PSUM2_Mariana_Figueiredo
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u l t ultC Nº 01R$ 14,99
€ 6,50
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Sumário & Expediente
Cult
Design Editorial 4
Criação e Design 6
8 Ilustração
Arte Urbana 10
12 Fotografia
Tecnologia 5
Processos de Impressão 18
22 Artigos Técnicos
Portfólio 16
Cor 20
O Cérebro Esquizofrênico de Guilherme Marconi e suas imagens Caóticas e Coloridas.
Judith Supine pintor e colagista, encontra seu material de trabalho
no lixo.
Steven Meisel, o genial fotógrafo da resvista italiana Vogue.
Direramenta da Espanha Gary Fernandez e sua ilustração
maluca.
Destaques
Seções
Edição n°1
Realismo e Fantasia, se resultam em algo vivo e abstrato, nas mãos de Pierre Doucin.
Expediente• Diretor Geral, Revisor, Coordenador
Rangel Sales
• Projeto Gráfico, Diagramação, Manipulação e Tratamento de imagens
Mariana Figueiredo Pereira da Silva
• Colaboradores Renata Figueiredo, Sidney Pereira, Lucas William,
Maria Figueiredo, Angélica Figueiredo, Paula Figueiredo.
• Impressão Futura Express Soluções Digitais Ltda
Av. Bias Fortes, 162 Lj 8 - Lourdes, Belo Horizonte - MG
• Tiragem: 40.000 exemplares
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Design Editorial
Cult
IDEntIDADE V I S u A LMudanças visuais podem ser fundamentais
para rejuvenescer uma marca.
A marca pode ser considerada o
maior patrimônio de uma empre-
sa, afinal, ter um posicionamento
consolidado é fator chave para se man-
ter em um mercado cada vez mais acirrado.
neste contexto, se conectar de forma clara e
interativa com o consumidor faz toda a difer-
ença, e aí está a importância da identidade vis-
ual de uma marca, independente do segmento.
Primeiramente, é importante avaliar bem o
momento no qual deverá ser feita a mudança
da identidade visual. “Mudar a comunicação
visual antes de resolver problemas recor-
rentes de produção, atendimento ou serviço é
sinalizar que as prioridades da empresa estão
trocadas”, explica José Carlos Pires Pereira,
sócio-diretor da Kriando, empresa especiali-
zada em criação, redesenho e desenvolvimen-
to de marcas e sistemas de identidade. tam-
bém é preciso escolher muito bem a equipe
que irá desenvolver o processo de design.
Além disso, as opções de uma nova identi-
dade visual deverão ser analisadas e valida-
das sem necessidade de qualquer explicação.
Vale ressaltar que uma mudança de
marca tem sempre uma grande carga
emocional, e portanto é com o olhar de
seus públicos que um processo de cri-
ação de marca tem que se desenvolver.
neste sentido, pesquisas podem ser
uma boa métrica para que a reformu-
lação traga os resultados almejados.
uma marca carismática e envolvente con-
struída por meio de um processo de criação
e design inovador é o melhor caminho para
tornar estes públicos os seus embaixadores.
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Design Editorial
Cult
6
Criação & Design
Cult
PA P E R C R A F t S
PaperCrafts são modelos em papel,
montados a partir de gabaritos im-
pressos, cortados, dobrados e co-
lados. É uma espécie de “origami 2.0″, mas
que não foi inventado no Japão, na verdade
começou na Inglaterra, durante a II Guerra,
quando papel era um produto cuja produção
não era tão regulamentada quanto o resto.
Daí existiam kits pras crianças comprarem e
montarem seus brinquedos de papel.
Hoje em dia o papercraft é muito popu-
lar no Japão, claro e ainda na Europa. E
existem muitos sites dedicados ao hobby,
que disponibilizam PDFs com gabaritos
prontos e instruções de montagem. Em
especial está o site da Yamaha, que tem
um hot site com vários modelos simples
de animais e objetos e, é claro, motos pra
montar em papel. O site também serve
como uma base de dados do papercraft,
com dicas e técnicas em vídeo pra você
conseguir um bom acabamento na precisão
que os modelos mais complexos requerem.
Além da função relaxante, o papercraft
pode ser uma ferramenta de prototipagem
muito prática. Você pode converter um
modelo 3D em gabarito de papercraft us-
ando o programa PePaKuRa. Ele pega o
modelo tridimensional, com os mapas e
você define as faces pra ele gerar a página
de impressão do gabarito. Pode servir pra
montar uma embalagem pra testar a pega e
o tamanho, objetos pra maquete, toy art, etc.
Modelos inovadores e criativos chamam a atenção de todos.
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Criação & Design
Cult
8
Ilustração
Cult
O ilustrador Guilherme Marconi apresenta a sua abordagem colorida e caótica na criação de imagens.
O CÉREBRO ESQUIZOFRÊNICO
DE GUILHERME MARCONI
O Projeto My Schizophrenic Brain é uma iniciativa de Guilherme
Marconi para canalizar ou mesmo liberar a sua criatividade.
Ele é apaixonado por cores, formas, padrões, repetição e caos.
A idéia, de acordo com o próprio, é se soltar para ver o que
acontece, com algumas rotinas em ActionScript para ajudar.
O Ilustrador - Guilherme Marconi nascido em nova Friburgo, Rio de Janeiro, o ilustrador
autodidata Guilherme Marconi está no mercado criativo
desde 2001. Seus trabalhos estão presentes nas campanhas de
clientes como Absolut Brasil, Vodafone, havaianas e At&t.
Chegando aos frutos Meu processo levou um tempo para evoluir. no começo
me concentrava em adaptar o trabalho ao mercado e, durante
esse período, apurei minha técnica de ilustração. Contudo,
no início de 2007 tomei uma decisão que mudou a minha
vida: decidi deixar aflorar a minha compulsão por cores, for-
mas e padrões e iniciei o projeto My Schizophrenic Brain.
Quando começo um trabalho pessoal, vejo uma série de
elementos em minha cabeça - pedaços, cores, fragmentos. Só
preciso fechar os meus olhos (às vezes nem preciso disso!) e
O CÉREBRO ESQUIZOFRÊNICO
DE GUILHERME MARCONI
9
Ilustração
começo a imaginar as coisas tomando forma. Os elementos
crescem se movem e mudam de forma. Claro que se estiver
fazendo um trabalho comercial precisarei de certo controle
– nesses casos, o que visualizo é alimentado pelo briefing.
Meu novo processo é baseado em algumas apli-
cações em ActionScript desenvolvidas por Josh-
ua Davis.Ele foi a minha maior influência para o
My Schizophrenic Brain.Meu passo a passo é este:
1) Defino o tema; 2) Pesquiso sua história; 3) Busco im-
agens de referência e faço rascunhos; 4) transformo os
rascunhos em vetores; 5) Duplico os objetos com uma fer-
ramenta ActionScript; 6) Manipulo a imagem vetorial
resultante; 7) Faço a pintura de efeitos de luz e sombra.
Cult
Imagens Mentais O último passo é manual, que faço com minha tablet Wacom
Intuos3. Isso me ajuda na composição. Com o tipo de imagens
caóticas que crio, sempre há a preocupação de que o público
não saberá para onde olhar.A composição é assistida pelo
grande espaço em branco.Se não houver um ponto focal para
o olhar,a imagem não terá um propósito,será apenas um monte
de objetos.Graças a minha esposa,que é psicóloga,estudei um
bocado de teoria Gestalt,que fornece algumas explicações
sobre como a mente reage a informações visuais externas.
Isso me ajuda a criar um área de foco em cada imagem.
Arte Urbana
Judith Supine é um artista de rua novaiorquino, pintor e colagista,
encontra seu material de trabalho no lixo.
Cult
J U D I T H SUPINE
10
11Cult
Judith Supine é um artista de 29 anos de idade, residente no
Brooklyn, nY. Supine não poderia falar até um mês após
seu aniversário de dezessete anos. Ele não conseguia ar-
ticular as palavras, fisícamente ele só poderia chiar e grunhir. Su-
pine, muitas vezes desenhava para se comunicar com sua família.
Ele utiliza materiais que são livres, e tambêm mais bara-
to. tambêm usa uma faca com um tamanho exato, bastões
de cola, tintas feias e baratas, revistas vulgares e fotogra-
fias sexualmente desconfortáveis. Judith Supine arruma suas
revistas a partir do lixo das pessoas, a partir da biblioteca pública,
a partir de escritórios do dentista, da coleção de sua irmã mais
nova, de banca de revistas, e a falência nas lojas de pornografia.
Arte Urbana
‘‘Ele não conseguia articular as palavras,
fisícamente ele só poderia chiar e grunhir. Supine, muitas vezes desenhava
para se comunicar com sua família.’’
w
12
Fotografia
Cult
Steven MeiselAmericano fotógrafo, que obteve sucesso com o seu trabalho
nos EUA e na resvista italiana Vogue.
Início da vida
Seu fascínio pela beleza e as modelos começou em
uma idade jovem. naquele tempo Meisel não ficava
feliz com os brinquedos, e sim desenhando mulheres
o tempo todo. Ele costumava ter total inspiração nas revistas
Vogue e Harper’s Bazaar , para seus desenhos. Meisel son-
hava com mulheres da alta sociedade como Gloria Guinness e
Babe Paley , que personificavam a seus olhos as idéias de be-
leza e alta sociedade. Outros ícones eram sua mãe e sua irmã.
Como ele ficou obcecado por modelos como twiggy , Ver-
uschka , e Jean Shrimpton , aos 12 anos, ele pediu para chamar
algumas amigas; e fingindo ser secretários de Richard Ave-
don, para tirar fotos dos modelos. Para atender a famosa mod-
elo twiggy, aos 12 anos Meisel ficou do lado de fora esperan-
do por ela no Melvin Sokolsky estúdio.Ele estudou na Escola
Superior de Arte e Design e Parsons the new School for De-
sign , onde freqüentou cursos diferentes, mas, foi na Vogue
França, que ele finalmente se formou na ilustração de moda.
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ww
Fotografia
Cult13
Carreira
um dos primeiros trabalhos de Meisel foi trabalhar para o
estilista Halston como ilustrador. Ele também ensinou ilus-
tração em tempo parcial na Parsons . Meisel nunca pensou
que ele poderia se tornar um fotógrafo. Ele admirava fotógra-
fos como Jerry Schatzberg , Irving Penn ,Richard Avedon e
Bert Stern . Ele sentiu que a ilustração era uma coisa do pas-
sado e encontrou a fotografia como um meio de duração.Mais
tarde, enquanto trabalhava na Women’s Wear Daily como il-
ustrador, ele foi para a Elite Model Management , onde duas
meninas que trabalham lá lhe permitiu tirar fotos de alguns
de seus modelos. Ele iria fotografá-los em seu apartamento
em Gramercy Park , na rua: nos dias de semana ele iria tra-
balhar no Women’s Wear Daily e nos finais de semana com
os modelos. um deles era Phoebe Cates . Meisel trabalha at-
ualmente para muitas revistas de moda diferentes, incluindo
EuA e italiana da Vogue , na qual fotografou todas as capas de
duas décadas. Seu estúdio está localizado em nova York em
64 Wooster Street , mas muitas vezes ele aluga os estúdios de
Pier59 em nova York e Smashbox Studios , em Los Angeles.
14Cult
Fotografia
Influência
Como um dos fotógrafos mais poderoso na indústria da
moda, Meisel é creditado com a “descoberta” ou promover
as carreiras de muitos modelos de sucesso, incluindo modelos
top Linda Evangelista , naomi Campbell , Christy turlington
, Kristen McMenamy , Amber Valletta ,Iris Strubegger , Lara
Stone , Coco Rocha , Caroline trentini , Liya Kebede , Karen
Elson , e Raquel Zimmerman , impelindo-os à fama regular-
mente com eles na Vogue e campanhas diversas, nomeada-
mente Prada , considerada uma das campanhas mais desejadas
no negócio. Ele usou sua influência entre a elite da moda para
criar uma edição da Vogue que mostram apenas modelos ne-
gras. A questão foi lançado em julho de 2008 com o propósito
de abordar o racismo visto ultimamente em revistas de moda,
pistas de aeroportos e campanhas publicitárias. Ele também
lançou a carreira de Ross Van Der Heide, um designer de
moda jovem, mostrando a arte de Ross, a Anna Sui.
Campanhas de Moda
Entre outros, Meisel disparou campanhas de Versace,
Valentino, Dolce & Gabbana e Calvin Klein (para quem as cam-
panhas foram muito controversas). Meisel também filma Prada
campanhas de cada época - ter feito isso desde 2004. Em abril
de 2008 ele disparou amigo de Madonna para a revista Vanity
Fair, e mais tarde no ano, ele atirou para a campanha primav-
era de 2009 por Louis Vuitton é a Skylight Splashlight Studio.
Ele é um amigo próximo da designer Anna Sui para o qual ele
também atirou várias campanhas, apesar de Sui raramente usa
a publicidade para promover a sua roupa. Ele também trabalha
em estreita colaboração com o artista digital Pascal Dangin.
15
Tecnologia
Cult
i P A DUm produto mágico e revolucionário.
iPad é um dispositivo em formato
tablet produzido pela Apple Inc.
O aparelho foi anunciado em 27
de janeiro de 2010, em uma confer-
ência para imprensa no Yerba Buena
Center for the Arts em São Francisco.
[1] Meses antes de seu anúncio, sur-
giram rumores do nome do aparelho:
iSlate, iBook e itablet, entre outros.
O iPad foi apresentado como um dis-
positivo situado a meio caminho entre
um macbook e um iphone. O dispositivo
utiliza o mesmo sistema operacional do
iPhone e é voltado para o público leigo,
devido ao tipo de interface oferecido.
A recepção inicial do iPad foi bastante
misturada, com muitos entusiastas
ficando contra o aparelho devido ao
que percebem como limitações e com
outros tantos demonstrando grande
empolgação com facilidade de in-
teração que a interface demonstra.
O evento de apresentação do produto
pode ser conferido no site da Apple Inc.[2]
As especificações técnicas incluem re-
des sem fio Wi-Fi 802.11n e Bluetooth
2.1, tela touch de 9,7 polegadas, acel-
erômetro e bússola. O chip foi identi-
ficado pela Apple como A4, de 1 GHz.
Seu peso é de 680 gramas e sua espe-
ssura é de 0,5 polegadas (1, 27 cm).
Bateria para 10 horas de vídeo e 1 mês
de standby. Possui diferentes versões
com espaços de 16, 32 e 64 GB.
Lançamento no Brasil
O Brasil não estava entre os países
que receberia o lançamento do produto
ainda em maio de 2010. Havia uma
disputa pelo nome da marca no Brasil,
que pertence a outra empresa. Há con-
testação junto ao Instituto nacional
da Propriedade Industrial. A Apple
tem interesse em lançar o produto
no Brasil, mas a pendência podia in-
viabilizar o objetivo. Especulações
apontam 15/24 de novembro de 2010
como o dia provável do lançamento.A
tIM afirmou que o gadget chegaria
por menos de 2 mil reais ao país.
16
Portfólio
A BELEZA DAS ILUSTRAÇÕES DE GARY FERNANDEZDiretamente da Espanha, Gary Fernandez tem um dos estilos malucos de ilustração que pode ser facilmente chamado de artwork. Ilustrações essas que recentemente foram parte de
uma exibição em Shanghai, China.
Gary Fernández é ilustrador e artista gráfico, nas-
ceu em Madri, na Espanha. Ele então começou
a trabalhar como ilustrador freelance para cli-
entes como nokia, Zune Originals, Volkswagen, Lucky
Strike, Camel e Coca Cola. É também cofundador e a ca-
beça criativa da marca de camisetas Velvetbanana (www.
velvetbanana.net). Descreve seu estilo como uma com-
binação das coisas de que gosta e daquelas que acha que de-
veriam existir, com as experiências que teve. ‘‘É uma mis-
tura de técnicas artesanais com tecnologia de ponta”, define.
Guarda um monte de sketchbooks repletos de notas, es-
boços e idéias, mas garante que suas principais fontes de in-
spiração são a namorada, viagens e música. Admira o trabalho
de Aubrey Beardsley, Hokusai, Milton Glaser, M/M(Paris),
Antonio Lopez, Peter Saville e Geoff McFetridge.
Dos trabalhos que já realizou, tem especial carinho pela
exposição solo que fez em Xangai.‘‘todo o trabalho para
preparar as peças que seriam expostas, enfim, tudo o que fiz
enquanto estava na China foi incrível e inesquecível. também
gostei muito do trabalho que fiz para a Microsoft Zune Origi-
Cult
Portfólio
17
nals, pois tive total liberdade de criação e colaborei com o
ótimo diretor de design Microsoft, Ramiro torres.
no início de 2008 ele publicou seu primeiro projeto de livro
chamado “Introduction to Fantastic Girls, Future Landscapes
& the Most Beautiful Birds Ever Seen”. Ele foi inspirado
nos livros de rascunho que ele estava guardando por anos.
uma fonte de inspiração visual sem fim, esse projeto passou
a ser o ponto de início para o trabalho de ilustração de Gary.
Gary Fernández acredita na idéia de que a ilustração é uma fer-
ramenta para mostrar a beleza escondida nas coisas ordinárias.
OUTRO OLHAR Em seus trabalhos é percebida uma forte influência da moda
e da tecnologia do design computadorizado, as imagens su
gerem que o artista habitante do mundo contemporâneo,
bebeu de fontes diversas, optical art, art nouveau, hiper re-
alismo e muita moda. As suas mulheres fantásticas têm vesti-
dos com modelagens de alta costura, cabelos impecáveis
que quando deslocados fazem parte da composição como
elemento de vida própria.Os cílios são imensos, o rosto é
perfeito retocado no photoshop. Contrastando com o mundo
modificado pelo homem e pelo computador com o brilho e
acabamento hi tech, estão as formas extremamente orgâni-
cas, que de certa forma contrasta e de outra faz parte do todo.
Cult
18
Processo de Impressão
Silk Screen ou Serigrafia é
um processo gráfico. Ele
permite impressão em di-
versos tipos de materiais, como pa-
pel, plásticos, tecidos, enfim todo
tipo de material, plano ou não.
Em gráfica usa-se mais para im-
pressão de imagens e textos em uma
cor, apesar de ser possível imprimir
em mais de uma cor, seja por com-
posição de cores, como no offset,
ou imprimindo uma cor por vez.
usamos muito a serigrafia como
uma opção mais econômica que o
offset, que é destinado a grandes ti-
ragens (quantidades de impressão), e
como uma opção ao relevo america-
no. A serigrafia não tem relevo e sua
impressão pode ser fosca ou brilhante.
Dentre os processos de serigrafia, ex-
iste um tipo de tinta chamado epóxi,
que pode ser impresso com relevo e
tem um acabamento bem brilhante.
O processo serigráfico é bem sim-
ples, imagine uma moldura de quadro
Cult
e um tecido bem esticado colado nessa
moldura, isso é uma tela de serigrafia.
A esse tecido é aplicado um produto,
chamado emulsão, que é sensível à
luz. Coloca-se em uma mesa de luz, o
fotolito e a tela por cima. Onde estiver
preto no fotolito a emulsão não será
sensibilizada e onde passar a luz, a
emulsão se endurece. Lava-se com um
jato bem forte de água para retirar todo
o excesso de emulsão das partes em
que não endureceu. Essas partes que
ficam sem emulsão ficarão permeáveis
e ao aplicar a tinta, ela passará ap-
enas por esses espaços onde não tem
emulsão. A tinta é empurrada com
um rodo sobre a superfície da tela.É
uma explicação bem suscinta, espero
que tenha conseguido resumir bem.
Algumas vantagens da serigrafia é
a possibilidade de se imprimir cores
como prata e o dourado em papéis
escuros, também é possível imprimir
cores claras nos papéis escuros, mas,
nesses casos, é preferível a utilização
SERIGRAFIA Ou SILKSCREEnÉ um dos mais antigos processos de impressão, sendo bastante artesanal e sendo um dos processosmais flexíveis pois pode ser realizado na maioriados materiais existentes.
da tinta epóxi, pois ela cobre melhor
o papel, não ficando transparente.
usamos muito a serigrafia para
impressão em acetato e em alguns
modelos tem até três cores, usa-
mos também para estampar os en-
velopes, com desenhos ou iniciais.
19
Processo de Impressão
Cult
20
Cor
Cult
O que é Pantone?
Entenda o que é, por que a Pantone é tão famosa e por que é tão utilizada
na indústria gráfica.
O Pantone, ao contrário do
que muitos pensam, na
verdade é uma empresa e
não marca de tinta. Fundada em 1962
em new Jersey, Estados unidos, a
Pantone Inc. é famosa pela “Escala
de Cores Pantone”, um sistema de
cor utilizado em uma variedade de
indústrias especialmente a indústria
gráfica, além de ocasionalmente na
indústria têxtil, de tintas e plásticos.
Enquanto o processo CMYK é o
método padrão para impressão da
maioria dos materiais do mundo, o
sistema Pantone é baseado em uma
mistura específica de pigmentos para
se criar novas cores. O sistema Pan-
tone também permite que cores es-
peciais sejam impressas, tais como
as cores metálicas e fluorescentes.
‘‘Uma cor Pantone pode ser facilmente
identificada usando-se um conta-fio ou uma lupa.’’
21Cult
Cor
identificar corretamente a cor desejada
e desenvolver mecanismos para obtê-la.
Entretanto, muitas vezes o proc-
esso ocorre de forma equivocada e
inversa, onde o usuário desenvolve
seu trabalho no computador e lá es-
colhe a cor desejada, sem levar em
conta que, o que está sendo visuali-
zado são luzes cuja gama de possibi-
lidade é infinitamente maior do que as
possibilidades de impressão gráfica.
Para uma correta utilização dos produ-
tos Pantone, tanto criadores, gráficos,
designers, engenheiros de produtos e
outros, devem primeiramente escol-
her a cor que desejam em suas escalas
atualizadas. uma vez escolhida, a cor
deve ser aplicada e tratada independ-
ente do resultado visualizado na tela
ou na impressora de “escritório”. Ao
se mandar o trabalho para o fotolito
ou diretamente para a gráfica, informe
a cor utilizada ou os valores CMYK
que deseja obter como resultado.
uma cor Pantone pode ser facil-
mente identificada usando-se um
conta-fio ou uma lupa. Ao contrário
do sistema CMYK, não haverá
retícula visível e a cor será chapada.
Mas por que a Pantone tornou-se sinônimo de
cor? Simples, há mais de quarenta anos a
indústria americana de tintas Pantone
desenvolveu um sistema numérico de
cores de tintas e conseguiu manter uma
alta regularidade e padrão na produção
destas. Assim, sem nomes regionais ou
de aplicação restrita, tornou-se muito
mais confiável falar-se em números,
que, não são ou estão sujeitos a sub-
jetividade humana do que em nomes,
os quais variam e denominam dif-
erentes coisas de lugar para lugar.
Enquanto que a maior parte das cores
do sistema Pantone esteja além da gama
de cores reproduzíveis pelo CMYK, as
que podem ser simuladas pelo sistema
de quatro cores (CMYK) são marca-
das como tais nas guias da empresa.
É importante lembrar que estes produ-
tos, além de serem guias práticos para
formulação e obtenção de cores tam-
bém são utilizados, na grande maioria
das vezes, como referência em áreas
anexas e correlatas a outras que a uti-
lização de forma direta. uma vez de
posse da escala e do número que seu
cliente especifica, o fornecedor pode
22
Artigos Técnicos
Cult
P i e r r e Doucin
Pierre Doucin, mais conhecido como Someone, é um
designer francês que leva a arte digital no Photoshop
a um nível repleto de sofisticação. Seu estilo visual –
que ele afirma estar em estado de evolução perpétua – revitali-
za a aparência já saturada de artes digitais carregadas de efeitos
por meio da mistura de cores fortes e fotografias bem feitas.
Seu estilo fez com que conseguisse trabalhos para grandes
marcas, entre elas Schweppes e Adidas, e também para no-
mes famosos, como o do cantor Kanye West. “Acredito
que possam descrever o meu estilo como sendo a dec-
adência da dinamicidade urbana”, afirma Doucin. “Gosto
de mostrar as diferenças visuais que alcanço por meio
da mistura de fotomontagens e elementos ilustrativos,
além de fazer experimentações com o que obtenho.”
O designer francês é membro de dois coletivos – o mundial
Factory 311 e o parisiense Creative Syndicate. “Muitas vezes
encontro algo intrigante em filmes antigos que me faz querer
realizar experimentações”, revela o designer. “Mas consigo
achar inspiração em todo lugar; seja em uma imagem ou
mesmo observando as pessoas no metrô ou comprando leite.”
Ele cria um design que combina realismo e fantasia e permite imagens
abstratas se transformarem em algo vivo.