Relatorio - Titulação.docx

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS Padronização de Soluções

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETOINSTITUTO DE CINCIAS EXATAS E APLICADAS

Padronizao de Solues

Componentes: Dayane Vernica Braga Mendes Diego Rodrigues LoboTurma: Engenharia de Produo - 1 PerodoDocente: Luclia Linhares Data: 05/08/20131. Introduo

A padronizao de uma soluo convm para determinao de sua concentrao real (ou pelo menos um valor muito prximo do real). Por meio deste processo possvel encontrar o Fator de Correo, um valor adimensional utilizado para conformidade da concentrao da soluo em questo. Antes da padronizao conhecida a normalidade terica. Aps a padronizao a concentrao real da soluo (normalidade verdadeira) definida pelo produto.

Uma soluo padro a soluo cuja concentrao conhecida, esta pode ser preparada a partir de uma substncia primria, a qual medida a massa, que depois dissolvida num solvente apropriado e posteriormente diluda num balo volumtrico; ou de padres comerciais, que so fornecidos em ampolas hermeticamente fechadas e que se diluem num balo volumtrico. Sendo substncia primria ou padro primrio, a substncia que deve atender alguns requisitos: grau de pureza superior a 99,95%; fcil secagem; estvel tanto em soluo como no estado slido; no higroscpico nem voltil; no reagir com a luz; elevado peso molecular.

O mtodo pelo qual se determina uma quantidade desconhecida de uma substncia particular, mediante a adio de um reativo-padro que reage com ela em proporo definida e conhecida denominado Titulao. A adio de um (um reativo de concentrao conhecida e frequentemente designado como reativo-titulado) se regula e se mede de alguma maneira, requerendo-se um mtodo de indicao para saber quando a quantidade do juntado precisamente a suficiente para reagir quantitativamente com a substncia que se determina.

Por conseguinte, conhecendo a proporo em que reagem as substncias e tendo determinado a quantidade de uma substncia (o reativo titulado) necessria para reagir nesta proporo, pode-se calcular facilmente a quantidade desconhecida de substncia presente no frasco da reao.

Alguns parmetros que todas as substncias ditas padres primrios devem seguir:

Devem ser de fcil obteno no mercado a preo razovel. Fcil de purificar, secar (110 oC a 120oC), sem gua na composio (de hidratao, de cristalizao). Inaltervel ao ar, o que implica em uma substncia no higroscpica, no oxidvel, estvel ante o CO2 atmosfrico. Estas caractersticas so especialmente importantes quando da pesagem e do armazenamento. Dever ter um equivalente-grama elevado, pois deste modo, erros referentes manipulao e a aparelhagem sero minimizados (lembre que muitas vezes trabalha-se com preciso de 1x10-4g). Deve ser o mais solvel possvel em condies ambiente, um dos grandes empecilhos ao uso de aquecimento so as vidrarias volumtricas. A reao de entre o padro e a substncia em teste deve ser a mais rpida possvel, ocorrer temperatura ambiente e ter estequiometria definida.

2. ObjetivoPadronizar uma soluo de NaOH com concentrao molar igual a 0,1 mols/L.

3. Procedimento ExperimentalNa realizao da pratica utilizamos os seguintes reagentes e materiais:- Bureta de 25 mL.- Bquer de 50 mL.- Suporte universal.- Garras para bureta.- Esptula.- Garrafa lavadora (pisseta).- Pipeta graduada.- Erlenmeyer de 250 mL- Balana analtica- Hidrxido de sdio (NaOH)- gua deionizada (H2O)- Indicador de fenolftalena

Realizao da Prtica:1. Taramos a balana;2. Taramos a balana com o erlenmeyer;3. Pesamos diretamente no erlenmeyer 0,1g de C8H5KO4 (Biftalato de Potssio);4. Anotamos a massa que foi de 0,0997g;5. Adicionamos 20mL de gua deionizada no erlenmeyer utilizando uma bureta;6. Dissolvemos a soluo;7. Adicionamos dentro do erlenmeyer 4 gotas de fenolftalena 0,1% p/v;8. Transferimos 30mL da soluo de NaOH que seria padronizada para o bquer;9. Transferimos para a bureta a soluo de NaOH contida no bquer at que a soluo ultrapassasse um pouco a borda do menisco (cerca de 30 mL);10. Colocamos o bquer na base do suporte universal para coletar toda a soluo que fosse liberada durante o processo de remoo das bolhas, atingindo o menisco (25 mL);11. Retiramos o bquer e colocamos o erlenmeyer na base do suporte universal; 12. Utilizando a bureta colocamos gota a gota da soluo de NaOH dentro do erlenmeyer, at que o lquido ficasse com uma cor rosada;13. Anotamos o volume de soluo de NaOH que foi gasto (5,1 mL).4. Clculos e DiscussesPara padronizar a soluo utilizamos a seguinte frmula: m MM = m x VSendo:MM: Massa molar do Biftalato de Potssio (204,22g);m: Massa que foi pesada de Biftalato de Potssio (0,0997g);m: Massa que queremos descobrir;V: Volume de NaOH que foi utilizado para deixar a soluo do erlenmeyer com uma cor rosada.

Realizando os clculos:0,0997 204,22 = m x 0,0051 0,0048819 = 0,0051 m m = 0,9572g

Reao de Neutralizao do cido e da Base:NaOH + C8H5KO4 -> KNaC8H4O4 + H2O

5. ConclusoEm mais uma prtica nosso resultado apresentou inexatido. Utilizamos solues que ns mesmos preparamos em prticas anteriores. Esse fato por si s j explicaria o porqu da diferena entre o resultado esperado e o obtido, pois nossas solues j apresentavam divergncias do que era esperado. Somado a outras possveis falhas de execuo dos procedimentos, nos levou a essa diferena do que era planejado. Contudo, foi um resultado aceitvel, levando em considerao as condies de execuo. Nessa prtica pudemos presenciar o uso de solues preparadas em procedimentos anteriores, o que pode ser considerado um objetivo paralelo. Alm dessa realizao, pudemos ainda utilizar e aprender sobre os padres primrios, solues essenciais na padronizao. Alm disso, conhecemos um indicador que permite identificar bases e cidos. Mais uma vez, foi evidenciada a importncia do conhecimento sobre concentrao e caractersticas das solues.

6. Referencias Bibliogrficashttp://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Qu%C3%ADmica-Experimental-padroniza%C3%A7%C3%A3o-De-Solu%C3%A7%C3%B5es/251063.htmlhttp://www.ufpa.br/quimicanalitica/spadronizacao.htm