Relatório Natália

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NORMAS PARA ELABORAO DA CAPA DE RELATRIO DE ESTGIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISINSTITUTO DE CINCIAS AGRRIAS

COMISSO DE ESTGIO SUPERVISIONADO DO ICA/UFMG

1. INTRODUO

SUMRIO1 INTRODUO..........................................................................................................4

2 FLORICULTURA E PAISAGISMO .........................................................................5

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...........................................................................6

3.1 AS PRINCIPAIS VARIEDADES DE MUDAS FRUTFERAS QUE A EMPRESA COMERCIALIZA...............................................................................................6

3.2 MANEJOS DAS PLANTAS ORNAMENTAIS..............................................7

3.3 ADUBAES DAS MUDAS........................................................................

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3.4 PODAS NAS MUDAS..................................................................................

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3.5 IRRIGAO..................................................................................................

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3.2 PRAGAS E DOENAS................................................................................

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3.2 CONTROLES DE PLANTAS DANINHAS...................................................

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4 CONCLUSO...........................................................................................................11

REFERNCIAS...................................................................................................................11

1 INTRODUOA empresa Ar d Primavera foi fundada em 2005, na cidade de Belo Horizonte pela empresria Joelma Abreu. Na empresa so comercializadas mais de 150 espcies de plantas, incluindo frutferas, ornamentais e silvcolas de decorao de festas e arranjos. A empresa esta comeando no ramo de manuteno de jardins residenciais. A empresa possui uma loja no Bairro Tupi em Belo Horizonte e ao lado possui um viveiro, A empresa emprega um total de 17 funcionrios incluindo jardineiros, vendedores e auxiliar de servios gerais. Alm dos servios de jardinagens e o fornecimento de mudas a Ar d Primavera tambm comercializa arranjos, buqus, bonsais e substratos. Sendo que o os buqus, arranjos so produzidos pelos funcionrios da empresa. A empresa Ar d Primavera possui um Engenheiro Agrnomo, Edmar de Castro Dures responsvel tcnico do viveiro e o orientador dos estgios. Vrios manejos so prestados, dentre eles o controle fitossanitrio do viveiro, controle e a inspeo de mudas, responsvel por passar orientao para os clientes sobre conduo de mudas.

Em busca de outra vertente profissional e interesse nesta rea de paisagismo e floricultura e visando uma experincia para uma formao de uma futura profissional na rea da agronomia, foi realizado estagio supervisionado II curricular em agronomia.2 FLORICULTURA E PAISAGISMOA produo de plantas ornamentais est crescendo no cenrio mundial. Em pases europeus, os indicadores de desenvolvimento no setor mostram dados significativos, enquanto que no Brasil h tambm uma boa perspectiva de crescimento para o abastecimento dos mercados internos e externos.Ao longo da histria, o homem importa e exporta plantas ornamentais para satisfazer suas necessidades paisagsticas, como, por exemplo, os jardins da Antiguidade (jardins egpcios, gregos, persas, romanos e chineses), da idade mdia (jardins monacais e hispano rabes), da idade moderna (jardins italianos, franceses, ingleses, japoneses) e contemporneos (norte-americanos) (BIONDI E PEDROSA-MACEDO, 2008).Segundo Kiyuna et al (2004), um fator que contribui para o desenvolvimento do setor de plantas ornamentais no pas, o fato do Brasil possuir clima e solos diversificados, possibilitando o cultivo de diferentes espcies de flores e plantas ornamentais e aumentando assim a variedade de produtos disponveis ao mercado consumidor. Baseado no conhecimento agronmico essa atividade envolve tcnicas especializadas, rentvel, fixa o homem na terra, na rea rural, constitui uma alternativa para pequenos proprietrios.A produo de plantas ornamentais est se tornando um importante foco no sistema de produo agrcola no mbito global. Segundo o ICEPA (2010), a produo de flores e plantas ornamentais ocupa no mundo uma rea prxima de 190 mil hectares e movimenta aproximadamente 60 bilhes de dlares por ano. A Holanda o pas que desponta nesse setor, sendo considerado o maior exportador e importador de flores e plantas ornamentais no cenrio mundial.Ao longo dos ltimos anos, a floricultura empresarial brasileira vem adquirindo notvel desenvolvimento e se caracteriza j como um dos mais promissores segmentos da horticultura intensiva no campo dos agronegcios nacionais (JUNQUEIRA e PEETZ, 2008). Assim, tem- se importante o estudo e o acompanhamento das atividades de um viveiro de mudas ornamentais e frutferas.3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS As atividades desenvolvidas no perodo de estgio foram: Retirada de plantas daninhas;

Adubaes; Podas;

Identificao de pragas e doenas;

Controle fitossanitrio;3.1 AS PRINCIPAIS VARIEDADES DE MUDAS FRUTFERAS QUE A EMPRESA COMERCIALIZADA SO: Laranja: Valncia, Pra Rio, Natal, Baia, Baianinha, Cravo, Campista, Laranja Flor, Pra Lima, Serra Dgua, Seleta, e Valncia.

Tangerina: Ponc, Murcote e Cravo.

Limo: Galego, Cravo, Rosa, Thaity e Siliciano.

Identificamos a incidncia de morte sbita do citrus (MSC), sem causa ainda confirmada, a MSC uma doena de combinao copa/porta enxerto, manifesta os sintomas na regio da enxertia em plantas sobre porta-enxertos intolerantes. Suspeita-se que seja causada por um vrus transmitido de forma bastante eficiente por um vetor areo. O primeiro sintoma observado a perda generalizada do brilho das folhas, apresentando um aspecto plido. Em estgio mais avanado ocorre a desfolha total. Razes e radicelas apodrecem. O sintoma caracterstico da doena, que permite o seu diagnstico, a cor amarela, tendendo para o alaranjado, que aparece na parte interna da casca do porta-enxerto, abaixo da zona de enxertia. Outros sintomas podem ou no ocorrer, como seca de ponteiros, falta de brotaes e morte repentina da planta com os frutos ainda aderidos. Como no h um defensivo agrcola capaz de inibir a ao da patologia, as praticas realizadas no estgio era fazer as retiradas das mudas infectadas para que estas no seja a fonte de inoculo e contamine todas as outras mudas.As pragas encontradas nestas mudas foi o Pulgo Preto (Toxoptera citricida) Inseto pequeno, de cor preta, os danos so provocados em plantas jovens, atacando os brotos terminais, folhas em desenvolvimento e os botes florais. Nas brotaes novas o inseto pode ocorrer em grandes colnias ocasionando o encarquilhamento das folhas, como tambm o aparecimento da "fumagina" e que esta primeira praga est associada presena da Larva Minadora (Phyllocnistis citrella). Esta causa maiores prejuzos em viveiros e em pomares novos devido ao ataque s folhas novas e brotaes. As folhas fortemente atacadas secam, tornando-se inativas em sua funo fotossinttica, resultando em reduo na produo de frutos, e interferindo no crescimento normal da planta ctrica. Para o controle utilizamos a poda para que possa eliminar as partes contaminadas pelas pragas.3.1 MANEJOS DAS PLANTAS ORNAMENTAISManejo de mudas de rosas (Rosa spp)A produo brasileira de flores e plantas ornamentais para mercado interno e de exportao tem evoludo rapidamente em quantidade e qualidade, principalmente nos

Estados de So Paulo, Minas Gerais e Esprito Santo. As roseiras so plantas exigentes quanto insolao, requerendo grande exposio ao sol. Em dias de vero (dias mais longos) o crescimento bem maior que no inverno. A baixa temperatura, no inverno, se alia aos dias mais curtos, suspendendo ou reduzindo drasticamente a florao. Na roseira identificamos a mancha preta (Marssonina rosae) uma manifestar-se quando as franjas das folhas menores adquirem uma colorao preta e acastanhada que vai levar sua queda. Os seus sintomas principais revelam-se na parte inferior das plantas e podendo espalhar por toda a planta. Este fungo muito comum nas pocas de clima quente e mido. Para o controle foi necessrio livrar-se de as folhas que estavam contaminadas, para que estas no contaminem as restantes. Foram trocados os saquinhos e o substrato por outros limpos, e a adubao com NPK foi realizada. Foram feitas capinas manuais para eliminar as plantas daninhas, que infestavam as mudas de roseiras.A azalia uma planta relativamente rstica e resistente por isso suporta com bravura certas condies bem adversas e, por isso, muito usada em jardins e praas pblicas, dando um toque de vida at mesmo nos canteiros das grandes avenidas. Por ser um arbusto rstico, a azalia adapta-se bem a qualquer tipo de solo, para que ela produza uma florada exuberante. Na empresa as mudas eram de outras empresas, assim como outras de arranjos e vasos.

3.2 ADUBAES DAS MUDAS O substrato utilizado no produzido pela empresa, pois o processo de produo de substrato exige mo de obra focada apenas nessa atividade, devido aos diversos procedimentos necessrios na produo, alm disso, existem fornecedores prximos, com preos acessveis e com a qualidade desejada, que facilitam o fornecimento. Esse substrato que chega at a empresa composto de carvo, Vermiculita, hmus, casca de arroz carbonizada, e solo. Esses componentes so considerados suficientes para a produo de qualidade das plantas.Algumas plantas como roseiras (Rosa spp.) aps a queda de seus botes florais recebiam ateno especial quanto adubao devido necessidade de reposio de nutrientes que induzem a uma nova florao, promovem o crescimento otimizado em altura, aumenta o nmero de botes e aumenta a resistncia aos seus inimigos. O elevado teor em fsforo e potssio alm de induzir a florao, intensifica a cor e o perfume das rosas.3.3 PODAS NAS MUDASA poda tem varias finalidades, como a limpeza das plantas para eliminar ramos atacados com doenas e pragas e tambm para estimular as brotaes. executada normalmente em perodos de baixa atividade fisiolgica da planta, ou seja, durante o inverno. As podas de limpeza nas plantas ornamentais, principalmente aquelas produtoras deflores, retirou-se as flores e folhas j deterioradas para dar lugar a novas floradas. 3.4 IRRIGAO A irrigao era realizada com o auxlio de uma mangueira, aspersores e em plantas de vasos so feitas por regadores para que no prejudique as flores e folhas onde feita no perodo da tarde, com durao em torno de duas horas cada procedimento, levando em considerao a quantidade de mudas entre ornamentais, frutferas e medicinais.3.5 PRAGAS E DOENAS

Fazamos a identificao e na sequencia o manejo de pragas. Nas mudas de frutferas observou-se grande incidncia de moluscos, atacando as laranjeiras, limoeiros, tangerineiras, e algumas plantas ornamentais. Estes raspam as folhas fazendo grandes buracos. O aparecimento dessa praga se d maioria das vezes devido a grande umidade do local, so produzidos rapidamente e de difcil controle. Como medida de controle foi feita a catao das mesmas, j que ainda eram em pequeno nmero colocadas em calcrio para eliminao.

Houve a ocorrncia da larva minadora, praga de maior incidncia em viveiros compromete fortemente a qualidade das mudas. Foi identificado atravs dos sintomas tpicos surgidos nas folhas novas e brotaes. As folhas atacadas rapidamente encarquilhavam o que gerava comprometimento da rea fotossinttica e posteriormente morte do tecido vegetal. Para controle de doenas, utilizavam agrotxicos e tambm podas de limpeza e a eliminao de restos culturais.3.6 CONTROLES DE PLANTAS DANINHASForam feitas vrias capinas manuais para controle de plantas daninhas.4 CONCLUSOAo trmino do estgio percebe-se a grande importncia do mesmo para o incio da vida profissional, pois fazendo o estgio que temos a grande oportunidade de pr em prtica conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Contedos vistos na sala de aula como, paisagismo, floricultura, propagao de plantas e fruticultura e dentre outras disciplinas, foram de extrema importncia para solucionar problemas deparados no estgio. O conhecimento adquirido no estgio ser levado por minha carreira como Engenheira agrnoma

REFERNCIAS

BIONDI, D.; PEDROSA-MACEDO, J. H. Plantas invasoras encontradas na rea urbana de Curitiba (PR). FLORESTA, Curitiba, PR, v. 38, n. 1, jan./mar. 2008.

CASTRO, C. E. F. Cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, Campinas, v.4, n.1/2, p.1-46, 1998.

ICEPA. Sntese Anual da Agricultura de Santa Catarina. Florianpolis. Epagri/Cepa.2010.Disponvelem:http://cepa.epagri.sc.gov.br/Publicacoes/Sintese_2010/sintese%202010_inteira.pdf. Acesso em: 03/03/2014.

KIYUNA, I. Floricultura brasileira no incio do sculo XXl: o perfil do produtor. Informaes Econmicas, SP, v. 34. 2004.JUNQUEIRA, A. H; PEETZ, M. S. Mercado interno para os produtos da floricultura brasileira: caractersticas, tendncias e importncia socioeconmica recente. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. v. 14, n.1, p. 37 - 52, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

INSTITUTO DE CINCIAS AGRRIAS ICA

CAMPUS MONTES CLAROS

COMISSO DE ESTGIO SUPERVISIONADO

RELATRIO DE ESTGIO CURRICULAR II

NOME: Natlia Nunes de Lima

CURSO: Agronomia

AREA DO ESTGIO: Floricultura e Paisagismo

SUPERVISOR DE ESTGIO: Edmar de Castro Dures

PROF (a). ORIENTADOR: Maria Auxiliadora Pereira Figueiredo

Montes Claros Maro de 2014

Trabalho apresentado para avaliao de estgio curricular do Curso de Agronomia do Instituto de Cincias Agrrias da UFMG, tendo como supervisor Edmar de Castro Dures.

DADOS DO ESTAGIRIO

NOME DO ALUNO: Natlia Nunes de Lima

ANO EM CURSO: 10 Perodo

ANO PROVVEL DE FORMATURA: 2014

N DE MATRCULA: 2009049483

ENDEREO RESIDENCIAL: Rua da Agronomia, 270 apt. 402bloco2; Universitrio, Montes Claros, Minas Gerais.

TELEFONE DE CONTATO: (38) 91405631

E-MAIL: [email protected]

DO ESTGIO

PERODO DE REALIZAO: 06 de Janeiro 07 de Fevereiro 2013

DURAO TOTAL DO PERODO EM HORAS: 174

REA DE CONHECIMENTO: Agronomia

REA ESPECFICA: Floricultura e Paisagismo

DADOS DA EMPRESA

NOME: Floricultura AR D PRIMAVERA

ENDEREO: Avenida Saramenha, 1215, Tupi - Belo Horizonte 31840-220 - Minas Gerais Brasil.

PRINCIPAL ATIVIDADE DA EMPRESA: Venda de plantas ornamentais, frutferas e arranjos de flores.

DADOS DO SUPERVISOR TCNICO DO ESTGIO

NOME: Edmar de Castro Dures

FORMAO PROFISSIONAL: Engenheiro Agrnomo

PAGE 1Av. Universitria, 1000 JK Montes. Claros-MG - 39404-006 - (38) 2101-7700 - Fax: (38)2101 7703

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