RELATÓRIO APOIOS EDUCATIVOS -...
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Escola Básica e Secundária de Velas
RELATÓRIO
APOIOS
EDUCATIVOS
2013/2014
Escola Básica e Secundária de Velas
1
Índice
Introdução ................................................................................................................................ 2
1. Pedagogia diferenciada na sala de aula ............................................................................. 4
2. Apoio pedagógico.............................................................................................................. 5
3. Apoio individualizado ...................................................................................................... 19
4. Atividades de compensação e atualização de conhecimentos .......................................... 27
5. Estratégias pedagógicas e organizativas específicas ......................................................... 30
6. Adaptações programáticas .............................................................................................. 30
7. Atividades de acompanhamento e estudo ....................................................................... 32
8. Apoio ao estudo - 1º ciclo ................................................................................................ 34
9. Aulas de Substituição ...................................................................................................... 35
10. Reposição de aulas ...................................................................................................... 36
11. Apoio ao estudo .......................................................................................................... 36
12. Atividades de complemento curricular, atividades oficinais e atividades desportivas
escolares ................................................................................................................................. 38
13. Leitura orientada / orientação de pesquisa bibliográfica e na internet ......................... 44
14. Mediação escolar ........................................................................................................ 45
15. Tutoria ........................................................................................................................ 47
16. Apoio psicopedagógico ................................................................................................ 50
17. Apoio da equipa multidisciplinar da unidade orgânica ................................................. 51
18. Modalidades de apoio educativo para o próximo ano letivo ........................................ 52
19. Objetivos e estratégias para a implementação das diferentes modalidades de apoio
educativos .............................................................................................................................. 53
Conclusão ............................................................................................................................... 55
Escola Básica e Secundária de Velas
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Introdução
O presente relatório tem como objetivo proceder a uma apreciação global de
todos os apoios disponibilizados, nos diversos níveis de ensino, pela Escola
Básica e Secundária de Velas. Assim sendo, esta unidade orgânica elaborou
um projeto de apoio educativo, apreciado pelo Conselho Pedagógico a 6 de
novembro de 2013, aprovado pelo Conselho Executivo a 7 de novembro de
2013, devidamente enquadrado no Projeto Educativo de Escola, o qual define
um conjunto de estratégias e atividades de apoio de caráter pedagógico e
didático, organizado de forma integrada, para complemento e adequação do
processo de ensino e aprendizagem.
Deste modo, o projeto de apoio educativo da Escola Básica e Secundária de
Velas visa contribuir para o aumento do sucesso educativo dos alunos através
da melhoria da aquisição de conhecimentos e competências e o
desenvolvimento das capacidades, atitudes e valores consagrados nos
currículos em vigor, bem como partilhar com os pais e encarregados de
educação a responsabilidade pela educação e cumprimento da escolaridade
obrigatória, devendo pôr em prática medidas necessárias à promoção do
sucesso educativo de todos os alunos.
Para ir ao encontro dos interesses dos alunos, do seu sucesso e contribuir para
a igualdade de oportunidades, esta unidade orgânica age de acordo com o
estipulado no capítulo III do decreto legislativo regional nº 17/2010/A, de 13 de
abril, e com o consagrado no capítulo VIII da portaria nº 60/2012, de 29 de
maio, os quais determinam o dever de proporcionar apoio educativo aos alunos
que revelam maiores dificuldades ou carências de aprendizagem em qualquer
área ou estejam em risco de exclusão e abandono escolar precoce.
Face ao exposto, a Escola Básica e Secundária de Velas estipulou as
seguintes Modalidades de Apoio Educativo:
- Pedagogia diferenciada na sala de aula;
- Apoio pedagógico;
- Apoio individualizado;
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- Atividades de compensação e atualização de conhecimentos;
- Estratégias pedagógicas e organizativas específicas;
- Adaptações programáticas;
- Atividades de acompanhamento e estudo;
- Apoio ao estudo no 1º CEB;
- Aulas de substituição;
- Reposição de aulas;
- Apoio ao estudo;
- Atividades de complemento curricular, atividades oficinais e atividades
desportivas escolares;
- Leitura orientada / orientação de pesquisa bibliográfica e na internet;
- Mediação escolar;
- Tutoria;
- Apoio psicopedagógico;
- Apoio da equipa multidisciplinar da unidade orgânica.
Todas estas modalidades foram realizadas em horário próprio, compatível com
o horário da turma e dos alunos envolvidos.
Ao longo deste relatório, pretende-se refletir, de forma global, sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido nos apoios educativos, nos diversos
estabelecimentos de ensino da unidade orgânica, ao longo do ano letivo de
2013/2014.
Neste sentido, foi fundamental a organização de todos os intervenientes do
processo educativo tendo em conta as sugestões efetuadas no ano anterior,
assim como as dificuldades diagnosticadas ao longo do ano letivo em cada
turma.
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1. Pedagogia diferenciada na sala de aula
No que concerne à pedagogia diferenciada na sala de aula, esta foi realizada
de acordo com as necessidades dos alunos das turmas, no decorrer das
atividades letivas, e definidas pelo conselho de turma, no Projeto Curricular de
Turma (PCT).
É de salientar que, embora presente nos PCT de cada turma, as maiores
evidências deste tipo de apoio encontram-se nas turmas que beneficiaram de
um Projeto Curricular Adaptado (PCA), como foi o caso de um grupo de alunos
da turma C do 8º ano, outro grupo de alunos da turma A do 9º ano e da turma
do Programa Oportunidade I e ao nível dos alunos que beneficiaram de
medidas do regime educativo especial, refira-se os cinco alunos da turma C do
5º ano.
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2. Apoio pedagógico
Relativamente aos pontos fortes e fracos desta modalidade de apoio educativo
constatou-se que:
Pontos fortes Pontos fracos
- Ensino mais direcionado a cada aluno,
tendo em conta as suas dificuldades;
- A cooperação entre professor titular e
professor de apoio;
- Relação professor/aluno.
- Elevada carga burocrática;
- Grupos constituídos por um número
elevado de alunos;
- Falta de docentes para dar resposta a
todos os alunos propostos;
- Desinteresse por parte de alguns
alunos.
O apoio pedagógico é uma medida proposta por decisão do conselho de
turma/núcleo, tendo em vista colmatar as dificuldades de um aluno ou de um
grupo de alunos, do mesmo nível ou similar, consistindo em aulas de apoio
suplementar a Língua Portuguesa / Português e Matemática e outras
disciplinas. Estas aulas tiveram a duração de um tempo semanal de 45
minutos.
O apoio pedagógico também funcionou em contexto de sala de aula, num
trabalho cooperativo entre o docente titular da disciplina e o docente de apoio
educativo.
Este apoio teve como principal objetivo, ajudar os alunos a superarem as suas
dificuldades, adaptando as estratégias às dificuldades por eles sentidas.
Tendo em conta as dificuldades diagnosticadas pelos docentes de cada
disciplina e as apresentadas pelos alunos, foram desenvolvidas diversas
atividades consideradas adequadas.
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2.1. Apoio pedagógico - 2º Ciclo
2.1.1. Apoio pedagógico fora da sala de aula
2.1.1.1 Matemática
Os docentes da disciplina de Matemática diagnosticaram dificuldades ao nível
do raciocínio lógico-matemático, comunicação matemática, cálculo mental,
resolução e interpretação de enunciados, resolução de problemas, operações
com números racionais, motivo pelo qual o apoio pedagógico a esta disciplina
foi ministrado por 5 docentes, tendo beneficiado um total de 38 alunos: 16
alunos do 5º ano e 22 alunos do 6º ano (tabela1).
TURMAS Docente
responsável Nº de alunos
propostos
Nº de alunos que frequentaram o
apoio pedagógico
Nº de alunos que frequentaram o apoio
pedagógico e obtiveram nível igual ou superior a três
Percentagem de sucesso
(%)
5º A Marta
Rodrigues 8 8 3 37,5
5º B Isabel Ramos 2 2 1 50,0
5º C Elisabete Oliveira
11 10 9 90,0
6º A Patrícia Picas 6 6 2 33,3
6º B Patrícia Picas 10 10 6 60,0
6º C Ana Gil 6 6 4 66,7
Tabela 1 – Apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Matemática do 2º ciclo.
Relativamente ao apoio pedagógico à disciplina de Matemática, foram
excluídos 4 alunos por também terem superado as suas dificuldades e foi
excluído 1 aluno por ter excedido o número de faltas injustificadas.
Nesta disciplina, para colmatar as dificuldades evidenciadas, foram executadas
atividades que incentivassem e reforçassem os métodos de estudo/hábitos de
trabalho, dando ênfase à resolução de exercícios de consolidação de
conteúdos lecionados, fichas de trabalho para aplicação de conhecimentos e
também foram efetuados jogos didáticos sobre a matéria lecionada, com vista a
aumentar a motivação dos alunos face a esta área curricular. Procurou-se
promover a atenção e concentração, a leitura e interpretação de enunciados, a
comunicação e o desenvolvimento do raciocínio, criando mais oportunidades
de aprendizagem e fomentando a consolidação de conhecimentos. Procurou-
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se, ainda, abordar determinados conteúdos programáticos de forma diferente
às atividades letivas, recorrendo a exemplos do quotidiano, criatividade e
história da matemática. Os docentes procuraram promover a
atenção/concentração, a leitura e interpretação de enunciados, a comunicação
e o desenvolvimento do raciocínio, criando mais oportunidades de
aprendizagem e fomentando a consolidação de conhecimentos.
No gráfico 1 constata-se que o apoio pedagógico à disciplina de Matemática do
2º ciclo surtiu efeito, à exceção da turma A do 5ºano e do 6º ano de
escolaridade.
Gráfico 1 – Sucesso do apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Matemática do 2º
ciclo.
2.1.1.2. Português
O apoio pedagógico de Português foi ministrado por 3 docentes da disciplina,
tendo beneficiado um total de 21 alunos: 9 alunos do 5º ano e 10 alunos do 6º
ano (tabela 2).
Na área curricular de Português as principais dificuldades diagnosticadas
prenderam-se essencialmente com a compreensão / interpretação de
enunciados orais e escritos, o domínio de regras gramaticais, a expressão
escrita e a leitura.
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TURMAS Docente
responsável Nº de alunos
propostos
Nº de alunos que frequentaram o
apoio pedagógico
Nº de alunos que frequentaram o apoio
pedagógico e obtiveram nível igual ou superior a três
Percentagem de sucesso
(%)
5º A Luísa Moniz 5 5 5 100,0
5º B ----- 1 ---- ------ ------
5º C Alberto
Bettencourt 5 4 4 100,0
6º A Ana Paula
Silva 3 3 3 100,0
6º B Luísa Moniz 7 7 3 42,9
6º C ------- ---- ---- ------ -----
Tabela 2 – Apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Português do 2º ciclo.
No sentido de superar as principais dificuldades diagnosticadas, no apoio
pedagógico de Português realizaram-se atividades de leitura, interpretação e
produção de textos, fichas de trabalho com exercícios gramaticais, aumento da
frequência de interações verbais estimulantes; incentivo aos hábitos e métodos
de trabalho.
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No gráfico 2 constata-se que o apoio pedagógico à disciplina de Português do
2º ciclo surtiu efeito, à exceção da turma B do 6º ano de escolaridade
Gráfico 2 – Sucesso do apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Português do 2º
ciclo.
2.1.1.3. Inglês
As principais dificuldades diagnosticadas à disciplina de Inglês prenderam-se
com a interpretação e produção de diferentes tipos de texto na língua-alvo, a
utilização dos elementos e regras do funcionamento da língua para criação de
um discurso coerente, a aquisição de vocabulário específico relacionado com o
quotidiano, a redação de textos curtos e simples relacionados com aspetos da
vida quotidiana, a produção de enunciados orais simples correspondendo a
necessidades específicas de comunicação e a identificação de sinais da cultura
anglo-americana.
Assim sendo, o apoio pedagógico foi proposto para 22 alunos do 2º ciclo, não
tendo sido atribuído, no entanto, aos alunos do 5º ano. Portanto, das 22
propostas, apenas 15, que correspondem às propostas para alunos do 6º ano,
obtiveram resposta por parte da escola (tabela 3).
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As sessões de apoio estiveram sob a responsabilidade de 2 docentes da
disciplina.
TURMAS Docente
responsável
Nº de alunos
propostos
Nº de alunos que
frequentaram o
apoio pedagógico
Nº de alunos que
frequentaram o apoio
pedagógico e obtiveram
nível igual ou superior a três
Percentagem
de sucesso
(%)
5º A ------ ------ ------ ------ ------
5º B ------ ------ ------ ------ ------
5º C Não atribuído 7 ------ ------ ------
6º A Vera Martins 9 9 4 44,4
6º B Natalie Borges 6 6 5 83,3
6º C ------ ------ ------ ------ ------
Tabela 3 – Apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Inglês do 2º ciclo.
Para que os alunos superassem as dificuldades diagnosticadas, realizaram-se
exercícios de sistematização e aplicação de conteúdos lecionados nas aulas,
nomeadamente ao nível do vocabulário, de leitura e compreensão de textos e
de aplicação de regras do funcionamento da língua. Deu-se prioridade às
dúvidas colocadas pelos alunos. Fizeram-se também algumas atividades
lúdicas no intuito de criar motivação para a disciplina. Verificou-se que, em
alguns casos, as dificuldades evidenciadas pelos alunos agravaram-se pela
falta de hábitos de estudo e métodos de trabalho, sendo esta a principal causa
do seu insucesso escolar.
Foram excluídos 2 alunos por terem excedido o número de faltas injustificadas.
No final do ano letivo foram excluídos 5 alunos por terem superado as suas
dificuldades.
Salienta-se que, no ano letivo anterior, o apoio pedagógico de Inglês funcionou
para o 5º ano, tendo sido apoiados 5 alunos desse ano de escolaridade.
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No gráfico 3 constata-se que o apoio pedagógico à disciplina de Inglês do 2º
ciclo surtiu efeito na turma B do 6º ano de escolaridade.
Gráfico 3 – Sucesso do apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Inglês do 2º ciclo.
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Apoio pedagógico - 3º Ciclo
2.1.2. Apoio pedagógico fora de sala de aula
Verificámos que, no 3º ciclo, houve um número elevado de propostas de apoio
que ficaram sem resposta por parte da escola.
Assim, o gráfico 4 apresenta o contraste entre o número de propostas para
apoio pedagógico e o número de alunos que efetivamente beneficiaram deste
apoio, por disciplina.
Gráfico 4 – Número de alunos propostos versus número de alunos que beneficiaram de apoio
pedagógico no 3º ciclo.
Na tabela 4 apresenta-se uma análise mais detalhada, por ano e por disciplina.
Verifica-se que a situação da disciplina de Português do 9º ano assume
particular importância, pelo elevado número de propostas sem apoio atribuído e
por se tratar de um ano terminal de ciclo sujeito a prova final. Como estratégia
de remediação, a partir do 2º período letivo alguns dos alunos propostos foram
encaminhados para as atividades do Plano Regional de Leitura, sendo que
estas são de frequência voluntária e não assumem as características da
modalidade de apoio pedagógico.
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Apoio Pedagógico Ano Nº de alunos propostos
Nº de alunos que
beneficiaram de apoio
pedagógico
Nº de alunos que não
beneficiaram de apoio
pedagógico
Português
7º Ano 5 5 0
8º Ano 7 7 0
9º Ano 21 0 21
Subtotal 33 12 21
Matemática
7º Ano 20 16 4
8º Ano 11 11 0
9º Ano 28 28 0
Subtotal 59 55 4
Inglês
7º Ano 9 0 0
8º Ano 4 0 0
9º Ano 8 0 0
Subtotal 21 0 21
Físico-Química
7º Ano 0 0 0
8º Ano 0 0 0
9º Ano 7 0 0
Subtotal 7 0 7
Francês
7º Ano 0 0 0
8º Ano 3 0 0
9º Ano 10 0 0
Subtotal 13 0 13
TOTAL 133 67 66
Tabela 4 – Número de alunos propostos versus número de alunos que beneficiaram de apoio
pedagógico no 3º ciclo do ensino básico
Há 66 alunos que não beneficiaram de apoio, principalmente pelo facto destes
não terem sido atribuídos. Uma vez que foi possível prestar estes apoios em
anos anteriores, sugere-se que a escola tente mobilizar estratégias para
conseguir dar resposta a estas necessidades no próximo ano letivo.
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2.2.1.1. Matemática
Os docentes da disciplina de Matemática diagnosticaram dificuldades ao nível
do raciocínio lógico-abstrato, comunicação matemática, cálculo mental,
resolução e interpretação de enunciados, resolução de problemas, aplicação
de conhecimentos e uso de processos e técnicas elementares de cálculo
aritmético na resolução de questões colocadas em diferentes contextos, motivo
pelo qual o apoio pedagógico a esta disciplina foi ministrado por 2 docentes da
disciplina, tendo beneficiado um total de 55 alunos: 16 alunos do 7º ano, 11
alunos do 8º ano e 28 alunos do 9º ano (tabela 5).
TURMAS Docente
responsável Nº de alunos
propostos
Nº de alunos que frequentaram o
apoio pedagógico
Nº de alunos que frequentaram o apoio
pedagógico e obtiveram nível igual ou superior a três
Percentagem de sucesso
(%)
7º A ------ ------ ------ ------ ------
7º B Rita Gonçalves 11 11 5 45,5
7º C Luísa Matos 9 9 3 33,3
8º A ------ ------ ------ ------ ------
8º B Rita Gonçalves 8 8 2 25,0
8º C Rita Gonçalves 3 3 2 66,7
9º A Rita Gonçalves 10 10 2 20,0
9º B Rita Gonçalves 8 8 2 25,0
9º C Rita Gonçalves 10 10 1 10,0
Tabela 5 – Apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Matemática do 3º ciclo.
Nesta disciplina, para colmatar as dificuldades evidenciadas, foram executadas
atividades que incentivassem e reforçassem os métodos de estudo/hábitos de
trabalho, dando ênfase à resolução de exercícios de consolidação de
conteúdos lecionados e de fichas de trabalho para aplicação e relacionamento
de conhecimentos. Procurou-se promover a atenção e concentração, a leitura e
interpretação de enunciados, a comunicação e o desenvolvimento do
raciocínio, criando mais oportunidades de aprendizagem e fomentando a
consolidação de conhecimentos. Procurou-se, ainda, abordar determinados
conteúdos programáticos de forma diferente das atividades letivas, recorrendo
a exemplos do quotidiano, criatividade e história da matemática, de forma a
motivar os alunos.
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No gráfico 5 constata-se que o apoio pedagógico à disciplina de Matemática do
3º ciclo não surtiu efeito, com exceção da turma C do 8º ano de escolaridade.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
7º B 7º C 8º B 8º C 9º A 9º B 9º C
45,5
33,3
25,0
66,7
20,025,0
10,0
% s
uce
sso
Sucesso do Apoio Pedagógico a Matemática (3º Ciclo)
Gráfico 5 – Sucesso do apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Matemática do 3º
ciclo.
2.1.2.2. Português
As dificuldades dos alunos propostos para apoio pedagógico de Português
relacionaram-se com a compreensão e interpretação de enunciados escritos
(interpretação e organização de ideias), produção de textos respeitando uma
determinada matriz discursiva, domínio de estruturas gramaticais e aplicação
de conhecimentos, estratégias de estudo para dar resposta a necessidades
concretas de aprendizagem.
O apoio pedagógico foi proposto para 33 alunos do 3º ciclo. No entanto, não foi
atribuído aos alunos do 9º ano. Portanto, no total, apenas 12 alunos
beneficiaram desta modalidade de apoio (tabela 6), sob a responsabilidade de
1 docente.
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TURMAS Docente
responsável
Nº de alunos
propostos
Nº de alunos que
frequentaram o
apoio pedagógico
Nº de alunos que
frequentaram o apoio
pedagógico e obtiveram
nível igual ou superior a três
Percentagem
de sucesso
(%)
7º A ----- ----- ----- ----- -----
7º B Vera Martins 5 5 2 40,0
7º C ----- ----- ----- ----- -----
8º A ----- ----- ----- ----- -----
8º B Vera Martins 4 4 1 25,0
8º C Vera Martins 3 3 2 66,7
9º A Não atribuído 6 ----- ----- -----
9º B Não atribuído 8 ----- ----- -----
9º C Não atribuído 7 ----- ----- -----
Tabela 6 – Apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Português do 3º ciclo.
Como se pode verificar pela análise do gráfico 6, o apoio surtiu algum efeito,
uma vez que 41,67% dos alunos que frequentaram as sessões de apoio obteve
nível igual ou superior a 3.
Gráfico 6 – Sucesso do apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Português do 3º
ciclo.
Nenhum aluno foi excluído por ter excedido o número de faltas injustificadas.
No final do ano letivo, em reunião de avaliação, foram excluídos 2 alunos por
terem superado as suas dificuldades.
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2.1.2.3. Francês
Foram diagnosticadas as principais dificuldades dos alunos à disciplina de
Francês, tendo-se destacado a leitura de textos escritos de natureza
diversificada e adequados aos desenvolvimentos intelectual, socioafetivo e
linguístico do aluno, a produção de textos orais e escritos correspondendo a
necessidades específicas de comunicação, o estabelecimento de uma relação
(de afinidade/contraste) entre a cultura de origem e a(s) cultura(s) dos outros e
adequar comportamentos comunicativos de acordo com os traços
característicos da sociedade e da(s) cultura(s) da língua-alvo, e com o uso da
língua francesa em apropriação progressiva das regras do sistema e do seu
funcionamento, num crescendo de adequação e fluência.
O apoio pedagógico de Francês foi proposto para 13 alunos do 3º ciclo. No
entanto, também não foi atribuído (tabela 7).
TURMAS Docente
responsável
Nº de alunos
propostos
Nº de alunos que
frequentaram o
apoio pedagógico
Nº de alunos que
frequentaram o apoio
pedagógico e obtiveram
nível igual ou superior a três
Percentagem
de sucesso
(%)
7º A ----- ----- ----- ----- -----
7º B ----- ----- ----- ----- -----
7º C ----- ----- ----- ----- -----
8º A ----- ----- ----- ----- -----
8º B ----- ----- ----- ----- -----
8º C Não atribuído 3 ----- ----- -----
9º A Não atribuído 2 ----- ----- -----
9º B Não atribuído 7 ----- ----- -----
9º C Não atribuído 1 ----- ----- -----
Tabela 7 – Apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Francês do 3º ciclo.
2.1.2.4. Inglês
As principais dificuldades dos alunos à disciplina de Inglês relacionaram-se
com a interpretação de diferentes tipos de texto na língua-alvo, a utilização de
vocabulário específico, a utilização dos elementos e regras do funcionamento
da língua para a criação de um discurso coerente, a redação de textos simples,
a produção de enunciados orais simples e identificação de sinais da cultura
anglo-americana.
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O apoio pedagógico de Inglês foi proposto para 21 alunos do 3º ciclo, não
tendo sido atribuído (tabela 8).
TURMAS Docente
responsável
Nº de alunos
propostos
Nº de alunos que
frequentaram o
apoio pedagógico
Nº de alunos que
frequentaram o apoio
pedagógico e obtiveram
nível igual ou superior a três
Percentagem
de sucesso
(%)
7º A ----- ----- ----- ----- -----
7º B Não atribuído 7 ----- ----- -----
7º C Não atribuído 2 ----- ----- -----
8º A ----- ----- ----- ----- -----
8º B Não atribuído 4 ----- ----- -----
8º C ----- ----- ----- ----- -----
9º A Não atribuído 3 ----- ----- -----
9º B Não atribuído 5 ----- ----- -----
9º C ----- ----- ----- ----- -----
Tabela 8 – Apoio pedagógico fora da sala de aula à disciplina de Inglês do 3º ciclo.
2.1.3. Apoio pedagógico em contexto de sala de aula
No que diz respeito a este tipo de apoio no 3° CEB, estiveram envolvidas 2
docentes. Beneficiou deste apoio a turma B do 7º ano de escolaridade. Após a
reformulação do PCT, foi proposta a implementação de par pedagógico para as
disciplinas de Português e de Matemática, durante dois blocos de 90 minutos
por semana. Relativamente à disciplina de Português, a turma foi dividida por
cada uma das docentes, para a concretização de um trabalho mais específico e
individualizado face às dificuldades da turma, bem como à necessidade de uma
consolidação de conteúdos insuficientemente aprendidos nos anos anteriores,
agrupando-se os alunos com características e dificuldades similares. No caso
da disciplina de Matemática, e atendendo à implementação do novo programa
e à necessidade de uma consolidação de conteúdos insuficientemente
aprendidos nos anos anteriores e ao caráter mais prático da disciplina, onde a
resolução de exercícios foi fundamental para a realização das aprendizagens,
propôs-se que essas aulas fossem lecionadas em par pedagógico (tabela 9).
Número de alunos envolvidos nas aulas de Apoio Pedagógico (em contexto de sala de
aula)
Docente responsável
7ºB Matemática 19 Elisabete Oliveira
Português 8 Vera Martins
Tabela 9 – Apoio pedagógico em contexto de sala de aula.
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3. Apoio individualizado
O apoio individualizado é uma medida proposta por decisão do conselho de
turma / núcleo, tendo em vista minimizar as dificuldades de aprendizagem
comprometedoras do processo de ensino / aprendizagem e visa explicitar
conteúdos insuficientemente apreendidos na aula ou trabalhar competências
deficitárias no desenvolvimento dos alunos. Destina-se, igualmente, a alunos
com Português como língua não materna.
Relativamente aos pontos fortes e fracos desta modalidade de apoio educativo
constatou-se o seguinte:
Pontos fortes Pontos fracos
- Ensino mais direcionado a cada aluno,
tendo em conta as suas dificuldades;
- A cooperação entre professor titular e
professor de apoio;
- Relação professor/aluno.
- Ausência do docente de apoio em
virtude de se encontrar a fazer
substituições, o que inviabiliza a
continuidade do mesmo.
3.1. Apoio individualizado – 1º ciclo
No 1º ciclo do ensino básico existiram 2 docentes de apoio individualizado e 3
educadoras com as mesmas funções.
As docentes prestaram apoio ao seguinte número de alunos conforme indica a
tabela 10:
Estabelecimento de ensino
Docente responsável Nº de alunos
EB1/JI de Velas Clara Cabeceiras 1 - 2º Ano
EBS de Velas Clara Cabeceiras 8 – 3º Ano
EB1/JI de Velas Olga Silveira 2 - 1º Ano
5 - 2º Ano
EB1 de urzelina Olga Silveira 1 – 1ºAno
EB1/JI de Velas Rosa Sousa 2 (Pré-escolar)
EB1/JI de Velas Fátima Simas 1 – 1ºAno
Grupo (Pré-escolar)
EB1/JI de Santo Amaro Regina Aguiar Grupo (Pré-escolar)
EB1/JI de Beira Regina Aguiar 2 Alunos (Pré-escolar).
Tabela 10 - Apoio individualizado no 1º ciclo.
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Ao longo deste ano letivo as docentes de apoio prestaram apoio pedagógico
individualizado aos alunos com dificuldades de aprendizagem e insucesso
escolar visando colmatar dificuldades específicas, utilizando estratégias e
atividades adequadas às competências pretendidas para o 1º ciclo do ensino
básico.
Este apoio teve também como objetivo reforçar as estratégias utilizadas na
turma, estimular e reforçar o desenvolvimento das competências e aptidões
envolvidas na aprendizagem e reforçar a aprendizagem de conteúdos
lecionados no seio da turma.
O trabalho desenvolvido pelas docentes de apoio incidiu, essencialmente, nas
áreas de Português e Matemática. Na área de Estudo do Meio, o apoio ocorreu
particularmente na orientação e organização do estudo dos temas tratados na
sala de aula.
Relativamente à área de Português foram desenvolvidas atividades de
desenvolvimento da consciência fonológica, através de lengalengas e trava-
línguas, foi efetuada a exploração ideológica de imagens e histórias para o
desenvolvimento da oralidade e da produção escrita, realizou-se a leitura e
interpretação/compreensão de textos e efetuaram-se exercícios de
consolidação das regras gramaticais.
Na área de Matemática, foram consolidados os temas “Números e Operações”,
através da resolução de exercícios que permitam a leitura e escrita de
números, contagens progressivas e regressivas, composições e
decomposições de números; “Geometria e Medida” com os tópicos, dinheiro,
comprimento, massa, capacidade e área e organização e tratamento de dados,
através da realização de exercícios práticos variados e de fichas de trabalho.
Nesta área foram, ainda, realizadas atividades que permitiram aos alunos um
maior desenvolvimento do raciocínio e cálculo, através da resolução de
situações problemáticas.
Escola Básica e Secundária de Velas
21
As atividades efetuadas nas diferentes turmas pelas docentes de apoio
obedeceram sempre às orientações dadas pelas docentes titulares, assim
como a matéria que se encontrava a ser lecionada na sala de aula.
Os recursos, as estratégias e metodologias utilizadas no âmbito do apoio
prestado aos alunos permitiram favorecer a sua autoestima, o reforço curricular
de conteúdos, treinar diferentes exercícios de aplicação, proporcionar leitura de
textos de vários géneros, experimentar múltiplas situações que desenvolveram
o gosto pela leitura e escrita, proporcionar situações de cooperação, orientação
nos trabalhos de casa, treinar exercícios de aplicação de conhecimentos, fazer
jogos de cálculo mental, realizar jogos de raciocínio lógico e refletir sobre as
aprendizagens bem como, favorecer atitudes de civismo, responsabilidade e
interesse.
Houve sempre a preocupação de adequar as metodologias e estratégias, de
maneira a criar condições para que os alunos desenvolvessem a sua
capacidade de autonomia, adquirindo hábitos de trabalho e desenvolvessem as
suas competências. De uma maneira geral, os alunos alcançaram progressos
na sua aprendizagem sobretudo na leitura, na organização e sequenciação de
ideias, autonomia e organização dos trabalhos elaborados, obtendo, deste
modo progressos.
Perante os resultados obtidos nas diversas turmas pode concluir-se que esta
modalidade de apoio foi adequada, uma vez que a maioria dos alunos obteve
resultados satisfatórios.
De referir ainda que este apoio pedagógico prestado nem sempre teve a
frequência desejada, uma vez que os docentes de apoio envolvidos tiveram
que assegurar os impedimentos de outros docentes que constituem os
conselhos de turma das turmas do 1º ciclo. Este fator implicou que os
professores de apoio se encarregassem das turmas dos professores titulares,
comprometendo, deste modo, o ritmo de trabalho e a continuidade do mesmo.
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22
3.2. Apoio individualizado – NEE
No 1º ciclo do ensino básico, houve alunos que beneficiaram de apoio prestado
por 3 docentes do Núcleo de Educação Especial, os quais usufruíram das
seguintes medidas: Apoio Pedagógico Personalizado; Currículo Específico
Individual; Adequações Curriculares Individuais; Adequações no Processo de
Avaliação; Pedagogia Diferenciada na Sala de Aula; Estratégias Pedagógicas
Organizativas Específicas e Apoio Tutorial (tabela 11).
Estabelecimento de ensino
Docente responsável Nº de alunos
EB1/JI de Beira Maria Natal Machado
2 Alunos do 1º ano (APP) 1 Aluno – Int. 2º ano (CEI) 3 Alunos – Int. ano (CEI) 2 Alunos do 4º ano (APP)
EB1/JI de Urzelina Filomena Gomes
2 Alunos Int. no 2º ano (CEI) 1 Aluno APP e ACI - 2º ano
1 Aluno (ACI), (APP) e APA- 3º Ano 1 Aluno 4º ano – APP, APA
EB1/JI de Santo Amaro Marcela Almada 1 Aluno – 1º ano – APP, ACI e APA
2 Alunos – Int. 2ºAno – CEI
EB1/JI de Velas Maria Adelaide Silveira 1 Aluno do 1º ano – APP, AC e APA
1 Aluno do 2º ano – Apoio diferenciado na sala de aula
EBS de Velas Maria Adelaide Silveira 3 Alunos do 3º Ano – APP e APA
1 Aluno Int. no 3º ano CEI 2 Alunos do 4º ano – APP
Tabela 11 – Apoio individualizado - NEE no 1º ciclo.
No 2º ciclo, foi prestado apoio individualizado por 4 docentes, sendo 2
docentes do Núcleo de Educação Especial (NEE), dentro e fora da sala de
aula, a 12 alunos (tabela12).
Estabelecimento de ensino
Docente responsável Nº de alunos
EBS de Velas Paulo Ribeiro 1(5ºAno A)
EBS de Velas Aida Vieira (NEE) 5 (5ºAno C)
EBS de Velas Luísa Moniz 1 (5ºAno C)
EBS de Velas Vanda Oliveira (NEE) 1 (5º Ano B)
4 (6º Ano A)
Tabela 12 – Apoio individualizado no 2º ciclo.
Escola Básica e Secundária de Velas
23
Na turma C do 5º ano o apoio prestado pela docente do NEE dentro da sala de
aula decorreu às áreas curriculares de Matemática, Ciências da Natureza,
Português, História e Geografia de Portugal e Inglês, e quando se considerou
pertinente. Dada a complexidade dos conteúdos lecionados e as problemáticas
individuais de cada aluno, retirou-se da sala de aula 3 dos alunos a beneficiar
das medidas do regime educativo especial (REE).
Ainda na turma C do 5º ano, este apoio quando prestado dentro da sala de
aula visou essencialmente reforçar as orientações dos professores titulares, de
modo a promover a progressão e conclusão das tarefas propostas pelos
mesmos. E quando prestado fora da sala de aula serviu para reforçar as
estratégias utilizadas ao nível da organização e atividades das diferentes áreas
curriculares e para a antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos.
Dos 5 alunos da turma C do 5º ano, apoiados pela docente do NEE, 2
apresentavam o diagnóstico de dislexia, pelo que o apoio a estes, além de
servir para reforçar as estratégias utilizadas ao nível da organização, visou
especificamente o reforço e desenvolvimento de competências específicas ao
nível da consciência fonológica, reeducação da escrita, articulação de palavras
e frases e orientação e estruturação espácio-temporal.
Os alunos da turma C do 5º ano a beneficiar deste apoio pedagógico
personalizado mostraram-se recetivos ao mesmo, revelando-se no geral
interessados e empenhados. Considera-se que para os alunos diagnosticados
com dislexia, os tempos letivos destinados ao apoio fora da sala de aula foram
insuficientes para se garantir um trabalho sistemático, contínuo e minimamente
eficaz.
O apoio prestado por uma docente afeta ao NEE aos alunos da turma B do 5º
ano e da turma A do 6º ano visou, no geral, a antecipação e reforço da
aprendizagem de conteúdos e especificamente, para os alunos com o
diagnóstico de dislexia, o desenvolvimento de competências específicas
mitigadoras das limitações decorrentes do seu diagnóstico.
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24
Pode-se concluir ao nível do apoio prestado pelas docentes do NEE, que o
mesmo surtiu efeito uma vez que no geral os alunos foram capazes de realizar
a maioria das aprendizagens e desenvolver as competências previstas, à
exceção apenas de um dos alunos a beneficiar das medidas do REE.
O apoio prestado pela docente Luísa Moniz, na turma C do 5º ano e pelo
docente Paulo Ribeiro, na turma A do 5ºano, visou superar as dificuldades
diagnosticadas que se prenderam essencialmente com a compreensão /
interpretação de enunciados orais e escritos, o domínio de regras gramaticais,
a expressão escrita e a leitura. No sentido de superar as principais dificuldades
diagnosticadas, realizaram-se atividades de leitura, interpretação e produção
de textos e fichas de trabalho com exercícios gramaticais. Pode-se concluir que
o apoio prestado ao aluno da turma C do 5ºano surtiu efeito, uma vez que o
aluno foi capaz de realizar a maioria das aprendizagens e desenvolver as
competências previstas. No entanto, o aluno da turma A do 5ºano, não
consegui superar as suas dificuldades.
3.3. Português Língua Não Materna – 2º ciclo
O apoio de PLNM foi ministrado a 2 alunos do 2º ciclo. As sessões de apoio
estiveram sob a responsabilidade de 1 docente.
Embora ambos os alunos se tivessem enquadrado no nível de proficiência B1,
revelaram dificuldades significativas na articulação de expressões adequadas à
intenção da mensagem, na leitura e interpretação de textos, na ortografia e na
escrita (tabela 13).
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25
TURMAS Docente
responsável
Nº de alunos
propostos
Nº de alunos que
frequentaram o
apoio pedagógico
Nº de alunos que
frequentaram o apoio
pedagógico e obtiveram
nível igual ou superior a três
Percentagem
de sucesso
(%)
5º B Vera Martins 1 1 0 0
6º B Vera Martins 1 1 0 0
Tabela 13 – Apoio de PLNM no 2º ciclo.
Foram desenvolvidas atividades ao nível da compreensão e expressão escrita,
nomeadamente a exploração de textos narrativos, procedendo-se
posteriormente ao registo das respostas por escrito, realizaram-se exercícios
de sistematização e aplicação de regras de gramática, fez-se um
acompanhamento dos registos efetuados pelos alunos no caderno diário para
trabalhar a ortografia e a organização. Deu-se atenção às dúvidas colocadas
pelos alunos, não só no âmbito da disciplina de Português, mas também
relativas a outras áreas curriculares, no que dizia respeito ao uso da língua
portuguesa. No entanto, pela percentagem de sucesso obtida, conclui-se que
este apoio não surtiu efeito, uma vez que os alunos não conseguiram obter
nível igual ou superior a 3. Isto também se deve ao facto de que, para além de
terem chegado este ano ao país e se encontrarem numa situação de
adaptação, não só ao meio, mas também ao sistema de ensino, os alunos
revelaram dificuldades na organização do estudo e na aquisição de hábitos e
métodos de trabalho.
Nenhum aluno foi excluído por ter excedido o número de faltas injustificadas ou
por ter superado as suas dificuldades.
3.4. Apoio individualizado – 3º ciclo
Neste ano letivo, no 3º ciclo, foi prestado apoio individualizado por 2 docentes,
uma delas afeta ao Núcleo de Educação Especial (NEE), ao seguinte número
de alunos:
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Turma Docente responsável Nº de alunos
7º ano Vanda Oliveira (NEE) 2
8º ano Luísa Moniz 1
Tabela 14 – Apoio individualizado no 3º ciclo.
O apoio prestado pela docente afeta ao NEE aos alunos dois alunos do 7º ano,
diagnosticados com dislexia, serviu no geral para a antecipação e reforço da
aprendizagem de conteúdos e, especificamente, para o desenvolvimento de
competências específicas ao nível da leitura e escrita, visando colmatar as
dificuldades de leitura e interpretação de enunciados e/ou textos e de ortografia
e sintaxe de palavras e frases.
Pode-se concluir ao nível deste apoio prestado, que o mesmo surtiu efeito com
um dos alunos, uma vez que foi capaz de realizar a maioria das aprendizagens
e desenvolver as competências previstas, enquanto que o outro aluno não
transitou. Em relação ao aluno da turma B, do 8º ano, podemos concluir que o
apoio prestado surtiu efeito, pois o aluno conseguiu superar as suas
dificuldades.
3.5. Português Língua Não Materna – 3º ciclo
O aluno do 8ºB que se encontrava proposto para PLNM foi excluído por se ter
enquadrado num nível de proficiência que lhe possibilitou prosseguir estudos
sem a necessidade desta modalidade de apoio.
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27
4. Atividades de compensação e atualização de conhecimentos
Esta modalidade de apoio visou a lecionação de aulas extraordinárias para
recuperação de matérias não lecionadas atempadamente e para consolidação
de conhecimentos insuficientemente lecionados / apreendidos.
Estas atividades foram ministrados por 4 docentes de várias disciplinas. (tabela
15).
TURMAS Disciplina Docente responsável
11º A
Física e Química A Arlete Pinto
Matemática A Marleen Rocha
Geometria Descritiva A Vera Silveira
12º A Matemática A Luísa Matos
Tabela 15 – Docentes responsáveis pelas atividades de compensação e atualização de conhecimentos.
No que se refere às atividades de compensação e atualização de
conhecimentos à disciplina de Física e Química A estas decorreram num tempo
de 45 minutos semanais e, no âmbito das mesmas, foram realizadas atividades
de consolidação de conhecimentos de forma a colmatar lacunas de conteúdos
anteriores essenciais para os conteúdos lecionados ao longo deste ano,
tentando superar simultaneamente as dificuldades na compreensão de
conhecimentos e na aplicação a novas situações, bem como, algumas
dificuldades inerentes à interpretação e compreensão de enunciados escritos.
Fomentou-se a valorização da concentração no decorrer das aulas, da
promoção do espírito de iniciativa e autonomia e a consciencialização para a
necessidade de adquirir ou alterar os métodos e hábitos de trabalho regulares.
É de salientar que os alunos teriam um rendimento superior em tempo de aula
e consequentemente a superação de um maior número de dificuldades se
aumentassem o seu nível de concentração relativamente às atividades
propostas.
No que se refere às atividades de compensação e atualização de
conhecimentos à disciplina de Matemática A foram aplicadas num segmento de
45 minutos semanais e, no âmbito das mesmas, foram realizadas atividades de
Escola Básica e Secundária de Velas
28
consolidação de conhecimentos para os conteúdos lecionados ao longo dos
períodos, tentando superar simultaneamente as dificuldades na compreensão
de conhecimentos e na aplicação a novas situações, bem como, algumas
dificuldades inerentes à interpretação e compreensão de problemas. Sempre
que possível recorreu-se e reforçou-se a importância da utilização das
capacidades da calculadora gráfica na resolução dos problemas apresentados
e procurou-se prestar um apoio mais individualizado aos alunos que
apresentavam maiores dificuldades, criando mais oportunidades de
aprendizagem e fomentando a consolidação de conhecimentos.
É de salientar que o empenho na realização das atividades propostas e no
esclarecimento de dúvidas, só foi notório nos alunos mais interessados e
preocupados em colmatar as suas dificuldades.
Com este bloco semanal a docente teve mais tempo para resolver atividades
de consolidação de conteúdos e esclarecer dúvidas, contudo, considera que
em situações normais não é necessário este reforço, uma vez que seria mais
proveitoso voltar ao modelo de oficina onde os alunos tinham o espaço para
esclarecer as suas dúvidas, indo voluntariamente.
No que se refere às atividades de compensação e atualização de
conhecimentos à disciplina de Geometria Descritiva A, foi aplicado num tempo
semanal de 45 minutos, com o intuito de terminar a lecionação completa dos
conteúdos programáticos. Este bloco serviu como forma de resolução /reforço
de exercícios gráficos, consolidando os conteúdos abordados ao longo das
aulas, surtindo o efeito desejado com o término do programa, bem como, do
resultado satisfatório das aprendizagens dos alunos.
Na tabela 16 é feita uma comparação entre a média nacional das disciplinas
Matemática A, Física e Química A e Geometria Descritiva A e a média da
escola.
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29
DISCIPLINAS
Média Nacional dos
alunos internos
Média de Escola dos
alunos internos
Nº de alunos internos
Nº de alunos internos
aprovados
Percentagem de sucesso (%)
Matemática A - 12º ano 92 114 8 7 87,5
Física e Química A - 11º ano
92 112 7 6 85,7
Geometria Descritiva A - 11º ano
116 37 9 6 66,7
Tabela 16 – Média nacional versus média de escola dos alunos internos.
No gráfico 7 constata-se que as atividades de compensação e atualização de
conhecimentos surtiram efeito a Matemática A e a Física e Química A.
Na disciplina de Geometria descritiva A existe uma grande discrepância entre a
média do exame nacional à (116 pontos) e a média de escola (37 pontos).
Gráfico 7 – Média nacional versus média de escola dos alunos internos
Escola Básica e Secundária de Velas
30
5. Estratégias pedagógicas e organizativas específicas
No presente ano letivo foram integrados num Projeto Curricular Adaptado
alunos da turma C do 8º ano e da turma A do 9º ano de escolaridade.
6. Adaptações programáticas
Esta modalidade de apoio foi aplicada apenas a 1 aluno no âmbito do PCT com
o objetivo de colmatar as dificuldades do mesmo expressas ao longo do seu
percurso escolar (tabela 17). Essas adaptações foram executadas apenas nas
áreas curriculares de Português e Matemática, uma vez que são estas que
apresentam resultados mais deficitários.
Estabelecimento de ensino Turma Nº de alunos
EB1/JI de Urzelina 2º ano 1
Tabela 17 – Adaptações programáticas no 1º ciclo.
No que concerne ao 2º e 3º ciclo do ensino básico, houve alunos a beneficiar
de medidas do REE, que contemplavam nos seus Projetos Educativos
Individuais: adequações curriculares individuais (ACI) e adequações no
processo de avaliação (APA). As ACI passaram pela introdução de objetivos e
conteúdos intermédios; e as APA pelo tipo de provas, nomeadamente dando
preferência por questões de preenchimento de lacunas, de respostas curtas, de
escolha múltipla, de verdadeiros e falsos, devendo-se privilegiar a ideia
principal da resposta, não contabilizar os erros para os alunos com diagnóstico
de dislexia e atender à possibilidade de alargar a duração das provas.
Tendo em conta as inúmeras dificuldades dos alunos da turma B do 7º ano e
taxa de níveis inferiores a 3, à maioria das disciplinas no final do primeiro
período, no início do segundo período houve uma reformulação PCT. Os
professores fizeram adequações nas planificações, nomeadamente a não
lecionação de determinados conteúdos, desde que não fossem considerados
Escola Básica e Secundária de Velas
31
estruturantes e pertinentes na progressão dos alunos ao longo do 3º ciclo e a
sua respetiva conclusão. Foi, igualmente, ponderada a redistribuição do peso
percentual dos instrumentos de avaliação, tendo em consideração os valores
definidos e aprovados em Conselho Pedagógico. Relativamente aos
instrumentos de avaliação, ficou igualmente decidido que as fichas de
avaliação, sempre que possível, deveriam ser substituídas por minifichas, com
mudanças nos tipos de itens, respostas de escolha múltipla, correspondência,
legendas, respostas curtas, preenchimento de espaços e outras formas de
dissolver o grau de dificuldade e assim impedir uma acumulação de conteúdos
objeto de avaliação.
Pontos fortes Pontos fracos
- Seleção do que se considera mais
significativo e oportuno para os alunos
de modo a colmatar as dificuldades e
atingir gradualmente as competências
essenciais.
- As adequações realizadas ao nível das
planificações deverão ser efetivamente
operacionalizadas para surtir o efeito
desejado.
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32
7. Atividades de acompanhamento e estudo
No início do ano letivo foi atribuído um tempo semanal de 45 minutos destinado
às áreas curriculares de Físico-Química e de Ciências Naturais do 7º ano de
escolaridade (tabela 18). Esta modalidade de apoio teve como objetivo orientar
e criar métodos de trabalho / estudo que promovessem a aprendizagem e a
melhoria dos resultados escolares nestas áreas.
TURMAS Disciplina Docente
responsável Nº de alunos
Nº de alunos que obtiveram nível igual ou
superior a três
Percentagem de sucesso (%)
7º A Físico-Química Arlete Pinto 21 21 100,0
Ciências Naturais Frederico Torre 21 21 100,0
7º B Físico-Química Arlete Pinto 19 11 57,9
Ciências Naturais Frederico Torre 19 7 36,8
7ºC Físico-Química Arlete Pinto 21 15 71,4
Ciências Naturais Frederico Torre 21 12 57,1
Tabela 18 – Atividades de acompanhamento e estudo no 3º ciclo.
No que se refere às atividades de acompanhamento e estudo às disciplinas de
Físico-Química e de Ciências Naturais do 7º ano de escolaridade pode-se fazer
um balanço positivo da sua aplicação. Estas atividades decorreram num tempo
de 45 minutos semanais, para cada disciplina, e, no âmbito das mesmas, foram
utilizadas estratégias para a consolidação dos conhecimentos lecionados
através da realização de fichas de trabalho e exercícios do manual, com o
intuito de superar simultaneamente as dificuldades na compreensão de
conhecimentos e na aplicação a novas situações, bem como, algumas
dificuldades inerentes à interpretação e compreensão de enunciados escritos.
Fomentou-se a valorização da concentração no decorrer das aulas, da
promoção do espírito de iniciativa e autonomia e a consciencialização para a
necessidade de adquirir ou alterar os métodos e hábitos de trabalho regulares.
Escola Básica e Secundária de Velas
33
Gráfico 8 – Sucesso das atividades de acompanhamento e estudo no 3º ciclo.
Escola Básica e Secundária de Velas
34
8. Apoio ao estudo - 1º ciclo
Esta modalidade apoio foi destinada à realização de atividades dirigidas para o
sucesso educativo, nomeadamente de orientação, de estratégias de estudo, de
pesquisa e de realização de diferentes trabalhos (casa/grupo). Funciona como
um espaço onde os alunos desenvolvem atividades delineadas e definidas que
ajudam a ultrapassar determinadas dificuldades. Os tempos destinados para o
apoio ao estudo foram repartidos pelas áreas de Matemática e Português, de
acordo com as dificuldades de cada grupo/turma. Nestes tempos destinados ao
apoio (90 minutos semanais), em todas as turmas do 1º ciclo, procurou-se
consolidar conhecimentos, sistematizar conteúdos e tirar dúvidas aos alunos.
De referir que este apoio se refletiu de uma forma muito positiva nos resultados
das áreas mencionadas, razão pela qual apenas são mencionados pontos
fortes.
Pontos fortes Pontos fracos
- Consolidação de conhecimentos nas
áreas de Português e Matemática;
- Cumprimento dos programas;
- Resultados mais positivos.
- Não evidentes.
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35
9. Aulas de Substituição
Em relação a esta modalidade, no ensino pré-escolar e no 1º ciclo, no
impedimento das docentes titulares de turma as aulas foram assegurados
pelas educadoras de apoio Regina Aguiar, Rosa Sousa e Fátima Simas e pelas
docentes do primeiro ciclo Olga Silveira, Marcela Almada e Clara Cabeceiras.
Estas docentes realizaram atividades de substituição necessárias para
preencher a ausência dos docentes titulares, o que permitiu assim a
continuidade das atividades letivas dos alunos em questão, de modo a não
prejudicar todo um processo de ensino. Estas substituições foram baseadas
em planos de aula facultados pelos docentes impedidos ou, em imprevistos de
última hora, pela capacidade de “improvisação” das docentes de apoio.
Em relação ao 2º e 3º CEB estas aulas foram asseguradas nos termos legais.
Para esta função, foi destacado um número heterogéneo e alargado de
professores (19), de forma a dar uma resposta eficaz e abrangente, em termos
de áreas curriculares, para os vários níveis de ensino. Os critérios de
lecionação das aulas foram definidos do seguinte modo: em primeiro lugar, o
professor da mesma área curricular; em segundo lugar, um docente do
conselho de turma; em terceiro lugar, o professor que tenha horário para o
efeito. Se o professor substituto se enquadrasse numa das duas primeiras
hipóteses, ou seja, se fosse da mesma área curricular ou da turma, seria dada
aula, sumariada e numerada.
Sempre que estas aulas eram lecionadas pelo professor da própria turma,
surtiam o efeito desejado uma vez que permitia o avanço na matéria.
Deve-se realçar que, sempre que os professores titulares deixavam atividades
a serem desenvolvidas na aula, esta produzia mais efeito, uma vez que os
alunos participavam de forma mais interessada e empenhada.
Escola Básica e Secundária de Velas
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Pontos fortes Pontos fracos
- Diferentes métodos de trabalho;
- Continuidade das atividades letivas dos
alunos, de modo a não prejudicar todo
um processo de ensino aprendizagem.
- Diferentes métodos de trabalho;
- Ausência de atividades, deixadas pelo
professor titular, a desenvolver na sala
de aula.
10. Reposição de aulas
Este estabelecimento de ensino facultou esta modalidade de apoio com a
obrigatoriedade de se cumprir um total de 90% de horas letivas efetivamente
ministradas. Através dos mecanismos previstos no artigo 37º da RGAPA,
puderam ser propostas aulas de reposição ao Conselho Executivo, em
requerimento próprio e devidamente fundamentado. O Conselho Executivo
desenvolveu todos os mecanismos para a reposição de aulas não dadas de
forma de proporcionar aos alunos a lecionação de matérias não dadas por
ausência de docente.
11. Apoio ao estudo
Espaço de apoio educativo destinado à realização de atividades dirigidas para
o sucesso educativo, nomeadamente de orientação, de estratégias de estudo,
de pesquisa e de realização de diferentes trabalhos (casa/grupo). Funciona,
igualmente, como espaço para onde serão encaminhados alunos propostos
pelo conselho de turma, com atividades delineadas e definidas que ajudem a
ultrapassar determinadas dificuldades.
O apoio ao estudo funcionou sempre no horário estipulado, estando os alunos
aí presentes sempre acompanhados pelos docentes de apoio. Estes docentes,
independentemente da sua área de lecionação, prestaram apoio aos alunos
nos vários trabalhos por eles realizados e no esclarecimento de dúvidas nas
várias áreas curriculares.
Escola Básica e Secundária de Velas
37
O apoio ao estudo foi frequentado por alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino
básico (tabela 19), encaminhados pelos conselhos de turma com atividades
delineadas e definidas de modo a ultrapassarem determinadas dificuldades. Aí
realizaram as suas tarefas escolares, tendo à sua disposição o
acompanhamento por parte de um ou mais docentes e o material existente na
sala de Apoio ao Estudo (fichas de trabalho das várias áreas curriculares,
livros, dicionários, três computadores, uma impressora e material diverso).
TURMAS Docentes que acompanharam os
alunos
Nº de alunos que
frequentaram o apoio ao
estudo
Nº e alunos que transitaram
5º C
Salomé Nico Alberto Bettencourt
Rita Gonçalves Raquel Noronha
Vera Martins
1 1
6º A
Salomé Nico Rosa Duarte Vera Martins
Emília Viveiros Ana Almeida
Alberto Bettencourt
5 4
6º B Ana Gil
Emília Viveiros Frederico Torre
4 3
9º A Rita Gonçalves 8 7
OPI
Natalie Borges Emília Viveiros Frederico Torre
Rosa Duarte
1 1
Tabela 19 – Alunos que frequentaram o apoio ao estudo no 2º e 3º ciclo.
Os alunos do 1º ciclo, do ensino secundário, da UNECA e PROFIJ II,
frequentaram voluntariamente esta modalidade de apoio.
Escola Básica e Secundária de Velas
38
12. Atividades de complemento curricular, atividades oficinais e
atividades desportivas escolares
Atividades não curriculares que têm por natureza uma vertente lúdica,
formativa, cultural e desportiva, com o objetivo de proporcionar aos alunos
oportunidades de aprendizagem e de participação na vida cívica e no caso do
1º CEB (EB1/JI das Velas) possibilitar, igualmente, o prolongamento do horário
até às 17.00h. Estas atividades visam a promoção da educação em áreas que
se consideram relevantes para a formação integral do cidadão, devidamente
definidas no projeto curricular de escola (PCE) e permitem aos alunos aprender
/ fazendo com responsabilidade, mas com uma certa liberdade criativa,
possibilitando o aproveitamento das capacidades dos alunos, através de
realizações práticas e do desenvolvimento de projetos que não possam ser
realizados nas aulas curriculares.
Para estas atividades poderão ser propostos alunos pelos conselhos de turma,
desde que as mesmas contribuam para o desenvolvimento de competências e
superação de dificuldades identificadas, ao longo do ano letivo, podendo
integrar as estratégias a promover a nível dos projetos curriculares de turma.
3.6. Oficina da Matemática
A Oficina da Matemática do 1º ciclo foi um espaço onde os alunos tiveram a
oportunidade de desenvolver o raciocínio lógico e estimular o pensamento
independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Tendo em
conta tais aspetos e atendendo também a que um número muito considerável
de alunos não apresenta muito interesse pela Matemática, tornou-se uma mais-
valia a utilização de jogos para complementar o estudo, a aquisição de
conteúdos e desenvolver o cálculo mental. Desta forma, a docente responsável
concentrou-se em aumentar a motivação para a aprendizagem da disciplina,
desenvolver a autoconfiança, organização, concentração, atenção, raciocínio
lógico-dedutivo e sentido cooperativo, aumentando a socialização e as
interações pessoais. Através dos jogos, foi possível proporcionar experiências,
Escola Básica e Secundária de Velas
39
aceitar normas e hierarquias e fomentar o trabalho em equipa e o respeito
pelos outros. Os alunos dispuseram de um bloco de 90 minutos, com
acompanhamento de 1 docente da disciplina (Elisabete Oliveira). Estiveram
inscritos 41 alunos (1º ano – 12; 2ºano – 12; 3ºano -17).
A Oficina da Matemática do 2º e 3º CEB foi um espaço onde os alunos
puderam esclarecer dúvidas, consolidar conhecimentos e onde se pretendeu
aumentar a motivação dos alunos com maiores dificuldades de aprendizagem e
estimular/enriquecer aqueles que já tinham o gosto pela mesma. Os discentes
dispuseram de um bloco de 90 minutos, com acompanhamento de 2 docentes
da disciplina (Ana Gil e Isabel Ramos) no 2º ciclo e de 2 docentes (Luísa Matos
e Susana Melo) no 3º ciclo.
Foram propostos para a frequência da Oficina da Matemática 22 alunos, dos
quais 14 pertenciam ao 2º ciclo (5ºA, 5ºB, 6º B, 6ºC) e 8 alunos (8ºA, 8ºC -
PCA,7ºA, 9ºC) ao 3º ciclo (tabela 20).
Oficina de Matemática 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
1º ano
2º ano
3º ano
5º A
5º B
6º B
6º C
7ºA
7ºC
8º A
8ºC
9º C
Alunos a frequentar 12 12 17 2 5 2 5 3 1 1 1 2
TOTAL 41 14 8
Tabela 20 – Número de alunos que frequentaram a Oficina da Matemática.
Escola Básica e Secundária de Velas
40
Gráfico 9 - Número de alunos que frequentaram a Oficina de Matemática.
No 2º ciclo foram desenvolvidas atividades diversificadas, nomeadamente o
aprofundamento dos conteúdos lecionados na disciplina de Matemática, a
resolução de exercícios / atividades de aplicação e o treino do raciocínio
matemático (com a utilização de jogos didáticos). Estas atividades foram
desenvolvidas em grupos de trabalho e/ou individualmente. No 3º ciclo foram
desenvolvidas atividades como o esclarecimento de dúvidas, a ajuda com os
trabalhos de casa, o aprofundamento de conceitos matemáticos, a preparação
para o teste intermédio de Matemática – 9º ano e a prática de jogos didáticos.
Paralelamente, foram propostas atividades como a resolução de exercícios de
síntese do final de cada tópico do manual adotado e respetivos caderno de
atividades e/ou brochuras de Matemática, de forma a consolidar os conteúdos
lecionados nas aulas e as curiosidades / desafios matemáticos. Estas
atividades foram desenvolvidas em grupos de trabalho e/ou individualmente e,
em alguns casos, em grande grupo.
Os alunos demonstraram empenho, interesse e motivação pelas atividades
propostas. Os grupos de trabalho que naturalmente surgiram foram
heterogéneos, existindo uma partilha de saberes, que depois foram
sistematizados e consolidados com o auxílio do professor. A persistência e o
empenho revelados pela maioria dos alunos demonstram o sucesso desta
modalidade de apoio.
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3.7. Atividades desportivas escolares
As atividades desportivas escolares foram desenvolvidas no 1º ciclo (3º e 4º
ano), no 2º ciclo (todas as turmas) e no 3º ciclo (todas as turmas exceto o 8ºC)
(tabela 21).
Atividades
Desportivas Escolares 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
Alunos a frequentar 29 21 32
Tabela 21 – Número de alunos que frequentaram as ADE´s.
No 1º ciclo as atividades desenvolvidas ao longo deste ano letivo englobaram
jogos pré-desportivos, modalidades desportivas coletivas (minivoleibol,
minibasquetebol e futsal) e individuais (ginástica e atletismo, patinagem e
raquetes) de acordo com o projeto das Atividades Desportivas Escolares.
Foram desenvolvidos os domínios socioafetivo, psicomotor e cognitivo com
vista a melhorar a prestação desportiva dos alunos. Foram sempre bastante
participativos e empenhados nas atividades propostas. A média de presenças
manteve-se ao longo do ano, tendo uma participação média de 30 alunos por
sessão.
No 2º ciclo, as atividades desenvolvidas ao longo deste ano letivo englobaram
modalidades desportivas coletivas (andebol, voleibol, basquetebol e futsal) e
individuais (ginástica e atletismo, patinagem e raquetes) de acordo com o
projeto das Atividades Desportivas Escolares. Foram desenvolvidos os
domínios socioafetivo, psicomotor e cognitivo com vista a melhorar a prestação
desportiva dos alunos. Foram sempre bastante participativos e empenhados
nas atividades propostas. A média de presenças foi decaindo ao longo do ano,
ou seja, de 30 alunos no 1º período, passou a 21 no 3º período. Este facto
deve-se, na opinião dos docentes desta modalidade de apoio, à mudança de
horário das Atividades Desportivas Escolares da sexta-feira de manhã para a
quinta-feira à tarde, coincidindo com outros clubes, tendo inclusivamente
havido alunos que passaram a frequentar a Oficina de Matemática, e também a
não participação nos Jogos Desportivos Escolares.
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No 3º ciclo, as atividades desenvolvidas ao longo deste ano letivo englobaram
modalidades desportivas coletivas (andebol, voleibol, basquetebol e futsal) e
individuais (ginástica e atletismo) de acordo com o projeto das Atividades
Desportivas Escolares. Foram desenvolvidos os domínios sócioafetivo,
psicomotor e cognitivo com vista a melhorar a prestação desportiva dos alunos.
Foram sempre bastante participativos e empenhados nas atividades propostas.
A média de presenças foi decaindo ao longo do ano, ou seja, de 60 alunos no
1º período, passou a 32 no 3º período. Isto deveu-se, na opinião dos docentes
desta modalidade de apoio, ao fato dos alunos terem sido informados da pré-
seleção para os Jogos Desportivos Escolares e, posteriormente, da
participação apenas de 20 alunos nos jogos. Vale salientar que o trabalho
desenvolvido culminou com a participação e vitória nos Jogos Desportivos
Escolares na Calheta. Globalmente, o balanço é bastante positivo, uma vez
que o nível de participação, empenho e assiduidade foi elevado.
Gráfico 10 - Número de alunos que frequentaram as atividades desportivas escolares.
3.8. Atividades de complemento curricular
No ensino pré-escolar, foi desenvolvido ao longo do presente ano letivo o
projeto educativo “Brincar, Crescer e Descobrir”. Envolveu os Departamentos
de Ciências Físicas e Naturais e Matemática e Novas Tecnologias. Estas
atividades tiveram como objetivos desenvolver o espírito crítico, sensibilizar
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para as ciências, desenvolver o raciocínio lógico-matemático, assim como, a
imaginação e a criatividade.
As atividades promoveram e proporcionaram não só o desenvolvimento do
raciocínio lógico, do espírito crítico e científico dos alunos de forma lúdica,
como também a capacidade de observação e verificação de hipóteses através
de experiências.
O Departamento de Educação Pré-escolar considerou de extrema importância
a manutenção do projeto “Brincar, Crescer e Descobrir” para o próximo ano
letivo, na medida em que favorece o desenvolvimento de competências e
conhecimentos mais específicos no âmbito da iniciação às Ciências e à
Matemática.
No 1º ciclo, foi desenvolvido ao longo do presente ano letivo o projeto
educativo “À descoberta da ciência”. Envolveu o Departamento de Ciências
Físicas e Naturais. Este projeto visou estimular e desenvolver o gosto pela
ciência e atividades experimentais. As atividades realizadas promoveram e
proporcionaram não só o desenvolvimento do raciocínio lógico, do espírito
crítico e científico dos alunos de forma lúdica, como também a capacidade de
observação e verificação de hipóteses através de experiências.
Salienta-se ainda que é de vital importância para a plena exequibilidade dos
projetos em questão, que constem do horário dos docentes que ministram os
tempos letivos destinados à planificação e preparação dos mesmos.
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13. Leitura orientada / orientação de pesquisa bibliográfica e na internet
Atividades que se destinam a fomentarem o gosto pela leitura, com o objetivo
de aumentar os níveis de proficiência das línguas, com destaque para a Língua
Portuguesa, bem como a orientação na pesquisa bibliográfica e na Internet que
contribua para o desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem dos
alunos.
A leitura orientada foi integrada no Plano Regional de Leitura (PRL) e funcionou
em estreita colaboração com a biblioteca. Os alunos inscritos pertenciam ao 1º
ciclo (1º ano, 2º ano e 4º ano) e 3º ciclo (9º ano) (tabela 22).
Tabela 22 – Número de alunos que frequentaram o Plano Regional de Leitura.
É de salientar como aspetos bastante positivos a assiduidade, o interesse, os
hábitos de leitura, a iniciativa, a criatividade e o espírito de grupo dos alunos
que permitiram um trabalho ritmado e constante.
Nesta modalidade de apoio, o trabalho pautou-se pelos principais objetivos do
PRL delineados, tais como “construir um ambiente escolar, familiar em que o
livro e a leitura ocupem um lugar de destaque no imaginário regional; promover
a leitura de autores nacionais e, em especial, os regionais”. Realizaram-se
algumas atividades tais como: leitura de livros; leitura de histórias; reconto oral
das histórias lidas; leitura expressiva; contacto com revistas juvenis fazendo
pesquisa, seleção de assuntos; partilha de livros; jogos didáticos com
provérbios, leitura individual e coletiva de contos e livros do Plano Regional de
Plano Regional de
Leitura
1º Ciclo 3º Ciclo
1º
ano
2º
ano
4º
ano
9º
Alunos a frequentar 9 11 11 18
Docentes Rosa Duarte Joana Soares
Ana Teresa Gonçalves
TOTAL 31 14
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Leitura e do Plano Nacional de Leitura; leitura orientada; visualização de filmes;
e diálogo com os alunos sobre os seus hábitos de leitura.
Fora da sala de aula, foram realizadas algumas visitas à Biblioteca Municipal
onde os alunos consultaram/leram livros diversos e participaram em atividades
de leitura em grande grupo.
14. Mediação escolar
Sempre que um aluno mostrou um comportamento incorreto dentro e fora da
sala de aula foi elaborada uma participação de ocorrência, sendo a mesma
remetida ao diretor de turma, a qual foi encaminhada para um docente afeto à
mediação escolar, caso se considerasse necessário. Sempre que foi dada a
ordem de saída da sala de aula, o aluno foi encaminhado para um docente
afeto à mediação escolar, o qual recebeu o aluno e preencheu o formulário
adequado à situação que veio reportada pelo docente da disciplina; ao GME
compete:
a) Ajudar o aluno a refletir sobre o seu comportamento, orientá-lo na
tomada de uma nova atitude e na assunção do compromisso em relação
ao modo de estar e de agir daí em diante;
b) Apoiar os diretores de turma na despistagem de situações que,
eventualmente, poderão estar na origem de casos de indisciplina;
c) Monitorizar o fenómeno da indisciplina;
d) Contribuir para a melhoria do clima de aprendizagem na sala de aula;
e) Proceder à análise das participações de ocorrências, encetando, se
necessário, processos de averiguações e/ou disciplinares, propondo as
medidas a aplicar para ponderação pelo Presidente do Conselho
Executivo;
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Este gabinete pauta-se pela administração/resolução alternativa e não violenta
de conflitos no contexto da comunidade escolar. Esta atuação pressupõe a
intervenção voluntária de ambas as partes que procuram alcançar um acordo
mutuamente aceitável e de uma terceira pessoa – professor ou aluno mediador
– imparcial e facilitadora da comunicação. As partes que procuram o gabinete
de mediação escolar podem fazê-lo por iniciativa própria, por recomendação do
gabinete de psicologia, do diretor de turma ou do conselho executivo. Devido à
construção da nova escola no corrente ano, não existiu uma sala específica
para este gabinete tendo sido utilizada a sala de estudo na biblioteca. Durante
o ano letivo, cerca de 20 alunos foram encaminhados para a mediação escolar,
atendidos pelo respetivo professor de escala. Uma vez que os professores
afetos a este gabinete foram os mesmos destacados para a tutoria, verificaram-
se algumas lacunas no atendimento da mediação escolar, tendo em conta que
os docentes estavam ocupados a exercer as suas funções de tutores. Seria de
ponderar afetar mais professores para a mediação escolar, ou em última
análise destacar os professores a exercer funções na sala de estudo para este
gabinete.
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15. Tutoria
Esta modalidade de apoio encontra-se vocacionada para alunos em diversas
situações de risco: insucesso, absentismo, indisciplina, isolamento, conflito,
desmotivação e dificuldades de integração entre outras. É o quinto ano de
implementação deste programa nesta unidade orgânica. Esta modalidade
procurou ajudar os alunos, em risco de desorganização do percurso escolar, a
manter o rumo e a construir o seu próprio projeto de aprendizagem.
De acordo com a modalidade previamente aprovada pelos órgãos próprios, a
Tutoria pretende prosseguir os seguintes objetivos:
- Prevenir os riscos de desorganização do percurso escolar, em
oposição a uma escola compartimentada nos saberes e afetos;
- Atender a diferentes tipos de necessidades dos alunos que vão
surgindo ao longo do processo de escolaridade;
- Contribuir para a valorização da imagem do aluno perante si mesmo,
os seus colegas, os seus professores e restante comunidade escolar;
- Favorecer a interação do aluno na turma e na escola;
- Promover a autonomia no estudo, facilitando a apropriação pelo aluno
de estratégias essenciais de construção das aprendizagens.
Assim, no decurso do presente ano letivo foram 13 os alunos que beneficiaram
do Apoio Tutorial: 1 aluno da turma Oportunidade I; 3 alunos do 6º ano (2 da
turma A, e 1 da turma B); 4 alunos do 7º ano (2 da turma B, e 2 da turma C); 2
alunos do 8º ano (1 da turma B e 1 da turma C); e finalmente, 3 alunos do 9º
ano (2 da turma A e 1 da turma B) (tabela 23).
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TURMAS Docente responsável Nº de alunos Nº de alunos que
transitaram Percentagem de
sucesso (%)
6 º A Anabela Costa Mário Lopes
2 2 100
6 º B Eduardo Tereso 1 Aguarda
resultados dos exames
-------
7º B Anabela Costa
Paula Vieira 2 0 0
7º C Bruno Oliveira
Paulo Fernandes 2 2 100
8º B Mário Lopes 1 0 0
8º C António Azevedo 1 1 100
9º A Anabela Costa
António Azevedo 2 1 50
9º B Eduardo Tereso 1 1 100
OP I António Azevedo 1 1 100
Tabela 23 – Alunos que frequentaram a tutoria
De referir o aumento de alunos propostos para o Gabinete de Tutoria
relativamente a anos anteriores, o que colocou alguns problemas face ao
número reduzido de professores destacados para esta função.
Genericamente, os alunos foram propostos para acompanhamento tutorial,
pelos respetivos conselhos de turma, por diversas razões, nomeadamente de
indisciplina dentro da sala de aula, falta de interesse e empenho e falta de
atenção/concentração, e ainda, noutros casos, por manifestarem dificuldades
de aprendizagem.
Foram implementadas as medidas delineadas para os alunos, nos respetivos
Planos de Ação Tutorial (PAT), as quais surtiram alguns efeitos positivos, tanto
no desempenho escolar como no comportamento dos referidos alunos.
É do parecer dos professores tutores, que o trabalho desenvolvido no âmbito
do apoio tutorial foi benéfico para os alunos, opinião partilhada pelos próprios
tutorados, que salientam o benefício que adveio das sessões frequentadas ao
longo do ano letivo. No entanto, a mudança de instalações escolares, e a
transitoriedade e a exiguidade do número de salas por via dessas alterações
colocou alguns problemas de logística, que poderão ter, em ultima análise,
influenciado alguns resultados menos positivos que não se esperavam de todo.
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Estamos em crer que, a estabilidade dos meios humanos e materiais, que se
verificará no próximo ano, poderá inverter essa situação.
A ação positiva do apoio tutorial (gráfico 11) pode assim estender-se por vários
anos, com um acompanhamento mais profundo dos alunos com necessidades
e problemas vários, consolidando, nalguns casos, os resultados obtidos em
anos anteriores.
Gráfico 11 – Sucesso dos alunos que frequentaram a tutoria.
Salienta-se como ponto fraco, o número reduzido de professores afetos a esta
modalidade de apoio, face ao aumento de número de alunos propostos para a
tutoria.
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16. Apoio psicopedagógico
O apoio psicopedagógico foi prestado pela psicóloga, Dr.ª Tânia Radich, no
Serviço de Psicologia e Orientação desta unidade orgânica (SPO). O trabalho
realizado dividiu-se em:
Acompanhamento psicológico (foram acompanhados 32 alunos ao longo
do ano letivo cuja intervenção foi do domínio emocional e da gestão de
comportamentos);
Dinamização de uma atividade relativa à promoção de bons hábitos e
métodos de estudo dirigida a todos os alunos do 3º ciclo;
Dinamização de sessões de orientação vocacional, facultativas, dirigidas
a todos os alunos do 9º ano (29 alunos);
Intervenção em crise (47 situações);
Intervenção na gestão de conflitos (6 intervenções);
Dinamização de uma sessão de 45 minutos relativa à temática da
violência no namoro para todas as turmas do ensino secundário;
Realização de uma tarefa de exploração de projeto de vida/sucesso
escolar com os alunos 6ºB, 7ºB, 8ºB, 9ºA, 9ºB, a pedido do Conselho
Executivo;
Dinamização de uma sessão com os encarregados de educação do 7ºB,
8ºB e 9ºB;
Dinamização de três sessões de intervenção em grupo no 9ºB, para
restabelecimento da serenidade, adoção de comportamentos
responsáveis e resolução de conflitos;
Dinamização de uma sessão de esclarecimento relativa a substâncias
ilícitas nas turmas do 9º ano,10º ano e 11º ano, em colaboração com a
PSP de Velas.
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17. Apoio da equipa multidisciplinar da unidade orgânica
Esta equipa é formada pelos seguintes elementos: um elemento do Conselho
Executivo, um elemento do Serviço de Psicologia e Orientação da Escola, um
elemento da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola, um
elemento da Instituição Particular de Segurança Social (IPSS), um elemento do
Centro de Saúde, um elemento da Assembleia de Escola, um técnico da Ação
Social Escolar e um representante do Instituto da Ação Social (Margarida
Rodrigues Fernandes António Faustino Borges, Maria Adelaide Silveira, Alda
Padrela Silveira, Tânia dos Santos Radich, Helena Roque, Paulo Amarante,
Fátima Gambão e Lopo Santos).
A equipa multidisciplinar de apoio socioeducativo reuniu cinco vezes e, para
além destas reuniões ordinárias, todos os elementos da equipa estiveram
disponíveis no âmbito das suas competências para executar as políticas de
combate à exclusão social e de apoio socioeducativo aos alunos. Efetuaram as
seguintes ações:
Elaboração do plano integrado de combate à exclusão social e
prevenção do abandono escolar, dando-se prioridade, ao absentismo e
abandono escolar, sem esquecer outras carências dos alunos desta
escola, nomeadamente carências alimentares, higiene e de material
escolar;
Coordenação da execução do plano integrado de combate à exclusão
social e prevenção do abandono escolar, através da receção de
comunicações dos diretores de turma/professores titulares sobre o
incumprimento da escolaridade obrigatória, bem como do apoio a todos
os alunos que se encontravam em risco de exclusão social. Neste
campo foram acompanhados 13 alunos com absentismo escolar apesar
de todos os esforços desenvolvidos pelos elementos desta Equipa, da
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Velas e do Tribunal
Judicial da Comarca de Velas;
Revisão dos escalões da ação social escolar promovendo uma correta
atribuição dos escalões;
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Criação de mecanismos destinados a apoiar alunos e os seus
agregados familiares tendo como objetivo a diminuição da exclusão
social;
Promoção do sucesso escolar com acompanhamento de alunos em
absentismo escolar;
Acompanhamento das medidas de ação social escolar nomeadamente o
fornecimento do pequeno-almoço a alunos carenciados e restantes
refeições.
A equipa multidisciplinar de apoio socioeducativo trabalhou com o objetivo de
realizar todas as atividades previstas no plano anual de atividades, tendo
sempre presente a necessidade do trabalho em equipa entre toda a
comunidade escolar.
18. Modalidades de apoio educativo para o próximo ano letivo
Apoio individualizado;
Apoio ao estudo (1º CEB);
Aulas de substituição;
Apoio pedagógico personalizado (NEE);
Pedagogia diferenciada na sala de aula;
Adaptações curriculares (p.ex. estratégias pedagógicas e organizativas
específicas);
Apoio pedagógico;
Tutoria;
Mediação escolar;
Atividades de compensação e atualização de conhecimentos;
Atividades de complemento curricular.
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19. Objetivos e estratégias para a implementação das diferentes
modalidades de apoio educativos
Possibilitar que todos os alunos se tornem leitores e escritores
competentes;
Estabelecer relações, formular hipóteses e resolver problemas diversos
para compreensão dos conceitos;
Identificar os conhecimentos matemáticos estimulando o interesse, a
curiosidade, a investigação e a capacidade de resolver problemas do
quotidiano;
Desenvolver formas de raciocínio, fazer analogias e estimativas
utilizando conceitos de procedimentos matemáticos;
Desenvolver no aluno hábitos e métodos de estudo;
Sugerir métodos de organização;
Utilizar os reforços positivos e estimular a autoestima e a autonomia;
Promover a predisposição para aprender;
Estabelecer regras claras e precisas;
Aplicar metodologias ativas e diversificadas nas sessões de apoio;
Estimular a persistência no trabalho.
Não existem estratégias padrão. Cada caso é um caso. O professor deve ser o
catalisador do autoaperfeiçoamento do aluno, pois compete-lhe conduzir o
aluno para que ele se sinta responsável e cooperante. As diferentes
modalidades de apoio devem ser estruturadas de forma a ter diferentes
estratégias para beneficiar os diferentes alunos.
Estratégias a considerar:
Conhecer o aluno, analisar o aluno física e emocionalmente, o seu
percurso escolar, o seu meio familiar, a sua relação com os outros
(alunos, professores, funcionários, comunidade, ...);
Estimular e reforçar as competências e aptidões envolvidas na
aprendizagem;
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Reforçar positivamente as boas atitudes e o sucesso;
Responsabilizar os alunos;
Diferenciar o apoio, indo ao encontro das necessidades dos alunos;
Diversificar materiais didáticos;
Reduzir o número de alunos por grupo de apoio;
Afetar um maior número de professores às modalidades de apoio;
Limitar o número de alunos com NEE por turma.
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Conclusão
O presente relatório engloba as diferentes modalidades de apoio
disponibilizadas aos alunos de forma a que estes realizassem as
aprendizagens, desenvolvessem as competências e se
autorresponsabilizassem pelo seu processo de aprendizagem. Este documento
não se limitou a avaliar, mas também a sistematizar o trabalho desenvolvido
nesta Unidade Orgânica ao longo do ano letivo.
Os pontos fortes e fracos descritos ao longo deste relatório deverão ser
entendidos como linhas orientadoras para a implementação das diferentes
modalidades de apoio, reforçando os pontos fortes e definir estratégias
mitigadoras dos pontos fracos.
Espera-se que a análise/balanço feito do trabalho desenvolvido e dos
resultados obtidos durante este ano letivo venha a ser uma mais-valia para a
elaboração do projeto de apoio educativo do próximo ano letivo.
Velas, 24 de julho de 2014
A equipa dos apoios educativos