Revista anual 2012 do SCAngrense

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83.º Aniversário do Glorioso SCAngrense

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Sport Club Angrenseversus serviço público

O incentivo à prática desportiva na infância é de especial importância, quer pelos benefícios diretos que proporciona à criança, quer pelo po-tencial papel protetor que pode desempenhar na idade adulta. Igualmente importante é o papel de catalisador na integração social e na aprendiza-gem de atitudes e comportamentos que o despor-to proporciona ao jovem, facilitando a passagem do círculo da família para o âmbito da sociedade. Atrai públicos de diferentes faixas etárias e prove-niências sociais e consegue mobilizar e incutir um espírito de pertença a uma comunidade.

O direito ao desporto e o conceito de despor-to para todos está consagrado na Constituição de uma forma categórica e inequívoca. No entanto, todos nós sabemos que o Estado e as autarquias têm aproveitado a predisposição dos clubes e a carolice dos seus dirigentes, para colmatar as suas carências na área desportiva, sendo a maior parte das vezes estes a os substituírem nas suas obri-gações.

É importante redefinir os critérios de financia-mento público ao sistema desportivo, privilegian-

do o desenvolvimento dirigido para o aumento dos índices de prática desportiva dos jovens, fre-quentemente desvalorizado pela preponderância do desporto de rendimento. É fundamental esti-mular condições de participação e quadros com-petitivos que diminuam os custos para os clubes e contribuam para a sua sustentabilidade desportiva e financeira. É urgente incentivar a cultura asso-ciativa e o voluntariado, valorizando a figura do dirigente desportivo e o regime do seu estatuto.

O Sport Club Angrense cumprindo com o seu Estatuto de Utilidade Pública, proporciona o aces-so gratuito à prática desportiva, na nossa comuni-dade, a centenas de pessoas com idades compre-endidas entre os 5 e os 55 anos.

Pela sua história, pela sua dimensão, por ter no seu seio, dirigentes que cumprem com as suas fun-ções de forma desinteressada, descomprometida, sem protagonismo “doentio” e tendo por base a nobreza do contributo à sociedade, merecem ou-tra atenção por quem de direito.

A Direção do Sport Club Angrense

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Como é difícilescrever estas linhas…

Fazendo um paralelismo com o passado, está a ser mais difícil do que quando dei início à minha viagem na liderança deste clube, no já longínquo ano de 2003.

Viagem difícil, mas saborosa, foi aquela que en-tão iniciei, acompanhado, sempre, de uma compe-tente e dedicada “TRIPULAÇÃO” que nos levou, quer desportivamente quer socialmente, a atingir o mais alto patamar da história deste clube.

Senão vejamos:Criamos uma identidade desportiva, sendo

sempre, representados exclusivamente por atletas formados na Região e preferencialmente fruto da nossa própria formação.

Criamos uma marca desportiva “Formação do Angrense” construída da base até ao topo, com imensa procura e ainda maior sucesso, geradora de talentos, que tendencialmente ocuparão as va-gas futuras, a existir na nossa equipa principal.

E o nosso lema é: “A FORMAÇÃO GARANTE O FUTURO”

Recuperámos patrimonialmente e socialmente uma sede que hoje nos orgulhamos, contribuindo para reativar o centro histórico da cidade que nos deu o nome, ANGRA.

Chegados a este ponto surge a pergunta. E agora?E agora chegou a hora da renovação, da mu-

dança, da passagem tranquila do testemunho.Compreenderão, certamente, todos os Angren-

ses que anuncie e leve a cabo o términus da mi-nha liderança. Motivos pessoais e profissionais a isso obrigam.

Mas, quero também que todos saibam que o faço de coração partido e com a certeza que fiz o melhor para esta grande instituição.

O Angrense, exceptuando obviamente os episó-dios da minha vida familiar, foi das melhores coi-sas que me aconteceram, nos já longos cinquenta e seis anos da minha existência.

Saio feliz, realizado e com a sensação de ter cumprido um desígnio: “SERVIR O ANGRENSE”

Assim, antes de terminar quero, do fundo do meu coração, agradecer a todos os Angrenses o incondicional apoio que sempre me concederam ao longo destes anos em que tive o privilégio de ser o Presidente da Direção, desta gloriosa Institui-ção que se chama Sport Club Angrense.

Finalmente uma palavra para todos os que me acompanharam nos diferentes elencos diretivos e que sem eles teria sido completamente impossível realizar o que quer que fosse.

Aliás quero deixar claro que quase tudo o que foi feito a eles devo e reforçar que só me limitei a ser o rosto de uma equipa coesa e unida, que na sua maioria, não deixará de servir o nosso An-grense.

Por ultimo, uma palavra para a minha família que foi sempre o meu suporte, tolerando as mi-nhas ausências e comungando do mesmo ideal de servir esta Instituição.

A todos um bem haja e um forte VIVA O ANGRENSE!

Presidente da Direção

Avelino Luís Gonçalves

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João Eduardo alvEs, coordEnador técnico

Angrense dignificafutebol açoriano

Depois da na época na época passada ter tido a seu cargo o comando técnico do Angrense na histórica subida à II Divisão, João Eduardo Alves assume agora a responsabilidade de manter o clube no futebol nacional. O Angrense é a única equipa que participou na primeira e última edi-ção do Campeonato Nacional da III Divisão – Sé-rie Açores e procura alcançar o seu terceiro título de campeão.

O Angrense participou pela primeira vez no seu historial no Campeonato Nacional da II Divisão na época de 2011/2012. Que balanço

faz dessa participação?A primeira participação do Sport Club An-

grense no Campeonato Nacional da II Divisão foi encarada como um enorme desafio e como uma forma de avaliar a capacidade de toda a estrutura do clube em estar num patamar superior ao que vinha competindo mantendo-se fiel ao princípio de aposta nos atletas açorianos.

Inseridos numa zona muito competitiva, cons-tituída por adversários muito fortes e com um tipo de futebol mais físico do que técnico e com o desgaste provocado pelas viagens cansativas, o objetivo da manutenção não se afigurava fácil

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João Eduardo alvEs, coordEnador técnico

Angrense dignificafutebol açoriano

mas nem por isso deixámos de lutar até aos nos-sos limites.

Mesmo sem conseguirmos o objetivo da ma-nutenção, é de realçar alguns aspetos que per-mitiram ao clube ficar mais bem preparado para desafios futuros.

Atendendo ao papel social que os clubes têm, tenho a certeza que o Angrenses deixou uma imagem muito positiva, através da sua postura, da sua organização e do saber estar.

Do ponto de vista desportivo, apesar da desci-da, recolhemos muitas coisas positivas e que, com certeza, nos serão úteis no futuro. A estabilidade

do projeto do clube e a experiência acumulada na campanha em curso não nos podem conduzir a outro caminho senão o do sucesso.

A opção de valorizar os jogadores e técnicos dos Açores foi notada pelos restantes clubes e comunicação social de expressão nacional que realçaram essa particularidade da participação do Angrense.

Depois de uma primeira volta em que se houve boas perspetivas para o Angrense se manter na II Divisão com 18 pontos alcança-dos, na segunda volta foram apenas amealha-

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dos cinco pontos. Como se justifica essa dife-rença de rendimento?

Esta diferença pode ser explicada por vários fatores, facilmente identificáveis.

Em primeiro lugar, não esqueçamos que a Zona Centro da época passada era constituída por equipas muito fortes, com vasta experiência em divisões superiores e com possibilidade de re-crutamento de jogadores de equipas da II liga e mesmo da liga Profissional: Boavista, Sporting de Espinho, tondela, Amarante, Gondomar, Padro-ense, Operário entre outras.

Por outro lado, é preciso ter em conta o facto de todos os nossos adversários terem feito alguns ajustes na reabertura do mercado, indo contratar jogadores oriundos da II liga.

O cansaço acumulado com as viagens e es-peras em aeroportos desgastaram muito, bem como, algumas lesões que são raras no futebol, como luxações no cotovelo e castigos. A saída inesperada de alguns jogadores também condi-cionou a nossa prestação a determinada altura.

Contrariando aquilo que alguns vaticinaram o Angrense não foi o “bombo da festa” na sua primeira passagem pela II Divisão e ganhou o respeito dos adversários bem cedo, tendo mes-mo alcançado uma excelente vitória no campo do Tondela que foi campeão da Zona Centro. O Angrense com a sua postura competitiva aca-bou por dignificar o futebol açoriano?

Penso que sim. Não sofremos goleadas, bate-mo-nos sempre até ao fim pelo melhor resultado e só alguma falta de experiência impediu-nos de alcançar mais pontos. Perdemos vários jogos nos últimos minutos e outros sofrendo golos nos pri-meiros.

Globalmente, deixamos uma imagem positiva do futebol açoriano e toda a gente sabia que o plantel era constituído apenas por jogadores com formação em clubes da Região. Aquela que é a bandeira do clube foi erguida bem alta.

Quais os aspetos mais positivos que destaca dessa participação na II Divisão no ponto de vista da experiência dos jogadores que quase todos se mantiveram no plantel do clube?

O facto de os jogadores terem tido a possibili-dade de ter uma experiência competitiva de nível superior é na minha opinião o aspeto mais rele-vante. Esta experiência será uma mais-valia para aquilo que desejamos alcançar, a subida de divi-são. Neste caso, temos a certeza que iremos mais fortes do que a primeira vez.

De referir que o valor que foi acrescentado a estes jogadores ficou totalmente na Região, em grande número no clube e, também, noutros clu-bes.

OBJETIVO: SUBIR DE DIVISÃOO Angrense será o único clube que dispu-

tou a primeira e última edição da III Divisão - Série Açores, sendo apontado com um dos favoritos a vencer a prova na época em curso. Tendo em conta o bom arranque da presen-te temporada, considera que o Angrense irá alcançar esse objetivo e manter-se como um clube que disputa as provas a nível nacional,

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já que o Campeonato Nacional da III Divisão será extinto?

Na preparação da época de 2012/2013, assu-mimos desde logo que queiramos subir e fomos os únicos a fazê-lo. Não que sejamos os únicos com esta ambição, nem os únicos com valor para o conseguir. Acima de tudo, por uma questão de coerência, por aquilo que o clube tem vindo

a evoluir e a crescer e por sentirmos que o An-grense tem todas as condições para se afirmar e consolidar num patamar superior.

Sabemos das dificuldades que nos esperam e temos que nos preparar bem para as ultrapas-sarmos. Seremos o alvo a abater e teremos que estar fortes e unidos para conseguirmos o que ambicionamos.

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Retrospetiva da formaçãodo Sport Club Angrense

O Sport Club Angrense durante muitos anos teve uma formação alicerçada em modelos im-provisados, sem coerência de desenvolvimento, que era aplicada ao sabor de critérios pessoais dos vários treinadores, que ciclicamente por lá passavam e cujos resultados não foram os mais satisfatórios.

No ano de 2005, o clube inicia um Plano de Formação, elaborado pelo professor luís Car-los Couto onde o trabalho inicial foi assente nos princípios e fundamentos do mesmo. Com o decorrer das épocas este documento foi sendo modificado nos seus conteúdos programáticos específicos, tornando o documento ainda mais valioso e direcionado para a realidade do clube e do nosso futebol, servindo ao mesmo tempo, de guia aos técnicos que exercem a atividade na formação do Angrense.

Simultaneamente foram introduzidas várias medidas que visaram o melhoramento do setor da formação clube.

Foi criado um gabinete técnico no campo de jo-gos, apetrechado com telefone, fax, fotocopiador, material informático (computador e impressora) e um software desportivo (Fut-control). Com esta medida foi possível melhorar e realizar com mais facilidade, as inscrições, desvinculações, trans-ferências e outros assuntos relacionados com os treinos e jogos.

Procede-se à reorganização do departamento médico para dar o apoio necessário aos treinos e jogos no Campo Municipal de Angra.

teve também lugar a aquisição de máquinas industriais de lavagem e secagem de roupa.

Por outro lado, foi criada uma frota de viatu-ras composta por um autocarro com 28 lugares, uma carrinha de 15 lugares, 4 carrinhas de 9 luga-res, para fazer face às necessidades logísticas de quem compete com uma equipa na Série Açores, sete equipas inseridas nos quadros competitivos da AFAH e duas equipas de Iniciação (1 Seniores, 1 Juniores “A”, 1 Juniores “B”, 1 Juniores “C”, 2 Juniores “D”, 2 Juniores “E” e 2 núcleos de Ini-ciação).

RECURSOS HUMANOStodo este trabalho só é possível porque o clube

tem no seu seio, dirigentes que cumprem com as suas funções de forma quase profissional e com muita competência.

Um corpo clínico composto por um médico e quatro massagistas habilitados.

Um departamento técnico com qualidade, com-

Joaquim Jesus

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posto por um coordenador, sete treinadores de campo e um treinador de guarda-redes, que pelo facto de estarem ligados ao clube há alguns anos e haver entre eles um grande espírito de amiza-de e companheirismo, têm facilitado a utilização dos métodos pretendidos no processo de treino e competição.

Nas reuniões mensais do departamento técni-co da formação do clube, realizadas ao longo das épocas desportivas, foram discutidas e introduzi-das várias alterações que visaram melhoramentos na qualidade nas nossas equipas, quer a nível in-dividual quer coletiva.

Nestes anos foram realizadas 22 ações de formação internas para todos os treinadores do clube, o que originou uma transmissão e partilha de experiências que vieram enriquecer as suas ca-pacidades e abordaram novos pressupostos que lhes permitiram ter uma visão mais aprofundada de como se deve trabalhar num clube com um projeto desta dimensão.

Importa ainda referir que o clube tem domi-nado o futebol jovem na área de jurisdição da

AFAH. Anualmente o clube tem ganho em média 12 títulos nas provas organizadas pela AFAH, foi Campeão Regional em juniores C, falhou esse de-siderato algumas vezes em juniores A, B e C por um ponto e por um golo.

O clube tem contribuído para as seleções de Ilha mais de 50 atletas anualmente, o que é de-monstrativo da clara evolução e da qualidade im-par do trabalho realizado na formação.

Continuamos a ser o clube filiado na Asso-ciação de Futebol de Angra do Heroísmo com o maior número de equipas e atletas inscritos.

Uma última referência ao aspeto menos positi-vo que decorre neste processo de formação e que tem sido essencialmente a falta de mais um cam-po para a realização de treinos.

Se o clube no futuro conseguir inverter esta situação menos positiva e mantiver o mesmo em-penho e dedicação ao seu departamento juvenil, conseguirá obter resultados muito satisfatórios na formação de jogadores de qualidade e com uma forte ligação afetiva ao clube para reforçar a sua equipa de futebol sénior.

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Francisco FontE

Angrense no coração

Um clube, tal como outra organização qual-quer, pode ter muitos meios (o que não é de todo o caso do Angrense), mas de pouco valem se não tiver pessoas façam determinadas tarefas e que estejam integradas numa estrutura, ou seja, que façam a diferença.

Entre as pessoas que contribuem para que a “má-quina” do Angrense possa funcionar sem percalços está Francisco Fonte para quem a dedicação ao clu-be não conhece limites há cerca de duas décadas.

Natural da freguesia da Conceição, Francisco Fonte nasceu a 09 de setembro de 1962. Duran-te a infância foi “contagiado” pelo pai, um adepto entusiasta dos “vermelhos da rua de São João” e pelas tertúlias que se formaram no saudoso “Chá Barrosa” que ficava na rua Direita, bem no coração de Angra do Heroísmo, onde às vezes se

discutiam as incidências dos jogos disputados no velho campo de jogos da cidade.

Na sua juventude, Francisco Fonte foi um va-loroso atleta do Angrense e, tal como outros de diferentes gerações, ainda hoje “dão um ar da sua graça”, alinhado pela equipa de veteranos.

Mas a dedicação de Francisco Fonte ao Angren-se vai muito para além disso. Assume um papel ativo em diversas áreas da estrutura organizativa do Angrense como na prospeção de jogadores para a formação, coordenação das inscrições as-sociativas e federativas e na atividade de treino e competição dos escalões de formação.

Um exemplo de dedicação e amor ao Angren-se, um clube onde com pequenos-grandes passos se constrói um projeto desportivo único… todos os dias.

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Sede social renovadaé nossa sala de vistas

As obras de remodelação da sede social do Sport Club Angrense foram inauguradas a 01 de dezembro de 2011, no âmbito das comemorações do 82º aniversário do clube.

Os trabalhos de remodelação da sede social tive-ram início em Fevereiro de 2011. A fachada do edifício manteve-se inalterada, embora tenha sido recupera-da e no seu interior, o salão de festas, espaço de ex-

posição de troféus, zona de convívio, bar, secretaria e casas de banho foram totalmente remodelados.

Foi criada uma galeria onde estão expostas fo-tografias de algumas equipas do Angrense desde a sua fundação em 01 de dezembro de 1929 até à atualidade, bem como, uma biblioteca com cerca de 600 volumes e um espaço com as fotografias dos presidentes do Angrense.

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Angra vestiu-sede vermelho

Um dos momentos mágicos da minha relação com o futebol reporta-se à visita do Benfica para jogar com o Sport Clube Angrense. Conhecíamos todos os jogadores pelo seu nome e pela foto-grafia que enchia a caderneta dos cromos, mas vê-los ao vivo era a ambição de qualquer jovem e de qualquer terceirense, mesmo que fosse de outras cores clubísticas. A primeira visita ocorreu na época de 1959-60, quando o Angrense venceu o Marítimo da Madeira e ficou apurado para os quartos-de-final da taça de Portugal.

Casa cheia era o mínimo que se esperava. Compareceram não só terceirenses como excur-sionistas de outras ilhas. Foram vendidos 4.679 bilhetes, a que se juntaram os livre-trânsitos habi-tuais. Ao todo, terão assistido à partida cerca de 5 mil pessoas, que proporcionaram uma receita de 138.425$00.

Quando o jogo começou, o nervosismo impe-rava nas hostes do Angrense, mas um bom re-

mate de laureano, que obrigou Costa Pereira a defender para canto, deu algum ânimo à equipa. todavia, aos 24 minutos José Augusto marcou o primeiro golo da partida e aos 5 minutos da se-gunda parte, Cavém, a centro de Coluna, fixou o marcador.

De acordo com a imprensa, nem o Campeão Nacional foi tão bom como se esperava, nem o Angrense tão fraco, como se receava. Das opini-ões de vários jogadores do Benfica, laureano foi o mais elogiado.

Em 1967, o Benfica voltou a deslocar-se a Angra, num jogo amigável, tendo vencido por 6-1. Desta vez, todas as atenções se centravam em Eusébio, mas laureano conquistou a sua coroa de glória ao marcar o golo do Angrense.

O Angrense, que desde a sua fundação havia marcado posição no futebol insular, com estes dois encontros encheu a alma a quem gosta do futebol.

Carlos Enes

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Da esquerda para a direita em cima – Delmindo, Dário, Bruno toste, Filipe Alves, Ruben Rodrigues, Nuno, luís Vieira, Eugénio, Vítor, Genifel, Ruben Brito, Ariston e Délcio.

Da esquerda para a direita no meio – Gonçalo toste, Diogo, Sebastião Medeiros (dirigente), Paulo Coelho (secretário-geral), luís Evangelho (dirigente), João Barcelos (dirigente),

Fernando Freitas (massagista), Fernando Alves (treinador adjunto), João Eduardo Alves (treinador principal), Clemente Dinis (treinador de guarda-redes), Vasco Brasil (massagista),

Fernando Fonte (dirigente), José Bendito (dirigente), tiago Borba (dirigente), Ivan e tiago lima.

Da esquerda para a direita em baixo – Ruben Azevedo, Magina, Rui Silveira, Vitória, Miguel Bendito (vice-presidente), Avelino luís Gonçalves (presidente), Miguel teles (vice-pre-

sidente), Gonçalo Valadão, Pedro, Márcio e Fábio Flor. S . C

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SPORT CLUB ANGRENSE2012/2013 III DIVISÃO – Série Açores

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Da esquerda para a direita em cima – Delmindo, Dário, Bruno toste, Filipe Alves, Ruben Rodrigues, Nuno, luís Vieira, Eugénio, Vítor, Genifel, Ruben Brito, Ariston e Délcio.

Da esquerda para a direita no meio – Gonçalo toste, Diogo, Sebastião Medeiros (dirigente), Paulo Coelho (secretário-geral), luís Evangelho (dirigente), João Barcelos (dirigente),

Fernando Freitas (massagista), Fernando Alves (treinador adjunto), João Eduardo Alves (treinador principal), Clemente Dinis (treinador de guarda-redes), Vasco Brasil (massagista),

Fernando Fonte (dirigente), José Bendito (dirigente), tiago Borba (dirigente), Ivan e tiago lima.

Da esquerda para a direita em baixo – Ruben Azevedo, Magina, Rui Silveira, Vitória, Miguel Bendito (vice-presidente), Avelino luís Gonçalves (presidente), Miguel teles (vice-pre-

sidente), Gonçalo Valadão, Pedro, Márcio e Fábio Flor.

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Andebol - Seniores

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sport club angrEnsE

Um clube com históriade mais de oito décadas

Hélio Vieira

O Angrense assume, atualmente, um lugar na primeira linha dos mais destacados clubes des-portivos dos Açores, desenvolvendo um projeto que assenta na formação cívica e desportiva de crianças e jovens e na promoção dos atletas da Região.

A data oficial da fundação do Sport Club An-grense é 1 de Dezembro de 1929 e resultou da fusão do Club Desportivo Angrense (também conhecido como “Os Caveiras”) com o Sporting Club da terceira numa reunião realizada a 22 de novembro desse ano. Os Estatutos do clube fo-ram aprovados pelo governador em exercício do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo a 16 de Janeiro de 1942. A única revisão dos estatutos foi aprovada, em Maio de 2005, numa Assembleia-geral do clube convocada para esse efeito.

Uma carta da Comissão Administrativa assina-

da pelo presidente, tenente Gil Gonçalves, datada de 2 de Dezembro de 1929, publicada no bisse-manário angrense “A Pátria” a 14 de Dezembro do mesmo ano, dá conta da criação de um novo clube em Angra do Heroísmo.

A primeira Comissão Administrativa ficou cons-tituída da seguinte forma: Presidente, tenente Gil Gonçalves; Vice-Presidente, Jacinto da Câmara teixeira; tesoureiro, António Mendes linhares; 1º Secretário, Armando Magalhães de Mendonça; 2º Secretário, José Elias do Amaral; Vogais, António lino dos Santos Ramos Moniz e José Correia Ber-bereia.

Na mesma edição do jornal “A Pátria” é publi-cada uma Nota Oficiosa da liga de Educação Físi-ca e da Associação de Foot-Ball sobre as suas reu-niões de 21 de Novembro e 4 de Dezembro, onde se dá conta da seguinte deliberação: “Inscrever

Antigo Convento da Graça - Primeira sede do Angrense

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nesta Associação o novo agrupamento Sport Club Angrense, resultado da fusão do Sporting Club da terceira e Club Desportivo Angrense, confor-me o respectivo pedido”. Na mesma reunião do organismo máximo do futebol terceirense ficou ainda deliberado atribuir ao Angrense como dias de treino no campo de jogos da cidade as terças, quintas-feiras e sábados e marcar a abertura da época desportiva para 22 de Dezembro com um encontro entre as primeiras categorias do novo clube e do lusitânia Sport Club.

O jogo de estreia contra o lusitânia, clube que nas décadas seguintes passou a ser o seu grande rival e que tinha sido o campeão da terceira na época anterior, terminou com uma vitória por 4-3 para o Angrense, que alinhou com a seguinte equi-pa: José C. da Silva Freitas (José Baptista), Pedro José Pimentel (Pedro Brasileiro) e Mário Pereira de Aguiar; José luís Gonçalves (José das terras), Eugénio Pereira de Aguiar e Ildefonso Borges; Ma-nuel Serpa Bulcão, Manuel Pereira, António lino dos Santos Moniz, João Borges e José António Ávila. Os golos do Angrense foram marcados por

Manuel Pereira, João Borges (capitão de equipa) e António lino (dois).

Nesse primeiro jogo, o Angrense equipou com camisolas vermelhas e pretas com riscas verticais e calções pretos, assumindo assim as cores do Sporting Club da terceira, que equipava com ca-misolas vermelhas e calções brancos, enquanto o Club Desportivo Angrense tinha como cor da tota-lidade do equipamento o preto.

DOS PRIMEIROS ANOSA CAMPEÃO INSULARQuando o Angrense conquista o primeiro título

de Campeão Distrital de Angra do Heroísmo (re-ferente à época de 1931/32), já utilizava o mesmo equipamento que enverga atualmente: camisola vermelha, calções brancos e meias vermelhas.

No decurso dessa mesma época, a direção do Angrense comunicou à Associação de Futebol de Angra do Heroísmo que pretendia alterar o seu equipamento. A camisola continuou a ser verme-lha (já tinha perdido as listas pretas), os calções passaram de ser de cor branca em vez de preta e a meias vermelhas. Ficavam assim enterradas de vez as desavenças entre “sportistas” e “caveiristas” sobre as cores do equipamento do Angrense.

Na época de 1936/37, o Angrense é a primeira equipa da terceira a conquistar o torneio Açoria-no, disputado no Campo de Jogos de Angra do Heroísmo. Para além de ter conquistado o seu primeiro título oficial de Campeão Açoriano, na mesma época o Angrense é admitido como Filial nº 46 do Sport lisboa e Benfica, conforme consta no “Relatório e Contas da Gerência do Sport lis-boa e Benfica referente ao biénio 1936-37. Ficou assim oficializada a ligação entre o Benfica e o Angrense que, para além do equipamento com as mesmas cores, têm como símbolo a águia e a divi-sa “E Pluribus Unum”. O Sport lisboa e Benfica fez a separação das Filiais das Delegações em 1965, passando então o Angrense a ser a Delegação nº 3, estatuto que mantém atualmente.

A 1 de Dezembro de 1954, o Angrense come-mora as Bodas de Prata tendo como presidente da Direção o major Miguel Cristóvão de Araújo.

A afirmação do Angrense como um dos mais importantes clubes de futebol dos Açores foi-se consolidando nas épocas desportivas dos anos 30, 40 e 50 com a conquista de oito campeonatos distritais de Angra do Heroísmo.

Em Maio de 1958, o Angrense trouxe para a

Primeira sede própia do Angrense inaugurada em 1983

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terceira a taça das Festas do Senhor Santo Cris-to do Milagres, após ter vencido um torneio qua-drangular em Ponta Delgada.

Mas foi na década de 60 que o Angrense atin-giu o ponto mais alto do seu palmarés com a con-quista dos títulos de Campeão Insular, Açoriano e Distrital, referentes à época 1959/60.

Uma multidão deslocou-se ao Campo de Jogos de Angra do Heroísmo para assistir às duas par-tidas entre o Angrense e o Marítimo da Madeira, decisivas para atribuição do título de Campeão Insular e apuramento para os quartos de final da taça de Portugal. O jogo da primeira-mão reali-zou-se a 3 de Maio de 1960 e o Angrense venceu o Marítimo por 2-1, enquanto que o jogo da segun-da-mão teve lugar três dias mais tarde no mesmo recinto com o resultado final de 0-0.

Na sua primeira deslocação aos Açores para disputar uma eliminatória da taça de Portugal, o Benfica chegou a Angra do Heroísmo na madruga-da de 4 de Junho de 1960. A presença da comitiva benquista despertou grande entusiasmo, não só na terceira mas em outras ilhas como São Miguel e Faial, de onde se deslocaram pessoas para assistir ao jogo Angrense-Benfica, disputado a 5 de Junho no Campo de Jogos de Angra do Heroísmo em que os campeões nacionais venceram por 2-0. No jogo da segunda-mão, disputado no Estádio da luz, a 12 de Junho, o Benfica derrotou o Angrense por 10-0.

DA VIAGEM AO CANADÁÀ PARTICIPAÇÃO NACIONALA supremacia do Angrense no futebol açoriano

regressa na época de 1966/67 com a conquista do terceiro título oficial de Campeão Açoriano. Pela segunda vez, coube em sorte ao Angrense defrontar o Benfica para a taça de Portugal. Devi-do a compromissos internacionais, o Benfica não estava em condições de apresentar a sua equipa principal na data em que deveria ser disputada a eliminatória da taça de Portugal.

Em vez de efetuar o jogo para a taça de Portu-gal, o Angrense aceitou a proposta dos benfiquis-tas para um jogo particular em Angra do Heroís-mo, a realizar mais tarde, com todos os jogadores da equipa que conquistou o título de campeão nacional dessa época.

A promessa foi cumprida e a comitiva benfiquis-ta chegou à terceira a 20 de Junho de 1967 (vés-pera do jogo), tendo sido recebida com grande entusiasmo em Angra do Heroísmo pela multidão que veio para a rua ver de perto e aclamar alguns dos mais destacados jogadores a nível nacional e mundial, entre os quais Eusébio, que percorreram as principais ruas da cidade em direção à sede so-cial do Angrense.

O jogo amigável terminou com o resultado de 6-1 favorável ao Benfica, tendo o golo do Angren-se sido apontado por laureano perante uma assis-tência de seis mil espectadores, que proporcionou uma receita de bilheteira de 200 contos, cerca de 59 por cento do orçamento anual do clube nesse ano, que foi mais elevado do que em épocas an-teriores devido às despesas efetuadas com a rece-ção da comitiva benfiquista.

Ainda estavam bem frescas na memória as in-

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cidências do jogo com o Benfica e a equipa do An-grense partiu para uma digressão ao Canadá em Agosto de 1967, tornando-se no primeiro clube do arquipélago a deslocar-se junto das comunidades açorianas radicadas naquele país.

Durante a digressão por terras canadianas, o Angrense fez a sua estreia em jogos internacionais, defrontando duas vezes a equipa do Olympiakos (campeão da Grécia na anterior época desporti-va), em toronto e Montreal, tendo sido derrotado em ambos os jogos amigáveis por 6-1 e 7-2.

Os laços de afetividade com as comunidades emigradas no Canadá são reforçados com a fun-dação do Sport Club Angrense of toronto, a 9 de Agosto de 1974, por antigos dirigentes e atletas do Angrense da terceira.

tendo como presidente da Direção laurentino da Silva Rocha, o Angrense comemora a 1 de De-zembro de 1979 as suas Bodas de Ouro, sendo agraciado nessa data com a medalha de “Educa-ção Física – Serviços de Mérito”, atribuída pelo Presidente da República, general Ramalho Eanes.

Na época de 1980/81, o Angrense junta ao seu palmarés os títulos de Campeão dos Açores e da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo e ganha, pela primeira vez, o direito de ingressar no

Campeonato Nacional da III Divisão na época de 1981/82.

As comemorações dos 54 anos de vida do An-grense, a 1 de Dezembro de 1983, são marcadas pela inauguração da nova sede social na rua de São João, nº 44, passando o clube de um edifício próprio.

Através da Resolução do Governo Regional dos Açores nº 24/84, publicada no “Jornal Oficial” de 5 de Março de 1984, o Angrense é reconhecido como Instituição de Utilidade Pública por serviços relevantes prestados à comunidade.

Quase no início da década de 90, o Angrense conquista outro troféu de Campeão da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo e seu último título de Campeão Açoriano (1991/92) e regressa na época seguinte ao Campeonato Nacional da III Divisão, competição onde permanece até à época de 1995/96, disputando a primeira edição da Série Açores.

Após três épocas em que disputou provas de âmbito regional, o Angrense conquista o seu mais recente título de Campeão da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (1999/2000) e na época seguinte regressa à Série Açores do Campeonato Nacional da III Divisão na época de

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2000/2001.A 1 de Dezembro de 2004, o Angrense come-

mora as suas Bodas de Diamante, tendo como presidente da Direção João Barcelos numa ceri-mónia que decorreu no Centro Cultural e de Con-gressos de Angra do Heroísmo e que contou com a presença de Eusébio da Silva Ferreira como em-baixador do Sport lisboa e Benfica.

Na época de 2006/2007, o Angrense conquista o título de Campeão Nacional da III Divisão - Série Açores com um plantel constituído só por jogado-res formados nos Açores, sagrando-se novamente Campeão da Série Açores na época de 2010/2011.

Pela primeira vez no seu historial, o Angrense participou no Campeonato Nacional da II Divisão - Zona Centro, na época de 2011/2012.

Angrense-Marítimo da Madeira (1960) Angrense no Estádio da Luz (1960)

Equipas do Angrense e do Benfica no campo de Angra do Heroísmo (1960)

Equipa do Angrense que defontrou o Benfica (1967) Golo do Laureano ao Benfica (1967)

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Campeão Insular: 1959-60

Campeão da III Divisão - Série Açores:2006-2007 - 2010-2011 Campeão dos Açores:1933-34, 1936-37, 1959-60, 1966-67, 1980-81, 1987-88 e 1991-92

Campeão Distrital:1931-32, 1935-36, 1937-38, 1938-39, 1942-43, 1955-56, 1958-59, 1959-60, 1961- 62, 1976-77, 1978-79, 1980-81, 1985-86, 1987-88, 1991-92 e 1999-2000

para além de ter participado nos quartos de final da taça de portugal, defrontando o benfica (época 1959-60), o angrense disputou a mesma prova por diversas vez-es em representação dos açores, da asso-ciação de Futebol de angra do Heroísmo ou por estar integrado no campeonato nacional da ii e iii divisão.

do palmarés do angrense fazem ainda parte diversos títulos nos diferentes es-calões de formação e de reservas em futebol.

com uma tradição eclética que se man-teve até há poucos anos, o angrense também se destacou nas provas de âmbito de ilha, regional e nacional em modalidades como andebol, atletismo, basquetebol, bowling, boxe, ciclismo, ginástica, hóquei em patins, natação e ténis de mesa.

nas modalidades de voleibol e basquete-bol o angrense disputou os campeona-tos nacionais da ii e iii divisão.

Instituição de Utilidade Pública

Medalha de Mérito Desportivo

Medalha de Mérito do Município de Angra do Heroísmo

PalmarésS . C

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Jogo Angrense-Olympiakos em Toronto (1967)

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Equipa do Angrense que participou pela primeira vez no Campeonato da III Divisão (1981)

Plantel do Angrense que conquistou o primeiro título de Campeão da III Divisão-Série Açores (2007)

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Sport Club AngrensePrograma do 83º aniversário

01 DE DEZEMBRO DE 2012 08:00 – Alvorada e Hastear da Bandeira com as fi-

larmónicas Recreio dos Artistas e Fanfarra Operária10:00 – Jogo da 2ª jornada da taça Ilha terceira em Juniores D – SC Angrense “B” x GD Fontinhas - Campo Municipal de Angra do Heroísmo 10:00 – Jogo da 2.ª jornada da taça Ilha terceira em Juniores

D SC lusitânia x SC Angrense “A” - Sintético do João Paulo II 11:30 - torneio de futebol 7 (iniciação) com a presen-

ça de equipas locais de iniciação desportiva: SC Angren-se (3 equipas), SC lusitânia (2 equipas), JD lajense (2 equipas) e Boavista CR - Campo Municipal de Angra do Heroísmo12:45 – Convívio e lanche no Municipal de Angra com os atletas de Futebol 7 participantes no torneio de ini-ciação15:00 – Jogo da 13.ª jornada torneio de Abertura – Se-

niores/Campeonato da AFAH - Juniores A: SC Angrense x SC Praiense - Campo Municipal de Angra do Heroísmo

18:00 - Missa por alma dos atletas e associados falecidos - Sé Catedral de Angra20:00 - Convívio da família Angrense na Sede do Clube e Ho-menagem às Equipas da Formação, nomeadamente, Atletas, técnicos e Dirigentes

Plantel do Angrense que participou no Campeonato Nacional da II Divisão (2011)

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aqui toronto

Sport Club Angrense83 anos de glória

Adalberto P. Bettencourt

Quiseram as direções dos Angrenses da ter-ceira e de toronto ter a gentileza de me convidar uma vez mais para escrever a habitual pagina destinada a Delegação Nº 1 na revista, desta fei-ta, alusiva ao 83º Aniversário do Glorioso Clube-Sede. Faço-o, naturalmente, com bastante gosto e honra, pelo ensejo, ainda que breve, de eu, em representação da Delegação e dos Angrenses de toronto, poder exprimir quanto e como sentimos o Sport Club Angrense.

Examinar a história dos oitenta e três anos do Sport Club Angrense e fazer uma continua digres-são pelos muitos êxitos no plano desportivo, social, cultural e recreativo, conseguidos no passado e no presente de inigualável valorização do património e de crescimento, mas, também e ir ao encontro de inúmeros exemplos de entusiasmo e de carác-

ter patenteados ao longo de todos estes anos, por dirigentes, sócios, simpatizantes e atletas.

Na Delegação de toronto, pela 38ª vez consecu-tiva, precisamente no sábado, dia 1 de Dezembro, em que no popular clube da Rua de S. João de Angra do Heroísmo, se festeja com o costumado brilhantismo mais um aniversário da sua funda-ção em 1929, também realizamos os tradicionais Jantar e Baile de confraternização comemorativos desta tão significativa e sempre, para nós, ines-quecível efeméride.

Com as nossas mais veementes felicitações e cordiais Saudações Angrenses para os devotados Dirigentes, Associados, Adeptos e briosos Atletas!

Viva o Sport Club Angrense!

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Design e Impressão

Sport Clube AngrenseAposte num projeto vencedor

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