RelatóRio anual - Sicoob Cooperbom · vendas de produtos e serviços com preços e taxas altamente...

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RELATóRIO ANUAL

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RelatóRioanual

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a melhorparte da vida é compartilhar.

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O maior Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - Sicoob, expressa a importância do indivíduo em um sistema no qual as pessoas não são apenas um número ou um cliente, mas parte fundamental de um todo, de uma instituição financeira cooperativa.

As similaridades entre o cooperativismo financeiro e a economia compartilhada, reforça o quanto a instituição está, desde seu início, voltada para a promoção de interações humanas. “A economia colaborativa é intrínseca ao Sicoob, que já possui em seu DNA o compartilhamento. Com as inovações tecnológicas e a quebra de paradigmas das novas gerações um novo mundo é desenhado, no qual o Sicoob ganha um novo protagonismo”, explica o consultor de Comunicação e Marketing do Sicoob, Marcelo Vieira.

Nesse contexto, muito mais que transações financeiras, o Sicoob oferece novas relações entre a instituição, as pessoas e o mundo. É uma experiência diferente, que precisa ser percebida em todos os seus âmbitos.

No canal Sicoob Oficial no You Tube, digite “faça parte” na área de busca do site e conheça mais sobre o universo dessa economia compartilhada, feita para você.

Fonte: www.sicoob.com.br – Release Campanha digital.

Visão“Ser reconhecido como a principal instituição financeira propulsora do desenvolvimento econômico e social dos associados”.

Missão“Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis por meio do cooperativismo, aos associados e às suas comunidades”.

ValoresTransparência; Comprometimento; Respeito; Ética; Solidariedade; e Responsabilidade.

objetiVo institucional do sicoob cooperboM“Prestar serviços de natureza financeira, social e educacional para os associados, firmados nos valores, princípios e práticas do cooperativismo”

SICoobFaça parte!

C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7 Relatório Anual 2016 | 3

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Nossa EquipeCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (2013-2017)Alexandre Teixeira de Cerqueira - Presidente

Maria Roseane Cruz de Jesus - Vice-Presidente

Almiro Pereira de Carvalho - Conselheiro Vogal

Diego Souza Sena - Conselheiro Vogal

Maria de Lourdes Ferreira da Silva - Conselheiro Vogal

Sueli Assis de Jesus - Conselheiro Vogal

Waldinei de Souza Mota - Conselheiro Vogal

DIRETORIA EXECUTIVAAlexandre Teixeira de Cerqueira - Diretor Geral

Almiro Pereira de Carvalho - Diretor Administrativo

Waldinei de Souza Mota - Diretor Operacional

CONSELHO FISCAL (2016 – 2018)Leandro Brandão da Silva - Coodernador

Leda Ribeiro Ferreira Freitas - Conselheira Efetiva

Lívia Cristina Gomes da Silva - Conselheira Efetiva

Antônio Carlos dos Santos - Conselheiro Suplente

Cleonice de Fátima dos S. Paschoal - Conselheira Suplente

Marcos de Souza Viegas - Conselheiro Suplente

AGENTE DE CONTROLES INTERNONicolas Bruno Santana Nogueira Silva

eixo SupoRte oRganizacional

Berenice Jorgina de Deus Santana – Gerente de Suporte Organizacional

Camila dos Santos Evangelista – Estagiária

Camilly de Oliveira Alves – Estagiária

Daniela Rocha da Cruz – Analista

Edivaldo Ferreira de Araujo Junior – Analista

Erica Freitas de Santanna – Assistente

Icaro Santos Queiros dos Reis – Analista

João Raimundo do Nascimento Lima – Analista

Josiel Reis dos Santos – Analista

Rosangela Correia Britto Soares – Coordenadora de Suporte

Taise Sampaio Rios – Coordenadora Operacional

Tatiane Cruz dos Santos – Assistente

Venícius Paulo Milton Santana de Carvalho – Analista

Vera Lucia Moreira Viana – Auxiliar de Serv. Gerais

Zuila Mara Andres de Almeida – Analista

eixo cRédito

Daniele Maria de Figueiredo Marques Rêgo – Gerente de Crédito

Andreia Cerqueira Conceição Neves – Analista

Diego de Jesus Borges Ciriaco – Analista

Eliete dos Santos Barbosa – Analista

Igor Souza Santos Ferreira – Analista

Jacqueline Ribeiro Coelho – Analista

Lúcio do Rosário Silva Santos Junior – Analista

Maria Neuma Góis Brandão – Analista

Marilúcia da Silva Coelho – Analista

Milena Coelho Ferreira Borges – Coordenadora de Crédito

Renata Cristina Sena Santos – Analista

eixo Relacionamento

Karla Marjorie Reis e Silva – Supervisora de Relacionamento

Leilane Fabiane Barbosa de Freitas – Supervisora Comercial

Adriana Dias Gonçalves – Analista

Adriana Lustosa de Oliveira Silva – Analista

Adriely Carla da Silva – Analista

Andressa Malaquias Paiva – Operadora de Atendimento

Anelise Cristina Bueno Costa - Assistente

Carolina da Paixão Santana – Assistente

Daniele Vinagre Fontes – Operadora de Atendimento

Dulcelene Oliveira de Oliveira – Analista

Emanuele Santana da Conceição – Assistente

Filipe Borges Vergne – Caixa

Ially Maria Soares Araujo Souza – Analista

Indira Golda Muniz dos Santos Cruz – Assistente

Isabel Oliveira da Silva – Analista

Jachline Souza Santos – Gerente de PA

Joana D’Arc Castilo de Lima – Analista

João Paulo Santos Silva – Caixa

Jocemario do Nascimento Aquino – Analista

Josefa Raimunda Amazonas Amorozo – Analista

Joyce Correia Almeida – Assistente

Karine Costa Morem – Analista

Lais Moraes Pereira – Operadora de Atendimento

Leda Américo de Macedo – Analista

Leila de Jesus dos Santos Oliveira – Assistente

Leila Ilaril da Silva – Analista

Letícia Castro Bianchini – Analista

Lorrana de Assis Simões – Estagiária

Luana Lago Andrade Macedo – Assistente

Lucas Sampaio dos Santos – Operador de Atendimento

Luciana Maria Bernardo da Silva – Analista

Magda Correia da Silva - Analista

Maria Angélica Cardoso da Silva – Analista

Naiara Gomes Macedo – Assistente

Rafaela Prata Lima – Analista

Taiane Lima Souza – Operadora de Atendimento

4 | Relatório Anual 2016 C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7

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SUMáRIO06 novos aplicativos do sicoob

07 Mensagem do presidente

08 números do sicoob

08 crédito consciente

10 produtos e serviços

12 investir é um bom negócio

13 Gráficos comparativos

15 desafios para 2017

17 relatório da administração

20 demonstrações contábeis

22 demonstrações do resultado

25 notas explicativas às demonstrações contábeis

33 parecer do conselho Fiscal

34 relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis

37 sicoob universidade

38 solidariedade faz bem

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Já estão no ar dois novos aplicativos pensados para os cooperados administrarem seu orçamento. O app Minhas Finanças permite a gestão completa do fluxo financeiro do usuário. É possível cadastrar contas; coordenar recebimentos e pagamentos; simular transações, taxas de juros; e muito mais. Com direito a gráficos e alertas que facilitam o controle de metas, ficou mais fácil conquistar seus projetos. O outro lançamento é o Sicoobcard Mobile, aplicativo que oferece funcionalidades que vão muito além da consulta da fatura do cartão de crédito. O novo app permite controlar os gastos em tempo real, além de poder definir limites, programando o quanto gastar naquele período por categoria (lazer, combustível, roupas etc.), desbloquear e bloquear o cartão, gerar boleto para pagar a fatura, inclusive um cartão virtual para compras on-line. Conta também com gráficos completos e notificações de saque, fatura e limites gastos, entre outras facilidades. O aplicativo está disponível nas lojas da App Store e da Google Play, para tablets e smartphones. Experimente!

novos aplicativos do sicoob

Fonte: Revista Sicoob, Ano 6, nº 27

6 | Relatório Anual 2016 C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7

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MensageM do presidente

Em 01 de Dezembro de 2017 comemoraremos os 40 anos da nossa cooperativa. Resultado de um trabalho de sucesso pela iniciativa de 20 associados liderados pelo Sr. Valdir Gaspar, juntamente com Roque Brandão e Raimundo Paiva Dantas, sempre apoiados por Mamede Paes Mendonça, com a finalidade de prestar ajuda e educação financeira aos funcionários da empresa. Sabemos que o processo de associação inicial foi gratificante e desafiador, seguido de muitos outros momentos igualmente marcantes: implantação de produtos e serviços para atender a área de bem estar do Paes Mendonça; a formação dos ativos através da integralização de capital para posterior aplicação na carteira de crédito; a criação de convênios com dentistas, óticas e farmácias, buscando condições especiais para melhorar a qualidade de vida dos associados; e adaptação às inúmeras mudanças do cenário financeiro e às conquistas do sistema cooperativo, cada vez mais reconhecido e valorizado pelas comunidades.

Ao longo destes anos também nos adaptamos à cul-tura de cada empresa que passou pela cooperativa: Paes Mendonça, Serra da Pipoca (Grupo Odebrecht), Supermar (GP Investimento), Bompreço/Royal Ahold, Royal Ahold e Grupo Walmart. E para cada uma delas, tínhamos o desafio de apresentar o projeto da cooperativa com muito profissionalismo e transpa-rência, conquistando credibilidade perante os gestores destas companhias.

Vale destacar a atuação de órgãos reguladores como o Banco Central do Brasil e sistemas organizados: Confederações e Centrais, contribuindo significativa-mente para a melhoria da regulação e ampliação da oportunidade de crescimento do sistema cooperativo, a exemplo da criação de bancos cooperativos; ampliação da área de atuação através das cooperativas de livre admissão; a criação de fundo garantidor de depósitos para proteger os depósitos dos associados; adequação das cooperativas ao limite de basileia possibilitando uma alavancagem segura; e profissionalização da ges-tão através de modelos de governança específicos para as cooperativas, visando a sustentabilidade do negócio e evitando o conflito de interesses.

Em 2016 conquistamos metas estabelecidas e entregamos duas novas agências, no Walmart Pacaembu em São Paulo/SP e no Hiper Bompreço Jatiuca em Maceió/AL, aumentando a capilaridade para podermos atender os associados com maior agilidade.

Em mais um ano de recessão econômica e crise política, continuamos com o propósito de expandir nosso projeto de economia compartilhada para todo Brasil. Nossa equipe de colaboradores altamente comprometida contribuiu para elevação dos ativos da cooperativa, com destaque para ampliação do quadro social, aumento da carteira de crédito e depósitos, e incremento de vendas de produtos e serviços com preços e taxas altamente competitivas.

O crescimento frente a este momento difícil do país, denota a solidez da cooperativa, amparado por uma gestão coesa e transparente e por toda equipe estar alinhada aos objetivos do negócio e obtenção de resultados em favor dos associados, para que estes tenham o benefício direto de usufruir de produtos de qualidade com menor custo e participar da distribuição de sobras.

Nosso sentimento é de celebração pelas conquistas em 2016 e de agradecimento pela confiança depositada por todos que fazem parte do Sicoob Cooperbom. Nos comprometemos a seguir nesta caminhada, primando sempre pelo crescimento da cooperativa, dentro dos princípios e valores do cooperativismo. Que 2017 seja um ano próspero e, cada um de vocês, possa sentir felicidade em fazer parte da Cooperativa.

alexandre teixeira de cerqueirapresidente

40 anos de economia compartilhada

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núMeros do SicoobO MAIOR SISTEMA DE COOPERATIVAS FINANCEIRAS DO BRASIL

crÉdito conScienteEMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS AJuDAM A QuITAR DíVIDAS, MAS OS JuROS ALTOS MOSTRAM QuE É PRECISO TER CAuTELA. VEJA DICAS PARA FAZER A ESCOLHA CERTA.

ORGANIZE SuAS FINANçAS – Saiba exatamente o quanto ganha e detalhe o que gasta. Faça um orçamento diário, semanal e mensal. utilize o aplicativo Minhas Finanças do Sicoob para te ajudar neste processo.

ELIMINE OS JuROS ALTOS – financiamento é uma boa pedida para se livrar de dívidas com juros absurdos, como o cheque especial e o cartão de crédito em atraso. uma ótima alternativa é o empréstimo consignado que oferece taxas menores.

NEGOCIE E AVALIE – Busque as melhores condições. Não adquira empréstimo em qualquer lugar, sem analisar melhores alternativas. Atente-se para todas as condições do financiamento a ser contratado e desconfie de opções exageradamente vantajosas.

PLANEJE COM ANTECEDêNCIA – Prepare-se para pagar as parcelas. Em qualquer orçamento familiar, os gastos com

empréstimos devem atingir o máximo de 30% da receita mensal. Através do site da cooperativa www.sicoobcooperbom.com.br você pode simular e saber como ficarão as prestações do seu financiamento.

Com a crise aumenta a procura por empréstimo, mas é preciso atenção. Algumas modalidades em que os juros são exorbitantes sem dúvidas precisam ser evitadas, como é o caso do cartão de crédito, em torno de 451% ao ano, e do cheque especial, que chegou a taxa anual de 296%. Se estiver nessa condição procure uma alternativa para sair do vermelho.

Nem sempre tomar empréstimo significa falta de controle dos gastos, afinal emergências acontecem. Também é normal recorrer a um empréstimo para aquisição de um carro ou imóvel, reformar a casa, etc. O importante é avaliar a necessidade e se este recurso de fato o ajudará a realizar um sonho ou a ter mais economia.

Quando precisar, lembre-se que o Sicoob Cooperbom tem a linha de crédito certa para você, com taxas mais justas em relação às praticadas pelos bancos comerciais. Procure sua cooperativa!

Sicoob

depósitos totais R$ 47,8 bilhõestaxa média de renumeração

captação de Recursos

Sfn

R$ 2,55 bilhõesResultado financeiro

R$ 76,3 bilhõesAtivos totais

R$ 16,4 bilhõesPatrimônio líquido

R$ 180 milhõesinvestidos em tecnologia

R$ 797 milhões creditados na conta capital dos associados**Pagamento de juros na conta própria (JCP)

13,6% 9,5%

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EM FINANCIAMENTOS MAIS POPuLARES

EMPRÉSTIMO CONSIGNADO – Atrativo em razão dos juros mais baixos, quando comparada aos empréstimos tradicionais. Isto porque a dívida é descontada na folha de pagamento do devedor.

CRÉDITO PESSOAL – Linhas de crédito para os correntistas, especialmente para os que possuem conta-salário. As normas e taxas variam muito de uma instituição para a outra. A desvantagem é que o cliente passará por uma avaliação de bom pagador, para que o financiamento seja autorizado.

CONSóRCIO – Modalidade que se assemelha à poupança, por não ser possível contar com o crédito no momento da aquisição. Não existem juros, somente taxas de administração.

O cliente estipula o valor desejado da carta de crédito e paga as mensalidades durante o tempo pré-determinado. O montante em dinheiro é recebido por meio de um sorteio ou lance.

As taxas médias de juros praticadas pelas cooperativas do Sicoob ficaram bem abaixo das cobradas pelos bancos do SFN – Sistema Financeiro Nacional.

operações de crédito R$ 38,4 bilhõestaxa média cobrada sobre

operações de crédito

Sicoob Sfn

6ª MAIOR INSTITuIçãO FINANCEIRA DO PAíS

35 mil empregos diretos

3,6 milhões de cooperados em todo o país

2.551 pontos de atendimento - em 198 municípios o Sicoob é a única instituição financeira presente

65% do total de operações em canais digitais

1,2 milhão de brasileiros tiveram inclusão financeira por meio do cooperativismo financeiro

485 cooperativas singulares

16 cooperativas centrais

27,4% 32,0%

Fonte: Revista Sicoob, Ano 7, nº 28

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comparativo taxas médias de juros – dez/2016

modalidade Sfn Sicoob difeRença (p.p1)% ao mês % ao ano % ao mês % ao ano p.p ao mês p.p ao ano

peSSoa fíSicacrédito pessoal 3,65% 53,75% 2,27% 30,91% (1,38) (22,84)cheque especial 12,89% 328,63% 5,90% 98,95% (6,99) (229,68)cartão de crédito Rotativo 15,85% 484,57% 7,85% 147,65% (8,00) (336,92)crédito consignado 2,16% 29,26% 1,99% 26,68% (0,17) (2,58)

Fonte: banco central do brasil e sicoob confederação.nota: (1) ponto percentual.

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empréstimos sicoob cooperbom

Crédito consciente para apoio aos projetos dos associados, com taxas mais competitivas, conforto e rapidez. Documentos necessários: Identidade, crachá, último contracheque e com-provante de residência com até 90 (noventa) dias de emitido e em nome do tomador (todos originais). As solici-tações podem ser feitas pelo Call Cen-ter 4007.1908 Capitais / 08000318888 Demais localidades, por e-mail [email protected], pelo site www.sicoobcooperbom.com.br ou se preferir poderá agendar aten-dimento presencial em uma das nos-sas unidades. E mais, você tem taxas menores fazendo sua portabilidade salarial para a Cooperativa!

consignado inss e funcionários federais

Empréstimo pessoal consignado, com taxas de juros abaixo das praticadas no mercado financeiro e prazo de parcelamento flexível. Destinado a aposentados e pensionistas do INSS e funcionários públicos federais, associados ou não à cooperativa.

aplicações Financeiras: rdc – recibo de depósito cooperativo

Ótimas opções de investimento para a realização dos seus sonhos, com liquidez imediata e taxas atrativas de remuneração - até 102% do CDI – Certificado de Depósito Interbancário.

RDC Poupcoop: Capitalização mensal que oferece rendimento maior que a poupança tradicional, com desconto programado no contracheque e apli-cação automática.

RDC Invest: Aplicação Financeira realizada via depósitos independentes na sua cooperativa ou por meio eletrônico.

poupança sicoob

Investimento tradicional e seguro, disponível inclusive para não associados do Sicoob Cooperbom. Possui livre movimentação para saque e depósito, e rende juros e correção monetária ao final de cada período de 30 dias. Com apenas R$ 30,00 já é possível fazer a sua Poupança Sicoob. Presentei também seus filhos de 0 a 16 com a Poupança Kids.

previdência privada – sicoob previ

Plano de previdência complementar fechado, diferenciado e exclusivo para associados do Sicoob, possibilitando reserva financeira complementar à renda do associado, para um padrão de vida melhor na aposentadoria.

A estrutura do plano contempla contribuições mensais, permite aportes eventuais sempre que o contribuinte desejar e possibilita contratação de cobertura de risco por invalidez e morte. Comece a programar o seu futuro agora!

consórcios

Modalidade de compra parcelada e programada, sem incidência de juros. Através da Ponta Administradora de Consórcios, os participantes do Sicoob Consórcios contam com excelentes condições comerciais para adquirir uma moto, trocar o carro ou comprar um imóvel, estimulando o consumo responsável e a disciplina em poupar recursos. Extensivo também a não associados do Sicoob.

seguros

Cuide do seu patrimônio, da sua famí-lia e de você! Temos Seguro Auto, Vida, Mulher, Residencial e muitos outros, com preços competitivos, descontos e vantagens adicionais. Garanta mais segurança e praticidade nas horas mais difíceis.

conta corrente

Cheque especial com juros diferen-ciados, pacotes econômicos, cartão de débito, menores tarifas bancá-rias, talão de cheques, depósitos entre cooperativas, serviços de con-sulta, transferências e pagamentos pelo Internet Bank, através do site www.sicoobcooperbom.com.br. E terminal de autoatendimento funcio-nando de 7h à meia noite.

cartões

Os cartões Sicoobcard são aceitos em uma diversificada rede de estabeleci-mentos no Brasil e exterior, facilitando o dia a dia dos associados. O portfó-lio é completo e possuem programa de recompensas com possibilidade de troca por produtos e passagens aéreas. Mais tranquilidade e segu-rança na hora de fazer suas compras ou pagar aquela despesa. É a for-ça das bandeiras Mastercard e Visa aliada ao Sicoob para oferecer mais para você.

arrecadação de contas e fichas de compensação

Você pode realizar no Sicoob Cooper-bom seus pagamentos pessoais e de toda família (contas de energia, água, telefones fixo e móvel, IPTu, IPVA, DARF´s e fichas de compensação di-versas). Estes serviços são extensivos aos não cooperados.

pRodutoS e SeRviçoScoM a qualidade que Você Merece!OPçõES PARA DIFERENTES NECESSIDADES, COM ATRATIVOS E TAxAS QuE CABEM NO SEu BOLSO.

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s i coob . com .b r

Sicoob Consórcios. Conquista mais quem conquista junto.

Máquina de cartão - sipag

A SIPAG é a solução do Sicoob para permitir aos associados que realizem suas vendas aceitando pagamentos com cartões de débito e crédito de qualquer emissor, podendo parcelar para seu cliente em até 12 vezes. Com isso, fica muito mais fácil aumentar os negócios de uma forma segura.

Além disso, com a SIPAG o associado pode vender a prazo e receber à vista, com as melhores condições de mercado. Tudo de forma simples, sem a necessidade de aprovação de crédito e sem a incidência de IOF. Procure sua cooperativa e saiba mais.

câmbio – compra e venda de moedas estrangeiras

Compra e venda de moedas estran-geiras através da sua cooperativa, com todo conforto, segurança, agi-lidade, conveniência e serviço de entrega a domicílio. Toda tranqui-lidade na transação de papel moeda, cartões e seguros de viagem, serviço de transferências internacionais e remessa expressa. Consulte-nos, compare e aproveite!

rateio de sobras (distribuição do resultado anual)

As sobras são os resultados positivos do exercício anual da cooperativa, re-partido entre os associados de acordo com suas movimentações financeiras de empréstimos e depósitos do ano anterior. Por que continuar em outra instituição financeira, se no Sicoob você ganha muito mais? Movimente na sua cooperativa e garanta a par-ticipação nas sobras.

convênios

A Cooperbom possui convênios com diversas instituições para concessão de descontos aos seus associados e dependentes, como faculdades, escolas, cursos pré-vestibulares e profissionalizantes, idiomas, salão de beleza, hotéis, dentre outros. Consulte nosso quadro de conveniados no site: www.sicoobcooperbom.com.br.

Realize seus sonhos do jeito mais prático

e econômico

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Em sua essência, possuir conta em uma cooperativa financeira já é uma forma de investimento. Os cooperados são donos do negócio e, por isso, participam da soma dos resultados positivos do exercício anual da cooperativa, ou seja, das sobras. Cada cooperado recebe um valor propor-cional às suas movimentações financeiras de emprésti-mos e aplicações do ano anterior. Existe, ainda, o Recibo de depósito Cooperativo (RDC), produto que ofere-ce ótima rentabilidade, muitas vezes acima da taxa DI (taxa de remuneração do depósito interbancário). “É uma versão do CDB no cooperativismo financeiro. Possui uma excelente rentabilidade e também tem como

vantagem as sobras e as taxas menores da cooperati-va”, pontua Valter Manfro – assessor de investimentos do portal Eu Quero Investir. O RDC, similar aos ban-cos convencionais, é assegurado pelo Fundo Garanti-dor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) até o limite de R$ 250 mil.

Rdc Sicoob – Rentabilidade, SeguRança e o maiS impoRtante: SatiSfação. Seu dinheiRo cReSce e Sua paRticipação naS SobRaS também.

Fonte: Revista Sicoob, Ano 7, número 28.

inVestir É uM bom negócioCOOPERATIVA DE CRÉDITO: uMA ExCELENTE FORMA DE FAZER O SEu DINHEIRO RENDER

12 | Relatório Anual 2016 C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7

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gRáficoS compaRativoSdez/2015 X dez/2016

706.938

14.996.967

18.344.805

1.314.456

25.712.998

14.190.106

30.235.596

17.717.669

22% 86%25% 18%capital Social patrimônio de Referênciaempréstimo depósitos a vista

1.237.383

21.16425.908

1.627.260

4.010.949

4.842.778

depósitos a prazo Sobras brutasassociados

32%21% 22%

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sicoob.com.br

Faça sua portabilidade salarial para a cooperativa e tenha taxas ainda menores!

14 | Relatório Anual 2016 C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7

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Intensificar desenvolvimento e integração da equipe comercial• Assegurar realização da trilha de aprendizagem;• Promover integrações com foco no

desenvolvimento para vendas.

Ampliar e fidelizar o quadro social da cooperativa• Realizar expansão no Estado do Paraná e

instalar ponto de atendimento em Curitiba;• Realizar expansão nos Estados

da Paraíba e Maranhão;• Intensificar expansão em São

Paulo, Porto Alegre e Recife;• Capacitar os delegados.

Ampliar as ações de marketing• Desenvolver a educação financeira e

cooperativista para cooperados e familiares; • Aplicar pesquisa de satisfação nas

unidades físicas e através do site;• Transformar site em responsivo para

otimizar venda de produtos;• Estabelecer padrões de comunicação;• Realizar ações sociais na comunidade. 

Captar associados PJ• Divulgar o SICOOB em Condomínios,

associações, prestadores de serviços não eventuais e empresas de cooperados.

Ampliar a carteira de negócios• Otimizar o processo de vendas

de todos os produtos;• Ampliar receita com tarifas;• Aprimorar comunicação interna;• Desenvolver campanhas para

recuperação de crédito;• Elaborar e executar cronograma anual de

viagens para expansão da cooperativa.

Aprimorar o processo de gestão da qualidade• Documentar processos;• Assegurar mais celeridade nos processos;• Reduzir despesas administrativas;• Instituir grupo de trabalho para regularização dos

apontamentos da auditoria, tempestivamente.

Melhorar a gestão de pessoas• Estruturar a Gestão de Pessoas;• Desenvolver o PCS – Plano de cargos e salários;• Desenvolver o PIC – Plano de

incentivo a capacitação;• Realizar integração de novos colaboradores

e reciclar a aprendizagem de toda equipe;• Ampliar a socialização de informações e

conhecimentos entre os colaboradores;• Estimular cursos internos ministrados

pelos próprios colaboradores para fixação do aprendizado;

• Instituir dinâmicas para alinhar conhecimentos dos produtos e serviços entre colaboradores das áreas de atendimento e comercial.

2017desaFios para

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Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 31/12/16 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários do Grupo Walmart Ltda – SICOOB COOPERBOM, na forma da Legislação em vigor.

1. Política oPeracional

Em 2016 o SICOOB COOPERBOM completou 39 anos man-tendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. avaliação de resultados

No exercício de 2016, o SICOOB COOPERBOM obteve um resultado de R$1.317.685,45 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 6,7%.

3. ativos

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 4.465.670,98. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 24.700.538,84.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

carteira comercial 24.700.538,84 100%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/16 o percentual de 4,8% da carteira, no montante de R$ 1.173.600,59.

4. caPtação

As captações, no total de R$ 6.157.233,29, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 30,5%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

depósitos à vista r$ 1.314.455,65 21%depósitos a Prazo r$ 4.842.777,64 79%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data- base de 31/12/16 o percentual de 46,2% da captação, no montante de R$ 2.843.150,81.

5. Patrimônio de referência

O Patrimônio de Referência do SICOOB COOPERBOM era de R$ 18.344.804,53. O quadro de associados era composto por 25.174 Cooperados, havendo um acréscimo de 18,9% em relação ao mesmo período do exercício anterior.

6. Política de crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do associado, buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

A Singular utiliza o módulo de Cobrança Administrativa do SICOOB, visando automatização dos processos e otimização da recuperação de crédito.

O SICOOB COOPERBOM adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99.

7. Governança corPorativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

RelatóRio da AdministrAção

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A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Inter-nos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL BA, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimen-to dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Coopera-tiva adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remunera-ção adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de neces-sários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. conSelho fiScal

Eleito bianualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2018, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL BA, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

9. código de ética

Todos os integrantes da equipe do SICOOB COOPERBOM aderiram, em 29/07/2010, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAçãO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. SiStema de ouvidoRia

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No exercício de 2016, a Ouvidoria do SICOOB COOPERBOM registrou 22 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

Das 22 reclamações, 7 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. fundo gaRantidoR do coopeRativiSmo de cRédito - fgcoop

De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução

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que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução CMN nº 4.150/12, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

Conforme previsto no artigo 2º da Resolução CMN nº 4.284/13, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obriga-ções garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros.

As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular Bacen nº 3.700/14.

Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Salvador (BA), 07 de março de 2017.

Conselho de Administração e Diretoria

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cooperativa de economia e crédito Mútuo dos Funcionários do Grupo Walmart ltda sicoob cooperboM

( Valores expressos reais – r$ )

Demonstrações Contábeis

balançoS patRimoniaiS paRa oS exeRcício findoS em 31 de dezembRo de 2016 e de 2015ativo 31/12/2016 31/12/2015

ciRculante 24.284.207 19.289.602 diSponibilidadeS 58.535 104.685 caiXa e banco 58.535 104.685 RelaçÕeS inteRfinanceiRaS - nota 04 4.465.671 3.561.963 centralizaÇão Financeira 4.465.671 3.561.963 opeRaçÕeS de cRédito - nota 05 16.719.406 13.145.557 operaÇÕes de crÉdito 17.655.984 13.635.548 (-) proVisão para operaÇÕes de crÉdito (936.578) (489.991) outRoS cRéditoS - nota 06 3.009.302 2.459.992 aVais e FianÇas Honrados 15.555 - rendas a receber 58.661 48.059 diVersos 2.951.107 2.411.971 (-) proVisão para outros crÉditos (16.021) (39) outRoS valoReS e benS - nota 07 31.294 17.405 despesas antecipadas 31.294 17.405

não circulante 10.636.762 9.247.665

Realizável a longo pRazo - nota 05 6.973.764 6.518.398 operaÇÕes de crÉdito 7.044.555 6.518.398 (-) proVisão para operaÇÕes de crÉdito (70.790) - inveStimentoS - nota 08 2.767.187 2.057.880 participaÇÕes de cooperatiVas 2.767.187 2.057.880 imobilizado de uSo - nota 09 855.996 415.545 instalaÇÕes, MÓVeis e equipaMentos de uso 593.204 226.235 outros 262.792 189.310 difeRido - nota 10 - 205.573 Gastos de orGanizaÇão e eXpansão - 205.573 intangível - nota 11 39.815 50.268 sisteMa de processaMento de dados - soFtWares 39.815 50.268

total do ativo 34.920.970 28.537.267 as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

20 | Relatório Anual 2016 C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7

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( Valores expressos reais – r$ )

balançoS patRimoniaiS paRa oS exeRcício findoS em 31 de dezembRo de 2016 e de 2015paSSivo 2016 2015

ciRculante 13.379.527 13.221.667 depóSitoS - nota 12 6.157.233 4.717.887 depÓsitos a Vista 1.314.456 706.938 depÓsitos sob aViso 245.525 215.407 depÓsitos a prazo 4.597.252 3.795.542 obRigaçÕeS poR empRéStimoS e RepaSSeS - nota 13 6.213.321 7.733.381 eMprÉstiMos no paÍs - outras instituiÇÕes 3.164.917 2.537.487 repasses do paÍs - instituiÇÕes oFiciais 3.048.404 5.195.894 outRaS obRigaçÕeS - nota 14 1.008.973 770.399 cobranÇa e arrecadaÇão de tributos e asseMelHados 2.386 2.216 sociais e estatutÁrias 494.420 305.025 Fiscais e preVidenciÁrias 87.147 81.228 diVersas 425.020 381.931

não ciRculante 2.000.193 - obRigaçÕeS poR empRéStimoS e RepaSSeS - nota 13 2.000.193 - eMprÉstiMos no paÍs - outras instituiÇÕes 2.000.193 -

patRimÔnio líQuido - nota 16 19.541.249 15.315.600 capital social 17.717.669 14.190.106 reserVas de lucros - 1.027.905 660.671 sobras ou perdas acuMuladas 795.675 464.823

total do paSSivo 34.920.970 28.537.267 as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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cooperativa de economia e crédito Mútuo dos Funcionários do Grupo Walmart ltda sicoob cooperboM

Demonstrações do Resultado

demonStRaçÕeS de SobRaS ou peRdaS paRa oS exeRcícioS de 2016 e 20152º Semestre 2016 31/12/2016 31/12/2015

ReceitaS da inteRmediação financeiRa 5.015.040 9.204.105 6.284.630 operações de crédito 5.015.040 9.204.105 6.284.630

deSpeSaS da inteRmediação financeiRa (1.488.988) (2.846.165) (1.616.731) operações de captação no Mercado (283.987) (534.490) (409.521) operações de empréstimos, cessões e repasses (632.932) (1.322.599) (729.091) provisão para operações de créditos (572.069) (989.075) (478.118)

ReSultado bRuto da inteRmediação financeiRa 3.526.052 6.357.940 4.667.899

outRaS ReceitaS / deSpeSaS opeRacionaiS (2.614.663) (4.721.495) (3.397.432) ingressos/receitas de prestação de serviços 152.280 293.317 260.531 rendas (ingressos) de tarifas bancárias 58.487 111.001 74.199 dispêndio/despesas de pessoal (1.719.799) (3.285.724) (2.190.830) outros dispêndios/despesas administrativas (1.222.037) (2.237.168) (1.816.069) dispêndios/despesas tributárias (42.029) (73.924) (56.826) ingressos de depósitos intercooperativos 265.933 581.213 388.009 outros ingressos/rendas operacionais 49.527 217.160 175.779 outros dispêndios/despesas operacionais (157.024) (327.368) (232.225)

ReSultado opeRacional 911.389 1.636.445 1.270.467

ReSultado não opeRacional - nota 21 3.730 9.079 (7.215)

ReSultado anteS da tRibutação 915.120 1.645.524 1.263.251

imposto de renda e contribuição social (5.409) (18.033) (25.868)

SobRaS/peRdaS anteS daS deStinaçÕeS 909.711 1.627.490 1.237.383

deStinaçÕeS legaiS e eStatutáRiaS (309.805) (831.816) (772.560)

Fates (154.776) (87.635) reserVas de lucros (367.234) (214.534)

JuRoS ao capital - nota 18 (309.805) (309.805) (470.392)

SobRaS/peRdaS líQuidaS - nota 16 599.906 795.675 464.823 as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

( Valores expressos reais – r$ )

22 | Relatório Anual 2016 C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7

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demonStRaçÕeS daS mutaçÕeS do patRimÔnio líQuido paRa oS exeRcícioS findoS em 31 de dezembRo de 2016 e 2015

eventos capital Reservas de Sobras

totais capital Subscrito legal Sobras ou perdas

acumuladas Saldo em 31/12/2014 11.360.318 446.137 111.318 11.917.773 destinação de Sobras exercício anterior: em conta corrente do associado (109.828) (109.828) ao capital 1.252 (1.252) - cotas capital à pagar - ex-associados (238) (238) movimentações de capital: por subscrição/realização 3.985.291 3.985.291 por devolução ( - ) (1.625.891) (1.625.891) Sobras ou perdas líquidas 1.237.383 1.237.383 provisão de Juros ao capital (470.392) (470.392) Subscrição do Juros ao capital 469.144 469.144 iRRf sobre Juros ao capital (8) (8) fates atos não cooperativos (51.879) (51.879) destinação das Sobras do exercício: . Fundo de reserva 214.534 (214.534) - . F a t e s (35.756) (35.756)

Saldos em 31/12/2015 14.190.106 660.671 464.823 15.315.600

Saldo em 31/12/2015 14.190.106 660.671 464.823 15.315.600 destinação de Sobras exercício anterior: em conta corrente do associado (394.494) (394.494) ao capital 69.896 (69.896) - cotas capital à pagar - ex-associados (433) (433) movimentações de capital: por subscrição/realização 5.922.500 5.922.500 por devolução ( - ) (2.767.290) (2.767.290) estorno de capital (267) (267) Sobras ou perdas líquidas 1.627.490 1.627.490 provisão de Juros ao capital (309.805) (309.805) Subscrição do Juros ao capital 302.725 302.725 fates atos não cooperativos (93.571) (93.571) destinação das Sobras do exercício: . Fundo de reserva 367.234 (367.234) - . F a t e s (61.206) (61.206)

Saldos em 31/12/2016 17.717.669 1.027.905 795.675 19.541.249

Saldo em 30/06/2016 15.542.666 660.671 717.779 16.921.116 movimentações de capital: por subscrição/realização 3.328.777 3.328.777 por devolução ( - ) (1.456.498) (1.456.498) Sobras ou perdas líquidas 909.711 909.711 provisão de Juros ao capital (309.805) (309.805) Subscrição do Juros ao capital 302.725 302.725 fates atos não cooperativos (93.571) (93.571) destinação das Sobras do exercício: . Fundo de reserva 367.234 (367.234) - . F a t e s (61.206) (61.206)

Saldos em 31/12/2016 17.717.669 1.027.905 795.675 19.541.249 as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

( Valores expressos reais – r$ )

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demonStRação doS fluxoS de caixa pelo método indiReto2º Semestre

2016 2016 2015fluxoS de caixa daS atividadeS opeRacionaiSSobras/(perdas) líquidas antes do imposto de renda e da contribuição social 915.120 1.645.524 1.263.251

ajustes as sobras/perdas líquidas: (não afetaram o caixa) 64.603 (791.864) (312.780)despesas de depreciação e amortização 103.787 185.412 145.118 irpj / csll (5.409) (18.033) (25.868)provisão para operações de crédito 276.030 (517.378) 187.824 provisão de juros ao capital (309.805) (309.805) (470.392)destinação de sobras da central - (23.625) (87.256)distribuição dividendos bancoob - (108.434) (62.206)

variações patrimoniais: (afetaram o resultado/receitas e despesas) (2.479.147) (1.916.982) (2.444.653)operações de crédito (669.563) (3.511.837) (6.691.925)outros créditos (612.394) (549.310) (685.837)outros valores e bens 33.539 (13.889) (7.177)depósitos 215.678 1.439.347 1.073.839 obrigações por empréstimos e repasses (1.586.398) 480.133 3.670.320 outras obrigações 139.992 238.574 196.127

caixa líQuido pRoveniente daS atividadeS opeRacionaiS (1.499.424) (1.063.322) (1.494.181)

fluxoS de caixa daS atividadeS de inveStimentoaquisição de investimentos (353.975) (577.247) (178.463)aquisição de imobilizado de uso (229.476,51) (409.837) - aumento imobilizado oriundo incorporação - (170.323)aplicação no intangível - - (2.473)

caixa líQuido uSado naS atividadeS de inveStimento (583.451) (987.084) (351.259)

fluxoS de caixa daS atividadeS de financiamentovariações patrimoniais: 2.020.227 2.907.964 2.630.835 aumento por novos aportes de capital 3.328.777 5.922.500 3.985.291 devolução de capital à cooperados (1.456.498) (2.767.290) (1.625.891)destinação de sobras exercício anterior para o Fates - (394.494) (109.828)destinação de sobras exercício anterior cotas a pagar - (433) (238)Fates - resultado de atos não cooperativos (93.571) (93.571) (51.879)Fates sobras exercício (61.206) (61.206) (35.756)despesas de juros ao capital 302.725 302.725 469.144 irrF sobre juros ao capital - - (8)outros ajustes - (267) -

caixa líQuido uSado naS atividadeS de financiamento 2.020.227 2.907.964 2.630.835

geRação líQuida de caixa (62.649) 857.558 785.394

aumento líquido de caixa e de equivalentes de caixa (62.649) 857.558 785.394

caixa e equivalentes de caixa no início do período 4.586.854 3.666.648 2.881.254 caixa e equivalentes de caixa no fim do período 4.524.206 4.524.206 3.666.648 as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

( Valores expressos reais – r$ )

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

1. contexto opeRacional

A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários do Grupo Walmart Ltda. - SICOOB COOPERBOM, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 25/08/1993, filiada à Cooperativa Central de Crédito da Bahia – SICOOB CENTRAL BA e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAçãO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB COOPERBOM possui 1 Posto de Atendimento (PA) nas seguintes localidades: ARACAJu-SE

O SICOOB COOPERBOM tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. apReSentação daS demonStRaçÕeS contábeiS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas

aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, tendo sido aprovada pela administração em 07/03/2017.

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09 e o CPC 33 - Benefícios a Empregados aprovado pela Resolução CMN nº 4.424/15.

3. ReSumo daS pRincipaiS pRáticaS contábeiS

a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

para os eXercÍcios Findos eM 31 de dezeMbro de 2016 e 2015

C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7 Relatório Anual 2016 | 25

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Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para passivos contingentes, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL BA e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

k) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

l) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

m) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às

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demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.

q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

r) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 31 de Dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

s) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2016

4. RelaçÕeS inteRfinanceiRaS

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

descrição 31/12/2016 31/12/2015

centralização financeira - cooperativas 4.465.670,98 3.561.963,11

total 4.465.670,98 3.561.963,11

Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL BA conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.

5. opeRaçÕeS de cRédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

modalidade31/12/2016

31/12/2015circulante não circulante total

adiantamento a depositante 110,52 0,00 110,52 97,45

empréstimos 17.655.873,78 7.044.554,54 24.700.428,32 20.148.375,75

financiamentos 0,00 0,00 0,00 5.472,90

(-) provisões para operações de crédito 952.133,17 70.790,37 1.022.923,54 489.989,82

total 16.703.851,13 6.973.764,17 23.677.615,30 19.663.956,28

C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7 Relatório Anual 2016 | 27

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b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

nível / percentual de Risco / Situação empréstimo / td a.d/cheque especial

/conta garantidatotal em

31/12/2016provisões

31/12/2016total em

31/12/2015provisões

31/12/2015aa - normal 413.963,85 0,00 413.963,85 232.274,55a 0,5% normal 22.059.689,34 0,00 22.059.689,34 110.298,45 18.049.516,04 90.247,58b 1% normal 474.914,28 26.262,63 501.176,91 5.011,77 883.174,01 8.831,74b 1% vencidas 0,00 0,00 0,00 0,00 7.898,87 78,99c 3% normal 105.542,20 633,96 106.176,16 3.185,28 124.079,76 3.722,39c 3% vencidas 240.827,91 0,00 240.827,91 7.224,84 202.727,50 6.081,83d 10% normal 18.585,30 0,00 18.585,30 1.858,53 9.038,11 903,81d 10% vencidas 221.549,58 0,00 221.549,58 22.154,96 126.056,32 12.605,63e 30% normal 5.510,29 0,00 5.510,29 1.653,09 0,00 0,00e 30% vencidas 235.153,55 0,00 235.153,55 70.546,06 88.000,26 26.400,08f 50% normal 2.795,22 0,00 2.795,22 1.397,61 320,10 160,05f 50% vencidas 150.739,23 0,00 150.739,23 75.369,62 137.283,57 68.641,79g 70% normal 99,45 0,00 99,45 69,62 2.360,93 1.652,65g 70% vencidas 118.912,52 0,00 118.912,52 83.238,76 68.509,31 47.956,52h 100% normal 0,00 0,00 0,00 0,00 28.734,53 28.734,53h 100% vencidas 640.914,96 0,00 640.914,96 640.914,96 193.972,24 193.972,24

Total Normal 23.081.099,93 26.896,59 23.107.996,52 123.474,35 19.329.498,03 134.252,75Total Vencidos 1.608.097,75 0,00 1.608.097,75 899.449,20 824.448,07 355.737,08

Total Geral 24.689.197,68 26.896,59 24.716.094,27 1.022.923,55 20.153.946,10 489.989,83Provisões 1.022.641,90 281,65 1.022.923,55 - 489.989,82 -

Total Líquido 23.666.555,78 26.614,94 23.693.170,72 - 19.663.956,28 -

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

descrição até 90 de 91 até 360 acima de 360 totalempréstimos 5.893.513,19 11.751.129,95 7.044.554,54 24.689.197,68

total 5.893.513,19 11.751.129,95 7.044.554,54 24.689.197,68

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

descrição conta corrente empréstimo / financiamento título descontado crédito Rural 31/12/2016 % da carteirapessoa física 26.896,59 24.689.197,68 0,00 0,00 24.716.094,27 100%

total 26.896,59 24.689.197,68 0,00 0,00 24.716.094,27 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

descrição 31/12/2016 31/12/2015Saldo inicial (489.990,57) (302.166,78)constituições/Reversões (973.093,32) (474.106,69)transferência/Reversões para prejuízo 455.715,29 286.282,90

total (1.007.368,60) (489.990,57)

f) Concentração dos Principais Devedores:

descrição 31/12/2016 % carteira total 31/12/2015 % carteira totalmaior devedor 117.365,14 0,47% 143.953,42 0,71%10 maiores devedores 752.029,23 3,04% 739.675,42 3,67%50 maiores devedores 2.029.885,30 8,21% 1.894.594,68 9,40%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

descrição 31/12/2016 31/12/2015Saldo inicial 1.371.884,68 1.171.675,08valor das operações transferidas no período 455.715,29 286.084,91valor das operações recuperadas no período (58.759,31) (85.875,31)valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas (553,58) -

total 1.768.287,08 1.371.884,68

6. outRoS cRéditoS

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

modalidade 31/12/2016 31/12/2015avais e fianças honrados 15.555,43 0,00Rendas a Receber 58.660,68 48.059,42diversos 2.951.106,53 2.411.971,21(-) provisões para outros créditos (16.021,12) (39,01)

total 3.009.301,52 2.459.991,62

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7. outRoS valoReS e benSdescrição 31/12/2016 31/12/2015

despesas antecipadas (a) 31.294,06 17.405,40total 31.294,06 17.405,40

a) Registram-se no grupo, as despesas antecipadas, referentes aos prêmios de seguros e IPTu.

8. inveStimentoS

O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL BA e ações do BANCOOB.

descrição 31/12/2016 31/12/2015participações em cooperativa central de crédito 1.657.569,05 1.281.625,44participações inst financ controlada coop crédito 1.108.985,64 775.622,95participações coop exceto coop central crédito 632,00 632,00

total 2.767.186,69 2.057.880,39

9. imobilizado de uSo

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

descrição 31/12/2016 31/12/2015 taxa depreciaçãoinstalações 421.055,01 47.881,31 10%móveis e equipamentos de uso 457.444,57 261.689,73 10%Sistema de comunicação 37.685,03 39.762,49 10%Sistema de processamento de dados 419.325,12 292.370,13 20%Sistema de Segurança 27.353,63 19.948,43 10%(-) total depreciação acumulada (506.867,35) (246.106,94)

total 855.996,01 415.545,15

10. difeRido

Até a data-base 30/11/2016, registrava-se nesta rubrica as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, substancialmente, instalações e reforma de PAs.

De acordo com a Circular BACEN nº 3.791/2016, a partir de 01/12/2016, foi realizada a reclassificação dos saldos conforme natureza da operação e orientações contidas na Resolução 4.534 de 24/11/2016.

descrição 31/12/2016 31/12/2015gastos em imóveis de terceiros 0,00 470.826,93gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais 0,00 33.751,02(-) amortização acumulada do diferido 0,00 (299.005,43)

total 0,00 205.572,52

11. intangível

Até a data-base 30/11/2016, registrava-se nesta rubrica os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

De acordo com a Circular BACEN nº 3.791/2016, a partir de 01/12/2016, foi realizada a reclassificação dos saldos conforme natureza da operação e orientações contidas na Resolução 4.535 de 24/11/2016.

descrição 31/12/2016 31/12/2015outros ativos intangíveis 93.198,11 93.198,11(-) amort. acum. de ativos intangíveis (53.382,76) (42.929,79)

total 39.815,35 50.268,32

12. depóSitoS

É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos à vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré-fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7 Relatório Anual 2016 | 29

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descrição 31/12/2016 31/12/2015depósito à Vista 1.314.455,65 706.937,96depósito sob aviso 245.525,22 215.406,88depósito a prazo 4.597.252,42 3.795.541,79

total 6.157.233,29 4.717.886,63

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, constituído conforme Resolução CMN n°4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.

descrição 31/12/2016 % carteira total 31/12/2015 % carteira totalMaior depositante 499.786,99 8,34% 387.264,80 8,41%10 Maiores depositantes 2.305.535,93 38,47% 1.682.351,51 36,51%50 Maiores depositantes 3.629.559,28 60,56% 2.807.818,41 60,94%

13. obRigaçÕeS poR empRéStimoS e RepaSSeS

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

instituições taxa vencimento31/12/2016

31/12/2015circulante até 1 ano

não circulante acima de 1 ano

Sicoob central ba 110% cdi até 10/2018 3.164.916,87 2.000.193,38 2.537.487,07bancoob 0,22% a.m até 08/2017 3.048.404,10 - 5.195.894,18

total 6.213.320,97 2.000.193,38 7.733.381,25

14. outRaS obRigaçÕeS

14.1 Sociais e Estatutárias

descrição 31/12/2016 31/12/2015Resultado de atos com associados 61.205,74 35.841,77Resultado de atos com não associados 93.570,58 54.641,94cotas de capital a pagar 339.643,95 214.541,15

total 494.420,27 305.024,86

(a) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

(b) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados.

14.2 Fiscais e Previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

descrição 31/12/2015 31/12/2014impostos e contribuições sobre o lucro - 12.151,18tributos incidentes sobre serviços prestados por terceiros 13.629,97 16.061,40tributos incidentes sobre folha de pagamento 68.990,22 51.135,87iRRf sobre juros ao capital 8,30 8,30outros 4.518,23 1.870,91

total 87.146,72 81.227,66

14.3 Diversas

descrição 31/12/2016 31/12/2015obrigações por aquisição de bens e direitos 0,00 286,59provisão para pagamentos a efetuar (a) 273.081,07 253.239,67provisão para passivos contingentes (b) 25.166,33 18.256,20credores diversos – país © 126.772,92 110.148,81

total 425.020,32 381.931,27

30 | Relatório Anual 2016 C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7

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(a) Referem-se à provisão para pagamento de despesas de pessoal (R$ 186.566,88) e despesas administrativas (R$ 86.514,19);

(b) Referem-se a provisão para garantias prestadas (R$ 893,33) e provisão de ação indenizatória (R$ 24.273,00).

15. inStRumentoS financeiRoS

O SICOOB COOPERBOM opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

16. patRimÔnio líQuido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

descrição 31/12/2016 31/12/2015capital Social 17.717.668,98 14.190.105,92associados 25.908 21.164

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 30%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 08/04/2016, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$ 70.329,29 e o total de R$ 394.493,68 creditados em conta corrente.

d) Destinações estatutárias e legais

A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

descrição 2016 2015Sobra líquida do exercício 1.317.685,45 766.991,23lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao Fates (93.570,58) (51.878,97)

Sobra líquida, base de cálculo das destinações 1.224.114,87 715.112,26

destinações estatutárias (428.440,20) (250.289,29)reserva legal - 30% (367.234,46) (214.533,68)Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (61.205,74) (35.755,61)

Sobra à disposição da assembleia geral 795.674,67 464.822,97

17. ReSultado de atoS não coopeRativoS

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

descrição 2016 2015receita de prestação de serviços 272.383,29 241.597,44despesas específicas de atos não cooperativos (26.697,89) (22.429,25)despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (143.160,27) (134.205,72)

Resultado operacional 102.525,13 84.962,47receitas (despesas) não operacionais, líquidas 9.078,72 (7.215,33)lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 111.603,85 77.747,14

imposto de renda e contribuição social (18.033,27) (25.868,17)Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 93.570,58 51.878,97

18. pRoviSão de JuRoS ao capital (Quando aplicável)

A Cooperativa provisionou e pagou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram à Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

19. outRoS ingReSSoS/RendaS opeRacionaiS

descrição 2016 2015rendas de adiantamentos a depositantes 24,86 256,75rendas de empréstimos 9.138.579,78 6.184.933,40rendas de Financiamentos 441,66 1.297,53rendas de prestação de serviços 404.317,57 334.730,32outras receitas operacionais 865.239,78 661.930,04

total 10.408.603,65 7.183.148,04

20. outRoS diSpêndioS/deSpeSaS opeRacionaiS

descrição 2016 2015despesas de captação (534.490,38) (409.521,17)despesas de obrigações por empréstimos e repasses (1.322.599,45) (729.091,47)

despesas administrativas (5.370.051,85) (3.886.102,27)aprovisionamentos e ajustes patrimoniais (1.178.062,92) (623.992,84)outras despesas operacionais (676.759,04) (734.365,56)

total (9.081.963,64) (6.383.073,31)

21. ReSultado não opeRacional

descrição 2016 2015outras receitas não operacionais 12.075,90 20.616,45outras despesas não operacionais (2.997,18) (27.831,78)

Resultado líquido 9.078,72 (7.215,33)

22. paRteS RelacionadaS

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e dos membros próximos da família de tais pessoas.

C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7 Relatório Anual 2016 | 31

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As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e se caracterizam basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2016:

montante daS opeRaçÕeS ativaS % em relação à carteira totalR$ 115.236,73 5,82%

montante daS opeRaçÕeS paSSivaS % em relação à carteira totalR$ 29.519,84 0,71%

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2016:

natureza da operação de

crédito

valor da operação de crédito

pcld (provisão para crédito de

liquidação duvidosa)

% da operação de crédito em Relação à

carteira totalcheque especial 2.251,73 22,52 8,41%empréstimo 103.401,72 802,57 0,42%

aplicações financeiras % em Relação à carteira total taxa média - %571.666,92 9,54% 90,00%

natureza da operação de crédito valor % da operação de crédito

em Relação à carteira totalcoobrigações 33.503,72 20,25%

No exercício de 2016 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:

benefícioS monetáRioS no exeRcício de 2016 (R$)honorários       (264.407,65)

cédulas de presença ca    (10.576,80)inSS    (54.996,89)

23. coopeRativa centRal

A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTuO DOS FuNCIONÁRIOS DO GRuPO WALMART - SICOOB COOPERBOM, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA BAHIA - SICOOB CENTRAL BA, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL BA, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL BA a coordenação das atividades de suas

filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB COOPERBOM responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL BA perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL BA, em 31/12/2016, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 03 de fevereiro de 2017, com opinião sem modificação.

24. coobRigaçÕeS e RiScoS em gaRantiaS pReStadaS

Em 31 de Dezembro de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$165.470,77, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

25. SeguRoS contRatadoS – não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

26. índice de baSileia

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos em 31 de dezembro de 2016.

27. contingênciaS paSSivaS

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB COOPERBOM, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis processos, totalizando R$ 30.339,52.

SALVADOR-BA, 07 de março de 2017

Alexandre Teixeira de Cerqueira - Diretor Geral

Waldinei de Souza Mota - Diretor Operacional

Almiro Pereira de Carvalho - Diretor Administrativo

Valmir Lima Silva - Contador - CRC/BA nº: 023450/O-3

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parecer do conSelho fiScalNós, abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários do Grupo Walmart Ltda – SICOOB COOPERBOM, sita na Av. Antonio Carlos Magalhães, s/n – Hiper Bompreço Iguatemi – Cep: 41800-700 – SSA/BA, no desempenho de nossas funções legais e estatutárias, declaramos ter procedido um minucioso exame de documentos e registros contábeis e DEMONSTRATIVO DE SOBRAS E PERDAS, relativos ao exercício de 2016, encerrado em 31 de dezembro, razão pelo qual damos o nosso parecer favorável e submetemos o mesmo à aprovação pela Assembleia Geral Ordinária.

Salvador/Ba, 07 de março de 2017.

Leandro Brandão da Silva

Coordenador

Lívia Cristina Gomes da Cunha

Conselheira Fiscal

Lêda Ribeiro Ferreira

Conselheira Fiscal

C o o p e r at i va d e E c o n o m i a e C r é d i t o M ú t u o d o s F u n c i o n á r i o s d o G r u p o Wa l m a r t Lt d a . | 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 7 Relatório Anual 2016 | 33

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RelatóRio de auditoRia sobre as deMonstraÇÕes contÁbeisao conselho de administração, à administração e aos cooperados dacooperatiVa de econoMia e crÉdito Mútuo dos FuncionÁrios do GrupoWalMart ltda. - sicoob cooperboMsalvador/ba

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários do Grupo Walmart Ltda. - SICOOB COOPERBOM, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e o exercício findos naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários do Grupo Walmart Ltda. - SICOOB COOPERBOM em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor

A administração da cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

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Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvida significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Belo Horizonte/MG, 10 de março de 2017.

Felipe Rodrigues BeiralContador CRC MG – 090.766/O-4CNAI 2.994

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SICOObuniVersidadeConstituído em 10 de março 2015, com o principal objetivo de capacitar as pessoas que trabalham no sistema, o Sicoob universidade representa a consolidação estratégica para a sustentabilidade e crescimento do Sicoob. O sistema de educação está baseado em escolas de Liderança e Governança, Cooperativismo, Cultura e Cidadania, Excelência Operacional e Negócios.

Nesta plataforma, dirigentes, conselheiros e empregados do Sicoob contam com capacitação contínua através de cursos, de curta e média duração, buscando o desenvolvimento padronizado para agregar valor ao indivíduo e ao coletivo. São mais de 112 cursos disponíveis, desde liderança e governança a cursos técnicos, colaborando com o crescimento profissional e principalmente com o desenvolvimento de competências institucionais.

A trilha de Aprendizagem é uma solução sistemática que busca otimizar a prontidão do colaborador na expectativa da organização, adotando a melhor combinação e sequência de ações educacionais, práticas e experiências que potencializem a aprendizagem.

Com este projeto inovador, cada empregado tem clareza sobre o que a instituição espera dele e as demandas inerentes a função ou cargo que ocupa, possibilitando um desempenho mais assertivo.

O Sicoob acredita que compartilhar conhecimento é cooperar para o crescimento.

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solidariedade Faz beM

DiaCde ooperar

2016

O Sicoob Cooperbom, no dia 08 de junho de 2016, levou alegria e diversão para a garotada da Creche Nicury do Parque, localizada no Bairro de Ilha Amarela, no Subúrbio de Salvador. Essa ação fez parte do programa Dia C – Dia de Cooperar, iniciativa apoiada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia - Sescoop/BA e que estimula a participação das cooperativas em ações voluntárias de promoção social nas comunidades.

Com a colaboração de funcionários, dirigentes, delegados e associados do Sicoob Cooperbom arrecadamos sandálias e lanches para realizar um dia de integração, atividades de lazer e uma mini sessão de cinema. O momento ficou ainda mais especial com o apoio de voluntários que ajudaram a tornar essas atividades mais lúdicas e divertidas.

Ver o brilho daqueles olhinhos encantou os colaboradores da Cooperbom, que novamente se juntaram e no dia das crianças garantiram a festa da turminha com doação de pula-pula, escorregadeira e balanço, sendo recompensados pelos lindos e felizes sorrisos.

O projeto é de Dona Sônia Reis que juntamente com seus colaboradores, firmemente e, todo dia, abre as portas da creche, buscando oferecer uma infância adequada para as crianças, mesmo com recursos limitados, vencendo o desafio com doações alternativas.

O Relatório do uNICEF (Fundo das Nações unidas para a Infância) - 2016, afirma que: “Toda criança nasce com o mesmo inalienável direito a um começo de vida saudável, educação e uma infância segura e protegida – todas as oportunidades básicas que se traduzem em uma fase adulta produtiva e próspera”.

Este direito deve estar vivo em nossas mentes, para que através de ações voluntárias possamos ofertar amor, carinho e atenção, para tornar a vida do nosso próximo mais digna e alegre. A mudança está em cada um de nós! um ato de amor colhe mais amor, por meio de sorrisos, abraços e o sentimento de felicidade.

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Quem faz portabilidade salarial para o Sicoob Cooperbom tem taxas mais baixas nas linhas de crédito. Aproveite!

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central de atendimento: 4007.1908 (capitais) / 0800 031 8888 (demais regiões) - canal de voz: 2221

Sede: av. acM, s/n, Hiper bompreço iguatemi, pituba, cep 41800-700 – salvador/ba

unidade administrativa: rua da alfazema, n° 761, iguatemi business & Flat, salas 801/807/808/810, caminho das Árvores, cep 41820-710 – salvador/ba

agência aracaju: av. gonçalo prado rollemberg, 1540, Hiper bompreço são José, são José, cep 49015-230 - aracaju/se. tel.: (79) 3214.3686

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