Redescobrindopaulo4

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Pr. Brian Kibuuka

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Cartas de Paulo

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Pr. Brian Kibuuka

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1Antes da

Conversão

2Conversão

3Viagens Missionária

s

Redescobrindo Paulo...

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4Romanos

5

6Cartas Pastorais

Coríntios

Redescobrindo Paulo...

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PAULO E O IMPÉRIO: LENDO AS CARTAS DE PAULO EM SEU CONTEXTO

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CONFERÊNCIA I - PAULO E O IMPÉRIO: LENDO AS CARTAS DE PAULO EM SEU CONTEXTOO Evangelho da Salvação Imperial• O Império

Romano e as cidades de Roma, Corinto e a Galácia

Patronato, Sacerdotados e Poder• O

Patronato

• O Sacerdotado

• O Poder

Evangelho contraimperial de Paulo• Carta aos

Gálatas• Carta aos

Coríntios• Carta aos

Romanos

A construção de uma sociedade alternativa• Romanos

12• 1 Co 11-

12• Efésios

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Leste: Capadócia Norte: Ponto e Bitínia e Montes da Paflagônia Oeste: Ásia Menor Sul: Lícia e Panfília (eventualmente unida à

Cilícia) e Montes Tauro Cidade Principal: Ancira (hoje Ancara, capital da

Turquia) Rios: Hális, Sangário

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GALÁCIA

Cidades

• Suas principais cidades eram Távio, Pessino e Ancira (Ancara).

Domínio Romano - Etnarquia

• Durante as guerras civis romanas do primeiro século a.C, o príncipe gálata Amintas adquiriu um grande domínio que, por favor de Augusto, teve a permissão de reter.

• O "reino da Galácia" compreendia, além da Galácia propriamente dita, partes da Frígia, Licaônia, Isauria, Pisídia, Panfília e Cilícia ocidental.• Em 25 a.C, o reino de Amintas passou para as mãos dos romanos.

Domínio Romano

• A administração de alguns dos territórios que Amintas havia adquirido estava sujeito a flutuação (em meados dos anos 40, a Cilícia ocidental, com parte da Licaônia, pertenciam ao reino de Antíoco de Comagene).

• Mas no todo a área do domínio de Amintas compreendia a província romana da Galácia.

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CORINTO

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CORINTO

Primórdios

• Sua maior fama ocorrera sob Periandro (c. 625-583 a.C), mas depois de sobreviver a muitas guerras, acabou finalmente como vítima dos romanos.

Destruição pelos romanos

• Por causa do importante papel desempenhado por Corinto na guerra aos romanos, como cidade participante da Liga da Acaia, o cônsul Múmio incendiou e arrasou a cidade, matou seus homens e vendeu suas mulheres e crianças como escravos (146 a.C).

Anexação à Macedônia

• A Acaia tornou-se parte da província da Macedônia; a própria Corinto, embora não fosse abandonada de todo, tornou-se insignificante pelos cem anos seguintes.

Refundação por Júlio César

• Em 44 a.C. ela foi fundada de novo como colônia por Júlio César, que lhe deu o nome de "Colônia Laus Julia Corinthiensis — Corinto, o Louvor de Júlio“. Em 27 a.C, Augusto separou a Acaia da Macedônia e fez de Corinto a cidade capital. A nova província foi colocada sob o governo do senado. Sendo província senatorial, era governada por um procônsul.

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GALÁCIA

Nova Anexação à Macedônia

• Em 44 d.C. houve o início de novo período de união e separação entre a Macedônia e a Acaia.

A reputação de Corinto

• A prosperidade voltou e, com ela, a reputação de perversidade, embora se deva questionar se de fato Corinto era pior do que qualquer outra cidade portuária do leste do Mediterrâneo.

A propaganda ateniense

• Há uma suspeita de que a má propaganda ateniense tinha algo que ver com a fama de Corinto quanto à licenciosidade: com frequência os frutos do comércio sofrem a inveja dos que se dedicam à cultura intelectual.

A tradição latina

• No entanto, não se pode negar que Corinto era uma cidade em que "ninguém senão os mais fortes conseguem sobreviver" (Horácio, Epístolas 1.17.36).

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ROMA Plínio, o velho, dissera de Roma que ela excedera em tamanho todas as cidades

do mundo (História Natural 3.66s.), e teriam experimentado, nas palavras de Horácio, "a fumaça e a riqueza e o barulho de Roma", a capital e eixo do império (Odes 3.29.12).

“Sou um cidadão romano” – Cícero, discurso contra Verres (Cic. In Ver. 5.2.147) A associação entre ser cidadão e ser romano é uma das mais fortes relações de

identidade que se pode notar no mundo romano. NICOLET, C. O cidadão e o político. In: GIARDINA, A. O homem romano. Lisboa:

Presença, 1992. p. 22. “Humildes ou poderosos, governados por assembleias ou por magistrados eleitos anualmente e por um senado, ou por um príncipe vitalício (ao lado do qual, aliás, continuam a existir as antigas instituições), nenhuma hesitação é possível: cada romano é um cidadão, e todo aquele que possua ou adquira o “direito de cidadania”, a “cidadania” romana, é automaticamente romano”.

A civilização romana, senhora do Mediterrâneo, tratava os demais povos por meio de relações clientelares. Seu expansionismo fundamentava-se pela sua auto-imagem de civilização superior.

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O PATRONATO Dionísio de Halicarnasso, em sua História Antiga

de Roma (Antiquitates Romanae), 2.9

“Rômulo, depois que distinguiu os poderosos dos humildes, deu leis de acordo com aquilo, e dispôs o que cada grupo devia fazer. Os patrícios deviam realizar as funções religiosas, desempenhar os cargos, administrar justiça e dirigir com ele os assuntos públicos, dedicando-se ao que concernia à cidade. Os plebeus estavam excluídos de todo o anterior por serem desprovidos de experiência nestas ocupações e por não ter tempo para elas por causa de sua escassez de meios: deviam cultivar a terra, criar gado e dedicar-se a ofícios lucrativos (...) Aos patrícios entregou os plebeus como ‘depósito’, ordenando que cada plebeu escolhesse aquele que quisesse como patrono (...) Rômulo prestigiou a relação com um nome adequado, chamando patronato a esta proteção dos pobres e humildes; deu a uns e outros funções úteis, fazendo desta mútua dependência algo benéfico e social.”

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troca recíproca de

bens e serviços

relação pessoal

a relação patrono-cliente é sempre

assimétrica

PATRONATO

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os pobres

bons

•ou pobres por circunstância, que não tinham dinheiro mas que não eram detentores das mazelas comuns aos outros pobres

pobres maus

•cuja condição refletia uma índole do espírito.

clientes

•tinham recursos para participar dos collegia, e que podiam votar, ou ofereciam algum benefício aos seus patronos. •não fazia sentido ser bom com quem não tinha como retribuir.

OS CLIENTES

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Officium do Cliente

• Salutatio• Saudar o patrono

• Commendatio• Recomendar o patrono

• Suffragatio• Votar no parono

DEVERES DE PATRONOS E CLIENTES

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O SACERDOTADO

Religião Romana e Civilidade

• Deuses e homens estavam sempre interagindo na urbs, presentes nos rituais, nos templos, nos jogos, nos eventos públicos.

O Valor Social das Divindades

• Os deuses são, antes de tudo, protetores que se devem agradar devidamente, numa relação de troca.

Religiosidade e Patronato

• A relação dos romanos com seus deuses assemelha-se à relação que os homens devem manter com os reis ou patronos, seguindo o modelo das relações políticas e sociais então vigentes (VEYNE, 1989, p. 204).

Dimensões da Religião Romana

• A religião romana tinha uma face privada e uma outra pública.

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Liberdade

Culto pelo pater

familiae

Oferendas e

libações

RELIGIÃO PRIVADA

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Controle do Estado

Dever cívico

(pietas)

Direção do Culto Cívico: Elites

RELIGIÃO PÚBLICA

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Pax deorum

•a paz e a prosperidade de Roma dependiam da vigilância dos deuses

Negligenti

a deorum

•traria derrotas militares, epidemias ou catástrofes naturais•Religio versus superstitio

Pax romana

•Ligada ao Imperador•pater familiae•pontifex maximus•princeps

OS CLIENTES

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Religião Cívica

• Obrigações públicas• Cultos e celebrações cívicas

RELIGIÃO CÍVICA E CRISTÃ

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PRESSUPOSTOS1. Não há na época de Paulo a ideia de “direita” e

“esquerda”.

2. A separação atual entre religião e política não fazia sentido no Mundo Antigo.

3. Há “alusões” e “ecos” em Paulo do seu contexto de enunciação

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PRESSUPOSTOS1. O Império Romano estendeu ao mundo os antigos ideais da

República: liberdade e justiça2. Augusto acabou com a guerra civil, estabeleceu a paz e foi

chamado de “Salvador”.

3. Liberdade, justiça e paz eram os temas da propaganda imperial.

4. O nome dado aos valores positivos trazidos pelo imperador era “Evangelho”.

5. A máquina de guerra romana punia brutalmente rebeliões.

6. O imperador romano era chamado de “Filho de Deus” nas províncias orientais.

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ROMANOS

Rm 12.1 •Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

Rm 12.2 •E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Rm 12.4 •Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função…

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CORÍNTIOS 11-12

1 Co 11.2

1 Co 11.23

1 Co 12

1 Co 11.2

1 Co 11.23

1 Co 12

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Perdidos

Salvos

Marido e Mulher

Filhos e Pais

Servos e Senhores

Perdidos

Salvos

Marido e Mulher

Filhos e Pais

Servos e Senhores

Perdidos

Salvos

Marido e Mulher

Filhos e Pais

Servos e Senhores

Perdidos

Salvos

Marido e Mulher

Filhos e Pais

Servos e Senhores

EFÉSIOS

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