Reflexão desafios 1º sessão

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A Biblioteca Escolar e os desafios no contexto da sociedade atual

Florinda Fialho Almeida

Para falar de desafios na sociedade atual e, especificamente, dos desafios da BE, é

essencial a tomada de consciência da necessidade de se contrastarem os novos

desafios na esfera do conhecimento e da tecnologia. Importante será percecionar

como comunicam e aprendem os nossos jovens. As múltiplas tarefas de envio de sms

pelo telemóvel, o acesso à internet e outras fontes de informação que os andróides

disponibilizam, o envio de mensagens no facebook, twitter, o jogo no ipad, competem

com as tradicionais fontes de informação e lazer: o livro, o jogo de mesa, a revista, o

jornal, a enciclopédia. Como pode a BE acompanhar os movimentos de

transformação, de mudança célere e perspetivar que, no limite da tradição, ousar

significa a construção de novas formas de ser e estar, que no entendimento do ditado

popular, se concretiza no “se não os pode vencer, junta-te a eles”. O desenvolvimento

do currículo na BE, a leitura e as literacias decorrerão de uma nova visão e aceitação

de que o paradigma não está em processo de mudança, porque já mudou. Exemplos?

Existem aplicações dos andróides para a aprendizagem: jogos educativos, “desafios

para o desenvolvimento da lógica, matemática, relatos orais, atenção plena e outros

conhecimentos e habilidades da criança” (http://android-

core.com/pt/tags/jogos%20de%20aprendizagem/); os tablets, como por exemplo, o

iPad, permitem executar downloads de livros, jogos educativos, uma postagem no

facebook ou no twitter pode remeter para um vídeo do youtube com música atual,

clássica, tradicional; facilitar um clic no ebook, disponibilizado por uma qualquer

editora, um „gosto‟ num artigo sobre as descobertas de uma ossada fossilizada de um

pinguim pré-histórico. A BE é o local por excelência para a entrada nesta nova

realidade de aprendizagem, apenas terão que ser facilitados aos alunos, os modos de

acesso e os procedimentos de atuação. Dar voz a este tipo de atuação facilitará, como

refere Kuhlthau“(…) uma aprendizagem baseada no questionamento” não como “uma

atividade adicional, esporádica, mas sim como o próprio cerne do projeto pedagógico”.