Resumo Ética Animal

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS- CEUA PROFESSORA: Dr. IRACI GOMES BONFIM JADSON NASCIMENTO, JOBERVAN RIOS, MARILÉA GONÇALVES Atividade Prática proposta pelo Curso de Extensão: Ética Animal Resumo de Texto

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Resumo de matéria "Bom para os animais, bom para nós".

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANADEPARTAMENTO DE CINCIAS BIOLGICASCOMISSO DE TICA NO USO DE ANIMAIS- CEUAPROFESSORA: Dr. IRACI GOMES BONFIM

JADSON NASCIMENTO, JOBERVAN RIOS, MARILA GONALVES

Atividade Prtica proposta pelo Curso de Extenso: tica Animal Resumo de Texto

FEIRA DE SANTANA2014GOLDBER, Alan M. e HARTUNG, Thomas. Bom para os animais, bom para ns. Scientific American Brasil. Ed. Abril 2006.A reportagem em questo tem por escopo demonstrar o quanto os animais sofrem com procedimentos farmacolgicos e industriais muitas vezes vistos como imprescindveis para o avano da cincia, apresentando, em contrapartida, alternativas viveis para garantir este avano que permitem a reduo do uso e do sofrimento de animais em testes toxicolgicos, alm dos consequentes benefcios advindos para os humanos e a natureza como um todo.Inicialmente so apresentadas as iniciativas tomadas pelo ex-vice-presidente Al Gore e por uma organizao europeia que tinham por objetivo avaliar a segurana de substncias qumicas utilizadas na fabricao de produtos voltados para o mercado. Os autores mostram que de acordo ao Conselho de Segurana Mdica do Reino Unido, em um destes programas seriam utilizados mais de 13 milhes de animais e bilhes de dlares. Nesse sentido, os autores se apresentam como integrantes de um grupo de cientistas que visam integrar a defesa do bem-estar dos bichos com o rigor cientfico, num ramo que tende a modificar a forma de se realizar testes com substncias qumicas.Mostra-se na sequncia que os pr-requisitos legais para a prtica desses testes variam de pas para pas: na Unio Europeia, por exemplo, probe-se a venda de cosmticos que utilizam animais para teste de substncias que os compem. Tambm so detalhados alguns procedimentos do teste de um pesticida, que utiliza em mdia cerca de 10 mil animais, procedimentos estes que causam dor e sofrimento. dito ento que o uso de animais nestes testes muitas vezes uma exigncia de agncias governamentais, sob o argumento de se esconder segredos industriais e o uso de animais ser historicamente benfico populao.Destaca-se ento o papel de William Russel e Rex Burch, que abriram o caminho para a adoo de mtodos alternativos com a introduo dos trs Rs: reduo, refinamento e substituio. Reduo seria a realizao de testes com o menor nmero de animais possveis; neste caso, destacam-se as evolues no campo dos testes de LD50. O refinamento seria a promoo de testes que reduzam o sofrimento animal; aqui, destaca-se a chamada biofotnica e o uso de anestsicos. O ltimo dos Rs, a substituio, se trata da total abolio do uso de animais em testes; neste campo, se preza por tecnologias baratas, rpidas e eficientes, como o uso de chips contendo genes. Estas substituies ocasionam a reduo do sofrimento animal e o bem-estar dos mesmos. Neste sentido, em substituio ao teste de irritao ocular de Draize, os autores destacam o uso de globos oculares frescos obtidos em abatedouros e o uso de tecidos tridimensionais que reproduzem a superfcie do olho humano. No s para este caso supracitado a produo de tecidos sintticos se mostra uma alternativa extremamente benfica substituio de animais vivos. Os autores destacam ainda projetos promissores, como a cultura de mltiplos tecidos em uma cmara, que permite analisar a interao de uma substncia nos diferentes rgos; e o Projeto Homem Virtual, de Charles DeLisi, que promete simular a resposta do organismo humano a estressores biolgicos. Aborda-se ainda no artigo o fato de que a busca por estas alternativas um processo incerto, alm de que os investimentos para esta rea alternativa de pesquisa da toxicologia so baixos. A aprovao dos testes alternativos outro ponto a ser superado. No passado esse processo poderia durar dcadas, mas os autores destacam a criao do Comit de Coordenao Interagncias para Validao de Mtodos Alternativos (ICCVAM) nos EUA, e do Centro Europeu para a Validao de Mtodos Alternativos (ECVAM), que avaliam o potencial de uma alternativa e eliminam problemas tcnicos nos protocolos, acelerando a aprovao. De acordo aos autores, desde a fundao da ECVAM, foram aprovados 17 mtodos alternativos; nove esto no estgio final de reviso; e outros 25 passam por anlises finais. Por todo o exposto, o artigo em questo mostra que os testes comumente aplicados usam animais de maneira indiscriminada e tendem a faz-los sofrer com procedimentos dolorosos. Trata ento dos mtodos alternativos que tendem a diminuir este uso excessivo, substituindo animais por tcnicas como a cultura de clulas e tecidos. Alm deste benefcio aos animais, estas novas tcnicas proporcionam uma economia de tempo e dinheiro, o que vem a corroborar com o ttulo do artigo: bom para os animais, bom para ns.