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RELATÓRIO DE RESULTADOS 2012

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RelatóRio de Resultados 2012

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MeNsaGeM do PResideNte

Há quase 100 anos, a Cardiologia separou-se da Clínica Médica constituindo-se uma especialidade autônoma e bem definida. Em nosso Hospital, seu papel foi aos poucos amadurecendo sendo desnecessário reiterar a importância adquirida graças à sensibilidade de nossos antecessores, que quase intuitivamente focaram seus melhores esforços na criação de modelos institucionalizados.

a partir da criação do setor de pacientes graves e da área diagnóstica, hoje cada vez mais médico-intervencionista, o Hospital constituiu uma estrutura organizacional pautada em qualidade, meritocracia e transparência como valores pétreos, com a participação de um corpo clínico envolvido e dedicado. Não é tarefa simples, com corpo clínico aberto, trabalhar tais elementos. Nossa classe médica, aos poucos, vem se incorporando a um modelo de relacionamento que impõe mudanças na postura de liderança. Entretanto, isso vem ocorrendo na instituição e, preservando-se a autonomia, tem sido possível construir um modelo eficiente que centralize seus esforços em prol do paciente.

o Brasil, desde a década de 40, passa por um processo de inversão das curvas de mortalidade com declínio na mortalidade por doenças infecciosas e aumento na mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis. Esse “fenômeno de transição epidemiológica” ocorreu em todos os países desenvolvidos, nos quais a população idosa é cada vez mais expressiva e traz, por parte da sociedade maior, uma preocupação real acerca de como trabalhar princípios importantes como a equidade. Para alguns, a saúde mereceria ser discutida não mais no plano da sustentabilidade individual, mas sob a égide da sustentabilidade cidadã. A alternativa que se apresenta é a da organização processual que permite medir, subtrair o que não agrega valor e dar transparência acerca de resultados.

A Cardiologia Einstein está se propondo a fazer isso. Definida na gestão de meu antecessor Reynaldo Brandt como área estratégica, trabalhada na sua composição de corpo clínico organizado com empenho do Dr. Elias Knobel, ganhou nos últimos anos incrementos importantes. A preocupação da prática assistencial, como poderá ser percebido, é de uma abordagem processual, com participação de times, pautados por protocolos e que se preocupa em medir desfechos. Modelo maduro na sua concepção cresce sob a liderança da Dra. Marcia Makdisse que vem aos poucos construindo uma base sólida, com formação de capital humano consagrado por um programa de Residência Médica em Cardiologia.

o hibridismo e a convergência tecnológica nos propõem modelos desafiadores. Se por um lado, incorporam oportunidades de aproximar a terapêutica à prevenção, por outro merecem atenção para que não gerem efeitos destrutivos que fujam da ética médica. O modelo aqui proposto com centros de excelência, abertura dos dados, seus resultados e desfechos e a participação de um amplo corpo clínico contratado e não contratado acentuam esse compromisso.

Sabemos que existe muito a ser feito e a ser melhorado. A transparência, porém, é o melhor sinal de que esse desejo é sincero e honesto. Boa leitura.

Claudio Luiz LottenbergPresidente da SociedadeBeneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

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aPReseNtaÇÃo

É com satisfação que lhes apresento o Relatório da Cardiologia einstein de 2012. Os dados demonstram a expansão que vem ocorrendo na especialidade, fruto de investimento em capital humano e tecnológico feito por nossa Instituição, amparada e estimulada por nosso corpo clínico.

em especial, gostaria de destacar os investimentos nos serviços de cirurgia e intervenção cardiovascular. O Setor de Intervenção Cardiovascular passou a ocupar uma área de aproximadamente 1000 m2, com 4 amplas salas de hemodinâmica, detector plano de alta resolução, ferramentas avançadas para intervenção e diagnóstico em 3-D, além de um sofisticado sistema de gerenciamento de dados que permite conhecer e acompanhar a evolução clínica de longo prazo dos pacientes tratados no Einstein. Do lado da cirurgia cardíaca, inauguramos em dezembro de 2012, a primeira fase da nova sala Híbrida, que entrará em plena operação em 2013. A sala ocupa área de cerca de 178 m2 e disponibilizará equipamentos de última geração como o sistema robótico de hemodinâmica Artis ZeeGo, mesa cirúrgica específica para procedimentos híbridos e robô daVinci Si com duplo console. Seu grande diferencial é a integração das informações derivadas dos diversos equipamentos para que a equipe médica, composta por cirurgiões cardíacos, cardiologistas intervencionistas, eletrofisiologistas e anestesiologistas, atue de forma integrada na realização de procedimentos cada vez menos invasivos e híbridos.

do lado do ensino, destaco a formatura da primeira turma de residentes de Cardiologia com retenção de 100% deles no sistema einstein e a realização do 2o simpósio internacional de Cirurgia Cardíaca Minimamente invasiva, que reuniu mais de 400 profissionais e contou com 29 palestrantes internacionais, além de ter acoplado em sua grade o 1º simpósio internacional de oncologia Torácica.

Outro marco foi a criação do Núcleo de Apoio à Pesquisa Cardiovascular (NaPeC), que atuando em parceria com o iieP, funciona como uma ponte com o nosso corpo clínico, facilitando a geração de conhecimento e contribuindo para a retenção de talentos na instituição.

Na área de gestão da qualidade, destacamos o papel da célula de desfecho da divisão de Prática Médica, que possibilitou o seguimento, após a alta hospitalar, dos pacientes dos Protocolos de infarto agudo do miocárdio e de insuficiência cardíaca, nos permitindo conhecer a evolução clínica e a satisfação dos pacientes com nossos serviços para que ações direcionadas às suas necessidades possam ser implementadas.

o relatório poderá ser acessado também na página da Cardiologia na internet (www.einstein.br/cardiologia), além de dados adicionais sobre a estrutura de serviços, notícias, conteúdo educativo e os indicadores de qualidade da Cardiologia.

atenciosamente,Marcia MakdisseGerente Médica do Programa de Cardiologia

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íNdiCeIntegração entre as Unidades 08

Visão Geral e Estrutura 14

Novas Tecnologias e Novos Produtos 25

Corpo Clínico 30

Volumes de Atendimento 36

Qualidade e Resultados (Outcomes) 40

Experiência do Paciente 80

Ensino e Eventos Científicos 86

Produção Científica 96

Responsabilidade Social 104

Divulgação, Educação da Comunidade e Gestão da Marca 108

Staff & Contatos 113

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o Hospital israelita albert einstein (Hiae) é um hospital geral, sem fins lucrativos, com ênfase em alta complexidade e capaz de atender a todas as dimensões da saúde – promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabil itação. a Cardiologia é uma das especial idades estratégicas do HIAE. A Cardiologia Einstein é composta pelo Corpo Clínico, pelas unidades que atendem aos pacientes cardiológicos e pelo Programa de Cardiologia. O Programa de Cardiologia tem como principais objetivos estimular a interação com o Corpo Clínico, a integração entre as unidades, a elaboração e o gerenciamento de protocolos e indicadores de qualidade, a proposta e a implementação de um plano estratégico que leve ao crescimento da especial idade, à melhoria contínua, à incorporação de novas tecnologias e ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e responsabil idade social na especial idade.

EINSTEIN EM NÚMEROS 2011 2012 Var. %

Números de Leitos Operacionais 644 647 0.5%

Número de Leitos de UTI (Adulto) 41 41 -

Números de Paciente-Dia 188,242 194,353 3.2%

Média de Permanência (em dias) 4.35 4.27 -1.8%

Taxa de Ocupação 82.9% 83.0% 0.1%

Saídas Hospitalares 46,428 48,894 5.3%

- Morumbi 45,988 48,476 5.4%

- Vila Mariana 429 405 -5.6%

- Perdizes 11 13 18.2%

Procedimentos Cirúrgicos 35,955 37,866 5.3%

- Morumbi 35,420 36,953 4.3%

- Perdizes 535 913 70.7%

Partos 3,531 3,871 9.6%

Exames 3,645,453 4,778,901 31.1%

- Morumbi 2,374,851 3,215,468 35.4%

- Alphaville 301,967 360,288 19.3%

- Jardins 367,578 403,249 9.7%

- Ibirapuera 369,423 447,578 21.2%

- Perdizes 231,634 352,318 52.1%

Consultas (Ambulatório) 240,908 264,657 9.9%

- Morumbi 216,070 229,511 6.2%

- Alphaville 24,838 32,343 30.2%

- Perdizes - 2,803 -

Atendimentos UPA 227,461 262,275 15.3%

- Morumbi 117,674 121,774 3.5%

- Alphaville 36,459 40,821 12.0%

- Ibirapuera 46,442 59,020 27.1%

- Perdizes 26,886 40,660 51.2%

Número de Médicos Cadastrados 5,467 6,081 11.2%

Funcionários (contratados) 9,550 10,195 6.8%

iNteGRaÇÃo eNtReas uNidades

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Definição da cardiologia como especialidade estratégica

1998-2001 2004 20062003 2005 2007

Inauguração da unidade coronariana (20/10/2003)

Desenvolvimento do protocolo gerenciado de infarto agudo do miocárdio (IAM): ação conjunta da gestão da saúde e da gerência de protocolos e práticas (divisão de prática médica)

Implementação do protocolo gerenciado de IAM (01/03/2005)

Contratação de gerente médico do programa de cardiologia

Contratação de primeiro médico híbrido upa/programa de cardiologia

Implementação do protocolo gerenciado de insuficiência cardíaca (01/08/2006)

Contratação de consultoria para identif icação e gerenciamento de value drivers da especialidade

Gerente da especialidade indicado para cursar mba - einsten/insper

EVOLUÇÃO TEMPORAL DO PROGRAMA DE CARDIOLOGIA 2002 – 2012

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2008 20102009 2011 2012

Inauguração do centro de arritmia (09/08/2008)

Contratação de cardiologista híbrido para a reabilitação cardiovascular

Criação do centro de cirurgia cardíaca minimamente invasiva e robótica

Criação do centro de cirurgia torácica minimamente invasiva e robótica

Programa de cardiologia assume a gestão do centro de arritmia (01/03/2010)

Realização das primeiras cirurgias cardíacas totalmente robóticas da américa latina para tratamento de doenças congênitas e valvares (15/03/2010)

Realização das primeiras cirurgias torácicas totalmente robóticas da américa latina para ressecção de tumores de pulmão e mediastino (22/11/2010)

Inicio do programa de residência médica em cardiologia

Realização do 1º simpósio internacional einstein de cirurgia cardíaca minimamente invasiva (17 a 19/11/2011)

Realização das primeiras cirurgias cardíacas de revascularização do miocárdio totalmente robóticas da américa latina(15/11/2011)

Criação do centro de cardiologia do esporte

Criação do Heart Team

Formatura da primeira turma de residência médica em cardiologia

Realização do 2º simpósio internacional einstein de cirurgia cardíaca minimamente invasiva e do 1º simpósio internacional einstein de oncologia torácica(4 a 6/10/2012)

Criação do núcleo de apoio à pesquisa cardiovascular (NAPEC)

Expansão do centro de intervenção cardiovascular (1000 m², 4 laboratórios de hemodinâmica)

Inauguração da fase I da nova sala híbrida (27/12/2012)

EVOLUÇÃO TEMPORAL DO PROGRAMA DE CARDIOLOGIA 2002 – 2012

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ORGANOGRAMA DA CARDIOLOGIA EINSTEIN 2012 – 2013

a Cardiologia combina um core de gestão de unidades cardiológicas com o Programa, o Centro de intervenção Cardiovascular e o Centro diagnóstico Cardiopulmonar e interage de forma integrada com as demais unidades do Hospital, Medicina diagnóstica, divisão de Prática Médica, institutos de ensino e Pesquisa e de Responsabil idade Social de forma matricial. Os profissionais híbridos participam de forma ativa no processo de integração.

Hospital Israelita Albert Einstein

Miguel Cendoroglo Neto

PROGRAMA DE CARDIOLOGIA

Marcia Makdisse

CENTRO DE ARRITMIA

Fátima Cintra

QUALIDADE & SEGURANÇA

Alessandra Correa

URGÊNCIAS/EMERGÊNCIAS

Luciano Monte Alegre Forlenza

CARDIOLOGIA DO EXERCÍCIO E ESPORTE

Leandro Echenique | Luciana Janot de Matos

NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA CARDIOVASCULAR (NAPEC)

Marcelo Katz

CIRURGIA CARDÍACA INSTITUCIONAL

Robinson Poffo

TRANSPLANTE CARDÍACO

Fernando Bacal | Robinson Poffo

GRUPO DE SUPORTE EM CARDIOLOGIA

Antonio Eduardo Pesaro

NÚCLEO DE APOIO À ÁREA COMERCIAL (NAC)

Gisele Santos Dias

NÚCLEO DE APOIO AO ENSINO EM CARDIOLOGIA (NAEC)

Antonio Bacelar Nunes Fo.

RESIDÊNCIA MÉDICA

Fátima Cintra – CoordenaçãoThalita Merluzzi - preceptoraVanessa Braga - preceptora

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CARDIOLOGIA EINSTEIN - ORGANOGRAMA FUNCIONAL

Hospital Israelita Albert Einstein Miguel Cendoroglo Neto

Recursos Humanos Miriam Branco

Teconologia da Informação Ricardo Santoro

Diretoria de Prática Assistencial, Qualidade e Segurança Cláudia Garcia Barros

Dire

toria

de P

rátic

a Méd

ica

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NAPEC: Núcleo de Apoio à Pesquisa CardiovascularNAEC: Núcleo de Apoio ao Ensino em CardiologiaNAC: Núcleo de Apoio à Área Comercial

Hospital Diagnóstica e Preventiva Luis Roberto Natel de Almeida

PRONTO ATENDIMENTO

Antonio Silva Neto

CENTRO TERAPIA INTENSIVA Eliezer Silva

CENTRO CIRÚRGICO Mariana Hutter

INTERNAÇãO CARDIOLóGICA Claudia Laselva

PACIENTES LONGA PERMANÊNCIA

J. A. Maluf Carvalho

CENTRO DE INTERVENÇãO CARDIOVASCULAR

Marco Perin

UNIDADE CORONARIANA Marcelo Franken

CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA

Fabio S. Brito J

COMERCIAL E MARkETING Deise Almeida

SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA

Carlos Oyama

RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

Felipe Nasser

NEURORRADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

Eduardo Noda

PROGRAMA DE CARDIOLOGIA

Marcia Makdisse

CARDIOLOGIA EXERCÍCIO / ESPORTE

Leandro Echenique Luciana de Matos

NAPEC Marcelo Katz

NAEC Antonio Bacelar

NAC Gisele Dias

GRUPO DE SUPORTE Antonio Pesaro

CENTRO DE ARRITMIA

Fátima Cintra

TRANSPLANTE CARDÍACO Fernando Bacal Robinson Poffo

CIRURGIA CARDÍACA INSTITUCIONAL Robinson Poffo

QUALIDADE E SEGURANÇA Alessandra Correa

URGÊNCIA / EMERGÊNCIAS Luciano Forlenza

MEDICINA NUCLEAR Jairo Wagner

DEPARTAMENTO DE IMAGEM

Marcelo Funari

ALPHAVILLE Marcia Menezes

IbIRAPUERA Eduardo Cordiou

PERDIzES/HIGIENóPOLIS

Silvio Possa

jARDINS Raquel Conceição

UNIDADES AVANÇADAS

TOMOGRAFIA E RM Cesar Nomura

CENTRO MÉDICO AMbULATORIAL Antonio Silva Neto

PREVENÇãO CARDIOVASCULAR

Raul Dias

MEDICINA PREVENTIVA

Raquel Conceição

INSTITUTO DE RESPONSAbILIDADE SOCIAL

Alberto Kanamura

INSTITUTO DE CONSULTORIA E GESTãO

José Henrique German

INSTITUTO DE ENSINOE PESQUISA Luiz V Rizzo

Felipe Spinelli

CENTRO DIAGNóSTICO CARDIOPULMONAR

Samira Morhy

ECOCARDIOGRAFIA Claudio Fischer

MÉTODOS GRÁFICOS Romeu Meneghelo

FUNÇãO PULMONAR

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Projeto de AmbientAção dA CArdiologiACom o objetivo de criar uma identidade para a Cardiologia einstein, foi implementado em 2012 o Projeto de ambientação da Cardiologia com instalação de placas no hall de elevadores e na recepção das unidades cardiológicas, além da instalação de painéis nas paredes dos corredores com imagens de hábitos de vida saudáveis e tecnologias relacionadas à área cardiovascular.

UnidAde de internAção CArdiológiCAlocalizada no 11º andar do edif ício Josef Feher (Bloco a, ala oeste), a unidade de internação Cardiológica dispõe de 16 quartos individuais, destinados ao cuidado de pacientes com condições clínicas cardiovasculares estáveis.

visÃoGeRale estRutuRa

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Foi concluído o projeto de ambientação das áreas de cardiologia, que tem por objetivo além de sinalizar no hospital as áreas comuns à cardiologia, melhorar a experiência do paciente enquanto em atendimento cardiológico. Foram produzidas placas para nomear 8 setores:

atrium elevadores de serviço; Centro de arritmia; Centro diagnóstico Cardiopulmonar; Centro de intervenção Cardiovascular; Unidade Coronariana; Unidade de Internação Cardiológica Coronariana e UTI cardiológica. além disso, a ala de consultórios cardiológicos foi ambientada com quadros que remetem à cardiologia e esti lo de vida saudável.

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UnidAde CoronAriAnAlocalizada no 8º andar do edif ício Josef Feher (Bloco a, ala oeste), a unidade Coronariana dispõe de 22 quartos individuais, destinados a pacientes com necessidade de cuidados semi-intensivos e descompensações cardíacas agudas, contando com profissionais especial izados no atendimento ao paciente cardiopata.

além do atendimento aos 22 pacientes internados, os cardiologistas que atuam nesta unidade são responsáveis pelos atendimentos de emergência do código azul (parada cardiorrespiratória) em todo o hospital (exceto Cti e Unidade de Pronto Atendimento), total izando 31 atendimentos deste tipo em 2012.

UnidAde de terAPiA intensivA CArdiológiCAa unidade de terapia intensiva de adultos, localizada no 5º andar do edif ício Josef Feher (Bloco a, ala oeste), dispõe de 6 leitos destinados a pacientes crít icos portadores de doenças cardiovasculares ou em pós-operatório de cirurgia cardíaca. As unidades coronariana e de terapia intensiva cardiológica fazem parte do Centro de Terapia Intensiva (CTI) e contam com 18 médicos cardiologistas em sua equipe.

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Centro de intervenção CArdiovAsCUlAro novo Centro de intervenção Cardiovascular inaugurado em 2012 está localizado no 4º andar do edif ício Josef Feher (Bloco a, ala oeste) e dispõe de 4 salas de hemodinâmica com detector plano de alta resolução, ferramentas para intervenção e diagnóstico em 3-d, ultrassom intracoronariano, tomografia de coerência óptica (OCT) e avaliação funcional por guia de pressão. O Centro está dividido em 3 setores: Cardiologia Intervencionista, Radiologia Intervencionista Periférica e Neurorradiologia Intervencionista.

além do setor de Cardiologia intervencionista, que se destaca por sua atuação no tratamento de lesões coronarianas complexas e pelo Programa de implante de valva aórtica por cateter, o centro também inova na área de Radiologia vascular intervencionista, atuando em parceria com diversas áreas médicas na realização de procedimentos terapêuticos nas áreas de transplante Hepático e Renal, Ginecologia, obstetrícia, oncologia, vascular, urologia e terapia intensiva, e uti l izando o software Xpert CT (Phil ips) para aquisições tomográficas diretamente do sistema de hemodinâmica.

os dados dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados no Centro de intervenção Cardiovascular são armazenados em banco de dados específ ico, o que facil ita sua análise e a geração de publicações científ icas da área.

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CirUrgiA CArdíACAOs procedimentos cirúrgicos cardiovasculares podem ser realizados no Centro Cirúrgico do 5º andar, na Suíte endovascular ou na sala Híbrida que teve sua primeira fase inaugurada em 27/12/2012. A sala entrará em operação plena a partir deste ano e contará com sistema Artis ZeeGo e robô daVinci Si, entre outros equipamentos de últ ima geração que possibil itarão a realização de procedimentos cirúrgicos híbridos de alta complexidade em várias especial idades. A Suíte Endovascular, localizada no Centro Cirúrgico do I4 (Bloco A1), dispõe de sistema de Radiologia Cardiovascular Allura Xper FD20/10 da Phil ips com arco-C suspenso integrado à mesa de cirurgia, totalmente radiotransparente, o que possibil ita a visualização de toda área de interesse sem interferências e seus movimentos são sincronizados ao Arco-C, impedindo colisões. Tudo isso integrado a um software que possibil ita o tratamento das imagens e a reconstrução 3-D. Na Suíte, são realizados procedimentos endovasculares e cardíacos.

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Centro de ArritmiALocalizado no 4º andar do Pavilhão Vicky e Joseph Safra (Bloco A1), o centro tem como objetivo oferecer ao médico e ao paciente o suporte necessário para o diagnóstico, o tratamento e a prevenção de arritmias cardíacas com excelência e segurança. São oferecidos todos os métodos não invasivos e invasivos disponíveis para a investigação clínica e o tratamento de pacientes portadores de arritmias cardíacas. Dentre eles, destacam-se holter de 24 horas, holter de 7 dias, holter de 12 derivações, eletrocardiograma de alta resolução, teste de inclinação, microalternância de onda t, monitor de eventos externo e implantáveis, estudo eletrofisiológico, ablação por cateter e mapeamento eletroanatômico. Além disso, conta com equipe especial izada em estimulação cardíaca artif icial para programação de dispositivos cardíacos implantáveis e corpo clínico institucional para segunda opinião médica.

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Centro diAgnóstiCo CArdioPUlmonArLocalizado no andar I3 do Pavilhão Vicky e Joseph Safra (Bloco A1), o Centro Cardiopulmonar é subdivido em:• Setor de Ecocardiografia (transtorácico adulto e infanti l, transesofágico adulto e infanti l, fetal, sob estresse f ísico e farmacológico e tridimensional);• Setor de Métodos Gráficos (teste ergométrico, teste cardiopulmonar, Cinti lografia do Miocárdio – MIBI realizado em parceria com o setor de Medicina Nuclear, eletrocardiograma, Monitorização ambulatorial da Pressão arterial - MaPa);• Setor de Provas de Função Pulmonar.

ecocardiografia o setor de ecocardiografia conta com 10 salas de exames, 3 salas destinadas à realização de exames em pacientes internados na unidade Hospitalar do Morumbi e 7 salas para pacientes ambulatoriais, 4 salas no Centro Médico Ambulatorial - Morumbi e 1 sala em cada Unidade Avançada: Jardins, Perdizes-Higienópolis e Alphavil le. Em 2012, foram realizados mais de 27 mil ecocardiogramas nessas unidades. A equipe médica é formada por 22 médicos especial istas na realização de ecocardiogramas de pacientes adultos e 9 especial istas em pacientes pediátricos e adultos com cardiopatia congênita. Dessas, 9 possuem doutorado na área.

métodos gráficos o setor de Métodos Gráficos conta com doze salas de exames, sendo cinco salas no Centro Médico Ambulatorial - Morumbi, três salas na Unidade Jardins, duas na Unidade de Check-up, uma na Unidades Perdizes-Higienópolis e uma na Unidade Alphaville. Em 2012, foram realizados mais de 26 mil exames em todas as unidades. A equipe médica é formada por 19 especialistas, dos quais 2 possuem doutorado na área.

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Função PulmonarO Setor de Provas de Função Pulmonar funciona no Centro Médico Ambulatorial -Morumbi. Em 2012, foram realizados 2.307 exames no setor. A equipe médica é formada por dois especial istas, um com doutorado na área.

Ampliação do serviçoNo segundo semestre de 2012, com a inauguração da nova unidade alphavil le, foram ampliados os serviços de Ecocardiografia e de Teste Ergométrico. Exames como Ecocardiograma transesofágico e sob estresse, e Teste Cardiopulmonar, passaram a ser realizados também naquela unidade. Para 2013, estão planejadas mais duas salas para realização de exames de testes de esforço e ecocardiografia na nova unidade Cidade Jardim.

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imAgem em CArdiologiAo departamento de imagem do Hiae oferece exames cardiovasculares nas áreas de Medicina Nuclear, Tomografia e Ressonância Magnética.

medicina nuclearo serviço de Medicina Nuclear – Cardiologia – conta com 8 médicos especial izados e está localizado no andar I3 do Pavilhão Vicky e Joseph Safra (Bloco A1) e dispõe de câmara com detectores digitais de estado sólido (CZt) para a realização de cinti lografia de perfusão do miocárdio de esforço, sob estresse farmacológico e repouso. O principal diferencial dessa nova câmara, na realização dos exames de Cardiologia Nuclear, é permitir a realização de exames com maior conforto devido às dimensões reduzidas, possibil itando menor dose de exposição do paciente à radiação ionizante e com menor tempo de permanência do paciente no Hospital. Os exames de PET/CT (Positron Emission Tomography) são realizados no Bloco B, 1 ss, no setor de Medicina Nuclear Geral, em equipamento de alta resolução com Ct de 40 fi leiras, para a realização de Pet cardíaco com FdG (fluordeoxigl icose) para avaliação de viabil idade miocárdica.

tomografia e ressonância Cardíacaos exames de angiotomografia das artérias coronárias são realizados em tomógrafos de últ ima geração. Na unidade Morumbi, são três tomógrafos que realizam exames cardiovasculares, sendo um de 320 detectores (Aquil l ion One) disponível no Centro Médico ambulatorial (andar i3, Bloco a1), um de 128 detectores localizado na unidade de Pronto atendimento e um de 64 detectores localizado no 4º andar do Bloco D. A Unidade Perdizes também dispõe de um tomógrafo de 320 detectores e, mais recentemente, a unidade alphavil le conta com um tomógrafo de 180 detectores para realização de score de cálcio. Os exames de Ressonância Cardíaca são realizados nas Unidades Morumbi, Perdizes e Alphavil le.

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Centro de CArdiologiA do esPorteo centro dispõe de equipe especial izada no atendimento de atletas composto por médicos cardiologistas do esporte, nutricionista do esporte e fisiologista do esporte, que seguem protocolos institucionais customizados, conforme a modalidade e as características de cada esportista. Em 2012, foram atendidos atletas de 5 Confederações olímpicas (boxe, taekwondo, levantamento de peso, esgrima e atletismo). Também foram avaliados os atletas que irão competir nas Olimpíadas de Inverno, em 2014, na Rússia, e triatletas que competiram no IronMan, além de atletas amadores.

reAbilitAção CArdiovAsCUlAr e PUlmonAr localizado no andar 3º andar do edif ício Manoel tabacow Hidal (Bloco d), o Centro de Reabil itação oferece Reabil itação Cardiovascular supervisionada por médico cardiologista com experiência na área de cardiologia do exercício e esporte e fisioterapeutas especial izados em reabil itação cardiopulmonar que realizam atendimentos individualizados ou em pequenos grupos. todo paciente tem sua prescrição de exercícios realizada de forma direcionada a sua doença a partir da avaliação de nosso cardiologista, em conjunto com a equipe de fisioterapeutas. Protocolos específ icos para

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doença coronariana, pós-cirurgia cardíaca, insuficiência cardíaca, pré e pós transplante cardíaco, doença arterial periférica, reabil itação autonômica para síncope reflexa, pré e pós cirurgia bariátrica foram criados baseados na l iteratura para o alcance dos objetivos propostos e o melhor aproveitamento do programa de reabil itação.ao iniciar seu programa de reabil itação cardiovascular, o paciente passa por avaliação global cardiológica, composta por uma equipe multiprofissional, a qual inclui médico cardiologista, médico fisiatra, psicólogo, nutricionista e enfermagem para que demandas apresentadas sejam abordadas de forma eficaz durante seu período de reabil itação. Sugestões de acompanhamento multiprofissional e outras formas de terapia são oferecidas de acordo com as necessidades apresentadas pelo paciente.

UnidAdes de Pronto Atendimentoo Hospital dispõe de 4 unidades de Pronto atendimento (uPa) localizadas nas unidades Morumbi, alphavil le, Ibirapuera e Perdizes. As unidades contam com protocolos de atendimento como o de Infarto Agudo do Miocárdio, Insuficiência Cardíaca, Dor Torácica e monitorização de indicadores de qualidade. A UPA Morumbi dispõe de cardiologistas 24h e os protocolos institucionais que visam integrar as equipes das diversas uPas e agil izar o atendimento de pacientes com emergências cardiovasculares.

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NOVO CENTRO DE INTERVENÇÃO CARDIOVASCULARo novo Centro de intervenção Cardiovascular, inaugurado em 2012, possui área de 1000 m2 e 4 amplos laboratórios de hemodinâmica que contam com equipamentos de alta resolução e com ferramentas para diagnóstico e intervenção 3-d, ultrassom intracoronariano (ivus), tomografia de coerência óptica (oCt) e avaliação funcional por guia de pressão, (FFR) que funcionam de forma integrada para garantir maior precisão diagnóstica e sucesso dos procedimentos terapêuticos.

NovasteCNoloGiase NovosPRodutos

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CRIAÇÃO DO Core Labem 2012, o setor de Cardiologia intervencionista estruturou sua central de análise (Core Lab) para avaliação sistematizada de angiografia Quantitativa, ultrasson intracoronário, Histologia virtual e tomografia de Coerência Óptica. O setor possui um arquivo físico com as cópias das mídias e formulários específ icos, além do arquivo eletrônico das análises realizadas. A equipe de analistas, hoje composta por biomédicos e estagiários é treinada nas ferramentas de análise pelo médico Cardiologista intervencionista e, em manejo de dados e pesquisa clínica, pela Coordenadora de informações Clínicas e Científ icas, ambos responsáveis pelo Core Lab. os dados gerados por essas análises auxil iam em publicações científ icas e em resultados de teses de mestrado e doutorado.

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NOVA SALA HíbRIDAFruto da parceria entre o Programa de Cardiologia, o Centro Cirúrgico e o Centro de Intervenção Cardiovascular, foi inaugurada em 27/12/12, a primeira fase da Sala Híbrida.Com uma área de 178 m², ao final de sua implantação, a sala contará com sistema de hemodinâmica artis ZeeGo, mesa cirúrgica específ ica para procedimentos híbridos (Magnus Maquet) e robô daVinci Si com duplo console. Um ponto importante é a integração de todos estes equipamentos, os quais poderão interagir e, de forma sinérgica, apresentar as informações de forma integrada. O ambiente disporá de sala para discussão de casos e equipamentos que permitirão a transmissão em tempo real de procedimentos para qualquer parte do mundo por meio de videoconferências. A sala contará ainda com ecocardiograma transesofágico tr idimensional, equipamento de ultrassom intravascular ( ivus), sistema de ablação por radiofrequência, medidor de fluxo coronariano (Flowmeter), equipamento de balão intra-aórtico e nova máquina de circulação extracorpórea com sistema JoCaP, que permite o armazenamento de informações coletadas durante a cirurgia, visando a monitorização contínua e a maior segurança do procedimento. Toda essa convergência tecnológica possibil itará a realização de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade em várias especial idades. Na área cardiovascular, os principais procedimentos híbridos realizados serão para tratamento de:

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RADIOLOGIA VASCULAR INTERVENCIONISTAem 2012, o setor de Radiologia vascular intervencionista incorporou um novo software de imagens tomográficas chamado Xpert Ct (Phil ips) que permite aquisições tomográficas diretamente do sistema de hemodinâmica antes, durante e após os procedimentos endovasculares, otimizando os resultados e possibil itando avaliações da anatomia vascular e da lesão alvo em tempo real.

1) Doenças coronarianas: procedimentos coronarianos híbridos, intervenções coronarianas percutâneas de alto risco e angiografia coronariana na sala de cirurgia para avaliar a qualidade cirúrgica; 2) Doenças valvares: implantes percutâneos de valvas por meio de cateter para tratamento de doença valvar aórtica e doença valvar mitral;3) Cardiopatias congênitas: doença valvar pulmonar, cirurgias híbridas (Cia, Civ e coarctação de aorta);4) Doenças da aorta torácica: tratamento endovascular ou associado;5) Insuficiência cardíaca/arritmias: implantes de marcapasso, cardiodesfibri ladores (Cdi) e ressincronizados cardíacos;6) Procedimentos híbridos para o tratamento da fibri lação atrial.

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NOVOS PRODUTOS GERADOS PELOS CENTROS DE ExCELêNCIA

Centro de ArritmiA• Clínica de Dispositivos Implantáveis• Ablação de arrit imias

Centro de intervenção CArdiovAsCUlAr e CirUrgiA CArdíACA• Doença Coronária: Angioplastia e cirurgia de revascularização convencional e minimamente invasiva, com ou sem o uso do robô• Doença Valvar: Cirurgia das valvas cardíacas, convencional e minimamente invasivas, com ou sem o uso do robô

Centro de CArdiologiA do esPorte• Avaliação de atletas

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Corpo Clínico – SEGMENTAÇãO TOTAL AAA A b C

Cardiologistas Clínicos 299 27 57 101 114

Cardiologistas Pediátricos 5 2 1 1 1

Cirurgiões Cardíacos 74 4 8 11 51

Cirurgiões Vasculares 140 7 12 35 86

Total 518 40 78 148 252

CORPO CLíNICO

Nosso corpo clínico é misto, composto de médicos contratados e médicos autônomos, distribuídos conforme o quadro abaixo:

indiCAdor médiCoO Indicador Médico é formado por 98 médicos, distribuídos de acordo com as especial idades e áreas de atuação conforme quadro ao lado:

Corpo Clínico - Indicador Médico N %CARDIOLOGIA 68 70%Arritmias e Disautonomia Cardíaca 6Avaliação para Transplante Cardíaco 1Cardiologia do Esporte 2Cardiopatia Congênita do Adulto e do Adolescente 3Cardiopatia e Gravidez 1Doença Cardíaca Valvar de Alta Complexidade 2CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA 2 2%CIRURGIA CARDIOVASCULAR 12 12%Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva e Robótica 1Cirurgia Cardíaca Pediátrica 3Transplantes - Coração 2CIRURGIA VASCULAR 16 16%TOTAL 98 100%

CorPo ClíniCo ContrAtAdo desse total, 151 cardiologistas e 5 cirurgiões cardíacos são médicos contratados que atuam nas seguintes posições:Corpo Clínico - Contratado N %GERENTES MÉDICOS 3 2%COORDENADORES MÉDICOS 7 5%CARDIOLOGISTAS CLÍNICOS 127 82%Plantonistas UPA 20Plantonistas CTI 36Unidades Avançadas 18Ecocardiograf ia 22Ergometria 19Unidade Vila Mariana 6Reabil itação Cardiopulmonar 1Tx Cardíaco 5CARDIOLOGISTAS INTERVENCIONISTAS 5 3%CARDIOLOGISTAS ELETROFISIOLOGISTAS 5 3%CIRURGIÕES CARDÍACOS 5 3%CARDIOLOGISTAS-PRECEPTORES DA RESIDÊNCIA MÉDICA 2 1%RADIOLOGISTAS INTERVENCIONISTAS 2 1%Total 156 100%

CoRPoClíNiCo

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ProgrAmA de médiCos e enFermeiros Híbridoso Programa visa identif icar profissionais das unidades assistenciais com perfi l para atuar em projetos l igados à qualidade e à segurança, ao ensino e à pesquisa na área cardiovascular. Seus contratos são ajustados, incorporando-se horas dedicadas às atividades do Programa de Cardiologia. Atualmente, são 18 profissionais híbridos sendo 15 médicos e 3 enfermeiros (quadro abaixo). Os principais projetos nos quais os híbridos estão inseridos são:• Núcleo de Apoio à Pesquisa Cardiovascular (NAPEC): os profissionais híbridos são fundamentais para o sucesso do NAPEC. o NaPeC atua como facil itador da elaboração de estudos científ icos entre a equipe assistencial e o instituto israelita de ensino e Pesquisa (i ieP);• Grupo de Suporte em Cardiologia: parceria entre o Programa de Cardiologia e o departamento de Pacientes Graves é responsável pela elaboração e atualização dos Protocolos assistenciais, pela organização de eventos Científ icos e

elaboração de Estudos Científ icos. Trabalha em parceria com o NaPeC;• Heart Team: os médicos híbridos participam da composição do Heart Team nas avaliações de segunda opinião e nas discussões de protocolos de atendimento;• Protocolos Gerenciados: os profissionais híbridos participam da identif icação, monitorização dos indicadores e feedback para equipe assistencial e gestores;• Atividades de Ensino: os híbridos participam ativamente dos cursos de pós-graduação e eventos científ icos da especial idade.

Profissionais Híbridos N %

MÉDICOS 15 83%

CTI (UTI/Semi/Unidade Coronariana) 6

Reabil itação cardiopulmonar 1

Unidades de Pronto Atendimento 4

Unidade de Check-up 2

Preceptor Residência Médica 1

Divisão de Prática Médica 1

CARDIOLOGISTAS-PRECEPTORES DA RESIDÊNCIA MÉDICA 3 17%

CTI (UTI/Semi/Unidade Coronariana) 2

Unidade de Internação Cardiológica 1

Total 18 100%

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Adesão às boAs PrátiCAs as taxas de adesão do corpo clínico aos protocolos gerenciados de infarto agudo do miocárdio (iaM) e insuficiência cardíaca têm se mantido elevadas. Em 2012, observou-se que foram de 99% e 100% de adesão, respectivamente.

Projeto Feedbacko Projeto Feedback, coordenado pelo setor de Qualidade Médica (divisão de Prática Médica), fornece feedback a todos os médicos do corpo clínico, por meio de correspondências individuais contendo relatório de desempenho em relação à média de adesão às boas práticas da especial idade. Além disso, uma parcela dos médicos das segmentações aaa e a recebem feedback pessoal individual, conforme apresentado na tabela abaixo.

Adesão corpo clínico protocolo de iam

2010 (n=236/240)

98

2011 (n=235/237)

99

2012 (n=247/248)

99

Adesão corpo clínico protocolo de IC

2010 (n=322/330)

98

2011 (n=379/379)

100

2012 (n=368/368)

100

PROjETO

FEEDbACk2011 2012

Total de Médicos

Taxa de Feedback

indivi dualVar.%

Total de Médicos

Taxa de Feedback individual

Var.%

CARDIOLOGIA

AAA 24 10 42% 27 7 26%

A 49 18 37% 59 15 25%

Total 73 28 38% 86 22 26%

CIRURGIA CARDIOVASCULAR

AAA 4 1 25% 4 0 0%

A 9 2 22% 8 0 0%

Total 13 3 23% 12 0 0%

CIRURGIA VASCULAR

AAA 5 3 60% 7 4 57%

A 11 8 73% 12 7 58%

Total 16 11 69% 19 11 58%

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ConselHo médiCo e CAFés dA mAnHã Com CorPo ClíniCoum conselho composto por médicos do corpo clínico, contratado e autônomo, e l ideranças do Programa de Cardiologia e da SBIBAE reúne-se, periodicamente, para discutir questões relativas ao desenvolvimento da especial idade. Em 2012, foram 5 encontros, sendo 4 com o Conselho e 1 com cardiologistas do corpo clínico contratado para ouvir suas expectativas em relação à instituição e à Cardiologia. O total de participantes foi de 118, com média de 24 por reunião.

grUPo de sUPorte de CArdiologiAo Grupo de suporte de Cardiologia, criado originalmente no Cti, expandiu suas atividades em 2012 e passou a contribuir com a produção, a organização e a distribuição de conteúdos médicos em toda a instituição. Esse trabalho é realizado por cerca de 20 cardiologistas contratados, sendo que 70% deles têm doutorado completo ou em andamento. As principais contribuições do grupo em 2012 foram:

Qualidade e assistÊNCia• Elaboração e atualização de Protocolos Institucionais (angina instável e infarto agudo do Miocárdio (iaM) sem elevação do segmento st, iaM com elevação do st e dor torácica); • Pareceres sobre aprovação de novos fármacos na instituição (ticagrelor);• Suporte técnico em cardiologia para a área de telemedicina;• Visita diária multidisciplinar na UTI cardiológica do CTI.

eNsiNo• Organização do Simpósio Internacional de Síndromes Coronárias Agudas (18/08/12); • Conteúdos para as reuniões de atualização em cardiologia;

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• Módulo de Cardiologia da Pós-graduação em Medicina Intensiva do CTI (28 horas-aula ministradas por 14 cardiologistas); • Produção de material didático on-line para educação médica continuada da equipe do Cti;• Conteúdos para a home page da Cardiologia.

PesQuisa• Em 2012, os médicos do Grupo de Suporte de Cardiologia participaram de 47% dos abstracts e de 20% das publicações na área de cardiologia;• Geração de perguntas e racional para novas l inhas de pesquisa clínica, a partir da experiência à beira- leito na UTI e na Unidade Coronariana.

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PRONTO ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO

Pronto Atendimento 2011 2012 Variação %

Atendimentos cardiológicos - realizados por cardiologistas 5051 5884 16

Atendimentos cardiológicos - realizados por não cardiologistas - 5681 -

Total de Atendimentos - Grupo Diagnóstico Cardiologia - 11565 -

Atendimentos por dor torácica 1967 2898 47

Internações – Adultos

Pacientes internados por Doença Cardiológica 2,014 2,066 3

Pacientes internados por Cardiologistas 3,143 3,344 6

Infarto Agudo do Miocárdio 236 248 5

Insuf iciência Cardíaca 383 380 -1

Leitos 44 44 -

UTI Cardiológica 6 6 -

Unidade Coronariana 22 22 -

Unidade de Internação Cardiológica 16 16 -

Internações – Cardiologia Pediátrica

Pacientes internados por Doença Cardiológica 267 256 -4

CARDIOLOGIA DIAGNóSTICA E IMAGEM

Cardiologia Diagnóstica 2011 2012 Variação %

Ecocardiografia 24689 27352 11

Unidade Morumbi 18195 19962 10

Unidade Jardins 3562 3979 12

Unidade Perdizes 1802 2093 16

Unidade Alphaville 1130 1318 17

Métodos Gráficos (Ergometria, ECG e MAPA) 22395 24849 11

Unidade Morumbi 15076 16374 9

Unidade Jardins 3756 4015 7

Unidade Perdizes 2092 2707 29

Unidade Alphaville 1471 1753 19

Imagem em Cardiologia 2011 2012 Variação %

Angiotomografia de coronárias 2764 2775 0

Unidade Morumbi 2350 2301 -2

Unidade Jardins 112 110 -2

Unidade Perdizes 302 351 16

Unidade Alphaville - 13 -

Cintilograf ia do miocárdio (Unidade Morumbi) 3229 3258 1

Ressonância Cardíaca 421 340 -19

Total de exames 6414 6373 -1

voluMes deateNdiMeNto

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CENTRO DE ARRITMIA

Centro de Arritmia 2011 2012 Variação %

Holter 1877 2186 16

Tilt test 719 728 1

Web-looper 132 125 -5

Micro-alternância onda T 3 2 -

Avaliações de dispositivos implantáveis 11 52 373

Primeira e segunda opiniões especializadas 46 47 2

Total de procedimentos 2788 3140 13

Eletrofisiologia Invasiva 2011 2012 Variação %

Estudo eletrof isiológico 7 0 -

Estudo eletrof isiológico + Ablação de

arritmia51 112 120

Implante de dispositivos 136 172 21

Teste de ajmalina 1 0 -

Total de exames 195 262 34

PROCEDIMENTOS INTERVENCIONISTAS POR CATETER (PERCUTâNEOS)

Cardiologia Intervencionista 2011 2012 Variação %

Procedimentos 2063 2096 2

Tipos

Estudo hemodinâmico diagnóstico 862 963 12

Angioplastia Coronária 505 507 0.4

Angioplastia com stents 481 482 0.2

Stents util izados 891 867 -3

USIC (Ultrassom intravascular) 82 59 -28

Implante percutâneo de valva aórtica 15 24 60

OCT (Tomograf ia de Coerência Óptica) - 13 -

Valvoplastias 4 0 -100

Fechamento de CIA e FOP 5 4 -20

Fechamento de Apêndice Atrial 0 1 -

Fechamento de leak paravalvar 1 0 -

Intervenções Vasculares Periféricas 2011 2012 Variação %

Procedimentos 1031 750 -27

Tipos

Exames diagnósticos 521 419 -20

Quimioembolização para tumor hepático 202 133 -34

Inter venção bil iar 129 94 -27

Procedimentos de embolização 79 35 -56

Angioplastia transluminal percutânea com ou sem stent 61 33 -46

Trombólise/trombectomia 6 9 50

Colocação de cateter venoso central/portocath 2 8 300

Outros procedimentos 31 19 -39

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PROCEDIMENTOS CIRúRGICOS

Cirurgia Cardíaca 2011 2012 Variação %

Total de Procedimentos 288 328 14

Tipos

Cirurgia valvar 54 69 28

Revascularização do Miocárdio 54 48 -11

Correção de Cardiopatia Congênita 25 16 -36

Cirurgias Cardíacas Minimamente Invasivas 7 13 86

Cirurgias Cardíacas Robóticas 7 2 -71

Implantes de Dispositivos de Assistência Ventricular 1 0 -

Outros 140 180 29

Transplante de Coração e Pulmão

Total de procedimentos 8 14 75

Tipos

Coração - SUS 4 8 100

Coração - Privado 0 2 -

Pulmão - SUS 4 4 0

Pulmão - Privado 0 0 -

Cirurgia Torácica

Total de procedimentos 346 472 36

Tipos

Torácicas 243 335 38

Vias aéreas 103 137 33

Cirurgia Vascular

Cirurgias arteriais 109 56 -49

Cirurgia e procedimentos endovasculares de aorta 62 50 -19

Cirurgias endovasculares 52 70 35

Cirurgias venosas 477 499 5

PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR

REAbILITAÇÃO CARDIOVASCULAR

Centro de Medicina Preventiva 2011 2012 Variação %

Check-ups realizados 6927 7869 14

Reabilitação Cardiovascular 2011 2012 Variação %

Atendimentos 4284 4487 5

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as internações cardiológicas representam pouco mais de 4% do total de internações do HIAE. Nos últ imos 5 anos, a taxa média de crescimento anual (tMCa) da Cardiologia foi de 6,5%, l igeiramente maior que a do Hiae (6,2%), sendo de 29% o crescimento acumulado de internações cardiológicas no período (2008-2012).

2008

38061

1606

39110

1590 1880 2014 2066

2009

43223

2010

45988

2011

48476

2012

HIAE

CARDIOLOGIA

Evolução do volume de internações do HIAE e da Cardiologia

Qualidade e Resultados (OUTCOMES)

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PROTOCOLO GERENCIADO DE INfARTO AGUDO DO MIOCáRDIO (IAM)O protocolo de IAM implantado em 01/03/2005 reestruturou todo o processo de atendimento ao paciente internado com infarto. O paciente é monitorizado desde

o volume de internações de infarto agudo do Miocárdio (iaM) e de insuficiência Cardíaca teve tMCa de 4,5% e 2% com crescimento acumulado de 19% e 8%, respectivamente.

Evolução do volume de internações por IAm e IC

2008

208

353

195

349

2009

241

332

2010

236

383

2011

248

380

2012

IAM IC

a admissão até a alta hospitalar, por meio de fluxo específ ico. Para garantir a performance do protocolo são uti l izados indicadores definidos com base nos critérios da “Joint Commission International”. Os dados são reportados diariamente para as equipes assistenciais envolvidas no tratamento, para que medidas sejam adotadas caso existam não conformidades com as recomendações do Protocolo Institucional. Mensalmente, um relatório com o resultado dos indicadores é enviado aos gestores das áreas, à l iderança do Hiae e ao Projeto Melhores Práticas assistenciais da aNaHP (associação Nacional de Hospital Privado). Os indicadores também são publicados no site institucional (www.einstein.br/Hospital/cardiologia/centro-de-cardiologia/ indicadores-de-qual iade/Paginas/ ind icadores-de-qual idade.aspx). a partir desse gerenciamento são elaboradas ações conjuntas para garantir a melhoria da prática clínica.No gerenciamento, são monitorados indicadores de processo e de resultado. Os indicadores de processo medem a qualidade da assistência prestada e os indicadores de resultado medem a evolução clínica do paciente após o tratamento.

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indiCAdores de ProCesso – iAmos indicadores de processo uti l izados para avaliar o uso adequado de terapias para o tratamento do IAM.

observa-se que os níveis de utilização das medicações recomendadas atingiram valores máximos nos últimos 2 anos. Houve crescimento da taxa de aconselhamento para cessação do tabagismo, em consequência das ações de reforço junto à equipe assistencial realizadas pelos enfermeiros híbridos do programa de cardiologia com apoio do Núcleo de Atenção ao Tabagismo (NAT). Os tempos porta-eletrocardiograma e Porta-balão encontram-se dentro das metas recomendadas pela American Heart Association que são de até 10 e 90 minutos, respectivamente. Houve aumento da taxa de angioplastias realizadas em até 90 minutos. O tempo médio para liberação do Resultado da Troponina, exame útil na detecção de lesão do músculo cardíaco e utilizado na UPA para confirmar o diagnóstico de síndrome Coronária aguda, reduziu para 56 minutos, estando abaixo da meta de até 60 minutos, entre a chegada do paciente com dor torácica na uPa e o resultado do exame, recomendado pelo College of American Pathologists.

LegendaAAS-Admissão: número de pacientes com infarto que receberam ácido acetil-salicílio (AAS) na alta hospitalar, dividido pelo total de pacientes internados com infarto, sem contraindicações ao uso do medicamento.AAS-Alta: número de pacientes com infarto que receberam ácido acetil-salicílico (AAS) na alta hospitalar, dividido pelo total de pacientes internados com infarto, sem contraindicações ao uso do medicamento.IECA/BRA-alta: número de pacientes com infarto que receberam inibidor da enzima conversora de angiotensina ou bloqueador do receptor de angiotensina, na alta hospitalar, dividido pelo total de pacientes internados com infarto, sem contraindicações ao uso de ambos os medicamentos.Beta Bloqueador-Alta: número de pacientes com infarto que receberam beta bloqueador na alta hospitalar, dividido pelo total de pacientes internados com infarto, sem contraindicações ao uso do medicamento.Aconselhamento para cessação do tabagismo: número de pacientes fumantes que internaram com infarto e que receberam aconselhamento para parar de fumar dividido pelo total de pacientes internados com infarto.Tempo Porta-Eletrocardiograma (ECG): tempo decorrido entre a chegada do paciente na Unidade de Pronto Atendimento e a realização do ECG, principal exame para o diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio. A meta estabelecida pela American Heart Association é de até 10 minutos.Tempo Porta-Balão: tempo decorrido entre a chegada do paciente na Unidade de Pronto Atendimento e a abertura da artéria coronária que ocasionou o infarto por meio de angioplastia. A meta estabelecida pela American Heart Association é de até 90 minutos.% Angioplastia em até 90 minutos: porcentagem de angioplastias primárias realizadas em até 90 minutos da chegada do paciente ao hospital dividida pelo total de angioplastia primárias realizadas no período.Tempo médio para Liberação do Resultado da Troponina na UPA: tempo total de liberação de troponina (turn around time) dividido pelo total de exames de troponina realizados.

Indicadores de processo:infarto agudo do miocárdio - 2012

2011

2012

AAS - Admissão (%)

AAS - Alta (%)

IECA/bRA - Alta (%)

beta-bloqueador - Alta (%)

Aconselhamento Cessação Tabagismo (%)

Tempo Porta- Eletrocardiograma (min.)

% Angioplastia primária ≤ 90 min. (%)

Tempo Liberação Troponina-UPA (min.)

Tempo Porta-balão (min.)

100

100

100

100

81

86

56

64

5

100

100

100

99

89

83

61

56

8

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ComPArAção Com oUtros serviços Nem todos os indicadores são publicados pela ANAHP. Em relação ao uso de medicamentos, foi possível a comparação apenas em relação à prescrição de aas, na alta, que mostra que o Hiae obteve valores máximos de uti l ização em 2012 (100%). Em relação à agil idade no atendimento aos pacientes com IAM, o tempo Porta-eletrocardiograma encontra-se dentro das meta de 10 minutos e o tempo Porta-balão inferior ao da ANAHP. A porcentagem de angioplastias realizadas em até 90 minutos, no entanto, ainda está abaixo do valores observados na Cleveland Clinic e na média dos hospitais americanos. A inclusão do indicador tempo Porta-balão no Programa Fluxo do Paciente e nas metas institucionais a partir de janeiro de 2013 é a principal ação desenhada para melhorar esse indicador.

LegendaAAS Admissão: número de pacientes com infarto que receberam ácido acetil-salicílio (AAS) na alta hospitalar, dividido pelo total de pacientes internados com infarto, sem contraindicações ao uso do medicamento.AAS Alta: número de pacientes com infarto que receberam ácido acetil-salicílico (AAS) na alta hospitalar, dividido pelo total de pacientes internados com infarto, sem contraindicações ao uso do medicamento.HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.ANAHP: Associação Nacional dos Hospitais Privados (Observatório 2012).

*Dados do Hospital Compare pesquisados no site do Medicare, no endereço: http://www.medicare.gov/HospitalCompare/Hospitais, que compara o desempenho dos hospitais norte-americanos. Dados atualizados em 1/2/2013**ANAHP não divulgou as informações referentes AAS Admissão.

Utilização de AAS na admissão e alta hospitalar em pacientes com infarto

agudo do miocárdio: benchmarking

AAS Admissão

AAS Alta

HIAE Cleveland Clinic, EUA*

Média Hospitais,

EUA*

ANAHP**

100 10091

100 97 99

67

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LegendaTempo Porta-Balão: tempo decorrido entre a chegada do paciente na unidade de Pronto atendimento e a abertura da artéria coronária que ocasionou o infarto por meio de angioplastia, medido em minutos (mediana). A meta estabelecida pela American Heart Association é de até 90 minutos.HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.ANAHP: Associação Nacional dos Hospitais Privados (Observatório 2012).Hospital Compare não publicou esse indicador.ACC-NCDR: American College of Cardiology - National Cardiovascular Data Registry.2011 Heart & Vascular Institute Outcomes Report 2011. Cleveland Clinic Foundation, Cleveland, Ohio, EUA.

Tempo porta-balão: benchmarking

Meta ACC/AHA

90 min.

ANAHP

86 min.

HIAE

83 min.

ACC-NCDR

62 min.

Cleveland Clinic

58 min.

LegendaTempo Porta-Eletrocardiograma (ECG): tempo decorrido entre a chegada do paciente na unidade de Pronto atendimento e a realização do eCG, principal exame para o diagnóstico de infarto agudo do Miocárdio, medido em minutos (mediana). A meta estabelecida pela American Heart Association é de até 10 minutos.

*Dados do Hospital Compare pesquisados no site do Medicare, no endereço: http://www.medicare.gov/HospitalCompare/Hospitais, que compara o desempenho dos hospitais norte-americanos. Dados atualizados em 1/2/2013.HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.

Tempo porta-eletrocardiograma: benchmarking

HIAE

8 min.

Cleveland Clinic, EUA*

6 min.

Média Hospitais, EUA*

7 min.

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indiCAdores de resUltAdo (OutcOmes)os indicadores utilizados para avaliar o efeito do tratamento na evolução clínica dos pacientes internados com iaM são a melhora dos sintomas relacionados ao iaM e da capacidade funcional, adesão à medicação prescrita na alta, taxa de retorno ao trabalho, tratamento de depressão ou ansiedade, qualidade de vida, taxa de reinternação e mortalidade (hospitalar e após a alta). A partir de 2012, a Célula de Desfechos da Divisão de Prática Médica iniciou seguimento prospectivo dos pacientes com IAM após a alta hospitalar, tornando possível uma melhor avaliação da evolução clínica dos pacientes. O contato foi feito por meio de questionários e por contato telefônico.

melhora dos sintomas – iAmobservou-se que a grande maioria dos pacientes permaneceu sem dor torácica aos grandes esforços após a alta hospitalar, durante o período avaliado.

Sente dor torácica durante atividades físicas extenuantes, rápidas ou prolongadas, no

trabalho ou no lazer? (%)

30 dias (n=96) 90 dias (n=63) 180 dias (n=16)

97

3

98

2

94

6

NÃO SIM

Sente dor torácica ao subir escadas rapidamente, subir ladeiras, andar ou subir escadas após as refeições, caminhar > de 2 quadras, no frio, no

vento, ou sob estresse emocional ou nas primeiras horas após acordar? (%)

30 dias (n=96)

98

2

90 dias (n=63)

98

2

180 dias (n=16)

88

12

NÃO SIM

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Capacidade Funcional – iAmobservou-se melhora da capacidade funcional dos pacientes após a alta hospitalar, durante o período avaliado.

Sente-se limitado para executar atividades físicas habituais como andar > 2 quadras no

plano ou subir um lance de escada devagar? (%)

NÃO

SIM

68

32

78

22

30 dias (n=96) 90 dias (n=63) 180 dias (n=16)

75

25

Sente-se impossibilitado de realizar qualquer atividade física sem que ocorra dor anginosa,

como tomar banho, caminhar dentro de casa? (%)

NÃO

SIM

30 dias (n=96)

95

5

90 dias (n=63)

98

2

180 dias (n=16)

100

0

Adesão aos medicamentos Prescritos na Alta – iAmobservou-se níveis elevados de adesão ao tratamento prescrito na alta, com 100% das alterações de prescrição ocorridas devidas às ordens médicas.

Caso tenha descontinuado o uso dos medicamentos prescritos na alta, qual o

motivo? (%)

NÃO

PAROu

PRESCRIçÃO

MéDICA

ESPONTâNEO COMPLICAçÃO OuTROS

30 dias (n=96)

99

1 320

0 0 00 0 00 0 0

97

90 dias (n=63)

80

180 dias (n=16)

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retorno ao trabalho – iAm Do total de 94 pacientes com IAM que foram acompanhados até 6 meses após a alta hospitalar, 47 trabalhavam antes da internação (50%), 35 já eram aposentados (37%) e 12 não trabalhavam (13%). Dentre os pacientes que trabalhavam antes da internação, observou-se que a maioria retornou ao trabalho após a alta hospitalar.

Retornou ao trabalho? (%)

SIM

87

NãO

13

depressão ou Ansiedade em tratamento - iAmDo total de 95 pacientes após a alta hospitalar, cerca de 1/3 dos pacientes estava em uso de medicação para tratamento de depressão e/ou ansiedade.

30 dias (n=96)

63

37

90 dias (n=63)

77

23

180 dias (n=16)

75

25

Está tratando depressão ou ansiedade com medicação? (%)

NÃO SIM

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Legendamortalidade Hospitalar IAm: Número de óbitos ocorridos durante a internação de pacientes internados por IAM dividido pelo total de pacientes internados por IAM no mesmo período. Conforme critérios da Joint Commission, foram excluídos pacientes transferidos e com tempo de permanência superior a 120 dias.HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.ANAHP: associação Nacional dos Hospitais Privados (observatório 2012)

mortalidade Hospitalar – iAmobservou-se redução da mortal idade hospitalar, de 2,2% em 2011 para 1,5% em 2012, uti l izando-se os critérios preconizados pela the Joint Commission, estando abaixo da mortal idade hospitalar publicada pelo Observatório ANAHP 2012.ao se estimar a mortal idade esperada para os pacientes com base no escore de Risco tiMi (Thrombolysis In Myocardial Infarction), a mortal idade observada durante a internação foi inferior nos dois tipos de IAM.

mortalidade Hospitalar - IAm: Comparação com ANAHP (%)

2011(n=4/183)

2012(n=3/194)

ANAHP

2,2 1,5 3,7

mortalidade Hospitalar - IAm: Estimada (TImI Risk) versus a Observada (%)

IAM sem supra(n=2/145)

IAM com supra(n=1/49)

4,4 2,0 8,31,4

MORTALIDADE ESTIMADA (%) MORTALIDADE ObSERvADA (%)

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mortalidade após a Alta Hospitalar – iAmDo total de pacientes internados com IAM elegíveis para seguimento após 30, 90 e 180 dias após a alta hospitalar, foi possível realizar o seguimento em 73%, 56% e 19% dos casos, respectivamente. As taxas de mortal idade observadas estão apresentadas no gráfico abaixo. A Taxa de Mortal idade em 30 dias do HIAE foi inferior a do Hospital Compare (6,2% x 15,5%), porém a comparação carece de ajustes de risco para determinar se as populações apresentavam perfi l similar de risco.

Legendamortalidade em 30 dias: número de óbitos ocorridos até 30 dias após o infarto dividido pelo total de pacientes elegíveis para seguimento no mesmo período. A mortal idade não sofreu ajustes para o risco dos pacientes.HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.

*2011 Heart & Vascular Institute Outcomes Report 2011. Cleveland Clinic Foundation, Cleveland, Ohio, EUA.**Dados do Hospital Compare pesquisados no site do Medicare, no endereço: http://www.medicare.gov/HospitalCompare/Hospitais, que compara o desempenho dos hospitais norte-americanos. Dados atualizados em 1/2/2013.ANAHP – Não publicou esse indicador.

mortalidade após a alta - IAm (%)

30 dias

6,2

90 dias

6,7

180 dias

11,1

Taxa de mortalidade em 30 dias - IAm benchmarking (%)

HIAE

6,2

Cleveland Clinic*

15

Média Hospitais,

EuA**

15,5

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reinternação após a Alta Hospitalar – iAmDo total de pacientes internados com IAM elegíveis para seguimento após 30, 90 e 180 dias após a alta hospitalar, foi possível realizar o seguimento em 56%, 45% e 18% dos casos. As taxas de reinternação observadas estão apresentadas no gráfico abaixo. A taxa de reinternação em 30 dias do HIAE foi l igeiramente superior a do Hospital Compare (21,4% x 19,7%), porém a comparação carece de ajustes de risco para determinar se as populações apresentavam perfi l similar de risco.

LegendaReinternação em 30 dias - IAm: número de internações ocorridas em até 30 dias após a alta hospitalar dividido pelo total de pacientes elegíveis para seguimento no mesmo período. A mortal idade não sofreu ajustes para o risco dos pacientes.HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.

*2011 Heart & Vascular Institute Outcomes Report 2011. Cleveland Clinic Foundation, Cleveland, Ohio, EUA.**Dados do Hospital Compare pesquisados no site do Medicare, no endereço: http://www.medicare.gov/HospitalCompare/Hospitais, que compara o desempenho dos hospitais norte-americanos. Dados atualizados em 1/2/2013.

Taxa de reinternação após alta hospitalar - IAm (%)

30 dias

21,4

90 dias

18,1

180 dias

11,8

Taxa de reinternação em 30 dias - IAm benchmarking (%)

HIAE

21,4

Cleveland Clinic*

22,1

Média Hospitais

EuA**

19,7

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PROTOCOLO GERENCIADO DE INSUfICIêNCIA CARDíACA (IC)a implementação do protocolo de iC ocorreu em 1º de agosto de 2006, com o objetivo de garantir a uti l ização das medicações recomendadas pelo protocolo assistencial, além de intensif icar e unif icar a atuação da equipe multiprofissional, no atendimento ao paciente portador de Insuficiência Cardíaca durante a internação. No mesmo formato do protocolo de iaM, relatórios diários são enviados à equipe assistencial e as não conformidades são discutidas durante a internação.

indiCAdores de ProCesso - iCos indicadores de processo monitorados são as taxa de instruções de alta, fornecidas pela equipe multidiscipl inar que incluem orientações pelos cuidados para prevenir uma nova descompensação da doença, a taxa de documentação no Prontuário do Grau de Comprometimento da Função Cardíaca (medido ao ecocardiograma por meio da fração de ejeção do ventrículo esquerdo – Feve), a taxa de Prescrição de Inibidores da ECA/BRA e a Taxa de Aconselhamento para Cessação do Tabagismo.

A Taxa de Prescrição de Inibidores da ECA/BRA e a Taxa de Registro da documentação da Função Cardíaca em

Prontuário atingiram 100% em 2012. A Taxa de Instruções de alta pela equipe assistencial Multiprofissional permanece baixa e reduziu ainda mais em 2012. Em contrapartida, a taxa de aconselhamento para Cessação do tabagismo aumentou em 4%. Esses dois indicadores dependem fundamentalmente da atuação e do comprometimento da equipe assistencial com o protocolo institucional e ações de reforço estão em andamento.

IECA/bRAna Alta

99 100

Registro FEVE

100 100

Instruções de Alta

3320

Aconselhamento Cessação

Tabagismo

69 71

2011 2012

Indicadores de processo: insuficiência cardíaca - 2012 (%)

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LegendaIECA/BRA alta: número de pacientes com IC que receberam inibidor da enzima conversora de angiotensina ou bloqueador do receptor de angiotensina, na alta hospitalar, dividido pelo total de pacientes internados com IC, sem contraindicação ao uso de ambos os medicamentos.Registro FEVE: número de pacientes com IC que possuíam documentação em seu prontuário da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ou a descrição do grau de disfunção cardíaca dividido pelo total de pacientes internados com IC.Instruções de alta: número de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) que receberam orientações sobre a doença antes da alta hospitalar dividido pelo total de pacientes internados com IC.HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.

*Dados do Hospital Compare pesquisados no site do Medicare, no endereço: http://www.medicare.gov/HospitalCompare/Hospitais, que compara o desempenho dos hospitais norte-americanos. Dados atualizados em 1/2/2013.ANAHP – Não publicou esse indicador.

ComPArAção Com oUtros serviços Na comparação com os dados publicados pelo Hospital Compare, o Hiae atingiu valores máximos em relação à prescrição de IECA/BRA e ao Registro da FEVE. Por outro lado, está muito abaixo em relação ao registro de fornecimento de instruções aos pacientes antes da alta, conforme recomendação do Protocolo Institucional de IC.

Utilização de ieCA/brA na Alta, registro da Feve e instruções de Alta em Pacientes com insuficiência Cardíaca: benchmarking (%)

IECA/bRA REGISTRO fEvE INSTRuçõES DE ALTA

HIAE 2012

100 98 96100 100 99

20,3

96 93

Cleveland Clinic, EUA*

Média Hospitais, EUA*

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indiCAdores de resUltAdo (OutcOmes)Melhora dos sintomas e Capacidade Funcional – iCobservou-se melhora progressiva da classe funcional dos pacientes, no período de seguimento de 6 meses, após a alta hospitalar.

*Classificação Funcional da New York Heart association (NYHA)Classe Funcional 1. Consegue desenvolver atividades rotineiras sem sintomas de fadiga, dispneia, palpitação ou angina.Classe Funcional 2. Consegue desenvolver atividades rotineiras mas sente fadiga, dispneia, palpitação ou angina, f icando mais confortável em repouso.Classe Funcional 3. Sente-se mais confortável em repouso e apresenta grande dif iculdade em desenvolver atividades rotineiras.Classe Funcional 4. sente-se incapaz de desenvolver qualquer atividade rotineira, apresenta fadiga, dispneia, palpitação ou angina em repouso e qualquer tentativa de atividade física aumenta o desconforto.

CF1

62

2214

2

70

21

63

73

23

4 0

CF2 CF3 CF4

Classificação funcional – NYHA* (%)

30 DIAS (N=110) 90 DIAS (N=70) 180 DIAS (N=26)

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Adesão aos medicamentos Prescritos na Alta – iCobservou-se altos índices de adesão à medicação prescrita na alta durante o seguimento de 6 meses, com alterações ocorridas apenas por orientação médica.

retorno ao trabalho – iCdo total de pacientes com iC que foram acompanhados até 6 meses após a alta hospitalar, 62% eram aposentados, 8% não trabalhavam anteriormente e apenas 30% trabalhavam antes da internação. Dentre esses últ imos, observou-se que a maioria retornou ao trabalho após a alta hospitalar.

Caso tenha descontinuado o uso dos medicamentos prescritos na alta, qual o motivo? (%)

NÃO PAROu

PRESCRIçÃO MéDICA

ESPONTâNEO

COMPLICAçÃO

OuTROS

30 dias (n=109)

94

6 0 0 0

94

6 0 0 0

90 dias (n=70)

100

0 0 0 0

180 dias (n=26)

Retorno ao trabalho após a alta - IC (%)

30 dias (n=109)

89

90 dias (n=70)

79

180 dias (n=26)

89

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depressão ou Ansiedade em tratamento – iCDo total de 95 pacientes seguidos após a alta hospitalar, observou-se que cerca de metade dos pacientes estava em uso de medicação para tratamento de depressão e/ou ansiedade, valor superior ao observado no pós-infarto, compatível com o perfi l de portadores de doenças crônicas, como é o caso da IC.

90 dias (n=70)

51 49

180 dias (n=26)

62

38

30 dias (n=109)

50 50

Está tratando depressão ou ansiedade com medicação? (%)

NÃO

SIM

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mortalidade Hospitalar – iCObservou-se aumento da mortal idade hospitalar, de 5,7% em 2011 para 8,9% em 2012, valor acima da média de mortal idade relatada no Observatório ANAHP 2012 (6,8%). Sem ajustes para gravidade dos pacientes, não é possível dizer se a diferença observada é signif icativa. Interessante notar abaixo que, em 30 dias, a mortal idade do HIAE fica menor que a mortal idade média dos hospitais norte-americanos (Hospital Compare).

Legendamortalidade Hospitalar – IC: número de óbitos ocorridos durante a internação de pacientes internados com insuficiência cardíaca (iC) dividido pelo total de pacientes internados por IC no mesmo período. A mortal idade não sofreu ajustes para o risco dos pacientes internados. HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.ANAHP: Associação Nacional dos Hospitais Privados.

mortalidade hospitalar - IC: benchmarking (%)

5,7

8,9

6,8

HIAE 2011

HIAE 2012

ANAHP

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mortalidade após a Alta Hospitalar – iCDo total de pacientes internados com IC elegíveis para seguimento após 30, 90 e 180 dias após a alta hospitalar, foi possível realizar o seguimento em 95%, 78% e 26% dos casos. As taxas de mortalidade observadas estão apresentadas no gráfico abaixo. A Taxa de Mortalidade em 30 dias do HIAE foi inferior a do Hospital Compare (8,9% x 11,6%) e próxima ao valor publicado pela Cleveland Clinic (9,2%), porém a comparação carece de ajustes de risco para determinar se as populações apresentavam perfil similar de risco.

Legendamortalidade por IC em 30 dias: número de óbitos ocorridos até 30 dias após a internação por iC dividido pelo total de pacientes elegíveis para seguimento no mesmo período. A mortal idade não sofreu ajustes para o risco dos pacientes.HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.

*2011 Heart & Vascular Institute Outcomes Report 2011. Cleveland Clinic Foundation, Cleveland, Ohio, EUA.**Dados do Hospital Compare pesquisados no site do Medicare, no endereço: http://www.medicare.gov/HospitalCompare/Hospitais, que compara o desempenho dos hospitais norte-americanos. Dados atualizados em 1/2/2013.

mortalidade após a alta - IC (%)

30 Dias

90 Dias

180 Dias

8,9 10,1

14,3

Taxa de mortalidade em 30 dias - ic benchmarking (%)

HIAE

8,9

Cleveland Clinic*

9,2

Média Hospitais, EuA**

11,6

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reinternação após a Alta Hospitalar – iCDo total de pacientes internados com IC elegíveis para seguimento após 30, 90 e 180 dias após a alta hospitalar, foi possível realizar o seguimento em 65%, 52% e 26% dos casos. As taxas de reinternação observadas estão apresentadas no gráfico abaixo. A taxa de reinternação em 30 dias do HIAE foi superior a do Hospital Compare (27% x 24,7%) e similar ao publicado pela Cleveland Clinic, embora a comparação careça de ajustes de risco para determinar se as populações apresentavam perfi l similar de risco.

LegendaReinternação em 30 dias - IC: número de internações ocorridas em até 30 dias após a alta hospitalar dividido pelo total de pacientes elegíveis para seguimento no mesmo período. A mortal idade não sofreu ajustes para o risco dos pacientes.HIAE: Hospital Israelita Albert Einstein.

*2011 Heart & Vascular Institute Outcomes Report 2011. Cleveland Clinic Foundation, Cleveland, Ohio, EUA.**Dados do Hospital Compare pesquisados no site do Medicare, no endereço: http://www.medicare.gov/HospitalCompare/Hospitais, que compara o desempenho dos hospitais norte-americanos. Dados atualizados em 1/2/2013.

Taxa de reinternação - IC (%)

30 Dias

27

90 Dias

34,4

180 Dias

25

Taxa de reinternação em 30 dias - IC benchmarking (%)

HIAE

27

Cleveland Clinic*

27,3

Média Hospitais,

EuA**

25

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REGISTRO EINSTEIN DE INTERVENÇÃO CORONáRIA PERCUTâNEA (ICP)o Registro einstein de iCP é extraído do banco de dados do setor de intervenção Cardiovascular no qual são armazenados, consecutivamente, dados dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados na área desde fevereiro de 2008. Todos os pacientes submetidos à ICP são acompanhados durante a sua internação. Após a alta, esse acompanhamento continua por meio de contato telefônico aos 30 dias, 6 meses e anualmente. A área possui uma equipe treinada para esse acompanhamento, l iderada pela Coordenadora de Informações Clínicas e Científ icas. Os pacientes são questionados a respeito de sintomas, novos procedimentos realizados, exames e medicações cardiovasculares em uso.

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volUme de ProCedimentos e tAxA de sUCesso (iCP)No ano de 2012 foram realizadas 507 intervenções Coronárias Percutâneas em 468 pacientes. Obteve-se sucesso em 500 (99%) procedimentos. Aproximadamente 85% dos casos foram tratados por intervenção ad-hoc (diagnóstico seguido de intervenção). Empregaram-se stents farmacológicos em 89% dos casos. Procedimentos eletivos representaram 53% e urgências/emergências 48%.

TOTAL DE ICP TOTAL DE ICP REALIzADAS COM SuCESSO

Volume e taxa de sucesso das intervenções coronárias percutâneas (ICP)

2011

505 490

2012

507 500

2010

488 482

99% 99%97%

2011 2012

Intervenção coronária percutânea (ICP) Utilização de stents (%)

ICP Stent não Farmacológico

4 5

ICP Plataforma bioabsorvível

1 2

Angioplastia por balão

5 5

ICP Stent Farmacológico

90 89

*as intervenções em choque cardiogênico estão computadas em procedimentos de emergência

Intervenção coronária percutânea (ICP) urgência do procedimento (%)

ICP Urgência

43,5

38,2

ICP Emergência

9,4 9,8

ICP Salvamento

0 0

*ICP em Choque Cardiogênico

1,6 2

ICP Eletivas

53,450,2

2011 2012

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LegendaIAmEST (Infarto Agudo do miocárdio com elevação do segmento ST): t ipo de infarto no qual a artéria coronária está totalmente ocluídaAVC: Acidente Vascular Cerebral.Rm cirúrgica de emergência: cirurgia cardíaca para colocação de pontes nas coronárias em situação de emergência.* trombose Provável + definit iva

indiCAdores de resUltAdo (OutcOmes)

i – Fase intra-hospitalarObservou-se baixos índices de complicações. O aumento da mortal idade provavelmente está relacionado ao aumento de 25% no volume de pacientes com choque cardiogênico ocorrido em 2012. Os valores observados no Hiae estão próximos aos publicados no Outcomes Report 2011 da Cleveland Clinic.

taxa de Complicações

2011 2012

Intervenção coronária percutânea complicações na fase hospitalar (%)

Trombose de Stent*

0,2

0,6

AVC

0,2 0,2

RM Cirúrgica de Emergência

0 0

Vasculares

1,2 1,2

IAMEST

0,20

Intervenção coronária percutânea mortalidade hospitalar (%)

2

2012

1,7

2011

1,2 1,2

Cleveland ClinicHIAE

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ii – entre a Alta Hospitalar e até 30 dias após a iCPNo acompanhamento dos primeiros 30 dias após a alta hospitalar, foram seguidos 452 de um total de 458 pacientes elegíveis (99%). Observou-se baixa taxa de eventos (≤ 0,2%).

iii – entre 30 dias e 12 meses após a iCPNo acompanhamento de 12 meses, foram seguidos 337 de um total de 342 pacientes elegíveis (98%). As taxas de eventos foram inferiores a 1%.

2011 2012

Intervenção coronária percutânea eventos na fase pós alta (da data até 30 dias) (%)

óbito Não Cardíaco

0

0,2

IAM

0 0

AVC

0 0

Trombose Definitiva

0,2 0,2

óbito Cardíaco

0

0,2

óbito Não Cardíaco

0,9

1,6

IAM

0,9 0,9

AVC

0,40,3

Trombose Definitiva

0,20

óbito Cardíaco

0,2

0,6

2011 2012

Intervenção coronária percutânea eventos na fase pós alta

(de 30 dias a 12 meses) (%)

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CIRURGIA CARDíACA RObóTICANo período de março de 2010 a dezembro de 2012, foram realizadas 19 cirurgias cardíacas totalmente robotizadas com o Sistema Robótico Da Vinci. A idade dos pacientes variou entre 18 e 81 anos (média de 49 ± 18 anos). A maioria dos pacientes era do sexo masculino (74%).

diagnóstico pré-operatórioas indicações mais frequentes foram o tratamento da insuficiência mitral, da comunicação interatrial e a doença arterial coronária, representando 68% dos casos.

Cirurgia Robótica: Diagnóstico Pré-operatório

• insuficiência Mitral

• Comunicação interatrial

• doença arterial Coronária

• tumores Cardíacos

• Fechamento de Forame oval Patente

• Fibri lação atrial

• Pericardite

Obs: O gráfico mostra 22 procedimentos realizados em 19 pacientes.

41%

4%

9%

9%

9%

14%14%

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Procedimento cirúrgico realizadoPlastia valvar Mitral, Revascularização do Miocárdio e Atriosseptoplastia representaram 59% dos procedimentos cirúrgicos robóticos realizados.

indiCAdores de resUltAdo (OutcOmes)

tempo de Permanência no Hospitalo tempo médio total de hospital ização foi de 5,4 dias, sendo o tempo médio de permanência na uti de 1,6 dias. A maioria dos pacientes permaneceu até 4 dias no hospital (53%) e até 1 dia na UTI (74%), respectivamente.Cirurgia Robótica: procedimento cirúrgico realizado

Média Mediana

Tempo de permanência no hospital (dias)

UTI

1

1,63

Hospital

4

5,42

• Plastia valvar Mitral (7) • Ressecção de tumor atrial (2)• Revascularização do Miocárdio (3) • terapia Híbrida Fibrilação atrial (2)• atriosseptoplastia (3) • Atriosseptorrafia (2)• troca valvar Mitral (2) • Pericardiectomia (1)

32%

4%

9%

9%

9%

9%

14%14%

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LegendaClassificação Funcional da New York Heart association (NYHA)Classe Funcional 1. Consegue desenvolver atividades rotineiras sem sintomas de fadiga, dispneia, palpitação ou angina.Classe Funcional 2. Consegue desenvolver atividades rotineiras mas sente fadiga, dispneia, palpitação ou angina, f icando mais confortável em repouso.Classe Funcional 3. Sente-se mais confortável em repouso e apresenta grande dif iculdade em desenvolver atividades rotineiras.Classe Funcional 4. sente-se incapaz de desenvolver qualquer atividade rotineira, apresenta fadiga, dispneia, palpitação ou angina em repouso e qualquer tentativa de atividade física aumenta o desconforto.

mortalidade intra-hospitalara taxa de mortal idade na fase intra-hospitalar, que engloba o período do pós-operatório imediato até a alta, foi zero.

Classe Funcionalobservou-se melhora da classe funcional dos pacientes após a cirurgia, conforme classif icação da New York Heart Association (NYHA). Após, tempo de seguimento médio de 26 meses, 89% dos pacientes encontravam-se em classe funcional i, ou seja assintomáticos do ponto de vista cardiovascular para executar tarefas rotineiras.

Pré-operatório

11

32

58

Pós-operatório

89

0

11

Cirurgia robótica: classe funcional (NYHA*) antes e após o

procedimento cirúrgico (%)

Cf I

Cf II

Cf III

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Curva de sobrevida após a altaa taxa de sobrevida pós-operatória foi de 100% durante o seguimento pós-operatório que foi de média de 26 meses (2,2 anos). Não houve perda de seguimento de nenhum paciente.

Curva de sobrevida Cirurgia Robótica: 2010 - 2012

N=19

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TRANSPLANTE CARDíACOem 2012, foram realizados 10 transplantes cardíacos no Hiae, sendo 8 pela Filantropia e 2 privados. No Brasil, no mesmo período, foram realizados 227 transplantes cardíacos, em 9 estados, o que equivale a 1,2 transplantes pmp (por milhão de população) e 20% da necessidade estimada (1.145 transplantes). No Estado de São Paulo, foram realizados 78 transplantes cardíacos (1,9 pmp) e 31% da necessidade estimada (248 transplantes). O país conta com 27 equipes transplantadoras ativas e o estado de são Paulo com 11 equipes ativas. Nesse contexto, o HIAE ocupa a 3a posição em volume no estado de são Paulo e a 7a posição no país, empatado com instituto Nacional de Cardiologia de laranjeiras (RJ). Em dezembro de 2012, haviam 211 pacientes em lista de espera para transplante de coração no Brasil, sendo 88 no Estado de São Paulo.

Inco

r-fM

u SP

(SP)

32

Hosp

. Mes

seja

na (C

E)

28

HC-u

fMG

(MG)

27

Inst

Car

diol

ogia

Df

(Df)

18

Inst

Dan

te P

azza

nese

Car

dio

(SP)

8

uNIC

AMP

(SP)

14

Hosp

Mer

idio

nal (

ES)

7

IMIP

-Inst

Med

icin

a In

tegr

al (P

E)

12

Hosp

Mat

Ang

elin

a Ca

ron

(PR)

7

Sta

Casa

Cur

itiba

(PR)

12

Inst

Cor

ação

Per

nam

buco

(PE)

6

HIAE

(SP)

10

Sta

Casa

Lon

drin

a (P

R)

5

Inst

Nac

Car

dio

Lara

njei

ras

(RJ)

10

Outr

os

31

Volume transplantes cardíacos - brasil registro brasileiro de transplantes, 2012

RaNkiNg trAnsPlAnte CArdíACo – brAsil

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RaNkiNg trAnsPlAnte CArdíACo – estAdo de são PAUlo

Inco

r-FM

U SP

Hosp

ital d

o Cor

ação

(HCO

R)

Hosp

Síri

o-Lib

anês

UNIC

AMP

HIAE

Hosp

ben

eficê

ncia

Portu

gues

a

FAM

ERP-

FUNF

ARM

E - H

osp b

ase

Hosp

Forn

eced

ores

de C

ana

UNIF

ESP

- Hos

p São

Pau

lo

Inst

Dan

te P

azza

nese

Car

dio

32

1 1

1410

53 2 2

8Volume transplantes cardíacos - Estado

de São Paulo registro brasileiro de transplantes, 2012

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volUme de Atendimento dA eqUiPe ClíniCA de trAnsPlAnte CArdíACoem 2012, observou-se crescimento de 52% no volume de consultas do ambulatório de transplantes cardíacos, na unidade vila Mariana, e de 1% nas avaliações cardiológicas realizadas em pacientes de transplantes não cardíacos.

volUme de PACientes nA FilA de trAnsPlAnte CArdíACoem 2012, houve aumento de 87% no volume de pacientes em fila, que subiu de 16 para 28 pacientes, passando a representar 32% da fila do estado de são Paulo e 13% da fila do país.

Total de pacientes em fila

15 28

88

211

HIAE 2011

HIAE 2012

Estado de SP 2012

brasil 2012

*incl

ui a

s co

nsul

tas

mul

tipro

fissio

nais

Volume de atendimentos da equipe clínica de transplante cardíaco

2012

388

524

2011

345383

Avaliaçãoes Cardiológicas de Pacientes de Transplante não Cardíaco

Consultas do Ambulatório de Transplante*

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indiCAdores de resUltAdo (OutcOmes)

Curva de sobrevidaa análise das curvas de sobrevida dos pacientes submetidos ao transplante cardíaco no Hiae, no período de 2007 a 2012, mostra taxas de sobrevida de 79,6% em 5 anos. Esse valor é 36% superior à taxa do Estado de São Paulo (58,7%), no mesmo período.As curvas do ano de 2012 mostram que a sobrevida de 12 meses pós-transplante foi de 90% no HIAE, sendo 28% superior à taxa média de sobrevida do Estado de São Paulo (70,2%).

Curva de sobrevida – transplante Cardíaco 2007 – 2012

Hospital israelita albert einstein (n=26)

 

estado de são Paulo (n=407)

 

79,6%

58,7%

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Curva de sobrevida – transplante Cardíaco – 2012

Hospital israelita albert einstein (n=10)

 

estado de são Paulo (n=78)

 

90%

70,16%

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CóDIGO AZULo Código azul tem como objetivo prestar atendimento imediato aos pacientes com suspeita de parada cardiorrespiratória (PCR) nas unidades de internação e nas unidades diagnósticas e, dessa forma, aumentar a chance de sobrevida desses pacientes. A equipe que atende ao Código Azul é formada por 2 médicos, 1 enfermeiro e 1 fisioterapeuta. No ano de 2012, foram 31 acionamentos, sendo 26 (84%) de pacientes internados e 5 (16%) de pacientes externos. Dentre os pacientes internados, 14 eram internações clínicas (54%) e 12 internações cirúrgicas (46%). Dentre os externos, 3 eram casos de emergência (60%) e 2 eletivos (40%). O gráfico abaixo mostra as unidades que acionaram o Código Azul em 2012.

Local de acionamento do código azul

ano de 2012

• unidades de internação (10)

• Hemodinâmica (10)

• Centro Cirúrgico (8)

• endoscopia (2)

• tomografia (1)

32%

3%7%

26%

32%

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indiCAdores de ProCesso – Código AzUl

Acionamento do Código Azul/1000 passagens

O volume de acionamentos do Código Azul em 2012 foi de 0.036:1000 passagens, inferior a 2011, mas superior aos anos de 2009 e 2010. Dois fatores principais explicam o aumento de acionamentos observados nos anos de 2011 e 2012. O primeiro foi a revisão dos critérios para os acionamentos no Centro de Intervenção Cardiovascular. até 2010, as PCRs ocorridas no centro eram atendidas e conduzidas pela equipe local, sem acionamento do Código Azul. A partir de 2011, ficou estabelecido que o Código Azul deveria ser acionado, nos casos de PCR sem retorno da circulação espontânea, após a segunda cardioversão elétrica. Outro fator que contribuiu para o aumento dos acionamentos foi o trabalho junto à equipe do centro cirúrgico para acionamento do Código Azul em casos de PCR ocorridas nas salas cirúrgicas ou na Recuperação Pós-Anestésica (RPA).

0,0190,016

0,0390,036Total de acionamento do

código azul por 1.000 passagens

2009

2010

2011

2012

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intervalo entre o colapso e a chegada da equipe do código em até 3 minutosa meta estabelecida de tempo entre o colapso e a chegada da equipe do Código Azul é de até 3 minutos. em 2012, essa meta foi atingida em 100% das vezes em praticamente todos os meses do ano.

início das compressões torácicas antes da chegada da equipe do Código Azulem todos os acionamentos do código azul ocorridos em 2012, as manobras de ressuscitação cardiorrespiratórias que incluem as compressões torácicas, já haviam sido iniciadas antes da chegada da Equipe do Código Azul.

Taxa de chegada da equipe do código azul em até 3 minutos após o colapso (%)

jan

- 12

75

Fev -

12

100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Mar

- 12

Abr -

12

Mai

- 12

jun

- 12

jul -

12

Ago -

12

Set -

12

Out -

12

Nov -

12

Dez -

12

Taxa de início das compressões torácicas antes da chegada da equipe do código (%)

100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

jan

- 12

Fev -

12

Mar

- 12

Abr -

12

Mai

- 12

jun

- 12

jul -

12

Ago -

12

Set -

12

Out -

12

Nov -

12

Dez -

12

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início da hipotermia em até 6 horas após retorno da circulação espontânea (pacientes em coma)Nos pacientes que, apesar do retorno da circulação espontânea, permanecem em coma, está indicada a hipotermia terapêutica, que é redução controlada da temperatura central, visando reduzir os danos neurológicos causados pela redução global de oxigênio durante a parada cardíaca. O gráfico abaixo mostra apenas os meses nos quais houve pacientes com indicação de hipotermia terapêutica e demonstra que 100% deles receberam o tratamento em até 6 horas conforme recomendação do Advanced Life Support Task Force of the International Liaison Committee on Resuscitation ( ILCOR).

Taxa de início da hipotermia ≤ 6 horas após retorno da circulação espontânea (pacientes em coma) (%)

jan - 12

100

Set - 12

100

Nov - 12

100

Dez - 12

100

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*Criado pelo The Ressuscitation Council (UK) and the Intensive Care National Audit and Research Centre, em novembro de 2008, iniciou a coletar dados em outubro 2009, e até janeiro de 2013, já tinha registro de paradas cardíacas ocorridas em 8.865 pacientes de 150 hospitais do Reino Unido e da Ir landa. Ref: Goldberger ZD, Nichol G. Registries to measure and improve outcomes after cardiac arrest. Curr Opin Crit Care 2013 Apr 4. [Epub ahead of print].

indiCAdores de resUltAdo (OutcOmes) – Código AzUl

retorno da Circulação espontânea Pós-Parada Cardiorrespiratória (PCr)Nos pacientes atendidos pelo Código azul, observou-se retorno da circulação espontânea em 65% dos casos. essa taxa é superior à publicada pelo Registro do National Cardiac Arrest Audit (NCAA) que foi de 45%.

Taxa de retorno da circulação espontânea (%)

SIM (n=20/31)

65

NÃO (n=11/31)

35

Taxa de retorno da circulação espontânea: comparação com o National cardiac arrest

audit (NCAA)* (%)

HIAE

65

NCAA

45

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*Criado pelo The Ressuscitation Council (UK) and the Intensive Care National Audit and Research Centre

Taxa de sobrevida pós-pcr (%)

SIM (n=10/31)

32

NÃO (n=21/31)

68

Taxa de sobrevida pós-pcr: comparação com o national cardiact arrest audit (NCAA)* (%)

HIAE

32

NCAA

19

sobrevida Pós-Parada Cardiorrespiratória (PCr)a taxa de sobrevida dos pacientes atendidos pelo Código azul que traduz o percentual de pacientes que tiveram alta hospitalar após a PCR foi de 32%, também superior à publicada pelo Registro do National Cardiac Arrest Audit (NCAA) que foi de 19,2%.

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PESqUISA DE SATISfAÇÃO GERAL DOS PACIENTES COM A INTERNAÇÃO - CARDIOLOGIA a pesquisa foi realizada em dezembro de 2012, pela Leadership 21 South America, que entrevistou uma amostra de pacientes que haviam sido internados na Cardiologia no mesmo ano. Observou-se aumento do índice de satisfação e de Recomendação conforme gráfico ao lado. Também houve aumento de 9 pontos percentuais no Net Promoter Score (NPs) que é a diferença entre o percentual de promotores (respondentes com notas de recomendação ≥ 9) e de detratores (percentual de respondentes com notas de recomendação ≤ 6), que aumentou de 78% para 87%. A porcetagem de promotores foi de 87%, a de passivos 13% e a de detratores 0%.

LegendaÍndice de Satisfação: número de pacientes, internados em 2012 com doença cardiológica, que responderam estar “muito satisfeitos” ou “satisfeitos” à pergunta: “No geral, como está sua satisfação com o Einstein?” dividido pelo total de pacientes entrevistados com respostas válidas x 100.Índice de Recomendação: número de pacientes, internados em 2012 com doença cardiológica, que responderam estar “muito satisfeitos” ou “satisfeitos” à pergunta: “O(a) Sr (a) recomendaria o Einstein para seus famil iares e/ou amigos?” dividido pelo total de pacientes entrevistados com respostas válidas x 100.IGR: calculado como a média entre os índices de satisfação e de Recomendação (índice de satisfação + Índice de Recomendação/2)

Recomendação

IGR

Satisfação

Cardiologia índices de satisfação, recomendação e IGR

pacientes internados

eXPeRiÊNCiado PaCieNte

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PerCePção e sAtisFAção dos PACientes internAdos Com inFArto AgUdo do mioCárdio (iAm)a pesquisa foi realizada pela Célula de desfechos da divisão de Prática Médica por meio de questionários aplicados a 103 pacientes, com média de idade de 69 anos (65% do sexo masculino), que haviam sido internados por IAM, após a alta hospitalar. Teve como objetivo avaliar a percepção dos pacientes em relação à participação no Protocolo Gerenciado de iaM, ao recebimentos de orientações a cerca dos sinais e sintomas de iaM, na necessidade de controle dos fatores de risco que causaram o iaM, dos sintomas que devem levá-lo a entrar em contato com seu médico ou a procurar um Pronto socorro, dos medicamentos que deve uti l izar, além de uma avaliação do seu grau de satisfação com a internação como um todo.

Você sabia que fez parte do Programa de Cardiologia e que desde a admissão

participou do Protocolo Institucional de IAm?

• sim (32) • Não (50)• Não Me Recordo (13)

Recebeu informações sobre o tratamento dos seus fatores de risco para IAm? (Diabetes,

Hipertensão, Tabagismo, Obesidade, Sedentarismo)?

• sim (64) • Não (26)• Não Me Recordo (5)

34%28%

5%

67%

14%

52%

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Recebeu orientações sobre os medicamentos que deveria utilizar após a alta e como tomá-los?

• Sim (90) • Não (5)• Não Me Recordo (0)

Numa escala de 1 sendo péssimo e 5 sendo excelente, como avalia toda sua internação?

• 5 (80) • 4 (9)• 3 (2) • 2 (0) • 1 (0) • Não Respondeu (4)

*opressão torácica retroesternal, caracterizada por queimação ou peso, irradiação ocasional para pescoço, epigástrico, ombros, região dorsal, mandíbula ou membro superior esquerdo, de início súbito, com duração maior que 30 minutos, associada ou não à fraqueza, dispneia, náuseas e vômitos, podendo ainda ser precipitada por exercício, fr io ou estresse emocional.

Recebeu informações sobre os sinais e sintomas de IAm?*

• sim (61) • Não (28)• Não Me Recordo (6)

*Pressão torácica retroesternal, caracterizada por queimação ou peso, irradiação ocasional para pescoço, epigástrico, ombros, região dorsal, mandíbula ou membro superior esquerdo, de início súbito, com duração maior que 30 minutos, associada ou não à fraqueza, dispneia, náuseas e vômitos, podendo ainda ser precipitada por exercício, fr io ou estresse emocional.

Recebeu orientações sobre a necessidade de ir ao Pronto Socorro rapidamente ou contatar seu médico em

caso de sinais e sintomas de um novo IAm?*

• sim (61) • Não (28)• Não Me Recordo (6)

64%

64%

95%

5%84%

10%

2%4%

30%

6%

30%

6%

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PerCePção e sAtisFAção dos PACientes internAdos Com insUFiCiênCiA CArdíACA (iC)a pesquisa foi realizada pela Célula de desfechos da divisão de Prática Médica por meio de questionários aplicados a 125 pacientes que haviam internado por IC, após a alta hospitalar, com média de idade de 75 anos (73% do sexo masculino). Teve como objetivo avaliar a percepção dos pacientes em relação à internação nas várias questões descritas a seguir.

Você sabia que fez parte do Programa de Cardiologia e que desde a admissão participou do Protocolo

Institucional Gerenciado de IC?

• Sim (39) • Não (53)• Não Me Recordo (17)

*Tosse, chiado no peito, falta de ar, dificuldade respiratória quando deitado(a), sinais de retenção hídrica como: inchaço nos pés, nos tornozelos e na perna. Inchaço no corpo inteiro, ganho de 2 kg ou mais de peso em menos de 1 semana. Fadiga a mínimos esforços, tontura, sensação de plenitude em região gástrica.

Recebeu informações sobre os sinais e sintomas de IC?*

• sim (70) • Não (29)• Não Me Recordo (10)

Recebeu informações sobre o tratamento da IC?*

• sim (73) • Não (27)• Não Me Recordo (9) *Tosse, chiado no peito, falta de ar, dificuldade respiratória quando deitado(a), sinais de retenção hídrica como:

inchaço nos pés, nos tornozelos e na perna. Inchaço no corpo inteiro, ganho de 2 kg ou mais de peso em menos de 1 semana. Fadiga a mínimos esforços, tontura, sensação de plenitude em região gástrica.

Recebeu orientações sobre a necessidade de ir ao Pronto Socorro rapidamente ou contatar seu médico em

caso de piora de sinais e sintomas da IC?*

• sim (73) • Não (31)• Não Me Recordo (5)

49%

27%

64%

9%

28% 5%

67%

67%

8%25%

36%

15%

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Recebeu orientações sobre os medicamentos que deveria utilizar após a

alta e como tomá-los?

• Sim (109) • Não (1)

Numa escala de 1 sendo péssimo e 5 sendo excelente, como avalia toda sua

internação?

• 5 (76) • 4 (20) • 3 (4) • 2 (0)• 1 (0) • Não Respondeu (9)

Dieta e Restrição

Hídrica

67

33

uso Correto de

Medicações

68

32

Nível de Atividade

física

65

35

Sintomas de Piora

de IC

63

37

Controle do Peso

Após a Alta

65

35

Recebeu informações sobre o tratamento da IC? (%)

Sim

Não

18%

70%

99%

1%8%

4%

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elogios e qUeixAsNos vários serviços, os elogios foram significativamente mais frequentes do que as reclamações nos dois últimos anos. No entanto, observou-se aumento do número de reclamações em todos os setores.

Elogios e Queixas - Serviço de Cardiologia (%)

Elogios 2011 Elogios 2012 Reclamações 2011 Reclamações 2012

unidade Internação

unidade Coronária

Centro Diagnóstico

Cardiopulmonar

Centro de Intervenção

Cardiovascular

Centro de Arritmia

74

86

19

29

8880

13

24

41

54

1620

3 1 0 3 0 3 0 1

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RESIDêNCIA MéDICA EM CARDIOLOGIAo Programa de Residência Médica em Cardiologia do einstein, reconhecido pelo MeC (Ministério da educação e Cultura), iniciou-se em 2011 e, no início de 2013, formou sua primeira turma de residentes. A meta de retenção dos residentes no sistema einstein, após o término da residência, foi atendida em 100%. O Programa tem parcerias com a universidade Federal de são Paulo (ePM-unifesp), o instituto do Coração – FMusP e com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Além dos estágios clínicos, os treinamentos em emergências cardiovasculares são realizados no Centro de simulação Realística e no Centro de treinamento e experimentação Cirúrgica, tais como passagem de Balão intra-aórtico, de cateteres guiado por ultrassom e hemodinâmica.

eNsiNo eeveNtosCieNtíFiCos

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PóS-GRADUAÇÃO Pós-grAdUAção de enFermAgem em CArdiologiA e HemodinâmiCAo curso é direcionado para profissionais que têm como objetivo atuar nas áreas de cardiologia clínica, cirurgia e intervenção cardiovascular e emergência. Criada em 2009, até 2012 já formou 241 profissionais. Com duração de 11 meses, além da programação teórica, oferece estágios nos serviços de cardiologia do Einstein. o curso é coordenado pela Faculdade de enfermagem albert einstein e sua programação é desenvolvida pelo Programa de Cardiologia e pelo Centro de Intervenção Cardiovascular. Entre os diferenciais do curso estão as disciplinas que abordam o gerenciamento de protocolos, por meio de indicadores com foco na melhoraria da qualidade da assistência e da segurança dos pacientes, além de metodologia e-learning em cardiologia. Em 2012, foram 4 turmas com cerca de 50 alunos por turma.

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Pós-grAdUAção em terAPiA intensivA do AdUlto: terAPiA intensivA em CArdioPneUmologiAo Curso é uma parceria entre o Centro de terapia intensiva (Cti) do einstein e o instituto de ensino e tem duração de 11 meses com carga horária de 420 horas. Além das aulas teóricas, oferece estágio curricular de 60 horas no CTI do Einstein ou em outros CTIs aprovados pela coordenação. Um dos diferenciais é a possibil idade de realizar cursos práticos de monitorização com balão intra-aórtico, hemodinâmica, procedimentos cirúrgicos e acesso venoso central guiado por ultrassom no CETEC. O módulo de Terapia Intensiva Cardiológica tem carga horária de 28 horas, sendo ministrado por 14 cardiologistas.

ProgrAmA de APrimorAmento em rAdiologiA vAsCUlArCom duração de 24 meses, o curso é organizado pelo Setor de Radiologia Vascular e Intervencionista. É destinado a cirurgiões vasculares, radiologistas e cirurgiões gerais. Em 2012, completou-se o 4º Ciclo de Formação e foi estendido de 12 para 24 meses com bolsa de auxíl io f inanceiro. O médico acompanha a rotina do Departamento do Einstein e tem contato com todas as especial idades que uti l izam a técnica. O curso soma 3.072 horas com aulas supervisionadas por assistentes e especial istas convidados.

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EDUCAÇÃO MéDICA CONTINUADA (EMC) E TREINAMENTO MULTIPROfISSIONAL EM CARDIOLOGIAatualmente, o programa de eMC em Cardiologia conta com uma gama de reuniões científ icas e Foro, direcionadas a um público multiprofissional, e que geram pontuação nos programas de EMC e Treinamento Multiprofissional.

reUnião CientíFiCA dA CArdiologiAas reuniões foram criadas em 2003 por médicos do Corpo Clínico da Cardiologia e contam com o apoio do Programa de Cardiologia e do Instituto de Ensino. Elas ocorrem na últ ima sexta-feira do mês, das 12h às 14h, no Centro de Educação em Saúde Abram Szajman (CESAS), e são transmitidas em tempo real, via internet, para os profissionais que queiram assisti-la remotamente. Ao longo dos anos, observou-se crescimento progressivo do número de participantes nas reuniões que chegou a 551 profissionais em 2012, o que signif icou crescimento de 4,5% em relação a 2011 e de 52,2% em relação a 2010.

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Foro de CArdiologiAo objetivo dos Foros é discutir Protocolos institucionais e assuntos de interesse para a prática da especial idade no HIAE. Eles ocorrem na primeira sexta-feira do mês, das 12h30 às 13h30. São organizados pela Diretoria Clínica e pelo Programa de Cardiologia com o apoio do Instituto de Ensino e são realizados no CESAS. Em 2012, foram realizados 8 foros com total de 299 participantes, representando crescimento de 33% em relação ao ano anterior.

reUnião CientíFiCA dA CArdiologiA intervenCionistACriada em 2012, as reuniões científ icas da Cardiologia Intervencionista ocorrem na últ ima quinta-feira do mês, das 12h às 13h, no CESAS. A reunião é organizada pelo Centro de Intervenção Cardiovascular e é direcionada à equipe multiprofissional. Em 2012, foram 179 participantes em 7 reuniões (média de 26 participantes por reunião).

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reUnião CientíFiCA dA rAdiologiA vAsCUlAr e intervenCionistAas reuniões científ icas ocorrem às sextas-feiras, das 7h30 às 8h30, no CESAS. A reunião é organizada pelo setor de Radiologia vascular e intervencionista e é direcionada à equipe multiprofissional. Em 2012, foram 34 reuniões com um total de 515 participantes (média de 15 participantes por reunião).

reUnião CientíFiCA do setor de eCoCArdiogrAFiA - WebcastCriada, em 2012, pelo setor de ecocardiografia do Hiae, as reuniões ocorrem no formato virtual, por meio de webcast. Em 2012, foram 4 reuniões e para 2013 estão programadas reuniões quinzenais.

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EVENTOS CIENTífICOS

simPósio einstein nA soCesP 2012o simpósio é realizado com apoio do marketing durante o Congresso da sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Em 2012, o tema foi “Cardiologia do Esporte: O que o Cardiologista deve saber”. O evento teve cerca de 600 participantes e contou com um convidado internacional e os times de Cardiologia do Esporte, Centro de Arritmia e Corpo Clínico da Cardiologia Einstein.

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simPósio internACionAl de síndromes CoronáriAs AgUdAsO evento aconteceu no dia 18/8/12 e lotou o auditório Kleinberger, na unidade Morumbi, obrigando ao fechamento antecipado das inscrições. O Simpósio contou com 27 palestrantes, sendo 2 internacionais (Dra. Jane Leopold da Harvard Medical School e Dr. Renato Lopes da Duke University), e 223 inscritos.

2Nd eiNsteiN iNteRNatiONal sYmpOsium FOR miNimallY iNvasive caRdiac suRgeRY e 1st eiNsteiN tHORacic ONcOlOgY summitNos dias 4 a 6 de outubro, no auditório Moise safra no Hiae, reuniram-se 413 profissionais da área da saúde, provenientes de 21 estados brasileiros, para discutir inovações na área de cirurgia cardiotorácica. o evento, organizado pelos Centros de Cirurgia Cardíaca e torácica Minimamente invasiva e Robótica do Einstein, foi o maior do tipo na América Latina, com a presença de 29 renomados cirurgiões torácicos e cardíacos de 9 países e 69 convidados nacionais. Ao todo foram 29 palestrantes internacionais. Além da programação teórica, o evento contou com treinamentos em simuladores (Hands-on).

Dra. Jane Leopold

O nível de informação científica trazido para o público do simpósio foi o mesmo do Congresso Americano de Cardiologia, da American Heart Association, ou do Congresso Europeu de Cardiologia, duas das mais importantes instituições em cardiologia do mundo.

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CURSOS DE CURTA DURAÇÃO

CUrso de metodologiA CientíFiCA APliCAdAOrganizado pelo Núcleo de Apoio à Pesquisa Cardiovascular (NAPEC) em parceria com o Instituto de Ensino. A primeira edição do curso ocorreu nos dias 21 e 22/9/12 e contou com 30 participantes. Com duração de 16 horas, distribuídas em 2 dias, o curso incluiu aulas teóricas e oficina de estatística aplicada hands on, conceitos básicos de Farmacoeconomia e análise crít ica de artigos científ icos. Seu objetivo foi o de estimular, de forma prática, o pensamento crít ico dos profissionais da saúde no cenário da medicina baseada em evidências, além de abordar temas como desenho de estudos, Fase de desenvolvimento de fármacos e Boas práticas em pesquisa clínica.

CUrso de mediCinA ConsUltório - módUlo CArdiologiA e endoCrinologiAo curso tem como objetivo a atualização nos principais diagnósticos da prática de consultório e oferecer um panorama atual das principais áreas para o não especial ista. O módulo realizado nos dias 24 e 25 de outubro de 2012, com carga horária de 16 horas, teve enfoque prático e aprendizado baseado em discussões de casos clínicos. Participaram 46 médicos, dos quais 97% consideraram o curso excelente/bom.

1º CUrso teóriCo PrátiCo de trAtAmento de oClUsões de membro inFerior o curso contou com a presença de 6 profissionais médicos de outras instituições que receberam o treinamento teórico e tiveram a oportunidade de acompanhar a realização dos procedimentos no Einstein nos dias 19 e 20 de outubro de 2012.

v CUrso teóriCo PrátiCo de CirUrgiA endovAsCUlAr em gineCologiA O curso foi realizado no dia 29/3/2012, como um Pré-curso da VI Jornada de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da USP. O curso contou com 20 participantes, número l imite de vagas oferecidas.

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O NAPEC (Núcleo de Apoio à Pesquisa Cardiovascular) iniciou suas atividades em março de 2012. Seu principal objetivo é integrar e facil itar o processo de pesquisa na área cardiovascular. De um lado, a proximidade com o dia a dia da Cardiologia permite a aproximação com o corpo clínico, contratado e autônomo, além da equipe multiprofissional, propiciando insights científ icos próprios da atividade “beira-leito”. De outro, a interação próxima com o instituto israelita de ensino e Pesquisa (i ieP) permite maior agil idade na submissão e na implementação dos projetos de pesquisa. O NAPEC também investe em rumos modernos na vertente científ ica como Health Service Research, Outcomes Research e Health Economics,

facil itando a geração do conhecimento e oferecendo ferramentas de análises econômicas e resultados de práticas clínicas instituídas no Hospital.

LINHAS DE PESqUISA as l inhas de pesquisa foram selecionadas em acordo com as diretrizes institucionais e a motivação de profissionais do corpo clínico, com carreira universitária estabelecida, que voluntariamente se propuseram a l iderar tais l inhas, oferecendo sua expertise e atraindo interessados. O conceito implícito nas l inhas é de que é possível pensar e desenvolver um projeto institucional, respeitando-se preceitos éticos e particulares do Hospital. A principal atividade de uma linha de pesquisa é a concepção e o refinamento do estudo. Sua implementação, principalmente em se tratando de estudos de intervenção, passa necessariamente pelo I IEP. Seu Escritório de Apoio ao Pesquisador é fundamental nesse processo. o papel do NaPeC é auxil iar o pesquisador para que o projeto chegue mais maduro ao escritório, acelerando os trâmites de encaminhamento, aprovação e busca por f inanciamento. Nos projetos observacionais, que uti l izam bancos de dados institucionais ou análises de custo

PesQuisae PRoduÇÃo CieNtíFiCa

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efetividade, o NAPEC presta consultoria ao pesquisador. Durante o ano de 2012, foram criadas 9 l inhas de pesquisa, conforme figura abaixo. As l inhas de pesquisa funcionam por meio de reuniões científ icas nas quais os participantes discutem projetos de pesquisa e ações estratégicas para as l inhas.

Cardiologia Comportamental

Aterosclerose / Calcificação Vascular

Cardio-oncologia

Arritmias cardíacas

Cardiologia do Exercício

Prevenção Cardiovascular

Análises Econômicas em Cardiologia

Intervenção Cardiovascular

Doença Vascular Periférica

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PRODUÇÃO CIENTífICA

O ano de 2012 foi muito produtivo para a Cardiologia Einstein sob o ponto de vista da produção científ ica. Foram apresentados 40 trabalhos em congressos nacionais e internacionais e publicados 38 artigos em periódicos científ icos. O crescimento em relação a 2011, quando foram publicados apenas 17 trabalhos, foi expressivo (124%).

PUbliCAções em PeriódiCos CientíFiCos dos 38 artigos, publicados em 2012, 17 (45%) foram em revistas científ icas com Fator de impacto (Fi) superior a 1, representando incremento de 89% em relação à 2011, e traduzindo a melhoria na qualidade das publicações.

fI < 1 fI ≥ 1

Publicações em Periódicos científicos: análise em relação

ao fator de impacto (FI)

2011

2012

8

21

9

17

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listA dAs PUbliCAções em ordem deCresCente de FAtor de imPACto (Fi)

jCR Publicação

14.156 Généreux P, Palmerini T, Caixeta A et al. Quantif ication and Impact of Untreated Coronar y Arter y Disease After Percutaneous Coronar y Inter vention: The Residual SYNTAX (Synergy Between PCI With Taxus and Cardiac Surger y) Score. J Am Coll Cardiol. 2012;59(24):2165-74.

7.078 Da Silva NJC, Moraes E, Valdigem B, Cintra FD, Cirenza C, de Paola AA . Earlychronotropicresponseanalysis in head up tilt table test. Int J Cardiol. 2012;26;154(2):221-2.

7.078 De Matos LD, Azevedo LF, V ieira ML, Nomura CH, Hamerschlak N, Pinho JR, Morhy SS, Meneghello RS. The use of exogenous iron by professional cyclists per vades abdominal organs but not the heart. Int J Cardiol. 2012 pii: S0167-5273(12)01502-1.

6.064 Galvao TF, Brown BH, Hecker PA , O’Connell KA , O’Shea KM, Sabbah HN, Rastogi S, Daneault C, Des Rosiers C, Stanley WC. High intake of saturated fat, but not polyunsaturated fat, improves sur vival in heart failure despite persistent mitochondrial defects. Cardiovasc Res. 2012; 93(1): 24-32.

4.651Palmerini T, Caixeta A , Genereux P, Cristea E, Lansky A , Mehran R, Dangas G, Lazar D, Sanchez R, Fahy M, Xu K, Stone GW. Comparison of clinical and angiographic prognostic risk scores in patients with acute coronar y syndromes: Analysis from the Acute Catheterization and Urgent Inter vention Triage StrategY (ACUIT Y) tr ial. Am Heart J. 2012;163(3):383-91, 391.e1-5.

4.092 Khairallah RJ, Kim J, O’Shea KM, O’Connell KA , Brown BH, Galvao T, Daneault C, Des Rosiers C, Polster BM, Hoppel CL, Stanley WC. Improved mitochondrial function with diet-induced increase in either docosahexaenoic acid or arachidonic acid in membrane phospholipids.PLoS One. 2012;7(3):e34402.

3.741 Costa Junior AS, Perfeito JAJ, Succi JE, Leão LEV, Rymkiewicz E, da Matta CAS, Sandrini MM. A video-assisted endotracheal suture technique for correction of distal tracheal laceration after intubation. Ann Thorac Surg. 2012;93:2073–5.

3.368 Keenan T, Blaha MJ, Nasir K, Silverman MG, Tota-Maharaj R, Car valho JA , Conceição RD, Blumenthal RS, Santos RD. Relation of Uric Acid to Serum Levels of High-Sensitivity CReactive Protein, Triglycerides, and High-Density Lipoprotein Cholesterol and to Hepatic Steatosis. Am J Cardiol. 2012;110(12):1787-92.

3.400 Oliveira W, Poyares D, Cintra F, V ieira MLC, Fischer CH, Moises V, et al. Impact of continuous positive airway pressure treatment on right ventricle performance in patients with obstructive sleep apnea, assessed by three-dimensional echocardiography. Sleep Medicine. 2012;13(5): 510-6.

3.285 Caixeta A , Lansky AJ, Mehran R, et al. Predictors of suboptimal TIMI f low after Primar y Angioplasty for Acute Myocardial Infarction: Results from the Horizons –AMI trial. Euro Inter vention 2012, in Press.

3.025 Hecker PA , Galvao TF, O’Shea KM, Brown BH, Henderson R Jr, Riggle H, Gupte SA , Stanley WC. High-sugar intake does not exacerbate metabolic abnormalities or cardiac dysfunction in genetic cardiomyopathy. Nutrit ion. 2012;28(5):520-6.

2.050 Pesaro AEP, Serrano Jr CV, Katz, M, et al. Inflammation and Circulating Endothelial Progenitor Cells in Patients with Coronar y Arter y Disease and Residual Platelet Reactivity. CLINICS 2012;67(9):1117-21.

1.931 Sampaio CR, Franco DR, Goldberg DJ, Baptista J, Eliaschewitz FG. Glucose control in acute myocardial infarction: A pilot randomized study controlled by continuous glucose monitoring system comparing the use of insulin glargine with standard of care. Diabetes Technology and Therapeutics. 2012;14(2):117-24.

1.851 Adriano Caixeta, Ozgen Dogan, Giora Weisz. Contrast-induced nephropathy: Protective role of fenoldopam.Clin Exp Pharmacol Physiol. 2012;39(6):497-5055.1.239 Poffo R, Celullare AL, Pope RB, Toschi AP. Cirurgia minimamente invasiva robô assistida na correção da comunicação interatrial. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2012;27(3:488-90.1.185 Généreux P, Palmerini T, Caixeta A , Stone GW. A Guide to Calculating SYNTAX Score. Inter ventional Cardiology. 2012;7(1):21–3.

1.005 Tachotti LJP,Cardoso MNC, V issoci RF, Silvestre OM, Mangini S, Carballo AR, Ferraz-Neto BH, Bacal F. Stress-Induced Cardiomyopathy (Takotsubo Cardiomyopathy) After Liver Transplantation - Report of Two Cases. Transplant Proc. 2012;44(8):2497–2500.

0.880 de Brito Junior FS, Abizaid A , Almeida BO, Caixeta A , Tarasoutchi F, Grube E, Perin M. Transcatheter bioprosthesis implantation for the treatment of aortic stenosis: three-year experience. Arq Bras Cardiol. 2012;99(2):697-705.

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jCR Publicação0.880 Poffo R, Celullare AL. Minimally-invasive coronar y arter y bypass grafting. Arq Bras Cardiol. 2012;99(3):778-9.

0.880 Caixeta A , Abreu Silva EO, Généreux P. Oclusão Percutânea do Apêndice Atrial Esquerdo: Colocando o Apêndice Mais Letal do Corpo Humano Atrás das Grades. Arq Bras Cardiol. 2012;99(5):968-970.

0.811 Katz M, Tarasoutchi F, Pesaro AEP, et al. Natriuretic Peptides and Long-Term Mortality in Patient with Severe Aortic Stenosis. J Heart Valve Dis. 2012;21(3):331-6.

0.535 Pedroso J, Knobel M, Barsottini O, Caboclo L, Knobel E. The relevance of electroencephalogram as a follow-up test in Hashimoto encephalopathy course after corticosteroids therapy. Acta Neurologica Belgica 2012;112(4):409-11.

0.3554Souza CF, Alves CMR, Car valho AC, Bonf im AV, Silva EOA , Junior ECP, Falcão F, Lanaro E, Barbosa AHP, Souza JAM, Sousa JMA , Souza RA , Rigla J, Caixeta A . Estudo iWONDER (Imaging WhOle vessel coroNar y tree with intravascular ultrasounD and iMap® in patiEnts with acute myocaRdial infarction): Racional e Desenho do Estudo. Rev Bras Cardiol Inter vencionista 2012; 20(2).

0.1064

Restrepo G, Fajardo PG, Lowenstein J, Ardaya AP, V ieira MLC, Spina S, et al. Guidelines for the accreditation in adult echocardiography and of the echocardiography laborator y from the echocardiography association of the inter-american society of cardiology (ECHOIASC) / Guías de acreditación en ecocardiografía del adulto y del laboratorio de ecocardiografía de la asociación de ecocardiografía de la sociedad interamericana de cardiología (ECOSIAC) - Rev colombiana. Archivos de Cardiologia de Mexico. 2012;81(1):53-65.

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Interessante notar que as publicações estão distribuídas pelos diversos setores da Cardiologia Einstein.

APRESENTAÇÃO DE TRAbALHOS EM CONGRESSOS

Em 2012, foram apresentados 40 trabalhos da Cardiologia Einstein em congressos nacionais (24) e internacionais (16). distribUição geográFiCA dAs APresentAções em Congressos

Legenda: AHA: American Heart Association | ACC: American College of Cardiology | ESC: European Society of Cardiology | SBC: sociedade Brasileira de Cardiologia | SBHCI: sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia intervencionista | SOCESP: sociedade Paulista de Cardiologia | SOBRAC: sociedade Brasileira de arritmias Cardíacas | SBCP: sociedade Brasileira de Cardiologia Pediátrica | APCCRC: Asian Preventive Cardiology & Cardiac Rehabilitation Conference | WCC: World Congress of Cardiology | SmICS: International Society for Minimally Invasive Cardiothoracic Surgery

1: Los Angeles: AHA & SmICS2: Chicago: ACC3: Recife: SBC4: Salvador: SBHCI5: São Paulo: SOCESP6: Curitiba: SOBRAC | Foz do Iguaçu: SBCP7: munique: ESC8: Dubai: WCC9: Hong Kong: APCCRC

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Volume publicações em 2012 por área da

cardiologia

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destAqUe dAs APresentAções em Congressos

Projetos de PesqUisA em AndAmentoem 2012, 13 novos projetos de pesquisas na área cardiovascular foram submetidos ao sGPP, o que signif ica um incremento de 117% em relação ao ano anterior (2011= 6 novos projetos). Abaixo estão l istados os projetos em andamento em 2012.

PRÊMIO TÍTULO EVENTO AUTORIA ÁREA-SbIbAE

Melhor Poster em Métodos Não Invasivos “Fibrilação Atrial pós tilt-test” CONGRESSO SOBRAC - Sociedade Brasileira de Arritmia Cardíaca

Bruno Valdigem et al. CENTRO DE ARRITMIA

Melhor Trabalho Internacional “Fatty l iver and blood pressure response during exercise” Congresso Asiático da APCCRC Antonio

Laurinavicius et al.CENTRO DE MEDICINA

PREVENTIVA

Top Five: International Forum at AHA“Reactive Protein Performance as a First-Line Biomarker for Cardiovascular Risk Assessment

Among Healthy Women”

American Heart Association Meeting

Antonio Laurinavicius et al.

CENTRO DE MEDICINA PREVENTIVA

Carl Storm International Diversity Fellowship

“Vascular smooth muscle cells from atherosclerotic vessels promote monocyte recruitment through

BMP-2 and -4 signaling”

Gordon Research Conference – Vascular Cell Biology

Alex Sato, Alexandre H. Campos IIEP

Young Investigator Travel Grant “Gremlin is upregulated in aortic vascular smooth muscle cells early in the course of atherosclerosis

formation in ApoE-def icient mice”World Heart Federation Alex Sato, Alexandre

H. Campos IIEP

ÁREA-SbIbAE PROjETO EM ANDAMENTO - SUbMETIDOS AO SGPP

Centro de Pesquisa Experimental – IIEP

1. Liberman M et al. Efeito da Resistência à Insulina na Calcif icação Vascular;2. Campos AH et al. Análise in vitro e in vivo do papel do gene Gremlin, um antagonista da via TGF-beta/BMP, na formação das lesões ateroscleróticas em camundongos ApoE-/-: Um estudo sobre o fenótipo de células de musculatura l isa vascular.

Cardiologia do Exercício1. De Matos LDNJ et al. Avaliação da segurança da estimulação elétrica neuromuscular em portadores de dispositivos eletrônicos implantáveis;2. Mair V et al. Avaliação da aderência a um programa de reabil itação cardíaca em um hospital particular geral;

Centro de Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva e

Robótica/ Cirurgia Torácica

1. Poffo R et al. Registro Einstein de Cirurgia Cardiovascular Minimamente Invasiva e Robótica;2. Santos RS et al. Registro Einstein de Cirurgia Torácica Minimamente Invasiva & Robótica;3. Santos RS et al. Estudo da util idade da Tomograf ia Computadorizada de tórax com baixa dosagem para rastreamento do câncer de pulmão no Brasil;

Centro de Arritmia1. Costa GDF et al. Comparação da crioablação util izando balão com a ablação por radiofreqüência no tratamento da Fibrilação Atrial Paroxística: estudo piloto caso-controle;2 Epifanio HB et al. Papel do monitor de eventos externo (web loop) na elucidação de sintomas arrítmicos em uma população geral;

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ÁREA-SbIbAE PROjETO EM ANDAMENTO - SUbMETIDOS AO SGPP

Centro de Inter venção Cardiovascular

1. Perin MA et al. Registro EINSTEIN-DES (EvaluatIon of Next-generation drug-eluting STEnt IN patients with coronar y arter y disease) Avaliação dos stents farmacológicos de nova geração em pacientes com doença arterial coronária;2. Perin MA et al. EVOLVE II - Estudo clínico prospectivo, multicêntrico, para avaliar a segurança e a ef icácia do sistema SYNERGY® de stent coronário de platina-cromo com eluição de everolimo (sistema de stent SYNERGY® para o tratamento de lesão(ões) aterosclerótica(s);3. Perin MA et al. Uma continuação da avaliação clínica do Scaffold vascular bioreabsor vível com eluição de Everolimus da Abbott Vascular no tratamento de pacientes com lesões de novo em artérias coronárias nativas;4. Perin MA et al. PAX B - estudo prospectivo, multicêntrico, não randomizado para avaliar o dispositivo investigacional Amazonia PAX® em pacientes com lesão de novo única em artéria coronária nativa;5. Brito Jr FS et al. Estudo Piloto para Avaliação da Ef icácia e Segurança da Simpatectomia Renal por Cateter em Doenças Cardiovasculares;6. Brito Jr FS et al. Registro Brasileiro para Avaliação dos Resultados do Implante Percutâneo de Bioprótese Aórtica por Cateter;7. Brito Jr FS et al. Registro obser vacional prospectivo, multicêntrico, de braço único para avaliação da segurança e ef icácia do Stent Nobori® (Stent coronário eluidor de Biolimus A9) em pacientes do mundo real. – e-NOBORI;8. Caixeta AM et al. Dimensões e geometria do anel aórtico em pacientes candidatos a implante percutâneo de válvula aórtica: Correlação entre o Ecocardiograma Transesofágico Tridimensional e a Tomograf ia com Múltiplos Detectores;9. Nasser F et al. In.Pact Global - O Estudo Clínico IN.PACT Global para o Tratamento de Lesões Abrangentes da Artéria Poplítea e/ou Femoral Superf icial com a Util ização do Balão de Eluição de Medicamentos Admiral IN.PACT®;10. Nasser F et al. Resgate e manutenção dos pacientes portadores de hepatocarcinoma para o transplante hepático através da quimioembolização;11. Affonso BB et al. Quimioembolização transarterial neoadjuvante do carcinoma hepatocelular com microesferas carreadoras em pacientes pré transplante hepático;

Programa de Cardiologia/NAPEC/Unidade Coronariana

1. Makdisse M et al. Registro Einstein de Infarto Agudo do Miocárdio;2. Correa AG et al. Impacto de um Protocolo Gerenciado nos Indicadores de Qualidade em Pacientes Internados com Insuf iciência Cardíaca em um Hospital Privado de São Paulo (Tese de doutorado/Incor-USP/Einstein);3. Katz M et al. Registro Einstein de Insuf iciência Cardíaca;4. Ribeiro VF et al. Estudo da síndrome de Burnout em Enfermeiros;5. Rezende PC et al. Influência da obesidade e do índice de massa corpórea sobre os níveis de BNP em pacientes com infarto agudo do miocárdio;6. Pesaro AEP et al. Avaliação das proteínas moduladoras da osteogênese e do perf il inflamatório de pacientes com infarto agudo do miocárdio e indivíduos assintomáticos com calcif icação arterial coronária;

Setor de Métodos Gráf icos e Ecocardiograf ia

1. Rodrigues ACT. Acometimento ventricular direito na miocardiopatia relacionada ao estresse (Takotsubo);2. Oliveira WAA . Análise da função diastólica e função atrial em ciclistas de alto desempenho por meio da ecocardiograf ia tridimensional.3. Afonso TR et al. Influência do posicionamento do paciente sobre a qualidade das imagens ecocardiograf icas em exames realizados no leito.

Unidade Vila Mariana 1. Gazelato F et al. Estudo da Cognição em Idosos (ECOGID);

Cirurgia Vascular

1. Wolosker N et al. Tratamento cirúrgico da varizes através da ablação por radiofreqüência;2. Wolosker et al. Uso da Oxibutinina no tratamento da hiperhidrose a longo prazo;3. Wolosker et al. Tratamento Cirúrgico de Varizes através da Ablação por Endolaser (EVLT) no Hospital Municipal M’Boi Mirim – Dr. Moysés Deutsch (HMMD);4. Wolosker N. A util ização do dióxido de carbono (CO2) como meio de contraste para a realização de procedimentos endovasculares.

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TRANSPLANTE CARDíACOdos 10 transplantes cardíacos realizados em 2012, 8 foram fi lantrópicos pelo Programa de transplantes e financiado pelo instituto israelita de Responsabil idade social, por meio do Projeto de apoio ao desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde – PROADI-SUS. dados adicionais sobre a evolução clínica dos pacientes transplantados estão disponíveis no capítulo que trata da qualidade e dos resultados clínicos.

ResPoNsaBilidade

soCial

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PROjETO PILOTO SECRETARIA MUNICIPAL DA SAúDE – COMPLExO REGULADORde setembro a outubro de 2012, foi realizado um projeto piloto com o Complexo Regulador da secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, no qual pacientes internados na rede pública aguardando procedimentos cirúrgicos cardíacos, em lista de espera, foram encaminhados para avaliação de segunda opinião com o Heart Team do Einstein. Em caso de confirmação da indicação do procedimento, os pacientes eram transferidos para realização dos procedimentos no HIAE por profissionais do Centro de Arritmia e/ou da Cirurgia Cardíaca Institucional. Entre setembro e outubro de 2012, foram avaliados três pacientes, sendo duas avaliações realizadas via telemedicina e uma presencial. Os três foram submetidos a procedimentos cirúrgicos no Hiae, sendo dois implantes de marca-passo e uma revascularização do miocárdio, e reencaminhados aos hospitais de origem.

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PROjETO “APLICAÇÃO DA TELEMEDICINA NO APOIO DIAGNóSTICO E TERAPêUTICO AO DOENTE GRAVE NAS EMERGêNCIAS” – PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO SISTEMA úNICO DE SAúDE (PROADI-SUS)

telemedicina já faz parte do cotidiano do hospital, e as sessões têm sido realizadas a qualquer momento, em situações de emergência ou no ambiente da terapia Intensiva. Todos os usuários foram treinados e os protocolos foram amplamente disseminados. Na área de Cardiologia foram implementados protocolos nas área de dor torácica, Bradiarritmias, Fibri lação atrial, síndromes Coronárias agudas com e sem elevação de segmento st, síncope e taquiarritmias com o apoio do Programa de Cardiologia. Encontra-se em andamento também um projeto piloto entre o HMMd, a Central de telemedicina e a equipe da Cardiologia para o atendimento prévio de pacientes cardiopatas com o intuito de otimizar e fazer o preparo pré-operatório.entre o HMMd e a Central de telemedicina do Hiae, foram realizados 151 acionamentos uti l izando-se aparelho portáti l para videoconferência. Os pacientes eram 70% do sexo masculino com média de idade de 47 anos. Do total, 70% dos acionamentos foram provenientes da uti e 30% do Pronto Socorro. Os motivos para acionamento da teleassistência estão distribuídos no gráfico ao lado.

em maio de 2012, o projeto foi implementado com o inicio das atividades de teleassistência, em tempo real, entre as unidade de terapia intensiva e de Pronto socorro do Hospital Municipal Moyses deutsch (HMMd) e a Central de Telemedicina do HIAE. No HMMD, a aplicação da

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em 18 pacientes houve necessidade de novo acesso de teleconferência, pelo mesmo diagnóstico ou por outras intercorrências surgidas no decorrer da internação. dezoito por cento das sessões de telemedicina estiveram relacionadas a emergências cardiológicas, sendo as principais o infarto agudo do miocárdio, a insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas, pericardite, síncope e tamponamento cardíaco.dentre os principais resultados observados no projeto piloto, destaca-se a redução do número de transferência dos pacientes que procuraram o HMMD. Nos primeiros 6 meses, apenas 10 pacientes (11,7%) foram transferidos para outros centros médicos. Do ponto de vista científ ico, o estudo “ Impact of knowledge transfer through the implementation of a Emergency Telemedicine Program in a community hospital in Brazil”, com os resultados iniciais desse projeto, foi aceito e será apresentado na The Fifth International Conference on eHealth, Telemedicine, and Social Medicine, e teleMed 2013, em fevereiro de 2013, em Nice, na França.

motivos dos acionamentos de teleassistência

• auxíl io na Condução

• aprimorar o diagnóstico

• decisão Crít ica

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site institucional – Home page Cardiologia

divulGaÇÃo, eduCaÇÃo da CoMuNidade e GestÃoda MaRCa

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número de visualizaçõesEm 2012, foram registradas 280.131 visualizações da home page da Cardiologia, o que equivale a crescimento de 16% em relação a 2011 e de 105% em relação a 2010.

Home page da cardiologia: total de visualizações do conteúdo

2010

141.033

2011

248.204

2012

289.131

tempo médio na páginaem 2012, o tempo médio do visitante na home page da Cardiologia foi superior a 2 minutos. Crescimento de 38% em relação a 2011.

Home page da cardiologia:

tempo médio na página

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As páginas mais acessadas em 2012 estão descritas no gráfico abaixo.

Home page da cardiologia páginas mais acessadas em 2012

• Cardiologia - Página inicial• Exames e Testes Diagnósticos/ Cateterismo Cardíaco• Doenças do Tórax/Câncer de Pulmão • Calculadora de Risco/Risco Cardíaco escore de Framingham• Centro de arritmia

número de visitasEm 2012, o número de visitas à home page da Cardiologia cresceu 57% em relação a 2011. Do total de 176.146 visitas ocorridas em 2012, 78% foram novas visitas e 22% foram visitas de retorno.

Home page da cardiologia:

número de visitas

2010

58.692

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176.146

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37.779 58.292

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Presença na mídiaem 2012, 53 matérias com referência à Cardiologia einstein foram veiculadas na mídia (impressa e rádio), volume discretamente superior ao de 2011, que foi de 52 matérias.

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Participação na mídia - cardiologia

2011 2012

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divulgação e marketing

Ao longo do ano de 2012, dois temas relacionados à cardiologia foram abordados na Página Einstein Saúde, na revista Veja, de circulação nacional.

e i n s t e i n s a ú d e

saiba mais sobre este e outros assuntos no site www.einstein.br sugira o tema para as próximas edições: [email protected]

sua saúde é o centro de tudo.

s iga -nos nas redes soc i a i s :

f a cebook . com/hosp i t a l a lbe r t e ins t e i n tw i t t e r. com/hosp_e ins te in

Responsável técnico: dr. Miguel Cendoroglo neto - CRM: 48949

Novos métodos auxiliam no controle da pressão alta, reduzindo os riscos de doenças cardiovasculares.

Hipertensão arterial: combate ao inimigo silencioso.

Cerca de 30 % da população acima de 18 anos têm pres-são alta, doença que nem sempre recebe a atenção que deveria. entre as pessoas com mais de 50 anos, a preva-lência é de 50%, segundo dados da sociedade Brasileira de Hipertensão. nem mesmo crianças e adolescentes estão livres do problema. aproximadamente 5% deles convivem com os riscos associados a essa doença.

a pressão arterial costuma subir durante a prática de atividades físicas e em situações estressantes. Mas quan-do isso acontece de modo persistente, provoca lesões nas artérias e nos principais órgãos. a boa notícia é que a cada dia surgem novidades sobre os mecanismos da doença, contribuindo para o desen-volvimento de técnicas mais eficazes para controlá-la.

O primeiro passo é ter certeza do diagnóstico. nem sempre a medição feita no consultório mostra o quadro real do paciente. O exame mais efi-ciente para isso é o MaPa (Monitori-zação ambulatorial da Pressão arte-rial). Um aparelho acoplado à pessoa faz medições a cada 20 minutos, ao longo de 24 horas, com o propósito de identificar quem é hipertenso.

a h iper tensão é causada por uma con junção de fa tores here -d i tá r ios e pe lo es t i lo de v ida . Háb i tos saudáveis ajudam a preveni- la: manter o peso ideal , prat i -car a t iv idade f ís ica , ev i tar ingestão excess iva de á lcoo l e reduz i r o sa l da a l imentação .

Mas, uma vez instalada, é essencial seguir à risca o tra-tamento. Há hoje um grande arsenal de remédios para o controle da doença. e a maneira como são prescritos faz toda a diferença: pesquisas mostram que tomar ao menos um dos medicamentos na hora de dormir reduz significativamente as chances de infarto e aVC.

Cerca de 10% dos pacientes sofrem de hipertensão resistente, que não cede com o uso de remédios. Para esses casos, estão sendo testadas novas técnicas, ainda não disponíveis comercialmente. dentre elas está um

aparelho que, colocado sob a pele, age sobre os mecanismos que ”avi-sam” o cérebro que a pressão está alta, estimulando o organismo a regu-lar a pressão. também está em estudo um procedimento que elimina nervos renais responsáveis pela retenção de sódio e água, em geral relacionados à hipertensão. a técnica envolve a intro-dução de um cateter pela artéria femu-ral e a aplicação de ondas de alta fre-quência que destroem esses nervos.

as novidades são bem-vindas. Mas o mais importante é ficar atento para

não se deixar enganar pela doença – discreta nos sin-tomas e lenta na evolução, mas que pode ser muito grave pelos problemas que gera.

Tomar ao menos um dos medicamentos na hora de dormir reduz as chances de infarto e AVC.

e i n s t e i n s a ú d e

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sua saúde é o centro de tudo.

Cansaço progressivo na execução de tarefas corriquei-ras, fraqueza, dor no peito, tosse persistente, incha-ço nas pernas, tontura e desmaio. esses são os princi-pais sintomas da hipertensão pulmonar, doença grave caracterizada pela elevação da pressão sanguínea nas artérias que transportam o sangue do coração para os pulmões, provocada por bloqueio ou destruição dos vasos. Para vencer esse aumento de pressão, o cora-ção tem de bombear com mais força o sangue para ser oxigenado nos pulmões. Com isso, vai se dilatan-do até levar à falência cardíaca e à morte.

até a década de 90, o tratamento era basicamente paliativo. O pacien-te ficava em casa recebendo oxigê-nio, diurético e anticoagulante, com sobrevida média de três anos. a única alternativa era o transplan-te pulmonar para ambos os pulmões ou combinado com o coração. a des-coberta de novos medicamentos e um maior conhecimento da doença vêm melhorando esse cenário.

Os sintomas iniciais da hipertensão pulmonar se assemelham aos de outras enfermidades. Por isso, o primeiro passo é garantir o diagnóstico correto, por meio de raios X do tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma e, se necessário, cateterismo. Como existem tipos diferentes de hipertensão pulmonar, definir o tratamento adequado exige um rastrea-mento das causas da doença, envolvendo a realiza-ção de vários exames diagnósticos.

Quando se trata da uma hipertensão pulmonar secun-dária, ou seja, associada a uma doença congênita do coração, trombose, enfisema ou fibrose pulmonar, dentre outras, nesses problemas é que se deve con-centrar a estratégia de tratamento.

Outro tipo importante da doença é a hipertensão arterial pulmonar. embora suas causas sejam desco-nhecidas em 40% dos casos, ela pode ter origem hereditária ou estar associada ao consumo de drogas (principalmente anfetaminas e inibidores de apetite),

infecção pelo vírus HiV, doenças hepáticas, reumatológicas, cardía-cas congênitas, dentre outras. a hi-pertensão arterial pulmonar não tem cura, mas o uso de drogas vasodilatadoras (epoprotenol, bo-sentana e sildenafil), que diminuem a pressão dos vasos pulmonares, tem aumentado a sobrevida dos pacientes e abrandado a gravidade da doença. atualmente, o trans-plante é indicado apenas quando não se obtém sucesso na terapia com drogas. Com isso, o número de transplantes de pulmão realiza-dos em portadores de hipertensão

pulmonar tem se reduzido significativamente.

as pesquisas em andamento acenam com a promessa de mais avanços. Mas, por enquanto, é preciso explorar bem os conhecimentos e recursos disponí-veis para fazer o diagnóstico precoce e correto e iniciar o tratamento. Quanto antes, melhor.

Hipertensão pulmonarMelhor conhecimento da doença e novas drogas vêm contribuindo para aprimorar o tratamento desse mal

O uso de novos medicamentos que diminuem a pressão dos vasos pulmonares tem aumentado a sobrevida dos pacientes

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Programa Einstein de Cardiologiadra. marcia makdisse – gerente mé[email protected] Tel: +55(11)21513585enf. Alessandra da graça Correa enfermeira Coordenadora [email protected] Tel: +55(11)21513586 enf. gisele de Paula dias santos enfermeira gerenciadora de Práticas [email protected]: +55(11)21513586 enf. Anderson nunes Fava enfermeiro sênior Programa de [email protected]: +55(11)21511140

Centro de Arritmia Tel: +55(11)21519410 dra. Fatima dumas Cintra – [email protected] dr. guilherme Fenelon Costa – Consultor Científico [email protected] enf. melania borges – enfermeira sê[email protected]

Cardiologia do Exercíciodra. luciana diniz nagem janot matos Cardiologista do exercício [email protected]: +55(11) 21511551 dr. leandro echenique - Cardiologista do exercício [email protected] Tel: +55(11)21519410

Centro Diagnóstico Cardiopulmonar Tel: +55(11)21519855dra. samira morhy - gerente mé[email protected] dr. Claudio Fischer Coordenador médico do setor de ecocardiografia [email protected] dr. romeu meneghelo Coordenador médico do setor de métodos gráficos [email protected]

Centro de Intervenção Cardiovascular Tel: +55(11)21510434 dr. marco Antonio Perin - gerente médico [email protected] dr. Fabio sandoli de brito jr Coordenador da Cardiologia [email protected]. Felipe nasser Coordenador da radiologia intervencionista fel [email protected]. teresa Cristina nascimento Coordenadora de informações Clínicas e Cientí[email protected] enf. ivanise gomes Amorim enfermeira Coordenadora [email protected]

STAFF& CoNtatos

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Centro de Medicina Preventiva Tel: +55(11)21516293dra. raquel d. de o. Conceição gerente mé[email protected]. raul dias dos santos Filho Consultor do Check-up [email protected]

Cirurgia Cardíaca InstitucionalTel: +55(11)21519410dr. robinson Poffo Cirurgião Cardíaco, Coordenador [email protected]

Grupo de Suporte em Cardiologiadr. Antonio eduardo Pereira Pesaro [email protected]

Imagem em Cardiologia Tel: +55(11)21519833dr. Cesar Higa nomura tomografia e ressonância [email protected]. jairo Wagner – medicina [email protected]

Núcleo de Apoio à Pesquisa Cardiovascular (NAPEC) Tel: +55(11)21519408dr. marcelo Katz – [email protected]. Carolina Pereira enfermeira Coordenadora de Pesquisa [email protected]

Núcleo de Apoio ao Ensino em CardiologiaTel: +55(11)21519410dr. Antonio Carlos bacelar nunes Filho Coordenador antonio.fi [email protected]

dra. thalita gonçalves de sousa merluzzi Preceptora residência médica em [email protected] Cristina salomon Palma braga Preceptora residência médica em [email protected]

Transplante Cardíacodr. Fernando bacal Coordenador da equipe Clínica [email protected]. robinson Poffo Coordenador da equipe Cirú[email protected]

Unidade CoronarianaTel: +55(11)21515847dr. marcelo Franken Coordenador mé[email protected]. Flavia Fernanda Franco enfermeira Coordenadoraf [email protected]

Urgência e Emergências Cardiológicasdr. luciano monte Alegre Forlenza Coordenador dos Protocolos [email protected]: +55(11) 21511464

Unidade de Internação CardiológicaTel: +55(11) 21511168enf. Claudia regina laselva gerente da Clínica médica Cirúrgica [email protected]. denise isabel luiz enfermeira Coordenadora [email protected]

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