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Protocolo de Boas Práticas de Produção de Ovos Junho / 2008

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  • Protocolo de Boas Prticas

    de Produo de Ovos

    Junho / 2008

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    UBA - Unio Brasileira de Avicultura, 2008

    End. Av. Brigadeiro Faria Lima, 1912 20 andar, cj. 20L Jardim Paulistano - So Paulo-SP 01452-001 CNPJ: 45564341/0001-28

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    Diretoria da UBA

    Binio 2006/2008 CONSELHO CONSULTIVO

    Conselheiro Consultivo Antonio Venturini AVES

    Conselheiro Consultivo Aristides Vogt Frangosul / ASGAV

    Conselheiro Consultivo Heitor Jos Mller Agrogen/SIPARGSConselheiro Consultivo Jos Alberto Costa Bessa Jr. ACEAV Conselheiro Consultivo Jos Zeferino Pedrozo Aurora Conselheiro Consultivo Marcelo Plcido Corra ABA Conselheiro Consultivo Sergio Agapito Lires Rial Seara Conselheiro Consultivo Tarcisio Franco do Amaral AVIMIG Conselheiro Consultivo Walter Fontana Filho Sadia

    DIRETORIA EXECUTIVA

    Presidente Zo Silveira d'Avila Sadia Vice-Presidente Adm.e Financeiro Aroldo Silva Amorim Filho Asa Alimentos Vice-Presidente para a regio Sul: Domingos Martins SINDIAVIPAR

    Vice-Presidente para a regio Sudeste: Erico Pozzer APA Vice-Presidente para a regio Centro-Oeste: Uacir Bernardes AGA

    Vice-Presidente para a regio Norte/Nordeste: Antonio C. Corra de Arajo AVIPE Vice-Presidente Tcnico Cientfico Ariel Antnio Mendes FACTA

    DIRETORIA SETORIAL

    Diretor do Setor de Pintos de Corte: Jos Flavio Mohalem APINCO

    Diretor do Setor de Ovos: Rogerio Belzer Hy-line do Brasil Diretor do Setor de Abatedouros e de Merc. Interno Umar Said Buchalla Sertanejo

    Diretor do Setor de Exp. e Assuntos MERCOSUL Christian Lohbauer ABEF Diretor do Setor de Avs e Matrizes - Corte/Postura Joo Aidar Filho Sadia

    Diretor do Setor de Equipamentos Industriais: Alexandre Santin Agromarau Diretor do Setor de Avestruz Luis Robson Muniz ACAB

    CONSELHO FISCAL

    Conselho Fiscal Alfredo Hiroshi Onoe Granjas Tok Conselho Fiscal Ivan Pupo Lauandos Agroceres Conselho Fiscal Valter Pitol Copacol

    SUPLENTES

    Suplentes Adaile de Castro Filho Hygen Suplentes Gilberto Koppe Dagranja Suplentes Sinsio Volpatto Agrovneto

    EXECUTIVOS

    Diretor Executivo Clvis Puperi Secretrio Executivo Joo Tomelin

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    Unio Brasileira de Avicultura

    A Unio Brasileira de Avicultura - UBA - a entidade institucional que representa a avicultura nacional junto ao Governo Federal, ao Congresso Nacional e ao Poder Judicirio. Sua atuao est voltada busca de sanidade, qualidade e legislao que assegurem o pleno e contnuo desenvolvimento do setor.

    Esto aglutinadas em torno da UBA a Associao Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne de Frango (ABEF), a Associao Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (APINCO), a Fundao Apinco de Cincia e Tecnologia Avcola (FACTA) e a Associao dos Criadores de Avestruz (ACAB). E ainda: todas as associaes estaduais, as associaes setoriais, as granjas de multiplicao gentica, as empresas produtoras de 'frango de corte e ovos, os frigorficos, os produtores de perus, os fornecedores de insumos e as prestadoras de servios.

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    A Cadeia de Produo de Ovos no Brasil

    A cadeia produtiva de ovos no Brasil se caracteriza pela produo de ovos para

    consumo in natura e industrializados A produo feita predominantemente no sistema de

    criao em gaiolas, com granjas de cria e recria separadas das granjas de produo. A grande

    maioria composta por produtores independentes de pequeno e mdio porte, que preparam a

    prpria rao na propriedade e trabalham com galpes abertos, tradicionais, existindo grandes

    produtores que esto partindo para a adequao climtica e automao das instalaes.

    Boa parte da produo comercializada no mercado interno, tendo o setor se

    adequado nos ltimos anos para incrementar as exportaes. Entretanto, para atender as

    exigncias do consumidor nacional e do mercado internacional existe a necessidade da

    contnua implementao de programas que garantam elevado padro de qualidade dos ovos de

    mesa e dos produtos a base de ovo.

    Nesse sentido, a aplicao de boas prticas de produo e em especial as que visam a

    preservao do meio ambiente, bem como o bem-estar animal e dos trabalhadores, devem ser

    consideradas para o progresso da atividade avcola e para a insero definitiva do setor no

    mercado mundial de ovos e produtos a base de ovos.

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    Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

    Apresentao

    O Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos foi elaborado para que seja

    utilizado como um documento norteador para os produtores do Brasil. Tomou-se como base

    as recomendaes do CNPSA / Embrapa de Concrdia (Boas Prticas de Produo na Postura

    Comercial), do Cdigo do Codex Alimentarius (Draft Code of Hygienic Practice for Eggs and

    Egg Products) e de manuais de produo de empresas brasileiras e estrangeiras.

    Trabalharam na elaborao do documento os membros do Comit Tcnico de Ovos

    da UBA e representantes do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, empresas

    produtoras e industrializadoras de ovos, associaes estaduais de avicultura, Embrapa,

    universidades e associaes de proteo dos animais, como a WSPA World Society for the

    Protection of Animals. O trabalho foi coordenado pelo Dr. Ariel Antonio Mendes e Dra.

    Ibiara C. L. Almeida Paz.

    O grupo de trabalho teve a preocupao de fazer com que o protocolo refletisse a

    realidade da avicultura de postura brasileira e ser apenas um orientador para melhorar a

    qualidade do sistema de produo nacional, no tendo nenhum carter de obrigatoriedade de

    adoo por parte das empresas.

    Zo Silveira dAvila Ariel Antonio Mendes

    Presidente Executico da UBA Vice-presidente Tcnico Cientfico

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    Membros do Grupo de Trabalho para elaborao do Protocolo para Boas

    Prticas de Produo de Ovos Ariel Antonio Mendes - UBA Ibiara Correia de Lima Almeida Paz FMVZ/UNESP

    Alberto Marcondes Somai Nordeste S/A Antonio Carlos Sturm Paraguassu Hyline do Brasil Benedito Lemos de Oliveira - AVIMIG Daniele de Birolli Hyline do Brasil Edivaldo Antonio Gracia FMVZ/UNESP Edwiney Sebastio Cooperave - ES Elisane Lenita Milbradt FMVZ/UNESP Gustavo Grosara Granja Planalto Helenice Mazzuco Embrapa CNPSA Hirasilva B. A. Souza FCAV/UNESP Jos Roberto Bottura APA Jos Roberto Medina Multimix Julio Csar Baldin Saltos Alimentos Luis Roberto Fioreto Dinapro Ovonovo Maia Burmeister - UBA Mrio Nihei Granja Kunitomo Pedro Alves Souza FCAV/UNESP Ricardo Itto Nutron Alimentos Sergio Rami - Sohovos Silvana Pellicci Laudanna Granja Ovo Bom Sulivan Pereira Alves ABEF

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    Sumrio

    1. Introduo 9

    2. Aplicao 9

    3. Termos e Definies 9

    4. Unidade de Produo 10

    5. Edificaes 11

    6. Aquisio e Alojamento das Pintainhas 12

    7. Ambincia 13

    8. Iluminao 14

    9. Debicagem 15

    10. Alimentao e gua 16

    11. Medicamentos 18

    12. Biosseguridade 19

    13. Coleta e Armazenagem de Ovos 19

    14. Bem-estar das Aves 20

    15. Sade, Segurana e Bem-estar do Trabalhador 21

    16. Treinamento dos Trabalhadores 22

    17. Rastreabilidade 23

    18. Gesto Ambiental 23

    19. Bibliografia Consultada 24

    20. Tabelas de Recomendaes 26

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    Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

    1. Introduo

    As Boas Prticas de Produo de Ovos deve ser aplicada na cadeia produtiva de ovos,

    funcionando como uma ferramenta para garantir o padro de qualidade exigido pelo mercado

    interno ou externo. Estes mercados vm se tornando cada vez mais competitivos e a qualidade

    dos produtos torna-se uma exigncia e no mais um atributo.

    Alm das caractersticas do ambiente, o desempenho produtivo das aves pode ser

    influenciado por vrios fatores, sendo estes de ordem gentica, nutricional ou dependente do

    manejo, da densidade de criao e do tipo de alojamento.

    Os objetivos da qualidade so definidos e sustentados por indicadores de conduo e

    de processos, como aquisio de animais, produo, abate, transporte e apoios que atuam em

    sinergia na cadeia, buscando atingir as metas da empresa. A produo de ovos uma

    atividade que deve estar em harmonia com o ambiente, pois dependente do mesmo. Sua

    produo resulta em resduos que devem ser bem manejados, podendo ser utilizados em

    outros setores agrcolas. importante estabelecer medidas que considerem o ambiente uma

    unidade de produo e proporcionar informaes que ajudem o manejo dos sistemas, sendo

    que a maior preocupao proteger as fontes de gua e dispor adequadamente dos resduos da

    produo.

    2. Aplicao

    As especificaes tcnicas apresentadas neste documento esto relacionadas

    produo de ovos para consumo, a partir do alojamento das pintainhas at a produo dos

    ovos.

    As especificaes tcnicas devem ser adequadas s diferentes realidades produtivas do

    pas, considerando-se as condies climticas e geogrficas, assim como o volume da

    produo.

    3. Termos e Definies

    Biosseguridade conjunto de prticas de manejo orientadas a prevenir o contato das

    aves com microorganismos ou agentes patognicos.

    BPPO Boas Prticas de Produo de Ovos.

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    Cama material absorvente utilizado, sobre o piso do avirio, para a criao de

    poedeiras.

    Certificadora empresa ou entidade que realiza a fiscalizao e verifica as

    conformidades ou no conformidades encontradas no processo produtivo.

    Contaminantes substncias no permitidas encontradas em alimentos ou gua, que

    podem trazer algum risco sade de animais ou seres humanos.

    Edificaes estrutura fsica para a produo de ovos. Referente avirios, silos, casa

    de apoio, composteira, etc.

    Limpeza eliminao de terra, resduos de alimentos, sujidades, gorduras ou outros

    objetos.

    Lote - grupo de aves da mesma idade ou com at 10 dias de diferena entre elas que se

    encontram em um mesmo ncleo.

    MAPA Ministrio da Agricultura Pecuria e Abastecimento

    Manejo considera todas as prticas que promovem a produo, bem estar geral e

    sade das aves. Incluindo a destinao de subprodutos e resduos.

    Ncleo - unidade fsica de produo avcola composta por um ou mais galpes, que

    aloja um grupo de aves da mesma espcie e idade, com manejo comum e isolada de outras

    atividades por barreiras fsicas naturais ou artificiais.

    Unidade de produo - referente a um local onde poedeira ou insumos sua criao

    so produzidos. Pode ser uma propriedade com um ou mais avirios, ou uma fbrica de rao

    ou ainda, uma diviso de uma empresa produtora.

    4. Unidade de Produo

    Tem o objetivo de garantir que a terra, as construes e instalaes que constituem a

    estrutura da unidade de produo sejam corretamente administradas, garantindo a produo

    segura de alimentos e a proteo do meio ambiente.

    4.1. O estabelecimento de postura comercial deve estar registrado e cadastrado no rgo

    competente.

    4.2. Um sistema de registro zoosanitrio deve ser estabelecido para cada unidade de produo,

    proporcionando documentao permanente da atividade avcola.

    4.3. Todos os registros realizados na unidade de produo devem estar acessveis e guardados

    por, no mnimo dois anos.

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    4.4. Deve ser implementado um programa de boas prticas de produo (BPP) para unidade

    de produo.

    4.5. Estabelecer procedimentos de desinfeco de veculos, na entrada e na sada do

    estabelecimento avcola.

    5. Edificaes

    O avirio para as aves cumpre o seguinte:

    5.1. Todas as edificaes devem seguir a legislao vigente.

    5.2. Os ncleos de produo devem ser isolados impedindo o acesso de outros animais e

    pessoas no permitidas, possibilitando o controle de pragas. Possuindo apenas uma entrada

    para aves, pessoas, equipamentos e insumos e uma sada para eliminao de resduos.

    5.3. Os estabelecimentos produtores de ovos comerciais devero adotar medidas de

    biosseguridade e de manejo, as boas prticas de produo, para evitar a presena de aves de

    estado sanitrio desconhecido, moscas, roedores e outras pragas nas proximidades e interior

    do galpo.

    5.4. Os pisos devem ter boa drenagem e serem conservados com higiene.

    5.5. As paredes das edificaes como as de armazenamento de ovos, casa de apoio, casa de

    ferramentas, devem estar em boas condies e que facilitem a limpeza e a desinfeco.

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    6. Aquisio e Alojamento das Pintainhas

    6.1. As aves devem ser adquiridas de incubatrios registrados e monitorados, sanitariamente,

    pelo MAPA.

    6.2. Todas as aves devem ser vacinadas ainda no incubatrio, contra a doena de Marek.

    6.3. Imediatamente chegada das pintainhas no avirio, registrar em fichas as conformidades

    das aves adquiridas.

    6.4. A temperatura ao nvel das aves deve estar ajustada ao conforto trmico das mesmas.

    6.5. A gua dever estar disponvel antes da chegada das aves.

    6.6. Deve-se utilizar quantidade adequada de bebedouros e comedouros em relao ao nmero

    de aves, efetuando a regulagem da altura conforme a idade.

    Realizar controle e registro de trnsito de veculos e de acesso de pessoas ao local, incluindo a colocao de sinais de aviso para evitar a entrada de pessoas alheias ao

    processo produtivo.

    Os produtores avcolas devero fazer uma consulta prvia documental ao Setor Competente de Fiscalizao, sobre a viabilidade de construo ou ampliao de

    edificaes antes de constru-las.

    Elaborar e executar programa de limpeza e desinfeco, a ser realizado nos galpes, aps a sada dos lotes de aves.

    Os equipamentos utilizados no transporte de produtos e alimentos para aves ou transporte de ovos e aves devem ser higienizados seguindo a legislao vigente.

    Instalar sistema de ventilao, asperso e aquecimento para permitir o ajuste da ambincia de acordo com a necessidade das aves, em cada fase de criao.

    Instalar gradeamento sob as gaiolas, assim como outras medidas que facilitem a dessecao rpida das fezes, evitando o acmulo de insetos e suas larvas.

    Deve haver instalaes de apoio para armazenagem de medicamentos e materiais, realizao de necropsia e higienizao das mos.

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    7. Ambincia

    7.1. As condies ambientais dentro dos avirios devem ser manejadas para garantir o bem

    estar das aves e do trabalhador.

    7.2. A temperatura e nvel de ventilao do avirio devem ser apropriados ao sistema de

    criao, idade, peso e estado fisiolgico das aves, permitindo a manuteno da temperatura

    corporal sem dificuldades.

    7.3. Os nveis de odores, gases e poeiras devem ser mnimos, a fim de no causar desconforto

    para as aves e o trabalhador.

    7.4. Todo o avirio com ventilao mecnica deve ser desenhado e manejado para evitar uma

    elevao de temperatura acima da zona de conforto trmico.

    7.5. As temperaturas mnimas e mximas dentro dos avirios de ventilao automtica devem

    ser medidas e registradas diariamente.

    Implementar uma ficha de recebimento dos lotes que contemple os dados de qualidade das aves e os documentos legais.

    Geradores, aquecedores, bebedouros e alarmes devero ser testados anteriormente chegada das aves para garantir o funcionamento apropriado.

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    8. Iluminao

    8.1. O programa de iluminao de cada avirio deve ser registrado.

    8.2. A iluminao deve ser uniforme em todo o avirio.

    8.3. Programas alternativos de luz podem ser adotados, quando necessrio, desde que

    indicados pelo tcnico responsvel, mantendo os registros dos mesmos.

    Recomenda-se o monitoramento e registros dos parmetros de qualidade do ambiente, como velocidade do ar, temperatura e umidade relativa.

    A faixa de conforto recomendada para a fase de postura de: T (C) = 15-27 e UR (%) = 40-65.

    A faixa de conforto recomendada para a fase inicial de: T (oC) = 30-34 e UR (%) = 40-65.

    Recomenda-se que em condies de clima quente os produtores podem utilizar prticas de manejo que minimizem o estresse calrico das aves. Estas medidas

    podem incluir a reduo na densidade de alojamento, aumento da ventilao e

    utilizao de nebulizadores.

    Recomenda-se que a qualidade do ar seja monitorada, mantendo-se um fluxo contnuo de ar fresco para todas as aves.

    Os nveis mximos de gases devem ser: Amnia 25 ppm.

    Dixido de Carbono 5000ppm.

    Monxido de carbono 50ppm.

    Sulfato de Hidrognio 10ppm.

    Poeira inalvel 10mg/m.

    Recomenda-se evitar que as aves sejam expostas a barulho intenso.

    Fornecer o nmero de horas de iluminao conforme a idade e estado fisiolgico das aves.

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    9. Debicagem

    9.1. No debicar lotes de aves que estejam enfermas ou debiliadas.

    9.2. A debicagem deve ser realizada por pessoal treinado e com equipamentos devidamente

    ajustados.

    9.3. O consumo de gua e rao deve ser monitorado aps a debicagem, evitando que as aves

    diminuam o consumo de gua e rao a nveis abaixo de 50%.

    9.4. A temperatura da lmina de debicagem deve ser mantida entre 550oC e 750oC.

    9.5. Todo o equipamento de debicagem, incluindo aparelho, lminas e fiao eltrica devem

    ser limpos e desinfetados antes a aps o processo de debicagem.

    9.6. As mos do debicador devem ser limpas e desinfetadas antes do proceso de debicagem e

    sempre que ele for interrompido.

    9.7. Evitar outras prticas que possam estressar as aves durante e nos dias aps a debicagem,

    tais como vacinaes, mudanas de gaiolas, etc.

    9.8. recomendvel que haja um plano de ao corretiva que deve ser acionado caso persista

    a reduo do consumo de gua e rao, aps sete dias da debicagem.

    9.9. Recomenda-se que dois dias antes e dois dias depois da debicagem seja administrada s

    aves uma soluo de eletrlitos e vitaminas, facilitando a cicatrizao do bico e diminuindo o

    estresse das aves.

    9.10. Aumentar os nveis de rao e gua oferecidos s aves aps a debicagem at que o

    consumo volte ao normal.

    9.11. Recomenda-se o uso de uma lmina aquecida at obter uma cor vermelha, para se

    efetuar uma cauterizao correta.

    9.12. A maneira mais adequada para medir a temperatura da lmina usar o pirmetro.

    9.13. Recomenda-se que no sejam associadas debicagem, outras prticas de manejo e que

    as aves no sejam removidas no dia da debicagem.

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    10. Alimentao e gua

    10.1. O espao de alimentao adotado no avirio deve ser suficiente para permitir o acesso

    das aves ao alimento sem induzir competitividade.

    10.2. As aves devem ter livre acesso aos bebedouros permitindo fluxo e volume adequados a

    qualquer momento.

    10.3. O dimensionamento de comedouros e bebedouros deve ser validado pelo tcnico

    responsvel.

    10.4. As unidades de produo devem garantir que a gua ministrada as aves seja limpa,

    potvel e no oferea riscos para sade das mesmas.

    10.5. A ingesto de gua deve ser medida por meio de medidores instalados em cada avirio e

    registrada, diariamente.

    10.6. Estabelecer procedimentos adequados para destino de guas servidas e resduos de

    produo (aves mortas, ovos descartados, esterco e embalagem), de acordo com a legislao

    ambiental vigente.

    10.7. Deve-se seguir a legislao vigente quanto ao uso de ingredientes e produtos na

    alimentao animal.

    10.8. Caso a rao, suplementos minerais, vitamnicos e demais aditivos sejam adquiridos de

    terceiros, devero ser obtidos de estabelecimentos registrados no Ministrio da Agricultura,

    Pecuria e Abastecimento (MAPA).

    A primeira debicagem deve ser realizada quando as aves estiverem entre 7 a 10 dias de idade.

    Recomendam-se a troca das lminas a cada 5000 aves debicadas para pintainhas e 2000 aves debicadas para frangas.

    Recomenda-se que o nmero de aves debicadas por hora seja de 600 a 800 aves na primeira debicagem e 300 a 400 aves na segunda debicagem.

    Quando a segunda debicagem faz-se necessria, deve ser realizada entre a 8 e 14 semanas de idade.

    As equipes de debicagem terceirizadas devem obedecer ao vazio sanitrio adequado, de no mnimo 72 horas.

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    10.9. A rao fornecida s aves no deve conter contaminantes acima dos nveis permitidos

    pela legislao vigente.

    10.10. A empresa dever seguir normas de Boas Prticas de Fabricao (BPF) de rao

    animal.

    10.11. O interior dos silos, localizados na granja, devem ser limpos e higienizados

    adequadamente.

    10.12. Os veculos transportadores de rao devem ser higienizados e desinfetados

    externamente a cada granja.

    10.13. Os silos devem ser vedados para evitar a entrada de gua, pragas e outros

    contaminantes.

    10.14. Microingredientes e aditivos adquiridos de terceiros devem possuir rtulos em suas

    embalagens, identificando produto, origem, funo, prazo de validade e demais informaes

    baseadas na segurana de uso do alimento e que atendam a legislao.

    10.15. Deve ser respeitado o perodo de retirada de medicamentos veterinrios, pesticidas e

    aditivos utilizados nas formulaes seguindo a recomendao do fabricante ou a legislao

    vigente.

    10.16. Recomenda-se que todas as aves tenham acesso a, no mnimo, dois pontos de

    bebedouros.

    10.17. Os comedouros e bebedouros devem estar posicionados de tal forma que as aves

    tenham acesso imediato comida e gua.

    10.18. O projeto de bebedouros, o posicionamento e manuteno devem minimizar o

    umedecimento do esterco ou cama.

    10.19. Devem ser realizadas semestralmente, anlises fsicas, qumicas e microbiolgicas da

    gua, sendo que os registros destas anlises devem ser mantidos.

    10.20. A limpeza de depsitos intermedirios e tubulaes, desde a rede at o ponto de acesso

    a gua para as aves, deve ser realizada semestralmente.

    10.21. O depsito externo de gua de bebida deve ser protegido para evitar o aquecimento da

    mesma.

    10.22. Proteger a rede de distribuio de gua ou enterra-la para evitar o aquecimento da gua

    de bebida e o risco de interrupo em sua distribuio.

    10.23. Os ingredientes, sempre que possvel, devem ser analisados quanto a sua composico

    bromatolgica, nveis de contaminantes e fatores anti-nutricionais.

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    10.24. A limpeza dos silos de abastecimento do avirio deve ser efetuada, no mnimo,

    trimestralmente.

    10.25. Veculos transportadores de raes devem estar em boas condies e ser higienizados

    internamente pelo menos uma vez ao ms.

    10.26. Qualquer alterao nas caractersticas fsicas da rao deve ser registrada.

    10.27. Ingredientes que no possuem rtulo devem apresentar uma ficha de especificao que

    servir como parmetro de restrio.

    11. Medicamentos

    11.1. Os medicamentos devem ser utilizados somente mediante prescrio veterinria.

    11.2. Os perodos de carncia dos medicamentos devem ser conhecidos e seguidos

    rigorosamente.

    11.3. Manter registros da administrao dos medicamentos contendo o nome do produto,

    nmero do lote/partida, nmero de aves tratadas, quantidade total de medicamento utilizado,

    perodo de tratamento, perodo de carncia e nome da pessoa que administrou o produto.

    11.4. O acesso ao medicamento deve ser limitado apenas a trabalhadores com treinamento

    adequado e/ou experincia no manuseio dos mesmos.

    11.5. Os medicamentos devem ser registrados no MAPA, e apresentar ficha tcnica de

    segurana.

    Os espaos mnimos recomendados nos comedouros e bebedouros para aves adultas so:

    - Em gaiolas:

    Comedouro calha: 8cm/ave branca e 10cm/ ave vermelha. Bebedouros nipple: 1 para 6 aves brancas ou vermelhas. Bebedouros calha: 8cm/ave branca e 10cm/ ave vermelha.

    - Em piso:

    Comedouros calha: 8cm/ave branca e 10cm/ ave vermelha. Comedouro tubular: 1 para 20 aves brancas ou vermelhas. Bebedouros pendulares: 1 para 50 aves brancas ou vermelhas Bebedouros nipple: 1 para 8 aves brancas ou vermelhas. Bebedouros calha: 8cm/ave branca e 10cm/ ave vermelha.

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    19

    12. Biosseguridade

    12.1. A mortalidade acima do normal deve ter as causas investigadas e um plano de ao deve

    ser implantado.

    12.2. Quando a mortalidade for acima de 10% em 72h, o servio veterinrio oficial deve ser

    informado.

    12.3. Todos os avirios devem operar no sistema tudo dentro, tudo fora.

    12.4. As instalaes devem ser higienizadas e desinfetadas de acordo com o plano de limpeza.

    12.5. Funcionrios no devem manter contato com outras aves.

    12.6. Deve haver sistema de desinfeco ou troca dos calados na entrada dos ncleos.

    12.7. obrigatria a realizao de monitoramento sanitrio do plantel, segundo a legislao

    vigente.

    12.8. Deve haver um plano de controle de pragas e doenas.

    13. Coleta e Armazenagem de Ovos

    13.1. Os funcionrios encarregados da coleta dos ovos devem lavar e desinfetar as mos antes

    de cada coleta.

    13.2. As bandejas e caixas de armazenagem e distribuio dos ovos devem ser limpas e

    higienizadas.

    13.3. proibido que embalagens de papelo sejam reutilizadas.

    Todos os medicamentos e desinfetantes devem ser mantidos trancados em local especfico, de acesso restrito, que permita a preservao da qualidade do produto e

    o controle de acesso.

    Manter registros dirios de mortalidade e aves eliminadas. Evitar o acesso de outros animais no interior do avirio. Veculos com trnsito permitido devem ser desinfetados antes de entrar e sair da

    unidade de produo.

    Recomenda-se uma seleo pr-descarte, promovendo a eutansia das aves que no estejam aptas para a comercializao.

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    20

    14. Bem-Estar das Aves

    14.1. O estabelecimento de normas de bem-estar animal deve ter como base o conhecimento

    cientfico e no ser baseado em aspecto antropomrfico.

    14.2. A muda forada desaconselhvel, porm quando necessria, deve ser realizada de

    maneira a reduzir a mortalidade e danos ao lote.

    14.3. O programa de bem-estar deve ser baseado em planejamento, educao e capacitao.

    14.4. As gaiolas devem ser projetadas e mantidas de forma a minimizar o desconforto e o

    estresse, assim como, prevenir injrias ou doenas s aves.

    14.5. A inclinao do piso das gaiolas no deve ser maior que 8o ou 13%.

    14.6. As prticas de manejo devem ser adequadas, evitando-se o sofrimento desnecessrio das

    aves.

    14.7. A densidade de alojamento deve permitir a movimentao das aves bem como espao

    para todas se deitarem ao mesmo tempo, evitando o amontoamento de uma sobre a outra.

    14.8. A densidade de alojamento, em gaiolas, para aves brancas deve ser de no mnimo

    375cm2 / ave branca e par a aves vermelhas 450cm2 / ave vermelha.

    14.9. As aves devem receber alimentao e nutrio adequada a cada fase de criao.

    14.10. As aves devem ser manejadas de maneira adequada para evitar ocorrncia de doenas.

    14.11. A inspeo das aves deve ser realizada, no mnimo, uma vez ao dia.

    14.12. A empresa deve manter um programa de avaliao e verificao de conformidade de

    todo o processo, permitindo readequao de etapas onde ocorram erros.

    A coleta de ovos, quando no automatizada, deve ser realizada, no mnimo quatro vezes ao dia.

    Aps cada coleta de ovos, os mesmos devem ser levados sala de seleo e classificao, o mais rpido possvel, evitando que estes permaneam no avirio

    desnecessariamente.

    Os ovos devem ser inspecionados e classificados de acordo com a legislao vigente.

    Depois de separados por peso, embalados e identificados os ovos devem ser armazenados em salas limpas e arejadas e em condies adequadas enquanto

    aguardam sua comercializao.

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    21

    15. Sade, Segurana e Bem-Estar do Trabalhador

    15.1. Toda unidade de produo com mais de cinco trabalhadores deve ter um Programa de

    Sade e Segurana baseada em uma avaliao completa e documentada de riscos.

    15.2. Todos os trabalhadores devem estar cientes e concordar com as exigncias do programa

    de sade e segurana da unidade de produo.

    15.3. Os registros das reunies devem estar disponveis como prova de que a direo est

    dando ateno aos interesses dos trabalhadores.

    15.4. O produtor deve possuir uma relao de nmeros de telefones para contato em caso de

    emergncia.

    As Boas Prticas de Manejo em granjas devem ser seguidas para garantir conforto s aves.

    As cinco liberdades podem servir como base para a elaborao de programas de bem-estar animal das empresas produtoras de ovos.

    Todos os funcionrios devem ser treinados em conformidade com os mtodos de manejo adotados.

    O nmero de aves por gaiola deve considerar a linhagem e a disponibilidade de comedouros e bebedouros.

    Para melhores condies de bem-estar, recomenda-se que a densidade de alojamento, em gaiolas, seja de 450cm2 / ave branca e de 560cm2 / ave vermelha.

    Em caso de aves feridas, estas devem ser tratadas rapidamente e separadas do lote. Aves mortas devem ser separadas imediatamente.

    A necessidade de sacrifcio de aves doentes ou feridas deve ser constatada e realizada por pessoal habilitado, evitando-se o sofrimento do animal.

    O mtodo de sacrifcio recomendados o deslocamento cervical.

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    22

    16. Treinamento dos Trabalhadores

    16.1. Todos os trabalhadores que executam tarefas, incluindo decises gerenciais e operaes,

    que possam ter um impacto significante no consumidor, manipulador, meio ambiente e

    criao de aves devem ser competentes com base em: educao apropriada, treinamento

    continuado, conhecimento e/ou experincia adquirida, comprovados por meio de registros.

    16.2. Na unidade de produo todos trabalhadores devem estar cientes dos procedimentos

    relevantes para o empreendimento em situaes de emergncia que representem perigo a

    sade humana, segurana dos alimentos ou sade e bem-estar das aves.

    16.3. Estes procedimentos relevantes devem cobrir a ocorrncia de falha no suprimento de

    alimento ou gua para as aves.

    O Programa de Sade e segurana deve conter: - Gerenciamento de sade e segurana.

    - Procedimentos para registro de acidentes.

    - Localizao dos kits de Primeiros Socorros, Manual de Acidentes e

    Incidentes Perigosos.

    - Requisitos de treinamento para equipe de trabalhadores.

    - Equipamentos de segurana e roupa protetora (EPI).

    - Plano preventivo para reduzir a exposio dos trabalhadores a poeira, rudos,

    gases nocivos e outros riscos.

    - Os trabalhadores devem ser informados quem os acidentes e incidentes

    perigosos devem ser reportados.

    - Os trabalhadores devem ser informados como e onde contatar o mdico,

    Hospital e outros servios de emergncia locais.

    O pessoal destinado ao trabalho interno do estabelecimento avcola dever observar as medidas gerais de higiene pessoal e utilizar roupas e calados limpos e

    EPI.

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    23

    17. Rastreabilidade

    17.1. As aves devem ser identificadas e agrupadas por lote.

    17.2. O lote dever ser constitudo por um grupo de aves deve ser de mesma origem alojadas

    em uma mesma unidade de produo ou avirio.

    17.3. Os lotes devero ser identificados no sistema de rastreabilidade desde a sua recepo na

    unidade de produo.

    17.4. Todas as organizaes ou empresas envolvidas na cadeia de produo de ovos devero

    ser devidamente cadastradas e registradas no rgos competentes.

    17.5. Para rastreabilidade faz-se necessrio realizar cadastros de avozeiros, matrizeiros,

    incubatrios, propriedade de produo (independente, cooperativa ou integradora) e empresas

    fornecedoras de insumos.

    17.6. Todos os eventos envolvidos no processo de produo de ovos devero ser devidamente

    registrados pela empresa, com fichas prprias. Essas informaes sero utilizadas para

    alimentar o banco de dados da empresa.

    17.7. A identificao dos ovos de ser garantida durante todas as etapas de produo.

    17.8. Com relao especfica ao lote de aves, dever conter informaes referentes data de

    ecloso, data de alojamento, linhagem, quantidade de aves, manejo alimentar (raes e demais

    insumos), manejo sanitrio (medicamentos, vacinas, programas sanitrios, ocorrncias),

    programas de luz, sistemas de criao, controle de visitas, manejo integrado de pragas, ndices

    zootcnicos e as movimentaes (transporte, etc).

    18. Gesto Ambiental

    importante proporcionar informaes que possam ajudar no manejo do sistema de

    produo, protegendo as fontes de gua da poluio e dispondo adequadamente dos resduos

    da produo.

    18.1. Na unidade de produo deve-se respeitar a legislao ambiental vigente.

    18.2. Deve ser mantido, no estabelecimento e com fcil acesso, o documento de aprovao,

    pelo rgo de fiscalizao oficial de meio ambiente, da rea onde o estabelecimento foi

    construdo. Este documento deve trazer informaes sobre o destino adequado dos resduos da

    produo: compostagem, incinerao, fossa sptica ou outros mtodos indicados, em funo

    do risco ambiental.

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    ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Unio Brasileira de Avicultura

    24

    18.3. Implementao de um plano de gerenciamento, determinando estratgias para minimizar

    todos os riscos identificados na produo avcola, como a poluio ou contaminao de gua e

    solo.

    18.4. Quando houver mortalidade macia de aves, deve-se comunicar ao rgo oficial

    competente e elimin-las de acordo com a legislao vigente.

    18.5. proibido o uso do esterco ou cama de avirio na alimentao de ruminantes.

    18.6. Retirar diariamente as aves mortas do avirio, destinando-as compostagem ou

    incinerao.

    19. Bibliografia Consultada

    EMBRAPA. Boas Prticas de Produo de Frangos. Circular Tcnica 38. 2003, 12p.

    EMBRAPA. Boas Prticas de Produo na Postura Comercial. 26p.

    EUREPGAP. Checklist. Garantia Integrada da Fazenda. Verso 2.0 Mar-05. 2005, 62p.

    Hy-Line do Brasil. Manual de Manejo.

    http://www.hylinedobrasil.com.br/website/production/htms_pt/page_3.asp. Acessado em 17

    de julho de 2007.

    Manual de segurana e qualidade para a avicultura de postura. Braslia DF: CampoPAS,

    2004. 97p.

    MAPA. Marco Legal da Produo Integrada de Frutas do Brasil. Ministrio da Agricultura,

    Pecuria e Abastecimento. 2002, 58p.

    Mendes A.A. e Almeida PAZ I.C.L. Bem estar animal. In: R. Olivo. O mundo do frango.

    1ed. Cricima-SC. p. 119 126, 2006.

    Realizao de uma avaliao de risco no local, levando em considerao o uso anterior da terra, bem como todos os impactos ambientais relacionados atividade

    avcola.

    A compostagem o mtodo de tratamento dos resduos slidos da granja. Proteger as fontes de gua de cargas poluidoras e do acesso de pessoas no

    autorizadas e animais.

    Manter a unidade de produo livre de lixo e resduos, acondicionando-os e armazenando-os em local adequado at o seu descarte.

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    ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Unio Brasileira de Avicultura

    25

    Moreira J., Norkus E.A. Rastreablidade na cadeia produtiva de carnes. BioRastro Certificao

    de Produtos Agropecurios Ltda. 15p. 2004.

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    nio Brasileira de A

    vicultura

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    PRO

    TOC

    OLO

    BO

    AS PR

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    AS D

    E PRO

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    OS

    TAB

    ELAS D

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    A

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    N

    OR

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    S TCN

    ICA

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    A PR

    OD

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    S

    REA

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    REC

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    END

    AD

    AS

    PRO

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    PERM

    ITIDA

    S CO

    M

    RESTR

    I

    O

    O

    estabelecimento de postura

    comercial deve estar registrado e

    cadastrado no rgo competente.

    U

    m

    sistema

    de registro

    zoosanitrio deve

    ser estabelecido

    para cada

    unidade de

    produo, proporcionando

    documentao

    permanente da atividade avcola.

    Todos os registros realizados

    na unidade de produo devem estar

    acessveis e

    guardados por,

    no m

    nimo dois anos.

    D

    eve ser implem

    entado um

    programa

    de boas

    prticas de

    produo (B

    PP) para

    unidade de

    produo

    4. Unidade de

    Produo

    Estabelecer

    procedimentos

    de desinfeco de veculos, na entrada e na sada do estabelecim

    ento avcola.

  • Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

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    S CO

    M

    RESTR

    I

    O

    Todas as edificaes devem

    seguir a legislao vigente.

    O

    s ncleos

    de produo

    devem

    ser isolados

    impedindo

    o acesso de outros anim

    ais e pessoas no

    permitidas,

    possibilitando o

    controle de

    pragas. Possuindo

    apenas um

    a entrada

    para aves,

    pessoas, equipamentos e insum

    os e um

    a sada

    para elim

    inao de

    resduos.

    R

    ealizar controle e registro de

    trnsito de

    veculos e

    de acesso

    de pessoas

    ao local,

    incluindo a colocao de sinais de aviso para evitar a entrada de pessoas

    alheias ao

    processo produtivo.

    Os

    produtores avcolas

    devero fazer

    uma

    consulta prvia

    documental

    ao Setor

    Com

    petente de

    Fiscalizao, sobre

    a viabilidade

    de construo

    ou am

    pliao de

    edificaes antes de constru-las.

    5. Edificaes

    Elaborar e

    executar program

    a de

    limpeza

    e desinfeco, a ser realizado nos galpes, aps a sada dos lotes de aves.

  • Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

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    Os

    equipamentos

    utilizados no

    transporte de

    produtos e alimentos para aves

    ou transporte de ovos e aves devem

    ser

    higienizados seguindo a legislao vigente.

    O

    s estabelecim

    entos produtores

    de ovos comerciais devero adotar

    medidas de biosseguridade e m

    anejo, as boas prticas de produo, para evitar a presena de aves de estado sanitrio

    desconhecido, m

    oscas, roedores

    e outras

    pragas nas

    proximidades e interior do galpo.

    Instalarsistema de ventilao,

    asperso e

    aquecimento

    para perm

    itir o ajuste da ambincia

    de acordo com a necessidade das

    aves, em cada fase de criao.

    O

    s pisos

    devem

    ter boa

    drenagem e serem

    conservados com

    higiene.

    Instalar gradeam

    ento sob as gaiolas,

    assim

    como

    outras m

    edidas que

    facilitem

    a dessecao

    rpida das

    fezes, evitando o acm

    ulo de insetos e suas larvas.

    A

    s paredes

    das edificaes

    como as de arm

    azenamento de ovos,

    casa de apoio, casa de ferramentas,

    devem estar em

    boas condies e que

    facilitem

    a lim

    peza e

    a desinfeco.

    Deve

    haver instalaes

    de apoio

    para arm

    azenagem

    de m

    edicamentos

    e m

    ateriais, realizao

    de necropsia

    e higienizao das m

    os.

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    RESTR

    I

    O

    As aves devem

    ser adquiridas de incubatrios registrados e m

    onitorados sanitariam

    ente pelo MA

    PA.

    Todas as aves devem ser vacinadas

    ainda no incubatrio, contra a doena de M

    arek.

    Im

    ediatamente chegada das

    pintainhas no

    avirio, registrar

    em

    fichas as

    conformidades

    das aves

    adquiridas.

    Im

    plementar um

    a ficha de recebim

    ento dos

    lotes que

    contemple

    os dados

    de qualidade

    das aves

    e os

    documentos legais.

    A

    temperatura ao nvel das aves

    deve estar ajustada ao conforto trmico

    das mesm

    as.

    A

    gua dever estar disponvel antes da chegada das aves.

    D

    eve-se utilizar

    quantidade adequada de bebedouros e com

    edouros em

    relao

    ao nm

    ero de

    aves, efetuando

    a regulagem

    da

    altura conform

    e a idade.

    6. Aquisio e

    alojamento das

    pintainhas

    Geradores,

    aquecedores, bebedouros e alarm

    es devero ser

    testados anteriorm

    ente

    chegada das aves para garantir o funcionam

    ento apropriado.

  • Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

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    R

    ESTRI

    O

    A

    s condies

    ambientais

    dentro dos

    avirios devem

    ser

    manejadas

    para garantir

    o bem

    estar das aves e do trabalhador.

    R

    ecomenda-se

    o m

    onitoramento

    e registro

    dos parm

    etros de

    qualidade do

    ambiente, com

    o velocidade do ar, tem

    peratura e umidade relativa.

    A

    faixa de

    conforto recom

    endada para a fase de postura de: T (C

    ) = 15-27, UR

    (%) = 40-

    65.

    A

    faixa de

    conforto recom

    endada para a fase incial de: T (C

    ) = 30-34, UR

    (%) = 40-

    65.

    7. Am

    bincia

    A

    tem

    peratura e

    nvel de

    ventilao do avirio devem ser

    apropriados ao sistema de criao,

    idade, peso e estado fisiolgico das

    aves, perm

    itindo a

    manuteno

    da tem

    peratura corporal sem

    dificuldades.

    Em

    condies de clima quente

    os produtores

    podem

    utilizar prticas

    de manejo que m

    inimizem

    o estresse calrico das aves. Estas m

    edidas podem incluir a reduo

    na densidade

    de alojam

    ento, aum

    ento da ventilao e utilizao de nebulizadores.

  • Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

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    U

    nio Brasileira de A

    vicultura

    31

    Recom

    enda-se que

    a qualidade do ar seja m

    onitorada, m

    antendo-se um fluxo contnuo de

    ar fresco para todas as aves.

    O

    s nveis de odores, gases e poeiras devem

    ser mnim

    os, a fim

    de no causar desconforto para as aves e o trabalhador.

    Os

    nveis m

    ximos

    de gases

    devem ser:

    1. A

    mnia 25 ppm

    .

    2. D

    ixido de Carbono 5000ppm

    . 3.

    Monxido de carbono 50ppm

    .

    4. Sulfato de H

    idrognio 10ppm.

    Poeira inalvel 10mg/m

    .

    Todo

    o avirio

    com

    ventilao m

    ecnica deve

    ser desenhado e m

    anejado para evitar um

    a elevao

    de tem

    peratura acim

    a da

    zona de

    conforto trm

    ico.

    A

    s temperaturas m

    nimas e

    mxim

    as dentro dos avirios de ventilao autom

    tica devem ser

    medidas

    e registradas

    diariamente.

    Recom

    enda-se evitar

    que as

    aves sejam

    expostas

    a barulho

    intenso

  • Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

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    vicultura

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    N

    OR

    MA

    S TCN

    ICA

    S PAR

    A PR

    OD

    U

    O

    DE O

    VO

    S

    REA

    S TEM

    TICA

    S O

    BR

    IGA

    TR

    IAS

    REC

    OM

    END

    AD

    AS

    PRO

    IBID

    AS

    PERM

    ITIDA

    S CO

    M

    RESTR

    I

    O

    O

    programa de ilum

    inao de

    cada avirio

    deve ser

    registrado.

    8. Ilum

    inao

    A

    ilum

    inao deve

    ser uniform

    e em todo o avirio.

    Fornecer o nm

    ero de horas de ilum

    inao conforme a idade e

    estado fisiolgico das aves.

    Programas

    alternativos de luz podem

    ser adotados,

    quando necessrio,

    desde que

    indicados pelo

    tcnico responsvel, m

    antendo os registros dos m

    esmos.

  • Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

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    N

    OR

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    END

    AD

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    IBID

    AS

    PERM

    ITIDA

    S CO

    M

    RESTR

    I

    O

    N

    o debicar lotes de aves que

    estejam

    enfermas

    ou debilitadas.

    A

    debicagem

    deve

    ser realizada por pessoal treinado e com

    equipam

    entos devidam

    ente ajustados.

    A

    primeira debicagem

    deve ser

    realizada quando

    as aves

    estiverem

    entre 7

    a 10

    dias de

    idade.

    O

    consum

    o de

    gua e

    rao deve ser monitorado aps a

    debicagem, evitando que as aves

    diminuam

    o consumo de gua e

    rao a nveis abaixo de 50%.

    recomendvel

    que haja

    um plano de ao corretiva que

    deve ser acionado caso persista a reduo

    do consum

    o de

    gua e

    rao, aps sete dias da debicagem.

    Recom

    enda-se que dois dias antes

    e dois

    dias depois

    da debicagem

    seja

    administrada

    s aves um

    a soluo de eletrlitos e vitam

    inas, facilitando a cicatrizao do bico e dim

    inuindo o estresse das aves.

    Aum

    entar os nveis de rao e gua oferecidos s aves aps a debicagem

    at que consumo volte

    ao normal

    9. Debicagem

    A

    temperatura da lm

    ina de debicagem

    deve ser mantida

    entre 550 e 750oC

    .

    R

    ecomenda-se o uso de um

    a lm

    ina aquecida at obter uma cor

    vermelha,

    para se

    efetuar um

    a cauterizao correta.

  • Protocolo de Boas Prticas de Produo de Ovos

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    A m

    aneira mais adequada para

    medir a tem

    peratura da lmina

    usar o pirmetro.

    Recom

    enda-se que

    a debicagem

    no

    seja associada

    a outras prticas de m

    anejo e que as aves no sejam

    removidas no dia da

    debicagem.

    Todo

    o equipam

    ento de

    debicagem,

    incluindo aparelho,

    lminas e fiao eltrica devem

    ser lim

    pos e desinfetados antes a aps o processo de debicagem

    .

    A

    s m

    os do

    debicador devem

    ser limpas e desinfetadas

    antes do processode debicagem

    e sem

    pre que ele for interrompido.

    Recom

    endam-se

    a troca

    das lm

    inas a cada 5000 aves debicadas para

    pintainhas e

    2000 aves

    debicadas para frangas.

    Recom

    enda-se que o nmero

    de aves debicadas por hora seja de 600

    a 800

    aves na

    primeira

    debicagem e 300 a 400 aves na

    segunda debicagem.

    Quando

    a segunda

    debicagem

    faz-se necessria, deve ser realizada entre a 8

    a e 14a sem

    anas de idade.

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    35

    Evitar

    outras prticas

    que possam

    estressar as aves durante e nos dias aps a debicagem

    , tais com

    o vacinaes,

    mudanas

    de gaiolas.

    A

    s equipes

    de debicagem

    terceirizadas

    devem

    obedecer ao

    vazio sanitrio

    adequado, de

    no m

    nimo 72 horas.

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    N

    OR

    MA

    S TCN

    ICA

    S PAR

    A PR

    OD

    U

    O

    DE O

    VO

    S

    REA

    S TEM

    TICA

    S O

    BR

    IGA

    TR

    IAS

    REC

    OM

    END

    AD

    AS

    PRO

    IBID

    AS

    PERM

    ITIDA

    S CO

    M

    RESTR

    I

    O

    O

    espao

    de alim

    entao adotado

    no avirio

    deve ser

    suficiente para permitir o acesso

    das aves ao alimento sem

    induzir com

    petitividade.

    O

    s espaos

    mnim

    os recom

    endados nos

    comedouros

    e bebedouros para aves adultas so:

    Em gaiolas:

    -Com

    edouro calha:

    8cm/ave

    branca e

    10cm/ ave verm

    elha. -B

    ebedouros nipple:

    1 para

    6 aves

    brancas ou vermelhas.

    -Bebedouros

    calha: 8cm

    /ave branca

    e 10cm

    / ave vermelha.

    Em

    piso: -C

    omedouros

    calha: 8cm

    /ave branca

    e 10cm

    / ave vermelha..

    -Com

    edouro tubular:

    1 para

    20 aves

    brancas ou vermelhas.

    -Bebedouros pendulares: 1 para 50 aves

    brancas ou vermelhas

    -Bebedouros

    nipple: 1

    para 8

    aves brancas ou verm

    elhas. -B

    ebedouros calha:

    8cm/ave

    branca e

    10cm/ ave verm

    elha.

    10. Alim

    entao e gua

    Recom

    enda-se que todas as aves tenham

    acesso a, no mnim

    o, dois pontos de bebedouros.

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