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Pesquisa Salarial - Cargos e Funes na rea da Sade 2005
Permitida reproduo desde que citada fonte Observatrio de Recursos Humanos em Sade Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais (SES/MG) 1
Pesquisa Salarial
Cargos e Funes na rea da Sade 2005
Relatrio Final
28/06/2005
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Pesquisa Salarial - Cargos e Funes na rea da Sade 2005
2007 Permitida reproduo desde que citada fonte Observatrio de Recursos Humanos em Sade Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais (SES/MG)
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EQUIPE TCNICA
Allan Claudius Queiroz Barbosa - UFMG
Coordenao Geral
Jnia Maral Rodrigues - UFMG
Coordenao Executiva
Cludia Santos de Castro UFMG
Assistente de Pesquisa
Carolina Godoy Vieira de Souza UFMG
Assistente de Pesquisa
Fernanda Barroso vila UFMG
Assistente de Pesquisa
Nbia Cristina da Silva UFMG
Assistente de Pesquisa
Raquel Braga Rodrigues UFMG
Assistente de Pesquisa
Marcelo Alvim Scianni UFMG
Tratamento Estatstico e Tabulao
Darly Andrade GAUSS Estatstica e Mercado
Tratamento Estatstico e Tabulao
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Pesquisa Salarial - Cargos e Funes na rea da Sade 2005
2007 Permitida reproduo desde que citada fonte Observatrio de Recursos Humanos em Sade Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais (SES/MG)
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SUMRIO
1 APRESENTAO................................................................ 6
2 UMA BREVE REFLEXO CONCEITUAL SOBRE REMUNERAO E
CARREIRAS E SUA LGICA NO SETOR PBLICO ............................ 8
3 DESCRIO METODOLGICA ........................................... 14
3.1 PREPARAO INICIAL 14
3.2 COLETA DE DADOS 20
3.3 TABULAO E ANLISE DOS DADOS 24
4 APRESENTAO DOS RESULTADOS................................... 29
4.1 INSTITUIES PESQUISADAS 29
4.2 PRTICAS DE REMUNERAO 30
4.2.1 INSTITUIES PBLICAS ......................................................................... 30
4.2.2 INSTITUIES PRIVADAS E FILANTRPICAS.................................................... 34
4.3 INFORMAES SALARIAIS 37
4.4 PRTICAS DE ADMINISTRAO DE CARREIRA 83
4.5 POLTICAS DE BENEFCIOS 85
4.5.1 ASSISTNCIA MDICA ............................................................................ 86
4.5.2 ASSISTNCIA ODONTOLGICA................................................................... 86
4.5.3 SEGURO DE VIDA.................................................................................. 87
4.5.4 CHECK UP .......................................................................................... 88
4.5.5 AUXLIO FARMCIA................................................................................ 88
4.5.6 COMPLEMENTAO AUXLIO DOENA ........................................................... 88
4.5.7 AUXLIO CRECHE .................................................................................. 88
4.5.8 AUXLIO FUNERAL ................................................................................. 89
4.5.9 ALIMENTAO...................................................................................... 89
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2007 Permitida reproduo desde que citada fonte Observatrio de Recursos Humanos em Sade Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais (SES/MG)
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4.5.10 ASSISTNCIA EDUCAO ....................................................................... 91
4.5.11 PREVIDNCIA PRIVADA.......................................................................... 91
4.5.12 OUTROS BENEFCIOS............................................................................ 91
5 CONSIDERAES FINAIS................................................. 93
6 REFERNCIAS ................................................................ 98
7 ANEXOS 100
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TABELAS
TABELA 1 - DISTRIBUIO DA AMOSTRA POR CIDADE PESQUISADA HOSPITAIS ...............18
TABELA 2 - UNIDADES DA AMOSTRA PESQUISADA POR CIDADE POSIO AT 16/06/2005 .....22
TABELA 3 - UNIDADES DA AMOSTRA PESQUISADA POR CIDADE E TIPO DE INSTITUIO .........29
TABELA 4 - SECRETARIAS COMPARATIVO MINAS GERAIS X DEMAIS SECRETARIAS .............40
TABELA 5 - POSIO RELATIVA SECRETARIA MINAS GERAIS X UNIDADES DA AMOSTRA..........43
TABELA 6 - FUNDAES COMPARATIVO MINAS GERAIS X DEMAIS FUNDAES ................46
TABELA 7 - POSIO RELATIVA FUNDAO MINAS GERAIS X UNIDADES DA AMOSTRA ...........48
TABELA 8 - HEMOCENTROS COMPARATIVO MINAS GERAIS X DEMAIS HEMOCENTROS ..........50
TABELA 9 - POSIO RELATIVA HEMOCENTRO MINAS GERAIS X UNIDADES DA AMOSTRA ........52
TABELA 10 - HOSPITAIS FEDERAIS X HOSPITAIS ESTADUAIS DE MINAS GERAIS ..................56
TABELA 11 - POSIO RELATIVA DOS HOSPITAIS FEDERAIS POR ESTADO ........................58
TABELA 12 - HOSPITAIS ESTADUAIS X HOSPITAIS ESTADUAIS DE MINAS GERAIS ................60
TABELA 13 - POSIO RELATIVA DOS HOSPITAIS ESTADUAIS POR ESTADO......................63
TABELA 14 - HOSPITAIS MUNICIPAIS X HOSPITAIS ESTADUAIS DE MINAS GERAIS ...............65
TABELA 15 - POSIO RELATIVA DOS HOSPITAIS MUNICIPAIS POR ESTADO .....................67
TABELA 16 - HOSPITAIS PRIVADOS X HOSPITAIS ESTADUAIS DE MINAS GERAIS .................69
TABELA 17 - POSIO RELATIVA DOS HOSPITAIS PRIVADOS POR ESTADO........................71
TABELA 18 - HOSPITAIS FILANTRPICOS X HOSPITAIS ESTADUAIS DE MINAS GERAIS............73
TABELA 19 - POSIO RELATIVA DOS HOSPITAIS FILANTRPICOS POR ESTADO .................75 TABELA 20 - POSIO RELATIVA DOS HOSPITAIS ESTADUAIS DE MINAS GERAIS X DEMAIS HOSPITAIS
POR ESFERA .......................................................................78
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1 APRESENTAO
Este Relatrio, intitulado Pesquisa Salarial Cargos e Funes da
rea de Sade tem como objetivo apresentar de forma consolidada as
informaes obtidas ao longo de cinco meses de levantamento de
dados e serve como subsdio a uma ao pblica voltada ao escopo
remuneratrio visando, em ltima instncia, balizar uma proposio
de carreiras para as diferentes instituies que compem a Secretaria
de Estado da Sade de Minas Gerais.
De forma contextualizar a discusso, a estrutura do Relatrio
apresenta, em um primeiro momento, uma consolidao dos
principais aspectos conceituais sobre prticas de remunerao e
carreiras e sua lgica no setor pblico. Esse arcabouo preliminar,
longe de ser um mero recurso de retrica, serve como subsdio para
analisar os resultados e tambm permite uma reflexo de fundo
acerca das perspectivas da gesto de remunerao no que tange ao
estabelecimento de polticas pblicas de gesto de pessoas.
Na seqncia, feita a descrio da metodologia da pesquisa
considerando sua preparao inicial, coleta e tabulao dos dados.
Foram includas consideraes sobre a dinmica do trabalho, que
permitem melhor compreenso sobre a apresentao dos resultados.
Os resultados obtidos so apresentados a partir das principais
categorias que direcionaram a coleta de dados:
1) instituies participantes;
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2) prticas de remunerao;
3) informaes salariais;
4) prticas de administrao de carreiras;
5) polticas de benefcios.
A partir dos resultados foram feitas consideraes finais com um vis
mais analtico, gerando condies para reflexes e anlises de maior
profundidade no plano das aes eventuais que podem ser objeto dos
resultados.
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2 UMA BREVE REFLEXO CONCEITUAL SOBRE
REMUNERAO E CARREIRAS E SUA LGICA NO
SETOR PBLICO
O desenvolvimento da Pesquisa Salarial fez emergir de maneira
natural a reflexo sobre as prticas de remunerao adotadas pelas
diferentes instituies e sua vinculao com os desenhos de carreiras.
Tal articulao demanda uma compreenso da insero da
remunerao como ferramenta de gesto e tambm dos aspectos que
influenciam a administrao das carreiras.
A remunerao, segundo Hiplito (2000), tem como objetivo principal
reconhecer a contribuio e valor agregado dos profissionais atravs
da distino de diversos nveis de resultado. Para Martocchio (1998),
a remunerao ou compensao composta de duas dimenses: a
intrnseca (que se refere ao estado psicolgico em funo do
desempenho de uma funo) e a extrnseca (que inclui a recompensa
tanto monetria quanto no monetria).
A abordagem da remunerao considerada para esta Pesquisa refere-
se sua dimenso extrnseca (forma monetria). No entanto, deve-
se ressaltar que os fatores intrnsecos, embora no diretamente
mencionados, compem varivel importante para a compreenso e
anlise das prticas de remunerao. Este fator pode ter especial
relevncia no contexto da gesto pblica quando da proposio de
novas carreiras e tabelas salariais, notadamente na rea da sade,
historicamente vinculada a uma trajetria de grande repercusso
social.
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A gesto da remunerao nas organizaes se traduz na
operacionalizao de programas e estruturas de pagamento que
podem ser identificadas com base em dois eixos: o modelo
tradicional, que tem como referncia o cargo para a consolidao dos
planos de cargos e salrios; e a abordagem estratgica, que tem
como princpio central o reconhecimento da contribuio das pessoas
como fator a ser remunerado, principalmente por meio dos
programas de remunerao varivel.
Para Lawler III (1986;1990) a abordagem tradicional de remunerao
reflete, em ltima instncia, uma forma de pensar o trabalho e a
relao com as pessoas, a qual se encaixa bem num sistema de
gesto burocrtico, fortemente hierarquizado e voltado para o
controle rgido.
Heery (1996) tambm destaca que essas velhas formas de
remunerao foram desenvolvidas para atender organizaes
altamente hierarquizadas inseridas num ambiente bastante previsvel.
Barret (1991) observa que a abordagem tradicional remunera a
habilidade requerida e prevista na descrio de cargo. Um grande
impasse que ainda se apresenta para as organizaes o fato de o
alicerce das prticas de remunerao estar baseado na estrutura
organizacional representada pelo cargo nos modelos tradicionais de
remunerao. Na medida em que diversas e diferentes
transformaes atingem o espao organizacional e suas prticas de
gesto, torna-se necessrio a busca de alternativas para que a
remunerao seja elemento de competitividade. Incluir, portanto, a
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contribuio das pessoas como elemento a ser recompensado de
acordo com os resultados alcanados (individuais e organizacionais)
uma possibilidade que vem, cada vez mais, tendo maior
expressividade no que diz respeito aos modelos de remunerao.
Nessa perspectiva, a abordagem estratgica da remunerao est
voltada para o alinhamento da remunerao estratgia da
organizao, constituindo-se numa fonte de vantagem competitiva de
forma que proporcione um certo nvel de flexibilidade para
acompanhar as constantes mudanas, mas que deve tambm
reforar os objetivos da organizao em longo prazo pela promoo
de uma fora de trabalho produtiva e melhor qualificada
(MARTOCCHIO, 1998; WOOD JR, 1996).
A remunerao estratgica pode ser definida como uma ponte entre
os indivduos e a nova realidade das organizaes (Wood Jr, 2004,
p. 91), levando em considerao dois grandes eixos:
Categorias que do forma e contedo organizao: sua estratgia, a estrutura e o estilo gerencial;
Fatores que afetam a contribuio das pessoas: caractersticas pessoais, do cargo, vnculo com a organizao, conhecimentos,
habilidades, competncias, desempenho e resultados.
A combinao destes elementos se traduz no contexto organizacional
em diferentes formas de remunerao, cuja multiplicidade de
modelos de remunerao tem crescido devido necessidade de
encontrar maneiras criativas de aumentar o vnculo entre as
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empresas e seus funcionrios (WOOD JR, 2004, p.92). Alm disso,
Martocchio (1998) chama a ateno para as estratgias de
compensao como suporte s prticas de recursos humanos e s
estratgias competitivas.
Entre as diferentes alternativas para o alinhamento estratgico da
remunerao, a vinculao ao desempenho, via remunerao
varivel, tem sido amplamente considerada na literatura sobre o
tema como uma das principais formas para assegurar a alavancagem
de resultados organizacionais e conseqente recompensa para as
pessoas (HEERY, 1996; WOOD JR, 1997).
Enfim, o enfoque estratgico da remunerao busca a articulao
entre os resultados individuais e organizacionais visando
flexibilizao das estruturas de pagamento. Essa estrutura de
remunerao possui estreita relao com as perspectivas das pessoas
nas organizaes. neste sentido, portanto, que torna-se necessrio
incluir a reflexo sobre as administrao de carreiras.
Segundo London e Stumph (citados por DUTRA, 1996), a carreira
consiste nas posies ocupadas e nos trabalhos realizados por uma
pessoa ao longo de sua vida. Assim, ela engloba inmeras etapas e
transies ocasionadas pelas necessidades, motivos e vontades
individuais e pelas presses originadas no ambiente no qual o
indivduo se insere. Na viso do indivduo, ela consiste no
entendimento e avaliao de sua experincia profissional. J na
perspectiva das organizaes, consiste nas polticas, procedimentos e
decises relacionados ao espao ocupacional, ao nvel organizacional
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e ao movimento das pessoas. Dessa forma, a carreira o resultado
da conciliao destas duas perspectivas.
A aplicao da Administrao de Carreiras varia em funo das
estruturas e estratgias de cada organizao. Nas empresas com
estruturas mais hierarquizadas e rgidas, a carreira vinculada
estrutura. J nas empresas caracterizadas pela complexidade tcnica
e organizacional, com estruturas e estratgias flexveis e geis, a
carreira vista como responsabilidade da empresa e da pessoa
(DUTRA, 1996).
A aplicabilidade no espao organizacional, de qualquer desenho de
carreiras, revela a necessidade de articular interesses entre as
diferentes partes envolvidas, sendo que nem sempre tais interesses
so convergentes. Esta varivel torna-se, portanto, um desafio para a
manuteno de um sistema de carreiras. As particularidades da
gesto pblica acabam por maximizar este aspecto.
Isso significa dizer que a administrao de recursos humanos no
servio pblico adotou, durante muitos anos, diversos instrumentos
de estruturao de pessoal que, desde o incio, possuam premissas
ultrapassadas. Assim, desde um longo perodo, os mecanismos
utilizados tm confirmado a incompreenso da forma de classificao
dos cargos e da implantao dos planos de carreira e acentuado a
involuo dos conceitos (SANTOS, 1994).
Como conseqncia desse fato, a realizao de encaminhamentos de
planos particulares que atendem a interesses especficos,
favorecendo as vantagens individuais, ocupam espao que deveria
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ser utilizado para promover a organizao dos servios na
administrao pblica. Houve, tambm, uma tendncia a simplificar
os conceitos utilizados visando a maior flexibilizao da administrao
de recursos humanos e, novamente, a satisfao de interesses
particulares (SANTOS, 1994).
A complexidade do assunto exige conciliar o interesse pblico, a
administrao, o direito dos servidores e o estado de Direito na
constituio de medidas duradouras e adequadas (SANTOS, 1994).
Segundo Dallari (citado por SANTOS, 1994), o plano de carreira deve
ser implementado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida
coletiva, visando o interesse pblico, e no adotado como um
benefcio ao servidor.
dentro deste quadro conceitual traado que possvel vislumbrar a
estreita vinculao entre os mecanismos remuneratrios e a carreira,
tanto em uma perspectiva convencional, quanto em uma lgica
contempornea. Ambos evidenciam a indissociabilidade nas prticas
gerenciais e reforam seu papel essencial na consolidao de um
arcabouo consistente na gesto de pessoas. Isso, ao ser transposto
para o espao pblico, amplifica uma relevncia que no pode faltar
ao conjunto de atribuies que um gestor deve possuir na busca pela
efetiva ao gerencial.
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3 DESCRIO METODOLGICA
A realizao da Pesquisa Salarial compreendeu diferentes etapas
conforme previsto na proposta de trabalho tcnica apresentada
Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais: preparao inicial,
coleta de dados, tabulao e anlise dos dados, descritos na
seqncia.
3.1 Preparao Inicial
A preparao inicial para a realizao da pesquisa abrange duas
etapas diferenciadas: a) definio da amostra; e b) mapeamento das
estruturas de cargos e remunerao no Estado de Minas Gerais.
a) Definio da Amostra
O estudo abrangeu Secretarias de Estado da Sade, Fundaes de
Pesquisa, Desenvolvimento e Produo de Medicamentos,
Hemocentros e Hospitais. Para os hospitais, alm dos Estaduais,
foram considerados tambm instituies Federais, Municipais,
Privadas e Filantrpicas 1 para possibilitar uma anlise comparativa
da remunerao entre estas diferentes esferas.
O perfil da amostra para a realizao da pesquisa foi definido em
conjunto com a Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais,
1 Unidades deste formato foram posteriormente includas tendo em vista a substituio efetuada ao longo da coleta de dados, visando manter equilbrio amostral e representatividade no grupo pesquisado.
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considerando a representatividade nacional e regional de diferentes
localidades no contexto da sade.
Foram definidas 15 cidades como referncia para o estudo, sendo 08
capitais (So Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Recife,
Salvador, Belo Horizonte e o Distrito Federal) e 07 cidades do interior
de Minas Gerais (Ipatinga, Montes Claros, Juiz de Fora, Uberlndia,
Uberaba, Governador Valadares e Contagem, na regio metropolitana
de Belo Horizonte).
Como o estudo abrangeu diferentes tipos de instituies, a definio
das unidades pesquisadas foi feita a partir do total de instituies em
cada cidade.
Em relao s Secretarias de Estado de Sade, Fundaes de
Pesquisa e Hemocentros, a amostra composta de 24 instituies
que abrangem as estruturas vigentes em cada capital.
Para a definio da amostra dos hospitais foi realizado um
levantamento das unidades em cada cidade por esfera2 (federal,
municipal, estadual e privada lucrativa) que identificou um total de
578 unidades, considerando todas as cidades contempladas pelo
estudo. Com base neste critrio, foram excludas as unidades com
quantidade de leitos inferior a 30, passando o universo da pesquisa a
ser composto de 411 unidades.
2 Levantamento realizado atravs do site do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Sade http//cnes.datasus.gov.br acessado em 13/10/2004.
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O nmero de leitos foi o critrio adotado para direcionar a escolha
das unidades, a partir dos seguintes intervalos3:
de 30 a 49 (80 unidades no universo); 50 a 149 (196 unidades no universo); 150 a 299 (95 unidades no universo); acima de 300 (40 unidades no universo).
De acordo com a distribuio destas unidades, entre as 15 cidades foi
feita a definio da quantidade de hospitais, por esfera e por nmero
de leitos, pela proporcionalidade de cada cidade em relao ao total.
A tabela 1 a seguir identifica por cidade a quantidade de hospitais
que compem a amostra de acordo com a esfera e o nmero de
leitos.
3 Critrio adotado com um dos itens de avaliao do Sistema de Classificao Hospitalar do Sistema nico de Sade conforme Portaria SAS n 465, de 16 de julho de 2002.
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Tabela 1 - Distribuio da Amostra por Cidade Pesquisada Hospitais
Fonte: a partir do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Sade (http//cnes.datasus.gov.br) (*)
A partir deste levantamento foram feitos ajustes com a incluso de OSS na cidade de So Paulo (12 para 14) e outras incluses ou
excluses em Belo Horizonte (10 para 12) , Braslia (06 para 07) , Recife (06 para 05) e Rio de Janeiro (15 para 13) .
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b) Mapeamento estrutura de cargos e remunerao no Estado
de Minas Gerais
A fase de mapeamento das estruturas de cargos e remunerao das
instituies de Minas Gerais ocorreu entre os meses de janeiro e
fevereiro de 2005, visando a validao dos instrumentos para coleta
de dados. Para que fosse vivel esta ao fez-se necessrio a
interao da equipe de pesquisa com os profissionais responsveis
pela rea de remunerao nas diferentes instituies da sade de
Minas Gerais (SES, FHEMIG, FUNED E HEMOMINAS). Tal processo
compreendeu tambm o conhecimento das diferentes estruturas para
assegurar confiabilidade no processo de coleta de dados. Para tanto
foram realizadas diferentes reunies com os profissionais de recursos
humanos e remunerao de cada instituio.
Num primeiro contato foi entregue ao responsvel pela rea de
recursos humanos o ofcio expedido pelo Secretrio de Sade
apresentando a pesquisa e seus objetivos. Nesse contato foi
solicitada, pela coordenao da pesquisa, a indicao de um
profissional diretamente envolvido com a rea de remunerao que
pudesse fornecer informaes sobre a estrutura de cargos e salrios
da instituio. Esse primeiro contato foi realizado pela Diretoria de
Pessoal da Secretaria de Estado da Sade, como responsvel tcnico
pelo acompanhamento das atividades da pesquisa.
Portanto, foram os prprios tcnicos das diferentes instituies que
informaram as funes existentes em cada estrutura e a composio
da remunerao. Quando da ausncia das descries de cargos nas
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instituies (o que ocorreu na maioria delas), foi utilizada a
Classificao Brasileira de Ocupaes - CBO4 como referncia para as
funes a serem pesquisadas. A partir destas informaes foi
elaborado o caderno para a coleta de dados que composto por
diferentes planilhas que contemplam:
Informaes que caracterizam a instituio que se referem sua natureza, oramento/faturamento, nmero de funcionrios e nmero
de leitos (no caso dos hospitais);
Medidas adotadas como prticas de remunerao;
Polticas de benefcios estabelecidas;
Informaes salariais;
Prticas de administrao de carreiras.
A validao dos cadernos de coleta teve como resultado final a
composio de quatro cadernos de coleta, um para cada tipo de
instituio, que so customizados de acordo com as funes 5. E
tambm a confeco de quatro guias para a coleta de dados que
registram as descries sumrias das funes como referncia para
os pesquisadores assegurando a equivalncia entre os dados a serem
coletados e as estruturas vigentes no Estado de Minas Gerais.
4 De acordo com site www.mtecbo.gov.br 5 Os cadernos de coleta foram apresentados Secretaria no primeiro Relatrio Parcial em 01/04/2005.
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3.2 Coleta de Dados
Esta etapa compreendeu:
a) Contato inicial em cada instituio. Foi identificado o
responsvel tcnico pela rea de cargos e remunerao para o envio
da carta de apresentao da pesquisa. A partir do envio da carta, por
e-mail e/ou fax, foi feito novamente contato com o destinatrio para
confirmar o recebimento e dar continuidade ao trabalho atravs do
agendamento da entrevista para coleta de dados.
Na maioria dos casos, foi necessrio que a equipe de pesquisa fizesse
o acompanhamento junto ao profissional tcnico da instituio quanto
autorizao para a participao na pesquisa. Esse acompanhamento
envolveu o contato, por exemplo, com diretores, superintendentes,
administradores, entre outros.
Deve-se destacar que grande parte do tempo concentrou-se entre o
primeiro contato com a instituio e a confirmao da participao na
pesquisa.
b) Envio do caderno de coletas. Aps concedida a autorizao para
a participao na pesquisa, o caderno de coletas foi enviado para o
profissional responsvel pela pesquisa nas respectivas unidades de
amostra. O objetivo desta ao foi antecipar ao respondente as
informaes solicitadas, para agilizar a etapa seguinte e possibilitar o
esclarecimento de quaisquer dvidas quanto aos dados necessrios.
Cabe destacar que o caderno de coleta, juntamente com a entrevista
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pessoal em cada unidade pesquisada e as informaes documentais
fornecidas pelos diferentes informantes, foram a fonte para
construo dos resultados.
C) Entrevistas para a coleta de dados. Foram realizadas
pessoalmente pela equipe de pesquisa em todas as unidades
amostrais definidas pela pesquisa. Nas cidades fora de Belo
Horizonte foi necessrio conciliar as diferentes visitas num mesmo
perodo, visando otimizar o tempo e os recursos disponveis para o
trabalho.
Um aspecto que chamou ateno ao longo das entrevistas foi a
relativa dificuldade para obteno das informaes solicitadas,
principalmente, nas instituies pblicas. Tais dificuldades estavam
relacionadas ao volume de funes e pessoas existentes, o que torna,
segundo relatos das pessoas de contato nas unidades, difcil um
controle minucioso das informaes salariais e do quantitativo de
servidores em cada funo.
A coleta de dados teve incio em 28 de fevereiro de 2005, sendo
que as informaes apresentadas neste relatrio dizem ao respeito
aos dados que foram coletados at 16 de junho de 2005.
importante mencionar que, para disponibilizar informaes
necessrias Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais, o
trmino do projeto foi antecipado em dois meses, pois
inicialmente estava previsto seu encerramento para agosto de 2005.
Tal antecipao influenciou o desenvolvimento da coleta de dados,
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justificando assim as pendncias de alguns dados, principalmente, no
que diz respeito ao quantitativo de pessoas nas funes pesquisadas.
A tabela 2 a seguir apresenta o total de unidades pesquisadas por
cidade.
Tabela 2 - Unidades da Amostra Pesquisada por Cidade
Realizados
Belo Horizonte 14
Braslia 9
Curitiba 7
Governador Valadares 1
Ipatinga 2
Porto Alegre 7
Uberaba 2
Uberlndia 2
Recife 7
Salvador 9
So Paulo 16
Rio de Janeiro 15
Juiz de Fora 2
Montes Claros 2
Contagem 1
Total 96
Fonte: a partir da Amostra da Pesquisa
Alguns aspectos podem ser destacados acerca da composio da
amostra da pesquisa:
I. Embora o total da amostra tenha sido definido de 102
unidades, a coleta de dados foi encerrada em julho de 2005
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com 96 unidades (conforme demonstra tabela 2) em funo
da dificuldade de acesso s unidades faltantes.
II. Um hospital de Braslia no autorizou a coleta de dados para
a pesquisa, alegando reestruturao de sua estrutura
remuneratria. Tentou-se a substituio por uma unidade
localizada em Belo Horizonte da mesma rede. Pelo mesmo
motivo esta substituio no foi autorizada. Por causa disso,
foi feita a substituio desta unidade em Braslia por uma em
Curitiba, guardando a mesma esfera desta unidade.
III. Em Recife no foi autorizada a coleta de dados em uma
unidade.
IV. Em Salvador um hospital no respondeu coleta de dados
embora com todos os procedimentos de agendamento
confirmados e com a equipe de pesquisa no local. E outro
no repassou as informaes salariais inviabilizando sua
incluso na tabulao.
V. Em So Paulo um hospital privado no repassou as
informaes embora tenha sido agendada a entrevista para
a coleta de dados.
VI. No Rio de Janeiro, a interveno do Governo Federal nos
hospitais da cidade atrasou e dificultou o contato para coleta
de dados. No foi possvel realizar a entrevista de coleta na
Secretaria do Estado. Mas atravs de contato telefnico e
informaes repassadas via e-mail, foi possvel fazer a
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incluso dos dados salariais. No entanto, ficaram pendentes
o quantitativo de pessoas por cargo e as polticas de
benefcios e administrao de carreiras.
VII. Foram includos na amostra 03 hospitais filantrpicos em
Belo Horizonte, 01 em Juiz de Fora, 02 no Rio de Janeiro e
01 em So Paulo, em substituio queles que no quiseram
participar no mbito privado, guardando a similaridade
quanto ao nmero de leitos.
VIII. Sobre as Fundaes pesquisadas, deve-se considerar que a
equivalncia de estrutura com FUNED esteve presente
somente em Porto Alegre. Nos demais Estados foram
pesquisados os Laboratrios Centrais e em So Paulo a FURP
que destina-se exclusivamente produo de
medicamentos.
3.3 Tabulao e Anlise dos Dados
Aps o preenchimento dos cadernos de coleta pelas unidades da
pesquisa, os dados sofreram tratamento estatstico atravs do pacote
SPSS6 para permitir o cruzamento e a comparao das informaes
obtidas em bases sistematizadas.
As medidas utilizadas para a comparao das informaes salariais
foram a mdia simples, mediana, 1 e 3 quartis. A mdia
simples considera todos os valores encontrados. A mediana revela
que 50% dos dados esto abaixo daquele valor e 50% acima. O 1
6 Statistical Package Social Science.
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quartil indica que 25% dos valores so iguais ou inferiores e o 3
quartil demonstra que 75% dos valores so iguais ou inferiores ao
valor apresentado.
Toda anlise dos dados est baseada na mdia e mediana dos valores
apresentados. Nos casos em que ocorre diferena entre estas duas
medidas, foi considerada a mediana como referncia por ter melhor
representao do conjunto dos dados coletados.
O desenho para a tabulao dos dados considerou a composio da
remunerao (referncia: salrio base), e os demais componentes
que geram a remunerao total (somatrio de salrios,
gratificaes e parcelas fixas de remunerao).
Os dados so apresentados por tipo de instituio e por esfera, tendo
sido agrupados pelo nvel de escolaridade dos cargos 7e/ou funes
para atender a dois aspectos:
a) alinhamento com o novo desenho de carreira proposto
para as instituies de Minas Gerais. Aps apresentao
de relatrio parcial para tcnicos de recursos humanos
das instituies de Minas Gerais em 09 de junho de 2005 8, foi feita a subdiviso da carreira de Profissionais de
Enfermagem considerando, para apresentao dos
resultados, os profissionais Enfermeiros e Demais
7 O Anexo I deste Relatrio contm o agrupamento das funes quanto sua escolaridade por tipo de instituio pesquisada. 8 Estiveram presentes os tcnicos responsveis de recursos humanos da FUNED, FHEMIG, Hemominas e a direo de pessoal da SES/MG.
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Profissionais de Enfermagem em funo da diferena de
escolaridade; e
b) disperso dos dados, por causa do grande nmero de
cargos pesquisados. Isso dificultaria uma anlise geral de
cada cargo, por hospitais subdivididos pelo nmero de
leitos e por Estado.
Os cargos das diferentes instituies foram agrupados em funo da
carga horria semanal em trs intervalos: de 08 a 20 horas, de 21
a 30 horas e mais de 30 horas. Tambm foi indicada a freqncia
(quantidade) de cargos que foram utilizados para o clculo das
informaes salariais.
Nem sempre foi possvel o cruzamento de dados de maneira
pormenorizada, pois o grande nmero de funes tomadas como
referncia para a coleta de dados (total de 108 funes considerando
os quatro tipos de instituies) e as diferentes variveis (como
escolaridade, carga horria e nmero de leitos (no caso de hospitais)
a serem consideradas para interpretao dos mesmos no permite
maior estratificao para a apresentao dos resultados. Pois, muitas
vezes, pode acabar revelando a realidade de uma nica unidade
inviabilizando qualquer tipo de comparao que seja representativa.
importante destacar que:
a) foram considerados os elementos da remunerao que so
usualmente definidos como poltica de remunerao. Isso
exclui os adicionais garantidos pela legislao, tais como
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insalubridade, adicional noturno e/ou periculosidade. Tal
excluso considerou somente os casos que extrapolam os
parmetros legais.
b) todas as informaes salariais dizem respeito aos cargos
efetivos das unidades pesquisadas. No caso das instituies
privadas e filantrpicas, considerou-se o contrato de trabalho
regido pela CLT. No foram considerados os cargos
comissionados.
c) Os dados salariais dizem respeito ao perodo em que os
profissionais esto em atividade. No foram considerados,
para efeito de coleta de dados, informaes relacionadas
contribuio previdenciria.
d) para as unidades na esfera pblica foi considerado o
vencimento bsico no primeiro nvel das tabelas salariais,
como forma de assegurar equivalncia das informaes.
e) nas unidades da esfera pblica pesquisadas, para o clculo da
remunerao total foram adicionadas as gratificaes e
parcelas fixas que a complementam. Isso se justificou na
coleta pelo fato de que a remunerao paga nestas unidades
pesquisadas tende a se igualar ao nmero de servidores. Ou
seja, uma remunerao a cada pessoa.
f) nas instituies privadas os dados salariais apresentados sobre
os profissionais mdicos dizem respeito remunerao relativa
ao vnculo efetivo que mantm. Este grupo apresenta uma
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peculiaridade: a remunerao est ligada produtividade no
trabalho, isto , o ganho est vinculado execuo dos
procedimentos mdicos (cirurgias, consultas, etc.). Como os
pacientes podem estar vinculados diferentes categorias
(convnios, consultas particulares e SUS), no
disponibilizado pelos hospitais o total recebido pelos mdicos.
g) Os dados referentes a um hospital pblico estadual em
qualquer cidade de um Estado pesquisado, so
rigorosamente idnticos ao conjunto de hospitais desta
esfera naquele Estado de referncia. Isso significa dizer
que o conjunto amostral acaba por refletir a realidade de todo
espao pblico no mbito dos Estados. Esta situao ocorreu
nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de
Janeiro e no Distrito Federal. Desta maneira, a amostra pode
ser ampliada da seguinte forma:
- de 21 Hospitais Estaduais definidos na amostra para um total de 64
Hospitais Estaduais representados atravs dos dados coletados.
- Isso equivale a dizer que a amostra total passa a representar 145
unidades.
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4 APRESENTAO DOS RESULTADOS
4.1 Instituies pesquisadas
Os dados apresentados tm como referncia as unidades conforme
indicado na tabela 3.
Tabela 3 - Unidades da Amostra Pesquisada por Cidade e Tipo de
Instituio
Tipo
Instituio
Hospitais
Cidades Federal Estadual Municipal Privado Filantrpico
Secretaria Fundao Hemocentro Total
Belo Horizonte 1 4 0 3 3 1 1 1 14
Contagem 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Braslia 1 3 0 2 0 1 1 1 9
Curitiba 0 0 1 3 0 1 1 1 7
Governador Valadares 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Ipatinga 0 0 1 1 0 0 0 0 2
Porto Alegre 2 1 1 0 0 1 1 1 7
Uberaba 0 0 0 2 0 0 0 0 2
Uberlndia 0 0 0 2 0 0 0 0 2
Recife 1 1 1 2 0 1 0 1 7
Salvador 0 5 0 1 0 1 1 1 9
So Paulo 0 4 2 3 4 1 1 1 16
Rio de Janeiro 1 3 2 4 2 1 1 1 15
Montes Claros 0 1 0 1 0 0 0 0 2
Juiz de Fora 0 0 0 1 1 0 0 0 2
Total 6 22 8 27 10 8 7 8 96
Fonte: a partir da coleta de dados
A relao das unidades pesquisadas por cidade encontra-se no anexo
II. O quantitativo das pessoas de acordo com as funes pesquisadas
consta no Anexo III.
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4.2 Prticas de Remunerao
A composio da remunerao apresenta caractersticas distintas,
principalmente entre as instituies pblicas, privadas e filantrpicas.
Portanto, as informaes foram agrupadas em funo da natureza
das instituies.
4.2.1 Instituies Pblicas
a) Esfera Estadual
Entre as instituies pblicas da esfera Estadual (Secretarias de
Estado, Hemocentros, Fundaes e Hospitais) predomina a
composio da remunerao a partir da combinao de diferentes
fatores como gratificaes, parcelas complementares e abonos.
Alm dos adicionais por insalubridade, noturno e periculosidade que
so definidos por legislao especfica. Sendo assim, o valor do
vencimento bsico definido pelas tabelas salariais bastante
diferente do valor efetivamente recebido pelos servidores.
As principais formas encontradas para as gratificaes concedidas
nestas instituies esto relacionadas ao tipo de funo exercida
pelos profissionais subdivididos entre rea administrativa e rea
fim. O valor definido, predominantemente, por um percentual
aplicado ao vencimento bsico que varia entre 20% a 230%.
As terminologias utilizadas para as gratificaes so: de funo, de
atividade de sade, de atividade tcnico administrativa, da atividade
mdica, da atividade odontolgica, da atividade de enfermagem, de
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emergncia e urgncia, especial de atividade, geral, de desempenho
de atividade tcnica, de suporte e assistncia sade.
As parcelas complementares dizem respeito diferena paga entre
o vencimento bsico e o mnimo estabelecido para as categorias
profissionais, considerando qinqnios e gratificaes. A ocorrncia
deste fator de remunerao est presente na poltica de duas
Secretarias de Estado. Sendo que em uma o piso remuneratrio
estabelecido para todas as categorias profissionais e na outra apenas
para profissionais de nvel fundamental.
Os abonos concedidos so relacionados ao tempo de servio e os
mais freqentes so o qinqnio e o trinio. Para o qinqnio
predomina o percentual de 5% de aumento sobre o vencimento
bsico a cada 5 anos. Em trs Estados, outra forma de abono
encontrada foi um valor fixo que regulamentado e se aplica a todas
as categorias profissionais. Para este tipo de abono o menor valor foi
de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) e o maior valor de R$ 100,00
(cem reais).
Outras formas de remunerao identificadas foram gratificaes por
movimentao (que considera a distncia entre o local de trabalho e
a residncia do servidor); por condies especiais de trabalho; por
titulao; por assiduidade. Em um Estado ocorre o pagamento de
adicional de insalubridade, alm do estabelecido pela legislao, para
todos os profissionais das instituies de sade.
Entre as Fundaes e os Hemocentros ocorre a vinculao, de uma
parte da remunerao total, produtividade que tem como base de
clculo indicadores institucionais e individuais em funo do nvel de
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escolaridade. Tais parcelas so pagas atravs de gratificaes que
atingem at 100% do vencimento bsico.
Outro aspecto importante diz respeito s tabelas salariais nos
diferentes Estados. Foi identificado que em cinco Estados predomina
a utilizao de tabelas unificadas para servidores da Secretaria de
Estado e Hospitais, tendo a Fundao/Laboratrio Central e o
Hemocentro tabelas prprias.
Vale ressaltar que em dois Estados aplica-se uma nica tabela para
todas as instituies (Secretaria de Estado, Hemocentro, Laboratrio
Central e Hospitais Estaduais). Neste caso ocorre a diferenciao da
remunerao atravs de gratificao atribuda ao local de trabalho do
servidor, sendo que em um Estado os hospitais so classificados de
acordo com a complexidade. Tal gratificao varia entre 45% a 150%
sobre o vencimento bsico.
b) Esfera Federal
Para as instituies pesquisadas nesta categoria, as diferenas entre
o vencimento bsico e a remunerao total so menores, ou seja, o
nmero de fatores de remunerao tem freqncia reduzida,
predominando as funes gratificadas como mecanismo central de
acrscimo ao vencimento bsico.
Foram identificadas tambm gratificaes vinculadas natureza da
atividade, como, por exemplo, profissionais com exposio
radiologia, e/ou para profissionais de sade.
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Alm destas gratificaes, deve-se considerar ainda os adicionais por
tempo de servio (qinqnio) e aqueles assegurados pela legislao
como insalubridade, noturno, periculosidade, por exemplo.
c) Esfera Municipal
As polticas de remunerao, entre os hospitais municipais, tambm
contemplam o vencimento bsico, as gratificaes e abonos. Entre as
gratificaes predominam aquelas relacionadas s funes da rea de
sade e relativas jornada de trabalho. O acrscimo ao vencimento
bsico tem uma variao entre 22% a 100%.
Os adicionais por tempo de servio que so praticados correspondem
ao qinqnio (5% sobre o vencimento bsico a cada 5 anos). Em um
hospital o valor do qinqnio pode chegar a 40% do vencimento
bsico.
Outra experincia, nica nesta categoria, o caso de um hospital em
que parte da remunerao dos efetivos est vinculada
produtividade, calculada pelo nmero de atendimentos realizados.
Destaca, porm, que no tem recurso prprio para esta prtica,
sendo a verba repassada pelo SUS.
O quadro 1 abaixo sintetiza as principais prticas de remunerao
que foram identificadas entre as instituies pblicas.
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Quadro 1 Prticas de Remunerao das Instituies Pblicas
Remunerao
Esfera
Gratificaes Abonos Parcelas Complementare
s
Outras formas
Estadual -Mais freqente por tipo de funo. Entre 20 e 230% do vencimento bsico -Por produtividade, em Fundaes e Hemocentros
Qinqnios e Trinios
Para complementar piso remuneratrio estabelecido para categorias profissionais
-Abono para complemento em parcela fixa. -Adicionais de insalubridade, noturno e periculosidade
Federal -Para cargos em comisso -Pela natureza da atividade
Qinqnio -Adicionais de insalubridade, noturno e periculosidade
Municipal - Funes da rea de sade e tipo de ambiente de trabalho. Entre 22 a 100%
Qinqnio -Adicionais de insalubridade, noturno e periculosidade
Fonte: a partir da tabulao dos dados
4.2.2 Instituies Privadas e Filantrpicas
As instituies privadas e filantrpicas, comparativamente s
pblicas, apresentam freqncia bastante reduzida quanto
diversidade de fatores de remunerao. Verifica-se nestas instituies
pouca diferena entre o salrio base e a remunerao total.
Os adicionais assegurados pela legislao relativos insalubridade,
adicional noturno e periculosidade so os fatores mais freqentes,
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para os profissionais, nestas instituies. Em dois hospitais
filantrpicos, o valor de insalubridade pago a profissionais de
radiologia ultrapassa o que estipulado pela legislao.
Em 30% das instituies pesquisadas, desta categoria, concedido
aumento por tempo de servio, sendo mais comum o anunio que
tem como referncia o acrscimo de 1% do salrio base a cada ano
de trabalho na instituio. Com menor freqncia, foram identificados
tambm casos de concesso de trinios e qinqnios entre os
hospitais privados e filantrpicos.
Em relao s gratificaes encontradas tm destaque aquelas
destinadas ao exerccio de funes de chefia e tambm pelas
atividades realizadas em locais fechados.
Uma parte da remunerao vinculada aos resultados/produtividade
tambm foi identificada entre hospitais privados e filantrpicos.
Embora de forma pouco sistematizada, as experincias demonstram a
articulao entre valores pagos e resultados alcanados que, em
alguns casos, utilizam informaes complementares do processo de
avaliao de desempenho e/ou do julgamento do gestor. No entanto,
esta prtica no se aplica a todas as categorias profissionais. Os
grupos contemplados identificados pela pesquisa so: auxiliares e
tcnicos de enfermagem, gerentes, tcnicos de radiologia,
profissionais da rea comercial, profissionais da lavanderia. Apenas
em dois hospitais todos as categorias profissionais so elegveis a
este tipo de prtica.
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E, ainda, vale destacar a ocorrncia da prtica de Programas de
Participao nos Resultados (PPR) em dois hospitais privados no
Estado de So Paulo. Em um modelo a distribuio dos valores est
condicionada ao atingimento de metas organizacionais, setoriais e
individuais, tendo como referncia o pagamento de dois salrios
anuais. J o outro modelo considera a meta de faturamento e o valor
pago est atrelado ao salrio base de acordo com o nvel hierrquico.
Outra prtica identificada, predominantemente, entre os hospitais
filantrpicos o pagamento de prmios pelo xito dos empregados
no cumprimento de metas estabelecidas em relao, principalmente,
assiduidade. O valor de referncia para este tipo de pagamento
entre 10% do salrio base ou 20 a 30% do salrio mnimo vigente.
Quadro 2 Prticas de Remunerao
das Instituies Privadas e Filantrpicas
Remunerao
Esfera
Gratificaes Adicionais Aumento por tempo de servio
Outras formas
Privado Para cargos de chefia
Adicionais de insalubridade, noturno e periculosidade
Anunio Trinios Qinqnios
-Programa de Participao nos Resultados
Filantrpico Para cargos de chefia
Adicionais de insalubridade, noturno e periculosidade
-Prmios pelo cumprimento de metas (exemplo: assiduidade)
Fonte: a partir da tabulao dos dados
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Em sntese, a composio da remunerao nas unidades
pesquisadas fortemente influenciada pela natureza da instituio.
Tal diferena acentuada quando se considera a esfera pblica e a
esfera privada. Sendo que, mesmo entre as instituies pblicas,
existem particularidades que caracterizam a estrutura da
remunerao e que, portanto, influenciam diretamente no montante
efetivamente recebido pelas pessoas.
As instituies Estaduais apresentam maior diversificao dos fatores
que compem a remunerao total e que contemplam todas as
categorias profissionais indistintamente. Alm disto tambm os
Hospitais Estaduais possuem os maiores valores percentuais que
incidem sobre o vencimento bsico. Desta forma, a remunerao
total se diferencia sobremaneira do vencimento bsico, nestas
instituies.
4.3 Informaes Salariais
A partir da composio da remunerao de cada unidade pesquisada,
apresentam-se, a seguir, as informaes salariais por tipo de
instituio e sua comparao com as instituies vinculadas
Secretaria de Sade do Estado de Minas Gerais.
As informaes foram agrupadas da seguinte forma:
1. Tabelas comparativas dos valores pagos para salrio base e
remunerao total tendo como referncia as instituies de Minas
Gerais e as demais unidades pesquisadas de acordo com a esfera. As
tabelas comparativas possuem a seguinte configurao:
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- Salrio base e a remunerao total das unidades pesquisadas,
excludos os dados das instituies de Minas Gerais;
- Salrio base e remunerao total das instituies de Minas Gerais
vinculadas Secretaria de Estado da Sade que servem como base
comparativa s demais unidades;
- Diferena percentual dos valores das instituies de Minas Gerais
em relao s demais unidades pesquisadas.
2. Comparao9 entre a posio das instituies de Minas Gerais e
as instituies dos demais Estados para Secretarias, Fundaes,
Hemocentros e Hospitais.
3. Posio relativa10 dos Hospitais Estaduais de Minas Gerais em
relao a cada tipo de esfera: Hospitais Federais, Hospitais Estaduais,
Hospitais Municipais, Hospitais Privados e Hospitais Filantrpicos.
As tabelas de comparao e posio relativa foram feitas
considerando os valores salariais e as medidas estatsticas utilizadas
para apresentao dos dados. As posies podem variar at 7, sendo
1 para o maior valor e 7 para o menor valor.
9 O anexo IV contm as tabelas com os valores salariais que deram origem a esta comparao.
10 O anexo V contm as tabelas com os valores salariais que deram origem a esta comparao.
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Na tabela 4 a seguir so apresentadas as informaes salariais11 que
sumarizam os dados comparativos entre a SES/MG e as demais
secretarias pesquisadas.
11 O anexo VI contm as tabelas com os valores salariais para as funes de cada instituio.
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Tabela 4 - Secretarias Comparativo Minas Gerais x Demais Secretarias
Fonte: a partir da tabulao dos dados
N de cargos Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
N de cargos Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
N de cargos Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
Salrio Base 15 202,51 168,53 201,84 286,50 16 231,18 101,92 228,41 355,94 Salrio Base MG 4 200,00 200,00 200,00 200,00 Diferena % -1,24% 18,67% -0,91% -30,19%Remuneracao Total 15 554,60 367,90 387,18 729,37 16 697,21 386,40 693,71 828,41 Remuneracao Total MG 4 446,25 400 400 538,75 Diferena % -19,54% 8,73% 3,31% -26,13%
Salrio Base 2 188,11 174,37 188,11 41 270,88 151,00 300,00 337,50 18 348,18 320,11 334,21 431,83Salrio Base MG 6 216,05 209,91 211,32 226,21 6 211,74 200,00 216,21 218,91 Diferena % 14,85% 20,38% 12,34% -21,83% 32,45% -27,93% -35,14%Remuneracao Total 2 387,18 387,18 387,18 387,18 41 784,58 387,18 806,30 1.106,12 18 992,43 661,78 934,21 1.134,21Remuneracao Total MG 6 650,00 650,00 650,00 650,00 6 525,00 500,00 500,00 537,50 Diferena % 67,88% 67,88% 67,88% 67,88% -33,09% 29,14% -37,99% -51,41%
Salrio Base 9 950,32 555,98 828,00 1378,41 62 554,48 218,50 542,46 583,00 58 1.291,61 949,13 1.525,25 1.525,25Salrio Base MG 9 452,17 415,24 432,01 484,44 4 443,42 424,84 443,24 462,19 Diferena % -52,42% -25,31% -47,82% -64,86% -20,03% 94,43% -18,29% -20,72%Remuneracao Total 9 1.681,83 1.229,00 1.813,57 2025,29 62 1.428,82 1.178,28 1.344,15 1.825,32 58 2.313,81 1.986,34 2.125,25 3.002,17Remuneracao Total MG 9 975 975 975 975 4 862,50 750,00 862,50 975,00 Diferena % -42,03% -20,67% -46,24% -51,86% -39,64% -36,35% -35,83% -46,58%
De 21 a 30 horas De 31 a 44 horasDe 8 a 20 horas
Ensino Fundamental
Ensino Mdio
Ensino Superior
-
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Pela pesquisa, observou-se que:
a) O salrio base da SES/MG encontra-se inferior queles
identificados nas unidades estudadas para todas as categorias
profissionais (considerando profissionais de nvel fundamental,
mdio e superior) com carga horria de 21 a 30 horas, sendo
as maiores diferenas concentradas nos salrios de
profissionais de nvel mdio e superior.
b) A remunerao total segue a mesma tendncia, tendo como
exceo o nvel fundamental, com remunerao 3,31% acima
dos demais.
c) Para a carga horria de 8 a 20 horas, tanto o salrio base
quanto a remunerao total da categoria ensino mdio superam
as demais Secretarias. Contudo, quando se trata do nvel
superior, remunerao total e salrio base esto cerca de 45%
abaixo do que praticado em outros Estados.
d) Para profissionais de nvel fundamental no foi registrada
nenhuma ocorrncia com jornada entre 8 e 20 horas. A maior
concentrao de profissionais est no intervalo de 21 a 30
horas semanais. Sendo tambm menor a freqncia de
profissionais com jornada acima de 30 horas semanais.
e) Foi identificada a posio superior dos salrios de profissionais
de nvel mdio e nvel superior com carga horria at 20 horas
em relao jornada entre 21 e 30 horas. Tal caracterstica
representa a diferenciao da remunerao pela natureza da
atividade, ou seja, profissionais da sade mesmo com jornada
-
Pesquisa Salarial - Cargos e Funes na rea da Sade 2005
2007 Permitida reproduo desde que citada fonte Observatrio de Recursos Humanos em Sade Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais (SES/MG)
42
inferior de trabalho (at 20 horas semanais) possuem maior
nvel de remunerao que os profissionais vinculados s
atividades administrativas, com maior carga horria semanal
(entre 21 e 30 horas).
A tabela 5 a seguir apresenta de forma comparada a posio relativa
da SES/MG aos demais estados pesquisados.
-
Pesquisa Salarial - Cargos e Funes na rea da Sade 2005
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Escolaridade Carga horria Composio Remunerao DF PR RS PE BA SP RJ MG
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 2 3 4 1
Remunerao Total 1 7 6 2
Salrio Base 2 4 3 1
Remunerao Total 1 2 5 4
Salrio Base 2 1
Remunerao Total 2 1
Salrio Base 1 3 5 2 7 6 4
Remunerao Total 1 7 6 3 2 4 5
Salrio Base 1 3 2 4
Remunerao Total 1 2 4 3
Salrio Base 3 1 2 5 4
Remunerao Total 1 2 3 4 5
Salrio Base 2 1 3 5 6 7 4
Remunerao Total 1 3 5 6 4 2 7
Salrio Base 3 1 2 5 4
Remunerao Total 1 2 3 5 4
Nvel superior
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
Nvel mdio
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
Nvel fundamental
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
Tabela 5 - Posio Relativa Secretaria Minas Gerais X Unidades da
Amostra
Fonte: a partir da tabulao dos dados
Considerando a posio da Secretaria de Sade do Estado de Minas
Gerais em relao aos demais Estados tem-se a seguinte
configurao:
-
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Para profissionais de nvel mdio com carga horria entre 8 e 20 horas Minas Gerais ocupa a primeira posio quando comparada
ao Estado de Pernambuco;
Para as demais categorias profissionais independente da carga horria a Secretaria de Minas Gerais mantm posio inferior quando
comparada aos demais Estados. Sendo que para profissionais de nvel
superior com jornada de trabalho entre 21 e 30 horas Minas Gerais
ocupa a ltima posio quando comparada aos demais Estados
J o Distrito Federal destaca-se com melhores salrios para profissionais de todas as categorias principalmente na remunerao
total. Para profissionais de nvel mdio com jornada entre 21 e 30
horas e acima de 30 horas tambm ocupa a primeira posio para o
salrio base;
O Estado do Paran oferece maior salrio base para profissionais de nvel superior para jornada de trabalho entre 8 e 20
horas e tambm acima de 30 horas;
O salrio base para profissionais de nvel superior com carga horria entre 21 a 30 horas encontra maiores valores no Estado do
Rio Grande do Sul;
A Bahia tem destaque para o salrio base de profissionais de nvel fundamental entre 21 e 30 horas;
-
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O Estado de Pernambuco ocupa a primeira posio para o salrio base de profissionais de nvel fundamental com jornada de
trabalho acima de 30 horas.
Na tabela 6 a seguir so apresentadas as informaes salariais que
sumarizam os dados comparativos entre a FUNED/MG e as demais
similares pesquisadas.
-
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Tabela 6 - Fundaes Comparativo Minas Gerais x Demais Fundaes
Fonte: a partir da tabulao dos dados
N de cargos Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
N de cargos Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
N de cargos Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
Salrio Base 7 449,69 300,00 537,32 537,32 8 496,12 234,48 555,08 716,42 Salrio Base MG 1 200,00 200,00 200,00 200,00 Diferena % -59,69% -14,70% -63,97% -72,08%Remuneracao Total 7 1.221,06 750,00 1.272,75 1295,7 8 1.180,63 672,08 1.252,94 1.707,63 Remuneracao Total MG 1 710,60 710,60 710,60 710,60 Diferena % -39,81% 5,73% -43,29% -58,39%
Salrio Base 6 283,64 255,18 301,70 316,09 5 351,09 281,31 334,21 429,30 Salrio Base MG 8 482,53 333,87 333,87 779,84 Diferena % 37,44% 18,68% -0,10% 81,65%Remuneracao Total 6 862,56 367,90 898,45 1287,3 5 820,81 496,90 881,31 1.084,21 Remuneracao Total MG 8 1.053,31 941,66 941,66 1.276,60 Diferena % 28,33% 89,51% 6,85% 17,74%
Salrio Base 1 431,14 431,14 431,14 431,14 33 801,09 431,14 664,58 1096,95 26 1.695,00 1.366,92 1.462,60 1.525,25 Salrio Base MG 23 459,70 459,70 459,70 459,70 Diferena % -72,88% -66,37% -68,57% -69,86%Remuneracao Total 1 2.462,15 2.462,15 2.462,15 2462,15 33 1.978,53 1.260,75 1.468,00 2462,15 26 2.328,52 1.681,00 1.736,60 3.157,65 Remuneracao Total MG 23 1.357,19 1.357,19 1.357,19 1.357,19 Diferena % -41,71% -19,26% -21,85% -57,02%
De 8 a 20 horas De 21 a 30 horas De 31 a 44 horas
Ensino Fundamental
Ensino Mdio
Ensino Superior
-
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Para as Fundaes, os maiores percentuais de diferena, entre a
Fundao de Minas Gerais e as demais unidades pesquisadas, so
para profissionais de nvel fundamental e nvel superior tanto para
salrio base como remunerao total. Para profissionais de nvel
mdio o salrio base encontra-se pouco abaixo das demais unidades
pesquisadas e a remunerao total acima da amostra.
Vale destacar que a comparao da Fundao de Minas Gerais em
relao s outras Fundaes s possvel para o intervalo de jornada
de trabalho acima de 30 horas.
Para jornada entre 8 e 20 horas semanais no foram encontrados
registros de salrios para profissionais de nvel fundamental e nvel
mdio. Tendo tambm apenas um caso para profissionais de nvel
superior neste intervalo de carga horria.
Em relao a jornada entre 21 e 30 horas semanais a remunerao
total de profissionais de nvel fundamental e nvel mdio encontra-se
ligeiramente superior mesma categoria de profissionais com
jornada acima de 30 horas. J a maior freqncia da distribuio de
profissionais de nvel superior encontra-se na jornada de trabalho
entre 21 e 30 horas semanais.
A tabela 7 a seguir apresenta de forma comparada a posio relativa
da FUNED/MG aos demais estados pesquisados.
-
Pesquisa Salarial - Cargos e Funes na rea da Sade 2005
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Tabela 7 - Posio Relativa Fundao Minas Gerais X Unidades da
Amostra
Escolaridade Carga horria Composio Remunerao DF PR RS PE BA SP RJ MG
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 1 3 2
Remunerao Total 1 3 2
Salrio Base 1 4 3 2 5
Remunerao Total 1 2 5 4 3
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 1 2 3
Remunerao Total 3 1 2
Salrio Base 2 1 3
Remunerao Total 2 3 1
Salrio Base 1
Remunerao Total 1
Salrio Base 3 2 4 1 5
Remunerao Total 2 5 3 1 4
Salrio Base 4 2 3 1 6 5
Remunerao Total 2 3 4 1 5 6
Nvel superior
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
Nvel mdio
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
Nvel fundamental
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
Fonte: a partir da tabulao dos dados
A comparao entre a Fundao de Minas Gerais e as unidades
pesquisadas nesta categoria demonstra que:
Primeira posio da Fundao de Minas Gerais para a remunerao total de profissionais de nvel mdio quando comparada
aos Estados do Paran e Rio Grande do Sul;
-
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ltimo lugar de Minas Gerais no salrio base de profissionais de nvel fundamental e para a remunerao total de profissionais de
nvel superior;
O Distrito Federal e o Estado de So Paulo se destacam no salrio base e na remunerao total dos profissionais de nvel
fundamental e nvel superior, respectivamente;
Maiores valores para o salrio base de profissionais de nvel mdio no Estado do Rio Grande do Sul;
Primeira posio do Estado da Bahia na remunerao total de profissionais de nvel mdio com jornada entre 21 e 30 horas e
tambm para o salrio base e remunerao total para profissionais de
nvel superior.
Na tabela 8 a seguir so apresentadas as informaes salariais que
sumarizam os dados comparativos entre o Hemominas e os demais
pesquisados.
-
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Tabela 8 - Hemocentros Comparativo Minas Gerais x Demais Hemocentros
Fonte: a partir da tabulao dos dados
N de cargos
Mdia 1 Q 2 Q 3 Q N de cargos
Mdia 1 Q 2 Q 3 Q N de cargos
Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
Salrio Base 21 362,70 282,20 300,00 429,92 11 376,14 228,41 270,37 472,00 Salrio Base MG 4 240,10 204,80 240,10 275,40 4 290,12 273,03 290,12 307,20 Diferena % -33,80% -27,43% -19,97% -35,94% -22,87% 19,54% 7,30% -34,92%Remuneracao Total 21 625,70 389,95 562,09 870,57 11 550,26 328,00 472,00 828,41 Remuneracao Total MG 4 825,35 747,30 825,35 903,40 4 1.032,12 958,03 1.032,12 1.106,20 Diferena % 31,91% 91,64% 46,84% 3,77% 87,57% 192,08% 118,67% 33,53%
Salrio Base 55 481,86 317,32 486,69 621,16 12 638,44 334,21 360,30 1.060,00 Salrio Base MG 6 414,02 414,02 414,02 414,02 6 528,09 528,09 528,09 528,09 Diferena % -14,08% 30,47% -14,93% -33,35% -17,28% 58,01% 46,57% -50,18%Remuneracao Total 55 564,85 441,45 563,43 684,83 12 944,88 735,85 1.060,00 1.134,21 Remuneracao Total MG 6 1.127,52 1.127,52 1.127,52 1.127,52 6 1.486,09 1.481,59 1.495,09 1.495,09 Diferena % 99,61% 155,41% 100,12% 64,64% 57,28% 101,34% 41,05% 31,82%
Salrio Base 21 1974,85 1763,14 1982,23 2144,87 60 997,36 431,14 1.062,84 1.291,89 22 1.524,74 1.509,59 1.525,25 1.589,75 Salrio Base MG 16 941,16 941,16 941,16 941,16 16 1.254,00 1.254,00 1.254,00 1.254,00 Diferena % -5,63% 118,30% -11,45% -27,15% -17,76% -16,93% -17,78% -21,12%Remuneracao Total 21 1974,85 1763,14 1982,23 2144,87 60 1.384,36 1.077,85 1.273,75 1.468,00 22 1.912,27 1.669,25 1.949,00 2.225,25 Remuneracao Total MG 16 1.787,71 1.787,71 1.787,71 1.787,71 16 2.351,07 2.351,07 2.351,07 2.351,07 Diferena % 29,14% 65,86% 40,35% 21,78% 22,95% 40,85% 20,63% 5,65%
Salrio Base 3 1.150,63 431,14 1.495,51 3 711,21 160,00 876,68 3 2.707,53 1.462,60 2.998,00 Salrio Base MG 1 941,16 941,16 941,16 941,16 1 1.254,00 1.254,00 1.254,00 1.254,00 Diferena % 32,33% 488,23% 7,36% -53,68% -14,26% -58,17%Remuneracao Total 3 1.599,54 1.077,85 1.495,51 3 1.898,22 1.273,75 1.468,00 3 2.784,67 1.694,00 2.998,00 Remuneracao Total MG 1 1.787,71 1.787,71 1.787,71 1.787,71 1 2.351,07 2.351,07 2.351,07 2.351,07 Diferena % -5,82% 40,35% 21,78% -15,57% 38,79% -21,58%
De 21 a 30 horas De 31 a 44 horasDe 8 a 20 horas
Ensino Fundamental
Ensino Mdio
Ensino Superior
Mdico
-
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No caso dos Hemocentros, para a carga horria entre 21 e 30
horas, o salrio base de Minas Gerais para todas as categorias
profissionais, excluindo os mdicos, encontra-se abaixo das unidades
pesquisadas. No entanto, a remunerao total superior, chegando a
100,12% para a categoria de nvel mdio.
J considerando a carga horria acima de 30 horas, a posio inferior
do Hemocentro de Minas Gerais em relao amostra ocorre para o
salrio base dos profissionais de nvel superior e mdicos, sendo que
para os ltimos a remunerao total acompanha esta tendncia.
Profissionais de nvel fundamental e nvel mdio possuem salrio base
e remunerao total acima das demais unidades pesquisadas.
Tambm entre os Hemocentros, para jornada entre 8 e 20 horas
semanais, no foram encontrados registros de salrios para
profissionais de nvel fundamental e nvel mdio.
A maior concentrao de profissionais de nvel fundamental, mdio e
superior est vinculada ao intervalo de jornada de trabalho entre 21 e
30 horas. Sendo que para profissionais de nvel fundamental, neste
intervalo, a remunerao total encontra-se superior aos profissionais
que possuem carga horria acima de 30 horas.
A distribuio, dos profissionais mdicos, entre os diferentes
intervalos de carga horria mostrou-se mais homognea. No entanto,
vale destacar a significativa diferena de 73% para profissionais com
carga horria acima de 30 horas em relao queles com dedicao
entre 21 a 30 horas semanais.
-
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A tabela 9 a seguir apresenta de forma comparada a posio relativa
do Hemominas aos demais pesquisados.
Tabela 9 - Posio Relativa Hemocentro Minas Gerais X Unidades da
Amostra
-
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Fonte: a partir da tabulao dos dados
A comparao entre os diferentes Estados para as unidades de
Hemocentros indica:
Escolaridade Carga horria Composio Remunerao DF PR RS PE BA SP RJ MG
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 4 6 2 3 1 5
Remunerao Total 1 6 5 3 4 2
Salrio Base 5 4 2 1 3
Remunerao Total 2 4 5 3 1
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 4 1 3 5 2
Remunerao Total 5 4 2 3 1
Salrio Base 4 3 1 2
Remunerao Total 2 4 3 1
Salrio Base 1
Remunerao Total 1
Salrio Base 4 2 1 5 6 3
Remunerao Total 1 4 5 6 3 2
Salrio Base 2 3 1 4
Remunerao Total 2 3 4 1
Salrio Base 1 2 3
Remunerao Total 1 2 3
Salrio Base 3 1 4 2
Remunerao Total 1 4 3 2
Salrio Base 2 1 3
Remunerao Total 3 1 2
Mdico
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
Nvel superior
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
Nvel mdio
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
Nvel fundamental
8 a 20 h
21 a 30 h
Mais de 30 h
-
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Primeiro lugar para o Hemocentro de Minas Gerais na remunerao total de profissionais de nvel fundamental (acima de 30
horas); nvel mdio com jornada de trabalho entre 21 e 30 horas e
tambm acima de 30 horas; nvel superior acima de 30 horas;
Concentrao do melhor nvel de remunerao no Estado de So Paulo. Este Estado ocupa a primeira posio para: salrio base
dos profissionais de nvel fundamental, nvel mdio e superior com
carga horria acima de 30 horas. E tambm para o salrio base e
remunerao total dos profissionais mdicos com jornada acima de
30 horas;
Maiores valores para a remunerao total de profissionais de nvel fundamental, superior e mdicos, com jornada entre 21 e 30
horas, no Distrito Federal;
Primeira posio de salrio base e remunerao total para mdicos com carga horria entre 8 e 20 horas no Estado do Paran;
Maior salrio base para mdicos com jornada de trabalho entre 21 e 30 horas no Estado do Rio Grande do Sul;
O Estado de Pernambuco destaca-se no salrio base de profissionais de nvel mdio e superior (21 e 30 horas) e tambm na
remunerao total de profissionais de nvel superior com jornada de
trabalho entre 8 e 20 horas;
Os Estados da Bahia e Rio de Janeiro no apresentam nenhuma
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posio de destaque na remunerao dos profissionais nestas
instituies.
Na tabela 10 a seguir so apresentadas as informaes salariais que
sumarizam os dados comparativos entre os Hospitais Estaduais de
Minas Gerais e os Hospitais Pblicos Federais.
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Tabela 10 - Hospitais Federais X Hospitais Estaduais de Minas Gerais
Fonte: a partir da tabulao dos dados
N de cargos Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
N de cargos Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
N de cargos Mdia 1 Q 2 Q 3 Q
Salrio Base 44 846,07 497,38 716,40 943,40 Salrio Base MG 35 226,85 204,60 204,60 275,40 Diferena %Remuneracao Total 44 926,15 761,85 813,79 943,40 Remuneracao Total MG 35 416,02 400,45 400,45 450,00 Diferena %
Salrio Base 4 1.115,75 1.093,66 1.126,80 29 1.000,66 528,36 943,40 1.168,20 Salrio Base MG 6 414,02 414,02 414,02 414,02 7 414,02 414,02 414,02 414,02 Diferena % -62,89% -62,14% -63,26%Remuneracao Total 4 1.115,75 1.093,66 1.126,80 29 1.159,83 847,48 1.093,66 1.414,44 Remuneracao Total MG 6 614,72 614,72 614,72 614,72 7 614,72 614,72 614,72 614,72 Diferena % -44,91% -43,79% -45,45%
Salrio Base 8 2.734,80 2.455,95 2.541,00 3.207,45 65 1.719,88 817,74 1.267,85 2.855,70 Salrio Base MG 21 627,44 627,44 627,44 627,44 Diferena %Remuneracao Total 8 2.734,80 2.455,95 2.541,00 3.207,45 65 2.146,79 1.264,67 1.267,85 3.090,60 Remuneracao Total MG 21 862,32 862,32 862,32 862,32 Diferena %
Salrio Base 1 1.267,85 1.267,85 1.267,85 1.267,85 2 2.470,80 2.470,80 2.470,80 2.470,80 3 1.522,70 817,14 817,74 Salrio Base MG 3 627,44 627,44 627,44 627,44 Diferena % -50,51% -50,51% -50,51% -50,51%Remuneracao Total 1 1.267,85 1.267,85 1.267,85 1.267,85 2 2.470,80 2.470,80 2.470,80 2.470,80 3 1.671,87 817,74 1.264,67 Remuneracao Total MG 3 862,32 862,32 862,32 862,32 Diferena % -31,99% -31,99% -31,99% -31,99%
Salrio Base 1 1.267,85 1.267,85 1.267,85 1.267,85 5 1.798,12 817,44 1.300,51 3.027,60 Salrio Base MG 3 627,44 627,44 627,44 627,44 Diferena %Remuneracao Total 1 1.267,85 1.267,85 1.267,85 1.267,85 5 2.383,54 1.041,21 3.027,60 3.403,85 Remuneracao Total MG 3 862,32 862,32 862,32 862,32 Diferena %
Salrio Base 1 1.093,66 1.093,66 1.093,66 1.093,66 14 841,46 528,36 744,36 1.168,20 Salrio Base MG 8 362,04 275,40 414,02 414,02 Diferena % -66,90% -74,82% -62,14% -62,14%Remuneracao Total 1 1.093,66 1.093,66 1.093,66 1.093,66 14 1.125,12 711,00 895,44 1.456,20 Remuneracao Total MG 8 552,95 450,00 614,72 614,72 Diferena % -49,44% -58,85% -43,79% -43,79%
Enfermeiro
Demais profissionais
de enfermagem
Mdico
De 31 a 44 horas
Ensino Fundamental
Ensino Mdio
Ensino Superior
De 8 a 20 horas De 21 a 30 horas
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No caso da comparao com Hospitais Pblicos Federais, tanto
para salrio base quanto para remunerao total, todas as categorias
profissionais dos Hospitais Estaduais de Minas Gerais encontram-se
abaixo dos demais, sendo que esta diferena mais acentuada para
os profissionais de enfermagem (auxiliares e tcnicos).
importante ressaltar que a maior concentrao de profissionais nos
Hospitais Federais est atrelada jornada de trabalho acima de 30
horas semanais. Portanto, a comparao com os Hospitais Estaduais
de Minas Gerais s foi possvel tendo como referncia a carga horria
entre 21 e 30 horas para profissionais de nvel mdio e demais
profissionais de enfermagem, e jornada de trabalho entre 8 e 20
horas para os profissionais mdicos.
Vale destacar que no foram encontrados registros de salrios em
Hospitais Federais e Estaduais de Minas Gerais para profissionais de
nvel fundamental e demais profissionais de enfermagem com jornada
de trabalho entre 8 e 20 horas.
Para profissionais de nvel superior no foi possvel nenhuma
comparao com os Hospitais Estaduais de Minas Gerais, visto que
nos Hospitais Federais estes profissionais esto lotados com jornada
de trabalho acima de 30 horas. Mas o melhor nvel de remunerao
est para o intervalo de carga horria entre 21 a 30 horas.
Na tabela 11 a seguir so apresentadas as informaes salariais que
sumarizam os dados comparativos entre os Hospitais Federais por
Estado.
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Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 4 1 5 3 2
Remunerao Total 5 2 4 1 3
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 1 2
Remunerao Total 1 2
Salrio Base 4 1 5 3 2
Remunerao Total 5 1 4 2 3
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 1
Remunerao Total 1
Salrio Base 4 1 5 2 3
Remunerao Total 5 2 4 1 3
Salrio Base 1
Remunerao Total 1
Salrio Base 1
Remunerao Total 1
Salrio Base 2 3 1
Remunerao Total 3 2 1
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 1
Remunerao Total 1
Salrio Base 3 1 4 2
Remunerao Total 4 2 3 1
Salrio Base
Remunerao Total
Salrio Base 1
Remunerao Total 1
Salrio Base 5 1 4 3 2
Remunerao Total 5 2 4 1 3
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