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RELATÓRIO TÉCNICO REFERENTE À QUARTA CAMPANHA BIMESTRAL DO ESTUDO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO NO
RIO IGUAÇU E AFLUENTES – REGIÃO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO UHE BAIXO IGUAÇU
SERRANÓPOLIS DO IGUAÇU/PR – MATELÂNDIA/PR – CÉU AZUL/PR – CAPANEMA/PR – REALEZA/PR – CAPITÃO
LEÔNIDAS MARQUES/PR
CURITIBA/PR, OUTUBRO DE 2018
RELATÓRIO TÉCNICO REFERENTE À QUARTA CAMPANHA BIMESTRAL DO ESTUDO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO NO
RIO IGUAÇU E AFLUENTES – REGIÃO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO UHE BAIXO IGUAÇU.
SERRANÓPOLIS DO IGUAÇU/PR – MATELÂNDIA/PR – CÉU AZUL/PR – CAPANEMA/PR – REALEZA/PR – CAPITÃO
LEÔNIDAS MARQUES/PR
CONTRATANTE:
ELABORAÇÃO E RESPONSABILIDADE:
EQUIPE TÉCNICA
Coordenação Geral
André Luciano Malheiros, MSc. Eng. Civil – CREA PR-67038/D
Helder Rafael Nocko, MSc. Eng. Ambiental – CREA PR-86285/D
Equipe
Wallington Felipe de Almeida
Fábio Junior David
Equipe de Apoio
Gilmar Antunes
DIVULGAÇÃO RESTRITA
+.
APRESENTAÇÃO
Apresentamos ao Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu, o presente
RELATÓRIO DE ATIVIDADES referente à “QUARTA CAMPANHA BIMESTRAL DO
ESTUDO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO NO RIO IGUAÇU E AFLUENTES – REGIÃO
DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO UHE BAIXO IGUAÇU”.
EnvEx Engenharia e Consultoria S/S LTDA EPP
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IGUAÇU E AFLUENTES – REGIÃO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO UHE BAIXO IGUAÇU
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Rua Doutor Jorge Meyer F i lho, 93 – Jard im Botânico | CEP 80210 -190 | Cur i t iba – PR Tel : (41)3053-3487 | envex@envexengenhar ia .com.br | www.envexengenhar ia .com.br
SUMÁRIO
1. Introdução ........................................................................................................................................... 9
2. Área de Estudo ................................................................................................................................. 10
3. Locais de Monitoramento.................................................................................................................. 12
3.1. Estações em operação .............................................................................................................. 14 3.1.1. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante I .............................................................................. 14 3.1.2. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante II ............................................................................. 14 3.1.3. Estação UHE Baixo Iguaçu Jusante I ................................................................................ 15 3.1.4. Estação UHE Baixo Iguaçu rio Floriano ............................................................................. 15 3.1.5. Estação Barra do Sarandi .................................................................................................. 16 3.1.6. Estação Rio Monteiro ........................................................................................................ 17 3.1.7. Estação Rio Gonçalves Dias ............................................................................................. 17 3.1.8. Seção Barra do Santo Antônio .......................................................................................... 18
4. Determinação das Descargas Líquidas – Hidrometria ...................................................................... 19
4.1. Metodologias Aplicadas ............................................................................................................. 19 4.1.1. Método de Integração da Distribuição de Velocidade ........................................................ 20 4.1.2. Método Acústico ................................................................................................................ 24 4.1.3. Medição do Nível d’Água ................................................................................................... 26
5. Determinação das Descargas Sólidas – Sedimentometria ............................................................... 27
5.1. Metodologia aplicada ................................................................................................................. 27 5.1.1. Métodos de amostragem ................................................................................................... 28 5.1.2. Materiais de amostragem .................................................................................................. 28 5.1.3. Acondicionamento e encaminhamento das amostras ....................................................... 31
5.2. Análises laboratoriais ................................................................................................................. 32 5.2.1. Cálculo de descarga sólida total ........................................................................................ 34
6. Levantamento da Área Molhada (Batimetria) ................................................................................... 36
6.1. Configurações do Software Hypack .......................................................................................... 38
7. Levantamento da área seca (Topografia) ......................................................................................... 40
8. Descrições dos monitoramentos ....................................................................................................... 43
8.1.1. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante I .............................................................................. 43 8.1.2. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante II ............................................................................. 46 8.1.3. Estação UHE Baixo Iguaçu Jusante I ................................................................................ 49 8.1.4. Estação UHE Baixo Iguaçu Rio Floriano ........................................................................... 52 8.1.5. Estação Barra do Sarandi .................................................................................................. 56 8.1.6. Estação Rio Monteiro ........................................................................................................ 60 8.1.7. Estação Rio Gonçalves Dias ............................................................................................. 63 8.1.8. Seção Barra do Santo Antônio .......................................................................................... 67
9. Lances de réguas danificados .......................................................................................................... 71
10. Considerações Finais .................................................................................................................... 73
11. Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 74
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IGUAÇU E AFLUENTES – REGIÃO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO UHE BAIXO IGUAÇU
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Mapa de localização da UHE Baixo Iguaçu. .............................................................................. 11
Figura 2: Mapa de localização das estações fluviométricas na região do aproveitamento hidrelétrico UHE Baixo Iguaçu. ............................................................................................................................................. 13
Figura 3: Estação Montante I – rio Capanema. ......................................................................................... 14
Figura 4: Estação Montante II – rio Andrade. ............................................................................................ 15
Figura 5: Estação Jusante I – rio Iguaçu. .................................................................................................. 15
Figura 6: Estação Rio Floriano. ................................................................................................................. 16
Figura 7: Estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe. .................................................................................. 16
Figura 8: Estação Rio Monteiro. ................................................................................................................ 17
Figura 9: Estação Rio Gonçalves Dias. ..................................................................................................... 18
Figura 10: Seção Barra do Santo Antônio. ................................................................................................ 18
Figura 11: Molinete Fluviométrico modelo MLN-7. .................................................................................... 20
Figura 12: Guincho Fluviométrico modelo GFL-25. ................................................................................... 21
Figura 13: Lastro Fluviométrico LAS-15. ................................................................................................... 21
Figura 14: Equipamento ADCP SonTek modelo ADP 3D. ........................................................................ 25
Figura 15: Forma esquemática de discretização da seção transversal. .................................................... 25
Figura 16: Esquema de fixação do ADCP na embarcação com o suporte. ............................................... 26
Figura 17: Lances de réguas linimétricas instaladas na margem esquerda da estação Rio Floriano. ...... 26
Figura 18: Amostrador de sedimentos em suspensão modelo DH-48. ..................................................... 29
Figura 19: Amostrador de sedimentos em suspensão modelo D-49. ........................................................ 30
Figura 20: Amostrador de sedimentos em suspensão modelo AMS-8. ..................................................... 30
Figura 21: Draga modelo Van Veen para coleta de material do leito. ....................................................... 31
Figura 22: Tubos utilizados no ensaio pelo método do tubo de retirada pelo fundo. ................................. 33
Figura 23: Ecobatímetro SDE-28 da marca SOUTH. ................................................................................ 37
Figura 24: DGPS Hemisphere 130. ........................................................................................................... 37
Figura 25. Esquema da montagem dos equipamentos e envio de informações para o software Hypack Max. .......................................................................................................................................................... 38
Figura 26: Nível ótico (A), tripé de alumínio (B) e mira (C) utilizados para levantamentos das áreas secas. .................................................................................................................................................................. 41
Figura 27: Esquema de nivelamento geométrico. ..................................................................................... 42
Figura 28: RN1 e RN2 instalados na estação Montante I – rio Capanema. .............................................. 43
Figura 29: Lances de régua instalados na estação Montante I – rio Capanema. ...................................... 44
Figura 30: Medição de vazão na estação Montante I – rio Capanema. .................................................... 45
Figura 31: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Montante I – rio Capanema. ................................................................................................................................................ 45
Figura 32: RN1 e RN2 instalados na estação Montante II – rio Andrade. ................................................. 46
Figura 33: Lances de réguas instalados na estação Montante II – rio Andrade. ....................................... 47
Figura 34: Medição de vazão na estação Montante II – rio Andrade. ....................................................... 48
Figura 35: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Montante II – rio Andrade. .................................................................................................................................................... 48
Figura 36: Coleta de material do leito com draga Van Veen na estação Montante II – rio Andrade. ........ 49
Figura 37: RN1 e RN2 instalados na estação Jusante I – rio Iguaçu. ....................................................... 50
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Figura 38: Lances de régua na estação Jusante I – rio Iguaçu. ................................................................ 50
Figura 39: Medição de vazão com ADCP na estação Jusante I – rio Iguaçu. ........................................... 51
Figura 40: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador AMS-8 na estação Jusante I. ............. 52
Figura 41: RN1 e RN2 instalados na estação Rio Floriano. ...................................................................... 53
Figura 42: RN MF01ME e RN MF02ME instalados na estação Rio Floriano. ........................................... 53
Figura 43: Lances de régua na estação Rio Floriano. ............................................................................... 54
Figura 44: Medição de vazão na estação Rio Floriano. ............................................................................ 55
Figura 45: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Rio Floriano. ........... 55
Figura 46: RN1 instalado na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe. .................................................... 56
Figura 47: RN2 e RN3 instalados na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe. ....................................... 57
Figura 48: Lances de réguas instalados na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe. ............................. 57
Figura 49: Medição de vazão na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe. ............................................. 58
Figura 50: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe. ................................................................................................................................................... 59
Figura 51: Coleta de material do leito na estação Barra do Sarandi. ........................................................ 59
Figura 52: RN P003 e P004 Instalados na estação Rio Monteiro. ............................................................ 60
Figura 53: Marcos PI e PF da estação Rio Monteiro. ................................................................................ 60
Figura 54: Lances de réguas instalados na estação rio Monteiro. ............................................................ 61
Figura 55: Medição de vazão na estação Rio Monteiro. ........................................................................... 62
Figura 56: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador DH-48 na estação Rio Monteiro. ........ 62
Figura 57: Coleta de material do leito com draga Van Veen na estação Rio Monteiro. ............................ 63
Figura 58: RN M17 e RN M17A instalados na estação Rio Gonçalves Dias. ............................................ 64
Figura 59: Marcos PI e PF da estação Rio Gonçalves Dias. ..................................................................... 64
Figura 60: Lances de réguas instalados na estação Rio Gonçalves Dias. ................................................ 65
Figura 61: Medição de vazão na estação Rio Gonçalves Dias. ................................................................ 66
Figura 62: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Rio Gonçalves Dias. .................................................................................................................................................................. 66
Figura 63: Coleta de material de leito na estação Rio Gonçalves Dias. .................................................... 67
Figura 64: M11ME e M11AME instalados na seção 11 de batimetria (Barra do Santo Antônio) – Rio Iguaçu. ...................................................................................................................................................... 68
Figura 65: Medição de vazão com ADCP na seção Barra do Santo Antônio – Rio Iguaçu. ...................... 69
Figura 66: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador AMS-8 na seção Barra do Santo Antônio – Rio Iguaçu. ................................................................................................................................ 70
Figura 67: Lances de réguas danificados na estação Montante II. ........................................................... 71
Figura 68: Lance de régua na estação Montante I. Nota-se a ocorrência de erosão na margem, deixando a estaca de fixação da régua instável. ...................................................................................................... 72
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Número e posição de pontos de medição na vertical recomendados de acordo com a profundidade do rio. .................................................................................................................................. 22
Tabela 2 – Distância recomendada entre verticais, de acordo com a largura do rio. ................................ 22
Tabela 3 – Check List de Informações levantadas na estação Montante I. .............................................. 44
Tabela 4 – Check List de Informações levantadas na estação Montante II. ............................................. 47
Tabela 5 – Check List de Informações levantadas na estação Jusante I. ................................................. 51
Tabela 6 – Check List de Informações levantadas na estação Rio Floriano. ............................................ 54
Tabela 7 – Check List de Informações levantadas na estação Barra do Sarandi. .................................... 58
Tabela 8 – Check List de Informações levantadas na estação Rio Monteiro. ........................................... 61
Tabela 9 – Check List de Informações levantadas na estação do rio Gonçalves Dias. ............................ 65
Tabela 10 – Check List de Informações levantadas na seção Barra do Santo Antônio – Rio Iguaçu. ...... 68
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RELAÇÃO DE SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANA Agência Nacional de Águas
CEBI Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu
GPS Sistema de Posicionamento Global
IAP Instituto Ambiental do Paraná
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IID Igual Incremento de Descarga
IIL Igual Incremento de Largura
NA Nível d’água
PI Ponto Inicial
PF Ponto Final
RN Referência de Nível
UHE Usina Hidrelétrica
UTM Universal Transversa de Mercator
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1. INTRODUÇÃO
O Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI), formado pela Geração Céu
Azul (Grupo Neoenergia) e Copel, possui o direito de aproveitamento do potencial
energético da UHE Baixo Iguaçu, sendo o responsável pela implantação e operação do
empreendimento. A UHE Baixo Iguaçu é uma usina hidrelétrica concebida para ser
operada a fio d’água, com uma potência instalada de 350,20 MW. Localiza-se na região
sudoeste do Paraná, no Rio Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão
Leônidas Marques. A área de seu reservatório também abrangerá os municípios de
Planalto, Realeza e Nova Prata do Iguaçu.
Por ser a sexta e última da cascata de hidrelétricas do rio Iguaçu, a UHE Baixo
Iguaçu sofre influência direta das outras usinas, no que diz respeito às descargas
sólidas e líquidas. Consequentemente, a quantidade de sedimentos que entra na área
de influência é minimizada, sendo retida pelos reservatórios e barramentos à montante.
O monitoramento hidrossedimentológico visa manter a conformidade com as
condicionantes da Licença de Instalação Nº 17033/2015, emitida pelo IAP, e as
condicionantes da Autorização Ambiental Nº 01/2015, emitida pelo ICMBio. Este estudo
tem como objetivo quantificar e caracterizar granulometricamente a descarga sólida do
rio Iguaçu e seus principais afluentes à montante e à jusante da usina, assim como
identificar a influência desta no tocante à hidrodinâmica e ao transporte de sedimentos
na região do Parque Nacional do Iguaçu. Esse estudo é um dos critérios para obtenção
da licença ambiental do empreendimento.
O presente relatório tem como finalidade detalhar as atividades desenvolvidas
durante a quarta campanha bimestral de hidrometria e sedimentometria, realizada entre
os dias 01 a 11 de outubro de 2018, na região de influência do aproveitamento
hidrelétrico UHE Baixo Iguaçu. A citada região localiza-se no estado do Paraná,
compreendendo território dos municípios de Serranópolis do Iguaçu, Matelândia, Céu
Azul, Capanema, Realeza e Capitão Leônidas Marques.
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2. ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo abrange o trecho do Rio Iguaçu e afluentes localizados a
jusante e a montante da UHE Baixo Iguaçu, compreendendo parte dos territórios dos
municípios de Serranópolis do Iguaçu, Matelândia, Céu Azul, Capanema, Realeza e
Capitão Leônidas Marques.
A Figura 1 apresenta a localização do empreendimento, os municípios próximos
e a localização do Parque Nacional do Iguaçu. Percebe-se que o empreendimento
encontra-se próximo dessa unidade de conservação. O acesso à usina,
especificamente o canteiro de obras, é feito pelo município de Capanema, margem
esquerda do rio Iguaçu.
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Figura 1: Mapa de localização da UHE Baixo Iguaçu.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2017).
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3. LOCAIS DE MONITORAMENTO
A rede de monitoramento em questão conta com sete estações fluviométricas
em operação, distribuídas espacialmente de forma a fornecer dados de descargas
líquidas e sólidas da região. Adicionalmente, adotou-se uma seção no rio Iguaçu, à
montante da foz do rio Santo Antônio, para se quantificar e qualificar os sedimentos
que saem da área de influência.
Entre as referidas estações, seis fazem parte da rede hidrométrica instalada pela
CEBI, sendo que quatro já eram monitoradas antes da vigência deste contrato (UHE
Baixo Iguaçu Montante I, UHE Baixo Iguaçu Montante II, UHE Baixo Iguaçu Jusante I e
UHE Baixo Iguaçu Rio Floriano) e duas dessas foram instaladas durante o presente
estudo (Rio Monteiro e Rio Gonçalves Dias). A estação do rio Cotegipe (Barra do
Sarandi) faz parte da rede hidrométrica monitorada pela Copel, uma vez que esta
também foi adotada para as medições deste estudo.
Todas as estações de monitoramento possuem localização geográfica
conhecida, inclusive as que foram instaladas, possibilitando assim a interação entre os
dados gerados no mesmo ponto. Na sequência, serão descritas as atividades e
localização de cada ponto aqui estudado.
Tais estações de monitoramento são apresentadas no mapa da Figura 2.
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Figura 2: Mapa de localização das estações fluviométricas na região do aproveitamento hidrelétrico UHE Baixo Iguaçu.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
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3.1. Estações em operação
3.1.1. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante I
Estação completa (pluviométrica, hidrométrica, sedimentométrica e linimétrica)
operada pela CEBI. A presente estação foi relocada do ponto original onde foram
realizados os monitoramentos anteriores. Isso se deu devido ao fato de esta estar
localizada na área que sofrerá influência de remanso do futuro reservatório. A
localização atual desta estação está no rio Capanema, à montante da futura barragem
e à montante da ponte da PR-281 sobre este rio, nas coordenadas 25°46’9.3”S
53°36’40.6”W (Figura 3), ponto 1 da Figura 2.
Figura 3: Estação Montante I – rio Capanema.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
3.1.2. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante II
Estação completa (pluviométrica, hidrométrica, sedimentométrica e linimétrica)
operada pela CEBI. A presente estação foi relocada do ponto original onde foram
realizados os monitoramentos anteriores. Isso se deu devido ao fato de esta estar
localizada na área que sofrerá influência de remanso do futuro reservatório. A
localização atual desta estação está no rio Andrade, à montante da futura barragem
nas coordenadas 25°25'18.1"S 53°30'1"O (Figura 4), ponto 2 da Figura 2.
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Figura 4: Estação Montante II – rio Andrade.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
3.1.3. Estação UHE Baixo Iguaçu Jusante I
Estação completa (pluviométrica, hidrométrica, sedimentométrica e linimétrica)
em operação desde o ano de 2014 até o presente momento, sendo esta monitorada
pela UHE Baixo Iguaçu. Fica localizada no rio Iguaçu, à jusante da futura barragem,
nas coordenadas 25°35’7.60”S 53°43’40.20”W (Figura 5), ponto 3 da Figura 2.
Figura 5: Estação Jusante I – rio Iguaçu.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
3.1.4. Estação UHE Baixo Iguaçu rio Floriano
Estação completa (pluviométrica, hidrométrica, sedimentométrica e linimétrica)
instalada no ano de 2016, para atendimento aos critérios para licenciamento ambiental
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da usina. Fica localizada à jusante da futura barragem, dentro da área do Parque
Nacional do Iguaçu, no rio Floriano, nas coordenadas 25°31'00”S 53°47’23”W (Figura
6), ponto 4 da Figura 2.
Figura 6: Estação Rio Floriano.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
3.1.5. Estação Barra do Sarandi
Estação convencional (hidrométrica e linimétrica) monitorada pela Copel.
Localizada no Rio Cotegipe, à montante da futura barragem, nas coordenadas
25°35'04.99"S 53°30'02.00"W (Figura 7), ponto 7 da Figura 2.
Figura 7: Estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
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3.1.6. Estação Rio Monteiro
Estação convencional (hidrométrica e linimétrica) instalada no ano de 2017, para
fins deste estudo e para atendimento aos critérios do licenciamento ambiental da usina.
Esta estação foi relocada do seu ponto original, uma vez que a mesma se encontrava
dentro da área de remanso do futuro reservatório. Atualmente, fica localizada à
montante da barragem, no rio Monteiro, nas coordenadas 25°27'13.37"S
53°37'35.33"W (Figura 8), ponto 5 da Figura 2.
Figura 8: Estação Rio Monteiro.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
3.1.7. Estação Rio Gonçalves Dias
Estação convencional (hidrométrica e linimétrica) instalada no ano de 2017, para
fins deste estudo e para atendimento aos critérios do licenciamento ambiental da usina.
Fica localizada à jusante da futura barragem, no rio Gonçalves Dias, nas coordenadas
25º29’12.50”S 53º41’40.01”W (Figura 9), ponto 6 da Figura 2.
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Figura 9: Estação Rio Gonçalves Dias.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
3.1.8. Seção Barra do Santo Antônio
Seção localizada no rio Iguaçu, à jusante do aproveitamento hidrelétrico e à
montante da barra do rio Santo Antônio, nas coordenadas 25°35'10.86"S 53°59'1.03"W
(Figura 10), ponto 8 da Figura 2. Adotada para levantamentos batimétricos e estudos
sedimentométricos no ano de 2016.
Figura 10: Seção Barra do Santo Antônio.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
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4. DETERMINAÇÃO DAS DESCARGAS LÍQUIDAS –
HIDROMETRIA
Com a finalidade de caracterizar as variações de vazões na região de interesse
deste estudo, foram realizadas medições de descarga líquida nas oito estações
fluviométricas.
4.1. Metodologias Aplicadas
A vazão, também conhecida como descarga líquida, é o volume de água que
passa em uma determinada seção transversal de um rio, em função do tempo (TUCCI,
2007). Ou seja,
Onde é a vazão da seção, é o volume de água e é o tempo.
Existem diversas técnicas e metodologias que utilizam os mais variados
equipamentos para a determinação de vazão de um rio. Dentre as metodologias de
medição, as mais comuns são:
Método de integração da distribuição de velocidade;
Método acústico;
Método volumétrico;
Método químico; e
Método do flutuador.
Para a determinação das vazões nos pontos de medição do presente estudo, foi
utilizado o método de integração da distribuição de velocidade, para profundidades até
5 metros, e método acústico, para profundidades superiores a 5 metros.
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4.2. Método de Integração da Distribuição de Velocidade
A medição de vazão por este método é realizada com molinetes, sendo que esta
é a forma mais comum de se obter a vazão de um rio. Os molinetes são instrumentos
projetados para girar em velocidades diferentes de acordo com a velocidade da água,
registrando o número de rotações em um conta-giros. Podem ser operados de duas
formas: A vau, ou seja, fixado em uma haste, para profundidades de até 1,20 metros e
com velocidades moderadas; Com guincho fluviométrico, para profundidades
superiores a 1,20 metros.
O molinete fluviométrico utilizado neste estudo foi o MLN-7 (Figura 11), fabricado
pela empresa JCTM, com faixa de medição de 0,025 m/s a 10 m/s e hélice de diâmetro
120/125 mm.
Figura 11: Molinete Fluviométrico modelo MLN-7.
Fonte: JCTM (2017).
Para os casos com profundidades acima de 1,20 metros o molinete é operado
através de guincho fluviométrico, sendo que o utilizado para os trabalhos em questão é
do modelo GFL-15 (Figura 12), com contador analógico, fabricado pela empresa JCTM
O barco utilizado é feio em alumínio, com 5 metros de comprimento e 1,35 metros de
largura, contando com um motor de popa de 15 HP da marca Yamaha para os
deslocamentos.
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Figura 12: Guincho Fluviométrico modelo GFL-25.
Fonte: JCTM (2017).
Para submergir o molinete nas verticais utiliza-se um lastro fluviométrico, onde o
equipamento é fixado de forma que o efeito de arrasto causado pelas correntezas seja
reduzido. No estudo em questão foi utilizado um lastro de 15 kg LAS-15 (Figura 13),
feito de chumbo e fabricado pela empresa JCTM.
Figura 13: Lastro Fluviométrico LAS-15.
Fonte: JCTM (2017).
Através da equação do molinete transformam-se as rotações do eixo em
velocidade da água nos ponto. A velocidade da água é diferente em cada ponto e em
cada vertical da seção transversal, de forma que adotar apenas um ponto pode resultar
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em erros na estimativa de velocidade média. Em função disto, para validar os cálculos
adota-se medições em várias verticais e vários pontos em cada vertical.
A Tabela 1, adaptada de Santos et al. (2001), apresenta a quantidade de pontos
a serem efetuadas as medições, com relação à profundidade de cada vertical.
Tabela 1 – Número e posição de pontos de medição na vertical recomendados de acordo com a profundidade do rio.
Profundidade (m) Número de Pontos Posição dos Pontos
0,15 a 0,60 1 0,6 p
0,60 a 1,20 2 0,2 e 0,8 p
1,20 a 2,00 3 0,2; 0,6 e 0,8 p
2,00 a 4,00 4 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8 p
> 4,00 6 S; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8p e F
Por sua vez, a Tabela 2, também adaptada de Santos et al. (2001), apresenta a
distância recomendada entre as verticais de acordo com a largura do rio.
Tabela 2 – Distância recomendada entre verticais, de acordo com a largura do rio.
Largura do rio (m) Distância entre as verticais (m)
< 3 0,3
3 a 6 0,5
6 a 15 1,0
15 a 30 2,0
30 a 50 3,0
50 a 80 4,0
80 a 150 6,0
150 a 250 8,0
> 250 12,0
4.2.1. Cálculo da velocidade média das verticais
Após obter os valores referentes à velocidade em cada ponto calcula-se a
velocidade média da vertical pela fórmula:
( )
( )
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Onde é velocidade média da vertical, é a velocidade do fundo, é a
velocidade da superfície, a são velocidades de cada ponto e é o número de
pontos.
4.2.2. Cálculo da área de influência da vertical
Existem dois métodos numéricos para calcular a área de influência das verticais:
Método da Seção Média e Método da Meia Seção.
No método da seção média as vazões parciais são calculadas para cada
subseção entre as verticais, a partir da largura, da média das profundidades e da média
das velocidades entre as verticais envolvidas. Para calcular a área em cada vertical
leva-se em consideração a profundidade do ponto e a distância com relação ao ponto
inicial.
Já o método da meia seção as vazões parciais são calculadas multiplicando-se a
velocidade média na vertical pelo produto da profundidade média na vertical pela soma
das semi-distâncias às verticais adjacentes. Neste método as áreas junto às margens
são desconsideradas nos cálculos.
A profundidade da vertical é obtida em campo através do guincho, seguindo os
seguintes passos: Primeiramente o contador analógico é zerado com o eixo do
molinete na lâmina da água; Na sequência, o molinete e o lastro são mergulhados na
água, até o ponto em que o lastro fique no leito do rio e o cabo de aço do guincho se
mantenha esticado; O valor referente à distância entre o eixo do molinete e a parte
inferior do lastro é somado à profundidade apresentada no contador do guincho,
obtendo assim a profundidade da vertical.
A largura das seções é obtida através de uma corda, a qual é graduada de forma
que seja possível identificar cada vertical de medição. Para este estudo utilizou-se uma
corda de 3/16” e 50 metros de comprimentos, juntamente com uma trena de 50 metros
para identificar as verticais.
O cálculo da área de influência é dado pela seguinte fórmula:
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(
)
( )
(
)
( )
Onde é a área de influência da vertical, é a profundidade da vertical e é à
distância da vertical com relação à margem de início.
Desta forma, dispondo dos valores referentes à velocidade média e área de
influência, foi calculada a vazão de cada vertical e em seguida feita a média de vazão
da seção.
4.3. Método Acústico
Neste método, os registros de fluxos são realizados com a utilização de um
perfilador acústico (Acoustic Doppler Current Profiler - ADCP). Esse tipo de
equipamento utiliza o efeito Doppler para determinar a velocidade das partículas em
suspensão na coluna da água e, a partir desse dado, estima-se a velocidade do fluxo.
O ADCP utilizado neste estudo é do modelo ADP 3D (Figura 14), fabricado pela
SonTek, o qual possui três transdutores que operam em frequência de 1.0 MHz, com
tamanho mínimo das células em 0.40 metros. Essa gama de frequências acústicas
possibilita realizar o perfilhamento de correntes em seções com profundidade de
aproximadamente 35 m. As ondas emitidas refletem nas partículas em suspensão e
dependendo do movimento relativo das partículas em relação à fonte do sinal, a
frequência da onda emitida é modificada e com base nas relações entre velocidade e
frequência, a velocidade das partículas pode ser determinada.
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Figura 14: Equipamento ADCP SonTek modelo ADP 3D.
Fonte: SonTek (2017).
A Figura 15 representa de forma esquemática como uma determinada seção é
discretizada no momento da amostragem com esse tipo de equipamento. A área
monitorada é dividida em células de tamanho uniforme e a velocidade registrada
representa a média dentro de cada uma dessas células. Os perfis verticais são gerados
à medida que se desloca o equipamento ao longo da seção transversal. Ao final da
seção, toda a área de interesse é coberta, possibilitando a determinação da velocidade
média na seção e a estimativa da vazão total que passa por essa área.
Figura 15: Forma esquemática de discretização da seção transversal.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2016).
O equipamento foi fixado na lateral da embarcação por meio um suporte (Figura
16), o que possibilitou o acompanhamento da coleta dos dados em tempo real através
da conexão com um Notebook.
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Figura 16: Esquema de fixação do ADCP na embarcação com o suporte.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
4.4. Medição do Nível d’Água
O nível da água foi obtido através da altura da lâmina d’água referente às réguas
existente nas margens de cada posto. Estas réguas são compostas de placas
metálicas de 1 metro, graduadas a cada dois centímetros, fixadas em estruturas de
madeira ou aço e posicionadas de forma facilitar a leitura a partir de uma das margens
(Figura 17).
Figura 17: Lances de réguas linimétricas instaladas na margem esquerda da estação Rio Floriano.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
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5. DETERMINAÇÃO DAS DESCARGAS SÓLIDAS –
SEDIMENTOMETRIA
A sedimentometria é uma a parte da hidrossedimentologia que é responsável
pela medição da quantidade de sedimento transportado por corpos hídricos
(CARVALHO, 2000). Esta quantificação, por sua vez, é realizada através de medições
de concentrações de sedimentos em suspensão, análise e quantificação do
carreamento do sedimento do leito e de dados de vazão do corpo hídrico. A
quantificação de sedimento transportado é denominada por descarga sólida.
Existem diversas técnicas e metodologias para a determinação da descarga
sólida de um corpo hídrico, cada qual com suas peculiaridades. Deve-se destacar que
o estudo do transporte de sedimentos envolve fatores complexos que abrangem não
somente medições diretas, mas também aplicação de equações estimativas e
avaliações de parâmetros e características do local em estudo.
5.1. Metodologia aplicada
O cálculo da descarga sólida total de um corpo hídrico é realizado através da
soma de duas descargas distintas: a descarga sólida em suspensão e a descarga
sólida do leito. A descarga sólida em suspensão normalmente corresponde à maior
parcela da descarga sólida total e é a parcela de mais fácil determinação. A descarga
sólida do leito tem determinação complexa e pode ser fornecida por diversas fórmulas
ou mesmo estimada a partir de correlação percentual com a descarga sólida em
suspensão.
A coleta de material do leito não se deu de forma satisfatória devido ao fundo
destes rios serem predominantemente rochosos. As fórmulas que utilizam as
características do material do leito como dados de entrada avaliam os sedimentos do
fundo como tendo uma característica uniforme ao longo da seção transversal, o que
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não foi observado nos rios avaliados neste estudo. Desta forma, não será possível a
aplicação desse tipo fórmula de cálculo de descarga sólida do leito.
5.2. Métodos de amostragem
A concentração de sedimentos em suspensão é obtida através de coleta de
amostras de água na seção de medição de descarga líquida. Existem dois métodos
mais comuns para a amostragem de água para a determinação da concentração de
sedimentos em suspensão: Igual Incremento de Descarga (IID); e o método de Igual
Incremento de Largura (IIL).
Estes métodos são caracterizados por coletas de amostras de água por
integração na vertical, portanto, ao longo da seção de medição de descarga líquida
definem-se verticais de coleta de amostras de água nas quais é realizada a
descida/subida, com velocidade predeterminada, de um amostrador que possui um
bico para tomada de água. As amostras de água coletadas em cada vertical de
amostragem são armazenadas para posterior determinação da concentração de
sólidos em suspensão.
Neste estudo optou-se pelo método do igual incremento de largura, mais
comumente utilizado. Como o próprio nome indica, no método IIL a seção de medição
é dividida em segmentos de tamanhos iguais para a realização da coleta de
subamostras de água. Neste método, a partir das características de descarga líquida
do corpo hídrico, é determinada uma velocidade constante de descida/subida do
amostrador que será usada em todas as verticais. Pelo fato das verticais de coleta
normalmente possuírem profundidades distintas, as subamostras auferem volumes de
água diferentes entre si.
5.3. Materiais de amostragem
Os equipamentos para amostragem de sedimentos variam de acordo com as
características de cada rio, sendo que estes devem ser escolhidos de forma que
atendam as necessidades de coleta no ponto (CARVALHO, 2000).
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Partindo desses conceitos, utilizaram-se três equipamentos de coletas de
sedimentos em suspensão: DH-48, D-49 e AMS-8.
O DH-48 é um amostrador de sedimentos em suspensão leve, com haste a vau
para ser operado em rios e pequenos córregos com profundidades de até 1,5 metros.
Fabricado pela empresa Hidromec, este amostrador pesa em média 2 kg e tem 33 cm
de comprimento. Possui uma garrafa de vidro de 500 ml para coleta do material em
suspensão.
Figura 18: Amostrador de sedimentos em suspensão modelo DH-48.
Fonte: Hidromec (2018).
O amostrador modelo D-49 foi fabricado pela empresa Hidromec (Figura 19)
para ser operado a partir de guincho fluviométrico instalado na embarcação. Este é
feito em bronze fundido e tem 60 cm de comprimento, pesando 28 kg. O amostrador
apresenta um “cata-vento” de cauda para orientar o bocal de admissão na aproximação
de fluxo, quando o mesmo se encontra submerso. Conta também com uma garrafa de
vidro de 500 ml para amostragem, sendo que o equipamento deve ser utilizado em
profundidades máxima de 5 metros para não transbordar a garrafa.
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Figura 19: Amostrador de sedimentos em suspensão modelo D-49.
Fonte: Hidromec (2017).
Assim como o D-49, o amostrador AMS-8 também foi projetado para ser
operado através do guincho fluviométrico. Fabricado pela empresa Hidromec, o AMS-8
conta com saca de plástico de 7,6 litros para coleta do material em suspensão (Figura
20). Pesa em média 14 kg e tem comprimento total de 80 cm. É um equipamento
destinado à obtenção de amostras de sedimentos em suspensão pelo processo de
integração vertical, qualquer que seja a profundidade. Possui leme hidrodinâmico para
direcionar o bico na posição contra a corrente.
Figura 20: Amostrador de sedimentos em suspensão modelo AMS-8.
Fonte: Hidromec (2018).
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Quando possível, a coleta de material de leito foi realizada através de uma
Draga Van Veen (Figura 21). Este equipamento é fabricado em aço inox com chapa de
1/8” de espessura. Possui área amostral de 682 cm² e capacidade volumétrica de 5,12
litros.
Figura 21: Draga modelo Van Veen para coleta de material do leito.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
5.4. Acondicionamento e encaminhamento das amostras
As coletas foram realizadas em, no mínimo, dez verticais em cada estação,
seguindo as orientações feitas por Carvalho (2000) para se atingir uma média
considerável material em suspensão da seção.
Ao final da amostragem as subamostras são misturadas e armazenadas em
galões de 5 litros, os quais possuem coloração escura para diminuir a incidência de luz
solar na amostra e consequentemente evitar a proliferação de algas. Os galões, por
sua vez, foram identificados e acondicionados em um local isolado de luz ambiente até
o fim do mês de coleta.
As amostras foram encaminhadas para análises em laboratório ao final do mês
de coleta. O método utilizado para a obtenção da granulometria e concentração de
sedimentos em suspensão do material foi o do tubo de retirada pela base,
possibilitando, enfim, a determinação da descarga sólida em suspensão.
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Em cada seção foi aferida a temperatura da água com um termômetro digital,
para obter a viscosidade cinemática, que é um valor utilizado em algumas fórmulas de
transporte de sedimentos.
5.5. Análises laboratoriais
Já em laboratório as amostras de sedimentos em suspensão são submetidas
aos ensaios necessários para se obter os seguintes parâmetros: turbidez,
condutividade iônica, sólidos dissolvidos totais, sólidos suspensos totais e
granulometria dos sedimentos. Por sua vez, do material de leito são obtidos os dados
referente à concentração de sedimentos e granulometria.
A análise granulométrica mede a distribuição do tamanho das partículas que
compõem o sedimento. A classificação granulométrica simplificada de sedimento,
adotada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, compreende em
pedregulho (4,8 a 76 mm), areia (0,05 a 4,8 mm), silte (0,05 a 0,005 mm) e argila (<
0,005 mm).
O método utilizado para determinar os sólidos dissolvidos foi o Tubo de Retirada
pelo Fundo, cujo ensaio consiste em separar a fração areia por peneiramento e a
fração silte e argila. É utilizado um tubo de vidro de aproximadamente de 1 m,
graduado (Figura 22), com diâmetro conhecido e extremidade afunilada e são retiradas
alíquotas em horários pré-estabelecidos de acordo com a temperatura. Após uma série
de cálculos é traçada a curva de Oden, que permite a determinação das porcentagens
das diversas faixas granulométricas da amostra.
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Figura 22: Tubos utilizados no ensaio pelo método do tubo de retirada pelo fundo.
Fonte: Carvalho, et al, 2000.
Sendo obedecidas as limitações de análise e os outros cuidados necessários, o
resultado permitirá o traçado da curva granulométrica com boa precisão.
Já para a determinação da granulometria do sedimento de fundo o método de
determinação utilizado foi o peneiramento. Esse método utiliza uma série de peneiras
de malhas padronizadas, sendo a mais comum à série de Tyler. São empilhadas,
estando à peneira de maior diâmetro de malha no topo e a de menor no fundo, todas
acopladas para um recipiente final que recebe os finos da última peneira. Podem ser
agitadas manualmente, mas devido ao peso do conjunto convém que sejam acopladas
a um equipamento (ro-tap) que agita mecanicamente. Existem séries de peneiras de
diâmetros diversos cujo uso é função da quantidade de sedimento disponível para a
análise (Carvalho, et al, 2000).
Existem dois processos de peneiramento, o úmido e o seco. No úmido a amostra
é colocada na peneira de cima sendo adicionada água corrente para forçar as
partículas mais finas passarem pelas malhas, não devendo ter o recipiente final para
retenção dos finos da última peneira. Cada porção de material retido na peneira é
pesado, sendo a porcentagem de cada diâmetro de malha de peneira obtida com a
divisão pelo peso total da amostra (Carvalho, et al, 2000).
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5.5.1. Cálculo de descarga sólida total
Foi adotado o método simplificado de Colby (1957) para o cálculo do transporte
de sedimento do leito nos pontos de medição. Este método é amplamente utilizado
pela comunidade científica por apresentar resultados satisfatórios e por não depender
de informações mais complexas acerca das características do ponto de determinação
da descarga sólida e do corpo hídrico avaliado.
Este método possui três ábacos distintos a partir dos quais se obtém parâmetros
em função dos dados de entrada descritos acima. Os parâmetros obtidos dos ábacos
são introduzidos em equações para a determinação da descarga sólida do leito. Ao
final, é então determinada a descarga sólida total, através da soma da descarga sólida
em suspensão e a descarga não amostrada (CARVALHO, 2008).
O cálculo da descarga sólida total pelo método simplificado de Colby é realizado
pela seguinte equação:
Onde é a descarga sólida total, é a descarga sólida medida, e é a
descarga sólida não medida. O valor de corresponde à descarga sólida em
suspensão, enquanto o valor de corresponde à descarga de arrasto somada à
descarga não amostrada (CARVALHO, 2008).
A determinação da descarga sólida medida é obtida a partir da concentração de
sedimentos em suspensão ( ) e da vazão líquida medida ( ) no momento da
amostragem de sedimentos em suspensão. Assim,
( )
A descarga sólida não medida é obtida através da descarga sólida não medida
aproximada por metro de largura ( ), da largura do rio ( ) e do fator de correção ,
conforme desmonstrado na equação a seguir:
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A variável é obtida através do primeiro ábaco estabelecido por Colby, onde
a partir da velocidade média da seção se obtém esse dado. Com as informações de
profundidade média e velocidade média da seção obtém-se no ábaco 2 a concentração
relativa ( ) que, por sua vez, é utilizada para calcular a razão de eficiência (
). Por
fim, através do ábaco 3 e utilizando o valor de
obtém-se o fator de correção ( ).
O método simplificado de Colby, portanto, não depende da entrada de dados
referentes aos sedimentos do leito. Os dados de entrada deste método são:
profundidade média da seção; velocidade média da água na seção; largura da seção;
descarga líquida e; concentração de sólidos em suspensão.
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6. LEVANTAMENTO DA ÁREA MOLHADA (BATIMETRIA)
O levantamento da área molhada aqui tratado refere-se às atividades de
batimetria realizadas nas seções transversais de monitoramento, o qual tem como
objetivo detalhar as profundidades das seções obtidas durante as medições de vazões.
A metodologia descrita é a que foi aplicada nesses levantamentos batimétricos
realizados. Salienta-se que os levantamentos primários foram complementados com a
topografia da margem de cada seção transversal, a fim de melhorar interpolação dos
dados batimétricos e extrapolar os níveis d’água nas seções.
Os dados brutos levantados em campo foram submetidos a um pós-
processamento, com remoção de ruídos e correção das profundidades a partir das
cotas dos RN’s das estações. Em seguida, com as profundidades já corrigidas, foram
gerados os mapas batimétricos.
Os equipamentos utilizados para as atividades batimétricas foram:
Barco de alumínio de 5 metros;
Motor de Popa Yamaha 15 HP, 2 tempos;
Ecobatímetro SDE-28 (feixe único) marca SOUTH (Figura 23);
DGPS Hemisphere R-130 (Figura 24);
Software Hypack Max para obtenção e processamento dos dados
coletados;
Notebooks para utilização do software;
2 Baterias blindadas para obtenção de energia para funcionamento do
notebook, do ecobatímetro e do DGPS;
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Figura 23: Ecobatímetro SDE-28 da marca SOUTH.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Figura 24: DGPS Hemisphere 130.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A obtenção dos dados depende de correta configuração dos equipamentos e
sincronismo com o software de coleta (Hypack Max). O software é alimentado com as
informações do DGPS, o qual recebe sinais da antena Hemisphere A30. Visando uma
maior acurácia no posicionamento, foi ativado o sistema de correção diferencial por
satélite (VBS) da empresa OMNISTAR.
Essa tecnologia proporcionou uma precisão entre 20 e 40 cm durante a
aquisição dos dados batimétricos, além de dispensar a necessidade de instalação de
uma base fixa para a correção da posição geográfica.
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O Hypack Max também recebe as informações batimétricas através do
ecobatímetro, o qual é alimentado pelas informações da sonda (ou transdutor) mono-
feixe.
Para a alimentação de energia dos equipamentos (notebook, DGPS e
Ecobatímetro) durante as campanhas de medição, foram utilizadas duas baterias de 12
V. As configurações e interligações estão representadas na Figura 25.
Figura 25. Esquema da montagem dos equipamentos e envio de informações para o software Hypack Max.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A fixação da posição da sonda batimétrica e do DGPS em relação a uma origem
no barco é essencial para a correta interpretação dos dados pelo software,
assegurando assim a qualidade dos dados coletados. Para tanto, utilizou-se um
suporte de fixação da haste com uma chapa de alumínio dobrada adaptada a uma
tábua de madeira, sendo essa utilizada também como mesa para os equipamentos.
6.1. Configurações do Software Hypack
No software Hypack foi criado um projeto para todas as seções de levantamento
através da opção Project Manager. Após a criação do projeto foram determinados os
parâmetros geodésicos.
Todas as bases cartográficas e mapas elaborados relacionados para o projeto
PPAC utilizam como datum oficial o SIRGAS2000. No entanto, o Hypack não possui
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esse datum, sendo utilizado então o elipsoide Australian National, equivalente ao South
American 1969. Após as etapas de coleta e processamento dos dados no Hypack, foi
efetuada a conversão do produto final (batimetria) para SIRGAS2000, mantendo-se
assim a padronização definida para o projeto.
A etapa seguinte consistiu na configuração do hardware, onde foram fornecidos
os parâmetros necessários para a comunicação do software com os dispositivos
(DGPS e ECOBATÍMETRO) e informações a respeito da configuração espacial dos
equipamentos em relação ao ponto de origem definido no barco.
Na etapa seguinte, foram importados os pontos com a localização das seções
transversais das estações. A partir dos pontos, foram então planejadas as seções
batimétricas através da opção Preparation>Editor>Line Editor, onde podem ser salvas
e adicionadas ao projeto com uma numeração definida automaticamente pelo software.
A aquisição dos dados batimétricos foi realizada com o auxílio do programa
Hypack Survey, o qual integra as informações transmitidas pelo DGPS e pelo
ecobatímetro ao projeto criado no Hypack Max, em tempo real. As principais
informações monitoradas foram: velocidade de navegação; status de coleta
(“registrando” ou “não registrando”); data e hora; distância do barco em relação às
linhas planejadas (desvio máximo de 5 metros para bombordo ou estibordo).
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7. LEVANTAMENTO DA ÁREA SECA (TOPOGRAFIA)
A morfologia das seções transversais de cada estação será obtida a partir de
levantamentos batimétricos na sua área molhada e por levantamentos topográficos na
sua área seca. Conforme orientações da ANA (2013), para o levantamento da área
seca deve-se empregar o mesmo referencial altimétrico usado no levantamento
batimétrico, podendo ser executado por métodos terrestres ou espaciais.
O objetivo dos nivelamentos geométricos dessa campanha foi complementar as
seções batimétricas realizadas com o ecobatímetro. Operacionalmente, a cada 10
metros ou com uma distância inferior conforme a variação da declividade local deve-se
coletar informações planialtimétricas de pontos desde o nível d’água (NA) no qual foi
efetuado o levantamento da área molhada e o nível máximo maximorum (ANA, 2013).
Para coleta das informações de desníveis das margens foi utilizado os seguintes
equipamentos:
Nível ótico modelo AT-G3 da marca Topcon (Figura 26);
Tripé de alumínio com trava borboleta (Figura 26);
Mira Leica CLR104 Telescopic (Figura 26);
Trena de 50 metros;
Trena de 5 metros.
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Figura 26: Nível ótico (A), tripé de alumínio (B) e mira (C) utilizados para levantamentos das áreas secas.
Fonte: Topcon (2018).
O nivelamento geométrico baseado na diferença de leituras em miras verticais
graduadas, devidamente amarradas umas às outras, realizadas em um terreno com
desnível considerável.
A primeira visada é realizada sobre um ponto com cota conhecida, geralmente
um RN, sendo esta conhecida como “visada de ré”. Todas as visadas a partir da visada
de ré são chamadas “visadas de vante”. Desta forma, para cada estação de
nivelamento, tem-se uma visada de ré e uma ou mais visadas de vante.
Para o cálculo das cotas dos pontos nivelados é necessário ainda, realizar a
medição da altura do instrumento, ou seja, a altura do eixo ótico acima do plano de
referência.
Com o nível posicionado em certa estação (1), visa-se a mira colocada no que
representará a leitura de ré (A). Em seguida faz-se a leitura de vante em um ponto da
seção (M); sendo esta a última visada de vante com o nível na estação em questão,
será chamada de “vante de mudança”. Muda-se depois o nível para e estação seguinte
(2), de onde se fará uma visada de ré no mesmo ponto onde foi feita a leitura de vante
de mudança da primeira estação (M) e, posteriormente uma visada de vante no
próximo ponto da seção (B). A Figura 27 demonstra o esquema de nivelamento
geométrico descrito.
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Figura 27: Esquema de nivelamento geométrico.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
As grandezas medidas em um nivelamento geométrico são registradas em uma
planilha, para depois efetuarem-se os cálculos.
Por sua vez, os cálculos utilizados para o nivelamento são os seguintes:
AI (altura do instrumento) = cota + visada de ré;
Cota = AI - visada a ré;
Prova de cálculo: Cota final = cota inicial + soma visada ré - soma visada
de mudança.
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8. DESCRIÇÕES DOS MONITORAMENTOS
8.1.1. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante I
As medições neste ponto aconteceram no dia 11de outubro de 2018. A estação
conta com dois marcos de referência de nível instalados, os quais são nomeados como
RN 1 e RN 2 (Figura 28). Estes, por sua vez, apresentam informações de cota
arbitrária, sendo referenciados a partir do “ponto zero” da seção.
Figura 28: RN1 e RN2 instalados na estação Montante I – rio Capanema.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Os lances de réguas instalados são de 7 metros acima do “ponto zero”,
conforme demonstrado na Figura 29.
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Figura 29: Lances de régua instalados na estação Montante I – rio Capanema.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
O monitoramento nessa estação abrangeu a medição de descarga líquida e a
coleta de sedimentos.
A Tabela 3 apresenta as informações coletadas durante as medições do dia
11/10/2018.
Tabela 3 – Check List de Informações levantadas na estação Montante I.
Data: 11/10/2018
Horário de início da hidrometria: 11h35m
Horário de término da hidrometria: 13h10m
Método utilizado: Integração da distribuição de velocidades
Equipamento para hidrometria: Molinete Fluviométrico MLN-7
Leitura da régua inicial: 3,24 metros
Leitura da régua final: 3,20 metros
Distância entre as margens: 24,20 metros
Distância entre as verticais: 1,13 metros
Número de verticais medidas: 20
Profundidade máxima: 1,34 metros
Número de pontos monitorados: 3 (0,2; 0,6; 0,8 p)
Horário de início da sedimentometria: 13h27m
Horário de término da sedimentometria: 15h20m
Amostrador: D-49
Diâmetro do bico: 1/4”
Número de verticais coletadas: 20
Coleta de Material do Leito: Não
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Data: 11/10/2018
Tempo: Nublado
Na Figura 30 pode-se notar a medição de vazão realizada pelo método de
integração da distribuição de velocidades com molinete fluviométrico.
Figura 30: Medição de vazão na estação Montante I – rio Capanema.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A Figura 31 demonstra o método de coleta de sedimentos em suspensão
utilizando o amostrador D-49.
Figura 31: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Montante I – rio Capanema.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A coleta de sedimentos em suspensão rendeu uma quantidade de amostra
suficiente para realizar as análises de granulometria e concentração de sedimentos.
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A coleta de material do leito não foi realizada nesse dia devido à turbulência da
água no ponto.
As amostras foram acondicionadas em local protegido da incidência de luz solar
e encaminhas ao laboratório no final da campanha.
8.1.2. Estação UHE Baixo Iguaçu Montante II
As medições neste ponto aconteceram no dia 04 de outubro de 2018. A estação
conta com dois marcos de referência de nível, os quais são nomeados como RN 1 e
RN 2 (Figura 32). Estes, por sua vez, apresentam informações de cota arbitrária, sendo
referenciados a partir do “ponto zero” da seção.
Figura 32: RN1 e RN2 instalados na estação Montante II – rio Andrade.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Os lances de réguas instalados são de 6 metros acima do “ponto zero”,
conforme demonstrado na Figura 33.
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Figura 33: Lances de réguas instalados na estação Montante II – rio Andrade.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
O monitoramento abrangeu a medição descarga líquida e a coleta de
sedimentos, bem como o levantamento da área seca e da área molhada da estação.
A Tabela 4 apresenta as informações coletadas durante as medições do dia
04/10/2018.
Tabela 4 – Check List de Informações levantadas na estação Montante II.
Data: 04/10/2018
Horário de início da hidrometria: 11h00m
Horário de término da hidrometria: 14h00m
Método utilizado: Integração da distribuição de velocidades
Equipamento para hidrometria: Molinete Fluviométrico MLN-7
Leitura da régua inicial: -
Leitura da régua final: -
Distância entre as margens: 31 metros
Distância entre as verticais: 1,47 metros
Número de verticais medidas: 20
Profundidade máxima: 2,23 metros
Número de pontos monitorados: (S; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 p)
Horário de início da sedimentometria: 14h21m
Horário de término da sedimentometria: 14h55m
Amostrador: D-49
Diâmetro do bico: 1/4”
Número de verticais coletadas: 20
Coleta de Material do Leito: Sim
Tempo: Bom
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Na Figura 34 pode-se notar a medição de vazão realizada pelo método de
integração da distribuição de velocidades com molinete fluviométrico.
Figura 34: Medição de vazão na estação Montante II – rio Andrade.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A Figura 35 demonstra o método de coleta de sedimentos em suspensão
utilizando o amostrador D-49.
Figura 35: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Montante II – rio Andrade.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A coleta de material do leito foi realizada com a Draga Van Veen (Figura 36) em
cinco verticais distribuídas de forma que fornecesse uma composição média da
granulometria de fundo da seção.
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49
Figura 36: Coleta de material do leito com draga Van Veen na estação Montante II – rio Andrade.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Tanto as coletas de sedimentos em suspensão como a de material de leito
renderam quantidades de amostras suficientes para realizar as análises de
granulometria e concentração de sedimentos.
As amostras foram acondicionadas em local protegido da incidência de luz solar
e encaminhas ao laboratório no final da campanha.
8.1.3. Estação UHE Baixo Iguaçu Jusante I
As medições nesta estação aconteceram no dia 05 de outubro de 2018. A
estação conta com dois marcos de referência de nível instalados, os quais são
nomeados como RN1 e RN2. Estes, por sua vez, apresentam informações de cota
arbitrária, sendo referenciados a partir do “ponto zero” da seção. A Figura 37 apresenta
os respectivos RN’s.
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50
Figura 37: RN1 e RN2 instalados na estação Jusante I – rio Iguaçu.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Os lances de réguas instalados são de 12 metros acima do “ponto zero”. A
Figura 38 apresenta os lances dessa estação.
Figura 38: Lances de régua na estação Jusante I – rio Iguaçu.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
O monitoramento abrangeu a medição descarga líquida e a coleta de
sedimentos, uma vez que os levantamentos batimétricos e topográficos já foram
realizados nas campanhas anteriores.
A Tabela 5 apresenta as informações coletadas durante as medições do dia
05/10/2018.
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51
Tabela 5 – Check List de Informações levantadas na estação Jusante I.
Data: 05/10/2018
Horário de início da hidrometria: 10h18m
Horário de término da hidrometria: 10h47m
Método utilizado: Acústico (efeito Doppler)
Equipamento para hidrometria: ADCP modelo ADP 3D
Leitura da régua inicial: 5,22 metros
Leitura da régua final: 5,83 metros
Distância entre as margens: 371,37 metros
Distância entre as verticais: -
Número de verticais medidas: -
Profundidade máxima: 10,50 metros
Número de pontos monitorados: -
Horário de início da sedimentometria: 11h40m
Horário de término da sedimentometria: 14h15m
Amostrador: AMS-8
Diâmetro do bico: 1/4”
Número de verticais coletadas: 20
Coleta de Material do Leito: Não
Tempo: Bom
Na Figura 39 pode-se notar a medição de vazão realizada pelo método acústico,
utilizando ADCP.
Figura 39: Medição de vazão com ADCP na estação Jusante I – rio Iguaçu.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A Figura 40 demonstra o método de coleta de sedimentos em suspensão
utilizando o amostrador AMS-8 (amostrador de saca).
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52
Figura 40: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador AMS-8 na estação Jusante I.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A coleta de sedimentos em suspensão rendeu uma quantidade de amostra
suficiente para realizar as análises de granulometria e concentração de sedimentos
dessa estação.
Não foram realizadas coletas de material do leito no rio Iguaçu. Isto se deu por
conta do leito deste rio ser predominantemente rochoso.
As amostras foram acondicionadas em local protegido da incidência de luz solar
e encaminhas ao laboratório no final da campanha.
8.1.4. Estação UHE Baixo Iguaçu Rio Floriano
As medições nesta estação aconteceram no dia 10 de outubro de 2018. A
estação conta com dois marcos de referência de nível instalados, os quais são
nomeados como RN1 e RN2. Estes, por sua vez, apresentam informações de cota
arbitrária, sendo referenciados a partir do “ponto zero” da seção. A Figura 41 apresenta
os respectivos RN’s.
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53
Figura 41: RN1 e RN2 instalados na estação Rio Floriano.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Outros dois RN’s (MF01ME e MF02ME) foram implantados durante este estudo
para servir de apoio nos levantamentos batimétricos da seção. Estes, por sua vez,
foram referenciados com base na cota do nível do mar (Figura 42).
Figura 42: RN MF01ME e RN MF02ME instalados na estação Rio Floriano.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2017).
Os lances de réguas instalados são de 5 metros acima do ponto zero do rio. A
Figura 43 apresenta as réguas dessa estação.
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54
Figura 43: Lances de régua na estação Rio Floriano.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
O monitoramento abrangeu a medição descarga líquida e a coleta de
sedimentos, uma vez que os levantamentos batimétricos e topográficos já foram
realizados nas campanhas anteriores.
A Tabela 6 apresenta as informações coletadas durante as medições do dia
09/10/2018.
Tabela 6 – Check List de Informações levantadas na estação Rio Floriano.
Data: 09/10/2018
Horário de início da hidrometria: 13h50m
Horário de término da hidrometria: 15h10m
Método utilizado: Integração da distribuição de velocidades
Equipamento para hidrometria: Molinete Fluviométrico MLN-7
Leitura da régua inicial: 2,57 metros
Leitura da régua final: 2,50 metros
Distância entre as margens: 31,20 metros
Distância entre as verticais: 1,48 metros
Número de verticais medidas: 20
Profundidade máxima: 1,63 metro
Número de pontos monitorados: 3 (0,2; 06 e 0,8 p)
Horário de início da sedimentometria: 15h20m
Horário de término da sedimentometria: 16h50m
Amostrador: D-49
Diâmetro do bico: 3/16”
Número de verticais coletadas: 20
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Data: 09/10/2018
Coleta de Material do Leito: Não
Tempo: Chuvoso
Na Figura 44 pode-se notar a medição de vazão, realizada a vau, pelo método
de integração da distribuição de velocidades com molinete fluviométrico.
Figura 44: Medição de vazão na estação Rio Floriano.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A Figura 45 demonstra o método de coleta de sedimentos em suspensão
utilizando o amostrador D-49.
Figura 45: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Rio Floriano.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
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A coleta de sedimentos em suspensão rendeu uma quantidade de amostra
suficiente para realizar as análises de granulometria e concentração de sedimentos
dessa estação.
A coleta de material do leito não foi realizada nesse dia devido à turbulência da
água no ponto.
As amostras foram acondicionadas em local protegido da incidência de luz solar
e encaminhas ao laboratório no final da campanha.
8.1.5. Estação Barra do Sarandi
As medições nesta estação aconteceram no dia 08 de outubro de 2018. Foram
localizados três marcos de referências de níveis instalados. Dois desses marcos (RN2
e RN3) servem como apoio para atividades de batimetria e nivelamento das réguas e
um deles (RN1) tem a função de “marco base” da estação, sendo utilizado para corrigir,
quando necessário, a cota dos demais RN’s.
A Figura 46 apresenta o RN1 da estação Barra do Sarandi. Este marco possui
uma estrutura com maior estabilidade e maior fixação no solo comparado aos outros,
evitando assim qualquer deslocamento de sua coordenada.
Figura 46: RN1 instalado na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A Figura 47 demonstra os RN2 e RN3 respectivamente, os quais se encontram
instalados na estação Barra do Sarandi.
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57
Figura 47: RN2 e RN3 instalados na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Os lances de réguas instalados são de 7 metros acima do “ponto zero” do rio. A
Figura 48 apresenta as réguas dessa estação.
Figura 48: Lances de réguas instalados na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
O monitoramento abrangeu a medição descarga líquida e a coleta de
sedimentos, uma vez que os levantamentos batimétricos e topográficos já foram
realizados nas campanhas anteriores.
A Tabela 7 apresenta as informações coletadas durante as medições do dia
08/10/2018.
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58
Tabela 7 – Check List de Informações levantadas na estação Barra do Sarandi.
Data: 08/10/2018
Horário de início da hidrometria: 15h55m
Horário de término da hidrometria: 17h30m
Método utilizado: Integração da distribuição de velocidades
Equipamento para hidrometria: Molinete Fluviométrico MLN-7
Leitura da régua inicial: 2,42 metros
Leitura da régua final: 2,38 metros
Distância entre as margens: 36,0 metros
Distância entre as verticais: 1,72 metros
Número de verticais medidas: 20
Profundidade máxima: 3,11 metros
Número de pontos monitorados: 5 (S; 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8 p)
Horário de início da sedimentometria: 15h55m
Horário de término da sedimentometria: 17h30m
Amostrador: D-49
Diâmetro do bico: 3/16”
Número de verticais coletadas: 20
Coleta de Material do Leito: Sim
Tempo: Bom
Na Figura 49 pode ser visualizada a medição de vazão realizada pelo método de
integração da distribuição de velocidades, utilizando molinete fluviométrico.
Figura 49: Medição de vazão na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A Figura 50 apresenta o método de coleta de sedimentos em suspensão
utilizando o amostrador D-49.
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Figura 50: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Barra do Sarandi – rio Cotegipe.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A coleta de material do leito foi realizada com a Draga Van Veen (Figura 51) em
cinco verticais distribuídas de forma que fornecesse uma composição média da
granulometria de fundo da seção.
Figura 51: Coleta de material do leito na estação Barra do Sarandi.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Tanto as coletas de sedimentos em suspensão como a de material de leito
renderam uma quantidade de amostras suficiente para realizar as análises de
granulometria e concentração de sedimentos.
As amostras foram acondicionadas em local protegido da incidência de luz solar
e encaminhas ao laboratório no final da campanha.
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8.1.6. Estação Rio Monteiro
Como já mencionado, esta estação foi relocada do seu ponto de origem. Essa
alteração foi necessária devido ao fato da mesma se encontrar dentro da área que
sofrerá influência de remanso do futuro reservatório.
Foram implantados dois RN’s nesta estação no âmbito de fornecer apoio no
nivelamento das réguas e fornecer a cota para levantamentos topográficos e
batimétricos da seção. A Figura 52 apresenta os RN’s P003 e P004 instalado na
estação Rio Monteiro.
Figura 52: RN P003 e P004 Instalados na estação Rio Monteiro.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
O RN P003 foi utilizado como marco PI da seção, sendo implantado o Marco PF
na outra margem, conforme apresentado na Figura 53.
Figura 53: Marcos PI e PF da estação Rio Monteiro.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
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61
Os lances de réguas instalados são de 5 metros acima do “ponto zero” do rio. A
Figura 54 apresenta os lances dessa estação.
Figura 54: Lances de réguas instalados na estação rio Monteiro.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
As medições nesta estação aconteceram no dia 10 de outubro de 2018. O
monitoramento abrangeu a medição descarga líquida e a coleta de sedimentos, bem
como o levantamento da área seca e da área molhada da estação.
A Tabela 8 apresenta as informações coletadas durante as medições do dia
10/10/2018.
Tabela 8 – Check List de Informações levantadas na estação Rio Monteiro.
Data: 10/10/2018
Horário de início da hidrometria: 10h48m
Horário de término da hidrometria: 11h58m
Método utilizado: Integração da distribuição de velocidades
Equipamento para hidrometria: Molinete Fluviométrico MLN-7
Leitura da régua inicial: 0,57 metros
Leitura da régua final: 0,57 metros
Distância entre as margens: 12,00 metros
Distância entre as verticais: 0,57 metros
Número de verticais medidas: 20
Profundidade máxima: 0,92 metros
Número de pontos monitorados: 2 (0,2 e 0,8 p)
Horário de início da sedimentometria: 12h50m
Horário de término da sedimentometria: 14h40m
Amostrador: DH-48
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Data: 10/10/2018
Diâmetro do bico: 3/16”
Número de verticais coletadas: 20
Coleta de Material do Leito: Sim
Tempo: Chuvoso
Na Figura 55 pode ser visualizada a medição de vazão, realizada a vau, pelo
método de integração da distribuição de velocidades, utilizando molinete fluviométrico
fixado na haste.
Figura 55: Medição de vazão na estação Rio Monteiro.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A Figura 56 apresenta a coleta de sedimentos em suspensão utilizando o
amostrador DH-48.
Figura 56: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador DH-48 na estação Rio Monteiro.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
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A coleta de material do leito foi com a draga Van Veen neste dia. Para isso
adotou-se cinco verticais distribuídas de forma que fornecesse uma composição média
da granulometria de fundo da seção.
Figura 57: Coleta de material do leito com draga Van Veen na estação Rio Monteiro.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Tanto as coletas de sedimentos em suspensão como a de material de leito
renderam uma quantidade de amostras suficiente para realizar as análises de
granulometria e concentração de sedimentos.
As amostras foram acondicionadas em local protegido da incidência de luz solar
e encaminhas ao laboratório no final da campanha.
8.1.7. Estação Rio Gonçalves Dias
As medições nesta estação aconteceram no dia 03 de outubro do ano de 2018.
A estação do rio Gonçalves Dias conta com dois marcos de referência instalados, M17
e M17A, esses marcos foram implantados durante a campanha de batimetria deste
estudo. A Figura 58 apresenta os dois RN’s existentes na estação.
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Figura 58: RN M17 e RN M17A instalados na estação Rio Gonçalves Dias.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2017).
Os marcos PI e PF dessa estação foram implantados de forma que fornecessem
o início e fim da seção, conforme apresentado na Figura 59.
Figura 59: Marcos PI e PF da estação Rio Gonçalves Dias.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Os lances de réguas dessa estação são de 5 metros acima do ponto zero,
conforme apresentado na Figura 60.
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Figura 60: Lances de réguas instalados na estação Rio Gonçalves Dias.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
O monitoramento abrangeu a medição descarga líquida e a coleta de
sedimentos, uma vez que os levantamentos batimétricos e topográficos já foram
realizados nas campanhas anteriores.
A Tabela 9 apresenta as informações coletadas durante as medições do dia
25/07/2018.
Tabela 9 – Check List de Informações levantadas na estação do rio Gonçalves Dias.
Data: 03/10/2018
Horário de início da hidrometria: 12h07m
Horário de término da hidrometria: 14h23m
Método utilizado: Integração da distribuição de velocidades
Equipamento para hidrometria: Molinete Fluviométrico MLN-7
Leitura da régua inicial: 1,09 metros
Leitura da régua final: 1,08 metros
Distância entre as margens: 34 metros
Distância entre as verticais: 1,62 metros
Número de verticais medidas: 20
Profundidade máxima: 2,26 metros
Número de pontos monitorados: 5 (S; 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8 p)
Horário de início da sedimentometria: 14h53m
Horário de término da sedimentometria: 15h37m
Amostrador: D-49
Diâmetro do bico: 1/4”
Número de verticais coletadas: 20
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Data: 03/10/2018
Coleta de Material do Leito: Sim
Tempo: Nublado
Na Figura 61 é possível visualizar a medição de vazão realizada pelo método de
integração da distribuição de velocidade, utilizando molinete fluviométrico.
Figura 61: Medição de vazão na estação Rio Gonçalves Dias.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A Figura 62 apresenta o método de coleta de sedimentos em suspensão
utilizando o amostrador D-49.
Figura 62: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador D-49 na estação Rio Gonçalves Dias.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
RELATÓRIO TÉCNICO REFERENTE À QUARTA CAMPANHA BIMESTRAL DO ESTUDO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO NO RIO
IGUAÇU E AFLUENTES – REGIÃO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO UHE BAIXO IGUAÇU
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A coleta de material do leito foi realizada com a Draga Van Veen (Figura 63) em
cinco verticais distribuídas de forma que fornecesse uma composição média da
granulometria de fundo da seção.
Figura 63: Coleta de material de leito na estação Rio Gonçalves Dias.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Tanto as coletas de sedimentos em suspensão como a de material de leito
renderam quantidades de amostras suficiente para realizar as análises de
granulometria e concentração de sedimentos.
As amostras foram acondicionadas em local protegido da incidência de luz solar
e encaminhas ao laboratório no final da campanha.
Os dados do levantamento batimétrico e do levantamento da área seca da seção
transversal do rio Gonçalves Dias servirão como base para elaboração da modelagem
hidrodinâmica e do transporte de sedimentos dessa estação.
8.1.8. Seção Barra do Santo Antônio
Seção adotada para monitoramento hidrométrico e sedimentométrico, de forma
a conhecer as descargas líquidas e sólidas que saem da área de interesse deste
estudo, aumentando a precisão nas modelagens de transporte de sedimentos.
As medições nesta estação aconteceram no dia 19 de julho de 2018. Foram
localizados dois marcos de referência de nível, sendo eles M11ME e M11AME (Figura
64). Ambos os RN’s foram implantados durante as campanhas batimétricas
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acontecidas no ano de 2016, uma vez que serviram de base para realização destes
trabalhos.
Figura 64: M11ME e M11AME instalados na seção 11 de batimetria (Barra do Santo Antônio) – Rio Iguaçu.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Como este ponto foi adotado apenas para conhecimento de descarga sólidas e
líquidas que saem da UHE Baixo Iguaçu, não serão geradas curvas chaves de vazão e
de produção de sedimentos. Dito isto, não houve necessidade de instalação de réguas
na seção.
O monitoramento abrangeu a medição descarga líquida e a coleta de
sedimentos, uma vez que os levantamentos batimétricos e topográficos já foram
realizados nas campanhas anteriores.
A Tabela 10 apresenta as informações coletadas durante as medições do dia
02/10/2018.
Tabela 10 – Check List de Informações levantadas na seção Barra do Santo Antônio – Rio Iguaçu.
Data: 02/10/2018
Horário de início da hidrometria: 14h29m
Horário de término da hidrometria: 15h00m
Método utilizado: Acústico (efeito Doppler)
Equipamento para hidrometria: ADCP modelo ADP 3D
Leitura da régua inicial: -
Leitura da régua final: -
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Data: 02/10/2018
Distância entre as margens: 589,33 metros
Distância entre as verticais: -
Número de verticais medidas: -
Profundidade máxima: 8,16 metros
Número de pontos monitorados: -
Horário de início da sedimentometria: 15h07m
Horário de término da sedimentometria: 11h42m
Amostrador: AMS-8
Diâmetro do bico: 1/4”
Número de verticais coletadas: 20
Coleta de Material do Leito: Não
Tempo: Nublado
Na Figura 65 pode-se observar a medição de vazão realizada pelo método
acústico, utilizando ADCP.
Figura 65: Medição de vazão com ADCP na seção Barra do Santo Antônio – Rio Iguaçu.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
A Figura 66 apresenta o método de coleta de sedimentos em suspensão
utilizando o amostrador AMS-8.
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Figura 66: Coleta de sedimentos em suspensão com amostrador AMS-8 na seção Barra do Santo Antônio – Rio Iguaçu.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Conforme mencionado anteriormente, não foram realizadas coletas de
sedimentos de fundo no rio Iguaçu. Isto se deu pelo fato do leito desse rio ser
predominantemente rochoso.
A coleta de sedimentos em suspensão rendeu uma quantidade de amostras
suficiente para realizar as análises de granulometria e concentração de sedimentos. As
amostras foram acondicionadas em local protegido da incidência de luz solar e
encaminhas ao laboratório no final da campanha.
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9. LANCES DE RÉGUAS DANIFICADOS
Em uma visita realizada na estação Montante II, no dia 10/10/2018, Notou-se
que as réguas linimétricas haviam sido danificadas. Devido aos dias de chuvas
intensas, o rio Andrade, assim como os demais rios da região, apresentou um grande
volume de água. Pelo fato de que a margem onde as réguas foram instaladas não
apresenta boa estabilidade, essa cheia provocou erosão no solo, fazendo com que os
lances de réguas se deslocassem da sua posição original.
. Na Figura 67 podem-se notar os lances de réguas danificados pela cheia do rio
Andrade.
Figura 67: Lances de réguas danificados na estação Montante II.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Na estação Montante I ocorreu o mesmo problema. O volume elevado e a
grande velocidade da água fez com que a margem esquerda do rio sofresse danos
decorridos da erosão. As réguas, por sua vez, ficaram instáveis, pelo fato de que as
estacas de fixação foram abaladas. A Figura 68 apresenta as réguas da estação
Montante I.
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Figura 68: Lance de régua na estação Montante I. Nota-se a ocorrência de erosão na margem, deixando a estaca de fixação da régua instável.
Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2018).
Para que se mantenha a confiabilidade nas medições nessas estações, é
necessário que seja feita a manutenção dos lances de réguas danificados. Visto que as
margens não apresentam a estabilidade necessária para fixar as réguas e para
prevenir uma nova manutenção decorrida da erosão, recomenda-se que seja analisado
um novo local para instalação dos lances de réguas.
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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essa campanha de monitoramento foi a ultima prevista no contrato do atual
estudo. Os volumes de água registrados nos rios de interesse foram superiores aos
monitoramentos da campanha anterior. O fato dos rios da região estarem entrando na
sua época de cheia foi determinante para justificar essas vazões. Os dados coletados
nesses eventos ajudam na elaboração da curva-chave, uma vez que ela deve ser
ajustada com todos os cenários do corpo hídrico à que se refere.
Em todas as estações as medições de vazões e coletas de sedimentos em
suspensão foram realizadas com sucesso. O material de leito foi coletado em apenas
quatro estações (Montante II, Barra do Sarandi, Rio Gonçalves Dias e Rio Monteiro).
Nas demais estações (Montante I, Rio Floriano, Jusante I e Barra do Santo Antônio) a
coleta não foi realizada devido às condições turbulentas e da predominância de rochas
no leito dos rios.
Conclui-se que o objetivo das campanhas de monitoramento do projeto foi
alcançado, uma vez que a quantidade de amostras de sólidos suspensos e material do
leito atende ao previsto para caracterizar e quantificar o transporte de sedimentos. Os
dados obtidos servirão como base para elaboração da curva-chave de produção de
sedimentos das estações.
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANA; SGH. Medição de descarga líquida em grandes rios: manual técnico. Agência Nacional de Águas. – Brasília, 2009.
ANA, SGH. Orientações para atualização das curvas cota x área x volume. Agência Nacional de Águas (ANA); Superintendência de Gestão da Rede Hidrometeorológica. Brasília, 2013.
CARVALHO, N. O. Hidrossedimentologia Prática. 2 Ed., ver., atual. e ampliada. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.
CARVALHO, N. O. Hidrossedimentologia prática. Rio de Janeiro: CPRM, 1994.
CARVALHO, N. O.; FILIZOLA JÚNIOR, N. P.; SANTOS, P. M. C.; LIMA, J. E. F. W. Guia de Práticas Sedimentométricas. Brasília, 2000. 154p.
HIDROMEC. Manual do amostrador de sedimentos em suspensão AMS-8. Rio de Janeiro, 2018.
HIDROMEC. Manual do amostrador de sedimentos em suspensão DH-48. Rio de Janeiro, 2018.
HIDROMEC. Manual do amostrador de sedimentos em suspensão D-49. Rio de Janeiro, 2017.
HIDROMET, JCTM. Informações dos equipamentos: Hidrologia. Disponível em: <http://www.jctm-hidromet.com.br/equipamentos/hidrologia>. Acesso em: 15 de dezembro de 2017.
SANTOS, I.; FILL, H. D.; SUGAI, M. R. V. B.; BUBA, H.; KISHI, R. T.; MARONE, E.; LAUTERT, L. F. Hidrometria aplicada. Curitiba: Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento, LACTEC, 2001.
SONTEK. Products. Disponível em: < https://www.sontek.com/adp-acoustic-doppler-profiler>. Acesso em: 15 de dezembro de 2017.
TOPCON. Informações dos produtos: Lasers, Níveis e Teodolitos. Disponível em: <https://www.topconpositioning.com/pt-br/lasers-levels-theodolites/levels>. Acesso em: 23 Março de 2018.
TUCCI, C. E. M.. Hidrologia: ciência e aplicação. 4 Ed.. Porto Alegre: Editora da Universidade: ABHR, 2007. 943 p. (Coleção ABHR de recursos hídricos, v. 4).
WALLING, D. E.; WEBB, B. W. Suspended load in gravel-bed rivers. Sediment Transport in Gravel-bed Rivers, 1987.