PSUM2_Mariana_Figueiredo

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ult ult C Nº 01 R$ 14,99 € 6,50

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u lt ult Nº 01 R$ 14,99 € 6,50 Design Editorial 4 Processos de Impressão 18 12 Fotografia 22 Artigos Técnicos Criação e Design 6 Portfólio 16 Sumário & Expediente • Projeto Gráfico, Diagramação, Manipulação e Tratamento de imagens Mariana Figueiredo Pereira da Silva 8 Ilustração • Tiragem: 40.000 exemplares Cult 3 Direramenta da Espanha Gary Fernandez e sua ilustração maluca. Steven Meisel, o genial fotógrafo da resvista italiana Vogue. Edição n°1

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u l t ultC Nº 01R$ 14,99

€ 6,50

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3

Sumário & Expediente

Cult

Design Editorial 4

Criação e Design 6

8 Ilustração

Arte Urbana 10

12 Fotografia

Tecnologia 5

Processos de Impressão 18

22 Artigos Técnicos

Portfólio 16

Cor 20

O Cérebro Esquizofrênico de Guilherme Marconi e suas imagens Caóticas e Coloridas.

Judith Supine pintor e colagista, encontra seu material de trabalho

no lixo.

Steven Meisel, o genial fotógrafo da resvista italiana Vogue.

Direramenta da Espanha Gary Fernandez e sua ilustração

maluca.

Destaques

Seções

Edição n°1

Realismo e Fantasia, se resultam em algo vivo e abstrato, nas mãos de Pierre Doucin.

Expediente• Diretor Geral, Revisor, Coordenador

Rangel Sales

• Projeto Gráfico, Diagramação, Manipulação e Tratamento de imagens

Mariana Figueiredo Pereira da Silva

• Colaboradores Renata Figueiredo, Sidney Pereira, Lucas William,

Maria Figueiredo, Angélica Figueiredo, Paula Figueiredo.

• Impressão Futura Express Soluções Digitais Ltda

Av. Bias Fortes, 162 Lj 8 - Lourdes, Belo Horizonte - MG

• Tiragem: 40.000 exemplares

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4

Design Editorial

Cult

IDEntIDADE V I S u A LMudanças visuais podem ser fundamentais

para rejuvenescer uma marca.

A marca pode ser considerada o

maior patrimônio de uma empre-

sa, afinal, ter um posicionamento

consolidado é fator chave para se man-

ter em um mercado cada vez mais acirrado.

neste contexto, se conectar de forma clara e

interativa com o consumidor faz toda a difer-

ença, e aí está a importância da identidade vis-

ual de uma marca, independente do segmento.

Primeiramente, é importante avaliar bem o

momento no qual deverá ser feita a mudança

da identidade visual. “Mudar a comunicação

visual antes de resolver problemas recor-

rentes de produção, atendimento ou serviço é

sinalizar que as prioridades da empresa estão

trocadas”, explica José Carlos Pires Pereira,

sócio-diretor da Kriando, empresa especiali-

zada em criação, redesenho e desenvolvimen-

to de marcas e sistemas de identidade. tam-

bém é preciso escolher muito bem a equipe

que irá desenvolver o processo de design.

Além disso, as opções de uma nova identi-

dade visual deverão ser analisadas e valida-

das sem necessidade de qualquer explicação.

Vale ressaltar que uma mudança de

marca tem sempre uma grande carga

emocional, e portanto é com o olhar de

seus públicos que um processo de cri-

ação de marca tem que se desenvolver.

neste sentido, pesquisas podem ser

uma boa métrica para que a reformu-

lação traga os resultados almejados.

uma marca carismática e envolvente con-

struída por meio de um processo de criação

e design inovador é o melhor caminho para

tornar estes públicos os seus embaixadores.

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5

Design Editorial

Cult

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Criação & Design

Cult

PA P E R C R A F t S

PaperCrafts são modelos em papel,

montados a partir de gabaritos im-

pressos, cortados, dobrados e co-

lados. É uma espécie de “origami 2.0″, mas

que não foi inventado no Japão, na verdade

começou na Inglaterra, durante a II Guerra,

quando papel era um produto cuja produção

não era tão regulamentada quanto o resto.

Daí existiam kits pras crianças comprarem e

montarem seus brinquedos de papel.

Hoje em dia o papercraft é muito popu-

lar no Japão, claro e ainda na Europa. E

existem muitos sites dedicados ao hobby,

que disponibilizam PDFs com gabaritos

prontos e instruções de montagem. Em

especial está o site da Yamaha, que tem

um hot site com vários modelos simples

de animais e objetos e, é claro, motos pra

montar em papel. O site também serve

como uma base de dados do papercraft,

com dicas e técnicas em vídeo pra você

conseguir um bom acabamento na precisão

que os modelos mais complexos requerem.

Além da função relaxante, o papercraft

pode ser uma ferramenta de prototipagem

muito prática. Você pode converter um

modelo 3D em gabarito de papercraft us-

ando o programa PePaKuRa. Ele pega o

modelo tridimensional, com os mapas e

você define as faces pra ele gerar a página

de impressão do gabarito. Pode servir pra

montar uma embalagem pra testar a pega e

o tamanho, objetos pra maquete, toy art, etc.

Modelos inovadores e criativos chamam a atenção de todos.

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7

Criação & Design

Cult

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Ilustração

Cult

O ilustrador Guilherme Marconi apresenta a sua abordagem colorida e caótica na criação de imagens.

O CÉREBRO ESQUIZOFRÊNICO

DE GUILHERME MARCONI

O Projeto My Schizophrenic Brain é uma iniciativa de Guilherme

Marconi para canalizar ou mesmo liberar a sua criatividade.

Ele é apaixonado por cores, formas, padrões, repetição e caos.

A idéia, de acordo com o próprio, é se soltar para ver o que

acontece, com algumas rotinas em ActionScript para ajudar.

O Ilustrador - Guilherme Marconi nascido em nova Friburgo, Rio de Janeiro, o ilustrador

autodidata Guilherme Marconi está no mercado criativo

desde 2001. Seus trabalhos estão presentes nas campanhas de

clientes como Absolut Brasil, Vodafone, havaianas e At&t.

Chegando aos frutos Meu processo levou um tempo para evoluir. no começo

me concentrava em adaptar o trabalho ao mercado e, durante

esse período, apurei minha técnica de ilustração. Contudo,

no início de 2007 tomei uma decisão que mudou a minha

vida: decidi deixar aflorar a minha compulsão por cores, for-

mas e padrões e iniciei o projeto My Schizophrenic Brain.

Quando começo um trabalho pessoal, vejo uma série de

elementos em minha cabeça - pedaços, cores, fragmentos. Só

preciso fechar os meus olhos (às vezes nem preciso disso!) e

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O CÉREBRO ESQUIZOFRÊNICO

DE GUILHERME MARCONI

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Ilustração

começo a imaginar as coisas tomando forma. Os elementos

crescem se movem e mudam de forma. Claro que se estiver

fazendo um trabalho comercial precisarei de certo controle

– nesses casos, o que visualizo é alimentado pelo briefing.

Meu novo processo é baseado em algumas apli-

cações em ActionScript desenvolvidas por Josh-

ua Davis.Ele foi a minha maior influência para o

My Schizophrenic Brain.Meu passo a passo é este:

1) Defino o tema; 2) Pesquiso sua história; 3) Busco im-

agens de referência e faço rascunhos; 4) transformo os

rascunhos em vetores; 5) Duplico os objetos com uma fer-

ramenta ActionScript; 6) Manipulo a imagem vetorial

resultante; 7) Faço a pintura de efeitos de luz e sombra.

Cult

Imagens Mentais O último passo é manual, que faço com minha tablet Wacom

Intuos3. Isso me ajuda na composição. Com o tipo de imagens

caóticas que crio, sempre há a preocupação de que o público

não saberá para onde olhar.A composição é assistida pelo

grande espaço em branco.Se não houver um ponto focal para

o olhar,a imagem não terá um propósito,será apenas um monte

de objetos.Graças a minha esposa,que é psicóloga,estudei um

bocado de teoria Gestalt,que fornece algumas explicações

sobre como a mente reage a informações visuais externas.

Isso me ajuda a criar um área de foco em cada imagem.

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Arte Urbana

Judith Supine é um artista de rua novaiorquino, pintor e colagista,

encontra seu material de trabalho no lixo.

Cult

J U D I T H SUPINE

10

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11Cult

Judith Supine é um artista de 29 anos de idade, residente no

Brooklyn, nY. Supine não poderia falar até um mês após

seu aniversário de dezessete anos. Ele não conseguia ar-

ticular as palavras, fisícamente ele só poderia chiar e grunhir. Su-

pine, muitas vezes desenhava para se comunicar com sua família.

Ele utiliza materiais que são livres, e tambêm mais bara-

to. tambêm usa uma faca com um tamanho exato, bastões

de cola, tintas feias e baratas, revistas vulgares e fotogra-

fias sexualmente desconfortáveis. Judith Supine arruma suas

revistas a partir do lixo das pessoas, a partir da biblioteca pública,

a partir de escritórios do dentista, da coleção de sua irmã mais

nova, de banca de revistas, e a falência nas lojas de pornografia.

Arte Urbana

‘‘Ele não conseguia articular as palavras,

fisícamente ele só poderia chiar e grunhir. Supine, muitas vezes desenhava

para se comunicar com sua família.’’

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12

Fotografia

Cult

Steven MeiselAmericano fotógrafo, que obteve sucesso com o seu trabalho

nos EUA e na resvista italiana Vogue.

Início da vida

Seu fascínio pela beleza e as modelos começou em

uma idade jovem. naquele tempo Meisel não ficava

feliz com os brinquedos, e sim desenhando mulheres

o tempo todo. Ele costumava ter total inspiração nas revistas

Vogue e Harper’s Bazaar , para seus desenhos. Meisel son-

hava com mulheres da alta sociedade como Gloria Guinness e

Babe Paley , que personificavam a seus olhos as idéias de be-

leza e alta sociedade. Outros ícones eram sua mãe e sua irmã.

Como ele ficou obcecado por modelos como twiggy , Ver-

uschka , e Jean Shrimpton , aos 12 anos, ele pediu para chamar

algumas amigas; e fingindo ser secretários de Richard Ave-

don, para tirar fotos dos modelos. Para atender a famosa mod-

elo twiggy, aos 12 anos Meisel ficou do lado de fora esperan-

do por ela no Melvin Sokolsky estúdio.Ele estudou na Escola

Superior de Arte e Design e Parsons the new School for De-

sign , onde freqüentou cursos diferentes, mas, foi na Vogue

França, que ele finalmente se formou na ilustração de moda.

w

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ww

Fotografia

Cult13

Carreira

um dos primeiros trabalhos de Meisel foi trabalhar para o

estilista Halston como ilustrador. Ele também ensinou ilus-

tração em tempo parcial na Parsons . Meisel nunca pensou

que ele poderia se tornar um fotógrafo. Ele admirava fotógra-

fos como Jerry Schatzberg , Irving Penn ,Richard Avedon e

Bert Stern . Ele sentiu que a ilustração era uma coisa do pas-

sado e encontrou a fotografia como um meio de duração.Mais

tarde, enquanto trabalhava na Women’s Wear Daily como il-

ustrador, ele foi para a Elite Model Management , onde duas

meninas que trabalham lá lhe permitiu tirar fotos de alguns

de seus modelos. Ele iria fotografá-los em seu apartamento

em Gramercy Park , na rua: nos dias de semana ele iria tra-

balhar no Women’s Wear Daily e nos finais de semana com

os modelos. um deles era Phoebe Cates . Meisel trabalha at-

ualmente para muitas revistas de moda diferentes, incluindo

EuA e italiana da Vogue , na qual fotografou todas as capas de

duas décadas. Seu estúdio está localizado em nova York em

64 Wooster Street , mas muitas vezes ele aluga os estúdios de

Pier59 em nova York e Smashbox Studios , em Los Angeles.

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14Cult

Fotografia

Influência

Como um dos fotógrafos mais poderoso na indústria da

moda, Meisel é creditado com a “descoberta” ou promover

as carreiras de muitos modelos de sucesso, incluindo modelos

top Linda Evangelista , naomi Campbell , Christy turlington

, Kristen McMenamy , Amber Valletta ,Iris Strubegger , Lara

Stone , Coco Rocha , Caroline trentini , Liya Kebede , Karen

Elson , e Raquel Zimmerman , impelindo-os à fama regular-

mente com eles na Vogue e campanhas diversas, nomeada-

mente Prada , considerada uma das campanhas mais desejadas

no negócio. Ele usou sua influência entre a elite da moda para

criar uma edição da Vogue que mostram apenas modelos ne-

gras. A questão foi lançado em julho de 2008 com o propósito

de abordar o racismo visto ultimamente em revistas de moda,

pistas de aeroportos e campanhas publicitárias. Ele também

lançou a carreira de Ross Van Der Heide, um designer de

moda jovem, mostrando a arte de Ross, a Anna Sui.

Campanhas de Moda

Entre outros, Meisel disparou campanhas de Versace,

Valentino, Dolce & Gabbana e Calvin Klein (para quem as cam-

panhas foram muito controversas). Meisel também filma Prada

campanhas de cada época - ter feito isso desde 2004. Em abril

de 2008 ele disparou amigo de Madonna para a revista Vanity

Fair, e mais tarde no ano, ele atirou para a campanha primav-

era de 2009 por Louis Vuitton é a Skylight Splashlight Studio.

Ele é um amigo próximo da designer Anna Sui para o qual ele

também atirou várias campanhas, apesar de Sui raramente usa

a publicidade para promover a sua roupa. Ele também trabalha

em estreita colaboração com o artista digital Pascal Dangin.

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15

Tecnologia

Cult

i P A DUm produto mágico e revolucionário.

iPad é um dispositivo em formato

tablet produzido pela Apple Inc.

O aparelho foi anunciado em 27

de janeiro de 2010, em uma confer-

ência para imprensa no Yerba Buena

Center for the Arts em São Francisco.

[1] Meses antes de seu anúncio, sur-

giram rumores do nome do aparelho:

iSlate, iBook e itablet, entre outros.

O iPad foi apresentado como um dis-

positivo situado a meio caminho entre

um macbook e um iphone. O dispositivo

utiliza o mesmo sistema operacional do

iPhone e é voltado para o público leigo,

devido ao tipo de interface oferecido.

A recepção inicial do iPad foi bastante

misturada, com muitos entusiastas

ficando contra o aparelho devido ao

que percebem como limitações e com

outros tantos demonstrando grande

empolgação com facilidade de in-

teração que a interface demonstra.

O evento de apresentação do produto

pode ser conferido no site da Apple Inc.[2]

As especificações técnicas incluem re-

des sem fio Wi-Fi 802.11n e Bluetooth

2.1, tela touch de 9,7 polegadas, acel-

erômetro e bússola. O chip foi identi-

ficado pela Apple como A4, de 1 GHz.

Seu peso é de 680 gramas e sua espe-

ssura é de 0,5 polegadas (1, 27 cm).

Bateria para 10 horas de vídeo e 1 mês

de standby. Possui diferentes versões

com espaços de 16, 32 e 64 GB.

Lançamento no Brasil

O Brasil não estava entre os países

que receberia o lançamento do produto

ainda em maio de 2010. Havia uma

disputa pelo nome da marca no Brasil,

que pertence a outra empresa. Há con-

testação junto ao Instituto nacional

da Propriedade Industrial. A Apple

tem interesse em lançar o produto

no Brasil, mas a pendência podia in-

viabilizar o objetivo. Especulações

apontam 15/24 de novembro de 2010

como o dia provável do lançamento.A

tIM afirmou que o gadget chegaria

por menos de 2 mil reais ao país.

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Portfólio

A BELEZA DAS ILUSTRAÇÕES DE GARY FERNANDEZDiretamente da Espanha, Gary Fernandez tem um dos estilos malucos de ilustração que pode ser facilmente chamado de artwork. Ilustrações essas que recentemente foram parte de

uma exibição em Shanghai, China.

Gary Fernández é ilustrador e artista gráfico, nas-

ceu em Madri, na Espanha. Ele então começou

a trabalhar como ilustrador freelance para cli-

entes como nokia, Zune Originals, Volkswagen, Lucky

Strike, Camel e Coca Cola. É também cofundador e a ca-

beça criativa da marca de camisetas Velvetbanana (www.

velvetbanana.net). Descreve seu estilo como uma com-

binação das coisas de que gosta e daquelas que acha que de-

veriam existir, com as experiências que teve. ‘‘É uma mis-

tura de técnicas artesanais com tecnologia de ponta”, define.

Guarda um monte de sketchbooks repletos de notas, es-

boços e idéias, mas garante que suas principais fontes de in-

spiração são a namorada, viagens e música. Admira o trabalho

de Aubrey Beardsley, Hokusai, Milton Glaser, M/M(Paris),

Antonio Lopez, Peter Saville e Geoff McFetridge.

Dos trabalhos que já realizou, tem especial carinho pela

exposição solo que fez em Xangai.‘‘todo o trabalho para

preparar as peças que seriam expostas, enfim, tudo o que fiz

enquanto estava na China foi incrível e inesquecível. também

gostei muito do trabalho que fiz para a Microsoft Zune Origi-

Cult

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Portfólio

17

nals, pois tive total liberdade de criação e colaborei com o

ótimo diretor de design Microsoft, Ramiro torres.

no início de 2008 ele publicou seu primeiro projeto de livro

chamado “Introduction to Fantastic Girls, Future Landscapes

& the Most Beautiful Birds Ever Seen”. Ele foi inspirado

nos livros de rascunho que ele estava guardando por anos.

uma fonte de inspiração visual sem fim, esse projeto passou

a ser o ponto de início para o trabalho de ilustração de Gary.

Gary Fernández acredita na idéia de que a ilustração é uma fer-

ramenta para mostrar a beleza escondida nas coisas ordinárias.

OUTRO OLHAR Em seus trabalhos é percebida uma forte influência da moda

e da tecnologia do design computadorizado, as imagens su

gerem que o artista habitante do mundo contemporâneo,

bebeu de fontes diversas, optical art, art nouveau, hiper re-

alismo e muita moda. As suas mulheres fantásticas têm vesti-

dos com modelagens de alta costura, cabelos impecáveis

que quando deslocados fazem parte da composição como

elemento de vida própria.Os cílios são imensos, o rosto é

perfeito retocado no photoshop. Contrastando com o mundo

modificado pelo homem e pelo computador com o brilho e

acabamento hi tech, estão as formas extremamente orgâni-

cas, que de certa forma contrasta e de outra faz parte do todo.

Cult

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18

Processo de Impressão

Silk Screen ou Serigrafia é

um processo gráfico. Ele

permite impressão em di-

versos tipos de materiais, como pa-

pel, plásticos, tecidos, enfim todo

tipo de material, plano ou não.

Em gráfica usa-se mais para im-

pressão de imagens e textos em uma

cor, apesar de ser possível imprimir

em mais de uma cor, seja por com-

posição de cores, como no offset,

ou imprimindo uma cor por vez.

usamos muito a serigrafia como

uma opção mais econômica que o

offset, que é destinado a grandes ti-

ragens (quantidades de impressão), e

como uma opção ao relevo america-

no. A serigrafia não tem relevo e sua

impressão pode ser fosca ou brilhante.

Dentre os processos de serigrafia, ex-

iste um tipo de tinta chamado epóxi,

que pode ser impresso com relevo e

tem um acabamento bem brilhante.

O processo serigráfico é bem sim-

ples, imagine uma moldura de quadro

Cult

e um tecido bem esticado colado nessa

moldura, isso é uma tela de serigrafia.

A esse tecido é aplicado um produto,

chamado emulsão, que é sensível à

luz. Coloca-se em uma mesa de luz, o

fotolito e a tela por cima. Onde estiver

preto no fotolito a emulsão não será

sensibilizada e onde passar a luz, a

emulsão se endurece. Lava-se com um

jato bem forte de água para retirar todo

o excesso de emulsão das partes em

que não endureceu. Essas partes que

ficam sem emulsão ficarão permeáveis

e ao aplicar a tinta, ela passará ap-

enas por esses espaços onde não tem

emulsão. A tinta é empurrada com

um rodo sobre a superfície da tela.É

uma explicação bem suscinta, espero

que tenha conseguido resumir bem.

Algumas vantagens da serigrafia é

a possibilidade de se imprimir cores

como prata e o dourado em papéis

escuros, também é possível imprimir

cores claras nos papéis escuros, mas,

nesses casos, é preferível a utilização

SERIGRAFIA Ou SILKSCREEnÉ um dos mais antigos processos de impressão, sendo bastante artesanal e sendo um dos processosmais flexíveis pois pode ser realizado na maioriados materiais existentes.

da tinta epóxi, pois ela cobre melhor

o papel, não ficando transparente.

usamos muito a serigrafia para

impressão em acetato e em alguns

modelos tem até três cores, usa-

mos também para estampar os en-

velopes, com desenhos ou iniciais.

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19

Processo de Impressão

Cult

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20

Cor

Cult

O que é Pantone?

Entenda o que é, por que a Pantone é tão famosa e por que é tão utilizada

na indústria gráfica.

O Pantone, ao contrário do

que muitos pensam, na

verdade é uma empresa e

não marca de tinta. Fundada em 1962

em new Jersey, Estados unidos, a

Pantone Inc. é famosa pela “Escala

de Cores Pantone”, um sistema de

cor utilizado em uma variedade de

indústrias especialmente a indústria

gráfica, além de ocasionalmente na

indústria têxtil, de tintas e plásticos.

Enquanto o processo CMYK é o

método padrão para impressão da

maioria dos materiais do mundo, o

sistema Pantone é baseado em uma

mistura específica de pigmentos para

se criar novas cores. O sistema Pan-

tone também permite que cores es-

peciais sejam impressas, tais como

as cores metálicas e fluorescentes.

‘‘Uma cor Pantone pode ser facilmente

identificada usando-se um conta-fio ou uma lupa.’’

Page 21: PSUM2_Mariana_Figueiredo

21Cult

Cor

identificar corretamente a cor desejada

e desenvolver mecanismos para obtê-la.

Entretanto, muitas vezes o proc-

esso ocorre de forma equivocada e

inversa, onde o usuário desenvolve

seu trabalho no computador e lá es-

colhe a cor desejada, sem levar em

conta que, o que está sendo visuali-

zado são luzes cuja gama de possibi-

lidade é infinitamente maior do que as

possibilidades de impressão gráfica.

Para uma correta utilização dos produ-

tos Pantone, tanto criadores, gráficos,

designers, engenheiros de produtos e

outros, devem primeiramente escol-

her a cor que desejam em suas escalas

atualizadas. uma vez escolhida, a cor

deve ser aplicada e tratada independ-

ente do resultado visualizado na tela

ou na impressora de “escritório”. Ao

se mandar o trabalho para o fotolito

ou diretamente para a gráfica, informe

a cor utilizada ou os valores CMYK

que deseja obter como resultado.

uma cor Pantone pode ser facil-

mente identificada usando-se um

conta-fio ou uma lupa. Ao contrário

do sistema CMYK, não haverá

retícula visível e a cor será chapada.

Mas por que a Pantone tornou-se sinônimo de

cor? Simples, há mais de quarenta anos a

indústria americana de tintas Pantone

desenvolveu um sistema numérico de

cores de tintas e conseguiu manter uma

alta regularidade e padrão na produção

destas. Assim, sem nomes regionais ou

de aplicação restrita, tornou-se muito

mais confiável falar-se em números,

que, não são ou estão sujeitos a sub-

jetividade humana do que em nomes,

os quais variam e denominam dif-

erentes coisas de lugar para lugar.

Enquanto que a maior parte das cores

do sistema Pantone esteja além da gama

de cores reproduzíveis pelo CMYK, as

que podem ser simuladas pelo sistema

de quatro cores (CMYK) são marca-

das como tais nas guias da empresa.

É importante lembrar que estes produ-

tos, além de serem guias práticos para

formulação e obtenção de cores tam-

bém são utilizados, na grande maioria

das vezes, como referência em áreas

anexas e correlatas a outras que a uti-

lização de forma direta. uma vez de

posse da escala e do número que seu

cliente especifica, o fornecedor pode

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22

Artigos Técnicos

Cult

P i e r r e Doucin

Pierre Doucin, mais conhecido como Someone, é um

designer francês que leva a arte digital no Photoshop

a um nível repleto de sofisticação. Seu estilo visual –

que ele afirma estar em estado de evolução perpétua – revitali-

za a aparência já saturada de artes digitais carregadas de efeitos

por meio da mistura de cores fortes e fotografias bem feitas.

Seu estilo fez com que conseguisse trabalhos para grandes

marcas, entre elas Schweppes e Adidas, e também para no-

mes famosos, como o do cantor Kanye West. “Acredito

que possam descrever o meu estilo como sendo a dec-

adência da dinamicidade urbana”, afirma Doucin. “Gosto

de mostrar as diferenças visuais que alcanço por meio

da mistura de fotomontagens e elementos ilustrativos,

além de fazer experimentações com o que obtenho.”

O designer francês é membro de dois coletivos – o mundial

Factory 311 e o parisiense Creative Syndicate. “Muitas vezes

encontro algo intrigante em filmes antigos que me faz querer

realizar experimentações”, revela o designer. “Mas consigo

achar inspiração em todo lugar; seja em uma imagem ou

mesmo observando as pessoas no metrô ou comprando leite.”

Ele cria um design que combina realismo e fantasia e permite imagens

abstratas se transformarem em algo vivo.

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