Reflexos Dezembro 2007

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Jornal Reflexos - Escola Secundária de Caldas de VizelaEdição de Dezembro de 2007

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2 REFLEXOS - Dezembro 2007 actividades

O REFLEXOS está aberto a críticas e sugestões. Se tem algo a dizer sobre qualquer notícia publicada, se tem

alguma sugestão interessante ou gostaria de ver qualquer assunto parti-cularmente relevante ser tratado, no nosso REFLEXOS, não hesite em contactar-nos através do e-mail: jornalrefl [email protected].

Obrigada pela colaboração!

IST cria programa informático para ajudar

alunos a combater o “Bullying”

O Instituto Superior Técnico (IST) está a desenvolver um programa para ajudar as crianças e jovens a lidar com situações de violência

por parte de colegas, um fenómeno conhecido como “bullying”. O programa informático “FearNot!” cria um ambiente virtual em 3D com situações de “bullying”, onde temos de ajudar um amigo, com menos popularidade ou vítima de rejeição, a lidar com o comportamento agressivo de alunos mais velhos, mais fortes ou mais populares. O “FearNot!” deverá estar pronto no início de Janeiro do próximo ano e será gratuito para as escolas.

O “bullying” nas escolas é um problema sério e persistente. A investigação tem demonstrado o seu impacto negativo, tanto na personalidade das vítimas como

na dos autores, de tal forma que na Europa e nos Estados Unidos se começam a tomar medidas para combater o fenómeno. Dis-tinguir o “bullying” de outras formas de agressão pode ser difícil. Tal como numa agressão ocasional, o “bullying” parte de uma criança, ou jovem, com mais poder do que a vítima, com a intenção de a magoar e humilhar. A diferença está no facto da vítima ser socialmente isolada dos outros e repetidamente molestada. O “bullying” manifesta-se em agressões verbais e físicas, e comportamentos que visam destruir as

relações sociais da vítima. Um exemplo típico desta forma indirecta de “bullying” é “espalhar um boato” para excluir um jovem, ou uma jovem, de um grupo de amigos. A investigação do fenómeno (Olweus, 1993) indica que são as raparigas quem mais pratica esta forma indirecta de “bullying”, enquanto os rapazes pra-ticam, sobretudo, a agressão física e verbal directa. Os jovens que são vítimas do “bullying” tendem a desenvolver atitudes negativas relativamente à escola e pre-feririam, se isso lhes fosse permitido, fi car em casa. Outros problemas emocionais associados ao “bullying” incluem a baixa autoestima, a depressão, o isolamento, a ansiedade, ideias suicidas, etc. Por outro lado, os autores do “bullying” apresentam frequentemente um insufi ciente rendimento escolar (Nansel, 2001), bem como um risco elevado de envolvimento em comportamentos negativos como lutar, fumar e beber álcool, sendo grande a probabilidade de se virem a envolver em actividades criminais na idade adulta (Olweus, 1993). Portanto, quer as vítimas, quer os autores do “bullying”, correm um risco bastante elevado de virem a sofrer de problemas psicossociais.

Quando falamos de “bullying”, há uma certa tendência para vermos o problema como algo de estranho às nossas escolas. O director do Observatório para a Segurança Escolar afi rmou à agência Lusa, no ano passado, que “não existem em Portugal dados precisos sobre este tipo de violência” e questionou a impor-tação do conceito de «bullying» para a realidade nacional. “Tenho largas dúvidas sobre esse conceito porque ele, basicamente, inclui tudo. É tão abrangente que se torna muito indefi nido e acaba por dizer pouco, além de que não é sensível às diferenças culturais”, referiu. No entanto, uma análise a vários estudos realizados em Portugal, permitiu concluir que o “bullying” atinge cerca de 50 por cento dos alunos portugueses, entre agressores e vítimas. Estes dados foram apresentadas na Assembleia da República por Sónia Seixas, doutorada em Psicologia, no âmbito de uma audição parlamentar promovida pela Comissão de Educação, Ciência e Cultura. Se é esta a realidade vivida nas escolas portuguesas, resta-nos então esperar que o download do “FearNot!” esteja disponível na data anunciada.

DEP CEF&R 2007

Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sessão celebrada em Paris, dia 10 de Dezembro de 1948, tendo como “ideal comum em cuja realização hão-de pôr os seus esforços todos os povos e nações”, tornou-se o mais importante documento para todos os estados que o subscreveram.

Contudo, passados quase seis décadas, uma parte signifi cativa do pro-clamado “ideal comum” não passou ainda da fase de projecto. Diariamente vítimas inocentes sofrem atrocidades em nome de “tradições, interesses maiores, intolerância religiosa…”.

Registemos alguns exemplos (com base na revista Amnistia Internacional, Portugal, Nº 5, Abril - Junho de 2007, Série IV): Iraque

Foi no dia 7 de Abril de 2007. Du`a Khalil AsWad carregava 17 anos, tradições familiares e um amor contrariado. Originária da região iraquiana do Curdistão, nordeste do Iraque. Du`a cresceu segundo a religião do seu povo. Mantinha uma relação com um jovem muçulmano sudita - relação essa repudiada pela família - e, uma noite, não regressou a casa. (…) Durou cerca de meia-hora. Trinta minutos de linchamento público liderado por familiares. (…) Um acto injustifi cável, que exprime a negação dos direitos!

Estados Unidos

Troy Anthony Davis passou mais de 15 anos no corredor da morte na Geórgia, Estados Unidos. Em Agosto de 1991 foi condenado pelo homicídio de MarK Allen McPhail, um agente policial, perpetrado em 1989, no estacionamento de um restaurante de fast food. Embora admita ter estado presente no local do crime, Troy Davis sempre afi rmou não o ter cometido. Com excepção de três, todas as outras testemunhas que não pertenciam à polícia e testemunharam contra Troy Davis no seu julgamento, retrataram ou contradisseram, posteriormente o seu testemunho, alegando que este foi obtido sob coação policial.

Bielorrúsia

O antigo candidato presidencial, Alyasksandr Kazulin, foi condenado em Julho de 2006 a cinco anos de prisão. Prisioneiro de consciência, Alyasksandr Kazulin está detido unicamente por exercer pacifi camente o seu direito à liberdade de reunião, associação e expressão. A Amnistia Internacional continua a pedir a sua imediata e incondicional libertação.

Vietname

A advogada Bui Thi Kim Tanh está presa num hospital psiquiátrico onde tem sido injectada com drogas desconhecidas que, aparentemente, a deixam inca-paz de falar. A Amnistia Internacional considera-a uma prisioneira de consciência, detida meramente devido ao seu trabalho como advogada do Partido Democrático do Vietname.

Darfur, Sudão

Assassinatos, tortura, destruição de casa, deslocações forçadas e violência sexual são crimes qualifi cados contra a humanidade num tribunal internacional. E o Darfur é, infelizmente, um dos seus principais palcos. Quatro milhões e meio de sudaneses (dois terços da população) estão em risco no Darfur. Mais de 200 000 pessoas morreram em resultado directo do confl ito vivido no país. Os deslocados são mais de dois milhões e meio, milhares os dispersos na República Centro Africana.

E agora, vai continuar impassível ao sofrimento dos outros?Exerça a sua cidadania!Manifeste o seu descontentamento perante tanta injustiça! Faça ouvir a sua voz!

NNúúclecleo dao da AmnistiaAmnistia

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REFLEXOS - Dezembro 2007 3actividades

EDITORIAL

Com a presente edição do REFLEXOS está concluída a actividade lectiva referente ao primeiro período do presente ano escolar. Será importante salientar, desde já, o trabalho desenvolvido por todos os intervenientes da comunidade educativa, ao longo destes três últimos meses, tendo como principal meta a realização do Projecto Educativo da Escola, através da concretização das suas fi nalidades, nomeadamente:

Promover a formação de cidadãos conscientes e intervenientes numa sociedade democrática, no respeito pela diferença e pelo património cultural e ambiental.Contribuir para a qualidade do sucesso educativo de todos os alunos.Prosseguir objectivos convergentes, alcançáveis por meios diferenciados, no âmbito dos planos de acção da escola.Promover um maior envolvimento da família no processo de ensino-aprendizagem dos alunos.Aprofundar o relacionamento entre a Escola e a Comunidade.Melhorar e rentabilizar os espaços físicos da escola.Com efeito, para uma efectiva realização destes nossos propósitos, têm vindo a ser implementadas decisões várias, com especial incidência na

oferta formativa da escola, através do Centro Novas Oportunidades (CNO) aqui instalado. É o caso, por exemplo, do reforço dos Cursos de Educação e Formação, com oferta de cursos do Tipo 2 (dois anos) e do Tipo 3 (um ano) e dos Cursos Profi ssionais, no que respeita aos Cursos Diurnos. Os alunos que frequentem esta formação qualifi cante, têm acesso a uma dupla certifi cação - académica e profi ssional-, podendo dar continuidade aos seus estudos, se assim o entenderem. Quanto aos Cursos Nocturnos há, igualmente, uma diversifi cação da oferta, em que se destaca a formação para os adultos que pretendam regressar à escola com o objectivo de dar continuidade à sua formação inicial. Neste âmbito, temos em funcionamento, no ensino básico, os Cursos de Educação e Formação de Adultos e o Reconhecimento, Validação e Certifi cação de Competências (RVCC); no ensino secundário, além do habitual ensino recorrente por módulos capitalizáveis, o CNO disponibiliza, pela primeira vez, certifi cação através dos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e o Reconhecimento, Validação e Certifi cação de Competências (RVCC).

Entretanto, no âmbito do nosso Projecto Educativo, foi aprovado um plano anual de actividades que mantém o tema globalizante “A Escola: Uma Porta Aberta à Comunidade”. Pretende-se com esta decisão dar expressão a uma maior interacção da Escola com a sua comunidade educativa, dinamizando as relações e as parcerias institucionalmente defi nidas.

Para o efeito, à semelhança dos anos anteriores, são propostas as seguintes áreas temáticas: Educação para a Saúde;Educação para as Novas Tecnologias; Educação para a Cidadania; Educação para a Cultura; Educação para o Ambiente; Educação para a Solidariedade; Educação para o Sucesso Escolar e Profi ssional.

Propomo-nos, com a aprovação do presente documento, potenciar a construção de uma escola inclusiva, formadora de cidadãos participativos, criativos, solidários, responsáveis e cultos.

Concluindo, e porque estamos já a viver a tão característica quadra natalícia, aproveitados para desejar a todos aqueles que integram a nossa comunidade educativa, Festas Felizes e um Novo Ano cheio de Paz, Amor e pleno sucesso escolar, profi ssional e pessoal.

O Conselho Executivo

É com grande prazer que regressamos, neste espaço “Refl exos” à rubrica “Prever o tempo na escola” do Clube Descoberta. Este ano lançámos o repto à turma do 11º E e serão estes alunos que com a nossa orientação se envolverão directamente nas actividades deste projecto.

A COR DO CÉU

A cor azul do céu é algo a que nos habituamos desde crianças e por isso não nos questionamos sobre a sua causa. Quando alguém nos interroga sobre o facto tentamos então encontrar

uma explicação, simples e convincente. É o que vamos tentar com esta crónica! Durante o dia, quando o céu se encontra limpo, é azul e o disco solar é quase branco, porém, ao nascer e ao por do sol, as cores do céu mudam comple-tamente: o disco solar muda geralmente de cor, passando a amarelo, laranja, até atingir o vermelho. O céu parece mais azul quando está limpo de poeiras e fumos, como acontece geralmente após uma chuvada. O céu é muito transparente mas não na totalidade. As moléculas de ar apresentam-se como pequenos obstáculos para a livre passagem da luz proveniente do sol, que faz com que recebamos apenas 10% da radiação por ele emitida, sendo a restante dispersada pelas moléculas. Porém, o vermelho, luz de comprimento maior, dispersa-se muito mais que o azul, luz de comprimento menor. Deste modo, de onde quer que observemos o céu, veremos sempre a o azul do espectro de luz solar branca que o atravessa Daí que o céu não seja amarelado como o Sol porque a difusão funciona como uma peneira que só refl ecte raios azulados. É também devido ao mesmo fenómeno que o céu fi ca acinzentado (lácteo) quando há luar e faz com que não se vejam tão bem as estrelas. O mesmo acontece quando se está perto de uma cidade bem iluminada e o céu fi ca mais esbranquiçado por causa da luz da cidade difundida pela atmosfera.

As partículas grandes, como a poeira e as pequenas gotículas de água que dão origem a nuvens, desmesurada-mente maiores que as moléculas de ar, revelam pouco efeito selectivo, ou seja, refl ectem ou dispersam todas as cores quase por igual. Assim, as nuvens são brancas e quando há uma grande poeira na atmosfera, o céu pode confundir-se com o branco geral do espectro de luz.

Quando o sol se encontra alto a camada de atmosfera atravessada é pouco espessa e a oportunidade para a dispersão da luz é reduzida; por essa razão a radia-ção que chega à superfície à quase branca. Quando o Sol baixa para o horizonte, a radiação atravessa uma camada cada vez mais extensa e a dispersão lateral torna-se importante; em consequência, a luz que chega do disco solar torna-se cada vez mais pobre em pequenos comprimentos de onda, aparecendo com um tom alaranjado ou mesmo avermelhado. Em qualquer dos casos a radiação que nos chega da atmosfera resulta exclusivamente da dispersão, sendo muito rica em azuis.

Fonte: adaptação de vários sítios na net... pt.wikipedia.org/wiki/Céu –... geofisica.fc.ul.pt/informacoes/curiosidades/ceuazul.htm... www.fi sica.net/optica

Crónicas:Aguarelas do Crónicas:Aguarelas do TempoTempo

PROJECTO: PREVER O TEMPO NA ESCOLA

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4 REFLEXOS - Dezembro 2007 actividades

Acontece na Biblioteca/C.R.E.

Dia Internacional

das

Bibliotecas Escolares

…para pensar:

“O prazer do trabalho aperfeiçoa a obra.” Aristóteles

“A palavra é o meu domínio sobre o mundo.” Clarice lispector

“É comum perder o bom por querer o melhor.” W. Shakespeare

“Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo.” Wittgenstein

“Quando os ricos estão em guerra, são os pobres que morrem.” Jean-Paul Sartre“Somente uma pessoa medíocre está sempre na melhor.” Somerset Maugham

“A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso do que temos.” Thomas Hardy

“O segredo de um negócio está em saber alguma coisa que ninguém sabe.” Aristóteles Onassis

“O sábio não se aflige por não ser conhecido dos homens; ele aflige-se por não os conhecer.” Confúcio

Da Monarquia ...

...à República

5 de Outubro de 1910Revolução Republicana

“Lisboa amanheceu hoje ao som do troar da artilharia. Proclamada por importantes forças do exército, por toda a armada e auxiliada pelo concurso popular, a República tem hoje o seu primeiro dia de Hisória. A marcha dos acontecimentos, até à hora em que escrevemos, permite alimentar toda a es-perança de um definido triunfo [...] não se faz ideia do entusiasmo que corre na cidade. O povo está verdadeiamente louco de satisfação. Pode dizer-se que toda a população de Lisboa está na rua vitoriando a república.”

(Jornal “O MUNDO”, de 5 de Outubro de 1910)

Implantação da Republica

“O Governo Provisório da República Portuguesa saúda as forças de terra e mar, que com o povo instituiu a Republica para felicidade da Pátria. Confio no patriotismo de todos. E porque a Republica para todos é feita, espero que os oficiais do Exército e da armada que não tomaram parte no movimento se apresentem no Quartel General, a garantir por sua honra a mais absoluta lealdade ao novo regime.”

(Edital da Proclamação da República (Teófilo Braga), Lis-

boa, 5 de Outubro de 1910)

“Hoje, 5 de Outubro de 1910, às 11 horas da manhã, foi proclamada a República em Portugal na Sala Nobre do Município de Lisboa, depois de ter terminado o movimento da revolução nacional. Constituiu-se imediatamente o Governo Provisório sob a Presidência do Dr. Teófilo Braga”

(Diário do Governo, 6 de Outubro de 1910)

10 de Outubro Dia Europeu contra a Pena de Morte

Data instituída em Lisboa no âmbito da Presidência portuguesa da EU

O dia 10 de Outubro passa a ser o Dia Europeu contra a Pena de Morte. A estreia no calendário foi assinalada esta terça-feira em Lisboa, com uma confe-rência conjunta da Comissão Europeia, do Conselho da Europa e da Presidência Portuguesa da União Europeia

Até ao dia 15, Lisboa será o palco da campanha “Morte não é jus-tiça”, levada a cabo pelo Conselho da Europa. Recorde-se que todos os Estados-membros do Conselho da Europa, à excepção de um, ratificaram o protocolo n.º 6. Mas a Bielorrússia, que não é membro, é o único país do Velho Continente que ainda usa a pena capital. O Japão e os Estados Unidos fazem também parte do grupo de países que não aboliu a pena capital. Em 18 de Setembro o Governo de Varsóvia bloqueou a proposta portuguesa de fazer do dia 10 de Outubro o Dia Europeu contra a Pena de morte”, objectando que a União Europeia se esqueceu do princípio do direito à vida que deveria incidir na abolição da eutanásia e do aborto. Em alternativa o primeiro-ministro polaco, Jaroslaw Kaczynski, propôs o “Dia em defesa da Vida”.

Segundo dados da Amnistia Internacional, 130 países aboliram a pena de morte na lei ou na prática. 67 outros países mantêm e usam a pena capital e, de acordo com a mesma fonte, calcula-se que em 2006 1591 pessoas foram execu-tadas em 25 países. Estes dados, porém, encobrem países como a China onde as estatísticas são segredo.

Dentro do vasto programa de acção da BCRE surge a realização de painéis ou pequenas exposições, de acordo com temáticas, que ajudem a reconhecer a importância e o porquê de muitos Dias Comemorativos.

Aqui se apresentam algumas dessas actividades.

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REFLEXOS - Dezembro 2007 5actividades

O Início do Conhecimento

Começou na década de 50 do século passado, no Jardim-Escola João de Deus, na cidade do Porto, que no contexto actual seria um misto de infantário e pré-primário.

O processo de aprendizagem, como o nome indica, assenta no método da Cartilha Maternal João de Deus, que penso ser ainda hoje utilizado, se não no ensino oficial, pelo menos no referido Jardim-Escola.

Dessas memórias, ressalta o uso de um bibe de cor distinta para cada escalão etário, as brincadeiras de jardim, baloiços, escorregas e a bola.

Do processo de aprendizagem propriamente dito, destaco a escrita e leitura, e os trabalhos manuais, desenho, pintura e colagens.

À partida, tive uma enorme desvantagem, quer na escrita quer nos trabalhos manuais, fui obrigado a usar a mão direita, contrariando a tendência natural para usar a esquerda, daí que a leitura tenha sido sempre a minha tarefa preferida.

Penso que hoje essa pedagogia de utilizar apenas a mão direita foi

definitivamente posta de parte.Para estimular ainda mais o gosto da leitura, tinha

diariamente à minha disposição, um jornal “O Comércio do Porto”, ou “O Primeiro de Janeiro”, comprado pelo meu Pai, que lia normalmente à noite, onde destacava as tiras de banda desenhada, e ao domingo as aventuras do Príncipe Valente.

Para além do jornal tinha acesso ilimitado a diversa literatura, em casa de familiares próximos, de que destacava os livros policiais e dos então chamados de antecipação científica.

Do que escrevi, destaco toda a aprendizagem, realçando a leitura, um prazer que sempre mantive, permitindo-me “viajar” por quase todo o mundo, e conhecer diferentes conceitos e filosofias de vida.

Não podendo usar a mão esquerda nas tarefas de escrita e trabalhos manuais, julgo que vêm desde aí alguma inépcia em executar algumas tarefas que requerem o chamado jeito de mãos.

Naturalmente que esta competência, foi vital para todo o meu percurso de vida.

Manuel FreitasVizela, 15 de Novembro de 2007.

Declaração Universal dos Direitos dos Animais4 de Outubro

Artigo 1Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mes-

mo direito à existência.

Curiosidades

O não pode pôr a língua de fora;

A tem os maiores olhos do mundo;

Os não conseguem andar para trás; As não têm cordas vocais;

Os dormem com um olho aberto;

U m a consegue limpar as suas orelhas com a língua;

Todos os flutuam na água;

Muitas árvores são plantadas acidentalmente p o r que enterram nozes e não se

lembram onde as esconderam.

Os não bebem água, eles absorvem os líquidos das folhas de eucalipto.

Acontece na Biblioteca/C.R.E.

Graças às novas tecnologias, as bibliotecas escolares, como a própria escola, tendem a evoluir sempre e cada vez mais. As paredes da Escola alargam-se até à casa de cada um ou a qualquer outro local onde nos encontremos, desde que tenhamos ao dispor um computador e as “ferramentas” apropriadas. É a era da globalização e da “googlização”. Acreditamos que as novas tecnologias se podem tornar importantes instrumentos de aprendizagem, facilitadores do desenvolvimento de competências e de saberes, capazes de contribuir para o enriquecimento dos conhecimentos da comunidade educativa em geral.

Neste ano lectivo, estando alcançada a meta de registo e catalogação do fundo documental, surgindo a BCRE como um espaço organizado, capaz de responder às necessidades dos seus utilizadores, outros desafios são lançados à equipa da BCRE.

Assim, através da página da escola e da plataforma Moodle, vamos procurar, acompanhando o que se passa nos outros sectores da escola, por ao dispor, para consulta, não só as actividades que iremos desenvolvendo, como o Catálogo do Fundo Documental da BCRE, bem como um conjunto de ma-teriais que poderão contribuir para a realização de algumas tarefas dos alunos, no seu dia-a-dia.

Deste modo, acreditamos que estaremos a prestar um melhor serviço aos nossos utilizadores. As “portas” da BCRE abrir-se-ão, assim, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana.

A equipa da Biblioteca deseja a toda a comunidade educativa e seus familiares

Boas Festas e um Feliz Natal!

Ainda para reflexão dos leitores:

“A sociedade exigente, perfeccionista, fria e vertiginosa em que vivemos potencia a insegurança, a solidão, a ausência de regras e limites, o abandono e a negligência, a perda de valores e respeito pelo próximo, a indiferença e a frieza emocional, a diminuição da auto-estima e da auto-confiança. Estas serão, talvez, algumas das razões que levam a que todos nós, sem excepção, estejamos, muitas vezes sem o sabermos, mentalmente doentes.” – AFONSO, Isabel – AS LINHAS DO POSSÍVEL. Padrões Culturais Editora, 2007. 2ª edição.

A Coordenadora, Prof. Alice Abreu

[email protected]

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6 REFLEXOS - Dezembro 2007 ler e escrever

O QUE NÓS LEMOS E SUGERIMOS

A Árvore, Sophia de Mello B. Andresen: “ … recomendado a quem se interessa pela Natureza … a todos, portanto …” – José Pedro Ribeiro.

A Bela Horrível, Álvaro Magalhães: “ …uma história cheia de peripécias relacionadas com vingança e engano …” – Márcia Gomes.

A Estrela de Joana, Paulo Pereira Cristóvão: “ …conhecemos o sofrimento de um polícia, o autor, na investigação de um caso verídico, o do desaparecimento, ou da morte, de Joana, dos perigos que envolvem muitas crianças, em famílias de risco …” – Beatriz Lopes

A História de uma Alma, Álvaro Magalhães: “ … envolvemo-nos em muitas peripécias, sobretudo em torno de uma misteriosa alma que permanece misteriosamente fechada numa cave …” – Rafael Silva.

A Lua de Joana, M. Teresa M. González: “ …pude ver o retrato dos adolescentes que são assombrados pela toxicodependência …” – José Costa e Patrícia Silva.

A Rapariga dos Anúncios, Álvaro Magalhães: “ … histórias cheias de mistério … a não deixar de ler …” – Ana Cláudia.

A Rosa do Egipto, Álvaro Magalhães: “ … um conjunto de aventuras muito interessantes, sobretudo para quem gosta da História do Antigo Egipto…” – Marlene Pinto.

A Rosa do Egipto, Álvaro Magalhães: “ … vivemos a aventura do trio “Jota” rica em peripécias, por causa de uma criança maltratada e de uma sociedade secreta que preserva os corpos de certos mortos …” – Miguel Costa.

Ao Serviço de sua Majestade, Álvaro Magalhães: “ …a não perder, uma história cheia de peripécias, envolvendo um bebé de olhos vermelhos, que é um robô …” – Flávio Ribeiro.

Baunilha e Chocolate, Ana Meireles: “… retrata, desde o título, a doçura de uma amizade que ultrapassa todos os preconceitos raciais …” – Ângela Catarina.

Chocolate à Chuva, Alice Vieira: “ … conhecemos modos de vida de muitas famílias e aprendemos que os nossos problemas não são o fim do mundo …” – Ana Catarina.

Corre Michael Corre, Álvaro Magalhães: “ …uma história onde o conhecido cantor Michael Jackson é personagem de ficção com um seu irmão gémeo …” – Cláudia Sousa.

Cortei as Tranças, António Mota: “ … A personagem central é uma menina … de tranças, que perde a mãe e se vê de repente a ter de assumir o papel de adulta e cuidar de tudo, desde a casa aos seus 5 irmãos …” – Diana Lopes

David, um Herói entre Chamas, M. Teresa M. González: “ … para lá dos problemas de um adolescente, ligados à escola, à família, à vida amorosa, o clímax da obra é atingido quando David salva do fogo dois meninos e se torna um verdadeiro herói …” – André Pires.

Diário de Sophia & C.a, Luísa Ducla Soares: “ … encontrei um pouco de mim e tenho a certeza que vão encontrar também um pouco de vocês …” – Flávia Ferreira.

Dietas e Borbulhas, M. Teresa M. González: “ …de forma divertida, mas séria, podemos ver como a vida de uma adolescente pode mudar, quando decide emagrecer …” – Joana Marques.

Escuta a Minha Voz, Susana Tamaro: “ … assim como a árvore sente a falta do tronco cortado, na alma da personagem central habita o ressentimento da falta de carinho …” – Beatriz Monteiro.

Guardado no Coração 1, Álvaro Magalhães: “ …adorei ler este livro …eu nunca lia livros, mas, a partir desta experiência, vou ler mais, de certeza …” – Pedro Daniel.

Guardado no Coração 2, Álvaro Magalhães: “ …a ficção conduz a história, num caso de investigação, tal como nos filmes e livros policiais …” – João Lima Faria.

João e o Mistério da Árvore, M. Conceição Ferreira: “ … procura-se descobrir o mistério de uma árvore que emite raios de luz…” – Ana Rita Mendes.

Lote 12-2º Frente, Alice Vieira: “ …compreendi as implicações negativas que podem surgir quando somos forçados a uma mudança (de casa) inde-sejada …” – Jéssica Oliveira.

O Assassino Leitor, Álvaro Magalhães: “ …recomendo a leitura deste livro a quem gosta muito de acção …” – André Filipe.

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado: “ … a história de um amor impossível e incompatível entre diferentes espécies animais, que não deixa, por isso, de ser sentido com grande intensidade …” – Joana Raquel.

O Peixe-Correio, João Aguiar: “… a aventura e o mistério não param …” – Ana Rita Costa.

O Planeta Branco, Miguel Sousa Tavares: “ … é um mergulho fantástico nas coisas do Universo, em maravilhosas descrições dos corpos celestes …” – Ângela Cunha

O Senhor dos Pássaros, Álvaro Magalhães: “ …o telemóvel do morto que toca no seu próprio funeral é o início de uma aventura a não perder …” – João Ferreira Faria.

Os Três Reis do Oriente, Sophia de Mello B. Andresen: “ … o título diz tudo … uma história a não perder …” – Miguel Branco.

Pedro Alecrim, António Mota: “… aprendi que temos de dar mais importância àquilo que nos é dado não desperdiçar…” – Inês Sousa.

Pelos teus lindos olhos, Álvaro Magalhães: “ … uma obra onde a aventura não pára …” – Ana Cláudia.

Primeiro Livro de Poesia, selecção de Sophia de Mello B. Andresen: “ … vamos ao encontro de belos poemas autores consagrados …” – Miguel Lopes.

Provérbios Despenteados, Teresa M. Marques: “ … a leitura é fácil e muito divertida, pelo modo como os ditados populares são recriados …” – Fernando Tiago.

Quero Ser Outro, Ana M. Magalhães e Isabel Alçada: “ … aprendi que a educa-ção é muito importante e que, sem ela, não somos nada…” – Fábio Paiva.

Um Espelho Só Meu, Ana Saldanha: “ … vemos como uma educação demasiado severa pode levar a atitudes de desobediência e a comportamentos de alto risco …” – Joana Oliveira.

Uma Ilha de Sonho, Ana M. Magalhães e Isabel Alçada: “ …a vontade de ler não pára mais …” – Eva Ferreira.

(Dos alunos do 8º ano)

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REFLEXOS - Dezembro 2007 7actividades

Coragem

Coragem…Aquilo que queres terPara dizerAquilo que mais te custaPara acharesQue estás a ser justaContigo, com todosE com a vida.

Mas não há saída!

Quando menos se espera…Ela desaparece.Quando precisamos delaEla esquece-seQue somos uns “Necessitados de Coragem”Sem Ela, os nossos corações enfraquecem.

Nesses momentosA vergonha instala-seO medo silencia.

Havia momentos que Coragem parecia:Ser um vulcão em erupção;Ser uma bomba pronta a rebentarQue não havia ”Brigada de Armadilhas”Que a conseguisse desactivar.

Agora mais parece:Um vulcão extinto;Uma fogueira apagada;Uma bomba detonada.

Não há nada a fazer!A única solução é esperarQue a “Senhora Vulcão”Expluda no momento que deve ser…

Marta Monteiro nº20 11ºC

A ferida do mundoEm certos momentos percebemos que a vida é demasiado curta para ser

vivida com medo e, embora ainda não tenha percebido se é um sentimento geral, tenho a sensação que o tempo tem passado tão rápido! No entanto, não passa rá-pido para quem vive atormentado com os complexos de superioridade de outras pessoas. É por isto que, no dia 25 de Novembro, se comemora o Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres.

Porque ainda vivemos numa sociedade que não respeita os direitos fundamentais do ser humano, existem mulheres que, todos os dias, são agredidas, não só física como também psicologicamente. Não se justifica que as mulheres sejam maltratadas ou sejam feridas como se fossem seres inferiores, quando têm os mesmos direitos que os homens. Diariamente, vemos notícias de mulheres que foram espancadas pelos maridos só porque não se querem sujeitar a uma vida de sofrimento e dor. Quantas vezes não ouvimos relatos de mulheres que vivem em países onde nem lhes é permitido mostrar o rosto? Locais onde a opinião de uma mulher vale menos que nada ou onde tudo tem mais valor do que a sua vida, mulheres cuja única função é servir o homem.

De que adianta sermos países desenvolvidos se não conseguimos desen-volver a nossa própria mentalidade? A luta contra a violência não deve ser vista como um capricho, mas sim como uma acção a aprofundar. E se podemos afirmar que a violência contra as mulheres tem diminuído, é graças à coragem de quem não tem medo de denunciar. É resultado do esforço de muitas pessoas que não querem viver numa sociedade decadente, onde a diferença é sinal de inferioridade e alvo de desprezo.

É contra estes crimes que a sociedade tem de lutar e fazer aplicar as suas regras. Como toda a gente nos gosta de lembrar, somos o futuro do mundo. Por-tanto, cabe-nos mudar o que está mal, pois apesar de ser difícil, não é impossível. Com o apoio de toda a gente o mundo vai-se tornando um sítio melhor.

Patrícia Daniela Ferreira Fernandes - 11ºE n.º21

Detive-me à janela.Já viste quão belo este dia?Tão idêntico à minha alma:Em cada gota de chuva posso rever minhas lágrimas,Em cada folha caída e pisada meus sonhos se projectamAbandonados, recalcados e maltratados.Banidos pela dor da incerteza, tal varredor limpando suas ruas.O céu está hoje mais negro, mais misterioso e temperamental.O Sol?... Tal como tu também ele se esconde e distancia do que dele precisa.Eu, que sou tempestade, O vento que te arranca os alicerces,O trovão que grita a plenos pulmões, E o raio que se abandona ao desconhecido e fere o que lhe é próximo.Eu, que sou tudo, sem ti, nada sou.Apenas uma brisa gélida que incomoda numa manhã de Inverno.

Mia

CLUBE DA PALAVRA:Sedução e Evasão

Tic, tacOlho para o relógio.Torno a olhar.Passo a mão pelo cabeloE pensoQuanto TempoO TempoAinda vai demorar.

Não… Sim… (Tic, Tac) Sim… Não… (Tic, Tac)

Este relógioQue me mina a paciência!Faz-me lembrarA minha vida insossaE a minha falta de prudência.

Enfim,Não se pode terTudo aquilo que se quer.

Sim… Não… (Tic, Tac) Não… Sim… (Tic, Tac)

Digo que sim?Digo que não?Se tu fosses esperta Estarias alerta.

Não vão ser os ponteirosA chegar a uma conclusão.Mas tal como as horas vão,No relógio,Vai tambémAquilo que tu tanto anseiasMas que tanto receias.

Marta Monteiro nº20 11º C

Cobardia Madura

Definição de maturidade: passagem excessiva por más experiências; que geralmente formam galos, pisaduras, cicatrizes; quem a desfruta são usualmente pessoas dotadas de infelicidades e de azares (“que vieram por bem”). Quando se ouve alguém mais “madura” a conversar normalmente diz: “Olha que com isso que me aconteceu naquela altura aprendi que nem tudo é um mar de rosas. Já tive a tua idade!” Agora questiono-me: se é mais velho não será natural já ter tido a minha idade? Será preciso também ser mais velho para saber que nem tudo é um mar de rosas? É então, neste momento, que surge a resposta a que todos obedecem silenciosamente: “Tu ainda não compreendes. Ainda não tens maturidade suficiente!”. A maturidade é encarada, principalmente pelos Portugueses, como um elemento da personalidade de cada um que caracteriza o sujeito como sofrido e, desse modo, deve ensinar aos “ainda não maduros” a não serem felizes, para evita-rem a infelicidade. A única coisa que não compreendem (e eu falo sem maturidade nenhuma) é que, ao evitarmos a infelicidade, nunca seremos verdadeiramente felizes. Digo eu então que, a maior barreira que possuímos, como jovens da ac-tualidade, é a maturidade porque, ao contrário do que pensam, ter maturidade não significa ser perfeito. Maturidade, para além de traduzir acontecimentos negativos, significa também obedecer à vontade do Zé-povinho. Quem é o Zé-povinho? São colecções de “portugueseiros” desempregados (é de notar que cada vez há mais) que estacionam numa padaria ou café a filosofar sobre as fechaduras alheias.

Portanto, o zé-povinho dedica-se voluntariamente a participar em reuniões diárias sobre os últimos acontecimentos da sua localidade e é aqui que se questio-nam e, com várias opiniões de cada um (quantas mais melhor) tentam resolver os problemas. Os assuntos mais interrogados são geralmente de origem íntima, dos vizinhos e conhecidos, com preferência aos mais controversos possíveis. O que não entendem é que com este tipo de reuniões só conseguem solucionar os seus próprios problemas de linguarejar diariamente, dando-lhe então cada vez mais vida, tornando-se num ciclo vicioso.

Assim, o povo acaba por fazer tudo às escondidas do Zé-povinho e disto resultam todos os tipos de escândalos inimagináveis, uma vez que, a cada conto se acrescenta um ponto. O Zé-povinho possui idades entre a classe da “maturi-dade”, são pessoas cheias de cicatrizes, e a quem já não há tratamento possível para esconder as suas rugas e os cabelos brancos, quase a espigarem. Tudo isto designa uma elevada superioridade de maturidade em relação aos outros.

Com tal, o povo acaba por ser ainda pior que o zé-povinho, porque acaba por obedecer às suas vontades. Acaba por não fazer isto, porque a D. Clarinha pode dizer à D. Aurora e depois é que são elas e decidem então que é melhor ficar por casa a ver televisão. A estas decisões designo de cobardia madura com fins “poupativos” ao Zé-povinho.

Para resolver esta maturidade moderna proponho trabalho para todos de forma a escassear o tempo para ir às reuniões, pois, só assim, o nosso país avançará e nós seremos então mais felizes e verdadeiramente autónomos com ou sem maturidade.

Sandra Freitas 11º.E

CRÓNICA

Page 8: Reflexos Dezembro 2007

8 REFLEXOS - Dezembro 2007 ler e escrever

A menina que gostava da Rita Rato

Era uma vez uma menina muito especial. Passava os dias com outros me-ninos especiais. Numa sala de aula muito especial, cheia de livros com desenhos, flores de papel e malinhas feitas de sacas de plástico, bonecos de barro pintados de amarelo, tesouras, colas e muitas, muitas outras coisas. A menina gostava dos seus professores. Eram carinhosos com ela e com os outros meninos. Para ela eram professores especiais.

A menina era muito alegre. Tinha sonhos. Tinha medos. Às vezes estava bem disposta, outras, acordava de mau humor. Às vezes tinha sede, outras, tinha fome. Era apenas uma menina.

Naquele dia não quis recortar a Rita Rato e pintá-la de cores alegres, nem brincar com as vogais. Estava muito pensativa. A professora estava muito admi-rada, pois a menina nunca recusava nenhuma actividade com a sua personagem preferida. Perguntou-lhe o que se passava. A menina queria fazer uma nova amiga. Uma linda menina de cabelos louros que ela observava todos os dias no recreio.

Nunca tinha tido coragem de se aproximar dela. Tinha medo que a linda menina a rejeitasse. Sabia que era um pouco diferente. A professora teve uma ideia: fariam uma boneca de trapos, ou ainda melhor, a Rita Rato em trapos, e ofereceriam à menina. Com certeza que ela iria adorar o presente e iria adorar, ainda mais, fazer uma amizade tão preciosa como aquela. A menina especial ficou muito feliz e entusiasmada e quis começar logo com a tarefa. Procurou linhas brancas, cor-de-rosa e azuis, um botão rosa para o nariz, dois botões castanhos para os olhos, pano rosa para o rabo e todas as outras coisas precisas.

A ansiedade era tanta que, naqueles três dias, quase não falou com ninguém. Estava desejosa de entregar o seu belo presente àquela que seria a sua nova amiga. Que maravilha! Seria amiga de uma menina com os cabelos dourados e brilhantes, a pele macia e os olhos mais azuis do que o céu. A sua nova amiga parecia quase um anjo. Com o tempo até poderia vir a ser a melhor amiga daquela linda menina. Saberia guardar todos os seus segredos e faria tudo para que ela fosse feliz.

Finalmente chegou o dia. A boneca estava pronta. A menina estava nervo-sa. Não se sentia com coragem. Não faltaria fazer mais nada na boneca de trapos? Na Rita Rato? A professora disse que não. Estava perfeita. Era agora ou nunca. Quando tocou para a saída, a professora deu um beijo à menina e assegurou que tudo correria bem.

A menina saiu da sala especial e juntou-se aos meninos no recreio baru-lhento. A professora aproximou-se da janela. Queria ver a alegria das duas quando o belo presente fosse entregue.

A menina especial começou a dirigir-se a um grupo de rapazes e raparigas. Parou. Não tinha coragem. Olhou para a janela da sua sala e a professora acenou, incentivando-a. A menina especial continuou. Tocou nas costas da linda menina, sorriu e, sem dizer uma palavra, entregou-lhe a boneca de trapos. A linda menina e as suas amigas riram à gargalhada, ferindo de morte o coração da menina espe-cial. A boneca foi atirada para o chão com desdém. A linda menina virou costas e não pensou mais no assunto. No chão jaziam tristemente a Rita Rato e o sonho da menina especial.

A menina especial perdeu o brilho dos olhos durante muitos e muitos dias. O seu coração doía.

A linda menina, sem saber, rejeitou o presente mais importante e mais valioso da sua vida.

A professora sentiu a força da vergonha e da frustração a oprimir-lhe o peito. A linda menina de olhos azuis e de rosto de anjo era a sua querida filha.

Este texto é dedicado a todos os meninos do Ensino Especial das nossas escolas.

Abre os teus olhos e vê o pouco que possuem, e o tanto que têm para nos dar...

Carla Otero (Professora de Inglês das turmas 10º….)

A ESCOLA PRIMÁRIA

Lembro-me bem dele, o Raul, alto p’raí dois metros, ou quase, magro, cabelo vermelho, espetado, umas orelhas enormes, transparentes ao sol, ficou o “orelhas de abano”, alcunha posta pela professora.

Ela era enorme, cem quilos bem pesados, abaixo dos ombros tinha umas prateleiras que abrigavam uma equipa de futebol, suplentes e tudo.

À segunda-feira havia a “revista”, ai de quem levasse as mãos e as orelhas sujas, ia directo ao tanque, as unhas cortadas sem sombra de “luto”, bata branca impecavelmente limpa, e cabelo quase rapado excepto no cimo podia ter 5 milímetros, éramos os pioneiros dos skinheads, ou dos metrossexuais, talvez dos primeiros.

O Raul coitado era o bombo da festa, ainda por cima não sabia jogar à bola. Quando chamado ao quadro era uma tragédia, eram estaladas, a torto e a direito a cabeça ribombava contra o quadro, a ver se a tabuada entrava à pressão. Ai de quem se risse, levava logo por tabela.

Fiquei incumbido de o ajudar com a aritmética, tabuada e contas. Ia para casa dele, nas traseiras da mercearia do pai, enquanto o ajudava nos deveres de casa, ia-me empanturrando de quadradinhos de marmelada, acompanhados com azeitonas pretas e brancas, directamente das barricas.

No final desse ano o pai transferiu-o para um colégio interno, se calhar a mensalidade ficava mais barata que a marmelada.

Vi-o passados alguns anos, atrás dum balcão do Banco Borges & Irmão, ali em Sá da Bandeira, sinal de que a tabuada sempre entrara. Já não me parecia tão alto, e até as orelhas estavam mais pequenas, o cabelo assapado à custa de brilhantina.

Foi um cumprimento envergonhado, ele por causa da tabuada, e eu da marmelada.

No final desse ano to-dos aprovados no exame efec-tuado nas escolas oficiais do Estado, com outros professores a avaliarem as nossas compe-tências. Aliás, a nossa escola sempre esteve no pódio do ranking escolar.

Recebi do meu pai um relógio de pulso, que apesar de avariado ainda hoje o guardo, e da minha mãe uma caixa de madeira com tampa de correr para guardar o material. A escola presenteou-me com uma conta bancária na Caixa Geral de Depósitos Crédito e Previdência, era assim que se chamava, com um depósito de 120$00 (60 cêntimos), para estimular o meu sentido de poupança. Caderneta essa que também ainda possuo.

Manuel Freitas

Aqui está um bom exemplo de um trabalho desenvolvido no âmbito de um curso EFA, Educação e Formação de Adultos de nível secundário, que a nossa escola começou a ministrar este ano lectivo, porque a vida ensina, e muito, e porque nunca é tarde para continuar a aprender.

Page 9: Reflexos Dezembro 2007

REFLEXOS - Dezembro 2007 9actividades

Resposta: Uma grande parte das pessoas sente isso, quando vão dar sangue pela primeira vez. Mas logo depois perdem o receio e a dádiva de sangue torna-se natural e simples. Observe o à-vontade e descontracção das pessoas que regularmente vão dar sangue, e, tire as suas conclusões. De resto, faz necessariamente parte da dádiva de sangue, o seu esforço, em vencer esse receio inicial.

Resposta: Uma amostra do seu sangue será analisada antes de o dar. Se for detectada alguma alteração, terá conhecimento disso e será informado sobre as medidas a tomar.

Resposta: Esse alguém pode ser um familiar seu muito querido, num momento em que você nem sequer é conhecedor do que se está a passar. Aliás, nas situações catastróficas, geralmente nunca falta o sangue. As carências reais – e essas sim, muitas vezes dramáticas mas sem espectacularidade – são prementes,

são o dia a dia dos serviços de sangue. Na verdade algo está mal, se é o doente que está à espera do sangue e não o sangue à espera do doente.

E LEMBRA-TE, MAIS UMA VEZ !!!!!!

DAR SANGUE É FÁCIL, E PODE SALVAR MUITAS VIDAS, INCLUINDO A … TUA.

Prof: José Augusto

Dúvida 6 O meu sangue não

presta

Dúvida 7 Só dou sangue se alguém

precisar dele.

Dúvida 5Francamente, tenho medo de dar sangue.

No passado dia 31 de Outubro, realizou-se mais uma actividade de re-colha de sangue na nossa escola. Esta iniciativa tem já mais de duas dezenas de anos nas nossas instalações, realizando-se como já deves ter conhecimento, duas vezes por ano lectivo, geralmente nos meses de Novembro e Maio. Este acto de solidariedade para com o próximo ou, … para com o próprio, envolve de uma forma espontânea e cada vez com maior participação, professores e funcionários até aos sessenta e cinco anos e alunos maiores de dezoito anos.

A actividade é desenvolvida normalmente em duas salas organizadas para o efeito, ao longo de toda a manhã, envolvendo uma brigada móvel do Centro Regional de Sangue do Porto, composta por pessoal especializado e vocacionado para as diferentes tarefas a desempenhar que vão desde o exame médico e recolha propriamente dita, ao apoio necessário a todos os intervenientes neste tipo de situações.

Os principais objectivos desta iniciativa são:

- Desenvolver a intervenção em acções de solidariedade. - Providenciar as carências de sangue existentes na nossa zona, em particular e no país, em geral. - Desenvolver este espírito de solidariedade nos outros, influenciando, com a nossa experiência prática, o aparecimento de novos dadores.

Na última dádiva de sangue efectuada na nossa escola, inscreveram-se vinte e sete dadores, sendo recolhidas treze dádivas, não tendo sido uma das re-colha mais proveitosa dos últimos tempos, provavelmente por ser o momento do ano em que as pessoas apresentam maiores limitações em termos de saúde e os alunos do secundário em particular, ainda não atingiram os dezoito anos de idade, mas que de qualquer forma mostra como os objectivos a que nos propusemos vão sendo atingidos. Espero que a capacidade de dar, demonstrada ao longo dos tempos na nossa escola, seja um sinal de que as próximas dádivas apresentarão muito me-lhores resultados.

A próxima recolha vai realizar-se provavelmente no próximo mês de Maio.

APARECE E PARTICIPA!!!!!!

Resta-me ainda, aproveitando a oportunidade que me é dada pelo nosso jornal, deixar-vos algumas respostas para as dúvidas mais frequentes sobre a dádiva de sangue:

Resposta: A sua dúvida deverá ser esclare-cida junto do seu médico assistente. Mas, mais simplesmente, pode oferecer-se para dar sangue, pois será submetido a um exa-me clínico no decurso do qual o médico lhe aconselhará a atitude correcta, sempre pensando na preservação da sua saúde e bem-estar. Confie nos serviços de sangue e nos seus médicos.

Resposta: Num adulto normal existem entre 5 e 6 litros de sangue. Uma pessoa saudável pode dar sangue regularmente, sem que esse facto prejudique a sua saúde.

Resposta: Fez bem, mas pode repetir a dádiva sem qualquer inconveniente para a sua saúde ou bem-estar. Qualquer pessoa pode dar sangue várias vezes por ano ( os homens de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses ). Esta informação

tem uma base científica segura e recolhe uma vasta experiência de muitos anos, abarcando milhões de dádivas em todas as partes do mundo.

Resposta: Apenas são colhidos cerca de 400 cm3 de sangue. As proteínas e as células sanguíneas existentes neste volume são rapidamente repostas em circulação pelo organismo. Momentos após a dádiva de sangue, qualquer pessoa pode voltar às suas ocupações normais.

Dúvida 1O meu sangue não deve prestar porque já tive

várias doenças

Dúvida 3 Já dei sangue este

ano.

Dádiva de Sangue

Dúvida 2O sangue faz-me

falta.

Dúvida 4 Receio sentir-me

enfraquecido se der sangue.

Visita ao Instituto Português de Sangue

No passado dia 26 de Novembro as turmas A e B do 12º ano da Escola Secundária de Caldas de Vizela, realizaram uma visita às instalações do IPS (Instituto Português de Sangue) no Porto a convite da Associação dos Dadores Benévolos de Sangue de Vizela que está, de momento, a desenvolver um projecto que tem como fim a sensibilização dos jovens da cidade para a dádiva de sangue.

A saída deu-se por volta das 9:00 horas. Os alunos foram acompanhados pelos respectivos directores de turma, José Augusto Santos e Filomena Padrão, assim como por um dos membros da referida Associação, Amadeu Fernandes. Chegados ao destino, todos foram encaminhados para uma sala de palestras onde se deram explicações sobre todo o processo de recolha e tratamento do sangue, assim como a visualização de um filme sobre o mesmo tema. Seguidamente foi feita uma visita guiada às instalações, onde decorriam algumas dádivas. Foi-nos também dada a oportunidade de conhecer novas técnicas de recolha de sangue, como a Aférese que consiste numa recolha direccionada já para a obtenção de algum dos constituintes sanguíneos.

A chegada à nossa escola deu-se por volta das 12:30 horas, com todos os elementos que participaram na visita mais elucidados e sensibilizados para a dádiva de sangue, podemos concluir que os objectivos a que nos propusemos foram atingidos.

Turmas do 12.º A e B

Page 10: Reflexos Dezembro 2007

10 REFLEXOS - Dezembro 2007 actividades

Fig. 4: Variação do pH da água das minas da Escola e da água

camarária (Rede).

A análise do gráfico da figura 2, permite perceber uma diferença signifi cativa entre as duas águas analisadas, verifi cando-se que a condutividade da água das minas da Escola é signifi cativamente superior, revelando uma mineralização superior, o que pode indiciar uma maior contaminação da mesma por substâncias solúveis presentes no solo por ela atravessado. No entanto, os valores da condutividade da água das minas da escola não ultrapassam o valor máximo recomendável.

Relativamente à temperatura, a água da mina, armazenada em depósito, possui um valor médio sempre superior e, por vezes, bastante superior, ao da água da rede. Verifi ca-se, igualmente, que o valor da temperatura da água das minas da escola se mantém razoavelmente constante ao longo do tempo, reve-lando pouca dependência na temperatura exterior do ar. A água da rede, recolhida na torneira, oscila entre um valor máximo ligeiramente superior a 16 ºC e um valor mínimo próximo dos 8 ºC.

A fi gura 4, revela que as duas águas estudadas têm uma natureza ácida, característica geral (com excepções) da região do Minho. No entanto, a água das minas da escola é tendencialmente mais ácida (pH mais baixo). Este parâmetro não apresenta, para as águas estudadas, variação signifi cativa ao longo do tempo.

O estudo dos parâmetros em apreço efectuado nos aquários da escola, revela algumas das altera-ções esperadas para o tipo de ecossistema criado. Os gráfi cos das fi guras 5, 6 e 7, traduzem o estudo efectuado, ao longo do tempo em consideração, para a água dos aquários existentes na Escola Secundária de Caldas de Vizela (note-se que os aquários são mantidos com água exclusivamente proveniente das minas da Escola).

Fig. 5: Variação da temperatura na água nos aquários da escola

Monitorização de parâmetros físico-químicos

através do uso de sensores

O controlo e o estudo de parâmetros físicos, químicos e biológicos, associados, por exemplo, à monitorização da qualidade do ar, de uma água ou de um solo, podem actualmente ser feitos, de forma pedagógica e didáctica, fazendo uso de sensores (dis-positivos que constituem a peça chave de qualquer sistema de aquisição de dados e que respondem com um sinal eléctrico a um estímulo ou sinal que pode ser de natureza físico-química ou biológica), neste caso, acoplados à interface de aquisição de dados Data Logger Easy Sense, fi gura 1.

Figura 1. : Sensor de pH (a), sensor de condutividade (b), sensor de temperatura (c) e Interface Data Logger Easy Sense (d).

As medições podem ser efectuadas in situ e em tempo real, e os resultados obtidos podem ser estatisticamente avaliados num simples computador, de forma directa, caso exista um software associado à interface, ou indirecta, registando-se primeiro os resultados e procedendo depois ao seu tratamento, usando as ferramentas disponibilizadas pelo mundo da informática. Correctamente utilizados, estes sensores permitem, actualmente, analisar um leque variado de parâmetros de uma forma bastante fi ável e, devido à simplicidade de manipulação da maior parte deles, constituem um interessante meio de aprendizagem para os alunos que frequentam o ensino básico e secundário.

Neste apontamento é ilustrado o tratamento gráfi co de alguns resultados, obtidos a partir das me-dições de diversos parâmetros físico-químicos, que foram efectuadas entre Novembro e Janeiro do ano lectivo 2006/2007, à água dos aquários, do aquater-rário, das minas da Escola e da rede camarária, com o objectivo de estudar a sua evolução e/ou comporta-mento no que se refere às propriedades referidas. Este trabalho foi realizado com a colaboração efectiva dos alunos da turma A do 9º Ano do referido ano lectivo, durante um tempo parcial da sua Área de Projecto.

Os parâmetros estudados foram a tempera-tura, a condutividade e o pH da água. Relativamente

à temperatura, verifi ca-se que a viscosidade da água aumenta de forma mais signifi cativa abaixo dos 12 ºC, o que conduz a uma diminuição das velocidades de sedimentação e de fi ltração. Temperaturas superiores a 25 ºC, aceleram o crescimento microbiano e diminuem a solubilidade do oxigénio na água, podendo, igual-mente, induzir complicações várias, entre as quais, fenómenos de corrosão das tubagens e equipamento. Os peixes que vivem nas designadas águas tropicais, só sobrevivem quando a temperatura da mesma é relativamente elevada (normalmente, 23º ºC a 28 ºC), pelo que se devem levar em conta os problemas asso-ciados a esta exigência. A condutividade eléctrica de uma água permite avaliar, rápida e globalmente o seu grau de mineralização. Os componentes responsáveis por valores elevados deste parâmetro, podem, em função da sua natureza e características específi cas, apresentar benefícios ou prejuízos. Uma mineraliza-ção elevada da água pode traduzir-se sob a forma de sabores desagradáveis, de processos de corrosão, ou de formação de depósitos. No entanto, muitos peixes de água doce apreciam mineralizações elevadas. O pH representa uma medida da acidez ou alcalinidade da água. Pela correlação com outros parâmetros, pode ter implicações diversas. A sua monitorização é muito importante no que respeita, por exemplo, ao controlo da corrosão, da dissolução de metais e da formação de incrustações, em canalizações e acessórios com que a água contacta. O pH em meios aquáticos condiciona a vida da fauna e fl ora que nela habitam, existindo valores ideais para as várias espécies e valores para os quais se torna impossível a sua existência.

Os gráfi cos das fi guras 2, 3 e 4, referem-se à variação ao longo do tempo dos parâmetros acima estudados, no que diz respeito à água das minas da escola e da rede camarária.

Fig. 2: Variação da condutividade na água das minas da Escola

e da água camarária

Fig. 3: Variação da temperatura na água das minas da Escola e da água

camarária

Page 11: Reflexos Dezembro 2007

REFLEXOS - Dezembro 2007 11actividadesvez que o mesmo, como se viu, afecta directamente a qualidade de vida dos peixes.

As fi guras 11, 12 e 13 ilustram o comporta-mento de um dos aquários monitorizados.

Fig. 11: Variação da condutividade da água de um dos aquários da Escola

Fig. 12: Variação do pH da água de um dos aquários da Escola

Fig.13: Variação da temperatura da água de um dos aquários da Escola

Os gráfi cos presentes nestas fi guras são bas-tante elucidativos, quanto à variação dos parâmetros estudados, e resumem as conclusões atrás referidas.

Espera-se que, com a aquisição recente de novos sensores, este tipo de estudo se possa alargar a outras áreas. O tratamento futuro de resultados privilegiará a utilização do software incorporado na interface de aquisição de dados, para que seja pos-sível conhecer todas as potencialidades deste tipo de equipamento.

Fig. 6: Variação da condutividade da água nos aquários da Escola

Fig. 7: Variação do pH da água nos aquários da Escola

A conversão dos gráfi cos de barras em gráfi -cos de linhas, permite uma melhor interpretação do comportamento geral observado, tal como ilustram as fi guras 8, 9 e 10.

Fig. 8: Variação da temperatura da água nos aquários da Escola

Fig. 9: Variação da condutividade da água nos aquários da Escola

Fig. 10: Variação do pH da água nos aquários da Escola

No que se refere à temperatura, verifi ca-se que esta oscila entre os 23 ºC e os 28 ºC. Os valores mais baixos, são registados após mudança parcial da água, o que se torna óbvio pois os aquários são “alimentados” directamente pela água proveniente das minas (que se encontra a uma temperatura signifi cativamente mais baixa) – esta situação, entre outras, justifi ca o facto

de apenas se poder proceder a uma mudança parcial da água dos aquários.

A condutividade da água dos vários aquários é diferente, mas os valores são sempre superiores aos registados para a água das minas da escola. Mais uma vez se pode constatar o efeito da mudança de água e, naturalmente, da importância, já referida, de apenas se efectuar uma mudança parcial da água. O facto da condutividade da água dos aquários ser bastante superior à da água original, deve-se, essencialmente,

à manipulação intencional do substrato arenoso. Assim, como os peixes seleccionados para os aquá-rios da Escola apreciam águas com mineralizações elevadas (uns mais do que outros, daí a diferença nos valores registados), foi introduzido, em quantidades controladas, um substrato que, por lenta dissolução do mesmo, favorece o aumento da mineralização e, indirectamente, da condutividade.

O pH da água dos aquários tem um com-portamento mais aleatório, apesar de o mesmo se manter dentro dos limites previstos para estes pe-quenos ecossistemas. A variação do pH, evidencia a complexidade deste parâmetro, muito dependente de factores diversos que se correlacionam entre si. No caso dos aquários existentes na Escola, pretende-se que o pH não se torne alcalino (para a temperatura média registada, 25 ºC, signifi ca que o pH não deverá ser superior a 7). Como se pode verifi car pela obser-vação da fi gura 10, a variação do pH nem sempre é concordante. No entanto, no caso dos aquários em apreço, a tendência é para um aumento do mesmo: a mudança parcial da água torna-se, igualmente, fundamental para o controlo deste parâmetro, uma vez que o mesmo, como se viu, afecta directamente a qualidade de vida dos peixes.

As fi guras 11, 12 e 13 ilustram o comporta-mento de um dos aquários monitorizados. de apenas se poder proceder a uma mudança parcial da água dos aquários.

A condutividade da água dos vários aquários é diferente, mas os valores são sempre superiores aos registados para a água das minas da escola. Mais uma vez se pode constatar o efeito da mudança de água e, naturalmente, da importância, já referida, de apenas se efectuar uma mudança parcial da água. O facto da condutividade da água dos aquários ser bastante superior à da água original, deve-se, essencialmente, à manipulação intencional do substrato arenoso. As-sim, como os peixes seleccionados para os aquários da Escola apreciam águas com mineralizações ele-vadas (uns mais do que outros, daí a diferença nos valores registados), foi introduzido, em quantidades controladas, um substrato que, por lenta dissolução do mesmo, favorece o aumento da mineralização e, indirectamente, da condutividade.

O pH da água dos aquários tem um com-portamento mais aleatório, apesar de o mesmo se manter dentro dos limites previstos para estes pe-quenos ecossistemas. A variação do pH, evidencia a complexidade deste parâmetro, muito dependente de factores diversos que se correlacionam entre si. No caso dos aquários existentes na Escola, pretende-se que o pH não se torne alcalino (para a temperatura média registada, 25 ºC, signifi ca que o pH não deverá ser superior a 7). Como se pode verifi car pela obser-vação da fi gura 10, a variação do pH nem sempre é concordante. No entanto, no caso dos aquários em apreço, a tendência é para um aumento do mesmo: a mudança parcial da água torna-se, igualmente, fundamental para o controlo deste parâmetro, uma

A Equipa do Refl exos deseja a toda a Comunidade Escolar

Festas Felizes!

Page 12: Reflexos Dezembro 2007

12 REFLEXOS - Dezembro 2007 actividades

A L I M E N T A Ç Ã O N A T U R A L

PÃO RÁPIDO COM SEMENTES

I N G R E D I E N T E S P R E P A R A Ç Ã O

IN

GR

ED

IE

NT

ES

3 copos e me i o de f a r i -nha de t r i g o i n t eg ra l ;

1 c o l he r de chá de s a l ;

1 c o l he r e me i a de chá de f e rmen to de pade i r o ( t i p o Fe rm ipan ) ;

¼ do c opo de s emen te s de l i nha ça ;

¼ do c opo de s emen te s de g i ra s so l ;

2 c opos ( 500m l ) de água mo rna .

M i s t u ra r o s i ng r ed i en -t e s s e co s em p r ime i r o l uga r.

Ad i c i ona r água e m i s t u -ra r bem com uma co -l he r.

Pô r den t r o de uma f o r -ma un t ada e c ob r i r c om semen te s de s é samo se de se j a r.

De i xa r l e veda r du ran -t e uma ho ra num l o ca l quen t e .

Coze r no f o r no a 180º du ran t e 45 a 50 m inu -t o s .

PR

EP

AR

ÃO

Sem entrar em abusos, convém não esquecer de alguns pecados da nossa doçaria conventual... Como estamos perto do NATAL, aqui vai esta gulosa

sugestão:

“ A L I M E N T A Ç Ã O T R A D I C I O N A L ”

TOUCINHO DO CÉU

IN

GR

ED

IE

NT

ES

I N G R E D I E N T E S P R E P A R A Ç Ã O

PR

EP

AR

ÃO

500 gr de açúcar250 gr de chila250 gr de amêndoa ralada24 gemas

Submeter o açúcar a ponto de pérola.Misturar a amêndoa e a chila ao lume.Misturam-se as gemas, fora do lume.Para engrossar colocar nova-mente ao lume.Forrar um tabuleiro com papel vegetal.Polvilhar com farinha.Fazer os bolinhos.Levar ao forno.

Colaboração da professora Margarida Santoalha do grupo de Informática.

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO16 de OUTUBRO

UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR

1- Aumentar o consumo de leite.

2- Limitar o uso de sal a um máximo de 3 a 5 gramas diários.

3- Não passar mais de três horas e meia sem comer.

4- Nunca concentrar a comida, de um dia, em uma, ou duas refeições exageradamente volumosas ou “pesadas” .

5- Reduzir o consumo de açúcar.

6- Reduzir o consumo de gorduras saturadas, para cerca de um terço do total de gorduras ingeridas e limitar as calorias, provenientes de gorduras, no máximo de 30% do valor energético global da porção alimentar.

7- Reforçar o consumo regular de legumes e de frutas.

8- Restringir francamente o uso de bebidas alcoólicas, no caso dos adultos e suprimir a sua utilização por crianças e por mulheres, grávidas ou a amamentar.

9- Tomar sempre o primeiro-almoço, logo ou pouco depois de acordar.

10- Variar o mais possível os alimentos e combiná-los de forma correcta.

da BCRE

A ALIMENTAÇÃO NATURAL

como caminho para uma

MELHOR qualidade de VIDA

TARTE DE TOFU E MILHO

I N G R E D I E N T E S P R E P A R A Ç Ã O

IN

GR

ED

IE

NT

ES P

RE

PA

RA

ÇÃ

O

MASSA

50 g água;

300 g far inha;

150 g mante iga

1 p i tada sa l

RECHEIO

4 ovos;

1 l imão;

1 cenoura raspada;

1 ramo de sa l sa ;

1 p imento;

2 den tes de a lho p i ca-dos

70g de aze i te ;

150g de m i lho;

100g de que i j o ;

200g de na tas so ja ;

300g de cogume los l aminados;

200g de to fu em qua-drados de 1 ,5cm, com tempero de 2horas em l imão e mo lho de so ja ;

Amassar bem todos os i ng red ien tes ; f o rmar uma bo la homogénea; de ixa r descansar 30m.

P i ca r a cebo la , rapar a ce-noura e co loca r ao l ume a re fogar com: aze i te , a lhos p i cados e p imento .

De ixa r re fogar 15m e ac rescen ta r o m i lho, co-gume los , mo lho de so ja , sa l sa , na tas e o que i j o .

Fe rve r ma i s 10m, ac res-cen ta r os ovos ba t idos e o to fu . Envo lve r tudo.

Es tender a massa , co loca r numa ta r te i ra , de i ta - se o reche io po r c ima e l eva-se ao fo rno a 200º duran te 30m.

BATIDO DO PERÚ

I N G R E D I E N T E S P R E P A R A Ç Ã O

IN

GR

ED

IE

NT

ES ½l de l e i t e de s o j a

f r i o ;

6 c o l he r e s de c a f é de c evada s o l úve l ;

3 a 4 c o l he r e s de c a f é de f r u t o se ;

8 c o l he r e s de c a f é de f r u t o se ;

6 cubos de ge l o .

Co l oque t odos o s i ng r ed i en t e s den t r o do c opo de uma l i -qu i d i f i c ado ra , f e che e t raba l he c om uma f unção de sumos du ran t e 45 s egun -dos .

S i r va em copos de sumo, po l v i l h e c om cane l a em pó e c o -l oque uma pa l h i nha .

PR

EP

AR

ÃO

Page 13: Reflexos Dezembro 2007

REFLEXOS - Dezembro 2007 13actividades

Pão embrulhado em Poesia

“A revolução trará não somente direito ao pão, mas também à poesia”

Trotsky

Já aqui deixámos a prova de que a culinária está repleta de poesia: mistu-ram-se palavras, batem-se versos em castelo, decora-se o preparado com rimas!

Agora, a Oficina decidiu embrulhar com poesia um alimento que, já de si, tem a poesia como ingrediente essencial – o pão. No pão tudo é poesia. È poesia a sementeira do milho, é poesia a seara de trigo, é poesia a feitura da farinha, o amassar com a água, o sal que apura o sabor, a cozedura num tradicional forno de lenha e o consumo, depois, em família, numa típica casa portuguesa...

O pão é poesia e é alimento de poetas… desde tempos ancestrais, foi a base do sustento do nosso povo, até aos dias de hoje. Ao pão, nos seus poemas, fizeram referência nomes tão grandioso como Miguel Torga, Eugénio de Andrade, Vitorino Nemésio e Fernando Pessoa.

A Vida é um fornoAmassado com gosto

Com esforço e paixão -Cada broa é um consolo

Promessa, missão

A vida é um forno

Onde se coze o pão

Padeiro é o fôlego

Fermento o coração

O espírito é a massa

A côdea é o corpo

Conforme a chama

Sai duro ou sai fofo.

Traz p’ra cá a pá

Padeira depressa

Que ne hora está

Do pão ir pra mesa

Silvério Gabriel de Melo.

Pretendemos, então, libertar toda a poesia que está agarrada a toda a côdea e a todo o miolo, à espera de ser transposta para a linguagem. Iremos ressuscitar (pela comunhão do pão ázimo, porque não?) toda a poesia já feita por tão nobres poetas portugueses sobre a carcaça, a broa de milho, o bijou! E queremos, depois disto, embrulhar em poesia o alimento, para que além de nutrir o corpo, faça as delícias da alma. Daremos, assim, a conhecer a toda a comunidade poemas de autores consagrados e prometemos produzir (e promover a produção através de um concurso literário) novos versos, inspirados neste “fruto da terra e do trabalho do homem”.

Resta, da nossa parte, desejarmos boas leituras... e bom apetite!

CLUBE DE SABERES E SABORES

Ficha TécnicaPropriedade: Escola Secundária de Caldas de VizelaCoordenação: Maria José RamosColaboradores: Alunos e Professores da Escola Secundária de Caldas de VizelaTratamento Informático: Maria José Ramos / Gabriela Cruz/ Benjamim MendesCapa: Moisés Santos Tiragem: 500 exemplaresDepósito legal: 77276/94

A propósito de alimentação

A 16 de Outubro celebra-se o Dia Mundial da Alimentação. Esta comemoração é na actualidade reconhecida em mais de uma centena de países, na medida em que constitui uma data de alerta para a opinião pública quanto a questões globais relacionadas com a nutrição e a alimentação.

Na nossa escola, a comemoração deste dia foi promovida pelo Clube de Saberes e Sabores, com um objectivo de sensibilização e consciencialização para uma alimentação equilibrada.

Com esse intuito, os membros do Clube montaram, no polivalente da escola, uma barraquinha decorada a rigor, tendo por base produtos naturais, como frutos e legumes. Nessa mesma barraquinha venderam-se compotas e bolos caseiros confeccionados pelos mesmos. Os bolos de maçã e nozes e de cenoura, e a tarte de maçã foram um verdadeiro sucesso.

Num gesto simbólico, foram também distribuídos, pelos membros da comunidade educativa, maçãs e panfletos com conselhos úteis para uma alimentação saudável. Um gesto simples e humilde, mas merecedor de atenção.

Numa época em que os alimentos saudáveis e com pouco valor calórico travam uma árdua batalha contra todos aqueles que são prejudiciais à saúde, medidas de sensibilização como esta tornam-se extremamente importantes.

A pressão arterial, o colesterol, a obesidade e a diabetes, estão associados a hábitos alimentares pouco saudáveis e à falta de exercício físico. Nos dias de hoje, a alimentação é cada vez mais calórica e menos nutritiva, tendo por base alimentos prejudiciais, com alto teor calórico, e com recurso a um elevado uso de corantes e conservantes, por exemplo. A obesidade (excesso de gordura corporal) foi considerada pela Organização Mundial de Saúde a epidemia do século XXI. Segundo as últimas estatísticas, cerca de 15% da população portuguesa está clinicamente obesa. A obesidade infantil aumenta a olhos vistos, atingindo proporções inimagináveis. Em cada 10 crianças, 7 têm peso acima do considerado adequado. A obesidade não se trata apenas de uma doença de casos isolados, mas sim de um problema de saúde pública, cabendo a todos e a cada um, uma atenção, um alerta, começando pela escola, já que se trata de um meio privilegiado para a implementação de programas de prevenção.

Amélia Silva – Nº 1 - 12º D

Page 14: Reflexos Dezembro 2007

14 REFLEXOS - Dezembro 2007 desafi o ao saber

O link http://matematica.com.sapo.pt/ é um site de matemática, desenvolvido pela Universidade de Coimbra. Recomenda-se aos alunos a consulta.

TEMExames Nacionais.Fichas de matemática para vários anos

escolares. Testes de inteligência. Testes para verifi cares se és um génio. “Magias e truques”. JOGOS. “Demonstrações Manhosas”. E “Poemas e Matemática”. Consulta o link!

Mais dois problemas...

1.Um leiteiro tem apenas a sua lata de leite e medidas de 5 litros e 3 litros para servir os seus fregueses. Como poderá medir 1 litro, sem desperdiçar nenhum leite?

2.Uma caixa contém 27 novas bolas vermelhas de snooker, aparentemente iguais. Contudo, sabe-se que uma delas é defeituosa, pesando mais do que as outras. Admitindo que dispunha de uma balança de 2 pratos, mostre como poderia identificar a bola defeituosa em apenas três pesagens.

Charada de Einstein

No fi nal do século passado, Enstein propôs um problema que, segundo ele, 98% (!) das pessoas não seriam capazes de resolver.

Há cinco casas de diferentes cores. Em cada casa mora uma pessoa de uma diferente nacionalidade. Os cinco proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes tipos de cigarros e têm diferentes animais de estimação. A questão é quem tem um peixe?

O inglês vive na casa vermelha. O sueco tem cachorros. O Dinamarquês bebe chá. A casa verde fi ca à esquerda da casa branca. O dono da casa verde bebe café. O homem que fuma Pau Mali cria pássaros. O dono da casa amarela fuma Dunhill. O dono da casa do centro bebe leite. O norueguês vive na primeira casa. O homem que fuma Blends vive ao lado do que tem gatos. O homem que cria cavalos vive ao lado do que fuma Dunhill. O homem que fuma Bluemaster bebe cerveja. O alemão fuma Prince. O norueguês vive ao lado da casa azul. O homem que fuma Blends é vizinho do que bebe água.

(ver solução em http://matematica.com.sapo.pt/)

AB em Q. O ponto médio de [QM] é N e BN = 10.Determina o comprimento do lado do triângulo [ABC].

3. O Jeremias é um lagarto que se desloca verticalmente sobre um tronco, em cada dia ou sobe ou desce. O dia do mês é igual ao número de metros que o Jeremias faz no seu percurso diário: um metro no dia 1, dois metros no dia 2 e assim sucessivamente ao longo do mês. O Jeremias pretende estar, ao fi m d e um mês, no mesmo lugar donde partiu. Indica para que meses do ano de 2007, isto é possível e os movimentos que ele deve fazer para o conseguir.

1.ª Eliminatória 14.11.2007 Categoria B 10º/11.º

Justifi ca convenientemente as tuas respostas e indica os principais cálculos.Não é permitido o uso de calculadoras.

1. O João pintou de preto 2007 casas de um tabuleiro quadriculado com 10 linhas e 500 colunas. Começou na casa inferior esquerda e seguiu o modelo sugerido pela fi gura. Quantas casas não pintadas fi caram com, pelo menos, dois lados em comum com casas pretas?

2.Seja [ABC] um triângulo equilátero e P o ponto de [AC] tal que PC = 1. A recta que passa por P e é perpendicular a AC intersecta [BC] em e a recta

XXVI OPM

Olimpíadas Portuguesas de Matemática

http://www.spm.pt/~opm

1.ª Eliminatória 14.11.2007 Categoria A 8.º/9.º

Justifi ca convenientemente as tuas respostas e indica os principais cálculos.Não é permitido o uso de calculadoras.

1. A bandeira da Cubolândia, representada na fi gura, é formada por três tiras do mesmo tamanho que estão divididas em duas, três e quatro partes iguais. A bandeira tem 27 mm2 de área. Qual é a área da região pintada da bandeira?

2. O Domingos usou 1002 algarismos para numerar as páginas do livro qu e acabou de escrever. Quantas páginas tem o livro do Domingos?

3. Dois triângulos equiláteros de perímetro 18 cm sobrepõem-se de modo que os seus lados fi quem paralelos, como se mostra na fi gura. Qual é o perímetro do hexágono sombreado?

4. Todos os dias, o João, o Vasco e a Eloísa treinam juntos numa pista cir-cular. A Eloísa corre sempre com o dobro da velocidade do João e com o triplo da velocidade do Vasco. Um dia os três amigos resolveram fazer uma corrida mas a Eloísa, no momento da partida, começou a correr na direcção contrária à do João e do Vasco.Quando a Eloísa chegou ao fi m da primeira volta deu a corrida por terminada e, em tom de desafi o, disse-lhes que tinha percorrido 20 metros desde o momento em que se tinha cruzado com o João até ao momento em que se tinha cruzado com o Vasco. Em poucos minutos, o João e o Vasco conseguiram determinar o compri-mento da pista. Quantos metros tem a pista?

Page 15: Reflexos Dezembro 2007

REFLEXOS - Dezembro 2007 15passatempos

CONHECE AS TUAS CAPACIDADES INTELECTUAIS

Para determinar o QI é necessário administrar um teste psicológico devidamente reconhecido e em condições muito específicas. Uma prova deste tipo requer a sua aplicação a uma grande amostra de população para ser significativa, assim, reunir una série de problemas não é, em caso algum, nada parecido com um autêntico teste de QI. Esta prova não é um teste de QI ainda que permita conhecer um pouco melhor as suas capacidades.

As provas psicológicas profissionais não se encontram na Internet, estão protegidas por leis de propriedade intelectual, pelo que, os testes de medida do quociente intelectual que se podem encontrar na rede não têm grande valor, ainda que possam proporcionar uma estimativa aceitável do QI.

• Esta Prova tem 20 questões que deverão ser resolvidas no tempo má-ximo de 30 minutos.

• O resultado final depende das respostas certas/erradas e do tempo dis-pendido.

1. Qual das imagens inferiores completa melhor a sequência superior?

A B C D

2. Sou um homem. Se o filho do Joaquim é o pai do meu filho, qual é o meu grau de parentesco com o Joaquim?

Avô Pai Filho Neto Eu sou o Joaquim Tio

3. Qual das seguintes palavras não se enquadra no grupo?(A) Faca B) Cisne (C) Lápis (D) Bonito (E) Livro (F) Pluma

A B C D E F

4. Das seguintes figuras, uma representa a imagem de outra reflectida num espelho. Quais são essas figuras?

A e B A e C B e D A e E V e D D e E

5. Qual é o número seguinte:9 , 16 , 25 , 36 , ...

45 49 61 72 63 nenhum dos anteriores.

6. Qual é a palavra que completa a analogia:“Alto está para baixo assim como céu está para _____”

Pássaro Avião Montanha Cima Pequeno Terra

7. Na tabela seguinte, fazendo uma operação aritmética, dois dos números de cada linha ou coluna têm como resultado o terceiro número. Qual é o número que falta?

0 2 1 10 12 Nenhum dos anteriores

8. Qual das seguintes palavras completa a analogia?“ Potencial está para real assim como futuro está para ______”

Presente Passado irreal Capacidade Normal Amanhã

9. Das palavras seguintes, indica as duas, que pelo seu significado, não traduzem o conceito que as outras sugerem.

(A) Cola (B) Agrafo (C) Serra (D) Grampo (E) Corda (F) Rato

C e D A e E B e F C e A B e C

10. Montanha está para terra assim com remoinho está para?

Fluido Mar Chuva Enxaqueca Vulcão Farinha

11. Qual é o número seguinte?2 , 3 , 5 , 9 , 17 , ___

26 25 36 34 33 Nenhum dos anteriores.

12. Na imagem seguinte, duas das figuras representam um objecto e a sua imagem reflectida num espelho. Quais são?

A e B B e C C e A D e A C e D B e D

13. As estatísticas indicam que os condutores do sexo masculino sofrem mais acidentes de automóvel que as condutoras. Podemos concluir que:

Como sempre, os homens, típicos machistas, enganam-se na avaliação da perícia das condutoras.

Os homens conduzem melhor, mas fazem-no com mais frequência.

Os homens e as mulheres conduzem de igual forma, mas os homens conduzem durante mais quilómetros.

A maioria dos camionistas são homens.

As mulheres seduzem os polícias e por isso eles não registam os seus acidentes menos graves.

Não há dados suficientes para retirar conclusões.

(o teste está incompleto! Consulta o link! http://matematica.com.sapo.pt/testeqi.htm)

6 2 42 ? 04 0 4

TRAVA LÍNGUAS

Português:Três bruxas olham para três relógios Swatch.Qual bruxa olha para qual relógio Swatch?

Inglês:Three witches watch three Swatch watches. Which witch watches which Swatch watch.

Português:Três bruxas suecas e transsexuais olham para os botões de três relógios Swatch suíços.Qual bruxa sueca transsexual olha para qual botão de qual relógio Swatch suíço?

Inglês:Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches.Which Swedish switched witch watches which Swiss Swatch watch switch?

Page 16: Reflexos Dezembro 2007

16 REFLEXOS - Dezembro 2007 passatempos

Douce nuit (version plus “païenne»)

Douce nuit, belle nuit Tout se tait, plus un bruit Tu t’endors bien au creux de ton litSur les ailes d’un oiseau tu t’enfuis,Au milieu des étoiles, Tu rêves et tout est permis. Douce nuit, belle nuit, Les cigales, les fourmis Font la ronde et la lune leur souritLes planètes donnent un bal à minuitIlluminé d’étoiles Tu rêves et tout est permis

Sais-tu que :

• En treize ans, Eddy Merckx, le champion belge de vélo, a parcouru 400 000 km, ça fait environ quatre cents millions de

coups de pédale!

• L’équipement d’un gardien de but de hockey sur glace pèse... 20 kg.

• Sur le circuit de Monaco, les pilotes de Formule 1 changent de vitesse plus de 1600 fois. Ça fait environ une fois toutes les

quatre secondes

• Le basquetteur le plus grand du monde mesure 2,45 mètres! Pour atteindre le panier, il dépose le ballon dans le filet comme

une lettre à poste!

• Une balle de service au ping-pong peut atteindre la vitesse record de 150 km/heure.

TRUFFES AU CHOCOLAT

Ingrédients (pour environ 10 truffes):

125 g de chocolat noir fin3 cuillères à soupe d’eau75 g de beurre1 jaune d’œuf1 cuillère à soupe de sucre-glace2 cuillères à café de cacao amer en poudre

Préparation :Faire fondre le chocolat en morceaux dans une casserole avec 3 cuillères à

soupe d’eau. Bien remuer avec une cuillère en bois, toujours sur feu très doux, pendant quelques minutes.

Ajouter le beurre ramolli en crème, le jaune d’oeuf et le sucre glace. Bien mé-langer puis retirer du feu en continuant de remuer.

Lorsque la pâte est encore tiède et molle, verser-la dans un grand bol que vous mettrez au frigo, jusqu’à ce qu’elle soit bien ferme (environ trois heures).

Prenez de la pâte avec une petite cuillère et formez une boulette dans vos mains. Roulez-la dans du cacao amer versé dans un verre à fond arrondi. Faites ainsi avec toute la pâte pour former plein de boules au chocolat, que vous pouvez disposer toutes dans une assiette ou chacune dans un petit moule en papier coloré individuel. Tenir au réfrigérateur au moins 8 heures avant de les déguster.

Mot mystère de cinq lettres

C A D E A U

R E N N E N

E T O I L E

C E E P U G

H I L A O N

E G E S B A

Trouve les mots à droite sur la grille et encercle-les. Les lettres restantes forme-ront la réponse du jeu.

ANGEBOULE

CADEAUÉTOILENOËL

RENNESAPIN

CRECHE

Les dictons de Noël

De nombreux dictons lient le temps de Noël et celui de Pâques, exprimant un système de vase communiquant météorologique.Le plus célèbre …

Noël au balcon,Pâques au tison.

Neige en novembre,Noël en décembre.

Noël neigeux,Eté merveilleux

Selon une ancienne croyance, le jour de la semaine auquel

tombe Noël exerce une influence sur le cours des

événements

Noël vint un lundi,Et tout se perdit.

Quand Noël tombe un mardi,Pain et vin de toute parts.Noël le jeudi, c’est la famine.

Mais s’il tombe un vendredi,Le blé roule sur la cendre.

Si le jour de Noël se trouve être un dimanche,Les ennuis de l’hiver viendront en avalanche

Le gardien du zoo dit à un petit garçon : - Ne t’approche pas de la cage aux lions ! - Oh ! Ca va, répond le garçon, je vais pas les manger !

Toto est à l’école, il demande s’il peut aller aux toilettes, le professeur qui croit que Toto veut aller se promener répond «non». Un peu plus tard pendant la leçon de géographie le professeur demande à Toto : «Où se trouve le plus grand fleuve de la région ?» Toto : «Sous mon banc.»

Un voleur cambriole une maison. Tout à coup, il entend une petite voix qui lui dit:- S’il vous plaît, monsieur, est-ce que vous pourriez prendre aussi mon carnet de notes?

- Lucien, dit le professeur, cesse de siffler en travaillant!- Mais, monsieur, je ne travaille pas.

Le professeur dit à Toto: - Tes devoirs sont mauvais, Toto. Je vais prendre rendez-vous avec ton père pour lui en parler. - Il va être furieux: c’est lui qui les a faits.

DRRRRING !Si c’est pour moi, dit Irène à son frère dis que je ne suis pas là!Le frère réponds : -- Allô ? Vous voulez parler à Irène ? Euh … elle vous dis qu’elle n’est pas là !

Page 17: Reflexos Dezembro 2007

REFLEXOS - Dezembro 2007 17

boo

werewolfhaunted

spellcauldrons

pointy

costumes mask

make-upwitchpirate frog

pillowcase mummyvampire

black catjack-o‛-lanterncandy

trick-or-treatghost

cobwebsbrooms

bats candle

Costumes:On Halloween, kids dress up in _____________________. Some kids wear a _____________ on their face and others paint their face with ______________. Many boys like to dress up as a ______________ because they can carry a sword.

Trick or Treat:At night, kids go trick-or-treating, which means they go from house to house and say _______________________. Then, the owner of the house will give the kids ________________. The kids usually carry a _________________ to carry the treats they get. The house owners usually carve a pumpkin to make a __________________. When they are finished carving, they put a _______________ inside to light up the face.

Monsters:There are many monsters on Halloween. A ______________ is a monster that likes to drink blood. A ______________ is a monster from Egypt covered in white bandages. A _______________ is a monster that comes out when the moon is full.

Witches:Many girls like to dress up as a _______________. Witches have a _____________ hat and usually have a ____________ as a pet. Witches fly on _____________. If you meet a witch, beware! She might cast a ______________ and turn you into a ___________. Witches also cook magic potions in their _______________.

Haunted Houses:A _____________ house is a house with a ______________ in it. Ghosts scare people by saying ______________ __. Haunted houses often have _______________ in the corners and ________________ in the attic.

© 2005 www.bogglesworldesl.com

Xpositions

Vocabulary ChallengeHow do you catch an elephant? Hide in the grass and make a noise like a peanut.

Complete the activity.1. Whole number greater than 1 with only two factors, 1 and itself.

A. Pentagon B. Prime Number C. Polygon D. Degree2. Unit for measuring angles and temperature.

A. Degree B. Obtuse Angle C. Reflection D. Dividend3. An angle that is less than 90 degrees.

A. Addition B. Acute Angle C. Obtuse Angle D. Mixed Number4. To find a number that is close to an exact amount.

A. Sum B. Word Form C. Addition D. Estimate5. An angle that is more than 90 degrees.

A. Obtuse Angle B. Dividend C. Denominator D. Sphere6. The distance around a circle.

A. Circumference B. Dividend C. Million D. Pentagon7. The answer to an addition problem.

A. Million B. Congruent C. Sum D. Polygon8. Way to write numbers by using words.

A. Word Form B. Reflection C. Addition D. Degree9. Combining a set of numbers together to get a total.

A. Estimate B. Area C. Addition D. Pi10. A polygon with five sides.

A. Pentagon B. Sphere C. Reflection D. Estimate11. The number below the bar in a fraction.

A. Sum B. Acute Angle C. Denominator D. Odd Number12. Tool used to construct circles.

A. Compass B. Right Triangle C. Degree D. Area13. Whole number that is not divisible by 2.

A. Odd Number B. Area C. Prime Number D. Denominator14. Movement of a figure to a new position by flipping it over a line.

A. Reflection B. Prime Number C. Addition D. Word Form15. 1,000 thousands.

A. Compass B. Million C. Pentagon D. Pi16. 3.14

A. Pi B. Addition C. Denominator D. Polygon17. The amount a container can hold when filled.

A. Capacity B. Sum C. Polygon D. Addition18. The number that is to be divided in a division problem.

A. Obtuse Angle B. Pentagon C. Dividend D. Sum19. Triangle with an angle equal to 90 degrees.

A. Obtuse Angle B. Right Triangle C. Compass D. Estimate20. Number represented by a whole number and a fraction.

A. Sphere B. Million C. Mixed Number D. Obtuse Angle21. The number of square units needed to cover a surface.

A. Area B. Prime Number C. Denominator D. Pentagon22. A figure formed by three or more lines.

A. Polygon B. Pentagon C. Odd Number D. Compass23. Triangle with two congruent sides.

A. Pi B. Capacity C. Acute Angle D. Isosceles Triangle24. Solid figure that has the shape of a round ball.

A. Addition B. Prime Number C. Sphere D. Compass

Para comemorar o Dia Europeu das Línguas (DEL), o Departamento de Línguas Anglo-saxónicas desenvolveu actividades com os alunos nas aulas de Inglês e lançou um desafio à comunidade

escolar: reflectir sobre a importância de aprender línguas estrangeiras hoje em dia. Com este objectivo, foi criado um placar para que

alunos, professores e funcionários pudessem registar a sua opinião. Gostávamos, no entanto, que esta actividade fosse mais participada e que tivesse sido levada mais a sério pelos alunos, que registaram informações no placar que nada tinham a ver com a actividade.

Estando a frequentar uma escola secundária esperávamos ter opiniões construtivas, bem pensadas e que revelassem espírito crítico e

maturidade. Aos poucos que de facto deram o seu contributo para esta reflexão, agradecemos desde a sua participação.

The Unexpected happens ...

And it really happened last October on the thirty-first. The teacher

Teresa Coutinho and her students from 9ªB (2º B) decided to celebrate Halloween in a very unusual way! Unusual because it was the first time it was celebrated this way in our school. But it’s very common to celebrate it this way in Britain, in the United States and other countries that celebrate this interesting festivity.

By now you must be thinking which way it is! Well some students dressed up as very cute witches, other students masked themselves in a very different and varied way. Then, they visited many classrooms and played with studentst the “Treat or Trick Game”. Students who answered correctly were offered a treat, while students that answered wrongly had a trick. Some tricks where really funny and treats were really tasty.

Everything happened in a very relaxed atmosphere. Students enjoyed the surprise very much and they can’t wait for another unexpected activity.

Who knows?One thing is undoubtedly certain. The unexpected happens ...

Page 18: Reflexos Dezembro 2007

18 REFLEXOS - Dezembro 2007 actividades

CORTA-MATO

O Departamento de Educação Física e Desporto organizou mais uma edição do Corta-Mato escolar. Realizou-se no dia 28 de Novembro, no recinto exterior da nossa Escola. Tivemos cerca de cento e dez atletas inscritos, distribuídos pelos escalões: iniciados (masculinos e femininos) juvenis (masculinos e femininos) e juniores (masculinos e femininos).

O bom tempo, um óptimo aliado da organização e dos nossos atletas, transformou esta manhã num alegre convívio entre todos os participantes. A com-petição decorreu dentro da normalidade própria da prova, mas também com algum nervosismo, característico de quem quer fazer sempre o melhor e alcançar um lugar para, mais tarde, ter aspirações a participar no Corta Mato distrital.

Foram distribuídas medalhas aos três melhores classificados dentro dos diferentes escalões:

INICIADOS MASCULINOS

1º Lugar – João Lima – 8ºC2º Lugar – Miguel Faria – 8ºC3º Lugar – Guilherme Lopes – 8ºB

INICIADOS FEMININOS

1º Lugar – Eva Ferreira – 8ºC2º Lugar – A. Cláudia Ribeiro – 8ºB3º Lugar – Joana Marques – 8ºC

JUVENIS MASCULINOS

1º Lugar – Diogo Alves – 10ºG2º Lugar – Tiago Bento – 10ºH 3º Lugar – Pedro Faria – 10ºI

-----JUVENIS FEMININOS1º Lugar – Martinha Silva – 10ºE2º Lugar – Helena Alves – 10ºE3º Lugar – Fernanda Alves – 11ºB

-----JUNIORES MASCULINOS1º Lugar – Tiago Machado – 11ºF2º Lugar – Diogo Gomes – 9ºB3º Lugar – Nuno Gomes – 10ºH

Apesar das restantes actividades lectivas estarem a decorrer, a comunidade escolar nos intervalos aparecia para apoiar os colegas participantes no evento.

A prova decorreu com a normalidade esperada, a Organização esteve à altura das expectativas, podendo-se concluir que esta actividade atingiu os ob-jectivos definidos.

Para o Corta Mato distrital ficaram apurados os seis melhores classificados de cada escalão.

A coordenadora do departamento: Maria Helena Rodas

VOLEIBOL

Pela primeira vez existe na nossa escola um grupo equipa de VOLEIBOL FEMININO orientada pela professora LUÍSA PINTO. No dia 21 de Novembro realizou um encontro aqui na nossa Escola, com o Colégio La Salle de Barcelos. Foi um jogo de treino para a jovem equipa, antes de entrar em competição que está para breve.

HORA CAMPO 1 CAMPO 2 CAMPO 3 CAMPO 4 CAMPO 5

9.00 8C x 8E 8C x 10A 10A x 10B 10C x 10D 10D x 10F

9.15 10H x 10I 10F x 10H 11B x 11C 11A x 11B 12C x 12D

9.30 11D x 11E 12E x 12H 12B x 12C 8C x 9A 12D x 12G

9.45 10A x 10C 8C x 10B 10D x 10G 10C x 10E 10H x 11A

10.00 10F x 10I 11B x 11D 11A x 11C 11E x 12B 11D x 12A

10.15 12C x 12E 12B x 12D 12D x 12H 12C x 12G 11E x 11F

10.30 10A x 10B 8E x 9A 10D x 10E 10B x 10C 10H x 10I

10.45 10F x 10G 11B x 11C 10I x 11A 11E x 12A 11C x 11D

11.00 11F x 12B 12B x 12G 12C x 12H 12C x 12D 12D x 12E

11.15 1º1F x 1º3F

1º2F x 2ºmelhor

F

1º4F x 2º6F 1º5F x 1º6F

11.30 1º1M x 1º2M

1º3M x 1º4M

1º5M x 2º7M

1º6M x 1º7M

11.45V.Camp 1

x V.Camp 2

V.Camp 1x

V.Camp 2

V.Campo 3x

V. Camp 4

V.Campo 3 x

V.Campo 4

12.00 FINAL FEMININA

FINAL MASCULINA

TORNEIO DE BASQUETEBOL 3x32007 / 2008

Vai realizar-se durante a manhã do dia 14 de Dezembro, últi-mo dia de aulas deste período, o TORNEIO DE BASQUETEBOL 3x3 Vem ao ginásio apoiar a tua equipa!

FORMAÇÃO DE ÁRBITROS

Realizou-se no dia 5 de Dezembro uma formação de jovens árbitros de Basquetebol 3x3, levada a cabo pelo representante da Federação Portuguesa de Basquetebol. Participaram nesta formação 18 futuros árbitros. Desejamos boa sorte em futuras arbitragens.

Page 19: Reflexos Dezembro 2007

REFLEXOS - Dezembro 2007 19informações

Actividades Destinatários Responsáveis

Clube de Teatro Comunidade Educativa Profª Ana Mª Monteiro e osalunos inscritos no grupo de teatro

Oficina do Ambiente

(Projecto Ciência Viva VI)

Todos os alunos interessados e

devidamente inscritos

Os Coordenadores do Clube/Núcleo da Oficina do Ambiente

Edição do Jornal “Reflexos” Comunidade Educativa Profª. Mª José Ramos

Plano da Acção de Matemática Alunos do 8º Ano Grupo de Matemática e outros

Professores do 8º ano de escolaridadeProjecto: CRIM

Dinamização do Correio, Rede, Internet e Moodle.

Dinamização do Clube da Robótica

Comunidade Educativa

Alunos do Curso de Informática

Comunidade Escolar

Professores de InformáticaCarlos GuimarãesJean-JacquesJoão Abílio

Profs do Grupo de InformáticaNúcleo de Estágio de Informática

Prever o Tempo na Escola Comunidade Educativa Profs Manuel Abreu e Elódia Canteiro

Actualização do Jornal de parede no placar junto à estação meteorológica.

Comunidade EducativaAlunos (10º e 11º anos de Geografia) e professores envolvidos no projecto

Visitas guiadas à estação meteorológica

Alunos e profs das escolas convidadas da área Prof. Manuel Abreu

Análise e Tratamento dos Dados da estação meteorológica

Comunidade Educativa Professores e alunos envolvidos no projecto

“Aguarelas do Tempo” Crónicas Semanais no

RVJORNAL Comunidade Educativa

Alunos do 10º e 11º anos de Geografia

Profs Manuel Abreu e Elódia Canteiro

Elaborar artigos para o jornal escolar Reflexos

Sala da FilosofiaExposição de artigos

realizados pelos alunos sobre temas filosóficos

Alunos do 10º e 11º Ano de Filosofia

Departamento Ciências Ético-Filosóficas e Religiosas

Oficina de “Saberes e Sabores” Comunidade Escolar

Professoras Marília Dionísio e Elisabete Granja

Núcleo de Desporto Escolar Alunos da Escola Professores do Núcleo de

Desporto EscolarProjecto “Percursos/

Roteiros de Vizela: Do Tempo dos Descobri-mentos em Vizela à Vizela da Revolução

Industrial”

Comunidade Educativa Professor Jorge Guimarães e alunos do 11ºE

Projecto de Trabalho: 1.” Os jogos Olímpicos”; 2. “História e Geografia de Vizela nos Jornais”.

Alunos do 10º F Prof. Jorge Guimarães e alunos do 10ºF

Torneio inter-turmas de Futsal (masc. e fem.) Alunos da Escola Núcleo DE e Departamento de

Desporto e Educação FísicaO Homem e o Conhecimento

Folhetos informativos sobre pensadores nas áreas da filosofia, ciência, arte e

religião

Comunidade Educativa Departamento Ciências Ético-Filosóficas e Religiosas

Dias Comemorativos Cartaz informativo sobre

datas comemorativas estabelecidas pela ONU e

UNESCO

Comunidade Educativa Departamento Ciências Ético-Filosóficas e Religiosas

Clube da Palavra: “Sedução e Evasão” Comunidade Escolar

Profs Regina Campelos, Cláudia Campelos, Graciete Martins,

Marília Dionísio e Rosário Gomes

Clube das Artes Alunos do 3º Ciclodo Ensino Básico

Profs Olga Simões, Alberto Gonçalves, Benjamim Mendes e

Moisés Santos

Pintura de Mural Alunos do 3º Ciclo Professores de Artes Visuais

O Problema do Mês na Plataforma Moodle e

Jornal da EscolaComunidade Escolar Profs do Grupo de Matemática

Elaboração de Webquest mensal e sua publicação na Plataforma Moodle

Alunos do 3º Ciclo Profs envolvidos no projecto CRIE e alunos do PAM

The Unexpected happens… Comunidade Educativa Professora Teresa Coutinho

Actividades Destinatários ResponsáveisVisita de Estudo:

Ceide – Casa de Camilo Castelo Branco

Porto – Fundação Eugénio de Andrade

Museu da Imprensa

Alunos do 10º Ano

Profs responsáveis:Regina Campelos

Ana Maria MonteiroAdelina Gonçalves

Rosário GomesAulas Práticas na

Restauração do Fórum Vizela.

Alunos do CEF deEmpregado de Mesa Cristiana Oliveira

Visita de estudo à cidade do Porto “A Cidade, o Douro e

a mobilidade espacial”Alunos do 11º E Prof Elódia Canteiro

Visita de Estudo ao HotelSul Americano e Termas

de Vizela.

Alunos do CEF deEmpregado de Mesa Cristiana Oliveira

Visita de estudo, a empresas onde se utiliza

tecnologias de informação e comunicação.

Alunos do 11º do profissio-nal de informática e 12º do tecnológico de informática

Profs do Grupo de Informática da Escola

V. de Estudo ao HotelSheraton Porto, Hotel PortoPalácio e Caves do Vinho

do Porto.

Alunos do CEF deEmpregado de Mesa Cristiana Oliveira

Visita de Estudo à Serra da Estrela 12ºA, 12ºB

Fernando CarneiroFilomena Padrão

José Augusto SantosCláudia Campelos

Decoração / Elaboração de T-shirts alusivas ao dia de S

Valentim – concursoComunidade Educativa Departamento de Línguas

Anglo-Saxónicas

Formação de Árbitros e Juízes de Voleibol Alunos da escola Núcleo do DE

Visita de estudo ao Conven-to de Mafra Turmas do 12º ano Profs Marília Dionísio e

Cláudia Campelos

Visita de Estudo ao Planetário

Alunos do Ensino Secundário

Profs do Grupo de Matemática

Visita ao Departamento de Informática da Universidade do Minho (Guimarães) com

diversas actividades

Alunos do 10º do curso profissional de informática

Profs do Grupo de Informática da

Escola

Assistir à peça de Teatro, no Porto, “Felizmente Há Luar!” Todas as turmas de 12º ano Profs Marília Dionísio e

Cláudia Campelos

Passeio Cultural:Casa de Camilo Castelo

Branco, em CeideViana do Castelo: Nova Bi-blioteca de Viana; Museu do Ouro; Monte de Santa Luzia

Alunos do 8º Ano Prof. Alice Abreu

Comemoração do Dia da Meteorologia - 23 de Março.

ExposiçãoComunidade Educativa Alunos de Geografia

Visita de Estudo:Tormes – Casa de Eça de

Queiroz

Todos os alunos inscritos no 11º Ano.

Profs Regina Campelos,Cláudia Campelos,Marília Dionísio,

Ana Maria Monteiro

Assistir a peça de teatro:“Os Maias”, Eça de Queiroz

Alunos do 11º Ano integrados nos cursos de

prosseguimento de estudos

Profs Regina Campelos e Marília Dionísio.

Clube da Palavra:Concurso Literário Todos os alunos da escola

Profs Regina CampelosGraciete MartinsMarília Dionísio

Cláudia CampelosRosário Gomes

Mega-Sprinter Alunos da escolaNúcleo DE e

Departamento de Desporto e Educação Física

Apresentação de peça de teatro Alunos do Ensino Nocturno 12º A e 12º B do Ensino

Recorrente

Encontro da Amizade Alunos dos 8º, 10º e 11º anos (inscritos em EMRC) Prof. Avelino Faria

Visita de estudo à empresa JMM e Mini-Hídrica de

Moreira de Cónegos

Alunos do Curso de Educação e Formação

Electricista de Instalações

Profs da Componente de Formação Tecnológica do

Curso

LAN PARTY 30 alunos da escola Profs do Grupo deInformática da Escola

O Plano Anual de Actividades é o documento orientador das actividades escolares, a desenvolver na Escola ao longo do ano lectivo, propostas pelos diferentes actores da nossa comunidade educativa. Fundando-se no Projecto Educativo da Escola, o presente Plano propõe-se concretizar um conjunto de princípios e finalidades devidamente explicitados naquele documento, designadamente:

Propomo-nos, com a aprovação do presente documento, potenciar a construção de uma escola inclusiva, formadora de cidadãos participativos, criativos, solidários, responsáveis e cultos.

Aqui se apresenta )

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20 REFLEXOS - Dezembro 2007 escola activa