Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

download Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

of 76

Transcript of Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    1/76

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    PROTOCOLO DE SUPORTE AVANADO DE VIDA

    NDICE0001 ATENDIMENTO PR HOSPITALAR0002 MDICO REGULADOR0003 COMPETNCIAS E ATRIBUIES DO MDICO REGULADOR

    0004 FLUXOGRAMA PARA PCR EM ADULTOS DO ILCOR /AHA0005 PARADA CARDACA EM ADULTOS - ILCOR /AHA0006 PARADA CARDIORRESPIRATRIA POR FV OU TVSP - ADULTO0007 PARADA CARDIORRESPIRATRIA - AESP - ADULTO0008 PARADA CARDIORRESPIRATRIA - ASSISTOLIA - ADULTO0009 PARADA CARDIORRESPIRATRIA - INTERRUPO DE RCP0010 PARADA CARDIORRESPIRATRIA - CRIANA DE 1 MS A 7 ANOS0011 PCR POR AESP OU ASSISTOLIA - CRIANA DE 1 MS A 7 ANOS0012 RESSUSCITAO DO RECM NASCIDO (RN)0013 EMERGNCIAS CLNICAS - CRISE ASMTICA NO ADULTO0014 EMERGNCIAS CLNICAS - EDEMA AGUDO DE PULMO (EAP)0015 EMERGNCIAS CLNICAS - INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO (IAM)0016 EMERGNCIAS CLNICAS - CRISE CONVULSIVA NO ADULTO0017 EMERGNCIAS CLNICAS - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL0018 EMERGNICAS CLNICAS - CRISE HIPERTENSIVA0019 EMERGNCIAS CLNICAS - INSUFICINCIA CARDACACONGESTIVA (ICC)0020 EMERGNCIAS CLNICAS - HIPOTERMIA0021 EMERGNCIAS CLNICAS - REAO ANAFILTICA DO ADULTO0022 EMERGNCIAS CLNICAS - CLICA NEFRTICA DO ADULTO0023 EMERGNCIAS CLNICAS - INTOXICAO ALCOLICA AGUDA0024 EMERGNCIAS CLNICAS - HIPERGLICEMIA0025 EMERGNCIAS CLNICAS - INTOXICAO POR MONXIDO DECARBONO (CO)0026 EMERGNCIAS PEDITRICAS - PARMETROS PEDITRICOS0027 EMERGNCIAS PEDITRICAS - ESCALA DE COMA DE GLASGOW0028 EMERGNCIAS PEDITRICAS - REAO ANAFILTICA0029 EMERGNCIAS PEDITRICAS - FEBRE0030 EMERGNCIAS PEDITRICAS - VMITOS

    0031 EMERGNCIAS PEDITRICAS - CRISE CONVULSIVA0032 EMERGNCIAS PEDITRICAS - CRISE ASMTICA0033 EMERGNCIAS PEDITRICAS - LARINGOTRAQUETE AGUDA0034 QUASE AFOGAMENTO0035 ANALGESIA0036 SEDAO0037 CINEMTICA DO TRAUMA0038 TRAUMA CRANIOENCEFLICO (TCE)0039 TRAUMA DE FACE0040 TRAUMA OCULAR

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    0041 TRAUMA DE TRAX - ASFIXIA TRAUMTICA0042 TRAUMA DE TRAX - ROTURA DE LARINGE, TRAQUIA OUBRNQUIOS0043 TRAUMA DE TRAX - PNEUMOTRAX ABERTO0044 TRAUMA DE TRAX - PNEUMOTRAX HIPERTENSIVO

    0045 TRAUMA DE TRAX - HEMOTRAX0046 TRAUMA DE TRAX - TAMPONAMENTO CARDACO0047 TRAUMA DE TRAX - CONTUSO MIOCRDICA0048 TRAUMA DE TRAX - ROTURA DE DIAFRAGMA0049 TRAUMA DE TRAX - ROTURA DE AORTA0050 TRAUMA ABDOMINAL FECHADO0051 TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE0052 LESO DO APARELHO LOCOMOTOR - COLUNA CERVICAL0053 LESO DO APARELHO LOCOMOTOR - COLUNA0054 LESO DO APARELHO LOCOMOTOR - EXTREMIDADES0055 LESO DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS SUPERIORES0056 LESO DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS INFERIORES0057 LESO DO APARELHO LOCOMOTOR - FRATURAS EXPOSTAS EAMPUTAO

    0058 LESO DO APARELHO LOCOMOTOR - PELVE0059 QUEIMADURAS0060 QUEIMADURAS EM CRIANAS0061 EMERGNCIAS OBSTTRICAS - TRABALHO DE PARTO0062 EMERGNCIAS OBSTTRICAS - TRAUMA NA GESTANTE0063 EMERGNCIAS OBSTTRICAS - SNDROME HEMORRGICA0064 EMERGNCIAS OBSTTRICAS - SNDROME HIPERTENSIVA0065 CALAMIDADES E ACIDENTES DE GRANDES PROPORES0066 ATENDIMENTO A MLTIPLAS VTIMAS0067 ATENDIMENTO A MLTIPLAS VTIMAS - START0068 BITO NO ATENDIMENTO PR HOSPITALAR0069 FLUXOGRAMA DO SBV PEDITRICO - CRIANA 1 MS A 7 ANOS0070 ATENDIMENTO CARDIOVASCULAR DE URGNCIA EM ADULTOS0071 EMERGNCIAS PEDITRICAS - PARMETROS PEDITRICOS

    0072 COLOCAO DE UM KED EM VTIMA SENTADA0073 CONTROLE DAS VIAS AREAS0074 OXIGENIOTERAPIA0075 VENTILAO MECNICA0076 CHOQUE0077 PUNO INTRA - OSSA

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    2/76

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    COORDENADORES

    REINALDO DEL POZZOM BERNADETE FISCHER RUIZ

    COLABORADORES

    CARLA CRISTINA SERRACARLOS LINSEVANDRO JOS GONALVESHELDER TAKEO KOGAWALUCIANO ZUFFOMARCELO BENATTIPAULO AMORIMPAULO HORIRENATO MESQUITATALES ESPER VENNCIODALVA DE FTIMA LIMEIRAIVONETE FTIMA SIGNORJANETE SOUZA SOARESM ALICE GARCIA LIMANADIR FERREIRA SOUSAROSELI PONCIANO

    www.diadema.sp.gov.br

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    3/76

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0001

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR MVEL

    Considera-se como nvel pr-hospitalar mvel, na rea deurgncia, o atendimento que procura chegar precocemente vtima, apster ocorrido um agravo sua sade (de natureza clnica, cirrgica,traumtica, inclusive as psiquitricas), que possa levar a sofrimento,seqelas ou mesmo morte, sendo necessrio, portanto, prestar-lheatendimento e/ou transporte adequado a um servio de sade devidamentehierarquizado e integrado ao Sistema nico de Sade. Podemos cham-lode atendimento pr-hospitalar mvel:

    Primrio, quando o pedido de socorro for oriundo deum cidado;

    Secundrio, quando a solicitao partir de um serviode sade, no qual o paciente j tenha recebido oprimeiro atendimento necessrio estabilizao doquadro de urgncia apresentado, mas necessite serconduzido a outro servio de maior complexidade paraa continuidade do tratamento.

    A Central deve ser de fcil acesso ao pblico, por viatelefnica, em sistema gratuito (192), onde o mdico regulador, aps julgarcada caso, define a reposta mais adequada:

    Conselho mdico; Envio de uma equipe de atendimento ao local de

    ocorrncia; Acionamento de mltiplos meios.

    Todos os pedidos de socorro mdico que derem entrada por

    meio de outras centrais, como a da policia militar (190), do corpo debombeiros (193) e quaisquer outras existentes, devem ser, imediatamente,retransmitidos Central de regulao por intermdio do sistema decomunicao, para que possam ser adequadamente regulados eatendidos.

    O atendimento no local monitorado via rdio pelo mdicoregulador que orienta a equipe de interveno quanto aos procedimentosnecessrios conduo do caso. Deve existir uma rede de comunicaoentre a Central, as ambulncias e todos os servios que recebam ospacientes.

    Os servios de segurana e salvamento, sempre que houverdemanda de atendimento de eventos com vtimas ou doentes, devem

    orientar-se pela deciso do mdico regulador de urgncias.

    PREFEITURA DO MUNCIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:

    No.0002

    Em vigor desde

    Agosto/2004

    ltima reviso:

    Julho/2004

    MDICO REGULADOR

    Profissional de nvel superior com Diploma de Mdico,

    devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina de suajurisdio, habilitado ao exerccio da medicina pr-hospitalar, atuando nasreas de regulao mdica, suporte avanado de vida, em todos oscenrios do pr-hospitalar e nas ambulncias, assim como na gerncia dosistema, habilitado conforme os termos deste regulamento.

    Mdicos que, com base nas informaes colhidas dosusurios, quando estes acionam a central de regulao, so os

    responsveis pelo gerenciamento, definio e operacionalizao dos meiosdisponveis e necessrios para responder a tais solicitaes, utilizando osprotocolos tcnicos e a faculdade de arbitrar sobre os equipamentos desade do sistema necessrios ao adequado atendimento do paciente.

    Requisitos gerais:

    Equilbrio emocional e autocontrole;

    Disposio para cumprir aes orientadas:

    Capacidade fsica e mental para a atividade;

    Iniciativa e facilidade de comunicao;

    Destreza manual e fsica para trabalhar em unidades mveis;

    Capacidade de trabalhar em equipe.

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    4/76

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0003

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    COMPETNCIAS E ATRIBUIESMPETNMME ES

    A competncia tcnica do mdico regulador sintetiza-seem sua capacidade de julgar, discernindo o grau presumido de urgncia ea prioridade de cada caso, segundo as informaes disponveis.

    Assim, deve o mdico regulador: Julgar e decidir sobre a gravidade de um caso que lhe est sendo

    comunicado por rdio ou telefone, estabelecendo uma gravidadepresumida;

    Enviar os recursos necessrios ao atendimento, considerandonecessidades e ofertas disponveis;

    Monitorar e orientar o atendimento feito por outro profissional desade habilitado (mdico intervencionista, enfermeiro, tcnico ouauxiliar de enfermagem), por profissional da rea de segurana oubombeiro militar (no limite das competncias desses profissionais),ou ainda por leigo que se encontra no local da situao deurgncia;

    Deferir e acionar o servio de destino do paciente, informandosobre as condies e previso de chegada deste, sugerindo osmeios necessrios ao seu acolhimento;

    Julgar a necessidade ou no de meios mveis de ateno. Em

    caso negativo, o mdico deve explicar sua deciso e esclarecer aosolicitante do socorro quanto a outras medidas a serem adotadas,por meio de orientao, que permita ao solicitante assumircuidados ou busc-los em local definido pelo mdico regulador;

    Reconhecer que, como a atividade do mdico regulador envolve oexerccio da telemedicina, impem-se as gravaes contnuas dascomunicaes e o correto preenchimento das fichas mdicas deregulao;

    Estabelecer, claramente, em protocolo de regulao, os limites dotelefonista auxiliar de regulao mdica, o qual no pode, emhiptese alguma, substituir a prerrogativa de deciso mdica e

    seus dobramentos, sob pena de responsabilizao posterior domdico regulador;

    PREFEITURA DO MUNCIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMA

    SAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0003

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    COMPETNCIAS E ATRIBUIES - CONT.

    Definir e pactuar com a implantao de protocolo de intervenomdica pr-hospitalar, garantindo perfeito entendimento entre omdico regulador e o intervencionista;

    Monitorar o conjunto das misses de atendimento e as chamadaspendentes;

    Saber com exatido as capacidades / habilidades da sua equipe deforma a dominar as possibilidades de prescrio / orientao /interveno;

    Submeter-se capacitao especfica e habilitao formal parafuno de regulador e acumular, tambm, capacidade eexperincia na assistncia mdica e urgncias, inclusive nainterveno do pr-hospitalar mvel;

    Participar de programa de educao continuada para suas tarefas;

    Velar para que todos os envolvidos na ateno pr-hospitalarobservem, rigorosamente, a tica e o sigilo profissional, mesmo nascomunicaes radiotelefnicas;

    Manter-se nos limites do sigilo e da tica mdica ao atuar comoporta-voz em situaes de interesse pblico.

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    5/76

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMA

    SAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0004

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Abril/2006

    FLUXOGRAMA PARA PCR EM ADULTOS DO ILCOR / AHA

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0005

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    PARADA CARDACA EM ADULTOS ILCOR / AHA

    CAUSAS POTENCIALMENTE REVERSVEIS DE PCR;

    2 ventilaes - 1 ventilao de resgate demorando mais que 1 segundo

    No expandiu - reposiciona

    Se parada no presenciada: Iniciar RCP por 3 min. ( 5 ciclos 30:2 ) 100 compresses por min.

    SBV

    2 ventilao mais rpida

    CHOQUE 360 se indicado

    ChecarpulsoFV / TV No FV/TV

    RCP

    DESFIBRILAR 1CHOQUE360.

    RCP2 MINUTOS

    Checa pulso

    DEA POSICIONAR PS

    RCP

    Checa pulso

    COM VIA AREA DEFINITIVA

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    6/76

    Hipovolemia;

    Hipxia;

    Hidrognio acidose;

    Hiper / hipocalemia, outros eletrlitos;

    Hipotermia;

    Txicos overdose, acidentes;

    Tamponamento cardaco;

    Tenso no trax pneumotrax hipertensivo;

    Trombose coronria sndrome coronariana aguda;

    Tromboembolismo pulmonar.

    Causas passveis de atuao no APH:

    Hipovolemia;

    Hipxia;

    Hipotermia;

    Tamponamento cardaco;

    Pneumotrax hipertensivo.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0006

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Abril/2006

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA POR FV OU TVSP - ADULTOMA PARA PCR

    CONDUTA NA PCR POR FIBRILAO VENTRICULAR (FV) OU

    TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TVSP)ABC PRIMRIO RCP BSICA E DESFIBRILAO;

    Verificar a responsividade;

    Conectar o desfibrilador;

    A: Abrir vias areas;

    B: Ventilarcom presso positiva (boca-mscara ou AMBU);

    C: Circulao aplicar compresses torcicas;

    D: Desfibrilao: chocar 1 vez (360J),.

    VERIFICAR O RITMO APS 1 CHOQUE:FV/TVSP persistente ou recorrente: ABCD secundrio

    ABCD SECUNDRIO SUPORTE AVANADO A: Assegurar via area instalar dispositivo de via area assim que

    possvel; B: Boa respirao confirmar posio do dispositivo de via area;

    B: Boa respirao - fixar o dispositivo de via area;

    B: Boa respirao confirmar a efetiva ventilao e oxigenao;

    C: Circulao instalar acesso venoso;

    C: Circulao identificar o ritmo e monitorizar;

    C: Circulao administrar drogas apropriadas para o ritmo econdio;

    D: Diagnstico Diferencial procurar e tratar as causas reversveisidentificadas.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0006

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Abril/2006

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA POR FV OU TVSP - ADULTO

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    7/76

    CONDUTA NA PCR POR FV/TVSP:

    Desfibrilar: 1 vez com 360J.

    SE FV/TVSP PERSISTENTE OU RECORRENTE:

    Intubar imediatamente;

    Obter acesso venoso;

    Continuar RCP;

    Adrenalina: 1mg IV, em bolus; pode ser repetida a cada 3 a 5minutos;

    Desfibrilar: 360 J, 30-60 segundos aps cada dose de medicao;

    RCP - 2 minutos

    Checar pulso;

    Considerar o uso de:

    Amiodarona: 300mg IV, em bolus rpido; pode ser repetidauma dose de 150mg aps min;

    Lidocana: 1 a 1,5 mg/Kg IV. Pode repetir aps 3 a 5 min,sem exceder 3 mg/Kg (mximo 300 mg, em 1 hora).

    Desfibrilar: 360J, 30-60 segundos aps cada dose de medicao;

    RCP

    Checa pulso

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0007

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA - AESP - ADULTO

    AESP: ATIVIDADE ELTRICA SEM PULSO ritmo no monitor, sem pulsodetectvel.ABCD PRIMRIO RCP BSICA E DESFIBRILAO;

    Verificar a responsividade;

    Conectar o desfibrilador;

    A: Abrir vias areas;

    B: Ventilarcom presso positiva;

    C: Circulao aplicar compresses torcicas;

    D: Desfibrilao: avaliar necessidade de choque para FV/TV sempulso.

    ABCD SECUNDRIO SUPORTE AVANADO: A: Assegurar via area instalar dispositivo de via area assim

    que possvel; B: Boa respirao confirmar posio do dispositivo de via area;

    B: Boa respirao fixar o dispositivo de via area;

    B: Boa respirao confirmar efetiva ventilao e oxigenao;

    C: Circulao - instalar acesso venoso;

    C: Circulao - identificar o ritmo e monitorizar;

    C: Circulao administrar drogas apropriadas para o ritmo econdio;

    C: Circulao checar a presena de fluxo sangneo oculto

    (pseudodissociao eletromecnica); D: Diagnstico Diferencial procurar e tratar as causas

    reversveis identificadas.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo: Em vigor desde ltima reviso:

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    8/76

    No.0007 Agosto/2004 Julho/2004

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA - AESP - ADULTO

    ATIVIDADE ELTRICA SEM PULSO

    CAUSAS MAIS FREQENTES:

    Hipovolemia;

    Hipoxia;

    Hidrognio acidose;

    Hiper/hipocalemia;

    Hipotermia.

    Txicos;

    Tamponamento cardaco;

    Tenso no trax pneumotrax hipertensivo;

    Trombose coronria SCA;

    Tromboembolismo pulmonar.

    DROGAS:

    Adrenalina: 1mg IV, em bolus. Repetir a intervalos de 3 a 5minutos;

    Atropina: 1mg IV (se a freqncia cardaca for lenta). Repetir aintervalos de 3 a 5 minutos, se necessrio, at dose total de 0,04mg/Kg.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo: Em vigor desde ltima reviso:

    No.0008 Agosto/2004 Julho/2004

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA - ASSISTOLIA - ADULTO

    ABCD PRIMRIO RCP BSICA E DESFIBRILAO:

    Verificar a responsividade;

    Conectar o desfibrilador;

    A: Abrir vias areas;

    B: Ventilarcom presso positiva;

    C: Circulao aplicar compresses torcicas;

    D: Desfibrilao: avaliar a necessidade de choque para FV/TVsem pulso.

    ABCD SECUNDRIO SUPORTE AVANADO: A: Assegurar via area instalar dispositivo de via area assim

    que possvel;

    B: Boa respirao confirmar posio do dispositivo de via area;

    B: Boa respirao fixar o dispositivo de via area;

    B: Boa respirao confirmar a efetiva ventilao e oxigenao;

    C: Circulao confirmar a presena de assistolia verdadeira;

    C: Circulao instalar acesso venoso;

    C: Circulao identificar o ritmo e monitorizar;

    C: Circulao administrar drogas apropriadas para o ritmo econdio;

    D: Diagnstico Diferencial procurar e tratar as causasreversveis identificadas.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    9/76

    Protocolo:No. 0008

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA - ASSISTOLIA - ADULTO

    CAUSAS MAIS FREQENTES DE ASSISTOLIA:

    Hipovolemia;

    Hipxia;

    Hidrognio acidose;

    Hiper/hipocalemia;

    Hipotermia;

    Txicos;

    Tamponamento cardaco;

    Tenso no trax pneumotrax hipertensivo;

    Trombose coronria SCA;

    Tromboembolismo pulmonar.

    CONDUTA NA PCR ASSISTOLIA:

    Marcapasso transcutneo: empreg-lo imediatamente se o incio

    da assistolia for presenciado (indivduo previamente monitorizado);

    Adrenalina: 1mg IV, em bolus; repetir a intervalos de 3 a 5minutos;

    Atropina: 1mg IV; repetir a intervalos de 3 a 5 minutos, at dosetotal de 0,04 mg/Kg.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMA

    SECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0009

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA INTERRUPO DA RCP

    ATENO: No APH, se no houver sinais de morte bvia, iniciar RCP;

    Enquanto estiver fibrilando, NO interromper os esforos de RCP;

    Enquanto houver atividade eltrica sem pulso, NO interromper osesforos de RCP;

    Na assistolia: lembrar de confirmar a assistolia com a colocaodas ps em 2 derivaes perpendiculares.

    CRITRIOS PARA SUSPENDER OS ESFOROS DE RCP: Critrios para interrupo da RCP na assistolia:

    Aps atingir a dose mxima de atropina e

    Aps considerar afastadas todas as possveis causasreversveis;

    Somente interromper os esforos de RCP aps 40 minutossem resposta.

    Aps rendio por outro profissional no hospital;

    Por exausto da equipe;

    Por condies ambientais inseguras e/ou muito insalubres;

    Por condies de insegurana pessoal na cena;

    Por sucesso da reanimao.

    Portanto, INICIAR MANOBRAS DE RCP NA CENA E MANTER OSESFOROS A CAMINHO DO HOSPITAL.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMA

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    10/76

    SECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0010

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA CRIANA DE 1 MS A 7 ANOS

    CONDUTA GERAL:

    Fluxograma do Suporte Bsico de Vida (avaliar e realizar ABCs,conforme a necessidade);

    Oferecer oxignio;

    Monitorizar: avaliar o ritmo.

    IDENTIFICAR E TRATAR POSSVEIS CAUSAS:

    Hipoxemia;

    Hipovolemia; Hipotermia;

    Hiper/hipocalemia e alteraes metablicas;

    Tamponamento cardaco;

    Tenso no trax: pneumotrax hipertensivo;

    Toxinas / intoxicaes / drogas;

    Tromboembolismo.

    DESFIBRILAO TAMANHO DAS PS:

    Ps infantis (4,5 cm): para crianas at 1 ano de idade ou 10Kg depeso;

    Ps de adulto (8 a 13 cm): para crianas acima de 1 ano ou maisde 10 Kg de peso.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0010

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Abril/2006

    PARADA CARDIORRESPIRATRIA CRIANA 1 ms a 7 anos

    SEQNCIA DO ATENDIMENTO PCR POR FIBRILAO

    VENTRICULAR OU TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO:

    Realizar desfibrilao: Por 1vez, se necessrio: 4J/Kg (mx. 360J).

    Administrar Adrenalina: IV/IO: 0,01 mg/Kg (soluo 1:10. 000 - 0,1 ml/Kg);

    Endotraqueal: 0,1 mg/Kg (soluo 1:1. 000 0,1 ml/Kg);

    Repetir a mesma dose a cada 3 a 5 minutos ou considerar dosesmais altas na segunda e subseqente dose IV/IO: 0,1 a 0,2 mg/Kg(0,1 a 0,2 ml/Kg de soluo 1:1. 000).

    Realizar desfibrilao: 4 J/Kg, 30 a 60 segundos aps cada medicao; repetir se

    necessrio a cada 5 ciclos (15:2 2 socorristas ou 30:2 1socorrista)

    Padro deve ser: RCP droga choque

    Considerar medicaes alternativas:Antiarrtmicos:

    Amiodarona: 5 mg/Kg, em bolus IV/IO ou

    Lidocana: 1 mg/Kg, em bolus IV/IO/ET ou

    Magnsio: 25 a 50 mg/Kg, IV/IO, para torsades de point ouhipomagnesemia (mximo: 2g).

    Tampes: Bicarbonato de sdio: 1mEq/Kg IV/IO ou

    Indicaes: parado cardaco prolongado choque com acidosemetablica grave documentada, hipercalemia, intoxicao porantidepressivos tricclicos, hipermagnesemia.

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    11/76

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0011

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    PCR POR AESP OU ASSISTOLIA CRIANA DE 1 MS A 7 ANOS

    A SEQNCIA DO ATENDIMENTO A PCR POR ATIVIDADE ELTRICASEM PULSO OU POR ASSISTOLIA:

    Administrar Adrenalina:

    IV/IO: 0,01 mg/Kg (soluo 1:10. 0000 0,1 ml/Kg);

    Endotraqueal: 0,1 mg/Kg (soluo 1:1. 000 0,1 ml/Kg);

    Repetir a mesma dose a cada 3 a 5 minutos ou considerar dosesmais altas na segunda e subseqente dose IV/IO: 0,1 a 0,2 mg/Kg(0,1 a 0,2 ml/Kg de soluo 1:1. 000).

    Continuar RCP por 2 minutos.

    Corrigir causas possivelmente reversveis:

    Hipoxemia;

    Hipovolemia;

    Hipotermia;

    Hiper/hipocalemia e alteraes metablicas;

    Tamponamento cardaco;

    Tenso no trax: pneumotrax hipertensivo;

    Toxinas / intoxicaes / drogas;

    Tromboembolismo.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0012

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    RESSUSCITAO DO RECM-NASCIDO (RN)

    SSSSSSEQQQQQATENDIMENTO INICIAL E ESTABILIZAO DO RECENTEMENTENASCIDO (PRIMEIRAS HORAS DE VIDA) FORA DA SALA DE PARTO:

    Seqncia de atendimento a todo RN que acaba de nascer:

    Avaliar resposta do beb ao nascimento;

    Manter aquecido (cobrir tambm a cabea; exceto a face);

    Posicionar as vias areas: decbito dorsal com leve extenso do

    pescoo ou, se houver secrees abundantes, decbito lateral comligeira extenso do pescoo;

    Aspirar vias areas:

    Com mecnio: traquia dever ser aspirada antes dosprximos passos da ressucitao, atravs de intubaotraqueal e aspirao da cnula;

    Sem mecnio: aspirar boca e, a seguir, nariz, com cateter 8ou 10. Tempo de aspirao: 3 a 5 segundos por tentativa;

    Controlar freqncia cardaca durante aspirao: podeocorrer bradicardia durante aspirao profunda daorofaringe.

    Estimular a respirao, se necessrio (frico suave no dorso, levepalmada ou piparote na planta do p);

    Secar o RN e remover compressas midas;

    Oferecer oxignio por mscara (se necessrio).

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    12/76

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0012

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    CONTINUAO: - RESSUSCITAO DO RECM-NASCIDO (RN)

    Menos freqentemente necessrio:

    Estabelecer ventilao com presso positiva: indicada na apnia ouquando a respirao for inadequada ou

    Entrecortada ou entrecortada (gasping), ou se a respirao forsuperficial ou lenta aps 5 a 10 segundos de estimulao de O2 a100%, ou se a freqncia cardaca for < 100;

    Bolsa-valva-mscara;

    Intubao traqueal.

    Raramente necessrio em RN:

    Realizar compresses torcicas:

    Relao compresso: ventilao de 3:1 (mantidamesmo aps intubao traqueal). Deprimir oesterno de 1,2 a 2,0 cm. Tcnicas: envolvimento do

    trax (preferencial) ou 2 dedos sobre o esterno,abaixo da linha mamilar;

    Iniciar compresses se a freqncia cardaca < 60bpm aps 30 segundos de ventilao com pressopositiva;

    Administrar medicaes: se a freqncia cardaca permanecer < 60bpm aps 30 segundos de ventilao adequada com O2 a 100% ecompresses torcicas.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMA

    SAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0012

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    RESSUSCITAO DO RECM-NASCIDO (RN)

    NDICE DE APGAR:Avaliar no primeiro e no 5. minutos de vida. Se no 5. minuto for menosque 7, avaliar a cada 5 minutos, at o total de 20 minutos.

    SINAL 0 1 2Freqncia

    cardaca (bpm)Ausente Lenta (< 100) Maior que 100

    Movimentosrespiratrios

    Ausentes Lentos,irregulares

    Bons, choro

    tttttTnusmusculares

    Flcido Alguma flexo Movimentaoativa

    Irritabilidade

    reflexa (cateternasal)

    Sem resposta Careta Tosse reflexa,

    espirros, choro

    Cor Azul ou plido Corpo rseo,extremidades

    azuis

    Completamenterseo

    DIMETRO DO TUBO ENDOTRAQUEAL E PROFUNDIDADE DEINSERO POR PESO E IDADE GESTACIONAL:

    Dimetro dotubo

    Profundidadede insero

    Peso (g) Idade gestacional(semanas)

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    13/76

    2,5 6,5 - 7 < 1000 < 283,0 7 - 8 1000 - 2000 28 - 343,5 8 - 9 2000 - 3000 34 - 38

    3,5 4,0 > 9 > 3000 > 38

    /PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMA

    SAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0012

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    RESSUSCITAO DO RECM-NASCIDO (RN)

    ATENO PARA A PRESENA DE MECNIO:

    Aspirar boca, narinas e faringe posterior durante o parto, assim queo plo ceflico for liberado, antes da liberao dos ombros e dotrax, com sonda de aspirao 12 ou 14;

    A seguir, aps o nascimento e antes de qualquer outra manobra deressuscitao, visualizar a hipofaringe com laringoscpio e aspirarmecnio residual;

    Em seguida, realizar intubao traqueal e aspirar da cnula.

    DROGAS:Adrenalina:

    Indicaes: assistolia ou FC < 60 bpm aps 30 segundos deventilao com presso positiva, com O2 a 100% e compressestorcicas;

    Dose: 0,1 a 0,3 ml/Kg da soluo 1:10. 000 (0,01 a 0,03 mg/Kg), parauso IV, IO ou ET (no muda a dose ET), repetida a cada 3 a 5minutos.

    Expansores de volume:

    Indicaes: evidncia de sangramento agudo, presena de sinais dechoque (palidez persistente apesar da oxigenao, m perfuso,pulso fino), resposta inadequada a outras medidas de ressuscitao;

    Dose: administrar SF 0,9% ou Ringer lactato, 10 ml/Kg, IV ou IO,infundir em 5 a 10 minutos. Repetir conforme necessidade dopaciente.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0012

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    Continuao: RESSUSCITAO DO RECM-NASCIDO (RN)

    Bicarbonato de sdio:

    Indicaes: RCP prolongada no-responsiva a outras terapias; usomais tardio para o tratamento da acidose metablica persistente ouhipercalemia;

    Dose: 1 a 2 mEq/Kg da soluo a 0,5 mEq/ml da soluo a 0,5mEq/ml (Bic. Na 4,2%), IV ou IO, lento.

    Naloxone:

    Indicaes: para reverter a depresso respiratria neonatalinduzida por narcticos administrados me at 4 horas antes do

    parto;

    Dose: 0,1 mg/Kg (0,1 ml/Kg se soluo com 1 mg/ml, ou 0,25 ml/Kgse soluo com 0,4 mg/ml); pode repetir a cada 2 a 3 minutos, senecessrio. Vias IV, IO, ET, SC ou IM (se perfuso adequada);

    Pode causar sndrome de abstinncia no RN se a me for viciadaem narcticos.

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    14/76

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0013

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Abril/2006

    EMERGNCIAS CLNICAS CRISE ASMTICA NO ADULTO

    CONDUTA NA CRISE ASMTICA AGUDA DO ADULTO:

    Avaliao primria e secundria;

    Instalar oximetria de pulso;

    Todo paciente c/ SO2 < ou = 95% deve receber oxignio por mscara;

    Se paciente em iminncia de falncia respiratria, considerar intubaotraqueal;

    Manter o paciente sentado em posio confortvel;

    Instalar acesso venoso;

    Administrar nebulizao com Berotec e Atrovent:

    Dose: 5 a 20 gotas de Berotec e 20 a 40 gotas de Atrovent paranebulizao diluda em 4 a 5 ml de soro fisiolgico; inalao pormscara, com O2 6 a 8 1/min; pode ser repetida aps 15 minutos;mximo de 3 nebulizaes;

    NO HAVENDO MELHORA APS NEBULIZAES, ADMINISTRAR:

    Hidrocortisona (Flebocortid, Solucortef): via IV;

    Dose: 200mg;

    Apresentao: frasco-ampola com 100 e 500 mg.

    Aminofilina: no tem indicao como tratamento inicial, restringindo-seseu uso para pacientes hospitalizados.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0013

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    Continuao: EMERGNCIA CLNICA CRISE ASMTICA NO ADULTO

    DM NASCIDOTAMBM PODE SER UTILIZADA:

    Terbutalina (Bricany): 1ml = 0,5 mg, via SC;

    Dose: 0,01 ml/Kg/dose (0,005 mg/Kg), mximo de 0,6 ml (0,3mg);

    Pode ser repetida a cada 15 minutos, mximo de 3 doses.

    Considerar Adrenalina: soluo 1:1000, via SC;

    Dose: 0,01 ml/Kg/dose (0,01 mg/Kg), mximo de 0,3 ml (0,3mg);

    Pode ser repetida a cada 15 minutos, mximo de 3 doses;

    Utilizar apenas em < 40 anos, sem doena coronariana.

    CUIDADO: com uso de O2 nos casos de DPOC usar baixo fluxo (1 a2 1/min).

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    15/76

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0014

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIA CLNICA CRISE EDEMA AGUDO DE PULMO (EAP)

    QUANDO SUSPEITAR: Quadro inicial: taquipnia e dispnias leves tossem seca, hipoxemia

    relativa; Com a evoluo: dispnia intensa, taquipnia, ortopnia, sensao de

    opresso torcica, palidez cutnea, extremidades frias, sudorese,cianose, tosse com expectorao clara ou rsea, taquicardia, estertorespulmonares ausculta (inicialmente na base, depois em todo opulmo), com ou sem roncos e sibilos.

    LEMBRAR: O EAP sempre conseqncia de uma patologia de base. A histria importante para tentar identificar a causa e, se possvel, trat-la.

    CONDUTA: Administrar O2 por cateter, mscara ou, se necessrio, por ventilao

    assistida (com AMBU e mscara ou intubao traqueal); Instalar ventilao mecnica, se necessrio; Manter o paciente em posio sentada; Instalar acesso venoso; Administrar Sulfato de morfina (Sulfato de morfina, Dimorf): dose 5 mg

    IV (infuso lenta), podendo ser repetida a cada 10 a 15 minutos 1ampola = 1 ml = 10 mg (diluda em 9 ml de AD), mxima de 10 mg;

    Cuidado: deve ser evitada se ocorrer hemorragiaintracraniana, asma, pneumonia crnica ou se o pacienteestiver inconsciente;

    Como 2 escolha, administrar Meperridina (Dolantina), soluo 1:10,iniciando com 3ml IV ou 50 a 100 mg 1 ampola = 2 ml = 100 mg;

    Administrar Furosemida (Lasix): 20 a 60 mg IV. A dose pode serrepetida aps 20 minutos 1 ampola = 20 mg;

    Em caso de presso arterial elevada, considerar a administrao deCaptopril (Capoten): 12,5 a 25 mg SL;

    Cardioverso eltrica: na presena de taquiarritmia que possa ser o

    fator desencadeante do EAP e no seja responsiva ao uso de drogas; Transportar rapidamente para hospital.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No.0015

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Abril/2006

    EMERGNCIAS CLNICAS INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO (IAM)

    QUANDO SUSPEITAR: Presena de dor prolongada, localizada nas regies subesternal,

    epigstrica, abdominal alta ou precordial, com irradiao para pescoo,ombro, mandbula, brao e mo esquerdos;

    Caractersticas da dor: opressiva, em aperto, contnua, com durao

    de 20 minutos a vrios dias, podendo acompanhar-se de fenmenosvagais como nuseas e vmitos, alm de dispnia, sensao de morteiminente e ansiedade; surge geralmente em repouso, durante o sonoou exerccio leve;

    Pode ocorrer hiper ou hipotenso arterial;

    ECG com alteraes sugestivas (supradesnivelamento do segmentoST, ondas Q patolgicas, inverso da onda T);

    Histria prvia de angina e/ou IAM ou uso de medicamentos anti-anginosos.

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    16/76

    CONDUTA: Manter o paciente em posio semi-sentada, com roupas afrouxadas;

    Tranqilizar o paciente;

    Monitorizao cardaca e realizao de ECG;

    Administrar O2 sob mscara com reservatrio, com fluxo de 10l/min;

    Administrar dinitrato de isossorbida (Isordil), 5 mg SL, podendo serrepetida por 3 vezes, com intervalos de 5 minutos, controlando PA e FC.

    No utilizar se PA sistlica < 100 mmHg, freqnciacardaca (FC) < 50 bpm, em pacientes com suspeita deinfarto de ventrculo direito ou se o paciente fez uso deSildenafil (Viagra) nas ltimas 24 horas;

    Administrar AAS 200 mg VO, macerado;

    Instalar acesso venoso;

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0015

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:ABRIL/2006

    CONT. EMERG. CLNICO INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO (IAM)

    Se a dor persistir aps o uso de nitrato, administrar sulfato de morfina,dose de 2 a 5 mg IV (diluda em 9 ml de AD), repetida a cada 5 a 10minutos at alvio da dor ou dose total de 10 mg;

    Como 2 escolha, administrar Meperidina (Dolantina) IV, soluo 1:10,iniciar com 2 ml da soluo (20mg) e repetir a cada 5 minutos at alvioda dor ou dose total de 100 mg (1 ampola);

    Monitorizar ECG continuamente;

    Monitorizar oximetria de pulso e PA;

    Diminuir o estresse do transporte: velocidade moderada, evitar uso desirenes;

    Estar prepara para possveis complicaes durante o transporte;

    LEMBRAR de MONA = Morfina + Oxignio + Nitrato + Aspirina para otratamento imediato da dor torcica sugestiva de isquemia miocrdica.

    USO DO PROTOCOLO DE REPERFUSO QUMICA NO PR-HOSPITALAR (TENECTEPLASE)

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0016

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS CRISES CONVULSIVAS NO ADULTO

    MEDIDAS GERAIS: Manter o corpo do paciente protegido de traumatismos;

    Retirar prteses, culos, colares, etc;

    Realizar o ABCD;

    Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da lngua, poispodem ocorrer leses dentrias;

    Imobilizar coluna cervical se houver histria de t rauma;

    Aspirar secrees;

    Administrar O2 por mscara, 10 l/min;

    Preparar para intubao traqueal, se necessrio (realizar intubaonasotraqueal);

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    17/76

    Avaliar glicemia capilar;

    Instalar acesso venoso;

    Na presena de febre, administrar antitrmico, IM ou IV;

    Monitorizar sinais vitais, oximetria de pulso e ECG;

    Manter em posio de recuperao se no houver trauma de coluna;

    Transportar para o hospital o mais rpido possvel.

    CONDUTA NA CRISE CONVULSIVA: Diazepan (Dienpax): dose de at 10 a 20 mg, IV; a infuso deve ser lenta e

    suspensa to logo cesse a crise; Vias: IV lento ou retal (retal: dose de 10 a 30 mg); Repetir, com intervalo de 5 a 10 minutos, se necessrio; Incio de ao: 1 a 3 minutos (via retal: 2 a 6 minutos); Apresentao: 1 ampola = 2ml = 10mg;ATENO: No utilizar por via IM e no diluir.

    Se glicemia 60, administrar glicose hipertnica IV vide Protocolo no. 30; Se houver suspeita de overdose de narcticos, administrar Naloxone:2mg IV.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0016

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS CRISES CONVULSIVAS NO ADULTO

    STATUS EPILEPTICUS: definido como convulso que persiste por pelomenos 30 minutos ou se ocorrem convulses intermitentes, sem

    recuperao da conscincia entre as crises.CONDUTA NO STATUS EPILEPTICUS: Medidas gerais (vide Protocolo no 21);

    Tratamento de eventual hipoglicemia (vide Protocolo no 30);

    Diazepan: 10 a 20mg IV, repetida a cada 10 a 15 minutos, associadoa:

    Fenitona (Hidantal): dose de ataque de 15 a 18 mg / Kg / dose, IV ou IO;

    Velocidade de infuso: 50mg / minuto (infusorpida causa bradiarritmias, hipotenso);

    Mximo de 1000 mg;

    Incio de ao: 10 a 30 minutos;

    Apresentao: 1 ampola = 5ml = 250mg (50 mg/ml).

    ATENO: diluir em soro fisiolgico.

    Cuidado: no infundir em subcutneo ou IM (causanecrose); no administrar dose de ataque em quem

    j faz uso das drogas, nestes casos utilizar 5 a 10mg / Kg.

    Se a crise persistir, utilizar:

    Fenobarbital sdico, em soluo aquosa (Fenocris):

    Dose de 10 mg/Kg/dose (0,05 ml/Kg/dose);

    IV lento ou IO, diludo em soro fisiolgico;

    Mxima de 400 mg;

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0016

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    CONT: EMERG. CLNICAS CRISES CONVULSIVAS NO ADULTO

    Velocidade de infuso: 100 mg / minuto;

    Incio de ao: 10 a 20 minutos;

    Apresentao: 1 ampola = 2ml = 400mg(200mg/ml).

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    18/76

    ATENO: Pode causar parada respiratria, hipotenso arterial ebradicardia.

    Se a crise persistir, utilizar:

    Midazolan (Dormonid):

    0,15 a 0,2 mg/Kg/dose (0,02 a 0,04 ml/Kg/dose);

    Vias: IV, IO, IM, SL e intranasal;

    Incio de ao: 1 a 5 minutos;

    Mximo de 30 mg;

    Apresentao: 5mg / ml.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0017

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

    QUANDO SUSPEITAR:

    Incio sbito de dficits neurolgicos focais;

    Fraqueza ou paralisia de um lado do corpo;

    Fraqueza, paralisia ou perda de expresso de um lado da face;

    Distrbios de fala: alterada, incompreensvel ou completa perda da fala;

    Alterao da conscincia: desde vertigens confuso ou completairresponsividade;

    Quadros atpicos sugerem distrbios psiquitricos.

    CONDUTA:

    Realizar avaliao primria e secundria;

    Manter permeabilidade das vias areas realizar intubao traqueal sepaciente c/ (Glasgow menor ou igual a 10);

    Administrar O2 sob mscara, 10 a 15 1/min realizar ventilaoassistida, se necessrio;

    Se no houver suspeita de trauma cervical, manter decbito elevado edescompresso das jugulares, para melhorar o retorno venoso;

    Instalar acesso venoso;

    Instalar monitorizao cardaca contnua e oximetria de pulso;

    Avaliar glicemia e tratar imediatamente se glicose < 70 mg/dl;

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0017 Em vigor desdeAgosto/2004 ltima reviso:Julho/2004CONT: EMERG. CLNICAS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

    Se alcoolismo ou desnutrio associados,administrar Tiamina 100 mg IM;

    Nos casos agudos, administrar 4g de MgSO4 IV e16g de MgSO4 no decorrer das 24 horasseguintes;

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    19/76

    Se houver hipertermia: administrar antitrmico e usar poucoagasalho;

    No caso de convulses: administrar Fenitona 15 mg/Kg Protocolono. 21.1;

    No administrar medicamentos para reduo da presso arterial noAPH, pois o uso de anti-hipertensivos pode levar diminuio daperfuso cerebral e agravar o quadro neurolgico, alm do que, namaioria dos pacientes, a PA reduzir aps controlar vmitos, agitao

    psicomotora, ansiedade e dor;

    Determinar precisamente o tempo de incio dos sintomas e comunicarao hospital;

    Transportar rapidamente para hospital.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0017

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    CONT.: EMERG. CLNICAS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

    RG.

    ESCALA PR-HOSPITALAR DE AVC DE CINCINNATI:

    1 . Desvio de rima oral: pedir para sorrir foradamente ou mostrar osdentes.

    Normal: ambos os lados da face movem-se bem.

    Anormal: um dos lados move-se menos ou no se move,desviando a rima para o lado oposto.

    1. Queda do membro superior: com os olhos fechados, pedir para levantaros braos mesma altura e mant-los na horizontal, com pacientesentado.

    Normal: ambos movem-se igualmente e assim se mantm.

    Anormal: um dos lados no se move ou vai caindo.

    2. Fala: pedir para que repita a frase Trinta e trs tigres vivem com o ratoque roeu a roupa do rei de Roma.

    Normal: repete usando as palavras corretamente epronunciando-as sem arrastar.

    Anormal: ou arrasta as palavras, ou usa palavras inapropriadas,ou incapaz de falar.

    3. Na presena de uma das ocorrncias anormais, deve-se suspeitar deAVC.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0018

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Abril/2006

    EMERGNCIAS CLNICAS CRISE HIPERTENSIVAEMERG

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    20/76

    CRISE HIPERTENSIVA: - PA diastlica > 120- PA sistlica > 180

    Obs.: No medicar PAD < 100

    URGNCIA HIPERTENSIVA:

    Quando a hipertenso arterial sistmica (HAS) noest associada a quadros clnicos agudos e noocorre risco imediato vida ou de dano agudo argo-alvo ou comprometimento vascular, mas

    existe o risco de evoluir para uma emergncia.

    CONDUTA NA URGNCIA HIPERTENSIVA:

    Realizar avaliao primria e secundria;

    Administrar O2 sob mscara 10 1/min;

    Instalar oximetria de pulso;

    Obter histria de patologias de base e uso de medicamentos;

    Colocar o paciente em repouso e procurar tranqiliz-lo;

    Repetir a mensurao dos nveis pressricos;

    Administrar anti-hipertensivos orais se a PA permanecer elevadaaps repouso e tranquilizao do paciente;

    AdministrarCaptopril (Capoten): 12,5 a 25mg, VO;; Contra-indicaes: estenose bilateral de artria renal.

    Administrar Furosemida 1 ampola EV

    Transportar para o hospital.

    OBS: NO USAR NIFEDIPINA SL.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIAProtocolo:No. 0018

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS CRISE HIPERTENSIVA

    EMERGNCIA HIPERTENSIVA:

    Quando existe evidente dano agudo e progressivovascular e de rgo-alvo, com risco iminente vida ou deleso orgnica irreversvel, demandando reduo dosnveis pressricos em perodo inferior a 1 hora;

    Inclui os quadrosde: encefalopatia hipertensiva (edemacerebral, AVC, hemorragia subaracnidea), complicaescardiovasculares (IAM, falncia de ventrculo esquerdo,

    disseco de aorta torcica), falncia renal;

    Paciente apresenta cefalia, confuso, vmitos, visoborrada, dor torcica, dificuldade respiratria.

    LEMBRAR: A reduo rpida dos nveis pressricos leva isquemia e

    infartos iatrognicos, por hipoperfuso. Meta: reduzir 20 a25% na primeira hora.

    CONDUTA:

    Realizar avaliao primria e secundria;

    Administrar O2 sob mscara 10 1/min se necessrio, intubaotraqueal e ventilao assistida;

    Instalar oximetria de pulso;

    Obter histria de patologias de base e uso de medicamentos;

    Colocar o paciente em repouso e procurar tranqiliz-lo;

    Monitorizar ECG;

    Instalar acesso venoso;

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0018

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Abril/2006

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    21/76

    CONT: EMERGNCIAS CLNICAS CRISE HIPERTENSIVA

    Administrar: Metoprolol (Seloken): 5 mg IV 1 ampola = 5 ml = 5mg; pode ser repetido a cada 10 minutos, dose mxima de 20 mg;

    Lembrar: por ser um betabloqueador, est contra-indicado nos casos de asma, insuficincia cardaca, napresena de bradicardia ou distrbio cardaco de conduograve;

    Se Metroprolol for contra-indicado, administrar Hidralazina(Hidralazina): 10 a 20 mg, IV ou IM 1 ampola = 1 ml = 20 mg; podeser repetida aps 20 minutos (efeito hipotensor ocorre em cerca de20 minutos);

    Lembrar das contra-indicaes: sndromes isqumicasmiocrdicas agudas, disseco aguda de aorta, taquicardiagrave (como na tireotoxicose);

    Transportar rapidamente para hospital tercirio.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0019

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERG. CLNICA INSUFICINCIA CARDACA CONGESTIVA (ICC)

    QUANDO SUSPEITAR: na presena de: Dispnia aos esforos;

    Dispnia de decbito;

    Palidez e sudorese fria;

    Cianose perifrica;

    Ingurgitamento de jugulares (simtrico);

    Edema de membros (principalmente inferiores) ou anasarca;

    Taquicardia, ritmo de galope;

    Hepatomegalia;

    Ausculta pulmonar com estertores midos e sibilos;

    Presso arterial convergente (mxima e mnima).

    CONDUTA NO APH: Manter permeabilidade das vias areas intubao traqueal, se

    necessrio; Administrar O2 10 1/min realizar ventilao assistida, se

    necessrio; Instalar acesso venoso; Manter o paciente em repouso, evitando a movimentao dele; Manter decbito elevado; AdministrarFurosemida (Lasix): 20 a 40mg, IV lentamente (em 1 a

    2 minutos) 1 ampola = 2 ml = 20 mg; Na presena de edema agudo de pulmo: vide Protocolo no 19; No usar digitlicos no pr-hospitalar; Transportar rapidamente para hospital.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    22/76

    Protocolo:No. 0020

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS HIPOTERMIA

    LEMBRAR OS GRUPOS DE RISCO PARA HIPOTERMIA (T < 36. C):

    Idosos, crianas, deficientes mentais, moradores de rua,alcolatras e usurios de drogas.

    ATENO: Na hipotermia grave (temperatura < 30 C), ocorre

    acentuada diminuio do fluxo sangneo cerebral,bradicardia e diminuio da presso arterial, sendo difcil adeteco de sinais vitais; a vtima pode parecerclinicamente morta.

    MEDIDAS GERAIS PARA TODAS AS VTIMAS DE HIPOTERMIAGRAVE:

    Avaliar nvel de conscincia;

    Manter a permeabilidade das vias areas, com imobilizao dacoluna cervical se houver suspeita de trauma intubao traquealse vtima inconsciente;

    Administrar O2 por mscara 10 1/min ou ventilao assistida, senecessrio;

    Palpar pulso central (carotdeo) por pelo menos 1 minuto;

    Se pulso e respirao presentes, continuar realizando as medidasgerais; se pulso ausente: vide abaixo (vtimas com pulso erespirao ausentes);

    Avaliar temperatura retal;

    Avaliar glicemia capilar;

    Instalar acesso venoso de grosso calibre;

    Infundir inicialmente 1 litro de soro fisiolgico IV (20 ml/Kg paracrianas);

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMA

    SECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0020

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    CONTINUAO: EMERGNCIAS CLNICAS HIPOTERMIA

    Administrar glicose hipertnica se glicemia < 60 mg/dl (videProtocolo no 30);

    Se houver possibilidade de intoxicao por narcticos, administrarNaloxone (Narcan): 2,0 mg (em crianas: 0,1 mg/kg, mximo: 2,0mg) IV;

    Remover roupas molhadas e aquecer a vtima, cobrindo-a comcobertores;

    Imobilizar e manipular cuidadosamente a vtima para evitaresforos desta: a manipulao excessiva pode desencadearfibrilao ventricular;

    No massagear extremidades;

    Transportar rapidamente para hospital.

    VTIMAS COM PULSO E RESPIRAO AUSENTES:

    Monitorizar ECG (com ps no primeiro momento);

    Na presena de ritmo de PCR, realizar intubao traqueal e iniciarmanobras de RCP, desfibrilao, se necessrio, e drogas (videProtocolo de PCR);

    Manter manobras de ressuscitao durante o transporte para ohospital.

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    23/76

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0021

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS REAO ANAFILTICA NO ADULTO

    QUANDO SUSPEITAR: na presena das seguintes manifestaes: Cutneas: eritema, prurido, ppulas e rubor na regio malar;

    Oculares: prurido, lacrimejamento, hiperemia, edema periorbitrio;

    Respiratrias: coriza, espirros, tosse, estridor, estertores,taquipnia, hipoxemia, cianose, dispnia, at parada respiratria;

    Cardiocirculatrias: hipotenso, taquicardia, arritmias, at paradacardaca;

    Digestivas: nuseas, vmitos, diarria, clicas;

    Neurolgicas: inquietao, perda de conscincia, convulses.

    CONDUTA: Reconhecer precocemente o quadro;

    Suspender, se possvel, a exposio ao provvel agente;

    Manter permeabilidade das vias areas: intubao traqueal, senecessrio (raramente necessria a obteno de VA cirrgica);

    Administrar O2 sob mscara ou ventilao assistida, se necessrio;

    Monitorizar ECG, oximetria de pulso e sinais vitais;

    AdministrarAdrenalina 1:1000, na dose de 0,3 a 0,5 ml, via IM ouSC. Pode ser repetida a cada 5 a 10 minutos;

    Instalar 2 acessos venosos de grosso calibre;

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0021

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    CONT: EMERG. CLNICA REAO ANAFILTICA NO ADULTO

    Iniciar o transporte para o hospital;

    Administrar Hidrocortisona (Flebocortid, Solucortef), na dose de200 mg, via IV. Apresentao: frasco-ampola de 100 e 500 mg;

    AdministrarPrometazina (Fenergan), na dose de 12,5 a 25 mg, viaIM ou IV lento. Apresentao: 1 ampola = 2ml = 50mg (25mg/ml);

    Na presena de broncoespasmo, associar inalaes comFenoterol (5 a 20 gotas, em 4 a 5 ml de SF);

    Em caso de choque, repor volemia, com Ringer lactato ou Sorofisiolgico iniciar com 1 litro, IV;

    Se mantiver o choque, com PA sistlica < 60 e dispnia intensa,administrarAdrenalina 1:10. 000, 1 ml, IV;

    Se ocorrer parada cardiorrespiratria, associar manobras dereanimao;

    Transportar rapidamente para hospital.

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    24/76

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0022

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS CLICAS NEFRTICAS NO ADULTO

    CONDUTA PARA ALVIO DA DOR:

    Realizar avaliao primria e secundria;

    Instalar acesso venoso;

    Hidratar o paciente: infuso de soluo cristalide IV;

    AdministrarHioscina da seguinte forma:

    Hioscina (Buscopan), 1 ampola = 1 ml = 20 mg, diluda emglicose, via IV lentamente ;

    Hioscina + Dipirona (Buscopan composto), 1 ampola = 5ml, diluda em glicose, via IV lentamente.

    AdministrarDiclofenaco sdico (Voltaren), 1 ampola = 3 ml = 75mg, via IM profunda, na regio gltea;

    Meperidina (Dolantina) tambm pode ser usada em caso de dormuito intensa, pois promove rpida analgesia e controla aansiedade;

    Diluir 1 ampola (2 ml = 100mg) em 8ml de AD e aplicar de

    2 em 2 ml da soluo, at cessar a dor ou o mximo de 10ml da soluo (100 mg);

    Transportar para o hospital.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0023

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS INTOXICAO ALCOLICA AGUDA

    MEDIDAS GERAIS:

    Avaliao primria e secundria;

    Manter permeabilidade das vias areas intubao traqueal secomatoso;

    Administrar O2 realizar ventilao assistida, se necessrio;

    Instalar acesso venoso;

    Avaliar glicemia capilar;

    Se no houver trauma, manter decbito lateral, para evitar aspiraode secrees (caso no seja intubado);

    Aquecer o paciente;

    Avaliar periodicamente sinais vitais;

    Transportar para o hospital em caso de coma, para hospital comUTI.

    TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:

    Repor volume com Ringer Lactato ou Soro fisiolgico;

    Na presena de hipoglicemia, administrar Glicose 50% 50 ml, IV;

    Administrar Tiamina: 100 mg IM;

    Na presena de crise convulsiva, administrar Diazepan, IV lento (at20 mg);

    Se paciente agitado e/ou agressivo: realizar a conteno dele e, senecessrio, sedar com cautela para no aumentar a depresso do

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    25/76

    SNC, utilizando Diazepan: 10 mg IM ou Clorpromazina (Amplictil):25 a 50mg IM.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0023

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    CONT: EMERG. CLNICA INTOXICAO ALCOLICA AGUDA

    ERG

    SNDROME AGUDA DE ABSTINNCIA ALCOLICA: INTOX

    Quando suspeitar: histria compatvel e presena de pelo menos3 dos seguintes sinais:

    Desorientao; Alucinaes; Nuseas e vmitos; Tremores; Sudorese profunda; Taquicardia; Instabilidade de presso arterial e temperatura; Dores musculares; Parestesias; Fraqueza; Cefalia; Agitao psicomotora; Crises convulsivas (tipo grande mal).

    Conduta:

    Reposio hdrica moderada; Administrar tiamina, 100mg /SN; Aquecimento do paciente; Na crise convulsiva: Diazepan IV (vide protocolo no 21); Na presena de agressividade: Diazepan 5 a 10 mg I,V a

    cada 10 minutos, lentamente, at sedar; Manter equipamento de intubao pronto, para a

    eventualidade de parada respiratria aps Diazepan IV;

    Caso no seja possvel a obteno de acesso venoso,administrar Diazepan: 10 mg IM.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMA

    SAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0024

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS HIPERGLICEMIA

    NO ADULTO:

    Avaliao primria e secundria;

    Realizar o ABC;

    Avaliar glicemia capilar;

    Instalar acesso venoso;

    Administrar Soro fisiolgico 0,9%, IV, na velocidade de 500 a 1000ml/hora;

    Transportar rapidamente para o hospital, especialmente em casode suspeita de cetoacidose diabtica.

    NA CRIANA:

    Avaliao primria e secundria;

    Realizar o ABC;

    Avaliar glicemia capilar;

    Instalar acesso venoso;

    Administrar Soro fisiolgico 0,9%, IV, 10 a 20 ml/kg em 20 a 60minutos, dependendo da intensidade da desidratao;

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    26/76

    Na presena de choque: 20 ml/kg em menos de 20minutos, repetindo at 2 vezes se persistirem os sinais dechoque.

    Transportar rapidamente para o hospital, especialmente em casode suspeita de cetoacidose diabtica.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMA

    SECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0024

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS HIPERGLICEMIA

    CONSIDERAR HIPOGLICEMIA NO APH: glicemia menor de 60 mg / dl.CONDUTA NO ADULTO:

    Avaliao primria e secundria;

    Realizar o ABCD;

    Avaliar glicemia capilar;

    Instalar acesso venoso;

    Administrar 40 a 60 ml de Glicose 50%, IV;

    A seguir, realizar nova avaliao da glicemia capilar: Se maior que 60 mg/dl, administrar Soro glicosado 10% em

    soluo de manuteno; Se persistir hipoglicemia, repetir o push de glicose por at

    2 vezes; Em caso de alcoolismo ou desnutrio, administrar Tiamina: 100mg, IM;

    Transportar rapidamente para o hospital, especialmente em casode diabetes.

    CONDUTA NA CRIANA: Avaliao primria e secundria; Realizar o ABCD; Avaliar glicemia capilar; Instalar acesso venoso; Administrar Glicose 25%, IV, na dose de 2ml/kg (velocidade de 1

    ml/min); No recm-nascido: Glicose 10%, na dose de 5ml/kg (1 a 2 ml/min);

    A seguir, realizar nova avaliao da glicemia capilar: se maior que60 mg/dl, administrar Soro glicosado 10% em soluo demanuteno:

    Se persistir hipoglicemia, repetir o push de glicose porat 2 vezes;

    Transportar rapidamente para o hospital, especialmente em casode diabetes.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0025

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS CLNICAS INTOXICAO POR MONXIDO DECARBONO (CO)

    QUANDO SUSPEITAR: Se a vtima encontrava-se em rea de risco:

    Prximo a sistema de aquecimento avariado em ambiente malventilado, garagens de automveis com o motor ligado e prximo afocos de incndio;

    Presena de: Cefalia; Nuseas;

    Vmitos; Tonturas; Diminuio de acuidade visual; Fraqueza; Dispnia; Choque; Confuso mental; Convulso;

    Coma; PCR.

    CONDUTA:

    Avaliar segurana da cena;

    Na suspeita de presena do gs, solicitar apoio do COBOM para retirada davtima da rea de risco (solicitar a Central de Regulao);

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    27/76

    Manter permeabilidade das vias areas;

    Fornecer imediatamente O2 100%, atravs de mscara com reservatrio ouintubao traqueal e ventilao mecnica;

    Instalar acesso venoso;

    Tratar as crises convulsivas: adulta vide Protocolo no 21 e 21.1;Criana vide Protocolos no 37 e 37.1;

    Em caso de PCR: realizar manobras de RCP;

    Transportar, se possvel, para hospital que possua cmara hiperbrica.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0026

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS PEDITRICAS - PARMETROS PEDITRICOS

    CLCULO APROXIMADO DO PESO:

    At os 8 anos: Peso (kg) = idade (anos) x 2 + 8;

    Dos 9 aos 16 anos: Peso (kg) = idade (anos) x 3 + 3.

    PRESSO ARTERIAL EM CRIANAS DE 1 A 10 ANOS:

    Percentil 50: 90 mmHg + (idade da criana em anos x 2) mmHg;

    Percentil 5*: 70 mmHg + (idade da criana em anos x 2) mmHg;

    *limite inferior de normalidade*

    SINAIS VITAIS:

    Freqncia Cardaca (bpm):

    Idade Acordado Mdia Durante o sono

    RN at 3 meses; 85 a 205 140 80 a 1603 meses a 2 anos; 100 a 190 130 75 a 1602 a 10 anos; 60 a 140 80 60 a 90> 10 anos 60 a 100 75 50 a 90

    Frequncia Respiratria (respiraes / minuto):

    Idade Frequncia< 1 ano 30 a 601 a 2 anos 24 a 40Pr-escolar 22 a 34

    Escolar 18 a 30Adolescente 12 a 16

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0027

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS PEDITRICAS - ESCALA DE COMA DE GLASGOW

    Pontos Abertura verbal Resposta montoraOcular Resposta

    > 24meses 24meses

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    28/76

    Aps Incompre- Gemido dor, Extenso das quatro extremidades2 estmulo ensvel. agitao a um estmulo doloroso

    doloroso. montora, (descerebrao). Inconsciente.

    Ausente Ausente Coma Ausente1 profundo, (paralisia flcida)

    sem contato c/ o ambiente

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0028

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS PEDITRICAS REAO ANAFILTICA

    QUANDO SUSPEITAR: na presena das seguintes manifestaes: Cutneas: eritema, prurido, ppulas e rubor na regio malar;

    Oculares: prurido, lacrimejamento, hiperemia, edema periorbitrio;

    Respiratrias: coriza, espirros, tosse, estridor, estertores,taquipnia, hipoxemia, cianose, dispnia, at parada respiratria;

    Cardiocirculatrias: hipotenso, taquicardia, arritmias, at paradacardaca;

    Digestivas: nuseas, vmitos, diarria, clicas;

    Neurolgicas: inquietao, perda de conscincia, convulses.

    CONDUTA: Reconhecer precocemente o quadro;

    Suspender, se possvel, a exposio ao provvel agente;

    Manter permeabilidade das vias areas: intubao traqueal, senecessrio (raramente necessria a obteno de VA cirrgicapelo edema intenso);

    Administrar O2 sob mscara ou ventilao assistida, se necessrio;

    Monitorizar ECG, oximetria de pulso e sinais vitais;

    Administrar Adrenalina 1:1000, na dose de 0,01 ml/kg, via IM ouSC; Mximo de 0,3 ml; Pode ser repetida a cada 5 a 10 minutos;

    Instalar 2 acessos venosos;

    Iniciar o transporte para o hospital;

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0028

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    CONT: EMERG. PEDITRICA REAO ANAFILTICA

    CONDUTA:

    Na presena de broncoespasmo, associar inalaes comFenoterol (1 gota para cada 3 kg de peso);

    Administrar Prometazina (Fenergan), na dose de 0,5mg/kg/dose (0,02 ml/kg/dose), via IM;

    Apresentao: 1 ampola = 2 ml = 50 mg (25 mg/ml); AdministrarHidrocortisona (Flebocortid, Solucortef), na dose

    de 5 a 10 mg/kg/dose, mximo de 200mg, via IV ou IM;

    Apresentao: frasco-ampola 100 e 500 mg;

    Diluir em 10 ml de AD: dessa forma, administrar 0,5 a1,0 ml/kg/dose do frasco de 100 mg (mximo 20 ml) ou0,1 a 0,2 ml/kg/dose do frasco de 500mg (mximo 4ml);

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    29/76

    Em caso de choque, repor volemia, com Ringer lactato ouSoro fisiolgico, 20ml/kg, IV, em menos de 20 minutos, at 3vezes;

    Se persistirem sinais de choque aps reposio de volume,administrar Adrenalina 1:10. 000 (diluda 1:10), dose de 0,1ml/kg, via IV;

    Se ocorrer parada cardiorrespiratria, associar manobras dereanimao;

    Transportar rapidamente para hospital.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0029 Em vigor desdeAgosto/2004 ltima reviso:Julho/2004EMERGNCIAS PEDITRICAS FEBRE

    CONDUTA FRENTE CRIANA COM FEBRE:

    ATENO: sempre que possvel, utilizar a VIA ORAL paraadministrao de medicamentos.

    Paracetamol (Tylenol): 1 gota/ kg / dose, mximo de 35 gotas;

    Dipirona (Novalgina): 1 gota / kg / dose, mximo de 35 gotas;NO USAR em menores de 3 meses ou naqueles com peso < 5kg;

    cido acetilsaliclico (Aspirina): 7,5 15 mg/kg/dose, mximode 500mg;

    NO USAR em menores de 1 ano, em caso de varicela oudistrbios de coagulao, em casos de suspeita de doenappticas ou de dengue.

    MEDICAO INJETVEL:

    Dipirona: 10 mg / kg / dose (6 a 15 mg /kg / dose), IM, IV, VO;

    Dose mxima: < 6 anos = 1,5 g/dia (0,375 g/dose);6 a 12 anos = 3 g/dia (0,75 g/dose);> 12 anos = 4 g/dia (1 g/dose);

    Apresentaes comerciais: clculo com 10 mg/Kg/dose;Apresentao de 500 mg/1 ml: dose = 0,02 ml/kg/dose;

    Apresentao de 500 mg/2 ml: dose = 0,04 ml/kg/dose;Apresentao de 500 mg/5 ml: dose = 0,1 ml/kg/dose.

    ATENO PARA A APRESENTAO DISPONVEL

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0030

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS PEDITRICAS VMITOS

    CONDUTA FRENTE CRIANA COM VMITOS:

    Dimenidrinato: dose de 1,25 mg/kg/dose, a cada 6 horas;NO USAR em recm-nascidos (at 30 dias de vida);

    Dramin B6: 1 ampola = 1 ml = 50 mg;Dose: 0,025 ml/kg/dose, via IM;

    Dose mxima: crianas at 6 anos: 75 mg/dia (18,75 mg/dose);De 6 a 12 anos: 150 mg/dia (37,5 mg/dose);Maiores de 12 anos: 300 mg/dia (75 mg/dose);

    Dramin B6 DL: a via IV no recomendada em menores de 12anos;

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    30/76

    Metroclopramida: 0,5 mg/kg/dia (0,16 mg/kg/dose, a cada 8 horas);Menores de 6 anos: 0,1 mg/kg/dose;Via IV ou IM;

    Plasil: 1 ampola = l ml = 10 mg;Dose: < 6 anos = 0,01 ml/kg/dose;

    >= 6 anos = ml/kg/dose;

    Dose mxima: 15 mg/dia (5mg/dose = 0,5 ml/dose, se 1ml = 10mg).

    ATENO PARA A APRESENTAO DISPONVEL.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMA

    SAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0031

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS PEDITRICAS CRISES CONVULSIVAS

    MEDIDAS GERAIS: Manter a criana em decbito horizontal lateral, se no houver

    trauma; Aspirar secrees; Administrar O2 a 100% por mscara; Preparar intubao traqueal, se necessrio; Instalar acesso venoso; Na presena de febre, administrar antitrmico, IM ou IV (vide

    Protocolo no. 35); Prevenir hipotermia; Monitorizar sinais vitais e oximetria de pulso; Avaliar glicemia capilar; Corrigir hipoglicemia, se necessrio (vide Protocolo no. 30); Transportar para o hospital o mais rpido possvel.

    CONDUTA NA CRISE CONVULSIVA:

    Diazepan (Dienpax): dose de 0,3 mg/kg/dose (0,06 ml/kg/dose), IVou VO, e 0,5 mg/kg/dose (0,1 ml/kg/dose), via retal interromper aadministrao se cessar a crise;

    Vias: IV lento, VO ou retal;Repetir at 2 vezes, com intervalo de 5 a 15 minutos, senecessrio ;Mximo de 5mg (1ml) em crianas de at 5 anos e 10 mg(2 ml) em > 5 anos;

    Incio de ao: 1 a 3 minutos (via retal: 2 a 6 minutos);

    Apresentao: 1 ampola = 2 ml = 10 mg (0,1 ml = 0,5mg).

    ATENO: no utilizar por via IM;no diluir;no utilizar em recm-nascidos (nestes, a droga de escolha Fenobarbital sdico).

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMA

    SECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0031

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS PEDITRICAS CRISES CONVULSIVAS

    STATUS EPILEPTICUS: definido como convulso que persiste por pelo menos 30minutos ou se ocorrem convulses intermitentes, sem recuperao da conscinciaentre as crises.CONDUTA NO STATUS EPILEPTICUS.

    Medidas gerais (vide Protocolo no 37)

    Diazepan (vide Protocolo no 37), repetido a cada 5 a 15 minutos;

    Persistindo a crise, administrar: Fenitona (Hidantal): dose de ataque de 15 a 20 mg/kg/dose (0,3

    a 0,4 ml/kg/dose) IV ou IO. Iniciar com 15 mg/kg/dose e, senecessrio, aumentar at atingir 20 mg/kg/dose. Velocidade deinfuso: 1 mg/kg/minuto

    Mximo de 1000 mg Incio de ao: 10 a 30 minutos Apresentao: 1 ampola = 5 ml = 250 mg (50 mg/ml)

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    31/76

    ATENO: Diluir em soro fisiolgicoCuidado: no infundir em subcutneo ou IM (causa necrose)em crianas que faz uso da droga, no efetuar dose de ataque:

    Se a crise persistir, utilizar: Fenobarbital sdico em soluo aquosa (Fenocris):

    dose de 15 a 20 mg/kg/dose (0,075 a 0,1 ml/kg/dose); at 40 mgou 0,2 ml/kg/dose no recm-nascido;IV lento ou IO, diludo em soro fisiolgico; Mximo: de 300 a 400 mg Velocidade de infuso: 100 mg/minuto

    Incio de ao: 10 a 20 minutos Apresentao: 1 ampola = 2 ml = 400 mg (200 mg/ml) Droga de escolha no perodo neonatal, nas crises por

    hipxia.

    ATENO: pode causar parada respiratria, hipotenso arterial e bradicardia.Se a crise persistir, utilizar:

    Midazolan: dose de 0,1 a 0,2 mg/kg/dose (0,02 a 0,04ml/kg/dose) Vias: IV, IO, IM, SL, intranasal e retal Mxima de 10 mg Incio de ao: 1 a 5 minutos Apresentao: 5 mg/ml.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0032

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    EMERGNCIAS PEDITRICAS CRISE ASMTICA

    CONDUTA NA CRISE ASMTICA AGUDA: Avaliao primria e secundria; Instalar oximetria de pulso;

    Se paciente em iminncia de falncia respiratria, considerarintubao traqueal; Manter o paciente sentado, em posio confortvel; Instalar acesso venoso;

    Nebulizao com Fenoterol (Berotec):

    Dose: 1 gota para cada 3 kg de peso, mximo de 10 gotasDiludo em 3 ml de soro fisiolgicoInalao por mscara, com fluxo de O2 de 6 l/minPode ser repetida aps 15 minutos, mximo de 3 nebulizaes

    Iniciar o transporte para o hospital, repetindo inalao se necessrio.

    PODEM TAMBM SER UTULIZADAS: Adrenalina: soluo 1:1000, via SC;

    Dose: 0,01 ml/kg, mximo de 0,3 ml;Pode ser repetida a cada 15 minutos, mxima de 3

    doses.

    Terbutalina: (Bricany): 1 ml = 0,5 mg, via SC;

    Dose: 0,01 ml/kg, mximo de 0,25 ml;Pode ser repetida a cada 15 minutos, mximo de 3doses

    SEM MELHORA APS NEBULIZAES, ADMINISTRAR: Hidrocortisona (Flebocortid, Solucortef): via IV

    Dose: 5 mg/kg/dose, mximo de 200 mg/doseApresentao: frasco-ampola com 100 e 500 mgDiluir em 10 ml de AD: administrar 0,5 ml/kg/dose do frascoDe 100 mg (mximo 20 ml) ou 0,1 ml/kg/dose do frasco de500 mg (mximo 4 ml).

    Aminofilina: no tem indicaes como tratamento inicial, restringindo-

    se seu uso para pacientes hospitalizados.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0033

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    Pgina: 55

    EMERGNCIAS PEDITRICAS LARINGOTRAQUETE AGUDAQUANDO SUSPEITAR: na presena de:

    Histria de febre de intensidade varivel;

    Rouquido; Tosse de cachorro; Estridor inspiratrio independente da posio; Taquipnia; Tiragem; Cianose; Suspeitar de epiglotite se: criana previamente saudvel que passa

    a apresentar dor na garganta e febre alta e, em poucas horas, esttoxemiada, com disfagia, salivao, ausncia de tosse e comdificuldade respiratria progressiva, importante estridor larngeo.

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    32/76

    Pode assumir posio sentada com hiperextenso cervical paratentar manter a VA permevel.

    CONDUTA: Inalao com Adrenalina 1:1000;

    Dose: 0,5 ml/kg, mxima de 2,5 ml at 1 ano de idade e 5,0ml em > 1 ano;

    Diluir em soro fisiolgico 3 a 5 ml; Efeito benfico mximo em 30 minutos;

    AdministrarDexametasona (Decadron): via IM ou IV; Dose: 0,6 mg/kg (0,15 ml/kg), dose nica; Apresentao: 1 frasco-ampola = 2,5 ml = 4 mg/ml;

    Acalmar a criana e familiares; Realizar intubao endotraqueal na presena de: tiragem

    significativa, taquipnia acentuada, estridor inspiratrio e expiratrioimportante, ventilao pulmonar acentuadamente reduzida, fadiga,cianose, alterao do nvel de conscincia e ausncia de resposta teraputica farmacolgica. Na suspeita de epiglotite, intubarprecocemente e, se necessrio, com cnula 0,5 a 1 mm menor queo indicado para a idade, devido ao edema da regio subgltica;

    Administrar O2 a 100% - ventilao assistida, se necessrio; Monitorizar oximetria de pulso;

    Instalar acesso venoso; Hidratar a criana; Sedar a criana; Remover rapidamente para o hospital.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0034

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    QUASE AFOGAMENTO

    VTIMA CONSCIENTE:

    Com respirao normal, sem tosse e com ausculta pulmonarnormal: liberar para casa do prprio local;

    Com respirao normal, com tosse e com ausculta pulmonarnormal (Grau 1): providenciar repouso, aquecimento e tranqilizaoda vtima. No h necessidade de O2 ou remoo para hospital;

    Com respirao presente e ausculta pulmonar com estertores deleve a moderada intensidade (Grau 2): administrar O2 5 1/min,providenciar repouso, aquecimento e tranqilizao da vtima, ter emposio de recuperao (decbito lateral direito) se no houveroutros traumas, remover para hospital;

    Com respirao presente e ausculta pulmonar de edema agudode pulmo e ausncia de hipotenso / choque (Grau 3):administrar O2 15 1/min com presso positiva sob mscara ouintubao traqueal, ventilao mecnica se necessrio, instalar

    acesso venoso, manter em posio de recuperao (decbito lateraldireito) se no houver outros traumas, sedar a vtima (commidazolan), remover rapidamente para hospital tercirio;

    Com respirao presente e ausculta pulmonar de 3 edema agudode pulmo e presena de hipotenso / choque (Grau 4):administrar O2 15 1/min com presso positiva sob mscara ouintubao traqueal, ventilao mecnica se necessrio, instalaracesso venoso e infundir soluo cristalide para repor volemia(independentemente do tipo de gua em que ocorreu o afogamento),manter em posio de recuperao (decbito lateral direito) se nohouver outros traumas, sedar a vtima (com midazolan), removerrapidamente para hospital tercirio.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0034

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    QUASE AFOGAMENTO

    VTIMA INCONSCIENTE:

    Desobstruir as vias areas (com imobilizao do pescoo, sehouver suspeita de trauma cervical), e ver, ouvir e sentir arespirao;

    Se respirao presente e retorno da conscincia: seguir asorientaes do Protocolo para vtima consciente (no 40);

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    33/76

    Se respirao ausente aps desobstruo da VA: realizar 2ventilaes artificiais (bolsa-valva-mscara) e checar pulsocarotdeo;

    Se respirao ausente e pulso carotdeo presente (Grau 5):continuar a ventilao assistida (12 a 20 mpm) com O2 15 1/min(por intubao traqueal), at o retorno espontneo da respirao,mantendo as manobras durante o trajeto para o hospital, instalaracesso venoso, monitorizar ECG;

    Se respirao ausente e pulso carotdeo ausente (Grau 6):realizar intubao traqueal, instalar acesso venoso, monitorizarECG e iniciar RCP o mais precocemente possvel (realizardesfibrilao se necessrio e utilizar drogas para RCP), mantendoos esforos durante o trajeto para o hospital;

    Aps retorno da respirao: tratar com Grau 4;

    Considerar como bito e no iniciar RCP se :

    Tempo de submerso > 1 hora; Houver presena de rigidez cadavrica ou livores; Houver decomposio corporal.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:

    No. 0034

    Em vigor desde

    Agosto/2004

    ltima reviso:

    Julho/2004QUASE AFOGAMENTOMEDIDAS GERAIS:

    Quando indicada, iniciar RCP precocemente;

    Iniciar RCP se o tempo de submerso no for conhecido e nohouver sinais de morte bvia;

    Administrar O2 e ventilar com presso positiva;

    No aspirar excessivamente a cnula de intubao traqueal, poispode prejudicar a ventilao;

    Instalar acesso venoso;

    Sempre que possvel, manter a vtima em decbito lateral direito:melhora a troca gasosa e propicia menor chance de aspirao;

    No fazer distino entre afogamento por gua doce ou salgada no

    APH;

    No perder tempo com manobras de desengasgo (Heimlich); estasaumentam o risco de leso de diafragma e de vsceras;

    Limpar a boca somente em caso de insucesso da ventilao porinsuflao;

    No utilizar diurticos para tratamento do edema agudo de pulmono-cardiognico;

    O uso de corticides contra-indicado, exceto em broncoespasmorefratrio;

    Cuidar da hipotermia; se possvel, usar soluo cristalideaquecida;

    No interromper a RCP at que a temperatura corporal seja >34C.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0035

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    ANALGESIA

    ANALGSICOS COMUNS:DIPIRONA (Novalgina, Magnopyrol, Dipirona):

    Vias: IV, IM;Apresentaes comerciais: 500 mg/1 ml, 500 mg/2ml,500mg/ 5 ml;

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    34/76

    Adulto: dose = 500 a 1000 mg/ dose (mximo = 4 g/dia);

    Criana: dose: 10 mg/kg/dose (6 a 15 mg/kg/dose);Vide Protocolo no 35;

    Incio de ao: IV = 30 segundos a 1 minuto.

    Lembrar:

    No utilizar em pacientes alcoolizados (potencializa o efeito do

    lcool);

    Usar com cuidado em pacientes cardacos, asmticos, idosos ehipotensos;

    No usar via IV em menores de 1 ano.

    DIPIRONA + HIOSCINA (Buscopan composto):

    1 ampola = 5 ml = 250 mg de dipirona sdica e 20 mg demetilbrometo de hioscina;

    Vias: IV, IM; Adulto: dose = 1 ampola, diluda em glicose;

    IV: infuso lenta (em, no mnimo, 5 minutos), compaciente deitado;

    Criana: o uso deve ser evitado;

    Indicaes: espasmos da musculatura lisa do TGI,vias biliares e urinrias.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0035

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    ANALGESIA

    ANTIINFLAMATRIOS NO-HORMONAIS:

    DICLOFENACO SDICO (Voltaren):

    1 ampola = 3 ml = 75 mg;Via IM profunda aplicar exclusivamente no glteo;

    Adulto: dose = 1 ampola;

    Criana: NO deve ser usado em crianas.

    ANTIESPASMDICOS:

    HIOSCINA (Buscopan):1 ampola = 1 ml = 20 mg;Vias: IM, IV ou SC;

    Adulto: 1 ampola, IV ou IM;

    Criana: o uso deve ser evitado.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMA

    SAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0035

    Em vigor desdeAgosto/204

    ltima reviso:Julho/2004

    ANALGESIA

    ANALGSICOS APIIDES:INDICAES: dores moderadas a intensas:

    Fraturas; Queimaduras; Luxaes;

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    35/76

    Infarto agudo do miocrdio; Edema agudo de pulmo.

    CONTRA-INDICAES: dores moderadas a intensas: Fraturas; Queimaduras; Luxaes; Infarto agudo do miocrdio; Edema agudo de pulmo.

    CONTRA-INDICAES RELATIVAS: Comprometimento hemodinmico; Comprometimento respiratrio (exceto fraturas de costela e edema

    agudo de pulmo); Sensrio alterado (por trauma ou txicos); Incapacidade de monitorar e controlar efeitos colaterais; Gravidez adiantada (passagem placentria).

    LEMBRAR: Podem levar depresso respiratria em altas doses; Reduzir a dose em pacientes hipovelmicos e dependentes de drogas; No usar em indivduos com PA sistlica < 60 mmHg; Potencializam o efeito de sedativos e hipnticos: no associar; No usar em quadros de dor aguda por traumas fechados (como

    abdominal): pode dificultar o diagnstico; Cruzam a barreira placentria, levando depresso fetal; No TCE, podem dificultar a avaliao da evoluo do quadro

    neurolgico, bem como acentuar a depresso respiratria.ANTDOTO:

    Naloxone (Narcan): 1 ampola = 1ml = 0,4mg ,Vias: IV, IM, IO, ET,SC; Dose: adulto = 0,4 a 0,8 mg (1 a 2 ampolas) por dose a cada 2

    minutos, mximo de 10mg; Criana: 0,1mg/kg, mximo de 2 mg; Incio de ao: 2 minutos.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0035

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    ANALGESIAANALGSICOS OPIIDES:MEPERIDINA (Dolantina, Dolosal, Demerol, Dornot):

    1 ampola = 2ml = 100mg (50 mg/ml);Vias: IV, IM;

    Adulto: dose = 1 a 2 mg / kg;Para infuso IV, diluir 2 ml em 8 ml de gua destilada,

    SF ou glicose (1 ml da soluo = 10 mg). Iniciar com 2 a 3 ml da soluo,IV. Repetir, aplicando de 2 em 2 ml, se necessrio, a cada 5 minutos, atmximo de 100 mg;

    Criana: dose = 1 a 2mg / kg, mximo de 100mg;

    Para infuso IV, diluir 1 ml em 9 ml de guadestilada, SF ou glicose (1 ml da soluo = 5 mg) administrar 0,2 a0,4 ml da soluo por kilo de peso;

    Incio de ao: infuso IV = 1 minuto (pico: 2 a 5 min);IM = 1 a 5 minutos (pico: 20 a 30 min);

    Antdoto: naloxone.

    NALBUFINA (Nubain):1 ampola = 1 ml = 10 mg / ml;Vias: IV, IM, SC;

    Adulto: dose = 0,1 a 0,3 mg/kg, mximo de 10 mg;

    Criana: dose = 0,1 a 0,3 mg/kg (0,01 a 0,03 ml/kg), mximo de4 a 5 mg;

    Observao: para infuso IV, sempre diluir em, no mnimo, 20 ml de AD ouSF e aplicar lentamente.

    Incio de ao: IV = 2 a 3 minutos;IM = 15 minutos;

    Antdoto: naloxone.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0035

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    ANALGESIAANALGSICOS OPIIDES:

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    36/76

    SULFATO DE MORFINA (Sulfato de morfina, Dimorf):Apresentao disponvel: 1 ampola = 1 ml = 10 mg;Vias: IV, IM, SL, SC e retal;

    Adulto: dose = 2 a 5 mg / dose;Pode ser repetida a cada 5 a 10 minutos, at alvio da dor ou

    mximo de 10 mg;

    Cuidado: deve ser evitada se ocorrer hemorragiaintracraniana, asma, pneumonia crnica ou se o paciente estiver

    inconsciente;

    Criana: dose = 0,1 a 0,2 mg/kg/dose (0,01 a 0,02 ml/kg);Dose mxima em 24 horas = 10 mg;

    Antdoto: naloxone;

    FENTANIL (Fentanil):1 frasco = 2 ml = 0,05 mg/ ml (50 mcg/ml) ou1 frasco = 10 ml = 0,05 mg/ml;Via: IV;

    Adulto: dose = 1 a 3 mcg/kg, mximo de 200 mcg;Doses de 50 a 100 mcg (1 a 2 ml), geralmente,

    garantem boa analgesia;

    Criana: dose: 1 a 3 mcg/kg (0,02 a 0,06 ml/kg), mximo de100 mcg (2 ml);

    Incio de ao: 30 segundos;

    Antdoto: naloxone.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0035

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    ANALGESIA

    ANESTSICOS DE AO CENTRAL:

    INDICAES: dores moderadas a intensas:

    Fraturas; Queimaduras; Luxaes; Infarto agudo do miocrdio; Edema agudo de pulmo.

    KETAMINA (Ketalar):1 frasco = 10 ml 50 mg / ml;Vias: IV, IM;

    Adulto: dose: IV = 0,5 a 2 mg / kg (0,01 a 0,4 ml/kg);IM = 2,5 a 5 mg/kg (0,05 a 0,1 ml/kg);

    Criana: dose: IV = 0,5 a 2 mg / kg;IM = 2,5 a 5 mg/kg (evitar uso IM em menores de 1 ano, pelo risco deapnia, bradicardia e sedao prolongada);

    Incio de ao: IV = 30 a 60 segundos;IM = 3 a 8 minutos.

    Lembrar que: O paciente pode apresentar agitao de difcil controle; Pode causar hipertenso arterial, aumenta a presso pulmonar, o

    dbito cardaco e a freqncia cardaca; No deve ser usado em: coronariopatas, hipertensos, casos de

    aneurisma, casos de PIC aumentada e em alcoolismo crnico ouagudo (metabolizao heptica);

    Aumenta o fluxo sangneo cerebral, com aumento da PIC; Leva a alucinaes, confuso mental e pesadelos; No altera os reflexos farngeo e larngeo.

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0036

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    SEDAO

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    37/76

    INDICAES PARA SEDAO:

    Situaes de estresse: dor intensa, ventilao mecnica,imobilizaes, etc;

    Dificuldade de realizao de procedimentos; Agitao da vtima; Agressividade da vtima: agresso a socorrista, danos a

    equipamentos de resgate.

    LEMBRAR QUANTO SEDAO NO TRAUMA:

    Realizar avaliao neurolgica prvia; Pode dificultar e retardar o diagnstico de leses graves; Vantagem: proteo cerebral (reduz a taxa de metabolismo

    cerebral).

    BENZODIAZEPNICOS:MIDAZOLAN (Dormonid, Dormire): droga de escolha no APH, pois promovesedao de curta durao:

    1 ampola = 3 ml = 15 mg (5 mg/ml) disponvel atualmente noAPH;

    1 ampola = 5ml = 5 mg (1 mg/ml);1 ampola = 10 ml = 50 mg (5 mg/ml);Vias: IV, IM, intranasal, sublingual, retal (em crianas);Dar preferncia para a via IV;

    Adulto: dose: deve ser individualizada, variando de 1 a 15 mg(dose de ataque);

    Dose mxima de 30 mg (fracionada, pelo risco de depressorespiratria);

    Criana: 0,1 a 0,2 mg/kg (0,02 a 0,04 ml/kg), mxima de 10 mg;

    Incio de ao: IV: 1 a 2 minutos; Antdoto: Flumazenil (vide Protocolo no 42.1).

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo:No. 0036

    Em vigor desdeAgosto/2004

    ltima reviso:Julho/2004

    SEDAO

    DIAZEPAN:

    No usar como primeira escolha, pois promove sedao por perodoprolongado, o que dificulta a avaliao da vtima no intra-hospitalar.

    ANTDOTO DOS BENZODIAZEPNICOS:

    FLUMAZENIL (Lanexat):1 ampola = 5 ml = 0,5 mg (0,1 mg/ml);Via: IV;

    Adulto: dose inicial: 0,2 mg (2 ml) em 15 segundos; aguardar 1minuto;

    Se necessrio, 2 dose = 0,1 mg (1 ml); aguardar 1 minuto;Repetir 2 dose a cada minuto, de acordo com a resposta, at o

    mximo de 2 mg (20 ml);

    Criana: 0,01 a 0,05 mg/kg/dose (0,1 a 0,5 ml/kg/dose), comat 0,2 mg/ dose (2 ml / dose); mximo de 1 mg (10 ml);

    Iniciar com 0,01 mg / kg (0,1 ml / kg).

    PREFEITURA DO MUNICIPIO DE DIADEMASECRETARIA DE SADE DE DIADEMASAMU SERVIO DE ATENDIMENTO MVEL DE URGNCIA

    Protocolo: Em vigor desde ltima reviso:

  • 8/8/2019 Protocolo de Suporte Avancado de Vida - SAMU Diadema

    38/76

    No. 0036 Agosto/2004 Julho/2004SEDAO

    ANTIPSICTICOS:

    INDICAES:

    Agitao grave no trauma;

    Comportamento agressivo, inclusive por alcoolismo;

    Agressividade em paciente psiquitrico;

    Delrios e alucinaes na esquizofrenia.

    ATENO: no usar nas agitaes decorrentes de intoxicao aguda porcocana (nestes casos, so indicados os benzodiazepnicos) e nos estadoscomatosos (inclusive na depresso do SNC pelo lcool ou outras drogas);usar com cuidado nos casos de abstinncia alcolica, pelo