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ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP
Departamento de Planeamento e Contratualização, julho 2015
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM
CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
UNIDADES DE SAÚDE PÚBLICA (USP) – ANO 2014
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP
Elaboração:
Equipa dos Cuidados de Saúde Primários
António Martins – Departamento de Planeamento e Contratualização
Magda Reis – Departamento de Planeamento e Contratualização
Revisão:
Sónia Bastos - Diretora do Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT, IP
Versão revista a 23/10/2015
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP
SIGLAS
ACES – Agrupamentos de Centros de Saúde
ACSS, IP – Administração Central do Sistema de Saúde, Instituto Público
ARSLVT, IP – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público
DGS – Direção Geral de Saúde
DPC – Departamento de Planeamento e Contratualização
DSP – Departamento de Saúde Pública
PNV – Plano Nacional de Vacinação
SINUS – Sistema de Informação para as Unidades de Saúde
SNS – Serviço Nacional de Saúde
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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7
2. ANÁLISE DE RESULTADOS DAS USP .................................................................................... 9
2.1. INDICADORES REGIONAIS ............................................................................................ 10
2.2. INDICADORES LOCAIS .................................................................................................. 26
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 35
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ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Resultados para apresentação pública/divulgação do Plano Local de Saúde (PLS) em 2014 . 11
Quadro 2 – Resultados para apresentação de Tableau de Bord de monitorização e avaliação do PLS em
2014 ..................................................................................................................................................... 12
Quadro 3 – Resultados para apresentação dos Relatórios de Avaliação do Plano de Contingência para as
Temperaturas Extremas Adversas (Módulo Frio e Módulo Calor), em 2014. .......................................... 22
Quadro 4 – Resultados para elaboração de relatório anual de avaliação da implementação do PNPSO em
2014 ..................................................................................................................................................... 23
Quadro 5 – Relação de Indicadores Recomendados para Seleção Local em 2014 ................................... 26
Quadro 6 – Relação de Indicadores Locais mais Selecionados em 2014 ................................................. 27
Quadro 7 – Resultados para implementação de programa para realização de testes rápidos no ACES em
2014 ..................................................................................................................................................... 28
Quadro 8 – Resultados para a Implementação de programa para realização de testes rápidos no ACES
em 2014 ............................................................................................................................................... 32
Quadro 9 – N.º de Indicadores cumpridos e % de cumprimento – Ano 2014.......................................... 35
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – N.º USP que Atingiram /Não atingiram o objetivo contratualizado em 2014 de apresentação
pública/divulgação do Plano Local de Saúde (PLS) ................................................................................. 11
Gráfico 2 – N.º USP que Atingiram /Não atingiram o objetivo contratualizado em 2014 de apresentação
de Tableau de Bord de monitorização e avaliação do PLS ...................................................................... 13
Gráfico 3 – % Casos de Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) notificados e com inquérito
epidemiológico efetuado em 2014 ........................................................................................................ 14
Gráfico 4 – N.º USP que Atingiram /Não atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de
notificação de casos de DDO ................................................................................................................. 15
Gráfico 5 – Resultados para PNV cumprido aos 14 anos em 2014 .......................................................... 16
Gráfico 6 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 para o
PNV aos 14 anos ................................................................................................................................... 16
Gráfico 7 – Resultados para Taxa de cobertura vacinal da vacina DTPa (PNV cumprido) aos 2 anos em
2014 ..................................................................................................................................................... 17
Gráfico 8 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de
Cobertura Vacinal da DTPa aos 2 anos .................................................................................................. 17
Gráfico 9 – Resultados para Taxa de Cobertura Vacinal da VASPR II aos 7 anos em 2014 ....................... 18
Gráfico 10 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de
Cobertura Vacinal da VASPR II aos 7 anos ............................................................................................. 19
Gráfico 11 – Resultados para implementação de projeto estruturado de prevenção do tabagismo de
âmbito populacional, em EEE, que lecionem o 3.º Ciclo em 2014 .......................................................... 20
Gráfico 12 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de
implementação de projeto estruturado de prevenção do tabagismo em EEE, que lecionem o 3.º Ciclo . 21
Gráfico 13 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de
apresentação dos Relatórios de Avaliação de Contingência para as Temperaturas Extremas ................. 22
Gráfico 14 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2014 de
apresentação do relatório anual de avaliação da implementação do PNSO ........................................... 24
Gráfico 15 – Resultados para implementação de projeto estruturado de âmbito populacional, em
agrupamentos de escolas, em 2014 ...................................................................................................... 25
Gráfico 16 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2014 de
implementação de projeto estruturado de âmbito populacional, em agrupamentos de escolas ............ 25
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Gráfico 17 – Proporção de Escolas avaliadas em termos de condições de segurança, higiene e saúde em
2014 ..................................................................................................................................................... 29
Gráfico 18 – Número de crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos, abrangidas pelo PNPSO e que
completaram o seu ciclo de intervenções em higiene oral em 2014 (nº absoluto) ................................. 30
Gráfico 19 – Taxa de utilização global de cheques-dentista e referenciações para higiene oral (7, 10 e 13
anos) em 2014 ...................................................................................................................................... 31
Gráfico 20 – Proporção de Auditorias Realizadas em 2014, às Salas de Vacinação Existentes ................. 33
Gráfico 21 – Proporção de análises microbiológicas e físico-químicas previstas no programa
efetivamente realizadas em 2014 ......................................................................................................... 34
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo 1 - 13 Indicadores Regionais comuns aos 15 ACES ...................................................................... 37
Anexo 2 - 10 Indicadores Recomendados .............................................................................................. 38
Anexo 3 - 10 Indicadores Regionais, comuns aos 15 ACES ..................................................................... 39
Anexo 4 - 20 Indicadores Recomendados .............................................................................................. 40
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1. INTRODUÇÃO
As Unidades de Saúde Pública (USP) são Unidades funcionais dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES),
constituídas por uma equipa multiprofissional de médicos de saúde pública, enfermeiros de saúde pública ou
de saúde comunitária, técnicos de saúde ambiental, assistentes técnicos, entre outros profissionais.
A estas compete, na área geodemográfica do ACES em que se integram, elaborar informação e planos em
domínios da saúde pública, proceder à vigilância epidemiológica, gerir programas de intervenção no âmbito
da prevenção, promoção e proteção da saúde da população em geral ou de subgrupos específicos e colaborar,
de acordo com a legislação respetiva, no exercício das funções de autoridade de saúde, cumprindo a obrigação
do Estado de intervir na defesa da saúde pública.
Assim, e conforme definido na “Metodologia de Contratualização para os Cuidados de Saúde Primários”, estas
Unidades têm por missão contribuir para a melhoria do estado de saúde da população da sua área geográfica
de intervenção, visando a obtenção de ganhos em saúde e concorrendo de um modo direto, para o
cumprimento da missão do ACES em que se integra.
A Metodologia de Contratualização dos Cuidados de Saúde Primários para o ano de 2011 foi a primeira a
contemplar a contratualização com as Unidades de Saúde Pública (USP), prevendo a definição de uma lista
mínima de compromissos, comum a todos os ACES, assentes numa “Carteira Básica de Serviços” nas seguintes
áreas:
a) Função Observatório Local de Saúde
b) Elaboração de proposta do Plano Local de Saúde
c) Vigilância Epidemiológica e Investigação de surtos epidémicos
d) Gestão e participação na execução de programas e projetos
e) Funções de Autoridade de Saúde
f) Formação contínua e formação pré e pós graduada.
Em 2013, após reorganização dos ACES da ARSLVT, foi recomendado que se iniciasse formalmente a
contratualização interna com as Unidades de Saúde Publica (USP) dos ACES.
Para o efeito foi estabelecido pelo Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC), em articulação
com o Departamento de Saúde Publica (DSP) da ARSLVT, a contratualização de 15 indicadores para o ano de
2013 (anexos 1 e 2):
13 Indicadores Regionais comuns aos 15 ACES (USP);
2 Indicadores locais a selecionar pelo ACES de uma lista composta por 10 indicadores recomendados
para efeitos de contratualização interna.
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Dando continuidade a esse processo, para 2014 foi definida a contratualização do mesmo número de
Indicadores (conforme anexos 3 e 4), com uma distribuição distinta:
10 Indicadores Regionais, comuns aos 15 ACES (USP), alguns deles coincidentes com os
contratualizados no ano de 2013, conforme anexo 3;
5 Indicadores Locais a selecionar de uma relação de 20 Indicadores recomendados, constantes no
anexo 4.
O Departamento de Saúde Pública procedeu à elaboração de alguns modelos de documentos que serviram de
suporte aos relatórios ou planos para melhor avaliação do cumprimento dos objetivos.
Os Indicadores Contratualizados tiveram abrangência nas áreas prioritárias definidas pela ARSLVT,
nomeadamente:
Planeamento em Saúde;
Vigilância Epidemiológica;
Vacinação;
Tabagismo;
Saúde Ambiental – Planeamento em Emergências em Saúde Pública;
Programa de Saúde Oral;
Programa de Saúde Escolar;
Programa para as Doenças Respiratórias;
Programa para a Infeção VIH/SIDA;
Programa de Luta contra a Tuberculose;
Programa Nacional de Prevenção de Acidentes;
Programa Nacional para a Saúde Mental;
Formação;
Comunicação em Saúde;
Qualidade dos Serviços;
Programa para a Vigilância Sanitária da Qualidade das Águas destinadas ao Consumo Humano;
Intervenções Preventivas em Ambientes Específicos.
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2. ANÁLISE DE RESULTADOS DAS USP
Neste capítulo iremos proceder a uma análise dos resultados alcançados nas 15 USP dos ACES, com referência
à atividade contratualizada e realizada no ano 2014, incluindo-se sempre que aplicável uma evolução dos
resultados do ano de 2013.
Apesar de no ano de 2014, 3 USP não concretizarem o processo de Contratualização1, contrariamente ao
observado no ano de 2013, em que a totalidade das USP efetivou a assinatura das cartas de compromisso, a
análise considera, sempre que disponíveis, os resultados das 15 USP da ARSLVT.
Os critérios de avaliação considerados para as USP que não efetuaram contratualização no ano de 2014 foram:
Indicadores assentes em evidências documentais:
o Foram considerados atingidos quando indicada a elaboração dos documentos/relatórios;
Indicadores avaliados em % de cumprimento:
o Foram considerados atingidos os Indicadores cujo valor realizado se apresentava superior ou
igual ao objetivo da Região para o ano de 2014.
A análise está organizada de acordo com os programas contratualizados a nível Regional e Local.
1 USP do ACES Lisboa Norte, USP do ACES Sintra e USP do ACES Estuário do Tejo.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 10
2.1. INDICADORES REGIONAIS
2.1.1. PLANEAMENTO EM SAÚDE
Planeamento em Saúde pode ser considerado um “processo que a administração da saúde em conjunto com
a população leva a cabo, para conseguir em áreas e prazos determinados os melhores níveis de saúde das
populações em causa, utilizando do modo mais racional e eficaz os recursos à sua disposição”, (in Durán,
Hernán. Planeamento da Saúde – aspectos conceptuais e operativos. Departamento de Estudos e
Planeamento da Saúde. Lisboa, 1989, citado por Ana Cristina Garcia, 2011).
Este tem deve ser um “processo sistemático, orientado para o futuro, que determina a direção, os objetivos
e as ações a desenvolver para alcançar os objetivos definidos”, (Wallace, Robert B; Last, John M; Kohatsu,
Neal, eds. Public Health and Preventive Medicine. 15th ed. New Jersey: McGraw Hill Professional; 2008, citado
por Ana Cristina Garcia, 2011).
Planear, implica delinear estratégias de mudança futuras, expressas nos Planos de Saúde Nacional, Regional e
Local. A nível Nacional compete à Direção Geral de Saúde (DGS), a elaboração do Plano Nacional de Saúde, a
nível Regional, compete a cada ARS a elaboração do seu Plano Regional de Saúde e a nível Local, compete a
cada ACES a elaboração do seu Plano Local de Saúde. Por sua vez os Planos Locais de Saúde devem basear-se
nas linhas orientadoras definidas nos Planos Nacionais e Regionais de Saúde e na informação dos Perfis Locais
de Saúde, compilando informação de saúde a nível local, orientando assim para identificação dos problemas
e necessidades locais.
O Plano Local de Saúde pretende ser um documento estratégico orientado para os ganhos em saúde da
população abrangida pelos ACES. Trata-se de um instrumento de gestão que visa apoiar a decisão dos líderes
de saúde locais, nomeadamente a Direção Executiva, o Conselho Clínico, os Coordenados das Unidades
Funcionais e os Gestores de Programas e Projetos. Deve integrar e facilitar a coordenação e colaboração das
múltiplas entidades locais de saúde que nele devem estar envolvidas, pela riqueza interdisciplinar e
responsabilidades sobre a comunidade. Este deve traduzir-se num instrumento de mudança, residindo o seu
sucesso na definição do(s) problema(s) a(s) resolver, no desenvolvimento de uma estratégia, na criação de
uma visão clara, abrangente, realista e definida no tempo. Esta visão deve ser partilhada e concebida por uma
equipa, devendo ser criados mecanismos que lhe possibilitem conferir periodicamente a sua visão, usando
uma monitorização periódica da mesma.
Torna-se assim importante a sua divulgação e monitorização, pelo que decorrente do objetivo proposto às
USP no ano de 2013 (Elaboração de proposta do Plano Local de Saúde), foi recomendada a contratualização
de dois Indicadores relacionados, nomeadamente:
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Apresentação pública/divulgação do Plano Local de Saúde (PLS) aprovado até 31.12.2014
Apresentação de um Tableau de Bord de monitorização e avaliação do Plano Local de Saúde (PLS),
até 30.06.2014
2.1.1.1. Apresentação pública/divulgação do Plano Local de Saúde (PLS) aprovado até 31.12.2014
Quadro 1 – Resultados para apresentação pública/divulgação do Plano Local de Saúde (PLS) em 2014
Gráfico 1 – N.º USP que Atingiram /Não atingiram o objetivo contratualizado em 2014 de apresentação pública/divulgação do Plano Local de Saúde (PLS)
ACES
ACES que
contratualizaram
Indicador
ACES que
cumpriram
Indicador
Lisboa Norte
Lisboa Central X
Lisboa Ocidental e Oeiras X
Cascais X
Amadora X X
Sintra
Loures Odivelas X X
Estuário do Tejo
Almada- Seixal X X
Arco Ribeirinho X X
Arrabida
Oeste Norte X X
Oeste Sul X
Médio Tejo X X
Lezíria X X
Total ARSLVT 11 7
Apenas 46,7% dos ACES (7/15)
mencionam terem procedido à
apresentação pública/divulgação do seu
Plano Local de Saúde (PLS), até
31.12.2014. Metade das USP que não
procederam à apresentação pública do
PLS, não contratualizaram este Indicador.
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2.1.1.2. Apresentação de Tableau de Bord de monitorização e avaliação do plano Local de saúde (PLS) até 30.06.2014
Definição Conceptual: Indicador que exprime a existência de um processo de monitorização e avaliação
da implementação do Plano Local de Saúde (PLS), através de indicadores de saúde previstos nos Planos
Nacional e Regional de Saúde.
Definição Operacional: Deve ser apresentada a metodologia inerente ao processo de monitorização e
avaliação do Plano Local de Saúde, com definição dos respetivos indicadores e sua correspondência,
sempre que possível, ao Plano Nacional de Saúde e Plano Regional de Saúde (num conjunto mínimo de 10
indicadores). Deve ser apresentado na forma de um sucinto relatório que deve incluir, se aplicável, reporte
dos indicadores de monitorização/avaliação já determinados.
Quadro 2 – Resultados para apresentação de Tableau de Bord de monitorização e avaliação do PLS em 2014
ACES
ACES que
contratualizaram
Indicador
ACES que
cumpriram
Indicador
Lisboa Norte
Lisboa Central X X
Lisboa Ocidental e Oeiras X X
Cascais X
Amadora X X
Sintra X
Loures Odivelas X X
Estuário do Tejo
Almada- Seixal X X
Arco Ribeirinho X X
Arrabida
Oeste Norte X X
Oeste Sul X
Médio Tejo X X
Lezíria X X
Total ARSLVT 11 10
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Gráfico 2 – N.º USP que Atingiram /Não atingiram o objetivo contratualizado em 2014 de apresentação de Tableau de Bord de monitorização e avaliação do PLS
2.1.2. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Uma das competências do Departamento de Saúde Pública da ARSLVT é a realização da vigilância
epidemiológica dos fenómenos de saúde e dos seus determinantes. Neste âmbito foi proposta a
contratualização em 2013 e 2014 do Indicador % de casos de Doenças de Declaração Obrigatória (DDO)
notificados com inquérito epidemiológico efetuado.
Uma Doença de Declaração Obrigatória (DDO) é aquela para a qual existe informação frequente, regular e
temporalmente adequada relativamente aos casos de doença individuais, considerada necessária para a sua prevenção
e controlo.
O Sistema de Vigilância de Doenças de Declaração Obrigatória é um sistema de vigilância de saúde pública multifacetado
destinado a fornecer às autoridades de saúde locais, regionais e nacionais a capacidade de monitorizar a ocorrência e
disseminação de doenças transmissíveis, fornecendo a base para o planeamento e intervenção na sua prevenção e
controlo. A notificação da doença, a nível local, protege a saúde da população assegurando a identificação e seguimento
dos casos, identificação de contactos, investigação e contenção de surtos de doença e limitar o risco ambiental.
Permite, em paralelo, recolher, analisar, interpretar e disseminar dados para as doenças transmissíveis sujeitas a
declaração obrigatória, identificar as suas tendências a nível regional e nacional e monitorizar a necessidade e impacto
dos programas nacionais de prevenção e controlo. A nível nacional, este sistema, permite responder a vários
requerimentos internacionais, como a comunicação para a Organização Mundial de Saúde e para o Centro Europeu para
a Prevenção e Controlo de Doenças fornecendo a base para o trabalho com a comunidade internacional para a prevenção
e controlo de surtos. Fonte: DGS
66,7 % dos ACES (10/15) concretizaram o
objetivo de apresentação de um TB de
monitorização e avaliação do PLS. 4 dos 5
ACES que não concretizaram este
objetivo em 2014, não cumpriram
igualmente em 2013 o objetivo de
elaboração de uma proposta para o seu
PLS, nomeadamente USP Lisboa Norte,
Estuário do Tejo, Arrábida e Oeste Sul.
Única exceção para USP Cascais que
concretizou o objetivo de elaboração de
proposta para PLS em 2013.
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Reconhecida a importância das notificações e da investigação associada, na prevenção e controlo de possíveis
epidemias, este Indicador foi objeto de contratualização na ARSLVT nos anos de 2013 e 2014.
2.1.2.1. % Casos de Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) notificados com inquérito epidemiológico efetuado
Definição Conceptual: O indicador exprime a proporção de casos de doença de declaração obrigatória
com evidência de investigação epidemiológica completa, entre os casos notificados à Autoridade de
Saúde, no período de tempo considerado.
Numerador: Número de casos de doença de declaração obrigatória com evidência de investigação
epidemiológica completa, enviados ao Departamento de Saúde Pública.
Denominador: Número de casos de doença de declaração obrigatória notificados à Autoridade de Saúde,
durante o ano de 2014 [01-01-2014 até 31-12-2014].
Gráfico 3 – % Casos de Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) notificados e com inquérito epidemiológico efetuado em 2014
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Gráfico 4 – N.º USP que Atingiram /Não atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de notificação de casos de DDO
Apesar da USP Almada-Seixal alcançar um resultado de 97% para este Indicador, esta USP não cumpriu
o objetivo contratualizado que se cifrou nos 98%.
O ACES Lx Central não apresentou em 2013, resultados para este Indicador, não sendo por isso aplicável
a sua avaliação.
Analisando-se a evolução de Unidades cumpridoras de 2013 para 2014, observa-se uma redução de 14
para 12. Contudo convém esclarecer que o objetivo proposto pela ARSLVT em 2014 se mostrou mais
exigente, fixando-se em 95% por comparação com os 90% sugeridos para 2013. Assim, se tivermos em
consideração esse racional, constatamos que apenas 7 USP cumpririam esse objetivo em 2013, o que
permitiria perceber sobre uma melhoria de resultados passando-se de 7 USP cumpridoras em 2013 para
12 USP em 2014.
2.1.3. VACINAÇÃO
Um dos objetivos estratégicos vertido no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da ARSLVT é a
promoção e aplicação do Programa Nacional de Vacinação, garantindo o controlo ou a eliminação das
doenças alvo da vacinação. Neste âmbito foram enquadrados no processo de contratualização com as USP
3 Indicadores para monitorização deste programa, nomeadamente:
PNV cumprido aos 14 anos
Taxa de Cobertura vacinal da vacina DTPa (PNV cumprido) aos 2 anos
Taxa de cobertura vacinal da VASPR II aos 7 anos
Cerca de 80,0% das USP (12/15) concretizaram
o objetivo contratualizado em 2014 de
realização de investigação epidemiológica dos
casos de doença de declaração obrigatória
notificados à Autoridade de Saúde. Apesar de 2
ACES terem procedido à contratualização de
metas abaixo do objetivo proposto pela ARSLVT
(95%), nomeadamente ACES Arco Ribeirinho
(80%) e Arrábida (90%), estes superaram esse
objetivo alcançando resultados de 100% neste
Indicador.
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2.1.3.1. PNV cumprido aos 14 anos
Definição Conceptual: Indicador que avalia a cobertura vacinal na coorte dos 14 anos (coorte nascimento
2000), através do cálculo da proporção de crianças vacinadas que cumpriram, para todas as vacinas, o
esquema vacinal recomendado ou os esquemas cronológicos de recurso (em atraso e tardio), por pesquisa
em ficheiro informático (SINUS Vacinação), com periodicidade anual.
Numerador: Número total de utentes inscritos da coorte de nascimento 2000, com registo de vacinas em
simultâneo: Td; VHB; VASPR; VIP; MenC (esquema cumprido).
Denominador: Número total de utentes inscritos da coorte de nascimento 2000.
Gráfico 5 – Resultados para PNV cumprido aos 14 anos em 2014
Gráfico 6 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 para o PNV aos 14 anos
Observa-se um ligeiro aumento do número de
USP (8) que cumprem o objetivo de cobertura
vacinal na coorte dos 14 anos.
Em 2013, destaque para o facto de 2 das USP
que não alcançaram o objetivo contratualizado
(Estuário do Tejo e Arrábida), alcançarem uma
cobertura vacinal superior a 95%. Em 2014 de
evidenciar o facto do ACES Amadora ter
procedido à contratualização de uma meta de
80% inferior ao objetivo proposto pela ARSLVT
de 95%, o que lhe terá permitido cumprir o
objetivo contratualizado.
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2.1.3.2. Taxa de cobertura vacinal da vacina DTPa (PNV cumprido) aos 2 anos
Definição Conceptual: Indicador que avalia a cobertura vacinal na coorte dos 2 anos (coorte nascimento
2012), através do cálculo da proporção de crianças vacinadas que cumpriram, para a vacina DTPa o esquema
vacinal recomendado ou os esquemas cronológicos de recurso (em atraso e tardio), por pesquisa em ficheiro
informático (SINUS Vacinação), com periodicidade anual.
Numerador: Número total de utentes inscritos da coorte de nascimento 2012, com registo da vacina DTPa
(esquema cumprido).
Denominador: Número total de utentes inscritos da coorte de nascimento 2012.
Gráfico 7 – Resultados para Taxa de cobertura vacinal da vacina DTPa (PNV cumprido) aos 2 anos em 2014
Gráfico 8 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de Cobertura Vacinal da DTPa aos 2 anos
Observa-se um ligeiro recuo nos resultados de
2013 para 2014, o que pode em parte resultar da
não contratualização deste Indicador em 5 ACES.
As USP de Cascais e Lisboa Central não cumprem
o indicador em ambos os anos.
Os ACES Amadora e Lx Ocidental e Oeiras não
apresentaram resultados para este Indicador em
2013, não sendo por isso aplicável a sua
avaliação.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 18
O ACES Loures Odivelas contratualizou uma meta de 95%, tendo concretizado 94,6%. Considerando a
avaliação sem casas decimais, considerou-se o objetivo cumprido para este ACES, apesar de no gráfico 7, ser
percetível a diferença de valores entre o valor contratualizado e realizado.
2.1.3.3. Taxa de cobertura vacinal da VASPR II aos 7 anos
Definição Conceptual: Indicador que avalia a cobertura vacinal na coorte dos 7 anos (coorte nascimento
2007), através do cálculo da proporção de crianças vacinadas que cumpriram, para a vacina VASPR o
esquema vacinal recomendado (2 doses), por pesquisa em ficheiro informático (SINUS Vacinação), com
periodicidade anual.
Numerador: Número total de utentes inscritos da coorte de nascimento 2007, com registo da vacina VASPR
II (esquema cumprido).
Denominador: Número total de utentes inscritos da coorte de nascimento 2007.
Gráfico 9 – Resultados para Taxa de Cobertura Vacinal da VASPR II aos 7 anos em 2014
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Gráfico 10 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de Cobertura Vacinal da VASPR II aos 7 anos
Apesar de não cumprir o objetivo contratualizado em 2013 (98%), o ACES Estuário do Tejo atingiu uma taxa
de cobertura vacinal de 97%, superior ao objetivo regional de 95%, equivalente à garantia da imunidade de
grupo.
De modo análogo verifica-se que apesar do ACES Arrábida não cumprir a meta contratualizada para 2014
(96%), este apresenta uma taxa de cobertura vacinal de 95%, equivalente ao objetivo regional.
Apresentados os resultados dos Indicadores associados ao Programa de Vacinação, o Departamento de Saúde
Pública, considera preocupante, numa perspetiva de Saúde Pública, que os objetivos de vacinação
contratualizados / atingidos, se mostrem inferiores à cobertura vacinal que permita a imunidade de grupo
(95%), correspondente ao objetivo da ARSLVT.
2.1.4. TABAGISMO
O tabagismo é outro dos programas prioritários definidos pela DGS. Este programa inclui-se igualmente no
QUAR da ARSLVT para os anos de 2013 e 2014, consubstanciando-se no objetivo operacional de aumento da
capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (artº 21º da Lei 37/2007, de 14-08). Neste âmbito,
foi determinado para o processo de contratualização com as USP o Indicador referente à implementação de
projeto estruturado de prevenção do tabagismo de âmbito populacional, em Estabelecimentos de Educação
e Ensino que lecionem o 3.º Ciclo.
Os resultados alcançados são equivalentes
nos dois anos em análise. Observando-se
que cerca de 60% das USP (7/15),
alcançaram a taxa de cobertura vacinal da
VASPR II aos 7 anos em 2014 e 2013.
São as USP da grande Lisboa, com exceção
da Amadora, as que não cumprem este
Indicador.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 20
2.1.4.1. Implementação de projeto estruturado de prevenção do tabagismo de âmbito populacional, em
Estabelecimentos de Educação e Ensino que lecionem o 3.º Ciclo
Definição Conceptual: Implementação de projeto de prevenção do tabagismo nos estabelecimentos de
educação e ensino que lecionam o 3.º ciclo do ensino básico, de acordo com as orientações da Direção-Geral
da Saúde contidas na informação n.º 007/2013, de 3 de julho, para a implementação de iniciativas de âmbito
populacional.
Definição Operacional: Implementação de projeto de prevenção do tabagismo nos estabelecimentos de
educação e ensino que lecionam 3.º ciclo do ensino básico; este deverá seguir a metodologia de projeto e
deverá ser de âmbito populacional (a população alvo deverão ser todos os alunos do 3.º ciclo do ensino
básico).
Numerador: N.º de estabelecimentos de educação e ensino (EEE) que lecionam o 3.º ciclo do ensino básico
com projeto de prevenção do tabagismo implementado, até 31.12.2015, na área de influência do ACES.
Denominador: N.º total de estabelecimentos de educação e ensino que lecionam o 3.º ciclo do ensino básico,
na área de influência do ACES, a 31.12.2015.
Gráfico 11 – Resultados para implementação de projeto estruturado de prevenção do tabagismo de âmbito populacional, em EEE, que lecionem o 3.º Ciclo em 2014
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 21
Gráfico 12 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de implementação de projeto estruturado de prevenção do tabagismo em EEE, que lecionem o 3.º Ciclo
O ACES Lisboa Norte não apresentou resultados para este Indicador em ambos os anos, não sendo por isso
aplicável a sua avaliação. De modo análogo o ACES Arco Ribeirinho não efetuou, em 2013, avaliação deste
Indicador.
O ACES Oeste Sul reportou-nos um resultado de 0% para o ano de 2014, sendo esse o valor considerado na
sua avaliação.
2.1.5. SAÚDE AMBIENTAL – PLANEAMENTO EM EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA
No âmbito deste programa, foi definido o objetivo de elaboração de dois relatórios anuais de avaliação do
Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas (PCTEA), nomeadamente os Relatórios do
Módulo Frio e do Módulo Calor.
2.1.5.1. Apresentação dos Relatórios de Avaliação do Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas
(Módulo Frio e Módulo Calor)
Definição Conceptual: O Indicador exprime a realização de atividades/medidas implementadas do PCTEA, de
acordo com o previsto no plano de contingência tendo em atenção os diversos níveis de alerta e asa atividades
preconizadas para cada situação de acordo com as caraterísticas geodemográficas do ACES.
Definição Operacional: O Indicador é composto por dois relatórios, tendo cada um deles quatro componentes:
1. Organização e articulação institucional (como se prevê a organização e articulação entre as várias
instituições e organismos intervenientes;
Observa-se um ligeiro retrocesso dos
resultados alcançados de 2013 para 2014.
De referir o facto de em 2014 os ACES
Amadora, Almada-Seixal e Loures Odivelas
terem procedido à contratualização de
metas de 70%, 50% e 25% respetivamente,
inferiores ao objetivo proposto pela ARSLVT
de 85%, o que lhes terá permitido cumprir
os objetivos contratualizados.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 22
2. Análise da informação ambiental (temperaturas, alertas emitidos, informação e comunicação;
3. Monitorização das medidas adotadas pelos Serviços de Saúde (informação de retorno);
4. Medicas desenvolvidas localmente.
Quadro 3 – Resultados para apresentação dos Relatórios de Avaliação do Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas (Módulo Frio e Módulo Calor), em 2014.
Gráfico 13 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2013 e 2014 de apresentação dos Relatórios de Avaliação de Contingência para as Temperaturas Extremas
Apesar de ser considerado como cumpridor o ACES Médio Tejo menciona a elaboração de apenas 1 relatório
conforme meta contratualizada.
ACESN.º Relatórios
Contratualizados
N.º Relatórios
Apresentados
ACES que
Cumpriram o
Objetivo
Contratualizado
Lisboa Norte 2 X
Lisboa Central 2 2 X
Lisboa Ocidental e Oeiras 1 2 X
Cascais 2 2 X
Amadora 2 2 X
Sintra
Loures Odivelas 2 2 X
Estuário do Tejo 2 X
Almada- Seixal 2 2 X
Arco Ribeirinho 2 1
Arrabida 2
Oeste Norte 2 2 X
Oeste Sul 2 2 X
Médio Tejo 1 1 X
Lezíria 2 2 X
Total ARSLVT 12
Este Indicador apresenta resultados muito
semelhantes em ambos os anos analisados,
contudo há que referir que nenhum dos
ACES não cumpridores se repete no período
em análise.
Em 2013, foram os ACES Estuário do Tejo e
Oeste Sul aqueles que não procederam á
apresentação dos relatórios em questão.
Sendo que no ano de 2014, foram os ACES
Sintra, Arco Ribeirinho e Arrábida, aqueles
que não cumpriram esse requisito.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 23
2.1.6. SAÚDE ORAL
Inerente ao Programa de Saúde Oral, foi considerada a contratualização de um indicador correspondente à
elaboração do relatório anual de avaliação da implementação do Programa Nacional de Promoção da Saúde
Oral (PNPSO).
2.1.6.1. Elaboração do relatório anual de avaliação da implementação do PNPSO
Definição Conceptual: O Indicador exprime a realização da atividade de caraterização da implementação do
PNPSO, em termos de uma análise dos resultados de execução do programa e da proposta de medidas de
melhoria da mesma, na população-alvo da área geográfica do ACES, sob a forma de um relatório anual, a ser
apresentado até ao final do primeiro trimestre do ano civil.
Definição Operacional: O Indicador é medido através da evidência de relatório com quatro componentes,
designadamente:
1. Projetos de Saúde Oral em curso no ACES (Intervenção médico dentária – cheques dentista SOSI, SOCJ,
SOCJI, SOPI, SOVIH e Saúde Oral em meio escolar – Educação para a saúde, aplicação tópica de flúor,
escovagem dos dentes na escola, projeto SOBE e outros);
2. Apresentação e análise dos resultados com o histórico dos últimos dois anos (em termos de taxas de
utilização, taxas de cobertura e outros;
3. Proposta de medidas concretas para minimizar ou anular obstáculos encontrados e que possam
contribuir para a melhoria da implementação do PNPSO;
4. Divulgação dos resultados junto das Unidades Funcionais do ACES.
Quadro 4 – Resultados para elaboração de relatório anual de avaliação da implementação do PNPSO em 2014
ACES
ACES que
contratualizaram
Indicador
ACES que
cumpriram
Indicador
Lisboa Norte X
Lisboa Central X X
Lisboa Ocidental e Oeiras X X
Cascais X X
Amadora X X
Sintra X
Loures Odivelas X X
Estuário do Tejo X
Almada- Seixal X X
Arco Ribeirinho X X
Arrabida X
Oeste Norte X X
Oeste Sul X X
Médio Tejo X X
Lezíria X X
Total ARSLVT 11 15
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 24
Gráfico 14 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2014 de apresentação do relatório anual de avaliação da implementação do PNSO
2.1.7. SAÚDE ESCOLAR
Inerente ao Programa de Saúde Escolar, foi considerada a contratualização de um Indicador correspondente
à implementação de projetos de promoção e educação para a saúde, de âmbito populacional, nos
agrupamentos de escolas, em pelo menos uma das seis áreas abaixo definidas.
2.1.7.1. Implementação de projeto estruturado de âmbito populacional, em agrupamentos de escolas, em pelo menos
1 das 6 áreas definidas
Definição Conceptual: Implementação de projetos de promoção e educação para a saúde, de âmbito
populacional, nos agrupamentos de escolas da área de influência do ACES, em pelo menos uma das seguintes
áreas do programa de saúde escolar:
Área da promoção da alimentação saudável;
Área da promoção do exercício físico;
Área da promoção da saúde mental;
Área da educação sexual (esta área é de escolha obrigatória);
Área da prevenção do consumo do álcool;
Área da promoção de ambientes seguros e saudáveis.
Todos os ACES referem ter procedido à
elaboração do relatório anual de avaliação
do Programa Nacional de Promoção da
Saúde Oral (PNPSO), apesar deste Indicador
não ter sido contratualizado em 4 ACES.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 25
Definição Operacional: Implementação, nos agrupamentos de escolas da área de influência do ACES, de
projetos de promoção e educação para a saúde. Estes deverão seguir a metodologia de projeto e deverão ser
de âmbito populacional (a população alvo deverão ser todos os alunos).
Numerador: N.º de agrupamentos de escolas com pelo menos um projeto de promoção e educação para a
saúde a 31.12.2015, na área de influência do ACES.
Denominador: N.º total de agrupamentos de escolas, na área de influência do ACES a 31.12.2014.
Gráfico 15 – Resultados para implementação de projeto estruturado de âmbito populacional, em agrupamentos de escolas, em 2014
Gráfico 16 – N.º de USP que Atingiram/Não Atingiram o objetivo contratualizado em 2014 de implementação de projeto estruturado de âmbito populacional, em agrupamentos de escolas
O ACES Lx Norte não apresentou resultados para este Indicador, não sendo por isso aplicável a sua avaliação.
O ACES Oeste Sul reportou-nos um resultado de 0% para o ano de 2014, sendo esse o valor considerado na
sua avaliação.
66,7% das USP (10/15), referem ter
procedido à implementação de projeto
estruturado de âmbito populacional em
Agrupamentos de Escolas.
De ressalvar o facto dos ACES Almada-Seixal
e Loures Odivelas terem procedido à
contratualização de metas de 40% e 15%,
inferiores ao objetivo proposto pela ARSLVT
de 50%, o que lhes terá permitido cumprir
os objetivos contratualizados.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 26
2.2. INDICADORES LOCAIS
De um conjunto de 20 Indicadores listados no quadro 5, cada USP deveria proceder à seleção de 5 Indicadores
para a sua contratualização Interna. Os Indicadores mais selecionados foram os 7 que se encontram listados
no quadro 6, sendo sobre esses que irá recair a próxima análise de resultados.
Quadro 5 – Relação de Indicadores Recomendados para Seleção Local em 2014
N.º Programas Proposta de indicador
1 Programa para as Doenças Respiratórias Implementação de projetos locais de melhoria da qualidade do diagnóstico e tratamento
da DPOC em interligação dos cuidados de saúde primários e hospitalares
2Implementação de programa para realização de testes rápidos no ACES com garantia
de encaminhamento para acesso aos cuidados hospitalares
3 Implementação do Programa de Troca de Seringas no ACES
4 Programa de Luta Contra a Tuberculose Proporção de contactos de casos de tuberculose sujeitos a rastreio (% )
5 Programa de Saúde Escolar Proporção de Escolas avaliadas em termos de condições de segurança, higiene e
saúde (% )
6Número de crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos, abrangidas pelo PNPSO e que
completaram o seu ciclo de intervenções em higiene oral, num ano (nº absoluto)
7Taxa de utilização global de cheques-dentista e referenciações para a higiene oral (7, 10
e 13 anos)
8% cheques-diagnóstico emitidos resultantes de rastreios oportunistas de cancro oral
(norma DGS)
9Programa Nacional de Prevenção de
AcidentesImplementação do projeto Bebés, Crianças e Jovens
10
Implementação de programa de prevenção da depressão e do suicídio através da
referenciação e acompanhamento das pessoas mais velhas que v ivem sós, no âmbito
da Rede Social
11Implementação de projeto estruturado de âmbito populacional de prevenção da doença
mental e promoção da saúde mental
12 Programa Nacional de Vacinação Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados
13 Formação Realizar ações de carácter formativo dirigido a grupos populacionais específicos
14 Realizar ações de informação dirigida a grupos populacionais específicos
15Realizar ações de informação dirigida a profissionais de saúde em vacinação e saúde
oral e saúde escolar
16 Proporção de salas de tratamento auditadas (% )
17 Proporção de Auditorias às salas de vacinação ex istêntes (% )
18Proporção de Auditorias Internas realizadas às Unidades dos ACES produtoras de
Resíduos Hospitalares (% )
19
Programa de Vigilância Sanitária da
Qualidade das Águas destinadas ao
Consumo Humano
Proporção das análises microbiológicas e físico-químicas prev istas no programa
efetivamente realizadas (% )
20Intervenções preventivas em ambientes
específicosTaxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal nos profissionais do ACES (% )
Programa Nacional para a Saúde Mental
Comunicação em Saúde
Qualidade dos serv iços
Programa para a Infeção VIH/SIDA
Programa de Saúde Oral
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 27
Quadro 6 – Relação de Indicadores Locais mais Selecionados em 2014
2.2.1. PROGRAMA PARA A INFEÇÃO VIH/SIDA
2.2.1.1. Implementação de programa para realização de testes rápidos no ACES com garantia de encaminhamento para
acesso aos cuidados hospitalares
Definição Conceptual: Indicador que exprime a implementação de um programa que pretende contribuir para
promover o diagnóstico precoce da infeção VIH/SIDA, através do acesso universal e gratuito ao teste rápido
nos cuidados de saúde primários, disponibilizando o acesso ao teste rápido de forma ativa, mediante
consentimento informado e com garantia de encaminhamento hospitalar, em tempo útil (inferior a sete dias),
para tratamento.
Definição Operacional: Implementação do programa, com garantia de encaminhamento dos utentes para
cuidados hospitalares.
N.º Programas Proposta de indicador
N.º USP que
selecionaram
Indicador
2 Programa para a Infeção VIH/SIDA
Implementação de programa para realização de testes rápidos no ACES
com garantia de encaminhamento para acesso aos cuidados
hospitalares
5
5 Programa de Saúde Escolar Proporção de Escolas avaliadas em termos de condições de segurança,
higiene e saúde (% )5
6
Número de crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos, abrangidas pelo
PNPSO e que completaram o seu ciclo de intervenções em higiene oral,
num ano (nº absoluto)
4
7Taxa de utilização global de cheques-dentista e referenciações para a
higiene oral (7, 10 e 13 anos)6
14 Comunicação em SaúdeRealizar ações de informação dirigida a grupos populacionais
específicos 4
17 Qualidade dos serviços Proporção de Auditorias às salas de vacinação existêntes (%) 4
19
Programa de Vigilância Sanitária da
Qualidade das Águas destinadas ao
Consumo Humano
Proporção das análises microbiológicas e físico-químicas previstas no
programa efetivamente realizadas (% )7
Programa de Saúde Oral
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 28
Quadro 7 – Resultados para implementação de programa para realização de testes rápidos no ACES em 2014
Foram 5 as USP que procederam à contratualização deste Indicador, observando-se que todos cumpriram o
objetivo contratualizado de implementação de programa para realização de testes rápidos para diagnóstico
precoce da infeção VIH/SIDA nos ACES.
2.2.2. PROGRAMA DE SAÚDE ESCOLAR
2.2.2.1. Proporção de Escolas avaliadas em termos de condições de segurança, higiene e saúde (%)
Definição Conceptual e Operacional: Avaliação das condições de segurança, higiene e saúde das escolas e do
espaço-periescolar, públicos e IPSS, da área de influência do ACES, de acordo com o preconizado pela Circular
Normativa da Direção Geral de Saúde (DGS) 12/ DSE, de 29.11.2006 – Avaliação das Condições de Segurança,
Higiene e Saúde dos Estabelecimentos de Educação e Ensino.
Numerador: N.º de estabelecimentos de educação e ensino com avaliação das condições de segurança,
higiene e saúde efetuada.
Denominador: N.º total de estabelecimentos de educação e ensino da área de influência do ACES.
ACES
ACES que
contratualizaram
Indicador
ACES que
cumpriram
Indicador
Lisboa Norte
Lisboa Central
Lisboa Ocidental e Oeiras
Cascais X X
Amadora X X
Sintra
Loures Odivelas
Estuário do Tejo
Almada- Seixal
Arco Ribeirinho X X
Arrabida X X
Oeste Norte X X
Oeste Sul
Médio Tejo
Lezíria
Total ARSLVT 5 5
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 29
Gráfico 17 – Proporção de Escolas avaliadas em termos de condições de segurança, higiene e saúde em 2014
Foram igualmente 5 as USP que contratualizaram este indicador. Destas apenas a USP do ACES Lx Central não
cumpriu o objetivo contratualizado de avaliação das condições de segurança, higiene e saúde em 73% das
escolas.
Apesar de não terem procedido à contratualização deste indicador, os ACES Lx Norte, Sintra, Estuário do Tejo
e Arrábida, reportaram-nos a proporção de Escolas com avaliação das condições de segurança higiene e saúde,
observando-se que em 3 dos ACES os resultados foram iguais ou superiores a 90%, evidenciando um bom
resultado.
Os resultados alcançados para este Indicador apresentam grande variabilidade, desde um mínimo de 57% no
ACES Loures Odivelas a um máximo de 100% para os ACES Lx Norte, Almada-Seixal e Arco Ribeirinho.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 30
2.2.3. PROGRAMA DE SAÚDE ORAL
2.2.3.1. Número de crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos, abrangidas pelo PNPSO e que completaram o seu ciclo de
intervenções em higiene oral, num ano (nº absoluto)
Definição Conceptual e Operacional: Indicador que exprime a eficácia do modelo operacional utilizado pelos
Higienistas Orais na captação de crianças-alvo para a aplicação de selantes de fissuras em dentes
permanentes, recém erupcionados.
Numerador: Número de crianças intervencionadas por Higienistas Orais com ≥ 175 dias de trabalho
Denominador: Número de Higienistas Orais do ACES, com ≥ 175 dias de trabalho
Gráfico 18 – Número de crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos, abrangidas pelo PNPSO e que completaram o seu ciclo de intervenções em higiene oral em 2014 (nº absoluto)
4 USP procederam à seleção deste indicador, verificando-se que apesar de nenhuma das USP atingir o valor
contratualizado, a USP Loures Odivelas superou o objetivo proposto para a região.
Os resultados alcançados para este Indicador apresentam-se relativamente homogéneos em 3 das 4 USP, com
destaque apenas para os resultados apresentados pela USP Loures Odivelas, situação possivelmente
resultante do facto da contratualização/avaliação ser efetuada em termos absolutos.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 31
2.2.3.2. Taxa de utilização global de cheques-dentista e referenciações para a higiene oral (7, 10 e 13 anos)
Definição Conceptual e Operacional: Indicador que exprime em que medida uma intervenção preventiva e/ou
curativa, disponibilizada por médicos dentistas ou higienistas orais, que trabalham nos serviços de saúde
públicos, corresponde às necessidades sentidas por pais e encarregados de educação e é por estes
integralmente aproveitada.
Numerador: N.º total de cheques dentistas/documentos de referenciação para higiene oral utilizados pelos
alunos com 7, 10 e 13 anos a frequentar as escolas públicas do ACES.
Denominador: N.º total de cheques dentistas/documentos de referenciação para higiene oral emitidos para
alunos com 7, 10 e 13 anos a frequentar as escolas públicas do ACES.
Gráfico 19 – Taxa de utilização global de cheques-dentista e referenciações para higiene oral (7, 10 e 13 anos) em 2014
Foram 6 as USP que contratualizaram este indicador. Destas, apenas as USP do ACES Lx Central e Lx Ocidental
e Oeiras não cumpriram os objetivos contratualizados de abranger 68% e 60%, respetivamente, dos alunos
com 7,10 e 13 anos a frequentar as escolas públicas do ACES.
Apesar de não ter procedido à contratualização deste indicador, o ACES Sintra reportou-nos a percentagem
de crianças e jovens de 7,10 e 13 anos que utilizaram integralmente os cheques dentista ou foram
referenciados para higienista oral em 2014, observando-se que o seu resultado ficou aquém do objetivo
proposto pela ARSLVT (65%). Os resultados alcançados para este Indicador apresentam grande variabilidade
entre ACES, oscilando entre um mínimo de 46% no ACES Lx Central e um máximo de 90% para ACES Amadora.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 32
2.2.4. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
2.2.4.1. Realizar ações de informação dirigida a grupos populacionais específicos
Quadro 8 – Resultados para a Implementação de programa para realização de testes rápidos no ACES em 2014
Foram 4 as USP que procederam à contratualização deste Indicador, observando-se que todos cumpriram o
objetivo contratualizado de realização de pelo menos uma ação de informação dirigida a grupos populacionais
específicos.
2.2.5. QUALIDADE DOS SERVIÇOS
2.2.5.1. Proporção de Auditorias às salas de vacinação existentes (%)
Definição Conceptual e Operacional: Indicador que pretende medir a proporção de salas auditadas do ACES,
segundo a metodologia definida pelo Departamento de Saúde (DSP) da ARSLVT, e critérios definidos pela
Direção-Geral da Saúde, recorrendo à aplicação de instrumentos de auditoria definidos pelo DSP. O
cumprimento deste Indicador deve ser verificado após apresentação de um relatório de auditoria. Este
relatório deve identificar a descrição das inconformidades e incluir propostas de melhoria, com agendamento
de visita para reavaliação.
Numerador: N.º de salas de vacinação auditadas
Denominador: N.º total de salas de vacinação a auditar
ACES
ACES que
contratualizaram
Indicador
ACES que
cumpriram
Indicador
Lisboa Norte
Lisboa Central X X
Lisboa Ocidental e Oeiras X X
Cascais
Amadora
Sintra
Loures Odivelas
Estuário do Tejo
Almada- Seixal X X
Arco Ribeirinho
Arrabida
Oeste Norte
Oeste Sul
Médio Tejo
Lezíria X X
Total ARSLVT 4 4
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 33
Gráfico 20 – Proporção de Auditorias Realizadas em 2014, às Salas de Vacinação Existentes
Foram 4 as USP que contratualizaram este indicador. Destas 4, apenas a USP do ACES Loures Odivelas não
cumpriu o objetivo contratualizado de auditar 78% das salas de vacinação existentes no ACES.
Apesar de não ter procedido à contratualização deste indicador, o ACES Estuário do Tejo reportou-nos a
percentagem de salas de vacinação auditadas em 2014 (90%).
Os resultados alcançados para este Indicador apresentam grande variabilidade entre ACES, oscilando entre
um mínimo de 32% no ACES Loures-Odivelas e um máximo de 100% para maioria dos restantes ACES.
2.2.6. VIGILÂNCIA SANITÁRIA
2.2.6.1. Proporção das análises microbiológicas e físico-químicas previstas no programa efetivamente realizadas (%)
Definição Conceptual e Operacional: Indicador que pretende medir a proporção de análises microbiológicas
e físico-químicas previstas no âmbito do Programa de Vigilância Sanitária da Qualidade das Águas destinadas
ao Consumo Humano. O cumprimento deste Indicador deve ser verificado após apresentação de um relatório
resumo com descrição das inconformidades detetadas e ações tomadas com vista à correção das
inconformidades e proteção da saúde da população.
Numerador: N.º de análises microbiológicas e físico-químicas realizadas
Denominador: N.º de análises microbiológicas e físico-químicas previstas
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 34
Gráfico 21 – Proporção de análises microbiológicas e físico-químicas previstas no programa efetivamente realizadas em 2014
Foram 7 as USP que contratualizaram este indicador, sendo que todas cumpriram os objetivos
contratualizados em termos de realização de análises microbiológicas e físico-químicas previstas para o
programa de vigilância sanitária da qualidade das águas destinadas ao consumo humano.
Apesar de não terem procedido à contratualização deste indicador, os ACES Lx Norte, Sintra e Estuário do Tejo
reportaram-nos a percentagem de análises microbiológicas e físico-químicas realizadas para aferição da
qualidade das águas destinadas ao consumo humano, 100% em todas as USP destes ACES.
Os resultados alcançados para este Indicador apresentam-se relativamente homogéneos entre ACES,
oscilando apenas entre um mínimo de 94% no ACES Cascais e um máximo de 100% para maioria dos restantes
ACES.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 35
3. CONCLUSÃO
O presente relatório visa, de forma sucinta, dar a conhecer os resultados das Unidades de Saúde Pública (USP),
da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, relativamente ao processo de contratualização interna do ano
de 2014, apresentando-se sempre que aplicável, os resultados obtidos pelas Unidades no ano de 2013.
Tratando-se do primeiro relatório de avaliação da contratualização com as Unidades de Saúde Pública, não se
pretende aqui aferir sobre o desempenho das equipas, nem tão pouco hierarquizá-las quantos aos seus
resultados, pelo que se resume no quadro abaixo os resultados da contratualização efetuada no ano de 2014,
quantificando-se os Indicadores cumpridos por cada USP e a percentagem de cumprimento associada.
Quadro 9 – N.º de Indicadores cumpridos e % de cumprimento – Ano 2014
Analisada a frequência de cumprimento dos indicadores contratualizados, observa-se que foram as USP dos
ACES Arco Ribeirinho e Oeste Norte as que maior número de Indicadores cumpriram (14), ficando apenas por
atingir um dos objetivos a que as Unidades se propuseram. Em termos globais verifica-se que as Unidades
cumpriram cerca de 68% dos indicadores, correspondente ao cumprimento de 10 dos 15 Indicadores
propostos para Contratualização.
ACES
N.º Indicadores
Regionais
Cumpridos
% CumprimentoN.º Indicadores
Locais Cumpridos% Cumprimento
N.º Indicadores
Locais Cumpridos% Cumprimento
Lisboa Norte 4 40,0% 4 80,0% 8 53,3%
Lisboa Central 3 30,0% 3 60,0% 6 40,0%
Lisboa Ocidental e Oeiras 5 50,0% 3 60,0% 8 53,3%
Cascais 5 50,0% 4 80,0% 9 60,0%
Amadora 7 70,0% 5 100,0% 12 80,0%
Sintra 4 40,0% 2 40,0% 6 40,0%
Loures Odivelas 8 80,0% 4 80,0% 12 80,0%
Estuário do Tejo 6 60,0% 2 40,0% 8 53,3%
Almada- Seixal 8 80,0% 4 80,0% 12 80,0%
Arco Ribeirinho 9 90,0% 5 100,0% 14 93,3%
Arrabida 5 50,0% 3 60,0% 8 53,3%
Oeste Norte 10 100,0% 4 80,0% 14 93,3%
Oeste Sul 6 60,0% 4 80,0% 10 66,7%
Médio Tejo 9 90,0% 4 80,0% 13 86,7%
Lezíria 9 90,0% 4 80,0% 13 86,7%
Total ARSLVT 6,5 65,3% 3,7 73,3% 10,2 68,0%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 36
ANEXOS
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 37
Anexo 1 - 13 Indicadores Regionais comuns aos 15 ACES
N.º Programas Proposta de indicador Numerador Denominador Evidência Fonte Informação
1Elaboração de proposta do Plano Local de Saúde, de
acordo com modelo definido pelo DSP da ARSLVT- -
Apresentação e aprovação do plano Local
de Saúde pelo DEDSP
2Elaboração de Perfi l Local de Saúde de acordo com
modelo definido pelo DSP da ARSLVT- -
Lista de indicadores de monitorização do
estado de saúde da populaçãoDSP
3 Vigilância Epidemiológica% Casos de Doenças de Declaração Obrigatória (DDO)
notificados com inquérito epidemiológico efetuado
N.º Casos de Doença de Declaração Obrigatória (DDO)
notificados com inquérito epidemiológico efetuado
N.º Casos de Doença de
Declaração Obrigatória (DDO)
notificados
DSP (Notificações
recebidas)
4 PNV Cumprido aos 2 Anos N.º crianças com 2 anos com PNV cumprido
N.º crianças que completam 2
anos no período em análise
(coorte 2011)
SINUS VACINAÇÃO
5 PNV Cumprido aos 7 Anos N.º crianças com 7 anos com PNV cumprido
N.º crianças que completam 7
anos no período em análise
(coorte 2006)
SINUS VACINAÇÃO
6 PNV Cumprido aos 14 Anos N.º crianças com 14 anos com PNV cumprido
N.º crianças que completam 14
anos no período em análise
(coorte 1999)
SINUS VACINAÇÃO
7Taxa de Cobertura Vacinal da Pentavalente (DTPa
HibVIP) aos 2 Anos
N.º crianças com 2 anos com pelo menos registo da 3ª
dose (ou superior) de DTPa HibVIP
N.º crianças que completam 2
anos no período em análise
(coorte 2011)
SINUS VACINAÇÃO
8 Taxa de Cobertura Vacinal da VASPRII aos 7 AnosN.º crianças com 7 anos com pelo menos registo da 2ª
dose (ou superior) da VASPR
N.º crianças que completam 7
anos no período em análise
(coorte 2006)
SINUS VACINAÇÃO
9 Tabagismo
Implementação de projeto estruturado de prevenção e
controlo do tabagismo de âmbito populacional, em
Estabelecimentos de Educação e Ensino que lecionem o
3º Ciclo
- - Elaboração de Relatório DSP
10Apresentação do Plano de Contingência para Vaga de
Frio de 2013/2014 até ao dia 30-09-2013- - Apresentação Plano Contingência DSP
11Avaliação do Plano de Contingência para Ondas de
Calor de 2013 até ao dia 31-10-2013- - Avaliação Plano Contingência DSP
12Proporção de Auditorias às salas de vacinação
existentesN.º salas de vacinação auditadas N.º salas de vacinação existentes
Auditoria deve seguir modelo definido pelo
DSP da ARSLVT e incluir medidas corretivas
a implementar
DSP
13
Proporção de Auditorias Internas realizadas às
Unidades dos ACES, produtoras de Resíduos
Hospitalares
N.º de Unidades Produtores de Resíduos Hospitalares
Auditadas
N.º de Unidades Produtores de
Resíduos Hospitalares existentes
Auditoria deve seguir modelo definido pelo
DSP da ARSLVT e incluir medidas corretivas
a implementar
DSP
Planeamento em Saúde
Vacinação
Qualidade dos Serviços
Saúde Ambiental -
Planeamento em
Emergências em Saúde
Pública
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 38
Anexo 2 - 10 Indicadores Recomendados
N.º Programas Proposta de indicador Numerador Denominador Evidência Fonte Informação
1Programa para as
Doenças Respiratórias
Implementação de projetos locais de melhoria da qualidade do
diagnóstico e tratamento da DPOC em interligação dos cuidados de
saúde primários e hospitalares
NA NAApresentação de Relatório com
implementação iniciada em 2013ACES; DSP
2Programa para a Infeção
VIH/SIDA
Apresentação de projeto para implementação da realização de testes
rápidos no ACES com garantia de encaminhamento para acesso aos
cuidados hospitalares
NA NAApresentação do projeto para
implementação em 2013ACES; DSP
3Programa de Luta
Contra a TuberculoseProporção de contactos de casos de tuberculose sujeitos a rastreio (%) Nº de contactos rastreados
Nº de contactos de tuberculose
identificados para rastreioRelatório ACES; DSP
4Programa de Saúde
Escolar
Proporção de Escolas avaliadas em termos de condições de segurança,
higiene e saúde (%)N.º escolas alvo de avaliação N.º escolas abrangidas
Relatório de avaliação do Programa
de Saúde Escolar ACES; DSP
5 Programa de Saúde Oral
Número de crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos, abrangidas pelo
PNPSO e que completaram o seu ciclo de intervenções em higiene
oral, num ano (nº absoluto)
_ _ SISO
Formação Realizar ações de carácter formativo dirigido a grupos populacionais
específicos NA NA Relatório ACES; DSP
6Realizar ações de informação dirigida a grupos populacionais
específicos NA NA
Relatório
(Deve incluir descrição da ação:
objetivos, metodologia, conteúdos
abordados e incluir também lista de
presenças, com descrição das
entidades presentes e nº de
população abrangida)
ACES; DSP
7Realizar ações de informação dirigida a profissionais de saúde em
vacinação e saúde oral e saúde escolar NA NA
Relatório
(Deve incluir descrição da ação:
objetivos, metodologia, … e incluir
também lista de presenças, com
descrição das unidades funcionais
representadas e nº de profissionais
abrangidos)
ACES; DSP
8 Qualidade dos serviços Proporção de salas de tratamento auditadas (%) N.º salas de tratamento auditadasN.º total de salas de tratamento
existentes no ACES
Relatório
(Segundo modelo do DSP/ARSLVT)ACES; DSP
9
Programa de Vigilância
Sanitária da Qualidade
das Águas destinadas ao
Consumo Humano
Proporção das análises microbiológicas e físico-químicas previstas no
programa efetivamente realizadas (%)
Número de análises microbiológicas
e físico-químicas da água destinada
ao consumo humano efetuadas
Número de análises
microbiológicas e físico-químicas da
água destinada ao consumo
humano previstas no Programa de
vigilância do ACES
Relatório ACES; DSP
10
Intervenções
preventivas em
ambientes específicos
Taxa de cobertura da vacina Td nos profissionais do ACES (%)N.º profissionais do ACES com vacina
Td atualizadaN.º total dos profissionais do ACES
Relatório
(Segundo modelo do DSP/ARSLVT)ACES; DSP
Comunicação em Saúde
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 39
Anexo 3 - 10 Indicadores Regionais, comuns aos 15 ACES
N.º Programas Proposta de indicador Evidência Fonte Informação
1
Apresentação de um tableau de bord de monitorização e avaliação do
Plano Local de Saúde, até 30.06.2014 (sempre que possível, com
correspondência aos indicadores do Plano Nacional de Saúde e Plano
Regional de Saúde)
Apresentação do tableau de
bordDSP
2
Apresentação pública/Divulgação do Plano Local de Saúde aprovado aos
diversos parceiros da saúde e intersetoriais da área de influência do ACES
(Hospital de referência; Misericórdias; Autarquias; Segurança Social;
Educação; Ambiente; Bombeiros; Forças de Segurança; etc) até 31.12.2014
Relatório com especificação das
ações desenvolvidas incluindo
a(s) ata(s) da(s) reuniões com
folha de registo presenças
DSP
3 Vigilância epidemiológica% Casos de Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) notificados com
inquérito epidemiológico efetuado
DSP (Notificações
recebidas)
4 PNV Cumprido aos 14 AnosSINUS
VACINAÇÃO
5 Taxa de cobertura vacinal da vacina DTPa (PNV cumprido) aos 2 anosSINUS
VACINAÇÃO
6 Taxa de Cobertura Vacinal da VSPRII aos 7 AnosSINUS
VACINAÇÃO
7 Tabagismo
Implementação de projeto estruturado de prevenção do tabagismo de
âmbito populacional, em Estabelecimentos de Educação e Ensino que
lecionem o 3º Ciclo
Elaboração de Relatório DSP
8
Saúde Ambiental - Planeamento
em Emergências em Saúde
Pública
Apresentação dos Relatórios de Avaliação do Plano de Contingência para
as Temperaturas Extremas Adversas (Módulo Frio e Módulo Calor), até ao
dia 30-09-2014
Apresentação dos relatórios DSP
9 Programa de Saúde Oral Elaboração do relatório anual de avaliação da implementação do PNPSO Elaboração de Relatório DSP
10 Programa de Saúde Escolar
Implementação de projeto estruturado de âmbito populacional, em
Agrupamentos de Escolas em pelo menos uma das 6 áreas abaixo
definidas*
Elaboração de Relatório DSP
Área da promoção da alimentação saudável
Área da promoção do exercício físico
Área da promoção da saúde mental
Área da educação sexual
Área da prevenção do consumo do álcool
Área da promoção de ambientes seguros e saudáveis
Programa de Saúde Escolar*
Vacinação
Planeamento em Saúde
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USP 40
Anexo 4 - 20 Indicadores Recomendados
N.º Programas Proposta de indicador Evidência Fonte Informação
1 Programa para as Doenças Respiratórias
Implementação de projetos locais de melhoria da qualidade do diagnóstico e
tratamento da DPOC em interligação dos cuidados de saúde primários e
hospitalares
Apresentação de Relatório com
implementação iniciada em 2014ACES; DSP
2Implementação de programa para realização de testes rápidos no ACES com
garantia de encaminhamento para acesso aos cuidados hospitalares
Apresentação do projeto para
implementação em 2014ACES; DSP
3 Implementação do Programa de Troca de Seringas no ACESImplementação até ao final do 1º
semestre de 2014ACES; DSP
4 Programa de Luta Contra a Tuberculose Proporção de contactos de casos de tuberculose sujeitos a rastreio (%) Relatório ACES; DSP
5 Programa de Saúde Escolar Proporção de Escolas avaliadas em termos de condições de segurança,
higiene e saúde (%)
Relatório de avaliação do Programa de
Saúde Escolar ACES; DSP
6
Número de crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos, abrangidas pelo PNPSO e que
completaram o seu ciclo de intervenções em higiene oral, num ano (nº
absoluto)
ACES; DSP (SISO)
7Taxa de utilização global de cheques-dentista e referenciações para a higiene
oral (7, 10 e 13 anos)ACES; DSP (SISO)
8% cheques-diagnóstico emitidos resultantes de rastreios oportunistas de
cancro oral (norma DGS)ACES; DSP (SISO)
9Programa Nacional de Prevenção de
AcidentesImplementação do projeto Bebés, Crianças e Jovens
Apresentação do projeto para
implementação em 2014ACES; DSP
10
Implementação de programa de prevenção da depressão e do suicídio através
da referenciação e acompanhamento das pessoas mais velhas que vivem sós,
no âmbito da Rede Social
Apresentação do projeto para
implementação em 2014ACES; DSP
11Implementação de projeto estruturado de âmbito populacional de prevenção
da doença mental e promoção da saúde mental
Apresentação do projeto para
implementação em 2014ACES; DSP
12 Programa Nacional de Vacinação Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados
13 Formação Realizar ações de carácter formativo dirigido a grupos populacionais
específicos Relatório ACES; DSP
14 Realizar ações de informação dirigida a grupos populacionais específicos Relatório ACES; DSP
15Realizar ações de informação dirigida a profissionais de saúde em vacinação e
saúde oral e saúde escolar Relatório ACES; DSP
16 Proporção de salas de tratamento auditadas (%) Relatório ACES; DSP
17 Proporção de Auditorias às salas de vacinação existêntes (%) Relatório ACES; DSP
18Proporção de Auditorias Internas realizadas às Unidades dos ACES produtoras
de Resíduos Hospitalares (%)Relatório ACES; DSP
19
Programa de Vigilância Sanitária da
Qualidade das Águas destinadas ao
Consumo Humano
Proporção das análises microbiológicas e físico-químicas previstas no
programa efetivamente realizadas (%)Relatório ACES; DSP
20Intervenções preventivas em
ambientes específicosTaxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal nos profissionais do ACES (%) Relatório ACES; DSP
Qualidade dos serviços
Programa para a Infeção VIH/SIDA
Programa de Saúde Oral
Programa Nacional para a Saúde Mental
Comunicação em Saúde