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Slide sobre Quênia, um país africano.

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Localização Limitado a norte pelo Sudão do Sul e pela Etiópia, a leste pela Somália e pelo oceano Índico, a sul pela Tanzânia e a oeste pelo Uganda. A capital e cidade mais populosa é Nairobi. O país situa-se na linha do equador. A parte ocidental faz parte do sistema de depressões do Vale do Rift, que deu origem aos grandes lagos africanos, e essa zona do país é banhada por dois dos maiores: o lago Vitória e o lago Turkana. O Lago Vitória, o segundo maior lago de água doce do mundo e maior lago tropical do mundo, situa-se a sudoeste do país e é compartilhado com a Uganda e Tanzânia.

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Nairobi

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Favela em Nairobi

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O Quênia é famoso por suas safaris e diversas reservas de vida selvagem e parques nacionais, como o Parque Nacional de Tsavo-Oeste, o Masai Mara, o Lago Nakuru e o Parque Nacional Aberdares.

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Existem no Quênia, aproximadamente 40 grupos étnicos diferentes, sendo os mais expressivos: Quicuios 21%, luias 14%, luos 13%, cambas 11%, calenjins 11%, quisis 6%, merus 5%, outros 19%.

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Política Antes da sua independência, o Quênia era ocupado por colonizadores ingleses, que expulsaram a população local constituída por calenjins e masaai. Após a sua independência em 1963, constitui uma república presidencialista sob a presidência do carismático Kenyatta (KANU), o qual foi reeleito em 1969 e 1974.

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Conflitos Durante toda sua história, o Quênia foi considerado um dos mais pacíficos países de todo continente africano.Contudo, no final de 2007, violentos conflitos deram fim à boa fama da região em um episódio marcado pela morte de milhares de pessoas. Diversos homens munidos de facões invadiram uma favela em Nairóbi, capital do país, provocando uma série de linchamentos, estupros, mutilações, incêndios e assassinatos.

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Conflitos Em 2007, data que marcava o final do mandato de Kibaki houve nova eleição para determinar um novo representante do país. No dia 27 de dezembro foi anunciado um resultado desfavorável ao que esperava a população que irritada iniciou um conflito violento.Tais eleições foram marcadas pela corrupção e pela irregularidade proposta por representantes de Kibaki que violaram o resultado.Em Nairóbi, capital do Quênia, já se podia perceber revoltosos munidos de armas de fogo, facas, pedaços de madeira e outros materiais se apoderando de lojas, casas, mercadorias e ainda retirando a vida de vários inocentes. As causas para tanta revolta foram as fraudes propostas por Kibaki que claramente modificou o resultado das eleições demonstrando seu autoritarismo e desrespeito para com a população. Em alguns distritos eleitorais os resultados foram modificados fortemente para fraudar o resultado. Em determinadas regiões, o número de votos favoráveis a Kibaki ultrapassou a quantidade de pessoas que ali votaram.

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Religião A população do Quénia é maioritariamente seguidora do Cristianismo sendo esta crença partilhada por 82% dos quenianos, (47% de protestantes, 23% de católicos romanos e 12%praticantes de outras religiões cristãs), 11% da população declara-se como muçulmana, outros 10% seguem crenças indígenas/tribais e 2% têm outras religiões. O Quênia foi o país que teve a maior alta na Classificação da Perseguição Religiosa. De 43º lugar em 2014, o país chega em 2015 ao 19º lugar. A alta se deve à violência causada por grupos islâmicos radicais contra os cristãos, principalmente em Nairóbi, na região costeira e no nordeste do país.

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Campos de refugiados O complexo de campos de refugiados ocupa uma área total de 50 km² em um raio de aproximadamente 18 km da cidade de Dadaab. Possui capacidade para acolher aproximadamente 90.000 pessoas, mas devido ao conflito na Somália, o número de pessoas aumentou e os recém-chegados foram obrigados a se instalar em abrigos precários nos arredores do acampamento. A região foi afetada por uma grave seca, após duas estações de chuvas que não vieram. A organização Médicos Sem Fronteiras encontrou taxas alarmantes de desnutrição entre os refugiados somalis.Em novembro de 2006, enchentes afetaram duramente a região. Mais de 2.000 casas no campo de refugiados de Ifo foram destruídas, forçando a realocação de mais de 10.000 refugiados.

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Situação Humanitária Situado na África Oriental, o Quênia é constituído por 39 milhões de habitantes. Cerca de 56% da população vive em situação de extrema pobreza, segundo o último relatório das Nações Unidas. Mais de 3 milhões de pessoas estão atualmente infectadas com HIV, e já morreram cerca de 2 milhões de pessoas com doenças relacionadas com a doença, deixando mais de 1.5 milhões de crianças órfãs. A mortalidade infantil tem vindo a aumentar progressivamente desde os anos 90, bem como o número de crianças infectadas pela AIDS.

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Situação Humanitária Nairobi, a capital do Quénia, tem cerca de 7 milhões de habitantes, sendo que mais de 4 milhões vivem em bairros de lata (os “slums”), nomeadamente em Kibera, o maior bairro de lata do Quênia com quase 1 milhão de habitantes, e um dos maiores do continente africano. Em 2012 – 2013, o Quênia atravessou uma das maiores secas dos últimos 60 anos. Segundo a ONU, tratou-se de uma crise humanitária sem precedentes e chegou a afetar mais de 10 milhões de pessoas. Nessa altura, o Quênia recebeu uma média de 1000 refugiados por dia vindos da Somália e do Sudão, fugindo da fome, e que vieram engrossar os já superlotados bairros de lata de periferia de Nairobi. Apesar da seca ter atingido sobretudo o Norte do país, esta crise também teve sérias consequências nas populações dos bairros de lata de Nairobi. A agência noticiosa da ONU tem vindo chamar à atenção para a pouca assistência dada às populações dos bairros de lata de Nairobi, onde a fome já é um grave problema. Os meios de comunicação e as grandes agências de ajuda humanitária têm-se concentrado nos campos de refugiados da Somália, mas não podemos esquecer que estas pessoas são igualmente, ou por vezes ainda mais, afetadas por este tipo de crises.

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IDH Conforme dados de 2010, divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), o país apresenta Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,470, ocupando 128° lugar no ranking mundial, que é composto por 169 nações. Mais da metade da população vive abaixo da linha de pobreza; a subnutrição atinge 32% dos quenianos e a taxa de mortalidade infantil é de 62 para cada mil nascidos vivos.

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ONU As autoridades quenianas deram, às Nações Unidas, três meses para desmantelarem o campo de refugiados de Dadaab onde, segundo um relatório da ONU estão registados quase 225 mil refugiados somalis. Em comunicado, o governo queniano afirma que há militantes islâmicos escondidos neste acampamento e exige que ele seja transferido para a Somália. Esta é a resposta de Nairobi ao assassinato de 148 pessoas, por extremistas do Shabaab, numa universidade, 142 eram estudantes. O Shabaab matou mais de 400 pessoas em solo queniano nos últimos dois anos, incluindo 67 no Centro Comercial Westgate, em Nairobi em 2013. No total, números das Nações Unidas, há mais de 584 mil refugiados espalhados por quatro campos no Quénia. Nos últimos anos, o número de pessoas que fogem à guerra civil e à seca, tem vindo a aumentar.

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Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras (MSF) continua combatendo o HIV e a tuberculose (TB), e a insegurança crescente nos acampamentos afetou o acesso de refugiados a cuidados de saúde.

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Médicos Sem Fronteiras Nos campos de refugiados de Dadaab, onde vivem mais de 340 mil somalis, o nível geral de segurança deteriorou progressivamente desde o fim de 2011, o que reduziu o acesso de profissionais humanitários e MSF não pode manter uma presença permanente de suas equipes internacionais no hospital da organização em Dagahaley. Muitas organizações de ajuda vivenciaram as reduções dos financiamentos, o que levou a um declínio geral na oferta de ajuda aos refugiados de Dadaab. O impacto é visível: há uma falta de manutenção e de investimento em higiene e abrigos, o que gera enormes preocupações relacionadas com saúde e aumenta o risco de epidemias. Em novembro, um Acordo Tripartite foi assinado pela agência de refugiados da ONU e os governos do Quênia e da Somália, especificando procedimentos práticos e legais para o retorno voluntário de centenas de milhares de refugiados para a Somália. Uma avaliação conduzida por MSF entre os pacientes nas instalações médicas da organização no campo de Dagahaley em agosto detectou que quatro entre cinco pessoas optariam por não voltar à Somália, devido ao clima atual de insegurança.

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