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\ i Sabbado Maranhão, {de Outubro de 1902 Numero 237 TELlGMliâS Serviço BA Pacotilh? Rio, 3 Parece que o incêndio que devorou a Photographia Leterre foi ateado com fira criminoso. —A commissão do congresso que se reuniu para tratar da or- ganisação do baile que preton- dem offerecer ao dr. Rodrigues Alves, encarregou o senador Leopoldo de Bulhões de escre- ver ao futuro presidente da Re- publica communicando a reso- lução em que estão e pedindo- lhe que se digne de designar o dia em que deve realisar-se o baile. —O senador Lauro Sodró re ferindo-se a um telegramma de Belém, publicado polo «Jornsl do Brazil», em que se diz que foi pedida auctorisação á assem blóa legislativa paraense para poder ser processado e preso o deputado estadual Leitão Cacei- ia, por crime do furto de gado, qualifica esse podido de um at- tentado aos princípios do direi- to e da justiça, o por esse moti vo atacou violentamente o go- verno do seu Estado. —Continua na câmara a dis cussão do orçamento da receita. O deputado Serzedello Corrêa defendeu o programma finan- ceiro do governo, que peruiittiu accumular um saldo de 84 mil contos. •—Foram promovidos: a general de divisão, o gene- ral de brigada Carlos Eugênio Guimarães; e a general de brigada, o co- ronel Godolphim. —Foi reformado o general Roberto Ferreira. Victoria, 3 Suicidou-se ingerindo ácido phenico o dr. Olympio Falcão, juiz de direito da comarca da Serra, n'este Estado. —Ató agora foram verificados 47 casos de peste bubônica, dos quaes 10 fataes. No hospital existem em trata- tomento 22 pessoas atacadas do morbos. Os 15 casos rostsntes foram em pessoas que conse- guiram restabelecer-se. —Abiu-se a assemblèa logis- lativa do Estado. Valparaizo, 3 Proseguem animadas a festas dedicadas aos argentinos. Buenos Aires, 3 Prepara-se aqui, para do min- go, um grande comício em ho- menagem a Emiio Zjla. Parie, 3 A viuva Zolà sahiu do hospi- tal a que/ôra recolhida e visi- tou o cadáver do seu marido. Foi emocionante a scena que então se deu. —O governo toma medidas ex- traordinariss, no intuito de evi- tar que se qualquer pertuba- ção da ordem por occasião do enterro de Zola. Lisboa, 3 O rei D. Carlos partirá no dia 16 do corrente para uma excursão pelos paizes extran- geiros. A rainha D. Amélia assumirá a regência durante sua ausen- Mistiforio Este titulo simples e conhe- cido dos leitores ó bastante paia exprimir o que será esta secção. Às miscellaneas nos jornaes diários são para o publico o que a tabeliã de cambio ó para o commercio: uma mixórdia in- dispensável o útil. Ali não ó o rotundo o es- canzolado burguoz quo so re- fastela com o seu sabor; são os poetas tristonhos e chorões, os nephelibatas dorruidoros dos ve- lhos mythos, o grammotico si- sudo e inque brantavel nas suas regras, a matrona respeitada e querida, o velho, a creança e sobretudo e todos aquellas ente- sinhos captivantes o alegres, aquelles anjos encantadores que tanto nos enlevam e deliciam: as senhoritas. Estas pão as que raais estimara o procurau. soe- ções taes. Gostam de ler um bom verso, uma boa prosa, um pensamento enrioso, (?) cisa batida o hoje repetida sompro poks phiíbsophos arrangées, mas quo em todo o caso laia dellas. dos seus c.raçõas, dos seus feitiços, dos seus olhos negros, azuos ou pardes. E->sk è um goso sadio e indispensável, E este capitulo semanal que ro- solvemos introduzir nosto jor- nal, graças ás graças do seu ro- daet-.r, qu«so que ó (xclu^iva- mente destinado á esses se:es (çárriilos quo tão monotonamen- te vivem, encarcerados por va zes nas varandas som luz o som ar des toctos paternos. Para es- ^as criaturas quo apenas sabom Io quo oceorro pola buzina da imprensa è que pensasfios inau- gurar este miilifurio quo falai à de tudo, registrará tudo o que lhes for util o proveitoso; qua o mau apenas estraga, o corrompo, lünegavelniontí ascois^s pro- cisam do limpeza o de muda, dosdo a escovada e enjoativa política ao cbapóo bilontra. E não losso üssim, esto mundo seria um soberano todio, por se verem sempre as mesmas caras, o mesmo movimento tardo e compassado o o insupportavel —o que ha do novo ? Bastara- nos as caras lisas, com bigodes, com do aglaia, suissas, com ou sem vergonha, que todos os dias encontramos a cbapiuhar por essas ruas, a esmiuçar pelas pharmacias e pelas 1 jas... E para provar o quanto essa irarautabilid&de aborrece vamos lhes contar uma historia. Tonho ura vizinho. Ató ahi não foi nada porquo todos toara o seu vizinho, ou resingueiro ou não, parlador eu calado. Mas bem, o diabo do homem tom uma cara bronzeada que osíá sempre car- rancuda, com a mesma expres- são e o mosmo olhar mortiço e indolonto. Não sabe a delicia dum banho, a sensação duma locomotiva, o balanceio dura navio vogando em alto mar dando-not o gozo do sorver a brisa marinha, pura o reconf ortante, o feitio dum fato com o aplomb qu3 lho ora- presta o Teixeira, o quo ó um verso, um tolegramma dostj ido e. estamos qin.se a affirmar, a quente e ccnsohtdora volúpia dum beijo... Nada. O homem nunca viu disso, lavanü»-se ás oito, veste o irack seboat.» da idade media, o c llete, as calças, a gravata, o chapeo, a bengala o vae para a repartida ; volta às 4, janta (e nunca almoçou) deita-se e dorme até so dia se- guinte. Tudo o que não for isso não ó vida, diz elle. As fest s cívicas, as pomposas exhibiçõos catholicas, os foguetes, as ho- sannas, causam-lhe o mesmo nojo que uma gravata nova. Agora,sempre tem o bom senso de detestar &s festas e os f gue- tes, a política e os engrossas, o que não deixa de sor virtude. Outros existem que são exacta- mento o contrario de tudo isso. Bajulam e se iramiscuem em tudo: desde o festejo do cortiço, aos embandeirados festejos. Es- ses, apezar de toda essa raudaa- ça, são rsptis venenosos. Catam a mais reles intriga, andam de casa a casa, de pessoa a pessoa, indagando, f jrgicando mentiras e fazendo conspirações... Trazem sempre & lapella uma rosa fresca e nos lábios um sor- risc falso o traidor Mas apezar disso devemos preferil-os aos outros, que ao monos estes mu- dam, divertem-nos o os sabemos distinguir, quando voem coma vardado ou quando nos proten- dem enlamear. Dito isto, leitorss queridas, do chapeau bas nos despedimos, promettendo esforçarmos por dar-vos sempre coisas alegres, que vão deleitar o vosso cora- ção e desenvolver o v sso gosto. Ora, uma prosa desenxabida como esta, quo desculparão, ora pedaçr s deste ou daquelle poeta ou prosador. O escrúpulo nos ajudará na escolha, nunca nos deixando nyass8llar pelos arlequins de f .ira, risíveis cães que por ati rastejam procurando ossos onde cravam os agudos e lodosos dontes. GIACOMO RBGISTRO OlVIti Para Alcmtara o S. Bonto seguo no dia 5 as 3 horas da madrugada o vapor aColorabo». ¦ Furam abítid^s para o con- sumo do h(j'J 40 reses. H je está de plantão a phar- macia do sr Deoclocio Antônio Rabello, a rua Grande. Amanhã estará, a pharmacia do sr. Arthur J Silva a íua do Sol. Revisímna «A Campanha». Continua a dizer nos c moSan- tos Damont se fez aSJròaaulH, as srcçõss costumeiras o muiUsl >caos,E itroosta meroco especial menção a do quo Jotè Ignacri do L yõla abando- nou o carg) do porteiro Ah Escola Normal, porquo não es- tava raais dis| o ito a 8guentar os calotes do governo, quo ba cinco meze3 não lho paga os ordenados. O homora precisava de comer e de vestir so e f i tratar de ou- tro officio. Nada mais natural. Pois se se despende o dinheiro publico em festas ao sr. Bane- dicto Liite, emquanto os po- bros funccionarios curtem mi- serias !... «Diário». Competentemonte entrelinha- da, a noticia de que faz an- nos h je o sr. Benedicto Liite. Mosquito imagíua como não vora hoje o Alberto,., Engrossa, engrossa quo ó disto que o homem gosta e que por ahi ó que elle ha de chegxr ao fim... Não so esqueça o Alberto de cootar-nos que os edifícios pu- blicos estadoaes, por motivo do grande acontecimento, hastea- rara o pavilhão nacional ao som do respectivo hymno otc. Pobro hynno nacional I «Auri-verde pondão d$ mi- nha terra I,.., Comarca da Capital De 1 a 3 Nusoimontoa Manool Antônio de Pinho, filho legitimo do Amadeu Ba- zilio do Pinho. Uma creança do sexo fomi- nino, filha de Constância Pe- roira dos Santos, nasceu morta. Paulo Fillol de Lima, filho legitimo de Arthur Ribeiro de Lima. Benodicta Loodegaria de Góes, filha legitimado Raymundo M. G. os. Hdosine, filha legitima do J-ão Carlos Bello. Óbitos João da Rocha Pereira, 28 ttnuos, marsnhonse, tuborculo so aguda. João Francisco Coolho, 42 ;s, maranhense, sem assis- tncia medicr. As caras são bem differentes. Tenho-o visto ató em pessoas de cores oppnstas I Eu msr- quei-o bom, o è por isso que o descubro soja onde fôr I Po- des andar mou pândego, con- tinuou o Guedes, como se fi Jic-Jãc .. Serei ou o prlimlro que lenha alterado o norae? Miguel J. Faray. (Da «Pacotilha» de hontem) Foi transfdrida a s&hida dr vap; raOcddento», com dostim ao Pará, oor. viygtn directa.para o dis. 6 as 6 h ras da t trio. Hontom à ndto os gatuno? visitaram a vonda do sr. M> n- ei Francisco R drigues, á rua das Flores, c s.nto cima dos Affog«dos, c n-íuzindo rio esta- belocimenlOi cor» a maiir or- dom o calma, oc fro de ferro quo abi hivi*. e que, coifjrmr riiz o roubado, estava bem re- cir udo. Sgun-lo as informações quo nos trouxarám, esso cofre era pequeno o podia, som gr.->.nd<* difíí nldadò, sor carrogado por d h homens. N.ista ra-^eba, nr>o será pnra admirar ';uo dentro do p ucos dixs tãnhámog do m tioi-r quo os ladrões carregaram com o cbf-fo do policia e m is o seu piquete;... M U do que o, dr. Tasso peza, cirtamonto, n bwra/... lasso ao nariz, podes andar quo I S °?me ?ma vozmudaste, sempre e sempre te reconhece-1 pi1 '\ mudei umas cmc°; rei. Mas isso ó o dinbo ! Que ' 7. esta a soxta> nSo b«nco, phenomeno será esse "I ^uo sou um serio rapaz. -Qual phenomeno o quo 1 Tu ÇoubaraM ° nome que eu tinha, estás enganado. Não pc da ser o íai.'~m° ^ notaQ de guerra l «Federalista». Aproveitara u n retrato do dr. Prudente do M raes, do tempo em que era governo o.hoje.tris- ta e abandonado de Piracicaba, e escrevem umas coutas sobre o seu anniversario. O dr. Prudente do Moraos ó um dos quo conhecem de que quilíto ó feita a lealdade dagen- te da situação. E uai doixa de tor sua graça quo aquelles mes- mos quo o abandonaram,apenas deixou elle o governo da nação, se digam ainda seus correligio- narios e amigos. Esperem, que ó muito possi- vel que dentro om brdve o «Fe- doralista» nos o retrato do «nosso illustre chefe, genoral Glycerio». P«ra mais do que íssq t§n ellos cara, Não fizeram véspera aos an- nos do chefe, o que nos parece ura grandíssimo desaforo. Festa a tão alto personagem devia constar de uma novena,e nem véspera lhe fizeram.,, Mosquito, nariz -—Eis ahi outr.'i v»z o raísnoo n^riz I disss-Hio o Guedes, um verdadeiro pandôgo olhando nttnntamente pura um sujeito quo so posttra a alguns pas- sos do nós n* praça. Olhei taw bím p ira .o typo, exuminan- do lhe o nariz quo ora ontão o objocto quo mais intrigava o mim amigo. Realmente, achei-o do bello formato: fino, pequeno, d'azas regularmente abortas, bem ada- pttdo no rosto do iodhiduo. O Guedes, mozos passados, quando acompanhávamos uraa procissão, sahir».-so de repente, com a mesma grita; ou, porém, não o pude distinguir n.iquolle borburinho de caras. Outra oc- casião, ao sshirmos do theatro, eis o Guedes a bradar, de modo a chamar attenção dos circuns- tantos. —Vò5 agora ? Olha o nariz de qua eu tifallo ! Como na procissão, nãopuóe;Pr<. vol r; mas-prevoni psra ou- ilavraí?', <luo a_verdura tenra das tra; condemnoi-o a não mo escapar mais. E do facto, nessa •mesmo n>iriz. Como ó que —Ora I Estás tu com massa- das I Garanto-ta que ó o mos- mo I Conheço-o, rapaz, conhe- ço-o I Sou capsz de desonhalo, linha a linha a linha, de tama- nho egual, tal qunl corao o vês ahi I O typo poiccbeudo quase tra- tava delle, fitou-nos duss ou três vezes; depois, não se po- dendo conter por causa dos ges- tos bem significativos do Guo- des, voiu a nós, seriamente aborrecido. —Os srs. criticara-me? I Exi- jo uraa satisfação ! —O sr. 0Dgana-se savalhoiro, replicou o Guedes, olh»n o-o, não nos olhos mas no nariz. Oonvorsaracs a respeito de ura ficto bastante curioso... —Cohversem, mas não me opontom, coJa brecti! —Mas ó quo o facto tom ai- guma ligarão com o sr. Commigo ? —Ora, o sr. quor sabor fran- camonte ? Pois bom, dizíamos quo... (ou t. quoi com a boa- gala no Guedes p.ira quo elle so crasso; mas o fninem não at- tendeu e continuou) diziaitus quo esse nariz não ó «eu I - Não ó meu ? O qua ? Não çoraprahehdi bem I Rejpita, faça o fav, r I —O nariz I disse o Guedes algu'*i tanto feio já. —Quo ó qu6tem míu nariz I —fi' postiço homem I Isto ó, quero ou dizor, esse nariz tenho eu encontrado om mu tis caras I —O meu nsriz ? —Não sei ó reu senh r I O lypo mu leu de cor; forto pallidcz tomou lho o rosto; e as mãos, os baiç s, todo ella tro- meu.coaio so o atacasse do g 1- po fortíssima vertigem, Quiz olhar nos," mas o seu olhsr perdeu-se, desvairado, vago. indirecto, como o do um doido. Abriu tros vozes a bocea o tros vezes a voz não passou da gargant», estrangulada, talvez, por uma emoção forto, por un sentia:ent") doloroso, que lho pungo amargameato n*alma, msgua antiga q eterna, qua o carcome e devora, desde a mo- cidado, de^do o dia quo elle bai- xou o vôo do pássaro poderoso à margem dJagusss tranquülas, para bicar a vordura tenra, que elle, Sí.tfíego, insaciável, pro- curava, havi* muito. P>?lo menos, foi isso, mais ou merio«, o quo nos disso «final, quando poude falar o tal do na- riz, numa linguagem arrebata- da e bonita, dtixando-nos com- prehonder desse xadrez do pa Tudo so nosta terra I doixei, pois, de ser Zas. Em nova secção agora, Encadernado de novo, O meu chapéu tiro ao'povo, Calmo, risonho, feliz. Portas do minha terra I Cantai, que o cantar alegra, jantai; mas sompre na regra... oinao... TUeodoro ae Assis. A sahida do vapor «Conti- nonte» com destino ao Rio o escala por Parahyba e Pernam- buco,.fc)i transferida para o dia o as o horas da tarde. Visitou-nos hoje o «Jornal dos Artista». O presente nu- mero, como os anteriores, vem oigao de leitura. Sircidtu-se hontem a norte com um tiro do revolver na ca- boca o sr. Antônio de Almeida Bassa, íuu supplente om exer- «cio do t- distrieto criminal desta capitei e despachante ge- ral da Alfândega. Ignoramos 0 qUe o levou a osso ceto do lhucura. Deixa o infeliz, que apenas contava 3<* annos do idade, de- solada viuva o dois filhinhos em tenra ídàdV. A estes, bom como aos demais parentes do finado. apresentamos sentidos pezames. Por alma do João da Rocha Perfiira roza-se missa, segun- da-ífliia, ns egreja do Racolhi- mento. Na íjgreja do Csrmo reza-se raHs;«, segunda-feira, nor alma d. Amia t\\rk\ Ribeiro, falle- cida era Poit Jgal. Segunda-feira reza s«j missa na egroja do Carmo por alma de Antônio Avelino Mendes. Na capella das Larangairas rezvso missa amanhã, as 8 ho- ras do dia, por alma do cura Maurício F. Alvos. pguas tranquili&s era se a tirur nem pôr, a sua cura motide E, dia, ao desembocarmos na p-a- p,el? que nos disse mais, con- ça paramos para despedirão- cIulm's quA° outros pássaros da nos; quando trocávamos as ul-,grsa ,es V0JS ajudavam- n'o a timas palavras da prosa bôa que \^ j \ ., ontretinhamos, eis qua oGue-l u de3Conbocido mottoua mão " ' bulso, puxou dum hmç-o e u a tjsta. —Não caçoem eommigo, dis -,-.. o Gue , des ostraruene e bruda, com o f:'1 seu vzorão:P —Está ahi outra voz o mesmo nariz I Rápido, atirei o < lhar para o lado quo olla olhava o graças á lig^ireza e ao acaso, pude dis- tinguir perfaitameuto, esso na- riz pequeno o fiao,d'azas regu- lar mente abertas. —E' um modelo, disso para o Guedes quo se não cançava de admiral-o. —-E', ó, respondeu-me, m^g a questão ó outra: es,sa nariz e mágico \ —Mágico | —Sim I De quando em quan- do ello muda de cara | se-nos ainda, cora voz fraca Os srs. estão moços; é por isso quo I zombam, E f,i-se endireitando | os punhos, a passo miuio, doü- j condo a praça, algmn tanto tropag). j O Guades, mal o indivíduo I deu-nos as cestas, p05-.se a vir, a rir, como u,m aeseaper.ido, I apontando-rae cinicamente o nariz. Não h»via que duvidar,o cmpíiuhoiro era ura pilherico jdo priaeira aguaj não era a 1 primeira peça qua me pregava. Dcisei-o de vez e em riímo do penaíe?, olhava com atten ara Mas então é porque...£ao paia um e para outr'lado, Nãoóissinãol Queres di-fftrpJmdo trizes que pertan- zer com certeza se o caso dece8sem R «milia d'aquelle, po- famílias...que?10 e*fino,d'aifis regulamen-. —Sira 1 Ha famílias que sete abortas» bo«> adoptado no conhecem pelo nariz.rosto do iudividuo. Mi a aqui o caso é outro,Nmlmento Moraes, Djs portos do sulsãoespe- rados os vapjres «Espirito San- to» om 6 e o «Planeta em 7. Do norte ó esperado ó vapor «Manaus» no dia 7 ou 8. O remeiro do escalar do For- te de S. Antônio da Barra de nome José Avelino, qusrta-fei- ra á tarde pediu pormissãj ao commandanto do Forte para vir à cidade fazer umas compras. Concedida a liconça Jcsé Aveli- no e ura outro companheiro se eiiibarcaram nurafcasco e de- mandaram para esta cspital.on- de,realmontQ,J ;só Avelino fez as compras desejadas. A's 9 horas da noito, mais ou menos, esta- va elle no ponto de embarque prompto para regressar á Ponta d'Areia, mas o companheiro ne- gou se a voltar com elle. J"só Avelino, porém, allogan- do quo não queria faltar aos seus deveres, resolveu regressa- e tomou q casco e partiu. lar felizments, parece que essa im- prudência custou-lae a vida, pr rqua ató hoje nenhuma noti- ci\ ha de José Avelino nem do ca^co em que embarcara. Presume se que não conse- guindo vencer sósinho a cor- rantrz», foi arrastado para fora da barra, submergindo-se com o casco aos embates das ondas encapeliados da costa. , Tè.n sido inutíis todas as pes- qnisas atè agora feitas para des- cobri--lhe o paradeiro ou ao manos o do casco. Peaalisado com esse desasto o digno commandante do Forte tomou sob sua protécção a viu- va e um filhinho menor, do in* ditoso José Aveliaoj

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Sabbado Maranhão, {de Outubro de 1902 Numero 237

TELlGMliâSServiço

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Pacotilh?Rio, 3

Parece que o incêndio quedevorou a Photographia Leterrefoi ateado com fira criminoso.

—A commissão do congressoque se reuniu para tratar da or-ganisação do baile que preton-dem offerecer ao dr. RodriguesAlves, encarregou o senadorLeopoldo de Bulhões de escre-ver ao futuro presidente da Re-publica communicando a reso-lução em que estão e pedindo-lhe que se digne de designar odia em que deve realisar-se obaile.

—O senador Lauro Sodró referindo-se a um telegramma deBelém, publicado polo «Jornsldo Brazil», em que se diz quefoi pedida auctorisação á assemblóa legislativa paraense parapoder ser processado e preso odeputado estadual Leitão Cacei-ia, por crime do furto de gado,qualifica esse podido de um at-tentado aos princípios do direi-to e da justiça, o por esse motivo atacou violentamente o go-verno do seu Estado.

—Continua na câmara a discussão do orçamento da receita.

O deputado Serzedello Corrêadefendeu o programma finan-ceiro do governo, que peruiittiuaccumular um saldo de 84 milcontos.

•—Foram promovidos:a general de divisão, o gene-

ral de brigada Carlos EugênioGuimarães;

e a general de brigada, o co-ronel Godolphim.

—Foi reformado o generalRoberto Ferreira.

Victoria, 3

Suicidou-se ingerindo ácidophenico o dr. Olympio Falcão,juiz de direito da comarca daSerra, n'este Estado.

—Ató agora foram verificados47 casos de peste bubônica, dosquaes 10 fataes.

No hospital existem em trata-tomento 22 pessoas atacadas domorbos. Os 15 casos rostsntesforam em pessoas que conse-guiram restabelecer-se.

—Abiu-se a assemblèa logis-lativa do Estado.

Valparaizo, 3

Proseguem animadas a festasdedicadas aos argentinos.

Buenos Aires, 3Prepara-se aqui, para do min-

go, um grande comício em ho-menagem a Emiio Zjla.

Parie, 3A viuva Zolà sahiu do hospi-

tal a que/ôra recolhida e visi-tou o cadáver do seu marido.Foi emocionante a scena queentão se deu.

—O governo toma medidas ex-traordinariss, no intuito de evi-tar que se dê qualquer pertuba-ção da ordem por occasião doenterro de Zola.

Lisboa, 3O rei D. Carlos partirá no

dia 16 do corrente para umaexcursão pelos paizes extran-geiros.

A rainha D. Amélia assumiráa regência durante sua ausen-

MistiforioEste titulo simples e conhe-

cido dos leitores ó bastante paiaexprimir o que será esta secção.Às miscellaneas nos jornaesdiários são para o publico o quea tabeliã de cambio ó para o

commercio: uma mixórdia in-dispensável o útil.

Ali não ó só o rotundo o es-canzolado burguoz quo so re-fastela com o seu sabor; são ospoetas tristonhos e chorões, osnephelibatas dorruidoros dos ve-lhos mythos, o grammotico si-sudo e inque brantavel nas suasregras, a matrona respeitada equerida, o velho, a creança esobretudo e todos aquellas ente-sinhos captivantes o alegres,aquelles anjos encantadores quetanto nos enlevam e deliciam:as senhoritas. Estas pão as queraais estimara o procurau. soe-ções taes. Gostam de ler umbom verso, uma boa prosa, umpensamento enrioso, (?) cisabatida o hoje repetida sompropoks phiíbsophos arrangées,mas quo em todo o caso laiadellas. dos seus c.raçõas, dosseus feitiços, dos seus olhosnegros, azuos ou pardes. E->sk èum goso sadio e indispensável,E este capitulo semanal que ro-solvemos introduzir nosto jor-nal, graças ás graças do seu ro-daet-.r, qu«so que ó (xclu^iva-mente destinado á esses se:es(çárriilos quo tão monotonamen-te vivem, encarcerados por vazes nas varandas som luz o somar des toctos paternos. Para es-^as criaturas quo apenas sabomIo quo oceorro pola buzina daimprensa è que pensasfios inau-gurar este miilifurio quo falai àde tudo, registrará tudo o quelhes for util o proveitoso; qua omau apenas estraga, o corrompo,

lünegavelniontí ascois^s pro-cisam do limpeza o de muda,dosdo a escovada e enjoativapolítica ao cbapóo bilontra. Enão losso üssim, esto mundoseria um soberano todio, por severem sempre as mesmas caras,o mesmo movimento tardo ecompassado o o insupportavel—o que ha do novo ? Bastara-nos as caras lisas, com bigodes,com pó do aglaia, suissas, comou sem vergonha, que todos osdias encontramos a cbapiuharpor essas ruas, a esmiuçar pelaspharmacias e pelas 1 jas...

E para provar o quanto essairarautabilid&de aborrece vamoslhes contar uma historia. Tonhoura vizinho. Ató ahi não foinada porquo todos toara o seuvizinho, ou resingueiro ou não,parlador eu calado. Mas bem, odiabo do homem tom uma carabronzeada que osíá sempre car-rancuda, com a mesma expres-são e o mosmo olhar mortiço eindolonto.

Não sabe a delicia dum banho,a sensação duma locomotiva, obalanceio dura navio vogandoem alto mar dando-not o gozodo sorver a brisa marinha, purao reconf ortante, o feitio dumfato com o aplomb qu3 lho ora-presta o Teixeira, o quo ó umverso, um tolegramma dostj idoe. estamos qin.se a affirmar, aquente e ccnsohtdora volúpiadum beijo... Nada. O homemnunca viu disso, lavanü»-se ásoito, veste o irack seboat.» daidade media, o c llete, as calças,a gravata, o chapeo, a bengalao là vae para a repartida ; voltaàs 4, janta (e nunca almoçou)deita-se e dorme até so dia se-guinte. Tudo o que não for issonão ó vida, diz elle. As fest scívicas, as pomposas exhibiçõoscatholicas, os foguetes, as ho-sannas, causam-lhe o mesmonojo que uma gravata nova.Agora,sempre tem o bom sensode detestar &s festas e os f gue-tes, a política e os engrossas, oque não deixa de sor virtude.Outros existem que são exacta-mento o contrario de tudo isso.Bajulam e se iramiscuem emtudo: desde o festejo do cortiço,aos embandeirados festejos. Es-ses, apezar de toda essa raudaa-ça, são rsptis venenosos. Catama mais reles intriga, andam decasa a casa, de pessoa a pessoa,indagando, f jrgicando mentirase fazendo conspirações...

Trazem sempre & lapella uma

rosa fresca e nos lábios um sor-risc falso o traidor Mas apezardisso devemos preferil-os aosoutros, que ao monos estes mu-dam, divertem-nos o os sabemosdistinguir, quando voem comavardado ou quando nos proten-dem enlamear.

Dito isto, leitorss queridas,do chapeau bas nos despedimos,promettendo esforçarmos pordar-vos sempre coisas alegres,que vão deleitar o vosso cora-ção e desenvolver o v sso gosto.Ora, uma prosa desenxabidacomo esta, quo desculparão, orapedaçr s deste ou daquelle poetaou prosador.

O escrúpulo nos ajudará naescolha, nunca nos deixandonyass8llar pelos arlequins def .ira, risíveis cães que por atirastejam procurando ossos ondecravam os agudos e lodososdontes.

GIACOMO

RBGISTRO OlVIti

Para Alcmtara o S. Bontoseguo no dia 5 as 3 horas damadrugada o vapor aColorabo».

¦Furam abítid^s para o con-

sumo do h(j'J 40 reses.

H je está de plantão a phar-macia do sr Deoclocio AntônioRabello, a rua Grande.

Amanhã estará, a pharmaciado sr. Arthur J sé Silva a íuado Sol.

Revisímna«A Campanha».

Continua a dizer nos c moSan-tos Damont se fez aSJròaaulH,dà as srcçõss costumeiras omuiUsl >caos,E itroosta merocoespecial menção a do quo JotèIgnacri do L yõla abando-nou o carg) do porteiro AhEscola Normal, porquo não es-tava raais dis| o ito a 8guentaros calotes do governo, quo bacinco meze3 não lho paga osordenados.

O homora precisava de comere de vestir so e f i tratar de ou-tro officio. Nada mais natural.Pois se se despende o dinheiro

publico em festas ao sr. Bane-dicto Liite, emquanto os po-bros funccionarios curtem mi-serias !...

«Diário».Competentemonte entrelinha-

da, dá a noticia de que faz an-nos h je o sr. Benedicto Liite.

Mosquito imagíua como nãovora hoje o Alberto,.,

Engrossa, engrossa quo ó distoque o homem gosta e que porahi ó que elle ha de chegxr aofim...

Não so esqueça o Alberto decootar-nos que os edifícios pu-blicos estadoaes, por motivo dogrande acontecimento, hastea-rara o pavilhão nacional ao somdo respectivo hymno otc.

Pobro hynno nacional I«Auri-verde pondão d$ mi-

nha terra I,..,

Comarca da CapitalDe 1 a 3 •

NusoimontoaManool Antônio de Pinho,

filho legitimo do Amadeu Ba-zilio do Pinho.

Uma creança do sexo fomi-nino, filha de Constância Pe-roira dos Santos, nasceu morta.

Paulo Fillol de Lima, filholegitimo de Arthur Ribeiro deLima.

Benodicta Loodegaria de Góes,filha legitimado Raymundo M.G. os.

Hdosine, filha legitima doJ-ão Carlos Bello.

ÓbitosJoão da Rocha Pereira, 28

ttnuos, marsnhonse, tuborculoso aguda.

João Francisco Coolho, 42(¦ ;s, maranhense, sem assis-tncia medicr.

As caras são bem differentes.Tenho-o visto ató em pessoasde cores oppnstas I Eu msr-quei-o bom, o è por isso que odescubro soja lá onde fôr I Po-des andar mou pândego, con-tinuou o Guedes, como se fi

Jic-Jãc ..Serei ou o prlimlro que lenhaalterado o norae?Miguel J. Faray.

(Da «Pacotilha» de hontem)

Foi transfdrida a s&hida drvap; raOcddento», com dostimao Pará, oor. viygtn directa.parao dis. 6 as 6 h ras da t trio.

Hontom à ndto os gatuno?visitaram a vonda do sr. M>n- ei Francisco R drigues, á ruadas Flores, • c s.nto cima dosAffog«dos, c n-íuzindo rio esta-belocimenlOi cor» a maiir or-dom o calma, oc fro de ferroquo abi hivi*. e que, coifjrmrriiz o roubado, estava bem re-cir udo.

Sgun-lo as informações quonos trouxarám, esso cofre erapequeno o podia, som gr.->.nd<*difíí nldadò, sor carrogado pord h homens.

N.ista ra-^eba, nr>o será pnraadmirar ';uo dentro do p ucosdixs tãnhámog do m tioi-r quoos ladrões carregaram com ocbf-fo do policia e m is o seupiquete;...M U do que o, dr. Tasso peza,cirtamonto, n bwra/...

lasso ao nariz, podes andar quo I S °?me ?ma vozmudaste,

sempre e sempre te reconhece-1 pi1 '\ mudei umas cmc°;rei. Mas isso ó o dinbo ! Que ' 7. esta a soxta> nSo b«nco,phenomeno será esse I ^uo sou um serio rapaz.

-Qual phenomeno o quo 1 Tu ÇoubaraM ° nome que eu tinha,estás enganado. Não pc da ser o íai.'~m° ^ notaQ de guerra l

«Federalista».Aproveitara u n retrato do dr.

Prudente do M raes, do tempoem que era governo o.hoje.tris-ta e abandonado de Piracicaba,e escrevem umas coutas sobreo seu anniversario.

O dr. Prudente do Moraos óum dos quo jí conhecem de quequilíto ó feita a lealdade dagen-te da situação. E uai doixa detor sua graça quo aquelles mes-mos quo o abandonaram,apenasdeixou elle o governo da nação,se digam ainda seus correligio-narios e amigos.

Esperem, que ó muito possi-vel que dentro om brdve o «Fe-doralista» nos dò o retrato do«nosso illustre chefe, genoralGlycerio».

P«ra mais do que íssq t§nellos cara,

Não fizeram véspera aos an-nos do chefe, o que nos pareceura grandíssimo desaforo.

Festa a tão alto personagemdevia constar de uma novena,enem véspera lhe fizeram.,,

Mosquito,

nariz-—Eis ahi outr.'i v»z o raísnoo

n^riz I disss-Hio o Guedes, umverdadeiro pandôgo olhandonttnntamente pura um sujeitoquo so posttra a alguns pas-sos do nós n* praça. Olheitaw bím p ira .o typo, exuminan-do lhe o nariz quo ora ontão oobjocto quo mais intrigava omim amigo.

Realmente, achei-o do belloformato: fino, pequeno, d'azasregularmente abortas, bem ada-pttdo no rosto do iodhiduo.

O Guedes, mozos passados,quando acompanhávamos uraaprocissão, sahir».-so de repente,com a mesma grita; ou, porém,não o pude distinguir n.iquolleborburinho de caras. Outra oc-casião, ao sshirmos do theatro,eis o Guedes a bradar, de modoa chamar attenção dos circuns-tantos.

—Vò5 agora ? Olha o narizde qua eu tifallo !

Como na procissão, nãopuóe;Pr< .vol r; mas-prevoni psra ou- ilavraí?', <luo a_verdura tenra dastra; condemnoi-o a não moescapar mais. E do facto, nessa

•mesmo n>iriz. Como ó que—Ora I Estás tu com massa-das I Garanto-ta que ó o mos-mo I Conheço-o, rapaz, conhe-ço-o I Sou capsz de desonhalo,linha a linha a linha, de tama-nho egual, tal qunl corao o vêsahi I

O typo poiccbeudo quase tra-tava delle, fitou-nos duss outrês vezes; depois, não se po-dendo conter por causa dos ges-tos bem significativos do Guo-des, voiu a nós, seriamenteaborrecido.

—Os srs. criticara-me? I Exi-jo uraa satisfação !

—O sr. 0Dgana-se savalhoiro,replicou o Guedes, olh»n o-o,não nos olhos mas no nariz.Oonvorsaracs a respeito de uraficto bastante curioso...

—Cohversem, mas não meopontom, coJa brecti!

—Mas ó quo o facto tom ai-guma ligarão com o sr.

Commigo ?—Ora, o sr. quor sabor fran-

camonte ? Pois bom, dizíamosquo... (ou t. quoi com a boa-gala no Guedes p.ira quo elle socrasso; mas o fninem não at-tendeu e continuou) diziaitusquo esse nariz não ó «eu I- Não ó meu ? O qua ? Nãoçoraprahehdi bem I Rejpita, façao fav, r I

—O nariz I disse o Guedesalgu'*i tanto feio já.—Quo ó qu6tem míu nariz I—fi' postiço homem I Isto ó,quero ou dizor, esse nariz tenhoeu encontrado om mu tis caras I—O meu nsriz ?—Não sei sí ó reu senh r I

O lypo mu leu de cor; fortopallidcz tomou lho o rosto; e asmãos, os baiç s, todo ella tro-meu.coaio so o atacasse do g 1-po fortíssima vertigem,

Quiz olhar nos," mas o seuolhsr perdeu-se, desvairado,vago. indirecto, como o do umdoido. Abriu tros vozes a boceao tros vezes a voz não passou dagargant», estrangulada, talvez,por uma emoção forto, por unsentia:ent") doloroso, que lhopungo amargameato n*alma,msgua antiga q eterna, qua ocarcome e devora, desde a mo-cidado, de^do o dia quo elle bai-xou o vôo do pássaro poderosoà margem dJagusss tranquülas,para bicar a vordura tenra, queelle, Sí.tfíego, insaciável, pro-curava, havi* muito.

P>?lo menos, foi isso, mais oumerio«, o quo nos disso «final,quando poude falar o tal do na-riz, numa linguagem arrebata-da e bonita, dtixando-nos com-prehonder desse xadrez do pa

Tudo so vê nosta terra IJá doixei, pois, de ser Zas.Em nova secção agora,Encadernado de novo,O meu chapéu tiro ao'povo,Calmo, risonho, feliz.Portas do minha terra ICantai, que o cantar alegra,jantai; mas sompre na regra...oinao...

TUeodoro ae Assis.

A sahida do vapor «Conti-nonte» com destino ao Rio oescala por Parahyba e Pernam-buco,.fc)i transferida para o diao as o horas da tarde.

Visitou-nos hoje o «Jornaldos Artista». O presente nu-mero, como os anteriores, vemoigao de leitura.

Sircidtu-se hontem a nortecom um tiro do revolver na ca-boca o sr. Antônio de AlmeidaBassa, íuu supplente om exer-«cio do t- distrieto criminaldesta capitei e despachante ge-ral da Alfândega.Ignoramos 0 qUe o levou aosso ceto do lhucura.Deixa o infeliz, que apenascontava 3<* annos do idade, de-solada viuva o dois filhinhos emtenra ídàdV. A estes, bom comoaos demais parentes do finado.apresentamos sentidos pezames.Por alma do João da RochaPerfiira roza-se missa, segun-da-ífliia, ns egreja do Racolhi-mento.

Na íjgreja do Csrmo reza-seraHs;«, segunda-feira, nor almad. Amia t\\rk\ Ribeiro, falle-cida era Poit Jgal.

Segunda-feira reza s«j missana egroja do Carmo por almade Antônio Avelino Mendes.Na capella das Larangairas

rezvso missa amanhã, as 8 ho-ras do dia, por alma do curaMaurício F. Alvos.

pguas tranquili&s era se a tirurnem pôr, a sua cura motide E,

dia, ao desembocarmos na p-a- p,el? que nos disse mais, con-ça paramos para despedirão- cIulm's quA° outros pássaros danos; quando trocávamos as ul-,grsa ,es

V0JS ajudavam- n'o atimas palavras da prosa bôa que \^ j \ .,ontretinhamos, eis qua oGue-l u de3Conbocido mottoua mão" ' bulso, puxou dum hmç-o e

u a tjsta.—Não caçoem eommigo, dis

-,-.. o Gue ,des ostraruene e bruda, com o f:'1seu vzorão: P

—Está ahi outra voz o mesmonariz I

Rápido, atirei o < lhar para olado quo olla olhava o graças álig^ireza e ao acaso, pude dis-tinguir perfaitameuto, esso na-riz pequeno o fiao,d'azas regu-lar mente abertas.

—E' um modelo, disso para oGuedes quo se não cançava deadmiral-o.

—-E', ó, respondeu-me, m^g aquestão ó outra: es,sa nariz emágico \—Mágico |—Sim I De quando em quan-do ello muda de cara

| se-nos ainda, cora voz fraca Ossrs. estão moços; é por isso quoI zombam, E f,i-se endireitando

| os punhos, a passo miuio, doü-j condo a praça, algmn tantotropag).

j O Guades, mal o indivíduoI deu-nos as cestas, p05-.se a vir,a rir, como u,m aeseaper.ido,

I apontando-rae cinicamente onariz. Não h»via que duvidar,ocmpíiuhoiro era ura pilherico

jdo priaeira aguaj não era a1 primeira peça qua me pregava.Dcisei-o de vez e em riímo

do penaíe?, olhava com attenaraMas então é porque... £ao paia um e para outr'lado,

Nãoóissinãol Queres di- fftrpJmdo trizes que pertan-zer com certeza se dá o caso de ce8sem R «milia d'aquelle, po-famílias... que?10 e*fino,d'aifis regulamen-.

—Sira 1 Ha famílias que se te abortas» bo«> adoptado noconhecem pelo nariz. rosto do iudividuo.

Mi a aqui o caso é outro, Nmlmento Moraes,

Djs portos do sulsãoespe-rados os vapjres «Espirito San-to» om 6 e o «Planeta em 7.

Do norte ó esperado ó vapor«Manaus» no dia 7 ou 8.O remeiro do escalar do For-te de S. Antônio da Barra denome José Avelino, qusrta-fei-ra á tarde pediu pormissãj aocommandanto do Forte para virà cidade fazer umas compras.Concedida a liconça Jcsé Aveli-no e ura outro companheiro seeiiibarcaram nurafcasco e de-mandaram para esta cspital.on-

de,realmontQ,J ;só Avelino fez ascompras desejadas. A's 9 horasda noito, mais ou menos, esta-va elle no ponto de embarqueprompto para regressar á Pontad'Areia, mas o companheiro ne-gou se a voltar com elle.

J"só Avelino, porém, allogan-do quo não queria faltar aosseus deveres, resolveu regressa-só e tomou q casco e partiu. larfelizments, parece que essa im-prudência custou-lae a vida,pr rqua ató hoje nenhuma noti-ci\ ha de José Avelino nem doca^co em que embarcara.

Presume se que não conse-guindo vencer sósinho a cor-rantrz», foi arrastado para forada barra, submergindo-se como casco aos embates das ondasencapeliados da costa. ,

Tè.n sido inutíis todas as pes-qnisas atè agora feitas para des-cobri--lhe o paradeiro ou aomanos o do casco.Peaalisado com esse desasto

o digno commandante do Fortetomou sob sua protécção a viu-va e um filhinho menor, do in*ditoso José Aveliaoj

Page 2: Revisímna - memoria.bn.br

Sabbado 4 de Outubro de IWÍ

PAC0T1LH4Jornal da tarde

i ¦ '

i n.i

Fundado por Victor Lobato

Anno XXIIonTST.Tniirín titíEIâ

E o jornal de maior circula-ção na capital.

Contrata-se a publicação deannuncios pelos mais módicospreços.

MMtaatwawaamawÊt^iamaeaaaaaaemM

Praça Mo Lisboa(Antigo Largo do Carmo)

Numero do dia... 100 reis€ anterior. 200 «

Salve 4 de Outubro—SalveJubilosa cumprimento a mi-

nha idolatrada irmã—MARIADO ROSÁRIO FERREIRA porcompletar hoje mais um annode venturosa existência. Accei-ta cara Cotinha um sincero am-plexo de fraternal amisade detua mana e amiga,3464 Braulina Ferreira.

«IV.é

A gentil^UCINDÁ pOMÉS¥

AssignaturasPara o interior.... 16*5000

No dia em que completas oteu quinto anniversario natali-cio e que recebes no trinar ale-gre da passarada saltitante assaudações por esse feliz aconto-cimento, consente que nós, quete desejamos mil venturas, nosassociemos à essas festivas ma-nifestações.

Rosas mil atapetem a estradaque te levará a um futuro foliz.3462 Os amiguinhos.

*I

PeJdro Paulo

Cinco lindas primaverasQuem ò que conta amanhã ?Papai ja tera,tu nem sabes,Como has de ficar contente IPapai jè tem um presente,Mais chie que o de mama.

Eu só te darei abraçosE beijos a me fartar.Não,—eu também tenho um

MM 1 W) f\U1IUIWI

De que me lembrei agora,Mas só cbupsràs na horaEm que te fores deitar...3454 Lilico

A' meu padrinho

liPIIÉ RlllliHoje. quo vejo dosdobrar no

«ourado álbum do vossa precio-sa existência mais uma bnlhan-te pagina, envio-lho os meusprotestos do gratidão pela re-produção dessa data semprefeliz.

Sou afilhado3442 Eneas Oliveira

ALFÂNDEGARendimento desta repartição

durante o mez de Setembro,noannos seguintes:

1893 223:56«$8261891 284;836$6I51892 277:032$0961893 345:958$3051894 238:301$ «11895 238:003$6151896 342:281$7471897 379:924$! 411898 303:0*2$! 791899 325 448J6121900 467:3i4$6981901 í58:51fi$5891902 219:380$982

Foi inscripta sccf* da CaixaBeneficente Maranhense D.Ro-sa A. Coelho Pereira.

ii ¦

O preço das apelices «eraes,de 1:000$ á juro de 5.0/0 ao anno, è actualmente no Rio deJaneiro de F98$O0O.

.. ¦"«' ¦¦*¦*

Lista de passageiros do va-

por aCabral» entrado hojedoCeará.

Sebastião de Góes.

Manifesto do vapor «Bour-D, n» sahido em 2 de setembro.

3735 couros, 206 saccos comfarinha, 100 encapados gomma,i volumes divers; s para Lisboa,4745 couros, 1803 saccos fari-nha, 200 oceopados gomma, 4volumes diversos,para o Perto843 saccos com caroços, 627saccos com carrapato, 188 sac-cas com tapioca, 526 gergelim,132 resina 30 fardo do jabaran-dy, 17 volumes cacáo, 11 ditosféno, 8 barris de cupabyba, 7ditos buxo, 7 caixas borracha,4 saccos clina. 1 voluma couropara Liverpool, 7 fardos de ja-barandy para Hamburgo.

AgradecimentoO abaixo assignado, muito

penhorado pela generosa accei-tação quo, à sua idea de auxili-ar as victimas do incêndio queem Caxias, reduzio a misériasmuitos dos seu3 conterrâneos,mereceu de todos e especial-mente da Illustrada Imprensadesta capital, vem pelo presen-te affirmar-lhes o seureconho-cimento e declarar o destinodado as quantias arrecadadas.

Eis o resultado das importan-cias:Pacotilha 331$000Diário do Maranhão... 217$000Oficina dos Novos.... 100$00')Renascença Litteraria. Sf $000A Campanha 20$0()0A Revista do Norte... 17$000O Federalista 2$000

Rs... 717$0C0Esta quantia foi romettH* ao

Revdm. Vigário, Padre R y-mundo Sanflago. do Caxias,afim de ser destribuida poraquellas pessoas tão fortomonteacommottidas pola desventura.

A todi s que generosamenteattonderam á esse appollo cari-doso agradece em seu e em no-me dos seus infelizes patrícios.S. Luiz, 3 de Outubro de 1902.

Garibaldi Pinheiro de Britto,3443

LISTA—das quotas das sras.dd. syrias a cargo de Mar-

, Unho Axar Sf IrmãoNaglaAzar 15$Maria Azar..... 15$Maurra Lanaudi 15$Luiza Hyssi 10$Julieta Cbodid 10$Badyka Seba 20$Maiia Monair 10$Maria Facury 10$Fariol Ganem 10$Maria Elias 10$Joanna Pranco 10$Assma Nazar 5$

Srs.Magipp Faoury 20$Abrahão Duarlibi 20$Miguel Elias 20$João Facury 8$Alfredo Chamia 10$Jooge Seba 10$De uma pessoa 4$

Sociedade Funerária Uiltada

Francisco Marques Neves eMareelino José de Abreu

Convido a todos os sócios avirem satisfazer as contrebui-ções relativas aos fallecimontosdos sócios acima supracitados,dentro do práso improrogavelde 0 dias, a contar da presen-te data.O pagamento soráeffec-tuado na casa n. 81, na ruaGrande, a qualquer hora do dia.Maranhão 30 de Setembro de

1902.Director, thesoureiro interino

Tancredo dos Passas Cordeiro3403-7

Vale iíuem TemIPremios pagos

Antônio L de Castro 202|000José Furtado S0$000Antero de Magalhaos 3Ü$^Filomeno Monteiro 12$5'0Polvcarpo Silva 25$000Alriir Noves 10*000José V. Moura Forro lo$000Eduardo A. de Araújo 10$000josó Pinheiro *5,p0l 0Antônio Costa Santos 25$0Q0Manoel F Guedes 50$000Raraos,cobradordo The-souró I00$000

Arthur de A. Santos 1«$500Avelino de Moraes 50$000Salomão Damascono 16$C00Domingos M. de S<.uza 10$000Antônio Ramos 30$000Benedicto P. Britto 10$000Severa Carvalho 2O$O0OJoaquim Guimarães e ou-tros 2K$000

Manoel C. dos Santos Í0l$ü00Antônio Chavoa 5-2$000Francisco A. Sotero 1?$500Maria F. Furtado. 12$S00

Continua

José de MelEstevam Josó de Mello, nas-

ceu em 13 de Julho de 1874 eatè a data de 23 de Setembrode «902, dia em que falleceusempre viveu em companhia deseus velhos pais, mostrando as«sim ser um filho obediente. Eoque ganhava com seu trabalhoentregava a seus pais como semenor idade fosse , tornando-seassim credor não só da ?stissde seus pais, como de todas aspessoas do lugar, que no dia desua morte manifestaram-se ex-treinamento penalisados.

O seu cadáver emquanto es-teve em casa e duiaute a suatrasladação para o cemitériofoi sempre acompanhado porgrandíssimo numero de povo,Essa piedosa manifestação ficagravada no coração de seus ve-lhos pais, que jamais se esque-corão dá perda deste queridofilto, que lhes dava o pão par»seu arrimo.Anil, 28 de Setembro de 1F02.

3466

3451 Rs... 229$

ida de Sn Es-

Loteria do Maranhão—duran-to a festa dos Remédios corrorã a loteria do Plano 83455 Os cessionários

W. Nendes Sf Fontoura

Rosário

Acham-se retidos na Estaçãodo Telegrapho Terrestre os se-guintes despachos:

De Belém para alferes Abel ed. Maria, bordo Brazil.

Da Parnabyba para Joca Sea-bra.

i

Segue no dia 7 as 10 horasda manhã, o vapor «Colombo»,para o Pará e escala.

I.. Qii.i —

Amanhã estará no posto odon-tologico,na Santa Casa ocirur-gião dentista Mmt?iro de Seu-za.

Segunda-feira estará no pos-to odontologico, o cirurgiãoBerredo Lisboa.

LISTA—das quotas das sras.syrias a cargo de Antônio JosóSalomão.

Vectonea Aboud 80$000Luiza Joã Pedro 6F,$O0OMany Gazeló 30$000Matahy Mettre 25$000Maria Mettre 35$000Soucena Farah • O$000Jhesmin Holui ÍÓ$000Salimy Jerg 20$QOOSaraSimvô i0$000Sarah Chuary 20$000Benedicta Miguel 25S000NabyhaTayra 2S$000Labibi Azar 45$000Cemrazide Chuary... 10$000Viuva 10$000Salim Duaibli 10$000Mansur Chuary 15$0003452

46o$000

Para qui esta companhia pos-sa submettor se ao Decrccto doGoverno n 4270 de 10 de De-zembro do 1901, que obriga afaser um doposit > na DelegaciaFiscal de duzentos contos devéisem *p'lices da divida pu-blica, deliberou esta compsnhi*.nm sosfão do assemblea geralde 27 de seten bro ultimo faseruma chamada do 15 %, sobre ocapital subscripto.pelo que con-vida os srs. accionistas d'estacapital e do interior do Estado,para virem faser a príoioiraprostaçã) na rasão de 2 1/2 •/•ou sejam 25$0r;0 por acção atéo dia 31 do corrente; e aos ac-cionistas do exterior, ato 30 donovembro; bem como as subso-quentes quo torão lugar de 30em 30 dias depois.

Do conformidade com os res-pectivos estatutos e lei das So-ciedades Anônimas, todo o ac-cionista deve effactuar as suasentradas nos prss<. s c tipulados,visto que, quando o não faça,$.óresta a esta companhia salvo suaacção do pagamento contra ossubscriptores e cessionários, odireito de fazer vender as ac-ções por conta e risc > dos mesmos accionistas, por meio doproposta em carta fechada, oque terá lugar após 8 dias dopraso marcado para aprimoiraentrada.

As entradas serã > offectuadasno escriptorio desta companhia.Maranhão 1.* de Outubro de 902

Joaquim Coelho FragosoDirector presidente

3444-5

LUIZ VIRIATO DE MI-RANDA

Joaquim Ignacio de Mirandae sua família penhoradissimosagradecem de coração a todasas possoas que tiveram a genti-leza de setimental-os pela tris-tissima noticia que recober*mdo fallecimento, na capital fe-deral, do seu idolatrado e sem-pre lembrado filho, enteado eirmão Luiz Viriato de Mirandae, tendo de mandar resar umamissa polo eterno descanço desua alma,rogam aos seus paren-tese pessoas da amisade o fa-vor de assistirem a esse acto,que terá logar na egrej i do Car-mo no dia 7, (terça-feira), ás61i2 horas da manhã, por cujoobsoquio se reconhecem desdeja agradecidos.Maranhão, 3 de outubro de 902

3434-2

fAPAi Pedro

Si Deus ouvisse as nossaspreces o quizesse satisfaser osnossos desejos, ninguém teriavida mais longa, ninguém sei iamais feliz do que tu, pois, alémde outras vezes, todos os annos,neste dia outra cousa não fazemsenão podir a tua felicidade.

Os filhinhos que te beijam oabraçam.

4-10-902.

(Imagem da Ccnceição)Graças a Deus chegou à iraa-

gem da Conceição.Felicito a todos que concor«

rerão para a sua troca.Agradeçãò tão somente a per-

gunta innocente 13457—3 O Contribuinte

•a**ssS*'.ü^fc,

3453LilicoPedro Paulo

Diabetes

Folhetim 47

Valente & Ribeirocompram fibras de quiabe'roe de Coroa. Também indicamo processo para extrahil-as.

Maranhão, 19 de setembao de1902. 3267-14

0 que cura febre?Anti-paludosa Palhono.

Qual è o melhor depurativo ?O depurativo Palhano.

Como se tira manchas do rosto?Usando a sardicina Palhano.

O quo íura gonorrhóa em pou-ces dias ?

A injecção Palhano.

O que melhor para eallo ?Galicina Ralhano.

Sr ffreis do estômago ?Tomae a Estomacina Palhano

Tendes inflamação do rígido ?Tomae Estomacina Palhano

Os abaixo assiejnados pe-dem aos srs. credores o obse-quio do no praso de 3 dias,apre-sentarem ruas contas afim áoque sojão devidamente conferi-das.Maranhão 20 de setembro de1932. 3394 -1

Pinto Coelho Sf C.

Logo depois de sua descober-ta, a Lecithina foi empregadapara combator os phonomenosda desnutrição que sobrevem nocurso des diabetes om divorsosperíodos dessas f ffoições.

Dos trabalhos dos primeirosmédicos francozos sobre esteprodueto e dos commentariosque os accompanham, pode-seconcluir o seguinte:

Nos diabetes, O OVO-LECI-THINE combate muito (sfficaz-mente a dosnutrição: o seu usonão tom acção especifica con-tra a producção do assucar nemcontra as complicações patho-lógicas mas augmenta o appoti-te, reanima as forças e f»z su-mentar o peso dos doentes.Combatendo a debilitação des-

tos últimos, pormitto-lhes deresistir a sua affoição.

Exigir bem o OVO-LECITHI-NE BILLON e não tomar in-distihctamento qualquer produ-cto que contenha Lecithina.

Lucínda Gomes4 de Outubro de 1902

No faustoso dia do 5' auni-versario de nossa querida irmã*sinha LUCINDA, vimos apre-sentar-lhe os nossos melhoresabraços, fazendo ardentes pre-cos por suas venturas e desejan-do-lhe e mais auspicioso, futu-ro. 3463

Zelia e José de Riba-Mar.

è Cie

iliiiiil"

Tradução de

Eduardo BragaXVII

Cqmo foi estorvado na sua ceia0 sr. jacques retouné, homem

DE b:m senso e probidade.

Esto inclinou-se respeitosa-mente e obedeceu; mas não tar-dou a ver descer o velho condesuffocado pela raiva.

A porta do quarto de Gabri-ella estava barricada.

—•Seu eu, disse a abbadessa,sou eu, Gabrielh, abre. Teupae chegou e quer vèr-te.

Nada dé resposta.—Abre, ajuntou impacisnto

o fidalgo, ou eu arrombo apoxta!

Róis e sua família communicamas pessoas de sua amisade quemudaram-se para a casa a ruado Sol n. 53. 3438—2

*JtW3*fi/i;

0 dr. Gosta Lima,por motivo de moléstia, acom-panhado de sua família, reti-rando-se temporariamente parao Rio, despede-se dos seus pa-rento3 e amigos, oíferecendo atodos os seus serviços na Ca-pitai Federal. 3406—1

Chiquitinlia dos An-jos Xavier

Felicito-te por colheres hojeum botão de rosa no jardim detua preciosa existência fazendovotos ao Altíssimo para que es-ta dacta se prolongue por mui-tos annos em companhia dosteus carinhosos pais.

Tuas amigasMaria Amélia LobãoGuilhermina Vasconcellos,

3467

o_. m .. m .^^— ^5^. K ¦. H ¦»-

Felicito ao meu bom amigo

GL. fle Si?:. Arei: tie

—Luizinha, continuou a ma-dri», abre, eu ponho-te a pão eágua por um mez no in-pace 1

Mas Luizinha estava tào sur-da como sua ama. Cheneverto,perdeu o resto da pacioncia,metteu a porta dentro com umformidável ponta-pé,e viu todoscs moveis em desordem, o pe-sado bahu de carvalho cclloca-do deante da janella, e a esca-de do sela que pendia ainda aolongo do parede sobre o açudo.A' vista d'isto, ella soltou umrugido, debruçado na janella,olh^u ao longe, nas tievas.

—Desapparecíu 11 gritou elle.Esse miserav.l roube ume aminha única filha.

—Roubada I E' impossível,exclamou a abbadessa estupo-facta e consternada. Ainda estanoite, as nove horas, lhe falei I

Mas era preciso çjitxficarem-se a evidencia.

O quarto da joven não tinhamais de duas portas, umas dasquaes deitava para o quarto daahbadessa. Pela outra ia-se tera escada quo dava para o jar-

dim. Ambas haviam sido fecha-das a chave pola propia abba-dessa, per conselho da irmãTherezà.As fugitivas não se po-diam, pois. tor escapado, senãopela janella, e servindo-se daescada de seda. O rapaz foracorto.

Chenevert rugia de furor.—Onde estará elle agera ?

g itiva elle. Onde estará essafilha maldita e desnaturada.quenasceu para trazer a deshonraa minha casa I Que caminhoterá seguido ?

—Spnho conde, disse a irmãThersza que se levantara comgraníe custo, vossa filha nãoeftà muito affistida, vnto queella talou apenas ha duas horasa madre abbadessa. E' precisocorrer sem demora, no sou en-calço.

De repente Chenevert, semreplicar nem querjr ouvir aabbadessa, desceu, rapidamentea escada, arrastando Sarrazinepelo braço, introduziram-se nopateo, montaram a cavallo e

! partiram a galope.

Peiro Paulo Ri

Sarrazine qua, do locutorioonde estivera assentado, ouvi-ra os gritas do conde o da abba-dessa, e os conselhos da irmãThereza,uão hesitou em seguil-os. Polo caminho ia pensando.Lamentava o tor-se mettidon'esta aventura, mas a terrívelcaita de seu pae, que ello reco-bora n'essa noite, não lhe facul-tava outra alternativa senão ade casar coma menina do Cho-nevert, ou de ficar inteiramentearruinado, e elle não so sentiacom côrigom para supportar amiséria, sggravada com o des-proso dos seus antig ;s compa-nheiros do prazer.—Ahm de que, meditava elleeu nasci talvez para represen-tar um bom civalleiro provin-ciano, para vender bois nasfeiras, para brilhar nas asso na-bléias da provincia, para metornar privativo do sr. Inten-te e a fazer a corto a senhoraIntendente. De resto, esta pe-quena é bem bonita í E' verda-de que ella tem uma cabeça deferro, mas com attençõos, espi-

S.'. S;>. S.-.Tendo sido designadas as pri-

me iras terças-feiras de cadamez para ter 1'igar assess.-.econ.". d'este cap.'. conviioa todos os Ilr. • .do quadro ca-valh.-.Rosa Cruz, e superioresa comparecer no lugar do cos-tume ás 7 horas da noite no dia7 do corrente.

Secret.". do Sub.'. Cap.".Renascença Maranhense em 30de outubio de 1902 e. •. v. •.

J. P. 12,'.3461

'Gr.', sectet.'.

rito e brandura, alcançarei omeu fim.Não serei eu o mosmo ?

ahi está'porque elle fingiaacreditar no que o conde lheaffimarasob o juramento:—queo barão de Peredur raptara Ga-briella usando da Orça e davieloncia,pois que a meniaa deChenevert jamais consentiraem desposar o seu arrebatádor,e me3mo que ella o consentisse,nenhum padre so prestaria aeffdctuar tal matrimônio.

—Antas de mais nada, disseo futuro genro,é preciso àrráii'-jarmos um procurador e re-corremos a justiça pois quemsabe onde esse scelerad) teráconduzido a sua filha ?

Ebte conselho parecera acer-tadissimo ao conde, e ambosentraram na pequena cidaded'Aubuüson, indo bater h portadosr Retourné,o mais afamadoprocurador de toda a provincia.

Jacques Retaumé, por mila-groso acaso, nãò se schava dei-tado, coir.quanto ja fosse meianoi;e, ceava junto com a suaamiga JoanHa,

Polo dia de hoje em que com'pleta mais um anno do honro*sa e laboriosa existência, fízen-do votos para que esta dactase reproduz» por muitos, auuospara satisfação de sua exffla«família e dos seus muitos ami-gos.3460 João P. Teixeira

m&&*S^yMGrêmio Litterario

Estudam talConvido todos os sócios par»

a sessão d'amanhã por íordemdo presidente.

O secretario. ^3í65 João Braulmo.

Se perguntarem quem era Jo-anita, dir-lhes-hei que ella u-nha trinta e oito annos, que tomorena como uma andaluz»»que era d'humor al"grè,. quepossuía olhos negros e vivos,um ligeiro signalsinho preto mcanto dos lábios, um talhe vreudondado, um seio largo bsaliente, uma voz mais toneque agradável—um pouci mrada pelo uso dos Pcóres for-t93)—o que era proprietária

«msgoifica taberna da pm.onde cada bom cidadão, ao mnos uma vez por semana*»beber directamente duas oufljjgarrafas de vinho brancoBergerac,pelas oito hora effleijdanoito,aseacDndidasda3Suaícaras metade3. ,,,».

Jacquoa Retorno era o BUj»d'este soberba saltai». JJ*fornecera o dinheiro ,ÇJ#para a compra da tasca,"—P1.galidade que custou carp.sow.tudo aos seus clientes.

(Continua)

Page 3: Revisímna - memoria.bn.br

Sabbado, 4 k Outubro è IN!

Avisos MarítimosCOMPANHIA DE NAVEGA-ÇaO A VAPOR DO MA-

RANHÀOPara o Rio de Janeiro com

escalas por Parayba, Pornam-buco.O vapor «Continente» segui-

r_. no dia 8 de Outubro as 5horas da tardo.

Recebo-se cargas e despachoaté o dia 3 as 3 horas da tardeenconmendas até as 2 da tardedo dia 4 e fecha-se o expedien-te as 3 da tarde. 3352

Para Caxias e escalas rebocan-do Barcas

Seguirá no dia 4 de outubro al]2noitoo vapor «Ypiranga»

Recebe-se passageiros e en-commendas até as 4 da tarde efec a-se o expodiente as 6 dataide. 3331

Para o Pará em viagem directaSeguirá no dia 6 de outubro,

ás 6 horas da tarde o vaporO ocidente.

Recebe-se cargas e despachosate o dia; antecedente ao meiodia, encommendas até as 10 damanhã do dia 4 e fecha se o ex-pediente as 4 da tarde. 3390

Para o Pará com escala porGuimarães, Cururupú, Tury-assú, Viseu, Bragança e Cin-tra, regressado pelos mesmosportos.Seguirá no dis» 7 de outubro,

as 10 horas da manhã o vaporColombo.

Recebe-se cargas e despachosaió o dia antecedente ao meiodia, encommendas até as 4 datarde e fecha-se o expediente as6 horas da tarde. 3391

Ouro e prataCompra se na Ourivesaria

AUiança, á rua Grande n. 41.F. R. de Souza Marinho.

3335-1

LeiteRs. SOO

Garrafa, vendida no estabulo$5Í'0, garrafa, levada a casa docosumidor $600.Os empregadosdo estabulo sito no Caminho da«Boiadas n. 21 não podem ven-ser mais caro do preço, aquiedtipulado, pois toem ordempara vender por 600 rs. a gar-rafa. 330*-—1

CosinheiraNa casa da rua da Paz n. 104

precisa-se do uma. 3428—-4

AttençâoA alfaiataria Esperança, mu-

da-se brevemente para a ruaGrando n. 34, donde continuaracom o mesmo ramo de nogocio3435—2 Pedro M. Comas

laàipeii'0A Padaria Victoria precisa

de um de condueta afiançada.3437—1

Para Alcântara o S. BentoSeguirá no dia F de outubro,

as 3 horas da madrugada o va-por Colombo.

Recebe-se passageiros, en-commendas atè as 2 horas datardo do dia 4 e fecha-se o ex-pediente as 6 da tardo. 3393

FulgnrgyüesChamamos a attonção do res-

peitavel publico para o—Depo-s-ito n. 1, aberto recentomentea rua do Ribeirão. —(Poitãoazul com bandeirolas) para se-rem ali vendidos os produetosda Padaria Victoria constantedos setriiicites artigos:

Pão frescoDito torradoBolachss do todas as marcasBiscoitos do limão

de canellade chocolatede ararutade palito

estrelinhascoitadoscom ovos

de milhoLíngua de mulata

« a a com leitoa a « cora ortelãt « a com cravo

Pão de milhoFubá do arroz e do milhoFarinha de trigo de te das as

qu: lidadesBiscoitos e bolachas era latas

—ESPECIALIDADES-Bolochas Maria

« Pastei?.Dias da Silva $• C.

3378-1

««««aca«

38

COMPANHIA FLUVIALMARANHENSE

Para Caxias e escalasO vapor «Gonçalves Dias»sa-

hirà no dia 11 as 5 horas datarde rebocando barcas.

Recebe carg a atè meio diaencommendas e passagens3 bo-ras da tarde. 3431

Pára CajapióO vapor «Barão de Grajabú»

sahira no dia 11 as 8 horas damanhã.

Recebe carga e passagens ateo dia antecedente as 4 horas datarde. 3432

Para o MearimO vapor «Vianna» sabirá no

dia 14 as 10 horas da nouto re-bocando barcas.

Rocebe carga e passagens atè3 horas da tarde. 3433

Para Tutoya, Amarração, Ca-mocim, Acarahú e Ceará, re-gressando pelos mesmos per-tos.Seguirá no dia 7 de outubro

as 8 horas da manhã o vapor«Cabral».

Recebe-se cargas despachosaté o dia antecedente ao Ii2 diaencommendas até aa 2 da tàr-de e fecha-se o expediente a; 6da tardtí. 3468

Antônio Guimarães Câmara,vende diversas portas e janel-Ias e meias moradas em boasruas; dão bons rendimontos.

Rosidencia rua dos Affogadosn. 139. 24 8-1

IIH GapVende-se a bem construida e

bem situada casa, com grandesaccomodações, quintal ajardi-nado, poço e outras commodi-dades, sita á praça dos Reme-dios n. 4.

A tratar coro Custodio Gon-çslves Belchior.--Rua 28 de Ju-lho n. 43. 3413-1

«to

Aluga-se a casa de sobradoa rua Formcsa n. 86, com co-modas para numerosa familia,muito fresca. A tratar na «P<>Pcaotilha». 2462

Cebolas sovasí[2 caixa 12$000, vendemFerreira da Cunha & C.Succs.

3389-5

Macieira «& Gom eaRUA DE S. PANTALEÃO N. 79

Eete estabelecimento abortono dia 1.'do corrente mez ach*-se completamente preparado,sertido do quo ha de niolhor notocante a partenoes afim do sa-tisfazer ao que exigem as pora-pas fúnebres quer no genorcluxuoso, quer no simples e mo-desto. São novos todos os seuspreparos, directaroorte impor-tados e osculhidos a capricho,promete satisfasor ao seguinte

Effectuar enterros, desde osluxuosos aos mais modesto.

Attender a chamados a qual-quer hora do dia ou da noite,as encommendas a noite sarãofeitas em casa de um dos pro-prietarios na rua da Madre- Dous(Creculas) n. 54.

Incumbo-se dos papeis necossarios a^s enterramenlos;aviar para o interior os objoctosde que o commercio d'alli no-coEsitar, relativos também aosenterres, finalmente promptificar-se o quanto depender deseu gênero do industria.

Preços os mais módicos.A direcção da c\sa acha se

entregue a um profissional habilitadissiwo.

A casa Funerária de Mso.ioi-ra & Gomes, nada cumprirá sa credito na praçaMaranhão 18 de Setembro de1902. 3250-2

Ourivesaria Aliança(Entre as ruas da Cruz .e de

S. João)Ao Publico

Em virtude da crise actual, cproprietário desto estabeloci-menti resolveu baixar os pre-ços de suas cbras, assim comoos remontes do jóias que do hoje em diante f rem justosjccn-vido, portanto,ao distineto publico da capital e do fecundointerior, a visitar este estcbelecimento,antes doutro qualquer,afim de attestar essa voracidade e receber os seus protesto sde gratidão.

F. R. de Souza MarinhoRua Grande n. 41

3387-7

Garantia da AmazôniaSociedade de Seguros Mútuos Sobn a Vida

Não tem rivalNa qualidade do procurador de D. Gelça Maria de Azevedo

Ramos, inventarianle dos bens debados por seu marido Ghri-santo Antônio Ramos, segurado na Garantia da Ama-zonia, Sociedade díi Seguros Mútuos Sobre a Vida, pelaApol cr n. 3942, recobi da mesma Sociedi de por mão des snrs.J. B. Prado & Companhia, banqueiros nesta cidade, a quantia decinco nírrtn. do mis. (Rs. />:00n$000i) em liquidação da ditaApólice, o, pelo presente dou a referida'Sociedado plena quitaçãode todes os diroitos a indicada Apólice, que fica agora nulla e denenhum valor. Duplico o presente, p ra um só eff ito.

S. Luiz do Maranhão, 2 de Outubro de 1902Antônio Justino Ramos.

Testemunhas:Alberto Marques PinheiroJosó Augusto L-ipes SoutoNOTA:—A Garantia da Amazônia, nao tem rival, porque:

a) E' a que faz mais negoeio.b) A quo tem maior fundo do Reserva.c) A q^e possua maiores sobras;d) A única que paga os ssus sinistros no próprio aclo da

apresentução das provas legocs.

Ao CommercioIgnacio de Souza Machado,

communica ao Corpo Commer-ciai e ao publico que em l\docorrente, passou ao sr. AlbinoDomingnes Dias, o activo dasua casa commercial a rua daEstrella n. 51.Maranhão, 2 de Outubro de 1902

Iqnacio de Souza Machado3446-3

Nuta-—Já foi pago p Ia sede a'esta Companhia em BelémPará, aoshèrdeirfs do finndo R»yroundo Sev^rieno de Freitas,a quantia dn dez contos de reis. (Rá. 10:000$000) ím liqui'açã"oda Apólice N. 8082.

Agente em Maranhão—A. J. de Mello Femaades.Agente geral em Maranhão e Piauby^-Adolpho B. NogueiraMédicos examkadores—Dr. Fiàicisco Xavier de Carvalho Ju-

nior e Dr. Jofê Rodrigues ' ernandes.Banqueiros—J. B. Prado & Companhia.

Agencia: rua 28 de Julho n, 15 3426—9

Ao CommercioAlbino Domingues Dias com-

munica ao commercio e ao pu-blico que em 1* do corrente meztomou por traspasse o activoda casa commercial do sr. Igna-cio de Souza Machado, sita irua da Estrella desta cidade, sobn. 51, livre e desembaraçado dequalquer responsabilidade, con-tinuando com o mes»o gyrodo negocio sob a firma Domin-gues Dias &C, únicos respon-savois.Maranhão, 3 de Outubro de 1902

A Ibino DominguerDias.3445-3

land verdadeiroem barricas de 120 e 150 kilo

peso garantidoVende-se a preço sem compe- ||

! tidor no armazém de ferragens. ^'3317 4 Albano M. cia Silva & O.

W^ ^k7^ ^~í^ ^^ ¦^WW^i

Paira festa de M. 8.dos Remédios

A Casa Othomana acaba dedespachar gronde e completosortimento de galão de seda ealgodão de todas as cores queprocurarem.

Vinde ver—19 rua Grande 19.

MlençãoMamede Augusto da Silva,

previne aos seus collegas e ai-guns amigos que tem um famo-so cor dava o nacional quevende por preço sem compe-tidor e também previne aos seusamáveis freguezes que resolveuvender calçados por preço ra-soavel.

N. 4—Rua 28 Julho, c»ntoda do Sant'Anna. 3459—3

Nunes & Irmão, acabam de despacharcintos de seda pretos e de c res, como fi-velas dum das, oxydadas e esmaltadas oque ha de ultima novidade no mundo ele-

3407-1

ChàdalodiaVerde e preto de superior qua

lida, despacharam At-tonio Alberto & Neves, Rua do Sol.

34' 0-18

gante.

ouIII

Bordados e gazesDe seda, fazendas phantazia,

coites do seda e ditos parametro, rendas de todas asqu lHadcs, chapéus bilhpntraspara me ças, dictos para crian-ça,ditos de sol, de seda.

Casa Othomana 3448

riaitPassa se a padaiia a rua de

S. Pautaleão n.4 E'regularmen-te afreguosada o esta em mag-nifico poüti para negócios.

3379-5

'OS

A sociedadeEntre amigos

Vae correr até 10 deste, o ri-co Almofadão a cargo de IzaacLima. 3414—!

Lloyd BrazileiroVapores Espirito Santo e

PlanetaEsperam-se estes vapores

dos portos do sul o EspiritoSanto em 6 e o Planeta em 7do corrente.

Depois da indispensável de-mora partirá para os do Norte.

Cargas, passagens, valores,encommendas engajão-se dosdejà.! '

Espera-se tembem dos por-tos do norte o vapor «Manaus»de 7 a 8 do corrente.

Carlos A. Franco de Sàk Agente 3223

Libras SterlinasB

Cheques OuroPara pagamento a Alfândega,

vendemAlbano M. da Silva & Comp-

3Í23-2

Ü ra

Bonitas ligas para espartilhose para pernas; artigo muito ommoda,—Vende-se na Ancora deOuro. • rua Orande 55. 3358

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trim de cor o preto.Despachou a Casa Othomana3380

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lus-

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Bixas hamburguezas.Sementes de hoitilices novas.Mamadeiras bygienicasAlgodão iodado

Drogas cbimicamente puraspara preparação de soros arti-ficiaos, segundo as formulas deHayem, Lutaud, Cantam, Sau-mel, Schiess, Vignesi, Chóron oRenzy,

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alta e aba estreita, encontrão-sena LOJA DO LOQUE

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Cortinados de filo para camaCortinas de filo para janellasCortinados de cambraia borda

dosColchas brancas e de coresCortinas de filo de côr para ja -

nellaDespacharam

Antônio Alberto & NevesRua do Sol 2657-13:

Companhia A liança da Sala—Estabelecida em 18TO—

Seguros Marítimos e TerrestresCapital 4.000:000$000

Fundo de Reserva 750.O00$000Compotentemente autorisado, realisa contractos de Seguros

Marítimos e terrestres nesta praça.O agente, Custodio Gonçalves Belchior

Rua 28 de Julho n. 43 3358—6Maranhão, 26 de setembro de 1902

íailris UnasA Ancora de Ouro, recebeu um magnífico sortimanto de

cambraias brancas bordadas, bonitas e boas que vende aos pre-ços de l$00O e 10200.

Rua Grande n. 15.

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leilão de accõesTeiça-feira 7 do corrente a I

hora da tarde,serão vendidas noleilão do agente Joaquim Tho-mazda Costa Basto a rua deNasareth n. 34, grande quan-tidade de acções dos Bancos:Maranhão, Commercial, Hypo-thecario, das Companhia Ca-nhamo Tecidos Maranhense,Navegação a Vapor, e Cerami-ca. 4436—2

Cintas ou espar-lios curtos

A LOJA MARIPOS.VDeip chou grande sortimento

de espartilhos de muitas quali-dades vindos de entre elles osafamados e bygienicos esparti-lhos cintas, qn^ são de grandevantagem por serem curtos ecommodos. Vende-se barato naMARIPOSA. 3265

AJpacaazul marinhoPara a Ancora de Ouro aca-

bão de chegar boas alpacas azulmarinho lisas e com listas bran-cas, novidade I

. Vicror Castro $ C—RuaGrande n, 15, 3023

Page 4: Revisímna - memoria.bn.br

01

*.lí>.¦'.¦•

4 k Outubro k Ili

ÁGUAM/nwíV nafur»/ Purg&tha de

RUBINATLLORACH

A Analyili d» Aoadomla de Medlolna de Parisprova qu» a dita égua contem 103'S14 d»substanolas lixas das quaes

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As floristasDias, Monteiro & C, despa-

charam todos os preparos pro-prios para a confecção de gri-naldas de cera e larangeira,quevendem rasoavelmente.

Rua Formosa n. 2, canto daPraça João Lisboa. 3038—5

Chita roxaBonitas cbitas ro-

xas com TO e/m delargura a TSO reis ometro, vende-se na

Ancorado OuroRua Grande n. 5 £5

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metro de Chita estreita em casapos sr. Dias Monteiro & C.

RuaFormosan.2Canto do Largo do Carmo

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RUA FORMOZA N. 2Canto do largo do Carmo

2722

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Único approvadoBiliAondemiadtStedloinaieParls

CuraiANEMIA, GHLOROSE, DEBILIDADE'Exigir o iillo di "Union des Fabrioants"—" "Í.BaedesBeitti-Attt.Patii. *

IFERROrIQuevenneI

O mala eoonomlco, [O nnlco Ferruginoflo inal-E.

| ternvel no» paisos quentOB.f"EXIGIR O SELLO DA

í"ü7»/on dn Fafir/canís"'

Redes de linhaA Loja Mariposa—Acaba do

receber novo sortimento de re-des de linha com bonitas va-randas de labyrinto e bordadassendo Verdadeira especialidade.Vendem-se a preços módico,na MARIPOSA. 234(3

Surahs de sedaNa Ancora de Ouro se vendo

surahs de seda das cores maisuzuaes ao preço do 5:000 rs.

Vietor Castro $ C.1855-8 Rua Grande n. 15

PercâlinesDias, Monteiro & C. despa-

charam um importante sorti-mento de percâlines e cambraiasbrancas e de cores, o que pode*haver do mais chies.

Rua Formosa n. 2—canto delargo do Carmo. 1477

ElIIlPira El Ras Concentrado de llcatrãoía?a preparar & ag&« (TÂlc&irSo n* oceasião q«a » precisa. Taaa wíjapragido com verdadeiro sRecesso nas Bronchitos, moléstias da g«?-ítala, Djspapsiàs, Âííecfi3«í da peila, Cstfearro da beziga, Pirg»o"ei'.sagüi alei, etc.

Diãíuíikí- oi; auiides ealcraa ccifisíiiaa aaa WM&, a «aw hyíjW"iica * uofca tido esa tesauo 4a »oiáa»ià.vkm immt

Üaa?6i3 tar asa aaio certo a lèfmrò. gira consarvar tono cabel»«.'usai do Tônico Maranhense.

Ostm uso torna dasaisasmio o agrego d& Óleos, Fornadas o?quaesííaw ^NíjmçSas,, âa aráijaaíio tão aooivai ao «aaelle.—Tién

fa iTTti-1» •»¦ jTN /& "»'&. -W* xfiWV »*». <J^ E fl /*£ g\k

doss*

MEHldDGUdlliNesta loja vendem-se 3 cai-

xas de bons phosphoros porí.00 rs. o I dúzia por 700 rs.1552—13 Rua Grande n. 15

u

fia jedos os cosk&ucos até aoje conhacidos d sem duvida este «namais efiicases psra, aai pouco, espaço d& taiúyo faiar díaapparec»r-letaiaenta as sardas, paimoi, borDalaa« mancha» tio resto, laaío.a %m freacara amara a am avalludado Ea&gniôtto.Fffflío da um frasco 4^500, Ssssia 18$.

-f*--rf,i - 'Ji

iaravilhoso BalsaiAntônio

-O AMIGO DOS POBRES-?Infallival aaa cortaáurasi, èpátMÍàs, ssícladuras, saordoáarag,!?»

is feitas por instr°ax>«atofl postedot * iãsscilos vaptaosos, «(«aiaia-9 fafiáaü ísaüga* a faltas jw *ss*w ^ft ¦í,'?s-- '

»

Na loja do Leque tem grandesortimento de galões enfiado» defita de velludo proto e de coresdiversas, Lcja do Leque. 2328

sfolestí&s daA. Pelle

Dias Monteiro & C. despa-charam suralines de diversgscores: encarnada, azul, vorde-branca, creme, rosa liluz etc.

Rua Formosa n. 21440 Canto do Largo do Carmo

íi! pirs íiRoupas feitas de brim, linho

e casimira, para crianças des-pacharam 3553-1?

Antônio Alberto f NeveslRuá do Sol

fiapmgaMs ?araa, combta^s, darthros, passos, manchai e tod*í!-K mokatiaa da palia «tei, euram-sa rtdicalmaatt Mia Fornada a FililtaKú«ke>?pa^ca8, approyáoM pila impíetoría gera! da hy.|ieHa0

Polpa de TamaríndosOfetiàã por processe espacial—a feio^aoasisnfa c agradai*ei aaJaor

•'¦¦; i5s-seis & smás propriadada» madiainafis.I.' tem rífrigaraata, tamnesanta s lasaaía brafldo par* eara? aa

saçsíoâs, Misgastôn áa Êgaao, báço a ás grande ntUiiaâa aos jaáe«!?Í9*.*at«*s tsats !W áxitísíiaã ««jfYífsscu—Tiirc SlOOÜÜt

ás

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