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REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES EFETIVOS DO MUNICÍPIO DE CACEQUI/RS RELATÓRIO BIMESTRAL DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS ABR/14

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REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES EFETIVOS DO MUNICÍPIO DE

CACEQUI/RS

RELATÓRIO BIMESTRAL DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS ABR/14

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INTRODUÇÃO

Informamos que o conteúdo deste relatório bem como os demais anexos nele constantes, foram elaborados através das informações fornecidas pelas

instituições financeiras que o REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES EFETIVOS DO MUNICÍPIO DE CACEQUI/RS tem seus investimentos.

As análises constantes neste relatório estão limitadas as informações referentes aos investimentos do REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES EFETIVOS DO MUNICÍPIO DE CACEQUI/RS, excluindo as movimentações na conta corrente.

A Referência Gestão e Risco tem como base o comprometimento, a ética profissional e a transparência na troca de informações com nossos clientes, ou seja, é a prestação de serviços de qualidade com o cumprimento das legislações vigentes.

Nosso trabalho consiste em analisar os produtos que o investidor apresente, nos baseando em um processo eficiente e fundamentado, processo esse que ande junto com os objetivos do investidor. Junto a isto a REFERÊNCIA pode emitir um parecer quanto às características e risco de cada produto.

Com isto exposto, demonstramos toda nossa transparência quanto as instituições financeiras e produtos por elas distribuídos, não nos permitindo a indicação de Bancos ou Produtos. Relatório para uso exclusivo do REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES EFETIVOS DO MUNICÍPIO DE CACEQUI/RS, não sendo permitida a reprodução ou distribuição por este a qualquer pessoas ou instituição, sem a autorização da REFERÊNCIA. Salientamos que todas as informações contidas neste relatório são de confiança, observando-se a data que este relatório se refere. Todavia as informações aqui contidas não são garantia de exatidão das informações prestadas ou esperadas sobre a qualidade das mesmas. As avaliações aqui contidas são baseadas em julgamento e estimativas, logo sujeitas a mudanças.

SUMÁRIO

- Carteira de Investimentos..........................................................................................................................................04

- Rentabilidade da Carteira .........................................................................................................................................05

- RPPS Cacequi - Comentário.....................................................................................................................................07

- Benchmarks x Carteira..............................................................................................................................................08

- Distribuição dos Ativos por índices............................................................................................................................09

- Risco x Retorno.........................................................................................................................................................11

- COMENTÁRIOS DO MÊS.........................................................................................................................................15

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CARTEIRA

FUNDOS RENDA FIXA 7.212.011,37 7.594.756,60 7.682.066,15 7.962.312,67 8.159.926,69 8.389.567,56

BANRISUL SOBERANO FI RENDA FIXA LP 833.275,77 917.017,93 930.889,43 949.097,06 665.791,90 805.299,87

BANRISUL PREVIDÊNCIA IPCA 2024 FI RENDA FIXA LP 300.696,00 304.785,00

BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO - 253.845,43 349.328,02 489.440,63 493.261,77 500.137,80

BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 1.292.641,64 1.540.451,95 1.546.156,92 1.562.180,71 1.701.991,95 1.716.605,75

BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 1.475.703,37 1.235.458,67 1.245.444,90 1.255.807,70 1.265.520,61 1.276.089,03

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 204.298,18 205.903,57 207.633,91 209.257,34 210.855,25 212.649,02

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 1.769.197,14 1.792.112,02 1.746.810,88 1.823.044,12 1.135.714,36 1.163.002,36

CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 400.002,93 405.266,82

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 299.955,54 304.680,44

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.636.895,27 1.649.967,03 1.655.802,09 1.673.485,11 1.686.136,38 1.701.051,47

FUNDOS FIDC 833.671,92 843.541,97 855.629,63 865.174,60 876.605,50 889.541,08

CAIXA RPPS ABERTO CONSIGNADO BMG FIDC SÊNIOR 833.671,92 843.541,97 855.629,63 865.174,60 876.605,50 889.541,08

FUNDOS RENDA VARIÁVEL 174.554,02 174.893,54 159.847,27 154.678,86 161.107,73 161.785,12

BB ALOCAÇÃO FIC AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 174.554,02 174.893,54 159.847,27 154.678,86 161.107,73 161.785,12

TOTAL GERAL 8.220.237,31 8.613.192,11 8.697.543,05 8.982.166,13 9.197.639,92 9.440.893,76

ATIVOS

RESULTADO DA CARTEIRA EM REAIS

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14nov/13 dez/13

7.600

7.800

8.000

8.200

8.400

8.600

8.800

9.000

9.200

9.400

9.600 Evolução Patrimonial (em R$milhões)

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RENTABILIDADE

FUNDOS RENDA FIXA % Rent. R$ % Meta % Rent. % Meta % Rent. % Rent.

BANRISUL SOBERANO FI RENDA FIXA LP 0,78% R$ 6.145,62 61,17% 3,07% 62,18% 4,67% 8,57%

BANRISUL PREVIDÊNCIA IPCA 2024 FI RENDA FIXA LP 1,36% R$ 4.089,00 107,31% 1,60% 32,39% n/d n/d

BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 1,39% R$ 6.876,03 110,00% 4,22% 85,37% 5,92% 6,93%

BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,86% R$ 14.613,80 67,76% 3,05% 61,78% 4,73% 8,35%

BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,84% R$ 10.568,42 65,90% 3,29% 66,51% 4,95% 9,08%

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 0,85% R$ 1.793,77 67,13% 3,28% 66,32% 4,97% 9,16%

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 2,40% R$ 27.288,00 189,60% 4,88% 98,72% 2,12% -5,12%

CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 1,32% R$ 5.263,89 103,85% 4,22% 85,36% 5,40% 5,91%

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 1,58% R$ 4.724,90 124,30% 4,04% 81,80% 3,65% 1,95%

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 0,88% R$ 14.915,09 69,80% 3,10% 62,68% 4,80% 8,46%

FUNDOS FIDC % Rent. R$ % Meta % Rent. % Meta % Rent. % Rent.

CAIXA RPPS ABERTO CONSIGNADO BMG FIDC SÊNIOR 1,48% R$ 12.935,58 116,45% 5,45% 110,39% 7,99% 13,21%

FUNDOS RENDA VARIÁVEL % Rent. R$ % Meta % Rent. % Meta % Rent. % Rent.

BB ALOCAÇÃO FIC AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 0,42% R$ 677,39 33,18% -7,50% -151,73% -7,03% n/d

RENTABILIDADE DA CARTEIRA

ATIVOS abr/14 Últimos 6 meses Últimos 12 mesesno Ano

05 4

0,00%0,50%

1,00%1,50%

2,00%2,50%

0,78%1,36%

1,39%

0,86%

0,84%

0,85% 2,40%

1,32%

1,58%

0,88%

1,48%

0,42%

Rentabilidade no mês - Abril/14 (%)

BB ALOCAÇÃO FIC AÇÕES PREVIDENCIÁRIO

CAIXA RPPS ABERTO CONSIGNADO BMG FIDC SÊNIOR

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP

CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP

BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO

BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO

BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO

BANRISUL PREVIDÊNCIA IPCA 2024 FI RENDA FIXA LP

BANRISUL SOBERANO FI RENDA FIXA LP

-8,00%-6,00%

-4,00%-2,00%

0,00%2,00%

4,00%6,00%

3,07%

1,60%

4,22%

3,05%

3,29%

3,28%

4,88%

4,22%

4,04%

3,10%

5,45%

-7,50%

Rentabilidade no Ano (%)

BB ALOCAÇÃO FIC AÇÕES PREVIDENCIÁRIO

CAIXA RPPS ABERTO CONSIGNADO BMG FIDC SÊNIOR

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI

RENDA FIXA

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP

CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP

BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO

BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO

BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA

PREVIDENCIÁRIO

BANRISUL PREVIDÊNCIA IPCA 2024 FI RENDA FIXA LP

BANRISUL SOBERANO FI RENDA FIXA LP

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RPPS CACEQUI – PALAVRA DE ECONOMISTA

PL

ABRIL

BANRISUL SOBERANO FI RENDA FIXA LP 805.299,87 8,53% CDI/Selic

BANRISUL PREVIDÊNCIA IPCA 2024 FI RENDA FIXA LP 304.785,00 3,23% IPCA

BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 500.137,80 5,30% IDKA 2

BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 1.716.605,75 18,18% IRF-M 1

BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 1.276.089,03 13,52% CDI/Selic

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 212.649,02 2,25% CDI/Selic

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 1.163.002,36 12,32% IMA-B

CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 405.266,82 4,29% IMA-B 5

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 304.680,44 3,23% IMA Geral

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.701.051,47 18,02% IRF-M 1

CAIXA RPPS ABERTO CONSIGNADO BMG FIDC SÊNIOR 889.541,08 9,42% FIDC

BB ALOCAÇÃO FIC AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 161.785,12 1,71% Ações

Total da Carteira 9.440.893,76 100,00%

COMENTÁRIO DO ECONOMISTA

A carteira de investimentos dos recursos previdenciários deste Regime Próprio de Previdência Social contempla na grande maioria aplicações em renda fixa,

98% aproximadamente. A alocação dos recursos representa uma MODESTA DIVERSIFICAÇÃO em relação ao perfil das aplicações e seus respectivos índices de

referência, de tal maneira que há uma concentração de cerca de 12,3% dos recursos em IMA-B, 5,3% em IDKA 2, 24,3% em CDI/Selic, 36% em IRF-M 1, 9,4%

em FIDC, 3,2% em IMA Geral, 3,2% em IPCA, 4,2% em IMA-B 5 e uma participação de 1,7% em Ações. A partir do contexto atual de mercado, tal configuração

das aplicações apresenta um PERFIL DE RISCO de mercado BAIXO, para a renda fixa, com perspectivas de proteção e baixa volatilidade, porém, ainda assim,

desfavoráveis para o cumprimento da meta atuarial do presente exercício.

Com efeito, diante da análise da conjuntura econômica, as condições de investimento em renda fixa, no curto prazo, representam uma tendência de proteção

de carteira - principalmente para os investidores mais conservadores - ou, alternativamente, uma possível chance de diversificação em outros segmentos

como opção à tentativa de atingir a meta atuarial do exercício, considerando o patamar atual de juros, especialmente se existir uma dinâmica de mercado

aderente ao sistema de metas de inflação, realidade vigente da política monetária brasileira. Por conseguinte é preciso analisar e acompanhar investimentos

alternativos, além de manter um processo de gestão dos recursos qualificado e diligente diante das circunstâncias econômicas. O patamar de juros da

economia, atualmente, dificulta o cumprimento da meta atuarial de forma tranquila por parte dos INVESTIDORES INSTITUCIONAIS, porém realça uma

tendência a investimentos alternativos, renda variável e outros segmentos, contanto que haja uma confiança na recuperação da atividade econômica,

conforme perspectivas.

Nome % Benchmark

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BENCHMARKS

CDI Ibovespa IPCA+6% IPCA Selic IMA-B Cacequi

dez/13 0,78% -1,86% 1,21% 0,72% 0,79% 1,31% 0,94%

jan/14 0,84% -7,51% 1,06% 0,55% 0,85% -2,55% -0,23%

fev/14 0,78% -1,14% 1,16% 0,69% 0,79% 4,44% 1,66%

mar/14 0,76% 7,05% 1,28% 0,84% 0,77% 0,71% 0,86%

abr/14 0,82% 2,40% 1,27% 0,80% 0,82% 2,42% 1,18%

mai/14

jun/14

jul/14

ago/14

set/14

out/14

nov/14

dez/14

Benchmarks

-10,00%

-8,00%

-6,00%

-4,00%

-2,00%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

CDI

Ibovespa

IPCA+6%

IPCA

Selic

IMA-B

Cacequi

08 4

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IMA-B 12,32%

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 12,32%

IRF-M 1 36,20%

BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 18,18%

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 18,02%

IMA-B 5 4,29%

CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 4,29%

IMA Geral 3,23%

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 3,23%

IDKA 2 5,30%

BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 5,30%

FIDC 9,42%

CAIXA RPPS ABERTO CONSIGNADO BMG FIDC SÊNIOR 9,42%

IPCA 3,23%

BANRISUL PREVIDÊNCIA IPCA 2024 FI RENDA FIXA LP 3,23%

CDI/Selic 24,30%

BANRISUL SOBERANO FI RENDA FIXA LP 8,53%

BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 13,52%

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 2,25%

Ações 1,71%

BB ALOCAÇÃO FIC AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 1,71%

ÍNDICES abr/14

DISTRIBUIÇÃO DOS ATIVOS POR ÍNDICES

12,32%

36,20%

4,29%3,23%

5,30%

9,42%

3,23%

24,30%

1,71%

Distribuição da Carteira por Índices

IMA-B IRF-M 1 IMA-B 5 IMA Geral IDKA 2 FIDC IPCA CDI/Selic Ações

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Relação de

Parceria e Transparência na troca de Informações com os

Gestores Públicos

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RISCO X RETORNO

Quando se fala em mercado financeiro, devemos levar em conta os conceitos sobre o retorno, risco e incerteza. Toda aplicação

quando é feita, tem por objetivo futuro, a busca de um retorno, que esta associada às incertezas que existem sobre o resultado no final do período de investimentos, e portando esta incerteza sobre os resultados, é chamada de Risco. Através do Gráfico abaixo, Relação Risco x Retorno da Carteira, podemos visualizar se o risco está compatível com o retorno apresentado, ou não.

Em uma carteira de ativos extremamente conservadores, o ideal é que o ponto de equilíbrio que identifica não se distancie para a

direita em relação ao CDI, o que representaria um aumento de risco. Contudo, quanto maior for a distância do índice no sentido vertical, melhor será o retorno. Assim podemos analisar a relação risco retorno tendo como parâmetro o principal benchmark da carteira (quadro ativos distribuídos por índices).

Abril Anoúltimos 6

Meses

últimos 12

MesesAbril Ano

últimos 6

Meses

últimos 12

Meses

FUNDOS RENDA FIXA

BANRISUL SOBERANO FI RENDA FIXA LP 0,00% 0,01% 0,01% 0,03% -75,63 -28,24 -16,73 -7,74

BANRISUL PREVIDÊNCIA IPCA 2024 FI RENDA FIXA LP 0,06% n/d n/d n/d 52,79 n/d n/d n/d

BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,57% 1,08% 1,12% 1,55% 5,96 1,30 0,81 -0,61

BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,10% 0,19% 0,16% 0,21% 2,67 -1,40 -1,13 -1,64

BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,01% 0,02% 0,03% 0,05% 10,53 2,84 0,68 -0,49

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 0,07% 0,04% 0,03% 0,04% 2,97 1,52 1,04 0,23

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 0,97% 2,54% 2,86% 4,36% 9,65 0,94 -0,87 -1,48

CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 0,48% 1,07% 1,19% 1,69% 6,21 1,32 0,37 -0,83

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 0,64% 1,28% 1,40% 2,07% 7,04 0,91 -0,82 -1,54

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 0,11% 0,20% 0,17% 0,22% 3,86 -1,01 -0,68 -1,34

FUNDOS FIDC

CAIXA RPPS ABERTO CONSIGNADO BMG FIDC SÊNIOR 0,11% 0,12% 0,11% 0,13% 34,17 26,72 23,99 13,23

FUNDOS RENDA VARIÁVEL

BB ALOCAÇÃO FIC AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 7,05% 8,23% 7,41% n/d -0,26 -1,88 -1,47 n/d

RISCO DA CARTEIRA

ATIVOS

VAR - 95% CDI SHARPE

11

RS_Cacequi 1,18 3,50 - - 4,47 8.220.237,31 9.440.893,76

: : RS_CACEQUI 02/12/2013 até 30/04/2014

GRÁFICO

Risco X Retorno

% do CDI 144,53 108,05 - - 110,50 - -

BANRISUL SOBERANO FI RENDA FIXA LP 0,78 3,07 4,67 8,57 3,83 833.275,77 805.299,88

BB ALOCAÇÃO FIC AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 0,42 -7,50 -7,03 - -7,32 174.554,02 161.785,12

BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 1,39 4,22 5,92 6,93 5,54 0,00 500.137,80

BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,86 3,05 4,73 8,35 3,87 1.292.641,64 1.716.605,75

BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,84 3,29 4,95 9,08 4,10 1.475.703,37 1.276.089,03

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 0,85 3,28 4,97 9,16 4,09 204.298,18 212.649,02

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 2,40 4,88 2,12 -5,12 6,23 1.769.197,14 1.163.002,36

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 0,88 3,10 4,80 8,46 3,92 1.636.895,27 1.701.051,47

CAIXA RPPS ABERTO CONSIGNADO BMG FIDC SÊNIOR 1,48 5,45 7,99 13,21 6,70 833.671,92 889.541,08

BB FLUXO FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,75 2,97 4,50 8,27 3,70 0,00 0,01

CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 1,32 4,22 5,40 5,91 5,42 0,00 405.266,82

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 1,58 4,04 3,65 1,95 5,02 0,00 304.680,44

BANRISUL PREVIDÊNCIA IPCA 2024 FI RENDA FIXA LP 1,36 - - - - 0,00 304.785,00

................................................................................................................................................................. CDI 0,82 3,24 4,93 9,13 4,04 - -

Dólar -1,19 -4,55 2,34 11,71 -3,82 - -

Euro -0,53 -3,89 2,90 17,63 -1,94 - -

Ibovespa 2,40 0,23 -4,67 -7,66 -1,63 - -

Ativos Retorno (%) Saldo Inicial

(R$) Saldo Bruto

(R$) Mês Ano 6 meses

12 meses

Período

IBX 2,71 0,53 -2,50 -1,35 -2,57 - -

IGP-M 0,78 3,35 4,42 7,98 3,97 - -

Poupança 0,55 2,26 3,46 6,62 2,82 - -

Composição por ativo Composição por tipo de fundo

BB IRF M1 TÍTULOS PÚBLICOS FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 18,18 %

Previdência 68,53 %

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 18,02 %

Renda Fixa

- Geral

22,05 %

BB PERFIL FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 13,52 % Direito Creditório 9,42 %

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA

FIXA LP 12,32 %

CAIXA RPPS ABERTO CONSIGNADO BMG FIDC

SÊNIOR 9,42 %

BANRISUL SOBERANO FI RENDA FIXA LP 8,53 %

BB IDKA 2 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA

PREVIDENCIÁRIO 5,30 %

CAIXA BRASIL IMA-B 5 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 4,29 %

BANRISUL PREVIDÊNCIA IPCA 2024 FI RENDA FIXA

LP 3,23 %

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 3,23 %

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 2,25 %

BB ALOCAÇÃO FIC AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 1,71 %

BB FLUXO FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 0,00 %

Das Expectativas de Mercado e Indicadores Econômicos

1 - Conjuntura Internacional

Nos Estados Unidos, o fim do rigoroso inverno que marcou o primeiro trimestre de 2014 impactou positivamente o mercado de trabalho. No mês de abril, a economia americana criou o maior número de vagas nos últimos dois anos, enquanto a taxa de desemprego caiu 0,4 pontos percentuais e registrou 6,3%, ou seja, a menor taxa nos últimos 60 meses. No ano, a taxa de desemprego caiu 1,2% enquanto o número de desempregados foi reduzido em aproximadamente 1,9 milhão de trabalhadores. Contudo, em que pese os sinais de recuperação verificados, o mercado de trabalho ainda carece de maior estabil idade. Segundo a presidente do FED, Janet Yellen, a queda no número de americanos que procuraram emprego e a parcela da população que atualmente trabalha em meio expediente corroboram com os números divulgados em abril. Soma-se a isso, a instabilidade geopolítica decorrente da crise entre Ucrânia e Rússia, o pessimismo com relação ao setor imobiliário e o crescimento de apenas 0,1% do PIB nos primeiros três meses do ano. Nesse sentido, Yellen reforçou a continuidade da política monetária expansionista, seguida da manutenção de uma taxa de juros próxima de zero. Destaca-se que a manutenção da política de juros baixos ocorreu paralelamente à nova diminuição da compra de ativos pelo FED, o qual reduziu o total de estímulos de US$ 55 bilhões para US$ 45 bilhões mensais. Assim, além da continuidade da política de tapering já indicada na última ata do FOMC, a referida redução também serviu para sinalizar ao mercado a crença do governo na recuperação econômica do país. No mesmo sentido, os números do mercado de trabalho recentemente divulgados para zona do euro favorecem a manutenção da política monetária expansionista na Europa. No mês de março, a taxa de desemprego manteve-se estável na comparação com fevereiro, perfazendo 11,8% da população economicamente ativa e aproximando-se do recorde histórico de 12% registrado em março de 2013. Em síntese, a continuidade das tensões entre Ucrânia e Rússia associada à manutenção das políticas monetárias expansionistas na Europa e nos Estados Unidos continua favorecendo o ingresso de capitais no país. Apesar do segundo trimestre consecutivo de desaceleração econômica, o PIB chinês subiu acima das expectativas nos primeiros três meses de 2014, alcançando 7,4% frente a uma expectativa de 7,3%. A menor desaceleração registrada aumentou a confiança dos mercados na obtenção da meta de crescimento de 7,5% para 2014, refletindo positivamente no desempenho da bolsa nas principais economias do mundo. Outro número que contribuiu com o bom \sdesempenho da economia chinesa no mês de abril diz respeito ao aumento de 0,9% no volume de exportações, culminando com um superávit de US$ 18,45 bilhões no período. 2 – Cenário Doméstico

a) PIB e Crescimento Econômico:

Refletindo as projeções negativas acerca da inflação e da taxa Selic estimadas para o ano de 2014, a última pesquisa Focus do Bacen, divulgada na primeira semana de maio, reduziu a projeção de crescimento do PIB para 2014. Na comparação com a pesquisa anterior, realizada na última semana de abril, a estimativa de expansão do PIB para 2014 caiu de 1,65% para 1,63%; e para 2015 caiu de 2% para 1,91%. Além das questões atinentes às estimativas inflacionárias e a manutenção da política de restrição monetária, a queda nas projeções para o setor industrial também impactou o pessimismo com relação ao PIB. Para 2014, a recente Pesquisa Focus reduziu a expectativa de expansão industrial de 1,40% para 1,21% em 2014, contudo, mantendo inalterados os 2,65% projetados para 2015. Frisa-se que no começo de abril as projeções do Bacen indicavam crescimento de 1,50% para 2014 e de 3% para 2015. Em meio ao pessimismo do mercado com relação ao PIB brasileiro para o ano de 2014, o Governo aposta na nova revisão de cálculo a ser realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) como forma de impulsionar as expectativas de crescimento. A segunda revisão em menos de um ano a ser procedida pelo

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IBGE pode não somente aumentar as expectativas com relação a 2014, mas também incrementar a taxa de crescimento aferida em 2013. Em linhas gerais, as mudanças propostas têm como objetivo incorporar a produção de notebooks, tablets e computadores da Zona Franca de Manaus; os veículos produzidos nas novas unidades da Mitsubishi e da Hyundai instaladas em Goiás; e os dados relativos à indústria alimentícia de Mato Grosso. Segundo especialistas, tais modificações podem implicar variações positivas que variam entre 0,3% e 0,5% nas projeções do PIB para 2014. Além da referida revisão, o Governo também estuda a possibilidade de lançar nova política de incentivos ao setor automobilístico, cujas vendas no mercado doméstico e externo caíram significativamente no primeiro trimestre de 2014, corroborando com a redução nas estimativas de crescimento industrial apontada pela Pesquisa Focus. Dentre as medidas aventadas, destacam-se possíveis alargamentos dos prazos de financiamento e reduções dos percentuais de entrada. No que se refere ao mercado externo, à queda foi puxada principalmente pela redução das importações argentinas, mercado que corresponde a aproximadamente 80% do total de veículos exportados pelo país.

b) Inflação:

As últimas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgadas pelo Bacen elevaram o percentual esperado para 2014, passando dos 6,35% estimados ao final de março para 6,39% na segunda semana de maio. De acordo com o sistema vigente no País, a meta fixada para os exercícios de 2014 e 2015 corresponde a 4,50%, estabelecendo-se um intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Assim, a taxa de 6,39% prevista para o corrente ano ainda está abaixo do limite da referida meta, destacando-se que no final de abril as estimativas da Pesquisa Focus chegaram a indicar taxa superior ao teto (6,51%). Para 2015, a taxa de inflação esperada não sofreu alterações, sendo mantida a previsão de 6%. A melhora das projeções na comparação com o mês anterior refletiu a divulgação pelo IBGE do IPCA de abril, o qual atingiu 0,67%, ou seja, inferior à taxa de 0,92% aferida em março. Além disso, o percentual verificado em abril também ficou abaixo dos 0,80% estimados na última pesquisa realizada pela Reuters, bem como abaixo da prévia de 0,78% indicada pelo IPCA-15. Contudo, frisa-se que a inflação registrada em abril foi a maior para esse mês desde 2011. No que tange ao acumulado dos 12 meses, a alta registrada foi de 6,28%, maior percentual desde junho de 2013 (6,70%). Ainda em decorrência da forte estiagem verificada no começo deste ano, o grupo alimentação e bebidas foi o principal responsável pela variação positiva do IPCA em abril, variando 1,19% e consistindo no item de maior impacto na formação do referido índice (0,30%). Além dos alimentos, os preços administrados, em especial a energia elétrica, também tiveram importância na alta verificada no mês, subindo 0,77% frente à variação negativa de 0,02% observada em março.

c) Balança Comercial:

Repetindo o bom desempenho verificado em março, a balança comercial brasileira fechou o mês de abril com um superávit de US$ 506 milhões, superando inclusive as estimativas divulgadas pela Reuteurs cuja projeção de superávit indicava um resultado positivo de US$ 250 milhões. Na comparação com o mês de março, houve um aumento na média diária das exportações de 6,3%, sendo que em abril de 2013 foi registrado um déficit comercial de US$ 989 milhões. O aumento nas exportações de commodities, em especial a soja que totalizou 8,3 milhões de toneladas embarcadas em abril, e a redução na importação de gasolina, foram os principais responsáveis pelo resultado aferido. No que se refere à soja, destaca-se que as exportações realizadas em abril corresponderam ao maior volume já exportado na história do país, resultando em um ingresso de divisas da ordem de US$ 4,1 bilhões. Além da soja, também tiveram destaque as exportações de petróleo, carne bovina, carne de frango, café e minério de ferro. O impacto da safra no superávit de abril só não foi maior em virtude da tendência de queda de preço dos commodities verificada no mercado internacional, bem como o aumento registrado nas importações brasileiras, cuja média diária aumentou 4,2% na comparação com o mês anterior. O bom resultado obtido com as exportações de itens primário também compensou as reduções nos totais embarcados de produtos industrializados e semimanufaturados, itens de maior valor agregado cujas médias diárias recuaram respectivamente em 1,8% e 4%. De acordo com o

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Secretário de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Daniel Godinho, a tendência é de manutenção do quadro para os próximos meses, haja vista os efeitos defasados da valorização do dólar na performance das exportações brasileiras. Contudo, em que pese o país ter registrado superávit comercial pelo segundo mês consecutivo, o acumulado do ano ainda indica um déficit de US$ 5,56 bilhões.

d) Fluxo Cambial:

Pelo segundo mês consecutivo o país registrou em abril uma entrada líquida de recursos de US$ 2,783 bilhões, correspondendo ao melhor resultado positivo desde maio do ano passado, quando o total de capital que ingressou no país superou as saídas em US$ 10,75 bilhões. Contudo, diferentemente do verificado em março, quando a conta financeira registrou um superávit de U$ 2,805 bilhões e a conta comercial um déficit de US$ 521 milhões, o fluxo positivo de abriu se deu em virtude do resultado aferido na balança comercial. Em abril, motivada pela safra, a conta comercial registrou uma entrada líquida de recursos de US$ 3,798 bilhões frente a uma saída líquida da conta financeira de US$ 1,015 bilhão. Além da safra, o crescimento global e alta do dólar também vem contribuindo para o bom desempenho do país no comércio internacional. No acumulado do ano, o fluxo cambial apresenta resultado positivo, totalizando, até 02 de maio, US$ 5,6 bilhões.

e) Taxa Selic:

Segundo a última Pesquisa Focus do Bacen, as instituições financeiras pesquisadas acreditam que, após nove altas consecutivas, a taxa Selic não será reajustada no mês de maio, mantendo-se os 11% fixados na última reunião do Copom realizada dia 02 de abril. De acordo com a referida pesquisa, estima-se que a Selic encerre o ano de 2014 atingindo o percentual de 11,25%, ocorrendo nova elevação de 0,25% apenas ao final de outubro, ou seja, posteriormente ao período eleitoral. Tal expectativa vai ao encontro das recentes explicações do Bacen acerca de uma possível interrupção na alta dos juros, tendo em vista os efeitos defasados da política monetária aplicada ao longo dos últimos meses. Nesse mesmo sentido, as projeções do Top 5 da Pesquisa Focus – grupo dos analistas de mercado que mais acertam as previsões – também apostam na manutenção da taxa Selic na próxima reunião do Copom agendada para o final de maio. Contudo, o Top 5 elevou a estimativa para 2014, passando dos 11,8% previstos na pesquisa anterior para 12,13%. A expectativa de manutenção da Selic no mês de maio se dá em meio a projeções pessimistas com relação à inflação, reforçando-se a estimativa de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) irá atingir o teto da meta em 2014, pressionado especialmente por conta dos preços administrados, como por exemplo, energia e petróleo. Frisa-se que a alta dos preços administrados e a indexação ainda presente na economia brasileira minimizam o impacto da política monetária como mecanismo de combate à inflação.

f) Renda Variável:

Os investimentos em renda variável obtiveram bom desempenho no mês de abril, registrando variação positiva pelo segundo mês consecutivo em 2014. O índice Ibovespa subiu 2,4% frente aos 7,05% registrados em março, perfazendo um total de 51.626 pontos. No acumulado do ano, a valorização obtida no primeiro quadrimestre de 2014 foi de 0,23%. A alta verificada em abril pode ser atribuída aos resultados das últimas pesquisas eleitorais, as quais indicaram queda nas intenções de voto na Presidente Dilma e, por conseguinte, aumentaram o otimismo do mercado com relação ao desempenho das empresas estatais. Como reflexo, as ações preferenciais da Petrobrás e da Eletrobrás subiram respectivamente 11,52% e 15,90%. Por outro lado, a desaceleração econômica da China, um dos principais importadores de aço brasileiro, afetou negativamente os papéis ligados à mineradora Vale e a siderúrgicas. Além disso, os recentes números da economia brasileira também contribuíram para o menor desempenho do Ibovespa na comparação com o mês anterior, mantendo o índice abaixo dos 52 mil e acima dos 50 mil pontos. A situação atual denota certa instabilidade, dificultando projeções futuras com relação ao comportamento da bolsa para os próximos meses. Dentre os principais índices da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), destaca-se o IFNC, índice que mede o comportamento das ações das empresas representativas dos setores de intermediação e serviços financeiros, previdência e seguros. Além da variação positiva de 6,2% no mês de abril, o referido índice acumula uma rentabilidade de 13,4% no ano.

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g) Renda Fixa:

Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Mercado Aberto da Anbima (IMA), que expressa a carteira de títulos públicos no mercado, registrou variação positiva, atingindo uma alta de 1,63% em abril, o que resultou em um acumulado no primeiro quadrimestre de 2014 correspondente a 4,21%. Frisa-se que tanto no mês de abril como no acumulado de 2014, todos os índices Anbima registraram variações positivas. Puxados pelos títulos do Tesouro Direto, os índices que representam aplicações atreladas a indexadores inflacionários, tais como IMA-B e o IMA-C, respectivamente vinculados ao IPCA e ao IGP-M, foram aqueles que obtiveram melhor desempenho no mês de abril. O índice IMA-B5+, que expressa a rentabilidade das carteiras pós-fixadas com duration mais longa, obteve rentabilidade de 3,17% no mês, perfazendo um acumulado de 5,36% em 2014. Já o IMA-C atingiu rentabilidade de 2,23% em abril e de 5,28% no acumulado do ano. Interessante destacar que a melhora registrada nesses índices durante os primeiros meses de 2014 contrasta com o desempenho verificado em 2013, uma vez que no acumulado dos últimos 12 meses o IMA-B5+ e o IMA-C ainda mantém resultados negativos, respectivamente de -10,93% e –3,55%. Por outro lado, o IMA-S, que reflete a carteira das LFTs, as quais são atreladas à variação da Selic, continuou sendo o índice de melhor performance no acumulado dos últimos 12 meses, seguido pelo IRF-M, índice que reflete a carteira dos títulos prefixados, os quais atingiram respectivas rentabilidades de 9,17% e 8,69% no período. Contudo, no que se refere especificamente ao mês de abril, o IMA-S e o IRF-M foram aqueles que obtiveram as menores rentabilidades (0,82% e 0,89%).

Referência Gestão e Risco

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