Relatório Final

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Relatório Final do Projecto Escola Secundária do Castêlo da Maia “Yuppies”: Ana Araújo, 12ºD Fábio Pinto, 12ºD Nakita Santos, 12ºD Pedro Miranda,

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Relatório Final do Projecto

Escola Secundária do Castêlo da Maia

“Yuppies”:

Ana Araújo, 12ºD

Fábio Pinto, 12ºD

Nakita Santos, 12ºD

Pedro Miranda, 12ºD

Ricardo Costa, 12ºD

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Índice

I. Introdução...............................................................................................3

II. Desenvolvimento.....................................................................................4

2.1. Apresentação sumária do projecto e objectivos a atingir.................4

2.2. Todo o trabalho resolvido.................................................................4

2.3. Previsão dos Cash-Flows (Justificação dos pressupostos)................6

2.3.1. Pressuposto Gastos c/ o pessoal.................................................6

2.3.2. Fornecimento e serviços externos..............................................7

2.3.3. Investimentos..............................................................................8

2.3.4. Preços de venda..........................................................................9

2.3.5. Plano de produção em quantidades..........................................10

2.4. Tarefas concluídas..........................................................................12

2.5. Aspectos negativos do projecto.......................................................13

2.6. Competências que os elementos do grupo tiveram que desenvolver13

2.7. Aspectos positivos do projecto........................................................14

2.9 Resultados finais.................................................................................15

III. Conclusão...........................................................................................18

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I. Introdução

Este Relatório foi realizado no âmbito da disciplina de Área de CTSA (Ciências, Tecnologia, Sociedade e Ambiente), orientada pelo Prof-ª Dr. Mónica Meireles.

Uma vez, estando o nosso projecto ligado a área económica, não tendo qualquer ligação com a área em que estamos inseridos nas aulas de área de projecto, devido ao facto do tema, do mesmo estar ligado a ciência química, nenhum elemento do grupo tem conhecimentos para fazer um projecto relacionado com este tema, o grupo teve que recorrer à ajuda externa, tendo obtido no início do ano lectivo, parceria com este Instituto Superior.

No início do decorrente, estabelecemos um objectivo, o qual seria, estudar a viabilidade económica da construção de um possível parque aquático na Maia, realizando um plausível orçamento para o mesmo, em parceria com um outro grupo da mesma Área de Projecto.

Todavia, caso surja o interesse de edificar o parque aquático na localidade da Maia, por parte de alguma entidade, não só a população Maiata como o próprio município beneficiará de algumas vantagens, como o desenvolvimento local, uma vez que o projecto poderá ser divulgado junto das associações de turismo, bem como, fazer parte de actividades nacionais no turismo de Portugal. A Maia seria, assim, um concelho divulgado tanto nacional como internacionalmente, podendo desta forma, obter receitas provenientes de outros pontos do país, caso seja provado a viabilidade económica deste projecto.

A concretização deste projecto foi-nos relevante, dado a ligação existente com a nossa área de estudo. Assim transmitirá, uma visão do que iremos apreender no ensino superior através da realização dos pressupostos para a concretização do orçamento, e as dificuldades que nos esperam no futuro, quando integrados no mercado de trabalho.

Seria relevante vir a contribuir para o nascimento de um novo projecto de lazer na Maia, ao qual a população Maiata e arredores da metrópole poderem futuramente vir a agradecer.

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II. Desenvolvimento

II.1. Apresentação sumária do projecto e objectivos a atingir

O projecto dos " Yuppies ", surgiu através da parceria com outro grupo da mesma área de projecto, o qual iriam construir uma maquete de um parque aquático e nos iríamos saber qual a viabilidade económica desse mesmo Parque Aquático no conselho da Maia.

Para o projecto terminar com resultados positivos, o grupo delineou objectivos e formas de alcançar esses mesmos resultados, tentando-os cumprir durante todo o ano lectivo. Esses objectivos foram sofrendo alterações conforme os acontecimentos que nos iam aparecendo.

Desde o inicio do ano até este momento que o grande e principal objectivo do grupo é a elaboração de um orçamento, que incluísse todos os custos necessários para um bom funcionamento do parque aquático. Contudo, não tínhamos conhecimentos suficientes nem sabíamos como o haveríamos de alcançar.

Através do Dr. Mário Queirós, professor de contabilidade do ISCAP, conseguimos ter as bases para começar a fazer um orçamento. Ao começar a preencher as tabelas de pressupostos, começamos a ter esperanças de que a conclusão do projecto seria possível.

II.2. Todo o trabalho resolvido

Tal como já foi anteriormente mencionado, este projecto a certa altura tornou-se uma dor de cabeça para os Yuppies, uma vez, que os objectivos que pensávamos atingir com mesmo, eram muitos claros inicialmente, sendo mais tarde, reformulados.

Contudo, o grupo manteve o objectivo de realizar um orçamento que mostrasse a viabilidade económica da construção de um parque aquático na cidade da Maia, tendo que optar por outros métodos para conseguir chegar a sua conclusão, através da parceria com o ISCAP.

Desta forma, após ter encontrado um possível terreno onde fosse possível a edificação do recinto, (embora este tenha de ser substituído por razões que serão explicadas, posteriormente neste relatório), e da realização da primeira reunião no

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ISCAP, onde contamos com a colaboração de um professor da disciplina de Gestão Financeira, o Doutor Mário Queirós, conseguimos obter alguns dos conhecimentos necessários, para a elaboração do orçamento, os quais o grupo não possuía, embora integrados na área das ciências socioeconómicas, pois trata-se de conhecimentos apenas adquiridos no Ensino Superior.

Assim, ao longo destes dois períodos, o grupo teve que empenhar-se de corpo e alma neste projecto, embora o mesmo, não tenha sido verificado com todos os elementos do grupo.

Com a ajuda do Doutor Mário, tivemos que passar a elaborar os pressupostos, facultados pelo mesmo, tendo depois da conclusão destes pressupostos, começado a elaborar os mapas contabilísticos, onde a ajuda do Doutor Mário foi fundamental para que o grupo compreende-se os mesmos, devido à nossa escassez de conhecimentos.

Por fim, o grupo juntamente com o Doutor Mário, verificou se incluímos todos os elementos necessários no orçamento para a construção de um Parque Aquático, ajustando os valores admitidos, de modo ao orçamento dar valores viáveis, uma vez que estamos a trabalhar com dados fictícios.

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II.3. Previsão dos Cash-Flows (Justificação dos pressupostos)

II.3.1. Pressuposto Gastos c/ o pessoal

Para a realização deste primeiro pressuposto, tivemos que evidenciar todos os gastos com os funcionários do possível parque aquático.

Assim, começamos por planificar o número de funcionários necessários para o bom funcionamento do recinto, através da divisão das diferentes áreas dos serviços que irão ser praticados, ao qual obtivemos um total de 27 funcionários.

O horário de trabalho será Part-Time, o qual resulta de 2 turnos, para os diversos serviços, sendo estes constituídos por 6 grupos (Nadadores-Salvadores, Restauração, Confeitaria, Bilheteira, Alugueres, e Socorristas) .

Turnos do pessoal

Manhã Tarde TotalNadadores - Salvadores 9h - 14h30 14h30 - 20h 8

Restauração 11h - 16h 5Cafetaria 9h - 14h30 14h30 - 20h 6Bilheteira 9h - 13h30 13h30 - 16h 4

Guarda-sol / Espreguiçadeiras 9h - 14h30 14h30 - 20h 2Socorristas 9h - 14h30 14h30 - 20h 2

Após a planificação dos turnos de trabalho, e de algumas pesquisas, conseguimos concluir qual seria a remuneração para cada área de serviço. E ainda o subsídio de alimentação, o qual, poderá ou não ser depositado, uma vez que, qualquer trabalhador que esteja a trabalhar a tempo inteiro, tem direito a subsídio de alimentação; no regime de tempo parcial, não, embora a empresa possa pagar, se quiser.

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II.3.2. Fornecimento e serviços externos

Após uma simulação dos “gastos externos” que poderemos vir a ter com a edificação do parque aquático, nomeadamente com os gastos em electricidade, água, comunicações, material de escritório e publicidade, adquirimos um total de 12.750€ mensais.

Descrição 2011Electricidade 3.500Agua 4.750Comunicações 1.750Publicidade 2.500Material de escritorio 250

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II.3.3. Investimentos

No pressuposto do investimento, verificamos os gastos totais do parque aquático. Este pressuposto é o mais completo de todos, pois tem todos os valores que ao longo do ano apresentamos.

Neste pressuposto verificámos que o gasto maior do Parque Aquático é o valor do Terreno e também no Restaurante. Tal facto é facilmente perceptível atendendo que este é o maior dos investimentos. O posicionamento periférico deste Terreno reduz bastante o investimento necessário, uma vez que um terreno semelhante, num local mais central e próximo da cidade, custaria muito mais.

Por sua vez, o Restaurante, que estará incorporado no terreno onde será construído o Parque, exigirá também um forte investimento, atendendo não só à complexidade da obra, como também às normas e leis sanitárias e de higiene que terão de ser cumpridas.

Neste valor estão por isso incluídas não só as despesas de construção do edifício, como também as da montagem e manutenção dos equipamentos.

Os restantes valores são apresentados segundo a quantidade necessária para a sua aquisição e são respeitantes aos equipamentos de lazer que estarão à disposição dos utentes do Parque.

No que respeita aos equipamentos, os artigos que exigirá um maior fluxo monetário de investimento total (não atendendo ao preço unitário, mas sim ao total a gastar), são as espreguiçadeiras. No entanto, este valor será posteriormente recuperado uma vez que este equipamento irá ser alugado.

Investimentos

DESCRIÇÃO   2011 2012 Pre. Uni

Terreno Silva Escura  5.600.0

00   Vestuário de Nadadores-salvadores:       Masculino       8 calções (2 para cada)   226   38,30 €8 t-shirts (2 para cada)   106   13,20 €Feminino       8 fatos de banho (2 para cada)   383   47,85 €8 t-shirts (2 para cada)   106   13,20 €4 Cadeira e guarda-sol (1 para cada piscina)   333   83,33 €Prancha de Salvamento ( 6)   318   53 €

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Vestuário : bilheteira, socorristas, alguer       8 t-shrits ( 2 para cada)   45   5,66 €        Guarda-sóis para aluguer (50)   500   9,99 €Espreguiçadeiras c/ colchão   1.995   39,90 €       

Restaurante  100.00

0           Piscinas       Escorregas       Boias       Boias azuis duplas (12)   434   36,16 €Boias Brancas duplas (13)   466   35,84 €Boias azuis individuais (13)   319   24,52 €Boias Brancas individuais (12)   286   23,84 €       

   5.705.5

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II.3.4. Preços de venda

Mês Junho

Idades Fim de semana / Feriados A partir das 13:30h Dias da semana A partir das 13:30hAté 4 anos Grátis Grátis Grátis Grátis

5 > 12 e > 65 8 € 5,00 € 5 € 3 €13 aos 64 13 € 7 € 10 € 5 €

Mes de Julho e Setembro

Idades Fim de semana / Feriados A partir das 13:30h Dias da semana A partir das 13:30hAté 4 anos Grátis Grátis Grátis Grátis

5 > 12 e > 65 10,00 € 6 € 8 € 5 €13 aos 64 17 € 12 € 15,00 € 7,50 €

Mês de Agosto

Idades Todos os dias A partir das 13:30hAté 4 anos Grátis Grátis

5 > 12 e > 65 11,00 € 8 €13 aos 64 18 € 14 €

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Aluguer de Espreguiçadeiras 2 €

Aluguer de Guarda- Sóis 1,00 €

Para a realização desde pressuposto, “Preços de Venda”, tivemos que evidenciar todos os preços praticados no Parque Aquático, desde o preço de entrada, ao preço das espreguiçadeiras.

Para realizar este pressuposto, tivemos que comparar os preços praticados nos outros parques aquáticos de Portugal, mas o que demos mais importância foi ao Parque Aquático de Amarante, pois é o que se assemelha mais ao nosso, em termos de capacidade, área, número de piscinas, etc.

Como podemos ver na tabela, os preços variam conforme a época, época alta ou época baixa.

II.3.5. Plano de produção em quantidades

Este pressuposto mostra-nos uma tabela dividida em três, na capacidade instalada, na utilização da capacidade instalada e produção em quantidade durante quatro anos. Cada valor apresentado é de a utilização do parque durante os quatro meses em que se encontra aberto.

Na capacidade instalada serve para mostrar a lotação populacional máxima, possível, do parque através dos utentes. Pode-se também observar o número de espreguiçadeiras e guarda-sóis que o parque irá possuir, nesta parte da tabela os valores mantém-se durante os quatros, pois não o parque não será alargado nem se comprará mais material que o comprado no primeiro ano.

Na utilização da capacidade instalada os valores são dados em percentagens e não são iguais para os quatro anos, pois espera-se que haja uma evolução de um ano para o seguinte que significará uma melhoria de adesão ao parque. A adesão ao parque espera-se que no primeiro ano ainda não ultrapasse metade da sua capacidade, mas no segundo e nos próximos alcançará no mínimo a metade da sua lotação ou mesmo que supere mais de metade. Consequência, positiva, de os utentes aumentar de ano

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para ano as espreguiçadeiras e os guarda-sóis também serão mais procurados aumentando assim a percentagem de utilização significativamente nos anos seguintes.

Por fim a produção em quantidades mostra-nos os valores absolutos, que também serão aumentados ao passar de cada ano e assim o parque poder aumentar a sua margem de lucro.

Capacidade Instalada 2011 2012 2013 2014

Utentes   48.000 48.000 48.000 48.000

Espreguçadeiras   6.000 6.000 6.000 6.000

Guarda-sóis   6.000 6.000 6.000 6.000

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Utilização Capacidade Instalada 2011 2012 2013 2014

Utentes   40% 50% 55% 55%

Espreguçadeiras   70% 80% 90% 90%

Guarda-sóis   70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

    70% 80% 90% 90%

Produção em Quantidade 2011 2012 2013 2014

Utentes   19.200 24.000 26.400 26.400

Espreguçadeiras   4.200 4.800 5.400 5.400

Guarda-sóis   4.200 4.800 5.400 5.400

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II.4. Tarefas concluídas

A calendarização do nosso grupo foi um pouco alterada em relação à do ante-projecto após a reunião com o Doutor Mário Queirós, devido ao ante-projecto ter sido elaborado no 1ºPeríodo e a reunião ter apenas sido concretizada no início do 2ºPeríodo e a partir desse momento foi necessário alterar a calendarização primeiramente proposta.

No 1ºPeríodo foi onde cumprimos mais o previsto no ante-projecto, com muito trabalho de pesquisa, para nos integramos mais no tema. No seguimento, deste primeiro ponto, começamos e finalizamos o Ante-Projecto na data prevista. Outro ponto deste período foi a preparação e apresentação oral de um PowerPoint, onde abordamos todos os temas que eram necessários para um trabalho bem feito, e por fim, a entrega do dossier.

No 2ºPeríodo já se verificaram mais diferenças em relação a calendarização realizada no ante-projecto, devido à reunião, tendo muitas das actividades que tinham sido propostas para este período foram interrompidas ou mesmo excluídas. Neste segundo período tivemos ainda de cumprir prazos para entregar trabalhos, como Relatório Individual, entrega do Web Fólio e 2ª Apresentação Oral e Dossier, tendo conseguido concluir e entregar no prazo estipulado.

Neste último período esperávamos concretizar todos pontos inseridos no ante-projecto, como poder verificar se o nosso projecto é ou não um viável. Pois este era o grande objectivo do grupo, o qual nunca foi alterado. Assim, concluímos a resolução dos pressupostos fornecidos pelo Doutor Mário Queirós, os quais são fundamentais para concluirmos este projecto. Conseguimos alcançar este objectivo através deste relatório final, onde consta toda a informação adquirida nos outros dois períodos. Foi ainda cumprido a data estipulada para a apresentação oral de defesa do projecto

Apesar de algumas mudanças da calendarização que elaboramos no 1ºPeríodo conseguimos ir cumprindo as datas programadas para cada trabalho que tínhamos a fazer durante todo o ano lectivo. A elaboração deste Relatório Final que não estava no ante-projecto, é onde verificamos que a construção de um parque aquático na Maia

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seria viável caso haja uma mudança no preço de compra do terreno para a construção deste recinto.

II.5. Aspectos negativos do projecto

O projecto todo em si já é uma grande dificuldade pois nas aulas de Economia nunca aprendemos a fazer este tipo de coisas, nem nunca ouvimos falar em alguns conceitos que tivemos de aprender num curto espaço de tempo. Assim sendo, isto é uma novidade para nós e temos que interiorizar isto em poucos meses para termos sucesso com o projecto. É de salientar também que estas tabelas todas e estes pressupostos são coisas que se dão no 1º ano de Faculdade na cadeira de Gestão Financeira. Por isso tentamos fazer o nosso melhor para que conseguíssemos completar tudo.

A parte dos pressupostos que o Doutor Mário Queirós nos enviou para fazermos não é que seja de grande dificuldade, conseguimos preenchê-las, tendo que recorrer no entanto ao Doutor Mário para a conclusão de duas delas, sendo essas ser um bocado mais complexas.

Por último, outra grande dificuldade com que nos deparamos, é o facto de o projecto ter sido todo em torno de dados fictícios, o que torna a colaboração do Doutor Mário indispensável, para que na sua conclusão fosse possível obtermos resultados com valores viáveis.

II.6. Competências que os elementos do grupo tiveram que desenvolver

O grupo teve que desenvolver várias competências para assim concluir o projecto.

Todos os elementos do grupo, deveriam ter trabalhado de forma mais afincada no projecto para obtermos assim com mais eficácia e velocidade os objectivos a que nos propusemos.

Outra das competências que tivemos de incrementar, foi a aprendizagem de algumas bases da disciplina de Gestão Financeira, cadeira de faculdade, pois as bases de Economia A eram insuficientes para o desenvolvimento do projecto . Assim, através de algumas noções que o Doutor Mário nos deu, conseguimos interpretar alguns dos pressupostos mais difíceis, que foram um trabalho fundamental para se alcançar os resultados, de forma a poder elaborar as tabelas fornecidas através de uma folha de

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exel, já com as características principais, para assim podermos retirar as conclusões da viabilidade económica deste investimento no concelho da Maia

Desta forma, neste último período o grupo teve de dar um último esforço, pois se o começo do projecto não tivesse demorado tanto tempo, este já teria certamente mais adiantado no inicio deste mesmo período.

II.7. Aspectos positivos do projecto

Apesar do nosso arranque para este projecto não ter sido o melhor, uma vez que nenhum dos elementos do grupo tinha a iniciativa de começar do onde quer que fosse, talvez mesmo, por nenhum de nós saber por onde começar, o que nos prejudicou.

O facto de estarmos numa Área de Projecto que não está relacionada com a nossa área de estudo, desmotivou também todos os elementos do grupo. Alguns de nós desmotivamo-nos ainda mais, pois o grupo “estava a remar para sentidos contrários”, uns remavam para o desenvolvimento do projecto e uns remavam para ficarem no mesmo sítio.

Para agravar ainda mais a situação. Porém foi mais um motivo para nos esforçarmos de corpo e alma, para que no final, pudéssemos mostrar a quem disse que este projecto seria um fracasso e impossível de se terminar em tão curto espaço de tempo, que com vontade e esforço, tudo se consegue.

Por fim, um outro aspecto positivo, é sem dúvida, o facto deste projecto nos dar uma perspectiva do que nos espera no futuro, não só a nível do mundo empresarial, através da realização dos pressupostos, pois é necessário elaborar os salários, fazer uma estimativa do número de funcionários a empregar, tabelas de preços, etc., como também do ensino superior. Não só temos uma noção do que serão as aulas de gestão financeira como também o que será elaborada nas mesmas.

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2.9 Resultados finais

Depois de todas as tabelas relativas aos pressupostos preenchidas, juntamente com as demonstrações financeiras, vamos obter os quadros finais.

Os quadros finais dividem-se em diversos temas, o que faz com que sejam muitas tabelas, mas apenas são essenciais 3, que são as seguintes:

Quadro 1: Relativamente ao tópico 1 da tabela, podemos ver os lucros que iremos obter vindos do mercado interno, isto é, de todas as vendas efectuadas dentro do Parque Aquático. Só que a estes lucros, ainda não foram descontados os valores de remunerações aos funcionários, encargos sociais, amortizações, etc.

O tópico 6, “Fornecimentos e serviços externos”, já foi realizado numa tabela de pressuposto, e refere-se essencialmente ao custos que iremos ter relativamente à água, electricidade, combustíveis, comissões, etc.

Ano Trim.Demonstração de Resultados Previsional do Projecto Início Projecto: 2012 1

Rubricas Cód SNC 2012 2013 2014 2015 2016

1. Vendas 71 246.675 510.749 751.230 901.992 947.632

1.1. Mercado interno --- 246.675 510.749 751.230 901.992 947.632

1.2. Mercado externo --- 0 0 0 0 0

2. Serviços prestados 72

3. Variação nos inventários da produção 73 0 0 0 0 0

4. Trabalhos para a própria entidade 74

5. Custo das merc. vend. e mat. cons. 61 0 0 0 0 0

5.1. Mercadorias ---

5.2. Matérias --- 0 0 0 0 0

6. Fornecimentos e serviços externos 62 9.374 19.408 28.547 34.276 36.010

6.1. Subcontratos --- 0 0 0 0 0

6.2. Trabalhos especializados --- 0 0 0 0 0

6.3. Electricidade e combustíveis --- 2.467 5.107 7.512 9.020 9.476

6.4. Comissões e royalties --- 1.973 4.086 6.010 7.216 7.581

6.5. Outros fornec. e serviços externos --- 4.934 10.215 15.025 18.040 18.953

7. Gastos com o pessoal 63 87.672 122.120 145.888 156.343 167.651

7.1. Remunerações --- 61.250 85.168 102.344 110.685 119.706

7.2. Encargos sociais --- 26.422 36.952 43.544 45.659 47.945

8. Outros rendimentos e ganhos ---

9. Outros gastos e perdas ---

10. Res. antes depr., gastos fin. e imp. EBITDA 149.629 369.220 576.796 711.373 743.971

11. Deprec., amortiz. e imparid. investim. 64/65 27.339 27.339 27.339 25.500 25.500

12. Res. antes gastos fin. e imp. EBIT 122.291 341.882 549.457 685.873 718.471

13. J uros e rendimentos similares obtidos 78

14. Custos e Perdas Financeiras 68 0 0 0 0 0

14.1. De funcionamento

14.2. De financiamento 0 0 0 0 0

15. Resultado antes impostos EBT 122.291 341.882 549.457 685.873 718.471

16. Imposto s/ rendimento do período 15.286 42.735 68.682 85.734 89.809

17. RESULTADO LÍQUIDO 81 107.004 299.146 480.775 600.139 628.662

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O tópico 7, “Gastos com o Pessoal”, já foi também realizado num pressuposto, e este tópico divide-se em dois: Remunerações, que são os salários e Encargos Sociais, que é o que temos que dar ao estado.

Por último, temos o tópico 15 “resultado Liquido”, que é basicamente os lucros que iremos obter.

Quadro 2:

Balanço Previsional do ProjectoRubricas Cód SNC 2012 2013 2014 2015 2016

ACTIVO

1. Investimentos --- 3.958.177 3.930.839 3.903.500 3.878.000 3.852.500

1.1. Activo intangível 43 0 0 0 0 0

1.2. Activo fixo tangível 42 3.958.177 3.930.839 3.903.500 3.878.000 3.852.500

1.3. Investimentos financeiros 41

1.4. Outros investimentos 44

4. Dív. de Terceiros - Médio e Longo Prazo 21, 22

3. Inventários 32 / 37 0 0 0 0 0

3.1. Mat. primas, subs. e cons. 0 0 0 0 0

3.2. Prod. acab. e interméd. 0 0 0 0 0

3.3. Mercadorias

3.4. Outros

5. Dív. de Terceiros - Curto Prazo --- 162.423 0 0 0 0

5.1. Clientes 21 0 0 0 0 0

5.2. Estado e O. Entes Públicos 162.423 0 0 0 0

5.3. Outros 22,24/26

6. Dep. Banc. / Tít. Negoc. / Caixa 11 / 15, 18 188.939 690.082 1.204.532 1.834.077 2.489.597

7. Diferimentos

8. TOTAL ACTIVO --- 4.309.539 4.620.921 5.108.032 5.712.077 6.342.097

CAPITAL PRÓPRIO

9. Capital / Acções Próprias 51, 52, 54 4.200.000 4.200.000 4.200.000 4.200.000 4.200.000

10. Prestações Suplementares 53 0 0 0 0 0

11. Reservas / Resultados Transitados 55 / 59 107.004 406.151 886.926 1.487.064

12. Resultado Líquido do Exercício 88 107.004 299.146 480.775 600.139 628.662

13. Dividendos Antecipados 89

14. TOTAL CAPITAL PRÓPRIO --- 4.307.004 4.606.151 5.086.926 5.687.064 6.315.727

PASSIVO

15. Provisões p/ outros Riscos e Encargos 29

16. Dív. a Terceiros - Méd. / Longo Prazo 21 / 26 0 0 0 0 0

16.1. Dívidas a Instituições de Crédito 23 0 0 0 0 0

16.2. Dívidas a Sócios (Suprimentos) 25 0 0 0 0 0

16.3. Fornec. Investimentos 26 0 0 0 0 0

16.4. Outras Dívidas 21,22,24,26

17. Dív. a Terceiros - Curto Prazo 21/26,12 2.534 14.770 21.106 25.013 26.371

17.1. Dívidas a Instituições de Crédito 23, 12 0 0 0 0 0

17.2. Fornecedores 22 883 1.828 2.688 3.228 3.391

17.3. Estado e O. Entes Públicos 24 1.652 12.942 18.418 21.785 22.980

17.4. Outras Dívidas

18. Diferimentos

19. TOTAL PASSIVO --- 2.534 14.770 21.106 25.013 26.371

20. TOTAL CAP. PRÓPRIO + PASS. --- 4.309.539 4.620.921 5.108.032 5.712.077 6.342.097

Page 17: Relatório Final

Quanto ao valor de investimentos (tópico 1), este vai diminuindo de ano para ano, sendo que no primeiro atinge valores mais elevados, consequência da sua construção. Nos anos seguintes, é uma previsão dos custos, relacionados coma a manutenção do recinto.Temos ainda os Depósitos Bancários (Tópico 6), estes são lucros obtidos através deste serviço disponível à sociedade, oriundos da restauração, bilhetes de entrada ou loja de recordações.Verificamos o balanço previsto para este projecto, também, através dos diferentes tipos de Capitais (Tópico 8 e 14).

Quadro 3: É necessário diminuir o valor do terreno em 2 milhões de euros, para que o indicador VAL (Valor Actual Líquido) fosse próximo de zero. Quando este indicador é zero, significa que se os investimentos que foram realizados não existem nem ganho nem perda para o investidor. Portanto, a conclusão a tirar é que o investimento que iremos propor, começa a compensar, no exacto momento que seja possível baixar o preço do terreno, para 3 750 000 euros Portanto:- se o terreno não conseguir ser comprado por este preço, não há viabilidade financeira na realização dos investimentos- se o terreno for comprado, por exemplo, por 3 500 000 euros, quem realizar estes investimentos aumenta imediatamente a sua riqueza em 250 000 euros

Cálculo de Indicadores do projecto de investimento

INDICADOR 0 1 2 3 4 5

V.A.L.:

taxa: 10,00% 1,0000 0,9091 0,8264 0,7513 0,6830 0,6209

valor: 4.682 -3.985.516 -23.223 414.168 386.514 429.988 2.782.752

ÍNDICE RENDIBILIDADE

taxa: 10,00% (+) 0 122.130 414.168 386.514 429.988 2.782.752

valor: 1,00 (-) 3.985.516 145.353

PER. REC. CAPITAL:

taxa: 10,00% -3.985.516 -23.223 414.168 386.514 429.988 2.782.752

valor: 5,0 -3.985.516 -4.008.739 -3.594.571 -3.208.057 -2.778.070 4.682

T.I.R.:

taxa: 10,03% 1,0000 0,9088 0,8260 0,7507 0,6823 0,6201

valor: 0 -3.985.516 -23.217 413.948 386.205 429.530 2.779.050

Page 18: Relatório Final

III. Conclusão

Com este relatório final, esperamos que tenhamos conseguido demonstrar, todo o trabalho exercido ao longo deste ano lectivo com a especificação detalhada de cada pressuposto, que foi o processo fundamental para a realização do projecto, tendo sido atingidos os principais objectivos, apesar de toda a dificuldade existente na sua realização.

Assim, mesmo tendo reformulado várias vezes os objectivos a atingir, e respectiva calendarização, estes processos, formam necessários, pois uma vez estes tinham de ser alterados conforme o desenvolvimento do projecto devido às limitações do grupo que estão relacionadas com a falta de conhecimentos e o curto espaço de tempo que teríamos para o finalizar.

Sem dúvida que este projecto deu-nos uma perspectiva do que nos espera no futuro, não só a nível do mundo empresarial, através da realização dos pressupostos, pois é necessário elaborar os salários, fazer uma estimativa do número de funcionários a empregar, tabelas de preços, etc., como também do ensino superior. Não só temos uma noção do que serão as aulas de gestão financeira como também o que será elaborada nas mesmas.

Agradecemos, mais uma vez à professora Dr.ª. Mónica Meireles, que mesmo não estando dentro do assunto do nosso tema, disponibiliza-se sempre a ajudar no que pode, sendo assim uma das pessoas que sempre nos apoiou no desenvolvimento deste projecto e contribuiu para a sua conclusão.

Com a conclusão da viabilidade económica de um parque aquático na Maia, atingimos um outro objectivo, não sendo este relacionado com o trabalho a ser desenvolvimento para o projecto, pois conseguimos assim, mostrar a todos que não se demonstraram contra o nosso projecto, que nós somos capazes de fazer tudo o que queremos, desde que nos mentalizemos. Assim, não decepcionamos um outro grupo que estava envolvido no projecto, e ainda seremos reconhecidos não pelos “vencidos”, mas sim, pelos “vencedores” dum projecto tão complexo.