Relatorio 5

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Índice 1. Introdução............................................2 2. Objectivos............................................4 a) Objectivo geral......................................4 b) Objectivos específicos...............................4 Parte Experimental.......................................4 Materiais e Reagentes................................... 4 Reagentes............................................... 4 Procedimentos........................................... 4 Resultados e Discussão...................................5 Resultados.............................................. 5 Discussão............................................... 6 Conclusão................................................ 8 Referências Bibliográficas...............................9 3. Questionário.........................................10 4. Anexos............................................... 11 1

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Bioquimica

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ndice21.Introduo

42.Objectivos

4a)Objectivo geral

4b)Objectivos especficos

4Parte Experimental

4Materiais e Reagentes

4Reagentes

4Procedimentos

5Resultados e Discusso

5Resultados

6Discusso

8Concluso

9Referncias Bibliogrficas

103.Questionrio

114.Anexos

1. Introduo

Enzimas so proteinas que possuem as propriedades dos catalizadores quimicos que funcionam baixando mais a energia de activao, e por possuirem natureza proteica tm uma especificidade muito elevada. Estas compreendem um local de fixao que se combina com o substrato por ligaes fracas e um centro cataltico que actua sobre o substrato levando-o a sofrer reaco qumica. As enzimas possuem um centro activo que constitudo por um conjunto de aminocidos que entram em contacto com o substrato. Os factores que afectam a actividade enzimtica so: temperatura, pH e concentrao do substrato (Campos, 2005).

Elas aceleram as reaces por factores at 1 milho de vezes ou mais. Realmente, a maioria das reaces nos sistemas biolgicos no ocorrem em velocidades consecutivas na ausncia de enzimas. Interferem nas reaces sem serem consumidas (Berg et al., 2008). As enzimas so extremamente especficas, tanto na reaco catalisada como na sua escolha de reagentes, os quais so chamados de substratos. Uma enzima geralmente catalisa uma s reaco qumica ou um conjunto de reaces estreitamente relacionadas (Berg et al., 2008).

Em geral, as enzimas so nomeadas de acordo com o substrato em que elas actuam e o tipo de reaco que catalisam. Agrega-se o sufixo ase (exemplo, enzima amilase para amido, e tirosinase para tirosina) ao nome da substancia atacada (Devlin, 1976).

As enzimas tambm podem ser agrupadas em categorias que fazem referncia a um certo grupo de compostos sobre os quais elas actuam (lipases para lpidos e carbohidrases para carbohidratos). Podem ainda ser nomeadas segundo o tipo de reaco que catalisam, por exemplo, hidrolase para hidrlise e oxidases para oxidao (Devlin, 1976).As enzimas so influenciadas por diversos factores, como ocorre em todas reaces qumicas, uma reaco catalisada por enzimas sensvel s condies externas assim sendo, a concentrao do substrato da enzima, a temperatura e o pH influem sobre a velocidade de uma reaco catalisada por uma enzima e inibem a actividade da mesma (Devlin, 1976). Concentrao do substrato: quando se tem uma concentrao constante da enzima, um aumento da concentrao do substrato repercutira a um aumento da velocidade da reaco catalisada pela enzima. Quando a concentrao do substrato aumenta ate um ponto de saturar a totalidade de todos os pontos activos, diz-se que a enzima a trabalhar com uma eficincia mxima. Um novo aumento da concentrao do substrato no ter nenhum efeito sobre a velocidade da reaco (Devlin, 1976).

Temperatura: o aumento da temperatura acelera a velocidade da reaco, porm temperaturas muito elevadas a enzima inactivada. Existe um ponto da reaco em que se observa uma actividade mxima da enzima, denominada temperatura ptima, embora esta no seja uma caracterstica especfica da enzima, ela depende da reaco da experincia. Normalmente, as enzimas desnaturam temperaturas acima de 45C 50C (Schmidt-Nielsen, 1997). pH: muitas enzimas mostram a sua mxima actividade em uma determinada faixa do pH, denominada pH ptimo para a enzima em questo (Devlin, 1976).Isoenzimas ou isozimas so enzimas com funo cataltica semelhante que tm estruturas e parmetros catalticos distintos e so codificados por genes diferentes. Por exemplo, diversas isozimas diferentes tm sido encontradas para peroxidase, uma enzima de paredes de clulas vegetais que participa da sntese de lignina. Uma isozima de peroxidase foi tambm localizada em vacolos. As isozimas podem exibir especificidade a tecidos e mostrar regulao quanto ao desenvolvimento (Taiz e Zeiger, 2009).2. Objectivos

a) Objectivo geral Estudar os efeitos da temperatura sobre os processos enzimticos.

b) Objectivos especficos

Identificar os efeitos da temperatura sobre a amilase;

Explicar a influencia da temperatura na aco enzimtica.Parte Experimental

Materiais e Reagentes 2 Copos de Becker de 250 ml;

6 Tubos de ensaio;

1 Termmetro;

Banho-Maria 37C;

1 Proveta graduada de 10 ml;

1 Suporte para tubos de ensaio;

1 Marcador;

gua da torneira (temperatura ambiente); Pedras de gelo.

Reagentes Soluo de amido a 1% (100ml total);

Soluo de iodo ou lugol.Procedimentos

1. Recolheu-se cerca de 3 ml de saliva na proveta graduada;2. Identificou-se 3 tubos de ensaio com as letras A, B e C e, de seguida deitou-se em cada um dos tubos 1 ml de saliva, atravs do processo de pipetagem;

3. Enumerou-se 3 tubos de ensaio;

4. Pipetou-se para cada um dos tubos enumerados 5 ml de soluo de amido;

5. Sequencialmente adicionou-se uma gota de iodo (ou lugol), em cada um dos tubos de ensaio 1, 2 e 3. O lugol ou iodo so identificadores da presena de amido, isto , tomam uma cor azulada em presena do amido;

6. Preparou-se 2 copos de Becker, um com gua gelada e outro com gua temperatura ambiente (gua da torneira ~20C). Um Banho-Maria 37C j estava pronto;7. Colocou-se os tubos 1 e A no copo de Becker com gua gelada, os tubos 2 e B no copo de gua temperatura ambiente e no Banho-Maria 37C, os tubos 3 e C. Deixou-os ficar 5 minutos para atingirem a temperatura da gua do recipiente onde estavam contidos.

8. Passados os 5 minutos, mediu-se a temperatura da gua dos copos de Becker. Juntou-se a saliva do tubo A ao amido do tubo 1, agitou-se e recolocou-se o tubo 1 no copo de Becker com gua gelada. E repetiu-se os passos com os tubos B e 2 e C e 3 respectivamente.

Resultados e DiscussoResultadosAps a experincia foi possvel observar que a amilase salivar actua sobre o amido provocando a sua hidrlise (degradando a molcula de amido em maltose).

Tabela 1: resultados experimentaisTemperatura (C)Efeito

Na gua contendo gelo 12CA amilase no degradou o amido continuando azul-escuro

Na temperatura ambiente 27 CA amilase degradou parcialmente o amido tornando azul claro

No Banho-Maria 62CA amilase degradou totalmente o amido que ficou ligeramente claro

No copo de Becker com gua contendo pedras de gelo, observou-se que a soluo no mudou de cor mantendo-se a sua cor azul-escuro.

No copo de Becker com gua a temperatura ambiente, mediu-se a temperatura que era 27C. A esta temperatura foi possvel observar que a amilase degradava parcialmente o amido tornando-o azul claro.

No Banho-Maria que mediu uma temperatura de 62C, verificou-se que a amilase degradou o amido em fraces de segundos.Discusso

A amilase da saliva provoca a hidrlise do amido rapidamente a uma temperatura compatvel com a vida (ambiente) Elas normalmente actuam nos seres vivos dentro ou fora das clulas que as produzem. Mas mantm-se activas fora dos seres vivos, desde que estejam mantidas em condies ambientais idnticas (Roque e Castro, 1997).A amilase s consegue transformar o amido em maltose, para transformar a maltose em glicose seria necessrio adicionar mas uma enzima, a maltose (Roque e Castro 1997).

Para todas as enzimas h um valor de temperatura que ptimo. A temperatura muito baixa inibe ou inactivam o efeito das enzimas mas no as destroem. Podem conservar-se no congelador (Roque e Castro, 1997). Isto explica a permanncia da cor azulada no tubo 1, que se encontrava imersa na gua contendo pedras de gelo, pois as enzimas no se encontravam em actividade porque estavam num processo de conservao.

Quando a temperatura ambiente (27C) o processo enzimtico no cessa, ocorre mas com muita lentido. E nas temperaturas muito elevadas (a partir de 60C para a maioria) destri-as totalmente de modo irreversvel, ficando desnaturadas (Roque e Castro, 1997).

Desnaturao a ruptura das ligaes secundrias da cadeia polipeptdica que do a protena a sua forma tridimensional caracterstica. Deste modo, o centro activo perde a configurao que o caracteriza e deixa de poder ligar-se ao substrato (Roque e Castro, 1997). Concluso

Tendo feito esta experincia, foi possvel observar que a temperatura exerce uma funo importante na actuao das enzimas, visto que as enzimas s realizam a sua actividade de acordo com os parmetros da temperatura que se localiza na faixa dos 60-62C e pode se desnaturar ou inactivar, quanto temperaturas elevadas ou baixas respectivamente.As enzimas somente actuam como catalisadores baixando a energia de activao e consequentemente aumentando a velocidade das reaces qumico-biolgicas.

A amilase degrada o amido a 62C. E cada enzima actua no substrato de maneira especfica, isto e, cada enzima exerce apenas uma funo para o seu substrato.

Referncias Bibliogrficas

1. Taiz, Lincoln, Zeiger, Eduardo (2009). Fisiologia vegetal. 4. Edio, Artmed Editora S. A.

2. Storer, Tracy I., et al., (1979). Zoologia geral. 6. Edio, McGraw-Hill Book Company. New York.

3. Schmidit-Nielsen, Knut (1997). Animal physiology. 5. Edio, Cambridge University Press.

4. Roque, Merce, Castro, Aldamiro(1989). Biologia 10. Ano. 4. Edio, Porto, Porto Editora.

5. Devlin, Robert M. (1976). Fisiologia vegetal. 3. Edio, Ediciones Omega, S.A., Barcelona.

6. Darnell, James, et al., (1990). Molecular cell biology. 2. Edio, W. H. Freeman and company, New York.

7. Carneiro, J., Junqueira, L. C. (2004). Histologia Bsica. 10. Edio, 339pp. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.

8. Berg, Jeremy M., Tymoczko, John L. e Stryer, Lubert (2008). Bioqumica. 6. Edio, Editora Guanabara Koogan S. A.

3. Questionrioa) Em que temperatura a amilase da saliva decomps o amido rapidamente?

R: A amilase da saliva decomps o amido rapidamente aos 62C, visto que esta a temperatura ideal para a degradao do amido usando esta enzima.b) Qual ser o resultado usando um copo de Becker com gua a 90C. Porque?

R: Usando um copo de Becker com gua a 90C as enzimas ficaro desnaturadas porque estas quando submetidas a altas temperaturas destroem-se. Logo o amido continuar a existir.4. Anexos

c) Em que temperatura a amilase da saliva decomps o amido rapidamente?

A amilase da saliva decomps o amido rapidamente aos 62C.

d) Qual ser o resultado usando um copo de Becker com gua a 90C. Porque?

O resultado obtido quando usado um copo de Becker com gua a 90C a degradao total e rpida da amilase, porque a temperatura e muito elevada.6