Relatório de Atividades 2013 - arslvt.min-saude.pt · Península de Setúbal, e representa 3,2% do...
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ARSLVT, IP
Relatório de Atividades 2013
Núcleo de Estudos e Planeamento Lisboa, julho de 2014
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 2
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 3
ÍNDICE
I. NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................................... 5
II. MISSÃO, VISÃO E VALORES ............................................................................................................. 6
III. ESTRUTURA ORGÂNICA E CARACTERIZAÇÃO DA ARSLVT ................................................................. 7
Estrutura orgânica da ARSLVT ......................................................................................................... 7
Caracterização da ARSLVT............................................................................................................. 10
Organização dos Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde ....................................................... 11
IV. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ......................................................................... 20
V. ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO PREVISTAS NO PLANO DE ATIVIDADES........................................... 28
VI. Execução por Unidade Orgânica ................................................................................................... 31
Departamento de Saúde Pública ................................................................................................... 31
Departamento de Planeamento e Contratualização ...................................................................... 44
Departamento de Gestão e Administração Geral .......................................................................... 57
Departamento de Recursos Humanos ........................................................................................... 59
Departamento de Instalações e Equipamentos ............................................................................. 64
Gabinete Jurídico e do Cidadão..................................................................................................... 70
Núcleo de Estudos e Planeamento ................................................................................................ 84
Núcleo de Informática .................................................................................................................. 92
Equipa de Projeto Parcerias .......................................................................................................... 93
Equipa de Cuidados Continuados Integrados ................................................................................ 96
Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde ...... 100
Comissão de Ética para a Saúde da ARSLVT ................................................................................. 101
Comissão de Farmácia e Terapêutica para a Saúde ..................................................................... 103
Unidade Orgânica Flexível de Farmácia ....................................................................................... 104
Unidade de Administração Geral ................................................................................................ 107
Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho ................................................................................. 112
Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências ................................ 117
Assessoria de Comunicação ........................................................................................................ 124
VII. AFETAÇÃO REAL E PREVISTA DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS ...................................... 129
Recursos Humanos ..................................................................................................................... 129
Recursos Financeiros .................................................................................................................. 131
VIII. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO ...................................................................... 138
IX. AUDIÇÃO DOS DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO DOS
SERVIÇOS ................................................................................................................................... 140
X. DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA REFORÇO POSITIVO DE DESEMPENHO .......................... 140
XI. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE OUTROS SERVIÇOS, ORGANISMOS OU ORIENTAÇÕES
TÉCNICAS ................................................................................................................................... 141
XII. BALANÇO SOCIAL ....................................................................................................................... 143
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Caracterização dos trabalhadores ............................................................................................... 143
Formação de Pessoal .................................................................................................................. 150
Estágios Curriculares .................................................................................................................. 158
XIII. INICIATIVAS DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL............................................................................. 160
XIV. AVALIAÇÃO FINAL....................................................................................................................... 161
XV. ANEXOS...................................................................................................................................... 162
Anexo I - Produção dos ACES ..................................................................................................... 162
Anexo II - Produção dos Hospitais .............................................................................................. 167
Anexo III - ECR-LVT .................................................................................................................... 174
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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I. NOTA INTRODUTÓRIA
O presente relatório procede à autoavaliação da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do
Tejo, IP (ARSLVT, IP), no quadro do SIADAP-1 criado pela Lei 66-B/2007 de 28 de dezembro. O
documento apresenta e fundamenta os resultados alcançados em 2013, face aos objetivos operacionais
e indicadores expressos em sede de Plano de Atividades 2013 no Quadro de Avaliação e de
Responsabilização institucional (QUAR), destacando igualmente algumas das atividades realizadas ao
logo do ano, assim como os constrangimentos que dificultaram a sua concretização.
Decorrente da nova orgânica, Decreto-Lei nº 22/2012, de 30 de janeiro e Portaria n.º 161/2012, de 22
de maio, o ano de 2013 apresentou-se como um ano de integração e de consolidação das novas
estruturas orgânicas e atribuições da ARS.
Os objetivos e indicadores conseguidos em 2013 são o resultado do compromisso e trabalho dos
profissionais da ARSLVT, serviços centrais e ACES, contribuindo para que a ARS garanta o cumprimento
da sua missão e compromissos institucionais, nomeadamente com a população que serve.
Os resultados alcançados são muito satisfatórios. Em 2013, a ARSLVT alcançou todos os objetivos
operacionais do QUAR, tendo atingido 6 e superado 9 dos 15 objetivos iniciais, propondo-se uma
classificação de BOM. Deve sublinhar-se que estes resultados foram atingidos num contexto de grande
dificuldade ao nível dos recursos humanos, num contexto social adverso e num enquadramento
financeiro muito restritivo e exigente.
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II. MISSÃO, VISÃO E VALORES
A ARSLVT, IP tem como Missão:
Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde,
adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de
saúde na sua área de intervenção.
Pretendendo a ARSLVT, IP ser reconhecida, por utentes e parceiros, como uma organização que
assegura a prestação de um nível apropriado de serviços, monitorizado numa base individual, e que
procura a sua melhoria contínua, de forma a atingir as metas nacionais para a saúde e para as
necessidades individuais, a Visão adotada é a seguinte:
Mais Saúde e Bem-estar para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, atingindo os melhores
indicadores de saúde do país.
Os Valores que se consideram facilitadores da missão e visão e pelos quais se rege a ARSLVT, IP são os
seguintes:
RESPONSABILIDADE: A ARSLVT, IP norteia a sua atuação de modo a que esta atenda às expectativas da
sociedade em termos do respeito pela lei, pelos valores éticos, pelas pessoas, pela comunidade e pelo
meio ambiente
ENTREAJUDA E RECIPROCIDADE: A ARSLVT, IP privilegia o espírito de equipa, como motor de arranque
para a inovação e para a contínua busca de maiores níveis de qualidade, não só nas relações entre os
seus serviços centrais e desconcentrados como, também, nas relações de parceria com os utentes e com
os seus vários parceiros, dos setores público, privado e social
CRIAÇÃO DE VALOR: A ARSLVT, IP pauta a sua atuação de forma a ser útil às pessoas, a garantir a
qualidade na prestação de serviços e nos procedimentos internos, a ser disponível para as organizações
que tem sob a sua tutela e responder às necessidades com eficiência
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III. ESTRUTURA ORGÂNICA E CARACTERIZAÇÃO DA ARSLVT
Estrutura orgânica da ARSLVT
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, I.P.), nos termos
do Decreto-Lei 22/2012, de 30 de janeiro, Diário da República 1.ª Série, n.º 21 de 30 de janeiro de 2012,
é uma pessoa coletiva de direito público, integrada na administração indireta do Estado, dotada de
personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial. É dirigida por um Conselho
Diretivo constituído por um Presidente, um Vice-Presidente e dois Vogais. É constituída ainda pelos
seguintes serviços centrais:
Departamento de Saúde Pública (DSP)
Departamento Planeamento e Contratualização (DPC)
Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG)
Departamento de Recursos Humanos (DRH)
Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE)
Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC)
A Organização Interna compreende ainda outras unidades funcionais, a Comissão de Ética para a Saúde,
a Comissão de Farmácia e Terapêutica, a Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas
Dependências, a Unidade Orgânica Flexível da Farmácia, a Unidade Orgânica Flexível de Administração
Geral, o Núcleo da Qualidade e Formação, o Núcleo de Informática, o Núcleo de Estudos e Planeamento,
o Gabinete de Auditoria Interna e as Equipas de Projeto, Equipa Regional dos Cuidados Continuados
Integrados, Equipa de Projeto das Parceria Público-Privadas e a Equipa de Apoio e Acompanhamento à
Reforma dos Cuidados de Saúde Primários.
A organização da ARSLVT, IP é representada pelo seguinte Organograma funcional:
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A ARSLVT, IP integra ainda os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES). Os ACES constituem serviços
desconcentrados da ARS, estando sujeitos ao seu poder de Direção. Os ACES têm autonomia
administrativa e têm como missão garantir a prestação de cuidados de saúde a uma determinada
população de uma área geográfica específica.
Presentemente a ARSLVT,IP integra 15 ACES criados no âmbito da Portaria n.º 394-B/2012, de 29 de
novembro. Os ACES dependem funcionalmente do Conselho Diretivo da ARSLVT e apresentam a
seguinte estrutura orgânica:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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Caracterização da ARSLVT
População e território
A Região de Lisboa e Vale do Tejo é constituída por 5 NUTS III: Oeste, Grande Lisboa, Península de
Setúbal, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e é composta por 52 Concelhos, conforme mapa abaixo:
O território da RLVT corresponde a 13% do todo o território nacional e concentra 34,7% da população
total (Censos 2011). A Área Metropolitana de Lisboa (AML) corresponde às NUTS III Grande Lisboa e
Península de Setúbal, e representa 3,2% do território nacional e 26,7% da sua população.
A população da RLVT, em 2001, era de 3.475.925 residentes, tendo aumentado cerca de 5,3% nos
últimos 10 anos (2001-2011), passou para 3.659.868 residentes, percentagem muito superior à nacional,
onde a população aumentou apenas 1,95%
A Região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta uma elevada densidade populacional, que é cerca de 3
vezes superior à média nacional (8 vezes superior na Área Metropolitana de Lisboa - AML).
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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N UT S 2001 2011Variação 2001-
2011 ( % )
P o rtugal 10.356.117 10.562.178 1,99%
Continente 9.869.343 10.047.083 1,80%
A R SLVT 3.475.925 3.659.669 5,29%
GR A N D E LISB OA 1.947.261 2.042.326 4,88%
AM ADORA 175.872 175.136 -0,42%
CASCAIS 170.683 206.479 20,97%
LISBOA 564.657 547.733 -3,00%
LOURES 199.059 205.054 3,01%
M AFRA 54.358 76.685 41,07%
ODIVELAS 133.847 144.549 8,00%
OEIRAS 162.128 172.120 6,16%
SINTRA 363.749 377.835 3,87%
VILA FRANCA DE XIRA 122.908 136.886 11,37%
P EN Í N SULA D E SET ÚB A L 714.589 779.373 9,07%
ALCOCHETE 13.010 17.569 35,04%
ALM ADA 160.825 174.030 8,21%
BARREIRO 79.012 78.764 -0,31%
M OITA 67.449 66.029 -2,11%
M ONTIJO 39.168 51.222 30,78%
PALM ELA 53.353 62.831 17,76%
SEIXAL 150.271 158.269 5,32%
SESIM BRA 37.567 49.500 31,76%
SETÚBAL 113.934 121.185 6,36%
N UT S 2001 2011Variação 2001-
2011 ( % )
OEST E 338.711 362.523 7,03%
ALCOBAÇA 55.376 56.693 2,38%
ALENQUER 39.180 43.267 10,43%
ARRUDA DOS VINHOS 10.350 13.391 29,38%
BOM BARRAL 13.324 13.193 -0,98%
CADAVAL 13.943 14.228 2,04%
CALDAS DA RAINHA 48.846 51.729 5,90%
LOURINHÃ 23.265 25.735 10,62%
NAZARÉ 15.060 15.158 0,65%
ÓBIDOS 10.875 11.772 8,25%
PENICHE 27.315 27.753 1,60%
SOBRAL DE M ONTE AGRAÇO 8.927 10.156 13,77%
TORRES VEDRAS 72.250 79.465 9,99%
M ÉD IO T EJO 234.532 227.998 -2,79%
ABRANTES 42.235 39.325 -6,89%
ALCANENA 14.600 13.868 -5,01%
CONSTÂNCIA 3.815 4.056 6,32%
ENTRONCAM ENTO 18.174 20.206 11,18%
FERREIRA DO ZÊZERE 9.422 8.619 -8,52%
M AÇÃO 8.442 7.338 -13,08%
OURÉM 46.216 45.932 -0,61%
SARDOAL 4.104 3.939 -4,02%
TOM AR 43.006 40.677 -5,42%
TORRES NOVAS 36.908 36.717 -0,52%
VILA NOVA DA BARQUINHA 7.610 7.322 -3,78%
LEZ Í R IA D O T EJO 240.832 247.449 2,75%
ALM EIRIM 21.957 23.376 6,46%
ALPIARÇA 8.024 7.702 -4,01%
AZAM BUJA 20.837 21.814 4,69%
BENAVENTE 23.257 29.019 24,78%
CARTAXO 23.389 24.462 4,59%
CHAM USCA 11.492 10.120 -11,94%
CORUCHE 21.332 19.944 -6,51%
GOLEGÃ 5.710 5.465 -4,29%
RIO M AIOR 21.110 21.192 0,39%
SALVATERRA DE M AGOS 20.161 22.159 9,91%
SANTARÉM 63.563 62.200 -2,14%
Organização dos Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde
Cuidados de Saúde Primários – ACES
A Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) decorre do particular enfoque dado a este tipo de
cuidados e à sua importância na ligação ao utente, por ser o primeiro acesso deste aos cuidados de
saúde.
Como já referido, atualmente, a ARSLVT,IP integra 15 ACES criados no âmbito da Portaria n.º 394-
B/2012, de 29 de novembro:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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Em cada ACES, existem órgãos de administração e de fiscalização, designadamente, o Diretor Executivo,
o Conselho Clínico e o Conselho da Comunidade e Serviços de Apoio, como sejam a Unidade de Apoio à
Gestão (UAG), o Gabinete do Cidadão (GC) e a EQUIPA Coordenadora Local de Cuidados Continuados
Integrados (ECL CCI).
Os ACES compreendem as seguintes unidades funcionais:
Unidade de Saúde Familiar (USF)
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP)
Unidade de Saúde Pública (USP)
Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP)
Outras unidades propostas pelas ARS e aprovadas pelo Ministério da Saúde
Unidades de Saúde Familiar (USF)
A implementação de unidades de saúde familiar (USF) prende-se com os grandes objetivos da reforma
dos CSP, que visam:
Aumento da acessibilidade e satisfação dos utilizadores de cuidados de saúde
Aumento da satisfação dos profissionais envolvidos na prestação de cuidados
Melhoria da qualidade e continuidade dos cuidados prestados
Incremento da eficiência nos serviços
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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A criação das USF baseia-se numa série de condições a respeitar, tais como:
Responsabilização de prestação de cuidados de saúde gerais, personalizados, com respeito
pelos contextos sócio familiar a um grupo de cidadãos que varia entre 4.000 e 18.000 utentes;
Adesão voluntária dos profissionais a envolver;
Trabalho em equipa multiprofissional;
Obrigatoriedade da existência de um sistema de informação;
Regime remuneratório baseado no desempenho profissional;
Regime de incentivos;
Contratualização e avaliação de desempenho.
Durante o ano de 2013 verificou-se um decréscimo de novas USF face ao ano anterior, tendo iniciado
atividade 13 novas USF, menos 4 do que em 2012.
USF que iniciaram o seu funcionamento em 2013:
ACES Centro de Saúde Nome da USF Modelo em vigor Data de início da atividade
LISBOA OCIDENTAL AJUDA AJUDA A 22-03-2013
LISBOA OCIDENTAL OERIAS OEIRAS A 30-05-2013
SINTRA OLIVAL FLOR DE LOTUS A 30-05-2013
OESTE NORTE NAZARÉ GLOBAL A 01-07-2013
ESTUÁRIO DO TEJO BENAVENTE BENAVENTE A 16-07-2013
AMADORA AMADORA ALMA MATER A 07-08-2013
LISBOA CENTRAL OLIVAIS JARDINS ENCARNAÇÃO A 27-08-2013
LISBOA CENTRAL S. MAMEDE/STº ISABEL SOFIA ABECASSIS A 27-08-2013
ESTUÁRIO DO TEJO ARRUDA DOS VINHOS ARRUDA A 23-08-2013
LOURES - ODIVELAS PÓVOA STº ADRIÃO GENESIS A 02-09-2013
LISBOA CENTRAL OLIVAIS VASCO GAMA A 16-09-2013
MÉDIO TEJO VILA NOVA DA BARQUINHA BARQUINHA A 14-10-2013
OESTE SUL SOBRAL DE MONTE AGRAÇO COSTA CAMPOS A 16-12-2013
Evolução do número de USF em funcionamento até 31.12.2013
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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Atividade e desempenho dos cuidados de saúde primários
a. Utentes inscritos no período entre janeiro e dezembro de 2013
ACES
Nº Utentes Inscritos
Sem Médico Família
Sem Méd Fam p/ opção
Médico Família
Total
Lisboa Norte 40.876 1.346 207.124 249.346
Lisboa Central 14.399 1.226 259.856 275.481
Lisboa Ocidental e Oeiras 17.602 909 215.498 234.009
Cascais 34.915 169 157.615 192.699
Amadora 30.114 402 157.386 187.902
Sintra 104.801 1.033 263.084 368.918
Loures - Odivelas 66.023 434 297.052 363.509
Estuário do Tejo 50.259 842 182.651 233.752
Almada - Seixal 69.751 1.306 287.592 358.649
Arco Ribeirinho 52.599 51 175.443 228.093
Arrábida 61.801 626 178.063 240.490
Oeste Norte 18.068 286 162.287 180.641
Oeste Sul 52.121 131 151.852 204.104
Médio Tejo 40.451 603 194.495 235.549
Lezíria 29.217 1.696 172.330 203.243
Total 682.997 11.060 3.062.328 3.756.385
Fonte SIARS
b. Produção dos ACES
Em termos estatísticos, a alteração do modelo estabelecido na Portaria nº 276/2009, de 18 de março,
assente em 22 ACES, com a sua reorganização e redução para um total de 15, teve efeito a partir de 1 de
janeiro de 2013, pelo que nesta análise serão apresentados os 15 agrupamentos de centros de saúde.
Ao nível da produção dos ACES, foram efetuadas um total de 9.226.833 consultas em 2013. Destas,
77,1% representam consultas de Saúde Adultos e 5,2% consultas de Doença Aguda, que incluem
consultas de Atendimento Complementar, SAP, CATUS e SA (serviço atendimento).
As consultas de Saúde Infantil e Juvenil representam 10,2% do total de consultas e as restantes valências
variam entre os 0,6% (Domicílios e Especialidades), 1,9% (Saúde Materna) e os 4,3% (Planeamento
Familiar).
Em termos de uma análise comparativa com os dados de produção de 2012, verifica-se que houve uma
variação ao nível dos valores totais da RLVT de -3,4%.
As maiores subidas em 2013 relativamente ao período homólogo, verificam-se nas consultas de
planeamento familiar (8,4%) e nas consultas domiciliárias médicas (6,6%), demonstrando neste último
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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caso, ganhos de proximidade ao utente. O programa de saúde infantil/juvenil manteve-se estável face a
2012.
Produção dos ACES (Ano 2013)
ACESSaúde
Adultos
Saúde
Infantil/Juven
il
Saúde
Materna(1)
Planeamento
Familiar
Especialidad
eDomicílios
Doença
Aguda(2) Total
Lisboa Norte 395.666 56.853 11.756 22.235 1.179 5.035 40.886 533.610
Lisboa Central 472.061 51.255 11.993 27.156 15.939 3.709 7.845 589.958
Lisboa Ocidental e Oeiras 403.071 54.843 11.021 22.010 2.679 5.460 2.209 501.293
Cascais 326.405 43.153 6.217 16.351 1.936 1.577 395.639
Amadora 285.779 42.076 9.204 17.461 6.128 1.342 4.553 366.543
Sintra 587.202 98.359 17.476 43.640 3.537 3.540 43.066 796.820
Loures-Odivelas 596.962 82.680 19.773 44.042 6.587 4.864 34.485 789.393
Estuário do Tejo 443.290 66.012 8.040 10.198 12 2.477 31.869 561.898
Almada-Seixal 729.696 111.225 20.668 43.433 10.376 7.363 42.586 965.347
Arco Ribeirinho 436.059 55.196 12.246 29.099 3.851 3.188 28.099 567.738
Arrábida 464.330 52.471 13.999 36.228 3.636 3.080 78.349 652.093
Oeste Norte 478.763 53.739 8.590 31.422 3.474 7.724 583.712
Oeste Sul 386.684 50.069 9.226 23.681 649 3.198 89.588 563.095
Médio Tejo 584.859 61.990 8.487 19.627 4.987 37.461 717.411
Lezíria 520.482 56.667 10.340 14.697 2.651 3.945 33.501 642.283
TOTAL 2013 7.111.309 936.588 179.036 401.280 57.224 57.598 483.798 9.226.833
TOTAL 2012 7.232.828 935.420 191.727 370.203 113.800 54.020 656.257 9.554.255
Variação (%) -1,7% 0,1% -6,6% 8,4% -49,7% 6,6% -26,3% -3,4%
(1) - Es tão incluídas consultas de revisão do puerpério
(2) - Estão incluídas consultas de AC, SAP, CATUS, SA (serviço atendimento)
Relativamente às situações de doença aguda ou percecionadas como urgentes pelo utente, verifica-se a
sua redução por comparação ao período homólogo. Este decréscimo (-26,2%) deveu-se sobretudo a
várias reestruturações dos serviços por parte de alguns agrupamentos de centros de saúde (extinção de
locais e redução do horário inerentes a este tipo de atendimento) e foi extensível a todos os locais
prestadores de consultas urgentes.
Examinando o destino após a consulta de doença aguda, a maioria dos casos (78,1%), tem como
encaminhamento o domicílio. Nos restantes episódios (21,9%), a generalidade das ocorrências (78,2%)
são encaminhadas para o Centro de Saúde/médico de família (ambulatório) ou são referenciadas para
os cuidados hospitalares (17,3%).
A quebra de produção verificada nas consultas de especialidades (-49,7%) pode ser explicada pela
tendência de desaparecimento deste tipo de consultas nos Cuidados de Saúde Primários e sua
transferência para os Hospitais.
Apesar da moderação do número de consultas per capita no período anual de 2012/2013, verificou-se
um aumento na procura de cuidados primários, uma vez que se verifica um incremento de 1,4% no total
de utilizadores, face ao período homólogo de 2012.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 16
O crescimento verificado nas consultas domiciliárias (não só de enfermagem, como médicas) aponta
para uma adequação das estruturas dos CSP e ajustamento das respostas às necessidades das
populações servidas.
Ponderação da produção pelos inscritos e por NUTS
ARSLVTInscritos a
31/12/2013MGF Especialidades Doença Aguda Produção Total
Oeste 10,2% 20,8% 3,2% 30,3% 12,4%
Médio Tejo 6,3% 22,0% 0,0% 19,0% 7,8%
Grande Lisboa 56,1% 15,7% 32,0% 9,5% 49,2%
Península de Setúbal 22,0% 18,6% 40,4% 21,5% 23,7%
Lezíria do Tejo 5,4% 22,8% 24,4% 19,7% 7,0%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Nota: Na coluna MGF estão incluídas as consultas de Adultos, Infantil / Juvenil, Materna, P. Familiar e os Domicílios. Os dados
contemplam todos utentes inscritos e frequentadores no período em análise (mobilidades 1=”Inscrição Primária”,
2=”Transferidos).
Numa perspetiva de análise da Produção por NUTS III, face ao respetivo número de Inscritos
(frequentadores), merecem referência os desequilíbrios averiguados sobretudo nas consultas urgentes e
MGF. Na Lezíria do Tejo, com 5,4% dos inscritos, realizaram-se 19,7% de situações de doença aguda e
22,8% de consultas de Medicina Geral e Familiar. Já na Grande Lisboa, com 56,1% dos inscritos, a
doença aguda e a MGF representam apenas 9,5% e 15,7%, respetivamente, do total da Região de Lisboa
e Vale do tejo, situação já verificada nos anos anteriores.
Para além da produção de consultas, também se contabilizam as atividades de enfermagem, que no ano
de 2013, totalizaram 5.122.631 contactos.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 17
Os dados de enfermagem (Nº de Contactos, Nº de Atitudes Terapêuticas e Nº de Fenómenos de
Enfermagem), são provenientes da aplicação SAPE.
Não serão apresentados, para 2013, dados relativos à Saúde Pública, cujo registo é efetuado no SISP -
Sistema de Informação para a Saúde Pública, uma vez que esta aplicação se encontra suspenso.
Ao nível de indicadores globais1, apresentam-se os seguintes resultados:
ARSLVT INDICADORES
GLOBAIS
Utilização Média (MGF) 3,5
Taxa Utilização Global Consultas (MGF) 66,9%
% Inscritos USF 43,7%
% Inscritos Sem Médico Família (inclui s/ méd opção) 18,5%
% 1as consultas de gravidez 1º Trimestre 66,0%
% 1as
consultas vida efetuadas até aos 28d 68,1%
Taxa visitas domiciliárias médicas / 1000 inscritos 15,3%
Nº USF a 31/12/2013 124
De referir, por último, que a média de consultas médicas, na RLVT, foi de 4,1 por utilizador e de 2,5 por
inscrito (frequentador).
A informação estatística dos ACES consta dos Anexos do presente Relatório.
Cuidados de Saúde Hospitalares
São 16 as unidades hospitalares da RSLVT
- Os dados contemplam todos utentes inscritos no período em análise (mobilidades 1=”Inscrição Primária “e 2=”Transferidos de ”: Não contempla o código 9=”Utente não frequentador”);.
1
- Na utilização média e na taxa de utilização global de consultas, apenas foram consideradas as consultas de MGF; - No cálculo da percentagem de utentes inscritos sem médico de família, foram considerados os utentes s/ médico por opção.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 18
Hospita is do Sector Empresaria l do Estado (EPE) Hospita is do Sector Públ ico Administartivo (SPA)
Centro Hospita lar Barreiro/Monti jo Centro Hospita lar Oeste
Centro Hospita lar Lisboa Centra l Centro Hospita lar Ps iquiátrico de Lisboa
Centro Hospita lar Lisboa Norte Insti tuto Ofta lmologia Dr. Gama Pinto
Centro Hospitalar Lisboa Ocidental
Centro Hospita lar Médio Tejo Hospita is em Regime Paceria Públ ico-Privada (PPP)
Centro Hospita lar Setúbal Hospita l Dr. José de Almeida, Cascais
Hospita l Dis tri ta l de Santarém Hospita l Beatriz Ângelo, Loures
Hospita l Garcia de Orta Hospita l de Vi la Franca de Xira
Hospita l Prof. Doutor Fernando da Fonseca
IPO Francisco Genti l , Centro Regional Oncologia de Lisboa
Produção dos Hospitais
Apresenta-se aqui o movimento assistencial da Região, total das instituições da ARSLVT, remetendo-se
para o Anexo 2 os dados discriminados por instituição.
Consulta Externa 2012 2013 ∆ 2013/2012
Primeiras Consultas 1.142.291 1.181.662 3,45%
Consultas Subsequentes 2.884.689 3.045.040 5,56%
Total ARSLVT 4.026.980 4.226.702 4,96%
% 1.as Consultas 28,4% 28,0% -1,44%
O ano de 2013 apresenta um acréscimo, na ordem dos 5%, de consultas realizadas face ao período
homólogo, sobressaindo as duas novas instituições hospitalares, H. Loures e HVFXira (PPP), com forte
acréscimo do número de consultas, tendo em conta que estão numa fase de implementação e de
captação da população da sua área de influência direta.
Internamento 2012 2013 ∆ 2013/2012
Lotação Praticada 9.851 8.023 -18,6%
Dias Internamento 2.594.036 2.560.281 -1,3%
Doentes Sa ídos 304.560 303.205 -0,4%
Demora Média 8,52 8,44 -0,9%
Taxa Ocupação 72,1% 87,4% 21,2%
Ao nível do internamento tem havido uma diminuição gradual do número de camas disponíveis na
região (-1.828 camas), por força da concentração de unidades hospitalares e pela fusão de serviços, com
ganhos de eficiência e rentabilização dos recursos. A demora média tem-se apresentado estável, com
ligeira diminuição (-0,9%) e a taxa de ocupação apresenta em 2013 um acréscimo na ocupação e
rentabilização das camas disponíveis.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 19
Total de Partos 2012 2013 ∆
2013/2012
Cesarianas 8.396 7.519 -10,4%
Outros 4.607 4.374 -5,1%
Partos Eutócicos 15.078 13.734 -8,9%
Total de partos ARSLVT 28.081 25.627 -8,7%
% Cesarianas 29,9% 29,3% -1,9%
De referir, igualmente, a diminuição do número de partos ocorridos nos hospitais públicos da RSLVT,-
2.454 partos em 2013. Este decréscimo de nascimentos acompanhado do surgimento de uma nova
instituição do SNS na ARSLVT, apresenta um grande efeito na diminuição de atividade e procura dos
serviços de obstetrícia dos hospitais da cidade de Lisboa.
Cirurgias 2012 2013 ∆
2013/2012
Cirurgia Ambulatória 87.791 94.600 7,8%
Cirurgia Convencional 77.556 77.067 -0,6%
Cirurgia Urgente 41.441 39.348 -5,1%
Total Cirurgias 206.788 211.015 2,0%
% Cirurgia Ambulatório/Programada 53,1% 55,1% 3,8%
Continua a verificar-se um aumento de atividade cirúrgica de ambulatório, decorrente das novas
técnicas cirúrgicas e de anestesia, mas também do incentivo à adoção deste tipo de cirurgia. A
percentagem de cirurgia de ambulatório atingiu em 2013 um valor médio de 55,1%.
O total de cirurgias aumenta em 4.227 cirurgias (2%), podendo ser maior face ao acréscimo de cirurgias
de ambulatório (6.809). Contudo, esse efeito é condicionado pelo menor número de cirurgias urgentes,
-2%, menos 2.093 cirurgias urgentes em 2013.
Urgências 2012 2013 ∆
2013/2012
Geral 1.471.074 1.500.011 2,0%
Obstetrícia 165.675 163.708 -1,2%
Pediatria 580.401 590.359 1,7%
Total Urgência 2.217.150 2.254.078 1,7%
Ao nível da urgência verifica-se em 2013 um acréscimo de episódios de urgência (36.928), para o que
contribui o acréscimo de urgências de pediatria e de saúde de adultos (SU Geral).
De referir que a partir de setembro de 2013 foi implementada a Urgência Metropolitana de Lisboa com
concentração de atendimentos de urgência no período noturno (20h-08h), por referenciação inter-
hospitalar, nas especialidades de ORL, Oftalmologia, Urologia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e
Reconstrutiva, Cirurgia Maxilofacial, Gastrenterologia e Psiquiatria, baseada em critérios de
referenciação clínica.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 20
A incorporação destas especialidades na UML foi gradual, pelo que a análise dos efeitos desta nova
organização dos Serviços de Urgência na RLVT só será efetuada em 2014, com dados mais consistentes
que permitam a sua análise.
IV. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
A elaboração do relatório teve em conta o normativo previsto no artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28
de dezembro e o documento de Orientação Técnica emitido pelo Conselho Coordenador de Avaliação
dos Serviços de 12 de janeiro de 2009.
Deste modo, o relatório estrutura-se nas seguintes secções principais:
Nota introdutória, com uma breve descrição da missão, visão, valores e estrutura orgânica da
ARSLVT, IP
Caracterização da RSLVT, com atividade desenvolvida ao nível dos cuidados de saúde primários e
secundários
Autoavaliação, com a apresentação dos resultados alcançados e dos desvios verificados no QUAR e
no Plano de Atividades de 2013 e ainda da:
- Afetação real e prevista de recursos humanos e financeiros
- Avaliação do sistema de controlo interno
- Audição dos dirigentes intermédios e dos demais trabalhadores
- Comparação com o desempenho de serviços idênticos, a nível nacional e internacional
Balanço Social, com uma análise sintética da informação e resultados alcançados no plano da
formação
Avaliação final com a apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados e com a
menção proposta pelo dirigente máximo do serviço como resultado da autoavaliação
Iniciativas de publicidade institucional, nos termos do n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros
n.º 47/2010, de 25 de junho e da Portaria n.º 1297/2010, de 21 de dezembro
Este relatório encerra com anexos relativos a dados de atividade (CSP, HH, CCI).
Para a sua elaboração foi fundamental o contributo ativo de todos os dirigentes da ARSLVT.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 21
AUTOAVALIAÇÃO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DEFINIDOS
Os Objetivos Estratégicos (OE) que orientaram a ARSLVT em 2013, constam do Plano Estratégico de
2011-2013 a que o atual Conselho Diretivo deu continuidade e sequência, foram os seguintes:
OE 1 – Promover e melhorar a Saúde da população
OE 2 – Reforçar o Sistema de Saúde;
OE 3 – Garantir um Serviço Nacional de Saúde sustentável e bem gerido.
O primeiro Objetivo Estratégico intervém na área da saúde pública, o segundo traduz a necessidade de
fortalecer o sistema de saúde e o terceiro concorre para uma gestão eficaz e produtiva dos recursos,
nomeadamente os financeiros e os humanos.
Estes três Objetivos Estratégicos pautam a sua operacionalização de forma a garantir a acessibilidade
aos serviços de saúde, garantindo a qualidade de prestação de serviços ou das funções atribuídas às
instituições da ARSLVT, I.P., bem como promover a equidade baseada nas necessidades de saúde das
populações.
O Plano de Atividades e Quadro de Avaliação e Responsabilização de 2013, homologado por despacho
do Secretário de Estado Ajunto do Ministro da Saúde de 31 de maio de 2013, estabeleceu 15 Objetivos
Operacionais e 21 Indicadores de medida, definidos para os vários parâmetros de avaliação: eficácia,
eficiência e qualidade.
RESULTADOS ALCANÇADOS E DESVIOS VERIFICADOS NO ÂMBITO DO QUAR 2013
No âmbito da avaliação do desempenho assente no QUAR, a ARSLVT, IP procedeu à avaliação dos
resultados obtidos, em cada um dos Indicadores definidos, e à análise dos desvios registados, face às
metas estabelecidas para o ano de 2013.
Apresenta-se no quadro seguinte a execução do QUAR 2013 da ARSLVT, traduzida em resultados e taxas
de realização, para cada objetivo operacional (OOp) e indicadores.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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QUAR 2013 (matriz)
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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25%
OOp12: Implementar o Plano Nacional de Saúde 2012-2016 (OE1) ; (Obj, DGS/ARS) R Peso: 33%
2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação
17 Apresentação do Plano Regional de Saúde (em meses) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 11 1 9 100% 12 100% Atingiu
Peso: 15%
2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação
18Implementar projetos locais de melhoria da qualidade
do diagnóstico e do tratamento da DPOC em
interligação dos CSP e HH (em nº)
n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 2 1 4 100% 3 100% Atingiu
OOp14: Promover a aplicação do PNV garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação (OE1), (Obj. DGS/ARS) R Peso: 26%
2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação
19Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTP HibVIP)
aos 2 anos (em %)n.d. n.d. n.d. n.d. 94% 95 1 98 50% 97,4 120% Superou
20Taxa de cobertura vacinal da VASPRII aos 7 anos (em
%)n.d. n.d. n.d. n.d. 94% 95 1 98 50% 93,3 99% Não atingiu
OOp15: Implementar um sistema de gestão da qualidade na UOF (OE3) R Peso: 26%
2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Resultado Taxa de Realização Classificação
21Elaboração dos procedimentos referentes aos 6
Processos Chave da Unidade Orgânica Flexível de
Farmácia, para certificação ISO9001 (em meses)n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 7 1 5 100% 7 100% Atingiu
NOTA EXPLICATIVA
JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
RECURSOS HUMANOS - 2013
EFETIVOS PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO
Dirigentes - Direção Superior 4 20 80 80 0
Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa 30 16 480 384 -96
Médicos 1.987 12 23.844 22.944 -900
Técnicos Superiores (Inclui Especialistas de Informática) 238 12 2.856 3.948 1.092
Técnicos Superiores Saúde 95 12 1.140 1.968 828
Enfermeiros 2.257 12 27.084 27.528 444
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 304 12 3.648 3.624 -24
Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) 42 9 378 225 -153
Técnicos de informática 35 8 280 288 8
Assistentes Técnicos 1.854 8 14.832 15.400 568
Assistentes Operacionais 826 5 4.130 3.860 -270
Outro Pessoal (Pessoal em formação pré-carreira+ 1 Fiscal de Obras) 407 12 4.884 5.568 684
Total 8.079 83.636 85.817 2.181
Efetivos no Organismo 31-12-2008 31-12-2009 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2012 (E) 31-12-2013 (E)
Nº de efetivos a exercer funções 9.230 8.532 8.127 7.965 7.832* **8.251
RECURSOS FINANCEIROS - 2013 (Euros)
DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO EXECUTADO DESVIO
Orçamento de Funcionamento (OF) 1.423.903.456,0 € 1.468.297.549,0 € 3,12%
Despesas com Pessoal 284.963.537,0 € 290.830.973,0 € 2,06%
Aquisições de Bens e Serviços 1.136.777.026,0 € 1.175.981.822,0 € 3,45%
Outras Despesas Correntes 2.162.893,0 € 1.484.754,0 € -31,35%
Orçamento Investimentos (OI) 669.835,0 € 504.842,0 € -24,63%
Outros 2.051.030,0 € 5.055.418,0 € 146,48%
TOTAL (OF+OI+Outros) 1.426.624.321,0 € 1.473.857.809,0 € 3,31%
* *Valor de acordo com o Balanço Social de 2013. Ao valor inicial foi acrescido o número de efetivos provenientes do ex "IDT"
Indicador 20 - O resultado do indicador está subavaliado. Foram detectados registos não introduzidos no SINUS de utentes não frequentadores (329 utentes).
QUALIDADE
* Valor de acordo com o Balanço Social de 2012
Indicador 2 - Para 2013 há alteração do denominador, atendendo a Reorganização dos ACES na RLVT e tem-se verificado redução de consultas de apoio à cessação tabágica por questões organizacionais;
Indicador 18 - meta: Dar início à implementação de projetos locais em 2 ACES
DESIGNAÇÃO
INDICADORES
INDICADORES
INDICADORES
OOP13:Promover o desenvolvimento de projetos locais no âmbito da articulação e melhoria de qualidade dos cuidados na área das doenças respiratórias (OE1)
INDICADORES
No âmbito do QUAR de 2013 a ARSLVT cumpriu os 15 Objetivos Operacionais, dos quais foram
superados 9 Oop (60%) e 6 Oop foram atingidos (40%), incluindo o Oop Relevantes.
A análise quantitativa do desempenho face aos parâmetros avaliados, especificamente no que respeita
aos objetivos de eficácia, de eficiência e de qualidade, verificou-se que em termos de taxa de realização
global a avaliação final da ARSLVT se situou nos 110%, resultante da taxa de realização ajustada em
função das ponderações de cada parâmetro.
No quadro seguinte sintetiza-se o grau de execução do QUAR da ARSLVT em 2013.
Parâmetros N.º ObjetivosN.º
IndicadoresNão atingiu Atingiu Superou Peso Realização
Eficácia 8 12 --- 5 7 50% 59%
Eficiência 3 4 --- 4 --- 25% 25%
Qual idade 4 5 1 3 1 25% 26%
Total 15 21 1 12 8 100% 110%
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 24
Eficácia Eficiência Qualidade Total
Atingiu 1 3 2 6
Superou 7 0 2 9
Realização 59% 25% 26% 110%
Objetivos operacionais - Taxa de execução: 110%
Grau de concretização dos indicadores:
No parâmetro de eficácia, com uma ponderação de 50%, todos os indicadores foram atingidos. Dos 12
indicadores 7 foram superados e 5 atingidos. Este parâmetro em função da ponderação dos objetivos
teve uma taxa de realização de 118%, equivalendo a 59% da avaliação global da matriz do QUAR.
Oop 1 Oop 2 Oop 3 Oop 4 Oop 5 Oop 6 Oop 7 Oop 8 Total
N.º de indicadores 1 2 1 1 3 2 1 1 12
Taxa de execução 22% 11% 13% 14% 11% 18% 19% 10% 118%
Eficácia - Taxa de execução dos indicadores: 118%
As áreas incluídas na avaliação deste parâmetro focalizaram-se na melhoria da acessibilidade dos
utentes: (i) a camas de cuidados continuados, reforçando o incremento de número de camas
contratualizadas de cuidados continuados na RLVT, uma vez que é a região mais deficitária de oferta
deste tipo de camas/cuidados no país; (ii) a 1.as consultas das especialidades com maiores problemas de
acesso na Região (Oft., Ort., Derm, ORL, Ginec.), contratualizando com os HH (EPE, SPA e PPP) maior
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 25
volume de consultas destas especialidades, (iii) decréscimo dos dias de espera para cirurgia na Região, e
(iv) melhoria do acesso a consultas de cessação tabágica nos cuidados de saúde primários.
De referir, que foi proposta a revisão do indicador 4 (Oop 3), incluindo na sua formulação os dados dos
hospitais em regime parceria público-privada, a qual foi autorizada do SEAMS a 15-12-2013.
Também os custos com medicamentos e com MCDT, assim como o incentivo à prescrição de
medicamentos genéricos, têm nos últimos anos sido alvo de contratualização com as unidades de saúde
e compromisso da Região, com impacte na utilização eficaz dos recursos disponíveis no SNS.
Estes indicadores têm vindo a ser incluídos no QUAR da ARSLVT, criando um foco adicional de atenção
sobre estes problemas, com efeito o positivo em sede de monitorização e resultado.
Neste parâmetro, é ainda de salientar o Oop 5, correspondendo à preocupação de integração na
organização da área das dependências, visando a manutenção da capacidade de resposta e de
sinalização dos serviços e cuidados prestados no âmbito dos comportamentos aditivos na RSLVT, de que
se salienta a criação da rede de referenciação (objetivo partilhado com o SICAD) e também a melhoria
do tempo de acesso a uma 1.ª consulta.
No parâmetro eficiência, com uma ponderação de 25%, a avaliação global deste parâmetro foi
alcançada (100%).
Dada a relevância dos custos com medicamentos na ARSLVT e a atenção que este indicador exigia no
desempenho da ARSLVT salienta-se o trabalho de monitorização e análise desenvolvido pela Comissão
de Farmácia e Terapêutica, em colaboração com os outros serviços da ARSLVT, com vista à melhoria da
prescrição de medicamentos nos cuidados de saúde da Região. Este trabalho de monitorização e
avaliação da prescrição de medicamentos e de mcdt tem continuidade em 2014.
Foi dado igualmente relevo à introdução de mecanismos eficientes de gestão da Farmácia, com vista a
uma ativa monitorização dos consumos e da distribuição dos medicamentos pelas unidades de saúde da
responsabilidade da ARSLVT.
No âmbito do trabalho do Gabinete do Cidadão procedeu-se ao acompanhamento e melhoria de
funcionamento dos GC em dois ACES.
Foram alcançados os objetivos e indicadores inicialmente propostos, pelo que a taxa de execução deste
parâmetro é de 100%, equivalendo a 25% da avaliação global da ARS.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 26
Oop 9 Oop 10 Oop 11 Total
N.º de Indicadores 2 1 1 4
Taxa de execução 50% 27% 23% 100%
Eficiência - Taxa de execução dos indicadores: 100%
No parâmetro da qualidade, com uma ponderação de 25%, a realização global deste parâmetro foi
igualmente superada, 103%, correspondendo a 26% da avaliação global do QUAR. Dois objetivos
operacionais foram superados e dois atingidos.
Destaca-se relativamente ao Oop 12 (Plano Regional de Saúde) que a metodologia, conceção da matriz,
realização de reuniões com vista à preparação do Plano Regional de Saúde da ARSLVT para o período
2013-2016, foram desenvolvidos na segunda metade do ano, com maior enfoque no final do ano,
novembro e dezembro, tendo o trabalho decorrido de forma colaborativa, envolvendo equipas
multidisciplinares e numa perspetiva dinâmica de inclusão de novos projetos e/ou atividades, de modo a
corresponder à dinâmica da organização, dos profissionais e das orientações estratégicas superiormente
delineadas.
De referir que no Oop 14 – Promover a aplicação do PNV e garantir o controlo ou eliminação das
doenças alvo de vacinação - o indicador Taxa de cobertura vacinal VASPRII aos 7 anos apresenta o
resultado de não atingido, tendo-se constatado, numa análise mais pormenorizada que o indicador está
subavaliado, dado que se encontraram registos (aproximadamente 329 registos, de utentes não
frequentadores) não sinalizados no SI SINUS, o que permitiria atingir a meta inicialmente proposta.
Esclarece-se que na ARSLVT existe o SI RCV onde é efetuado o registo da vacinação, sendo que o SINUS
corresponde ao SI através do qual é feita a monitorização dos indicadores de vacinação, resultando uma
diferença de registo entre os 2 SI, sendo necessária uma atenção no lançamento de dados no SINUS,
para que o indicador seja lido adequadamente. Foram entretanto efetuadas diligências junto dos SPMS
para que estes problemas de registo possam ser ultrapassados, garantindo uma maior qualidade da
informação e elaborada circular normativa para sensibilizar a necessidade de atenção no registo desta
atividade.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 27
Sublinha-se que os indicadores de vacinação são sempre opção QUAR para a ARSLVT, dada a sua
relevância em termos de saúde da população, permitindo uma exigência de continuidade, de
progressão, melhoria, de alinhamento com os objetivos e de aproximação com as metas nacionais do
Plano Nacional de Vacinação.
Oop 12 Oop 13 Oop 14 Oop 15 Total
N.º de Indicadores 1 1 2 1 5
Taxa de execução 33,0% 15,0% 28,5% 26,0% 103%
Qualidade - Taxa de execução dos indicadores: 103%
Face aos resultados evidenciados e nos termos do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro,
a avaliação da ARSLVT enquadra-se num Desempenho Bom, dado ter atingido todos os objetivos,
incluindo os objetivos relevantes.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 28
V. ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO PREVISTAS NO PLANO DE ATIVIDADES
EXECUÇÃO GLOBAL DO PLANO
A elaboração do Plano de Atividades da ARSLVT conta com a participação dos Serviços e Dirigentes
através de Planos sectoriais que inclui uma ficha de objetivos operacionais e indicadores, que
pretendem perspetivar as ações necessárias para realização das suas atribuições e competências. Os
objetivos e indicadores elegidos para o Quadro de Avaliação e Responsabilização da ARS constam das
atividades plasmadas nos Planos e Relatórios de Atividade Setoriais, que apoiam a elaboração deste
relatório de atividades.
A concretização das atividades pelos Serviços foi condicionada (i) pela conjuntura política, económica e
financeira, (ii) pela carência de recursos humanos, com maior reflexo no desempenho dos ACES e na
prestação de cuidados diretos às populações, (iii) pela continuidade de ausência de orçamento de
investimentos, para fazer face à necessidade de substituição e renovação de equipamentos de saúde no
âmbito dos cuidados de saúde primários, desajustados para a função a que se destinam, (iv) pelos
constrangimentos processuais, advindos no decurso do ano, associados à execução orçamental e
contratação de pessoal, mas também (v) pelo número elevado de pedidos externos, de diversas
entidades, que se sobrepõem à execução programada das atividades planeadas.
Em 2013, manteve-se a conjuntura de reorganização e de reestruturação dos serviços, nomeadamente
pela consolidação das alterações ocorridas em 2012.
Assim, o trabalho de monitorização e acompanhamento da Comissão de Farmácia e Terapêutica da
ARSLVT, a dinâmica da Unidade Orgânica Flexível de Farmácia, da Divisão dos Comportamentos Aditivos,
o desenvolvimento de parcerias estratégicas entre Serviços/Departamentos de modo a facilitar a
execução das atividades e projetos possibilitou a concretização dos objetivos da ARSLVT para 2013.
De referir que em 2013 foi dada sequência à criação de um novo Gabinete de Auditoria Interna,
correspondendo a uma preocupação de rigor e controlo sobre os processos e procedimentos internos
implementados na organização.
Áreas como o Núcleo de Informática, o Departamento de Recursos Humanos ou o Departamento de
Instalações e Equipamentos ou mesmo a Unidade de Administração Geral (vulgo, Compras), são
confrontadas diariamente com pedidos de informação, de resposta, com novas orientações técnicas,
legais ou de novos projetos, concursos, contratações e atividades a desenvolver, a nível da sede e
também dos ACES, com grande dispersão geográfica, dificultando o trabalho programado e atempado
das tarefas planeadas ou a organizar.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 29
Por sua vez, o processo de contratualização das ARS, CSP e Hospitalares, está dependente de
orientações da ACSS e do MS para poder prosseguir e planear atempadamente o processo a nível
regional.
O contexto de restrição económico e financeiro tornam os processos de contratualização mais críticos e
exigentes, com destaque no domínio hospitalar com grande diminuição da dotação orçamental a
distribuir pelas instituições.
Neste contexto, foi desenvolvido, com apoio de prestação de serviços externos, análise e estudo
conducente à reorganização da carteira de serviços dos hospitais da Região LVT, que decorreu
paralelamente aos trabalhos normais dos serviços.
Também a implementação da Urgência Metropolitana de Lisboa, através da concentração da oferta de
SU no período noturno na área Metropolitana de Lisboa, implicou um acréscimo de tarefas às equipas
do NEP e DPC, com grande exigência de atenção e participação em detrimento das tarefas regulares e
programadas.
Na área Patrimonial houve um acréscimo de trabalho associado ao levantamento dos móveis e imóveis
da ARSLVT, de modo a corresponder a novas exigências de avaliação e atualização do património do
Estado.
Este trabalho reforçou a evidência e necessidade de avaliar e priorizar os equipamentos de saúde nos
Cuidados de Saúde Primários da RLVT, dado que instituições com melhores condições físicas podem
potenciar a organização dos recursos e a oferta de cuidados de saúde à população.
O CD desenvolveu, com a participação da ERA, DPC, NI, NQF, DSP, trabalho de proximidade com os
Diretores Executivos dos ACES, com vista a uma gestão mais eficiente dos recursos disponíveis. Para tal
contribuiu o trabalho de limpeza das listas de utentes, o trabalho conjunto de partilha de experiências e
dinâmicas de organização, mas dificultado pelo aumento de aposentações e pela necessidade de
recorrer a prestadores de serviços para colmatar a diminuição de médicos de medicina geral e familiar.
Em termos do balanço da execução global do Plano de Atividades de 2013 podemos considerar que a
maioria das metas estabelecidas pelas unidades orgânicas da ARSLVT, IP (Departamentos, Unidades
Orgânicas, Equipas de Projeto, Núcleos) foi concretizada.
Continua a não existir um instrumento ou matriz que agregue todos os objetivos e indicadores dos
Serviços da ARSLVT.
Esta sistematização é dificultada pelo número de Serviços e a abrangência das competências e
atribuições cometidas à ARS, porque de ordem prática, de execução de políticas, projetos, ações,
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 30
reformas, que levam tempo a organizar e exigem recursos e equipas diversificadas dedicadas à sua
aplicação e implementação.
A falta de um instrumento agregador que permita de modo eficiente acompanhar e avaliar
atempadamente as atividades realizadas por cada Unidade Orgânica, facilitando trabalho de reporte a
cada Unidades e de análise e relato eficiente é dificultado pela equipa diminuta dedicada a esta tarefa
comprometendo o cumprimento dos prazos impostos para a apresentação deste Relatório.
De seguida, apresentam-se de modo sucinto, as atividades realizadas pelas Unidades/Serviços e
Departamentos da ARSLVT.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 31
VI. EXECUÇÃO POR UNIDADE ORGÂNICA
Departamento de Saúde Pública
Desenvolvimento de Programas e Projetos Regionais de Saúde
A atividade de planeamento da saúde desenvolveu-se de acordo com as prioridades definidas a nível
nacional e regional, tendo os programas e projetos regionais, alinhados com os programas verticais,
procurado centrar o seu desenvolvimento de forma a facilitar a sua execução e implementação a nível
local, através de uma visão transversal e integradora dos vários serviços e setores.
De destacar, este ano, a elaboração do Plano Regional de Saúde 2013-2016.
Dos programas nacionais prioritários, importa referir que o Programa para as Doenças Oncológicas, o
Programa para a Diabetes e o Programa para a Saúde Mental foram desenvolvidos em contexto de
Assessoria do Conselho Diretivo, pelo que são apenas mencionadas algumas atividades colaborativas ou
especificamente desenvolvidas pelo Departamento nestas áreas.
Também as atividades no âmbito do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares não
têm decorrido através do Departamento de Saúde Pública.
Os programas e projetos são trabalhados por equipas regionais, na sua maioria sob a forma de recursos
partilhados com os serviços de âmbito local, procurando garantir a multidisciplinaridade dos grupos.
Em 2013 estiveram em curso os seguintes programas/projetos regionais de saúde, apresentados, de
forma sistematizada, segundo as seguintes áreas:
Programa Regional para a infeção VIH/SIDA
Em 2013 foi iniciado o processo de implementação dos testes rápidos nos cuidados de saúde primários,
tendo sido realizadas várias ações que incluíram, entre outras, reunião do Diretor Nacional do Programa
com os Presidentes do Conselho Clínico e de Saúde (PCCS) dos ACES; realização de duas ações formação
dirigidas aos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) dos 15 ACES da Região, tendo sido
convidados para estarem presentes os 15 PCCS dos ACES ou seu representante. Foi solicitada
apresentação de projeto de implementação dos testes rápidos em cada ACES com garantia do
atempado encaminhamento hospitalar;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 32
No início de 2013 foi iniciada a implementação do Programa de Troca de Seringas “Diz não a uma
seringa em 2ª mão”, nos Agrupamentos de Centros de Saúde, em concertação com o Programa
Nacional;
Foram efetuados um total de 6 612 atendimentos nos CAD da ARSLVT, tendo sido realizados 3 158
testes rápidos, dos quais foram reativos 77 testes (2,4%) e não reativos 3 081 testes (97,6%). A todos os
utentes foi proposto encaminhamento para consulta médica para confirmação. Foram encaminhados,
pelo CAD, todos os utentes com teste reativo para o VIH para os cuidados hospitalares.
De destacar também:
a atividade pedagógica que tem sido desenvolvida no CAD da Lapa através da promoção de
formação teórico-prática em VIH/IST e estágios in loco dirigido a profissionais de saúde dos
cuidados de saúde primários.
articulação com o Programa Nacional para a Infeção VIH/sida, nas várias atividades solicitadas,
incluindo:
a apresentação dos relatórios técnicos e financeiros dos CAD (semestrais e anuais);
elaboração de pareceres técnicos e visitas de acompanhamento no âmbito do programa ADIS
sempre que foi solicitado;
participação em reuniões com o Diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA.
Programa para as doenças oncológicas - Cancro da mama - Programa de rastreio
As ações da ARS foram desenvolvidas em articulação com o Programa Nacional para as Doenças
Oncológicas, nas várias atividades solicitadas.
De seguida são apresentadas as atividades no âmbito dos programas de rastreio oncológicos
organizados (ponto de situação a Março de 2013). É também apresentada a atividade de deteção
precoce que tem sido contratualizada com os cuidados de saúde primários.
O Programa de Rastreio do Cancro da Mama (PRCM) na área de influência da ARSLVT tem sido
desenvolvido, há mais de duas décadas, pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em cooperação
com a ARSLVT.
O teste de rastreio é mamografia mamária (2 incidências), de 2/2 anos e a população-alvo é a população
feminina dos 45 aos 69 anos de idade com critérios de rastreio. A área de abrangência do Programa de
Rastreio de Cancro da Mama, na ARSLVT, é a correspondente a 28 Centros de Saúde, respetivamente 27
Concelhos.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 33
Principais resultados:
A avaliação do Programa de Rastreio de Cancro da Mama apresentada reporta-se ao ano de 2013, e é
efetuada segundo os indicadores mencionados no Despacho 4808/2013, reportando-se, portanto, à
população dos 50-59 anos (portanto não constam os dados da população dos 45-49 anos rastreada).
Foram rastreadas 25.761 mulheres (53,3 % rastreadas das 48.369 mulheres convocadas);
A taxa de deteção de cancro foi de 4,9/1000 mamografias (127 mulheres encaminhadas para
tratamento após consulta de aferição positiva).
Programa Regional de Prevenção e Controlo da Diabetes
Durante o ano de 2013, no âmbito deste programa decorreram as seguintes atividades:
Constituição da Equipa Regional para o Programa
Constituição das Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF), ao abrigo do Despacho 3502/2013
Constituição de Unidade Integrada da Diabetes (UID), com consultas multidisciplinares, em
Hospitais/Centros Hospitalares
Resposta às solicitações oriundas da Coordenação do PNPCD
Programa de Rastreio da retinopatia diabética
Principais resultados:
Constituição da equipa regional.
Constituição das UCF da diabetes, a funcionar nos ACES: 11 num total de 15 ACES da Região de
Lisboa e Vale do Tejo.
Constituição das UID em Hospitais/Centros Hospitalares: 10 num total de 16 Hospitais/ Centros
Hospitalares da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Foi dada resposta às solicitações do Programa Nacional para a Diabetes, incluindo a participação nas
reuniões do Programa Nacional.
Programa de Rastreio da Retinopatia Diabética desenvolvido pela APDP (referente ao ano 2013),
abrangeu pessoas com diabetes inscritas nos ACES de Almada, Seixal-Sesimbra, Arco Ribeirinho,
Setúbal-Palmela, Ribatejo, Lezíria, Serra d’Aire, Zêzere, Oeste Norte e Oeste Sul, tendo sido
rastreadas 23 065 pessoas com diabetes (12,4% em relação ao total de 186.996 diabéticos com
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 34
guia, a 31.12.2011 - fonte SIARS), das quais foram identificadas 3.021 pessoas para tratamento
(12,9% dos rastreados).
Foram realizados 24.792 rastreios (dados provisórios).
Programa Regional Para a Prevenção e Controlo do Tabagismo
No âmbito do Programa Regional Para a Prevenção e Controlo do Tabagismo decorreram as seguintes
atividades:
Realização de 3 reuniões
Participação no Encontro Nacional de Cessação Tabágica, organizado pela DGS no dia 29 de
Novembro
9º Curso de Cessação Tabágica para Médicos nos dias 17,18 e 19 de Abril - alteração do local para
Auditório do Centro de Histocompatibilidade Sul – HPV – CHLN
Informação de nova consulta no Centro Hospitalar Médio Tejo
Colaboração na 3ª fase do COSI Portugal, projeto da Organização Mundial de Saúde, com
coordenação científica, em Portugal, da Profª. Ana Rito (INSA)
Principais resultados:
Decorreu em 17 de setembro, um dia de formação e treino dos examinadores COSI dos 15
Agrupamentos de Centros de Saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP
para:
apresentação do Projeto COSI;
capacitação das equipas em termos de tarefas acometidas, formação e treino específicos e
utilização da plataforma online para registo dos dados.
Foram incluídas 49 escolas da Região no COSI Portugal, tendo sido avaliadas crianças dos 1º , 2º e 3º
anos de turmas selecionadas ao acaso, após obtenção do consentimento informado dos
pais/Encarregados de educação e autorização da própria criança.
Programa Regional Para as Doenças Respiratórias
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 35
Participou-se nas reuniões nacionais, na Direção Geral da Saúde, no âmbito do Programa Nacional para
as Doenças Respiratórias e em reuniões, na ARSLVT, com elementos do Programa Nacional para as
Doenças Respiratórias e em grupo de trabalho na ACSS relativo ao processo de câmaras expansoras.
Participou-se ainda num grupo de trabalho na ACSS no âmbito dos trabalhos conducentes à prescrição
dos cuidados respiratórios domiciliários integrados na aplicação PEM – Prescrição Eletrónica Médica.
Foram elaborados os contributos para indicadores de contratualização e de QUAR no âmbito deste
Programa.
Participou-se na elaboração de contributos para indicadores de contratualização e de QUAR no âmbito
deste Programa.
Foram instruídos centenas processos de validação clínica no âmbito dos cuidados respiratórios
domiciliários (CDR) que extravasam o concurso internacional de CDR para oxigenoterapia de longa
duração, ventiloterapia, aerossoloterapia, monitor de apneia e aparelho de secreções, de 2001
Programa Regional de Saúde Escolar
Dinamização, apoio e acompanhamento das equipas locais nos ACES da saúde escolar por forma a
responder às suas dúvidas.
Divulgação de documentos/materiais para o desenvolvimento das atividades de promoção e educação
da saúde (Exemplos: manuais “e-Bug – um recurso educacional europeu sobre o mundo dos micróbios e
as doenças”; “Promover a saúde da juventude europeia – manual de formação para professores e
outros profissionais que trabalham com jovens”; “Manual prevenção – álcool, drogas e tabaco”;
manuais “Querer é poder I” e “Querer é poder II” de apoio ao desenvolvimento de projetos de
prevenção do tabagismo.
Definição entre o grupo da saúde escolar e o grupo da saúde oral de estratégias de intervenção em meio
escolar, levando a uma Integração e complementaridade das atividades das atividades de saúde oral e
de saúde escolar.
Realização de uma reunião de monitorização e acompanhamento com os coordenadores da USP.
Colaboração conjunta com a DGS na elaboração de documentos orientadores no âmbito do Programa
Nacional de Saúde Escolar.
Programa Regional de Saúde Oral
Apoio e acompanhamento das equipas locais dois dias/semana, todas as semanas do ano por forma a
dar resposta às suas questões/dúvidas.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 36
Validação de adesões, de profissionais de Medicina Dentária ao PNPSO, em primeiros processos e em
processos de renovação, bem como atualização de dados de médicos já aderentes num tempo útil
médio de uma semana.
Participação no 3º Estudo Nacional da Prevalência das Doenças Orais por um representante da ARSLVT
em reuniões de trabalho efetuadas na DGS;
Participação na reunião de formação dos observadores e anotadores ao estudo, com o objetivo de
uniformizar critérios.
Planeamento e acompanhamento das equipas de rastreio nos locais de realização do estudo.
Foram realizados 934 rastreios dos quais 195 no grupo etário dos 6 anos (Escolas do 1º Ciclo),192 a
alunos do grupo etário dos 12 anos (Escolas de 2º e 3º Ciclo), 157 do grupo etário dos a8 anos (Várias
instituições militares) e 195 do grupo etário dos 35 aos 44 anos (observados em Centros de Saúde) e 195
no em grupo etário igual ou superior a 65 anos (Observados em Centros de Saúde)
Participação de elementos da Equipa Regional em todas as reuniões promovidas pela DGS.
Colaboração nos processos de inspeção da iniciativa e solicitação do IGAS;
Realização de reuniões com Coordenadores de USP e Presidentes de Concelho Clinico dos ACES
No âmbito do Projeto Saúde Oral na Criança e no Jovem (SOCJ) foram emitidos 118.796 cheques-
dentista e utilizados 65.252, a Taxa de Utilização foi de 54.9%. Foram alvo de intervenção em cadeira
por parte dos profissionais de Higiene Oral 19.354 crianças, tendo sido aplicados 122.372 selantes;
No âmbito do Projeto Saúde Oral Jovens 16 anos foram emitidos 1.177 cheques-dentista e utilizados
727, a Taxa de Utilização foi de 61.7%;
No âmbito do Projeto Saúde Oral da Grávida (SOG) foram emitidos 24.000 cheques dentista e utilizados
18.804, sendo a Taxa de Utilização de 78%
No âmbito do Projeto Saúde Oral da Pessoa Idosa (SOPI) foram emitidos 1.417 cheques-dentista e
utilizados 1.209, sendo de 85.3% a Taxa de Utilização.
No âmbito do Projeto Saúde em utentes com VIH foram emitidos 519 cheques-dentista e utilizados 431,
sendo de 83% a Taxa de Utilização.
No âmbito Saúde infantil foram emitidos 5.504 cheques-dentista e utilizados 3.012, sendo de 54.7% a
Taxa de Utilização.
No âmbito dos Cheques Intermédios foram emitidos 1.469 cheques-dentista e utilizados 987, sendo de
67.1% a Taxa de Utilização.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 37
Na globalidade dos programas foram realizados 413.994 tratamentos, dos quais 288.480 foram selantes
de fissura. Realizadas 66.941 restaurações e 8.448 exodontias.
Programa Regional de Vacinação
Foram alcançadas coberturas vacinais elevadas ≥ 95% para a maioria das coortes em avaliação (12 das
18 coortes) no PNV recomendado.
Relativamente à gripe sazonal o total de profissionais vacinados nos 15 ACES em 2012/2013 foram os
seguintes:
Enfermeiros – 49,2%
Médicos – 46,2%
Assistentes Técnicos – 37,6%
Assistentes operacionais – 50,3%
Outros profissionais – 42,9%
Relativamente aos profissionais vacinados nos Hospitais Públicos os resultados foram os seguintes:
Enfermeiros – 16,1%
Médicos – 20,8%
Assistentes técnicos – 20.1%
Assistentes operacionais – 23,6%
Outros profissionais – 23,3%
O total da população vacinada residente em instituições e abrangidos pela vacina gratuita foi de 17.463
(85.3%). Estes dados correspondem a 71,8% dos lares respondentes.
Trabalhadores – 1.752 (22.8%)
Valor subavaliado, uma vez que muitos lares não enviaram a cobertura vacinal dos seus
profissionais
O total da população deficiente vacinada acolhidas em Lares de apoio, lares residenciais e Centros de
Acolhimento temporário foi de 1.744 (72,4%)
Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)
Doentes internados – 88,2%
Doentes em cuidados domiciliários – 54,9%
Profissionais das Unidades – 26,7%
Profissionais das ECCI – 48%
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 38
Garantiu-se a resposta atempada aos pedidos de esclarecimento apresentados à Equipa Regional na
área da Vacinação.
Manteve-se a distribuição dos fluxogramas referentes aos circuitos de:
Esclarecimento de dúvidas no âmbito do PNV;
Divulgação de informação no âmbito do PNV;
Notificação de acidentes na rede de frio.
Foi realizado acompanhamento e identificação dos ACES com coberturas mais baixas, com a divulgação
da avaliação semestral e anual para discussão dos resultados e propostas de estratégias de intervenção.
Rede de frio: foram analisados todos os acidentes notificados aos Serviços Farmacêuticos da ARSLVT.IP
Nº Acidentes – 151
Custos financeiros envolvidos:
Total financeiro envolvido – 366.549,23 Euros
Total financeiro inutilizado – 166.075,01 Euros
Total financeiro recuperado – 200.448,51 Euros
Em 2013, 35% dos acidentes verificados ocorreram com equipamentos sem sistema de monitorização
contínua de temperatura (em 2012 este valor foi de 27%)
Monitorização da Plataforma informática utilizada em todos os Hospitais Públicos e Privados, e outras
Instituições que administram vacinas do PNV fornecidas pela ARSLVT.IP.
PNV – Cumprido (dados referentes a 31 de dezembro de 2013)
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 39
PNV Cumprido – Avaliação 2012/2013
PNV Cumprido aos 2, 7 e 14 anos – 2013 Contratualização
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 40
PNV- Contratualização (Avaliação 2012/2013)
Programa Regional de Luta Contra a Tuberculose
Em 2012, participou-se nas reuniões e nos trabalhos com o Programa Nacional de Luta Contra a
Tuberculose.
Foram realizadas atividades de colaboração com a Autoridade de Saúde Regional em contexto de
vigilância epidemiológica da tuberculose para efeitos de garantia da investigação epidemiológica e
implementação de medidas de prevenção e controlo da infeção na comunidade pelas autoridades de
saúde.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 41
Foi elaborada uma proposta de reorganização dos Centros de Diagnóstico Pneumológico para a área de
influência da ARSLVT, numa perspetiva de melhoria da qualidade organizacional e de sustentabilidade
destes serviços e em contexto do Programa de Luta Contra a Tuberculose.
Colaborou-se com a Unidade Flexível de Farmácia no âmbito da adequação do circuito dos
medicamentos utilizados nos CDP e Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente.
Procedeu-se igualmente à definição dos procedimentos inerentes ao funcionamento do Centro e dos
termos de articulação com as Unidades de Saúde com vista à boa gestão clínica dos casos de
tuberculose multirresistente, à vigilância epidemiológica da doença e aos rastreios de conviventes.
Elaborou-se o Documento “Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente – Termos
de de referência.
Principais Resultados:
Em 2013, na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados, 984 casos, dos quais 909 correspondem
a casos novos e 75 retratamentos (com 52 recidivas).
A distribuição dos casos notificados em RLVT, em 2013, por grupo etário e sexo pode ser ilustrada pela
figura seguinte.
Do total de casos, 670 (67,89 %) são de nacionalidade portuguesa e 314 (31,91%) são de nacionalidade
estrangeira.
A coinfecção VIH/SIDA está presente em 151 doentes, o que corresponde a cerca de 24% dos casos com
serologia conhecida para a infeção VIH/SIDA (634 casos). Cerca de 350 casos de tuberculose estão
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 42
registados com serologia para a infeção VIH/SIDA desconhecida, o que corresponde a uma evidente
insuficiência de registo.
Dos 984 casos, 602 casos de tuberculose tem localização pulmonar, o que corresponde a cerca de 68%
do total de casos.
Do total de 984 casos notificados, apenas 482 casos foram confirmados por cultura, o que corresponde
a cerca de 49 % de confirmação por cultura positiva. Notificaram-se 41 falecidos durante o tratamento.
O Departamento de Saúde Pública colaborou ainda com diversas instituições. Colaborou com a
Direcção-Geral da Saúde nomeadamente:
No âmbito dos vários programas nacionais verticais, referida no âmbito de cada programa.
Trabalhos colaborativos no âmbito da Rede Inter-Regional de Implementação do Plano Nacional de
(PNS) 2012-2016, com representantes das Administrações Regionais de Saúde e que integra dois
elementos do Departamento de Saúde Pública.
Colaboração com o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD):
Participação nos trabalhos, iniciados em 2012, no contexto de um grupo de trabalho, coordenado
pelo SICAD, para construção e apresentação para aprovação à tutela da Rede Nacional
Referenciação/Articulação para Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências e
respetivas Redes Regionais.
Este grupo de trabalho contou com a participação das Administrações Regionais de Saúde e da
Direção-Geral da Saúde, nomeadamente com os Diretores do Programa Nacional para a Saúde
Mental e de um representante do Programa Nacional para Prevenção e Controlo do Tabagismo. Um
colaborador da DICAD e uma colaboradora do DSP integraram este grupo como representantes da
ARSLVT, IP.
Paralelamente e em simultâneo, conclui-se a elaboração de proposta de Rede Regional de
Referenciação/Articulação para Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (RRRA-
ICAD), alinhada com as orientações genéricas da Rede Nacional, elaborada pelo SICAD na sequência
dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo anteriormente descrito.
A apresentação pública da Rede foi efetuada pelo SICAD, num Encontro em Coimbra, a 26 de
setembro de 2013, tendo sido efetuada, neste mesmo Encontro, a apresentação pública das
especificidades da RRRA-ICAD de Lisboa e Vale do Tejo pelos dois representantes da ARSLVT
supramencionados.
Colaboração com o Conselho Superior de Estatística (CSE) – Grupo de Trabalho das Estatísticas de Saúde
(GTES):
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 43
Continuação dos trabalhos colaborativos com o Conselho Superior de Estatística (CSE) – Grupo de
Trabalho das Estatísticas de Saúde (GTES), sobretudo no âmbito da implementação da
recomendação relativa ao início da cobertura da morbilidade nos cuidados de saúde primários, para
fins estatísticos, através dos ficheiros de base das Administrações Regionais de Saúde. De referir
que esta colaboração surgiu no âmbito do desenvolvimento do trabalho em rede dos cinco
observatórios regionais de saúde dos Departamentos de Saúde Pública das cinco Administrações
Regionais de Saúde.
Colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge:
Participação na primeira reunião de apresentação do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico
(INSEF), promovido pelo INSA. Foi aprovado como Projeto pré-definido pelo Programa de Iniciativas
em Saúde Pública, no âmbito do financiamento proporcionado pela European Economic Area
Grants (EEA Grants). Este projeto prevê ser realizado em parceria com as Administrações Regionais
de Saúde e Regiões Autónomas. O INSEF pretende produzir informação epidemiológica de base
populacional acerca do estado de saúde, seus determinantes económicos e sociais e avaliar as
necessidades de saúde da população.
Colaboração com o Ministério da Solidariedade e Segurança Social:
Apreciação de projetos com emissão de parecer ao abrigo da Portaria 466/86, de 25 de Agosto.
Outras atividades
Em 2013 foram promovidos vários trabalhos no âmbito do desenvolvimento do observatório regional de
saúde, trabalhos estes que têm decorrido em rede com os restantes observatórios de saúde das
restantes quatro Administrações Regionais de Saúde.
Têm ainda sido desenvolvidas e implementadas ferramentas de trabalho e de apoio ao desenvolvimento
destes observatórios.
De destacar também, e neste âmbito, o início de um trabalho de cooperação com o Instituto Nacional
de Estatística.
De destacar a elaboração do Perfil de Saúde Infantil de Lisboa e Vale do Tejo, elaborado e divulgado em
2012, com base na ferramenta [email protected], de autoria da ARS Norte.
De destacar também a elaboração do Perfil de Saúde e Determinantes da Região de Lisboa e Vale do
Tejo.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 44
Colaboração com os restantes departamentos na emissão de pareceres técnicos ou outras atividades de
colaboração solicitadas. De destacar:
Cooperação contínua com o Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT, em
contexto dos trabalhos preparatórios de seleção de indicadores a contratualizar com os Cuidados
de Saúde Primários, nomeadamente com as Unidades de Saúde Pública da Região. De referir que
foi o primeiro ano em que decorreu o processo de contratualização com estas Unidades.
Cooperação contínua com o Núcleo de Estudos e Planeamento da ARSLVT, em contexto dos
trabalhos preparatórios de seleção de indicadores a incluir no QUAR da ARSLVT, no âmbito do
Plano Nacional de Saúde 2012-2016 e Programas de Saúde Prioritários, bem como restantes
programas de saúde e em contexto de elaboração do Plano Regional de Saúde 2014-2016;
Cooperação contínua com o DGAG em contexto de elaboração dos relatórios técnicos e
financeiros no âmbito do funcionamento dos CAD, no âmbito da monitorização e
acompanhamento da prescrição na área dos cuidados respiratórios Domiciliários (nos cuidados de
saúde primários e hospitais), entre outros.
No âmbito da coordenação e desempenho das funções de Autoridade de Saúde foi dado cumprimento
às atividades planeadas, nomeadamente de apoio técnico às Unidades de saúde Pública. Reportam-se
em Anexos as atividades realizadas no contexto de Autoridade de Saúde do DSP.
Departamento de Planeamento e Contratualização
Contratualização com os Hospitais
Os contratos-programa de 2013 com os Hospitais EPE e SPA foram sendo concluídos ao longo de 2013,
decorrente das situações específicas de cada instituição. No ano 2013 a única alteração ocorrida a nível
hospitalar foi a transferência da população2 do concelho da Nazaré e da maioria das freguesias do
concelho de Alcobaça3 para a área de influência do Centro Hospitalar de Leiria em detrimento do
Centro Hospitalar do Oeste. Neste sentido o Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC)
procedeu à celebração de 13 Contratos Programa que foram maioritariamente assinados até 5 abril
2013. O contrato do C. H. Lisboa Norte foi celebrado em 21.06.2013.
2 Decreto-Lei n.º 116/2013, de 9 de agosto 3 Com exceção das freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto do concelho de Alcobaça.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 45
Os contratos-programa 2013 dos Hospitais EPE da Região de Lisboa e Vale do Tejo foram afetados
novamente por constrangimentos financeiros refletidos na redução do pagamento da atividade SNS (-
2,8% face a 2012).
Nas reuniões de negociação de 2013 com algumas instituições hospitalares, adotou-se um modelo de
análise integrado na estratégia regional e articulada entre instituições.
Assim a maioria dos hospitais teve duas reuniões, uma de âmbito estratégico e outra final para a
concretização do documento do plano desempenho e definição da produção, orçamento económico e
metas para os indicadores nacionais e regionais.
Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado
Contribuir para o aumento da oferta
consulta externa (CP2013)
Negociar aumento das % primeiras consultas
para valores superiores ao estimado para
2012 (27,3%) (apenas HH EPE e SPA)
28%
Negociado 29,3%; Realizado 26,8%
(efeito da abertura do H. Loures em
2012 com atividade transferida dos
EPE e SPA)
Aumento das primeiras consultas externas nas
5 especialidades prioritárias (Oft., Ort., Derm.,
ORL e GINEc.) HH EPE, SPA e PPP (em %)
2% Realizado 3,3% (cumprindo indicador
do QUAR 2013 da ARSLVT)
Diminuir as listas de espera em
cirurgia nas especialidades
prioritárias (CP2013)
Assegurar que o tempo médio de espera para
cirurgia se mantém no tempo clinicamente
aceitável
160 dias
Negociado 160 dias; Realizado 150,3
dias
(cumprindo indicador do QUAR 2012
da ARSLVT)
Garantir a sustentabilidade
financeira do SNS (CP2013)
Negociar no Plano Desempenho dos Hospitais
EPE e SPA as variações previstas na
Metodologia de Contratualização 2013
EBITDA negociado s/
CHPL =
-110.876.892€
Custos operacionais
negociados = -5%
EBITDA realizado =
-76.525.835€
Realizado = - 3,5%
Manter o acompanhamento dos
Contratos Programa 2013
Realizar reuniões de acompanhamento do
CP2013 com os Hospitais
Reuniões em maio,
julho e setembro
Apenas 3 Hospitais não tiveram
reunião de acompanhamento
realizada no respetivo local, entre
setembro e novembro
Elaborar relatórios de acompanhamento do
CP2013 com envio ao MS
3 relatórios até 15
dezembro 2013 Elaborados 2 relatórios
Negociar o Contrato Programa 2014
Definição dos objetivos regionais para a atribuição da componente do incentivo institucional, da responsabilidade da ARSLVT
Até 31 dezembro 2013
A ACSS divulgou a Metodologia do CP2014 a 20 dezembro 2013
Documento elaborado em janeiro 2014
Negociar com os 13 Hospitais EPE e SPA Até 31 janeiro 2014 Concluído em abril 2014
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 46
Contratualização com os Cuidados Saúde Primários
No ano 2013 reativou-se a contratualização externa com todos os ACES, após a publicação da Portaria
n.º 394-B/2012, de 29 de novembro que reorganizou a Região de Saúde de Lisboa e Vale e Tejo em 15
ACES (em vez dos 22 existentes). O processo de contratualização foi iniciado a 1 abril pela negociação
externa com os ACES, tendo culminado com a assinatura dos 15 Contratos-Programa a 24 junho 2013.
Por seu turno, a contratualização interna entre os ACES e as Unidades Funcionais (USF, UCSP e USP)
decorreu entre maio e junho, tendo a maioria das Cartas de Compromisso (232 unidades) sido assinadas
até 15 julho.
De destacar que pelo primeiro ano a ARSLVT promoveu a contratualização interna com as Unidades de
Saúde Pública e identificou indicadores regionais para o efeito, para além de uma lista de indicadores
locais a selecionar e contratualizar pelas equipas internamente.
No que respeita ao encerramento do ano 2012, o DPC elaborou 2 relatórios de avaliação: o “Relatório de
Avaliação dos Resultados em Cuidados de Saúde Primários - Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) –
Ano 2012 - Análise Retrospetiva dos Resultados de 2010/2012” e o “Relatório de Avaliação da
Contratualização em Cuidados de Saúde Primários - Unidades De Saúde Familiar (USF) e Unidades de
Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) – Ano 2012 - Análise Retrospetiva Dos Resultados de
2007/2011”.
Na avaliação reportada ao ano 2012 respeitante ainda aos 22 ACES constatou-se que foram os ACES
Seixal-Sesimbra, Almada, Ribatejo, Oeiras e Oeste Norte, os que apresentam resultados mais favoráveis
quando comparados com os resultados da região de Lisboa e Vale do Tejo. No que respeita à avaliação
das USF, identificaram-se 67 unidades com atribuição de incentivos institucionais (992.400€) e 43 USF
com incentivos financeiros (1.363.925€, €), no montante total de 2.356.325€ (+24,2% face a 2011).
Para além das atividades programadas, a equipa dos cuidados de saúde primários elaborou ainda um
estudo de suporte ao processo de contratualização externo com os novos 15 ACES intitulado
“Financiamento dos Cuidados de Saúde Primários - Modelo de Ajustamento Pelo Risco”, março 2013,
que foi aplicado na definição das metas relacionadas com os indicadores de MCDT e na identificação de
um valor previsto para os custos totais por ACES nas principais áreas de despesa (medicamentos, MCDT,
custos com pessoal e outras despesas de funcionamento).
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado
Realizar contratualização externa 2013 – Contratos Programa com ACES
Reduzir o Custo Médio (PVP €) de medicamentos faturados por utilizador em CSP (em €)
Reduzir o Custo Médio (PVP €) de MCDT faturados por utilizador em CSP (em €)
147€
55€
142,00€
55,03€ (cumpridos ambos os indicadores do QUAR 2012 da ARSLVT)
Promover a realização de rastreios na área da oncologia
% de Mulheres 25-60 anos com colpocitologia realizada
% de Mulheres 50-70 anos com mamografia realizada
27,5%
40%
33,93%
42,5%
Aumentar a % de consumo de medicamentos genéricos (em embalagens) (objetivo partilhado HH e CSP)
39% 41,9% (cumprido o indicador do QUAR 2012 da ARSLVT)
Apoiar a contratualização interna
2013 – Cartas de Compromisso com
USF, UCSP e USP
Alargar a contratualização às USP 15 USP com Carta de
Compromisso 2013
Foram assinadas 232 cartas de
compromisso das quais 15 para
USP
Assinar cartas de compromisso de 2013 Até 7 junho 2013
Da responsabilidade dos ACES,
concretizado maioritariamente até
15 julho
Promover a divulgação dos resultados do processo de contratualização 2012
Elaborar o relatório de avaliação da contratualização interna de 2012
Até 31 julho 2013 1ª Versão do relatório concluída em agosto 2013 (versão final ficou dependente orientações da ACSS)
Apurar o montante global dos incentivos a atribuir às unidades e ACES
- Apurado um montante total de 2.356.325€
Concluir os relatórios de encerramento do CP2012 (ACES e Unidades)
Até 31 outubro 2012 2 Relatórios finais aprovados a 23 dezembro 2013
Reforçar o acompanhamento dos Contratos Programa 2013
Enviar trimestralmente aos ACES dos objetivos institucionais
Enviar 3 relatórios de acompanhamento, dados a março, junho e setembro
Enviado acompanhamento com dados de maio, agosto e novembro
Realizar reuniões de acompanhamento do CP2013 com os ACES
Reuniões com dados a junho 2013
Não foram realizadas reuniões, apenas envio de documentação
Promoção do Acesso (SIGIC e CTH)
Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC)
O acompanhamento da Lista de Inscritos para Cirurgia é efetuado através do Sistema Informático de
Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia (SIGLIC) centralizado na ACSS na Unidade Central do SIGIC
(UCGIC).
Mensalmente a Unidade Regional de Gestão de Inscritos para Cirurgia (URGIC) enviou às Unidades
Hospitalares de Gestão de Inscritos para Cirurgia (UHGIC) ficheiro com ponto de situação relativo à sua
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 48
Lista de Inscritos para Cirurgia e Tempo Médio de Espera respetivo. Foi dada particular atenção ao
acompanhamento da Lista de Inscritos para Cirurgia Cardiotorácica nos hospitais que dispõem desta
valência assim como aos utentes com grupo nosológico oncológico a aguardar cirurgia há mais tempo
do que o regulamentar para o seu nível de prioridade clínica.
Ao longo do ano de 2013, os hospitais reportaram inconsistências entre a informação disponível em
SIGLIC e aquela presente no Sistema de Informação Hospitalar. Para tal terão contribuído
maioritariamente, dificuldades de ordem informática (ao nível da integração de dados) gerido pelos
Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). Em alguns períodos não foi mesmo possível aceder
à Lista de Inscritos para Cirurgia por ausência de dados em SIGLIC, o que dificultou sobremaneira o
acompanhamento da situação regional.
No ano 2013 procedeu-se à transferência da atividade de conferência de faturas do SIGIC para a
responsabilidade do Departamento de Gestão e Administração Geral – Unidade de Gestão Financeira,
com a respetiva formação e apoio à nova equipa.
Neste sentido, o DPC ficou com a gestão clinica, técnica e administrativa do SIGIC, em detrimento da
validação e conferência de faturas às entidades convencionadas.
Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado
Diminuir as listas de espera em
cirurgia nas especialidades
prioritárias (CP2013)
Assegurar que o tempo médio de espera
para cirurgia se mantém no tempo
clinicamente aceitável 160 dias
Negociado 160 dias; Realizado
150,3 dias (cumprindo indicador
do QUAR 2012 da ARSLVT)
Identificar os doentes em LIC na
especialidade de cardiotorácica tempo > 12
meses
A incluir no
acompanhamento dos
hospitais
Dados presentes no ficheiro de
acompanhamento a partir de
setembro
Promover a divulgação do ponto
situação da LIC regional
Elaborar 2 relatórios (semestrais) de
acompanhamento do SIGIC
Até 20 dias após a receção
dos dados da UCGIC
Relatório de junho em agosto
2012 e de dezembro em fev. 2014
(com os dados provisórios da
UCGIC 2013)
Enviar ponto situação da LIC a cada hospital
para efeitos acompanhamento CP2013 Mensalmente
Foram enviados dados de todos
os meses com exceção de outubro
e novembro
Elaborar mapas resumo de ponto situação
da LIC por hospital para enviar aos ACES
Trimestralmente
Até ao dia 30
Foram enviados dados em abril,
julho, outubro e fevereiro de 2013
(relativos a Dezembro de 2012)
Consulta a Tempo Horas (CTH)
O acompanhamento da Lista de Pedidos de Consulta, no âmbito do Programa da Consulta a Tempo e
Horas, é efetuado através da aplicação informática de cariz estatístico ADW-CTH (gerida pelos SPMS),
que congrega a informação dos sistemas informáticos locais dos Cuidados de Saúde Primários e dos
Hospitais.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 49
No ano de 2013 as fragilidades da aplicação ALERT P1 tornaram-se evidentes, designadamente no
suporte à parametrização a efetuar pela SPMS/empresa ALERT, ou na resposta de
abertura/encerramento de especialidades no âmbito dos Acordos de Cooperação. Durante o ano foi
necessário refletir na plataforma CTH a nova reorganização dos 15 ACES de Lisboa e Vale do Tejo,
atualizar a parametrização de algumas especialidades e alocar alguns locais do ACES Oeste Norte a
Hospitais da área de influência da ARS Centro, conforme preconizado no supramencionado Decreto-Lei
n.º 116/2013, de 9 de agosto. Ainda em 2013, a integração de dados na aplicação CTH foi
particularmente complexa nos Hospitais que não dispõem de SONHO levando a que, por exemplo,
pedidos emitidos pelos Cuidados de Saúde Primários não tenham sido visualizados pelos Hospitais
respetivos, com reflexos negativos no acesso a primeira consulta externa por parte dos utentes.
No contexto da CTH, o DPC incidiu a sua ação sobre: atualização da parametrização entre cuidados
saúde primários e hospitais da respetiva área de influência; promoção de grupos de trabalho com vista a
maximizar a articulação entre as partes (Ex: cuidados saúde primários e hospitais da Península de
Setúbal); divulgação de orientações através de circular informativa (nº 20/2013 de 21/11/2013).
Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado
Promover a utilização do sistema CTH/Alert P1 para articulação entre Cuidados Saúde Primários e Hospitais
Tempo médio de resposta para consultas realizadas (pedidos emitidos em 2013 no CTH)
[110 e 100 dias] 107,1 dias
Introduzir o sistema CTH / Alert P1 no Acordo de Cooperação do HOSA
Até final ano
Não foi concretizado. Trata-se de uma convenção, que não estão nacionalmente parametrizadas no CTH
Promover a divulgação do ponto situação
da LEC regional
Elaborar 2 relatórios semestrais de acompanhamento da CTH
Até ao dia 30 do mês seguinte
Apenas o relatório de dezembro em março 2014 (por indisponibilidade do sistema CTH ao longo do ano)
Elaborar mapas resumo de ponto situação da LEC por hospital para enviar aos ACES
Trimestralmente
Até ao dia 30
Dados maio enviados a 20.06.2013
Dados agosto enviados a 11.09.2013
Dados de setembro enviados a 19.11.2013
Dados de dezembro enviados a 21.01.2014
Monitorizar os tempos de espera nas especialidades prioritárias
Atualizar parametrizações de referenciação existentes no CTH ajustadas aos novos ACES
Até 31 Dezembro Foram atualizados 15 ACES, pedido efetuado em maio e concluído em novembro pela SPMS
Identificar a procura em consulta externa nas especialidades integradas em Acordos de Cooperação (Reumatologia, Diabetes, Cirurgia Vascular, Ortopedia, Urologia)
Dados a integrar os relatórios de monitorização do HCVP, IPR e APDP
Envio regular de ponto de situação aos gestores dos Acordos e introdução nos Relatórios de acompanhamento da CTH
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 50
Equipa do Setor Social e Privado – Acordos de Cooperação
Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP)
No ano 2013 esteve em execução o Acordo de Cooperação para 2012-2013 (01 de dezembro de 2012 a
30 de novembro de 2013) pelo montante de 7.611.421,59€, aprovado pelo Ministro da Saúde através do
Despacho nº 37/2012, de 23 de Novembro. Este Acordo de Cooperação teve a particularidade de
permitir a realização de rastreios de âmbito populacional aos utentes dos ACES Amadora e Sintra para a
retinopatia diabética e para o cancro da mama.
Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado
Apurar o acerto de contas de 2011
Elaborar Relatório da Auditoria de Acerto de Contas de 2011
Até final do ano 1º trimestre Concluído em 18 de março 2013
Elaborar Relatório final do encerramento de contas 2011
Até final do ano 1º trimestre Concluído em 16 de julho 2013
Garantir a monitorização do
Acordo de 2012/2013
Efetuar o acompanhamento da execução financeira do Acordo
Trimestral Suspensão dos duodécimos em
maio face à execução do Acordo
Acompanhar a referenciação de doentes para o HCVP através do CTH
Trimestral Problemas de referenciação
reportados à SPMS
Centro de Medicina Reabilitação do Alcoitão (CMRA)
Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado
Apresentar proposta de Acordo
para 2013
Proposta da minuta e do volume da
produção e preços a aplicar em 2013 Até 31 dezembro 2012
Proposta apresentada ao Conselho
Diretivo em 11-12-2012
Estabelecer um Acordo financeiramente
sustentável para 2013
Redução do montante do
Acordo
Acordo 2013: 7.563.342,70€ (-
26,3%)
Apurar o acerto de contas do 2º
ano de Acordo
Apresentar o relatório provisório de
encerramento de contas do 2º ano
Acordo (01 agosto 2011 a 31 julho 2012)
Até 30 junho 2013
Concluído em 27 de novembro
2013 (ausência de médicos
auditores a partir de 1 julho 2013)
Apurar o acerto de contas do 3º
ano de Acordo
Realizar auditorias à produção do 3º ano
do Acordo (de 01-08- 2012 a 31-12-2012) Até 31 dezembro 2012
Sem execução (ausência de
médicos auditores a partir de 1
julho 2013)
Apurar o acerto de contas do
Acordo do 1º trimestre de 2013
Realizar auditorias à produção do Acordo
(de 01 janeiro a 31 março 2013) Até 31 de maio 2013 Concluído
Apresentar proposta de produção
para o Acordo de 2014
Proposta da minuta e do volume da
produção e preços a aplicar em 2014 Até 15 dezembro 2013
Proposta apresentada ao Conselho
Diretivo em 11-12-2013
Estabelecer um Acordo financeiramente
sustentável para 2014
Redução do montante do
Acordo Acordo 2014: 6.784.518€ (-10,3%)
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 51
Garantir a monitorização do Acordo
de 2013 (01 abril até 31 dezembro)
Elaborar mapas mensais de
acompanhamento de execução financeira
do Acordo que inclua:
Execução financeira
Atividade assistencial
Até ao dia 15 do Mês n + 2
Sem execução, decorrente dos
atrasos elaboração de dois Acordos
para o mesmo ano
Instituto Português de Reumatologia (IPR)
O Acordo de Cooperação entre a ARSLVT e o IPR respeita ao triénio 2011-2013, com efeitos a 1 fevereiro
2011, tendo sido formalmente aprovado pela tutela em 21 de abril de 2011. O primeiro ano do Acordo
teve a duração de 12 meses, entre 1 de fevereiro de 2011 e 31 janeiro 2012; o segundo ano do Acordo
teve a duração de 11 meses4, entre 1 fevereiro e 31 dezembro 2012, e foi assinado a 28 maio 2012; o
terceiro ano do Acordo teve a duração de 12 meses, entre 1 janeiro e 31 dezembro 2013, e foi assinado
a 14 janeiro 2013.
Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado
Aditamento ao Acordo de Cooperação 2011-2013 (3º ano de execução - 2013)
Apresentar proposta de revisão da produção e volume financeiro a contratar em 2013
Até 30 Novembro 2012 1ª Proposta apresentada ao CD a 23 novembro
Estabelecer um Acordo financeiramente sustentável para 2013 (anexos do Acordo 2011-2013)
Redução mínima de 8,1%
Acordo 2013: 1.994.679€ (-8,16%)
2.º Aditamento assinado a 14 janeiro 2013
Enviar proposta ao IPR com atualização do Acordo para 2013 com revisões à produção e preços
Até 31 janeiro 2013 10 dezembro 2013
Revisão da referenciação para primeira consulta de reumatologia através do sistema de referenciação CTH/Alert P1
Até 31 julho 2013 17 julho 2013
Apurar o acerto de contas do 1º ano de Acordo (2011)
Apresentar o relatório de encerramento de contas 2011
Até 30 junho 2013 Concluído agosto 2013
Apurar o acerto de contas do 2º ano de Acordo (2012)
Realizar auditorias à produção do 2º semestre de 2012
Até 15 julho 2013 Concluído a 4, 6, 18 de fevereiro e 1 abril 2013
Encerrar faturação pelo IPR e validação pela ARSLVT
Até 30 abril 2013 Concluído a 26 março 2013
Apresentar o relatório de encerramento de contas 2012
Até 30 junho 2013 Concluído a 12 julho 2013
Garantir a monitorização do Acordo no ano 2013
Acompanhamento mensal da produção com identificação dos desvios ao contratado
Até 25 do mês seguinte Executado mensalmente
Realizar 2 auditorias clínicas e administrativas à produção do 1º semestre
Até 31 dezembro 2013 Sem execução (ausência de médicos auditores a partir de 1 julho 2013)
4 Para permitir ajustar o acordo no ano seguinte a 12 meses do ano civil.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 52
Apresentar proposta de celebração de acordo para o ano 2014
Elaboração de minuta e respetivos anexos Até 15 dezembro 2013 1ª Proposta apresentada em 11 de dezembro de 2013
Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP)
O Acordo de Cooperação da ARSLVT com a APDP respeitante ao triénio 2011-2013 só foi formalmente
homologado pela tutela em 16 de junho 20115, com efeitos a 1 janeiro 2011. No ano 2013 foi efetuado
um aditamento respeitante ao período de 12 meses, com atualização de preços e quantidades
contratadas.
Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado
Promover a assinatura do novo Acordo de Cooperação 2013
Envio de Ofício à Entidade a comunicar alterações do anexo de produção com alteração da referenciação e preços para 2013 Até 31 março de 2013
10 dezembro 2012
Envio de Informação ao Gabinete Jurídico para dar seguimento do Processo para o ministério para autorização da despesa.
17 abril 2013 aprovado (despacho Primeiro-Ministro)
06 Junho 2013 assinado: 4.027.676,00€ (-8,34%)
Apurar o acerto de contas do
acordo 2011-2012
Realizar auditorias à produção de 2012
(2º semestre) Até 15 julho 2013
Em execução (ausência de médicos
auditores a partir de 1 julho 2013)
Encerrar faturação pela APDP e validação
pela ARSLVT Até 30 abril 2013 Em execução
Apresentar o relatório de encerramento
de contas 2011-2012 Até 30 junho 2013 Em execução
Garantir a monitorização do acordo 2013
Acompanhamento mensal da produção com identificação dos desvios ao contratado
Até 25 do mês seguinte Iniciado em julho de 2013
Relatório de execução anual Concluído junho 2014
Apresentar proposta de produção
para o ano 2014 Elaboração de minuta e respetivos anexos Até 15 dezembro 2013
1ª Proposta apresentada em 11 de
dezembro de 2013.
Acordos de Cooperação celebrados no âmbito do Protocolo de Cooperação com a União das
Misericórdias Portuguesas
O Ministério da Saúde assinou a 27 março 2011 um Protocolo de Cooperação com a União das
Misericórdias Portuguesas, que revê os termos e condições de acesso dos utentes do SNS a cuidados de
saúde prestados pelas Santas Casas da Misericórdia. Este protocolo concretiza o princípio da
complementaridade do sector social face ao SNS. A contratualização com o sector social apenas
5 Este novo Acordo decorreu da necessidade de atualização do Acordo anteriormente celebrado entre a
entidade e a Direcção Geral da Saúde com efeitos entre 2008-2010.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 53
ocorrerá na medida em que os Hospitais do SNS não assegurem a capacidade de resposta, garantindo-se
o aproveitamento da capacidade instalada no sector público.
Na sequência deste Protocolo, a ARSLVT estabeleceu em março de 2011 dois Acordos de Cooperação:
com a Santa Casa Misericórdia de Benavente (SCMB) e com a Santa Casa da Misericórdia do
Entroncamento (SCME), para início de atividade efetiva a 1 de julho de 2011. Estes protocolos têm uma
duração prevista de 5 anos, com término previsível a 31 dezembro 2015.
Santa Casa Misericórdia de Benavente (SCMB)
No ano 2013, a 14 de janeiro, foi celebrado o 3.º aditamento ao Acordo de Cooperação com a SCMB,
que definiu a produção contratada nesse ano; a 11 de dezembro foi celebrado o 4.º aditamento que
ajustou a produção contratada.
A retribuição máxima prevista para o ano 2013 foi de 400.000€, tendo a SCMB executado 100% do valor
contratado (399.995,15€); aguarda-se pela realização de auditorias e elaboração do relatório de
execução e encontro de contas para apuramento do valor executado final.
Foram contratualizadas consultas e cirurgias (em regime de ambulatório) das especialidades Cirurgia
Plástica e Reconstrutiva, Dermatologia e Oftalmologia, para parte do ACES Estuário do Tejo e para parte
do ACES Lezíria. No decorrer do ano 2013 foi necessário suspender a referenciação para duas
especialidades (por ter sido atingida a quantidade contratualizada) e foi necessário ajustar a produção
contratada por linha de produção para permitir que a referenciação para a consulta de Oftalmologia não
fosse suspensa, o que permitiu que mais utentes fossem referenciados.
Em maio de 2013 foi enviado à SCMB o Relatório de Execução Económico-Financeira e Proposta de
Encontro de Contas Final respeitante a 2012 no montante de 33.574,10€ de modo a perfazer
416.986,34€ (valor correspondente a 100% da retribuição máxima prevista no âmbito do Acordo de
Cooperação de 2012).
Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento (SCME)
A 13 de fevereiro de 2013 foi celebrado o 2.º aditamento ao Acordo de Cooperação com a SCME que
definiu a produção contratada no ano 2013.
A retribuição máxima prevista para o ano 2013 foi de 379.719,63€, tendo a Santa Casa da Misericórdia
do Entroncamento executado 84% do valor contratado (319.111,31€); aguarda-se pela realização de
auditorias e elaboração do relatório de execução e encontro de contas para apuramento do valor
executado final.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 54
Foram contratualizadas consultas e/ou cirurgias das especialidades de Cardiologia, Dermatologia,
Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia, que abrangem parte do ACES Médio Tejo e do
ACES Lezíria.
Para efeitos de encontro de contas do ano de 2012, foram realizadas duas auditorias às cirurgias da
SCME registadas na aplicação informática SIGLIC. Entre a informação reportada e a presente nos
ficheiros de faturação de 2012 enviados pela SCME, verificou-se uma discrepância substancial na
quantidade de cirurgias registadas, uma vez que os episódios cirúrgicos em questão correspondiam a
cirurgias realizadas com base em “Boletins de Admissão” emitidos por ACES integrados na RSLVT,
procedimento que não estava previsto no âmbito do Acordo de Cooperação.
Com vista a esclarecer juridicamente qual o valor a considerar para efeitos de encerramento de contas,
foram enviadas duas Notas Internas ao Gabinete Jurídico e do Cidadão, todavia, até à presente data não
foi fornecida qualquer resposta para conclusão deste processo.
Acordo de Cooperação com o Hospital Ortopédico de Sant’Ana (HOSA) para a especialidade de
Ortopedia Infantil – Paralisia Cerebral;
Relativamente ao Acordo para o ano 2013, foi remetido para assinatura à SCML/HOSA com data de 21
fevereiro 2013, para um montante máximo previsto de 111.000€ (12 meses).
A auditoria ao 2º ano do Acordo (01-07-2011 a 30-06-2012) e ao 3º ano do acordo (01-07 a 31-12-2012)
foi realizada a 17 de Abril de 2013, com relatórios de auditoria e contraditórios concluídos no ano 2014.
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – Acordo de Cooperação com a Unidade de Saúde de Telheiras
O Acordo de Cooperação com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – Unidade de Saúde de Telheiras,
teve o seu início material a 1 de janeiro de 2012, com continuidade através de adenda para o ano 2013.
Neste ano foi prevista uma redução do montante máximo para 228.600€ (-13,8%), decorrente da
redução do número de visitas domiciliárias da atividade assistencial complementar. Este Acordo
manteve a prestação de cuidados de saúde a 4500 utentes sem médico de família do Centro de Saúde
do Lumiar (ACES Lisboa Norte) e foi formalmente celebrado a 14 novembro 2013.
Em 27 de Fevereiro de 2013 foi efetuada uma auditoria clínica e administrativa à atividade assistencial
complementar realizada no ano 2012 no âmbito do acompanhamento do Acordo. Ficou decidido que a
auditoria deveria incidir sobre a totalidade dos processos apresentados pela SCML - Unidade de Saúde
de Telheiras, como sendo as visitas domiciliárias ao abrigo do supracitado acordo para a Atividade
Assistencial Complementar, que segundo a entidade, na última versão apresentada totalizavam 874
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 55
visitas domiciliárias. Em sede de auditoria foram consideradas conformes 369 (42,2%) das visitas
domiciliárias, o que permitiu ajustar a previsão do Acordo de 2013 em conformidade.
Equipa do Setor Social e Privado – Convenções
No ano de 2013, verificou-se uma mudança da estrutura organizacional da ARSLVT, IP, com a passagem
da Equipa das Prestações Indiretas localizada no Departamento de Gestão e Administração Geral para
Departamento de Planeamento e Contratualização, renomeada genericamente para Equipa das
Convenções.
Neste contexto, foram implementadas novas metodologias de trabalho envolvendo a nova Equipa, que
consistiram fundamentalmente:
Concentração de competências no âmbito do licenciamento no Núcleo de Estudos e
Planeamento e transferência de competências no âmbito do modelo E125 para a Unidade de
Gestão Financeira;
Utilização e registo em Smartdocs de todos os documentos internos e externos;
Simplificação de processos de articulação dentro da Equipa e para o exterior, incluindo a
informação a disponibilizar ao público no portal da ARSLVT, IP;
Utilização de um ficheiro de Excel para registo e identificação dos processos em análise e
respetivo responsável, por forma a monitorizar os pedidos de atualização das convenções em
curso;
Utilização e atualização da Base de Dados de Access dos prestadores convencionados, tendo
como finalidade um suporte informático interno em substituição à consulta regular dos
processos em papel;
Elaboração de pareceres destinados à decisão de celebração de novas convenções na área de
Hemodiálise analisadas em função da oferta pública hospitalar;
Recomendação às entidades convencionadas para a adequada prestação de cuidados,
seguindo princípios de registo dos atos e normas de orientação clínica da DGS;
Elaboração de estudos/análises da caracterização da oferta de meios complementares de
diagnóstico e terapêutica do setor convencionado, face a pedidos de alargamento de âmbito
da convenção (valência, exames ou postos de colheitas), mudança de instalações e/ou
ampliação, transferência de titularidade, fusão por incorporação.
Importa recordar, que a atividade das convenções está presentemente sujeita a legislação e normas
técnicas aprovadas desde a década de 90, constatando-se de facto a sua desatualização, pois o regime
jurídico estabelecido no Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril, não está atualmente a ser implementado
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 56
de forma a cumprir os objetivos pretendidos, uma vez que com exceção das áreas de Hemodiálise,
Cirurgia e SIGIC, não é possível a adesão a novos convencionados.
Assim, face à real desatualização das convenções e ao tempo decorrido desde a aprovação do último
diploma, foi entretanto publicado um novo Regime Jurídico das Convenções para novas contratações, o
Decreto-Lei n.º 139/2013, 9 de outubro de 2013. Este visa definir um novo modelo de convenções mais
consonante com a atual realidade no âmbito da rede nacional de prestação de cuidados de saúde, que
está adstrito ao lançamento de concursos públicos e/ou aprovação dos clausulados-tipo. Os
documentos/orientações que permitem a aplicação do novo Decreto-lei não foram emanados no
decorrer do ano 2013.
Durante o ano 2013, a Equipa das Convenções participou no grupo de trabalho constituído em conjunto
com a ACSS com o objetivo de analisar e propor a revisão do modelo de cooperação entre as ARS e os
designados postos médicos privativos, a que se refere a Portaria n.º 427/2009, de 23 de abril.
Objetivos específicos Atividades / Indicadores Metas Realizado
Monitorização dos processos em
curso e concluídos no ano 2013,
respeitantes às convenções
N.º de processos de atualização em curso a 31.12.2013
Aumentar o volume de processos analisados e respetiva conclusão
Não apurado
N.º de processos de atualização das convenções concluídos no ano 2013
56 Processos
Nº processos ainda ativos do ano 2012 Reduzir o volume de processos ativos do ano transato
Não apurado
Reforçar a informação atualizada da atividade do setor convencionado
Elaboração de relatórios da atividade desenvolvida no âmbito das convenções
2 Relatórios respeitantes à valência de MFR e Medicina Nuclear
1 Relatório respeitante ao histórico 2009 – 2012
Monitorização dos processos respeitantes aos Acordos Internacionais e Cuidados de Saúde Transfronteiriços
Nº de doentes com apoio efetuado para a prestação de cuidados de saúde no estrangeiro ou de regresso a Portugal (S2 e E112)
Cerca de 40 doentes
Número de processos de E1266 analisados
194 Processos (contabilizados a partir de julho)
Outras atividades desenvolvidas
6 A Equipa das Convenções e o Secretariado do DPC apuram o reembolso de assistência médica prestada a utentes da União
Europeia, em situação de estada em Portugal, sem Cartão Europeu de Seguro de Doença ou de recursos a cuidados de saúde urgentes em regime privado, cujos pedidos avaliação dos processos são remetidos pela ACSS o pela Segurança Social.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 57
No DPC foram ainda desenvolvidas outras atividades no decorrer do ano 2013, que não sendo regulares
e portanto sem equipa própria para o efeito, foram desempenhadas pelos profissionais em acumulação
às restantes áreas com destaque para:
Modelo de Minuta para a Celebração de Acordos de Cooperação
Auditorias clinicas e administrativas aos Acordos de Cooperação e SIGIC
Analise de processos de contratação e/ ou renovação de médicos nos Hospitais EPE e SPA
Suporte técnico e administrativo a empresas consultoras externas na elaboração de estudo no
âmbito da reforma hospitalar
Pareceres no âmbito de pedidos de reforço de financiamento para Hospitais SPA
Pareceres económico-financeiros de viabilidade na realização de investimentos por parte de
Hospitais EPE, ao abrigo do Despacho n.º 15/2013 de 2 de fevereiro
Apoio ao Conselho Diretivo e ao Núcleo de Estudo e Planeamento na preparação de respostas
às Comissões Parlamentares
Departamento de Gestão e Administração Geral
Ao nível das áreas administrativa e financeira o ano de 2013 foi marcado pela continuação da
implementação do ERP/SAP (objetivo 1/2013 do DGAG) para suporte às áreas financeira, imobilizado,
compras, stocks, gestão de contratos. Os objetivos desta implementação foram cumpridos e passavam
por executar processos de forma integrada, ágil e sem redundâncias, automatizar tarefas
administrativas sem valor acrescentado, reforçar as ferramentas e funções de controlo e gestão e
disponibilizar informação multifuncional, multi-departamental, disponível online e continuamente
atualizada.
A consolidação deste projeto estruturante que permitiu a centralização num único software das
contabilidades dos ACES e dos Serviços Centrais, permitiu também que a ARSVLT passasse a dispor de
um único software de faturação, da contabilização atempada do ciclo da receita e de um sistema de
imobilizado integrado e atualizado, para os bens adquiridos a partir do dia 1/1/2012 e para os restantes
bens inventariados no âmbito de projeto específico (objetivo 7/2013 do DGAG).
Num contexto de modernização dos serviços e implementação de soluções transversais que permitam
gerir os processos, foi implementado em piloto, no ACES Seixal/Sesimbra, o Sistema de Gestão de
Reembolsos (objetivo 2/2013 do DGAG). Este software que foi desenvolvido nas ARS Norte e Centro e
foi cedido à ARSLVT. O Software permite monitorizar e centralizar, nos Serviços Centrais, todo o
processo de reembolsos, facilitando a organização de todo o processo, desde a entrega dos documentos
nas Unidades Funcionais, codificação e aprovação dos processos pelos respetivos ACES e processamento
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 58
central da despesa e respetivo pagamento. Este projeto será alargado aos restantes ACES no ano de
2014.
Ainda no âmbito da implementação de soluções transversais operacionais, o objetivo n.º 3/2013 do
DGAG visava o alargamento do SGTD à tipologia de transporte RNCCI e Transporte Imediato. Com a
presente implementação a faturação de transporte de doentes, que antes tinha uma componente
manual considerável, passou a estar praticamente toda integrada no SGTD, permitindo com isso um
controlo efetivo do processo, desde a prescrição até à faturação e respetiva conferência, que até aqui
era manual, para aquela tipologia de transporte.
O serviço de gestão de frota, em cumprimento do objetivo n.º 4/2013 do DGAG concebeu e
implementou um modelo de informação de gestão de frota.
O objetivo 5/2013 do DGAG que visava generalizar a implementação do Sistema de Gestão de
Transporte de Pessoal não foi prosseguido, uma vez que, o processo de estabilização da nova
configuração dos ACES não permitiu a interiorização de mais uma nova ferramenta, não tendo, por esta
razão, sido desenvolvida qualquer ação de adaptação do SGTP às novas necessidades, ficando este
projeto para desenvolver em tempos futuros.
O objetivo n.º 6/2013 do DGAG que visava o cumprimento do prazo de 36 horas para o
encaminhamento do expediente entrado na ARSLVT foi superado, tendo para o efeito sido necessário
reforçar a equipa do serviço.
A inventariação e valorização dos bens móveis e imóveis da ARSLVT, a par com a implementação do
ERP/SAP, representou o principal projeto do Departamento no ano de 2013. Tratou-se de um projeto de
grande dimensão, que implicou a visita a 739 Locais, a inventariação e etiquetagem de 255 mil bens e a
avaliação de cerca de 200 Imóveis.
Com a implementação do presente projeto (objetivo n.º 7/2013 do DGAG) foi possível regularizar
contabilisticamente as classes 4 e 5, destacando-se que a conta 51 património passou de – 4,3 M€ para
44,4 M€ positivos e a classe de imobilizado passou de 103,9 M€ para 156,3 M€. Acresce que a ARSLVT
passou a deter em sistema informático todos os bens móveis e imóveis, sendo que os últimos, que
foram incluídos no projeto, foram já avaliados por avaliadores credenciados para o efeito.
O objetivo n.º 8/2013 do DGAG que visava o registo completo dos imóveis no SIIE, está em curso
aproveitando também o projeto referido no parágrafo anterior.
Durante o ano o modelo de informação financeira mensal foi melhorado acrescentando-se mais
elementos de informação e foram produzidas as orientações, informações e Circulares Normativas
(objetivo 9/2013) necessárias à regulamentação dos processos.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 59
Destaca-se que o DGAG produz mensalmente a seguinte informação de gestão – Faturação de
Farmácias, MCDT, Cuidados Respiratórios Domiciliários, Faturação de Transporte de Doentes e a
Informação Mensal Orçamental e Financeira todas com grande detalhe.
Tal como no ano anterior, o ano 2013 foi marcado por uma fortíssima exigência de reporte a várias
Entidades, um nível considerável de auditorias e inspeções, mudanças legislativas sucessivas.
Por último, destaca-se que o DGAG desenvolveu um processo de encontro de contas com as Entidades
do SNS, processo que permitiu um encaixe financeiro superior a 40 milhões de euros, possibilitando em
simultâneo reduzir o volume de dívidas a pagar e a receber, melhorando desta forma as demonstrações
financeiras da ARSLVT.
Departamento de Recursos Humanos
No âmbito das competências relativas aos recursos humanos atribuídas à ARSLVT, IP, e que constam do
Decreto-Lei nº 22/2012, de 30 de janeiro, foram desenvolvidas diversas atividades na tentativa de
assegurar o correto e adequado funcionamento de todos os serviços, tendo em conta o atual contexto
de crise económica e financeira, com grandes repercussões nos recursos humanos.
O referido diploma veio definir a missão e as novas atribuições das ARS, nomeadamente, a integração
da execução dos programas de intervenção local do Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P.,
passando a incluir as unidades de intervenção local do extinto Instituto (cfr. al. a) do nº 1 do artigo 2º
conjugado com o artigo 14º).
Em resultado da extinção do Instituto da Droga e da Toxicodependência, e no âmbito do processo de
fusão, foram desenvolvidos trabalhos com vista à integração dos respetivos trabalhadores na ARSLVT,
I.P, o que ocorreu no início do ano de 2013.
Numa fase posterior, foi aditada aos estatutos da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do
Tejo, I.P. pela Portaria n.º 211/2013, de 27 de junho, a Divisão de Intervenção nos Comportamentos
Aditivos e nas Dependências.
A integração destes trabalhadores, acrescida da reestruturação dos Agrupamentos de Centros de Saúde
que integram a ARSLVT, I.P. que decorreu entre 2012/2013, implicou um acréscimo de funções para o
Departamento de Recursos Humanos.
Para a realização desta atividade a ARSLVT, contou com a colaboração de um n.º de profissionais
distribuídos pelos diversos grupos profissionais conforme a seguir se indica:
Quadro 1 – Evolução de efetivos por grupo profissional.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 60
Grupos Profissionais Efetivos em 2012 Efetivos em 2013 Var %
Dirigentes 11 13 18,2
Médicos 2331 2379 2,1
Pessoal de Enfermagem 2231 2294 2,8
Técnicos Superiores Saúde 97 164 69,1
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
300 302 0,7
Pessoal Informático 34 38 11,8
Técnicos Superiores 235 339 44,3
Pessoal Assistente Técnico 1808 1950 7,9
Pessoal Assistente Operacional 785 772 -0,5
Total 7.832 8.251 5,3
Homens 1.453 1.498 3,1
Mulheres 6.379 6.753 5,9
% Efetivos nas carreiras especiais 63,3 62,7
Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013.
Gráfico 1a - Distribuição de efetivos por grupo profissional.
Gráfico 1b - Distribuição de efetivos por sexo
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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Em termos de evolução geral e comparando com o total de efetivos do ano de 2012, verificou-se um
aumento do n.º de profissionais de cerca de 5,3%, sendo que este aumento resultou em especial da
integração dos trabalhadores do ex-IDT (410).
Em termos de evolução geral e comparando com o total de efetivos do ano de 2012, verificou-se um
aumento do n.º de profissionais de cerca de 5,3%, sendo que este aumento resultou em especial da
integração dos trabalhadores do ex-IDT (410).
Não considerando estes trabalhadores teríamos um ligeiro decréscimo entre 2012 e 2013,
correspondente a 0,089%, em virtude de terem sido concluídos concursos médicos e de assistentes
técnicos e de terem sido autorizadas mobilidades que permitiram equilibrar a saída de recursos
humanos.
O maior aumento verificou-se nos grupos de técnicos superiores de saúde e de técnicos superiores,
sendo estes os principais grupos profissionais dos serviços do ex-IDT.
Em termos de carreiras especiais (médicos, enfermeiros, TDT e técnicos superiores de saúde), e apesar
do atrás exposto, no que respeita ao total de trabalhadores verificou-se uma diminuição dos efetivos
destas carreiras entre o ano de 2012/2013 de cerca de 1,03%.
Quadro 2 – Evolução da distribuição de efetivos por grupo etário.
Grupo Etário Efetivos em 2012 Efetivos em 2013 Var %
Até aos 20 anos 0 0 0
20 – 24 1 0 -100
25 – 29 410 384 -6,3
30 – 34 687 718 4,5
35 – 39 1065 1.098 3,1
40 – 44 1113 1.229 10,4
45 – 49 1039 1.143 10
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 62
50 – 54 1002 1.079 7,7
55 – 59 1743 1.696 -2,7
60 - 64 689 828 20,2
65 - 69 83 76 -8,4
70 ou mais 0 0
Total 7.832 8.251
Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013.
Gráfico 2 - Evolução da distribuição de efetivos por grupo etário.
Em análise do mapa e gráfico anterior verifica-se uma diminuição do n.º de profissionais com 55 ou mais
anos de idade, de cerca de 0,6% entre 2012/2013, talvez devido às saídas por aposentação que
ocorreram.
Entradas de trabalhadores
Em Janeiro de 2013 foram integrados nos serviços da ARSLVT, I.P. 110 médicos para frequência do
período de formação específica do internato médico de Medicina Geral e Familiar e 8 da especialidade
de Saúde Pública.
Foram desenvolvidos, durante o ano de 2013, procedimentos concursais destinados à contratação de
médicos que adquiriram o grau de especialista de Medicina Geral e Familiar, tendo sido contratados 49
assistentes da carreia especial médica de Medicina Geral e Familiar e 2 da especialidade médica de
Saúde Pública.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 63
Ainda no 1º trimestre de 2013, foi concluído um procedimento concursal para recrutamento de
assistentes técnicos já com vínculo de contrato de trabalho em funções públicas por tempo
indeterminado, tendo sido colocados nos vários serviços da ARSLVT, IP 98 novos profissionais.
Acresce ainda referir que no âmbito do Programa de Estágios Profissionais da Administração Pública
(PEPAC), no ano de 2013, foram colocados nos serviços da ARSLVT, IP, 44 estagiários, que apesar de se
encontrarem em fase de aprendizagem são também uma mais valia para os serviços, no que respeita à
troca de conhecimentos.
Saídas de Trabalhadores
No ano de 2013 verificou-se um n.º elevado de saídas de trabalhadores, tendo este sido
superior/inferior (??) ao verificado no ano de 2012, sendo que devido às políticas de restrição
orçamental, e à aplicação do PREMAC se torna difícil manter estável o n.º de trabalhadores nos serviços.
Quadro 3 – Saída de trabalhadores por grupo profissional
Grupos Profissionais Saídas em 2012 Saídas em 2013 Var %
Dirigentes 2 2 0
Médicos 279 265 -5,01
Pessoal de Enfermagem 144 157 +9,02
Técnicos Superiores Saúde 8 8 0
Pessoal Técnico de Diagnóstico e
Terapêutica 37 29 -21,62
Pessoal Informático 1 4 +400
Técnicos Superiores 37 31 -16,22
Pessoal Assistente Técnico 247 259 +4,86
Pessoal Assistente Operacional 108 123 +13,89
Total 863 878 +17,38
Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013.
As saídas devem-se sobretudo a aposentações, cerca de 36,33%, sendo as restantes, nomeadamente,
por denúncias/rescisões de contratos, regresso de trabalhadores aos serviços de origem e outros
motivos.
Durante o ano de 2013 e ao abrigo da Portaria n.º 221-A/2013, de 8 de julho, foi desenvolvido o
Programa de Rescisões por Mútuo Acordo (PRMA), tendo cessado funções em Dezembro de 2013, 30
assistentes técnicos e 18 assistentes operacionais.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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A ARSLVT, IP tem procurado colmatar as necessidades diárias e prementes dos serviços, por forma a
manter o número de recursos humanos ativos/efetivos, aptos ao atendimento e resposta atempada e
eficaz.
Contudo, atendendo ao atual regime de restrição orçamental e à dificuldade de abrir procedimentos
concursais para profissionais sem vínculo à administração pública, o recrutamento assenta em grande
parte no recurso aos regimes de mobilidade (mobilidade interna e cedência de interesse público), sendo
ainda assim, insuficiente para fazer face à real e efetiva necessidade dos serviços.
Departamento de Instalações e Equipamentos
Das atividades realizadas em 2013, no âmbito das suas atribuições, participação em procedimentos e
concursos e relatórios de apreciação de propostas, elaboração e apreciação de projetos e emissão de
pareceres, elaboração de Projetos de Unidades de Saúde, de Sinalética, apreciação de Projetos,
acompanhamento e fiscalização de obras, manutenção de edifícios, gestão dos procedimentos
administrativos associados às instalações e equipamentos, destacam-se as seguintes:
Obras Realizadas
Construção do edifício Santo António da Charneca, no Barreiro - representação do Dono-de-Obra e
coordenação de segurança (concluída) e construção do edifício de Carnide (em conclusão);
Obras de Construção referentes a Contratos-Programa:
Construção da Extensão de Saúde de Alhandra – comissão de acompanhamento da fiscalização
(concluída);
Construção da Extensão de Saúde do Vimeiro – comissão de acompanhamento da fiscalização
(concluída);
Construção da Extensão de Saúde da Golegã – comissão de acompanhamento da fiscalização
(concluída).
Existiram ainda obras de Reabilitação, obras de Remodelação e Beneficiação e obras de Remodelação e
Beneficiação das Instalações da ARSLVT, I.P.
Manutenção e Fornecimento de Equipamento
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 65
Em 2013 foram executadas instalações de centrais telefónicas, efetuadas remodelações de elevadores
de várias unidades, com destaque para Almada e Odivelas, aparelhos de AVAC. Além da sua instalação,
o DIE tem a cargo a reparação de eventuais avarias ou substituições, quando justificável.
O DIE tem a responsabilidade de manutenção e instalação de centrais telefónicas (passou para o NI em
finais de 2013), sistemas AVAC, elevadores, geradores, sistemas elétricos e demais equipamentos,
exercendo um papel ativo no acompanhamento de algumas intervenções e inspeções periódicas. Neste
sentido, foram celebrados vários contratos de manutenção, ficando o DIE com a responsabilidade da
supervisão do cumprimento do contrato.
Além dos contratos de manutenção dos equipamentos, foi celebrado um contrato de manutenção para
os edifícios da sede da ARSLVT, com igual supervisão dos técnicos do DIE.
Inspeções a Edifícios
O DIE é responsável pela manutenção dos edifícios em boas condições de segurança e higiene, de forma
a garantir a funcionalidade das unidades de saúde e assegurar as condições necessárias à prestação de
cuidados de saúde. Deverão ser garantidas boas condições de trabalho para os profissionais de saúde,
bem como para os utentes que frequentam as instalações.
Neste sentido, tem sido efetuada uma manutenção corretiva manifestada pela resolução de problemas
reportados pela coordenação das unidades ou pelas UAG dos vários ACES. Assim que o DIE toma
conhecimento da existência de problemas nos edifícios da sua responsabilidade, desloca-se ao local
para analisar as anomalias e detetar as correspondentes causas, para a sua resolução eficiente e
duradoura. O DIE tem procurado a adoção de soluções de reparação de anomalias que resultem de um
equilíbrio entre economia, durabilidade e funcionalidade.
As inspeções efetuadas são úteis para definir prioridades de intervenção e decidir quais os edifícios que
se encontram em pior estado de conservação e em condições mais precárias de utilização. Este ano a
maior preocupação constituiu na resolução de problemas de infiltrações nos edifícios, tendo sido dada
prioridade às reparações de coberturas.
Foi efetuado um trabalho de levantamento e reconhecimento de várias unidades de saúde com o intuito
de que o DIE tivesse conhecimento dos edifícios, da sua caracterização e do correspondente estado de
conservação. Apesar de ter sido efetuado algum trabalho nesse âmbito, ainda existem várias unidades
por visitar, com relevância para as mais distantes de Lisboa.
Finalmente também são efetuadas vistorias com efeito de liberação de garantias bancárias e receções
definitivas, resultando num auto de vistoria e na liberação de garantia no caso de se reunirem as
condições necessárias para o efeito.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 66
De seguida são listadas as principais inspeções efetuadas a unidades de saúde.
USF Oriente S. Sebastião
Lapa UCSP de Vila Franca de Xira
Luz Soriano Antiga Sede do ACES nas Caldas da Rainha
Santo Condestável Fátima
Sete Rios União das Misericórdias Portuguesas, Ourém
USF Gerações e USF Luz, no Centro de Saúde de Benfica Alcanena
Reboleira – possível local para novas instalações da unidade de
saúde
Riachos
UCSP Odivelas A no Centro de Saúde de Odivelas Santarém – Av. Combatentes
UCSP Odivelas A no Centro de Saúde de Odivelas Alhos Vedros
Extensão de Saúde da Quintinha, no Centro de Saúde de
Odivelas
ABEI
Lojas da Ramada, no Centro de Saúde de Odivelas Santa Casa de Misericórdia de Canha
UCSP Póvoa de Santo Adrião, no Centro de Saúde de Odivelas Liga de Amigos Hospital Garcia de Horta, Breda
USF Olaio, no Centro de Saúde de Odivelas Algueirão
USCP de Caneças, no Centro de Saúde de Odivelas Chaby Pinheiro
Mealhada, Centro de Saúde de Loures Agualva-Cacém
Irmãs Hospitaleiras do sagrado Coração de jesus, Belas –
protocolo com a ARSLVT
S. Marcos
Associação de Apoio aos Profissionais do Hospital de Santa
Maria, Qta Filipes e Marvila, Camarate – protocolo com a
ARSLVT
Pero Pinheiro
Famões, no Centro de Saúde da Pontinha Albarraque
Ulmeira, no Centro de Saúde da Pontinha Rio de Mouro
Alcabideche Tapada das Mercês
S. Domingos de Rana Olival
S. João do Estoril Massamá
Cidadela Almargem do Bispo
CS Parede D. Maria
Poceirão Sabugo
S. João do Pragal Negrais
Charneca da Caparica Sintra
Monte da Caparica Colares
Quinta da Lomba Várzea de Sintra
Azeitão Monte Abraão
Luísa Todi Lusíadas
Santa Casa de Misericórdia do Montijo – protocolo com a
ARSLVT
Terrugem
Santa Casa de Misericórdia do Barreiro – protocolo com a S. João das Lampas
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 67
ARSLVT
Casa dos Marcos, Raríssimas, Montijo – protocolo com a
ARSLVT
Foram ainda realizadas vistorias em parceria com o NEP e o Património em todos os ACES
Receções Provisórias e Definitivas e Libertações de Garantias Bancárias
Durante o ano de 2013 o DIE desenvolveu um trabalho intenso de liberação de garantias bancárias
antigas que estavam sem resposta. Foram libertadas as garantias de Pontével, Alcanede, S. Nicolau,
Tapada das Mercês, Quinta da Lomba, USF Arco, USF Cidadela, Centro de Saúde do Montijo, C.S. da
Venda Nova, entre outros.
Análises Financeiras
O DIE efetuou um controlo financeiro de todas as atividades executadas a cargo do departamento
através da execução de mapas mensais. É efetuada a verificação de todas as faturas correspondentes
aos serviços efetuados por entidades externas, acompanhada de um registo contabilístico de todos os
pagamentos e faturas.
No Quadro abaixo são apresentados os valores das principais obras efetuadas pelo DIE em 2013 em
unidades de saúde, de forma a permitir uma perceção das repercussões financeiras do trabalho do DIE.
Quadro – Valor sem IVA das principais empreitadas realizadas pelo DIE em 2013
Empreitada Inicial
Empreitada de Construção da USF Santo António da Charneca 1.355.000,00 €
USF Foros de Salvaterra - Empreitada de Construção 484.000,00 €
U.Saúde de Carnide - Empreitada de Construção 1.524.371,61 €
CS Sete Rios - prestação serviço elaboração e apoio à implementação de medidas de autoproteção 4.389,00 €
USF Angelina Vidal - isolamento do lote 2.775,00 €
USF Oriente Empreitada de Reparação e Beneficiação da Fachada 48.593,24 €
USF Oriente - Fornecimento e instalação de sistema de ar condicionado 82.498,80 €
USF Luz Soriano - Cais do Sodré - Climatização do edifício 16.408,60 €
USF Luz Soriano - Cais do Sodré - Remodelação do edifício 32.462,50 €
USP da Lapa - Ligações telefónicas 2.169,41 €
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 68
CS Olivais - Empreitada de Adaptação 17.497,00 €
CS Olivais - Emp Reparação e Beneficiação do edifício 3.946,13 €
CS Olivais - USF Vasco da Gama e USF Jardins de Encarnação - bancadas p/salas tratamento 1.899,87 €
URAP - Unidade Medicina Dentária - Ext Júlia Moreira - Remodelação dos espaços para Saúde Oral 17.586,63 €
URAP - Unidade Medicina Dentária - Ext Júlia Moreira transferência de equipamentos de estomatologia 1.242,00 €
USF Monte Pedral - Obras de conservação e manutenção 6.995,80 €
USF Monte Pedral - Reparação do muro exterior 1.425,00 €
UCSP Linda-a-Velha – CS Carnaxide - Empreitada para a Remodelação 22.386,61 €
UCSP de Linda-a-Velha - alterações 1.760,00 €
CS Ajuda - beneficiação e reparação 27.703,10 €
Ext. S. João do Estoril - criação de um gabinete de trabalho 1.782,20 €
CS Parede - reparação da cobertura 3.275,00 €
USF Marginal - Cascais - Empreitada de Adaptação de espaços interiores 9.615,00 €
Ext S. João Estoril - Saúde Oral 14.944,23 €
USF Carcavelos - Empreitada de adaptação do edifício da portaria do CS Parede 19.031,00 €
USF Cidadela - Empreitada de impermeabilização da cobertura dos pisos 2 e 3 13.398,89 €
USF Venda Nova - Amadora - empreitada de obras de beneficiação do espaço interior dos pisos 0,1 e 2 24.973,23 €
UCSP Amadora - remodelação dos elevadores 25.440,50 €
USF Alma Mater - Remodelação do edifício 13.875,00 €
USF Lápias - obras de beneficiação 27.605,03 €
USF Alba Saúde – CS Albarraque - reparações 15.355,23 €
USF Alba Saúde - Reparação do Sistema de Comunicações 6.824,75 €
UCSP de Monte-Abraão - Cacém Queluz - Infiltrações 11.785,00 €
USF Mira-Sintra - Cacém Queluz - Pavimento 8.364,00 €
USF Flor de Lótus - Ext Saúde Olival – CS Cacém - obras de reparação e beneficiação 15.915,00 €
CS Queluz - Monte Abraão - UCSP Belas - Empreita de Beneficiação 84.200,00 €
CS Queluz - Belas - Trabalhos de ITED 4.392,00 €
CS St António dos Cavaleiros - Cadeiras saúde oral e pintura das paredes piso 2 5.986,25 €
Ext Ramada e Póvoa St Adrião - Revisão de Preços da Empreitada 85.763,67 €
CS Cova da Piedade - reparação dos elevadores 3.520,00 €
Ext Moinho de Maré - reparação e remodelação de elevadores 1.070,00 €
USF Luísa Todi - fornecimento e instalação de sistema de ar condicionado 19.627,97 €
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 69
CS São Sebastião - reparação dos elevadores 6.485,50 €
USF Rainha D. Leonor - Reabilitação da cobertura 32.032,02 €
Extensão Saúde do Vimeiro - Construção 70.654,50 €
Ext Saúde Sobral Monte Agraço - Revisão Preços 34.864,25 €
CATUS no CS Torres Vedras - obras de instalação 9.492,80 €
CS Mafra - reparação de gerador raios X 4.945,00 €
UCSP Constância - baterias/UPS 2.030,00 €
CS Entroncamento - empreitada para reparação/substituição da cobertura 59.400,50 €
USF Almonda – CS Torres Novas - substituição da cobertura metálica 12.899,73 €
CS Entroncamento - Revisão Preços da Empreitada 6.178,56 €
IDT Santarém - empreitada de beneficiação do edifício 45.818,28 €
Edifício Praceta Damião de Góis, 8 - Santarém - Estores danificados 3.240,00 €
USF Vale do Sorraia - Coruche - Reabilitação interior 7.457,42 €
USF Marcelino Mesquita - Revisão Preços da Empreitada 1.327,29 €
Total 517.300,74 €
Revisão de Preços
Em 2013 o DIE conferiu os valores de revisão de preços enviados pelas entidades executantes das várias
obras efetuadas, o DIE passou a efetuar o cálculo da revisão de preços de todas as obras, imediatamente
após a sua conclusão e no caso de os resultados serem favoráveis para o dono-de-obra, esse valor será
cobrado à correspondente Entidade.
Organização e Gestão do Arquivo Técnico e Administrativo
O trabalho de arquivo constitui uma grande preocupação do DIE uma vez que é necessário organizar
toda a informação gerada das várias atividades efetuadas e desenvolvidas. Todas as informações
passaram a ser digitalizadas e enviadas para os correspondentes técnicos, de forma a que cada técnico
disponha igualmente do seu arquivo digital pessoal.
Gestão Local de Energia e Carbono dos edifícios
O DIE está responsável pela implementação do programa Eco.Ap nos edifícios da jurisdição da ARSLVT.
Assim sendo, foram nomeados técnicos gestores locais de energia e carbono (GLEC) para os vários
edifícios.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 70
Trabalhos em Cooperação com outros Departamentos
Durante o ano de 2013, o DIE trabalhou em cooperação com outros departamentos, com maior
destaque para a DGAG, nas suas áreas financeira, processual e funcional. O DIE deu apoio direto ao
Património na área de levantamento de imóveis (foram efetuados os levantamentos e as plantas em
base informática de 300 edifícios), para agilizar a avaliação externa dos imóveis pela firma Deloitte, S.A.,
efetuando também uma revisão crítica e à avaliação externa.
Desenvolveu ainda um trabalho de levantamento e caracterização dos edifícios das unidades de saúde
em conjunto com o NEP e de caracterização de espaços para apoio à firma 3Decide. Esteve integrado na
equipa coordenadora regional de Lisboa e Vale do Tejo para acompanhamento da Rede Nacional de
Cuidados Continuados Integrados, através da apreciação de projetos e acompanhamento de obras que
sejam apoiadas financeiramente pelo da ARSLVT através do seu Orçamento próprio.
Colaborou com o NEP na área do Planeamento e Investimentos e integrou a equipa de análise técnica
dos pedidos de licenciamento das unidades privadas de saúde da ARSLVT.
Formação
O DIE organizou duas ações de formação para os técnicos do departamento, mais especificamente:
“Formação para Gestores Locais de Energia e Carbono no âmbito do ECO.AP” (40 horas de
formação).
Formação de SAP.
Gabinete Jurídico e do Cidadão
A intervenção do Gabinete Jurídico e do Cidadão durante o ano de 2013 desenvolveu-se em duas áreas
distintas, conforme a sua missão, e atribuições. A primeira que corresponde à sua missão como
Gabinete Jurídico propriamente dito, previstas nas alíneas a) e g) do artigo 8.º dos Estatutos da ARSLVT,
aprovado pela Portaria n.º161/2012, de 22 de maio e a segunda que corresponde às atividades
inerentes a um Gabinete do Cidadão e um Observatório Regional – inserido este no âmbito do
denominado Sistema Sim-Cidadão - cuja atividade é coordenada a nível nacional pela Direcção-Geral da
Saúde (alíneas i) do mesmo artigo 8.º da Portaria 161/2012).
Gabinete Jurídico
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 71
As atividades e resultados obtidos pelo Gabinete Jurídico estão em consonância com o Plano de
Atividades traçado na ARSLVT para 2013, e seus principais resultados constam da síntese que a seguir se
traça.
Todas as atividades foram pautadas pela observância e defesa dos seguintes valores/princípios:
Primado do Direito
Trabalho em parceria
Valorização do papel do Cidadão
Continua a verificar-se o acompanhamento de bastantes processos pendentes oriundos do extinto
Centro Hospitalar de Cascais (CHC) e do extinto Hospital Reinaldo dos Santos (HRS), os quais, por
sucessão legal transitaram para a ARSLVT. Assim, como novos processos, associados às atividades ou
atos jurídicos de atividades anteriores.
Assim como apresentando propostas de atuação dos serviços em situações em que envolvem riscos nos
ACES, como sejam situações relacionadas com recebimento de taxas moderadoras, propondo e
construindo os processos de natureza disciplinar contra os responsáveis, para além da apresentação de
propostas de natureza gestionária.
Indicadores de ordem geral
No ano de 2013, verificou-se que os processos que deram entrada no Gabinete Jurídico foram em
número semelhante ao número de processos de 2011, uma vez que no ano de 2012, houve um
crescimento muito significativo em face da chegada a esta Gabinete dos processos que se encontravam
pendentes no HPP Cascais e no Hospital Reynaldo dos Santos – Vila Franca de Xira.
A. Novos processos entrados/abertos no GJ
B. Projetos de Diplomas e Despachos (foram apresentados e apreciados propostas relativas aos
seguintes assuntos:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 72
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 73
C. Circulares
PROC.GJC ASSUNTO
39/13 Nomeação do Diretor do Departamento Recursos Humanos Informativa nº 1
605/13 Processo de Contraordenação - Auto nº 910700184 - matricula 42-GV-46 -
viatura do Presidente do CD
Informativa nº 11
647/13 Proc.Inq.70/13.1GABTC-Pedido de Informação sobre o desaparecimento de
Ana Paula Martins Gonçalves Gomes
Informativa nº 12
733/13 Comunicação da medida de coação de suspensão aos médicos: Julieta Maria
de Menezes Octávio, Gil José Correia de Araújo e José Carlos Figueira Vieira
Miranda
Informativa nº 14
839/13 Isenção do pagamento de Taxas Moderadoras por via de incapacidade no
caso de alteração pela aplicação da TNI
Informativa nº 21
1060/12 Proc.35/2011-INS (IGAS) - Ação inspetiva direcionada ao Sistema de
Certificação da Incapacidade Temporária e de Atribuição de Doença-Relatório
do IGAS Nº.340/2012
Normativa nº 3
Por outro lado, a gestão do património imobiliário da ARS exigiu que fossem despoletados os processos
inerentes à libertação espaços devolutos, com a entrega dos imóveis, ou, relativamente a imóveis
arrendados, por força da entrada em vigor da nova lei do arrendamento urbano (NRAU), fossem
negociadas as novas condições e rendas para esses contratos.
D. Cuidados Integrados
No quadro da implementação de políticas na área da Rede dos Cuidados Continuados Integrados, foram
negociados e celebrados alguns acordos com as entidades que a seguir se indicam, e em que o GJ deu o
seu contributo, que culminaram nesses acordos:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 74
E. Área Disciplinar
Relativamente área disciplinar (sem prejuízo daqueles que tiveram a sua tramitação especifica nos ACES,
por competência própria ou delegada nos Diretores Executivos), e relevando os indicadores já existentes
em sede de Balanço Social, para o qual se remete, cabe destacar que na sede da ARS constam os
seguintes processos:
Processos disciplinares: Transitaram do ano anterior 20 processos, foram instaurados 27 processos,
transitaram para o ano seguinte 22 processos e foram decididos 25 processos.
Foram aplicadas as seguintes penas: 13 Arquivados; 1 Pena de multa; 5 Penas de suspensão; 6 outros.
Processos de inquérito: Foram ainda instaurados 6 processos de Inquérito. Foi ainda prestado apoio à
instrução de processos disciplinares instruídos nos ACES.
F. Acordos de Cooperação:
Destaca-se ainda a instrução de processos, a prática de atos jurídicos tendentes à implementação de
Acordos ou Protocolos de Colaboração, quer com autarquias quer com outras entidades, quer com as
Santas Casas das Misericórdia que asseguram a prestação de cuidados de saúde a cidadãos da Região.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 75
G. Outros Procedimentos:
Por outro lado, continuou a merecer relevo as situações objeto de denúncia na utilização de receituário
ou vinhetas, a deteção de situações de eventual abuso na concessão de baixas fraudulentas, etc. Face
aos indícios apresentados, quando justificado, foram apresentadas queixas-crime, ou participações, e a
comunicação às entidades respetivas – MP e IGAS.
Foram também asseguradas:
Todas as peças processuais em Contencioso, quer com meios próprios, quer em colaboração com
mandatários externos (Ações ordinárias nos tribunais comuns/ações administrativas; processos
contencioso de trabalho; processos de execução; processos criminais; ações de despejo; pedidos de
intimação; processos de injunção).
Respostas a auditorias da IGAS e Tribunal de Contas.
Respostas a pedidos de informação dos Tribunais, ou autoridades judiciárias, sobre a situação de
arguidos ou sujeitos processuais;
Apoio e esclarecimentos a serviços ou entidades externas: ex. ACES; grupos de Trabalho, etc.
Respostas a pedidos de informação dos Gabinetes dos membros do Governo, Direcções-Gerais ou
entidades equiparadas, Tribunal de Contas, Provedor de Justiça, etc.
Gabinete do Cidadão/Observatório Regional de Apoio ao Sistema SIM-Cidadão (SGSR)
O Despacho nº5081/2005 ao criar o Observatório Nacional (ON) e os Observatórios Regionais (OR) do
Sistema SIM-CIDADÃO, determinou a necessidade de monitorização e acompanhamento do
desempenho dos Gabinetes do Cidadão, dos indicadores de satisfação e do nível de participação dos
utentes do SNS.
Neste contexto, da análise dos dados apurados de acordo com a metodologia atrás referida e no
cumprimento das suas competências, o OR apresenta os principais indicadores sobre o movimento das
reclamações, sugestões e elogios relativos ao ano de 2013 e sua comparabilidade com o ano de 2012.
a) Exposições - em 2013 foram registadas no SGSR 27.625, o que corresponde a uma variação
percentual de 12,77% em relação ao ano transato.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 76
Em 2013 do Total de Exposições inseridas no S.G.R.S, 8,92 % correspondem a Elogios e 89,94% são
Reclamações, situação muito semelhante ao ano transato.
b) Tipologias das Exposições – do total das Exposições registadas 89,94 % correspondem a
reclamações, 8,92% a Elogios.
No ano de 2013 comparativamente com o ano de 2012 registou-se uma variação percentual de mais
12,77% de Exposições inseridas no S.G.S.R.
Importa salientar o aumento do número de elogios 2466, o que se traduz numa variação percentual de
mais 23% quando comparados com os do ano transato.
c) Exposições não inseridas - Em 2013 ficaram por inserir no SGSR 1142 exposições.
Em 2013 não foram inseridas no S.G.S.R. 1.142 Exposições.
d) Exposições não respondidas – Do total das exposições registadas a 26,06% não foi dada resposta.
Do total das Exposições registadas em 2013, foi dado resposta a 73% e ficaram por responder 26,06%.
As unidades hospitalares não responderam a 24,84% das exposições registadas e os cuidados primários
não responderam a 28,43%.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 77
e) Permilagem - As 27.625 exposições registadas no SGSR tiveram um impacto na produção
decorrente da atividade assistencial de 2013 de 1,38‰. Nas unidades hospitalares o impacto
averiguado situa-se em 0,91‰.
f) Problemas – À semelhança do já verificado em anos anteriores, as reclamações incidiram
essencialmente sobre a área de: (i) Prestação de Cuidados de Saúde 14.955, numa variação
percentual de mais 13%, quando comparada com o ano de 2012 (ii) Atos Administrativos e de
Gestão 6.462, variação de mais 5% (iii) a Relacional/Comportamental com um aumento de mais 6%
de reclamações que em 2012.
É na área da Prestação de Cuidados de Saúde que incide o maior número de Reclamações.
Comparativamente ao ano transato verificou-se em 2013 uma variação percentual de mais 60,19%.
g) Causas mais visada nas reclamações - A principal causa apontada nas reclamações continua a ser o
tempo de espera no serviço de urgência com uma variação percentual de 0,005% quando
comparado com o ano de 2012. O tempo de espera para atendimento, surge como segunda causa
mais visada, apesar de registar uma diminuição de 0,042%. Não obstante a falta de cortesia
permanecer como a terceira causa mencionada nas reclamações apresentadas pelos utentes, em
2013 registou também uma diminuição de 0,04%.
h) Serviços mais visados - Do total das reclamações apresentadas pelos utentes dos serviços do SNS,
38,2% visam os serviços de urgência dos hospitais, em análise comparativa ao ano transato
registou-se um aumento de mais 42,5 %. Nos cuidados primários de saúde surgem como serviços
mais visados a consulta do adulto e a medicina geral e familiar com 4518 reclamações.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 78
i) Elogios por grupo profissional - À semelhança do já verificado no ano anterior é a classe médica
73,08%, seguida da classe de enfermagem 56,56% e dos assistentes operacionais 33,13% que
lideram o número de elogios recebidos dos cidadãos.
Em 2013 registou-se um aumento do número de elogios que em análise comparativa a igual período do
ano transato, que se traduziu numa variação percentual de 23%.
É a classe médica que regista o maior número de elogios.
j) Reclamações por Grupo Profissional - Os médicos são o grupo profissional mais visado nas
reclamações 57,97%, seguido da classe dirigente com 33,58%, situação idêntica à do ano anterior.
k) Tipologia das Exposições por Unidades de Saúde – o número de Exposições registadas no S.G.S.R
em cada Unidade de Saúde da área de abrangência da ARS LVT é muito semelhante ao registo do
ano anterior. É de salientar que as exposições do ACES Lisboa Norte foram tratadas à margem do
sistema, ou seja não estão registadas no SGSR, num total de 536.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 80
l) Composição dos Gabinetes do Cidadão - No ano de 2013 desempenhavam funções nos Gabinetes
do Cidadão das unidades de saúde, 128 profissionais distribuídos da seguinte forma, 54 a tempo
inteiro, 74 a tempo parcial, dos quais 74 técnicos superiores, 54 assistentes administrativos. Em
2013 trabalhavam nos Gabinetes do Cidadão das Unidades de Saúde 128 profissionais
m) Média dos Tempos de resposta às Exposições - O tempo médio de resposta das unidades
prestadoras de cuidados de saúde às Exposições foi em 2013, de 37 dias, em análise comparativa
com 2012 verificou-se uma diminuição de 40 dias. No entanto o tempo médio de resposta continua
a ser superior aos 15 dias fixados na legislação. Do total das unidades de saúde, 45,16%
apresentaram tempos médios de resposta superiores a 30 dias. No ano de 2013 registou-se em
todas os ACES, uma diminuição dos tempos de resposta, a média anual passou de 65,5 dias em
2012 para 32,4 em 2013.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 81
No ano de 2013 registou-se em todas em todas as Unidades Hospitalares, uma diminuição dos tempos
de resposta, a média anual passou de 87,9 dias em 2012 para 41,3 em 2013.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 82
n) Atendimentos no GC/ ARSLVT - Durante o ano de 2013 foram atendidos no GC 3429 utentes, em
análise comparativa com o ano de 2012 registou-se uma variação percentual de menos 25,70%.
Em 2013 a Média Total do Tempo de Resposta foi de 34,72 Dias. Verificou-se uma melhoria significativa
relativamente ao ano anterior, menos 40 dias.
O número de atendimentos teve em 2013, quando comparado ao ano de 2012 uma variação percentual
de menos 25,07%.
Em 2013 forma tratadas no GC 907 exposições.
o) Exposições recebidas do Centro de Respostas Integrados (CRI) – As exposições referentes ao CRI
passaram a ser tratadas no GC da ARSLVT a partir de 01/01/2013 em consequência da integração
destes serviços na ARS.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 83
Nos CRI, foram registadas e tratadas 76 reclamações.
É na área da Prestação de Cuidados de Saúde que incide o maior número de reclamações.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 84
Avaliação
Da análise dos indicadores apresentados neste relatório conclui-se que à semelhança dos anos
anteriores, a maioria das reclamações está relacionada com problemas estruturais ligados à
organização, acesso e recursos disponíveis nas unidades prestadoras de cuidados de saúde. É sobre o
funcionamento dos serviços de urgência geral, acesso a consultas e falta de médico de família que os
utentes mais reclamam.
Em 2013 os Gabinetes do Cidadão registaram uma melhoria significativa no seu desempenho face a
2012, melhoria essa que se traduz:
a) Na análise e registo das exposições, apenas 1142 transitaram para 2014 sem serem alvo de
qualquer tratamento;
b) Das 27.625 reclamações registadas, 73,93% foram respondidas;
c) Na diminuição dos tempos de resposta, a média de dias da região era em 2012 de 77 dias, passou
em 2013 para 37, na prática verificou-se uma diminuição de 40 dias.
Núcleo de Estudos e Planeamento
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 85
O Núcleo de Estudos e Planeamento (NEP) foi criado pelas deliberações do Conselho Diretivo n.º 73 e 74
de 16 de agosto, na dependência funcional do CD e em articulação com os demais departamentos e
núcleos funcionais da estrutura orgânica da ARSLVT (Portaria n.º 161/2012 de 22 de maio)
Ao Núcleo de Estudos e Planeamento são-lhe acometidas funções de :
planeamento, de elaboração de estudos e pareceres técnicos, de preparação dos instrumentos
de gestão da ARS, Planos e Relatórios de Atividades;
fazer o tratamento e análise de dados estatísticos, de modo a propor correções e atuação
junto dos serviços de saúde da ARS, devendo criar interações com os serviços e peritos que
permitam aprofundar o conhecimento da atividade assistencial realizada na ARSLVT e uma
atuação pró-ativa junto dos serviços.;
proceder ainda à análise técnica, preparação de pareceres e condução dos processos de
pedidos de licenciamento das entidades privadas que realizam atividade na Região de Saúde
de Lisboa e Vale do Tejo.
Atividades e resultados na área de planeamento:
Durante o ano de 2013 desenvolveram-se as seguintes atividades:
Estudos de planeamento (no sentido de verificar e justificar a necessidade de encerramento e/ou
abertura de novas unidades), com visitas aos locais - ACES Oeste Sul – USF Mafra Leste; ACES Almada-
Seixal – Amora e Corroios e ACES Arrábida- Pinhal Novo, e sem visitas aos locais - ACES Médio Tejo –
Fátima.
Também se efetuaram estudos de caracterização, com deslocação dos técnicos aos locais - ACES
Almada-Seixal (parte); ACES Lisboa Central – início das visitas; ACES Lisboa Norte; ACES Loures-Odivelas
e ACES Sintra e um trabalho global de Caracterizações dos ACES 2013.
No Sistema de Informação de referenciação Geográfica da ARSLVT (SIGA), foi efetuada uma validação da
informação, nomeadamente dos dados da responsabilidade dos ACES, através de uma sensibilização
levada a cabo junto dos agrupamentos para que mantenham a informação atualizada, e de todas as
entidades convencionadas. Foram efetuadas reuniões diversas por forma a se criarem mecanismos de
automatização da atualização da informação existente no SIGA (farmácias, estatística hospitalar). Por
outro lado, desenvolveram-se novos módulos (possibilidade de inserir novos temas, alteração dos
polígonos com novas freguesias, alteração das fichas de identificação em excel, listagens e tabelas com
os resultados das pesquisas, alteração da palete de cores e agregado de Centro Hospitalar).
Efetuaram-se estudos da atividade assistencial de doença aguda nos ACES da cidade de Lisboa e da
Península de Setúbal com propostas de reorganização tendo em vista a eficiência dos recursos
existentes.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 86
Elaborou-se uma norma para a criação de USF, em parceria com a ERA, com reuniões periódicas com
todas as unidades orgânicas da ARS envolvidas neste processo. Foi elaborado um relatório e efetuado
um fluxograma das atividades, com as diversas fases identificadas e quem são os intervenientes. Esta
norma foi aprovada pelo CD em 23/12/2013.
Deu-se início ao estudo da distribuição e cobertura de proposta das entidades privadas de saúde com
convenção na área de medicina física e reabilitação na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo no ano
de 2013.
Colaborou-se com o Departamento de Saúde Pública na elaboração do Perfil de Saúde da Cidade de
Lisboa e com a Comissão de Farmácia e Terapêutica de um mapa com a localização dos pontos de
vacinação e de entrega de metadona.
Colaborou-se com outros Departamentos e com a Assessoria ao Conselho Diretivo Participação na
análise e definição das Redes de Referenciação de doentes no âmbito da resposta dos Serviços de
Urgência Hospitalares da ARSLVT, nomeadamente no âmbito da organização da Urgência Metropolitana
de Lisboa.
Instrumentos de Gestão da ARSLVT
No âmbito das suas atribuições o NEP é responsável pela elaboração dos instrumentos de gestão da
ARSLVT, a saber, elaboração sob a coordenação e orientação do Conselho Diretivo dos Planos e
Relatório de Atividades, assim como o Quadro de Avaliação e Responsabilização da ARSLVT (QUAR).
Durante o ano de 2013 foram elaborados os Instrumentos de Gestão relativos aos ciclos de gestão de
2012, 2013 e 2014, concretamente:
- Avaliação semestral do Plano de Atividades e QUAR 2013;
- Relatório de Atividades 2012;
- Avaliação do QUAR 2012;
- Início da elaboração do Plano de Atividades 2014;
- Início da elaboração do Plano Estratégico da ARSLVT, IP relativo ao triénio 2014-2016;
- Colaboração no Plano Regional de Saúde da ARSLVT 2013-2016.
De referir que o tempo de entrega do Relatório de Atividades ultrapassou em muito o prazo estipulado,
pelo que será necessário desenhar uma nova abordagem metodológica que facilite a recolha da
informação necessária para a elaboração dos instrumentos de gestão, particularmente do Relatório de
Atividades.
Atividades realizadas na área de investimentos:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 87
Durante o ano de 2013 foi feito o acompanhamento do Orçamento de Investimento da ARSLVT que
incluía a construção de uma unidade de saúde em Foros de Salvaterra com financiamento do Quadro de
referência Estratégico Nacional (QREN), entretanto concluída. Foram apresentados os pedidos de
pagamento e os relatórios trimestrais de execução material e financeira.
O NEP acompanhou as auditorias ao projeto por parte das entidades financiadoras nacionais e
comunitárias.
Procedeu-se à recolha dos dados relativos ao investimento da ARSLVT no âmbito do Plano de
Investimentos de Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) nos anos de
2003/2011 e Orçamento de investimento nos anos de 2012/2013 da ARSLVT.
No âmbito do Despacho SES 2296/2013 de 8 de fevereiro, que determina a emissão de parecer da
ARSLVT sobre todos os investimentos superiores a 10 000 € de entidades públicas empresariais e dos
hospitais do sector público administrativo, da sua área de influência, foram emitidos 11 pareceres em
conjunto com o DIE e o DPC que envolvem um investimento de 12.7 M€.
Centro Hospitalar/Hospital INVESTIMENTOCusto
(C/IVA)
CHLO / Hospital Egas Moniz/ S. Marta Aquisição 4 Ventiladores 159 990 €
Hospital Distrital de Santarém Remodelação e apetrechamento do ambulatório programado de alta resolução 550 296 €
Hospital Fernando Fonseca 3 Esterilizadores e unidade osmose inversa 369 000 €
Hospital Garcia de Horta Reabilitação Fachada Principal 350 279 €
Hospital Garcia de Horta Aumento Segurança elétrica (2013/2014) 1 107 000 €
Instituto Português de Oncologia de
Lisboa Francisco Gentil
OBRAS de REMODELAÇÂO do inter ginecologia, urologia, cirurg. plástica reconstrutiva e pneum - 4º piso
Pav Central 768 750 €
3 305 315 €
CHLC - Santa Marta Reparação cobertura - Ala Norte Edificio do Coração 147 969 €
Centro Hospitalar do Oeste Encerramento Barro / remodelação Torres Vedras 322 100 €
Hospital Fernando Fonseca Ressonância Magnética e TAC 1 414 500 €
Hospital Fernando Fonseca Patologia Clinica Remodelação 579 708 €
Instituto Português de Oncologia de
Lisboa Francisco GentilAquisição 2 aceleradores lineares 6 949 500 €
9 413 777 €
12 719 092 €TOTAL
Sub total 2: Processos que aguardam autorização em 31 de dezembro 2013
Autorização Despesa ≥ 100 000€
(DESPACHO SES 2296/2013, de 8 de fevereiro
Processos analizados na ARSLVT em 2013
1. Processos autorizados em 2013
2. Processos que aguardam autorização em 31 de dezembro 2013
Sub total 1: Processos autorizados em 2013
Atividades e resultados na área funcional de estatística:
Elaboração e divulgação de:
o “Movimento Assistencial das Unidades de Saúde 2012”, relativo aos Cuidados de Saúde
Primários (CSP);
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 88
o “Análise do Movimento Assistencial dos Cuidados de Saúde Primários e Consultas e
Urgências Hospitalares”
o Boletins Estatísticos Trimestrais (publicados página do portal da ARS)
o Avaliação MCDT (quantidade e volume financeiro), na área de Medicina Física e
Reabilitação – 2010/2012
o Divulgação dos registos das 18 + 24 patologias seleccionadas no GT da ACSS, por ACES e
global da ARSLVT
Colaboração em estudos e em grupos de trabalho:
o Grupo de Trabalho das Estatísticas da Saúde (GTES), criado no âmbito do Conselho
Superior de Estatística (CSE), para a implementação das Recomendações 2.14 e 2.21
o Recolha, tratamento e análise de dados no âmbito do Perfil de Saúde de Lisboa
o DPC no ajustamento do modelo da ACSS para o índice de necessidades em saúde
o Comissão de Farmácia e Terapêutica:
Atualização da monitorização da prescrição e faturação global de medicamentos
sob 3 níveis de atuação: Hospitais, Cuidados de Saúde Primários e Privados –
entretanto descontinuado
Análise específica ao medicamento Trimetazidina – controlo e perspetiva futura.
Estudo prescrição dos medicamentos: Dabigatrano Etexilato e Rivaroxabano.
o Processo de amostragem das urgências hospitalares para o Departamento das Parcerias
Público-Privadas
o Proposta de indicadores e colaboração no formato de reporte de dados para
contabilização das atividades de Saúde Pública (SISP), a incluir no SIARS.
o DPC na análise à Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC).
Resposta a outros pedidos de informação internos e externos da ARSLVT
o Interligação com a Direção Geral de Saúde e Instituto Nacional de Estatística, no que
concerne ao fornecimento de estatísticas da saúde em aplicação própria – “Inquérito Anual
aos Centros de Saúde (ICS 2012).
o Recolha de dados e preenchimento da informação solicitada em colaboração com
Gabinete do Cidadão para resposta à IGAS.
Envio de mapas, constantes no POCMS, nos termos da portaria nº 898 / 2000, de
28 de setembro, necessários à elaboração da Conta de Gerência de 2011 (DGAG);
Movimento Assistencial dos ACES, de acordo com mapa próprio (INFARMED);
Reporte de dados de produção para elaboração do relatório anual do
Observatório Regional de Apoio ao Sistema Sim-Cidadão (GJC);
Resposta a pedidos de informação relativos aos CSP para efeitos de comunicação
– assessoria comunicação;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 89
Reporte orgânica da ARSLVT – ACES, unidades funcionais - áreas de influência por
concelho e freguesia
Elaboração de Indicadores Demográficos, com base nos dados dos Censos de
2011;
Edição de conteúdos no Portal ARSLVT, I.P.;
Reporte de informação estatística para a Comissão Regional da Saúde da Mulher,
da Criança e Adolescente (DSP);
Reporte e atualização da listagem das unidades funcionais da ARSLVT para a DGS
Recolha e reporte do movimento das consultas de cessação tabágica para a DGS
o Reporte de monitorização da Capacidade instalada no SNS
o Reporte dos investimentos realizados no SNS
o Reporte Inaugurações efetuadas no SNS
o Compilação das consultas e tratamentos MFR, consultas médico – cirúrgicas, psicologia,
análises clinicas, radiologia e envio, de acordo com mapa próprio, para a DGS.
o Compilação das inoculações do Programa Nacional de Vacinação (PNV) e registo em mapas
resumo da DGS (ACES).
o Compilação das inoculações do PNV administradas nos Hospitais, Privados e Outras
Entidades e registo em mapa próprio (por tipo de vacina) e envio o grupo de vacinação
regional.
Análise de informação
o Internamentos até aos 17 anos na GCD 19 – anos 2011 e 2012
o Consultas/especialidade HH/ARSLVT – 1º semestre de 2012
o Relatórios disponíveis no SIARS nas diferentes áreas de atuação das unidades de saúde
(consultas, inscritos, utilizadores, medicamentos, MCDT, entre outros)
o Proposta de uniformização de dados ao nível das unidades funcionais de saúde e que deu
origem à Norma de criação das USF
o Encerramento do processo de receção e validação da estatística manual - ficheiros Excel
(por local de saúde), da atividade assistencial dos CSP não contemplada em nenhum
sistema operacional
o GDH TOP 15 – 2010, 2011, 2012 – Início
o Atividade classificada em GCD realizada dentro e fora das instituições hospitalares da
ARSLVT e valorização do impacte financeiro.
o Questionários QUALICOPC – Análise descritiva
o Estimativa do Acréscimo de Cobertura – MGF
Atividades realizadas na área dos Licenciamentos
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 90
Análise da instrução dos processos de pedido de licenciamento, segundo o antigo regime e o novo
regime simplificado, previsto no DL n.º 279/2009, de 6 de outubro.
Atualização e disponibilização no site da ARSLVT da lista de licenciados.
Colaboração com as Comissões de Verificação Técnica em funcionamento, de Análises Clínicas e de
Diálise.
Elaboração das grelhas de vistoria das tipologias com portaria publicada, que permitam apoiar o
trabalho de verificação dos pressupostos e requisitos exigidos no novo regime jurídico dos
licenciamentos de unidades privadas de saúde. Trabalho desenvolvido conjuntamente com o
Departamento de Saúde Pública e Departamento de Instalações e Equipamentos.
Contactos com a Ordem dos Médicos, a Ordem dos Enfermeiros, Ordem dos Farmacêuticos, Ordem dos
médicos Dentistas e instituições hospitalares, no sentido de obter a designação de peritos técnicos que
possam integrar as equipas de vistoria na área dos licenciamentos.
Análise e parecer sobre propostas de portarias e de outros diplomas com referência à área dos
licenciamentos.
Lista das entidades privadas de saúde licenciadas nos termos do novo regime simplificado atualizada
mensalmente e disponibilizada no site da ARSLVT.
Elaboradas as grelhas de vistoria das clínicas e consultórios médicos, de enfermagem, de dentistas, da
MFR e cirurgia do ambulatório.
Divulgação de informação no site da ARSLVT, em área própria dos licenciamentos e análise atempada
dos pedidos de licenciamentos ao abrigo do antigo regime jurídico em vigor e das tipologias de maior
complexidade.
Outras Atividades
a) Respostas elaboradas em 2013, com tem médio de resposta na ordem dos 10 dias:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 91
Ofícios de resposta a perguntas, moções da
AR, ofícios do MS, dos Municípios e de outras
entidades:
Nº de
respostas
elaboradas
Assembleia Fregues ia Agualva 1
Assembleia Municipa l - Bombarra l 1
Assembleia Municipa l Pinhal Interior Sul 1
Assembleia Municipa l Torres Vedras 1
Assembleia Repúbl ica 2
Associação - AMCSA 1
Associação APH 1
Associação RESPIRA 1
Câmara Municipa l de Alcochete 1
Câmara Municipa l de Almeirim 1
Câmara Municipa l de Coruche 1
Câmara Municipa l de Loures 2
Câmara Municipa l de Ourém 2
Câmara Municipa l de Ourém 1
Câmara Municipa l de Vi la de Rei 1
Comissão Intermunicipa l do OESTE 1
Grupo Parlamentar – Bloco Esquerda 34
Grupo Parlamentar – CDS/PP 4
Grupo Parlamentar – Os Verdes 4
Grupo Parlamentar – PCP 75
Grupo Parlamentar – PS 10
Grupo Parlamentar – PSD 5
Junta de Fregues ia do Pó 1
Secretário Estado Adjunto Minis tro da Saúde 2
Secretário Estado Saúde 3
Utente 3
TOTAL 160
b) Recolha de informação das entidades que tutela, Centros de Saúde e Hospitais, assim como o
tratamento da informação dos variados pedidos formulados pela DGS, INE, ERS, ACSS,
Ministério da Saúde, IGAS, INFARMED, IGF ou outras entidades:
i. Movimento Assistencial Cessação Tabágica de 2012 (DGS)
ii. Ajuda Pública ao Desenvolvimento (DGS)
iii. Levantamento dos investimentos realizados no SNS desde julho 2011 (MS)
iv. Levantamento dos serviços/unidades de saúde encerrados no SNS desde julho 2011
(MS)
v. Levantamento de investimentos prioritários enquadrados nas Resoluções de Conselho
de Ministros (MS):
nº 98/2012 de 26 de novembro, que estabeleceu as prioridades estratégicas para
a aplicação dos fundos europeus e os princípios a que deve obedecer a
programação;
nº 33/2013 de 20 de maio, que aprovou os pressupostos do Acordo de Parceria e
os domínios temáticos do mesmo.
c) O NEP participou ativamente no estudo, na organização, implementação e acompanhamento
do funcionamento da Urgência Metropolitana de Lisboa (UML).
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 92
Núcleo de Informática
As atividades do Núcleo de Informática são transversais a todos os Serviços da ARS (Sede e Aces) e
instrumentais para o bom desempenho da instituição, implicando:
apoio técnico a todos os utilizadores, promovendo a autonomia dos mesmos na utilização dos
sistemas e software informático
implementação dos sistemas de informação e de comunicação de utilização comum
gerir e assegurar a manutenção de sistemas e das infraestruturas tecnológicas, em articulação
com as entidades competentes
Avaliação das atividades planeadas para 2013:
Designação do Indicador Meta Justificação de Desvios
Garanti r a melhor resposta aos pedidos de apoio que forem
dirigidos por emai l , que pelo menos 50% tenham resposta no prazo
de 24 horas , independentemente do grau de complexidade, e do
ci rcui to a percorrer.
70%Mais de 60% dos pedidos que chegaram ao Servicedesk foram
respondidos dentro das 24 horas
Implementar uma plataforma de ServiceDesk que permita o regis to
de toda a atividade de Help Desk desenvolvida pelo Núcleo de
Informática
15-05-2013
A plataforma foi implementada em 15-04-2013. No entanto, a
mesma foi abandonada dada a complexidade associada à sua
gestão e manutenção. Este projeto será retomado em 2014 com
uma nova plataforma adequada à atividade e rea l idade do
ServiceDesk da ARSLVT.
Garanti r que todas as Unidades de Saúde usam o eVacinas para o
regis to da Vacinação0%
O eVacinas não foi disponibi l i zado pela SPMS, tendo a mesma
transmitido que a plataforma estava a ser reaval iada e seria
disponibi l i zada em data a defini r.
Integrar no SIARS novas áreas de Informação: SICA; SIM: SGTD e
MARTA, disponibi l i zando pelo menos 3 relatórios para cada uma
dessas novas áreas
6
Até fina l de 2013, foi poss ível integrar informação de taxas
moderadoras do MARTA e informação de Transportes do SGTD,
tendo s ido produzidos 6 relatórios para estas 2 áreas . Em relação
à integração das restantes áreas , o SICA foi abandonado, uma vez
que foi desenvolvido um outro s is tema para o efei to, e a
integração do SIM ficou adiada para o ano seguinte.
Melhorar a informação disponibi l i zada no SIARS para as integrações :
SISP, GDH, RHV e SAPE e disponibi l i zar pelo menos 5 relatórios de
monitorização dos indicadores relativos aos objetivos estratégicos
definidos e parti lhados com a DGS para o ano de 2013: Saúde Públ ica
vs Al imentação Saudável , Saude Mental , Cessação Tabágica
12
Foram disponibi l i zados :
- 3 relatórios para o SISP;
- 6 relatórios para o RHV;
- 3 relatórios para GDH's (com várias variantes).
Garanti r a centra l i zação, no DATACENTER da ARSLVT, de todos os
s is temas cl ínicos dis tribuidos pela RSLVT até ao fina l de 2013
Implementação de um Domínio único para toda a ARSLVT 30-06-2013 Projeto iniciado mas não concluído. Terá continuidade em 2014.
Articular com as Insti tuições envolvidas , o sucesso das integrações
necessárias dos seus s is temas de informação à PDS, garantindo o
máximo de adesão dos profiss ionais à PDS aumentando em 100% o
nº de acessos .
100%
Acompanhar e apoiar a DGAG nas ações necessárias à
implementação dois novos modulos do SGTD - Transporte no âmbito
da RNCCI e Transporte urgente, durante o ano de 2013
30-06-2013 Cumprido
Desenvolver as ações necessárias à implementação do Sis tema
Informático de Reembolsos , nomeadamente, insta lação e Formação
durante o 1º semestre de 2013
31-12-2013 Cumprido
Desenvolver pelo menos 3 relatórios no SIARS que permitam
melhorar a monitorização da prescrição e dispensa de
medicamentos nos CSP, Hospita lares e na Medicina Privada, no
âmbito da Portaria 340/2012 de 25/10/2012
20
Cumprido: Foram criados mais de 20 relatórios para Monitorização
e Acompanhamento da Prescrição dos Principios Ativos a lvo de
Boletim Terapêutico por parte da Comissão de Farmácia e
Terapeútica .
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 93
Designação do Indicador Meta Justificação de Desvios
Integrar no SIARS a informação que se regis ta no Sis tema de
Informação Multidiscipl inar (SIM) 31-12-2013 Não Cumprido: Foi adiado para 2014
Desenvolver no SIARS pelos menos 5 relatórios macro com
informação relevante a disponibi l i zar no PORTAL sobre a atividade
da ARSLVT e das suas Unidades de Saúde
Não cumprido: De acordo com orientações da tutela só a DGS pode
divulgar informação estatís tica pelo que esta atividade deixou de
poder ser um objetivo do Núcleo de Informática.
Elaborar e apresentar ao CD uma proposta de Reestruturação do
PORTAL da ARSLVT, IP30-06-2012 Não cumprido
Elaborar e apresentar ao CD uma proposta de Reestruturação da
INTR@NET da ARSLVT, IP31-12-2012 Não cumprido
Disponibi l i zar ao públ ico através do PORTAL da ARSLVT o acesso a
a lgumas áreas do SIGA a identi ficar e cuja uti l i zadade seja relevante
para o cidadão
31-12-2012 Não cumprido
Apoiar a Comissão de Farmácia na implementação, até durante o 1º
semestre de 2013, de um s is tema de informação de apoio ao ci rcuito
integrado do medicamento a ser uti l i zado nos serviços centra is e por
todas as Unidades com intervenção no ci rcuito
30-06-2013 Cumprido
Equipa de Projeto Parcerias
Relativamente a cada um dos hospitais da Região, em regime de Pareceria Público Privada, indicam-se
as principais atividades desenvolvidas pela Equipa de Projeto Parcerias em 2013:
Hospital de Cascais
Elaboração do Relatório de Avaliação do Desempenho da Entidade Gestora do Estabelecimento
relativo ao ano de 2012;
Elaboração do relatório de Avaliação de Desempenho do 1º semestre de 2013 da Entidade Gestora
do Estabelecimento;
Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao ano de 2012;
Acompanhamento da atividade das Entidades Gestoras no âmbito da aplicação das obrigações
contratuais relativas à Qualidade e Direitos dos Utentes;
Reconciliação anual referente ao Protocolo HIV referente ao ano de 2012;
Negociação do Protocolo HIV/SIDA para 2014;
Determinação do Grupo de Referência;
Validação da faturação emitida pela Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao fornecimento
em ambulatório de medicamentos biológicos;
Validação das faturas emitidas pela Entidade Gestora do Estabelecimento no âmbito da RNCCI;
Negociação da produção prevista para 2014;
Realização de diversas auditorias, nomeadamente:
Clínicas (elegibilidade de atos médicos da consulta e hospital de dia);
Transferências hospitalares;
Auditoria ao sistema de monitorização;
Auditoria à EGED;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 94
Relatório de avaliação de desempenho da Entidade Gestora do Edifício relativo ao ano de 2012;
Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Edifício relativa ano de 2012;
Articulação com o Conselho de Administração do Hospital/Gabinete do Utente na resolução dos
problemas apresentados pelos utentes;
Monitorização dos fluxos financeiros;
Monitorização da produção efetiva/produção prevista;
Desenvolvimento de ações junto da EGEST no sentido de melhorar o desempenho no âmbito do
SIGIC.
Hospital de Loures
Relatório de Avaliação de Desempenho do 1º semestre de 2013 da Entidade Gestora do
Estabelecimento;
Elaboração do Relatório de Avaliação do Desempenho da Entidade Gestora do Estabelecimento
relativo ao ano de 2012;
Articulação com o Conselho de Administração do Hospital/Gabinete do Utente na resolução dos
problemas apresentados pelos utentes;
Auditoria ao Serviço de Urgência Geral;
Realização de auditoria às notas de alta hospitalar;
Realização de auditoria às transferências hospitalares;
Ação inspetiva realizada no Serviço de Recursos Humanos do Hospital para verificação do
cumprimento da Cláusula 30ª do Contrato de Gestão.
Criação do manual de procedimentos de conferência de faturação das Entidades Gestoras;
Acompanhamento da atividade da Entidade Gestora do Estabelecimento no âmbito da aplicação
das obrigações contratuais relativas à Qualidade e Direitos dos Utentes;
Monitorização da produção efetiva/produção prevista;
Negociação com a Entidade Gestora do Estabelecimento da produção prevista para 2014;
Acompanhamento de ações junto da EGEST e da ACSS no sentido de melhorar o interface entre os
sistemas informáticos do Ministério da Saúde CTH e SIGLIC e os sistemas informáticos do Hospital
que suportam as listas de espera para consulta e cirurgia;
Relatório de avaliação de desempenho da Entidade Gestora do Edifício relativo ao ano de 2012;
Relatório de avaliação de desempenho da Entidade Gestora do Edifício relativo ao primeiro
semestre de 2013;
Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao ano de 2012;
Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Edifício relativa ao ano de 2012;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 95
Visita inspetiva sobre a atividade da Entidade Gestora do Edifício Monitorização dos fluxos
financeiros da Entidades Gestoras do Hospital.
Hospital de Vila Franca de Xira
Acompanhamento da construção do Novo Hospital de Vila Franca de Xira;
Acompanhamento dos pedidos de alteração e ou desenvolvimentos técnicos ao Projeto de
Execução do Novo Hospital de Vila Franca de Xira;
Realização de reuniões com as Entidades Gestoras do Estabelecimento e do Edifício;
Realização de reuniões com a Câmara Municipal;
Elaboração do Relatório de Avaliação do Desempenho da Entidade Gestora do Estabelecimento
relativo ao ano de 2012;
Elaboração do relatório de Avaliação de Desempenho do 1º semestre de 2013 da Entidade Gestora
do Estabelecimento;
Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao ano de 2012;
Negociação com a Entidade Gestora do Estabelecimento da produção prevista para o ano de 2014;
Realização de auditoria ao processo de IVG;
Realização de auditoria às notas de alta hospitalar;
Realização de auditoria aos relatos operatórios;
Realização de auditoria às transferências hospitalares;
Validação da faturação emitida pela Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao fornecimento
de medicamentos em ambulatório, designadamente anti retrovíricos e medicamentos biológicos;
Criação do manual de procedimentos de conferência de faturação das Entidades Gestoras;
Acompanhamento da atividade da Entidade Gestora do Estabelecimento no âmbito da aplicação
das obrigações contratuais relativas à Qualidade e Direitos dos Utentes;
Monitorização dos fluxos financeiros;
Monitorização da produção efetiva/produção prevista.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 96
Equipa de Cuidados Continuados Integrados
Unidades de Cuidados Continuados Integrados
A nível de internamento em unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados (RNCCI) a região de
Lisboa e Vale do Tejo, terminou o ano de 2013 com 1.524 camas distribuídas por quatro tipologias de
cuidados.
Camas de internamento da RNCCI em LVT
Unidades Unidades Camas
Convalescença 8 157
Média Duração e Reabilitação 17 446
Longa Duração e Manutenção 29 844
Cuidados Paliativos 7 77
A maior concentração de camas reside na área de referência do ACES Arco Ribeirinho, seguida do Oeste
Sul. Em oposição o ACES de Cascais e o de Lisboa Ocidental e Oeiras não tem nenhuma cama de
internamento na rede. Na cidade de Lisboa apenas existem 56 camas nas tipologias de Convalescença e
Cuidados Paliativos. No decorrer do ano de 2013 foram celebrados contratos programa com Entidades
Prestadoras.
Abertura de UCCI em LVT em 2013
Entidade Prestadora UCCCI Tipologia Nº de Lugares Data de início de
atividade
ABEI ABEI ULDM 30 15-01-2013
Associação APHSM Casa de Santa Maria UMDR 18 15-01-2013
Clinica São João Deus Clinica S. João de Deus UCP 9 01-04-2013
AGMR Saúde Sénior ULDM 30 09-08-2013
Quinta da Relva Quinta da Relva ULDM 30 09-08-2013
SCM Montijo Casa de São Rafael ULDM 30 26-08-2013
SCM Barreiro Provedor Júlio Freire ULDM 30 01-10-2013
Liga Amigos do HGO LAGHO ULDM 30 01-10-2013
União Misericórdias Portuguesas Bento XVI ULDM 30 01-11-2013
Bento XVI UMDR 20 01-10-2013
Total 257
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 97
No final do ano de 2012 a Região de Lisboa e Vale do Tejo contava com 1.267 camas de internamento
em Cuidados Continuados Integrados, tendo tido um acréscimo de 20,3 % em 2013, o que corresponde
a 257 camas distribuídas por nove entidades promotoras e dez unidades.
Assim, a distribuição por entidade prestadora e tipologia no final de 2013 continua a evidenciar que a
minoria pertence ao Serviço Nacional de Saúde, destacando-se o peso dos privados.
Distribuição de camas por tipologia Distribuição de camas por prestador
Relativamente à taxa de ocupação das unidades de internamento salienta-se o fato de ao longo do ano
de 2013 ter atingido valores que continuam a traduzir uma efetiva dinâmica de trabalho na admissão de
doentes.
No que se refere a ECCI é de notar o aumento de 13,1% da taxa de ocupação relativamente ao ano
transato. No entanto, há que continuar a investir para melhorar este resultado.
Taxa de Ocupação nas várias tipologias – Fonte: ACSS
No decorrer do ano de 2013, e tendo em conta que o número de camas aumentou 20,3 % em relação ao
ano transato, verificou-se igualmente um aumento de 43, 1% de doentes admitidos em unidades de
internamento, em relação ao período homólogo de 2012. Passou-se de 4.945 doentes para 7.077, o que
traduz a eficiência da gestão da lista de espera da ECR-LVT. Apesar do aumento, o número de camas
continua a ser manifestamente insuficiente.
No mês de maio o número de doentes colocados e de doentes a aguardar vaga era sobreponível, altura
em que se verifica a inversão da tendência, sendo que no final do ano era muito superior o número de
doentes colocados relativamente aos que aguardavam vaga.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 98
Salienta-se o facto de ter vindo sempre a aumentar o número de referenciações à Rede e o dinamismo
que se imprimiu para trabalhar os tempos de permanência e as taxas de ocupação nas UCCI permitiu
atingir os resultados apresentados.
Circuito do doente na RNCCI
A referenciação para a RNCCI é efetuada através dos hospitais do SNS pelas equipas de gestão de altas
(EGA) e nos ACES pelas equipas referenciadoras.
Estas equipas referenciam o doente às ECL, que avaliam o episódio e desenvolvem as diligências
necessárias para a colocação do doente na plataforma informática na situação de ”aguarda vaga”.
Por sua vez, a equipa de coordenação regional (ECR) é responsável pela colocação do doente e gestão
da lista de espera. De salientar a relevância da sua intervenção, quer na articulação entre os vários
níveis organizacionais das equipas da RNCCI, quer no papel de mediadora que desempenha em todo o
processo.
No que se refere à referenciação, constata-se que nem todos os utentes sinalizados são referenciados
para a rede, existindo um número que, por razões multifatoriais, não chegam à ECL.
Continua a ser desenvolvido um esforço para aumentar o número de sinalizações pelos serviços
hospitalares e pelos médicos de família às equipas referenciadoras.
Não obstante esta constatação, é necessário uma maior sensibilização para aumentar o número de
referenciações à RNCCI.
Considera-se doente sinalizado o que foi identificado na plataforma informática como tendo critérios
para integrar a RNCCI.
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Nº de utentes sinalizados 28.308 8.861 12.143 4.351 3.309 56.972
Nº de utentes referenciados 14.507 7.431 9.389 3.589 2.835 37.751
Nº de utentes admitidos 12.978 6.530 7.077 3.346 3.330 33.261
Nº de Altas 11.834 5.933 6.439 3.076 3.177 30459
Nº de episódios cancelados 14.305 2.479 3.812 1.434 624 22.654
Movimento Assistencial dos doentes (valores acumulados em 2013) Fonte: ACSS
Gestão da Lista de Espera
No decorrer do ano de 2013, e tendo em conta que o número de camas aumentou 20,3 % em relação ao
ano transato, verificou-se igualmente um aumento de 43, 1% de doentes admitidos em unidades de
internamento, em relação ao período homólogo de 2012.
Passou-se de 4.945 doentes para 7.077, o que traduz a eficiência da gestão da lista de espera da ECR-
LVT.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 99
Apesar do aumento, o número de camas continua a ser manifestamente insuficiente.
No mês de maio o número de doentes colocados e de doentes a aguardar vaga era sobreponível, altura
em que se verifica a inversão da tendência, sendo que no final do ano era muito superior o número de
doentes colocados relativamente aos que aguardavam vaga.
Salienta-se o facto de ter vindo sempre a aumentar o número de referenciações à Rede e o dinamismo
que se imprimiu para trabalhar os tempos de permanência e as taxas de ocupação nas UCCI permitiu
atingir os resultados apresentados.
Taxa de Ocupação nas várias tipologias – Fonte: ACSS
Reuniões
Das reuniões realizadas, destaca-se:
Reunião a nível nacional, com a ACSS e as Equipas de Coordenação Regional.
O trabalho de preparação da abertura da unidade Bento XVI, vocacionada para as demências, que
implicou articulação dos diversos níveis, nomeadamente com a Comissão de Ética, as EGA, as ECL e
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 100
as Unidades e os responsáveis das consultas dos serviços de Neurologia e Psiquiatria dos Hospitais
da área de abrangência da ARSLVT.
Reuniões com todas as entidades prestadoras.
Reuniões de preparação, para abertura das novas unidades em 2013.
Reuniões com as equipas dos ACES que tivessem em comum o mesmo hospital de referenciação.
Reuniões com as EIHCP (Equipas Intra Hospitalares de Cuidados Paliativos) com as EGA.
Em síntese, no decorrer de 2013 realizaram-se 43 reuniões, o que traduz um aumento de 139% em
relação ao ano transato, refletindo a aposta da ECR_LVT na comunicação e articulação entre equipas
dos vários níveis organizacionais da RNCCI.
Financiamento
No ano de 2013 o encargo financeiro da ARSLVT, IP com os lugares de internamento nas quatro
tipologias das unidades de cuidados continuados integrados ascendeu ao montante de 33.377.316,28€,
sendo que o valor de financiamento de funcionamento teve o encargo de 25.309.782,66€ e o
financiamento de investimento no Programa Modelar foi de 8.067.533,62€. (Anexo IV).
Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde
A Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde (ERA) deu
continuidade em 2013 às atividades de apoio à criação de novas unidades de saúde familiares (USF), de
acompanhamento e auditoria ao seu funcionamento. Iniciou também trabalho de caracterização das
Unidades de Cuidados na Comunidade (ICC), efetuando diagnóstico de situação que originou um
primeiro relatório de trabalho. Este trabalho pretende conhecer e dar a conhecer o trabalho das UCC de
cada um dos ACES, uniformizando atividades e projetos, bem como metodologias de trabalho das
equipas das UCC.
Durante o ano de 2013 a ERA obteve os seguintes resultados face às atividades propostas:
Dos 45% de população prevista estar coberta por USF apenas foi conseguido que 43,52% da
população inscrita fosse abrangida pelo universo de USF.
Inicialmente previu-se que o número total de USF em funcionamento durante o ano de 2013 seria
de 127, valor esse que foi alcançado.
Foi atingido o valor previsto (100%) de Conselhos Clínicos a serem apoiados pela ERA na governação
clinica e gestão de proximidade.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 101
Em 2013 discutiram-se os aspetos relacionados com o acompanhamento e respetivas auditorias de
diagnóstico do desenvolvimento organizacional a USF em modelo B. Estabeleceram-se os critérios
de prioridade, nomeadamente, para as USF com mais tempo de funcionamento em modelo B e
resultados de desempenho. Não se concretizou a realização destas auditorias organizacionais para
manutenção em Mod B atendendo ao número de candidaturas de acesso a modelo B entradas em
2012 e que transitaram para 2013, às quais acresceu ainda, as candidaturas recebidas em 2013.
As candidaturas de USF para acesso a modelo B entradas em 2013 foram, na sua totalidade, sujeitas
a auditoria de diagnóstico organizacional.
Durante o ano de 2013 foram realizadas 19 auditorias a USF, tendo alterado o modelo de
funcionamento para modelo B 4 USF.
Outras Atividades:
Suporte técnico aos ACES/Conselhos Clínicos/Profissionais na elaboração de documentos das
unidades funcionais (candidaturas, plano de ação, regulamento interno).
Apoiar os Conselhos Clínicos no seu papel de acompanhamento e desenvolvimento das unidades
funcionais.
Acompanhamento das unidades funcionais dos ACES de acordo com a capacidade de resposta e
preparação dos Conselhos Clínicos.
Elaboração de pareceres técnicos e submissão à aprovação do CD.
Transferir competências técnicas da ERA para os CC dos ACES.
Validação de alterações propostas nas equipas das USF.
Incentivar a utilização de benchmarking quanto aos objetivos e o modo de os atingir.
De âmbito geral, sobre “Plano de Acompanhamento Interno (PAI)” anual, orientou as equipas para
projetos de melhoria contínua em áreas e temas que resultassem de uma reflexão da equipa USF e
que se identificassem como ”problema” a necessitar de melhorar. A recomendação/sugestão
referiu-se à abrangência das NOC, bem como com a divulgação do Boletim da Comissão de
Farmácia e Terapêutica da Administração Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo.
Comissão de Ética para a Saúde da ARSLVT
A Comissão de Ética para a Saúde desenvolveu durante o ano de 2013 as seguintes atividades:
Realização de Reuniões Plenárias na primeira sexta-feira de cada trimestre;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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Realização de Reuniões de Secção mensais;
Elaboração e publicação de pareceres sobre Situações na prática clínica que não dispensam
consentimento informado em Saúde;
Elaboração de pareceres sobre relatórios trimestrais para cada um dos hospitais PPP da Região de
Lisboa e Vale do Tejo;
Parecer sobre folheto informativo sobre DPN; Consentimento Informado e Ecografia Obstétrica;
Participação no grupo de trabalho para a elaboração da “norma sobre consentimento informado”
da Direção Geral de Saúde;
Elaboração e publicação de parecer sobre “Formação em Unidades de Saúde por entidades
externas com potenciais conflitos de interesse”;
Parecer sobre a eticidade dos reagentes identificadores em piscinas municipais;
Elaboração de estudo e parecer sobre a Medicação ética;
Elaboração e publicação de parecer sobre a Prestação de cuidados assistenciais em períodos de
falência das aplicações de registo eletrónico de saúde;
Elaboração de parecer e realizada comunicação pública e debate sobre “Investigação clínica com
seres humanos em contexto formativo pré-graduado e pós-graduado” em reunião com as
Universidades e os Presidentes dos Conselhos Clínicos;
Apreciação de diversos projetos de diploma na área da Investigação Clínica com seres humanos e da
ética assistencial e institucional;
Apresentação em ações de formação dos ACES e das Unidades de Saúde sempre que requerido;
Elaboração de estudo preliminar sobre a Consulta Ética;
Foram elaborados 93 pareceres relativos a protocolos de investigação com seres humanos;
Elaboração de estudo para a Comissão de Ética sobre “Critérios de Isenção de Apreciação de
Protocolos de Investigação”;
Elaboração e publicação de parecer sobre “Critérios de submissão de estudos de Investigação
Clínica com seres humanos à Comissão de Ética para a Saúde da ARSLVT”;
Elaboração de parecer e realização de comunicação pública e debate sobre “Investigação clínica
com seres humanos em contexto formativo pré-graduado e pós graduado” em reunião com as
Universidades e os Presidentes dos Conselhos Clínicos;
Promoção do I Encontro das CES da ARSLVT e das CES dos Cuidados Primários de Saúde - primeiro
encontro de Comissões de Ética dos Cuidados Primários de Saúde e das Comissões de Ética para a
Saúde da ARSLVT;
A CES participou ativamente nos trabalhos desenvolvidos no contexto da Redética, onde se incluem
naturalmente os seus encontros periódicos e através da participação no grupo coordenador da rede
ética;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 103
A Comissão de ética promoveu em 2013 duas ações de formação, no contexto das suas reuniões
plenárias, com os seguintes temas e preletores: “Ética Assistencial, que estranho conceito” – Dr.
Jorge de Melo e Prof Pereira de Almeida; De Helsínquia a Seul – A Declaração de Helsínquia
revisitada;
Elaboração de pareceres pontuais e notas de aconselhamento por diversos profissionais de saúde,
investigadores e por responsáveis das unidades de saúde.
Comissão de Farmácia e Terapêutica para a Saúde
A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) é composta por 6 membros e tem como preocupação e
objetivo global desenvolver um trabalho que incremente a acessibilidade e a utilização adequada e
segura dos medicamentos em articulação e cooperação com os prescritores na área de abrangência da
ARSLVT.
As CFT- ARS são constituídas por médicos e farmacêuticos, e integram um representante da Ordem dos
Médicos e um representante da Ordem dos Farmacêuticos.
Durante o ano de 2013, a Comissão desenvolveu as seguintes atividades:
Reunião pública de apresentação da CFT;
Elaboração e publicação de 5 Boletins Terapêuticos;
Ações de Formação de acompanhamento aos ACES e médicos;
Elaboração e divulgação de análise quantitativa trimestral da monitorização da prescrição de
medicamentos (HH/CSP/Médicos Privados);
Elaboração de relatório de análise qualitativa semestral dos resultados da monitorização e
apreciação da prescrição ambulatório desenvolvido pelo Núcleo de Estudos e Planeamento (NEP) e
Núcleo de Informática (NI);
Realização de reuniões preparatórias entre o CFT e os Hospitais com vista a um modelo de
cooperação;
Elaboração de pareceres técnicos;
Elaboração de estudo, em parceria com o NEP, com vista a um modelo conceptual de ponderação
de fatores de prescrição nos ACES;
Conclusão do trabalho realizado pelo grupo de trabalho da diabetes, com publicação no site do
INFARMED, coordenado pela CFT da ARSLVT;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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Envio de proposta de trabalho para a gestão dos medicamentos VIH-SIDA ao CD da ARSLVT;
Participação em reuniões da CNFT;
Reuniões com empresas farmacêuticas;
Apoio de perícia técnica ao GJC da ARSLVT
Ações de Formação Especificas em diversas Unidades Funcionais de Saúde (UCSP Lapa; 1 USF e
UCSP do ACES Lisboa Central, Arco Ribeirinho, Coordenadores Unidades Funcionais de Saúde
Arrábida).
Unidade Orgânica Flexível de Farmácia
A Unidade Orgânica Flexível Farmácia (UOF) da ARS LVT foi criada pela deliberação do CD n.º 61/ 2012,
de 02 de Julho (ata n.º29). Durante o ano de 2013 desenvolveu as seguintes atividades:
Formulário de medicamentos:
Foi revisto o classificador regional, eliminando duplicações e fármacos obsoletos, resultando num total
de 330 artigos divididos por 4 itens: formulário geral, adenda do IDT, adenda dos CDP e adenda da
Saúde Oral.
Foi alterado o código e descrição dos medicamentos e outros produtos farmacêuticos para a, CHNM,
sempre que aplicável, para dar resposta à legislação (Portaria nº 155/2007 de 31 janeiro).
Circuito do Medicamento:
Informatizado
Foi implementado (dezembro de 2013) um sistema de apoio ao circuito integrado do medicamento –
nova aplicação informática para a gestão do medicamento no 15 ACES e 14 CDP e em 2 ACES (Amadora
e Lezíria) na totalidade dos seus armazéns, que passaram a avançados, com inventariação de todos os
seus stocks.
Físico
Foi iniciada a reorganização do circuito de distribuição de medicamentos e outros produtos
farmacêuticos em todos os 15 ACES, com:
Reavaliação dos níveis de stocks nas unidades de saúde;
Elaboração de regras para efetuação do pedido de reposição de stocks nivelados;
Retoma da implementação de um serviço de auditorias internas aos serviços clínicos com
armazenamento de medicamentos e outros produtos farmacêuticos.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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Política do Medicamento
Foi implementado o circuito de distribuição personalizada para os medicamentos anti bacilares
destinados à Tuberculose Multirresistente
Foram implementados os circuitos especiais de distribuição, de acordo com a política de utilização
de medicamentos vigente na ARSLVT, para os seguintes grupos de medicamentos:
Medicamentos exclusivos da Saúde Oral (dentistas e higienistas)
Medicamentos exclusivos do ex-IDT (fornecidos pela UOFF e fornecidos ao abrigo do acordo
com CHPL).
Aquisições de Medicamentos
Foi continuada a colaboração nas negociações de medicamentos com a UAG, com os principais
fornecedores, nas situações não centralizadas na SPMS, principalmente com relevância económica: AUE
e Material de Penso.
Nesta área, os SF identificaram oportunidades de negociação (essencialmente para os produtos da
classe A) e procederam à avaliação técnica das propostas apresentadas, como suporte ao processo de
decisão.
Sistema de Informação
Apoio à Gestão
Foi implementado o acompanhamento semestral do consumo de medicamentos distribuídos pelos
Serviços Farmacêuticos da ARSLVT e sua análise por ACES e outras subdivisões de centro de custo. Este
sistema de informação de apoio à gestão tem a seguinte composição:
Consumos de medicamentos
Acidentes da rede de frio
Acompanhamento dos indicadores QUAR da UOFF
Comissões Técnicas
Foi implementado um circuito e documentação específica de suporte à autorização dos medicamentos
extra formulário pela CFT e CD.
Continuou a colaboração com as seguintes Comissões Técnicas da ARSLVT:
CCI
Grupo de Feridas
Grupo de Vacinação
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 106
CFT
Turnos de Farmácias
Elaboração dos mapas de turnos das farmácias da área territorial da ARSLVT e sua divulgação. Na área
de influência da ARSLVT existem um total de 1.034 farmácias, distribuídas da seguinte forma:
Colaboração com o NI no estabelecimento das necessidades para o desenvolvimento de uma base de
dados das farmácias da ARSLVT, agregadora de toda a informação de caracterização das entidades e dos
respetivos turnos e horários de funcionamento, procedendo aos ensaios necessários, com vista ao seu
desenvolvimento. No final de 2013, iniciou-se o processo de elaboração automática, por via informática,
dos mapas de turnos das farmácias, continuando o serviço a fazer a validação dos turnos bem como a
sua distribuição e divulgação.
Verificação do cumprimento dos turnos das farmácias - Foi possível elaborar a verificação a cerca de 100
farmácias distribuídas pelos 52 concelhos da área da ARSLVT
Início das conversações com a ACSS sobre articulação das aplicações relacionadas com as Farmácias
Comunitárias existentes no INFARMED e na ARSLVT (SIGA e Aplicação dos turnos)
Qualidade
Certificação dos serviços farmacêuticos da UOFF (Elaborar os procedimentos para os processos chave
dos Serviços Farmacêuticos e dos Armazéns Avançados).
Foi inscrito no QUAR 2013 da ARSLVT 1 indicador da UOFF (nº 21) referente à elaboração dos
procedimentos referentes aos Processos Chave da UOFF, para certificação ISO9001. No entanto, dado o
projeto de implementação de Armazéns Avançados na ARSLVT, houve necessidade de os adaptar a esta
nova realidade, dedicando-os ao circuito de medicamentos nestes armazéns e relegando para 2014 os
procedimentos referentes à atividade da UOFF na sede.
Esta reformulação permitiu apoiar os ACES na reorganização do circuito do medicamento, uma vez que
reúnem as regras de Boas Práticas para o reaprovisionamento, receção, armazenamento e distribuição e
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
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inventário dos medicamentos e outros produtos farmacêuticos, incluindo estupefacientes e
psicotrópicos e hemoderivados. Ao todo elaboraram-se 7 procedimentos.
Os procedimentos realizados tiveram a colaboração do Núcleo de Qualidade e Formação.
Unidade de Administração Geral
A Unidade de Administração Geral tem como missão assegurar a gestão administrativa dos
procedimentos de aquisição de bens e serviços e empreitadas de obras públicas em conformidade com
as disposições legais. Assegurar a gestão de stocks e o aprovisionamento de bens e serviços necessários
ao adequado funcionamento da ARSLVT. Assegurar a conferência dos elementos relativos à faturação
dos fornecedores da ARSLVT.
Durante o ano de 2013 desenvolveu várias atividades ao nível da aquisição de bens, serviços e
empreitadas (trabalho conjunto com o DIE), gestão de stocks e conferência de faturas.
CONTRATAÇÃO PÚBLICA
Índice de contratação pública
Procedimentos com compromisso em 2013
No quadro a seguir estão os valores adjudicados durante o ano de 2013 por procedimento.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 108
Conforme se constata pela análise do Quadro II, e tendo como referência o tipo de procedimento eleito,
no ano de 2013 o número global de procedimentos realizados foi de 1.475. Destacam-se os ajustes
diretos realizados ao abrigo Critérios Materiais art.º 26º Nº 1, al. e) – Catálogo SPMS, que representa
uma percentagem de 37%, em termos de valor adjudicado.
CONTRATAÇÃO PÚBLICA ELETRÓNICA (PLATAFORMA DA GATEWIT)
No quadro seguinte, encontram-se espelhados os procedimentos realizados através de plataforma
eletrónica, por tipologia de contratação. Verifica-se que para o período em análise foram realizados 174
procedimentos.
Quadro III – N.º de procedimentos realizados em plataforma eletrónica por tipologia de contratação.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 109
PUBLICAÇÃO EM DIÁRIO DA REPÚBLICA (II SÉRIE)
No quadro abaixo contém a informação referente ao número de procedimentos sujeitos a publicação no
Diário da República (DR), que representam 5% do total.
Pela publicação de cada anúncio no DR a ARSLVT pagou em média cerca de 350,00 €, ou seja, um
encargo anual de cerca 25.200,00 €.
PUBLICAÇÃO NO SISTEMA DE RECOLHA E VALIDAÇÃO DA INFORMAÇÃO DA ANCP/ESPAP
O quadro seguinte espelha o número de relatórios de contratação, publicados no portal da ESPAP. No
referido portal são submetidos os procedimentos realizados por ajuste direto/acordo quadro.
Anualmente, este tipo de procedimentos representa 4% do total dos procedimentos realizados.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 110
No gráfico seguinte visualiza-se, o número de relatórios submetidos por tipo de acordo quadro.
ESPAÇO TEMPORAL REFERENTE À REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONCURSAIS
Neste ponto pretende-se apurar a duração em dias dos procedimentos de aquisição iniciados e
concluídos no ano de 2013. A informação consta do quadro seguinte.
PROCEDIMENTOS EFETUADOS AO ABRIGO DA PORTARIA Nº 16/2013 DE 17 DE JANEIRO
Neste ponto foram considerados, apenas os procedimentos sujeitos a parecer prévio vinculativo do
Ministro de Estado e das Finanças (MEF). No quadro seguinte, está patente o número de procedimentos
sujeitos a parecer prévio vinculativo assim como os processos numerados e alguns já com despacho
autorizador.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 111
CONFERÊNCIA DE FATURAS
Uma das atribuições da UAG é a conferência das faturas emitidas na sequência dos processos aquisitivos
desenvolvidos pela Unidade. A aplicação informática utilizada é o ERP SAP.
Índice de conferência de faturas
MÉDIA DA CONFERÊNCIA DE FATURAS
No quadro seguinte, visualiza-se o total de faturas conferidas, assim como a média mensal e diária. A
média diária de conferência de faturas no ano em estudo foi de 14 faturas conferidas por colaborador.
ANÁLISE DOS ARTIGOS – STOCK (ARMAZÉM SEDE)
Neste ponto analisaram-se os 15 artigos armazenados em maior quantidade e, também, os de maior
valor (da classe A). O resultado da análise pode ser visualizado nos quadros seguintes.
Valor de Stock – TOP 15
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 112
Quantidades de Stock – TOP 15
Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho
A Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo abrange os serviços centrais e os 15 Agrupamentos de
Centros de Saúde (ACES). Os estabelecimentos de saúde dos ACES constituem estruturas complexas e
apresentam características específicas que acarretam riscos acrescidos para os seus cerca de 10.000
trabalhadores (serviços centrais e ACES), em que parte exerce a sua atividade profissional em condições
que configuram potenciais situações de risco ocupacional.
Sendo o cerne da atividade da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT, IP)
a prestação de cuidados de saúde, é importante o investimento na área da segurança e saúde no
trabalho dos trabalhadores da instituição, como forma da redução de custos, e de aumento da eficácia
da organização, nomeadamente:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 113
Redução de custos diretos ligados ao absentismo dos trabalhadores, diminuição de produtividade,
remuneração e subsídios devidos ao acidente, custos associados à hospitalização e ao tratamento;
Redução de custos indiretos pela ausência de trabalhadores de saúde com reflexo na prestação de
cuidados de saúde ao indivíduo, à família, à comunidade e à população.
Melhoria da imagem da instituição - Evidência do compromisso para o cumprimento da legislação
aplicável e melhoria da satisfação e motivação dos trabalhadores pela promoção e garantia de um
ambiente de trabalho seguro e saudável;
Abrangência das atividades de prevenção a toda a instituição e maior eficácia e pro-atividade ao
nível do planeamento operacional.
A ARSLVT, IP é responsável pela definição da política de segurança e saúde no trabalho para os seus
trabalhadores a quem deve ser garantida a participação na definição e implementação da mesma, assim
como pela organização das atividades de segurança e saúde no trabalho que visem a prevenção de
riscos profissionais e a promoção da saúde do trabalhador, de acordo com a legislação em vigor (n.º 2
do art.º 221º da Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro).
ATIVIDADES:
Coordenação
Elaboração do Regulamento Interno do SST;
Colaboração com a Engenharia Biomédica do Instituto Superior Técnico na construção de uma
ferramenta de apoio à gestão de riscos ocupacionais para uso do SSST da ARSLVT;
Apresentação e discussão de suportes de informação;
Seleção de manuais e suportes de trabalho;
Pesquisa e agregação de legislação no âmbito de segurança e saúde no trabalho;
Análise de propostas e seleção de software informático a adquirir, para apoio ao SSST;
Preparação da circular normativa sobre acidentes de trabalho;
Elaboração e apresentação de Plano de Atividades do SSST, a integrar no Plano de Ação da ARSLVT
para 2014;
Acompanhamento e orientação de duas estagiárias PEPAC para a área da segurança no trabalho;
Desenvolvimento de projetos de parceria com entidades universitárias, nomeadamente o Instituto
Superior Técnico;
Saúde do Trabalho
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 114
Realização de vigilância da saúde dos trabalhadores (exames iniciais, periódicos e ocasionais) por
iniciativa do SSST, do trabalhador ou da entidade empregadora. Efetuaram-se 106 consultas
médicas, sendo que 98 foram primeiras consultas. Estas consultas iniciaram-se em Maio de 2013,
uma vez por semana, à 4ª feira.
Consultas de Vigilância da Saúde Trabalhadores da SEDE Trabalhadores dos ACES
Exames Iniciais 74 ---
Exames Ocasionais: --- 27
Após J. Médica ---
9
A pedido do serviço ---
10
A pedido do trabalhador 4 8
Acidente de trabalho 1 ---
TOTAL 79 27
Receção e análise das solicitações para realização de consultas de medicina do trabalho a
trabalhadores de saúde com indicação para serviços moderados pela Junta Médica da ADSE;
Elaboração de duas propostas de protocolo, a realizar entre o Conselho Diretivo da ARSLVT e a
Administração dos Hospitais de referência:
No âmbito específico de realização de:
a. Consultas de especialidade hospitalar aos profissionais da ARSLVT, solicitados no âmbito da
vigilância de saúde da consulta de Medicina do Trabalho.
b. Meios complementares de diagnóstico e terapêutica aos profissionais da ARSLVT,
solicitados no âmbito da vigilância de saúde da consulta de Medicina do Trabalho.
Para o risco biológico:
a. Avaliação da imunidade para a Hepatite B relativa ao risco ocupacional dos profissionais da
ARSLVT;
b. Avaliação e profilaxia pós exposição nas situações de acidente de trabalho com risco
biológico.
Análise das avaliações de riscos nos postos de trabalho;
Análise das avaliações de risco das unidades de saúde;
Vacinação de profissionais:
Efetuou-se a monitorização do PNV dos trabalhadores, considera-se que esta atividade
constituiu uma excelente oportunidade de promoção da adesão à vacinação no adulto.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 115
Na época gripal de 2013/2014 foram administradas 87 doses de vacina trivalente contra a
gripe.
Integração de profissionais
Integração de enfermeiros que irão desenvolver atividades nas equipas operacionais do serviço de
segurança e saúde no trabalho.
Promoção da saúde no local de trabalho
Nas consultas de vigilância da saúde dos trabalhadores foram realizadas ações cujo foco se centrou nos
determinantes de saúde. Maioritariamente efetuadas pela equipa de enfermagem, em alguns casos
houve a necessidade de encaminhamento para consulta de medicina geral e familiar.
Reuniões de Trabalho - foram realizadas 32 reuniões de trabalho da área da saúde (desde Maio de
2013), com vista a:
Planeamento de atividades médicas e de enfermagem;
Uniformização e aferição de critérios para a emissão de pareceres relativos à vigilância da
saúde;
Colaboração com as atividades de coordenação mencionadas no ponto 2.1.;
Organização de 3 equipas operacionais nos ACES da Lezíria, ACES Estuário do Tejo e ACES
Almada-Seixal.
Segurança do trabalho
Avaliação de riscos
Foram realizadas 39 vistorias a edifícios “sede” dos ACES que disponibilizaram profissionais para o SSST
da ARSVT. Estas vistorias tiveram por objetivo a avaliação de riscos ocupacionais e elaboração dos
respetivos mapas de risco, com propostas de medidas corretivas.
Edifícios avaliados, representando um total de 1.732 postos de trabalho:
ACES Oeste Sul Postos de trabalho
CS Torres Vedras 101
CS Mafra 101
CS Lourinhã 74
CS Cadaval 31
CS Sobral Monte Agraço 29
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 116
ACES Oeste Norte Postos de trabalho
CS Caldas da Rainha 111
CS Nazaré 42
CS Óbidos 19
USP Caldas da Rainha 7
CS Nazaré – Sítio 4
CS Peniche 50
CS Bombarral 27
CS Alcobaça 34
ACES Lisboa Central Postos de trabalho
USF 7ª Colina 31
USF Oriente 33
USF Monte Pedral/Pólo de
Saúde Oral
60
CS Olivais 70
UCSP Penha de França 32
UCSP das Mónicas 30
UCSP Luz Soriano/Ribeira Nova 45
ACES Lezíria Postos de trabalho
CS Rio Maior 58
CS Alpiarça 21
CS Golegã 15
CS Cartaxo – USF D. Sancho 20
CS Cartaxo 40
CS Coruche 57
CS Chamusca 31
CS Santarém - US S. Domingos 120
CS Santarém - US Planalto 60
CS Salvaterra de Magos 39
CS Almeirim 54
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 117
ACES Estuário do Tejo Postos de trabalho
USF Terras de Cira 52
USF Castanheira do Ribatejo 25
UCSP Alverca 77
UCSP Arcena 15
UCSP Alhandra 38
USF Forte da Casa 38
USF Villa Longa 40
UCSP Póvoa de Santa Iria 32
Reuniões de Trabalho
Foram realizadas 45 reuniões de trabalho (cerca de uma por semana), com o objetivo de estruturar e
planear as atividades a desenvolver pelo SSST.
Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
Em 2013, a ARSLVT, IP, sucedeu, de acordo com o estabelecido no DL 22/2012, de 30 Janeiro, em
algumas das atribuições do Instituto da Droga e Toxicodependência, I.P., nomeadamente, na
componente operacional da intervenção no domínio dos problemas dos comportamentos aditivos e
dependências, no âmbito da sua área geográfica de intervenção.
Neste sentido, 2013 foi um ano de integração na Missão da ARSLVT, IP, procurando garantir-se o acesso
à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades, em
convergência com as orientações do Plano Nacional de Saúde e do Serviço de Intervenção em
Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD).
A capacidade de resposta foi assegurada pela Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e
nas Dependências (DICAD), um serviço central da ARLVT, I. P. [alínea g) do n.º 2 do Artigo 1.º, da
Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio, alterados pela Portaria n.º 211/2013 de 27 de junho], cuja missão
é promover a redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos
aditivos e a diminuição das dependências, na área de abrangência da ARSLVT, IP..
A DICAD desenvolve as competências definidas no artigo 9.º da Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio
(alterada pela Portaria n.º 211/2013 de 27 de junho), cabendo-lhe garantir também, a par da
continuidade na prestação de cuidados de saúde, nos comportamentos aditivos e dependências (CAD),
o desenvolvimento e acompanhamento de projetos/programas que promovam intervenções ao nível do
Tratamento, da Prevenção, da Redução de Riscos e Minimização de Danos (RRMD) e Reinserção Social,
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 118
quer através das estruturas próprias da ARSLVT, designadamente as Unidades de Intervenção Local
(UIL), quer através de Entidades privadas financiadas (Portaria n.º 27/2013, de 24 de Janeiro).
Estas competências são asseguradas por uma equipa de coordenação de nível regional e por oito
Unidades de Intervenção Local (UIL) (Despacho n.º 2976/2014 de 21 de fevereiro) que são unidades
funcionais prestadoras de cuidados de saúde em matéria de intervenção nos CAD, responsáveis, dentro
do seu âmbito territorial, e de forma articulada, pelas áreas de intervenção da Prevenção, da Redução
de Riscos e Minimização de Danos, do Tratamento, e da Reinserção de utentes com comportamentos
aditivos e dependências de substâncias psicoativas lícitas ou ilícitas, de acordo com as orientações da
equipa de coordenação regional.
Existem 8 IUL na DICAD/ ARSLVT, IP, designadamente: a Unidade de Desabituação – Centro das Taipas; a
Unidade de Alcoologia de Lisboa, e a Comunidade Terapêutica do Restelo.
E existem ainda 5 Centros de Respostas Integradas (CRI):
Centro de Respostas Integradas de Lisboa Ocidental
Centro de Respostas Integradas de Lisboa Oriental
Centro de Respostas Integradas da Península de Setúbal
Centro de Respostas Integradas do Ribatejo
Centro de Respostas Integradas do Oeste
Muitas destas equipas desenvolvem ainda a sua atividade em consultas descentralizadas, em ACES e
extensões de Centros de Saúde, e ainda, uma intensa atividade junto dos Estabelecimentos Prisionais da
RLVT, consultas de adolescentes, etc.
Síntese das Atividades Realizadas em 2013
Feita uma apreciação global dos objetivos iniciais, pode afirmar-se que estes foram globalmente
cumpridos, tendo em conta, não apenas os indicadores vertidos no Plano de Atividades (N=34), como
também indicadores adicionais que permitira, de forma mais completa, aferir a atividade realizada pelas
equipas.
Considerando os indicadores estabelecidos em Plano, verificamos que as estruturas de tratamento da
DICAD e as equipas de intervenção nas áreas da Reinserção, Prevenção, Redução de Riscos e
Minimização de Danos, conseguiram atingir (44,12% 15 indicadores), e noutros casos, superar (29,41%,
10 indicadores), as metas estabelecidas. Pelo facto de 2013 ter sido um ano de integração da área dos
CAD na ARSLVT, IP, foi necessário ponderar e ajustar procedimentos, não tendo sido possível atingir,
pese embora com pequenas margens, a meta prevista para alguns indicadores (9 – 26,47%).
Assim, destacam-se, de seguida, as seguintes atividades, de acordo com cada Área de Intervenção.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 119
Tratamento
Um dos objetivos centrais na área do tratamento para o ano de 2013 foi a manutenção da capacidade
de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e
dependências (CAD), no sentido de garantir a prestação de cuidados de saúde na área dos CAD, bem
como, reduzir as patologias associadas aos consumos. Pelos resultados alcançados, verifica-se que as
estruturas de tratamento da DICAD conseguiram atingir (e, mesmo nalguns casos, superar) as metas
estabelecidas, nomeadamente, no que respeita ao número de utentes ativos (15.108 utentes, por
comparação com os 14. 409 do ano de 2012; 3.799 novas admissões, em 2013, v.s. 3.584 em 2012), ao
numero de utentes atendidos em primeira consulta em menos de 15 dias (82%, superiores aos 80%, de
2012). A taxa de adesão (novos utentes com, pelo menos, 3 consultas) foi de 62,9% e a de retenção nas
consultas (utentes ativos com, pelo menos, 5 consultas) foi de 63,6%.
Esta atividade é realizada através das Equipas Técnicas Especializadas de Tratamento, multidisciplinares,
constituídas por médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos de serviço social, técnicos administrativos
(com formação psicossocial), entre outros, onde, ao nível do tratamento, se realizam as intervenções de
âmbito ambulatório: avaliação diagnóstica, consulta e acompanhamento médico, psicoterapia
individual, tratamento com agonistas opiáceos, terapia familiar, grupos terapêuticos, treino de aptidões
sociais, programas de inserção laboral.
Salientam-se, ainda, outros indicadores da área do tratamento, selecionados para efeito deste Relatório
de Atividades, nomeadamente: o nº total de consultas/atos realizados: 204.704 no ano de 2013, por
comparação com 173.703 em 2012; os cerca de 5.000 utentes em programa de cloridrato de metadona;
bem como, os rastreios das doenças infeciosas e a consequente melhoria da acessibilidade dos utentes
aos serviços de especialidade que lidam com estas doenças, desenvolvendo-se uma articulação
regularem com os Hospitais – serviços de infeciologia, pneumologia, obstetrícia –, com os CDP, entre
outros).
De facto, todas as articulações com outras Unidades de Saúde, com outros projetos/programas
acompanhados/monitorizados tecnicamente pela DICAD (e financiados pelo SICAD), desenvolvidos por
entidades externas, designadamente, os NAT (Núcleos de Atendimento a Toxicodependentes) de Vila
Franca de Xira, Programa de Substituição Opiácea de Baixo Limiar de Exigência da Cidade de Lisboa,
Programa de Substituição Opiácea do Centro de Abrigo do Beato e Equipas de Rua, Centro de
Acolhimento de Alcântara, são o que garante o alargamento de uma rede de suporte integrada, que
disponibiliza os cuidados de saúde a prestar a esta população toxicodependente, muito vulnerável nas
vertentes da saúde e social.
A par destas respostas, deu-se continuidade ao internamento em Comunidades Terapêuticas
convencionadas, através da emissão de 822 Termos de Responsabilidade, no ano de 2013, tentando
agilizar, o mais possível, os procedimentos relacionados com o internamento dos utentes neste tipo de
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 120
programa de tratamento, reduzindo o tempo de tramitação para emissão dos Termos de
Responsabilidade.
É de sublinhar, também, toda a dinâmica interna das equipas, no que respeita à formação contínua dos
seus profissionais; as reuniões clínicas e de equipa, realizadas semanalmente; a articulação através de
múltiplas reuniões e contactos com outros parceiros da comunidade que intervêm, direta ou
indiretamente, na área da saúde e na área social; para além da promoção de várias ações de formação,
dirigidas a outros profissionais de saúde de outras Unidades de Saúde da ARSLVT, na área dos CAD. O
apoio ao nível do acolhimento de Estágios, à semelhança dos anos anteriores, é uma outra vertente
crucial da atividade da DICAD ao nível do tratamento, contribuindo para o reforço de competências
técnicas de profissionais de saúde na área dos CAD.
No ano de 2013, para o desenvolvimento da atividade da DICAD foi também essencial, a articulação
interna com diversos serviços da ARSLVT, bem como, com o SICAD, que se irá reforçando no ano de
2014. A participação no grupo de trabalho de adaptação do Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM
–, sistema que permite o registo e a monitorização de todo o movimento clínico geral nos CAD), gerido a
nível nacional pelo SICAD, bem como, a preparação da implementação da rede de
referenciação/articulação, no âmbito dos comportamentos aditivos e dependências para 2014, são
vertentes importantes para a melhoria da capacidade e da qualidade da resposta neste domínio.
Reinserção
A área da reinserção no âmbito dos CAD desenvolveu a sua atividade numa perspetiva de intervenção
integrada, dado que os percursos de inserção de indivíduos com problemas de uso e abuso de
substâncias psicoativas exigem intervenções globais e sistémicas que contribuam para a sua
sustentabilidade. Assim, a abordagem no âmbito da reinserção social, centrou-se na intervenção em
rede, fomentando as articulações integradas entre as instituições e/ou os agentes sociais e económicos.
A qualidade da intervenção e a adequação às necessidades estão associadas a um diagnóstico social do
utente. A construção do Plano Individual de Inserção permite definir as estratégias a contratualizar com
os utentes, cuja implementação obriga a um acompanhamento sistemático, (intervenção individual,
familiar, e de grupo), inúmeros contactos com a comunidade e com a família. Envolve múltiplas
deslocações, (visitas domiciliárias, reuniões internas e externas para discussão de casos,
prospeção/angariação de entidades empregadoras, acompanhamento processual telefónico).
Ao longo do ano de 2013, os técnicos das equipas de reinserção da DICAD da ARSLVT, abrangeram cerca
de 4.518 utentes ativos e efetuaram cerca de 17.545 consultas (3.894 utentes para substâncias ilícitas e
624 para as substâncias lícitas), que possibilitaram o desenvolvimento e acompanhamento dos
percursos de inserção.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 121
De acordo com os dados disponíveis, foram identificados na região 924 utentes com necessidades de
emprego - 624 no âmbito das substâncias ilícitas e 300 no âmbito das substâncias lícitas. Destes 924
utentes, foram integrados cerca de 410 utentes em mercado normal de trabalho, noutras respostas de
profissionalização e medidas gerais e específicas do IEFP.
No que se refere ao PVE, no ano de 2013, 211 utentes integraram a medida de Estágios - 137 novos e 74
transitados do ano anterior; 95 integraram a medida de Apoio ao Emprego – Contrato de Trabalho a
Termo - 43 novos e 52 transitados de anos anteriores; 22 foram integrados em medida de Prémio –
Contrato de Trabalho Sem Termo - 8 novos e 14 transitados de anos anteriores; e por último, foram
apoiados 3 candidatos, na medida de Auto-Emprego – criação do próprio emprego. Assim, no conjunto
do programa foram abrangidos cerca de 330 candidatos.
No âmbito do acompanhamento/mediação deste programa foram realizadas 301 reuniões de avaliação
nas diferentes medidas e cerca de 42 reuniões para prospeção/angariação junto de entidades
empregadoras.
Resultado deste trabalho, foram angariadas 22 novas entidades para a Bolsa de Empregadores, estando
ativas, no total, 118 entidades.
É de referir, ainda, que em cerca de 1.821 utentes foram diagnosticadas necessidades de acesso a
serviços públicos e de proximidade - 1.400 para as substâncias ilícitas e 421 para as substâncias lícitas,
tendo acedido a estes serviços 1.588 utentes - 1.224 para as substâncias lícitas e 364 para as ilícitas. São
serviços de proximidade: serviços públicos da saúde e/ou segurança social, instituições particulares de
solidariedade social, associações culturais e desportivas e outras organizações não-governamentais, os
quais podem desempenhar um papel fundamental na diminuição do grau de exclusão e isolamento em
que os utentes se encontram, e contribuir para o exercício da cidadania.
Para além das atividades descritas, as equipas de reinserção dinamizam uma série de projetos/iniciativas
que contribuem para: inserção laboral, inserção familiar, realização de atividades ocupacionais e
prevenção da recaída.
Prevenção
A intervenção preventiva no âmbito dos Comportamentos Aditivos e Dependências tem vindo a pautar-
se por princípios baseados na evidência científica, preconizando intervenções multicomponentes,
estruturadas e de continuidade. A intervenção preventiva tem como objetivo fornecer aos indivíduos
e/ou a grupos específicos, informação e competências necessárias para lidarem com o risco associado ao
consumo de substâncias psicoativas, bem como evitar ou adiar a idade de início do uso de substâncias
psicoativas (SPA) e, caso já tenham iniciado o uso, evitar que desenvolvam perturbações do uso de SPA
(ex. dependência).
Nesta sequência, procurou-se implementar as seguintes componentes de forma integrada:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 122
Componente das medidas reguladoras/ambientais: em 2013, trabalhamos esta metodologia com 19
entidades/escolas, realizando 27 ações para 503 formandos (professores, alunos, pais);
A componente informativa: em 2013, foi realizado um total de 88 ações de sensibilização: 61 ações
para 1724 alunos/estudantes/jovens e 27 ações (entre 6 a 14 horas) para pais/professores/técnicos;
A componente de desenvolvimento de competências pessoais e sociais onde se incluiu, entre
outros, a formação para desenvolvimento de programas específicos, ao nível da prevenção
universal e seletiva, que têm sido aplicados essencialmente por diretores de turma/coordenadores
de ação, professores e outros técnicos – envolvem monitorização, supervisão e avaliação pré e pós
teste:
No âmbito do Programa Eu e os Outros, no ano letivo 2012/2013 região ARSLVT, foram
envolvidos 8 técnicos, 151 formandos/aplicadores, de pelo menos 19 entidades diferentes, 91
grupos/turmas e cerca de 1922 jovens alvo da intervenção; no ano letivo de 2013/2014,
envolveu 7 técnicos, com formação a 57 aplicadores e prevendo-se aplicar a 43 grupos/turmas
abrangendo cerca de 928 aluno;
No âmbito do Programa Trilhos (programa estruturado que procura promover o
desenvolvimento de competências pessoais e socias), no ano letivo 2012/2013 e 2013/2014, na
ARSLVT, estiveram envolvidos 4 técnicos da DICAD e 1 técnico da Saúde escolar do ACES como
formadores, abrangendo 13 escolas, 119 professores/agentes socioeducativos/técnicos de
saúde escolar aplicadores, 104 turmas/grupos e cerca de 2070 alunos envolvidos.
No âmbito de outros programas de desenvolvimento de competências, foram, ainda,
adaptados pelas equipas de prevenção 5 programas, tendo sido envolvidos, no ano letivo
2012/2013 – 8 técnicos aplicadores, 7 grupos/turma, cerca de 161 alunos.
Para além desta intervenção, as equipas da DICAD dinamizam espaços de atendimento/ consulta de
adolescentes internamente (nas Equipas de Tratamento) e externamente (em parceria com outras
entidades da saúde e da área da juventude). Em 2013, dinamizaram 10 locais descentralizados das
equipas, dos quais 3 são espaços protocolados no âmbito do Programa CUIDA-TE do IPDJ (Instituto
Português do Desporto e da Juventude). Em 2013, foram atendidos pelo menos uma vez nestas
consultas (internas e externas) 419 crianças/adolescentes/jovens, dos quais 160 jovens foram atendidos
nos espaços do IPDJ.
Redução de Riscos e Minimização de Danos
A Redução de Riscos e Minimização de Danos (RRMD) procura uma intervenção iminentemente
pragmática onde se privilegia o trabalho de proximidade na ótica da redução dos riscos e danos
associados ao consumo de substâncias psicoativas. Quando o consumo se apresenta como
incontornável é necessário manter as respostas aos utilizadores de substâncias, prescindindo da
abstinência como objetivo imediato, promovendo assim os direitos dos toxicodependentes e
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 123
utilizadores de substâncias licitas e ilícitas. Trata-se, pois, da utilização de um conjunto de estratégias,
que procuram “alcançar”, em alguns casos, consumidores de substâncias psicoativas que de outra forma
não seriam tocados por qualquer estrutura formal muitos deles em situação de rutura social, que se
traduz na ausência de qualquer vínculo familiar ou outro.
A DICAD e as equipas de redução de riscos nas UIL asseguram nos seus territórios a resposta junto de
populações marginais, mas também em contextos recreativos onde o consumo se impõe como
realidade.
Em 2013 destacamos o acompanhamento de 6 projetos desenvolvidos na área da RRMD em parceria
com entidades promotoras selecionadas no âmbito de processos de candidatura a financiamento
público: o Centro de Acolhimento de Alcântara, em Lisboa, com capacidade para internamento de 50
indivíduos sem enquadramento socio familiar; o PSOBLE (Programa de Substituição Opiácea de Baixo
Limiar de Exigência) no concelho de Lisboa com cerca de 1.300 utentes acompanhados em Unidades
Móveis; o PSOBLE, em instalações fixas, do Centro de Abrigo para Sem Abrigo, no Beato, em Lisboa, que
integra cerca de 150 indivíduos; o acompanhamento e monitorização da intervenção de três equipas de
rua: duas equipas em Lisboa abrangendo, aproximadamente, 500 indivíduos cada uma; e uma equipa de
rua em Peniche, com cerca de 170 indivíduos em acompanhamento.
De referir ainda, o trabalho desenvolvido pelas equipas da DICAD, de Santarém e de Setúbal, que deram
formação a voluntários para intervenção nas Semanas Académicas locais (3 eventos), tendo também
garantido a ação nos recintos. A Equipa de RRMD de Setúbal garantiu ainda a formação aos enfermeiros
dos Centros de Saúde do ACES do Arco Ribeirinho no âmbito do Programa de Troca de Seringas.
PORI – Plano Operacional de Respostas Integradas
O Plano Operacional de Repostas Integradas (PORI) é uma medida estruturante de âmbito nacional ao
nível da intervenção integrada na área dos comportamentos aditivos e dependências, que procura
potenciar as sinergias disponíveis no território nacional, quer através do desenvolvimento e
implementação de metodologias que permitam a realização de diagnósticos que fundamentem a
intervenção, quer através implementação de Programas de Respostas Integradas (PRI).
No âmbito do Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI, Portaria n.º 27/2013, de 24 de janeiro):
em 2013 foram desenvolvidos e acompanhados três projetos; foram realizados dois dos quatro
diagnósticos de território iniciados e previstos em 2013, tendo ainda sido publicados cinco outros
relatórios diagnósticos no site do SICAD e para os quais se abriram, nesse ano, processos de candidatura
a financiamento público; a DICAD (equipa de coordenação e UIL) participou nos trabalhos previstos no
âmbito de cinco processos de candidatura, tendo elaborado sete pareceres técnicos e participado com
um elemento da DICAD nos trabalhos de quatro Comissões de Seleção, e nomeação de um segundo
elemento da DICAD para o quinto processo.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 124
Áreas Transversais (Informação/Investigação/Formação)
A equipa de coordenação da DICAD desenvolveu também diversas atividades, nas denominadas Áreas
Transversais, que aqui se enumeram de forma sintética: participação na elaboração de diversos
documentos estratégicos e Grupos de Trabalho internos e externos (outras entidades do Ministério da
Saúde e da Educação): Plano Nacional para a Redução dos Comportamentos Aditivos e das
Dependências (PNRCAD) 2013 – 2020, e o respetivo Plano de Ação 2013-2016; Rede de Referenciação /
Articulação no âmbito dos Comportamentos Aditivos e das Dependências, aprovada por Despacho do
Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde; Grupo de Trabalho para a Definição de Linhas
Orientadoras para a Mediação Social e Comunitária (5 reuniões em 2013), ainda a decorrer; Preparação
de candidatura ao POPH – planeamento de pacotes formativos na área dos comportamentos aditivos e
dependências; Elaboração de contributos para o Diagnóstico Prospetivo – Levantamento de medidas e
ações de investimento prioritários no âmbito do quadro financeiro Plurianual 2014-2020; Início dos
trabalhos que culminaram na inclusão de dois projetos no Plano Regional de Saúde de LVT 2013-2016;
Plano de Atividades 2013 e Quadro de Referenciação Estratégica – QUAR 2013; Participação na
elaboração do Guia Linhas Gerais de Orientação à Intervenção Preventiva nos Comportamentos Aditivos
e nas Dependência; Participação na elaboração do novo Programa Nacional de Saúde Escolar 2012-2016
e no respetivo grupo de trabalho coordenado pela DGS – Coordenadora do Programa Nacional Saúde
Escolar.
As Unidades de Intervenção Local da DICAD realizaram diversas iniciativas de cariz formativo (para além
das atividades já atrás descritas na área de intervenção da Prevenção), tendo sido realizado o XVII Curso
de Alcoologia, dinamizado pela Unidade de Alcoologia de Lisboa, bem como mais de cento e vinte
atividades breves que vêm sendo anualmente organizadas e planeadas, de forma sistemática, em torno
de tópicos pertinentes para os trabalhos desenvolvidos pelas equipas, com ou sem participação de
profissionais externos. Por último, destaca-se a organização de eventos de cariz científico: XXVI Encontro
das Taipas com o tema “Novos Consumidores” (2013), Lisboa; XI Encontro sobre dependências da
Equipa de Tratamento da Amadora e o V Encontro do CRI Lisboa Ocidental – Tema “Reflexus” nos dias
25 e 26 de Junho nos Recreios da Amadora; a Edição da III Coletânea de Textos (ET da Amadora), a
participação em encontros/ conferências, havendo o registo de quatro Comunicações e de três Posters,
e ainda a colaboração/ participação num projeto de Investigação.
Assessoria de Comunicação
A Assessoria de Comunicação da ARSLVT, IP em 2013 assegurou as seguintes atividades:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 125
Assessoria mediática, nomeadamente a divulgação da atividade desenvolvida pela ARSLVT junto dos
órgãos de comunicação social e assegurar a resposta aos pedidos de informação dos diversos órgãos
de comunicação social;
“Porta-voz” da ARSLVT; Monitorização noticiosa, bem como a difusão das notícias mais relevantes
pelos órgãos de Direção/Gestão da ARSLVT;
Gestão de conteúdos dos meios de comunicação com o exterior, nomeadamente o site na Internet e
Intranet, o correio eletrónico e publicações diversas;
Coordenar e assegurar a organização de eventos responsabilidade da ARSLVT;
Monitorização noticiosa
A Assessoria de Comunicação efetuou diariamente a monitorização noticiosa dos diversos órgãos de
comunicação social através do sistema de Media Clipping (imprensa, rádio, televisão e internet).
Entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2013, foram recebidas 65.349 notícias que correspondiam ao
perfil noticioso definido pela entidade atrás referida.
2013 Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez TOTAL
Notícias 7.388 5.028 4.045 6.846 4.714 5.085 5.668 4.338 4.243 6.046 7.073 4.875 65.349
Divulgação da Atividade da ARSLVT
Sendo um dos objetivos da Assessoria de Comunicação efetuar a divulgação da atividade desenvolvida
pela ARSLVT junto dos órgãos de comunicação social, foram elaborados ao longo do ano, 35
comunicados de imprensa:
Data Comunicado
1 15.01.2013 ARSLVT distribui 259.748 vacinas contra a gripe sazonal
2 15.01.2013 55 novas camas de Cuidados Continuados Integrados na região de Lisboa e Vale do Tejo
3 13.02.2013 Sec. de Estado Adjunto da Saúde e ARSLVT inauguram U. Saúde de Sobral de Monte Agraço
4 13.02.2013 Ministro da Saúde dá posse a Conselhos de Administração da Península de Setúbal
5 14.02.2013 Nova Un. de Saúde de S. de Monte Agraço deu 1.856 consultas no mês de Janeiro de 2013
6 14.02.2013 Sobe o número de doentes encaminhados pela Via Verde Coronária no H. de Santa Marta
7 01.04.2013 Sec. de Est. Adjunto do Min. da Saúde e Presidente da ARSLVT inauguram USF Descobertas
8 02.04.2013 USF Descobertas inaugurada
9 05.04.2013 Mais 39.900 utentes passam a ter MF com a entrada em funções de novos médicos
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 126
10 22.04.2013 ARSLVT liberta 45 imóveis poupando cerca de 760.000€ em rendas
11 22.04.2013 ARSLVT inaugura duas novas unidades de saúde representando um investimento de 3 milhões de euros nos cuidados de saúde primários
12 14.05.2013 Centro de Saúde de Alhandra é inaugurado
13 20.05.2013 Ministro da Saúde inaugura Hospital de VFX
14 12.06.2013 USF Flor de Lótus é inaugurada em Sintra
15 19.06.2013 USF Ramada e UCSP Odivelas são inauguradas
16 05.07.2013 Onda de calor: cuidados a ter
17 08.07.2013 Novas instalações da USF CampuSaúde inauguradas na Golegã
18 18.07.2013 Banhos no mar: precauções a tomar I
19 19.07.2013 Banhos no mar: precauções a tomar II
20 22.07.2013 Banhos no mar: precauções a tomar III
21 09.08.2013 Região de Lisboa e Vale do Tejo recebe 90 novas camas de Cuidados Continuados Integrados
22 22.08.2013 UCCI Quinta da Relva é inaugurada em Alenquer
23 22.08.2013 USF Arruda inaugurada
24 23.08.2013 Reorganização das Urgências Noturnas na área metropolitana de Lisboa
25 26.08.2013 USF Jardins da Encarnação e USF Sofia Abecassis inauguradas
26 30.08.2013 Unidade de Saúde da Póvoa de Santo Adrião e USF Genesis inauguradas
27 02.09.2013 Unidade de Saúde da Póvoa de Santo Adrião e USF Genesis foram inauguradas
28 11.09.2013 30 camas de Cuidados Continuados Integrados para o Montijo
29 13.09.2013 Acréscimo diário de atendimentos com a concentração das Urgências Noturnas em Lisboa
31 14.10.2013 USF Barquinha é inaugurada
31 15.10.2013 Nota à Imprensa_ CVP
32 16.10.2013 30 camas de Cuidados Continuados Integrados para o Montijo
33 06.12.2013 Mais 50 camas de Cuidados Continuados Integrados na região de Lisboa e Vale do Tejo
34 12.12.2013 60 camas de Cuidados Continuados Integrados para região de Lisboa e Vale do Tejo
35 13.12.2013 USF Costa Campos vai prestar atendimento à totalidade dos utentes de S. Monte Agraço
Resposta aos pedidos de informação dos órgãos de comunicação social
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 127
A resposta aos pedidos de informação dos órgãos de comunicação social é outra das atribuições da
Assessoria de Comunicação dirigidos à ARSLVT. O objetivo nesta área é dar resposta em tempo útil às
diversas solicitações, emitindo a posição oficial sobre os diversos assuntos sobre os quais é questionada.
Ao longo de 2013, foram registados 261 pedidos de informação, ou seja, 1,02 pedidos de informação
por dia útil. Destes pedidos, 143 foram efetuados por órgãos de comunicação social de imprensa escrita,
37 por agências de notícias, 50 por estações televisivas, 23 por estações de rádio e 8 por órgãos de
informação online e/ou outros.
MEIOS Jan. Fev. Mar. Abr. Maio* Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. TOTAL
Imprensa escrita 20 9 5 22 6 6 10 15 13 22 9 6 143
Estações TV 10 2 3 9 1 1 2 4 3 9 6 0 50
Estações Rádio 2 1 0 2 3 1 0 7 0 3 4 0 23
Agências Notícias 0 0 4 6 8 2 1 5 1 3 5 2 37
Info. Online / Outros
2 2 1 1 0 1 0 0 0 1 0 0 8
TOTAL 34 14 13 40 18 11 13 31 17 38 24 8 261
Conteúdos site Internet
A Assessoria de Comunicação elaborou 35 novos conteúdos para o site na internet da ARSLVT e publicou
30 eventos/workshops/cursos na área da saúde. A colocação destes conteúdos on-line foi efetuada pela
Equipa do Portal, do Núcleo de Informática da ARSLVT.
Comunicação interna
Com o objetivo de estimular a comunicação interna da ARSLVT foi criado o “INFO ARSLVT”, uma
newsletter enviada por correio eletrónico para todos os colaboradores da instituição que tenham
endereço de correio eletrónico, quer nos serviços centrais, como nos ACES e seus locais de prestação de
cuidados primários.
O propósito desta iniciativa é informar os colaboradores sobre eventos – seminários, conferências,
cursos, etc. – que possam ser do seu interesse, bem como dar-lhes a conhecer as informações
divulgadas pela ARSLVT sobre a atividade que vai sendo desenvolvida. Regra geral, o boletim é enviado a
cada sexta-feira. Deste modo, ao longo de 2013 foram elaborados e enviados 52 boletins “INFO
ARSLVT”.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 128
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. TOTAL
Boletim
ARSLVT 4 4 5 4 5 4 4 5 4 4 5 4 52
Edição de publicações da ARSLVT
Durante o ano de 2013 a Assessoria de Comunicação colaborou na edição dos seguintes manuais
técnico-científicos, designadamente na definição das suas características técnicas de impressão, pré-
acabamento e acabamento:
“Boletim Terapêutico – Trimetadizina”, da Comissão de Farmácia da ARSLVT
“Parecer nº 009/2012, Anexo I”, da Comissão de Ética da ARSLVT.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 129
VII. AFETAÇÃO REAL E PREVISTA DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
Recursos Humanos
RECURSOS HUMANOS - 2013
DESIGNAÇÃO EFETIVOS PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO
Dirigentes - Direção Superior 4 20 80 80 0
Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa 30 16 480 384 -96
Médicos 1.987 12 23.844 22.944 -900
Técnicos Superiores (Inclui Especialistas de Informática) 238 12 2.856 3.948 1.092
Técnicos Superiores Saúde 95 12 1.140 1.968 828
Enfermeiros 2.257 12 27.084 27.528 444
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 304 12 3.648 3.624 -24
Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) 42 9 378 225 -153
Técnicos de informática 35 8 280 288 8
Assistentes Técnicos 1.854 8 14.832 15.400 568
Assistentes Operacionais 826 5 4.130 3.860 -270
Outro Pessoal (Pessoal em formação pré-carreira+ 1 Fiscal de Obras) 407 12 4.884 5.568 684
Total 8.079 83.636 85.817 2.181
Efetivos no Organismo 31-12-2008 31-12-2009 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2012 31-12-2013
Nº de efetivos a exercer funções 9.230 8.532 8.127 7.965 7.832* **8.251
* Valor de acordo com o Balanço Social de 2012
* *Valor de acordo com o Balanço Social de 2013. Ao valor inicial foi acrescido o número de efetivos provenientes do ex "IDT"
Em 31 de dezembro de 2013, a ARS de Lisboa
e Vale do Tejo, I.P. contava com um total de
8.251 efetivos, distribuídos pelos diversos
grupos profissionais de acordo com o
seguinte:
1
10
100
1.000
10.000
8.079 8.251
172
Recursos Humanos 2013
Efetivos (1 jan.)
Realizados (31 dez.)
Diferença
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 130
-5.000
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
Recursos Humanos 2013
Planeados
Realizados
Desvio
Numa análise comparativa 2013 com 2012 a distribuição dos profissionais apresenta-se do seguinte
modo:
Grupos Profissionais Efetivos em 2012 Efetivos em 2013 Var %
Dirigentes 11 13 18,2
Médicos 2.331 2.379 2,1
Pessoal de Enfermagem 2.231 2.294 2,8
Técnicos Superiores Saúde 97 164 69,1
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 300 302 0,7
Pessoal Informático 34 38 11,8
Técnicos Superiores 235 339 44,3
Pessoal Assistente Técnico 1.808 1.950 7,9
Pessoal Assistente Operacional 776 772 -0,5
Outro Pessoal 9 0 -100
Total 7.832 8.251 5,3
Homens 1.453 1.498 3,1
Mulheres 6.379 6.753 5,9
% efetivos nas carreiras especiais 0,633 62,70%
Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013
Em termos de evolução e comparando com o total de efetivos do ano de 2012, verificou-se um aumento
de efetivos de cerca 5,3%, sendo que os maiores acréscimos se verificaram nos Técnicos Superiores
Saúde (69,1%), Técnicos Superiores (-44,3%) e pessoal dirigente (18,2%). Regista-se uma diminuição do
Pessoal Assistente Operacional de -0,5%.
O acréscimo de efetivos em 2013 face ao inicialmente planeado prendeu-se maioritariamente com a
integração na ARSLVT dos profissionais pertencentes à estrutura do ex-IDT, o que se apresenta positivo
dada a diminuição de profissionais que tem ocorrido na ARSLVT desde 2010.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 131
Os efetivos da ARSLVT, I.P são na sua maioria do sexo feminino, sendo que no ano de 2013
correspondiam a 81,84% do total de efetivos. No que respeita à estrutura etária, verifica-se que 31,5%
dos efetivos têm 55 anos ou mais de idade.
Uma análise mais detalhada de caracterização dos recursos humanos é apresentada no capítulo
referente aos dados do Balanço Social.
Recursos Financeiros
No mapa e gráfico seguintes são apresentados os valores globais do Orçamento de Receita (OR) da
ARSLVT para os anos 2011 a 2013. Em termos absolutos verifica-se que em 2013 o valor do OR diminuiu
13,4 milhões de euros face a 2012 e aumentou 26,3 milhões de euros face a 2011.
(Euros)
Orçamento Receita 2011 2012 2013 2013/2011 2013/2012
Receitas Correntes 1.421.752.568 1.479.499.146 1.474.467.692 3,71 -0,34
Receitas Capital 7.430.108 7.184.147 678.031 -90,87 -90,56
Outras Receitas 21.403.559 3.695.533 1.784.000 -91,66 -51,73
Total 1.450.586.235 1.490.378.826 1.476.929.723 1,82 -0,90
Fonte: M apa 7. 2 - Contro lo Orçamental Receita
%
Ao nível das Receitas Correntes o ano de 2013 apresenta uma diminuição de 5 milhões de euros face a
2012 e um aumento de 52,7 milhões de euros face a 2011.
A Receita prevista de Capital em 2013 apresenta uma diminuição de 6,5 milhões de euros face a 2012 e
menos 6,8 milhões de euros face a 2011.
As Outras Receitas apresentam uma diminuição de 1,9 milhões de euros face a 2012 e menos de 19,6
milhões de euros face a 2011.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 132
0 500.000.000 1.000.000.000 1.500.000.000 2.000.000.000
Despesas Correntes
Despesas Capital
2013 2012 2011
O mapa e o gráfico seguinte apresentam os valores globais do Orçamento de Despesa (OD) da ARSLVT
para os anos 2011 a 2013. Em termos absolutos, como não poderia deixar de ser, verifica-se o mesmo
comportamento que no Orçamento da Receita, ou seja, uma diminuição de 13,4 milhões de euros face a
2012 e um aumento de 26,3 milhões de euros face a 2011.
(Euros)
Orçamento Despesa 2011 2012 2013 2013/2011 2013/2012
Despesas Correntes 1.422.393.594 1.474.738.072 1.469.990.142 3,35 -0,32
Despesas Capital 28.192.641 15.640.754 6.939.581 -75,39 -55,63
Total 1.450.586.235 1.490.378.826 1.476.929.723 1,82 -0,90
Fonte: M apa 7. 1 - Contro lo Orçamental Despesa
%
Ao nível das Despesas Correntes o ano de 2013 apresenta uma diminuição de 4,7 milhões de euros face
a 2012 e um aumento de 47,6 milhões de euros face a 2011.
As Despesas de Capital em 2013 apresentam uma diminuição de 8,7 milhões de euros face ao ano
anterior e uma diminuição de 21,3 milhões de euros face a 2011.
0 500.000.000 1.000.000.000 1.500.000.000 2.000.000.000
Receitas Correntes
Receitas Capital
Outras Receitas
2013 2012 2011
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 133
ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO INICIAL
No decorrer de 2012 foram realizadas 4 Modificações Orçamentais.
a) Modificações ao Orçamento da Receita
Da leitura do mapa abaixo verifica-se que ao nível das modificações orçamentais da Receita, as mais
significativas, tiveram por base o reforço dos Capítulos de Taxas, Multas e Outras Penalidades (+ 14,8
M€), Transferências Correntes (+24,2 M€) e Venda de Bens e Serviços Correntes (+ 9,7 M€).
Em termos globais as previsões corrigidas tiveram uma variação positiva de 50,3 milhões de euros (+
3,53%).
Unid. Eur
Valor PesoInscrições/
Reforços
Diminuições/
Anulações
Cred.
EspecialValor Peso
1 Impostos Directos
2 Impostos Indirectos
4 Taxas, Multas e Outras Penalidades 33.062.635 2,32% 18.615.433 3806980 0 47.871.088 3,24% 44,79
5 Rendimentos da Propriedade 55.461 0,00% 4213 5623 0 54.051 0,00% -2,54
6 Transferências Correntes 1.369.161.384 95,97% 24.810.077 654.227 0 1.393.317.234 94,34% 1,76
7 Venda de Bens e Serviços Correntes 19.468.170 1,36% 19.606.524 9.927.782 0 29.146.912 1,97% 49,72
8 Outras Receitas Correntes 4.205.636 0,29% 706.478 958034 0 3.954.080 0,27% -5,98
9 Vendas de Bens de Investimento 1.200 0,00% 1200 0 0 0,00% -100,00
10 Transferências de Capital 669.835 0,05% 132.523 802.358 0,05% 19,78
12 Passivos Financeiros 0
13 Outras Receitas de Capital 0
15 Reposições Não Abatidas nos Pag. 1800000 16.000 1.784.000
16 Saldo da Gerência Anterior 0,00% 100,00
TOTAL 1.426.624.321 100,00% 65.675.248 15.369.846 0 1.476.929.723 100,00% 3,53
Fonte: Mapa 8.3.1.2 – Alterações Orçamentais - Receita
Capítulos Descrição
Previsões Iniciais Modificação Previsões Corrigidas
Variação
b) Modificações ao Orçamento da Despesa
Ao nível das Modificações Orçamentais da despesa destacam-se a variação positiva global de 3,53%
representando 50,3 milhões de euros, salientando-se os aumentos de 6,9 milhões de euros nas rubricas
de Despesas com Pessoal, 40,9 milhões de euros nas Rubricas de Aquisição de bens e serviços, 3,8
milhões de euros nas rubricas de aquisição de bens de Capital e a diminuição de 1,7 milhões de euros na
rubrica de Transferências Correntes.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 134
Unid. Eur
1 Despesas com o Pessoal 284.963.537 19,97% 98.944.818 92.045.154 291.863.201 19,76% 2,42
2 Aquisição de Bens e Serviços 1.136.777.026 79,68% 206.346.979 165.404.604 1.177.719.401 79,74% 3,60
3 Juros e Outros Encargos 7.866 0,00% 203380 204.871 6.375 0,00% -18,95
4 Transferências Correntes 1.868.658 0,13% 1.156.163 2.833.275 191.546 0,01% -89,75
5 Subsídios 0
6 Outras Despesas Correntes 286.369 0,02% 69.477 146.227 209.619 0,01% -26,80
7 Aquisição de Bens de Capital 2.043.838 0,14% 12.519.343 8.701.063 5.862.118 0,40% 186,82
8 Transferências de Capital 677.027 0,05% 4.295.793 3.895.357 1.077.463 0,07% 59,15
10 Passivos Financeiros 0
TOTAL 1.426.624.321 100,00% 323.535.953 273.230.551 1.476.929.723 100,00% 3,53
Fonte: Mapa 8.3.1.D – Alterações Orçamentais - Despesa
Agrupamento Descrição
Dotações Iniciais Modificação Dotações Corrigidas
VariaçãoCred.
EspecialValor Peso
Inscrições/
ReforçosValor
Diminuições/
AnulaçõesPeso
ESTRUTURA DA RECEITA
Neste ponto será analisada a execução da Receita por classificação económica e sua evolução
comparada com os anos 2011 a 2013.
a) Execução da Receita
Ao nível da execução orçamental da Receita verifica-se uma execução global de 100,09% contra 99,33%
do ano anterior e 98,14% no ano 2011.
Importa salientar que durante o ano de 2013 os Serviços Financeiros da ARSLVT desenvolveram um
trabalho profundo de análise das Contas Correntes tendo efetuado Encontro de Contas no valor de 40,5
Milhões de Euros, entre valores a pagar e a receber com Entidades do SNS, processo que contribuiu para
o aumento da execução da receita naquele montante.
Unid. Eur Descrição Previsões Corrigidas Receita Cobrada Execução Peso do Capítulo
Impostos Indiretos
Taxas, Multas e Outras Penalidades 47.871.088 47.959.004 100,18% 3,24%
Rendimentos de Propriedade 54.051 54.179 100,24% 0,00%
Transferências Correntes 1.393.317.234 1.392.682.303 99,95% 94,21%
Venda de Bens e Serviços Correntes 29.271.239 31.264.463 106,81% 2,12%
Outras Receitas Correntes 3.954.080 3.971.711 100,45% 0,27%
Correntes 1.474.467.692 1.475.931.659 100,10% 99,85%
Venda de Bens de Investimento
Transferências de Capital 678.031 501.131 73,91% 0,03%
Capital 678.031 501.131 73,91% 0,03%
Reposições não Abatidas nos Pagtos 1.784.000 1.783.876 100,00% 0,12%
Reposições Abatidas nos Pagtos
Saldo da Gerência Anterior 0 0 #DIV/0! 0,00%
Outras Receitas 1.784.000 1.783.876 99,99% 0,12%
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 135
Total 1.476.929.723 1.478.216.666 100,09% 100,00%
Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita
b) Evolução da Receita
Em termos da Evolução da Receita, por comparação com o ano anterior, verifica-se um aumento de 96,7
milhões de euros na Receita emitida, uma diminuição de 2,3 milhões de euros na Receita Cobrada e um
aumento de 99,0 milhões na Receita por Cobrar.
c) Evolução da estrutura da Receita
Ao nível da estrutura da receita destacam-se as variações positivas de 21,8% (+ 8,6 M€) nas Taxas,
Multas e Outras Penalidades, 1.657% (+ 29 M€), nas vendas de bens e serviços correntes e a variação
negativa de 2,35% (-33,6 M€) nas Transferências Correntes e 88,68% (- 3,9M€) ao nível das
transferências de capital.
Em termos absolutos e por comparação com 2012, verifica-se uma diminuição de execução de 0,12%
(1,7 M€), tendo a diminuição de 33,6M€ das transferências correntes sido compensada pelo aumento
da cobrança de receitas próprias, destacando-se o processo de encontro de contas com as Instituições
Unid. Eur
Ano Receitas Previsão
Corrigida
Receita
Emitida
Receita
Cobrada
Receita por
Cobrar %
2011
Receitas
Correntes 1.421.752.568 1.410.589.314 1.397.112.330 13.476.984 98,27
Receitas de
Capital 7.430.108 79.941.144 4.935.734 75.005.410 66,43
Outras Receitas 21.403.559 21.403.559 21.527.782 -124.223 100,58
TOTAL 1.450.586.235 1.511.934.017 1.423.575.846 88.358.171 98,14
2012
Receitas
Correntes 1.479.499.146 1.487.925.885 1.471.682.717 16.243.168 99,47
Receitas de
Capital 7.185.347 79.941.144 4.426.896 75.514.248 61,61
Outras Receitas 3.695.533 21.403.559 4.438.609 16.964.950 120,11
TOTAL 1.490.380.026 1.589.270.588 1.480.548.222 108.722.366 99,34
2013
Receitas
Correntes 1.474.467.692 1.683.423.649 1.475.931.659 207.491.990 100,10
Receitas de
Capital 678.031 501.131 501.131 0 73,91
Outras Receitas 1.784.000 2.075.859 1.783.876 291.983 99,99
TOTAL 1.476.929.723 1.686.000.639 1.478.216.666 207.783.973 100,09
Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental
Receita
* Receita por Cobrar do Ano
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 136
do SNS que permitiu executar receita e despesa, na ordem dos 40,5 M€, reduzindo por esta via as
dividas a pagar e a receber.
Unid. Eur
Receitas Execução %
2011 2012 2013 Peso 2013/2011 2013/2012
Taxas, Multas e Outras
Penalidades 16.174.672 39.372.862 47.959.004 3,24 196,51 21,81
Rendimentos de Propriedade 40.770 83.750 54.179 0,00 32,89 -35,31
Transferências Correntes 1.361.207.451 1.426.259.699 1.392.682.303 94,21 2,31 -2,35
Venda de Bens e Serviços
Correntes 13.219.306 1.779.687 31.264.463 2,12 136,51 1.656,74
Outras Receitas Correntes 6.470.131 4.186.720 3.971.711 0,27 -38,61 -5,14
Correntes 1.397.112.330 1.471.682.718 1.475.931.660 99,85 5,64 0,29
Venda de Bens de Investimento 0 0 0 0,00 100,00 100,00
Transferências de Capital 4.935.734 4.426.896 501.131 0,03 -89,85 -88,68
Capital 4.935.734 4.426.896 501.131 0,03 -89,85 -88,68
Reposições não Abatidas nos
Pagamentos 124.223 120.866 1.783.876 0,12 1.336,03 1.375,91
Saldo da Gerência Anterior 21.403.559 3.695.533 0 0,00 -100,00 -100,00
Outras Receitas 21.527.782 3.816.399 1.783.876 0,12 -91,71 -53,26
TOTAL 1.423.575.846 1.479.926.013 1.478.216.667 100,00 3,84 -0,12
Fonte: Mapa 7. 2 - Controlo Orçamental Receita
ESTRUTURA DA DESPESA
Neste ponto será analisada a execução da Despesa por classificação económica e sua evolução
comparada com os anos 2011 a 2013.
a) Execução da Despesa
Ao nível da execução orçamental da Despesa verifica-se uma execução global de 99,79% muito em linha
com a execução de 2012 que se fixou nos 99,27%.
Importa salientar, como já referido anteriormente, que durante o ano de 2013 os Serviços Financeiros
da ARSLVT desenvolveram um trabalho profundo de análise das Contas Correntes tendo efetuado
Encontro de Contas no valor de 40,5 Milhões de Euros entre valores a pagar e a receber com Entidades
do SNS, processo que contribuiu para o aumento da execução da despesa naquele montante.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 137
Unid. Eur
2011 2012 2013 Peso 2013/2011 2013/2012
Despesas com o Pessoal 295.837.135 244.491.396 290.830.972 19,73 -1,69 18,95
Aquisição de Bens e Serviços 1.102.764.045 1.212.463.172 1.175.981.824 79,79 6,64 -3,01
Juros e Outros Encargos 1.465 413.667 6.370 0,00 334,81 -98,46
Transferências Correntes 3.134.566 3.696.399 191.310 0,01 -93,90 -94,82
Outras Despesas Correntes 1.282.927 2.480.191 209.611 0,01 -83,66 -91,55
Correntes 1.403.020.138 1.463.544.825 1.467.220.087 99,55 4,58 0,25
Aquisição de Bens de Capital 13.212.996 12.784.504 5.560.260 0,38 -57,92 -56,51
Transferências de Capital 4.915.438 3.178.500 1.077.462 0,07 -78,08 -66,10
Capital 18.128.434 15.963.004 6.637.722 0,45 -63,39 -58,42
TOTAL 1.421.148.572 1.479.507.829 1.473.857.809 100,00 3,71 -0,38
Fonte: M apa 7. 1 - Contro lo Orçamental Despesa
%Evolução
b) Evolução da Despesa
A Execução Orçamental da Despesa face a 2012 regista diminuições de 5,24 milhões de compromissos
assumidos, 5,6 milhões de euros ao nível da Despesa paga e uma diminuição de 413 mil euros de
Compromissos por pagar.
Evolução da Despesa
Ano Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. por pagar Grau Ex. Orç.
Despesas Correntes 1.422.393.594 1.428.767.837 1.403.020.138 25.747.699 98,64
Despesas de Capital 28.192.641 17.779.159 18.128.434 -349.275 64,30
Total 1.450.586.235 1.446.546.996 1.421.148.572 25.398.424 97,97
Despesas Correntes 1.469.524.762 1.463.904.226 1.463.544.825 359.401 99,59
Despesas de Capital 10.854.064 17.815.105 15.963.004 1.852.101 76,55
Total 1.480.378.826 1.481.719.331 1.479.507.829 2.211.502 99,27
Despesas Correntes 1.469.990.142 1.469.832.845 1.467.220.087 2.612.758 99,81
Despesas de Capital 6.939.581 6.650.252 6.637.722 12.530 95,65
Total 1.476.929.723 1.476.483.097 1.473.857.809 2.625.288 99,79
Fonte: M apa 7. 1 - Contro lo Orçamental Despesa e M apa 7.1 Controlo Orçamental Despesa SIGO
2012
2013
Unid. Eur
2011
c) Evolução da estrutura da Despesa
Em termos globais regista-se uma diminuição de 0,38% (- 5,7 M€). Ao nível da estrutura da Despesa e
face ao ano anterior, destaca-se a variação negativa de 3,01% (- 36,4 M€) na Aquisição de Bens e
Serviços, 94,82% (- 3,5 M€) no Agrupamento Transferências Correntes, 91,55% (- 2,3 M€) em Outras
Despesas Correntes, 55,41% ( - 7,2 M€) em Aquisição de Bens de Capital e 66,10% (-9,3 M€) nas
Transferências de Capital, e a variação positiva de 18,95% (+ 46,3M€) no agrupamento Despesas com
Pessoal.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 138
Unid. Eur
2011 2012 2013 Peso 2013/2011 2013/2012
Despesas com o Pessoal 295.837.135 244.491.396 290.830.972 19,73 -1,69 18,95
Aquisição de Bens e Serviços 1.102.764.045 1.212.463.172 1.175.981.824 79,79 6,64 -3,01
Juros e Outros Encargos 1.465 413.667 6.370 0,00 334,81 -98,46
Transferências Correntes 3.134.566 3.696.399 191.310 0,01 -93,90 -94,82
Outras Despesas Correntes 1.282.927 2.480.191 209.611 0,01 -83,66 -91,55
Correntes 1.403.020.138 1.463.544.825 1.467.220.087 99,55 4,58 0,25
Aquisição de Bens de Capital 13.212.996 12.784.504 5.560.260 0,38 -57,92 -56,51
Transferências de Capital 4.915.438 3.178.500 1.077.462 0,07 -78,08 -66,10
Capital 18.128.434 15.963.004 6.637.722 0,45 -63,39 -58,42
TOTAL 1.421.148.572 1.479.507.829 1.473.857.809 100,00 3,71 -0,38
Fonte: M apa 7. 1 - Contro lo Orçamental Despesa
%Evolução
VIII. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
Cabe ao Gabinete de Auditoria Interna, de uma forma independente e objetiva, lançar as bases da
atividade de auditoria e controlo interno, utilizando uma abordagem sistemática e disciplinada, no
sentido de acrescentar valor, melhorar a efetividade do sistema de controlo interno, de gestão de risco
e processos de governação. Assim, apresenta-se o Anexo A com o levantamento efetuado pelo Gabinete
de auditoria e controlo interno (GAI) junto dos serviços e unidades da ARSLVT:
AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
(Anexo A do Documento de Avaliação dos Serviços – Linhas de Orientação Gerais (Conselho Coordenador de Avaliação
dos Serviços, 2010)
Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
1 – Ambiente e Controlo
1.1 Estão claramente definidas as especificações
técnicas do sistema de controlo interno? x
Foi designado um responsável pelo
controlo Interno em Junho de 2013 e no
início de 2014 foi formalmente criado um
Gabinete de Controlo Interno, com as
seguintes competências:
• A avaliação dos processos de
controlo interno e de gestão de riscos, nos
domínios contabilístico, financeiro,
operacional, informático e de recursos
humanos, contribuindo para o seu
aperfeiçoamento contínuo;
• Fornecer ao Conselho Diretivo
análises e recomendações sobre as
atividades revistas para melhoria do
1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva
sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? X
1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria
possuem a habilitação necessária para o exercício da
função?
x
1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de
integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética
e de conduta, carta do utente, princípios de bom
governo)?
x
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 139
Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
1.5 Existe uma política de formação do pessoal que
garanta a adequação do mesmo às funções e
complexidade das tarefas?
funcionamento dos serviços;
• Receber as comunicações de
irregularidades sobre a organização e
funcionamento apresentadas pelos
trabalhadores, colaboradores, utentes e
cidadãos em geral;
• Elaborar o plano anual de
auditoria interna;
• Elaborar anualmente um relatório
sobre a atividade desenvolvida, em que se
refiram os controlos efetuados, as
anomalias detetadas e as medidas
corretivas a adotar;
• Proceder, no âmbito da
intervenção regional, à difusão de normas e
orientações técnicas e de outros
instrumentos de apoio técnico à atividade
dos estabelecimentos de saúde, apoiar à
sua implementação e monitorizar a sua
execução.
1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos
contactos regulares entre a direção e os dirigentes das
unidades orgânicas?
x
1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e
controlo externo? x
2 – Estrutura Organizacional
2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece
às regras definidas legalmente? x
Foram apenas considerados os funcionários
das carreiras do regime geral
2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço
avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? 100%
2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço
que frequentaram pelo menos uma ação de
formação?
100%
3 – Atividades e Procedimentos de Controlo Administrativo Implementados no Serviço
3.1 Existem manuais de procedimentos internos? x
As responsabilidades funcionais, conferências
de controlo, descrição de fluxos e processos,
e circuitos de documentos, constam dos
Manuais de Controlo Interno da ARSLVT para
as diferentes áreas, cuja aplicação é
monitorizada pelo GAI. No entanto, a
carência de funcionários, designadamente ao
nível dos ACES, não permite a concretização
de um sistema integral de rotação de
funções.
O Plano de Gestão de Risco de Corrupção e
3.2 A competência para autorização da despesa está
claramente definida e formalizada? x
3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? x
3.4 Está implementado um sistema de rotação de
funções entre trabalhadores? x
3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes
tarefas, conferências e controlos estão claramente
definidas e formalizadas?
x
3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de
responsabilidade por cada etapa e dos padrões de
qualidade mínimos?
x
3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente
definidos de forma a evitar redundâncias? x
3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e
infrações conexas? x
3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e
infrações conexas é executado e monitorizado? x
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 140
Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
Infrações Conexas está em revisão, de forma
a refletir a nova estrutura adotada para os
ACES
4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao
processamento de dados, nomeadamente, nas áreas
de contabilidade, gestão documental e tesouraria?
x
4.2 As diferentes aplicações estão integradas
permitindo o cruzamento de informação?
x
4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta
a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos
sistemas?
x
4.4 A informação extraída dos sistemas de informação
é utilizada nos processos de decisão?
x
4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o
acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço?
x
4.6 A informação dos computadores de rede está
devidamente salvaguardada (existência de backups)?
x
4.7 A segurança na troca de informações e software
está garantida?
x
5 – Outros
(facultativo e quando aplicável)
Legenda: S – Sim N – Não NA – Não Aplicável
IX. AUDIÇÃO DOS DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES NA
AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS
A autoavaliação da ARSLVT, IP contou com a participação direta dos dirigentes intermédios, através da
análise críticas das atividades realizadas e da monitorização do QUAR.
Foi equacionada a implementação de um questionário de satisfação de natureza pública da estrutura
Comum de Avaliação (Common Assessment Framework, CAF)., contudo não aplicado. Entretanto, a
ARSLVT iniciou em 2014 a aplicação de uma metodologia de autoavaliação (CAF), de modo a colmatar
esta lacuna, proporcionar uma reflexão e melhoria do desempenho institucional com vista à excelência.
X. DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA REFORÇO POSITIVO DE DESEMPENHO
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 141
O desenvolvimento de formação aos profissionais que reforcem as suas competências e estimulem a
autoestima e identificação com a organização ou a aplicação de metodologias de autoavaliação, como o
CAF, podem incrementar o desempenho positivo da instituição.
A divulgação das atividades em curso, das boas práticas, o reforço do trabalho colaborativo e a
potenciação das sinergias dos profissionais contribuirá também para a melhoria do bem-estar da
organização e criação de uma imagem positiva da mesma.
O alinhamento de ações e projetos dos vários Serviços da ARSLVT com as linhas orientadoras do Plano
Estratégico 2014-2016 e Plano Regional de Saúde 2013-2016, será fundamental para o reforço de uma
gestão por objetivos e a concretização de metas de saúde de âmbito regional e nacional.
XI. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE OUTROS SERVIÇOS, ORGANISMOS OU
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
No quadro seguinte apresenta-se o conjunto de objetivos operacionais e indicadores de desempenho
comparando os resultados alcançados pela ARSLVT em 2013 com as metas e/ou desempenhos de
outros Organismos, Serviços e/ou Orientações Técnicas.
Do quadro constam apenas os objetivos e indicadores comparáveis com metas de resultado nacionais e
regionais de referência.
Com esta análise pretende-se introduzir uma perspetiva de benchmarking que se pretende de futuro
seja alargada a mais áreas e que permita ser alavanca da melhoria contínua do desempenho da ARSLVT.
OOp1: Aumentar a oferta de lugares de Cuidados Continuados Integrados (OE2) R
Serviço responsável pela
monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado ARSLVT 2013 Organismo comparável
Resultado/Meta do Organismo
Comparável
1Acréscimo em 15% do número de novas camas contratualizadas
(em nº)ERCCI 1.267 1.457 1.524
Relatório de Monitorização dos
CCI na Região Norte 20132.009
OOp2: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica nos Cuidados de Saúde Primários (OE1); (Obj. DGS/ARS)Peso:
Serviço responsável pela
monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado Organismo comparável
Resultado/Meta do Organismo
Comparável
2 % de ACES com oferta de apoio à cessação tabágica DSP 82% 80% 80 DGS 100%
3% ACES que desenvolveram pelo menos uma iniciativa estruturada
de prevenção e controlo do tabagismo de ambito populacionalDSP n.d. 13,3% 20,0 DGS 50%
OOp4: Reduzir o tempo de espera para a cirurgia nas especialidades críticas para a ARSLVT (OE2)Peso:
Serviço responsável pela
monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado Organismo comparável
Resultado/Meta do Organismo
Comparável
5 Tempo médio de espera para cirurgia (em dias) DPC 165 160 150,3
Unidade Central SIGIC (dados
agregados País, indicadores SIGIC
15-03-2014)
135
OOp7: Aumentar o consumo de medicamentos genéricos (OE3) R Peso:
Serviço responsável pela
monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado Organismo comparável
Resultado/Meta do Organismo
Comparável
11% de consumo de medicamentos genéricos (em embalagens) (HH
e CSP)DPC (SIARS) 36% 39% 41,9%
Infarmed, Mercado Medicamentos
Genéricos em Portugal, GEP,
março 2014
44,7%
OOp14: Promover a aplicação do PNV garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação (OE1), (Obj. DGS/ARS) RPeso:
Serviço responsável pela
monitorização do indicador 2012 Meta 2013 Resultado Organismo comparável
Resultado/Meta do Organismo
Comparável
19Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTP HibVIP) aos 2
anos (em %)DSP 94% 95% 97,4% DGS 95%
20 Taxa de cobertura vacinal da VASPRII aos 7 anos (em %) DSP 94% 95% 93,3% DGS 95%
Comparação com o Desempenho de outros Serviços e/ou Orientações Técnicas
INDICADORES
INDICADORES
INDICADORES
INDICADORES
EFICÁCIA
INDICADORES
OBJECTIVOS OPERACIONAIS
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 142
Relativamente às camas de Cuidados Continuados Integrados da RNCCI, apresenta-se a seguir o rácio de
camas por 100.000 residentes (Censos 2011) em que o n.º de camas por tipologia é ajustado à
população com mais de 65 anos de cada ARS. Apesar do esforço que tem sido feito pela ARSLVT no
sentido de recuperar o desfasamento da oferta de camas de cuidados continuados na Região, os rácios
nas várias tipologias, com exceção da oferta em cuidados paliativos, ainda apresentam grandes desvios
face à média nacional.
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
População com
mais de 65 anos 631.439 393.338 696.815 128.427 87.769 1.937.788
Nº de
camas (1)
Nº de camas
por 100.000
habitantes
Nº de
camas (1)
Nº de camas
por 100.000
habitantes
Nº de
camas (1)
Nº de camas
por 100.000
habitantes
Nº de
camas (1)
Nº de camas
por 100.000
habitantes
Nº de camas
(1)
Nº de camas
por 100.000
habitantes
Nº de camas
(1)
Nº de camas
por 100.000
habitantes
Convalescença 297 47 202 51 157 23 135 105 69 79 860 44
Média 551 87 607 154 446 64 186 145 104 118 1.894 98
Longa 1.138 180 996 253 844 121 424 330 314 358 3.716 192
Paliativos 46 7 45 11 77 11 17 13 10 11 195 10
Total 2.032 322 1.850 470 1.524 219 762 593 497 566 6.665 344
´(1) Camas existentes em 03-07-2014
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Fonte: ACSS
Cobertura Populacional com População Censos 2011
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 143
XII. BALANÇO SOCIAL
Caracterização dos trabalhadores
Para a realização das atividades a ARSLVT, contou em 2013 com a colaboração de um n.º de
profissionais que veio a decrescer ao longo do ano e que a 31 de Dezembro de 2013 correspondiam a
8.251 efetivos.
Evolução de efetivos por grupo profissional
Grupos Profissionais Efetivos em
2012 Efetivos em
2013 Var %
Dirigentes 11 13 18,2
Médicos 2.331 2.379 2,1
Pessoal de Enfermagem 2.231 2.294 2,8
Técnicos Superiores Saúde 97 164 69,1
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 300 302 0,7
Pessoal Informático 34 38 11,8
Técnicos Superiores 235 339 44,3
Pessoal Assistente Técnico 1.808 1.950 7,9
Pessoal Assistente Operacional 776 772 -0,5
Outro Pessoal 9 0 -100
Total 7.832 8.251 5,3
Homens 1.453 1.498 3,1
Mulheres 6.379 6.753 5,9
% efetivos nas carreiras especiais 0,633 62,7%
Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013.
Distribuição de efetivos por grupo profissional
Em termos de evolução e comparando com o total de efetivos do ano de 2012, verificou-se em termos
gerais um acréscimo de efetivos de cerca de 5,3%, devido à integração do pessoal do ex-IDT, sendo que
no grupo de pessoal de assistentes operacionais, se verificou um decréscimo de 0,5%.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 144
Distribuição de efetivos por sexo
Os efetivos da ARSLVT, I.P são na sua maioria do sexo feminino, sendo que no ano de 2013
correspondiam a 81,8%, do total de efetivos.
Distribuição por grupo etário
No que respeita à estrutura etária, verifica-se que 31,5% dos efetivos têm 55 anos ou mais de idade,
sendo a distribuição pelos vários níveis etários de acordo com o representado no quadro e gráficos
seguintes.
Evolução da distribuição de efetivos por grupo etário
Grupo etário Efetivos em
2012 Efetivos em
2013 Var %
Até aos 20 anos 0 0 0
20 – 24 1 0 -100
25 – 29 410 384 -6,3
30 – 34 687 718 4,5
35 – 39 1065 1098 3,1
40 – 44 1113 1229 10,4
45 – 49 1.039 1.143 10
50 – 54 1002 1079 7,7
55 – 59 1743 1696 -2,7
60 - 64 689 828 20,2
65 - 69 83 76 -8,4
70 ou mais 0 0 0
Total 7.832 8.251 5,3
Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 145
Nível de escolaridade
Atendendo à área de atividade da ARSLVT, I.P. a qual exige profissionais qualificados, no ano de 2013,
verifica-se que em termos de escolaridade, 54,1% dos profissionais têm um nível de escolaridade de
licenciatura ou superior, verificando-se um aumento do nível de escolaridade em relação ao ano de
2012.
Evolução de efetivos por nível de escolaridade
Nível escolaridade Efetivos em
2012 Efetivos em
2013 Var %
> 4 anos escolaridade 15 21 40
4 anos 291 256 -12
6 anos 314 288 -8,3
9º ano 658 629 -4,4
11º ano 457 454 -0,7
12º ano ou equivalente 1372 1525 11,2
Bacharelato 616 612 -0,6
Licenciatura 3.896 4.125 5,9
Mestrado 213 341 60,1
Doutoramento 0 0 0
Total 7.832 8.251 5,3
Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013.
Trabalho extraordinário
Em termos de trabalho extraordinário, entre o ano de 2012 e 2013, verificou-se um decréscimo de cerca
de 19,9%, do n.º de horas extraordinárias em todos os grupos profissionais à exceção dos Técnicos
Superiores que registaram um aumento de 7,3%, conforme aparece refletido no quadro seguinte.
Evolução do n.º de horas extraordinárias
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 146
Grupo profissional N.º de horas extra 2012
N.º de horas extra 2013
Var %
Dirigentes
Médicos 164.496 130.410 -20,7
Pessoal de Enfermagem 91.241 82.156 -10
Técnicos Superiores Saúde 526 368 -30,1
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 804 385 -52,1
Pessoal Informático 1.437 1.138 -20,8
Técnicos Superiores 2.994 3.214 7,3
Pessoal Assistente Técnico 89.833 67.180 -25,2
Pessoal Assistente Operacional 59.284 44.058 -25,7
Total 410.614 328.908 -19,9
Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013.
Absentismo
Em termos comparativos verificou-se que no ano 2013 embora tenha existido um aumento do número
de dias de ausência em cerca de 5,4%, considerando o aumento de efetivos em cerca de 5,3%, em
termos percentuais a variação foi praticamente nula, sendo a sua distribuição pelos diversos grupos
profissionais, a que consta do quadro e gráfico seguintes.
Grupo profissional Dias de
ausência 2012
Dias de ausência
2013 Var %
Dirigentes 13 48 269,2
Médicos 48.780 50.757 4,1
Pessoal de Enfermagem 41.326 48.038 16,2
Técnicos Superiores Saúde 1.378 3.407 147,2
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 5.966 5.421 -9,1
Pessoal Informático 390 344 -11,8
Técnicos Superiores 4.340 6.682 54
Pessoal Assistente Técnico 38.851 37.029 -4,7
Pessoal Assistente Operacional 19.784 17.856 -9,7
Total 160.828 169.582 5,4
Fonte: Balanço Social anos 2012 e 2013.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 147
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 148
Encargos com o pessoal
Em termos globais, verifica-se um aumento de 19% face ao ano 2012 e uma diminuição de 1,7% face a
2011, mais 46,3 milhões de euros e menos 5 milhões de euros respetivamente. O presente
comportamento encontra explicação na reposição dos Subsídios de férias e natal dos Funcionários
Públicos e no aumento dos encargos patronais com a Segurança Social e CGA.
Quadro – Encargos com o Pessoal por Categoria/Carreira
Unid. Eur.
2011 2012 2013 2013/2011 2013/2012 2013/2011 2013/2012
R emuneraçõ es C ertas e P ermanentes 207.732.887 173.800.593 205.887.321 -1.845.566 32.086.728 -0,9 18,5
Orgâos Socials 1.373.103 1.224.684 592.186 -780.917 -632.498 -56,9 -51,6
Pessoal em RCTFP por Tempo Indeterminado 144.493.241 138.270.858 144.306.285 -186.956 6.035.427 -0,1 4,4
Pessoal em Regime Cont. Individual Trabalho 34.555 32.591 34.281 -274 1.690 -0,8 5,2
Pessoal em Contrato Trab. a Termo Resolutivo 18.567.524 19.524.633 17.486.366 -1.081.158 -2.038.267 -5,8 -10,4
Pessoal em Regime de Tarefa ou Avença 2.861 -2.861 0 -100,0 #DIV/0!
Pessoal em qualquer outra situação 5.173.511 5.227.007 4.712.130 -461.381 -514.877 -8,9 -9,9
Gratificações 0 0 #DIV/0! #DIV/0!
Representação 180.377 194.672 154.368 -26.009 -40.304 -14,4 -20,7
Subsídio de Refeição 7.529.825 7.566.387 8.001.604 471.779 435.217 6,3 5,8
Subsídio de Férias e Natal 30.377.890 1.759.761 30.600.102 222.212 28.840.341 0,7 1.638,9
A bo no s Variáveis o u Eventuais 32.672.219 32.573.201 31.523.938 -1.148.281 -1.049.263 -3,5 -3 ,2
Horas Extraordinárias 12.560.355 8.427.537 5.996.771 -6.563.584 -2.430.766 -52,3 -28,8
Alimentação e alo jamento 0 9.940 8.283 8.283 -1.657 #DIV/0! -16,7
Ajudas de Custo 1.428.375 1.242.479 1.038.058 -390.317 -204.421 -27,3 -16,5
Abono para Falhas 22.600 21.434 15.280 -7.320 -6.154 -32,4 -28,7
Formação 650.302 903.747 1.052.020 401.718 148.273 61,8 16,4
Subsídio ab. Fixação, Resid. e Alo jamento 2.375.764 2.317.163 2.183.234 -192.530 -133.929 -8,1 -5,8
Subsídio de prevenção 17.545 855 55 -17.490 -800 -99,7 -93,6
Subsídio de trabalho nocturo 9.590.213 12.252.986 14.240.089 4.649.876 1.987.103 48,5 16,2
Subsídio de turno 35.593 47.871 42.970 7.377 -4.901 20,7 -10,2
Indeminização p/ cessação de funções 4.572 -131 11.295 6.723 11.426 147,0 -8.722,1
Outros Suplementos e Prémios 5.451.330 6.948.563 6.514.258 1.062.928 -434.305 19,5 -6,3
Outros abonos numerário ou espécie 535.572 400.758 421.626 -113.946 20.868 -21,3 5,2
Segurança So cial 55.432.030 38.117.601 53.419.713 -2.012.317 15.302.112 -3,6 40,1
Encargos com a Saúde 4.966.648 5.871.462 3.465.100 -1.501.548 -2.406.362 -30,2 -41,0
Subsídio Familiar a Crianças e Jovens 307.564 291.844 781.085 473.521 489.241 154,0 167,6
Outras Prestações Familiares 93.363 94.783 308.472 215.109 213.689 230,4 225,5
Contribuições para a Segurança Social 34.237.549 29.651.558 113.380 -34.124.169 -29.538.178 -99,7 -99,6
Acidentes em Serviço e Doenças Profissionais 57.991 49.163 46.162.788 46.104.797 46.113.625 79.503,4 93.797,4
Seguros 35.615 35.615 #DIV/0! #DIV/0!
Outras Pensões 14.701.588 976.813 1.329.110 -13.372.478 352.297 -91,0 36,1
Outras Despesas Segurança Social 950.918 1.037.648 4.398 -946.520 -1.033.250 -99,5 -99,6
Subsídio Social de Desemprego 116.407 144.330 1.219.764 1.103.357 1.075.434 947,8 745,1
T OT A L 295.837.135 244.491.396 290.830.973 -5.006.162 46.339.577 -1,7 19,0
Fonte: 7.1 Contro lo Orçamental Despesa
Execução Evolução %
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 149
Trabalho Extraordinário
Os Custos com Trabalho Extraordinário diminuíram 28,6% face a 2012 e 52,3% face a 2011, conforme
mapa anexo.
Unid. Eur
2013/2011 2013/2012
Pessoal M édico 9.016.031 5.808.798 4.060.324 -54,97 -30,10
Pessoal de Enfermagem 1.813.553 1.374.387 1.136.068 -37,36 -17,34
Pessoal Téc. Diag. e Terap. 26.832 11.897 5.701 -78,75 -52,08
Pessoal Técnico Superior 45.140 41.672 43.950 -2,64 5,47
Pessoal Assistente Técnico 1.118.193 779.269 502.317 -55,08 -35,54
Outro Pessoal 540.606 385.561 248.466 -54,04 -35,56
Total 12.560.355 8.401.585 5.996.826 -52,26 -28,62
Fonte: Balancete do Razão Geral
%Trabalho Extraordinário 2011 2012 2013
Trabalho em regime de turnos
Ao nível das Rubricas de Trabalho em Regime de Turnos, as mesmas apresentam um aumento de 16,2%
face a 2012 e 53,8% face a 2011.
Unid. Eur
2013/2011 2013/2012
Pessoal M édico 5.337.111 6.958.586 8.217.129 53,96 18,09
Pessoal de Enfermagem 2.925.803 3.952.978 4.444.512 51,91 12,43
Pessoal Téc. Diag. e Terap. 3.650 3.328 2.957 -18,99 -11,15
Pessoal Técnico Superior 0 6.932 #DIV/0! #DIV/0!
Pessoal Assistente Técnico 1.292.889 1.760.779 2.052.085 58,72 16,54
Outro Pessoal 30.760 16.023 36.642 19,12 128,69
Subsídio de Turno 35.593 47.871 42.970 20,73 -10,24
Total 9.625.806 12.739.564 14.803.227 53,79 16,20
Fonte: Balancete do Razão Geral
201320122011Trabalho em Regime de Turnos%
Outros custos com pessoal
As Rubricas de Outros Custos com Pessoal apresentaram o comportamento descrito no mapa seguinte,
verificando-se um aumento de 17,5% face ao ano anterior e uma muito ligeira diminuição face a 2011.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 150
Unid. Eur
2013/2011 2013/2012
Abono para Falhas 22.600 21.434 15.280 -32,39 -28,71
Subsídio de Refeição 7.507.470 7.541.168 7.989.375 6,42 5,94
Ajudas de Custo 1.396.112 1.223.945 1.024.383 -26,63 -16,30
Vestuário e Artigos Pessoais 395 8.242 1.986,58 #DIV/0!
Gratificações #DIV/0! #DIV/0!
Incentivos e Prémios 5.450.791 6.948.563 6.514.259 19,51 -6,25
Subsídio de Fixação 2.375.764 2.317.163 2.183.234 -8,10 -5,78
Formação 650.302 903.847 1.051.920 61,76 16,38
Outros 121.067 78.013 63.965 -47,17 -18,01
Prestações Sociais Directas 645.352 1.498.884 422.996 -34,45 -71,78
Pensões 14.701.588 937.769 1.329.110 -90,96 41,73
Encargos sobre Remunerações 36.110.976 37.205.435 48.333.789 33,85 29,91
Total 68.982.417 58.676.222 68.936.553 -0,07 17,49
Fonte: Balancete do Razão Geral
Outros Custos Com Pessoal 2011 2012 2013%
Formação de Pessoal
A realização formativa da ARSLVT durante o ano de 2013 materializou-se num conjunto de ações de
formação que decorreram dos eixos estratégicos superiormente determinados e das necessidades
formativas identificadas em diagnóstico.
Para termos uma imagem global do ano formativo realizado em toda a ARSLVT, recorreremos aos dados
desencadeados pela ação da Sede e aqueles que caracterizam a ação dos ACES nestas áreas. Não se
recorrerá a qualquer análise comparativa entre ACES, porquanto o diferente enquadramento que
caracterizam estas estruturas, nomeadamente quanto à sua dispersão geográfica, população abrangida
e condições específicas relativas à organização (ou não), de estrutura formativa local, desencadearia
análises enviesadas porque colocando em confronto realidades díspares.
Para realização da oferta formativa da ARSLVT - Sede efetuou o Núcleo de Qualidade e Formação uma
candidatura ao QREN POPH Tipologia 9.3.6. que no ano transato se caracterizou por ter uma vigência
bianual o que significa que a sua execução se estenderá pelo ano de 2014 (fim da execução anterior a
setembro de 2014).
O conjunto de produtos candidatados foi alargado o que determinou a necessidade de se
desenvolverem de raiz produtos pedagógicos candidatados e realizados pela primeira vez na ARSLVT.
Estão nesta oferta formativa associada às áreas dos comportamentos aditivos e das dependências e dos
cuidados paliativos, produtos pedagógicos tais como: Adolescência e Comportamentos de Risco,
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 151
Introdução à Entrevista Motivacional, Consumo de Substâncias Psicoativas em Meio Escolar e
Comunitário, Intervenção Psicoterapêutica em Dependências, Reinserção em Comportamentos Aditivos
e Dependências, Redução de Riscos e Minimização de Danos, Psicopatologia e Comorbilidades
Psiquiátricas, Toxicodependência e Dor, Psicofarmacologia, Novas Dependências e Dependências sem
Substância, O Enfermeiro nos Cuidados de Saúde a Toxicodependentes, Neurobiologia da Adição e
Cuidados de Reabilitação de Enfermagem no Domicílio.
À formação anteriormente identificada, foi associado um conjunto de produtos pedagógicos que, de
forma recorrente, se têm vindo a executar nos últimos anos formativos da Instituição tais como a
Esterilização, Prevenção e Controlo de Infeção, Gestão de Tratamento de Feridas Crónicas, Plano
Nacional de Vacinação, Dor Crónica, Cuidados Paliativos, Curso de Cessação Tabágica, Violência
Doméstica, Materna, Infantil e Juvenil e Alcoologia.
A totalidade desta oferta continua a justificar-se pela necessidade de atingir um número considerável de
colaboradores com estas competências (o que não tem sido conseguido não só pelo diminuto número
de repetições que têm vindo a ser executadas, mas igualmente devido ao facto de todas estas temáticas
se integrarem em preocupações estratégicas recorrentemente identificadas pela Tutela).
A aprovação da candidatura efetuada, materializou-se em 16 produtos pedagógicos aprovados que se
consubstanciaram em 29 ações de formação.
A execução formativa está patente no quadro seguinte que permite identificar as ações internas e
externas realizadas pela Sede e ACES e o número de formandos que a essa execução esteve associada.
Formandos associados à formação (SEDE – ACES)
Formandos
Ações Sede ACES
Internas 1.888 5.580
Externas 24 4.869
Total 1.912 10.449
Comparativamente ao ano de 2012, a ARS-Sede realizou um número ações de formação internas
significativamente inferior (234 contra as atuais 93 ações), no entanto, esta diferença não se repercutiu
de forma direta no número de formandos integrados nas ações (2.773 contra os atuais 1.888).
A realização formativa dos ACES tem vindo a assumir um protagonismo considerável quando comparado
com a formação realizada pela Sede. Esta questão pode ser explicitada por múltiplas variáveis de que
nos permitimos destacar:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 152
a. Existência de novas estruturas formativas locais (ACES) que estando perto do universo de
colaboradores que serão destinatários da formação possuem maior capacidade de pro-
atividade face à oferta formativa;
b. Esta formação possui um carácter de maior flexibilidade que lhe é associado pela realização
de ações de diminuta carga horária que beneficiam da proximidade dos seus destinatários
para a sua realização;
c. O recurso preferencial por formadores internos (com reflexo direto na estrutura de custos
claramente despiciendos desta oferta formativa), funciona igualmente como um fator de
flexibilidade administrativa e logística que dificilmente conseguiria ser replicada na formação
da sede, de caráter mais “rígido”;
d. Assume um carácter sempre determinante no número de formandos integrados em ações, a
área da informática relativa aos múltiplos sistemas operativos necessários para efetivar a
gestão diária de vários aplicativos. De facto, estas ações são caracterizadas por possuírem
uma diminuta carga horária e necessitarem de ser executadas de forma massificada a
destinatários de vários perfis funcionais em função da utilização que preconizam para os
aplicativos;
e. Por último, e não menos relevante, estamos a comparar a realização de uma estrutura
formativa (NQF), com o trabalho desenvolvido em última instância por 15 unidades mais ou
menos estruturadas consoante o ACES em análise.
Grande parte da explicitação da menor realização formativa por parte da sede (ações/formandos),
reside na massificação que foi efetuada em 2012 na sequência de implementação em toda a ARSLVT de
um novo sistema de informação RNU (Registo Nacional de Utentes) que visava a centralização dos
dados aos utentes do SNS procurando garantir a unicidade do utente e assegurar que este só está
inscrito uma vez no sistema.
O Gráfico nº 1 não permite comparações diretas dadas as especificidades de cada ano formativo que,
encerrando diferenciações pronunciadas face ao “tipo” de formação executada inviabiliza o confronto e
análise entre as variáveis em presença. Permite-nos contudo concluir que, sendo a formação interna
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 153
preferencialmente associada às múltiplas candidaturas que a estrutura formativa vai realizando de
forma recorrente (QREN - POPH - Tipologias 9.3.6. e 9.3.3.), e a formação complementar aquela que em
cada ano formativo se associa como estratégica, a sua execução recorrendo preferencialmente a
formadores internos, reflete-se de forma direta nos baixos custos unitários da formação.
Áreas Formativas – Sede
Áreas Nº Ações
Ciências empresariais 16
Desenvolvimento pessoal 1
Direito 7
Informática 39
Saúde 30
Total 93
As áreas temáticas refletidas no Quadro anterior foram exatamente as mesmas que se efetivaram em
2012. A classificação das áreas de educação e formação reflete as que estão tipificadas na Portaria nº
256/2005, de 16 de março.
Durante o ano de 2012 houve claro predomínio da área da “informática” com a realização de 172 ações,
tendo como materialização o esforço feito na massificação formativa de aplicativos tais como: RNU, SAP
ERP, SISP, CIPE/SAPE, MedicineOne, Faturação do Sistema Nacional de Saúde, não necessitando de ser
replicado em idênticos moldes durante o ano de 2013.
Esta oferta formativa da sede correspondeu a uma percentagem de 73,5% do total das ações realizadas
durante o ano de 2012.
Perfil Funcional do Destinatário da Formação
À semelhança do ocorrido em anos anteriores, existe uma grande amplitude de diferenciação
relativamente aos elementos que frequentam as ações de formação.
A comparação efetuada nas ações internas desencadeadas pela sede e pelos ACES (ver Quadros nº 3 e
4), permite concluir que somente três das categorias profissionais identificadas são responsáveis por
75,2% e 96,1% dos formandos.
Na sede, o conjunto é composto por técnicos superiores, médicos e enfermeiros, enquanto nos ACES, a
categoria técnico superior é substituída por assistentes técnicos.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 154
A concentração registada nos ACES é substancialmente mais evidente, sendo um único perfil funcional
responsável por quase 50% dos formandos inseridos em formação (médicos com 48,2%).
Distribuição De Formandos Por Perfil Funcional – Sede
Ações
Perfil Funcional Internas % Externas %
Dirigentes 33 1,7
Técnicos Superiores 385 20,4 3 12,5
Assistentes Técnicos 331 17,5 9 37,5
Assistentes Operacionais 3 0,2
Informáticos 27 1,4
Médicos 608 32,2 9 37,5
Enfermeiros 426 22,6 3 12,5
Técnicos Superiores de Saúde
43 2,3
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
32 1,7
Total 1.888 100 24 100,0
Distribuição De Formandos Por Perfil Funcional – ACES
Ações
Perfil Funcional Internas % Externas %
Dirigentes 5 0,1
Técnicos Superiores 110 2,0 130 2,7
Assistentes Técnicos 1.111 19,9 155 3,2
Assistentes Operacionais (auxiliares ação médica) 7 0,1 3 0,1
Assistentes Operacionais (operário) 1 0,0
Assistentes Operacionais 35 0,6 3 0,1
Informáticos 5 0,1
Médicos 2.689 48,2 2.831 58,1
Enfermeiros 1.563 28,0 1.479 30,4
Técnicos Superiores de Saúde 20 0,4 92 1,9
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 34 0,6 176 3,6
Total 5.580 100 4.869 100,0
Obviamente que estas análises deverão ser cruzadas com os efetivos associados a cada uma das
carreiras. Decorre do exposto que, de forma lógica, as carreiras que integram um maior número de
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 155
efetivos, serão aquelas que realizam um maior número de ações de formação. Acresce à explicitação
anterior, o facto de as candidaturas mais reiteradamente realizadas serem as da Tipologia 9.3.6.
exclusivamente direcionadas para os profissionais que prestam cuidados de saúde diretos, o que
obviamente introduz enviesamentos na análise dos destinatários privilegiados da formação. Esta
constatação é ainda mais acentuada nos ACES, onde a concentração nos perfis funcionais “médicos”,
“enfermeiros” e “assistentes técnicos” reflete, por certo, o diagnóstico de necessidades formativas e as
debilidades que através do mesmo se conseguem percecionar, mas igualmente o facto de estes
profissionais serem os que constituem os maiores grupos do universo de profissionais associados
aquelas estruturas.
Horas Lectivas De Formação
Esta é uma das variáveis que no caso da sede se diferencia claramente face ao ocorrido em período
homólogo. De facto, existiu na oferta formativa de 2013 um inequívoco predomínio de ações de maior
duração comparativa quando relacionadas com a duração da ação média efetuada em 2012, muito por
influência da já mencionada formação de muito curta duração, utilizada para massificação dos sistemas
operativos da área informática aplicados à gestão da ARS nos mais diversificados domínios. Esta
constatação está cabalmente percecionada nos quadros/gráficos seguintes.
Carga Horária Por Perfil Funcional - Sede
Horas Total
%
Perfil Funcional Internas Externas Internas Externas
Dirigentes 131 131 0,9
Técnicos Superiores 2.540 154 2.694 16,7 1,3
Assistentes Técnicos 1.746 97 1.843 11,5 0,8
Assistentes Operacionais 12 12 0,1
Informáticos 127 127 0,8
Médicos 5.322 11.200 16.522 35,0 97,6
Enfermeiros 4.557 28 4.585 29,9 0,2
Técnicos Superiores de Saúde 510 510 3,4
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 273 273 1,8
Total 15.218 11.479 26.697 100,0 100,0
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 156
Carga Horária Por Perfil Funcional - Aces
Horas Internas
Horas Externas
Total %
Perfil Funcional Internas Externas
Dirigentes 31
31 0,1
Técnicos Superiores 628 1.290 1.918 1,7 2,0
Assistentes Técnicos 8.970 1.089 10.059 23,9 1,7
Assistentes Operacionais 35 12 47 0,1 0,0
Assistentes Operacionais (operário) 184 30 214 0,5 0,0
Informáticos 40
40 0,1
Médicos 15.007 42.641 57.648 39,9 66,3
Enfermeiros 12.326 16.781 29.107 32,8 26,1
Técnicos Superiores de Saúde 160 1.013 1.173 0,4 1,6
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 195 1.497 1.692 0,5 2,3
Total 37.576 64.351 101.927 100,0 100,0
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 157
Relativamente à oferta formativa externa da sede, assumiu particular relevância a formação efetuada
por um conjunto de médicos na valência de saúde pública, caraterizada pelo facto de ser uma formação
de muito elevada carga horária que, inclusivamente, se estende por mais do que um ano civil. A
participação nessa formação determinou a justificação da quase totalidade de horas formativas
realizadas pela carreira médica e que explica 97,6% das horas de formação externa cujos processos
foram liderados pelo NQF.
Apesar de se registar idêntico predomínio pela carreira médica na realização formativa externa da
responsabilidade dos ACES (39,9% da totalidade das horas formativas), pode-se constatar uma
repartição aproximada desta variável pelas careiras de enfermagem e assistente técnico, o que por
certo refletirá as debilidades identificadas em diagnóstico em valências cuja oferta formativa
dificilmente poderia ser suprida por recurso a meios internos.
Custos De Formação – Sede e ACES
Formandos Total
Despesa Total
Formação SEDE ACES SEDE ACES
Interna 1.888 5.580 7.468 6.978 6.934 13.912
Externa 24 4.869 4.893 26.865 99.527 126.392
Total 1.912 10.449 12.361 33.843 106.461 140.304
A análise do Quadro que reflete os custos associados à formação interna e externa realizada/promovida
pela sede e ACES, permite desde logo realçar os valores associados à formação externa (per capita)
cujos processos foram liderados pelo NQF.
Neste conceito está integrada toda a formação que os nossos profissionais vão realizar ao exterior nas
mais diversificadas valências e que, por tal facto, dificultam a comparação direta face à heterogeneidade
de oferta formativa em análise.
No caso dos 24 profissionais a quem foi disponibilizada a realização de formação no exterior para
reforço das suas competências, podemos realçar tratar-se de formação de assinalável duração (que se
estende muitas vezes por mais do que um ano civil), e em áreas/temáticas cujo grau de especialização e
de cientificidade determinam a escolha por Instituições de assinalável prestígio nacional.
Apesar de consideravelmente maiores os valores registados por esta atividade nos ACES (4.869
profissionais a quem foi permita esta mais valia), os valores despendidos nesta atividade (99.527 euros)
são, em termos médios, claramente inferiores ao registo de custos identificado na sede para idêntica
rubrica de despesa. Foi, aliás, esta rubrica de custo específica a que permitiu aproximar os valores
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 158
implicados nestas duas realidades (sede e ACES), apesar dos destinatários da formação globalmente
entendidos (formação interna e externa), assumirem valores muito diferenciados.
Esta afirmação tem de ser enquadrada com as devidas reservas de análise, porquanto é sabido que o
destinatário preferencial da formação promovida e realizada pela sede é, na sua esmagadora maioria,
composta por elementos provenientes dos ACES.
Fomo-nos referindo ao longo do texto à execução formativa interna e aos valores associados à mesma,
explicitados no quadro nº 7. De facto, os valores que refletem os custos desta formação são claramente
despiciendos face à qualidade que a carateriza (apurada em Relatório próprio efetuado para todas as
ações e que regista valores sistematicamente superiores a 5,3 numa escala gradativa de 0 a 6
correspondendo este item a uma classificação de “Muito Bom”).
O facto de os valores de custos registados pela sede serem inequivocamente superiores, em média, aos
observáveis nos ACES, estão por certo associados a uma formação mais “estruturada” na sede, como
consequência de estarmos a falar de oferta de produtos pedagógicos integrados em processo de
candidatura QREN e que por tal facto refletem igualmente a execução financeira da candidatura que o
NQF conseguiu realizar.
Estágios Curriculares
Por decisão do Conselho Diretivo, foi o NQF incumbido de desenvolver um processo que permitisse
enquadrar e gerir os estágios curriculares solicitados à ARSLVT.
Foi desde o início assumido que o processo seria centralizado no NQF, e que seria esta a unidade
responsável pelo contato com as entidades externas e com o diálogo necessário com todas as unidades
da estrutura orgânica da ARSLVT.
Tal situação determina que independentemente da temática ou do local de realização do estágio, as
entidades de ensino terão, de forma centralizada, que canalizar para o NQF as suas solicitações de
estágios, através de documento próprio desenvolvido para o efeito.
Decorre desta característica central ao processo, a possibilidade que o mesmo tem de funcionar de
forma homogeneizada em toda a ARSLVT para o qual concorreu o desenvolvimento de uma minuta de
protocolo de colaboração única, que passará a regulamentar o relacionamento interinstitucional.
Tendo sido desenvolvido como se fosse um processo certificado ISO 9001, existiu a necessidade de
desenvolver o respetivo fluxograma que o representa, identificando as várias etapas que o compõem,
mas igualmente os responsáveis de cada etapa e a documentação associada a cada uma das fases e
respetivos critérios de arquivo e manutenção.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 159
Desde o inico do processo a 17 de outubro de 2013, existiu a necessidade de agendar cerca de 35
reuniões para explicitação do processo, sua lógica de funcionamento, documentação associada e
ultrapassagem das dificuldades associadas ao texto da minuta do protocolo.
Foram assinados em 2013, 6 protocolos de colaboração, permitindo a receção imediata de solicitações
de estágios. Somente em 2 meses de vigência do sistema foram rececionados 35 processos,
corporizados em 1.136 solicitações de estágios com múltiplas cargas horárias e em diversificadas áreas
temáticas, com inequívoco predomínio para a área da Saúde Enfermagem.
A dimensão atingida somente em dois meses de atividade induziu dificuldades à sua gestão, o que
determinou a sua revisão (já durante o ano de 2014), na procura da sua melhoria contínua aferida pela
monitorização dos indicadores que lhe estão associados e da prática diária entretanto obtida.
Porque se trata de um processo em início de vida, esperamos durante o ano corrente disponibilizar
dados mais pormenorizados e elucidativos da dimensão desta atividade na ARSLVT e em especial nos
ACES, recorrendo para tal facto a um conjunto alargado de indicadores.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 160
XIII. INICIATIVAS DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL
Em cumprimento do estipulado no n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/2010, de 8 de
julho, DR 1.ª Série, n.º 122 de 25 de junho de 2010 e da Portaria n.º 1297/2010, de 21 de dezembro,
informa-se que, em 2012, o montante global despendido pela ARSLVT com a rubrica de publicidade
institucional foi de 27.508€.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 161
XIV. AVALIAÇÃO FINAL
No presente Relatório evidenciam-se os resultados alcançados, a partir das atividades realizadas pelos
Serviços e Unidades Funcionais da ARSLVT em 2013, assim como através dos dados disponíveis nos
sistemas de informação (SIARS, SINUS, SICA, RHV, SAP, etc.) ou através de reuniões com cada um dos
principais intervenientes neste processo de autoavaliação.
Dos resultados da avaliação final do serviço no âmbito do QUAR 2013, a ARSLVT, IP alcançou um
Resultado quantitativo Final de 110%, em termos de cumprimento de objetivos.
Dos 15 objetivos operacionais inicialmente definidos, 9 objetivos foram superados e 6 atingidos, sendo
que dos 21 indicadores, 8 foram superados, 12 atingidos e 1 não atingido.
A ARSLVT demonstra um esforço de melhoria contínua do seu desempenho.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
1 2 1 1 3 2 1 1 2 1 1 1 1 2 1
Oop 1 Oop 2 Oop 3 Oop 4 Oop 5 Oop 6 Oop 7 Oop 8 Oop 9 Oop 10 Oop 11 Oop 12 Oop 13 Oop 14 Oop 15
Eficácia Eficiência Qualidade
Taxa de Realização Indicadores - Objectivos Operacionais
Taxa de realização Objectivo
Assim, a avaliação global do desempenho da ARSLVT em 2013 continua a ser positiva, sendo que no que
respeita ao QUAR, dado que a sua avaliação final é de 110%, enquadra-se, nos termos do artigo 18º da
Lei nº 66-B/2007, de 28 de dezembro, num Desempenho Bom, tendo atingido todos os objetivos
operacionais e todos os objetivos relevantes.
Dado que é em equipa que se constroem os projetos, importa ressaltar que o desempenho alcançado
pela ARSLVT é resultado do profissionalismo dos seus colaboradores, ultrapassando os
constrangimentos e dificuldades e pondo em relevo o interesse e bem público na construção de uma
ARS eficiente, dinâmica, colaborativa, solidária e inovadora.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 162
XV. ANEXOS
Anexo I - Produção dos ACES
Produção de Consultas de Saúde de Adultos – 20131)
Total
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Lisboa Norte 46.099 71.903 118.002 99.692 177.972 277.664 395.666
Lisboa Central 54.579 84.805 139.384 122.110 210.567 332.677 472.061
Lisboa Ocidental e Oeiras 47.420 72.310 119.730 103.898 179.443 283.341 403.071
Cascais 32.886 48.964 81.850 90.233 154.322 244.555 326.405
Amadora 33.983 51.622 85.605 74.804 125.370 200.174 285.779
Sintra 67.587 97.094 164.681 165.329 257.192 422.521 587.202
Loures - Odivelas 69.334 96.432 165.766 169.221 261.975 431.196 596.962
Estuário do Tejo 51.473 73.945 125.418 119.798 198.074 317.872 443.290
Almada - Seixal 74.497 103.046 177.543 213.390 338.763 552.153 729.696
Arco Ribeirinho 44.484 63.166 107.650 127.864 200.545 328.409 436.059
Arrábida 45.799 61.499 107.298 143.372 213.660 357.032 464.330
Oeste Norte 48.076 62.801 110.877 150.579 217.307 367.886 478.763
Oeste Sul 43.545 58.513 102.058 113.826 170.800 284.626 386.684
Médio Tejo 61.952 84.488 146.440 173.376 265.043 438.419 584.859
Lezíria 51.763 70.735 122.498 157.701 240.283 397.984 520.482
Total 773.477 1.101.323 1.874.800 2.025.193 3.211.316 5.236.509 7.111.309
ACES
Qtd. Consultas
1ª Ano Seguintes
Produção de Consultas de Saúde de Infantil / Juvenil – 2013 1)
<= 28 dias
> 28 e
<= 90 dias > 90 dias Total
Lisboa Norte 1.422 315 227 1.964 24.042 32.811 56.853
Lisboa Central 1.321 296 448 2.065 21.713 29.542 51.255
Lisboa Ocidental e Oeiras 1.478 313 322 2.113 23.524 31.319 54.843
Cascais 307 174 108 589 16.380 26.773 43.153
Amadora 1.054 246 484 1.784 17.722 24.354 42.076
Sintra 2.077 378 482 2.937 39.866 58.493 98.359
Loures - Odivelas 1.723 624 456 2.803 34.736 47.944 82.680
Estuário do Tejo 636 425 196 1.257 27.939 38.073 66.012
Almada - Seixal 1.908 427 473 2.808 40.837 70.388 111.225
Arco Ribeirinho 1.359 204 210 1.773 22.635 32.561 55.196
Arrábida 1.118 233 268 1.619 22.425 30.046 52.471
Oeste Norte 1.145 130 120 1.395 21.435 32.304 53.739
Oeste Sul 888 243 226 1.357 20.543 29.526 50.069
Médio Tejo 1.109 222 206 1.537 25.948 36.042 61.990
Lezíria 1.149 157 142 1.448 22.735 33.932 56.667
Total 18.694 4.387 4.368 27.449 382.480 554.108 936.588
1as Consultas
do Ano
Consuntas
SeguintesTotal
Qtd. Consultas
ACES 1as Consultas na Vida da Criança
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 163
Produção de Consultas de Saúde Materna – 2013 1)
1ºTrimestre 2ºTrimestre 3ºTrimestre Consulta Única N/E
Total
Primeiras
Lisboa Norte 1.513 334 246 9 5 2.107 8.710 939 11.756
Lisboa Central 1.534 318 206 1 6 2.065 9.218 710 11.993
Lisboa Ocidental e Oeiras 1.580 841 832 176 8 3.437 6.851 733 11.021
Cascais 503 260 135 44 942 4.558 717 6.217
Amadora 1.291 315 214 9 8 1.837 6.895 472 9.204
Sintra 2.489 871 687 110 4.157 12.075 1.244 17.476
Loures - Odivelas 2.298 471 289 2 13 3.073 15.291 1.409 19.773
Estuário do Tejo 785 311 214 3 11 1.324 5.959 757 8.040
Almada - Seixal 2.775 755 894 68 12 4.504 14.617 1.547 20.668
Arco Ribeirinho 1.635 310 282 42 3 2.272 9.074 900 12.246
Arrábida 1.679 177 100 1 9 1.966 11.171 862 13.999
Oeste Norte 1.049 96 42 5 1 1.193 6.693 704 8.590
Oeste Sul 1.144 419 357 33 4 1.957 6.646 623 9.226
Médio Tejo 1.084 231 108 7 2 1.432 6.542 513 8.487
Lezíria 1.238 379 317 23 1.957 7.742 641 10.340
Total 22.597 6.088 4.923 489 126 34.223 132.042 12.771 179.036
ACES
Qtd. Consultas
1as Consultas
Total Seguintes
Revisão
PuerpérioTotal
Produção de Consultas de Planeamento Familiar – 2013 1)
1as Consultas
do AnoConsuntas Seguintes Total
Lisboa Norte 13.061 9.174 22.235
Lisboa Central 12.806 14.350 27.156
Lisboa Ocidental e Oeiras 12.235 9.775 22.010
Cascais 5.389 10.962 16.351
Amadora 10.196 7.265 17.461
Sintra 22.381 21.259 43.640
Loures - Odivelas 21.269 22.773 44.042
Estuário do Tejo 5.695 4.503 10.198
Almada - Seixal 20.372 23.061 43.433
Arco Ribeirinho 16.556 12.543 29.099
Arrábida 18.096 18.132 36.228
Oeste Norte 19.384 12.038 31.422
Oeste Sul 12.460 11.221 23.681
Médio Tejo 13.300 6.327 19.627
Lezíria 9.898 4.799 14.697
Total 213.098 188.182 401.280
Qtd. ConsultasACES
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 164
Produção Total de Consultas de Especialidade – 2013 1)
1as Consultas
do Ano
Consuntas
SeguintesTotal
Lisboa Norte 707 472 1.179
Lisboa Central 8.690 7.249 15.939
Lisboa Ocidental e Oeiras 1.231 1.448 2.679
Cascais 0
Amadora 2.519 3.609 6.128
Sintra 1.583 1.954 3.537
Loures - Odivelas 3.177 3.410 6.587
Estuário do Tejo 8 4 12
Almada - Seixal 6.431 3.945 10.376
Arco Ribeirinho 1.553 2.298 3.851
Arrábida 1.972 1.664 3.636
Oeste Norte 0
Oeste Sul 288 361 649
Médio Tejo 0
Lezíria 1.160 1.491 2.651
Total 29.319 27.905 57.224
ACESQtd. Consultas
Produção Total de Domicílios Médicos – 2013 1)
Masculino Feminino Total
Lisboa Norte 1.538 3.497 5.035
Lisboa Central 1.017 2.692 3.709
Lisboa Ocidental e Oeiras 1.802 3.658 5.460
Cascais 682 1.254 1.936
Amadora 454 888 1.342
Sintra 1.178 2.362 3.540
Loures - Odivelas 1.733 3.131 4.864
Estuário do Tejo 935 1.542 2.477
Almada - Seixal 2.434 4.929 7.363Arco Ribeirinho 1.044 2.144 3.188Arrábida 1.087 1.993 3.080
Oeste Norte 1.257 2.217 3.474
Oeste Sul 1.215 1.983 3.198
Médio Tejo 1.701 3.286 4.987
Lezíria 1.361 2.584 3.945
Total 19.438 38.160 57.598
ACESQtd. Consultas
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 165
Produção Total de Atendimentos em Doença Aguda – 2013 1)
Menos de 18
anos
Dos 19 aos 44
anos
Dos 45 aos
64 anos
Dos 65 aos
74 anos
Dos 75 aos
79 anos
Mais de
80 AnosTotal
Lisboa Norte 10.820 13.515 8.889 3.796 1.661 2.205 40.886
Lisboa Central 1.821 2.349 1.816 855 411 593 7.845
Lisboa Ocidental e Oeiras 472 765 582 189 90 111 2.209
Cascais 341 415 440 207 71 103 1.577
Amadora 813 1.589 1.293 483 176 199 4.553
Sintra 15.768 13.757 9.008 2.670 843 1.020 43.066
Loures - Odivelas 10.441 11.275 7.582 2.914 1.062 1.211 34.485
Estuário do Tejo 7.688 10.292 7.567 3.285 1.364 1.673 31.869
Almada - Seixal 11.004 14.098 9.871 4.038 1.634 1.941 42.586
Arco Ribeirinho 7.137 8.557 6.692 3.279 1.129 1.305 28.099
Arrábida 19.890 26.085 18.051 7.732 3.055 3.536 78.349
Oeste Norte 2.675 2.453 1.532 652 200 212 7.724
Oeste Sul 23.903 28.558 20.295 8.436 3.529 4.867 89.588
Médio Tejo 4.868 9.439 11.628 5.789 2.497 3.240 37.461
Lezíria 8.052 10.640 8.158 3.315 1.428 1.908 33.501
Total 125.693 153.787 113.404 47.640 19.150 24.124 483.798
ACES
Qtd. Consultas
Atividades de Enfermagem (SAPE) – 20131)
Nº Contactos
Enfermagem
Nº Atitudes de
Terapêuticas
Nº de Fenómenos
de EnfermagemTotal
Lisboa Norte 298.183 43.962 75.520 417.665
Lisboa Central 300.114 21.063 95.765 416.942
Lisboa Ocidental e Oeiras 287.325 10.515 110.672 408.512
Cascais 72.449 6.174 5.123 83.746
Amadora 181.860 5.629 85.893 273.382
Sintra 412.099 78.341 130.390 620.830
Loures - Odivelas 377.777 34.943 109.586 522.306
Estuário do Tejo 361.827 10.420 46.004 418.251
Almada - Seixal 437.492 26.931 102.048 566.471
Arco Ribeirinho 418.500 41.878 120.211 580.589
Arrábida 388.476 24.999 129.925 543.400
Oeste Norte 366.844 5.563 93.167 465.574
Oeste Sul 290.193 68.516 87.477 446.186
Médio Tejo 492.569 12.825 114.242 619.636
Lezíria 436.923 15.761 109.623 562.307
Total 5.122.631 407.520 1.415.646 6.945.797
ACES
Enfermagem
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 166
Utentes Inscritos e Frequentadores a 31/12/2013
Sem Médico
Família
Sem Méd Fam p/
opçãoMédico Família Total
Lisboa Norte 40.876 1.346 207.124 249.346
Lisboa Central 14.399 1.226 259.856 275.481
Lisboa Ocidental e Oeiras 17.602 909 215.498 234.009
Cascais 34.915 169 157.615 192.699
Amadora 30.114 402 157.386 187.902
Sintra 104.801 1.033 263.084 368.918
Loures - Odivelas 66.023 434 297.052 363.509
Estuário do Tejo 50.259 842 182.651 233.752
Almada - Seixal 69.751 1.306 287.592 358.649
Arco Ribeirinho 52.599 51 175.443 228.093
Arrábida 61.801 626 178.063 240.490
Oeste Norte 18.068 286 162.287 180.641
Oeste Sul 52.121 131 151.852 204.104
Médio Tejo 40.451 603 194.495 235.549
Lezíria 29.217 1.696 172.330 203.243
Total 682.997 11.060 3.062.328 3.756.385
Utentes Inscritos (Mobilidades 1 e 2)
ACES
1
Os dados de produção, referentes a 31.12.2013, foram extraídos a 11.06.2014 do SIARSLVT.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 167
Anexo II - Produção dos Hospitais
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 168
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 169
Primeiras Subsequentes Total Primeiras Subsequentes Total Primeiras Subsequentes Total
Centro Hospita lar Barreiro/Monti jo, EPE 38.561 125.918 164.479 40.719 128.977 169.696 5,6% 2,4% 3,2%
Centro Hospita lar de Lisboa Centra l , EPE 204.245 595.074 799.319 202.413 603.732 806.145 -0,9% 1,5% 0,9%
Centro Hospita lar de Lisboa Ocidental , EPE 102.115 361.367 463.482 108.764 363.268 472.032 6,5% 0,5% 1,8%
Centro Hospita lar de Setúbal , EPE 63.295 152.036 215.331 62.101 151.509 213.610 -1,9% -0,3% -0,8%
Centro Hospita lar Lisboa Norte, EPE 186.557 522.622 709.179 186.694 514.362 701.056 0,1% -1,6% -1,1%
Centro Hospita lar Médio Tejo, EPE 64.731 97.755 162.486 65.126 106.435 171.561 0,6% 8,9% 5,6%
Hospita l Dis tri ta l de Santarém, EPE 39.054 109.206 148.260 38.517 110.989 149.506 -1,4% 1,6% 0,8%
Hospita l Fernando da Fonseca, EPE 88.469 185.675 274.144 92.970 201.290 294.260 5,1% 8,4% 7,3%
Hospita l Garcia de Orta, EPE 84.063 186.300 270.363 85.049 191.290 276.339 1,2% 2,7% 2,2%
Insti tuto Português Oncologia de Lisboa, EPE 41.125 184.834 225.959 40.581 188.761 229.342 -1,3% 2,1% 1,5%
Hospita l de Cascais , PPP 45.783 75.670 121.453 47.654 86.941 134.595 4,1% 14,9% 10,8%
Hospita l de Loures , PPP 63.893 57.176 121.069 90.223 150.542 240.765 41,2% 163,3% 98,9%
Hospita l de Vi la Franca de Xira , PPP 40.549 50.751 91.300 44.071 67.611 111.682 8,7% 33,2% 22,3%
Centro Hospita lar do Oeste 46.538 97.056 143.594 44.515 93.700 138.215 -4,3% -3,5% -3,7%
Insti tuto Gama Pinto 28.447 25.130 53.577 27.888 27.085 54.973 -2,0% 7,8% 2,6%
Centro Hospita lar Ps iquiátrico de Lisboa 4.866 58.119 62.985 4.377 58.548 62.925 -10,0% 0,7% -0,1%
TOTAL ARSLVT 1.142.291 2.884.689 4.026.980 1.181.662 3.045.040 4.226.702 3,4% 5,6% 5,0%
2012 2013 Variação 2012/2013
Consulta Externa
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 170
Lotação
Praticada
Dias
InternamentoDoentes Saídos
Demora
Média
Taxa
Ocupação
Lotação
Praticada
Dias
Internamento
Doentes
Saídos
Demora
Média
Taxa
Ocupação
Lotação
Praticada
Dias
Internamento
Doentes
Saídos
Demora
Média
Taxa
Ocupação
Centro Hospita lar Barreiro/Monti jo, EPE 357 102.080 12.346 8,27 78,3% 355 104.079 12.425 8,38 80,3% -0,6% 2,0% 0,6% 1,3% 2,5%
Centro Hospita lar de Lisboa Centra l , EPE 3.041 462.460 50.113 9,23 41,7% 1.329 437.003 49.007 8,92 90,1% -56,3% -5,5% -2,2% -3,4% 116,2%
Centro Hospita lar de Lisboa Ocidental , EPE 831 253.791 26.502 9,58 83,7% 797 234.060 25.889 9,04 80,5% -4,1% -7,8% -2,3% -5,6% -3,8%
Centro Hospita lar de Setúbal , EPE 413 120.437 14.259 8,45 79,9% 407 120.829 14.510 8,33 81,3% -1,5% 0,3% 1,8% -1,4% 1,8%
Centro Hospita lar Lisboa Norte, EPE 1.059 383.488 46.823 8,19 99,2% 1.074 351.775 43.130 8,16 89,7% 1,4% -8,3% -7,9% -0,4% -9,6%
Centro Hospita lar Médio Tejo, EPE 434 130.748 16.913 7,73 82,5% 410 122.776 17.654 6,95 82,0% -5,5% -6,1% 4,4% -10,0% -0,6%
Hospita l Dis tri ta l de Santarém, EPE 363 125.560 15.851 7,92 94,8% 373 125.372 16.228 7,73 92,1% 2,8% -0,1% 2,4% -2,5% -2,8%
Hospita l Fernando da Fonseca, EPE 775 253.013 32.224 7,85 89,4% 772 261.740 30.598 8,55 92,9% -0,4% 3,4% -5,0% 8,9% 3,9%
Hospita l Garcia de Orta, EPE 545 168.748 21.033 8,02 84,8% 533 168.139 20.514 8,20 86,4% -2,2% -0,4% -2,5% 2,2% 1,9%
Insti tuto Português Oncologia de Lisboa, EPE 266 77.415 12.498 6,19 79,7% 263 77.756 11.619 6,69 81,0% -1,1% 0,4% -7,0% 8,0% 1,6%
Hospita l de Cascais , PPP 277 81.320 11.844 6,87 80,4% 277 83.138 12.035 6,91 82,2% 0,0% 2,2% 1,6% 0,6% 2,2%
Hospita l de Loures , PPP 418 107.698 14.156 7,61 70,6% 418 142.249 19.814 7,18 93,2% 0,0% 32,1% 40,0% -5,6% 32,1%
Hospita l de Vi la Franca de Xira , PPP 221 71.083 10.894 6,52 88,1% 280 87.014 12.041 7,23 85,1% 26,7% 22,4% 10,5% 10,8% -3,4%
Centro Hospita lar do Oeste 428 125.736 16.645 7,55 80,5% 317 113.571 15.510 7,32 98,2% -25,9% -9,7% -6,8% -3,1% 22,0%
Insti tuto Gama Pinto 5 206 88 2,34 11,3%
Centro Hospita lar Ps iquiátrico de Lisboa 418 130.253 2.371 54,94 85,4% 418 130.780 2.231 58,62 85,7% 0,0% 0,4% -5,9% 6,7% 0,4%
Total ARSLVT 9.851 2.594.036 304.560 8,52 72,1% 8.023 2.560.281 303.205 8,44 87,4% -18,6% -1,3% -0,4% -0,9% 21,2%
Internamento2012 2013 Variação 2013/2012
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 171
Total Partos Cesarianas OutrosPartos
Eutócicos
%
CesarianasTotal Partos Cesarianas Outros
Partos
Eutócicos
%
CesarianasTotal Partos
%
Cesarianas
Centro Hospita lar Barreiro/Monti jo, EPE 1.745 535 209 1.001 30,7% 1.502 546 157 799 36,35% -13,9% 18,6%
Centro Hospita lar de Lisboa Centra l , EPE 4.636 1.389 1.072 2.175 30,0% 3.660 1.093 893 1.674 29,86% -21,1% -0,3%
Centro Hospita lar de Lisboa Ocidental , EPE 2.517 828 449 1.240 32,9% 2.326 731 430 1.165 31,43% -7,6% -4,5%
Centro Hospita lar de Setúbal , EPE 1.751 471 204 1.076 26,9% 1.608 482 147 979 29,98% -8,2% 11,4%
Centro Hospita lar Lisboa Norte, EPE 2.342 662 684 996 28,3% 2.212 599 649 964 27,08% -5,6% -4,2%
Centro Hospita lar Médio Tejo, EPE 908 286 191 431 31,5% 784 234 158 392 29,85% -13,7% -5,2%
Hospita l Dis tri ta l de Santarém, EPE 1.314 382 204 728 29,1% 1.192 368 176 648 30,87% -9,3% 6,2%
Hospita l Fernando da Fonseca, EPE 2.983 1.127 294 1.562 37,8% 2.647 945 295 1.407 35,70% -11,3% -5,5%
Hospita l Garcia de Orta, EPE 2.757 644 363 1.750 23,4% 2.509 560 345 1.604 22,32% -9,0% -4,4%
Hospita l de Cascais , PPP 2.468 740 371 1.357 30,0% 2.304 692 434 1.178 30,03% -6,6% 0,2%
Hospita l de Loures , PPP 1.576 410 195 971 26,0% 2.146 475 337 1.334 22,13% 36,2% -14,9%
Hospita l de Vi la Franca de Xira , PPP 1.057 302 96 659 28,6% 1.164 350 124 690 30,07% 10,1% 5,2%
Centro Hospita lar do Oeste 2.027 620 275 1.132 30,6% 1.573 444 229 900 28,23% -22,4% -7,7%
Total ARSLVT 28.081 8.396 4.607 15.078 29,9% 25.627 7.519 4.374 13.734 29,3% -8,7% -1,9%
Total de Partos
∆ 2013/20122012 2013
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 172
Cirurgia
Ambulatória
Cirurgia
Convencional
Cirurgia
Urgente
Total
Cirurgias
% Cirurgia
Ambulatório/
Programada
Cirurgia
Ambulatória
Cirurgia
Convencional
Cirurgia
Urgente
Total
Cirurgias
% Cirurgia de
Ambulatório/
Programada
Cirurgia
Ambulatória
Cirurgia
Convencional
Cirurgia
Urgente
Total
Cirurgias
% Cirurgia de
Ambulatório/
Programada
Centro Hospita lar Barreiro/Monti jo, EPE 2.345 2.477 1.053 5.875 48,6% 2.886 2.671 992 6.549 51,9% 23,1% 7,8% -5,8% 11,5% 6,8%
Centro Hospita lar de Lisboa Centra l , EPE 18.384 16.657 7.842 42.883 52,5% 19.209 16.039 7.944 43.192 54,5% 4,5% -3,7% 1,3% 0,7% 3,9%
Centro Hospita lar de Lisboa Ocidental , EPE 7.138 7.879 4.599 19.616 47,5% 7.353 7.824 4.358 19.535 48,4% 3,0% -0,7% -5,2% -0,4% 1,9%
Centro Hospita lar de Setúbal , EPE 3.568 3.589 1.524 8.681 49,9% 3.925 3.335 1.677 8.937 54,1% 10,0% -7,1% 10,0% 2,9% 8,4%
Centro Hospita lar Lisboa Norte, EPE 14.792 13.567 5.653 34.012 52,2% 13.271 12.484 5.652 31.407 51,5% -10,3% -8,0% 0,0% -7,7% -1,2%
Centro Hospita lar Médio Tejo, EPE 3.771 3.572 1.650 8.993 51,4% 3.915 3.584 1.631 9.130 52,2% 3,8% 0,3% -1,2% 1,5% 1,7%
Hospita l Dis tri ta l de Santarém, EPE 3.237 2.787 1.618 7.642 53,7% 3.321 2.801 1.689 7.811 54,2% 2,6% 0,5% 4,4% 2,2% 1,0%
Hospita l Fernando da Fonseca, EPE 10.264 8.375 7.580 26.219 55,1% 8.999 7.799 5.158 21.956 53,6% -12,3% -6,9% -32,0% -16,3% -2,7%
Hospita l Garcia de Orta, EPE 6.926 4.508 2.311 13.745 60,6% 7.465 4.552 2.363 14.380 62,1% 7,8% 1,0% 2,3% 4,6% 2,6%
Insti tuto Português Oncologia de Lisboa, EPE 2.094 4.978 306 7.378 29,6% 2.245 4.590 278 7.113 32,8% 7,2% -7,8% -9,2% -3,6% 10,9%
Hospita l de Cascais , PPP 3.080 1.714 2.272 7.066 64,2% 4.491 1.884 2.278 8.653 70,4% 45,8% 9,9% 0,3% 22,5% 9,7%
Hospita l de Loures , PPP 3.597 1.551 1.240 6.388 69,9% 6.176 3.653 1.635 11.464 62,8% 71,7% 135,5% 31,9% 79,5% -10,1%
Hospita l de Vi la Franca de Xira , PPP 2.793 2.557 1.234 6.584 52,2% 4.243 2.856 1.420 8.519 59,8% 51,9% 11,7% 15,1% 29,4% 14,5%
Centro Hospita lar do Oeste 2.262 3.275 2.559 8.096 40,9% 2.867 2.995 2.273 8.135 48,9% 26,7% -8,5% -11,2% 0,5% 19,7%
Insti tuto Gama Pinto 3.540 70 3.610 98,1% 4.234 4.234 100,0% 19,6% -100,0% 17,3% 2,0%
Total ARSLVT 87.791 77.556 41.441 206.788 53,1% 94.600 77.067 39.348 211.015 55,1% 7,8% -0,6% -5,1% 2,0% 3,8%
Cirurgias
20132012 ∆ 2013/2012
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 DA ARSLVT
ARSLVT, NEP 2014 Página 173
Geral Obstetrícia PediatriaTotal Tipos
UrgênciaGeral Obstetrícia Pediatria
Total Tipos
UrgênciaGeral Obstetrícia Pediatria
Total Tipos
Urgência
Centro Hospita lar Barreiro/Monti jo, EPE 100.094 10.549 38.613 149.256 101.701 9.467 37.421 148.589 1,6% -10,3% -3,1% -0,4%
Centro Hospita lar de Lisboa Centra l , EPE 159.338 24.760 81.524 265.622 157.446 21.040 78.289 256.775 -1,2% -15,0% -4,0% -3,3%
Centro Hospita lar de Lisboa Ocidental , EPE 110.668 15.530 36.101 162.299 108.233 14.977 33.597 156.807 -2,2% -3,6% -6,9% -3,4%
Centro Hospita lar de Setúbal , EPE 76.131 12.316 39.998 128.445 79.977 12.280 40.914 133.171 5,1% -0,3% 2,3% 3,7%
Centro Hospita lar Lisboa Norte, EPE 179.202 15.077 42.450 236.729 155.666 14.892 39.994 210.552 -13,1% -1,2% -5,8% -11,1%
Centro Hospita lar Médio Tejo, EPE 120.106 2.881 26.845 149.832 121.892 2.427 28.223 152.542 1,5% -15,8% 5,1% 1,8%
Hospita l Dis tri ta l de Santarém, EPE 79.504 8.955 34.929 123.388 81.521 8.691 36.529 126.741 2,5% -2,9% 4,6% 2,7%
Hospita l Fernando da Fonseca, EPE 171.729 19.365 61.210 252.304 184.709 19.057 61.833 265.599 7,6% -1,6% 1,0% 5,3%
Hospita l Garcia de Orta, EPE 88.043 16.463 41.939 146.445 87.524 16.686 43.516 147.726 -0,6% 1,4% 3,8% 0,9%
Hospita l de Cascais , PPP 82.729 14.670 49.810 147.209 84.753 14.501 53.943 153.197 2,4% -1,2% 8,3% 4,1%
Hospita l de Loures , PPP 89.018 6.805 38.752 134.575 120.408 11.500 53.217 185.125 35,3% 69,0% 37,3% 37,6%
Hospita l de Vi la Franca de Xira , PPP 67.154 4.304 32.715 104.173 74.665 6.374 29.193 110.232 11,2% 48,1% -10,8% 5,8%
Centro Hospita lar do Oeste 147.358 14.000 55.515 216.873 141.516 11.816 53.690 207.022 -4,0% -15,6% -3,3% -4,5%
Total ARSLVT 1.471.074 165.675 580.401 2.217.150 1.500.011 163.708 590.359 2.254.078 2,0% -1,2% 1,7% 1,7%
2012 2013
Urgências
∆ 2013/2012
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Anexo III - ECR-LVT
Visitas técnicas às Unidades
Realizaram-se as visitas de acordo com o quadro seguinte, tanto no âmbito da atividade de acompanhamento como no âmbito do Programa Modelar.
Visitas promovidas pela ECR-LVT em 2013
Data Local Participantes
ECL Outros Observações
24-01 TMG/Ourém Médio Tejo Representante da SS de Santarém --
24-01 Quinta da Relva /Alenquer Estuário do Tejo -- --
27-02 UCCI Saúde Sénior / Montijo Arco Ribeirinho -- --
12-03 Hospital de Santiago/Setubal -- Representante da SS de Setúbal Representante da SS de Setúbal
20-03 SCM Arruda dos Vinhos -- Diretora da SS de Lisboa Diretora da SS de Lisboa
18-04 Residências de Montepio/Montijo -- -- --
18-04 ROLLAR/Setúbal -- Direção da ROLLAR Na sequência de visita da IGAS
04-07 UCCI Bento XVI / Fátima -- Representante da SS de Santarém --
25-07 SCM Barreiro -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica final
19-08 Casa dos Marcos/Raríssimas Moita -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica
05-11 Irmãs Hospitaleiras/Belas -- -- Visita Técnica final
09-12 Casa dos Marcos/Raríssimas Moita -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica Final
18-12 Cooperativa Almadense -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica
18-12 SCM Canha -- Representante da SS de Setúbal Visita Técnica
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Visitas no âmbito da Comissão de Avaliação Técnica da ECR-LVT em 2013
Data Local Participantes
ECL Outros
24-01 TMG/Ourém ECR + Equipa técnica Médio Tejo Representante da SS de Santarém
24-01 Quinta da Relva /Alenquer ECR + Equipa técnica Estuário do Tejo --
27-02 UCCI Saúde Sénior/ Montijo ECR + Equipa técnica Arco Ribeirinho Representante da SS de Setúbal
14-03 Hospital de Santiago/Setúbal ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal
27-03 Clínica S. João de Deus ECR + Equipa técnica -- --
11-04 Hospital do Montijo ECR + Equipa técnica --- --
04-07 UCCI Bento XVI / Fátima ECR + Equipa técnica Médio Tejo Representante da SS de Santarém
25-07 SCM Barreiro ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal
19-08 Casa dos Marcos/Raríssimas Moita ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal
05-11 Irmãs Hospitaleiras/Belas ECR + Equipa técnica -- --
09-12 Casa dos Marcos/Raríssimas Moita ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal
18-12 Cooperativa Almadense ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal
18-12 SCM Canha ECR + Equipa técnica -- Representante da SS de Setúbal
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Financiamento
Financiamento de Programa Modelar 2013
UNIDADES FINANCIADAS PELOS PROGRAMAS MODELAR - Fase 1 e 2
Natureza do Investimento
Instituição Designação Tipologia C.C. N.º Camas/ Lugares
Mês e Ano Previsto abertura
Financiamento Modelar
Pagamentos efetuados em 2013
Modelar 1 ABEI Associação para o Bem Estar Infantil IPSS ULDM 30 Jan-13 750.000,00 750.000,00
Modelar 1 Associação Apoio Profissionais Hospital Sta. Maria
IPSS UMDR 18 Jan-13 750.000,00 692.019,43
Modelar 1 Associação de Reformados e Idosos da Freguesia da Amora
IPSS ULDM 30 ano 2012 750.000,00 654.051,73
Modelar 1 Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus
IPSS UMDR 30 ano 2013 680.896,13 563.063,43
Modelar 1 Cooperativa Almadense de Solidariedade Social IPSS ULDM 60 ano 2013 750.000,00 696.346,10
Modelar 1 Raríssimas - Associação Nacional de Deficientes Mentais e Raras
IPSS ULDM 30 ano 2013 636.637,94 550.415,44
Modelar 1 SCM Barreiro SCM UMDR 35 ano 2013 636.637,50 562.500,00
Modelar 1 SCM Barreiro SCM ULDM 35 ano 2013
Modelar 1 SCM Canha SCM ULDM 30 ano 2013 750.000,00 417.443,03
Modelar 2 Raríssimas - Associação Nacional de Deficientes Mentais e Raras
IPSS Equip. 0 ano 2013 113.362,05 48.133,67
Modelar 2 SCM Montijo SCM ULDM 31 ano 2013 750.000,00 637.263,09
Modelar 2 União Misericórdias Portuguesas IPSS ULDM 60 ano 2013 750.000,00 494.350,98
Modelar 2 Liga Amigos Hospital Garcia de Horta IPSS UMDR 30 Jan-13 750.000,00 750.000,00
Modelar 2 Liga Amigos Hospital Garcia de Horta IPSS ULDM 30 Jan-13
TOTAL 8.067.533,62
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FINANCIAMENTO DE FUNCIONAMENTO UCCI 2013 TIPOLOGIA TOTAL
Centro Hospitalar Barreiro Montijo UCP 369.733,46
Clinica de S. João de Deus - CTD – Centro de Tratamento de Doentes, LDA. UCP 212.884,26
SCM Entroncamento UC 1.780.058,80
L. NOSTRUM – Unidade de Promoção de Autonomia e Bem-Estar UC+USP+UMDR+ULDM 4.038.520,86
ROLLAR (Clube da Amizade de Setúbal) UMDR+ULDM 899.257,36
AMETIC LDA. – Apoio Móvel Especial à Terceira Idade e Convalescença, LDA UCP+ULDM 556.008,90
Liga dos Amigos da Terceira Idade (Centro Comunitário Du Bocage) UMDR 584.046,00
Idosos em Família (Solar da Azinheira) ULDM 404.754,50
Hospital Residencial do Mar UC+UCP 1.518.425,84
SCM Aldeia Galega de Merceana ULDM 285.322,20
SCM Amadora (ULDM Sagrada Família) ULDM 286.472,20
Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus (Belas) UCP+UMDR 787.406,67
SCM Santarém (Hospital de Jesus Cristo) ULDM 219.388,31
TMG – Residência para Seniores, LDA ULDM 283.228,28
SCM Bombarral – Hospital Casimiro da Silva Marques UC+UMDR+ULDM 913.529,16
SCM Tomar ULDM 218.782,02
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FINANCIAMENTO DE FUNCIONAMENTO UCCI 2013 TIPOLOGIA TOTAL
Liga dos Amigos do Hospital de Santarém UMDR 366.563,25
CERCITOP (Casal da Mata) ULDM+UMDR+ULDM 1.310.515,87
Maturidade Rio Maior – Gestão de Alojamentos Geriátricos, LDA UMDR+ULDM 654.281,85
Residência Montepio SA UC+UMDR+ULDM 2.249.296,47
ARIFA, Associação de Repouso Idosos da Freguesia de Amora (Monte Sião) ULDM 284.392,20
SCM Arruda dos Vinhos UMDR+ULDM 483.705,10
Instituto S. João de Deus – Residência S. João de Ávila 989.220,48
SCM Coruche (UCCI Luís Dias) UC 622.508,75
SCM Alhos Vedros (UCP Francisco Marques Estaca Júnior) UCP+UMDR+ULDM 1.412.906,23
SCM Montijo (UCCI São Rafael) ULDM 76.001,67
SCM Chamusca UMDR+ULDM 793.029,30
ABEI - Associação para o Bem Estar infantil da Freguesia de Vila franca de Xira ULDM 229.593,93
Liga de Amigos do Hospital Garcia de Orta (UCCI LAHGO) ULDM 66.851,69
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FINANCIAMENTO DE FUNCIONAMENTO UCCI 2013 TIPOLOGIA TOTAL
SCM Barreiro (UCCI Provedor Júlio Freire) ULDM 30.170,99
Associação dos Empregados do Comercio de Lisboa (Clinica de S. Cristóvão) UC 762.021,46
Confraria Nossa Senhora da Nazaré UMDR+ULDM 350.570,66
União Mutualista Nossa Senhora da Conceição ULDM 264.880,72
Montepio Rainha D. Leonor UC 404.101,82
Associação Apoio a Profissionais Hospital de Santa Maria (Casa de St.ª Maria) UMDR 412.084,00
União das Misericórdias Portuguesas (UCCI Bento XVI) UMDR+ULDM 16.252,85
Casa de Repouso Quinta da Relva ULDM 87.955,98
AGMR, Investimentos LDA (UCCI Saúde Sénior) ULDM 85.058,57
TOTAL 25.309.782,66
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