Resumo - Ler, Escrever e Resolver Problemas

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LER, ESCREVER E RESOLVER PROBLEMAS: HABILIDADES BÁSICAS PARA APRENDER MATEMÁTICA CAVALCANTI, Cláudia T. Diferentes Formas de Resolver Problemas. In: !"L#, $átia to%%o& DINI', I(ne) Di)i) *or(.+. Ler, es%rever e resolver ro blemas: -abilidades bá si% as ar a ar ender matemáti%a. Porto Al e(r e:  Artmed editora, //0. " te1to de Cláudia T. Caval%anti, ab or da al (u mas e1 e ri2n%ias es%olares sobre os diferentes re%ursos 3ue os alunos odem aroriar ara resolver r oblemas matemáti %os, e %omo o r of es sor o de mediar esse ro %es so de for ma 3ue os alunos res olv am esses roblemas de man eir a aut4noma e ra)erosa.  A autora afirma ini%ialme nte 3ue num modelo tradi%ional o trabal-o %om resolu56o de roblemas tem in7%io a 8s a in tr odu56o de %onte9do s matemáti%os, or e1emlo, s6o aresentados aos alunos os roblemas de adi56o a8s esses %on-e%erem a t%ni%a da adi56o. e(undo Caval%anti isso a%onte%e or3ue se a%redi ta 3u e os alunos r e%isam dominar t %ni%as oerat8rias ara resolver roblemas, isto , eles devem ter um m7nimo de lin(ua(em matemáti%a ara oder e1ressar suas resostas.  A este reseito ; autora ainda afirma 3ue outra ráti%a %omum desses rofessores e1i(ir 3ue os alunos %ome%em resolver roblemas es%revendo %orretamente a senten5a ou e1ress6o matemáti%a 3ue o tradu). Ao %omarar um trabal-o baseado na e1i(2n%ia da senten5a e da oera56o matemáti%a %om outra totalmente oosta, 3ue in%entive o aluno a bus%ar %amin-os essoais de resolu 56o de r oblemas, a autora dei1a %l ar o 3u e no r imeiro %a so, o de se nvol vi mento da au tonomi a da %rian5a torna<se di f7 %il, ois, n6o dá, oortunidade a mesma de e1ressar o 3ue realmente ensa, levando<a a resolver esses roblemas de forma meramente me%=ni%a. De a%ordo %om autora, 3uando o rofessor in%entiva aos seus alunos a bus%arem diferentes formas de resolver roblemas, o mesmo ode observar e a%oman-ar o ro%esso de seus alunos intervindo nas difi%uldades e avan5os ar ese ntados or eles. Con tin uando a e1 li% ita 56o do seu en sa mento,

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LER, ESCREVER E RESOLVER PROBLEMAS:

HABILIDADES BÁSICAS PARA APRENDER

MATEMÁTICA

CAVALCANTI, Cláudia T. Diferentes Formas de Resolver Problemas.

In: !"L#, $átia to%%o& DINI', I(ne) Di)i) *or(.+. Ler, es%rever e resolver 

roblemas: -abilidades bási%as ara arender matemáti%a. Porto Ale(re:

 Artmed editora, //0.

" te1to de Cláudia T. Caval%anti, aborda al(umas e1eri2n%ias

es%olares sobre os diferentes re%ursos 3ue os alunos odem aroriar ara

resolver roblemas matemáti%os, e %omo o rofessor ode mediar esse

ro%esso de forma 3ue os alunos resolvam esses roblemas de maneira

aut4noma e ra)erosa.

 A autora afirma ini%ialmente 3ue num modelo tradi%ional o trabal-o %om

resolu56o de roblemas tem in7%io a8s a introdu56o de %onte9dos

matemáti%os, or e1emlo, s6o aresentados aos alunos os roblemas de

adi56o a8s esses %on-e%erem a t%ni%a da adi56o. e(undo Caval%anti isso

a%onte%e or3ue se a%redita 3ue os alunos re%isam dominar t%ni%as

oerat8rias ara resolver roblemas, isto , eles devem ter um m7nimo de

lin(ua(em matemáti%a ara oder e1ressar suas resostas.

 A este reseito ; autora ainda afirma 3ue outra ráti%a %omum desses

rofessores e1i(ir 3ue os alunos %ome%em resolver roblemas es%revendo

%orretamente a senten5a ou e1ress6o matemáti%a 3ue o tradu). Ao %omarar 

um trabal-o baseado na e1i(2n%ia da senten5a e da oera56o matemáti%a %om

outra totalmente oosta, 3ue in%entive o aluno a bus%ar %amin-os essoais deresolu56o de roblemas, a autora dei1a %laro 3ue no rimeiro %aso, o

desenvolvimento da autonomia da %rian5a torna<se dif7%il, ois, n6o dá,

oortunidade a mesma de e1ressar o 3ue realmente ensa, levando<a a

resolver esses roblemas de forma meramente me%=ni%a.

De a%ordo %om autora, 3uando o rofessor in%entiva aos seus alunos a

bus%arem diferentes formas de resolver roblemas, o mesmo ode observar e

a%oman-ar o ro%esso de seus alunos intervindo nas difi%uldades e avan5osaresentados or eles. Continuando a e1li%ita56o do seu ensamento,

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Caval%anti ressalta 3ue ara os alunos serem %aa)es de aresentar diferentes

formas de resolver roblemas, re%iso 3ue o rofessor roor%ione um

esa5o de dis%uss6o nos 3uais os alunos reflitam sobre os roblemas 3ue ir6o

resolver, os 3uais ven-am elaborar estrat(ias ara se %-e(ar ao resultado de

forma aut4noma, livre das >re(ras> tradi%ionais.

e(undo a autora a oralidade %omo um re%urso ara resolver 

roblemas matemáti%os ode amliar a %omreens6o do roblema. Falar e

ouvir nas aulas de matemáti%a ermite aos alunos uma tro%a maior de

e1eri2n%ias, bem %omo amlia o vo%abulário matemáti%o e lin(u7sti%o dos

alunos.

 A autora afirma ainda 3ue a oralidade ode ser estimulada de diversas

formas na resolu56o de roblemas %omo e1emlo: na resolu56o elaborada em

dula ou (ruo e tambm na e1osi56o do ro%edimento de resolu56o.

Tra)endo ; dis%uss6o o desen-o %omo outro re%urso ara a resolu56o de

roblemas matemáti%os, dei1ando %laro 3ue este serve %omo forma do aluno

interretar os roblemas e re(istrar estrat(ias de solu5?es utili)adas. "

desen-o forne%e ainda ao rofessor istas sobre %omo a %rian5a ensou e a(iu

ara resolver determinados roblemas. A autora di) 3ue fundamental o

rofessor roor situa5?es nas 3uais o desen-o envolva o diálo(o, a tro%a de

ideias entre os alunos. " rofessor deve fa)er %om 3ue o desen-o se@a

verdadeiramente um meio da %rian5a transmitir suas ideias.

"utro onto imortante desta%ado ela autora na resolu56o de roblemas a

lin(ua(em es%rita da matemáti%a. e(undo a mesma a lin(ua(em matemáti%a

se amlia e se modifi%a atravs das aro1ima5?es su%essivas mediadas elas

tro%as 3ue o%orrem entre os alunos e entre o rofessor e os alunos.

Caval%anti ressalta ainda 3ue 3uando as %rian5as re(istram o 3ue ensam, assuas solu5?es ara os roblemas, n6o e1iste uma ordena56o, isto , n6o se

arte ne%essariamente da oralidade ara o desen-o e do desen-o ara a

es%rita, ao %ontrário, essas formas de e1ress6o %onvivem @untas. As %rian5as

as utili)am de a%ordo %om suas ne%essidades e suas ossibilidades,

deendendo assim, do %onte1to ou da estrutura do roblema. endo assim, a

autora afirma ser fundamental o lane@amento or arte dos rofessores

(arantindo %om isso, o esa5o ara 3ue essas reresenta5?es ossam sur(ir efa)er arte do ro%esso de arendi)a(em de %ada %rian5a.

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Para Caval%anti um meio de %ontribuir ara 3ue o trabal-o evolua e se@a

si(nifi%ativo a reali)ar um %onfronto entre as diferentes reresenta5?es dos

alunos, levando<os a dis%utirem %om toda a %lasse %omo ele %-e(ou a a3uela

%on%lus6o.

No entanto, de a%ordo %om a autora trabal-ar aenas %om a dis%uss6o

das estrat(ias %riadas elas %rian5as %om roblemas isolados n6o (arante a

arendi)a(em dos %onte9dos matemáti%os. ma outra maneira de trabal-ar 

%om a lin(ua(em matemáti%a roor aos alunos 3ue eles analisem a

resolu56o atravs do al(oritmo %onven%ional. B medida 3ue os alunos

familiari)am<se %om os al(oritmos, o rofessor ode roor 3ue eles retomem

as resolu5?es feitas or desen-os ou t%ni%as essoais e 3ue resolvam

novamente o roblema, utili)ando t%ni%as %onven%ionais.

Dessa forma, a autora observa 3ue esses diversos re%ursos utili)ados

elos alunos ara a resolu56o de roblemas matemáti%os revelam o seu

er%urso individual, demonstra %omo eles est6o interretando o roblema, se

realmente %omreenderam ou n6o o roblema. # ela es%reve ser ael do

edu%ador observar os alunos, a%oman-ar o ritmo de %ada um e tambm

re(istrar todo o ro%esso ara 3ue assim, ossa intervir da mel-or forma,

er%ebendo o 3ue os alunos @á sabem e o 3ue re%isam arender. Caval%anti

ressalta ara 3ue isso a%onte5a re%iso -aver or arte do edu%ador 

lane@amento, refle16o e avalia56o a todo o temo.

Diante dos 3uestionamentos a3ui roostos sobre as diferentes formas

de os alunos resolverem os roblemas matemáti%os odemos er%eber 3ue a

resolu56o de %ada roblema um momento em 3ue o aluno tem a

ossibilidade de bus%ar um %amin-o r8rio, 3ue se(undo ele se@a mais

si(nifi%ativo.abe<se 3ue ermitir 3ue os alunos %riem e ensem nas suas r8rias

-i8teses ara a resolu56o de roblemas favore%e aos mesmos um maior 

envolvimento %om a situa56o dada. ne%essário 3ue o rofessor en%ora@e os

seus alunos a arti%iarem ativamente do ro%esso de resolu56o de

roblemas. Cabe ao edu%ador in%entivar e desafiar os seus alunos %ontribuindo

%om isso, ara 3ue os mesmos se tornem %ada ve) mais aut4nomos e %aa)es

de enfrentar os diversos tios de roblemas sem medo e difi%uldade.