Restauração de Mata Ciliar -...
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Limites à restauração ecológica
Proteger os remanescentes
O que fazer quando a conservação deixa de ser um alternativa?
• Conservação dos Eteps
• Restaurar os ecossistemas
Há três problemas (Townsend et al., 2006)...
• Espécies originais
• Padrão natural
• Aceleração
Evolução dos modelos de reflorestamento de proteção
• Plantios aleatórios simples
• Plantios em módulo
• Auxílio ao ecossistema
• Modelos sucessionais
• Novo ecossistema • Maximização dos
serviços ecossistêmicos
ECOSSISTEMA
NATURAL
AUMENTO DA
BIODIVERSIDADE COM O
TEMPO
RESTAURAÇÃO
(?)
ÁREA DESTINADA À LOCALIZAÇÃO DE
PROJETOS DE INFRAESTRUTURA,
INDUSTRIAIS, RESIDENCIAIS ETC.
Ações de recuperação
recomendadas
- Isolamento
- Controle de espécies invasoras
- Indução da regeneração
- Enriquecimento artificial
- Adensamento artificial
ÁREA OU ECOSSISTEMA
PERTURBADO
- Clareiras abertas na floresta pela
queda de árvores
- Floresta explorada seletivamente
ÁREA OU ECOSSISTEMA
DEGRADADO
- Grandes extensões de terras
desmatadas
- Áreas morfologicamente alteradas
(taludes de corte, aterros etc.)
Ações de recuperação
recomendadas
- Isolamento
- Estabilização física
- Drenagem
- Revegetação
(RAD / REABILITAÇÃO)
NOVO ECOSSISTEMA
FUNCIONAL COM
CARACTERISTICAS
DISTINTAS DO ORIGINAL
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
Abordagem
Adaptado de Botelho et al. (2001)
ÁREA OU
ECOSSISTEMA
PERTURBADO /
DEGRADADO
MÉTODOS E TÉCNICAS DE
RESTAURAÇÃO
- Eliminação dos tensores
- Isolamento da área
- Controle de invasoras /cipós
- Herbivoria
- Manejo do solo
- Indução / condução da RN
- Enriquec. e/ou adens. artificiais
TRATOS CULTURAIS
- Primeiro ano
- Segundo ano
- Terceiro ano
SECESSÃO
ECOLÓGICA
- Composição
- Diversidade
- Estrutura
PROJETO DE
RESTAURAÇÃO
Diagnóstico Ambiental
ESTABELECIMENTO
Implantação Manutenções
MONITORAMENTO
Avaliações / Ajustes
Técnicos
TEMPO
FASE I FASE II FASE III
Fases do processo de restauração
Definições e limites
Mata Ciliar
Áreas de Preservação Permanente
• Físico-biológico
• Funcional
• Jurídico
• Funcional
Provisão de Água
• Serviços ecossistêmicos
• Funcional
Metodologia
Fisionomia / Mapa de Uso Atual do Solo
Categorias de Uso
Uso Indireto Uso Sustentável Compulsório Projeto
APP RL Área de Uso
Futuro Área de Uso
Definido
Solo Exposto
Restauração Ecológica
+ Corredores Ecológicos
Reflorestamento Heterogêneo de
Uso Múltiplo +
MFS +
Conserv. ex situ
Restauração Ecológica
+ Conserv. ex
situ
Instalações e Operações
Pasto
Pasto Sujo
Est. Inicial de Reg.
Est. Médio de Reg.
Est. Avançado de Reg.
Fragmentos Florestais Conectividade
Finalidade Proteção Negócio Proteção Negócio
Princípios estabelecidos pela Sociedade Internacional para Restauração Ecológica (SER Internacional, 2004), a qual define restauração como “o processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído” + Metodologia do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica (PACTO)
Programas de Restauração Florestal no ES Sementes sp. Nativas
Produção de Mudas 1
2
3
Mapa de Uso e Ocupação do Solo
Assistência Técnica
4 Espaço p/ Workshop e Reuniões
Luiz Felipe Eng. Agrônomo (Projetos)
Miguel Técnico Agrícola
Ernesto Eng. Agrônomo (Viveiro)
Waldecir Assistente de Viveiro
Márcio Geógrafo, (Supervisão)
5
Karina Técn. Meio Ambiente (Geotecn.)
Sist. Gestão RNV
Maior estoque viável de recursos
genéticos regionalmente
acessível para promover
restauração florestal em escala
Vale Proteger
Instituições parceiras
SEAMA e IEMA (Coordenação)
Vale S.A (Gerenciamento e Execução)
Objetivo
Gerenciamento e execução de projetos de restauração ecossistêmica em áreas prioritárias para
conservação no estado do Espírito Santo
Prazo
5 anos (2007 a 2011)
MunicípioÁrea Plantada
(ha)
Área c/ Indução Regen.
Natural (ha)N° de Áreas
N° de
Propriedades
Alegre 14,96 0,00 2 2
Boa Esperança 45,99 0,00 17 10
Cachoeiro de Itapemirim 15,50 24,15 31 12
Castelo 0 20,89 4 1
Guarapari 6,84 0,85 2 2
Linhares 39,89 0 25 25
Pinheiros 39,59 55,00 26 18
Santa Maria de Jetibá 28,38 6,70 15 10
Sub-total 191,15 107,59 122 80
Total (ha) 298,74
Vale Proteger
Matriz de Uso Antrópico
Fragmento
florestal
Fragmento
florestal Fragmento
florestal
Sítio
Extensão Ambiental
Instituições parceiras
SEAMA / IEMA (Coordenação geral)
SEAG / Incaper / IDAF (Execução)
Vale S.A (Execução)
Objetivo
Promoção de restauração ecossistêmica em Áreas de Preservação Permanente no estado do ES e
exclusivamente aquelas de mata ciliar e entorno de nascentes
Prazo
5 anos (fev/2009 a fev/2014)
Ano N° de Municípios Área Projetada (ha) Mudas (unidade) Formicida (kg)
2009 4 262,22 322.936 1.312,5
2010 23 383,86 628.225 1.700,5
2011 17 257,13 456.832 1.234,5
2012 3 5,40 12.051 27,0
Total 28 908,61 1.420.044 4.274,5
Extensão Ambiental
Viveiro de Produção de Mudas
1. Metodologia básica
1.5. Espécies prioritárias x Programa de Conservação ex situ
Aplicar critérios para atribuição de Valor de Conservação, considerando os seguintes atributos:
a. Raridade
b. Ameaça
c. Endemismo
d. Síndrome de dispersão
e. Hidromorfismo
f. Valor Comercial
Extensão Ambiental
Espécies raras
FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM
Bignoniaceae Handroanthus arianeae (A.H. Gentry) S. O. Grose ipê preto Bignoniaceae Handroanthus cristatus (A.H. Gentry) S. O. Grose ipê rajado Lecythidaceae Couratari asterotricha Prance imbirema Sapotaceae Chrysophyllum januariense Eichler bapeba veludo Sapotaceae Pouteria pachycalyx T.D. Penn. manteguinha
Espécies endêmicas
Annonaceae Duguetia chrysocarpa Maas pindaíba da mata Annonaceae Duguetia sooretamae Maas pindaíba coroa Anacardiaceae Spondias macrocarpa Engl. cajá mirim Bignoniaceae Paratecoma peroba (Record & Mell.) Kuhlm. peroba amarela Bignoniaceae Handroanthus riodocensis (A.H. Gentry) S. O. Grose ipê amarelo
Espécies ameaçadas
Trigoniaceae Trigoniodendron spiritusanctense E.F. Guim. & Miguel torradinho Sapotaceae Chrysophyllum splendens Spreng. bapeba pedrim Myrtaceae Marlierea sucrei G.M. Barroso & Peixoto araçá coelho Fabaceae Inga exfoliata T.D. Penn. & F.C.P. García ingá miúdo Myrtaceae Campomanesia espiritosantensis Landrum araçá miúdo
Extensão Ambiental
Espécies frutíferas (nativas) – atrativo de fauna
Malpighiaceae Byrsonima cacaophila W.R. Anderson muricí branco Aves, macacos etc.. Myrtaceae Myrcia riodocensis G.M. Barroso & Peixoto araçá mulato Aves, macacos etc... Myrtaceae Plinia spiritosantensis (Mattos) Mattos Jabuticaba roxa Aves, macacos e humanos Myrtaceae Plinia phitrantha (Kiaersk.) Sobral Jabuticaba da mata Aves, macacos e humanos Fabaceae Swartzia acutifolia Vogel saco de mono Macacos, e outros Mamiferos Fabaceae Andira fraxinifolia Benth. angelim coco Morcegos, e outros Mamiferos Dichapetaceae Tapura follii Prance tambú da mussununga Aves, macacos, e outros Dichapetaceae Tapura wurdackiana Prance tambú da areia Aves, macacos, e outros Ebenaceae Diospyros capreaefolia Mart. caquí da mata macacos, e outros
Moatize / Moçambique
Vanessa Bernardo / Agência Vale
PROGRAMA DE CONECTIVIDADE FLORESTAL
OBJETIVOS
• Restabelecimento da conectividade (fauna e flora) entre as unidades de
conservação regionais e os diversos fragmentos florestais ainda existentes,
através de um programa de recuperação ambiental iniciado em 2013
ÁREA INICIALMENTE PROPOSTA PARA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
• 2.912 ha
COBERTURA VEGETAL ATUAL
• Pastagem artificial (diversas fisionomias)
• Vegetação florestal secundária (diferentes estágios de regeneração)
METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA
• Indução da regeneração natural (Sucessão Ecológica)
• Recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs)
• Enriquecimento florestal
FATORES DA ATUAL DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
• Pecuária
• Exploração madeireira
Moatize / Moçambique
Vanessa Bernardo / Agência Vale
PROGRAMA DE CONECTIVIDADE FLORESTAL
Quadro I
Ano
Áreas de pastagem fora da
Flona Carajás (em ha)
Áreas de pastagem dentro da
Flona Carajás (em ha)
Total Plantio de mudas Plantio de mudas
Em APP Fora de APP Em APP Fora de APP
2013 1,7 - 40,41 - 42,11
2014 38,53 54,01 13,88 - 106,42
2015 - 45,14 - - 45,14
2016 8,68 15,42 7,25 - 31,35
Total
48,91 114,57 61,54 - 225,02
163,48 61,54 -
225,02 225,02
Moatize / Moçambique
Vanessa Bernardo / Agência Vale
UC CATEGORIA BIOMA DECRETO DE CRIAÇÃO ÁREA (HA)
Flona de Itacaiúnas Uso Sustentável AmazônicoN0 2.480 de 02 de
fevereiro de 1.988136.700,66
Flona Carajás Uso Sustentável AmazônicoN0 2.486 de 02 de
fevereiro de 1.988392.730,21
Apa do Igarapé do Gelado Proteção Ambiental AmazônicoN0 97.718 de 05 de
maio de 1.98923.285,09
Reserva Biológica de Tapirapé Proteção Integral AmazônicoN0 97.719 de 05 de
maio de 1.98999.273,04
Flona Tapirapé-Aquiri Uso Sustentável AmazônicoN0 97.720 de 05 de
maio de 1.989196.506,47
848.495,47
Fonte: ICMBio (Sete, 2012)
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO INTEGRANTES DA PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS
Total Geral
PARCERIA VALE/ICMBio
Fiscalização
Pesquisa
Prevenção/Combate a Incêndios Florestais
Educação Ambiental
Fragmentos florestais (Floresta Ombrófila Densa Submontana)
Vegetação florestal secundária (Remanescente)
Pasto em regeneração
FITOFISIONOMIAS DOMINANTES NAS PROPRIEDADES ADQUIRIDAS PELA VALE
Moatize / Moçambique
Vanessa Bernardo / Agência Vale
AMBIENTES EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
Condução da regeneração natural em área de pasto abandonado
AMBIENTES EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
Enriquecimento através de plantio em área de regeneração inicial
AMBIENTES EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
Área de antigo pasto tratada com herbicida e aguardando plantio
AMBIENTES EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
Área em processo inicial de condução da regeneração natural
MANUTENÇÃO SILVICULTURAL
Tratamentos de Manutenção: Praticamente inexistente Quando da Existência: - Grande incidência de plantas invasoras (erradicação) - Baixa evolução do processo de colonização (enriquecimento) - Elevada presença de formigas cortadeiras (controle)
PROTEÇÃO ECOSSISTÊMICA
Construção de aceiros (manual/mecanizado)
Construção de cercas
Implantação de placas de sinalização
- Advertência
- Educativas
- Identificação
Prevenção, controle e combate a incêndios florestais
Vigilância patrimonial
Manutenções anuais
MONITORAMENTO DO PROCESSO SUCESSIONAL
Instalação das Parcelas Permanentes de Monitoramento
- Dimensão: 5 x 5 m
- Distribuição: intervalos de 25 m
- Transectos: 16
- Quantidade: 116 parcelas
Monitoramento fotográfico
Relatórios periódicos
MONITORAMENTO DO PROCESSO SUCESSIONAL
Idade: 30 meses
N0 de Árvores /ha – 1.741
N0 de Arbustos/subarbustos /ha –
693
Diversidade: 39 Famílias e 105
Espécies
Riqueza de Espécies
www.vale.com
facebook.com/valenobrasil
twitter.com/valenobrasil
youtube.com/vale
Nome: Salim Jordy
Área: Gerência Executiva de Meio Ambiente
Telefone: (31) 3916-3371
E-mail: [email protected]
Nome: Luiz Felipe Campos
Área: Gerência Executiva de Meio Ambiente
Telefone: (31) 3916-3097
E-mail: [email protected].