Relatorio - Coleta de Gases NOVO 2
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Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Ciência e Tecnologia - CCT
Unidade Acadêmica de Engenharia Química
Laboratório de Química Geral
Aldenilo Vieira Pereira
Campina Grande –PB
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................4
2 OBJETIVO ..................................................................................................5
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................... ............................................6
3.1 Definição de gás e vapor.......................................................................6
3.2 Definição de pressão.............................................................................6
3.3 Lei de Dalton das pressões parciais....................................................7
3.4 Equação Claperyon...............................................................................7
4 MATERIAIS USADOS NO EXPERIMENTO..............................................9
5 METODOLOGIA........................................................................................10
6 RESULTADO.............................................................................................11
7 CONCLUSÃO............................................................................................14
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................15
ANEXOS......................................................................................................16
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1. INTRODUÇÃO
É de fundamental importância o estudo dos gases, de suas propriedades e de
suas particularidades, pois através disso, pode-se calcular o volume de gás liberado
em uma reação química. E, para essa realização, foi utilizado um sistema para isolar
o gás e, assim, através de sua pressão, determinar o seu volume.
2. OBJETIVO
Determinar o volume do gás hidrogênio produzido quando uma
amostra de magnésio (Mg) reage com ácido clorídrico (HCl). Esse volume
será medido à temperatura ambiente e à pressão ambiente.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:3.1. Definição de gás e vapor
O vapor é a matéria no estado gasoso em equilíbrio com seu líquido ou solido
correspondente, estado esse que pode ser liquefeito com o aumento da
pressão ou a diminuição da temperatura. Um desses fatores separadamente
pode causar o efeito desejado. Já um gás é definido como uma substância
que se expande espontaneamente para preencher' completamente seu
recipiente de maneira uniforme. Três variáveis são especialmente usadas
para descrever o comportamento dos gases: volume (V), pressão (P) e
temperatura (T). A relação para essas variáveis é dada pela fórmula da
equação de Clapeyron.
3.2. Definição de pressão
Pressão é definida como a força por unidade de área, isto é, a força
total sobre a superfície dividida pela área desta superfície. A unidade de
pressão derivada SI é o pascal (Pa), que é um Newton de força por metro
quadrado de área (JOHN B. RUSSELL, 1982). Expresso algebricamente:
6
1 Pa = 1Nm2
Se, por exemplo, um gás estiver em local fechado, suas moléculas em
movimento passam a exercer certa força sobre as paredes internas na
tentativa de escaparem, o que é chamado de pressão. Se uma força F
comprime uma superfície, estando distribuída sobre uma área A, a pressão P,
exercida pela força sobre essa superfície, é, por definição:
P=F / A
No estudo dos gases adota-se um modelo teórico, simples e que na
prática não existe, com comportamento aproximado ao dos gases reais. Essa
aproximação é cada vez melhor quanto menor for a pressão e maior a
temperatura. Esse modelo de gás é denominado de gás perfeito.
3.3. Lei de Dalton das pressões parciais
Em 1801, John Dalton, um professor inglês, observou "que gases diferentes em uma mistura pareciam exercer pressão" nas paredes do recipiente, independentemente um do outro. Assim, a pressão medida de uma mistura de gases é a soma das pressões que os gases exerceriam se cada um estivesse sozinho no recipiente (JOHN B. RUSSELL, 1982).
Lei de Dalton das Pressões Parciais: A lei de Dalton das pressões
parciais estabelece que a pressão total exercida por uma mistura de gases é
igual à soma das pressões parciais dos gases individuais (JOHN B.
RUSSELL, 1982).
Pressão Parcial é definida como a pressão que um gás exerceria se
ele fosse o único gás do recipiente. Como ilustração da lei de Dalton,
considere a mistura dos gases hidrogênio e hélio. O medidor de pressão
indica uma pressão total de 400 mmHg. Visto que cada gás exerce uma
pressão independentemente do outro, a pressão total, 400 mmHg, é igual à
soma da pressão pareia do hélio, 100 mmHg e a do hidrogênio, 300 mmHg
(JOHN B. RUSSELL, 1982).
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A lei de Dalton das pressões parciais é obedecida rigorosamente pela
maioria das misturas gasosas, desde que os gases não reajam (JOHN B.
RUSSELL, 1982).
3.4. Equação de Clapeyron:
O gás perfeito é um gás que obedece com exatidão matemática, à
equação do famoso cientista francês Paul E. Clapeyron, chamada de
equação de Clapeyron ou equação do gás ideal:
P .V=n .R .T
Onde:P = pressão;V = volume; n = nº de mols do gás;R = constante universal dos gases perfeitos;T = temperatura absoluta em Kelvin (K).
T = °C + 273,15
O número de mols (n) do gás é dado pela razão entre a massa do gás (m) e sua massa molar (M):
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4. MATERIAIS USADOS NO EXPERIEMENTO:
• Balança Analítica;
• Barômetro;
• Vidro de relógio
• Cuba;
• Erlenmeyer;
• Mangueira;
• Pipeta;
• Pipetador;
• Proveta;
• Papel laminado;
• Raspas de Magnésio;
• Régua de 30 cm;
• Solução de HCl 2,0M;
• Suporte;
• Termômetro;
• Becker;
• Rolha.
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5. METODOLOGIA5.1. Para a experiência de coleta de gases, foi usada a seguinte reação:
Mg + 2HCl → MgCl2 + H2
5.2. Pesou-se com a balança analítica uma quantidade de magnésio
equivalente a 0,131 g (no vidro de relógio);
5.3. Encheu-se mais da metade da cuba com água;
5.4. Encheu-se a proveta completamente com água. Tampou-a com papel
laminado e então, a mesma foi emborcada dentro da cuba
rapidamente, de maneira que sua boca ficasse imersa na água da
cuba, para, depois disso, retirar o papel laminado;
5.5. Pipetou-se 10 mL da solução de ácido clorídrico 2,0 M e o colocou no
erlenmeyer.
5.6. Montou-se um tubo em “U” com a mangueira conectada na saída do
erlenmeyer, por intermédio da rolha e o deixou com a outra
extremidade em contato com a água da proveta;
5.7. Transferiu-se a quantidade de magnésio anteriormente pesada do
vidro de relógio para o erlenmeyer.
5.8. Fechou-se a o erlenmeyer com a rolha, conectando-o assim ao tubo
em “U”;
5.9. Depois que a reação foi cessada, esperou-se certo intervalo de tempo
para deixar o erlenmeyer esfriar, já que esta reação é extremamente
exotérmica;
5.10. Logo em seguida, observou-se que o gás hidrogênio foi formado a
partir do contato do ácido clorídrico com o magnésio;
5.11. O gás hidrogênio formado na reação foi transferido, através do tubo em
“U”, do erlenmeyer para a proveta, criando assim, uma coluna de gás
exercendo pressão sobre a água da proveta;
5.12. Mediu-se a altura da coluna d’água (12,8 cm).
6. RESULTADOS:
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Massa do magnésio (g)
Temperatura ambiente (°C)
Pressão ambiente (mmHg)
Volume de gás hidrogênio (mL)
Altura da coluna d’água
(cm)0,131 25 714 141 12,8
Para determinar o volume do gás hidrogênio, fez-se necessário alguns dados
iniciais. São eles:
T = °C + 273,15 = 25 + 273,15 = 298,15 K
h (altura) =12,8cm → 0,128m
Pvágua (pressão vapor d’água) = 23,8 mmHg → 3 173,016 Pa
Patm (pressão atmosférica no local do experimento) = 714mmHg → 95 190,48 Pa
Dágua (densidade da água) = 0,9957 g/ml → 995,7 Kg/m3
g (gravidade) = 10m/s2
Calculou-se o número de mols de magnésio (Mg):
1mol ------------ 24,3g (Mg)
X ----------------- 0,131g (Mg) utilizados no experimento
Logo, X = 0,0054 mols.
Calculou-se o número de mols de gás hidrogênio formado na reação:
Como a estequiometria da reação é de um para um com relação ao magnésio e ao
gás hidrogênio, temos que o número de mols desse gás é, também, 0,0054 mols.
Calculou-se a pressão exercida pela coluna d’água (Ph) :
Ph=Dágua .g .h Ph= 995,7 x 10 x 0,128
Depois calculou-se a pressão do gás hidrogênio (Pgás):
Patm=Pgás+Pvágua+Ph
95 190,48 = Pgás + 3 559,644 + 1 223,3
Transformando a pressão atmosférica local para atm:
Ph= 1 223,30 Pa
Pgás= 90 407,54 Pa
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1 atm --------- 760 mmHg
X -------------- 714 mmHg
X = 0,9395 atm
Por fim, calculou-se então o volume do gás hidrogênio, através da equação de
Clapeyron:
V = n . R .T /p
V = (0,0054 x 0,082 x 298,15) / 0,9395
Digite aequação aqui .
OBS.: Se o experimento fosse realizado às condições normais de temperatura e
pressão (CNTP), teríamos este resultado:
V = n . R .T /p
V = (0,0054 x 0,082 x 273,15) / 1,0
OBS.: A pressão atmosférica usada nos cálculos acima foi a de 1 atm (760 mmHg),
pressão atmosférica ao nível do mar.
7. CONCLUSÃO
V = 0,141L
V = 0,121L
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Através desse experimento, foi possível perceber a importância dessa técnica para
isolar o gás liberado de uma certa reação química e assim, calcular seu volume.
Com o ácido clorídrico (2M), a reação ocorreu de forma rápida, observando também,
a importância da estequiometria da reação e da concentração dos reagentes como
influenciadores da velocidade da reação.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RUSSEL, J.B., Química Geral, São Paulo, Ed. McGraw-Hill do Brasil Ltda., 2a
edição, 1982, 163-191p.
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E., Química A Ciência Central,
São Paulo, Pearson Prentice Hall, 9º edição, 2005.
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ANEXOS:
TABELA 1 – Conversão de unidades
Tabela de Conversão
1mmHG 133,32 Pa
1g/ml 1000kg/m3
TABELA 2– Pressão de vapor de água (PvH2O) em mmHg à temperatura T (°C) T(°C) PvH2O T(°C) PvH2O
20 17,5 25 23,821 18,6 26 25,222 19,8 27 26,623 21,1 28 28,324 22,4 29 30,0 30 31,8