1 INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO DO LABORATÓRIO E DOS TÉCNICOS.

O laboratório onde foi ministrada a primeira aula pratica do curso de soldagem está

localizada no bloco de experimentos práticos da faculdade UniEvangélica. O laboratório

atualmente possui apenas uma máquina de solda com eletrodo revestido e não está

propriamente seguro de acordo com as normas pois o mesmo está em processo de montagem.

Juntamente com o Professor Matheus Tabata participaram da aula pratica os técnicos

Responsáveis pelos laboratórios mecânicos e seu respectivos equipamentos didáticos os Srs.

Inácio, Edinaldo e Paulo.

1.2 DEMONSTRAÇÃO DOS EPI´S UTILIZADOS NOS PROCEDIMENTOS DE

SOLDAGEM.

Os instrutores e alunos que exercerão as atividades práticas como norma de

segurança usaram os seguintes EPI´s:

Luva de raspa;

Mangote;

Perneira;

Bota de segurança com biqueira de aço;

Óculos de proteção;

Avental;

Máscara de solda com escurecimento automático.

1.3 ANÁLISE DOS ITENS DE SEGURANÇA DO LABORATÓRIO.

1.3.1 Identifique quais os itens de segurança e saúde obrigatórios no processos de soldagem

que não estão contemplados no laboratório;

Após uma inspeção visual dentro do laboratório foi identificado alguns itens faltantes

para a segurança do operador do equipamento e do loção de trabalho tais como:

Ausência do sistema de exaustão para retirada dos gases gerados pelo

equipamento;

Teto inapropriado para o local fabricado com material inflamável;

Área delimitada para entrada apenas de pessoas autorizadas na aérea de soldagem;

Acento apropriado para executar a tarefa;

Alunos sem o uso do óculos de segurança;

Instrutor sem com óculos inadequado e sem o uso do protetor auricular;

Devido à falta de exaustão nenhum integrante da aula pratica utilizava máscaras

contra gases.

1.3.2 Explique qual sua função e sua obrigatoriedade;

Dentre os itens faltantes para a segurança do grupo abordados no interior da sala,

justifica-se que:

Devido a geração de gases no processo da soldagem e necessário um sistema de

exaustão para eliminar os gases em suspensão;

O material do teto da sala eh inflamável gerando risco de explosão devido a alta

caloria na hora da soldagem;

A sala necessita-se de proteções para impedir a entrada de pessoas não autorizadas

pois pode comprometer a segurança de pessoas que adentrarem o recinto sem EPI.;

O operador na hora da soldagem torna sua ergonomia um pouco comprometida

devido a posição para efetuar a solda, com isso seria viável acentos para o

operador;

O óculos de segurança e uma proteção para os olhos, com isso torna-se obrigatório

o uso do mesmo para todo indivíduo que esteja participando do processo

diretamente ou indiretamente pois o processo gera respingos;

A máquina de solda em funcionamento gera bastante ruídos ocasionando a perda

de audição, por isso e obrigatório o uso de protetores auriculares.

1.3.3 Demonstre também através de fotos ou desenhos os componentes faltantes nos locais

apropriados.

Figura 1: Sistema de Exaustão

Figura 2: Exaustor

Figura 3: Óculos de Proteção

Figura 4: Protetor auricular

Figura 5: Máscara para gases

1.4 APRESENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM SMAW

No processo de soldagem executado pelos alunos e instrutores na aula pratica foi

utilizado os seguintes equipamentos:

Máquina de solda com eletrodo revestido que é constituída por um cabo de

alimentação que utiliza uma fonte 220 Vac, uma chave ON/OFF para desligar e

ligar o equipamento, uma chave rotacional para ajustagem da corrente, uma chave

duas posições para seleção de soldagem com eletrodo e soldagem TIG (), uma

cabo para aterramento e outro cabo que possui o alicate de fixação do eletrodo

para efetuar a soldagem;

Picola para retirada de escorias geradas durante a soldagem;

Escova de aço para acabamento final após execução da solda.

1.5 MONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM SMAW

Foi executado os seguintes passos para preparação do equipamento antes do início do

processo:

Passo 01: utilização dos EPI’s necessários para soldagem;

Passo 02: aterramento do cabo terra na bancada pois o material de base estava aterrado

na bancada;

Passo 03: alimentação do cabo na rede elétrica 220vac e manobra da chave para on;

Passo 04: seleção do tipo de soldagem (soldagem com eletrodo revestido);

Passo 05: ajustagem da corrente de trabalho na chave rotacional;

Passo 06: fixação no eletrodo no alicate colocando-o no ângulo correto de acordo com

a necessidade de solda (utilizado eletrodo ok 6013 2,5mm);

Passo 07: teste da máquina em uma peça base de teste para ajustar a corrente final que

será utilizada no trabalho.

2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

Realizar a união de duas chapas de aço carbono com e sem chanfro através do

processo SMAW (Shield Metal Arc Welding) Soldagem a Arco Elétrico com Eletrodo

revestido, utilizando as seguintes variáveis:

2.1 UTILIZANDO CORRENTE CONTINUA DE POLARIDADE DIRETA–

DCEN (CC-)

Acontece quando o cabo que fixa o eletrodo está conectado no negativo forçando a

corrente circular no sentido do negativo para o positivo;

Figura 6: Soldagem com corrente continua de polaridade direta

2.2 UTILIZANDO CORRENTE CONTINUA DE POLARIDADE INVERSA – DCEN

(CC+)

Acontece quando o cabo do positivo esta fixando o eletrodo forçando a corrente

circular na hora da soldagem no sentido positivo para o negativo;

Figura 7: Soldagem por corrente continua de polaridade inversa

2.3 SEM CHANFRO

Quando a união de duas peças não possui nenhuma cavidade torna-se o material de

adição aplicado apenas da parte externa da peça;

Figura 8: Soldagem sem chanfro

2.4 COM CHANFRO

E é feito uma cavidade na duas peças que serão unidas para que o material de adição

adentre nas peças tornando a união mais resistente.

Figura 9: Soldagem com chanfro

2.5 EXPLIQUE QUAIS AS DIFERENÇAS ENCONTRADAS EM CADA VARIAÇÃO

E O QUE OCASIONOU TAIS MUDANÇAS.

Nas duas etapas efetuadas com chanfro foi constatado uma melhor qualidade da

solda pois o material de adição adentrou-se na peça.

Nas etapas utilizando polaridade direta a gerou bastante respingo.

Nas etapas utilizando polaridade inversa gerou pouco respingo em volta do cordão de

solda e sua escoria soltou-se livremente sem o uso da picola.

2.6 DISCUTA OS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO PROCESSO.

No início da aula pratica observou-se vários equipamentos faltantes para a segurança

da turma. A turma por completo não utilizou óculos de segurança, protetor auricular e

máscara para gases.

Como as vestimentas foram poucas, não foi possível toda turma efetuar a soldagem

na pratica impossibilitando o conhecimento e a pratica do processo.

O eletrodo fixou várias vezes na peça base devido o mal ajuste da corrente de

circulação.

O alunos que não participaram da pratica estava muito perto da área de soldagem

correndo o risco de contato do respingo podendo ocasionar a queimadura.

3 RESULDADOS EXPERIMENTAIS

Após a realização de todos os procedimentos de soldagem, foi obtida uma junção

entre as chapas por um cordão de solda feito através de um eletrodo, eletrodo esse específico

para soldas em peças de aço. Além da junção obtida, a cada cordão de solda realizado, após o

resfriamento, observou-se a formação de uma “casca”, denominada escória. Essa escória tinha

que ser limpa logo após cada cordão feito, evitando assim os defeitos de solda.

4 DISCUSSÃO RESULTADOS EXPERIMENTAIS

Através dos resultados obtidos é possível observar que durante a solda é formado um

resíduo, onde é preciso retirar para que no final do trabalho a peça não apresente um defeito

futuramente. Após a retirada dos resíduos a peça já está pronta.

5 CONCLUSÃO

Durante a prática, foi apresentado o equipamento de soldagem com eletrodo

revestido e questões de armazenamento de eletrodo. Quanto ao material a ser soldado, ele já

estava pronto para a soldagem, não mostrando questões de preparação como a abertura dos

chanfros e a limpeza da peça.

As questões de segurança foram seguidas, com a utilização de mascaras para todos que estavam

observando e luvas e avental para quem soldava.