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SIPE Reúne-se em Plataforma Nacional CONCURSO 2005-2006 As fragilidades Proposta de alteração às datas anteriormente anunciadas DESPORTO Os caminhos da inclusão ENTREVISTA PROF. Dr. Jorge Olímpio Bento SIPE Reúne-se em Plataforma Nacional CONCURSO 2005-2006 As fragilidades Proposta de alteração às datas anteriormente anunciadas DESPORTO Os caminhos da inclusão ENTREVISTA PROF. Dr. Jorge Olímpio Bento SINDICATO INDEPENDENTE DE PROFESSORES E EDUCADORES SINDICATO INDEPENDENTE DE PROFESSORES E EDUCADORES N.º 3 Junho 2005 Publicação trimestral N.º 3 Junho 2005 Publicação trimestral

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SIPEReúne-se em Plataforma Nacional

CONCURSO 2005-2006As fragilidades Proposta de alteração às datas anteriormente anunciadas

DESPORTOOs caminhos da inclusão

ENTREVISTA PROF. Dr. Jorge Olímpio Bento

SIPEReúne-se em Plataforma Nacional

CONCURSO 2005-2006As fragilidades Proposta de alteração às datas anteriormente anunciadas

DESPORTOOs caminhos da inclusão

ENTREVISTA PROF. Dr. Jorge Olímpio Bento

SINDICATO INDEPENDENTE DE PROFESSORES E EDUCADORESSINDICATO INDEPENDENTE DE PROFESSORES E EDUCADORES

N.º 3 Junho 2005 Publicação trimestralN.º 3 Junho 2005 Publicação trimestral

editorial

editori

itorial por Júlia Coutinho de Azevedo

Presidente da Direcção do SIPE

SIPE EM REVISTA – 2 – Editorial / Ficha técnica

Título: SIPE em Revista

Directora: Júlia Coutinho de Azevedo Directora Adjunta: Ana Paula Vilas Coordenadora Editorial:

Ana Cruz Colaboradores deste número: Ana Cruz, António Leite; Cândida Mota, Luís Filipe Santos,

Manuel Marques Damas, Rosa Carneiro de Sá e Serafim Faria Grafismo: Ana Cruz Fotografia: (capa e

contracapa) Ana Cruz - foto a painel da autoria de alunos do 5º ano da Faculdade de Belas Artes do

Porto, oferecido à FCDEF em 1997, aquando da sua inauguração; (Do CFS) Almerinda Oliveira, Sandra

Duarte; (Entrevista / Do Desporto)Ana Cruz; (Espaço Ler) editoras referidas; (Eventos) instituições

referidas; Correcção Ortográfica: Ana Cruz e Cláudia Braz Edição e Acabamentos: JJJ Artes

Gráficas, Lda. Propriedade: SIPE. Edição gratuita a sócios.

MORADAS: SIPE Sede Nacional: Rua Igreja de Cedofeita, n.º 27. 4050-306 Porto. Tel.: 22 2076060. Fax: 22 2076069.SIPE Secretariado Regional de Bragança: Av. Dos Bombeiros Voluntários,

9B,1º Dto. Frente.5370-206 Mirandela.SIPE Secretariado Regional de Lisboa: Rua S. Cristóvão, n.º 136, 1º Esq. .2750-125 Cascais. SIPE Secretariado Regional da Póvoa de Varzim: Rua Ricardo

Severo, 17,3º Dto. 4490 Póvoa de Varzim.SIPE Secretariado Regional de Santarém: Rua Fernando Pessoa, n.º 16 R/C Esq. .2330-157 Entroncamento.SIPE Secretariado Regional de Viana do

Castelo: Av. Luís de Camões, n.º 28, 1º Andar, Sala 3. 4900-473 Viana do Castelo www.sipe.pt . E-mail geral: [email protected]

CARTA ABERTA AOS DOCENTES

Nós, professores e educadores, também somos pais, também somos pessoas, também somos cidadãos. Este tempo de luta não foi por nós escolhido. Quem o escolheu foi o Ministério da Educação, que se recusou a ouvir os parceiros educativos e a negociar com os sindicatos representativos dos professores.

Foi neste tempo que, através de uma campanha bem planeada, colocou na praça pública os seus docentes, para, depois de fragilizados, lhes deferir o golpe fatal: retirar-lhes direitos tão arduamente conseguidos.

É, pois, neste tempo que temos que agir e responder rapidamente. O direito à greve é um direito que ainda nos assiste.

Estamos protegidos legalmente: o art. 598.º do Código do Trabalho é bem claro. Os exames não são necessidades sociais impreteríveis. A não realização de um exame não coloca em perigo a vida das pessoas.

Estamos protegidos moralmente: os nossos alunos devem ser educados para a cidadania. Já teremos apagado das nossas memórias os 50 anos de Ditadura em Portugal? Um aluno que não concretize um exame para o qual trabalhou, está a aprender uma outra lição: a da vida. Está a aprender coisas de sonho e de verdade, está a aprender o que custa a liberdade.

A Educação deveria constituir o maior trunfo de qualquer governo. Através da Educação é possível construir paz, liberdade, justiça.

Estamos no ano 2005. Os docentes de Portugal nunca fugiram, nem pretendem fugir com os seus deveres. Os professores e educadores de Portugal amam o seu país, as suas crianças e vivem intensamente o sentido da sua responsabilidade social. Estão dispostos a dar o seu contributo para superar a crise em que vivemos. No entanto, nunca mais aceitarão:

Ser enxovalhados na praça pública pelos seus governantes.Não participarem nas tomadas de decisão e na governação.Serem ameaçados com processos disciplinares, por exercerem direitos legalmente constituídos e arduamente

adquiridos.Ignorarem e desacreditarem os sindicatos independentes de educadores e professores para, pura e simplesmente, os

exterminarem. TUDO A BEM DA NAÇÃO!!!!!TEREMOS ESQUECIDO? O SINDICATO INDEPENDENTE DE PROFESSORES E EDUCADORES

RECORDA!!!!

4. DO SIPE Semana de Luta. A greve.

6. DO SIPEO Comunicado à Comunicação Social.

7. Concursos 2005-2006As fragilidades do concurso.

8. Do Departamento Jurídico - Legislação do TrimestreO gabinete jurídico no apoio ao docente. Rosa Carneiro de Sá

11. Do Centro de Formação do SIPEEm destaque, duas acções de formação realizadas em Maio: A Integração do Aluno com Deficiência na Classe Regular de Educação Física e O Poder da Marioneta como Elemento Intermediário de Comunicação. As fotos de duas acções que falaram por si.

12. Do SIPE - post scriptumEcos da formação no SIPE de Santarém, Mirandela e Viana do Castelo.

14. Do SIPE – post scriptumEducar para a cidadania...continua urgente. Luís Filipe Santos

15. Entrevista Prof. Doutor Jorge Olímpio Bento

18. Do DesportoPalavras de honra – Aurora Cunha, João Paulo Fernandes, Armando Costa, David Peres,Maria Adília Silva, Rui Corredeira e Luís Ferreira.

20. Crónica de Costumes Manuel Marques DamasSem lápis azul, pensamento veloz rendido à palavra.

21. Espaço do Leitor

22. Publicidade

24. Espaço LerEspaço da realidade, mas também do imaginário, do sonho – o dos livros, do nosso contentamento.Em destaque, alguns livros sobre Desporto.

26. Eventos - um calendário de prazeres... para JunhoEventos e actividades sugeridos, a lembrar que os elos entre a Educação e a Cultura são infinitos e infinitamente necessários.

27. Eventos… et caetera

28. Protocolos

44índice

2727SIPE EM REVISTA – 3 - Índice

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17

7

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EM NOMEDA

JUSTIÇA

SEMANA DE LUTA

GREVEDO

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SIPE EM REVISTA – 4 – Plataforma Sindical - Greve

PLATAFORMA NACIONAL

CarreirasAposentaçãoVencimentosE.C.D.ProgressãoTempo de Serviço

17 a 23de Junho

20.DREC 21.DREL 22.DREN 23.DREA, DREAlg, R.A. Açores, R.A. Madeira

SEMANA DE LUTA

DOCENTES EM

GREVE

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SIPE EM REVISTA – 5 – Semana de luta

ENTREGAM DOCUMENTOS ÀS INSTÂNCIAS COMPETENTES

REUNEM-SE EM PLATAFORMA NACIONAL

SINDICATOS INDEPENDENTES

DECRETAM SEMANA DE LUTA (OU DE

LUTO?)

EMITEM AVISO PRÉVIO DE GREVE PARCIAL, COM COBERTURA NACIONAL: DIAS 20.DREC 21.DREL 22.DREN 23.DREA, DREALG, R.A. AÇORES, R.A. MADEIRA

ELABORAM ABAIXO-ASSINADO

PELA DIGNIFICAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE

PROMOVEM MANIFESTAÇÃO

COMUNICADO À COMUNICAÇÃO SOCIALD

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SIPE EM REVISTA – 6 – Comunicado à Comunicação Social

FRENTE SINDICAL UNIDA EM PLATAFORMA DE EDUCADORES E PROFESSORES CONVERGEM NUMA SÓ POSIÇÃO FRENTE ÀS MEDIDAS TOMADAS PELOS GOVERNOS

OS SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES SINDICAIS abaixo indicados, reunidos dia 15 de Junho de 2005, em Lisboa, deliberaram denunciar as medidas ultimamente propostas pelo Governo e que prejudicam gravemente os direitos dos professores, nomeadamente:

- congelamento da progressão na carreira;- alongamento do tempo de serviço para aposentação;- diminuição da assistência na doença;- congelamento do tempo de serviço.

Este conjunto de Sindicatos e Associações Sindicais de Docentes apela à participação de todos na Manifestação de dia 17 de Junho e no Encontro Nacional do dia 23 de Junho, bem como nas Greves já convocadas.

Denunciam também o DESPACHO CONJUNTO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO MINISTÉRIO DO TRABALHO hoje divulgado e dirigido às Escolas, com carácter intimidatório e violando o direito à GREVE, constitucionalmente consagrado.

ASPL – Associação Sindical de Professores Licenciados

Pró-Ordem – Pró-Ordem dos Professores

SEPLEU – Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades

SINAPE – Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação

SINDEP – Sindicato Nacional Democrático dos Professores

SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores

SIPESP - Sindicato de Investigadores e Professores do Ensino Superior Particular

SNPES – Sindicato Nacional de Professores do Ensino Secundário

SPES – Sindicato de Professores do Ensino Superior

SPLIU – Sindicato dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades

FENEI – Federação Nacional da Educação e Investigação

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DAS FRAGILIDADES DO CONCURSO 2005/2006D

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SIPE EM REVISTA – 7 – Das fragilidades do Concurso 2005/2006

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Segundo o manual de Instruções do Concurso de Docentes 2005/2006, os docentes (do concurso interno ou externo) que realizaram a profissionalização em exercício / serviço, no ponto referente à data de conclusão da profissionalização, deveriam colocar a data publicada em Diário da República. Como é sabido, esta data é sempre posterior à data de conclusão da referida profissionalização. Verificou-se que nos casos em que a data só é publicada a partir de Janeiro do ano lectivo seguinte à data de conclusão da profissionalização, ocorria um erro, tendo o docente que substituir a data publicada em Diário da República pela data da conclusão da profissionalização.

O campo 4.5.2.4 deveria ter sido mais aumentado, de modo a que o candidato pudesse colocar o nome do seu curso, sem ter que recorrer a abreviaturas, evitando, deste modo, possíveis equívocos.

Os campos inalteráveis deviam ser passíveis de reclamação (ex. campo 4.1).

Verificaram-se informações contraditórias da parte do CAT, referentes ao preenchimento do campo das habilitações para os docentes que possuem complemento de formação. Este facto originou inúmeras invalidações e exclusões injustas.

A escola de validação deveria ter sido mais responsabilizada, visto terem-se constatado inúmeras incorrecções da parte destes estabelecimentos de ensino, designadamente no que concerne à validação das candidaturas dos candidatos “finalistas”.

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SIPE EM REVISTA – 8 – Legislação do Trimestre

DO DEPARTAMENTO JURÍDICO

Decreto-Lei n.º 77/2005 - DR 72 SÉRIE I-A de 2005-04-13 - Estabelece o regime jurídico de protecção social na maternidade, paternidade e adopção no âmbito do subsistema previdencial de segurança social face ao regime preconizado na legislação de trabalho vigente.

Portaria n.º359/05 - DR n.º 64 de 01/04/05 I série B - Autoriza o funcionamento do curso bietápico de licenciatura em Educação, variante de Administração Educacional, no Instituto Superior de Educação e Trabalho e aprova o respectivo plano de estudos.

Portaria n.º 376/05 - DR n.º 65 de 04/04/05 I série B) - Autoriza o funcionamento do curso de licenciatura em Educação, variante de Intervenção Educativa, no Instituto superior de Educação e Trabalho e aprova o respectivo plano de estudos.

Portaria n.º 451/2005 - DR 83 SÉRIE I-B de 2005-04-29 – Reconhece, como habilitação para a docência, asdisciplinas curriculares dos cursos do ensino vocacional da música o Curso de Música, variante de Composição, da Escola Superior de Música de Lisboa.

Portaria n.º 452/2005 - DR 83 SÉRIE I-B de 2005-04-29 – Reconhece, como habilitação para a docência, asdisciplinas curriculares dos cursos do ensino vocacional da música o curso de Música, variante de Canto, da Escola Superior de Música de Lisboa.

Portaria n.º 441/2005 - DR 79 SÉRIE I-B de 2005-04-22 - Autoriza o funcionamento do curso de qualificação para o exercício de outras funções educativas na área de Educação Especial na Escola Superior de Educação JeanPiaget do Nordeste.

Portaria n.º 442/2005 - DR 79 SÉRIE I-B de 2005-04-22 - Autoriza o funcionamento do curso de pós-licenciatura, de especialização, em Enfermagem de Reabilitação, na Unidade de Ponte de Lima da Universidade Fernando Pessoa e aprova o respectivo plano de estudos.

Portaria n.º 435/2005 - DR 78 SÉRIE I-B de 2005-04-21 - Reconhece como habilitação para a docência das disciplinas curriculares dos cursos do ensino vocacional da música, o Curso de Música, variante de Instrumento, da Escola Superior de Música de Lisboa.

Portaria n.º 436/2005 - DR 78 SÉRIE I-B de 2005-04-21 - Reconhece como habilitação para a docência das disciplinas curriculares dos cursos do ensino vocacional da música, o Curso de Música, variante de Formação Musical, da Escola Superior de Música de Lisboa.

Portaria n.º 431/2005 - DR 75 SÉRIE I-B de 2005-04-18 - Reconhece como habilitação para a docência das disciplinas curriculares dos cursos do ensino vocacional da música, o Curso de Música, variante de Direcção Coral, da Escola Superior de Música de Lisboa.

Portaria n.º 433/2005 - DR 76 SÉRIE I-B de 2005-04-19 - Aprova a tabela comparativa entre programas e estudos/cursos do International Baccalaureate (IB) de matriz portuguesa e o sistema educativo português.

Portaria n.º 437/2005 - DR 78 SÉRIE I-B de 2005-04-21 - Autoriza o funcionamento do curso de pós-licenciatura de especialização em Enfermagem Comunitária, na Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão Machado.

Portaria n.º 438/2005 - DR 78 SÉRIE I-B de 2005-04-21 - Altera a denominação do Curso Bietápico de licenciatura em Ciências Empresariais do Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo para Gestão de Recursos Humanos e aprova o respectivo plano de estudos.

Portaria n.º 443/2005 - DR 81 SÉRIE I-B de 2005-04-27 – Cria, na Escola Superior de Enfermagem do Instituto Politécnico de Santarém, o curso de pós-licenciatura de especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia e aprova o respectivo plano de estudos.

Portaria n.º 469/2005 - DR 87 SÉRIE I-B de 2005-05-05 – Reconhece, como habilitação para a docência, asdisciplinas dos cursos do ensino vocacional da música o Curso de Música, variante de Canto Gregoriano, da Escola Superior de Música de Lisboa.

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por Rosa Carneiro de Sá - Directora do Departamento Jurídico do SIPE

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DO DEPARTAMENTO JURÍDICO

Um docente que tenha celebrado um contrato administrativo com ME para leccionar num estabelecimento de ensino púbico tem direito ao subsídio de desemprego? Como deve proceder para o obter?

SIPE EM REVISTA – 9 – Legislação do Trimestre / Dúvida

Os docentes, contratados pelo ME, em regime de contrato administrativo, (DL n.º 67/2000 de 26 de Abril), estão abrangidos pelo regime jurídico de protecção no desemprego, aprovado pelo DL n.º 119/99 de 14 de Abril.

O prazo de garantia para atribuição do subsídio de desemprego é de 270 dias de trabalho, com o correspondente registo de remunerações no período de 12 meses imediatamente anterior à data do desemprego (art. 4.º D.L. n.º 84/2003, de 24 de Abril).

Ao docente que não tenha completado o tempo de serviço acima referido, será atribuído o subsídio social de desemprego desde que tenha 180 dias de trabalho, com o correspondente registo de remunerações, num período de 12 meses imediatamente anterior à data do desemprego.

Portaria n.º 463/2005 - DR 85 SÉRIE I-B de 2005-05-03 - Reconhece como habilitação para a docência das disciplinas curriculares dos cursos do ensino vocacional da música o curso de licenciatura em Música, especialização em Música Sacra, ministrado na Escola das Artes do Centro Regional do Porto, da Universidade Católica Portuguesa.

Despacho Normativo n.º 27/2005 - DR 81 SÉRIE I-B de 2005-04-27 - Revoga a alínea d) do n.º 1.4 do Regulamento dos Exames Nacionais do Ensino Básico, constante do anexo II do Despacho Normativo n.º 15/2005, de 28 de Fevereiro.

Despacho Normativo n.º 31/2005 - DR 92 SÉRIE I-B de 2005-05-12 - Determina a dispensa da realização de exames nacionais do 9.º ano do ensino básico durante o ano lectivo de 2004-2005 para os alunos que se encontrem em determinadas situações.

Despacho n.º6862/05 - DR 65 de 04/04/05 – II Série - Mobilidade do pessoal docente para o ano escolar 2005/2006.

Despacho n.º6940-A/05 - DR 65 de 04/04/05 – II Série supl. - Faz um aditamento ao despacho n.º428/05 de 07/01/05.

Despacho n.º 7072/05 - DR 67de 06/04/05 – II Série - Cria no GIASE uma unidade de desenvolvimento das TIC na educação, designada por EDUTIC, que funcionará na dependência da directora.

Despacho n.º 9034/2005 de 22 de Abril - DR n.º 78 – II – Série, 21/4/2005 - Revoga o despacho 5065/05 de 9 de Março.

Deliberação n.º 487/05 - DR. 67de 06/04/05 – II Série - Deliberação da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (provas de ingresso).

Aviso n.º 8-A/2005/M (2ª série) - DR n.º 78 – II – Série, 21/4/2005 - Concurso de Educadores de Infância e de professores dos 1/2/3.CEB e Secundário, especializados em Educação e Ensino Especial.

PROPOSTA

Para requerer o subsídio é necessário:- Requerimento de prestações de desemprego (Modelo RP 5000/2000-DGSSS - da Segurança Social), que deve ser totalmente preenchido e assinado pelo requerente; - Modelo 346, exclusivo da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, devidamente preenchido e autenticado pelo Estabelecimento de Ensino onde leccionaram no último ano;- Declaração do Centro de Emprego da área de residência do interessado, comprovativa da avaliação da capacidade e da disponibilidade do beneficiário; - Mapa das remunerações mensais relevantes para o cumprimento dos prazos de garantia estabelecidos para atribuição dos subsídios;- Documento comprovativo do NIB (Número de Identificação Bancária), para posteriores pagamentos; - Fotocópia do BI e do cartão de contribuinte, (para subsídio social também declaração de IRS);- Fotocópia do último recibo do cônjuge, se for caso disso (para subsídio social);- Declaração, sob compromisso de honra, em não está abrangido por nenhuma situação que determine a suspensão ou cessação das prestações (artigos 35º a 43º do Decreto-Lei n.º 119/99, de 14 de Abril).

Durante o período de concessão das prestações de desemprego, para além dos deveres previstos no regime jurídico de desemprego, os docentes tem deveres específicos perante o ME, (art. nº 6 do DL nº 67/2000):- Aceitar, fazendo uso das suas habilitações, emprego docente no âmbito do centro de área educativa que abranja a sua residência; - Aceitar formação profissional; - Comunicar ao serviço competente do Ministério da Educação, no prazo de 10 dias, a alteração de residência; - Ser opositor aos concursos para recrutamento do pessoal docente.

O docente tem 90 dias para requerer o subsídio, contudo só começa a receber a partir do dia em que os documentos entrem na Segurança Social.

DO DEPARTAMENTO JURÍDICO

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NOVIDADESCONCURSO 2005 / 2006

SIPE EM REVISTA – 10 – Concurso 2005/2006 – As Datas

ÀS DATAS

AS DATAS

DE ALTERAÇÃO

ANUNCIADAS

O SIPE reuniu com a DGRHE no dia 15 de Junho, com vista à análise de uma proposta para a antecipação da calendarização prevista, em 1 a 2 semanas do Concurso de Docentes 2005/2006.

Foi apresentada a seguinte proposta:

- Semana de 20 de Junho – publicitação das listas definitivas de colocação.- Semana de 27 de Junho – recursos hierárquicos das listas definitivas (dia seguinte ao aviso em D.R.).- Semana de 4 de Julho – manifestação de preferências para afectação e destacamentos.- Semana de 1 de Agosto – carregamento de horários por parte das escolas; graduação dos finalistas.- Semana de 15 de Agosto – listas de colocação de necessidades não permanentes.

Os inúmeros desafios da actualidade, frutos das pressões sociais, económicas e políticas decorrentes de uma demografia em mutação, estruturações económicas e alterações tecnológicas, políticas e institucionais, têm sido indutoras de mudanças de vária ordem, com particular relevo para o plano educacional.

Nos últimos tempos, o sistema de ensino e os seus agentes têm sido alvo de múltiplos confrontos e desafios, no que respeita à necessidade de se requalificarem e de se adaptarem a tão variadas mudanças (Giddens, A, 1997). As inovações a que o sistema de ensino tem estado sujeito, têm conduzido a crescentes crises de identidade profissional. Deste modo, a relação com a profissão é, cada vez mais, uma relação que se traduz em procuras e requalificações de papéis e de funções.

Nestes movimentos de requalificação, a formação continua conquistou um caminho de destaque e constituiu-se num referente identitário transformador. Estes caminhos têm sido desenhados em experimentações metodológicas diversas, podendo até afirmar que uma "nova" cultura de formação contínua está a surgir, sendo ao mesmo tempo informal, formativa e interpretativa, integrando o conhecimento pessoal e profissional no desenvolvimento de umaprática reflexiva. Defende-se, hoje, mais do que nunca, um paradigma de formação assente numa metodologia investigativaque coloca ênfase na experimentação e prática de novas ideias aliadas à reflexão que se faz sobre a acção. Esta fusão permite a melhoria e o alargamento do conhecimento profissional (Kemmis e McTaggart in Silva, 2000).

Acreditamos que uma abordagem holística do processo educativo, mediada por um processo formativo (formação contínua) propicia um encontro com a autenticidade, a descoberta de sentidos para as práticas educativas e umaacção comunicacional na busca de sentidos que forjem, reflexivamente, uma nova identidade educacional (Mota, 2002).Reinventar a Profissão Docente pela via da Formação, mais do que uma aposta, é um desafio que o Centro de Formação do SIPE lança. A Formação contínua, enquanto possibilidade de mudança da identidade docente, é, de facto, uma realidade que vale a pena desocultar e experimentar. As vantagens do risco e do questionamento desta experimentação conduzem-nos a rupturas que nos podem trazer riqueza e qualidade profissional. "Aceitar a vulnerabilidade e o risco é assumir a diferença, a singularidade e a individualidade como um valor" (Caetano, 2004:29), pelo que, "Mudar é um risco, não mudar é certamente um risco maior" (Fernandes, 2001:13).

E tu, não achas que vale a pena correr riscos? … E forjarmos reflexivamente uma nova identidade?

BibliografiaCAETANO, A, P. (2004) A Complexidade dos Processos de Formação dos Professores – Um Estudo Comparativo entre Situações de Formação pela Investigação Acção. Porto: Porto Editora.FERNANDES, J. (2001) Saberes, Competências, Valores e Afectos. Lisboa: Plátano Edições Técnicas.GIDDENS, A. (1997) O Mundo na Era da Globalização. Lisboa: Editorial Presença.MOTA, C. (2002) Educadores de Infância: Identidades Profissionais em Re/construção. Tese de Mestrado em Ciências da Educação, na Área de Educação, Mudança e Desenvolvimento Social, apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.SILVA, T. (2000) Teorias do Currículo – Uma Introdução Crítica. Porto: Porto Editora.

DO CENTRO DE FORMAÇÃO DO SIPE

FORJAR REFLEXIVAMENTE "NOVAS" IDENTIDADESPELA VIA DA FORMAÇÃO CONTÍNUA

SIPE EM REVISTA – 11 – Do Centro de Formação do SIPE

1 A Integração do Aluno com Deficiência na Classe Regular de Educação Física – 13.05.052 O Poder da Marioneta como Elemento Intermediário de Comunicação – 20.05.05

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por Cândida Mota – Docente na ESE Jean Piaget - Arcozelo

Sabia que...pode fazer uma máquina fotográfica de

uma simples caixa de sapatos

Pinhole é um processo alternativo de se fazer fotografia sem a necessidade do uso de equipamentos convencionais.

O nome inglês Pinhole ou Pin-hole(literalmente, buraco de agulha)refere...uma máquina fotográfica artesanal que não possui lentes, tendo apenas um pequeno furo (de agulha) que funciona como lente e diafragma fixo no lugar de uma objectiva!

Também conhecida como câmara estenopeica, a Pinhole é praticamente um compartimento todo fechado onde não existe luz, isto é, uma câmara escura com um ou (menos comum)vários pequenos orifícios.

A diferença básica entre a fotografia pinhole e a convencional está na sua óptica. A imagem produzida numa pinhole apresenta uma profundidade de campo quase infinita, um foco suave em todos os planos da cena (tudo está focado!).

Fazer uma pinhole é muito fácil, pois basta uma simples caixa de sapatos e uma latinha que tenha uma tampa (por exemplo, uma lata de leite em pó).

E...para saber mais, sugerimos que visite a exposição já mencionada no IPJ.

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DO SIPEpost scriptumpost scriptum

SIPE EM REVISTA – 12 – Do SIPE - Post Scriptum

Formador:

Mestre Vitor Lomba Almeida

Local: Instituto Português daJuventude—Viana do Castelo

Data: 3 de Junho de 2005

O COMPUTADOR VISTO POR

DENTRO

De 1 a 20 de Agosto de 2005

Galeria de Exposições do IPJ

Rua do Poço

Viana do Castelo

ALTO MINHO COM CÂMARAS PINHOLE EXPOSIÇÃO

FOTOGRAFIA PINHOLE NAS ESCOLAS

O SIPE – Secretariado de Viana do Castelo está a desenvolver uma actividade ligada à fotografia pinhole, tendo por tema “Um olhar sobre o Alto Minho”. Neste âmbito, foi realizada uma acção de formação, durante a qual os formandos tiveram a oportunidade de aprender o processo de construção de uma câmara pinhole, até à revelação final da fotografia. Esta actividade terminará com uma exposição que estará patente, no Instituto Português da Juventude de Viana do Castelo, de 1 a 30 de Agosto de 2005. A exposição contemplará os trabalhos desenvolvidos pelos professores com os seus alunos.Este projecto terá uma incidência anual, com vista a promover a fotografia nas escolas e proporcionar, quer aos professores, quer aos alunos, um contacto com princípios básicos da fotografia.

Informações:SIPE – Sede Regional de Viana do Castelo. Telm. 93 6711198.

O COMPUTADOR VISTO POR DENTROAprender a montar os componentes de hardware de um computador, a escolher e configurar um Sistema Operativo compatível e respectivo software revela-se um imperativo nos nossos dias e é o objectivo desta acção de formação.

Informações:SIPE – Sede Regional de Viana do Castelo. Telm. 93 6711198

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Educadores e Professores de todos os graus de ensino

Aeróbica / Localizada GAP Spynning-bike

(colaboração do ginásio Onda Física do Entroncamento – Professores Humberto Sequeira e Cleide)

Tiro Com Arco – Colaboração: Professor Nogueira

Orientação – Colaboração: Professora Susana Duque

DESTINATÁRIOSACTIVIDADES / FORMADORES

FORMAÇÃO CONTÍNUA AO ABRIGO DO DESPACHO NORMATIVO N.º 185/923º PERÍODO ANO LECTIVO 2004-2005

SECRETARIADO REGIONAL DE SANTARÉM

SIPE EM REVISTA – 13 – Do SIPE em Post Scriptum

“...EDUCAR ATRAVÉS DE PERSPECTIVAS LÚDICO-DESPORTIVAS”

NATUREZA EM MOVIMENTO

3 JUNHO 20059:00PARQUE DO BONITOENTROCAMENTO

DO SIPEpost scriptumpost scriptum

SECRETARIADO REGIONAL DE BRAGANÇA

Educadores e Professores de todos os graus de ensino

9:30 – Recepção e entrega das pastas

9:45 – Abertura dos trabalhos e breve apresentação do SIPE

10:00 – Início da formação Enf.º Carlos Alberto Ventura Marques

- Crianças com necessidades clínicas especiais

- Como actuar?

11:30 – Pausa para café

11:45 – Debate e troca de experiências

DESTINATÁRIOSPROGRAMA

SOCORRISMO E DOCÊNCIA

3 JUNHO 20059:30

AUDITÓRIO DO INSTITUTO JEAN PIAGET DE MIRANDELA

DO SIPEpost scriptumpost scriptum

EDUCAR PARA A CIDADANIA... CONTINUA URGENTE!

por Luís Filipe Santos – SIPE SANTARÉM

SIPE EM REVISTA – 14 – Do SIPE - Post Scriptum

Quer queiramos, quer não, o Mundo, a Sociedade em que vivemos estão a sofrer constantes mutações a todos os níveis. As mudanças sociais, tecnológicas e científicas que se desencadeiam a ritmo acelerado provocam-nos problemas radicalmente novos e desafios nunca antes vistos, que se reflectem em todas as vertentes da vida e da actividade humana. Momentos paradoxais os nossos!

Há uma tendência globalizante, caracterizada pelo “poder” sistemático da informação, tentativa de olhar o mundo que nos rodeia, de assumirmos as igualdades e as diferenças, de legitimarmos a nossa democraticidade e responsabilidade. No entanto, não ultrapassamos a indiferença, o desconhecimento, o silêncio perante tragédias e genocídios, o consumismo egocêntrico, as diferenças sociais que transportam em si sinais de fuga à Cidadania Representativa e Participativa.

É urgente caminharmos a passos largos para a distinção entre o “Bem” e o “Mal”, no sentido de definirmos um “Bem Comum”, que todos promovam e de que todos participem, auto-determinando-se com sentido de responsabilidade cívica.

De facto, a Cidadania Representativa deverá ser assegurada pelo Estado e pela sua institucionalização, enquanto Estado de direito democrático, colocando sempre o “Bem Comum” acima dos interesses particulares, ganhando legitimidade, para poder, dessa forma, promover a Cidadania Participativa, o cidadão responsável, consciente dos seus direitos e deveres, de carácteraltruísta, valorizando-se a si próprio e lutando contra um absentismo de intervenção comunitária e de auto-responsabilidade, deixando o seu espírito conformista ser absorvido pelo espírito de iniciativa e de participação efectiva. Obriga-se, deste modo, à aprendizagem da Cidadania. “Aprender a Cidadania” é ser-se Cidadão, é valorizar a nossa responsabilidade perante os outros. Só assim se contribui também para a Cidadania Representativa. O cidadão não se pode demitir da sua “Cultura Cívica”, tem que serauto-confiante e participativo para poder dar e ter confiança nas instituições e seus dirigentes.

Urge reflectir sobre o assunto! Educar para a Cidadania e Aprender a Cidadania tornou-se hoje, em pleno século XXI, o grande desafio. Todos estes sinais de transformação apelam ao reforço da importância dessa tarefa. Educar para a igualdade, para o respeito pelas diversidades culturais, para a tolerância e para o combate contra a marginalização e exclusão e fanatismos de váriaordem.

A ONU proclamou, em 1994, a Década para a Educação dos Direitos Humanos (1995-2004); “...A Educação para os Direitos Humanos deve ser fonte de estímulo que motivem cada indivíduo a reconhecer o valor da aprendizagem, do crescimento, da criatividade, recuperando os equilíbrios necessários à vida em comunidade...” .

Estamos no tempo de novos direitos. Além dos tradicionais - o direito à paz, à liberdade, à justiça, à educação -têm-se vindo a desenvolver outros: o direito a um ambiente sadio, o direito dos consumidores à qualidade dos produtos e serviços, o direito ao património cultural, entre outros. Se todos cumprirmos os nossos deveres, o respeito pelos nossos direitos será facilmenteobtido; se os esquecermos, não os poderemos reivindicar de formaconscienciosa.

Tudo isto começa na Educação. Educar é hoje uma tarefa de enorme e crescente exigência, é a pedra basilar para a construção de uma sociedade democrática, atenta a todos os perigos inerentes que possam inviabilizar “O Cidadão Europeu e Universal” da actualidade.

A Escola é e continuará a ser o centro de toda a Educação. O seu produto será sempre um produto inacabado, pois acompanha todas as transformações do nosso tempo, adaptando-se, tentando construir e actualizar permanentemente o homem do presente - mais culto, conhecedor da sua História e do seu passado, por forma a que esses conhecimentos, valores e competências o tornem mais capaz de prever o futuro.

Todas estas preocupações são partilhadas pela generalidade dos sistemas de ensino das sociedades ocidentais: ênfase nas finalidades formativas da pessoa, apelo ao desenvolvimento de processos e competências, ensino activo e centrado no aluno, articulação dos saberes com a vida e a experiência, consideração de dimensões e projectos transcurriculares, diferenciação de estratégias e respeito pela diversidade das culturas e dos modos de aprendizagem são princípios recorrentemente identificáveis em praticamente todo oEnsino Básico.

Em termos de se garantirem as mudanças educativas julgadas necessárias no tempo presente, e face a estes desafios das sociedades actuais, dá-se a Reforma Curricular, de cariz descentralizador e autónomo, abordada numa perspectiva sistémica, isto é, pondo em interacção efectiva os diversos elementos intervenientes: alunos, docentes, currículo, práticas de gestão curricular, avaliação, gestão escolar e comunidade em geral.

A Escola, como instituição cada vez mais autónoma e integrada no tecido social em permanente mudança e evolução, temcomo finalidade formar alunos responsáveis e cada vez mais autónomos, por forma a compreender melhor a sociedade e as suas instituições, “Aprender a Cidadania” e agir, com civismo, na construção do futuro.

Para que tal resulte, a família é e será sempre um exemplo de Cidadania, pois é a primeira escola do ser humano e não se pode demitir das suas responsabilidades, como um dos principais interveniente no sistema educativo, na formação de ummundo de pessoas e não de autómatos.

SIPE EM REVISTA – 15 - Entrevista

Ana Cruz: Recentemente referiu que “cada pessoa pensa como pode e fala como sabe e do que conhece;

põe cá fora as ideias e tintas que tem cá dentro”. Quando se refere ao Desporto, vejo Goethe, Kant,

Vergílio Ferreira, Pierre de Coubertin… enfim, um caleidoscópio de filósofos, escritores, pedagogos,

poetas. Porquê esta necessidade de evocar a palavra dos outros?

Jorge Bento: Porque eu acho que o Desporto não tem justificação em si mesmo. Só pode encontrar justificação à

luz de interpretações da vida e do mundo muito mais globais. O Desporto não é uma criação científica, racional; é

sobretudo um acto de cultura e um acto de civilização. Isto quer dizer que para fundamentar e entender o

Desporto tem que se ter um olhar muito mais abrangente, e mais profundo sobre a trajectória civilizacional do

próprio homem. E parece-me que, para isso, é necessário procurar o arrimo dos filósofos ou daqueles que, não

tendo esse estatuto, como são muitos escritores, consagram a sua vida a filosofar, ou seja, a admirar-se, a

questionar-se perante aquilo que os surpreende a todo o momento na trajectória das sociedades e no

comportamento dos homens.

A.C.:É professor “por vocação”, ocupa-se da “forma humana”. Na procura de um perfil de um professor

de Educação Física, que características essenciais gostaria de encontrar?

J.O.B.: Das coisas mais difíceis de formar na competência de um professor de Educação Física ou de Desporto,

como se queira dizer, é formar nele a convicção de que as técnicas, o ensino de gestos são meramente um

pretexto para inculcar valores no educando, nas crianças e nos jovens. Essa convicção é muito difícil de

estabelecer, porque também o senso comum vê nos gestos técnicos, no ensino dos gestos, uma coisa que se

esgota em si mesma.

Essa convicção só pode ser formada através da inserção, do enraizamento das técnicas desportivas, no conjunto

de próteses que ajudam os homens a conquistar a sua autonomia, a sua liberdade, a sua independência. Estou

convicto de que se nós acreditarmos profundamente nisso, também olharemos para o ensino dos gestos

desportivos, das modalidades desportivas, de uma outra forma e, portanto, aproveitaremos também as situações

de ensino e de aprendizagem, não apenas para corrigir gestos, mas também para a modificação de

comportamentos.

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de Ana CruzENTREVISTA

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Conta-me que a mandaram fazer a um sapateiro que havia a cerca de 17 km de Bragada, aldeia transmontana onde nasceu, do concelho de Bragança. Que o interior era de cautechu e revestida a couro. Era a bola que apareceu por acaso, a construir sonhos e a aplacar as agruras de uma vida para a qual nasceram com condição a menos e sem futuro a mais. Que esta foi a sua primeira forma de aproximação ao Desporto. Revela-me que já não tem uma visão revolucionária. Que hoje o que triunfa são as reformas, as evoluções. Que não há cortes radicais , mas sim heterotopias, porque o mundo está numa revolução constante.Diz-se contra todas as formas de relativismo cultural ou de outra ordem, porque se revê nos ideais da superação, da transcendência e da excelência … do Desporto.Celebra no olhar os 30 anos de existência da FCDEF, da sua produção de conhecimento, investigação e formação, do contributo de reabilitar o Desporto desse quase atestado de menoridade intelectual e cultural que lhe era atribuído. Descansa as palavras no desejo de ver concretizada a sua nova nomenclatura: “Faculdade de Desporto”, porque o Desporto é o conceito mais abrangente, mais agregador, de dimensões motoras, físicas e psicológicas. Destas e doutras coisas nos falou Jorge Bento.

A.C.: Que importância atribui à Educação Física no 1º Ciclo?J.B.: Acho que, verdadeiramente, nenhum de nós, nem mesmo os que trabalhamos neste campo, atribui à Educação Física o verdadeiro valor que ela tem. Goethe escreveu um livro que se chama A Metamorfose das Plantas em que dizia que “Aquilo que é essencial acontece à superfície”… Pessoa diz que o corpo é a pessoa de fora que dá imagem da pessoa de dentro”. Podia ainda dizer como Merleau Ponti que o corpo não é uma mera coisa, mas que estrutura os sentidos do viver”. O mesmo disse o poeta Carlos Drummond de Andrade: “ Salvé, meu corpo, minha estrutura de viver e cumprir os ritos de existir!” Com isto viso dizer que a vida começa por ser eminentemente cultural, motora, biológica e, portanto, aquilo que realizarmos nessa dimensão afecta as outras dimensões todas. Daí que me pareça que continuamos a hipotecar muito da nossa vida, do nosso desenvolvimento; só reconhecemos o valor atribuído à corporalidade quando o estragamos e quando se anunciam sintomas de afectação desse mesmo corpo e não nas fases mais predestinadas a enriquecer a nossa vida através da corporalidade.Por outro lado, nós sabemos que a cultura infantil se alterou profundamente. Enquanto, há décadas atrás, a cultura infantil estava semeada de jogos, de brincadeiras espontâneas, que tinham o corpo como intermediário, hoje as crianças continuam a jogar, porque a necessidade lúdica não desapareceu, nem diminuiu e tem que ser satisfeita, mas as formas de satisfação dessa necessidade lúdica já não têm o corpo como intermediário, os jogos das crianças já não são essencialmente corporais, motores.Acresce um défice de socialização: os video games e outras formas de jogo são, sobretudo, de natureza binária; a criança dialoga apenas com o jogo em si, com o computador…

A.C.: Com o que não pode dialogar…?J. B.: Com aquilo que não pode dialogar, que é um agente passivo. São esses jogos que predominam. Os outros jogos -os jogos tradicionais, corporais, motores, em que os intervenientes eram muito variados, em que as solicitações eram também de natureza muito diversa - encontram-se também em perda. Por isso, com a alteração da cultura infantil, alteram-se também as bases do desenvolvimento sensorial, que constitui o pressuposto de todo o desenvolvimento da criança. Daí que eu atribua hoje, não apenas um crescendo de importância à Educação Física (com esse ou com outro nome) infantil, mas lhe atribua também uma alteração na ementa dos seus objectivos e das suas finalidades. Ou seja, coisas que, possivelmente noutro tempo, estavam em segundo plano passaram hoje para primeiro plano. Ela tem, portanto, que assumir quase que uma função de compensação daquilo que a alteração da cultura infantil abandonou e que continua a ser essencial para o desenvolvimento equilibrado da criança, no fundo, da pessoa.

A.C.: Bragada tem hoje uma escola de 1º Ciclo frequentada por 3 alunos. Que papel pode ter o Desporto no combate à interioridade e à desertificação?J.B.: O Desporto e a Educação Física não podem fazer essas coisas, não podem combatê-las. Quanto à interioridade, o Desporto pode combatê-la, no sentido em que ajuda a transmitir uma cultura que é universal e em que ajuda a realizar e a transmitir sonhos, anseios, necessidades que transcendem as possibilidades locais; semeia uma ânsia de superação, que ajuda a pessoa não se conformar ao estado dado. Nesse sentido, sim, mas não cria condições para alterar, digamos, aquela realidade local. O que me parece é que o Desporto e as aulas de Educação Física têm o condão exactamente de compensar a ausência de brincadeiras naturais, que já não são possíveis porque a comunidade infantil é muito reduzida.A Educação Física e a prática desportiva oferecem uma possibilidade de brincar, de jogar que já não existe porque já não há uma comunidade…

A.C.: O Desporto pode ser um campo privilegiado para lutar contra a exclusão. Parece-lhe, por isso, adequado que se conceba uma Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto ou um Pelouro da Juventude, Desporto, Educação e Recursos Humanos, como o que existe na Câmara do Porto?J.B.: A exclusão... Eu acho que o Desporto não transporta nenhum milagre, mas é domínio no qual a pessoa aprende que pode fazer alguma coisa por si próprio. Nós somos aquilo que fazemos de nós, assim o disse Giddens e assim o constatamos no Desporto; podemos acrescentar força, velocidade, resistência, habilidade; portanto, podemos melhorar o nosso estado de performance, podemos melhorar a nossa forma. Esse é um dos primeiros instrumentos ao serviço da exclusão, é um domínio de construção em que a pessoa se afirma... Qualquer pessoa se pode afirmar, em qualquer idade.

SIPE EM REVISTA – 16 - Entrevista

* Jorge Olímpio Bento

-Licenciado em Educação Física pelo antigo Instituto Nacional de

Educação Física (INEF). Doutorado pela Univ. de

Greifswald, Alemanha. Professor Catedrático na Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Univ. do Porto. Regente da cadeira de

Pedagogia do Desporto nos cursos de Licenciatura e Mestrado da FCDEF. Presidente do Conselho Directivo da referida Faculdade.

Da junção entre Desporto e Juventude, que é, por exemplo, a fórmula que está neste Governo… eu compreendo a preocupação, dada a situação financeira do país, de reduzir encargos, mas não aceito essa solução, porque os gastos poderiam ter sido ainda mais reduzidos eliminando, pura e simplesmente, a Secretaria de Estado da Juventude. Não vejo necessidade nenhuma de uma Secretaria de Estado da Juventude, porque sendo assim, teríamos de criar Secretarias para as outras idades. Isso é a manutenção de um vício que tende a ligar o investimento na pessoa, na Educação, apenas a uma faixa da nossa vida, ou a algumas faixas, que sãoa infância, a adolescência e a juventude. O Desporto evoluiu do entendimento que o via apenas no singular. Era apenas o Desporto de rendimento, ou de alto rendimento; hoje é um Desporto que se cindiu numa pluralidade de modelos e de formas, para corresponder a um sujeito plural da sua prática; não são apenas crianças, não são apenas jovens, nem são apenas jovens com força, com velocidade, ou seja, que tenham um estado de masculinidade, segundo o esteriótipo tradicional. O Desporto hoje é uma prática de todas as idades, de todos os estratos da população, não apenas de saudáveis, mas também de gente com menos saúde e de gente até com algumas deficiências bem notórias.Por outro lado, o próprio Desporto adquiriu uma relevância na vida social que viu incrustados em si interesses de vária índole; não são apenas já interesses culturais e educativos, são interesses comerciais, económicos. Ele tornou-se também um campo onde existem muitos conflitos, muitas contradições, na medida em que, um domínio onde a economia passou a ter interesse, leva imediatamente ao aparecimento de conflitos. Ou seja, o Desporto tem hoje uma relevância e uma presença social tão grande que justifica, por si só, a existência de uma Secretaria de Estado que se ocupe exclusivamente desse sector, desse fenómeno.

A.C.: 2004 foi designado o Ano Europeu da Educação pelo Desporto. Pode o Desporto responder ao desafio de ser um instrumento da e para a Educação, se sabemos que também ele trava os seu próprios combates e que a sociedade, por seu turno, voltou as costas ao riso, ao esforço, ao deslumbramento e à ética?J.B.: A sua questão é bem formulada e simultaneamente muito complexa.... Em primeiro lugar, julgo que o Desporto é um bem muito apetecido, porque vive ainda de um imaginário. Esse imaginário, que é muito difundido, muito popular, acha que o Desporto é uma espécie de reserva ética, que está protegido por um cordão umbilical que o preserva de contaminação da sociedade e que ainda resiste à perversão social. Ora, este imaginário não passa de uma crença, porque seria de todo impossível que o Desporto, como parte da própria sociedade, como emanação da própria sociedade, conseguisse subtrair-se às influências que essa sociedade exerce sobre ele; mas, como sabe, os imaginários têm muita força e esse imaginário existe. Talvez seja por isso, por essa crença que depositamos nele, que também somos excessivamente críticos em relação ao Desporto, por vermos que ele não consegue corresponder às expectativas que nós projectámos sobre ele. Também é verdade, por outro lado, que nós temos assistido a uma desportificação da sociedade. Se, por um lado, o Desporto incorporou os valores sociais, também não é menos verdade que assistimos à penetração do Desporto na sociedade; entrou na linguagem, entrou no vestuário e nos estilos de vida, por exemplo. Isto evidencia que o Desporto continua a ter um grande poder de influenciar a sociedade e, por isso, aquele imaginário, tendo algo de ingénuo, também tem algo de verdade: o Desporto tem alguma potencialidade para intervir na sociedade. E é exactamente por isso (e seguindo aquilo que Vergílio Ferreira dizia que “As coisas quando não se fala delas tendem a desaparecer. Não são as coisas que criam as palavras, são as palavras que criam as coisas”) que eu entendo que a melhor forma de contribuirmos para que o Desporto possa exercer uma influência positiva sobre a sociedade, não é tanto de projectarmos um criticismo inútil sobre o Desporto em si mesmo, mas de falarmos sobre as suas potencialidades, sobre as suas virtudes éticas… No fundo, disse-o e bem Pessoa, “o mito é o nada que é tudo”.Essa é uma das razões por que eu enfatizo tanto o papel educativo, o papel ético do Desporto. É assim que eu o vejo e julgo quetambém foi isso que aconteceu em 2004, quando a União Europeia consagrou esse ano como Ano Europeu da Educação pelo Desporto, tentando tirar partido quer do Euro 2004, em Portugal, quer dos Jogos Olímpicos, em Atenas. Tentou despertar esse imaginário e tentou também instrumentalizar o Desporto para corresponder à necessidade de florescimento de valores que se vão ausentando progressivamente doutros campos. Acho que mais do que ter sido uma espécie de reforço da crença no Desporto, foi, sobretudo, um apelo, quase que um grito de socorro lançado ao Desporto para ver se conseguimos que ele ainda possa revelar o melhor que contém e colocá-lo à disposição da Educação e da Sociedade. Julgo que também é isso que acontece, neste ano, quando a ONU declara 2005 como Ano Internacional do Desporto e da Educação Física. Existe quase uma consciência de que o Desporto pode dar algo daquilo que tem nele, como que correspondendo também àquela frase de Ortega y Gasset “ eu sou eu e a minha circunstância. Se a não salvo a ela, não me salvo a mim”. E, portanto, se nós temos grande entusiasmo pelo Desporto, temosque salvar essa circunstância, para nos salvarmos a nós próprios.

SIPE EM REVISTA – 17 - Entrevista

O clube de ARMANDO COSTA é também a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (Núcleo Regional do Norte). Aqui pratica Boccia há 13 anos. Em 1996, nos Jogos Paralímpicos de Atlanta foi medalha de ouro (pares) e em 2000, em Sidnei, ganhou uma medalha de prata (individual). Entre estes e outro resultados também significativos, está um atleta que escolheu o Boccia porque gosta da modalidade, porque é adaptada à sua deficiência, e tem um quadro competitivo definido, perfeitamente estruturado e adaptado ao Paralímpico. “Algumas pessoas passaram a olhar para mim de uma maneira diferente, porque ganhei medalhas”, confessa “Isso é natural, porque a sociedade portuguesa pensa que somos uns coitadinhos; é muito ignorante”. O Desporto “ensinou-me a ser mais adulto, a crescer e esta é a minha vida” .

“É preciso trabalhar e ter muita confiança em si próprio”, concluiu.

JOÃO PAULO FERNANDES: “O marcante, marcante foi há dois anos, quando fui à Taça do Mundo, na Nova Zelândia. Era a primeira vez que era convocado e não estava à espera de, logonaquele ano, ganhar duas medalhas de ouro (individual e equipa). Para mim, era uma espécie umtreino para os Paralímpicos”.

Quando, em 2004, fui aos Jogos Paralímpicos, em Atenas ia com outra segurança, mas também sentia a responsabilidade. A carta estava virada para cima e tive que arranjar um trunfo para ganhar a essa carta, porque em 2003 eu era um estreante, era novo e ninguém me conhecia; se algo corresse mal não teria sido tão significativo…ganhei uma medalha de ouro individual e em equipas e senti que o trabalho ao longo das férias tinha valido a pena, foi uma recompensa.” “Adoro o Desporto. O Boccia ajudou-me a ser independente. Há dois anos tinha muito receio, mas aprendi a fazer escolhas”. “ Eu jogo não só pela competição, para ganhar, mas pelo ambiente envolvente que não é o habitual. Aprende-se muito, adquiri conhecimento…”

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Registo de Alegrias Breves

SIPE EM REVISTA – 18 – Do Desporto

“A paixão pelo atletismo começou antes do 25 de Abril, numa tarde de Domingo, na minha aldeia; fizemos uma corrida. Ganhei e a partir daí formámos uma equipa”. Depois desse dia, AURORA CUNHA nunca mais parou de correr, tendo dado ao país muitas medalhas e alegrias.Pelo Desporto travou uma luta com todos aqueles que “não achavam bem que uma mulher andasse por aí a correr”.Em 1976 vai pela primeira vez a Lisboa. Tinha 16 anos. “Era tudo novo para nós. Fomos para competir e conhecer os campeões”. Mas a capital reservava-lhe surpresas…Dos incentivos que teve, destaca a empresa têxtil, onde trabalhava desde os 14 anos. “ A minha empresa foi fundamental para a minha carreira. Tive a felicidade de ter uns patrões que me ajudaram muito”, dispensando duas tardes por semana para se poder deslocar à cidade do Porto onde então treinava, no FCP.Do atletismo, da sua carreira, guarda boas recordações.Refere, no entanto, a falta de apoio sentida quando comunicou à Federação Portuguesa de Atletismo a sua gravidez. Corria o ano de 1992 e Aurora regressara há pouco dos Jogos Olímpicos de Barcelona. Em 1993, a Federação “corta o subsídio a que tinha direito por mais dois anos”, não lhe tendo dado qualquer apoio médico adequado. “Um atleta de alta competição tem que ser acompanhado, sobretudo se é uma mulher e está com uma gravidez de alto risco! Eu tinha que ser olhada de outra maneira”. A atleta refere que esta atitude revela a falta de cultura vigente que não admitia que um atleta de alta competição fizesse uma paragem de um ou dois anos “para ser mãe”.Lamentou também que não haja um futuro previsto para um atleta “ A Federação utiliza e esquece os seus atletas. Não apoia nem investe neles. Quando acaba a carreira, o que é que um atleta vai fazer? Temos tanto para dar. Ainda podemos ser úteis aos mais novos, à Educação”. Aurora Cunha continua hoje ligada ao Desporto, depois de muito ter lutado pelo projecto que abraça. Conclui que pelo Desporto vale a pena lutar, pois o atletismo ajudou-a a ultrapassar os seus limites, muitos medos e a enfrentar a doença.

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Têm em comum serem docentes do Departamento de Educação Física Especial da FCDEF, da U.P.São os Professores Maria Adília Silva, Rui Corredeira e Luís Ferreira. De cada um fica um registo para que não nos esqueçamos que os caminhos da inclusão se fazem com palavras, actos e vontade.

Maria Adília Silva: “ A actividade física adaptada expressa-se em quatro dimensões: competitiva, terapêutica, educativa e recreativa. As três primeiras ainda prevalecem sobre a última. Verificamos que as pessoas com necessidades especiais procuram um desporto de rendimento ou competição e estão nas associações, clubes e outras instituições com uma prática competitiva adaptada às suas deficiências. São locais mais especializados para a sua prática e são aqueles que realmente lhes dão maior capacidade de resposta. A recreação para pessoas com necessidades especiais raramente é feita em ambiente inclusivo”.Rui Corredeira: “Antes de estarmos preocupados com as instalações e com os materiais, que também são importantes, devíamos programar as coisas com o aluno e não só para o aluno com necessidades especiais. Ir também ao encontro dos seus interesses e das suas necessidades”. Luís Ferreira “É necessário haver uma intervenção precoce, no 1º ciclo, a alunos com necessidades especiais. Muitos nem sequer estão sinalizados quando chegam ao 2º Ciclo. Uma despistagem correcta é fundamental.”“Verificamos que há professores não têm formação para lidar com este tipo de alunos; outros também não a procuram, não a querem ter. Por isso, a forma mais fácil é dispensar os alunos com necessidades especiais das aulas. A inclusão é possível. Se não decorrer a 100%, pode decorrer a 20 e no ano seguinte chegar aos 50%. O que é preciso é fazê-la.”

David Peres trabalha no Hospital Pedro Hispano. Tem 27 anos. É um lesionado medular (sofre de traumatismo a nível cervical) e tem dado provas da sua perseverança e dinamismo: Licenciado em Microbiologia, é neste momento estudante de Mestrado em Saúde Pública (controlo de infecção). Para este ano estipulara três objectivos: arranjar emprego, terminar o mestrado e voltar a conduzir. O primeiro já foi cumprido.O seu emprego é, por isso, uma prioridade, mas não concebe a sua vida sem o seu “desporto paixão” – a natação, modalidade na qual se sente bastante “à-vontade” e que já praticava antes do acidente de viação que o vitimou. Hoje pratica-a com fins essencialmente recreativos e terapêuticos, colocando a sua dimensão competitiva para segundo plano. Integra uma equipa de natação adaptada do FCP, com a qual treina três vezes por semana. A propósito das piscinas onde pratica a modalidade, refere que, para que o Estado incentive a prática desportiva, é imprescindível que o faça directa (através de subsídios e outras ajudas que cheguem atempadamente) ou indirectamente (através de acessibilidades adequadas). Sublinha que os arquitectos e técnicos municipais têm um papel fundamental na inclusão de pessoas com deficiência. Exemplifica, referindo que a piscina em Vila D’Este – Vila Nova de Gaia - foi concebida por alguém “ que não tem qualquer noção do que é ser uma pessoa com deficiência. Por outro lado, refere que se “sente que a piscina de Perafita foi feita por alguém que sabe acerca das acessibilidades e que tem uma visão inclusiva do espaço”.David pratica vela adaptada, esporadicamente, na Associação Portuguesa de Vela Adaptada. Fez também um curso de mergulho, incentivado por um fisioterapeuta. Este foi feito, ao longo de um ano, em piscinas e o primeiro mergulho fê-lo em Espanha “ porque a legislação portuguesa, que já vem dos anos 60, não permite a prática do mergulho a uma pessoa com deficiência e a Marinha não passa, por esse motivo, a respectiva licença para a prática da modalidade” .Para David a natação contribui para a aceitação da sua imagem corporal, permite-lhe ainda outras pequenas vitórias, “que fazem bem ao meu ego: por exemplo, constatar que consigo nadar progressivamente mais”. Refere também que é extremamente importante o facto de “poder ir a uma piscina, utilizar a rampa para aceder ao passeio e nadar ao lado também de outras pessoas sem deficiência”. “Se não se criarem condições e acessibilidades para pessoas com deficiência”, acrescenta, estas ficam enclausuradas, “invisíveis e, se não se vêem, não existem e se não existem, não são uma prioridade. Assim, não poderão participar da sua cidadania e ter um papel interventivo na sociedade”.

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SIPE EM REVISTA – 19 – Do Desporto

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Quando fui informado de que o tema deste número da revista seria a Educação Física, recordei-me de imediato do elogio público do Prof. Dr. Manuel Sérgio, que fui convidado para efectuar, no decurso da Sessão Inaugural das 4.ª Jornadas de Saúde Mental no Idoso, realizadas no Salão Nobre do Castelo de Viana do Castelo e achei que seria justo retomar o tema e, consequentemente, a obra e a pessoa de Manuel Sérgio.

Seria a forma de, uma vez mais, prestar a minha homenagem a um Homem, num País em que as homenagens são sinónimo de póstumas, a alguém, como dizia, que felizmente ainda vivo, muito fez e mais ainda poderá fazer, na sua caminhada pela dignificação da Educação Física em Portugal.

Reduzir toda uma vida de trabalho a um artigo, “enquanto reflexo subjectivo da realidade objectiva”, como refere o Professor no seu livro Filosofia das Actividades Corporais, é tarefa dantesca e talvez injusta, por demasiado redutora…

Só que, no meu caso, a realidade objectiva perante o vasto manancial de produção científica do Prof. Manuel Sérgio aconselhava-me, angustiada, que recusasse… mas a subjectividade reflexa, tentadora, pelo desafio, impelia-me a avançar.

E estava plenamente consciente da complexidade da tarefa que me propunha!O pensamento, a obra e a praxis de Manuel Sérgio não me são desconhecidos.Foi uma das fontes de saber que consultei e citei, longa e detalhadamente, na minha dissertação de

Mestrado…Assim sendo, alegar desconhecimento, não colhe!Estamos perante um Homem polifacetado, eminente produtor de Ciência, o Escritor, o Pedagogo, o

Pensador, o Político, o Estudioso, o Esteta… enfim, um exemplo vivo da modernidade, um expoente major do que se pretende que seja a Portugalidade na Europa e no Mundo do século XXI.

O Prof. Manuel Sérgio acaba por ser um exemplar paradigmático do que escreve in “Motricidade Humana”: “O Homem visa a todo o instante, passar do reino da necessidade ao reino da liberdade”!

E consubstancia esta passagem para a Liberdade, através do seu modus operandi, ao longo do seu percurso de vida.

Cedo aprendi que definir é quartar e tentadoramente fácil para mim seria dizer, de Manuel Sérgio, glosando-o, aquilo que escreve in “Uma Ligeira Brisa do Tempo”: “ Agora sou uma janela, / aberta de par em par…”

Todavia, arrisco a ousadia… acho pouco; cruamente pouco, para falar de um Homem a quem Manuel José Gomes Tubino, antigo Secretário de Estado dos Desportos do Presidente José Sarney, do Brasil, considera: “O maior pensador vivo da Educação Física contemporânea”

E muito, e tanto haveria para dizer, até porque, como o próprio afirma in “Homo Ludicus”: “O Homem está todo, em tudo”.

E, também por isso, não mais faria do que um triste e pobre esquisso da personalidade, sobejamente ímpar, que é o Prof. Manuel Sérgio.

Assim sendo, termino este artigo, sem palavras minhas, mas com as do Professor, quando in “Filosofia das Actividades Corporais” se desnuda: “ Conservo-me fiel a mim mesmo. O cidadão incómodo que não quer reduzir-se ao silêncio, domesticado pelo imperialismo do Ter ou do Poder e partindo das actividades corporais, tenta incorporar-se no processo contínuo e rápido de mudança, que alastra, como lava ardente, pelo mundo inteiro”.

Foi o entreabrir de uma janela bem discreta, no que concerne à grandiosidade da obra do Professor Doutor Manuel Sérgio, em prol da Educação Física, pela modernidade, por Portugal.

Crónica

por

Manuel Marques Damas *

MANUEL SÉRGIO

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SIPE EM REVISTA – 20 – Crónica de Costumes

* Presidente da Mesa do Congresso do SIPE. Médico. Professor Universitário

Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 10 milhões de portugueses, 1 milhão e quinhentos mil terão mais de 65 anos. Num espaço de 15 anos o número de idosos com mais de 65 anos ultrapassará o número de jovens entre os 0 e 14 anos. Da mesma fonte, sabemos também que se regista actualmente uma esperança de vida, ànascença, de 74 anos para os homens e 80,5 anos para as mulheres.

Este contexto, fundamentado essencialmente em três causas principais – diminuição progressiva da taxa de natalidade, melhoria das condições de vida e desenvolvimento extraordinário da ciência – tem como natural consequência o aumento exponencial da despesa pública, no campo da saúde, dada a grande incidência de doenças degenerativas na população idosa.

Interiorizado este quadro, a sociedade tem vindo a reflectir sobre a situação, procurando por um lado, propiciar o aumento da longevidade às pessoas e, por outro, criar as condições necessárias para que essa longevidade seja acompanhada de uma boa qualidade de vida.

É neste terreno fértil de motivos que se vem desenvolvendo o conceito de actividade física regular com pessoas de idade avançada. A investigação científica tem fornecido dados importantes sobre os efeitos positivos que o movimento promove no organismo, atribuindo-se a este, responsabilidades fundamentais, tanto na prevenção de doenças, como na terapia de patologias diversas. Sabe-se, por exemplo, que as pessoas idosas, praticantes regulares de actividade física, usufruem de uma melhoria nas suas capacidades cardio-vasculares e respiratórias, retardam o atrofiamento muscular, previnem o aparecimento de artroses e osteoporose, aumentam a resistência a infecções pulmonares, beneficiando também de um fortalecimento dos mecanismos posturais, decisivos nas vivências quotidianas. Para reforçar a sua importância, podemos ainda acrescentar que a actividade física se constitui como um meio privilegiado de integração social, promovendo as relações humanas e tornando as pessoas mais felizes e solidárias, pois utiliza uma

SIPE EM REVISTA – 21 – Espaço do Leitor

Actividade Física em Idades Avançadas

diversidade de conteúdos onde o intercâmbio lúdico-relacional assume um papel preponderante.

Conjugando todas estas vantagens e desenvolvendo programas de exercitação fundamentados e bem adaptados às necessidades, obrigatoriamente diagnosticadas, dos grupos-alvo com que se trabalha, podemos incrementar significativamente a tão propagandeada qualidade de vida em idades avançadas.

Toda esta realidade abre, consequentemente, novos caminhos de intervenção. Surgem assim possibilidades de trabalho, para mais técnicos de movimento, ao mesmo tempo que se vão criando especializações académicas no sector, que proporcionam interessantes confrontos teórico-práticos, enriquecedores da evolução que se procura afincadamente.

Trabalho na área do movimento com pessoas idosas desde 1994, no Centro Social da Paróquia de Rio Tinto. Tenho vindo a desenvolver um projecto com vários ramos, desde a mobilidade geral com indivíduos perfeitamente autónomos, até ao Boccia, passando pela actividade em meio aquático e terminando em sessões de movimento, dirigidas a pessoas com diferentes graus de dependência psicomotora. Além destas actividades, ditas regulares, existe ainda um leque de eventos que, ao longo do ano, vai deliciando todos quantos neles participam. Falo concretamente de Jogos Tradicionais, “Pedipaper’s”, Dias de Actividade Física, participações com coreografias em espectáculos que se fazem na casa, entre outras realizações. São momentos inesquecíveis onde o ideal próprio de superação, marca presença vincada, afigurando-se clara a convicção de que os aspectos competitivos, embora presentes, se revestem apenas de carácter motivador.

Este trabalho é verdadeiramente apaixonante, pois a mente humana poucas vezes aceita as limitações que o “físico” lhe impõe. Assim, na prática quotidiana, constato que os conceitos de vontade e entrega ultrapassam largamente o significado que, usualmente, lhes é atribuído. Cada momento de intervenção com os diferentes grupos referenciados, constitui-se como uma lição de vida, levando-nos a reflectir muito para além das fronteiras físicas que nos servem de referência.

ESPAÇO DO LEIT R

Em suma, este tipo de trabalho, ultrapassa sempre a relação simples entre as necessidades físicas e os benefícios do movimento… como é compensador ver pessoas que jogam com bolas coloridas pela primeira vez, com 70, 80 e por vezes mais anos; como é reconfortante fazer caminhadas, lado a lado, com pessoas que apenas pensam em chegar ao fim, relegando problemas de saúde para os confins da memória!

Diz-me o contacto frequente com esta faixa etária que existem inúmeras possibilidades de intervenção na área do movimento. Há, no entanto, muito trabalho de sensibilização a fazer, junto das instituições de apoio a essas pessoas e, em particular, em relação às autarquias, no intuito de se ultrapassar o simples investimento eleitoralista, cujo resultado tem visibilidade apenas sazonalmente. É urgente que a nível local se criem ofertas de movimento, bem estruturadas e fundamentadas tecnica-

mente, respeitando as características das populações, para se concretizarem objectivos que se afloraram no início do artigo. Felizmente que já se trabalha nesta perspectiva em determinados locais do país, aparecendo, inclusivamente, algumas faculdades a desenvolver parcerias técnicas com câmaras municipais, em prol do exercício físico, o que, a meu ver, é o caminho certo a seguir.

Cabe-nos, por isso, a todos quantos desenvolvemos projectos de movimento dirigidos a grupos de pessoas com idades avançadas, ter uma atitude aberta e dialogante, de partilha de experiências e de promoção do intercâmbio desportivo institucional. Só assim poderemos contribuir para que a mensagem chegue a um número cada vez maior de pessoas e, simultaneamente, vá sensibilizando a população jovem para uma relação duradoura com a actividade física frequente.

por Serafim Faria

Professor de Educação Física – 2º Ciclo.

SIPE EM REVISTA – 22 – Espaço do Leitor / Publicidade

AULAS DE GINÁSTICA E MANUTENÇÃO EM PAVILHÕES DAS ESCOLAS

PARA GRUPOS DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

HENRIQUE CRUZLICENCIADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Telm. 968280402

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SIPE EM REVISTA – 23 – Espaço do Leitor / Publicidade

TENHO PENA, SENHORA MINISTRA, TENHO PENA...

ESPAÇO DO LEIT R

Tenho muita pena, Senhora Ministra, de não poder falar consigo, cara a cara, num qualquer café de bairro sossegado deste país. E se, por acaso, pensa que iria bombardeá-la com pregões sindicalistas e reivindicações estapafúrdias, desengane-se. Por muito que prejudique a minha vidinha e as minhas expectativas, reconheço-lhe alguma razão...

É chegada a altura de exigir mais esforço aos senhores professores deste país... E, não só por causa do défice; é tão somente por tentar dar um futuro a este povo...e a grande maioria dos professores deste país, acomodados a uma inércia, não tem dado todo o seu potencial, é verdade e lamento dizê-lo... mas não se esqueça, muitos outros têm dado tudo, uma verdadeira dedicação, sem preço e sem retorno, por vezes.

Congelou a minha progressão na carreira? É verdade, não gostei, mas compreendo.Quer-me reformar aos 65 anos? Não me agrada a ideia e só lhe peço que não me deixe terminar a

carreira a fazer figuras tristes. Acredite ou não, orgulho-me muito do que fiz até agora e já lá vão 18 anos.Quer acabar com as reduções por idade, pelos cargos desempenhados... ? Sinceramente, não acho

que vá funcionar, mas...experimente-se, talvez funcione...Progressão por mérito? Estou totalmente de acordo consigo; só receio que num país tão

tradicionalmente clientelar como o nosso se assistam às mais profundas injustiças... Mas, sobreviveremos.Não lhe perdoo, no entanto, e desculpe-me, que, de forma mais ou menos subtil, disfarçadamente

ameaçadora, me tenha tentado coarctar um direito constitucionalmente consagrado: o meu direito à greve. Pior, não lhe perdoo mesmo que tenha insinuado aos meus alunos e aos seus encarregados de educação que o meu direito à greve, injusto segundo a sua opinião, tinha como grande objectivo prejudicar a sua carreira escolar e consequentemente as suas famílias... Esse juízo de valor, minha senhora, e com todo o respeito pelo cargo que ocupa, não lhe admito.

Quarta feira vou fazer greve, por que me desrespeitou profissionalmente. Não se preocupe, os exames vão realizar-se; alguns dos meus colegas com registos biográficos curiosos,

sentiram o seu apelo e, pela primeira vez, neste ano lectivo, vão cumprir as suas funções! Não deixa de ser intrigante...quem dera sejam promovidos!

Tenho pena senhora ministra, muita pena, de não poder tomar café a conversar consigo...

por António Leite

P.Q.E. do 11º Grupo A

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Rua Manuel Moreira da Costa Júnior, n.º 773Valadares 4405-571 Vila Nova de Gaia Tel. (351) 227160960 fax (351) 227 160962E-mail: [email protected] Projectos de engenharia

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LERLER

EM DESTAQUE

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desporto

Há muito que “Malasartes” [Cadernos de Literatura para a Infância e a Juventude] vinha preparando materiais para dedicar um número especial a Sophia de Mello Breyner Andresen. (…) Sophia é um nome maior da poesia portuguesa e um nome ímpar no panorama da Literatura para a Infância. Ler Sophia é aceder a um universo de beleza tangível, é ser tocado pela limpidez e pela sonoridade de palavras simples que desenham uma escrita depurada, marcada pela elegância e pelo compromisso com a exigência e com a elevação do ser humano. (…) Ler Sophia foi e será sempre o melhor e maior tributo. Os que amámos e nos importam permanecem. Para sempre. (Do Editorial)

“Malasartes” dedica n.º 14 a Sophia de Mello Breyner Andersen

Educação pelo Desporto –Testemunhos Cidadania Valores

Organização: Amílcar Saavedra e Pedro Oliveira

Editora: Campo das LetrasEdição: Março 2005

Preço: 24,99 €

Atletismo Português. Gestão da Crise de ValoresNOBRE, AntónioColecção: Desporto e Tempos LivresEditora: Editorial Caminho1.ª Edição: Abril 2005Preço: 12,60 €

SIPE EM REVISTA – 24 – Espaço ler

Memórias de Um CraquePACHECO, Fernando AssisColecção: Obras de Fernando Assis PachecoOrganização: Abel Barros BaptistaEditora: Assírio & Alvim1.ª Edição: 2005

Desporto – Discurso e SubstânciaBENTO, Jorge OlímpioEditora: Campo das LetrasEdição: 2004Preço: 15,75 €

Futebol de Muitas Cores e Sabores -Reflexões em Torno do Desporto mais Popular do MundoOrganizadores: Júlio Garganta, José Oliveira, Maurício Murad.Colecção: Saberes do DesportoEditora: Campo das LetrasEdição: 2004Preço: 24,15 €

Revista Portuguesa de Ciências do DesportoDirector: Jorge OlímpioBento

FCDEFPeriodicidade: Quadrimestral

Vol. 5, n.º 1 :: Janeiro-Abril 2005 Preço: 15,00 €

A Narrativa Pessoal Enquanto Instrumento de Investigação e Conhecimento

GOMES, Ana Rita CostaEdição: FCDEF, 2004

Preço:10,00 €

educação

Evidentemente – Histórias da EducaçãoNÓVOA, AntónioColecção: Outras PublicaçõesEditora: AsaEdição:2005Preço:22,00 €

A Arte de Viver em Paz – Manual de Educação Para Uma Cultura da Paz

WEIL, PierreColecção: Práticas Pedagógicas

Editora: AsaEdição:2005

Preço:14,00 €

13 DE Junho. FALECE EUGÉNIO DE ANDRADE.Quem ama a poesia sabe o quanto se perdeu com a morte de Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinha, nascido na Póvoa de Atalaia (Fundão), a 19 de Janeiro de 1923.

O carismático líder histórico do PCP, Álvaro Cunhal, faleceu no dia 13 de Junho, de madrugada, aos 91 anos.O Secretariado do Comité Central do PCP destacou o «papel ímpar» que Álvaro Cunhal desempenhou na História de Portugal, no século XX, «na resistência antifascista, pela liberdade e a democracia», nas transformações revolucionárias de Abril e em sua defesa, por uma sociedade livre da exploração e da opressão, a sociedade socialista».Com obras publicadas como ideólogo do marxismo-leninismo (entre as quais Rumo à Vitória e Partido com Paredes de Vidro), só em 1995 reconheceu publicamente ser ele o Manuel Tiago da ficção literária Até amanhã Camaradas, Cinco Dias e Cinco Noites, Estrela de Seis Pontas e A Casa de Eulália e o António Vale que assinava temas plásticos e fazia desenhos como as suas célebres ceifeiras.“Quando se tem um ideal o mundo é grande em qualquer parte”, disse Cunhal um dia, lembrando que também durante aqueles oito anos que ficou preso, isolado numa cela, não diminuiram os seus ideais, os seus sonhos e a sua arte.

MORREU ÁLVARO CUNHAL

ciência

poesia & prosa

infanto-juvenil

A Última Metamorfose de ZeusKOLINSKI, José Morais e RégineColecção: Fora de Colecção, n.º 231Editora: GradivaEdição: Abril 2005 Preço: 11,00 €

Antero de Quental – O Bacharel JoséOrganização: Ana Maria Almeida Martins

Colecção: DiversosEditora: Editorial Presença

1.ª Edição: Maio 2005Preço: 12,47 €Pensatempos

COUTO, MiaColecção: Editora: Editorial Caminho1.ª Edição: Abril 2005Preço: 8,40 €

Amarguinha Tem Um IrmãoREBELO, TiagoColecção: A Arca do tesouro Editora: Editorial Presença1.ª Edição: Março 2005Preço: 7,49 €

O TesouroPINA, Manuel António

Ilustração: Evelina OliveiraColecção: Palmo e Meio

Editora: Campo das LetrasEdição: 2005

Preço: 10,50 €

SIPE EM REVISTA – 25 – Espaço ler

A Sociedade em Rede em Portugal Gustavo CardosoAntónio Firmino

Cristina Palma ConceiçãoMaria do Carmo Gomes

Colecção: Campo das CiênciasEditora: Campo das Letras

1.ª Edição: Maio 2005Preço: 17,85 €

O Fardo do AmorMCEWAN, IanColecção: Obras de Ian McEwan, n.º 9Editora: Gradiva1.ª Edição: Abril 2005Preço: 17,00 €

O Cosmos de EinsteinKAKU, MichioColecção: Ciência Aberta, n.º139Editora: GradivaEdição: Abril 2005Preço:14,00 €

O Novo Mundo Do Sr. TompkinsSTANNARD, George Gamow e RussellColecção:Aprender/Fazer Ciência, n.º 17Editora: GradivaEdição: Abril 2005Preço:16,50 €

A Tua Mãe Acha Que as Raízes Quadradas São VegetaisBILL, AmendColecção: Foxtrot, n.º 18Editora: Gradiva1.ª Edição: Abril 2005Preço: 8,50€

Maio e a Crise da Civilização BurguesaSARAIVA, António José Saraiva

Colecção: Obras de António José Saraiva, n.º 20

Editora: GradivaEdição: Abril 2005

Preço: 12,00 €

Os Relógios de Einstein e os Mapas de Poincaré

GALISON, PeterColecção: Ciência Aberta

Editora: GradivaEdição: Abril 2005

Preço: 19,50 €

ensaio

A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim – Assistência e Caridade numa Vila

Piscatória (1756-1806)DIONÍSIO, Paula Carolina Ramos

Editora: Câmara Municipal da Póvoa de VarzimEdição: 2005

Paula Carolina Dionísio é docente na escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves (Valadares), do Grupo disciplinar de História. A autora é também formadora do Centro de Formação do SIPE, onde deu uma acção de

formação creditada e financiada pelo PRODEP, subordinada ao tema “ A Cidadania Europeia – um Desafio do séc. XXI.

Frei João Sem CuidadosMOUTINHO, José VialeIlustrador: UmbraColecção: Novos ilustradores Editora: Campo das Letras1.ª Edição: Maio 2005Preço: 5,88 €

A Cor das VogaisVIEIRA, Vergílio Alberto

Ilustrador: João CaetanoColecção: Palmo e Meio

Editora: Campo das LetrasEdição: Maio 2005

Preço: 9,45 €

O Fundamentalismo DemocráticoCEBRIÁN, Juan LuisTradução: Lígia calapez/ Sofia VilariguesEditora: Campo das LetrasEdição: Abril 2005 Preço:12,60 €

FÍSICA ÀS QUARTASA Unificação da Física – Carlos Herdeiro

Faculdade de Ciências da Univ. do Porto•21:30 Org. Departamento de Física da FCUP/ Soc. Portuguesa de Física

PALESTRASPALESTRAS

CIÊNCIAS NA CIDADEO MUNDO À VOLTA DOS MINERAIS

FERNANDO NORONHA (DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DA FCUP)

Desde os tempos mais remotos que o homem tem necessidade de utilizar os minerais; desde o sílex às pedras preciosas, são várias as contribuições dos minerais para o desenvolvimento socio-económico. Apesar disso, muitas pessoas não têm ideia da importância que os minerais representam no seu quotidiano. Vamos falar sobre a Geologia e a Mineralogia, enquanto ciências que nos levam a uma aprendizagem e descoberta continuadas, com um papel relevante nos desafios do mundo actual.

Informações: [email protected] ORGANIZAÇÃO: FCUP

COLÓQUIO COLÓQUIO -- ACTIVIDADES DE GEOLOGIAACTIVIDADES DE GEOLOGIA

ESPÉCTÁCULO PORTO ALEGRE

Um espectáculo SEIVA TRUPEElenco:António Reis, António Pedro, Fernando Landeira, Joana Esteves, Joana Moraes, Jorge Loureiro, Patrícia Franco e Paula Sá. Pianistas: Nuno Caçote e Gabriel Pinto.Café-Teatro do Campo Alegre*Terça a sábado às 21:30; domingos “matinées ás 16:00 – Até 30 de Junho

ESPECTÁCULOESPECTÁCULO

FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE EXPRESSÃO IBÉRICA

* De 1 a 12 de Junho

RUSSSEL WATSONColiseu do Porto

* 21:30MÚSICAMÚSICA

BRANCA DE NEVERivoli Teatro Municipal. Grande Auditório* 21:30 (também 22.06)

NB: para escolas

DANÇADANÇA

Um calendário de prazeres… para Junho

Um calendário de prazeres… para Junho

21

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Casa Museu Marta Ortigão Sampaio* 10:00-12:00; 15:00-17:00.

ACTIVIDADES LÚDICAS E POESIAACTIVIDADES LÚDICAS E POESIA

7

22

12

ELVIS COSTELLO &THE IMPOSTERS

Coliseu do Porto* 21:30

MÚSICAMÚSICA11

A ASA E A CASA

Biblioteca Municipal Almeida Garrett•até 24.07A partir dos 6 anos

TEATRO TEATRO

21

SIPE EM REVISTA – 26 – Eventos – Um calendário de prazeres… para Junho

APRENDER COM A ASTROTECARadar em Vénus

Planetário do Porto•15:00 (Org. Centro de Astrofísica da Univ. Porto)

ATELIERATELIER

4

FAUSTO –A ÓPERA DO CANTOR MALDITO

Coliseu do Porto* 21:30

MÚSICAMÚSICA

SERRALVES EM FESTA (2.ª Edição)Fundação de Serralves Entrada livre

MÚSICAMÚSICA 6

ROMEU E JULIETA

Balleteatro Auditório•21:30 –•Também dia 85,00 €

TEATROTEATRO

CAMILO CASTELO BRANCO: exposição bibliográficaBiblioteca Pública Municipal do Porto•16 Março a 17 de Junho

2ª a 6ª feira – 9:00-20:00

EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO 15

9SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE FUTEBOL INFANTO-JUVENILSaber Ensinar Futebol:Uma Necessidade Premente

Faculdade de Ciências do Desposto e Educação Física –FCDEF-UP* 9:00-18:00

MÚSICAMÚSICA10O CANTO DO CISNE(Ballet Gulbenkian)Teatro Nacional S.João

* 21.30 (também 15.06)

DANÇADANÇA 14

INICIAÇÃO À EXPRESSÃO DRAMÁTICA 1Centro de Formação de Animadores da APCC* 19:00-22:00 – até 4.07

CURSOCURSO 13MISTÉRIOS DA FORMAÇÃO DAS GALÁXIASAstronomia às 21!

Biblioteca Pública Municipal do Porto* 21:30Org. Centro de Astrofísica da Universidade do Porto

COLÓQUIOCOLÓQUIO 16

LEITURAS DE VERÃO

Quinta da Bonjóia•10:00-13:00. 15:00-18:00 •(até 18.06)

FEIRA DO LIVRO / LEITURASFEIRA DO LIVRO / LEITURAS 17

ROMANTISMO E NATURALISMO – UM PERCURSO PELO RETRATO

Museu Nacional Soares dos Reis* 15:00

EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO 23UMA AVENTURA NO TEATRO

Teatro do Campo Alegre•10:30-13:30. 15:00-18:00 (até 1.07)NB: Crianças dos 9 aos 12 anos.

ATELIERATELIER 24

FÍSICA VIVA no GAIASHOPPING

17 Junho a 3 de Julho

EXPOSIÇÂO ITINERANTEEXPOSIÇÂO ITINERANTE

8

GEOLOGIA NO FÓRUM FNACE o ouro aqui tão perto: as minas de Castromil – Prof. Alexandre Lima

Norte Shopping – Fórum FNAC* 21:30 Org.: Departamento de Geologia da FCUP

PALESTRASPALESTRAS 22

CICLO MENSAL DE DEBATESNOITES MÁGICAS DA CIÊNCIAOrganizado pelo jornal on-line Ciência Hoje (www.cienciahoje.pt )

Sempre na FNAC Norteshopping.Moderadores: Jorge Massada e Bárbara VanAschÉ habitual haver jornalistas convidados

DEBATESDEBATES 19

18

26

Pavilhão Rosa Mota - PORTO 19 Maio – 10 Junho 5

25ANA JOTTAMuseu de Serralves* Maio - Julho

EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO

BALLETEATRINHOUMA VEZ POR MÊS

Balleteatro auditório (14:30-17:30)

ATELIERATELIER

PAULO NOZOLINOMuseu de Serralves* Maio - Julho

EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO

GREGOR SCHNEIDERMuseu de Serralves* Maio - Julho

EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO

28 3029

27

FÍSICA SEM FRONTEIRAS“O FUTURO DA FÍSICA BIOMÉDICA”MANUEL PAIVA

EXPOSIÇÂO ITINERANTEEXPOSIÇÂO ITINERANTE 25

O AMBIENTE AQUI TÃO PERTO

Actividades e Oficinas dirigidas ao público escolar, que acontecem em diferentes Centros de Educação Ambiental, no Porto (e.g. Quinta do Covelo, Parque de S. Roque, Núcleo Rural – Parque da Cidade, Centro Interpretativo sobre Rios e Ribeiras do Porto – Parque da Pasteleira)

Uma iniciativa do Pelouro do Ambiente e da Reforma AdministrativaCentro de Educação AmbientalCâmara Municipal do Porto (2004/2005)

* Para mais informações, consultar o GUIA DE ACTIVIDADES, à disposição também na SEDE DO SIPE.

OFICINASOFICINAS

SEMANA DO AMBIENTE – DE 3 A 9 DE JUNHOO Pelouro do Ambiente e da Reforma Administrativa da Câmara Municipal do Porto vai comemorar a Semana do Ambiente com um programa bastante interessante, do qual se destacam as seguintes actividades:

4 de Junho (Sábado)Parque da Cidade – Núcleo Rural

10h00 – 18h00 – “I Feira de Agricultura Biológica no Núcleo Rural”10h30 – Palestra seguida de debate sobre Agricultura Biológica – “Agridine – Associação Profissional para o Desenvolvimento da Agricultura Biológica e Biodinâmica”.Entrada livre

8 de Junho (Quarta-feira)Parque da Cidade

21h30 – Observação de borboletas nocturnas – Actividade orientada por investigadores do TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas em Portugal (entrada nascente - Av. Boavista)Entrada livre

Informações: GABINETE DO AMBIENTERua da Restauração, 252, 4050-500 PORTOTelf: 22 605 18 70; Fax: 22 605 18 [email protected]

Esteja atento à programação, que encontra também à sua disposição na Sede Nacional do SIPE, no Porto.

ACTIVIDADES ACTIVIDADES -- AMBIENTEAMBIENTE

Eventos...

Eventos...etetcaetera

caetera

O LUGAR DO JOGOFundação de Serralves

Programas Educativos (3-5 anos)Outubro 2004 – Junho 2005

OFICINA ANUALOFICINA ANUAL

SERRALVES - VISITAS GUIADAS

AOS ESPAÇOS ARQUITECTÓNICOS(todos os domingos /15:00-16:00)

AO PARQUE(todos os domingos /11:00-12:00)

ÀS EXPOSIÇÕES(todos os sábados /17:00-18:00)

(todos os domingos /12:00-13:00)Fundação de Serralves

VISITAS GUIADASVISITAS GUIADAS

FAMÍLIAS NOS MUSEUS 2005

Um programa que resulta de um protocolo de colaboração entre os pelouros da Educação e da Cultura da Câmara Municipal do Porto e 19 instituições museológicas do Porto. Como o nome indica, a iniciativa visa atrair as famílias portuenses aos museus da Invicta, através de um conjunto de actividades lúdicas e educativas pensadas para esse público-alvo. O Museu de Serralves, o Museu Nacional Soares dos Reis, o Museu dos Transportes e Comunicações, o Museu do Carro Eléctrico, o Museu da Imprensa, a Casa do Infante, a Casa-Museu Guerra Junqueiro (na foto), a Galeria do Palácio de Cristal, o Jardim Botânico, a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda (Museu Papel Fiduciário) ou a Fundação Engenheiro António de Almeida, entre outros. (25 Janeiro a Junho - no quarto sábado de cada mês).

Pré-inscrições: 22 6081010 ou nos museus a visitar.

OFICINAOFICINA

PAÇOS DO CONCELHO - EDIFÍCIO

* 10:00-11:30 (dois primeiros domingos de cada mês – a partir de 6 de Junho)

VISITAS GUIADASVISITAS GUIADAS

SIPE EM REVISTA – 27 – Eventos… et caetera

HORA DO CONTOBiblioteca PúblicaMunicipal do PortoQuartas-feiras, 10:30 – 15:00

LEITURASLEITURAS

XVI FEIRA DE MINERAIS, PEDRAS PRECIOSAS E FÓSSEIS

Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Edifício Gomes Teixeira) nos dias:

3 de Junho de 2005 - 15h00 às 20h004 e 5 de Junho de 2005 - 10h00 às 20h00

Informações:Departamento de GeologiaAry Pinto de Jesus -- [email protected]

A FÍSICA EM DESAFIOS – pelo investigador Manuel Paiva, responsável por estudos científicos em missões espaciais.

Inscrição nos desafios- Ficha de inscrição individual- Ficha de inscrição de grupo

Desafio 5 Junho de 2005 Público Alvo: alunos do Ensino SecundárioData limite de entrega de trabalhos: 20 de Junho

Mas afinal, o que é a força centrífuga?Observe as imagens de video que mostram o astronauta Pedro Duque em situação de imponderabilidade, a realizar experiências com dois flutuadores de pesca de forma esférica, um vazio e outro onde coloca café.Com base na situação retratada, propomos:- que concebam um problema para a situação representada no DVD- que apresentem a resolução para o problemaO diâmetro exterior dos flutuadores é 3,8 cm.(Alguns exemplos de problemas: calcular a massa de café que foi introduzida dentro do flutuador; explicar, com base na experiência retratada, por que se diz que a força centrífuga é uma força fictícia ou força de inércia.)

Prémio para a melhor participação do mês:CD-ROM ou um livro sobre temáticas do Espaço.

Prémio-surpresa para a melhor participação do ano.

Uma Para mais informações, consultar www.cienciaviva .pt

ESESM (Escola Superior de Educação de Santa Maria)Associados, cônjuges e filhos.Cursos curriculares: desconto de 10%

na inscrição e 15% na anuidade.Desconto de 10 ou 15% em todos os cursos,

dependendo do n.º de inscritos nos respectivos cursos.

ISAG (Instituto de Administração e Gestão)

Associados, cônjuges e filhos.Desconto de 10% em licenciaturas em Gestão de

Empresas, pós-graduação e cursos de especialização.

ISLA Associados, filhos e cônjuges.Desconto de 25% nas propinas mensais, em qualquer dos cursos de licenciatura ministrados.Desconto de 20% nas propinas dos cursos de preparação para o exame ad hoc.Desconto de 10% nas propinas mensais em qualquer dos cursos de pós graduação ministrados.

SIPE EM REVISTA – 28 – Protocolos

UNIVERSIDADE PORTUCALENSEAssociados, cônjuges e filhos.

Cursos curriculares: desconto de 10% na inscrição e 15% na anuidade.Cursos não curriculares: desconto de 5% na matrícula ou inscrição e 10% nos restantes encargos.

(Instituto Superior de Entre Douro e Vouga)Associados, cônjuges e filhos e funcionários.Desconto de 10% nas inscrições e propinas de todos

os cursos.

ISMAI (Maiêutica)Associados e cônjuges.Desconto de 10% nas inscrições e nas propinas

de todos os cursos.

PROTOCOLOS

Associados, filhos e cônjuges. Desconto de 10% nas propinas mensais, em qualquer dos cursos de licenciatura ministrados, e de 15% na

inscrição e matrícula. Desconto de 15% nas propinas mensais, inscrição e matrícula, em qualquer dos cursos não curriculares ministrados.

Cooperativa para o Desenvolvimento Humano, Integral e Ecológico, C.R.L., adiante designado por IPiaget, com sede na Rua António Sérgio, Canelas - Vila Nova de Gaia.

ESE (João de Deus)Associados, cônjuges e filhos.Desconto de 10% no valor das mensalidades.Av. Álvares Cabral, n.º 69 - Lisboa

Dinensino - Ensino, Desenvolvimento e Cooperação, C.R.L.

Associados, cônjuges e filhos.Desconto no valor das propinas relativas a qualquer dos cursos de licenciatura que ministra, em função do número de alunos nela matriculados, no ano lectivo. Sede: Travessa da Saúde, n.º 2-A - Lisboa.

ESEAG - Escola Superior de Educação Almeida Garrett

Associados, cônjuges e filhos. 10% de desconto sobre os preços da matrícula, inscrição

e propina anual.

MÉDISAUDE

Associados, extensível ao agregado familiar.desconto de 10% em todos os serviços.

SEDE: Entroncamento

CENTRO MÉDICO ONDA FÍSICA

Associados, extensível ao agregado familiar.desconto de 10% só no ginásio.SEDE: Rua Forno do Grilo, n.º17. Entroncamento.

AQUAVITALAssociados, extensível ao agregado familiar.desconto de 10% em todos os serviços.SEDE: Abrantes

UNIVERSIDADE ABERTA

Associados, colaboradores, cônjuges e filhos que com eles vivam em economia comum.10% de desconto sobre o valor das propinas dos cursos de pós-graduação e mestrado;

30% de desconto nos materiais didáctico-pedagógicos.

19/09 a

17/10Porto

Ed. de infância e professores dos 1º, 2º e 3ºciclos e secundário

125hAmália Joséde Sá

Ser sobredotado:

prémio ou castigo?

05/09a

16/09

Porto

Ed. de infância e professores dos 1º, 2º e 3ºciclos e secundário

250h

Júlia Coutinho de Azevedo e

Ana Paula Vilas

Matemática em movimento:

vamos jogar?

09/05a

30/06

Porto

Ed. de infância e professores dos 1º, 2º e 3ºciclos e secundário

250h

Júlia Coutinhode Azevedo e José António

Barata

As novas tecnologias

aplicadas ao ensino

27/01 a

19/02

Porto

Ed. de infância e professores dos 1º, 2º e 3ºciclos e secundário

125hPaula Carolina Dionísio

A cidadania europeia:

desafio do séc. XXI

03/05 a

22/06

Porto

Ed. de infância e professores dos 1º, 2º e 3ºciclos e secundário

250hManuel

Marques Damas

Educação sexual e docência

31/01 a

28/02Porto

Ed. de infância e professores dos 1º, 2º e 3ºciclos e secundário

125h

Júlia Coutinhode Azevedo e

Rosa Carneiro de Sá

Computadores e concursos de

professores

Data Local Público-alvoU.C.DuraçãoFormadoresTítulo

FORMAÇÃO – 2005

Critérios de selecção1 - Ser sócio do SIPE2 - Necessidade de aquisição/ actualização de conhecimentos e competências para promoção pessoal e profissional3 - Ordem de entrada da inscrição no CFS4 - Proximidade de mudança de escalão (para sócios e não sócios)

Condições de frequência1 – Os formandos deverão cumprir 2/3 da duração da acção

2 – A obtenção de unidades de crédito depende do cumprimento do ponto anterior e da avaliação individual do aproveitamento de formando

PLANO DE FORMAÇÃO NÚCLEO DO NORTE

CENTRO DE FORMAÇÃO DO SIPE

UNIÃO EUROPEIA

Fundo Social Europeu