Revista Atual Design

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Jovens talentos na Ilustração prometem Saiba mais sobre o mercado de laminação Criatividade em alta: Técnicas de colagem out / 2009 - Ano 01 - Edição 01

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Projeto gráfico e diagramação: Tamara Lacerda. Direção de arte: Rangel Sales. Trabalho de conclusão da disciplina Diagramação. Senai Cecoteg - BH - MG - Brasil

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Jovens talentos na Ilustração

prometem

Saiba mais sobreo mercado de

laminação

Criatividade em alta: Técnicas de

colagem

out / 2009 - Ano 01 - Edição 01

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Novo iPhone 3GS

Todo mundo vai querer um...

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Sumário

Notícias gráficas

Tipografia

Pré-impressão

Impressão

Acabamento

Portfólio

Criação e Design

Fotografia

Ilustração

Embalagem

Artigos Técnicos

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pág. 05

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pág. 08

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Projeto Gráfico e DiagramaçãoTamara LacerdaRevisãoLélia Luiza Hoehne de CastroCoordenação e supervisão técnicaRangel Sales

EditoraEuropaTipo de papelCouché brilhanteTiragem250

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Novo iPhone 3GS

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Notícias Gráficas

A Ambev vai lançar embalagens temáticas de seis grandes clubes do futebol brasileiro: Corinthians, São Paulo, Palmei-

ras, Santos, Atlético (MG) e Cruzeiro. Os acordos também prevêem o uso da imagem das equipes em campanhas pub-licitárias da fabricante de bebidas. A negociação conseguiu

contornar os acordos que a Femsa, fabricante da Kaiser, tem com Corinthians e São Paulo, já que estes se limitam à exposição de marcas nos campos de treinamento e durante even-tos de imprensa. Nos anos 90, a Kaiser em-preendeu iniciativa semelhante com os qua-tro grandes clubes do Rio de Janeiro. A Nova Schin, por sua vez, estampou o Flamengo em

suas embalagens entre 2006 e 2008.

Kingston disponibiliza solução aos amantes da Apple

Embalagens temáticas de futebol

A Kingston Technology Europe Ltda, anunciou hoje uma nova linha de elevada qualidade, espe-cialmente concebida para utili-zadores Mac que procuram um upgrade de memória para os seus sistemas Apple. Os utiliza-dores dos sistemas Mac da Ap-ple tendem a processar diversos programas e aplicações pesadas esperando que tudo seja execu-tado com rapidez sem perturba-ções. Como consequência, torna-se numa necessidade equipar os seus sistemas com configurações de memórias de elevada capaci-dade. A nova linha específica da Kingston para sistemas Apple é fácil de instalar, possui uma ele-vada qualidade, está disponível a um custo eficiente e, mais impor-tante, trata-se de uma solução de memória concebida para ampli-

ficar o desempenho de qualquer plataforma Apple. Ao melhorar os seus sistemas com a memória da Kingston, os utilizadores Apple poderão processar mais rápida e eficazmente as suas aplicações.O lançamento da Kingston está disponível para comer-cialização a retalho nos mó-dulos DDR3 1066MHz de 2GB e 4GB; e DDR2 800MHz de 2GB. Ambas foram concebi-das para os notebooks Apple MacBook e MacBook Pro. A linha de produtos Kingston Apple System Memory, à seme-lhança de todas as soluções cria-das para sistemas específicos, foi concebida e testada para plata-formas específicas Apple e tem um custo reduzido de ate 40% se comparado com as placas dos fabricantes originais.

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Tipografia

Deve haver ou não uma oferta de fontes a custo zero? Várias campanhas têm sido realiza-das, pois a grande maioria das fundições digitais comerciais nem pensam em oferecer seu trabalho (falo de família de fontes, completas e bem de-senhadas) – sabendo elas que grande quantidade de fontes roubadas, oferecidas pelo “meu amigo”, e pirateadas pela con-corrência, circulam pela inter-net. Os países pobres que essas campanhas querem ajudar com sua caridade tipográfica, pura e simplesmente roubam as fontes que necessitam – assim é a rea-lidade, gostemos dela ou não.Mas existe uma excelente, em-bora limitada, oferta de fon-tes gratuitas – de boas fontes, entenda-se! Aqui vai algumas boas fontes que têm sido ofe-recidas: poucas, mas fontes funcionais, que permitem a es-tudantes, e não só, fazer bons trabalhos gráficos. Um exemplo de qualidade é a deliciosa fonte Delicious, nos corte Regular, Italic e Bold, uma excelente oferta do holandês Jos Buivenga. Esta família de fontes foi selecionada pela sua ótima legibilidade, pela sua contem-poraneidade e pela economia de espaço que proporciona graças

à sua moderada condensação e à sua grande altura – x.A fonte Delicious pode ser baixa-da em www.josbuivenga.demon.nl. Quem for ai sentirá curiosi-dade em experimentar as outras fontes oferecidas por Jos Bui-venga: Fontin, Tallys e Diavlo.A fonte Fontin foi otimizada para textos corridos. Tem cor escura, formas bem nítidas e claras, altu-ra-x grande e cortes Regular, SC (versaletes), Italic e Bold. Poderia ser, de algum modo, a parceira serifada da Delicious! Um traçado com ponta de feltro! É o que se diz sobre a descon-traída fonte Trashhand, que até a Coca-cola usa! Essa fonte você encontra no site www.luce.averous.com. Por fim, um trabalho muito mais profissional é a fonte Kontra-punkt, desenhada na Dinamarca e vencedora do Da-nish Design Prize. Uma fonte serifa grossa, ao gosto contemporâneo, usada por gran-des empresas , grát i s para seu uso doméstico em www.kontrapunkt.dk.

Fontes For free podemser boas escolhas

DeliciousABCDEFGHIJKLMNO

PQRSTUVWYXZabcdefghijklmnop

qrstuvwyxz1234567890

KontrapunktABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWYXZabcdefghijklmnop

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Pré-impressão

Retícula estocástica: prós e contras

Desde o início da utilização dos computadores, faz-se referência à estrutura da retícula eletrônica convencional como sendo a reti-culagem de Modulação de Ampli-tude (AM). A palavra amplitude é um acrônimo inglês que se refe-re ao tamanho dos pontos. Para simular a imagem no original, a reticulagem AM separa a imagem eletronicamente em pontos de di-ferentes tamanhos, cuja ordenação é muito precisa. Já a reticulagem estocástica, também conhecida como reticulagem de Freqüência Modulada (FM), conserva os pon-tos em tamanhos uniformes va-riando aleatoriamente quanto à sua posição e freqüência.No que diz respeito às possibi-lidades de reprodução no papel, a reticulagem estocástica não é muito diferente daquela com mo-dulação de amplitude. A diferença está na construção de cada ponto dentro da sua quadrícula. Todos

os pontos possuem o mesmo ta-manho, porém variam sua fre-qüência e posição e por esse fato são conhecidos como pontos de freqüência modulada (FM).O fator limitador na impressão é a quantidade de tinta que se depo-sita no suporte. A gama de repro-dução das cores depende também da cor do suporte onde não existe impressão de imagens. Tudo isso deve ser conhecido e programado na etapa da pré-impressão. Uma inovação, ou melhor, dizen-do, o redescobrimento do proces-so e sabedoria antiga foi a men-cionada reticulagem estocástica.Durante os primeiros anos da década de 90 as empresas Hell e Agfa sussurravam aos ouvidos dos impressores o despertar pelo interesse na aquisição de seus processos Diamond e Cristal res-pectivamente e o lançamento dos sistemas de reticulagem estocás-tica foi efetuado durante a feira

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Ipex. Muitos dos institutos de pesquisa de artes gráficas tinham modelos desenvolvidos e pron-tos, com versões computadoriza-das de reticulagem sem retícula, porém para propagar a idéia, era necessário que houvesse também o interesse comercial e financeiro dos fabricantes de equipamentos. Pouco depois da Ipex, os outros fabricantes de imagesetters co-meçaram a incorporar suas pró-prias versões estocásticas nos RIP’s em seus sistemas. Optaram pela mudança a Scitex, Barco, Dai Nippon e alguns ou-tros mais. Com isso, a expectativa era que todas as empresas gráfi-cas se converteriam em pouco tempo à reticulagem estocástica, porém isso não ocorreu.Quando o sistema de reticulagem estocástica foi apresentado pela primeira vez, a indústria gráfica não estava preparada para rece-bê-la e ainda não está. Na teoria e na prática, é um conceito quase aperfeiçoado para as imagesetters e os computer–to-plate. O softwa-re produz uma gama ampla de valores de tonalidades sem maio-res problemas e sem ter a neces-sidade de aumentar a memória do computador. Um importante impedimento está nos passos que se seguem após filmar a imagem. Muitos dos problemas tem seme-lhança aos intentos históricos de recriar a impressão sem retícula. A relação de tais obstáculos é ex-tensa, sendo que os mais relevan-tes serão abordados a seguir. Contatos de filmes, cópia de cha-pas, o vácuo da prensa de contato, a blanqueta, variáveis da máquina impressora, ganho de ponto, con-traste e reologia da tinta, todas essas variáveis podem contribuir de uma forma ou de outra para o êxito ou ao fracasso da impressão com retícula estocástica. O mais difícil é a melhoria nos parâme-tros dos controles que se devem

utilizar ao copiar a chapa ou fil-me nos pontos de 20µ - 31µ (micra conforme o sistema). O ponto mí-nimo convencional de 2% de retí-cula com 150 linhas de acordo com a padronização mundial, mede 27µ e é difícil de copiar. Como na retícula estocástica todos os pon-tos têm medidas iguais, esse fator aumenta os problemas milhares de vezes dentro de uma polega-da quadrada. Utilizando o ponto convencional pode-se imprimir aceitando a perda dessas tonali-dades que, apesar de não ser bom, não afeta muito a qualidade total da maioria dos trabalhos. Apesar de ser um processo difícil, há melhorias visíveis nos resul-tados dos impressos quando da utilização de retícula estocástica. A impressão fora de registro não é tão notada em trabalhos feitos com retícula estocástica, (porém, não se deve imprimir fora de re-gistro!); traços finos e detalhes em materiais de tecido e madei-ra podem ser reproduzidos sem

causar efeitos desagradáveis para os olhos. É definitivamente supe-rior em trabalhos com originais de alta resolução que requerem o mesmo detalhe na reprodução (supondo que o processo de im-pressão esteja controlado). Além disso, é possível aumentar a gama de cores, porque a tecnolo-gia estocástica permite reprodu-zir mais tonalidades entre a den-sidade mínima e a máxima sem causar efeitos de moiré como na reticulagem convencional, que se segue estritamente aos ângulos da retículada adequadamente, a trama estocástica resulta em uma qualidade superior à con-vencional. Mas, por enquanto, desenvolver ou não esse proces-so ainda está atrelado ao quanto a empresa gráfica está disposta a investir e ao quanto os clientes estão dispostos a pagar por tra-balhos comerciais.A reticulagem estocástica é so-mente uma das opções para criar o milagre da tinta sobre papel.

Comparativo de retículuca convencional e estocástica

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Impressão

A forçA dA flexogrAfiA

Nenhum processo de impressão pode traduzir melhor a inventivi-dade do homem do que a impres-são flexográfica. A princípio, tão técnica quanto um mero carimbo de borracha manual e, nos dias atuais, crescendo vertiginosamen-te de 2% a 3,5% ao ano, no mundo todo. A possibilidade de variar a repetição do módulo da imagem, mudando o diâmetro do cilindro porta-clichês e da fôrma de im-pressão é uma vantagem relevan-te. Permite à flexografia uma boa competitividade em nichos especí-ficos como embalagens, produtos com papel cartão e papelão ondu-lado, nos quais a necessidade de repetições variáveis é premente. Outra virtude não menos impor-tante é a flexibilidade para impri-mir os mais variados suportes, de durezas e superfícies diferen-tes, bastando somente adequar a dureza da fôrma relevográfica ao suporte a ser impresso.

Indubitavelmente, o anilox, cilin-dro reticulado responsável por dis-tribuir uniformemente a película de tinta sobre a fôrma de impres-são é a chave do processo flexográ-fico. Uma faca de dois gumes que, ao mesmo tempo em que permite um controle exato da película de filme da tinta, requer uma série de cuidados processuais e atenção en-tre a relação da lineatura do anilox com a lineatura do clichê. A utilização de tintas líquidas al-tamente secativas, a base de água, solvente ou curadas por luz UV permite a produção em altas velo-cidades, com excelente repetibili-dade, aliada, é claro, a um controle de processos eficiente e abrangen-te. Façamos menção ainda à flexi-bilidade do processo e das máqui-nas impressoras para incorporar sistemas de acabamento inline, como a formatura de sacos e saco-las, caixas, acabamento editorial, revestimentos, laminação, dentre

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muitos outros. A flexografia lidera o mercado no que toca à versati-lidade em agregar operações de conversão e inline finishing. A flexo também tem seu contras. Temos a tendência da indústria em utilizar o mesmo cilindro anilox para todo o tipo de traba-lho a ser impresso. Esse hábito infeliz faz-nos crer que o anilox deverá apresentar uma ótima cobertura de tinta e uma boa gama de densidades sobre os mais variados suportes, o que na prática quase nunca acontece.O custo elevado de insumos fle-xográficos também limita os usu-ários desse processo. Afinal, um clichê de fotopolímero ou um sle-eve efetivamente bons, cilindros anilox e seus custos de limpeza e manutenção, lâminas raspadoras do conjunto encapsulado e fitas dupla-face tecnicamente recomen-dadas resultam num valor consi-

derável, no custo final do produto. Atualmente, todos os processos de impressão permitem a adoção de fluxos de trabalho digitais, o que amortiza em parte o custo de ob-tenção das fôrmas de impressão. O mito de que os cilindros de roto-gravura eram muito mais dispen-diosos que as chapas de fotopolí-mero já foi em muito superado.

Em alguns casos, o cilindro de rotogravura é muito mais bara-to que o clichê flexográfico.Porém, somando-se os prós e con-tras da flexografia, o processo é extremamente viável economica-mente, em nichos específicos de mercado, como a impressão de ró-tulos e etiquetas e embalagens.

“Nenhum proces-so de impressão

pode traduzir me-lhor a inventivida-de do homem do que a impressão

flexográfica..”

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Acabamento

Em um curto período de

15 anos, o mercado de la-

minação no Brasil passou

por uma intensa expansão,

movimento que continua

em ritmo acelerado, com a

exploração de novos mate-

riais e a definição de pro-

cessos de aplicação desse

tipo de acabamento, que

está substituindo a plastifi-

cação, método empregado

pela indústria gráfica brasi-

leira há cerca de 30 anos.

A aplicação de filme plásti-

co sobre cartões ou papéis

impressos ou não, é feita

por meio de dois processos

diferentes. Um deles é a

termolaminação com filme

pré-adesivado, o polipropi-

leno bi-orientado (BOPP),

transferido para o impres-

so por meio de tempera-

tura e pressão. O outro é

a laminação a frio também

conhecida como a seco ou

wet, pois nesse caso, o ade-

sivo é colocado ao filme

durante o processo.

Por isso mesmo, esse tipo

de acabamento é empre-

gado em materiais de pon-

to-de-venda e impressos

promocionais, produtos so-

fisticados como embalagens

especiais e principalmente

em itens que devem atrair

a atenção dos consumido-

res ao serem expostos nas

prateleiras, como cadernos

e livros produtos que tam-

bém apresentam alto grau

de manuseio e requerem

resistência superior.

Além do crescimento da

oferta de máquinas, cresce

a oferta de filmes, todos

importados, de países como

Estados Unidos, Índia, Fran-

ça e Espanha. Atualmente, o

mercado assiste a uma ver-

dadeira invasão de diferen-

tes tipos de filmes.

Nesse processo, as empresas

que integram o segmento

estão convictas que, sejam

quais forem as tendências

em processos, o mercado

ainda vai crescer. As princi-

pais empresas do ramo es-

peram um crescimento de 10

a 30% e pretendem investir

em novas tecnologias.

Tudo indica que os pro-

cessos de laminação, em

maior e menor escala, ain-

da tem muito a crescer,

e dependerá de empresas

investir na oferta de no-

vos tipos de filmes para

agregar idéias e possibili-

dades de escolha em este

tipo de acabamento.

Laminação, mercado

em alto CRESCImENTo

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Portfólio acadêmico: Tamara Lacerda

Portfólio

Estudante do curso técnico de Design Gráfico pelo SENAI - Cecoteg (Centro de comunicação, design e tecnologia gráfi-ca). Segue alguns trabalhos feitos para o curso e também alguns desenvolvidos du-rante o mesmo com objetivos distintos. Entre eles veremos tipografia experimen-tal, desenvolvimento de identidades para empresas, cartazes conceituais, etc. Abaixo, marca pessoal desenvolvida no curso.

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Técnicas de tranferência [1 e 2]Nesses trabalhos foram utilizados técnicas de tranferência com tin-ner, betume e nanquim, transfor-mando elementos a princípio sem nexo em composição gráfica. 1 aborda tema romântico e 2 tem como tema o oriente.

marcas [3 e 4]Em 3 temos uma marca desen-volvida para o Atelier do Acrí-lico, uma empresa de artigos em acrílico de Belo Horizonte, baseada no conceito de moder-nidade e limpeza.Em 4 a renovação de uma mar-ca já existente, Heckert Prótese Dentária, de Salvador - BA, um laboratório de prótese dentária que também ministra cursos na área. O objetivo era modernizar a marca e a opção escolhida foi torná-la mais limpa e simples.

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Cartaz e Tipografia [5 e 6]Ao lado (em 5), cartaz con-ceitual desenvolvido com base no conto “Helga”, do livro “Antes do baile verde” de Lygia Fagundes Teles, o qual envolvia uma trama de traição e dinheiro envolta da descoberta da penicilina. Abaixo, trabalho de tipografia experimental onde o objetivo era transformar a tipogra-fia de qualquer forma, em recortes ou manuscrita, em elemento gráfico. O interes-sante desse tipo de trabalho está na originalidade e surpre-sa que eles carregam consigo.

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Criação e Design

Criatividade em alta:

ColagemUma técnica antiga, mas que vem sendo muito utilizada por designers. Um recorte aqui, outro detalhe ali, e aí acabam sur-gindo trabalhos espetaculares. Através de recortes antigos, revistas, materiais dife-renciados (tecido, alumínio), trabalhos que utilizam essa técnica são reconheci-dos por sua extrema originalidade. Mas para os que pensam que basta sair colando uma coisa aqui outra acolá estão muito enganados. Como todo serviço de de-sign, o forte está na pesquisa, na conceitu-ação. Há de se pensar antes colar. E após a colagem existe todo um processo. Com co-lagem em mãos, geralmente digitaliza-se a imagem atrávés de scanners ou fotografia e

partir daí elas podem ir to-mando formato através de vários softwares, como por exemplo Photoshop e Illus-trator. A colagem é apenas um dos possíveis inícios do processo criativo.Aliado às técnicas de co-lagem, também podemos encontrar o uso de tipo-grafia manual, técnicas de transferência, uso de tin-tas especiais como spray, betume... vale tudo para criar e ser inovador na-quilo que se faz!

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Seu trabalho é inovador, difer-ente e porque não dizer, quase assustador. A performance desse artista chinês é realmente in-crível. Li Wei mostra um tra-balho que é difícil de acreditar, que alguém possa conseguir real izar tal proeza. Ele mis-tura performances artíst i -cas e técnicas fotográficas para dar a impressão de alguma coisa perigosa e impossível.Li, deixa claro que seu trabalho não é montagem, o rapaz conta com vários objetos como espe-lhos, fios de metal, andaimes e é claro com suas habilidades ac-robáticas, para conseguir um re-

sultado inacreditável nas fotos.Em seus últimos projetos, como “Li Wei Falls To...” as sequências fotográficas são de tirar o fôlego. Mas isso independe do nome da exposição ou do tipo de trabalho que ele cria; o resultado é sem-pre sensacional. As situações impossíveis criadas, o realismo bizarro, as inúmeras interpre-tações possíveis; enfim, sempre que você ouvir falar deste chine-sinho, prepare-se, não vai ser nada comum. O trabalho de Li resume o velho provérbio: “Uma imagem vale mais que mil pa-lavras!”. A prova disso está ai. Veja e interprete você mesmo!

Li Wei e o reAlismo

impossível

Fotografia

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Sumário

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Ilustração

Jovens TAlenTos

Cada vez mais encontramos jovens que têm talento para a arte da ilustração. Seja em traços mais simples ou cheios de detalhes, muitos demonstram seu dom para o desenho e pretendem fa-zer desse dom uma profis-são. Uma forma de colocar pra fora as idéias e criativi-dade. É o que encontramos em algumas ilustrações de

Filipe Muniz e Pedro Felipe. É interessante também des-tacar que a qualidade dos desenhos não é um simples dom. A prática leva à téc-nica. Filipe Muniz declarou que começou a desenhar por influência de pessoas que já tinham experiência em dese-nho e a partir daí começou a desenhar sempre que possí-vel. Quando perguntado so-bre o que é ilustração, Pedro Felipe respondeu que “ilus-tração é o inconsciente que permeia suprindo o combus-tível das mãos e qualquer tipo de expressão traduzida pelo corpo, dando vida a be-las imagens ou outros gêne-ros da arte.” Ou seja, aliando técnica, arte e criatividade na ponta do lápis, muitos jovens prometem agitar o mercado da ilustração nos próximos anos..

O surgimento de novos talentos dentro da ilustração está crescendo e promete grandes nomes

“Ilustração é uma re-presentação visual de alguma idéia afim de transmitir a quem vê uma imagem. ”Filipe Muniz

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Sumário

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“Ilustração é o inconsciente que permeia suprindo o combustível das mãos dan-do vida a be-las imagens”Pedro Filipe Oliveira

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Embalagens

Aproximadamente em 1988 a garrafa descartável feita com polietileno tereftalato – ou PET, como conhecemos – sur-giu como opção leve e barata para substituição das pesadas e de alta manutenção, gar-rafas de vidro. Infelizmente, não foi lançada em conjun-to com as embalagens uma solução para o recolhimento e reutilização das mesmas, muito menos reciclagem.O Brasil produz anualmente cerca de 3 bilhões de garra-fas PET, um produto 100% reciclável, mas o volume de reciclagem atualmente beira os 50%. Isso significa na prática que pelo menos 1 bilhão e meio de plástico não-biodegradável é descar-tado no meio ambiente por ano, o que significa algu-mas centenas de anos para absorção na natureza.Existem diversos projetos de recolhimento de PET para reciclagem no Brasil, que são utilizados tanto na geração de outros produtos como brinquedos, móveis, arte e até barcos, como também são triturados e reprocessados para darem origem a novas garrafas e outros objetos feitos com polietileno. A grande van-tagem, além da óbvia pre-servação do meio ambiente, é o custo. Uma garrafa de polietileno reciclado custa cerca de 40% menos que a

tradicional e a maneira como a reciclagem é feita elimina qualquer possibilidade de contaminação ou queda na qualidade do produto final. É uma perfeita garrafa PET, só que a matéria-prima já veio semi-pronta.O mais interessante dos produtos derivados, talvez seja a camiseta. É, leu certo, dá pra fazer camiseta de garrafa PET. Mas não são aquelas fantasias de escola de samba, não. Durante o processo de reciclagem, o mate-rial é moído, transformado em flocos e de-pois extraídas as fibras (poliester). Mistura-das ao algodão, viram camisetas normais!Ainda existem também as mentes criativas do povo brasileiro, capazes de inventar coi-sas inacreditáveis com essas garrafinhas.

CriAndo e preservAndo:gArrAfAs peT

Móveis baratos, resistentes e confortáveis podem ser feitos com garrafas PET

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As aulas mal acabaram e 2,5 mil alunos receberam mo-chilas confeccionadas com garrafas PET recicladas, para começar 2009 com uma postura mais verde. Os materiais foram elaborados pelo diretor de arte e esti-lista Jum Nakao a pedido do Itaú Cultural. A matéria-prima das bolsas foram as 20 PETs gigantes - dez me-tros de comprimento por três de diâmetro - que ocu-param 1,5 quilômetro das margens do Rio Tietê entre março e maio de 2008, em uma instalação do artista plástico Eduardo Srur. A in-tervenção urbana fez parte da exposição Quase Líqui-

do, do Itaú Cultural, que mostrou obras que discutiam as contradições do mundo contemporâneo. Quem fez o trabalho final de fabricação das mochilas foi a Associação Comunitária Despertar, organização da sociedade civil que trabalha com educação pro-fissionalizante de jovens. Os estudantes beneficiados fazem parte de escolas da rede pública de ensino e outras entidades com ações socio-educativas.

Mochilas de garrafa ?

Camisa feita com tecido PET, 50% reciclagem de garrafas PET e 50% fibras de algodão

Móveis baratos, resistentes e confortáveis podem ser feitos com garrafas PET

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Artigos Técnicos

mer

cado

Para os que se interessam pelo de-sign, as notícias são promissoras. É estável a oferta de vagas para o design gráfico nas grandes cida-des. No entanto, nas cidades de médio e pequeno porte a deman-da de vagas para esse profissional vem crescendo consideravelmen-te. O mercado está em alta e a maior parte das oportunidades se encontra no setor privado, devi-do à necessidade das empresas de melhorar suas marcas, tornando-as bastante conhecidas com um design moderno e atrativo e so-bretudo que se tornem marcas competitivas. O setor público ain-da não notou tal necessidade.Segundo muitos designers, um dos problemas no mercado de

design é a falta de discernimen-to dos clientes sobre o nível dos designers que estão contratan-do. Reclamam também de insis-tência dos clientes e trabalhar com concorrência não remu-nerada. Apesar disso, eles con-sideram que os clientes estão amadurecendo e percebendo a importância do design, só falta pagarem o preço justo.Há vagas ociosas nos mais varia-dos setores da mídia impressa (editoração, embalagens, folders, etc.) e televisiva, e caso o profis-sional seja do tipo que acompa-nha os progressos tecnológicos, como o especialista na criação de websites, tem um amplo mer-cado de trabalho.

de TrAbAlho

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Localizada no Ginásio Mineiri-nho, no coração da Pampulha, a Feira Mineira de Arte e Artesa-nato é um evento que divulga o artesanato, a arte e a cultura.Aqui você encontra o melhor do artesanato e culinária mineira, além das mais variadas atra-ções musicais.

Todas às quintas-feiras

de 17 à 23h e domingos

de 8 às 16h.

Realização:

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Existem várias formas de ser fiel.Com a TAM, basta viajar.

Quanto mais você voa, mais você ganha.Consulte regulamento no site

www.tam.com.br