Resumo renascimento-rococó

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COLÉGIO EST. GOVERNADOR LOURIVAL BAPTISTA Aluno (a):_____________________________________ Prof.: Gliciane S. Aragão Oliveira Disciplina: Artes Data:__/__/__ Breve histórico do Renascimento ao Rococó; Anos de 1400 1500, começa a surgir na Europa uma espécie de “necessidade” de renovação de ideais, os pensadores, os homens comuns, começam a se desprender da ditadura que a Igreja católica liderou nos séculos anteriores, no período denominado pelo poeta historiador Petrarca de “Idade das Trevas”, onde o homem era “destinado” apenas á subserviência e ignorância. Essa revolução de pensamento começa a ser exprimida e a dominar o mundo, primeiro através da Arte. É o início do Renascimento, onde, como que por um protesto e uma negação á antiga repressão surge um novo pensamento, o “Homem” passa a ser valorizado e não execrado como antes, ele passa a ser encarado como o ponto de partida para tudo, inspirador pela frase de Sócrates: O homem é a medida de todas as coisas. Ideais mais humanizados começam a prevalecer, idealizando o homem como criatura também perfeita, pois que criada por Deus. Esse ideal de perfeição e beleza, herança dos gregos e dos romanos, começa a prevalecer também nas Artes. Na Arquitetura passam a buscar também os conhecimentos e ideais Greco-romanos, e é onde as revoluções começam a acontecer, em 1420 com a descoberta da perspectiva então, aí é que choca com tudo que já havia sido representado antes. O nu é redescoberto e cada vez mais essa busca pela reprodução perfeita faz com que sejam descobertas variadas técnicas, a perspectiva, efeitos de luz e sombra para dar volume, dentro outros. Na Alta Renascença, com Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, os ideais da antiga Roma, só que refeitos e ditos melhorados, já dominavam a Europa. A escola Veneziana, também com o experimentalismo renascentista, temos mais cores, temos pinturas mesmo e não desenhos pintados, é diferente. Temos Giorgione, Ticiano, Tintoretto. O Renascimento do Norte com Van Eyck, Bosch, Bruegel, muito detalhismo e simbolismo. O Maneirismo, ou renascimento tardio, do período entre a morte de Rafael (1520) e 1600, toda a razão e cálculos proporcionais do renascimento perde espaço para

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COLÉGIO EST. GOVERNADOR LOURIVAL BAPTISTA

Aluno (a):_____________________________________

Prof.: Gliciane S. Aragão Oliveira Disciplina: Artes Data:__/__/__

Breve histórico do Renascimento ao Rococó;

Anos de 1400 – 1500, começa a surgir na Europa uma espécie de “necessidade”

de renovação de ideais, os pensadores, os homens comuns, começam a se desprender da

ditadura que a Igreja católica liderou nos séculos anteriores, no período denominado

pelo poeta historiador Petrarca de “Idade das Trevas”, onde o homem era “destinado”

apenas á subserviência e ignorância. Essa revolução de pensamento começa a ser

exprimida e a dominar o mundo, primeiro através da Arte. É o início do Renascimento,

onde, como que por um protesto e uma negação á antiga repressão surge um novo

pensamento, o “Homem” passa a ser valorizado e não execrado como antes, ele passa a

ser encarado como o ponto de partida para tudo, inspirador pela frase de Sócrates: O

homem é a medida de todas as coisas.

Ideais mais humanizados começam a prevalecer, idealizando o homem como

criatura também perfeita, pois que criada por Deus. Esse ideal de perfeição e beleza,

herança dos gregos e dos romanos, começa a prevalecer também nas Artes. Na

Arquitetura passam a buscar também os conhecimentos e ideais Greco-romanos, e é

onde as revoluções começam a acontecer, em 1420 com a descoberta da perspectiva

então, aí é que choca com tudo que já havia sido representado antes. O nu é

redescoberto e cada vez mais essa busca pela reprodução perfeita faz com que sejam

descobertas variadas técnicas, a perspectiva, efeitos de luz e sombra para dar volume,

dentro outros.

Na Alta Renascença, com Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, os ideais da

antiga Roma, só que refeitos e ditos melhorados, já dominavam a Europa.

A escola Veneziana, também com o experimentalismo renascentista, temos mais

cores, temos pinturas mesmo e não desenhos pintados, é diferente. Temos Giorgione,

Ticiano, Tintoretto.

O Renascimento do Norte com Van Eyck, Bosch, Bruegel, muito detalhismo e

simbolismo.

O Maneirismo, ou renascimento tardio, do período entre a morte de Rafael

(1520) e 1600, toda a razão e cálculos proporcionais do renascimento perde espaço para

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a emoção. Tudo é avassalador, as pinturas começam a ficar cheias de coisa, carregadas

de dramaticidade e tudo muito teatral. Historicamente a Europa passa pela Reforma

Protestante e os conceitos novamente começam a ser mudados.

Os aprendizes dos gênios, também em sua genialidade, começam com a

necessidade de relativamente superar seus antecessores, com releituras magistrais. Já

não existe mais a busca pelo equilíbrio e perfeição, somente a emoção tomando conta de

tudo. El Greco, maneirista, exprime bem isso.

Então a Igreja começa a reagir e com a Europa passando pela

Contra Reforma temos o surgimento do Barroco.

Pomposidade e decoração ao estremo, esse é o Barroco inicialmente. Na

arquitetura todo o esplendor possível, a igreja quer chocar e impressionar os Fiéis, e

então quanto mais, melhor! Os ambientes ficam cada vez mais cheios, abarrotados de

detalhes e formas decorativas, sempre brincando com a ilusão de ótica e sempre tudo

muito exagerado.

Em contraste com os excessos na Arquitetura, a pintura barroca é muito mais

limpa. É como se os pintores tivessem todos os conhecimentos renascentistas, toda a

eloquência do maneirismo, pegaram tudo e filtraram. Resultou uma pintura limpa, com

fortes contrastes de claro-escuro, fundos infinitos, e com muita dramaticidade só que

perdendo todo o aspecto “teatral” de antes.

A busca constante pelo realismo, pela reprodução naturalista, já não existia mais

o ideal de beleza e nem a pose de antes, o importante era que fosse realístico. Os

retratos pintados expressam bem isso, principalmente os dos artistas holandeses, país

protestante, onde a suntuosidade da Igreja não influenciava. Na Holanda, com certa

desvalorização da arte, os artistas, que agora tinham que ir atrás dos compradores nas

feiras e mercados, foram aos poucos (devido à concorrência) se especializando, quem

era bom em retratos, fazia retratos, quem era bom em reproduzir bosques, fazia bosques,

o que os fez buscarem cada vez mais a reprodução fiel, produzindo em série e

ocasionando uma popularização da arte.

Dentre os grandes artistas holandeses temos Rembrandt, considerado um dos

melhores pintores de todos os tempos. Mas houveram outros grandes também, como o

Franz Hals, Ruísdael e Vermeer que através de suas pinturas chamaram a atenção do

mundo para a “verdadeira beleza”, a beleza das pessoas comuns fazendo coisas comuns

e a beleza pitoresca das paisagens singelas.

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O Barroco nos trouxe grandes artistas, cada um com suas peculiaridades e

características, na Itália Caravaggio, dentre outros, na Espanha Velásques, na França

Poussin, Claude Lorrain e uma grande obra arquitetônica que é o palácio de Versalhes,

de Luís XIV, conhecido como “O rei sol”. Rubens do barroco Flamengo, todos

maravilhosos.

Então no início do século XVIII temos o Rococó, muito parecido com o Barroco

na arquitetura, só que ao invés da suntuosidade e do exagero, temos uma decoração

mais equilibrada, mais sutil, tudo com muita delicadeza, as cores são o branco, ouro e

prata. Às formas redondas, é anexado um “reaproveitamento” das antigas igrejas

medievais cruciformes, com cúpulas.

Na pintura há a proposta de reproduzir nas telas as “maravilhas” da vida, a

voluptuosidade, a delicadeza, como que uma tentativa de reproduzir o paraíso

idealizado com influência dos “pintoresco” do séc. XIX. No mundo o filósofo Descartes

parece provar que o mundo real não é aquilo que você vê, mas sim o ideal que você faz

dele.