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2016 Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016 Rua Morais Soares, 43-C, 1º Frte | 1900-341 Lisboa PORTUGAL Tel: +351 21 816 19 80 | Fax: +351 21 815 45 08 | e-mail: [email protected]

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2016 Associação

Portuguesa de

Bibliotecários

Arquivistas e

Documentalistas

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

Rua Morais Soares, 43-C, 1º Frte | 1900-341 Lisboa PORTUGAL

Tel: +351 21 816 19 80 | Fax: +351 21 815 45 08 | e-mail: [email protected]

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Introdução…………………………………………………………………………………….3

1. Ação política e social……………………………………………………….……….….9

2. Associados………………………………………………………………………..……10

3. Relações internacionais com outras estruturas associativas…………………….22

4. Setor Editorial………………………………………………………………………….24

5. Setor de Formação…………………….……………………………………………..…28

6. Gestão interna da BAD………………….…………………………………………..….39

7. Situação Financeira…………………………..………………………………………...40

8. Eventos e iniciativas……………………………………………..……………………..47

9. Delegação Regional do Norte….………………..…………………………………....47

10. Delegação Regional do Centro…………….…………………………………..…...51

11 Delegação Regional do Sul…………………………………………………….…….53

12.Delegação Regional dos Açores…………………………………………………….53

13. Grupo de Trabalho de Gestão de Documentos de Arquivo (GT-GDA)..…...….61

14. Grupo de Trabalho de Bibliotecas Escolares (GT-BE) ……………………….…63

15. Grupo de Trabalho de Bibliotecas Públicas (GT-BP)…………..…………….....635

16. Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM)……….……......…..........638

17. Grupo de Trabalho de Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM)….…....71

18. Grupo de Trabalho de Bibliotecas de Ensino Superior (GT-BES)……….…...79

19. Grupo de Trabalho de Bibliotecas da Administração Central (GT-BAC)….....83

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Introdução

Fazendo o balanço deste mandato e refletindo sobre o que se fez, é certo que ficou

muito por fazer, sobretudo se tomarmos por referência as intenções iniciais. Todavia,

não se pode deixar de considerar muito positivo este período e esperamos que o

esforço desenvolvido se venha a traduzir numa associação mais forte.

Foi um mandato de continuidade, em que a maioria dos membros do Conselho

Diretivo Nacional transitou do mandato anterior.

Teve o seu início em contexto de crise económica e financeira. Essa conjuntura

influenciou necessariamente a BAD, tendo-se verificado uma redução acentuada

das receitas, sobretudo em consequência da não realização de muitas ações (em

2014 das 71 ações de formação acreditada preparadas, realizaram-se apenas 27),

sendo que uma parte significativa ainda se realizou com participação diminuta,

dificilmente cobrindo os gastos para a sua execução.

Foi necessário dar sequência a um plano de contenção de despesas, estabelecer

modelos mais eficientes de funcionamento, preservando a qualidade na

concretização dos fins da Associação.

No entanto, a sustentabilidade financeira da BAD não se encontra assegurada. O

número de associados continua a ser insuficiente para garantir através das

quotizações as despesas inerentes ao funcionamento da Associação.

Tentou-se fazer jus ao lema subjacente a este mandato “Proximidade. Afirmação.

Reconhecimento.”

Assim, no âmbito da “Proximidade”, saiu-se continuamente de portas e

desenvolveu-se um conjunto de iniciativas que abarcaram todo o território

continental e Açores. Através de ações de formação, debates, oficinas, workshops,

encontros, seminários, a BAD esteve em:

• Albufeira • Arcos de Valdevez • Aveiro • Beja

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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• Braga • Cascais • Castelo Branco • Castro Verde • Coimbra • Constância • Esposende • Évora • Faro • Fundão • Guarda • Guimarães • Ílhavo • Leiria • Lisboa • Loulé • Mértola • Mogadouro • Monchique • Ponta Delgada • Ponte de Lima • Porto • Santarém • Santiago do Cacém • Silves • Torres Novas • Valença • Vila Real

Participou, ainda, a convite de outras entidades em ações que decorreram noutros

pontos do país.

Deu-se sequência aos webinars (grátis para associados) e iniciou-se uma nova

modalidade de formação através de e-learning, aproximando-se também pela via

tecnológica.

“Proximidade” foi também integrado na atuação dos Grupos de Trabalho,

manifestando-se nas reuniões abertas, nas reuniões presenciais e online, com

participação de associados e de não associados,

Proximidade no espaço, mas também pela partilha de conhecimento, com

desenvolvimento de programas inclusivos e colaborativos, como o Programa de

mobilidade “A Minha Biblioteca é a Tua Biblioteca”

(http://apbad.pt/Seccoes/gtbes_programamobilidade.htm), do GT Bibliotecas do

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Ensino Superior; bem como de múltiplas de traduções de normas, guias técnicos,

orientações e recomendações.

“Afirmação”: valor maior para uma associação profissional.

Afirmou-se a defesa do serviço público de informação e documentação, base para

uma cidadania mais ativa, para uma maior transparência da ação governativa e para

um Estado democrático.

Afirmou-se esta defesa junto dos pares, participando em debates e fóruns nacionais

e internacionais, e defendendo os pares, como a participação na Assembleia

Municipal da Nazaré ou o trabalho para a abertura de concursos públicos de acordo

com os requisitos estabelecidos legalmente.

Mas também através de campanhas orientadas para a comunidade, como o “Somos

Bibliotecas” (http://www.somosbibliotecas.pt/campanha), em que se alerta para a

situação atual das Bibliotecas Públicas Municipais nacionais e para a necessidade

de criar um enquadramento normativo que defina requisitos mínimos para o

funcionamento das Bibliotecas Públicas Municipais.

Destacam-se ainda as Recomendações para os órgãos decisores, como as

Recomendações para as Bibliotecas do Ensino Superior ou as Recomendações do

12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais.

Afirmou-se esta defesa através de uma ativa e continua intervenção político-social,

promovendo reuniões com a área governativa da Cultura, do Ensino Superior, da

Modernização Administrativa e das Autarquias Locais e a participação dos seus

representantes nos Encontros da Associação, apresentando-lhes posteriormente as

Recomendações e Conclusões resultantes dessas jornadas.

Subscreveu tomadas de posição nacionais e internacionais.

Sensibilizou e apelou aos Eurodeputados para uma real defesa deste setor.

Manifestou-se por uma política alternativa para a cultura, saindo à rua e participando

com outras estruturas associativas e profissionais em ações de luta.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Em momento de eleições legislativas a BAD apresentou as necessidades, desafios e

mais-valia do serviço de informação e documentação e dos seus profissionais nas

audições promovidas pelos partidos políticos para a construção dos seus programas

eleitorais. Mobilizou os representantes dos partidos políticos para um debate onde

apresentassem as suas políticas para o sector da informação e documentação,

questionando e chamando a atenção para a permanente ausência de discussão

sobre esta temática.

Em momento de apresentação do Orçamento de Estado, interpelou o Ministro da

Cultura e no âmbito da Plataforma Cultura em Luta, cuja coordenação integra, teve

reuniões com os vários grupos parlamentares, sensibilizando para a necessidade de

apresentação de políticas consistentes, com consequente afetação de verbas e

participou nos atos públicos de contestação que decorreram junto à Assembleia da

República.

“Reconhecimento” - Advocacia é a palavra-chave para se chegar ao

reconhecimento.

A BAD acompanhou a mobilização internacional em torno da advocacy pelas

bibliotecas e arquivos e colaborou na transmissão e na elaboração de mensagens

de impacto, garantindo a sua disponibilização nos vários meios de comunicação ao

seu dispor, como o Notícia BAD e o Facebook.

Fomentou a participação e mobilização dos profissionais e dos parceiros sociais,

orientada pelos princípios de informação e transparência, em torno da defesa de um

ideário comum de salvaguarda da prestação do serviço de informação.

Promoveu a vinda da dirigente associativa, Marci Merola, da ALA (American Library

Association), que desenvolveu um intendo trabalho com os profissionais

portugueses, de que se destaca o Seminário “Advocacia n@ sua biblioteca: Porque

deve envolver-se e como começar” na Universidade Portucalense, a intervenção “As

bibliotecas transformam”, na Sessão plenária – Regulação e afirmação social das

instituições do 12º Congresso Nacional BAD e a reunião aberta com os corpos

dirigentes da BAD para reflexão sobre diferentes aspetos relacionados com o

trabalho na área da “Library Advocacy”.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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A campanha “Somos Bibliotecas” é um exemplo maior deste trabalho de advocacia.

O Prémio Raúl Proença tem sido um contínuo promotor do reconhecimento à

profissão, nas suas mais diferentes áreas, a que se junta também a imagem que nós

e outros temos dos profissionais.

Este foi também o momento de comemoração dos 30 anos da Rede Nacional de

Bibliotecas Públicas. Reconhecimento de um longo trabalho de muitos profissionais,

que se traduz, como salientado pelo Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes,

"numa sociedade mais informada e mais qualificada".

É ainda de salientar o reconhecimento do trabalho efetuado pela Associação ao

nível da certificação da sua formação pela DGERT e da integração dos Cadernos

BAD no Latindex (Catálogo do Sistema Regional de Informação em linha para

Revistas Científicas da América Latina, Caraíbas, Espanha e Portugal).

Como se afirmava inicialmente, muito fica por fazer, alguns trabalhos foram iniciados

e será necessário dar-lhes continuidade, salientamos:

• Revisão dos Estatutos, garantindo uma maior abrangência de associados,

integrando tipologias e perfis de competências inerentes ao novo contexto

formativo e de emprego, atendendo a necessidades de coesão

intraprofissional, interprofissional e intergeracional;

• Sustentabilidade financeira da BAD;

• Campanha de angariação de sócios organizando e desenvolvendo serviços

úteis aos associados e estabelecendo parcerias vantajosas;

• Relações com associações internacionais congéneres.

Será ainda necessário continuar a trabalhar para melhorar as formas de

comunicação, dentro e sobretudo para fora da comunidade de profissionais de

informação e documentação, dando mais visibilidade a estes serviços e aos seus

profissionais.

Desafio maior será o caminho em prol de um corpo legislativo que assegure em

todas as dimensões os serviços de biblioteca e arquivo.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Cumpre finalmente uma palavra de louvor a todos aqueles que dedicaram o seu

tempo, esforço e empenho à defesa do serviço público de informação e

documentação e dos seus profissionais, bem como uma especial palavra de

agradecimento ao Secretariado da BAD.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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1. Ação política e social

Iniciámos o ano de 2016 demonstrando a nossa disponibilidade junto do Ministro da

Cultura e da Ministra da Modernização Administrativa para o desenvolvimento de

projetos colaborativos.

Observámos o Orçamento de Estado de 2016 e manifestamos o nosso desagrado

pela continuação de uma política de desinvestimento na cultura. Integrados na

Plataforma Cultura em Luta demos conhecimento desse entendimento aos grupos

parlamentares que acederam receber-nos e solicitámos uma alteração de políticas.

Mantivemo-nos ativos neste processo de diálogo e pressão.

Com o Orçamento de Estado de 2017 retomamos a análise financeira relativa à

disponibilização de verbas para as áreas em que se situam os órgãos de

coordenação destes setores. Manifestamos uma vez mais a necessidade de uma

maior afetação de verbas e de uma efetiva execução orçamental.

Exercemos, de forma empenhada, uma cidadania ativa, suportada em competência

técnica, contribuindo para a disseminação da informação junto da opinião pública,

pugnando pelos interesses dos profissionais e pelo reforço dos laços de

solidariedade na profissão, de que é exemplo a 1ª edição do Mercado das

Profissões BAD (Bibliotecas, Arquivos e Museus), intitulada BAD JOBS 2016 –

Formação e profissão: que futuro?, realizada nos dias 18 e 19 de novembro de

2016, no Mercado 31 de Janeiro, em Lisboa e no âmbito da Plataforma Cultura em

Luta a presença no desfile no 1º de Maio.

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2. Associados

Recuperação de quotas em atraso

A recuperação de quotas em atraso com recurso ao procedimento implementado em

2011 já faz parte da rotina administrativa da Associação. Durante o ano de 2016 e

com base neste procedimento, perderam a sua ligação à BAD 117 associados

individuais e 21 associados coletivos, perfazendo um total de 138 associados.

Sendo a BAD uma associação sem fins lucrativos, a sua principal fonte de receitas

são as quotas pagas pelos seus associados, pelo que a questão da angariação de

verbas em atraso prolongado revelou-se sempre crucial para esta Direção.

Com o objetivo de contatar os associados com dívidas em atraso prolongado,

apresentar-lhes a hipótese de liquidar a mesma mediante um plano de pagamentos

e, tão importante quando isso, conseguir o encaixe financeiro das quotas em atraso,

contactam-se os associados identificados nas condições acima referidos. Nesta

sequência, perderam o vínculo com a Associação os que encetaram contacto com a

BAD, não consideraram o plano de pagamentos como uma hipótese a considerar e

os que solicitaram efetivamente a sua demissão da condição de associado.

Campanha para angariação de novos associados

Durante o ano de 2016, na vigência da campanha para angariação de novos

associados, passaram a fazer parte da Associação 46 novos associados, sendo 42

associados individuais e 4 associados coletivos.

A campanha relativa a 2016 para angariação de novos associados, divulgada no site

http://www.bad.pt/associe-se/, teve como intenção premiar o esforço dos associados

que motivassem outros profissionais a tornarem-se associados da BAD. Os fatores

de atratividade passaram, fundamentalmente, por descontos no valor de formações

disponíveis no Plano de Formação Contínua 2016.

A imagem do site da Campanha também foi alvo de uma alteração da imagem

gráfica, uma velha aspiração da Associação que só foi possível graças ao trabalho

gracioso de um designer gráfico.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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A comunidade de associados da BAD

Neste momento, a Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e

Documentalistas (BAD) é a única estrutura representativa dos profissionais de

informação e documentação portugueses.

Fruto de vários fatores, a comunidade de associados sofre alterações anualmente,

pelo que é importante acompanharmos essas mudanças uma vez que se pretende

que o trabalho desenvolvido anualmente pelo CDN responda às necessidades e

interesses dessa mesma comunidade.

Relativamente ao número de associados aprovados até 31 de Dezembro de 2016

por esta Direção, os dados são os seguintes:

Individuais/coletivos Nº

Associados individuais 42

Associados coletivos 4

Total associados aprovados 2016 46

Relativamente ao número de associados aprovados até 31 de Dezembro de 2016

por Delegação Regional e através da Sede, os dados são os seguintes:

42

4

Nº Associados aprovados em 2016 (tipologia)

AssociadosIndividuais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Delegação/Sede Nº

DR Centro 8

DR Norte 8

DR Sul 2

DR Açores 7

Sede 21

Total associados aprovados 2016 46

No que diz respeito ao número de associados aprovados até 31 de Dezembro de

2016 por escalão etário, o resultado é o seguinte:

Escalão etário Nº

- 20 0

20 - 24 2

25 - 34 7

35 - 44 15

45 - 54 11

+ 55 6

Assoc.indiv. sem refª à data nascimento 1

Coletivos 4

Total associados aprovados 2016 46

8

8

2 7

21

Nº Associados aprovados em 2016

DR Centro

DR Norte

DR Sul

DR Açores

Sede

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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A faixa etária dos 35-44 continua a ser aquela sobre a qual a BAD exerce maior

atratividade, bem como na seguinte, a relativa a 45-54 anos.

Relativamente ao número de associados demitidos até 31 de Dezembro de 2016

por esta Direção, os dados são:

Individuais/Coletivos Nº

Associados Individuais 117

Associados coletivos 21

Total associados demitidos 2016 138

0 2

7

15 11

6

Nº Associados aprovados em 2016 (escalão etário)

- 20

20 - 24

25 - 34

35 - 44

45 - 54

+ 55

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Relativamente ao número de associados demitidos até 31 de Dezembro de 2016

por Delegação Regional e através da Sede, os dados são os seguintes:

Delegações/Sede Nº

DR Centro 22

DR Norte 22

DR Sul 11

DR Açores 3

Sede 80

Total associados demitidos 2016 138

117

21

Nº Associados demitidos janeiro a dezembro 2016

(tipologia)

Associados Individuais

Associados Coletivos

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Comparativamente com o ano anterior, o número de demissões aumentou

substancialmente. Por norma, em ano de Congresso Nacional a BAD assiste a um

elevado nº de inscrições de profissionais uma vez que ser associado oferece

vantagens no valor a pagar para participar no evento. Depois disso, muitos dos

mesmos profissionais deixam de honrar os seus compromissos com a Associação,

situação que implica lamentavelmente a sua demissão.

No que diz respeito ao número de associados demitidos até 31 de Dezembro de

2016 por escalão etário, os dados são:

Escalão etário Nº

-20 0

20-24 0

25-34 7

35-44 35

45-54 31

+55 41

Assoc. Indiv. sem refª à data nascimento 3

Coletivos 21

Total associados demitidos 2016 138

22

22

11

3

80

Nº associados demitidos em 2016

DR Centro

DR Norte

DR Sul

DR Açores

Sede

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Relativamente às demissões por escalão etário é na faixa etária dos 35-44 e + 55

onde se regista o maior número de saídas.

Em súmula, o número de associados existentes a 31 de Dezembro de 2015, por

Delegação Regional e Sede, é de:

Delegação/Sede Nº

DR Centro 94

DR Norte 140

DR Sul 54

DR Açores 46

Sede 522

Total associados existentes 2016 856

0 0 7

35

31

41

Nº Associados demitidos em 2016 (escalão etário)

-20

20 - 24

25 - 34

35 - 44

45 - 54

+ 55

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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O número de associados existentes por escalão etário, a 31 de Dezembro de

2016 por escalão etário é de:

Escalão etário Nº

- 20 1

20 - 24 3

25 - 34 32

35 - 44 186

45 - 54 234

+ 55 197

Assoc. indiv. sem refª à data nascimento 3

Coletivos 200

Total associados existentes 2016 856

94

140

54

46 522

Nº Associados em 31 dezembro 2016

DR Centro

DR Norte

DR Sul

DR Açores

Sede

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

18

A faixa etária dos 45-54 anos continua a ter a maior expressão na BAD.

O número de associados existentes, a 31 de Dezembro de 2016, por sexo é de:

Sexo Nº

Sexo Masculino 153

Sexo Feminino 502

Associados Coletivos/Honorários 201

Total associados existentes 2015 856

Os associados da BAD são, maioritariamente, do sexo feminino.

1 3

32

186

234

197

Nº Associados em 31 dezembro 2016, (escalão etário)

- 20

20 - 24

25 - 34

35 - 44

45 - 54

+ 55

153

502

201

Nº Associados em 31 dezembro 2016

Sexo Masculino

Sexo Feminino

AssocidosColetivos/Honorários

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

19

Outro elemento de análise interessante é o número de associados existentes até

31 de Dezembro de 2016, por Estatuto de Associado:

Estatuto Nº

Associados Efetivos 462

Associados Aderentes 137

Associados Coletivos 193

Associados Estudantes 26

Associados Aposentados 27

Associados Honorários 11

Total associados existentes 2016 856

Mantém-se a classe dos associados efetivos com maior nº de associados.

Quando à naturalidade dos associados existentes até 31 de Dezembro de 2015,

o panorama é:

País Nº

Portugal 839 Angola 1 Brasil 2 Espanha 1 Alemanha 2 França 1 Irlanda 1 Moçambique 3 Rússia 1 USA 1 Total associados existentes 856

462 137

193

26 27

Nº Associados em 31 dezembro 2016 (estatuto)

Associados Efetivos

Associados Aderentes

Associados Coletivos

AssociadosEstudantes

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

20

Como seria de esperar, a grande maioria dos associados são portugueses, embora

se registem associados de outras nacionalidades.

Em conclusão, em 2016, o associado-tipo da BAD tem nacionalidade portuguesa, foi

captado pela Sede, tem idade compreendida entre os 45-54 anos (um aspeto que se

diferencia do ano anterior), é do sexo feminino e detém o estatuto de associado

efetivo.

Em termos comparativos, no período entre 2011 e 2016, é importante conhecer a

evolução da comunidade de associados que sofreu várias flutuações ao longo dos

anos.

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1069 63 90 116 242 62 79 41 16 52 27 46 138

Total / ano

1069 1042 906 898 921 949 856

839

2 2 1 2 4 1 3 1 1 0100200300400500600700800900

Nº Associados em 31 dezembro 2016 (nacionalidade)

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

21

É importante conhecer as principais caraterísticas desta comunidade para a qual a

Associação terá que alinhar o seu trabalho, procurando ir ao encontro das suas

necessidades e interesses, estando certos de que os desafios que hoje se colocam

só podem ser vencidos com a mobilização e coesão de todos os profissionais em

torno da sua Associação.

Comunicação com os associados

Em 2016, foram elaboradas e enviadas aproximadamente 33 respostas a

profissionais, associados ou não, que contactaram a BAD no sentido de obterem

informação relacionada, de uma forma geral, com concursos e carreiras na

Administração Pública, validação de diplomas estrangeiros e situações laborais

várias.

0

50

100

150

200

250

300

Ad

mit

ido

s

Dem

itid

os

Ad

mit

ido

s

Dem

itid

os

Ad

mit

ido

s

Dem

itid

os

Ad

mit

ido

s

Dem

itid

os

Ad

mit

ido

s

Dem

itid

os

Ad

mit

ido

s

Dem

itid

os

2011 2012 2013 2014 2015 2016

Associados admitidos/demitidos 2011-2016

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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3. Relações internacionais com outras estruturas

associativas

Ao longo do ano de 2016, a BAD manteve contactos com diversas associações e

estruturas internacionais na área das Bibliotecas e dos Arquivos. Para além da

atividade decorrente do facto de ser membro de diversas associações internacionais

– IFLA, ICA, EBLIDA – a BAD estabeleceu também contactos com outras entidades.

No âmbito destes contactos, a BAD divulgou inúmeras atividades, newsletters,

notícias e tomadas de posição diversas de entidades internacionais.

EBLIDA (European Bureau of Library Information and Documentation Associations)

Participação na reunião Library Advocacy 4 EU – increase the power of your

influence individual and collectively, realizado de 1 a 3 de fevereiro, em Bruxelas

(Bélgica); [Fevereiro]

Apoio à posição da EBLIDA: European Commission public consultation on the role of

publishers in the copyright value chain and panorama exception; [Junho]

Preenchimento do questionário Non-Formal and Informal Learning Activities in Public

Libraries Across Europe; [Julho]

Atualização da base de dados Knowledge and Information Centre (KIC); [Dezembro]

IFLA (International Federation of Library Associations and Institutions)

Não foi possível enviar uma delegação ao 82º WLIC da IFLA, realizado de 13 a 19

de agosto, em Columbus (Estados Unidos da América) em virtude das dificuldades

financeiras.

ICA (International Council on Archives)

Não foi possível enviar uma delegação ao Congresso Internacional do ICA, que

decorreu em Seoul (Coreia do Sul) de 5 e 10 de Setembro, em virtude das

dificuldades financeiras.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Public Libraries 2020

Tradução de documentos; [Setembro]

Participação na Code Week 2016 no Parlamento Europeu (Bélgica); [Outubro]

Participação nas reuniões com os Eurodeputados portugueses no Parlamento

Europeu (Bélgica); [Outubro]

Asociación de Profesionais dos Arquivos, Bibliotecas, Museos e Centros de

Documentación de Galicia (BAMAD)

Protocolo de colaboração entre a BAD e a BAMAD.

Federación Española de Asociaciones de Archiveros, Bibliotecarios, Arqueólogos,

Museólogos y Documentalistas (ANABAD)

Reunião de trabalho com o Presidente da ANABAD para estudar formas de

colaboração com a BAD; [Julho]

Association professionnelle des bibliothécaires et documentalistes (Bélgica)

Visita de estudo de colegas belgas a bibliotecas portuguesas; [Março]

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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4. Setor Editorial

Prémio Raul Proença

Ao longo do mandato 2014-2016 o Prémio Raul Proença correspondente a três

edições (2012, 2013 e 2014) foi atribuído e entregue. Contingências que não foi

possível ultrapassar não permitiram a atribuição do prémio (edição de 2015), que

deveria ter ocorrido durante o ano de 2016.

Recorde-se que o Prémio Raúl Proença foi instituído pela BAD em 2008 e conta

desde o início com o apoio da DGLAB.

Cadernos BAD

A revista “Cadernos BAD” publicou em 2016 os seus dois números, a sua

periodicidade normal.

O Nº 1, com 204 páginas, publicou 11 textos na secção de “Artigos”, um texto na

secção “Ensaios e Projectos” e 2 textos na secção “Leituras”.

O Nº 2, com um total de 292 páginas, publicou as Actas da Atas da 7ª Conferência

Luso Brasileira sobre Acesso Aberto, constituídas pelos textos de 11

“Comunicações” e 15 “Pecha-Kuchas”.

A revista “Cadernos BAD” viu em 2016 a sua qualidade reconhecida pelo Latindex

(Catálogo do Sistema Regional de Informação em linha para Revistas Científicas da

América Latina, Caraíbas, Espanha e Portugal), que declarou que a revista cumpre

as 36 regras editoriais exigidas pelo sistema. Além disto os seus conteúdos

passaram a ser agregados no RCAAP (Repositório Científico de Acesso Aberto de

Portugal) e no OpenAIRE.

Notícia BAD

O número de notícias publicadas no “Notícia BAD” decresceu significativamente de

2015 (353) para 2016 (223), como testemunhado no gráfico abaixo. Não significa

isto certamente menor atividade da associação nem dos profissionais, associados

ou não. Para além de 2015 ter beneficiado de um número elevado de notícias

originadas no Congresso, sendo assim natural uma certa diminuição em 2016, a

verdade é que não foi ainda possível encontrar forma de mobilizar para escreverem

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

25

no “Notícia BAD” com regularidade um número razoável de autores,

independentemente de serem associados, membros dos órgãos sociais,

profissionais ou não.

No que diz respeito à leitura do jornal, dados diversos, obtidos através do Google

Analytics confirmam e acentuam a tendência evidente no número de textos escritos.

Tanto o número de utilizadores que visitaram o sítio (18.530) como o número de

sessões, como as visualizações são de cerca de metade em relação ao ano anterior.

2011 2012 2013 2014 2015 2016

152 154 166

261

353

223

Notícia BAD Notícias publicadas

31443 39075

18530

52197 64764

27931

109300 120593

46811

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

2014 2015 2016

Notícia BAD Visão geral do público-alvo

Utilizadores Sessões Visualizações de página

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

26

O sitio web atual da BAD continuou a ser devidamente atualizado e a servir de meio de

comunicação e disseminação da atividade da BAD. Apesar da necessidade de reconfiguração

do atual site num portal integrador dos vários recursos online com nova imagem e novas

valências de comunicação, não foi possível concretizar a disponibilização de um novo site

devido à manifesta falta de tempo para planear e executar esta tarefa devidamente.

O ecossistema de recursos web da BAD é abrangente e é hoje significativo o potencial que

estes recursos representam para a associação. Destacam-se de seguida os respetivos

recursos web e desenvolvimentos em 2017:

1. Site atual – www.apbad.pt: foi assegurada sempre a devida atualização dos conteúdos e

destaques de informação na página inicial, sendo de destacar a permanente atualização

da informação relativa à oferta.

2. Site novo – www.bad.pt: domínio do novo portal web da BAD a desenvolver

futuramente, mas onde todos os recursos web novos da BAD têm sido disponibilizados.

3. Notícia BAD – www.bad.pt/noticia: foi feita a necessária manutenção do sistema de

gestão de conteúdos e tarefas de segurança.

4. Publicações BAD – www.bad.pt/publicacoes: foi realizada a atualização da versão do

sistema OJS e integração de uma nova funcionalidade de métricas. O sistema foi utilizado

para publicação das atas do 12º Encontro dos Arquivos Municipais. As publicações

disponíveis no sistema estão agregados no portal RCAAP.

5. Ebooks BAD – www.bad.pt/ebooks: foi testado o sistema Open Monograph Press do PKP

que poderá servir para apoiar as coleções de ebooks da BAD caso no futuro considerem

viável este novo recurso.

6. Diretório BAD – www.bad.pt/diretorio: os três grupos de trabalho (GT-AM, GT-BAC e GT-

BES) continuaram a gerir a atualização de conteúdos, tendo aumentado o número de

registos, principalmente no caso do diretório das BES. O sistema foi mantido e

devidamente atualizado. O GT-SIM passou a integrar o diretório e em 2016 iniciou o

processo de recolha que será efetivado em 2017.

7. Elearning BAD – www.bad.pt/elearning: foi realizado um upgrade à versão do sistema

Moodle que assegura o serviço de elearning da BAD. Para além da utilização deste

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

27

sistema para apoio aos formadores e formandos do elearning BAD, todos os conteúdos

dos webinares permanecem disponíveis tendo sido adicionados os dois webinars

realizados.

8. Catálogo da Biblioteca – http://catalogo.bad.pt: foi devidamente mantido e atualizado,

permanecendo integrado no serviço de descoberta da EBSCO.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

28

5. Setor de Formação

Em 2016 e após um processo de análise técnica, a BAD passou a ser uma entidade

formadora certificada pela DGERT.

Este facto evidencia o reconhecimento de características positivas ao nível da

estruturação da atividade formativa, quer em termos da capacidade instalada em

termos de recursos e das práticas inerentes aos processos de desenvolvimento da

formação, quer aos resultados alcançados.

Em termos de enquadramento a atividade formativa da BAD é, assim, desenvolvida

em duas vertentes:

Ações de Formação - toda a formação contínua, organizada e desenvolvida dentro

da área 322 para a aquisição de competências, sendo como tal, validada através de

um processo de avaliação final que confere ao formando um certificado de formação

profissional emitido na plataforma SIGO.

Ações Técnicas e Informativas – todas as ações desde seminários, oficinas, entre

outros, de cariz técnico e informativo, desenvolvidas com o objetivo de informar,

esclarecer e atualizar os conhecimentos numa determinada temática. Estas ações

não carecem de abertura de um Dossier Técnico Pedagógico (DTP). Não obstante,

são registadas as presenças para controlo interno; é pedido aos participantes que

avaliem a qualidade da intervenção e, no final, é entregue um certificado de

presença sob a forma de declaração de participação.

Para 2016, a BAD tinha configurado o seu Plano de Atividades em função de treze

objetivos estratégicos repartidos em três processos (Planeamento/

Desenvolvimento/ Análise e melhoria):

Planeamento

1. Elaborar linhas orientadoras que possibilitem enquadrar estrategicamente os

planos anuais de formação;

2. Garantir de forma eficaz e eficiente a comunicação interna e externa no sector da

formação;

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

29

3. Reformular o modelo de organização e funcionamento do secretariado;

4. Planear com eficácia;

5. Alargar a abrangência da oferta formativa ao nível dos conteúdos reforçando a

qualidade;

6. Utilizar os meios de comunicação das ações de formação de forma eficaz;

7. Gerir a formação com eficiência;

Desenvolvimento

8. Assegurar o desenvolvimento de ações com eficácia;

Análise e melhoria

9. Melhorar a qualidade da oferta formativa;

10. Garantir qualidade no acompanhamento dos formandos pela Equipa pedagógica;

11. Melhorar o controlo do processo formativo;

12. Aumentar competências e conhecimento interno:

13. Aumentar a eficácia das ações de formação desenvolvidas.

Face ao seu objetivo nuclear – responder às necessidades de formação contínua

dos profissionais de informação – o Sector da Formação procurou orientar a sua

atuação em função de dois vectores estratégicos:

MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE de forma a responder a desafios

emergentes na profissão e manter um estatuto de entidade formativa de referência

de âmbito nacional;

INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO tendo em vista a elaboração de linhas

orientadoras que possibilitem enquadrar estrategicamente os planos anuais de

formação; reformular o modelo de organização e funcionamento do secretariado;

melhorar o processo de comunicação interno, no relacionamento com as suas

estruturas desconcentradas e o processo de comunicação externo (em primeiro

lugar na relação com os seus associados, e em segundo lugar, na sua relação com

todos os profissionais de informação e utilizadores em geral).

No que se refere ao plano de formação realizou-se 43% do volume de formação

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

30

contínua prevista. Esta percentagem reflete, por um lado, o cancelamento de

algumas ações em virtude da ausência de inscrições e/ou indisponibilidade do

formador, e por outro lado, o facto de a BAD apostar estrategicamente num plano de

formação com uma vasta oferta formativa que a priori pode não ser desenvolvido

mas que assegura aos associados e profissionais uma constante preocupação com

o seu aperfeiçoamento contínuo que vá de encontro com as necessidades

formativas auscultadas.

Anualmente, a BAD continua a adotar uma política de formação que visa, acima de

tudo, responder às reais necessidades de formação contínua dos profissionais da

informação (área 322) apostando no reforço dessa atividade formativa através da

consolidação do processo de colaboração, quer por auscultação direta quer por

iniciativa dos Grupos de Trabalho, que através de propostas e modelos de formação

visam contribuir para uma mais diversificada e inovadora oferta, quer em termos de

modalidade de ensino e de aprendizagem quer em termos de temáticas.

Os quadros abaixo visam apresentar a execução das respetivas tipologias de oferta

formativa efetivamente realizadas em 2016.

1. Formação contínua

Açõ

es

AÇÃO DE FORMAÇÃO EXECUÇÃO FÍSICA Nº

HORAS FORMADOR(A) DATA LOCAL

1 O DIREITO DE ACESSO AOS ARQUIVOS E REGISTOS ADMINISTRATIVOS

11 FORMANDOS 18 SÉRGIO PRATAS 14 A 16 DE MARÇO

LISBOA

1 ELABORAÇÃO DE UM MANUAL DE PROCEDIMENTOS

10 FORMANDOS 12 TATIANA SANCHES 13 E 14 DE ABRIL

LISBOA

1 INDEXAÇÃO – NÍVEL 1 9 FORMANDOS 15 HELENA GIL 19 A 21 DE SETEMBRO

LISBOA

1

IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE CONSERVAÇÃO PREVENTIVA EM BIBLIOTECAS E ARQUIVOS – PRINCÍPIOS GERAIS

16 FORMANDOS 18 TERESA LANÇA 18 A 20 DE ABRIL

LISBOA

1 INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DOCUMENTAIS

ESTE CURSO INICIOU COM 9 FORMANDOS QUE FREQUENTARAM O CURSO COMPLETO E 15 FORMANDOS QUE FREQUENTARAM CINCO MÓDULOS AVULSOS

90

SILVANA OLIVEIRA CARLA PROENÇA HELENA GIL JOÃO CARLOS OLIVEIRA MIGUEL MIMOSO CORREIA

27 DE ABRIL A 16 DE JUNHO

LISBOA

1 BOAS PRÁTICAS EM SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO

7 FORMANDOS 12 TATIANA SANCHES 9 E 10 DE MAIO

LISBOA

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

31

2. Formação dirigida

AÇÃO DE FORMAÇÃO N.º

FORMANDOS Nº

HORAS FORMADOR DATA ENTIDADE LOCAL

AVALIAÇÃO DOCUMENTAL: APLICAÇÃO DA PORTARIA Nº42/2015

20

21 ADELAIDE

OLIVEIRA 27 A 29 DE

ABRIL CEFAPA

ANGRA DO

HEROÍSMO

APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO TRANSVERSAL À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

REGIONAL

20 28 CLÁUDIA SANTOS

9 A 12 DE

MAIO CEFAPA

PONTA

DELGADA

AVALIAÇÃO DOCUMENTAL: APLICAÇÃO DA PORTARIA Nº42/2015

20 21

ADELAIDE

OLIVEIRA 23 A 25 DE

MAIO

CEFAPA PONTA

DELGADA

APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO TRANSVERSAL À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

REGIONAL

20 28 CLÁUDIA SANTOS

27 A 30 DE

JUNHO CEFAPA

ANGRA DO

HEROÍSMO

CATALOGAÇÃO NA BIBLIOTECA ESCOLAR

27 30 JOÃO ALMEIDA 4 A 8 JULHO CEFAPA

PONTA

DELGADA

1 O SERVIÇO DE REFERÊNCIA: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

6 FORMANDOS 21 ANTÓNIO SÁ SANTOS 21 A 23 DE SETEMBRO

LISBOA

1 OS ARQUIVOS E O TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS

18 FORMANDOS 18 SÉRGIO PRATAS E OTÍLIA VEIGA

26 A 28 DE OUTUBRO

LISBOA

1 A FOTOGRAFIA NOS ARQUIVOS 14 FORMANDOS 18 SÓNIA CASQUIÇO 15 A 17 DE JUNHO

LISBOA

1 WEBMARKETING EM BIBLIOTECAS: PLANO DE MARKETING

12 FORMANDOS 14 ANTÓNIO SÁ SANTOS 21 E 22 DE NOVEMBRO

LISBOA

1

O ATENDIMENTO NAS BIBLIOTECAS: TÉCNICAS, ESTRATÉGIAS E ANÁLISE DE COMPORTAMENTOS

10 FORMANDOS 14 ANTÓNIO SÁ SANTOS 17 E 18 DE OUTUBRO

LISBOA

1 INTRODUÇÃO À ARQUIVÍSTICA

ESTE CURSO INICIOU COM 14 FORMANDOS QUE FREQUENTARAM O CURSO COMPLETO E 17 FORMANDOS QUE FREQUENTARAM CINCO MÓDULOS AVULSOS

90

RITA GAGO HELENA NEVES RUI PAIXÃO CLARA BRANCO PAULA UCHA

24 DE OUTUBRO A 30 DE NOVEMBRO

LISBOA

1 A NOVA LEI DE ACESSO AOS ARQUIVOS E REGISTOS ADMINISTRATIVOS

11 FORMANDOS 12 SÉRGIO PRATAS 14 E 15 DE NOVEMBRO

LISBOA

1

QUESTIONÁRIOS EM BIBLIOTECAS: ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE CONCLUSÕES

12 FORMANDOS 21 ANTÓNIO SÁ SANTOS 23 A 25 DE NOVEMBRO

LISBOA

1 PRESERVAÇÃO DE COLEÇÕES DE FOTOGRAFIA

14 FORMANDOS 12 SÓNIA CASQUIÇO 5 E 6 DE DEZEMBRO

LISBOA

1 COMUNICAÇÃO DE MARKETING E REDES SOCIAIS

8 FORMANDOS 14 ANTÓNIO SÁ SANTOS 12 E 13 DE DEZEMBRO

LISBOA

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

32

CLASSIFICAÇÃO E INDEXAÇÃO - NÍVEL

AVANÇADO

15 12 HELENA GIL/ANA

MARIA CALADO

INÁCIO

17 E 18 DE

OUTUBRO

CÂMARA

MUNICIPAL DE

SINTRA SINTRA

ELABORAÇÃO DE MANUAIS DE ARQUIVO E

DE RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO DE MASSAS

DOCUMENTAIS ACUMULADAS 20 35 CLÁUDIA SANTOS

24 A 28 DE

OUTUBRO CEFAPA

PONTA

DELGADA

ELABORAÇÃO DE MANUAIS DE ARQUIVO E

DE RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO DE MASSAS

DOCUMENTAIS ACUMULADAS 20 35 CLÁUDIA SANTOS

7 A 11 DE

NOVEMBRO CEFAPA

ANGRA DO

HEROÍSMO

3. Ações técnicas

A oferta de ações técnicas da BAD em 2016, tendo como público-alvo os

profissionais das áreas de biblioteca, documentação e arquivo (nível técnico superior

e assistente técnico) proporcionou a esses profissionais uma atualização científica e

técnica por um preço reduzido.

O formato desta oferta formativa contemplou:

Ciclo de seminários

Ações de formação de curta duração, com uma carga horária mínima de três horas e

máxima de 6 horas e com realização em horário laboral em dias úteis.

E-learning

A formação em e-learning surgiu no âmbito da diversificação da oferta formativa da

BAD, com o objetivo de proporcionar novas formas de transferência de saberes

técnico-científicos dos profissionais de I-D em Portugal e no espaço lusófono.

Esta formação BAD à distância vem possibilitar diferentes formas de participação e

modelos de aprendizagem de maior flexibilidade, que resultam na redução de custos

e na otimização do investimento dos participantes permitindo a adequação de ritmos

formativos, a viabilização de formação a quem tem maior dificuldade em se ausentar

do local de trabalho, fazendo desaparecer custos e inconvenientes associados às

deslocações.

Webinars

Estes eventos online têm o objetivo geral de promover novos serviços aos

associados e de desenvolvimento dos profissionais de informação e documentação,

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

33

e funcionam como um serviço coordenado no âmbito do CDN com dinamização dos

grupos de trabalho, com particular responsabilidade do grupo de trabalho das TIC.

As sessões em linha têm o número máximo de 50 participantes em simultâneo.

Oficinas

Trata-se de um formato de ação técnica, orientado por um especialista, que tem

como objetivo aprofundar de forma prática um tema específico e enfatizar a troca de

ideias, a demonstração e aplicação de técnicas, com apresentação de casos

práticos. Pretende-se assim que o formando passe do saber ao fazer, ficando

habilitado a desenvolver/aplicar determinada técnica.

A execução destas ações apresenta-se em seguida:

Ciclo de seminários

DATA NOME FORMADOR CARGA

HORÁRIA N.º DE

PARTICIPANTES LOCAL

12/fev O RDA ESTÁ NO NOSSO RaDAr? Rosa Maria Galvão e Margarida

Lopes 6 21 Faro

18/mar GESTÃO DE BIBLIOTECAS: O QUE PODEMOS APRENDER COM A PSICOLOGIA POSITIVA?

Tatiana Sanches 3 33 Lisboa

09/abr EBOOKS EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES: OS MEUS OUTROS LIVROS

Bruno Duarte Eiras 6 20 Fundão

20/abr O PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO COMO GESTOR ESTRATÉGICO

Ana Novo 3 28 Lisboa

02/mai TENHO UM TRABALHO ACADÉMICO PARA FAZER. COMO GERIR A BIBLIOGRAFIA?

Bella Nolasco 6 6 Coimbra

19/mai A IMPLEMENTAÇÃO DO PCIAAL - ABORDAGEM PRÁTICA

Nuno Marques e Sónia Negrão 6 10 Castro Verde

20/mai DIREITO À INFORMAÇÃO VERSUS SEGURANÇA Maria João Albuquerque e Rui

Moura 6 15 Lisboa

30/mai

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E BIBLIOTECAS: PROCEDIMENTOS PARA TRANSFORMAR A SUA BIBLIOTECA NUMA “BIBLIOTECA VERDE"

Sandra Moura Dias 6 12 Lisboa

14/jun A AVALIAÇÃO DOCUMENTAL António Monteiro e Isabel Salvado 6 9 Castro Verde

01/jul A IMAGEM SOCIAL DA PROFISSÃO DE BIBLIOTECÁRIO

Sílvia Cardoso 3 10 Porto

24/set EBOOKS EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES: OS MEUS OUTROS LIVROS

Bruno Duarte Eiras 6 17 Ílhavo

30/set LINGUAGENS DOCUMENTAIS: LINGUAGENS COMBINATÓRIAS E CATEGORIAIS

Aida Alves 6 11 Ponte de Lima

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

34

14/out PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO João Ruas 6 17 Faro

12/nov GESTÃO DE BIBLIOTECAS: O QUE PODEMOS APRENDER COM A PSICOLOGIA POSITIVA?

Tatiana Sanches 3 17 Braga

21/nov OS ARQUIVOS NA ERA DIGITAL: QUE DESAFIOS? Cristiana Freitas 3 12 Vila Nova de

Famalicão

28/nov INTERNATIONAL LIBRARIANS NETWORK E A PARTILHA INTERNACIONAL DE EXPERIÊNCIAS: CONHEÇA E ADIRA A ESTA REDE PROFISSIONAL

Sandra Moura Dias 3 8 Lisboa

14/dez E DEPOIS DA PERGUNTA? INTERAÇÃO, ORALIDADE E REFERÊNCIA: BOAS PRÁTICAS NO ATENDIMENTO EM BIBLIOTECAS

Tatiana Sanches 3 32 Lisboa

Figura 1 - Número de seminários realizados

E-learning

DATA CURSO E-LEARNING FORMADOR Nº

HORAS N.º PARTICIPANTES

15/mar a 22/abr GESTÃO DE REPOSITÓRIOS E BIBLIOTECAS DIGITAIS COM

DSPACE

Ricardo Saraiva e José

Carvalho 30 11

27/abr a 31/mai PASSAPORTE PARA A INDEXAÇÃO (2ª EDIÇÃO) Filipa Medeiros 28 16

10/mai a 23/mai SOCIAL MEDIA MARKETING: CONCEÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO

E MONITORIZAÇÃO DE PROJETO PARA A WEB SOCIAL Armanda Salgado 10 17

11/out a 18/nov PASSAPORTE PA A DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA Rui Paixão 28 16

26/outa a 16/nov PASSAPORTE PARA A CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL Filipa Medeiros 21 24

8/nov a 21/nov IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DE SERVIÇOS DE

INFORMAÇÃO Armanda Salgado 10 15

14/nov a 16/dez GESTÃO DE REPOSITÓRIOS E BIBLIOTECAS DIGITAIS COM

DSPACE (2ª EDIÇÃO)

Ricardo Saraiva e José

Carvalho 30 12

6 4 3 4

0

17

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Lisboa Norte Centro Sul Açores Total

N.º SEMINÁRIOS

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

35

Webinars

DATA WEBINARS ORADORES Nº

HORAS

N.º

PARTICIPANTES

13 de dezembro

de 2016

RECOMENDAÇÕES PARA AS BIBLIOTECAS DE ENSINO

SUPERIOR DE PORTUGAL

Diana Silva, Pedro Príncipe e

Susana Lopes 1 hora 21

15 de dezembro

de 2016

CONHEÇA AS DIRETRIZES DA IFLA PARA AS BIBLIOTECAS

ESCOLARES 2ª EDIÇÃO (2015) Isabel Mendinhos 1 hora 23

Oficinas

DATA NOME FORMADOR CARGA

HORÁRIA

N.ª

PARTICIPANTES LOCAL

21 a 23 de

Março

APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO PARA

A ADMINISTRAÇÃO LOCAL Rita Gago 21 11 Faro

6 a 8 de abril APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO PARA

A ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Filomena

Machado 21 9 Santarém

11 a 13 de abril APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO PARA

A ADMINISTRAÇÃO LOCAL Natália Antónia 21 12

Santiago do

Cacém

21 e 22 de Abril MODELAÇÃO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO –

BPMN 2.0 Rafael António 12 16 Lisboa

2 a 4 de maio APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO PARA

A ADMINISTRAÇÃO LOCAL Daniel de Melo 21 10

Castelo

Branco

5 e 6 de maio AVALIAÇÃO, SELEÇÃO E ELIMINAÇÃO DE

DOCUMENTOS ACUMULADOS Daniel de Melo 14 9

Castelo

Branco

11 a 13 de

Maio

APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO PARA

A ADMINISTRAÇÃO LOCAL Daniel de Melo 21 7 Vila Real

16 a 18 de

Maio

APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO PARA

A ADMINISTRAÇÃO LOCAL Daniel de Melo 21 8 Coimbra

23 a 25 de

Maio

APLICAÇÃO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO PARA

A ADMINISTRAÇÃO LOCAL Isabel Salgueiro 21 9 Leiria

27 e 28 de

Junho DESVENDANDO OS SEGREDOS DO KOHA Rafael António 12 18 Lisboa

29 e 30 de

Setembro DESVENDANDO OS SEGREDOS DO KOHA Rafael António 12 13 Lisboa

10 e 11 de

Outubro UNIMARC AUTORIDADES

Margarida

Lopes 12 12 Porto

18 a 19 de

outubro

COMO ELABORAR AS ESPECIFICAÇÕES DE UMA

GESTÃO DOCUMENTAL Rafael António 12 7 Lisboa

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

36

Figura 2 - Número de oficinas realizadas

A Figura seguinte ilustra o número global de ações técnicas realizadas pela BAD em

2016 nas áreas de biblioteca, documentação e arquivo (nível técnico superior e

assistente técnico).

Figura 3 - Número global de ações técnicas realizadas

Como conclusão desta análise, complementada pelos dados recolhidos pela

monitorização administrativa que foi sendo elaborada ao longo do ano, e tendo em

5

2 4

2 0

13

0

2

4

6

8

10

12

14

Lisboa Norte Centro Sul Açores Total

N.º OFICINAS

17

7

2

13

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Seminários E-learning Webinars Oficinas

N.º AÇÕES TÉCNICAS

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

37

linha de conta os resultados do processo de acompanhamento pós-formação

(verificados também pela auscultação a ex-formandos e pela análise dos dossiers

técnico-pedagógicos), podemos afirmar que, apesar de existirem medidas de

melhoria, preventivas e corretivas a adoptar, a oferta formativa é, de um modo geral,

considerada adequada ao contexto e às prioridades dos profissionais da área BAD e

que existe um elevado grau de satisfação com a qualidade da formação ministrada.

Da análise dos resultados das avaliações da formação – a partir do tratamento dos

questionários, distribuídos em todas as ações de formação e onde se solicita aos

formandos que traduzam a sua opinião sobre a formação ministrada, nas dimensões

pedagógica, de organização, logística e de avaliação/reação – foi possível constatar

que existe informação relevante que poderá ser utilizada com vista à tomada de

decisão futura com o objetivo de melhorar, de forma contínua e sistemática, a oferta

formativa da BAD.

Porque na definição dos objetivos pedagógicos da formação profissional em geral

está subjacente um processo que pretende promover mudanças nos formandos de

forma a que adquiram as competências necessárias para o desempenho ou

aperfeiçoamento de uma determinada função profissional, realça-se a distribuição

dos motivos indicados pelos formandos para frequentar ações de formação na área

das bibliotecas e arquivos e que se apresenta abaixo:

Figura 4 – Motivos que levam os formandos a frequentar ações de formação

O cumprimento e execução de qualquer plano de formação futuro beneficiará da

concretização de um conjunto de fatores que introduzirão melhorias de eficácia e

Adquirir novas competências

38%

Melhorar desempenho profissional

36%

Desenvolvimento pessoal

26% Adquirir novascompetências

Melhorardesempenhoprofissional

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

38

qualidade no serviço prestado e facilitarão o acesso à formação sendo de destacar

os seguintes fatores críticos de sucesso:

Acesso diversificado à formação com a intensificação da utilização dos diferentes

canais de difusão e do crescimento de modalidades que evitem a deslocação dos

formandos nomeadamente com o alargamento da oferta de formação à distância

(webinars e e-learning);

Envolvimento constante do CDN da BAD na valorização da formação como um

investimento e uma responsabilidade de forma a aumentar e dar visibilidade ao

compromisso com o investimento formativo contribuindo para melhorar o

planeamento das participações e reduzindo a taxa de faltas e de desistências;

Capacidade da Sede e das Delegações para realizarem cursos e programas para

o contínuo crescimento da oferta formativa, o aumento do grau de cobertura e a

diversificação das diferentes modalidades de formação;

Reforço da bolsa de formadores em nº e em preparação técnico-pedagógica, que

permita o crescimento da formação nas diferentes modalidades praticadas

(presencial e à distância) com bons níveis de qualidade e eficácia;

Gestão da oferta formativa da BAD através da sinalização contínua de áreas de

diagnóstico de necessidades, planeamento, monitorização, gestão de inscrições e

registo da formação realizada.

Como entidade certificada cabe agora à BAD manter o cumprimento dos requisitos

bem como de um conjunto de deveres associado a esse reconhecimento, previstos

na legislação e enunciados pela DGERT em

http://certifica.dgert.msess.pt/referencial-de-certificacao.aspx:

Execução efetiva da atividade formativa de acordo com a sua certificação;

Publicitação da certificação de acordo com as regras aplicáveis;

Cumprimento de obrigações legais ao nível da prestação do serviço de formação;

Divulgação e promoção clara da sua oferta formativa;

Avaliação anual do seu desempenho de acordo com procedimentos e indicadores

definidos;

Registo e atualização da sua oferta formativa conforme indicações da entidade

certificadora.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

39

6. Gestão interna da BAD

Gestão de recursos humanos

A correta gestão dos recursos humanos ao serviço da Associação foi sempre uma

preocupação deste CDN, pelo que em 2016 avançou-se com a criação de uma

proposta de Regulamento Interno que, de acordo com a lei, regulasse direitos e

deveres de forma clara e explícita.

Com apoio jurídico e contribuições dos membros do CDN e do próprio Secretariado,

chegou-se à versão final do documento que foi aprovado na generalidade e por

unanimidade em finais de 2016 com o título Regulamento interno de duração e

organização do tempo de trabalho na Associação Portuguesa de Bibliotecários,

Arquivistas e Documentalistas.

Reuniões de trabalho realizadas

Em 2016, o Conselho Diretivo Nacional realizou 5 reuniões presenciais. Para além

disso, o CDN e membros dos órgãos sociais levaram a cabo outras reuniões sobre a

revisão dos Estatutos da BAD.

Gestão de recursos humanos

A BAD teve sempre como objetivo o desenvolvimento de novas e variadas

competências técnicas dos recursos humanos ao seu serviço. Contrariamente à sua

ideia inicial, em 2016 não foi possível apostar ainda em formação para a equipa do

Secretariado.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

40

7. Situação Financeira

Em 2016, o Conselho Diretivo Nacional deu continuidade às práticas de controlo e

redução de despesa e às tentativas de aumento e diversificação das fontes de

receita, acautelando-se todas as situações possíveis que permitissem a diminuição

dos custos de funcionamento da Associação tanto do ponto de vista administrativo,

como de equipamentos e materiais, para além dos relacionados com os recursos

humanos.

Ao longo do ano o Secretariado da BAD deu continuidade aos contactos com as

diversas entidades que possuem dívidas à Associação (quotas, publicações e ações

de formação) com vista à sua regularização ou, eventualmente, à tipificação das

situações de dívidas de cobrança duvidosa. Para que estas situações não

prejudiquem indefinidamente a contabilidade da Associação, a partir de 2009 estas

dívidas têm vindo a ser inscritas na contabilidade numa rubrica de cobranças

duvidosas, sempre que estas não são possíveis de serem cobradas por motivos de

falência, extinção ou incapacidade de contactos dos devedores, impossibilidade de

provar o pagamento e o apuramento de responsabilidade financeira.

Manteve-se também o controlo no processo de inscrições em ações de formação e

outras atividades da BAD com inscrição paga, para que a frequência nas ações seja

sempre precedida do respetivo pagamento. Esta prática procura evitar atrasos na

cobrança e até mesmo situações de não pagamento. No caso de inscrições em

nome de instituições, nomeadamente instituições públicas em resultado das

imposições impostas pela Lei n.º 8/2012 de 12 de fevereiro, aplica-se o

procedimento de requerer sempre juntamente com a inscrição, um documento de

compromisso de pagamento. De igual forma, procurou-se acautelar que todos os

patrocínios e apoios financeiros fossem pagos antes da realização dos eventos a

que dizem respeito.

Em 2016, deu-se também continuidade ao trabalho de controlo de despesa com

vista à sustentabilidade da BAD, procurando sempre que possível aumentar e

diversificar as fontes de receita, através das seguintes medidas:

Inclusão de publicidade no Notícia BAD;

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

41

Diversificação das modalidades de formação (formação dirigida, seminários,

workshops, oficinas, e-learning, webinares e cursos livres);

Aluguer de instalações da BAD para formação de outras entidades.

A 31 de dezembro, os saldos bancários da BAD totalizavam 128.891, 57 €;

destes 73.090,33 € estavam distribuídos em contas à ordem e 55.801,24 €

encontram-se num depósito a prazo a 3 anos, até 11/10/2019.

Se analisarmos a demonstração de resultados do exercício de 2016, verificamos que

após o resultado negativo obtido em 2015 e que foi devidamente justificado pelo

pagamento da indeminização resultante do despedimento da funcionária do

secretariado da BAD Leonor Belo, este ano, voltámos a registar um saldo positivo.

De acordo com documentos contabilísticos o resultado do exercício de 2016 foi

positivo em 8.704,11 €. Importa salientar que este valor resulta da ação da

Comissão Executiva, das Delegações Regionais e dos Grupos de Trabalho na

dinamização de atividades e eventos e muito especialmente das dinâmicas na área

da formação, nas suas múltiplas vertentes.

No quadro em baixo, e se analisarmos os valores das demonstrações de resultados

do exercício da BAD nos últimos 6 anos, verificamos que entre 2011 e 2013 foram

registados saldos negativos recorrentes causados por terem sido assumidos ao

longo dos 3 anos, diversas dívidas e imparidades acumuladas ao longo dos anos.

De destacar que os valores dos anos de 2012 e 2015 correspondem a anos de

realização do Congresso Nacional. Por essa razão, o saldo negativo em 2012 é

substancialmente menor que o ano anterior e posterior, dadas as receitas

provenientes do evento. Do mesmo modo, o saldo de 2015, sendo igualmente

negativo, registou um valor menor por ter sido o ano em que foi paga a

indeminização por despedimento.

2011 2012 2013 2014 2015 2016

- 38.664,25 € - 5.380,02 € - 69.950,54€ 18.086,07 € - 5.299,01 € 8.704,11 €

[Resultado do exercício contabilístico da BAD 2011-2016]

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

42

Por forma a melhor compreender a evolução financeira da BAD apresenta-se em

baixo um quadro com informação relativa às receitas/despesas nos últimos anos que

comprovam a tendência decrescente ou a tipificação das receitas em áreas muito

imprevisíveis e que dependem de fatores externos.

Se analisarmos os valores relativos a despesas e receitas dos últimos 5 anos,

assistimos a uma tendência de queda considerável. A exceção do ano de 2015

justifica-se pela realização do 12º Congresso Nacional BAD, mas que se

compararmos com o ano de 2012, também ano em que também decorreu o

Congresso Nacional, denota-se uma tendência de queda.

2012 2013 2014 2015 2016

Despesas 304.740,19 € 213.408,90 € 199.531,62 € 216.240,64 € 169.231,51 €

Receitas 331.783,53 € 247.613,24 € 195.416,08 € 272.228,34 € 177.935,62 €

[Relação despesa/receita 2014-2016]

Se considerarmos que o valor das quotas pagas pelos associados deveria permitir

assegurar o funcionamento corrente da associação, sendo todas as demais receitas

encaradas como forma de crescimento e desenvolvimento da BAD, apurou-se que

para alcançar este nível de sustentabilidade seria necessário obter mais c. de 600

novos associados.

Da análise do quadro em baixo, podemos concluir que essa será uma possibilidade

que exigirá grande esforço e empenho por parte da Comissão Executiva, das

Delegações Regionais, bem como de todos os associados, uma vez que a tendência

é decrescente.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

43

Ano Total

previsto

Recebido Por

receber

2011 83.499,01 € 82.239,01 € 1.260,00 €

2012 85.322,40 € 83.882,40 € 1.440,00 €

2013 68.861,97 € 63.281,97 € 5.580,00 €

2014 68.589,81 € 61.209,81 € 7.380,00 €

2015 64.220,44 € 59.360,44 € 4.860,00 €

2016 64.500,00 € 60.128,82 € 3.420,00 €

[Relação das quotas previstas, recebidas e a receber:

2011-2016]

Apesar dos esforços encetados pelo Conselho Diretivo Nacional desde o mandato

2011-2013 no sentido de reduzir despesa, aumentar e diversificar as fontes de

receita continua a ser necessário manter as medidas de contenção de despesa.

Assim, e considerando os esforços que o Conselho Diretivo Nacional encetou nos

últimos anos no sentido de controlar e reduzir as despesas e muito embora o saldo

de gerência de 2016 tenha sido positivo, contínua a não estar assegurada a

sustentabilidade financeira da BAD, mantendo-se a necessidade e urgência em

continuar a controlar e a reduzir despesa, aumentar e diversificar receita, podendo

mesmo ser necessário tomar medidas extraordinárias relativas à diminuição das

despesas de funcionamento (alugueres, quotas e serviços) e com recursos humanos

(secretariado).

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

44

8. EVENTOS E INICIATIVAS

Durante o ano de 2016, a BAD organizou ou participou nas atividades abaixo

elencadas.

Mês Evento Promotor

Janeiro Encontros documentais de Vila de Rei (Arquivos) CM Vila de Rei

Fevereiro Encontros documentais de Vila de Rei (Museus) CM Vila de Rei

Março Colóquio “Três décadas de Bibliotecas Públicas” BAD

Abril Encontros documentais de Vila de Rei (Bibliotecas) CM Vila de Rei

Abril Jornada “Literacia da informação”

Abril Encontro de Ciências e Tecnologias da Documentação

e Informação

IP Porto - ESEIG

Maio Participação no Desfile do 1º de Maio Plataforma Cultura em Luta BAD

Maio Lançamento da Rede de Bibliotecas do Concelho de

Olhão

CM Olhão

Maio I Encontro sobre Arquivos Pretéritos BAD GT-GDA

Maio V Encontro Partilhar Leituras CM Faro

Maio Debate “Desafios e divergência entre arquivistas e

investigadores”

BAD - DRN

Junho 3º Encontro das Bibliotecas de Ensino Superior BAD - DRN

Junho Bibliomóvel de Proença-a-Nova – 2006-2016: 10 anos

a tecer redes (+) sociais

CM Proença a Nova

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

45

Junho Ciclo de debates “Bibliotecas, Arquivos e Museus:

acesso à informação” (Braga)

BAD – DRN Acesso Cultura GT-SIM

Junho Encontro sobre Modelação de Processos de Negócio

BPMN 2.0

BAD - DRS

Junho Ciclo de debates “Bibliotecas, Arquivos e Museus:

acesso à informação” (Porto)

BAD – DRN Acesso Cultura GT-SIM

Setembro V Partilhar para Crescer As Bibliotecas ao Serviço dos

Munícipes

CIM Região de Coimbra

Setembro Proteção e segurança de dados versus direito à

informação na era digital: Um paradoxo?

GT-GDA BAD-DRN

Setembro “Gestão do risco na área da informação” BAD GT-GDA

Setembro Conferência do Grupo de Trabalho Sistemas de

informação em Museus

BAD GT-SIM

Setembro Jornada “Proteção e segurança de dados Vs direito à

informação na era digital: um paradoxo”

CM Ponte de Lima BAD - DRN GT-GDA BAMAD

Outubro 12º Encontro Nacional de Arquivos Municipais BAD GT-AM

Outubro Encontro sobre o livro do Apocalipse de Lorvão

Novembro Ciclo de debates “Bibliotecas, Arquivos e Museus:

acesso à informação” (Évora)

BAD - DRN Acesso Cultura GT-SIM

Novembro XV Encontro Regional - Açores BAD - DRA

Novembro BAD JOBS 2016 – Formação e profissão: que futuro? BAD GT

Novembro 1º Encontro BAD ao Sul BAD - DRS

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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Novembro Ciclo de debates “Bibliotecas, Arquivos e Museus:

acesso à informação” (Loulé)

BAD – DRN Acesso Cultura GT-SIM

Novembro Jornadas “Open Source” BAD - DRN

UA

Outubro Ciclo de debates “Bibliotecas, Arquivos e Museus:

acesso à informação” (Lisboa)

BAD – DRN Acesso Cultura GT-SIM

Outubro Colóquio “Três décadas de Bibliotecas Públicas” BAD

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

47

9. DELEGAÇÃO REGIONAL DO NORTE

Introdução A Delegação Regional Norte da Associação Portuguesa de Bibliotecários,

Arquivistas e Documentalistas, Associação designada abreviadamente por BAD, tem

a sua sede no Porto e é constituída por todos os associados da Associação que

exerçam a sua atividade profissional na área geográfica integrada pelos distritos de

Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real.

A Delegação Regional do Norte possui autonomia interna, rege-se pelos Estatutos

da BAD, por Regulamento Interno próprio e pela lei geral aplicável.

Este relatório de atividades reporta-se ao segundo ano do mandato do Conselho

Diretivo Regional (CDR) eleito para o triénio 2014-2016.

A Delegação Regional da Zona Norte desenvolveu atividades nas áreas da

comunicação, da informação e da formação, procurando valorizar, através dessas

ações, os profissionais da informação e da documentação.

Eventos e iniciativas

Organizou as seguintes iniciativas:

Da parceria realizada com a Associação Acesso Cultura e com o Grupo de Trabalho

de Sistemas de Informação em Museus, resultou este debate, em cinco cidades

diferentes, com o propósito de abordar a questão do acesso às coleções, fundos

documentais e arquivísticos à guarda das instituições. Refletir sobre a necessidade

cada vez maior de as conectar, de as comunicar, de as ligar a um universo “fora de

portas”, potenciando, assim, o acesso não só físico, mas também a sua

comunicação pela via digital, e ainda as múltiplas conexões que este universo

poderá potenciar. De que forma podem as bibliotecas, arquivos e museus facilitar o

acesso ao universo que têm dentro de portas? Como podem preservar e,

simultaneamente, garantir o acesso continuado à informação, às coleções?

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

48

Os debates tiveram lugar nas seguintes cidades:

7 Junho Braga (Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva)

21 Junho Porto (Arquivo Distrital do Porto)

18 Outubro Lisboa (Biblioteca Nacional)

21 Novembro Évora (Museu de Évora)

25 Novembro Loulé (Biblioteca Municipal de Loulé)

Outras iniciativas:

- Debate “Desafios e divergência entre arquivistas e investigadores”, Porto,

Universidade Portucalense, 9 de Maio;

- Jornadas “Open Source”, em parceria com a Delegação Centro e apoio da

Universidade de Aveiro, Aveiro, 7 de Novembro;

Colaborou na organização das seguintes iniciativas:

- Jornada “Literacia da informação”, 8 de Abril, Ponte de Lima;

- Jornada “Proteção e segurança de dados Vs direito à informação na era digital: um

paradoxo”, Ponte de Lima, 23 de Setembro;

Participou:

- Encontro de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação, realizado em

Abril, na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão.

Setor Editorial

A comunicação é um processo fundamental entre a Delegação Regional do Norte e

os seus associados e comunicar implica necessariamente interagir: dar a conhecer,

recolher opiniões, debater, agir. A Delegação Regional tem tentado melhorar a troca

de informações, de experiências, de saberes e de mobilização entre a BAD e os

seus associados.

Para todos os eventos realizados, a DR Norte fez uso dos canais de comunicação

disponibilizados: desde o recurso às Redes Sociais, com criação de eventos e posts

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

49

regulares na página da BAD; à realização de notícias para publicação do Notícia

BAD, passando pelo regular envio via e-mail (apoio BAD-CDN) para as mailing-list.

A DR Norte fez igualmente a subscrição na lista de distribuição (Museum -

Museologia | [email protected].), coordenada pela Universidade de Coimbra, para

disseminação de informação para todas as instituições culturais aí inscritas,

basicamente museus nacionais e da Rede Portuguesa de Museus.

No ano de 2016, para além do estabelecimento de contactos com colegas e

instituições, resposta a pedidos dirigidos à delegação e divulgação de informação

diversa através de vários canais, informa-se que esta delegação:

Sector da Formação

A formação constitui um dos pilares para o aumento das diversas competências dos

profissionais, incrementando nos serviços nos quais estes se inserem, renovados

saberes e maior inovação. Ao longo do ano foram planeadas várias ações de

formação mas algumas foram canceladas devido a um número insuficiente de

inscritos. Realizaram-se apenas:

Seminários:

- “A imagem social da profissão de bibliotecário”, Sílvia Cardoso, 1 de Julho,

Universidade Portucalense (Porto);

- “Linguagens documentais: linguagens combinatórias e categoriais”, Aida Alves, 23

de Setembro, Ponte de Lima;

- “Gestão de bibliotecas: o que podemos aprender com a psicologia positiva?”,

Tatiana Sanches, 12 de Novembro, Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Braga);

- “Os arquivos na Era Digital: que desafios?”, Cristiana Freitas, 23 de novembro,

Arquivo Alberto Sampaio (Vila Nova de Famalicão);

Oficinas

- Aplicação do Plano de classificação para a administração local”, Daniel Melo, 11 a

13 de Maio, CIMDOURO (Vila Real), promovida pelo GT dos Arquivos Municipais.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

50

Recursos da Delegação

A Delegação continua a utilizar formalmente o endereço de correio do Arquivo

Distrital do Porto e tem aí guardado o seu arquivo corrente mas tem reunido

preferencialmente na Universidade Portucalense devido às condições mais

vantajosas acordadas no protocolo assinado pelas duas instituições.

Durante o 2.º trimestre foram realizadas mudanças da antiga sala onde

anteriormente se encontrava o secretariado da BAD-Norte. Aqui foi realizada

seleção de documentação a ser permanentemente eliminada, documentação de

arquivo da BAD para depois seguir para sede e as publicações que estariam para

venda. todo este processo foi acompanhado pelos elementos da BAD-Norte, por um

elemento do Secretariado da BAD (José Correia) e por elementos do ADP.

A sala foi devolvida ao ADP e o mobiliário existente ficou na posse do Arquivo

Distrital do Porto. A documentação de arquivo e publicações ficaram guardadas

numa arrecadação das instalações do ADP.

Ficou por resolver a questão da eliminação do equipamento informático obsoleto e a

atualização do protocolo com a mesma instituição.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

51

10. DELEGAÇÃO REGIONAL DO CENTRO

Introdução

A Delegação Regional do Centro da BAD promoveu a divulgação dos arquivos e

bibliotecas, da sua delegação, quer através de contactos, quer participando em

atividades de âmbito local e regional.

Ação política e social

Tentámos ao longo do ano de 2016 estabelecer parcerias com as entidades

regionais, nomeadamente com as comunidades intermunicipais, mas não

conseguimos, por falta de recetividade dos seus presidentes.

Associados

Recuperação de quotas em atraso

Contactamos os associados com quotas em atraso, para que as regularizassem

destacando a importância dos pagamentos e as consequências desta situação para

a BAD.

Campanha para angariação de novos associados

Divulgámos a campanha de angariação de novos associados, quer através de

contacto direto nos seminários / ações onde estivemos presentes, mas também

através do apelo efetuado através da internet.

Eventos e iniciativas

A Presidente da Delegação Regional Centro esteve presente nas seguintes ações:

Encontros documentais de Vila de Rei; Encontro sobre o livro do Apocalipse de

Lorvão, Penacova; Encontro de bibliotecas itinerantes, Proença-a-Nova e V Partilhar

para crescer: encontro de bibliotecas da Região de Coimbra, em Arganil.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

52

Setor Editorial

Notícia BAD

A Delegação Regional do Centro colaborou sempre que possível com o Notícia

BAD, através do envio de artigos, sobre as bibliotecas e arquivos da região,

contando com a colaboração dos colegas e demais profissionais.

Setor de Formação

Integrado no Plano de formação da BAD, a Delegação Regional propôs organizar

ações de formação de curta duração, dirigidas aos profissionais BAD.

Foram realizadas as seguintes formações: “Tenho um trabalho académico para

fazer. Como gerir a bibliografia?”; Oficina do Plano de Classificação Arquivística para

as Autarquias Locais; Seminário “Sistema De Informação Pretérito, Coimbra; e

“Jornadas sobre os sistemas de informação em open source.”, em articulação com a

Delegação Norte.

Estavam calendarizadas, algumas ações / seminários que não se realizaram devido

ao número reduzido de inscrições. Os potenciais participantes continuam a queixar-

se dos preços considerados exorbitantes das formações da BAD. No caso específico

do curso livre de paleografia, que era dado por um elemento da nossa delegação e

que a única despesa que a BAD teria de suportar eram as deslocações,

consideramos que o preço era excessivo.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

53

11. DELEGAÇÃO REGIONAL DO SUL

Introdução

A Delegação Regional do Sul da BAD prosseguiu a promoção e divulgação dos

arquivos e bibliotecas, na sua área de influência, através de contactos e participação

em iniciativas locais e regionais, procurando o envolvimento dos profissionais nas

atividades.

Ação política e social

Em 2016, prosseguiu a manutenção de contactos entre a Delegação Regional do

Sul e as entidades regionais, com a realização de atividades conjuntas, na área da

formação, dos encontros profissionais e da auscultação das necessidades dos

profissionais e dos públicos dos serviços de informação da região sul.

Prosseguiu-se a divulgação das atividades da Associação e da campanha de

angariação de novos associados.

No âmbito do estudo iniciado em 2014 para melhor conhecer a visão que a

sociedade tem dos profissionais de BAD, com a colaboração dos colegas Armanda

Salgado, Gaspar Matos e Sónia Negrão, foi lançada a aplicação do questionário, em

todos os concelhos do Algarve e a recolha das respostas prosseguirá em 2017.

Associados

Recuperação de quotas em atraso

Foram feitos contactos com os associados com quotas em atraso, realçando a

importância da efetivação dos pagamentos e as repercussões negativas desta

situação para a BAD.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

54

Campanha para angariação de novos associados

A campanha de novos associados de 2016 foi divulgada de forma sistemática, pelos

profissionais da zona sul, por correio eletrónico e presencialmente, em todas as

atividades realizadas, ou em que a delegação sul participou, e teve oportunidades

de comunicação e contacto com os profissionais.

Um olhar sobre a comunidade de associados da BAD

Relativamente ao alargamento do raio de ação da Delegação Regional do Sul,

realizou-se uma reunião em Évora dirigida aos associados e todos os profissionais

dos distritos de Évora e Portalegre, para discutir a integração destes dois distritos na

Delegação Sul, por maior identidade de características e realidades profissionais

comuns apesar da proximidade geográfica com Lisboa. Foi decidido que em 2017 se

realizariam as ações necessárias para formalmente apresentar esta proposta para

que seja discutida e sujeita à aprovação.

Grupos de Trabalho

Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM)

Sónia Negrão (vice-presidente da DRS), enquanto membro deste grupo de trabalho,

fez parte da Comissão Organizadora do 12º Encontro Nacional de Arquivos

Municipais, realizado em Castelo Branco.

Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM)

Filipa Medeiros (vogal da DRS) e Armanda Salgado participam neste grupo de

trabalho.

Eventos e iniciativas

A presidente da DRS participou no V Encontro Partilhar Leituras, na Biblioteca

Municipal de Faro e no lançamento da Rede de Bibliotecas do Concelho de Olhão.

Foi organizado o “1º Encontro BAD ao Sul”, que se realizou em Beja com o apoio da

Câmara Municipal de Beja, da Biblioteca Pública de Beja que cedeu as instalações,

e de outras municípios, entidades e empresas. O objetivo de reunir profissionais do

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

55

Alentejo e do Algarve foi alcançado e muitos contribuíram com as suas experiências

e opiniões que enriqueceram este Encontro.

A Delegação Regional do Sul fomentou a dinamização dos encontros de trabalho do

grupo das Bibliotecas Públicas do Algarve, tendo promovido a realização da 6ª

reunião, que se realizou em Loulé.

Procurou-se manter e desenvolver a colaboração com as redes de arquivos

existentes a sul, através do diálogo com os colegas e a participação em iniciativas

de interesse.

Do envolvimento dos profissionais ligados à Delegação Regional do Sul,

nomeadamente os colegas Sónia Negrão, Tiago Barão e Armanda Salgado, nos

grupos de trabalho existentes, resultou a participação desta delegação, nos

trabalhos a nível nacional.

Setor Editorial

Notícia BAD

A Delegação Regional do Sul colaborou sempre que possível com o Notícia BAD,

através do envio de artigos, sobre as bibliotecas e arquivos da região, contando com

a colaboração dos colegas e demais profissionais.

Setor de Formação

Integrado no Plano de formação da BAD, a Delegação Regional propôs organizar

ações de formação de curta duração, dirigidas aos profissionais BAD.

A realização da formação prevista esteve sujeita ao número de inscrições recebidas.

Formação acreditada

O número de inscrições para a formação planeada para a Delegação Sul foi

insuficiente para a sua concretização.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

56

Formação contínua não acreditada

Realizou-se em Faro uma oficina sobre “Aplicação do plano de classificação”, com a

colaboração da AMAL- Comunidade Intermunicipal do Algarve. Realizaram-se

quatro seminários: em Castro Verde sobre o “A implementação do PCCIAAL” e “A

Avaliação Documental”, com a colaboração da Biblioteca Municipal de Castro Verde;

em Faro intitulado “O RDA está no nosso RaDAr?”, com a colaboração da AMAL e

sobre “Preservação e conservação” com a colaboração da Biblioteca da

Universidade do Algarve.

Reorganização interna da BAD

A Delegação Regional Sul colaborou em todos os trabalhos levados a cabo pelo

CDN.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

57

12. DELEGAÇÃO REGIONAL DOS AÇORES

Introdução

No ano de 2016 a Delegação Regional dos Açores procurou desenvolver e

implementar algumas atividades que, de alguma forma, fossem ao encontro das

necessidades dos profissionais da informação da Região Autónoma dos Açores.

Apesar das contingências inerentes à insularidade e à falta de recursos, foi possível

atingir, e até mesmo superar, outros objetivos, que serão inumerados no decorrer

deste relatório.

Associados

A Delegação Regional dos Açores colaborou com a BAD Nacional na angariação de

novos associados, tendo sido 7 os novos associados, apesar de, infelizmente, terem

sido demitidos e/ou desistido 4 associados. A divulgação da campanha de

angariação de novos associados foi efetuada em todos os organismos da

administração pública regional, da administração pública local e de empresas da

Região.

Foram, igualmente, distribuídos, quer nas formações ministradas pela Delegação

Regional Açores, quer nos eventos organizados pela Delegação, os panfletos

nacionais da campanha de angariação de associados.

Eventos e iniciativas

Encontro Regional da BAD

A Delegação Regional dos Açores da BAD organizou no dia 18 de novembro de

2016, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, o XV Encontro

Regional da BAD, sob o tema: “Arquivo, Bibliotecas e Museus: gestão de acervos

digitais”. Deste evento resultou o balanço positivo de 179,08€ (conforme mapa em

anexo).

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

58

Fizeram parte do painel de comunicadores o Dr. Francisco Barbedo (Direção Geral

do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas), o Doutor Miguel Ferreira (Keep Solutions),

o Dr. Paulo Batista (Consultor independente), o Dr. João Paulo Constância e Dr.

José Júlio Ribeiro (Estrutura para a Casa da Autonomia), a Dra. Nélia Dias (Câmara

Municipal de Ponta Delgada), a Doutora Ana Franqueira (Ex responsável pelo

Arquivo da SIC), o Dr. Fernando Ribeiro (Universidade dos Açores) e a Dra. Helena

Patrício (Biblioteca Nacional de Portugal).

Este Encontro contou com 100 participantes, que tiveram a oportunidade de assistir

a um encontro que promoveu a reflexão e o debate sobre práticas de gestão e

preservação dos acervos digitais, tendo por base exemplos desta gestão a nível

regional e nacional.

O número de participantes aumentou em relação ao ano transato, este aumento por

si só não é um fator de sucesso, mas revela que existe, cada vez mais, um maior

interesse neste evento por parte dos profissionais desta área e de outras áreas

relacionadas.

Neste sentido, a Delegação Açores tem feito um esforço suplementar para captar

possíveis patrocinadores que tornem possível a deslocação à Região de

profissionais conceituados a nível nacional, possibilitando aos profissionais da região

o contacto com novas realidades e saberes.

Este ano, a Delegação Açores, devido ao apoio da Empresa SilverGrey, conseguiu

efetuar a transmissão em direto no youtube. Esta está disponível através dos

seguintes endereços:

Parte 1 https://youtu.be/yMgeajkfWqs

Parte 2 https://youtu.be/cSa04nR_UCk

Foi, igualmente, possível contar com os apoios da Biblioteca Pública e Arquivo

Regional de Ponta Delgada, da Câmara Municipal de Ponta Delgada e das

empresas: EAD, GUIA, JH Ornelas, Globaleda, KeepSolutions e Hotel Gaivota.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

59

Em conclusão, afirmamos que o XV Encontro Regional da BAD teve como objetivo

alertar para a necessidade de estabelecer políticas e estratégias para a gestão,

manutenção e preservação da informação digital. Pensamos ter conseguido atingir

este objetivo, quer através do número de participantes no Encontro, quer pela

projeção dada pelos órgãos de comunicação social.

Encontro sobre Modelação de Processos de Negócio BPMN 2.0

Nos dias 8 e 9 de junho a Delegação Regional dos Açores organizou, na Sede da

Delegação Regional, um Encontro de 2 dias sobre a Modelação de Processos de

Negócio. Este Encontro teve como preletor o Eng.º Rafael António.

Este evento surge no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Arquivos

e teve como objetivo sensibilizar para a importância da introdução de novos métodos

de trabalho que, intervindo na génese da produção documental, podem antecipar a

recolha e defesa do valor da informação documental.

O Encontro contou com a presença de 22 participantes.

Setor Editorial

Notícia BAD

Foram enviadas, ao longo de 2016, diversas notícias para serem publicadas no

“Notícia BAD”, nomeadamente a divulgação dos eventos promovidos pela BAD

Regional.

Setor da Formação

Formação contínua acreditada

Foram atribuídas, pelo CEFAPA- Centro de Formação da Administração Pública dos

Açores, à Delegação Regional sete formações, a saber: Aplicação do Plano de

Classificação Transversal à Administração Pública Regional (S. Miguel e Terceira);

Avaliação Documental: Aplicação da Portaria n.º 42/2015 (S. Miguel e Terceira);

Elaboração de Manuais de Arquivo e de Relatórios de Avaliação de Massas

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

60

Documentais Acumuladas (S. Miguel e Terceira); Catalogação na Biblioteca Escolar

(S. Miguel).

Estas 7 formações totalizaram o valor de 16.776,00€.

Relativamente às 6 formações que faziam parte da oferta formativa da Delegação

Açores da BAD para 2016 nenhuma se realizou por falta de número suficiente de

inscrições. Pensamos que este facto se poderá dever ao contexto económico

desfavorável, que leva os profissionais a optarem por realizar a formação no

CEFAPA (suportada pelo Governo Regional).

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

61

GRUPOS DE TRABALHO

13. GRUPO DE TRABALHO DE GESTÃO DE DOCUMENTOS

DE ARQUIVO (GT-GDA)

Realização de 11 sessões de trabalho, tendo encerrado o ano com 75 inscritos na

mailing-list e cerca de 2.220 no Facebook.

Estudo comparativo da legislação no âmbito da Administração Eletrónica e

desmaterialização (continuação).

Tradução de normas e documentos técnicos:

Conclusão da tradução das normas ISO 30300, ISO 30301 e ISO 30302

(Projeto em colaboração com a DGLAB no âmbito da CT7);

Tradução de um documento sobre terminologia arquivística (continuação).

Diretório de profissionais de gestão documental (continuação).

Continuação das sessões do Ciclo de reflexão e debate:

“Gestão do risco na área da informação” (Lisboa, 27 Setembro).

Realização de Jornadas e Encontros:

I Encontro sobre Arquivos Pretéritos (Coimbra, 30 Maio);

Proteção e segurança de dados versus direito à informação na era digital:

Um paradoxo? (em colaboração com a Delegação Regional do Norte)

(Ponte de Lima, 23 Setembro);

6.º Encontro Nacional de Arquivos Empresariais (em colaboração com o GT

Arquivos Municipais) (Adiado para 17 Fevereiro 2017).

Início da linha de trabalho sobre Arquivos empresariais:

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

62

Definição da metodologia de recolha de case-studies de boas práticas de gestão,

uso e valorização dos arquivos empresariais nacionais;

Identificação da formação ministrada na área, as disciplinas, as saídas profissionais,

a área de formação e experiência profissional do corpo docente;

Identificação dos temas das dissertações de mestrado que são publicadas em

Portugal.

Arquivos Pretéritos:

Aprovação da nova linha de trabalho do GT, a desenvolver em 2017.

Organização de uma feira de emprego BAD (em colaboração com os outros GT).

Participação no Notícia BAD:

“A necessidade dos arquivos empresariais: uma breve perspetiva

internacional” (Ana Sofia Pina, 28 Outubro);

“Ciclo de reflexões e debates: Gestão do risco na área da informação” (Ana

Catarina Reis, 27 Outubro);

“Apresentação do Plano de Actividades para 2016 pelo GTGDA na

Assembleia Geral da BAD” (Alexandra Fonseca, 1 Abril)

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

63

14. Grupo de Trabalho de Bibliotecas Escolares (GT-BE)

Produção/publicação de conteúdos

Dinamização do grupo do Facebook BAD Bibliotecas Escolares com divulgação de

eventos, leituras, práticas das BE, enfim como espaço de reflexão e debate sobre

temas de interesse para quem trabalha na área. Grupo acessível em

https://www.facebook.com/groups/badbibliotecasescolares .

Formação

Realizou-se um webinar:

Conheça as diretrizes da IFLA para as bibliotecas escolares, dinamizado pela Drª

Isabel Mendinhos, no dia 15/12/2016.

Propusemos a realização de seminários e ações de formação que não foram

considerados:

Gerir a coleção da Biblioteca Escolar do séc. XXI

Área prioritária: Gestão Documental (1) 30 h (12 presenciais, 19 online)

Horário: pós laboral (2 sábados + online; ou 3h 17h-20h, x 4 dias + online)

Repensar a biblioteca escolar 2015-2030. Exploração das orientações da IFLA

(2015). IFLA School LIbraries Guidelines, 2n ed; 2014 Declaração de Lyon sobre o

acesso à informação e desenvolviemnto; 2011 Recomendações da IFLA sobre

Literacia iNformacional e Mediática), da Unesco ( 2011 Media and information

literacy curriculum for teachers), e da ONU (2015 Transformando Nosso Mundo: A

Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável)

Área prioritária: Gestão e estratégia (4) 30 h 12 presenciais, 19 online

Horário: pós laboral (2 sábados + online; ou 3h 17h-20h, x 4 dias + online)

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

64

Histórias em biblioteca escolar: o diferente entre iguais. Mediação leitora e biblioteca

escolar inclusiva

Área prioritária: Leitura e literacias (6) 15 h (12 presenciais, 3 online)

Horário: pós laboral (2 sábados + online; ou 3h 17h-20h, x 4 dias + online)

O canivete suíço digital - exploração de 6 ferramentas tecnológicas úteis às rotinas

diárias do profissional de biblioteca (Ex: email, google, facebook, evernote, pinterest

(ou outras a combinar)

Área prioritária: Tecnologias da informação (6) 15 h (12 presenciais, 3 online)

Horário: pós laboral (2 sábados + online; ou 3h 17h-20h, x 4 dias + online)

Organização

Dinamizou-se o GT e mobilizou-se a participação de cada elemento, através de

comunicação eletrónica.

Divulgou-se a atividade do GT e da BAD entre os professores bibliotecários,

Assistentes operacionais e outros profissionais ligados às Bibliotecas escolares

(investigadores, técnicos de distintas tipologias de bibliotecas, …) através de listas

de difusão;

Colaboração

Colaborámos com a iniciativa “Bad Jobs” promovida pela BAD em Novembro 2016.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

65

15. Grupo de Trabalho de Bibliotecas Públicas (GT-BP)

Em 2016, o GT-BP deu continuidade às 3 áreas de atuação identificadas:

comunicação entre os profissionais, formação e partilha de conhecimentos, serviços

e projetos.

Com um total de 60 pessoas inscritas, os membros do GT-BP estão dispersos por

todo o país, estando representado a totalidade do território nacional.

Ao longo do ano de 2016, o GT-BP trabalhou nas seguintes áreas e projetos:

Fórum das Bibliotecas Públicas

O GT-BP continuou a assegurar a gestão e dinamização do Fórum das Bibliotecas

Públicas através do Facebook. Este Fórum, que no final de 2013, passou a ser um

local de relevo para a troca de informação, partilha e debate sobre os temas

relevantes para as Bibliotecas Públicas, conta já com mais de 550 membros.

Central de Documentos

Em 2015, foram feitos importantes avanços técnicos na plataforma a utilizar e com a

adesão de mais bibliotecas. No entanto, não foi ainda possível lançar este projeto.

Encontro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas

Ao longo do ano de 2016, o GT-BP colaborou com a DGLAB no sentido de

apresentar uma proposta de programa do Encontro, devendo a próxima edição ser

uma organização conjunto com a BAD.

Campanha Somos Bibliotecas

A Campanha de Promoção das Bibliotecas Públicas Municipais "Somos Bibliotecas"

foi apresentada em 2015 no âmbito do 12º Congresso Nacional de BAD.

A campanha, que pretende evidenciar junto da sociedade, o papel das bibliotecas

públicas em Portugal, tem como público-alvo a população em geral, quer seja ou

não frequentadora de bibliotecas públicas, sendo baseada em diversos tipos de

testemunhos, apresentação de serviços e atividades prestadas pelas bibliotecas

públicas.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

66

O objetivo desta campanha é que tenha um efeito multiplicador junto da população,

de modo a que se torne uma ferramenta chave de promoção, divulgação e

apresentação das bibliotecas públicas portuguesas.

Com uma existência quase exclusivamente digital, a campanha tem como elemento

central uma página Web que reunirá todos os contributos.

O objetivo desta campanha é que tenha um efeito multiplicador junto da população,

de modo a que se torne uma ferramenta chave de promoção, divulgação e

apresentação das bibliotecas públicas portuguesas.

A campanha de promoção das Bibliotecas Públicas “Somos Bibliotecas” tem como

elemento central de comunicação uma página online [www.somosbibliotecas.pt],

devidamente articulada com um conjunto de ferramentas web que potenciam a sua

divulgação e comunicação: Youtube, Twitter, Facebook, etc. O website da

Campanha serve também como repositório de todos os materiais criados - vídeos,

fotografias, testemunhos, opiniões e materiais gráficos da campanha. Neste

momento estão registados no website da Campanha: 15 testemunhos, 20 vídeos

sobre bibliotecas e/ou projetos e 8 mensagens de utilizadores de bibliotecas

públicas.

Neste âmbito foi criada uma aplicação de simulação de cálculo do valor da biblioteca

onde é possível calcular quanto se pode poupar ao utilizar os espaços e os serviços

das bibliotecas públicas.

Através do mapa nacional interativo das bibliotecas públicas portuguesas é possível

visualizar a implantação destes equipamentos pelo país, pesquisando a biblioteca

mais próxima e tendo acesso à localização, imagens e principais contactos. Por se

tratar de um processo de exportação de dados para o Google Maps existem alguns

erros de localização das bibliotecas que estão a ser corrigidos manualmente.

Constituindo-se também como um portal de informação, esta página inclui outras

iniciativas de promoção e divulgação das Bibliotecas Públicas - ou dos seus serviços

- que possam vir a ser criadas (ex. The right to e-read da EBLIDA) e eventuais

colaborações internacionais (ex. Cycling for Libraries).

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

67

Foi também criada uma petição dirigida à Associação Nacional de Municípios

Portugueses e à Assembleia da República como forma de alertar para a situação

atual das Bibliotecas Públicas nacionais e para solicitar a criação de um

enquadramento normativo que defina os requisitos mínimos para as Bibliotecas

Municipais. A 31 de dezembro de 2016 a petição tinha recolhido 2.421 assinaturas.

Ainda no âmbito desta campanha, e tal como sucedeu em 1983, com o “Manifesto

da Leitura Pública”, redigiu-se um novo “Manifesto Sobre as Bibliotecas Públicas

Municipais em Portugal”.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

68

16. Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM)

Durante o ano de 2016 foram desenvolvidos esforços no sentido de dar

cumprimento ao plano de atividades apresentado. Por diversas razões não foi no

entanto possível cumprir todas as atividades projetadas.

Concretamente não foi possível realizar-se a jornada “Gestão de informação:

Interação entre arquivistas e informáticos II” e o Encontro de arquivos empresariais”,

este em articulação com o GTGDA.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Realização de reuniões periódicas

Mantiveram-se as reuniões do Grupo de Trabalho com uma periodicidade mensal

contando com a participação regular de cerca de 8 elementos nas modalidades de

participação presencial e on-line (via skype).

A preparação do Encontro Nacional de Arquivos Municipais ocupou uma parte

importante destas reuniões.

Facebook do GT-AM

Deu-se continuidade à dinamização da página do Facebook do Grupo que conta no

final de 2016 com 585 membros, mais 45 relativamente ao final de 2015.

Através desta página divulgaram-se as iniciativas do GTAM e de outros grupos.

Formação

Foram promovidas 7 oficinas formativas dedicadas à Aplicação do Plano de

Classificação de Informação Arquivística, abrangendo um total de 55 formandos.

Essas oficinas desenvolveram-se em vários pontos do país de acordo com o

seguinte calendário:

21 a 23 de março – Faro

6 a 8 de abril – Santarém

11 a 13 de abril – Santiago do Cacém

2 a 4 de maio – Castelo Branco

11 a 13 de maio – Vila Real

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

69

16 a 18 de maio – Coimbra

23 a 25 de maio – Leiria

Foi ainda promovida uma ação de formação dedicada à “Avaliação, seleção e

eliminação de documentos acumulados” nos dias 5 e 6 de maio em Castelo Branco.

Os formandos que participaram nestas oficinas eram funcionários municipais

provenientes de 36 autarquias.

Encontro Nacional de Arquivos Municipais

Foi preparado e realizado em outubro (dias 14 e 15) o 12º Encontro Nacional de

Arquivos Municipais, subordinado ao tema “Arquivos Municipais, o que há de novo?”

O Município de Castelo Branco acolheu e patrocinou este Encontro que contou com

de cerca de 120 participantes. No final foram produzidas recomendações dirigidas

ao Secretário de Estado das Autarquias Locais, à Direção-Geral do Livro, dos

Arquivos e das Bibliotecas e à Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas

e Documentalistas. Foram ainda propostas várias linhas de trabalho a desenvolver

no ano de 2017 e seguinte pelo GTAM.

http://www.bad.pt/noticia/2016/10/28/recomendacoes-do-12o-encontro-nacional-de-

arquivos-municipais-2016/

Diretório de Arquivos Municipais

Deu-se continuidade ao projeto o Diretório de Arquivos Municipais o qual conta, no

final de 2016 com já com a informação de 31 Arquivos Municipais, mais 18

relativamente ao ano anterior.

Os novos contributos para o diretório são os seguintes:

• Tavira

• Olhão

• Lagoa

• Loulé

• Beja

• Arcos de Valdevez

• Caminha

• Monção

• Paredes de Coura

• Valença

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

70

• Viana do Castelo

• Vila Nova de Cerveira

• Vila Verde

• Benavente

• Ferreira do Zêzere

• Arouca

• Estarreja

• Oliveira de Azeméis

http://www.bad.pt/diretorio/?s&geo-radius=100&geo-lat=0&geo-

lng=0&categories=21&locations=0&dir-search=yes&paged=3

BAD Jobs - Mercado das profissões

O GTAM participou ativamente na organização e dinamização da iniciativa BAD

Jobs, Mercado das profissões, promovida pela direção da BAD.

Esta iniciativa pretendeu dar a conhecer a profissão à comunidade e particularmente

ao público escolar.

ASIA

Documento em consulta pública

Na sequência do projeto MEF – Macroestrutura funcional e da elaboração da Lista

Consolidada de Processos de Negócio, a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das

Bibliotecas colocou em consulta pública o documento ASIA - Avaliação

Suprainstitucional de Informação Arquivística.

O GTAM discutiu este documento em algumas das suas reuniões e reuniu pareceres

de vários municípios que participaram nas oficinas formativas dedicadas à

implementação do PCIAAL.

Na sequência deste esforço, foi dirigido à DGLAB um documento com a síntese de

todas os contributos que incidiram não só sobre os Prazos de conservação

administrativa (PCA) e Destinos Finais (DF) dos processos, mas também sobre a

forma como estão descritos, os termos de índice sugeridos e as relações

estabelecidas com outros PN.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

71

17. Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em

Museus (GT-SIM)

O Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em Museus da BAD procura pensar o

Museu como um centro de produção de conhecimento, ao assumir o objeto de

museu como documento e o acervo da instituição museológica, existente nas

Reservas, Arquivo, Biblioteca como um todo unitário nas suas inter-relações

informacionais. A visão integradora do acervo do Museu implica um maior enfoque

nas potencialidades informativas desse acervo, contribuindo assim para uma mais

eficiente gestão de toda a informação sobre património produzida em contexto

museológico. Consideraram-se como objetivos estratégicos:

- Constituir-se como uma plataforma de reflexão e dinamização do diálogo e

articulação entre todos os profissionais da informação no universo dos acervos

museológicos;

- Apresentar-se como parceiro ativo na sociedade civil no que diz respeito à gestão

da informação dos acervos museológicos e à sua importância estratégica na área do

Património Cultural.

- Promover o levantamento nacional dos recursos existentes nas áreas da gestão da

informação dos acervos museológicos, de modo a desenhar um quadro global desta

realidade;

- Desenvolver encontros, seminários e outras iniciativas de valorização profissional;

Foram estabelecidas as seguintes linhas de ação 2012 - 2016

1. Diagnóstico relativo aos sistemas de informação nos museus portugueses;

2. Metodologias e procedimentos a utilizar pelos profissionais nos museus;

3. Constituição de um centro de documentação virtual;

4. Seminários, conferências e encontros;

5. Promoção e divulgação da atividade do GT-SIM.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

72

Diagnóstico relativo aos sistemas de informação nos museus portugueses

A exigência do público no conhecimento dos acervos museológicos, impulsiona a

visão do museu como um sistema de informação e potencia o valor informacional do

objeto museológico. Deste modo, o acervo do museu repartido pelas reservas,

biblioteca e arquivo exige equipas multidisciplinares, basicamente formadas por

profissionais de informação: museólogos, bibliotecários e arquivistas numa

articulação interna dos diferentes setores do museu. Este trabalho conjunto e

pluridisciplinar dos profissionais do museu é a base para a concretização do sistema

de informação integrado. Nesta medida, reveste-se da maior relevância conhecer a

realidade portuguesa nesta importante questão da gestão da informação dos

acervos nos museus, dado a mesma ainda não ter sido objeto de estudo em

Portugal. Assim, o propósito deste Diagnóstico relativo aos sistemas de informação

nos museus portugueses é o de promover o levantamento e caracterização dos

museus portugueses no que diz respeito às áreas da gestão da informação sobre os

seus vários tipos de bens patrimoniais, de forma a possibilitar o desenho de um

quadro global desta realidade. Nesse sentido, na presente linha de ação, os

trabalhos desenvolvidos em 2016 incidiram sobretudo na entrada no terreno com a

aplicação do inquérito a um conjunto selecionado dos museus em Portugal. Para

além da gestão de todo o processo de recolha de informação que se realizou

através da plataforma online Survey Monkey, entre os meses de março e maio,

seguiram-se as fases de organização, validação e tratamento dos dados entretanto

obtidos na referida plataforma. O número de respostas válidas ao questionário é

222. Estas são representativas de todas as tutelas, regiões e tipologias. Deu-se

igualmente início à produção do relatório final com a análise dos respetivos

resultados.

Equipa de trabalho: Jorge Santos (coordenador); Conceição Serôdio; Fernanda

Ferreira; Margarida Dias da Silva; Maria Manuel Velasquez; Patrícia Costa, Maria

José de Almeida.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

73

Metodologias e procedimentos a utilizar pelos profissionais nos museus

Representação da informação e os sistemas de organização do conhecimento nos

museus:

1) Criação uma listagem exaustiva de vocabulários controlados (listas de termos

controlados, tesauros, terminologias, ontologias, entre outros) para a organização e

gestão do património cultural, com recurso ao software de gestão bibliográfica

Zotero no Centro de Documentação Virtual do GT-SIM

https://www.zotero.org/groups/gt-sim. O trabalho executado teve as seguintes

etapas:

Levantamento exaustivo de vocabulários controlados, preferencialmente disponíveis

em acesso aberto:

Registo individual na base de dados e respetiva indexação

Eliminação de registos repetidos e afinação dos existentes

Definição da estrutura de cada vocabulário controlado

Disponibilização da base de dados (92 registos)

2) Elaboração um Guia de Boas Práticas sobre os vocabulários controlados na

organização e gestão do património cultural. O guia tem como objetivo:

Sensibilizar a comunidade de profissionais das instituições de memória para a

importância da normalização terminológica no tratamento da informação;

Definir e caracterizar um conjunto de conceitos-chave no âmbito da organização e

gestão da informação;

Caracterizar os diferentes tipos de vocabulários controlados e respetivos domínios

de aplicação;

Dar a conhecer recursos e projetos de referência, nacionais e internacionais, que

possam servir de base de apoio ao desenvolvimento/aperfeiçoamento de outros já

existentes;

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

74

Oferecer aos profissionais um conjunto de orientações gerais para a construção de

vocabulários controlados de natureza diversa, bem como de registos de autoridade;

Ferramenta em constante atualização e crescimento, não constituindo um modelo a

seguir, mas sim um guia de apoio/proposta metodológica que deverá ser adaptado

e/ou aprofundado a cada instituição.

Equipa de trabalho: Filipa Medeiros (coordenadora); Natália Jorge; Ana Cristina

Oliveira; Eugénia Correia; Juliana Alves; Susana Medina.

Tradução do documento Cataloguing Cultural Objects (CCO)

Cataloguing Cultural Objects (CCO) é uma norma desenvolvida pela VRA – Visual

Resources Association, em 2006, que tem como objetivo promover e divulgar as

boas práticas, na catalogação de recursos visuais, pelas comunidades das

bibliotecas, arquivos e museus, a nível internacional.

Para além descrição da unidade informacional, o CCO à semelhança do que

acontece com as RPC - Regras Portuguesas de Catalogação, permite-nos escolher

da forma dos pontos de acesso. Este código está ainda na base da estrutura do

formato de representação da meta-informação, para a área do museu, o VRA. Ou

seja, o VRA, é um dos formatos de representação que está para o museu, tal como

o EAD está para o arquivo e tal como o UNIMARC está para a biblioteca. O VRA

Core, atualmente na versão 4.0, foi desenvolvido em 1996 pela Visual Resources

Association’s Data Standards Commitee para a representação da informação

relativa ao património cultural.

A tradução está finalizada encontrando-se em fase de revisão.

Equipa de trabalho: Cristina Cortês (coordenadora); Tradutores: Cristina Cortês;

Paula Moura; Leonor Calvão Borges; Olga Silva; Rafael António; Revisores: Cristina

Cortês; Fernanda Ferreira; João Pinto.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

75

Tradução de guias técnicos, conjunto de orientações e aconselhamento para a implementação da norma SPECTRUM na gestão das coleções de museus.

O principal objetivo desta linha é criar (traduzindo das versões inglesas) um conjunto

de guias técnicos que sirvam como orientação da implementação da norma

SPECTRUM no contexto Português. A norma SPECTRUM, agora traduzida para

português, é acompanhada na sua versão original por um conjunto de “guidelines”

os SPECTRUM Advices que auxiliam os museus e profissionais de documentação

na implementação dos procedimentos SPECTRUM no dia-a-dia do trabalho de

documentação e gestão de coleções.

Foram traduzidos e adaptados ao contexto legal e profissional nacional os

documentos relativos aos procedimentos primários do SPECTRUM: Entrada de

objetos; Empréstimos (Entrada); Empréstimos (Saída); Incorporação/Aquisição;

Controlo de localização e movimentos; Catalogação; Saída de objetos;

Documentação retrospetiva.

Com o trabalho de tradução e adaptação dos guias técnicos de apoio à

implementação dos 8 procedimentos primários do SPECTRUM que agora se

apresenta, fechamos um ciclo importante e damos como atingido um dos objetivos

do GT-SIM.

Equipa de trabalho: Alexandre Matos (coordenador); Ana Braga; Catarina Serafim;

Cristina Cortês; Eugénia Correia; Leonor Calvão Borges; Paula Moura; Paula

Aparício; Rafael António; Juliana Rodrigues Alves; Olga Silva.

Constituição de um Centro de Documentação Virtual

Desde o início da sua atividade, em 2012, que o GT-SIM tem trabalhado no sentido

de proporcionar a todos os seus membros um Centro de Documentação Virtual com

recursos de informação relacionados com as áreas de investigação do grupo de

trabalho.

O esforço empreendido pela equipa tem sido direcionado não só para a introdução e

atualização de recursos disponíveis através do Centro de Documentação Virtual mas

também na organização da informação, com a construção de linguagens

documentais que permitam a sua análise e recuperação.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

76

Através da plataforma Zotero foi criada uma biblioteca de grupo que, por agora,

serve de base para a organização e recuperação dos recursos do Centro de

Documentação Virtual.

A biblioteca conta com cerca de 300 referências organizadas em coleções que

correspondem à indexação baseada nos thesauri: Tesauro de Biblioteconomia e

Documentação do IEDCYT; Tesauro da UNESCO; Tesauro de Ciência da

Informação (Universidade de Minas Gerais).

A indexação dos recursos do Centro de Documentação Virtual visa, por um lado,

representar com coerência e uniformidade a informação nele contida; e, por outro,

garantir uma rápida e eficaz pesquisa e recuperação da informação por parte dos

seus respetivos utilizadores.

O Centro de Documentação Virtual encontra-se em fase de discussão interna

alargada a todos os membros do grupo. Tendo em conta a importância da

organização da documentação e fontes de informação relevantes para os sistemas

de informação em museus, pretendemos vir a constituir uma plataforma aberta que

possa simultaneamente servir as necessidades dos membros do grupo, mas

também de todos os profissionais e estudantes interessados na área.

Neste momento existem 15 utilizadores registados na plataforma Zotero associados

à biblioteca, não sendo possível contabilizar o número de acessos apenas de

visualização.

Equipa de trabalho: Maria José de Almeida (coordenadora); Fernanda Ferreira;

Filipa Medeiros; Ana Sofia Patrão.

Os membros ativos da sublinha de ação Representação da informação e os

sistemas de organização do conhecimento nos museus também colaboram na

construção e organização do Centro de Documentação Virtual.

Links úteis:

https://www.zotero.org/groups/gt-sim

https://vimeo.com/110076100

http://www.bad.pt/noticia/2014/11/13/centro-de-documentacao-virtual-um-espaco-de-

de-divulgacao-dedicado-aos-sistemas-de-informacao-em-museus/

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

77

Seminários, conferências e encontros

Realização da Conferência do Grupo de Trabalho Sistemas de Informação em

Museus no dia 30 de Setembro de 2016, no Instituto Superior de Engenharia do

Porto. Com esta conferência apresentámos o trabalho realizado pelo Grupo, bem

como, alguma reflexão exterior com a colaboração de convidados.

Links úteis:

http://www.bad.pt/noticia/2016/10/13/conferencia-do-grupo-de-trabalho-sistemas-de-

informacao-em-museus-da-bad/

Realização de um Ciclo de Debates (5 sessões) intitulado “Bibliotecas, Arquivos e

Museus: acesso à informação” em parceria com a Delegação Regional Norte e a

Acesso Cultura:

7 de junho de 2016 – Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Braga)

21 de junho de 2016 – Arquivo Distrital do Porto (Porto)

18 de outubro de 2016 – Biblioteca Nacional (Lisboa)

11 de novembro de 2016 – Museu de Évora (Évora)

25 de novembro de 2016 – Biblioteca Sophia de Mello Breyner Andresen (Loulé)

A realização destes debates teve como principal objetivo sensibilizar os profissionais

de Museus, Bibliotecas e Arquivos para questões relacionadas com a preservação

no digital, desde a comunicação das suas coleções, os conteúdos e as diferentes

tipologias (ficheiro áudio, vídeo, imagem, documentos, S.I. (bases de dados), etc.),

como trabalhar para manter o acesso continuado à informação, evitando chegar ao

ponto da inacessibilidade da informação e à obsolescência dos suportes...

Links úteis:

http://www.bad.pt/noticia/2016/11/09/ciclo-de-debates-bibliotecas-arquivos-e-

museus-acesso-a-informacao-2/

http://www.bad.pt/noticia/2016/09/29/ciclo-de-debates-bibliotecas-arquivos-e-

museus-acesso-a-informacao/

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

78

https://acessocultura.org/debate-acesso-cultura-bad/

Participação na organização do BAD JOBS nos dias 18 e 19 de novembro de 2016.

Equipa de trabalho: Conceição Serôdio (coordenadora)

Promoção e divulgação do GT-SIM

A promoção e divulgação da atividade do GT-SIM, constitui-se também como uma

linha de ação do grupo, conscientes da tendência crescente, viabilizada pela

tecnologia, da necessidade de comunicação e partilha entre os elementos do grupo

e destes com o exterior. Esta comunicação e partilha tem como principais objetivos

dar visibilidade ao trabalho desenvolvido desde a sua conceção e constituir uma

rede de relacionamentos profissionais, tendo em vista a partilha, o diálogo e a

reflexão sobre temas relacionados com a gestão de informação no âmbito dos

acervos museológicos.

Participação ativa no Notícia BAD, jornal em linha da BAD (BAD, 2013), através da

categoria informação em museus com 84 notícias divulgadas entre janeiro de 2013 e

dezembro de 2016, através da qual todos podem participar.

O GT-SIM está também presente nas redes sociais, dinamizando um grupo público

no facebook que conta neste momento com perto de 3200 membros. Esta

plataforma colaborativa tem servido sobretudo para a difusão de informação

relevante para a temática do grupo (desde recursos a eventos, na dimensão

nacional e internacional), bem como para a promoção da identidade do GT-SIM e

divulgação das suas ações.

Por último, assinalamos a lista de discussão, prerrogativa dos grupos de trabalho

constituídos na BAD, e que promove a comunicação interna entre os membros do

grupo de trabalho, a qual conta atualmente com cerca de 90 membros inscritos.

Links úteis:

http://www.bad.pt/noticia/category/informacaomuseus/

https://www.facebook.com/#!/groups/SistemasInformacaoMuseus/

[email protected]

Equipa de trabalho: Fernanda Ferreira (coordenadora); Armanda Salgado;

Conceição Serôdio; Filipa Medeiros.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

79

18. Grupo de Trabalho das Bibliotecas do Ensino Superior

(GT-BES)

O ano de 2016 foi de grande relevância para a dinâmica do GT-BES em função da realização

do 3º Encontro das Bibliotecas de Ensino Superior e da divulgação e promoção das

Recomendações para as Bibliotecas de Ensino Superior de Portugal. No entanto, outras

iniciativas do grupo, nomeadamente o programa de mobilidade e o diretório das BES não

foram descuradas, tento o ano de 2016 significado de facto o amadurecimento destes dois

projetos e a sua melhor robustez organizativa.

3º Encontro de Bibliotecas de Ensino Superior

O GT-BES promoveu nos dias 2 e 3 de junho de 2016, na Universidade do Porto, o 3º

Encontro de Bibliotecas de Ensino Superior sob lema “Conhecer, Colaborar e Evoluir”. O

evento contou com um total de 177 participantes e com a realização 3 mesas redondas, 5

workshops, 5 grupos de discussão e apresentação de um keynote, 12 oradores e 14 pechas

kuchas, tendo o questionário de avaliação relevado um grau muito elevado de satisfação

(82% muito satisfatório).

Mais uma vez, este encontro pretendeu reunir os colegas de profissão numa partilha de

ideias e de experiências promovendo, a partir de dinâmicas variadas e de grande

interatividade o conhecimento e a exploração sobre os desafios e tendências para as

bibliotecas, a valorização de boas práticas e a dinamização de sinergias e oportunidades de

colaboração. O evento contou com a relevante presença da Senhora Secretária de Estado da

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Professora Fernanda Rollo que respondeu a alguns

desafios lançados pela BAD e pelo grupo de trabalho durante a sessão de abertura, tendo

afirmado a disponibilidade para colaborar com o GT-BES no futuro e continuar a contar com

a colaboração dos profissionais da informação nos diferentes projetos em curso da SECTES,

nomeadamente na política nacional de Ciência Aberta.

Os trabalhos realizados estão devidamente documentados no relatório e conclusões do

encontro que foi publicado já no início do corrente ano e onde constam as seguintes

considerações finais para desenvolvimento no futuro próximo: 1) Verifica-se a necessidade

da criação de uma estrutura de rede de Bibliotecas de Instituições de Ensino Superior que

operacionalize desafios comuns às instituições; 2) Verifica-se a necessidade premente de

conhecer melhor a realidade das BES portuguesas utilizando ferramentas de indicadores

estatísticos partilhados por todos e desenvolvendo estudos de diagnóstico; 3) Verifica-se a

necessidade de desenvolver uma ferramenta online colaborativa que permita à comunidade

efetivar a partilha de recursos e conteúdos de literacia e formação em contexto académico;

4) Desafiam-se os profissionais a uma atitude constante de atualização de conhecimentos e

desenvolvimento de competências, procurando “sair das zonas de conforto” da ação

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tradicional das BES. Não obstante as competências técnicas comuns se manterem

relevantes, a experiência profissional, a aprendizagem ao longo da vida e a atitude

profissional pró-ativa surgem como elemento diferenciador.

Recomendações para as Bibliotecas de Ensino Superior

As Recomendações para as Bibliotecas de Ensino Superior de Portugal publicadas para

divulgação em 2016 (www.bad.pt/noticia/2015/12/31/recomendacoes-para-as-bibliotecas-

de-ensino-superior-em-portugal-2016/) foram trabalhadas em diferentes momentos,

espaços e de diferentes formas ao longo do ano. A sua divulgação foi feita em todas as

realizações do GT-BES, tendo sido o móbil do programa de atividades do 3º Encontro das

BES. As recomendações foram divulgadas em vários eventos nacionais de profissionais de

informação e bibliotecas e foi realizado no final do ano um webinar onde se promoveu um

conhecimento mais efetivo sobre o conteúdo das 10 Recomendações e se perspetivaram

novas ações de disseminação e de aplicação das recomendações.

Das várias iniciativas de divulgação das recomendações destacam-se também a

correspondência enviada a responsáveis de universidade e politécnicos (Reitores, Vice-

Reitores, Presidentes de CD, Vice-presidentes de CD, diretores de serviços, etc.) e outros

decisores políticos, e ainda as várias notícias publicadas e apresentações públicas, estando

em curso a sua tradução para Inglês e Espanhol e a proposta para publicação nos Cadernos

BAD.

As 10 recomendações destinam-se a todos os profissionais de informação das bibliotecas de

ensino superior nacionais, bem como às estruturas de tutela das instituições de ensino

superior, tendo sido estruturadas pelo GT-BES em quatro áreas fundamentais: o apoio ao

ensino e aprendizagem, especificamente na promoção das competências de literacia de

informação; o suporte às atividades de investigação e de publicação científica; a gestão

organizacional de parcerias e de projetos de cooperação entre bibliotecas; a conceção e

disponibilização de serviços, sistemas e espaços que facilitem e potenciem a aprendizagem e

a descoberta e gestão da informação.

Programa de mobilidade “A Minha Biblioteca é a Tua Biblioteca”

O programa de mobilidade contou no ano de 2016 com a disponibilização de 19 programas

em 16 instituições, tendo-se conseguido diversificar ainda mais o tipo de bibliotecas

envolvidas e a cobertura geográfica. Os programas decorreram entre março e novembro e

realizaram-se 15 dos 19 previstos, com a participação de 42 profissionais num total de 52

inscritos. A avaliação feita pelos participantes é muito positiva: 77% consideram muito

elevado o grau de satisfação pessoal por ter participado no programa (20% consideram);

94% consideram muito elevado ou elevado o grau de utilidade prática do programa.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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O GT-BES apostou em 2016 na sensibilização dos responsáveis institucionais para os méritos

do programa no âmbito da formação profissional, com o envio de um ofício a várias dezenas

de responsáveis institucionais (Reitores, Vice-reitores de Universidades, Presidentes e Vice-

Presidentes de Institutos Superiores, e outros responsáveis de bibliotecas) e a apresentação

do programa em vários eventos de profissionais e bibliotecas e em iniciativas da BAD.

O GT-BES agradece a participação das bibliotecas que aderiram ao projeto com a oferta de

ações em 2016 e avalia muito positivamente o programa que mantém como objetivo

promover a colaboração e o conhecimento das Bibliotecas do Ensino Superior (BES)

portuguesas, entre os profissionais da área, através da realização de visitas de trabalho de

curta duração, tendo em vista a troca de experiências e o contacto in loco e hands on com

boas práticas.

Diretório das Bibliotecas de Ensino Superior

O GT-BES continuou a desenvolver o diretório das BES com a comunicação por email dirigida

às instituições que ainda não constavam do diretório e a apresentação em diferentes

iniciativas do grupo. Houve um aumento de dez novos registos de bibliotecas no diretório. O

diretório apresenta-se com 142 bibliotecas registadas, será importante atingir um maior

número, mas é já um recurso relevante de consulta e informação, mas igualmente

interessante para estudos e amostras, servindo de referência para profissionais, alunos e

investigadores.

O diretório continuou a ser base da disseminação das atividades do grupo e das iniciativas

mais relevantes da associação para a áreas das Bibliotecas de Ensino Superior. O Diretório

tem como objetivo reunir num mesmo ponto de acesso online a informação relativa a todas

as Bibliotecas e Centros de Documentação do Ensino Superior português, funcionando como

uma ferramenta para facilitação de contactos e informação.

Seminários, workshops e webinars

O grupo concentrou os seus esforços na organização do 3º Encontro das BES, pelo que não

promoveu workshops e seminários, à exceção dos workshops realizados precisamente no

âmbito do programa do encontro. Promoveu no dia 13 de dezembro um webinar sobre as

Recomendações para as BES de Portugal onde procurou aprofundar o conhecimento sobre

as Recomendações, divulgar as atividades promovidas pelo GT-BES na disseminação das

mesmas e explorar boas práticas de aplicação das Recomendações em instituições,

abordando oportunidades e sinergias para a sua implementação.

Estudo prospetivo DOI

O estudo prospetivo encomendado pela FCT-FCCN sobre implementação do DOI em

Portugal no âmbito das atividades do projeto RCAAP foi entregue pelo GT-BES em Dezembro

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de 2015 (http://tinyurl.com/estudoptdoi) e apresentado nas Jornadas da FCCN em abril de

2016 na Universidade do Algarve (apresentação: www.slideshare.net/pedroprincipe/estudo-

prospectivo-sobre-a-implementao-do-doi-em-portugal-jornadas-fccn-2016). Este estudo

propôs a definição dos meios para facilitar a generalização da atribuição de identificadores

únicos e persistentes DOI (Digital Object Identifier) no contexto nacional. O estudo

preconizou uma solução de registo central de identificadores DOI baseado na imediata

adesão ao organismo internacional DataCite.

Indicadores Estatísticos para as Bibliotecas de Ensino Superior de Portugal

O GT-BES, em resultado das conclusões do 3º Encontro das BES, arrancou no último

trimestre do ano com um novo projeto relativo à identificação, análise e compilação de um

conjunto de indicadores estatísticos a aplicar nas BES. O objetivo geral deste projeto é

elaborar o conjunto de indicadores estatísticos para recolher informação quantitativa das

BES em Portugal.

Até ao momento foi feita pelo GT-BES a recolha de documentação de suporte, normas,

procedimentos e de iniciativas similares reconhecidas como boas práticas. No decorrer deste

levantamento foi desenvolvido o contacto com responsáveis da REBIUN - Red de Bibliotecas

Universitarias Españolas - que partilharam e detalharam o documento descritivo de eixos e

indicadores estatísticos usados para caracterizar as bibliotecas que compõem a rede. Este

documento foi trabalhado pelo grupo de forma a servir de ponto de partida para os

indicadores a aplicar às BES portuguesas.

O GT-BES agendou para o final do primeiro trimestre de 2017 um workshop precisamente

para aprofundar o trabalho iniciado sobre os indicadores estatísticos, desejando discutir o

trabalho já desenvolvido pelo GT-BES na elaboração do conjunto de indicadores estatísticos

e desse modo recolher contributos para melhorar os resultados.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

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19. Grupo de Trabalho das Bibliotecas da Administração

Central (GT-BAC)

Foi criado o item das Bibliotecas da Administração Pública no Diretório da BAD, na sequência

da resposta ao Inquérito enviados às Bibliotecas da Administração Central Direta do Estado

(Secretarias-Gerais e Direcções Gerais);

O mesmo questionário não foi enviado às Bibliotecas indiretas da Administração Central do

Estado, porque entretanto tomaram posse dois governos constitucionais, o XX e o XXI, este

último “contribuiu” significativamente, pela extinção, fusão e criação de novas estruturas

ministeriais e as sequentes repartições ou novas estruturas, Neste momento a estrutura

continua instável, veja-se o caso da extinção do INA que foi integrado Direcção-Geral da

Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas; o Fundo de Coesão I.P. que dentro em

breve vai ficar na dependência da PCM; a ADSE que passou a ser Instituto Público de Gestão

Participada;

Participação da GTBAC nas reuniões abertas aos Grupos de Trabalho BAD na Feira do

Mercado que decorreu no Mercado 31 de Janeiro, Freguesia de S. Jorge de Arroios, com a

distribuição de folhetos de divulgação;

Decorreu o I Encontro das Bibliotecas da Administração Central, organizado pela PCM, cujo

evento se irá prolongar durante o ano de 2017.