Resumo aula 07

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Administrao Estratgica Aula 7 Artigos 7.1, 7.2 e 7.3.Rafael Desconsi Ideu-Uninter Mestrado em Administrao

O artigo 7.1 Mudana social, teoria social e convergncia de movimentos e organizaes realizado por Gerald F. Davis e Mayer N. Zald fala dos estudos dos movimentos sociais e do estudo das organizaes. Os movimentos sociais so representados atravs de organizaes formais. As organizaes tem movimentos semelhantes entre si. Os modelos usados para representar esses fatos so a expulso do presidente das Filipinas e os protestos antiglobalizao. Alm disso, o movimento de no a guerra ao redor do mundo, condenando a invaso americana ao Iraque.As mudanas sociais e convergncia em processos de ao coletiva demonstra, atravs de seus autores, que a globalizao da economia a tendncia mundial que tem gerado grandes manifestaes contrrios a globalizao. O capital mvel tornam cada vez mais poderosos os instrumentos de desenvolvimento econmico e empoderamento das organizaes. Dessa forma, a movimentao facilitada do capital estrangeiro atravs de investimentos pode ser realizada em alguns cliques, desestruturando em minutos grandes pases.A convergncia dos movimentos e organizaes fazem com que os estados se tornem vendedores de leis para reter e atrair empresas, para poder competir com outros estados. Os ambientes escolhidos para manifestaes dos movimentos sociais muitas vezes so empresas transnacionais como o McDonald's que tem uma visibilidade maior. O impeachment do presidente Filipino e a utilizao de organizaes e a revoluo do pager, quando mensagens foram enviadas para que pessoas comparecessem a manifestao por mensagens de telefone celular demonstram as mudanas globais afetando organizaes e movimentos. O movimento foi coordenado por militares que disfararam seus anseios manipulando a populao. As tecnologias de informao agilizam o alcance e velocidade dos movimentos.O movimento A16 tambm um exemplo de organizao e utilizao de tecnologia para fazer com que as pessoas se organizassem para protestar. A forma de protestar no utilizando a mdia tradicional tambm traz a tona a forma com que os protestos e movimentos sociais ocorrem, como o carter de empresas globais. Eles atuam como um espetculo. As tecnologias da informao fizeram a diferena para a mobilizao. O grande grupo de patrocinadores agilizam e colabora com os protestos.No artigo 7.2 do autor David Billis, Rumo a uma teoria hbrida de organizaes, inicialmente abordado sobre organizaes internacionais e que elas so onipresentes. Fala sobre organizaes do terceiro setor como as Ongues.A parte relata a construo de um modelo ideal nos setores pblico e privado ideais para serem aplicados. O autor sugere que todas as organizaes possuem caractersticas amplas e genricas e que a sua natureza e princpios lgicos so distintivamente diferentes em cada setor. Esses dois princpios possuem uma interdependncia lgica e fornecem uma explicao coerente para o cumprimento dos objetivos e problemas propostos.Os principais elementos estruturais no setor publico e privado, segundo o autor, so a propriedade, a governana, as prioridades operacionais, os recursos humanos e outros recursos. O texto tambm classifica o conceito de propriedade no terceiro setor. O terceiro setor como se no possusse donos. Quando voc verifica o poder formal das organizaes privadas como empresas e demais organizaes, o controle de administrao quem define e d poder formal a determinadas pessoas. No terceiro setor, existem pessoas que executam esse poder informal como proprietrios da empresa. A determinao de metas e induo para as pessoas em organizaes do terceiro setor vem especialmente de atividades que vo beneficiar todas as pessoas envolvidas nesse tipo de organizao. Essa abordagem abandona, segundo o autor, a abordagem residual como caracterstica essencial da propriedade.No tpico construir as bases do setor privado e setor pblico, delimitado os modelos experimentais de um setor privado, a propriedade de acionistas e a base acionria para o comando, as prioridades operacionais construdas por princpios das foras de mercado, recursos humanos composto de trabalhadores assalariados e outros recursos focados em vendas e comisses.No setor pblico, salientado a propriedade pelos cidados, principio publico de eleies ou concurso publico para ocupao das vagas, princpio da necessidade coletiva, recursos humanos compostos de funcionrios pblicos pagos pelos impostos da populao e os impostos como fontes de recursos para colocar a mquina funcionar.O terceiro setor teve tambm nominalizado e desenvolvido uma escala com 5 partes em que figuram um comparativa de valores comuns entre o setor privado e pblico em relao ao terceiro setor: ausncia formal de direito de propriedade, voluntariado, misses especiais e objetivos e contedos. Para resumir, o terceiro setor caracterizado melhor como uma associao.A associao funciona como uma organizao formal que possui fins lucrativos, entretanto tambm tem interesses escusos como priorizao de interesses de dirigentes e busca por recursos como doao, taxas e legados.A hibridizao tambm objeto de estudo do artigo. Organizaes hbridas ocupam posies contnuas entre setores. Organizaes hbridas devem lidar e cobrir os trs setores, apesar de pender em determinada etapa para um estilo de setor. A prestao de contas algo que as organizaes hbridas tendem a ceder.A hibridao superficial pode ser visto como uma forma suave de atuao, provocando pequenos distrbios, mas no pondo em xeque sua identidade bsica no terceiro setor. A hibridez pode chegar a governana e a nveis operacionais. A questo do pagamento dos funcionrios e a aproximao com os desejos dos associados. Os funcionrios pagos podem fazer parte do grupo de proprietrios e membros. Os hbridos orgnicos foram o principal modelo observado e considerado como um nico organismo. necessrio, segundo o autor, trazer ainda mais o assunto a tona e fazer maiores estudos sobre o assunto. Assim como desenvolver as ideias e verificar os casos de empresas que buscam se tornar hbridas na sua essncia. A prestao de contas, dentro desse vis, de essencial especialidade para que se possa estabelecer uma organizao hbrida com caracterstica de organizao do terceiro setor.No estudo 7.3, dos autores Edmlson Lima, Larriza Thurler e Vnia Maria Jorge Nassif, pode-se encontrar uma anlise da Padaria, Famlia e cultura no espao do Morro do Salgueiro. realizada uma anlise da regio, as caractersticas das pessoas que ali vivem e da enfoque na Padaria Caliel e nas realizaes que a mesma proporciona a regio.Uma microempresa rara, como descrita pelos autores, a padaria est muito em evidencia nas mdias. Fruto de muita persistncia e perspiccia, a padaria Caliel funde-se com a cultura do morro do Salgueiro, no Rio de Janeiro. Desde a concepo da empresa at a colocao da mesma para operao em 2013, a padaria faz a diferena agregando cultura a comercializao de produtos tradicionais que uma padaria fornece a seus clientes.A padaria se localiza a poucos metros do Maracan, tem fortes parcerias entre seus dirigentes, sendo que um e jornalista e os jornalistas de empresas de comunicao que tratam de divulgar os diferenciais que a padaria promove junto a seu pblico.O artigo detalha a vida de cada um dos idealizadores da padaria, como o senhor Ado, que iniciou o oficio de padeiro fazendo pes das mais diversas formas, Marcelo que se graduou em Administrao e que tambm auxilia na padaria e Emerson, alm de outros familiares que posteriormente ajudariam em diversas reas da padaria.No final das contas a padaria citada por diversos jornais, revistas, h iniciativas como a troca de livros nas dependncias da padaria que estimula a leitura na comunidade do Salgueiro, o varal de fotos em que ficam expostas fotos de moradores e clientes da padaria, as quintas poticas que fizeram com que a padaria tivesse uma visibilidade maior, dada a importncia do evento.A padaria mais do que um negcio comercial, a realizao de um sonho de Marcelo que se formou em administrao, uma vitria para a famlia e a marca para a comunidade do Salgueiro que v na padaria o reflexo de suas crenas e culturas. H at espao religioso para rezas para grupos catlicos. A interao entre comercializao de produtos de excelente qualidade e a cultura da comunidade refletida nas aes de seus gestores, faz com que haja uma mistura de satisfao ao comprar naquele local e atra os olhares de turistas, autoridades da Polcia de Pacificao e clientes da prpria comunidade.Alm de comercializar pes para o consumidor final, a padaria abastece clientes empresariais como restaurantes e vende sua produo por encomenda, realizando entregas de pes. A expectativa dos gestores de modernizar a padaria, atender no expediente noturno aps as 17 horas, ampliar o espao fsico da padaria, terminar o terrao para poder aproveitar para eventos diversos, enfim, tem muitos sonhos a serem realizados, de acordo com os autores.A viso da padaria de oferecer um plus a sua comunidade e formar parcerias estratgicas fez com que a mesma apresentasse um ganho em divulgao de imagem e publicidade gratuita em diversos meios caros de veiculao. Revista veja, jornal o globo, stios da internet fizeram com que a padaria Caliel tivesse maior contato com diversos consumidores fora do espectro da comunidade do Salgueiro. A atitude empreendedora dos gestores elevou a empresa que mesmo assim, possui dificuldades de desenvolvimento. Aps as aes realizadas at o presente momento, os desafios da equipe integrar o scio Emerson como um scio formal e efetivo na padaria, melhorar as condies de trabalho da equipe registrando e colocando os mesmos em cargos que relativos ao que desempenham e pagando melhor, adquirir outro veculo utilitrio para entregar os pedidos aos clientes empresariais. Atualmente a empresa conta com um fusca que um veculo no adequado para a entrega de produtos de panificao, alm de dispor de pouco espao. Obras essas que vo demandar alguns questionamentos aos administradores: os custos podem ser cobertos pelas atividades? A contratao de mo de obra adequada ser possvel de ser encontrada na prpria comunidade? De que forma vai ser possvel adquirir outro veculo utilitrio e quem entregaria os produtos? Quem ficaria responsvel pela gesto da empresa aps as dezessete horas na ausncia do gestor principal? Como conciliar a gesto de pessoas, a cultura da empresa e as necessidades dos clientes j que a empresa tem uma predominncia de mo de obra familiar? Como manter a empresa com a viso cultural em meio a um desenvolvimento de capacidade produtiva? A empresa continuaria a focar nas estratgias culturais? um desafio a ser considerado pelos gestores.