Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178 Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

23 e 24 de setembro de 2014

REVISÃO DE LITERATURA SOBRE O USO DA

TERCEIRIZAÇÃO ESTRATÉGICA NA APLICAÇÃO DA

ESTRATÉGIA MODULAR NOS FORNECEDORES DE

PRIMEIRO NÍVEL DO SETOR AUTOMOTIVO

Charles Gauguin Alfaia Medeiros Faculdade: Ciências Econômicas

CEA

Modalidade IC

e-mail: charles_gauguin@hotmail.com

José Antonio Carnevalli Grupo de pesquisa: Gestão

Estratégica e Sustentabilidade.

CEA

e-mail: jose.carnevalli@puc-

campinas.edu.br

Resumo O outsourcing é uma estratégia muito presente no setor automobilístico onde desde a gênese do produto, a participação dos fornecedores passa a ser muito mais presente e atividades estratégicas que antes eram realizadas e limitadas apenas as montadoras passam a ser transferidas aos fornecedores. Além disso é necessário deixar claro quais são os atributos principais a serem buscados nos fornecedores que tragam maiores vantagens a montadora.

As adaptações geralmente incidem no planejamento logístico, no departamento de compras e na estrutura fabril em si dado que o fornecedor passa a produzir módulos em vez de apenas peças ou componentes. Para tanto foi realizada uma revisão de

literatura de artigos, livros e teses para que possam ser entendidas as vantagens e desvantagens que orientam ambas as partes a utilizarem este método. Foi realizada também a matriz da qualidade dos fornecedores relacionando os tópicos estudados com os demais assuntos já previamente abordados. Com a matriz concluiu que as finanças estão profundamente relacionadas com os demais aspectos dos fornecedores e podem ser decisivas durante uma formação de relação com uma montadora, que certamente irá preferir o fornecedor com mais capacidade de investir e menor risco de insolvência.

Palavras-chave: Estratégia modular, Fornecedores, Estratégias Financeiras.

____________________________________________________________________________

1. Introdução Aqui será colocado o fato gerador desse trabalho onde serão discutidas as modificações quanto a infraestrutura física e gerencial das empresas que adotaram o outsourcing e, por sua vez, possuem destaque em relação as demais empresas fornecedoras quanto as características que as tornaram as mais aptas segundo a montadora.

Será colocado, inclusive, quais as dificuldades, vantagens e motivos que ambas as partes obtiveram e/ou podem vir a obter durante a aplicação da modularidade.

A pesquisa tem como objetivo a revisão de literatura (artigos, livros e teses) com

menos de quatro anos de produção onde seja contemplado as dificuldades do uso da estratégia modular por parte dos fornecedores, os critérios de seleção e avaliação de desempenho. Com isso deve-se obter os requisitos a serem desenvolvidos pelas empresas para que seja possível realizar as tarefas do cotidiano referentes a interface com a montadora e seus fornecedores. Desde modo, pode adquirir competitividade em relação as demais empresas aumentando sua velocidade e produtividade por meio de novas estratégias tomadas.

O tema outsourcing na indústria automobilística ainda é um assunto pouco contemplado na literatura acadêmica,

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ocasionalmente é abordado sem alguma aproximação direta com a indústria automobilística, porém tal estratégia possui elevada importância no âmbito das ciências econômicas, logísticas, administrativas e na engenharia de produção. Com esse trabalho foi possível estabelecer uma aproximação do ponto de vista da ciência econômica nesse assunto por meio de uma análise também voltada ao aspecto das finanças das empresas montadoras e fornecedoras em questão.

2. Métodos e Técnicas de Pesquisa Serão apresentados neste tópico os métodos de pesquisa aplicados para a realização deste estudo.

Trata-se de uma revisão bibliográfica focada em artigos de revistas científicas publicados em quatro anos ou menos. A pesquisa segue a metodologia proposta por Marconi; Lakatos (2007).

A metodologia empregada nesse trabalho foi uma pesquisa bibliográfica envolvendo quatro etapas: Identificação, Localização, Obtenção e Cadastramento de fontes bibliográficas.

O material foi Identificado e localizado nos sites de bibliotecas (PUC-Campinas, Unicamp e USP) e nos sites de congressos nacionais como ENEGEP, SIMPEP, Google Acadêmico e as bases de dados do portal de periódicos da CAPES e SCIELO.

A Obtenção do material se deu via Download dos sites mencionados.

O cadastro dos documentos em questão foi realizado por meio de fichamento no

programa Microsoft Excel através de tabelas especificando dados gerais do documento (nome, autor, páginas, volumes, número de edições e método de pesquisa). Foi feito um levantamento das palavras-chave e assuntos pertencentes ao documento.

O material em questão foram artigos, livros e monografias, abrangendo o foco específico do trabalho, sendo esse:

Dificuldade do uso da estratégia

modular nos fornecedores de

primeiro nível das montadoras do

setor automotivo;

Terceirização das atividades e

responsabilidades das montadoras

para os fornecedores;

Critérios de avaliação dos

fornecedores;

Sobre os artigos foram realizadas diversas buscas nos sites da CAPES, SciELO e Google Acadêmico utilizando uma busca por assunto sendo digitadas as palavras-chave: indústria automobilística; outsourcing; terceirização; consórcio modular e modularidade. Os artigos são selecionados de acordo com o seu ano de publicação, visando ter no máximo quatro anos de publicação e através de leitura de seu resumo e, em alguns casos, de sua introdução, procurando sempre ter relação com as quatro premissas mencionadas que são o foco da análise.

As monografias foram localizadas por meio de dois bancos de dados: o primeiro foi o banco de dados da UNICAMP (Banco de dados Acervus), onde foi realizada uma busca muito refinada especificando a biblioteca de qual faculdade específica, o filtro por teses e TCC’s e utilizando as palavras-chave Indústria automobilística e fornecedores (que foram as únicas que apresentaram resultados compatíveis com o desejado). O outro banco de dados utilizado foi o da UFRJ (Banco de dados Minerva) onde novamente foi realizada uma busca refinada especificando o centro e o material desejado (como na situação anterior). São analisados seus resumos e depois foram levadas ao professor orientador para sua aprovação.

Foi realizado no trabalho um modo de organização dos dados chamado de KJ. Nesse método tem a união do método diagrama em árvore com o diagrama de afinidade.

No diagrama em árvore é realizada a separação ou organização dos dados em três níveis de grau de abstração. Desse modo é criada uma ramificação de conceitos mais generalizados em informações mais particulares. Por exemplo: a dificuldade da modularidade como um todo que pode ser ramificada em dificuldades de adaptação, barreiras de início e as dificuldades enfrentadas.

O diagrama de afinidade foi a realização de agrupamento dos conceitos com certa similaridade em grupos com mesmo grau de abstração e depois o agrupamento desses grupos em outros níveis de abstração.

O método KJ agrupa os conceitos em um subgrupo onde é criado uma expressão ou um título que possa traduzir todas as características de suas informações e,

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finalmente, o agrupamento desses subgrupos em um grupo maior, mais generalizado e, consequentemente, mais abstrato (OHFUJI et al. 1997).

2.1. O método QFD A tabela de desdobramento de qualidade apresenta a relação entre diferentes pontos importantes de um determinado bem feita com base em uma análise realizada por desenvolvedores do produto (ou processo de produção). Essa relação visa priorizar os pontos que possuem mais impacto nas decisões do consumidor. Para isso foram utilizados os conceitos da tabela KJ e da tabela de Kano em uma matriz.

No caso em questão o método é utilizado com o fim de identificar os principais atributos para a contratação do fornecedor pela montadora. Dessa forma é possível que a montadora enxergue com clareza quais os principais atributos a serem cobrados durante a seleção dos fornecedores e também permite que o fornecedor identifique potenciais detalhes a serem ajustados e aumentar sua competitividade.

3. Análise e Discussão dos Resultados Durante a pesquisa foi possível notar a dificuldade em encontrar autores e teses, mesmo mais antigas, da área de economia sobre a questão da estratégia modular. A busca por artigos científicos foi mais simples e fácil de ter resultados positivos em relação as teses mas novamente ambos os assuntos estão muito separados. Essa questão abre espaço para maior possibilidade de desenvolvimento de uma monografia e pesquisas relacionadas a esse assunto.

Os artigos apresentaram certas generalizações como, por exemplo, o nível de maturidade (PRIETO; CAUCHICK, 2011) de modo que seja possível verificar a possibilidade de um fornecedor de ser capaz de se comprometer em um relacionamento de longo-prazo com uma montadora. Além disso, realizar tarefas complexas e ter mais participação proativa do que reativa. Os artigos também apresentaram um detalhamento quanto a questão do outsourcing do ponto de vista internacional e da relação que uma matriz pode ter com sua filial em outro país, como por exemplo: a transferência de profissionais da área de pesquisa para a filial (MIGUEL, 2009), a redução de custos de patentes e royalties vendidos a filial e a

transferência direta de mercadoria ou know-how.

Segundo Segismundo; Cauchick (2012) as diferentes formas citadas acima de relação entre a filial e a empresa matriz pode ser decisiva quanto a competitividade da marca. Porque o desenvolvimento do produto é diretamente afetado pela modularidade e pelo grau de proatividade que uma empresa filial possui com sua matriz, capacitando-a a realizar alterações e adaptações do modelo original ao país que a filial atua. De modo geral é possível afirmar que essa relação pode alterar o desenvolvimento global do produto.

Durante a análise dos artigos, foi importante destacar não apenas a gestão das empresas ou da cadeia de suprimentos, mas o impacto que a estratégia modular pode criar no produto em si. Durante essa estratégia o produto pode passar por diversas alterações (caso não tenha sido projetado previamente para a modularidade) desde seu desenvolvimento, que agora passa ser feito em conjunto com o fornecedor, como a assistência técnica que o fornecedor realiza para a empresa para que o produto seja bem utilizado (RODRIGUES et. al. 2012). Em diversos casos o produto apresenta alterações quando ele passa a ser produzido em um determinado país onde as normas exigidas e o mercado são diferentes (SEGISMUNDO; CAUCHICK, 2012).

A primeira tese de doutorado pesquisada (MIGUEL, 2009) ofereceu um estudo de caso da empresa PSA Peugeot Citroen onde aborda o setor de compras dentro do contexto do outsourcing e do condomínio industrial. Nela são apresentados como a inserção de profissionais do setor de compras pode auxiliar no planejamento do produto. Pois este profissional leva em consideração os conhecimentos mais profundos sobre os fornecedores que esses profissionais possuem. Essa estratégia é capaz de auxiliar a empresa a escolher melhor seus fornecedores durante a criação do produto e quais as estratégias relacionadas a serem utilizadas.

Com base na literatura contemplada se vê, no ponto de vista da modularidade, que as dificuldades da modularidade estão, entre algumas, principalmente na escolha do fornecedor mais maduro e experiente. Para este se integrar às funções de

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fornecedores de módulos, e gera os altos custos para o fornecedor que fica responsável pelos investimentos e o custo de oportunidade proveniente da dependência da demanda da montadora, bem como da sua exclusividade.

Apesar de ser um estudo de caso, houve várias comparações com outras empresas e métodos de gestão desse setor como o caso da Fiat, uma empresa italiana consolidada no mercado brasileiro há vários anos e líder de mercado com o modelo Uno. Para esse estudo foram realizadas diversas entrevistas com funcionários da empresa e acesso privilegiado a documentos restritos. Foram apresentadas as estratégias relacionais da montadora com os seus fornecedores revelando um caráter mais rigoroso e inflexível tanto quanto a preços (que devido ao alto poder de negociação da montadora muitas vezes era reduzido) e aos prazos de entrega. Infelizmente o estudo de caso não permite generalizações para demais empresas ou países, pois cada empresa ou nação possui sua determinada cultura corporativa que são diferentes das demais e, portanto, pedem estratégias distintas.

Segundo Borghi (2011) a saúde financeira de uma empresa automobilística deve ser levada em consideração principalmente quanto ao seu método de financiamento. É imprescindível para uma empresa tanto fornecedora como montadora do produto final ter consciência e administração dos riscos advindos de seus financiamentos, principalmente se isso significar uma possível crise interna e eventualmente a falência.

O autor (BORGHI,2011) menciona os diferentes métodos utilizados pelas empresas asiáticas, que fazem uso do método menos arriscado onde elas preferem utilizar de seus recursos internos para investir, ou seja, lucros retidos. Com isso as empresas apresentam nos indicadores menores chances de insolvência devido ao fato que elas se endividam em menor escalas.

No caso das americanas e europeias o método principal de financiamento é recorrer aos bancos, emissão de títulos e o mercado de ações, tornando essas empresas mais endividadas e com maiores riscos de uma eventual crise interna e até mesmo falência. Além disso, devido ao fato de essas empresas visarem a produção em

massa e, portanto, possuem uma produção menos flexível caso o mercado apresente uma súbita queda.

Isso não necessariamente significa que as empresas utilizadoras de produção enxuta se limitam a utilizar recursos de forma mais segura ou as empresas que trabalham com larga escala se limitam a se arriscarem mais. No caso da General Motors a empresa adotou, durante a crise de 2008, a produção enxuta assim como muitas outras, porém ainda manteve sua cultura financeira. (ARNHEITER; GREENLAMD, 2008)

Para isso as montadoras devem estipular mais critérios para a escolha de seus fornecedores e para sua avaliação. Segundo Miguel (2009) essas avaliações tomam em consideração os seguintes pontos: preço; qualidade; logística; P&D; capacidade de industrialização e saúde financeira, onde são realizadas diversas pontuações.

Com o final da elaboração da matriz foi visto também que houve uma maior participação da importância das finanças corporativas nesse processo, pois como foi possível analisar em Borghi (2011) há uma necessidade dos fornecedores de se manterem sempre com uma boa saúde financeira, no sentido de ter as dívidas sobre controle (sem risco de insolvência ou falência) e ter recursos para investir tanto para planos futuros de ampliação como no curto prazo para eventuais mudanças.

4. Considerações Finais A pesquisa realizada apresentou aspectos positivos da estratégia modular quanto estratégia competitiva para as empresas automobilísticas no mercado e como estratégias de redução de custos promovendo maior participação do setor de compras nas decisões estratégicas das montadoras. Como já analisado, os fornecedores muitas vezes aderem a essa estratégia em função do elevado poder de negociação das montadoras principalmente as mais antigas que, no mercado concentrado do setor automobilístico. Muito possivelmente as montadoras pressionam seus fornecedores a aderirem a essa estratégia, sendo assim uma forma de garantir a sobrevivência do fornecedor no mercado (MIGUEL, 2009).

Com base nas teses de economistas sobre o assunto, vemos a preocupação da filial em buscar maior participação no

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desenvolvimento do produto, e no caso das empresas mais jovens no mercado brasileiro (caso da PSA-CITROEN), maior busca por parcerias de longo prazo com os fornecedores (MIGUEL, 2009). Essa parceria consistia de tratar unicamente cada um dos fornecedores conforme suas competências e habilidades específicas. Essa parceria era baseada na flexibilidade por parte da montadora que permitiu, durante a crise econômica de 2008, que os prazos de entrega dos fornecedores fossem aumentados e os pagamentos adiantados de modo que os fornecedores conseguissem sobreviver com menor dificuldade à crise. Essa estratégia teve resultados mais positivos que as posturas mais rígidas das montadoras mais antigas.

Foi abordada na segunda tese de economia a importância da saúde financeira das corporações (BORGHI, 2011) de modo que conclui-se que uma empresa fornecedora com menores índices de insolvência tem maiores chances de se tornar uma empresa parceira da montadora na estratégia modular. Essa característica ocorre principalmente nas asiáticas que possuem a cultura de retenção de lucros para se financiar em vez de recorrer a fontes externas mais arriscadas. Além disso devido essas empresas terem os seus níveis produtivos mais flexíveis, em períodos de desaceleração da economia a empresa não sofre tantos impactos, característica que levou muitas empresas do ocidente a adotarem a produção enxuta.

Com base no resultado final da matriz de desdobramento de qualidade, foi possível concluir quais os principais aspectos principais a serem buscados em um fornecedor, que esteja apto para desenvolver uma relação de longo prazo junto as montadoras na modularidade.

Empresa já experiente no mercado

Empresa com estabilidade financeira

(HO, DEY, LOCKSTRÖM, 2011);

Empresa com reputação de

Honestidade (BHATTACHARYA;

GERAGHTY; YOUNG, 2010).

A busca da melhoria contínua na

qualidade e na produtividade. (HO,

DEY, LOCKSTRÖM, 2011);

Ser flexível e capaz de aderir ao just in

time (CARNEVALLI et al., 2013, p. 335)

• "Confiabilidade: Preço Inicial Baixo,

entre as já selecionadas como as

fornecedoras com maior qualidade de

produto (CHOI e HARTLEG, 1996)

apud RODRIGUES (2005, p. 101)".

Transparência de longo prazo da

Estratégia. (HO, DEY, LOCKSTRÖM,

2011)

Sendo que este aspectos devem ser

desenvolvidos para que o fornecedor

consiga estabelecer uma relação de

parceria e outsourcing com as montadoras

dentro da estratégia modular.

AGRADECIMENTOS O aluno agradece a bolsa de Iniciação

Científica da FAPIC/Reitoria.

Referências Bibliográficas ARNHEITER, E.D.; GREENLAND, J.E. Looking for root cause: a comparative analysis. The TQM Journal, v. 20, n. 20, p. 18-30, 2008.

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BORGHI, Roberto Alexandre Zanchetta. Economia financeira e economia produtiva: o padrão de financiamento da indústria automobilística. 2011. 210. Tese (Mestrado em Economia) - Unicamp, Instituto de Economia, 2011.

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CHOI, T.Y.; HARTLEY, J.L. An Exploration of supplier practices across the supply chain. Journal of Operations Management. v.14, p. 333-343, 1996 apud RODRIGUES, E. de O. Metodologia para formação de parceria em cadeia de suprimentos: enfoque por similaidade entre atividades. 2005, 179 p. Tese (doutorado em Engenharia Mecânica). Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.

HO,W.; DEY, P.K.; LOCKSTRÖM, M. Strategic sourcing: a combined QFD and AHP approach in manufacturing. Supply

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