Prova Ginecologia 2000

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GINECOLOGIA 01. O útero didelfo corresponde à ausência de (A) desenvolvimento do ducto paramesonéfrico. (B) canalização do seio útero-genital. (C) fusão do ducto paramesonéfrico. (D) fusão dos ductos de Wolf. 02. Com relação à anatomia do sistema genital femini- no, pode-se afirmar que I. a genitália interna compõe-se de ovário, tubas, útero e vagina. II. a artéria uterina é ramo da artéria ilíaca exter- na. III. o oríficio interno do colo uterino divide o trato genital em superior e inferior. IV. o obturador é o principal nervo da genitália ex- terna. Estão corretas somente as afirmações (A) I, II e III. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e IV. 03. Das alternativas abaixo não é característica da Síndrome de Turner: (A) cúbito valgo. (B) orelhas de implantação baixa. (C) alopécia. (D) implantação baixa de cabelos. 04. Paciente de 21 anos, com amenorréia primária e vida sexual normal. A ecografia mostra ausência de útero. Cariótipo leucocitário 46XY. Com esses da- dos é possivel afirmar que a paciente é portadora da Síndrome de (A) Rokitansky. (B) Savage. (C) Turner. (D) Morris.

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GINECOLOGIA 01. O útero didelfo corresponde à ausência de (A) desenvolvimento do ducto paramesonéfrico. (B) canalização do seio útero-genital. (C) fusão do ducto paramesonéfrico. (D) fusão dos ductos de Wolf. 02. Com relação à anatomia do sistema genital femini- no, pode-se afirmar que I. a genitália interna compõe-se de ovário, tubas, útero e vagina. II. a artéria uterina é ramo da artéria ilíaca exter- na. III. o oríficio interno do colo uterino divide o trato genital em superior e inferior. IV. o obturador é o principal nervo da genitália ex- terna. Estão corretas somente as afirmações (A) I, II e III. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e IV. 03. Das alternativas abaixo não é característica da Síndrome de Turner: (A) cúbito valgo. (B) orelhas de implantação baixa. (C) alopécia. (D) implantação baixa de cabelos. 04. Paciente de 21 anos, com amenorréia primária e vida sexual normal. A ecografia mostra ausência de útero. Cariótipo leucocitário 46XY. Com esses da- dos é possivel afirmar que a paciente é portadora da Síndrome de (A) Rokitansky. (B) Savage. (C) Turner. (D) Morris.

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05. Em relação aos esteróides sexuais, estão corretas as afirmações abaixo, exceto que (A) a conversão periférica da androstenediona pro- duzida pela supra-renal em estrona está au- mentada em mulheres obesas. (B) os estrógenos circulantes constituem a soma da secreção ovariana direta de estradiol e estrona, mais a conversão periférica de precursores C-19. (C) o estriol é o metabólito periférico da estrona e estradiol, não sendo produzido diretamente pelo ovário. (D) os esteróides sexuais ligam-se a receptores lo- calizados na membrana celular das células alvo. 06. Durante o ciclo de resposta sexual, o útero (A) aumenta de volume, eleva-se, contrai, retorna às dimensões e posições normais. (B) diminui de volume, eleva-se, relaxa, retorna às dimensões e posições normais. (C) aumenta de volume, eleva-se, relaxa, retorna às dimensões e posições normais. (D) diminui de volume, desce, contrai, retorna às dimensões e posições normais. 07. Progesterona em pequenas quantidades (A) provoca retrocontrole positivo sobre LH e FSH. (B) provoca retrocontrole negativo sobre LH e FSH. (C) não provoca nenhum retrocontrole sobre LH e FSH. (D) provoca retrocontrole positivo apenas sobre FSH. 08. Qual a complicação mais freqüente na histerecto- mia abdominal? (A) Hemorragia. (B) Infecção. (C) Fístula vesico-vaginal. (D) Prolapso de cúpula.

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09. Em relação à miomectomia, o uso pré-operatório de análogos de GnRH I. produz inicialmente efeito agonista, para, em seguida, estabelecer-se um estado de hipoes- trogenismo hipogonadotrófico; II. para redução do tamanho do mioma só é eficaz se o tratamento durar pelo menos 6 meses; III. permite o controle da anemia e diminuição dos pequenos miomas, tornando-os invisíveis na cirurgia; IV. não interfere no sangramento transoperatório, nem no plano de clivagem do tumor. Dentre as afirmações, estão corretas somente (A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. 10. No tratamento de paciente com endometrioma de ovário, (A) a cápsula deve ser retirada sempre que possí- vel. (B) o uso prévio de análogos do GnRH diminui o tempo cirúrgico. (C) a ooforectomia é preferível na maioria dos ca- sos. (D) a punção com drenagem do endometrioma é re- solutiva na maioria das vezes. 11. Após uma histerectomia, o período habitual do apa- recimento de uma fístula vesico-vaginal é de (A) 2 a 7 dias. (B) 10 a 15 dias. (C) 25 a 30 dias. (D) 45 a 50 dias. 12. Na salpingite aguda bilateral, sem peritonite, em paciente de risco para DST e sem prole definida, o tratamento recomendável é: I. instilação de antibiótico intracavitário por lapa- roscopia antes que o quadro se complique;

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II. tratar como infecção por gonococo ou clamídia; III. empregar apenas antiinflamatório e analgésico, enquanto se aguarda o resultado dos exames laboratoriais; IV. intervenção cirúrgica se os controles laborato- riais e o quadro clínico não indicarem melhora. Estão corretos apenas os itens: (A) I, II e III. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e IV. 13. A complicação mais freqüente ao se realizar a coni- zação por cirurgia de alta freqüência é (A) estenose cervical. (B) sangramento. (C) incompetência istmo-cervical. (D) infecção. 14. Qual(is) dos meios de distensão não permite(m) o uso de diatermia monopolar durante a cirurgia his- teroscópica? I. Soro fisiológico. II. CO2. III. Ringer Lactato. IV. Glicina. Pode-se dizer que somente (A) I,II e III estão corretos. (B) I e III estão corretos. (C) II e IV estão corretos. (D) IV está correto. 15. Das alternativas apresentadas abaixo, qual apre- senta o conjunto de medidas que se mostraram efi- cientes para a prevenção do tromboembolismo? (A) Fisioterapia, antitrombóticos (anticoagulantes), antiagregantes plaquetários. (B) Compressão dos membros inferiores, fisiotera- pia, antiinflamatórios. (C) Posição de Trendelenburg, fisioterapia, anti-

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trombóticos (anticoagulantes). (D) Compressão dos membros inferiores, fisiotera- pia, antitrombóticos (anticoagulantes). 16. Para o cálculo da reposição hidroeletrolítica no pós- operatório, deve-se levar em conta que (A) a perda de água pela perspiração insensível é de, aproximadamente, 800 ml em 24 horas. (B) no pós-operatório não complicado, a perda res- piratória é de 200 ml/dia. (C) se deve esperar um débito urinário entre 30 e 50 ml/hora. (D) para reposição do volume seqüestrado no ter- ceiro espaço, deve-se empregar soluções com concentração de eletrólitos semelhante à do plasma. 17. A complicação fistulosa cirúrgica ginecológica mais freqüente é a (A) ureterovaginal. (B) vesicovaginal. (C) vesicocervicovaginal. (D) uretrovesicovaginal. 18. Nos casos de distensão abdominal pós- laparotomia, é fundamental distinguir os casos de íleo adinâmico, de obstrução intestinal e de perito- nite bacteriana. Dentre os elementos que auxiliam nesta distinção, cita-se: (A) a recuperação da atividade motora se inicia pe- las porções distais do tubo gastrointestinal. (B) nas radiografias simples, a presença de íleo lo- calizado(alça sentinela) é compatível com abs- cesso localizado. (C) nas radiografias simples, a presença de gás em cúpulas diafragmáticas é indício de infecção por anaeróbio. (D) grande volume de drenagem por sonda naso- gástrica é patognomônico dos quadros obstruti- vos. 19. Paciente teve o diagnóstico laboratorial de tricomo- níase. Ao exame clínico, foi encontrado corrimento

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(A) branco, inodoro, espesso, tipo leite talhado. (B) branco-amarelado, com odor de peixe podre e bolhas esparsas. (C) abundante, amarelo-esverdeado, purulento e bolhoso. (D) discreto, verde-amarelado e muco-purulento. 20. No tratamento da vaginose bacteriana, estão indi- cados I. cetoconazol; II. clindamicina; III. miconazol; IV. metronidazol. Estão corretos apenas os itens (A) I, II e III. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e IV. 21. As infecções subclínicas do colo uterino provoca- das pelo papilomavírus são diagnosticadas, inicial- mente, por: I. colpocitologia; II. biópsia; III. colposcopia; IV. hibridização. Dos itens, estão corretos somente (A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) IV. 22. São características do herpes vírus hominis tipo 2: I. multiplicar-se em pele e mucosa íntegra; II. não penetrar em pele queratinizada; III. disseminar-se por via hematogênica, depen- dendo do sistema imunológico; IV. destruir a célula hospedeira e multiplicar-se no próprio local da inoculação.

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Das características, estão corretas apenas (A) I, II e III. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e IV. 23. Na infecção pelo Herpes vírus, a colpocitologia mostra (A) coilocitose. (B) clue cells ou células chave. (C) citólise. (D) células gigantes, multinucleadas. 24. A gonorréia é diagnosticada laboratorialmente pelo achado de diplococo Gram (A) negativo intracelular. (B) positivo intracelular. (C) negativo extracelular. (D) positivo extracelular. 25. São seqüelas de doença inflamatória pélvica: (A) hiperplasia endometrial, obstrução tubária e as- cite. (B) infertilidade, hidrossalpinge e dor pélvica crôni- ca. (C) cisto de ovário, miomatose e hiperplasia endo- metrial. (D) dor pélvica crônica, infertilidade e cisto de ová- rio. 26. A continência uretral é resultante do(a): I. ação estrogênica sobre a mucosa uretral e seu coxim vascular; II. ação dos músculos do diafragma urogenital; III. sinergismo nervoso contratural antagônico en- tre a bexiga e a uretra funcional; IV. boa localização topográfica da bexiga e pare- des vaginais. Estão corretos somente os itens

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(A) I,II e III. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e IV. 27. Em relação à cistite crônica intersticial, observa-se que: I. pode estar ou não acompanhada de inconti- nência urinária; II. a ausência de noctúria exclui a doença; III. ocorre em mulheres com mais de 18 anos; IV. melhora a sintomatologia com o emprego de antibioticoterapia. Pode-se dizer que somente (A) I,II e III estão corretos. (B) I e III estão corretos. (C) II e IV estão corretos. (D) IV está correto. 28. Em relação à fisiologia da micção, pode-se dizer que é condição básica para manutenção da conti- nência urinária, exceto (A) a estabilidade do músculo detrussor. (B) a manutenção da fascia endopélvica. (C) o gradiente de pressão entre a uretra e a bexi- ga. (D) a pressão externa da uretra. 29. Na incontinência urinária de esforço, a ultra- sonografia avalia (A) o grau de inclinação da uretra. (B) a forma do colo vesical. (C) a amplitude de deslocamento do colo vesical. (D) o desvio rotacional do colo vesical. 30. Na perda urinária por instabilidade do músculo de- trussor, estão presentes: I. enurese noturna e urgência miccional; II. perda urinária ao tossir, espirrar e pular;

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III. perda urinária algum tempo após grandes es- forços; IV. disúria, polaciúria, perda urinária durante o or- gasmo. Estão corretos somente os itens (A) I,II e III. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e IV. 31. A hiperreflexia vesical na avaliação urodinâmica in- dica instabilidade de causa (A) idiopática. (B) infecciosa. (C) obstrutiva. (D) neurológica. 32. Fazem parte do quadro de Síndrome Uretral os as- pectos abaixo, exceto (A) disúria. (B) polaciúria. (C) bacteriúria. (D) urgência miccional. 33. Na discinesia do músculo detrussor, estão presen- tes: I. urgência miccional, polaciúria, enurese notur- na; II. reflexo anal e bulbocavernoso abolido; III. urge-incontinência, noctúria, disúria; IV. incontinência urinária de esforço e bacteriúria. Dos itens, estão corretos somente (A) I,II e III. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e IV. 34. A conduta para uma paciente de 23 anos assinto- mática, que utiliza contracepção hormonal há

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2 anos e apresenta fluxo papilar seroso bilateral, observado apenas à expressão, é (A) suspender o anticoncepcional. (B) dosar a prolactina. (C) expectante. (D) proceder à citologia oncológica do fluxo. 35. Dentre as disfunções abaixo relacionadas, assinale a que deve ser pesquisada na etiologia da hiper- prolactinemia. (A) Diabetes. (B) Insuficiência hepática. (C) Hipotireoidismo. (D) Insuficiência lútea. 36. A acantose nigricans observada na síndrome dos ovários policísticos está relacionada com (A) hiperprolactinemia. (B) hiperestrogenismo. (C) resistência insulínica. (D) hiperandrogenismo. 37. O tamoxifeno acarreta as seguintes alterações quando ministrado no menacme: I. dor mamária; II. hipogonadismo; III. câncer do endométrio; IV. aumento da produção de estradiol. Dentre os itens, somente (A) I, II e III estão corretos. (B) I e III estão corretos. (C) II e IV estão corretos. (D) IV está correto. 38. A causa mais freqüente de pseudopuberdade pre- coce é (A) tumor de ovário. (B) tumor da supra-renal. (C) ingesta de estrogênios sintéticos.

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(D) síndrome de McCune-Albright. 39. No diagnóstico da hiperplasia virilizante da supra- renal associada ao bloqueio da 21 hidroxilase, observam-se: (A) 17 OH pregnenolona elevada, cortisol normal, testosterona elevada. (B) DHEA elevada, cortisol elevado, testosterona elevada. (C) 17 OH progesterona elevada, cortisol baixo, testosterona elevada. (D) etiocolanolona elevada, DHEA-S elevada, corti- sol baixo. 40. Paciente de 7 anos, com sinais de precocidade se- xual acompanhados de virilização. Os exames la- boratoriais mostram aumento dos níveis séricos de 17-hidroxiprogesterona e de androgênios adrenais. O diagnóstico é (A) hiperplasia adrenal por deficiência de 11- hidroxilase. (B) tumor adrenal. (C) tumor virilizante. (D) hiperplasia adrenal por deficiência de 21- hidroxilase. 41. Em relação à dismenorréia, é incorreto afirmar que (A) o tipo primário está associado a ciclos ovulató- rios. (B) deve-se a contrações miometriais induzidas pe- las prostaglandinas E, produzidas pelo endo- métrio secretor. (C) cefaléia, náuseas e vômitos são explicados pela entrada das prostaglandinas ou de seus meta- bólitos na circulação sistêmica. (D) mulheres portadoras de dismenorréia primária produzem mais prostaglandinas do que mulhe- res assintomáticas. 42. Com relação à hemorragia uterina disfuncional (HUD), pode-se afirmar que

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I. a HUD de origem ovulatória é mais freqüente que a de origem anovulatória; II. sua freqüência é maior nos extremos da vida reprodutiva; III. o diagnóstico é clínico, não necessita exames complementares; IV. o sangramento da ovulação decorre da queda dos níveis estrogênicos. Estão corretas apenas as afirmações (A) I, II e III. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e IV. 43. Paciente de 15 anos, menarca há 63 dias com pou- co fluxo, duração de 8 dias, sem cólicas; há 10 dias iniciou sangramento de moderada a grande intensi- dade, achando-se clinicamente debilitada; o hemo- grama revela anemia moderada. Qual a conduta inicial? (A) 5 mg/dia de acetato de medroxiprogesterona, por via oral. (B) 1 drágea/dia de um contraceptivo oral de baixa dosagem. (C) 20 mg de estrógenos conjugados a cada 8 ho- ras, por via intramuscular. (D) 1 ampola de ácido tranexânico a cada 8 horas, por via intramuscular. 44. A hiperprolactinemia pode ser causada pela(s) se- guinte(s) droga(s): I. Alfa-metildopa; II. Dipirona; III. Metoclopramida; IV. Agonistas dopaminérgicos. Dos itens, apenas (A) I, II e III estão corretos. (B) I e III estão corretos. (C) II e IV estão corretos. (D) IV está correto.

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45. Paciente de 34 anos refere fogachos há 2 anos; informa que há 5 anos foi histerectomizada com preservação dos ovários; tem níveis de FSH em torno de 80 mIU/ml.Poderíamos investigar essa paciente como portadora de falência ovariana pre- coce por uma das seguintes causas, exceto (A) anomalia cromossômica. (B) infecção. (C) disfunção auto-imune. (D) excesso de exercícios físicos. 46. Em paciente com 47 anos, referindo ciclos irregula- res, fogachos, história familiar para câncer de mama, qual a conduta? (A) Terapia com estrogênios e progestogênios. (B) Terapia com estrogênios. (C) Terapia com progestogênios. (D) Não indicar terapia hormonal. 47. O rubor repentino e a sudorese, ou fogachos, sin- tomas comuns e característicos da menopausa, decorrem de (A) disfunção térmica no hipotálamo. (B) vasoconstricção periférica. (C) temperatura aumentada do núcleo arqueado. (D) secreção pulsátil do hormônio luteinizante. 48. Paciente com 64 anos procura o ginecologista para exame de rotina. Qual dos exames complementa- res abaixo não necessita ser solicitado? (A) Dosagem de FSH, LH e Estradiol. (B) Ultra-sonografia transvaginal. (C) Mamografia. (D) Citologia oncótica cervico-vaginal. 49. São causas da incontinência urinária de esforço na pós-menopausa, exceto (A) diminuição da pressão intra-uretral. (B) diminuição da contração do detrussor. (C) diminuição da pressão intra-abdominal da uretra proximal.

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(D) diminuição da contração das fibras musculares peri-uretrais. 50. Constituem fatores de risco para osteoporose, ex- ceto (A) ingesta de café. (B) tabagismo. (C) raça branca. (D) obesidade. 51. Paciente de 56 anos, hepatopata, com indicação para reposição hormonal com estrogênios. Qual a via de administração que não pode ser utilizada? (A) Via oral. (B) Via transdérmica. (C) Via subcutânea. (D) Via vaginal. 52. Paciente com 65 anos, referindo prurido vulvar há 2 anos, apresenta ao exame dos genitais mancha hi- pocrômica, bilateral e simétrica em vulva. Qual a suspeita diagnóstica? (A) Vitiligo. (B) Líquen plano. (C) Atrofia genital. (D) Líquen escleroso. 53. Paciente com 23 anos, referindo dor pélvica leve há 15 dias, tem diagnóstico ultra-sonográfico de tumor cístico unilocular em ovário esquerdo, medindo 6,0x5,0 cm. Qual a conduta? (A) Controle ultra-sonográfico. (B) Laparoscopia. (C) Dosagem de marcadores tumorais. (D) Laparotomia. 54. Paciente de 23 anos, na 10a semana de gravidez, com ultra-sonografia que mostra a presença de cisto de ovário direito de 6 cm de diâmetro, com ecogenicidade difusa e presença de uma papila;

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ausência de septos. O comportamento esperado para esta lesão é (A) regressão e desaparecimento até a 16a semana de gravidez. (B) persistência até o final da gravidez, sem altera- ções nas dimensões. (C) complicações como torção ou rotura após a 20a semana ou no puerpério. (D) aumento entre 50% e 100% no maior diâmetro até a 20a semana. 55. Paciente com 27 anos tem diagnóstico cirúrgico in- tra-operatório de tumor seroso de malignidade limí- trofe em ovário direito. Qual a conduta terapêutica? (A) Histerectomia total e anexectomia bilateral. (B) Ooforectomia unilateral. (C) Quimioterapia. (D) Radioterapia. 56. Os teratomas císticos maduros ou cistos dermói- des (A) correspondem a 5% de todos os tumores benig- nos e malignos do ovário. (B) são as lesões expansivas ovarianas mais co- muns na 4a e 5a décadas. (C) apesar de benignos apresentam crescimento rápido. (D) sofrem torção com maior freqüência na infância e na adolescência. 57. Dentre as neoplasias ovarianas abaixo, qual a mais freqüente na gestação? (A) Disgerminoma. (B) Cistoadenocarcinoma mucinoso. (C) Teratoma cístico maduro. (D) Coriocarcinoma. 58. A propósito das neoplasias da tuba, é correto afir- mar que (A) o pico de incidência ocorre após os 70 anos.

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(B) o sintoma inicial é o aumento do volume abdo- minal. (C) sangramento vaginal é indício de lesão avança- da. (D) metade das pacientes se apresenta nos está- dios I e II. 59. Paciente com 78 anos tem diagnóstico de carcino- ma epidermóide do colo uterino, estadiamento clí- nico IIa. Qual o tratamento indicado? (A) Cirurgia de Wertheim, seguida de quimioterapia. (B) Radioterapia, seguida de cirurgia de Wertheim. (C) Radioterapia externa, seguida de quimioterapia. (D) Radioterapia interna e externa. 60. Qual o sintoma mais freqüente nas Neoplasias In- tra-epiteliais Vulvares? (A) Sensação de queimação na vulva. (B) Ardor vulvar pós-coito. (C) Prurido vulvar. (D) Corrimento genital purulento. 61. Paciente de 67 anos apresenta lesão de vulva com 1,8 cm de diâmetro. A biópsia excisional confirmou carcinoma epidermóide. A microscopia revelou in- vasão estromal de 2,7 mm (a partir da junção epite- lial/estromal). O restante do exame clínico encon- tra-se normal. Qual é o estadiamento? (A) Ia. (B) Ib. (C) II. (D) III. 62. Paciente de 58 anos apresenta carcinoma epider- móide de vulva estádio Ia. Qual o tratamento mais adequado? (A) Excisão ampla, com 2 cm de margem. (B) Excisão ampla com linfadenectomia inguino- femoral bilateral. (C) Vulvectomia dermo-epidérmica com linfadenec- tomia inguino-femoral bilateral. (D) Vulvectomia radical com linfadenectomia ingui-

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no-femoral bilateral. 63. Em exame do colo uterino, colpocitologia NIC III, biopsia dirigida por colposcopia resultou carcinoma in situ. Neste caso, a conduta será (A) seguimento e novo exame após 3 meses. (B) conização. (C) histerectomia total abdominal. (D) diatermo coagulação. 64. Após avaliação clínica, a paciente foi estadiada como tendo câncer de colo uterino estádio Ib2. Pode-se afirmar que (A) este estádio não poderia ser dado sem a avalia- ção cirúrgica. (B) o tumor invade o estroma entre 3 e 5 mm. (C) o tumor tem mais de 4 cm e não invade o para- métrio proximal. (D) o tumor, independente do tamanho, invade o pa- ramétrio proximal. 65. Paciente de 42 anos apresenta câncer de colo do útero estádio Ib2. Qual o tratamento mais apropria- do? (A) Radioterapia exclusiva. (B) Cirurgia de Wertheim-Meigs. (C) Radioterapia + Histerectomia total extrafascial. (D) Quimioterapia + Radioterapia. 66. Paciente com 65 anos, com história de sangra- mento genital intermitente há 4 meses, curetagem uterina negativa para malignidade. A próxima con- duta será (A) histeroscopia. (B) ultra-sonografia transvaginal. (C) histerectomia via abdominal. (D) repetir curetagem uterina. 67. Paciente de 27 anos, sem nódulos palpáveis, mas queixando-se de dor mamária cíclica com duração

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de até 5 dias em cada ciclo nos últimos 6 meses. A propedêutica complementar é (A) nenhuma. (B) ultra-sonografia. (C) dosagem de prolactina. (D) mamografia. 68. A conduta em uma paciente de 50 anos, sem alte- ração palpatória e sem biópsia prévia, com altera- ção mamográfica com área espiculada do tipo fi- broesclerótica (cicatriz radial) de 1,5 cm, classifica- da como categoria IV BI-RADS (suspeita de malig- nidade), é (A) punção aspirativa com agulha fina orientada por estereotaxia. (B) biópsia percutânea com agulha grossa orientada por estereotaxia. (C) biópsia percutânea por mamotomia orientada por estereotaxia. (D) biópsia excisional precedida por agulhamento. 69. Paciente com 48 anos queixa-se de derrame papi- lar sanguinolento por um ducto na mama esquerda há um mês. Exame físico: sem retrações ou nódu- los. Citologia: grande celularidade; presença de agrupamentos de células ductais com núcleos hi- percromáticos; algumas células exibem binuclea- ção. Mamografia: presença de calcificações arre- dondadas grosseiras bilateralmente. O diagnóstico mais provável é (A) alteração fibrocística. (B) carcinoma intraductal. (C) doença de Paget. (D) papiloma intraductal. 70. Qual dos seguintes achados é observado na maio- ria das pacientes com abscesso subareolar recidi- vante? (A) Culturas positivas para anaeróbios. (B) Mastalgia cíclica. (C) Retração da pele. (D) Febre intermitente.

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71. Paciente de 55 anos, assintomática, que não faz uso de TRH, foi submetida a mamografia de ras- treamento que revelou nódulo circunscrito de 1 cm no quadrante súpero-lateral de uma das mamas, sem calcificações no interior, aspecto reniforme e área hipodensa no interior. A lesão não foi visuali- zada pelo ultra-som cujo resultado foi normal. O diagnóstico e a conduta prováveis são: (A) fibroadenoma, seguimento mamográfico em 6 e 12 meses. (B) carcinoma circunscrito, biópsia excisional após localização por agulhamento. (C) lipoma, seguimento na rotina em 12 meses. (D) linfonodo intramamário, seguimento na rotina em 12 meses. 72. A conduta em uma paciente de 20 anos com nó- dulo mamário indolor, fibroelástico, móvel, medin- do cerca 1 cm e notado há 2 meses é: (A) ultra-sonografia, mamografia, punção com agu- lha fina e exérese, se sólido. (B) ultra-sonografia, punção com agulha fina e exé- rese, se sólido. (C) punção com agulha fina e exérese, se sólido. (D) seguimento. 73. Paciente com 38 anos, assintomática, com alto ris- co para câncer de mama, apresenta dois cistos mamários com 7 mm de diâmetro detectados pela ultra-sonografia. A conduta é (A) mamografia. (B) punção com agulha fina orientada pelo USG. (C) ultra-som com dopplerfluxometria. (D) mamografia e punção com agulha fina orientada pelo USG. 74. Visando investigar as duas causas mais freqüentes de infertilidade conjugal em nosso meio, quais exames devem ser solicitados ? (A) Espermograma + biópsia de endométrio. (B) Histerossalpingografia + espermograma.

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(C) Teste pós-coito + histerossalpingografia. (D) Biópsia de endométrio + teste pós-coito. 75. A ligadura tubária deve ser feita na porção (A) ístmica. (B) intersticial. (C) ampolar. (D) infundibular. 76. No mecanismo de ação dos anticoncepcionais orais, o bloqueio da ovulação dá-se por inibição da secreção de: I. LH pelo progestogênio; II. LH pelo estrogênio; III. FSH pelo estrogênio; IV. FSH pelo progestogênio. Estão corretos somente os itens (A) I, II e III. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e IV. 77. Paciente com 32 anos de idade, com atividade se- xual regular, relata que não usa métodos anticon- cepcionais há 1 ano e não consegue engravidar. Informa que tem ciclos menstruais regulares e que ultimamente vem apresentando dismenorréia inten- sa e dispareunia. O espermograma do esposo foi normal. No exame ginecológico constatou-se pre- sença de nódulo endurecido em fundo de saco posterior. Diante do presente caso, deve-se fazer (A) tratamento clínico com análogos de GnRH por, no mínimo, 1 ano. (B) biópsia do nódulo de fundo de saco. (C) videolaparoscopia diagnóstica. (D) anticoncepcional hormonal oral por 1 ano. 78. Em relação à histerossalpingografia(HSG), pode-se afirmar que

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I. a grafia tardia com o uso de contrastes hidros- solúveis pode identificar a retenção peri-tubo- ovariana ou bolsões aderenciais; II. a não opacificação das tubas é conclusiva para o diagnóstico de obstrução tubárica cornual; III. tubas rígidas, com trajetos fistulosos, sugerem salpingite tuberculosa; IV. o diagnóstico diferencial entre útero septado e bicorno é seguro com a HSG. Das afirmações, somente (A) I,II e III estão corretas. (B) I e III estão corretas. (C) II e IV estão corretas. (D) IV está correta. 79. Qual anomalia dos ductos de Müller pode ser trata- da através da histeroscopia cirúrgica? (A) Útero bicorno. (B) Útero didelfo. (C) Útero septado. (D) Útero unicorno com corno rudimentar. 80. Com relação ao muco cervical, pode-se afirmar que I. sua produção aumenta no período pré- ovulatório devido ao estímulo estrogênico; II. a progesterona diminui a celularidade; III. cervicites podem ser responsáveis por muco hostil aos espermatozóides; IV. o fenômeno da cristalização é LH dependente. Estão corretas somente as afirmativas (A) I, II e III. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. 81. Casal com infertilidade de 4 anos procurou serviço especializado para tratamento. Veio com vários exames realizados em outro centro e, ao analisar- se o espermograma, encontraram-se: volume de 4ml; concentração de 12 milhões/ml; motilidade tipo A 21%, tipo B 23%, tipo C 36%, tipo D 20%; vitali-

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dade 70% vivos; morfologia 75% normais. Pode-se afirmar que o paciente é portador de (A) teratozoospermia. (B) oligozoospermia. (C) astenozoospermia. (D) oligoastenozoospermia. 82. A injeção de Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) deve ser feita numa paciente que teve a ovulação induzida por Gonadotrofina da Mulher Menopausada (HMG) quando a ultra-sonografia in- dicar folículo com diâmetro de (A) 10 mm a 12 mm. (B) 18 mm a 20 mm. (C) 25 mm a 27 mm. (D) 30 mm a 32 mm. 83. Paciente com 14 anos, chega ao serviço de emer- gência ginecológica com história de sangramento menstrual excessivo há 3 dias. Apresenta hemo- globina de 8,1g% e hematócrito de 22%. Teste de gravidez negativo. Pressão arterial de 80/40 e pulso de 120. O diagnóstico mais provável é (A) deficiência de protrombina. (B) uso de pílula. (C) anovulação. (D) pólipo endometrial. 84. Paciente com 17 anos refere sinusorragia há 4 me- ses. Qual a suspeita diagnóstica? (A) Mioma uterino. (B) Pólipo endometrial. (C) Ectopia. (D) Endometriose. 85. Menina, virgem, 14 anos, comparece à consulta gi- necológica acompanhada da mãe, com queixa de sangramento genital há 14 dias e irregularidade menstrual desde a menarca ocorrida há 11 meses. Apresenta-se ao exame físico: corada, com desen- volvimento pôndero-estatural normal e caracteres sexuais secundários compatíveis com a idade. Qual

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a melhor conduta ? (A) Expectante. (B) Anticoncepcional hormonal oral. (C) Ultra-sonografia pélvica. (D) Videolaparoscopia. 86. Paciente portadora de dor pélvica crônica com sus- peita clínica de endometriose terá maior acurácia diagnóstica se for submetida a (A) videolaparoscopia. (B) ultra-sonografia pélvica. (C) dopplervelocimetria pélvica colorida. (D) dosagem do CA-125. 87. Quanto à rotina propedêutica ginecológica, é cor- reto afirmar que (A) a expressão mamária é tempo dispensável du- rante o exame ginecológico rotineiro. (B) a histerometria deverá ser realizada previa- mente à cirurgia corretiva do prolapso uterino. (C) tendo-se exame ultra-sonográfico recente, pode- se dispensar o exame de toque bimanual. (D) o toque retal é obrigatório apenas na suspeita de neoplasia cervical maligna. 88. Paciente de 38 anos, com colpocitologia indicando carcinoma in situ. O ginecologista resolveu fazer uma biópsia aleatória do colo (sem colposcopia) e o resultado obtido foi carcinoma invasor. Qual a me- lhor conduta? (A) Repetir citologia e fazer colposcopia em 3 me- ses. (B) Realizar colposcopia com biópsia dirigida. (C) Realizar conização do colo e tratar de acordo com o resultado. (D) Tratamento cirúrgico radical ou radioterapia. 89. Paciente de 12 anos teve queda a cavaleiro e apre- senta ao exame físico um grande hematoma em vulva. Encontra-se estável hemodinamicamente e não foram identificadas lacerações. Analise as afirmações:

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I. o hematoma deve ser drenado e a artéria que o originou, ligada; II. deve ser dado o reforço da antitetânica, já que a última dose que a paciente tomou tem 1 ano; III. deve ser feita laparoscopia para descartar al- guma lesão concomitante na cavidade pélvica; IV. deve ser colocada bolsa de água fria e acom- panhada a evolução do hematoma. Das afirmações, somente (A) I,II e III estão corretas. (B) I e III estão corretas. (C) II e IV estão corretas. (D) IV está correta. 90. Paciente com 27 anos, solteira, usuária de DIU, dá entrada no PS apresentando sangramento genital moderado, dor pélvica, sinais de irritação peritoneal e Pressão Arterial:50X30 mmHg. A principal hipóte- se diagnóstica é (A) perfuração uterina pelo DIU. (B) abortamento. (C) prenhez ectópica rota. (D) doença inflamatória pélvica. 91. Paciente com 37 anos refere metrorragia há 8 me- ses. Qual das seguintes afecções não faz parte do diagnóstico diferencial? (A) Mioma subseroso. (B) Pólipo endometrial. (C) Hiperplasia endometrial. (D) Adenomiose. 92. Paciente de 34 anos, com quadro clínico e ultra- sonográfico sugestivo de endometriose. Qual o exame complementar para o diagnóstico diferen- cial? (A) Dopplerfluxometria colorido. (B) Tomografia computadorizada. (C) Marcador CA 125. (D) Laparoscopia.

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93. Paciente de 18 anos que apresenta, pela ecografia, cisto ovariano com 6 cm de diâmetro, única loja, com paredes finas e conteúdo homogêneo no seu interior. Qual a melhor conduta? (A) Laparoscopia. (B) Punção com agulha fina dirigida pela ecografia. (C) Reavaliar após a próxima menstruação. (D) Administrar indutor da ovulação. 94. O vaginismo pode ser causado pelos fatores abaixo relacionados, exceto (A) coito interrompido. (B) vulvovaginites. (C) fatores psicogênicos. (D) hipertonia muscular reflexa. 95. De acordo com o Ministério da Saúde, são cuida- dos preventivos de DST em pacientes vítimas de abuso sexual, exceto (A) medicações anti-retrovirais. (B) gamaglobulina hiperimune para hepatite B. (C) administração de Ofloxacina, Azitromicina, Pe- nicilina Benzatina e Metronidazol. (D) anticoncepção de emergência. 96. Paciente de 23 anos chega à emergência referindo estupro há aproximadamente 18 horas. Com finali- dade de prevenção de doenças de transmissão se- xual, qual das condutas abaixo não está indicada? (A) Administrar penicilina benzatina na dose de 2,4 milhões de UI. (B) Administrar azitromicina ou doxiciclina. (C) Vacinar contra a hepatite B. (D) Administrar zidovudina. 97. São agentes quimioterápicos de primeira linha no câncer de ovário, exceto (A) Melfalan. (B) Cisplatina. (C) Bleomicina.

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(D) Paclitaxel. 98. Paciente solicita ao seu ginecologista atestado de ato médico realizado pelo mesmo. Pode-se afirmar que o atendimento do pedido (A) é facultativo, pois o atestado não faz parte da consulta. (B) é obrigatório, pois o atestado faz parte da con- sulta. (C) depende dos objetivos da paciente. (D) deve ocorrer apenas em caso de doença. 99. A autonomia (direito do paciente decidir, após rece- ber as informações necessárias) é um dos princí- pios básicos da Bioética e um dos direitos indivi- duais da pessoa. Há situações, entretanto, em que esse direito e princípio não são considerados. Assi- nale qual das alternativas abaixo não justifica a violação desse direito/princípio. (A) Cirurgia radical para câncer de mama. (B) Notificação compulsória. (C) Risco iminente de vida. (D) Urgência/ emergência. 100. Um casal procura um serviço de infertilidade para inseminação heteróloga. O médico responsável pelo atendimento esclarece sobre a legislação bioética em vigor. Quanto ao doador de sêmen, pode-se afirmar que (A) é selecionado pelo serviço, sem o conhecimento do casal, obedecendo a critérios de semelhança física. (B) o casal pode escolher o que for fisionomica- mente mais parecido com o pai. (C) em se tratando de um serviço particular, o casal pode selecionar aquele que quiser. (D) pode ser escolhido pelo casal, dentro de um catálogo do serviço.