Relatório de Infraestrutura - Março - 2012
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Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Leone Peter Correia Andrade
Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)
Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)
Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 23 de março de 2012
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: [email protected]
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO
Pág.
DESTAQUES DO MÊS 3
1. ENERGIA ELÉTRICA 7
2. PETRÓLEO E GÁS 10
3. LOGÍSTICA 15
4. ANEXOS 19
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 3
NOTA AO LEITOR
A Superintendência de Desenvolvimento Industrial da FIEB não apresentará nesta edição do Relatório de Infraestrutura a seção “Acompanhamento das Obras do PAC no Estado da Bahia”. O Governo Federal não divulgou a cartilha estadual de acompanhamento do PAC 2011 até a data de fechamento desta publicação.
DESTAQUES DO MÊS
Novo Terminal Marítimo de Turismo
A população soteropolitana vai ganhar um novo terminal marítimo de turismo no Porto de Salvador com área
de contemplação para a Baía de Todos-os-Santos. O projeto-conceito foi desenvolvido pela Fundação Mário
Leal Ferreira (FMLF), vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio
Ambiente (Sedham). O projeto é conjunto com os governos estadual e federal, com investimentos de R$ 36
milhões, recursos do PAC da Copa e contempla ainda intervenções viárias e paisagísticas na Avenida da
França.
O terminal será construído nas áreas dos atuais armazéns 1 e 2 do Porto de Salvador e terá as obras iniciadas
em 2012, com inauguração prevista para o aniversário de cem anos do porto, em 2013. O projeto segue
todos os trâmites de segurança, como os adotados nos aeroportos para a vistoria de passageiros e bagagens,
praça de alimentação, área de contemplação da Baía de Todos-os-Santos e para trânsito de veículos como
vans e ônibus de turismo, nos embarques e desembarques de passageiros.
Além da requalificação da área do porto, a FMLF colocou no planejamento intervenções viárias na Avenida da
França com a construção de um mergulho nos dois sentidos, a retirada do terminal de ônibus do canteiro
central e a construção de uma praça que centralizaria o Mercado Modelo. O escritório da Receita Federal,
que ficará ao lado do terminal, deve ser transferido para o prédio da antiga agência central dos Correios, na
Praça da Inglaterra. (Tribuna da Bahia, 21/03/2012).
Após investimento de R$ 100 milhões, portos baianos aguardam homologação para validar dragagens
Desde dezembro de 2010, os portos de Salvador, Aratu e Ilhéus estão, em tese, aptos a receber navios de
maior porte, graças a um investimento de R$ 100 milhões na dragagem desses terminais com financiamento
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O calado desses portos aumentou para 15 metros,
permitindo a atracação das maiores embarcações do mundo.
No entanto, um ano e três meses depois, isso ainda não pode acontecer. Falta a homologação da dragagem -
uma espécie de atestado pelo qual a Marinha oficializa as novas condições do porto, depois de uma
minuciosa verificação das obras realizadas. Somente com a homologação, o novo calado e outras mudanças
realizadas serão registradas nas cartas náuticas das companhias de navegação, levando-as a incluir os portos
baianos em suas escalas.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 4
O diretor de Desenvolvimento de Negócios da Codeba, Antônio Carlos Tramm, afirma que o órgão já está
conversando com a Marinha para liberar a homologação da dragagem o mais rápido possível. "As conversas
estão em andamento", assegura.
Outro projeto anunciado pela Codeba foi o da ampliação do quebra-mar. O processo já se encontra na fase
final de revisão do edital, a ser publicado em 45 dias. O quebra-mar norte é fundamental para o porto,
porque propiciará a construção de um segundo terminal de contêineres. Ainda segundo Tramm, este ano
devem ser lançados quatro editais para a ampliação dos terminais de líquidos e sólidos do Porto de Aratu,
para a criação de um pátio para sólidos e uma nova área para estacionamentos de caminhões.
Todos esses projetos são vistos com bons olhos pela iniciativa privada, que tem interesse em participar. O
problema é que a área de portos é gerida no Brasil pelo governo federal e a legislação ainda tem muitos
entraves quando se trata das parcerias público-privadas.
Em agosto e setembro de 2011, na ocasião do Agenda Bahia, ciclo de palestras realizado pelo jornal CORREIO,
rádio CBN e Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o próprio governador Jaques Wagner
afirmou que é preciso unir governo e empresários para as ações nos portos brasileiros caminharem mais
depressa. Ele também prometeu que iria intervir, com o governo federal, para ajudar os portos baianos, que
são considerados um entrave à economia local.
O diretor da Associação de Usuários dos Portos da Bahia (Usuport), Paulo Villa, observa que, desde então,
nada mudou. Com a recentemente anunciada negociação com a montadora chinesa JAC Motors, para escoar
os carros pelo Porto de Salvador, os empresários ficaram um pouco mais animados. “Isso pode ajudar a
acelerar algumas mudanças, já que eles vão precisar de muita infraestrutura”, acredita Marconi Oliveira,
presidente do Conselho da Usuport. (Correio da Bahia, 16/03/2012).
Codeba, Usuport e Tecon construirão “agenda positiva” para os portos
Os anos de desentendimentos e troca de farpas entre a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), a
Associação de Usuários dos Portos (Usuport) e a Wilson, Sons Terminais (empresa que explora o Terminal de
Contêineres (Tecon) de Salvador) parecem ter acabado. Ontem, 15, ao final do debate “Porto de Salvador:
panorama e perspectivas”, organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) em
Salvador, esses três agentes se comprometeram em construir uma agenda positiva para os portos de
Salvador, Aratu e Ilhéus.
De acordo com o diretor de desenvolvimento de negócios da Codeba, Antônio Carlos Tramm, que
representou o presidente da Codeba, José Rebouças, no evento, a proposta de construção da agenda partiu
do presidente do grupo Paranapanema, Luiz Antônio Ferraz. Tramm disse que teria ficado acertado que a
Codeba é quem irá coordenar inicialmente as reuniões do grupo.
“A Bahia precisa se unir em torno dos seus interesses. Não adianta fomentar briga, mas ações acertadas
entre o governo e a iniciativa privada que apontem para soluções. Só vamos conseguir isso com pressão, com
força política. É por isso que Pernambuco tem obtido sucesso com Suape e o Ceará, com Pecém”,
argumentou.
TMS - O diretor informou que a liberação da ordem de serviço do Terminal Marítimo de Salvador (TMS)
depende da resposta da Codeba a um recurso de uma das empresas concorrentes da licitação, mas que a
previsão é que ela seja publicada até o final do mês de março.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 5
Ele disse também que está sendo concluído o projeto de ampliação do quebra-mar de Salvador, no valor de
R$ 120 milhões e que, nos próximos 45 dias, deve ser publicada a licitação para um novo terminal de
contêineres na ponta norte de Água de Meninos.
Com relação ao Porto de Aratu, ele disse que estão em fase de estudo de viabilidade técnica e econômica
(EVTE) os arrendamentos para os terminais de granéis sólidos I e II, a ampliação do número de tanques do
terminal de granéis líquidos, um novo terminal de granéis líquidos, um armazém e um pátio para minério e
um pátio para carretas.
Tecon – O diretor executivo do Tecon no Porto de Salvador, Demir Lourenço Filho, explicou que a burocracia
e as questões políticas – que resultaram em uma sucessão de novas administrações da Codeba – teriam
prejudicado a modernização do Porto de Salvador e a resolução de questões como a acessibilidade
hidroviária (aumento do calado) e a acessibilidade rodoviária, que estaria sendo resolvida com a obra da Via
Expressa Baía de Todos os Santos.
“Desde 2005, Salvador está fora da rota dos grandes navios e já poderíamos ter resolvido isso em 2007. A boa
notícia é que com a liberação do novo calado de 15 metros e a entrada em operação dos novos
equipamentos – três portêineres e seis guindastes do tipo RTG – no segundo semestre, Salvador vai estar
novamente na rota dos grandes navios com até 9 mil TEUs (unidade de contêineres de 20 pés)”, afirmou.
Segundo ele, o Tecon já possui solicitações de operações de três grandes armadores – MCS, Hamburg Sud e
CMA-CGM – e de operadores de cabotagem como a Aliança, Log-in e Mercosul Line.
Presidente da Usuport, Marconi Oliveira disse que até então a autoridade portuária e a iniciativa privada não
tinham um projeto comum para a gestão dos portos baianos. “Tramm foi muito feliz ao colocar a necessidade
de união para uma maior inserção política da Bahia”, assinalou. (Gente & Mercado, 16/03/2012).
Maior parte dos aeroportos brasileiros está em situação crítica, diz Ipea
Um estudo apontou nesta quarta-feira que 17 dos 20 principais aeroportos brasileiros estão em uma situação
"crítica" ou "preocupante" devido ao excesso de passageiros e 12 deles operam acima do limite de sua
capacidade.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou que só os aeroportos das cidades de Porto Alegre,
Salvador e Manaus funcionam em condições "adequadas".
"O crescimento da demanda foi muito significativo nos últimos nove anos, e a estrutura dos terminais
aeroportuários pouco se alterou, provocando estrangulamento em 17 dos 20 maiores aeroportos", apontou
o relatório.
O estudo assinala que os investimentos nos aeroportos do país foram inferiores à necessidade e por isso os
terminais atendem um número de passageiros que está acima de sua capacidade total.
A pesquisa cita como exemplo o aeroporto internacional de São Paulo, o maior do país, que tem capacidade
para atender 24,9 milhões de passageiros por ano e em 2011 recebeu 30 milhões, o que representa uma taxa
de ocupação de 121%.
O mesmo ocorre no aeroporto de Congonhas, também em São Paulo, pelo qual circularam 16,8 milhões de
passageiros no ano passado, ou seja, quatro milhões mais do que permite sua capacidade, configurando uma
taxa de ocupação de 141 %.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 6
O relatório foi elaborado em janeiro passado, um mês antes da concessão a administradores privadas dos
aeroportos de Brasília, São Paulo e Campinas.
A situação torna-se mais preocupante com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas do
Rio de Janeiro, em 2016, eventos esportivos que levarão a um aumento significativo do número de pessoas
circulando nos aeroportos, cujas reformas ainda estão em fase inicial na maioria deles, apontou o Ipea.
A entidade também questionou o fato de apenas 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) ter sido destinado ao
setor de transportes. (Folha de São Paulo, 15/03/2012).
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 7
1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 88% de sua capacidade máxima em fevereiro de 2012,
este valor é 27,6% maior do que o registrado em janeiro e bastante superior ao registrado em igual mês do
ano anterior, quando o volume alcançou 53,7%. Tendo em conta o nível de chuvas na região sudeste, o nível
do reservatório em fevereiro está em valor bastante confortável, passado o período seco na região Nordeste,
que vai até o mês de novembro.
1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-
se que o nível acumulado em fevereiro de 2012 alcançou 85,2% do volume máximo, 39,6% acima do
registrado em igual mês do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 75,2% acima da curva
de risco calculada pelo ONS, o que indica um nível relativamente confortável dos reservatórios.
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Volume Útil de Sobradinho (2011-2012) (em % do volume máximo)
2011 2012
,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2011 - 2012) (em % do volume máximo)
2011 2012 Risco 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 8
1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica em janeiro de 2012 apresentou alta de 1,6% em relação ao registrado
em igual mês do ano anterior. Em 12 meses, totaliza aumento de 3,1%. A alta do consumo de energia elétrica
se deve à classe comercial (+3,6%), já que a classe industrial apresentou crescimento inferior, puxando para
baixo a média nacional.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em janeiro, o consumo industrial foi praticamente o mesmo apresentado em igual período do ano anterior.
Em 12 meses, apresenta alta de 1,7%. O comportamento do consumo de energia elétrica reflete o nível da
atividade industrial, que tem registrado apenas ligeiro incremento no período recente.
32.000
33.000
34.000
35.000
36.000
37.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
13.000
13.500
14.000
14.500
15.000
15.500
16.000
16.500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012) (em GWh)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 9
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em janeiro de 2012 o consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 4,8% na
comparação com igual período de 2011. Em 12 meses, o incremento verificado foi de 0,9%. O aumento do
consumo total da região neste ano está sendo puxado pelo consumo comercial, que registrou alta de 7,8%,
contra aumento de 3,7% do consumo residencial e de 3,5% no consumo industrial.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 3,5% em janeiro de
2012 na comparação com igual mês do ano anterior. Em 12 meses, acumula queda de 2,3%.
5.000
5.200
5.400
5.600
5.800
6.000
6.200
6.400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
2.000
2.100
2.200
2.300
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2.500
2.600
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 10
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2012)
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até a data 20/03/2012.
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado
da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse
movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um
forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com
dados atualizados até 20/03/2012, a média dos preços no ano alcançou US$ 116,7/barril.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de janeiro de 2012 calculada com dados até o dia 17/01/2012.
17 28
23 24 28 36
51 61
69
94
61
77
107 117
0
30
60
90
120
150
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
US$
/bar
ril
Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012)
41
73
100
117,5
30
50
70
90
110
130
fev/
09
mar
/09
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09
mai
/09
jun
/09
jul/
09
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set/
09
ou
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9n
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09
de
z/0
9ja
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0ju
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t/1
0o
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10
no
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10
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/11
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11
mar
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11
mai
/11
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11
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/11
set/
11
ou
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1n
ov/
11
de
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n/1
2fe
v/1
2
US$
/bar
ril
Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 11
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012)
Fonte: EIA (Energy Information Administration); elaboração FIEB/SDI. Média de fevereiro/2012 calculada com dados até 13/03/2012.
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou
trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países
em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também
despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo
ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando
cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o
preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a
partir de então, observa-se uma nova tendência de crescimento, alcançando, em 13/03/2012, a
cotação de US$ 106,7/barril sob a influência das tensões geopolíticas relacionadas ao programa
nuclear do Irã.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A produção nacional de petróleo alcançou em janeiro de 2012 o volume de 69,1 milhões de barris,
equivalentes a 2,2 milhões de barris/dia, valor 5,1% superior ao de igual mês de 2011. A produção de petróleo
da Bahia representou apenas 1,9% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 43,1
mil barris/dia.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
fev-
06
abr-
06
jun
-06
ago
-06
ou
t-0
6d
ez-
06
fev-
07
abr-
07
jun
-07
ago
-07
ou
t-0
7d
ez-
07
fev-
08
abr-
08
jun
-08
ago
-08
ou
t-0
8d
ez-
08
fev-
09
abr-
09
jun
-09
ago
-09
ou
t-0
9d
ez-
09
fev-
10
abr-
10
jun
-10
ago
-10
ou
t-1
0d
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10
fev-
11
abr-
11
jun
-11
ago
-11
ou
t-1
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ez-
11
fev-
12
US$
/bar
ril
Preço Spot do Petróleo WTI (2006 - 2012)
51.000
56.000
61.000
66.000
71.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 12
2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em janeiro de 2012, a importação de petróleo apresentou forte alta de 49, 7% em comparação com igual mês
de 2010. A tendência, no longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção dos
novos campos, como os das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2011, por exemplo, o
Brasil importou 121,1 milhões de barris de petróleo, contra 123,6 milhões de barris em 2010.
2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em janeiro de 2012, o Brasil exportou 15,3 milhões de barris, registrando alta de 6,3% em relação ao
registrado em igual mês do ano anterior. No médio prazo, a tendência é de aumento das exportações, por
conta do incremento na produção nacional de óleo pesado. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído
de campos marítimos), sendo no momento pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas
para processar óleo leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, esse percentual exportado deverá diminuir
com o processamento de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ,
que terá capacidade para processar 165 mil barris/dia.
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Importação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 13
2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012)
Em fevereiro de 2012, o Brasil realizou uma importação líquida (exportações menos importações) de 7
milhões de barris de petróleo, equivalente a 9,7% da produção nacional. No mesmo período, a dependência
externa foi negativa, sinalizando, um superávit de 4 milhões de barris, equivalentes a 5% do consumo
nacional de petróleo.
2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
2.400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m3)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 14
A oferta de gás natural no Brasil alcançou a média de 66,3 milhões m3/dia em janeiro de 2012, contabilizando
aumento de 8,6% em relação ao registrado em igual período de 2011. Vê-se que a produção nacional líquida
é bastante superior a do ano passado (+16,9%), o que proporcionou uma redução de 5,3% nas importações.
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O volume de gás produzido na Bahia em janeiro de 2012 alcançou 240 milhões de m3 (ou 7,7 milhões de
m3/dia), com queda de 4,1% em comparação com igual mês de 2011. A produção baiana respondeu por
10,9% da produção nacional de gás natural em janeiro de 2011.
150
180
210
240
270
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m3)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 15
3. LOGÍSTICA
3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.
Em fevereiro de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu 4,2%
na comparação com o registrado em igual período de 2011. No primeiro bimestre de 2012, registra queda de
4,4% em relação a igual período de 2011, alcançando o montante de 1,5 milhões de passageiros, equivalente
a 4,7% do movimento nos aeroportos do país.
3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em fevereiro de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou alta de 6,2% em relação
ao registrado em igual período do ano anterior. No acumulado dos primeiros dois meses de 2012, verifica-se
incremento de 4,9% na comparação com mesmo período de 2011, alcançando o montante de 573 mil
toneladas sendo (7,6 %) carga geral; (8,6%) granel sólido; (81,9 %) carga conteinerizada e (1,9 %) produtos
líquidos.
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Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011 -2012) (em mil)
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Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 16
3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de contêineres no porto de Salvador em fevereiro de 2012 registrou crescimento de 12,1%,
na comparação com igual período do ano anterior. No primeiro bimestre de 2012, acumula um montante de
38,7 mil contêineres contra 36,1 mil contêineres movimentados no período de 2011.
3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em fevereiro de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou queda de 38,5% na
comparação com o mesmo mês de 2011. No acumulado dos dois primeiros meses de 2012, alcançou
movimentação de 151,3 mil toneladas, registrando decréscimo de 53,4% em comparação com o mesmo
período de 2011.
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Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil TEUs)
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Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 17
3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de carga líquida no porto de Aratu registrou, em fevereiro de 2012, expressiva alta de 75,7%
na comparação com igual mês de 2011. No acumulado dos dois primeiros meses de 2012, alcançou
movimentação de 596 mil toneladas, registrando queda de 66% em comparação com o mesmo período de
2011.
3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em fevereiro de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu registrou crescimento de 113,7%
em comparação com igual período do ano anterior. No acumulado dos dois primeiros meses de 2012, alcança
o montante de 69,2 mil toneladas contra 33,9 mil toneladas registradas em 2011.
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Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
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Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 18
3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em fevereiro de 2012,
registrou-se alta de 4,1% em comparação com o mês igual mês do ano anterior. No acumulado dos dois
primeiros meses de 2012, alcançou movimentação de 3,1 milhões toneladas, registrando queda de 6% em
comparação com o mesmo período de 2011.
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012) (em milhões toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 19
4. ANEXOS
4.1 Brasil: Previsão para Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração
4.2 Brasil: Adição de Capacidade de Geração Elétrica em 2012
Fonte: ANEEL, elaboração; FIEB/SDI.
UHE-Usinas Hidroelétricas UTE-Usinas Termoelétricas PCH-Pequenas Centrais Hidroelétricas EOL-Usinas Eólicas
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | MARÇO 2012 20
4.3 Brasil: Rede de Transmissão Licitada Anualmente
Fonte: Aneel, Apud jornal Valor Econômico de 05 de janeiro de 2012
4.4 Brasil: Previsão de Investimento em Redes de Transmissão
Fonte: Aneel, Apud jornal Valor Econômico de 05 de janeiro de 2012