Relatório reação ácido-base
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Escola Básica 2º e 3º Ciclos com Ensino Secundário de Mação
Físico-química 2014/2015
Luísa Gonçalves
João Raimundo
Neutralização: reação ácido-base
ÍNDICE PÁG.1. Introdução 1 a 32. Material 3 e 43. Reagentes/Produtos 44. Procedimento 3 e 45. Registo de observações 56. Cálculos 57. Conclusão 68. Análise crítica 69. Bibliografia 6
1. Introdução
Nesta atividade laboratorial teve-se como objetivo determinar a concentração de uma solução ácida recorrendo à titulação.
À reação que ocorre entre um ácido e uma base (reação ácido-base) dá-se o nome de reação de neutralização, dando-se sempre origem a um sal e água. É este tipo de reação que ocorre numa titulação ácido-base.
A titulação é uma técnica que permite determinar a concentração desconhecida de uma determinada solução. Numa titulação são utilizados o titulante e o titulado. O titulante, que se encontra na bureta, é uma solução de concentração conhecida, e o titulado, que se encontra no erlenmeyer, é a solução de concentração desconhecida. Numa titulação adicionam-se, ao titulado, 2 ou 3 gotas de um indicador ácido-base adequado, e vai-se adicionando lentamente titulante até se atingir o ponto de equivalência (pH=7).
Os indicadores são, em geral, ácidos ou bases orgânicos fracos e sensíveis a variações de pH de uma solução. Estes têm a caraterística de apresentar cores diferentes para diferentes valores de pH. Neste caso foi utilizado como indicador a fenolftaleína que passou de incolor para a cor rosa.
O ponto de equivalência é a altura em que o titulado reagiu completamente com o titulante. Este atinge-se quando as quantidades de ácido e de base estão em proporções
estequiométricas da reação, isto é: nácido=nbase logo, da expressão V=nc (onde V é o volume
em litros, n é a quantidade de substância em moles, e C é a concentração em moles por decímetro cúbico) retiramos que n=c∗V ,podemos concluir que cácido∗V ácido=cbase∗V base .
Segundo Arrhenius, chama-se substância ácida (ou ácido) a toda a substância que em solução aquosa produz iões H+, e substância básica (ou base) a toda a substância que em solução aquosa se dissocia, libertando iões OH-.
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Segundo Brönsted-Lowry, ácido é a espécie química que cede protões H+ e base é a espécie química que aceita os protões H+.
Nesta atividade laboratorial a base utilizada (titulante) foi hidróxido de sódio (NaOH) e o ácido (titulado) foi ácido clorídrico (HCl), onde a concentração (C) do ácido era desconhecida.
2. Material
Bureta; Pinça para a bureta; Suporte universal; 3 erlenmeyers; Esguicho; 2 copos.
3. Reagentes/Produtos
Água destilada; Solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH); Solução aquosa de ácido clorídrico (HCl); Sulfato de cobre (II) penta hidratado.
4. Procedimento
1. Mediu-se, para cada um dos erlenmeyers (3) 20cm3 de solução aquosa de ácido
clorídrico (HCl)
2. Adicionou-se 3 gotas de indicador (fenolftaleína) em cada erlenmeyer;
3. Encheu-se a bureta com a solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH);
4. Registou-se o volume inicial de titulante na bureta;
5. Procedeu-se à adição cuidadosa de titulante, com agitação do erlenmeyer, até ocorrer
a mudança de cor (de incolor para rosa).
6. Registou-se o volume final de tirulante na bureta.
7. Repetiram-se os pontos 4 a 6 para cada um dos elementos do grupo, ou seja, mais
duas vezes.
5. Registo de dados
CNaOH=0,1 mol/L
VHCl=20*10-3 L
VNaOH (L)
3/3
1 10,2*10-3
2 9,9*10-3
3 10,1*10-3
ΔVNaOH=10,06*10-3 L
6. Cálculos
Cálculo da concentração do titulado (HCl)
V NaOH∗CNaOH=V HCl∗CNaOH⇔V NaOH∗CNaOH
V HCl
=CHCl⇔C HCl=10,06∗10−3∗0,1
20∗10−3 ⇔C HCl=¿5,03∗10−2mol /L
7. Conclusão
Os objetivos da atividade laboratorial foram cumpridos. Foi possível determinar a concentração do ácido clorídrico (HCl) com sucesso.
Podemos assim concluir que à medida que se ia adicionando titulante ao titulado que o pH do titulado aumentava.
O valor da concentração do ácido clorídrico (HCl) foi de 5,03∗10−3mol/L.
8. Análise crítica
De um modo geral pode considerar-se que os resultados que se obtiveram foram satisfatórios.
Os valores obtidos pelos diferentes integrantes do grupo foram semelhantes, pelo que podemos concluir que a técnica foi bem aplicada.
9. Bibliografia
DANTAS, Maria da Conceição; RAMALHO, Marta Duarte, Jogo de Partículas A 11ºano – Química Bloco 2, Editora Texto, 2008, Lisboa, Portugal. (Manual e Caderno de catividades laboratoriais)
Apontamentos recolhidos em contexto sala de aula e laboratório.