Relatório de Estágio - Industrial Elevadores
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Transcript of Relatório de Estágio - Industrial Elevadores
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
Coordenação de Estágio
Francisco Carlos Gurgel da Silva Segundo
Matrícula: 200722034
Relatório de Estágio: Engenharia Elétrica
Industrial Elevadores Ltda.
Orientador: Prof. D.Sc. Caio Dorneles Cunha
Supervisor: José Estanislau Moreira Júnior
Natal/RN
Junho/2012
ii
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
Coordenação de Estágio
Francisco Carlos Gurgel da Silva Segundo
Matrícula: 200722034
Relatório de Estágio: Engenharia Elétrica
Industrial Elevadores Ltda.
Este relatório tem a finalidade de descrever as
atividades realizadas no estágio curricular
supervisionado realizado na empresa Industrial
Elevadores sendo este requisito necessário
para a obtenção do título de Engenheiro
Eletricista.
Orientador: Prof. D.Sc Caio Dorneles Cunha
Supervisor: José Estanislau Moreira Júnior
Natal/RN
Junho/2012
iii
Dedicatória
Dedico este trabalho a todos que acreditaram no meu potencial e contribuíram
de maneira significativa a minha formação.
iv
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus pela vida.
Aos meus pais, Geralda Nunes e Francisco Sales Júnior, pela educação
exemplar.
Ao meu “grande” irmão, Francisco Terceiro, minha inspiração, pelos conselhos.
A minha noiva, Patrícia Rafaela, pela paciência e pelas sábias palavras nos
momentos difíceis.
A todos que fazem parte das famílias Nunes, em nome de Severino Batista (in
memoriam)/Antonia Nunes (in memoriam) e Gurgel, no nome de Francisco
Sales/Francisca Gurgel, pela atenção e carinho.
Aos meus amigos do curso, pelos momentos compartilhados de alegria e tristeza.
A todos os professores, em nome de Caio Dorneles, pelos conhecimentos e
experiências transmitidas.
A todos que fazem e fizeram parte da empresa Industrial Elevadores: Francisco
de Assis Dantas, Suzy Alves, Marlene Mendonça, Alexandre Dantas, Sammy Dantas,
André Dantas, Janielly Araújo, Gabriel Weydt, Glênio Praxedes, Helder Segundo, e
todo corpo técnico pelos conhecimentos transmitidos.
v
Sumário
Dedicatória ................................................................................................................................... iii
Agradecimentos .............................................................................................................................iv
1. Identificação ..........................................................................................................................vi
2. Termo de Compromisso ....................................................................................................... vii
3. Termo de Compromisso ...................................................................................................... viii
4. Introdução ............................................................................................................................. 9
5. A Empresa - Industrial Elevadores ...................................................................................... 10
6. As Plataformas .................................................................................................................... 11
7. Atividades Desenvolvidas ................................................................................................... 13
7.1. Controle do Almoxarifado .......................................................................................... 13
7.2. Projetos ........................................................................................................................ 15
7.3. Montagem e Manutenção de Plataformas ................................................................... 15
7.3.1. O Motor Elétrico Voges ...................................................................................... 21
7.3.2. O Quadro de Comando ........................................................................................ 23
7.3.3. Instalação de Portais ............................................................................................ 28
7.3.4. Instalação das paradas nos pavimentos ............................................................... 30
7.3.5. Instalação da Cabina ............................................................................................ 31
7.3.6. Manutenção ......................................................................................................... 33
8. Sugestão de Melhoria .......................................................................................................... 35
9. Dificuldades Encontradas .................................................................................................... 36
10. Áreas de Identificação com o curso ................................................................................ 37
11. Conclusão ........................................................................................................................ 38
12. Referências Bibliográficas .............................................................................................. 39
vi
1. Identificação
Aluno
Francisco Carlos Gurgel da Silva Segundo
Rua Aníbal Brandão, 255, Nova Parnamirim – Parnamirim/RN
Fone: (84) 3208-7349 Cel.: (84) 8848-4472
e-mail: [email protected]
Empresa
Industrial Elevadores Ltda.
Rua 25 de Dezembro, 741, Praia do Meio – Natal/RN
Fone: (84) 3202-7900
Supervisor
José Estanislau Moreira Júnior Engenheiro Mecânico da Industrial Elevadores Ltda.
Fone: (84) 3202-7900 Cel.: (84) 9108-1138/8803-1310
Estágio
Setor de Projetos, Execução e Manutenção da Industrial Elevadores Ltda.
Data de Início: 19/12/2011
Data de Término: 19/06/2012
vii
2. Termo de Compromisso
Eu, Francisco Carlos Gurgel da Silva Segundo, portador do RG: 2048210 –
SSP/RN, residente a Rua Aníbal Brandão, 255, Nova Parnamirim – Parnamirim-RN, me
responsabilizo pela veracidade das informações contidas neste relatório e autorizo a
UFRN fazer uso de qualquer meio legal aplicável para comprová-las.
Francisco Carlos Gurgel da Silva Segundo
Natal/RN
Junho/2012
viii
3. Termo de Compromisso
Eu, José Estanislau Moreira Júnior, portador do RG: 2048210 – SSP/RN,
residente a Rua 25 de Dezembro, 741, Praia do Meio – Natal-RN, me responsabilizo
pela veracidade das informações contidas neste relatório e autorizo a UFRN fazer uso
de qualquer meio legal aplicável para comprová-las.
José Estanislau Moreira Júnior
Natal/RN
Junho/2012
9
4. Introdução
Atualmente, o uso de plataformas elevatórias de acessibilidade se tornou uma
exigência na sociedade graças ao decreto de Lei nº 5.296/04 que regulamenta as leis
10.048 e 10.098. Estas promovem a acessibilidade das pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida com enfoque na mobilidade urbana, construção dos espaços e nos
edifícios de uso público e legislação urbanística.
A Industrial Elevadores é uma empresa que no mercado de instalação de
plataformas, elevadores e monta-cagas até quatro paradas e está sempre preocupada
com a inovação sempre aliando seus produtos a qualidade e robustez. A sua missão de
oferecer transporte vertical com conforto e segurança a todas as pessoas com limitações
físicas faz com que a empresa, com área de atuação no Nordeste, figure com destaque
entre as principais empresas do ramo.
O relatório descreverá as atividades desenvolvidas pelo estagiário ao longo de 06
meses de estágio na empresa registrando as principais atividades realizadas nesse
período. As atividades realizadas podem ser divididas em: Controle de Almoxarifado,
Projetos, Montagem e Manutenção de plataformas.
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5. A Empresa - Industrial Elevadores
A Industrial Elevadores surgiu no ano de 2003,quando o Físico Francisco de
Assis Dantas trabalhava desenvolvendo máquinas sob encomenda para indústria. Esse
Mercado passava por um momento de dificuldade, pois os principais concorrentes
tinham o poder da produção em grande escala. O então fundador da empresa foi
convidado após indicação de um amigo a desenvolver uma plataforma elevatória para
um prédio de dois pavimentos.
A partir desse projeto, o mesmo percebeu uma necessidade no mercado já
que naquele ano havia sido aprovado um decreto de lei-Art. 227, § 2º. "A lei disporá
sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de
fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às
pessoas portadoras de deficiência;"
Art. 244. "A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de
uso público e dos veículos de transporte coletivos atualmente existentes, a fim de
garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência, conforme disposto no
artigo 227, § 2º;".
A empresa passou a ganhar mercado após a construção da terceira
plataforma localizada em um shopping. Observando a oportunidade de crescimento, o
fundador pesquisou com o apoio do Sebrae e da Fapern novas tecnologias para o
desenvolvimento de um produto que atendesse todas as normais técnicas da ABNT no
que diz respeito a locomoção vertical a um baixo custo.
O trabalho deu tão certo que atualmente a empresa é composta por um
quadro de 15 funcionários que atuam na montagem e manutenção de elevadores de até
quatro paradas, monta-cargas e plataformas elevatórias para pessoas com dificuldades
de locomoção, atendendo principalmente a clientes corporativos.
A organização tem como estrutura organizacional a base familiar, mas está
passando por uma transição onde estão recrutando mão de obra qualificada para que
ocorra a profissionalização da empresa. A industrial elevadores vêm conquistando cada
vez mais espaço no mercado tornando-se uma das principais líder no nordeste.
A organização tem por missão oferecer transporte vertical com conforto e
segurança a todas as pessoas, independente de suas limitações físicas.
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Visão: Ser reconhecida pelos melhores serviços, pelas melhores soluções,
com a melhor tecnologia.
Valores Clientes: construir relacionamentos de confiança. Resultados:
desafio permanente. O corpo técnico é o diferencial da empresa.
6. As Plataformas
A Industrial Elevadores instala plataformas e elevadores com diferentes formas
de movimentação, tais como: Máquina de Tração, Rosca sem fim e Óleodinâmico.
As plataformas do tipo contrapeso (Máquina de
Tração), figura 1, funcionam da seguinte forma, na parte
superior encontra-se o grupo motor-redutor no qual o
motor aciona o redutor de velocidade por meio das
correias realizando o movimento da cabina. O contrapeso
é usado para fazer o balanço
da força reduzindo o esforço
do motor. O redutor tem a
função de reduzir a rotação
do motor a uma velocidade
compatível com a descrita na
Norma ISO 9386-1/NBR
15655 para plataformas de
acessibilidade.
A plataforma do tipo
fuso, figura 2, consiste no
movimento da cabina através
de uma barra roscada
acionada por motor elétrico.
Quando o motor aciona o movimento do fuso através do
acoplamento pela correia, a cabina se movimenta para cima
Figura 2 - Plataforma a Máquina de
Tração
Figura 1 - Plataforma a Fuso
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ou para baixo. Este é o tipo de plataforma mais simples de instalar.
A procura pelas plataformas a fuso é muito baixa,
sendo utilizada somente em plataformas que o curso é
muito baixo, como: plataformas de calçadas, palco de
teatros etc. Após esta breve explicação sobre as
plataformas iniciará de fato o curso de montagem da
plataforma elevatória.
A plataforma hidráulica é um tipo de elevação
vertical especificada pela norma NBR 15655/ISO 9386-1.
A cabina é movimentada para subir com o acionamento
da bomba hidráulica pelo motor elétrico que transmite
fluido hidráulico a um pistão.
A bomba hidráulica possui duas válvulas: uma de
pressurização e outra de antiqueda livre (VQL).
A válvula de pressurização é usada transferir o
óleo do reservatório para o cilindro hidráulico
movimentando a cabina na subida por meio da
pressão. A válvula de Antiqueda Livre (VQL) garante a segurança da plataforma em
caso de ruptura da mangueira. A cabina realiza o movimento de descida na liberação da
VQL e desce somente por meio do peso da cabine sem o acionamento do motor.
Os motores utilizados são do tipo indução trifásico.
Figura 3 - Plataforma a Óleodinâmico
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7. Atividades Desenvolvidas
A Industrial Elevadores é uma empresa que seu crescimento foi absurdo ao
longo desses 10 anos e havia somente o fundador Francisco de Assis para tratar de todos
os assuntos desde controle de estoque, confecção de peças, montagem e instalação da
plataforma. Por isso, a empresa cresceu de maneira desordenada e atualmente está
passando por uma transição para melhorar seu rendimento e alcançar o sucesso no ramo
de instalação de plataformas elevatórias.
Para obter o máximo de conhecimento na empresa, as atividades de estágio
foram divididas nos seguintes segmentos: Controle do Almoxarifado, Projetos e
Acompanhamento de Montagem e Manutenção de plataformas.
7.1. Controle do Almoxarifado
A primeira atividade desempenhada foi a organização do almoxarifado. Antes,
não havia o mínimo de controle nem indicação da localização do material estocado
conforme pode ser visto na figura 4.
Figura 4 - Situação do Almoxarifado antes da organização
14
A organização se deu por meio de separação do material por seções: Elétrica,
Mecânica, Segurança do Trabalho. As prateleiras foram etiquetadas com código e
registrado no computador do escritório para saber a localização do produto sem perder
tempo procurando no almoxarifado.
Todo o material do estoque foi contabilizado e registrado em um programa de
controle de estoque para sabermos o momento que há a necessidade de efetuar compras
para repor o estoque, pois antigamente, pela falta de controle só havia compra de
material quando faltava.
No processo de organização do almoxarifado, foram adquiridos conhecimentos
necessários para entender o processo de instalação de uma plataforma.
Figura 5 - Almoxarifado após organização
15
7.2. Projetos
Na segunda fase do estágio, foram transmitidos conhecimentos dos projetos em
AutoCAD para instalação de plataformas elevatórias de acessibilidade, discriminando as
dimensões mínimas para o poço, alturas dos pavimentos, localização do quadro de
comando, tomada de uso específico trifásico + Neutro + Proteção. Nessa fase, foram
desenvolvidos projetos para plataformas elevatórias em Juazeiro/BA, Petrolina/PE,
Caixa Econômica/BA, Mercado Público de Natal/RN.
Além de projetos para plataformas, nessa fase, fiquei encarregado de realizar
pedidos de vidros para plataformas e elevadores panorâmicos junto ao fabricante. Foram
realizados pedidos para elevadores: da UEPB – Campina grande/PB, Porto do
Recife/PE, CETENE/PE, IFAL/AL. Um fato importante nesse período foi a visita de
grande valia a empresa que fabrica os vidros para a Industrial Elevadores, no caso, a
Distribuidora de Vidros de Pernambuco (DIVEPE) na companhia do sócio proprietário
Francisco de Assis. Nessa visita, visualizamos o processo de têmpera do vidro,
acessamos os quadros de comando, inversores de frequência da fábrica.
O projeto de construção do Manual do Usuário e o catálogo da empresa foram
tarefas de grande orgulho, pois ficou sob minha responsabilidade o seu
desenvolvimento. A industrial Elevadores pecava muito pela falta do Manual. Ao ver
esta deficiência, foi apresentado o projeto de desenvolvimento do manual e hoje em dia,
no momento da entrega da plataforma, é entregue o manual com todas as instruções
para o melhor desempenho da plataforma.
No manual, são abordados os aspectos de montagem, instalação elétrica,
manutenção e funcionamento da plataforma. Ver Anexo.
7.3. Montagem e Manutenção de Plataformas
Nessa etapa, assimilei conhecimentos não somente na área de engenharia
elétrica, mas na engenharia mecânica também, pois como a Industrial Elevadores
desenvolve todas as peças que compõem a plataforma, obtive experiência na parte de
16
serralheria e soldagem. No período, foi acompanhado todo o processo de confecção de
peças, montagem e instalação elétrica de uma plataforma.
Para construir as peças da plataforma, primeiramente é desenvolvido o projeto
de todas as peças a serem confeccionadas. A Industrial Elevadores baseia-se na
terceirização da mão de obra e a execução das peças é realizada por um profissional que
se enquadra nesse quesito. A confecção das cabinas também é terceirizada pela Metal
Móveis, empresa esta que sempre acompanhava os pedidos e tinha acesso a todo
processo de fabricação das cabinas. As chapas de Aço Inox ou Aço Galvanizado que
compõem a cabina são cortadas e viradas em máquinas eletromecânicas. Após essa fase,
se a chapa for de aço galvanizado, estas iam para o departamento de pintura
eletrostática.
Quando todas as peças que compõem a plataforma estão prontas, estas são
transportadas para o local onde será instalada a plataforma. No período que fiquei nesta
área da empresa, acompanhei a instalação de várias plataformas em todo o Nordeste. As
plataformas/elevadores acompanhados foram:
03 Plataformas de contrapeso no Porto do Recife - Recife/PE
01 Elevador de contrapeso na UEPB - Campina Grande/PB
01 Elevador de contrapeso no IFAL – Maceió/AL
01 Plataforma de contrapeso no CETENE – Recife/PE
02 Monta-cargas de contrapeso em Natal/RN
01 Plataforma hidráulica na CODERN – Natal/RN
06 Plataformas de contrapeso na UFC – Fortaleza/CE
01 Plataforma de contrapeso na UFC – Quixadá/CE
01 Plataforma na CODERN – Natal/RN
01 Plataforma residencial – Natal/RN
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Figura 6 - Cabina de Aço Inox Escovada
Figura 7 - Plataforma com cabina eletrostática instalada em Quixadá-CE
18
As plataformas de máquina de tração e a óleodinâmico são instaladas em três
etapas: montagem da estrutura, instalação elétrica e acabamento. A estrutura da
plataforma é equipada com:
Guia T89 - Perfis instalado no fosso que faz com que a cabine realize o
movimento de subida e descida. Item 5.1 da Norma ISO 9386-1. São posicionado
horizontalmente e fixado aos braquetes por meio de solda. Instalado nos dois tipos de
plataformas;
Guia T50 - Perfis instalados no fosso para guiar a movimentação do carro de
contrapeso. São posicionado horizontalmente e fixado aos braquetes por meio de solda.
Esses guias são instalados somente na plataforma de máquina de tração;
Braquete - Prende as guias na posição vertical e são instalados na parede do
fosso por meio de paraboutos. Instalado nos dois tipos de plataformas;
Motor - É uma máquina de indução trifásica que aciona o movimento do redutor
de velocidade por meio das correias A47. O motor utilizado nas plataformas foi do
fabricante Voges com potência de 1,5 cv. É fixado a base do motor-redutor por meio de
parafusos e porcas de 3/8” . Instalado somente nas plataformas de máquina de tração;
Redutor de velocidade - Dispositivo mecânico que reduz a velocidade (rotação)
do motor para a velocidade requerida na plataforma. É fixado a base do motor-redutor
por meio de parafusos de ½”. Instalado somente nas plataformas de máquina de tração;
Base do Motor-Redutor - Suporte para o motor e o redutor da plataforma. É
inserido no final dos guias acima do braquete da base do motor-redutor com parafusos e
porcas de ½”. Instalado somente nas plataformas de máquina de tração;
Suporte de microinterruptor 1 - Base que são fixados os dispositivos de
controle da plataforma. O suporte de microinterruptor 2 possui a mesma função. Em
cada suporte, são instalados dois microinterruptores do tipo 2604. Instalado nos dois
tipos de plataformas;
Cabos de Aço - São cabos que faz a conexão do carro da cabina passando pelo
redutor de velocidade até o carro do contrapeso. O cabo de aço possui o diâmetro de ½
polegada. A sua fixação é por meio de clips de 3/8” . Instalado nos dois tipos de
plataformas;
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Rampa - Peça conectada ao carro do contrapeso que realiza o acionamento dos
dispositivos de controle da plataforma. Outra rampa é instalada na cabina da plataforma
para realizar a abertura da porta de pavimento. Instalado nos dois tipos de plataformas;
Carro da cabina - Estrutura que serve de suporte para a cabina realizar o
movimento de subida e descida. É inserido entre os guias do tipo T89. Instalado nos
dois tipos de plataformas;
Carro do Contrapeso - Estrutura na qual é colocado os blocos de cimento. É
inserido entre os guias do tipo T50. Instalado somente nas plataformas de máquina de
tração;
Bloco de Cimento - Inserido no carro de contrapeso para realizar o balanço de
força da plataforma. Cada bloco de cimento possui 25 kg. Instalado somente nas
plataformas de máquina de tração;
Suporte da Cabina - Estrutura instalada no carro da cabina. Sua função é servir
de suporte para a cabina da plataforma. As plataformas com fechamento de alvenaria
possuem o suporte da cabina com tarugo de Aço 1045. Essa medida foi tomada, pois o
rebaixo do piso era insuficiente para o uso do suporte com perfil “U”. Instalado nos dois
tipos de plataformas;
Suporte para pistão hidráulico - Faz a base do pistão hidráulico e possui altura
variável dependendo da altura do fosso. Instalado somente em plataformas hidráulicas;
Reservatório de óleo - São fabricados com dupla camada isolante para
minimizar a transmissão do sistema característico de sistemas hidráulicos. Instalado
somente em plataformas hidráulicas;
Moto-Bomba - É o grupo que realiza a passagem do óleo para o cilindro por
meio da pressão movimentando o pistão para cima levantando a cabina. Instalado
somente em plataformas hidráulicas.
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Figura 8 - Componentes da plataforma a Máquina de Tração
Figura 9 - Componentes da Plataforma a óleodinâmico
21
No processo de montagem da plataforma, a instalação elétrica ficava sob minha
responsabilidade. Nesse processo, acompanhava as conexões do motor, instalação de
portais, cabinas e paradas nos pavimentos da plataforma.
Para instalação elétrica da plataforma, deve-se estar instalada dentro do poço da
plataforma uma tomada de uso específico com 3 fases, Neutro e aterramento.
7.3.1. O Motor Elétrico Voges
O motor de indução é o motor de construção mais simples. Estator e rotor são
montados solidários, com um eixo comum aos “anéis” que os compõem. O estator é
constituído de um enrolamento trifásico distribuído uniformemente em torno do corpo
da máquina, para que o fluxo magnético resultante da aplicação de tensão no
enrolamento do estator produza uma forma de onda espacialmente senoidal. A onda
eletromagnética produzida pelo enrolamento é uma função senoidal do espaço e do
tempo.
A aplicação de tensão alternada nos enrolamentos do estator irá produzir
um campo magnético variante no tempo que devido à distribuição uniforme do
enrolamento do estator irá gerar um campo magnético resultante girante na velocidade
proporcional à frequência da rede trifásica. O fluxo magnético girante no estator
atravessará o entreferro e por ser variante no tempo induzirá tensão alternada no
enrolamento trifásico do rotor. Como os enrolamentos do rotor estão curto-
circuitados essa tensão induzida fará com que circule uma corrente pelo enrolamento do
rotor o que por consequência ira produzir um fluxo magnético no rotor que tentará se
alinhar com o campo magnético girante do estator.
Os Motores Voges, utilizados pela Industrial Elevadores são trifásicos,
assíncronos de indução com rotor gaiola de esquilo, totalmente fechado com ventilação
externa (TFVF), potência de 1,5 cv, frequência de 60 Hz, tensão de 220/380 Volts e 4
polos.
22
Figura 10 - Motor em conexão do tipo Y
No momento da montagem, é necessário realizar fazer as conexões das espiras
do motor para o mesmo apresentar a configuração em Y para possuir tensão de 380
Volts fase-fase. Dessa forma, os dados de placa informam como devem-se proceder
com as conexões dos terminais do motor.
Figura 11 - Conexão dos terminais do motor para ligação em Y e instalação até o quadro de comando.
23
Com o motor devidamente instalado, é feita a ligação do eixo do motor a polia
do redutor de velocidade por meio de correias A47.
Figura 12 - Conexão do eixo do motor ao redutor por meio de correias
Nas plataformas a óleodinâmico, o motor-bomba utilizada é do fabricante WEG
e a ilustração da figura 10 apresenta o conjunto motor-bomba.
7.3.2. O Quadro de Comando
O quadro de comando desenvolvido pela Industrial Elevadores é bastante
simples, porém robusto e eficaz. Os quadros de comando possuem:
• 01 disjuntor trifásico;
• 02 contatoras principais;
• 02 contatoras auxiliares;
24
• 02 barras de sidal;
• 01 Transformador de 15 + 15 Volts;
• 01 Relé;
• 01 Ponte de diodo.
A figura 7 mostra a disposição do quadro de comando instalado discriminando
todos os terminais da barra de sindal.
Figura 13 - Quadro de Comando
O disjuntor trifásico é uma chave de proteção para o quadro de comando. A
função do disjuntor é realizar a abertura do circuito caso ocorra surtos de sobrecorrente
protegendo o quadro de comando para não haver danificação nos seus componentes.
Contatores principais tem a função de estabelecer e interromper correntes de
motores e chavear cargas resistivas ou capacitivas. O contato é realizado por meio de
placas de prata cuja vida útil termina quando essas placas estão reduzidas a 1/3 de seu
valor inicial.
25
Os contatos auxiliares são dimensionados para comutação de circuitos auxiliares
para comando, sinalização e intertravamento elétrico. Eles podem ser do tipo NA
(normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado) de acordo com a sua função.
A bobina eletromagnética quando alimentada por um circuito elétrico forma um
campo magnético que se concentra no núcleo fixo e atrai o núcleo móvel.
Como os contatos móveis estão acoplados mecanicamente com o núcleo móvel,
o deslocamento deste no sentido do núcleo fixo movimenta os contatos móveis.
Quando o núcleo móvel se aproxima do fixo, os contatos móveis também devem
se aproximar dos fixos, de tal forma que, no fim do curso do núcleo móvel, as peças
fixas imóveis do sistema de comando elétrico estejam em contato e sob pressão
suficiente.
Figura 14 - Funcionamento do Contator. Fonte: http://www.refrigeracao.net/Topicos/contatores.htm
O Comando da bobina é efetuado por meio de uma botoeira ou chave-bóia com
duas posições, cujos elementos de comando estão ligados em série com a bobina. A
velocidade de fechamento dos contatores é resultado da força proveniente da bobina e
da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido contrário.
26
As molas são também as únicas responsáveis pela velocidade de abertura do
contator, o que ocorre quando a bobina magnética não estiver sendo alimentada ou
quando o valor da força magnética for inferior á força das molas.
O transformador é um dispositivo eletromagnético constituído por duas bobinas
acopladas através de um núcleo magnético de elevada permeabilidade magnética, cuja
finalidade é a de transmitir, por meio de um campo magnético, energia eléctrica de um
circuito para outro sem ligação direta, com um nível tensão desejado sem alteração da
frequência.
O princípio de funcionamento do transformador baseia-se no fenômeno da
indução eletromagnética, e em particular da indução eletromagnética mútua entre
bobinas. A principal função de um transformador é elevar ou reduzir as amplitudes da
tensão ou da corrente entre as bobinas do primário e do secundário. O transformador
caracteriza-se pela relação de transformação de tensão entre o primário e o
secundário, n=N2/N1.
Os transformadores são utilizados numa gama muito variada de aplicações de
processamento de informação e de energia eléctrica. Salientam-se, entre outras, a
elevação e a redução da tensão e do número de fases em redes de transporte e
distribuição de energia eléctrica, a redução da tensão ou da corrente em instrumentos de
medida, a adaptação de impedâncias em amplificadores sintonizados em aplicações de
radiofrequência e frequência intermédia, a adaptação de resistências em aplicações
áudio, ou simplesmente o isolamento galvânico entre partes de um mesmo circuito
eléctrico.
Figura 15 - Indução Eletromagnética. Fonte: http://www.electronica-pt.com/index.php/content/view/39/37/
27
Os relés bimetálicos são aparelhos normalmente utilizados para proteção de
motores contra sobrecargas (impedindo a operação monofásica do motor). O relé
térmico é usado em circuitos AC 50/60 Hz, tensão de trabalho nominal até 690V e
corrente de 0,1A até 93A. Pode ser integrado em aparelhos de funções múltiplas, tais
como correspondente contator, contatores-disjuntores ou ser instalado
independentemente.
A proteção correta contra as sobrecargas é relevante para aumentar o tempo de
vida útil dos motores, impedindo o funcionamento em condições anormais de
aquecimento, assegurando a continuidade de serviços das máquinas, equipamentos e
instalações, evitando paradas bruscas e principalmente poder partir novamente o mais
rápido possível após um disparo nas melhores condições de segurança para os
equipamentos e usuários.
Nos elevadores, são utilizados os quadros de comando Genius. Desenvolvido
pela Infolev, a nova plataforma tem como base a placa-mãe integrada com o
processador mais rápido do mercado: 32 bits. Em sua arquitetura, esse novo hardware
foi projetado para alta capacidade de processamento, recursos, saídas e possibilidades
de expansão, além de ser compatível com grande variedade de modelos de elevadores,
de hidráulicos a corrente contínua e principalmente nos sistemas com inversores de
frequência VVVF. A figura abaixo ilustra o quadro de comando do elevador instalado
no IBAMA em Cabedelo-PB.
28
Figura 16 - Quadro de Comando Genius da INFOLEV
7.3.3. Instalação de Portais
Antigamente, não havia padronização na cor da fiação elétrica utilizada na
instalação das plataformas o que era bastante trabalhoso conhecer o que realizava cada
fiação elétrica. Por isso, foi realizada a padronização da fiação elétrica na instalação das
plataformas.
Circuito de Parada 1 – Azul;
Circuito de Parada 2 – Preto;
Circuito de cabine 1 – Verde;
Circuito de Cabine 2 – Branco;
Segurança – Vermelho.
Nos portais das plataformas, são instaladas travas de porta e botões de comando.
As travas de porta integram o circuito de Segurança. E o botão de comando integra o
29
circuito de Cabine 1 ou 2, dependo do andar que será instalada o portal. Os botões são
com acionamento de impulso.
Figura 17 - Instalação de Portais (Plataforma da CETENE-PE)
Figura 18 - Portal instalado (Plataforma da CETENE-PE)
30
7.3.4. Instalação das paradas nos pavimentos
As paradas das plataformas nos pavimentos são realizadas com
microinterruptores do tipo 2604. O microinterruptor que realiza a parada da plataforma
no último andar é instalado com a fiação na cor azul. E o microinterruptor do andar
térreo é instalado com fiação na cor preta. São inseridos microinterruptores após os
micros de paradas. Estes compõem o circuito de segurança juntamente com a trava das
portas e o dispositivo de emergência instalado na cabina. Todos são instalados com
fiação na cor vermelha.
Os micros são instalados nos suportes de reedswitch que são fixados aos guias
da plataforma.
Figura 19 - Microinterruptor que realiza a parada no primeiro andar
Nas plataformas a óleodinâmico é inserido mais um microinterruptor antes de
cada para parada. Conforme explicado anteriormente, o conjunto motor-bomba possuem
duas válvulas. A válvula antiqueda livre é diretamente ligada a 24 volts DC enquanto a
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válvula de pressurização é acionada por esses microinterruptores e são ligados a 12
volts DC.
7.3.5. Instalação da Cabina
Toda instalação da cabina é realizada antes de fixa-la no suporte que realiza a
movimentação da mesma. Na cabina são instalados os botões de comando, luminária e
dispositivo de emergência, pois segundo a Norma ISSO 9386-1, deve haver na cabina
um dispositivo que realize a parada da plataforma a qualquer momento. Esse dispositivo
de emergência pode ser do tipo: cancela, porta corrediça manual ou automática e
barreira eletrônica.
A cancela é uma haste metálica que habilita a movimentação da cabina quando
posicionada na posição horizontal como pode ser vista na figura 20. A porta corrediça
desliza nas soleiras realizando o fechamento da cabina (figura 21) e a barreira eletrônica
são duas réguas dispostas nos lados opostos da cabina e um feixe de luz é enviado de
uma régua para outra. Se o feixe for interrompido, a cabina da plataforma para
instantaneamente (figura 18).
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Figura 20 - Cabina com cancela
Figura 21 - Cabina com porta corrediça automática
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Os botões são instalados na botoeira juntamente com o interruptor de
acendimento da lâmpada da cabina. Essa instalação é feita através de um cabo de
manobra.
Figura 22 - Botões instalados em cabina
7.3.6. Manutenção
A Industrial Elevadores Ltda. trabalha com dois tipos de manutenção: a corretiva
e a preventiva. A manutenção corretiva é a forma mais óbvia e mais primitiva de
manutenção, pois o equipamento é reparado somente quando o mesmo quebra. Essa
atividade leva a baixa utilização anual dos equipamentos e máquinas; Diminuição da
vida útil dos equipamentos; Paradas inesperadas etc.
Cerca de 90% das manutenções corretivas realizadas forma problemas elétricos
no circuito de segurança da plataforma, ou seja, microinterruptores com problema, porta
mal reguladas com isso ocorre o não acionamento da trava de porta.
A manutenção preventiva, como o próprio nome sugere, consiste em um
trabalho de prevenção de defeitos que possam originar a parada ou um baixo
rendimento dos equipamentos em operação. Esta prevenção é feita baseada em estudos
estatísticos, estado do equipamento, local de instalação, condições elétricas que o
suprem, dados fornecidos pelo fabricante (condições ótimas de funcionamento, pontos e
periodicidade de lubrificação etc.). É necessário realizar a manutenção preventiva, pois
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reduz o número total de intervenções corretivas aumentando consideravelmente a taxa
de utilização anual dos equipamentos.
Nessa manutenção era visto o acionamento dos botões de comando, regulagem
do fechamento da porta, o quadro de comando, motor e redutor, lubrificação dos guias.
Na fase do estágio, foi realizado o acompanhamento nas seguintes manutenções:
02 plataformas a óleodinâmico – UFC – Fortaleza/CE – Em uma dessas
plataformas foi necessário a troca da unidade hidráulica e aperto do cilindro
hidráulico, pois estava havendo vazamento de óleo. Na outra plataforma, foi
necessário apenas a regulagem das paradas da plataforma nos pavimentos.
01 plataforma de máquina de tração – UFC – Fortaleza/CE – Foi necessário
o ajuste dos cabos de tração.
01 plataforma de máquina de tração – UFC – Sobral/CE – Nessa plataforma
foi necessária a instalação de toda a parte elétrica da plataforma.
01 plataforma de máquina de tração - Jocil Decorações – Natal/RN – Essa
plataforma foi necessário a troca do microinterruptor da trava da porta.
01 Monta-carga – Mangai – Natal/RN – A atividade realizada foi a troca da
porta corrediça da cabina.
01 plataforma de máquina de tração – SEBRAE – Mossoró/RN – O
problema estava no microinterruptor da cabina. Portanto, foi realizada a
troca.
01 plataforma de rosca sem fim – UFC – Fortaleza/CE – Ajuste de portas e
lubrificação.
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8. Sugestão de Melhoria
Atualmente, a instalação da plataforma demora em torno de 5 dias. Se houvesse
um trabalho para enviar o material da plataforma pré-montado, ou seja, levar a cabina
montada e com instalação elétrica, portas nos portais com mola e trava de porta, botões
de comando nos portais etc. Essas medidas reduziria drasticamente quantidade de dias
para instalar uma plataforma e o trabalho no local de instalação.
Por ser uma empresa que antigamente estava ligada somente a montagem de
plataformas, a Industrial Elevadores não possuía um Manual de Usuário para instruir o
cliente a usar o equipamento de maneira correta, caso haja parada inesperada da
plataforma qual procedimento a ser realizado, manutenção etc. Ou seja, ao final da
montagem, a plataforma o cliente era instruído verbalmente. E pensando na satisfação
do cliente, atualmente, juntamente com a plataforma, é entregue o manual ao cliente.
Visando a melhor preparação do corpo técnico da empresa, a Industrial
Elevadores deve organizar mensalmente um curso preparatório e de reciclagem de
montagem de plataformas e elevadores apresentando ao pessoal as novidades na área e
reforçar a necessidade do uso de equipamento de proteção para a segurança do
trabalhador.
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9. Dificuldades Encontradas
No processo de escrita do manual, uma grande dificuldade foi o acesso a Norma
Internacional ISO 9386-1. Norma esta que informa os equipamentos necessários para a
instalação de uma plataforma elevatória de acessibilidade. Para resolver este problema,
foi necessária a compra da norma.
Um problema detectado são as poucas aulas práticas e o contato com
equipamentos, como: contatores, microinterruptores, inversores de frequência são
mínimos ou nenhum. Mas com o contato diário nas instalações essa dificuldade foi
superada.
Nas instalações elétricas das plataformas, percebi a falta de uso da Norma NBR
5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão nas edificações tanto em prédios antigos
como em prédios recém-construídos, pois houve casos do condutor de fase está
representado pela cor verde que na maioria dos casos é utilizado para representar o
condutor de aterramento elétrico.
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10. Áreas de Identificação com o curso
As principais disciplinas que foram bastante exigidas foram: Expressão Gráfica,
Máquinas Elétricas, Acionamento de Máquinas e Instalações Elétricas.
A matéria de Expressão Gráfica foi de suma importância devido o uso dos
desenhos auxiliado por computador (CAD) para o projeto das plataformas elevatórias
que eram executados no software computacional AutoCAD 2007.
O uso do motor elétrico trifásico de Indução pela empresa mostrou a necessidade
de domínio dos conteúdos da matéria máquinas elétricas I e II. E nos elevadores utilizar
inversor de frequência, foi importante lembrar-se dos conteúdos ministrados na
disciplina de acionamento de máquinas, como a forma de controle vetorial que é
utilizada pelos inversores os quais foram acessados.
E a matéria de instalações elétricas foi exigida nos momentos de projeto para
informar a seção do condutor, local de instalação, tipo de disjuntor a ser utilizado.
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11. Conclusão
O estágio na Industrial Elevadores foi de grande valia para por em prática meus
conhecimentos na engenharia elétrica enfatizando a área de eletrotécnica e controle.
Muitos conhecimentos foram adquiridos não somente na área de atuação, mas também
em outras como: segurança do trabalho, mecânica, logística etc.
No período do estágio, foi possível acompanhar todo o processo de montagem
de plataformas elevatórias de acessibilidade e elevadores desde a fase de compra de
material para confecção das peças dos elevadores até a montagem em si do
equipamento.
As tomadas de decisões nos projetos e o contato com profissionais da área de
engenharia de outros estados foram de suma importância para o crescimento
profissional e obter experiência na área. É uma satisfação ver a plataforma instalada e
ter o trabalho reconhecido. Agradeço a Industrial Elevadores pela oportunidade de
realizar esse estágio.
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12. Referências Bibliográficas
1.Norma Internacional ISO 9386-1. Power-operated lifting platforms for persons with
impaired mobility - Rules for safety, dimensions and functional operation.
2. Norma brasileira ABNT NBR 15655-1. Plataformas de elevação motorizadas para
pessoas com mobilidade reduzida - Requisitos para segurança, dimensões e operação
funcional.
3. Norma brasileira ABNT NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços
e equipamentos urbanos.
4. Norma brasileira ABNT NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão.
5. Fluhydro Systems; Movimentação Vertical - Manual Técnico.
6. www.voges.com.br. Acessado em 15/06/2012 às 15h40min.
7. CAMARA, João Maria; ARAUJO, Igor Mateus de; SANTOS, Crisluci Karina Souza.
Manutenção Elétrica Industrial. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.