Revista Cocapec 87

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1 SETEMBRO/OUTUBRO 2013 REVISTA COCAPEC Nº 87 Revista COCAPEC Ano 12 - Setembro/Outubro 2013 - nº 87 - COCAPEC / CREDICOCAPEC Concurso de Qualidade Cocapec 2013 Cocapec está entre as 1000 maiores empresas do Brasil Poda do cafeeiro: cuidado para não errar Envelopamento fechado. Pode ser aberto pela ECT

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1SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

Revista

CoCapeCAno 12 - Setembro/Outubro 2013 - nº 87 - COCAPEC / CREDICOCAPEC

Concurso de Qualidade

Cocapec2013

Cocapec está entre as 1000 maiores empresas do

Brasil

Poda do cafeeiro:

cuidado para não errar

Envelopamento fechado. Pode ser aberto pela ECT

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João Alves de Toledo FilhoDiretor Presidente

Planejandoo futuropróximo

Cooperado, novamente chegamos ao fim de outra colheita, esta

importante etapa da cafeicultura. Como previsto, o recebimento da atual

safra contabilizou cerca de 410 mil sacas até o final de agosto, esperamos

receber ao redor de 600 a 700 mil sacas até o final do ano.

Tivemos uma agradável surpresa, a qualidade dos grãos está superior aos

de 2012. Em contrapartida, o mercado está deixando o produto da safra passada em

segundo plano, dando preferência pela atual.

A ampliação do armazém do núcleo de Capetinga, que contará com mais

2880m², e que incluirá também o sistema de granelização continua se desenvolvendo

a contento e logo estaremos em condições de começar a receber cafés. Em

Pedregulho, um novo armazém com 2134m² está sendo finalizado dentro do previsto.

Além disso, a cooperativa acabou de acertar com a prefeitura local a

aquisição de uma área no município de Cristais Paulista para construção de novos

armazéns que atenderá a grande demanda da safra de 2014, conforme o que foi

aprovado na AGO de 2013.

Tudo isso é realizado para atender única e exclusivamente às necessidades

e interesses dos cooperados. A diretoria executiva não mede esforços, para que os

cooperados da Cocapec tenham onde manter sua produção dentro dos seus armazéns

com segurança, tranquilidade e qualidade.

Recebemos de última hora a notícia de que, na semana de 2 a 6 de

setembro, a companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o aviso do leilão

de contratos de opções de venda de café. Serão ofertados 3 milhões de sacas de café,

ao prêmio de R$ 343,00/saca com vencimento em março do próximo ano.

Era o que esperávamos e nos esforçamos para que ocorresse.

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Técnica Cocapec éhomenageada no Dia Nacional do Campo Limpo

Negócios Dia do Agricultor é comemorado em Ribeirão Corrente

Social Sicoob Credicocapec escolhe novo conselheiro

Produção Animal Dicas para cuidar dasaúde do seu cão

Especial Como evitar acidentes no trabalho rural

Técnica TratamentoFitossanitário durante a florada do cafeeiro

ÍNDICEÓrgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec,

destinado a seus cooperados

Diretoria Executiva CocapecJoão Alves de Toledo Filho - Presidente Carlos Yoshiyuki Sato - Vice-presidente

Ricardo Lima de Andrade - Dir. secretário

Conselho Administrativo CocapecGiane Bisco

Amílcar Alarcon Pereira João José Cintra

Paulo Eduardo Franchi Silveira Erásio de Grácia Júnior

José Henrique Mendonça

Conselho Fiscal CocapecHélio Hiroshy Toyoshima

Ricardo Nunes MoscardiniZita Cintra Toledo

Cocapec Franca Avenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - CEP 14406-052

Franca – SP – CEP - 14400-970 CAIXA POSTAL 512Fone (16) 3711-6200 Fax (16) 3711-6270

Núcleos Capetinga (35) 3543-1572

Claraval (34) 3353-5257Ibiraci (35) 3544-5000

Pedregulho (16) 3171-1400

Diretoria Executiva CredicocapecMaurício Miarelli – Presidente

Ednéia Apa Vieira Brentini de Almeida – Dir. AdministrativaDivino de Carvalho Garcia – Dir. Crédito Rural

Conselho de Administração CredicocapecBernardo Antônio Salomão

Carlos Yoshiyuki SatoÉlbio Rodrigues Alves Filho

Paulo Henrique Andrade Correia

Conselho Fiscal CredicocapecCyro Antônio RamosDonizete Moscardini

Zita Cintra Toledo

CredicocapecFone (16) 3712-6600 Fax (16) 3720-1567 Franca SP

PA Pedregulho (16) 3171-2118PA Ibiraci (35) 3544-2461

PA Claraval (34) 3353-5359 [email protected]

www.credicocapec.com.br

Revista CocapecCoordenação

Setor de ComunicaçãoFone: (16) 3711-6203/ (16) 3711-6291

[email protected]@cocapec.com.br

Diagramação BZ Propaganda & Marketing

Revisão Ortográfica Nathalia Maria Soares

Jornalista Responsável Realindo Jacintho Mendonça Júnior-MTb/24781

Tiragem: 3.150 exemplares

www.cocapec.com.br

É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte.

ED. 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira

responsabilidade de seus autores.

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Balanço CNC

OPÇÕES PÚBLICAS DE VENDA — a Presidente da República Dilma Rousseff anunciou, no início de agosto, a implantação de um programa de Opções Públicas de Venda que envolverá 3 milhões de sacas de 60 kg de café, para exercício em março de 2014, a um preço unitário de R$ 343, o que implica a destinação de R$ 1,03 bilhão às políticas estratégicas do setor. E no inicio de setembro, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria Interministerial nº 842, das Pastas da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda, na qual o Governo Federal estabelece os parâmetros para o lançamento do Contrato de Opções de Venda de Café para 3 milhões de sacas, no valor de R$ 343 a unidade, envolvendo recursos de R$ 1,050 bilhão. O Contrato de Opção de Venda público (COV) envolverá o café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13, admitido até 10% de vazamento e teor de umidade de até 12,5%, colhido na safra 2013, por meio de leilões públicos a serem realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Abaixo, repassamos os parâmetros definidos pelo Governo para participação nos leilões:

I - Participantes: produtores rurais, diretamente ou por meio de suas cooperativas;

II - Vencimento do contrato: 31 de março de 2014;

III - Preço de exercício: R$ 343,00/60 kg;

Semanalmente o Conselho Nacional do Cafédivulga o Balanço CNC o qual é disponibilizadono site da Cocapec (www.cocapec.com.br). Estaversão da Revista Cocapec é um apanhado dosprincipais assuntos divulgados dentro do períodode produção da edição corrente.

NeGÓCIoS

IV - Unidade de medida do contrato: 6 (seis) toneladas – 100 sacas de 60 kg;

V - Volume de recursos: até R$ 1.050.000.000,00 (um bilhão e cinquenta milhões de reais) limitados ao orçamento das Operações Oficiais de Crédito - 2OC, na rubrica Formação de Estoques Públicos;

VI - Na data da realização do leilão, os participantes do COV deverão possuir cadastro em situação regular no Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores (SICAF) e, na data do exercício da opção, estarem adimplentes junto ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin); e

VII - o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) poderá estabelecer limite de aquisição de contrato por leilão, para cada produtor rural, diretamente ou por meio de suas cooperativas.

— Sobre a entrega do café: o produto terá de ser entregue ensacado e em sacaria de juta/malva, com capacidade máxima de 60 kg. Se nova, deve ser resistente e sem timbres e, se de segundo uso, resistentes, limpas, sem furos ou remendos e sem timbres. O peso mínimo é de 520 gramas ou de 550 gramas. Vale lembrar que a Conab indenizará o produtor pelas embalagens, sendo pagos R$ 3,0232 para a embalagem de 520g nova e R$ 1,9219 para a usada; e R$ 3,3880 para a embalagem de 550g nova e R$ 2,0328 para a usada.

LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ — o Conselho

Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou a distribuição dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2013/14, os quais somarão R$ 3,16 bilhões. A distribuição dos valores para cada uma das linhas de financiamento ficou definida da seguinte maneira: Estocagem, R$ 1,140 bilhão; Custeio/Colheita, R$ 650 milhões; FAC, R$ 500 milhões; Capital de giro para cooperativas, R$ 450 milhões; Capital de giro para torrefação e moagem, R$ 200 milhões; Capital de giro para solúvel, R$ 150 milhões; Mercado de futuros e opções, R$ 50 milhões; Recuperação de cafezais, R$ 20 milhões. O Banco do Brasil também anunciou que destinará mais R$ 1,570 bilhão (recursos próprios, a taxa de juros do crédito rural) ao setor, sendo R$ 1 bilhão para aquisição e estocagem do produto, e R$ 570 milhões para compra por parte do setor industrial. Dessa maneira, a destinação total de recursos à cafeicultura na safra 2013/14 totaliza R$ 5,76 bilhões (R$ 3,16 bi do Funcafé, R$ 1,570 bi do BB e R$ 1,03 bi para o programa de Opções), o maior registrado na história, apesar do atraso na liberação da verba.

MERCADO — Em relação ao andamento da safra brasileira, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) estima que a colheita deverá ser finalizada neste mês de setembro em todas as regiões produtoras de arábica. Uma característica generalizada nas origens é o maior percentual, em relação à temporada anterior, de grãos miúdos e mal granados, resultando em menor rendimento por saca e problemas de peneira.

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Cocapec está entre as 1000 maiores empresas do Brasil

Depois de estar entre as Maiores e Melhores da Revista Exame, a Cocapec volta a figurar em um importante ranking, o Valor 1000 Maiores

Empresas, ocupando a 799ª posição. A editoria do jornal Valor Econômico faz a análise dos balanços contábeis das empresas de diversos seguimentos, e as classifica conforme o desempenho administrativo. Vários indicadores como receita líquida, liquidez, margem de atividade e giro do ativo, crescimento sustentável e geração de valor, são levados em conta para definir a colocação das corporações. Dentro do contexto agropecuário, a cooperativa aparece em 9º lugar das empresas do setor em relação ao crescimento sustentável. Esta colocação é fruto de uma administração eficiente, que busca sempre atender os cooperados em suas demandas, oferecendo bons serviços, e gerando sobras. Com isso, a cooperativa pode reinvestir, aumentando o seu Faturamento e o Patrimônio Líquido (PL), este último 5 vezes em 8 anos. Desta forma, a Cocapec se solidifica cada vez mais e faz com que tenha maior poder de negociações frente ao mercado, e cresce economicamente sustentável.

Crescimento com responsabilidade paraatender seus cooperados No final de agosto, a diretoria executiva da Cocapec esteve presente na sessão da Câmara de Vereadores de Cristais Paulista e presenciou a aprovação unânime de proposta que permite à cooperativa adquirir uma área pertencente ao município

Cooperativa é destaque em crescimento sustentável

NeGÓCIoS

através de permuta por outro espaço que a Cocapec obterá na cidade. O local será destinado para construção de nova unidade. Em março deste ano, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Cocapec, aprovou a destinação das sobras para ampliação da área de armazenagem da cooperativa, baseada no levantamento de safra realizado pela Cocapec, que revelou uma situação surpreendente no aumento da produção regional de café perante a maior tecnificação, avanço da área plantada e da produtividade dos cooperados, culminando numa expectativa de safra alta para 2014. Aliado a este cenário o processo gradativo de granelização tem exigido mais armazéns. O resultado da AGO foi ao encontro da missão e o compromisso da cooperativa de anteder as demandas de seus associados de forma responsável. Desde a ocasião os diretores vêm trabalhando incessantemente na busca de uma área para receber os novos armazéns. Mas, segundo o presidente da Cocapec, João Alves de Toledo Filho, o maior entrave

foram os altos preços de terrenos em Franca, levando-os a estudarem alternativas. “Outras complicações ainda surgiram, pois as características dos terrenos disponíveis não atendiam às necessidades”, esclarece o presidente. Foi neste contexto, recorda João Toledo, que a Cocapec recebeu a oferta de uma área pertencente à Prefeitura de Cristais Paulista em forma de permuta. “O espaço oferecido fica às margens da Rodovia Cândido Portinari (sentido Franca/Cristais Paulista), antes do trevo do município. A localização é estratégica, pois se encontra no centro da área paulista produtora de café, na qual a Cocapec atua”. O passo seguinte era a aprovação do legislativo para a negociação de troca da área ofertada por outra que atenderá melhor as necessidades da prefeitura. Foi assim que em 27 de agosto a assembleia de vereadores votou e acatou totalmente a proposta. “A Cocapec agora, espera os trâmites legais para dar prosseguimento no projeto”, conclui o presidente.

Por Luciene Reis | Analista de Comunicação Cocapec

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Dia do Agricultoré comemorado emRibeirão Corrente

Para celebrar o Dia do Agricultor, comemorado em 28 de julho, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) – Regional Franca – promoveu seu

tradicional almoço que este ano aconteceu no município Ribeirão Corrente/SP. Todos os anos a entidade realiza este evento em uma cidade diferente para contemplar toda a região, que atende 13 municípios com economia fortemente pautada na agricultura.Mais de 300 pessoas prestigiaram o evento que contou com o apoio da Cocapec e Agrale, e teve a presença do presidente da cooperativa, João Alves de Toledo Filho. Em seu discurso, o representante da Cocapec ressaltou a importância dos produtores rurais para o crescimento e desenvolvimento da economia do país, e finalizou parabenizando todos pela data. O Diretor Técnico da Cati, Pedro César Barbosa Avelar enfatizou que o dia do agricultor não é apenas um, mas sim todos, e que este profissional não é importante apenas na produção de alimentos, mas também no âmbito socioambiental. O prefeito de Ribeirão Corrente, Airton Montanher, falou sobre o associativismo e a necessidade de profissionalização do homem do campo que deve se preocupar também com as questões legais e fiscais que o cerca para se tornar mais competitivo no mercado. O início da solenidade foi marcada pela celebração

Evento promovido pela Cati homenageou os produtores de toda a região

Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação Cocapec

“O representante da Cocapec ressaltou a importância dos produtores rurais

para o crescimento e desenvolvimento da

economia do país nos últimos anos”

Também marcou presença no espaço de máquinas e implementos agrícolas

Mauro José Bisco foi o homenageado pelo município de Pedregulho

O presidente da Cocapec, João Toledo, representou a cooperativa no evento

NeGÓCIoS

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de uma missa com o padre da cidade. Na sequência 13 produtores das cidades atendidas pela Cati foram homenageados, dentre eles 5 cooperados são eles: Antônio de Pádua Figueiredo, de Patrocínio Paulista; Azarias Moreira Junior, de Restinga; Célio Izidoro Pereira, de Itirapuã; Gildo Bertanha, de Ribeirão Corrente; e Mauro José Bisco, de Pedregulho. Todos receberam uma placa e

O cooperado Antônio de Pádua Figueiredo foi o homenageado pelo município de Patrocínio Paulista

O cooperado Célio Isidoro Pereira foi o homenageado pelo município de Itirapuã

Mais de 300 pessoas prestigiaram as homenagens

O cooperado Gildo Bertanha foi o homenageado pelo município de Ribeirão Corrente

Os presentes puderam degustar o espresso do Senhor Café

O cooperado Azarias MoreiraJúnior foi o homenageado pelomunicípio de Restinga

NeGÓCIoS

um kit Senhor Café Além disso, o evento contoucom a exposição de máquinas e implementos permitindo aos presentes conhecer as diversas opções em equipamentos para a agricultura. O delicioso Senhor Café marcou presença e foi servido durante todo o período na versão espresso, o que agradou a todos os presentes.

Origem da celebração

A data foi instituída a partir do centenário da criação do Ministério da Agricultura, em 1960, pelo presidente Juscelino Kubitschek, que considerava o trabalho do agricultor responsável pelo crescimento econômico do país naquele período. (Fonte: Brasil Escola)

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Cocapec é homenageada no Dia Nacional do Campo Limpo

A coleta itinerante de embalagem de defensivos agrícolas, ação que a Cocapec realiza em parceria com outras entidades, foi novamente

reconhecida pelo Dia do Campo Limpo. Em sua 9ª edição, o evento homenageia os canais de distribuição, postos de coleta, produtores, entre outros, pelas boas práticas em relação às embalagens vazias de defensivos agrícolas. A cerimônia aconteceu em 16 de agosto, na Central de Recebimento de Ituverava. O gerente comercial, José de Alencar Coelho Júnior, representou a cooperativa que recebeu o reconhecimento pelo trabalho realizado junto aos cooperados. Em 2013, a Cocapec arrecadou aproximadamente 37 mil embalagens e teve recorde no número de participantes, chegando a 277 produtores. A Associação das Revendas de Produtos Agrícolas de Franca e Região (Arpaf) também foi homenageada através da sua gerente Mônica Antônia dos Santos, pela contribuição com o Sistema Campo Limpo. O evento contou também com estações de diversos temas como tríplice lavagem, uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), transporte, logística, entre outros. As ações fizeram parte do “Dia de Portas Abertas” que a Central de Recebimento realiza, quando toda a comunidade pode conhecer o trabalho que é realizado. O Dia Nacional do Campo Limpo faz parte do calendário oficial brasileiro, e é comemorado no dia 18 de agosto. A data foi definida pelo Instituto Nacional

A cooperativa mais uma vez foidestaque na coleta de embalagens

Por Murilo Andrade | Assistente de Comunicação CocapecColaboração Jhony Luís Cintra | Graduando em Eng. Agronômica - Faculdade “Dr. Francisco Maeda” – FAFRAM e estagiário da Central de Recebimento de Embalagens Vaziasde Agrotóxicos de Ituverava Fonte: www.dianacionaldocampolimpo.org.br

de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) e pelas centrais de recebimento. O objetivo é levar as comunidades do entorno das unidades de recebimento à reflexão, conscientização e participação em atividades relacionadas à preservação do meio ambiente. Além disso, divulgar os resultados positivos e destacar o compromisso socioambiental de todos os integrantes do sistema de destinação final de embalagens

vazias para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável. Já o Sistema Campo Limpo existe há 11 anos, e é um exemplo de gestão de resíduos de solos e modelo de responsabilidade ambiental compartilhada. Hoje o Brasil recicla cerca de 94% das embalagens de defensivos que utiliza. São números superiores aosde países desenvolvidos como Japãoe Estados Unidos.

O gerente José Alencar Coelho Júnior representou a Cocapec na cerimônia

A Arpaf também foi homenageadapelo trabalho realizado

O Dia Nacional do Campo Limpo acontece desde 2006

TÉCNICa

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Esparramação: prática simples que dá resultados

Aesparramação é a operação inversa à arruação, e consiste em desfazer as leiras, repondo todo o material de volta sob a “saia” do cafeeiro. Com o

aumento na utilização de rastelos mecânicos para realizar o enleiramento do material a ser recolhido na etapa de varrição, o mesmo promove uma retirada de uma quantidade maior de terra em relação aos rastelos manuais, que por sua vez, só retiram folhas e grãos. Esta terra que se encontra na camada superficial é muito rica em nutrientes, principalmente em fósforo, que tem uma locomoção muito pequena no solo, e se encontra em grande parte, nos primeiros 2 cm devido as aplicações anuais de manutenção, área que é diretamente afetada pelo rastelo mecânico. Esse material, ao voltar para baixo da saia, age como cobertura morta, protege o solo e recicla nutrientes através da decomposição. Este procedimento pode ser feito com rodos apropriados, enxadas, esparramadores mecânicos e também o próprio rastelo/soprador utilizado na varrição. A reciclagem de nutrientes promovida pela decomposição das folhas pode reduzir a necessidade de adubação e promover economia no cultivo, logo, a esparramação após a colheita e a manutenção das folhas caídas na lavoura poderá ter efeito benéfico para a cultura. Segundo Matiello et al. (2010), estudando folhas caídas em uma lavoura

comercial irrigada, com produtividade média de 72 sc ha-1. A quantidade de matéria seca das folhas coletadas correspondeu a 7,4 toneladas por hectare, o que relacionado aos níveis médios de cada macronutriente primário, resulta no total apresentado na Tabela:

O procedimento de varrição mecanizada promove o desnivelamento da rua que é corrigido pela esparramação facilitando o recolhimento dos grãos que caem no chão da próxima safra, proporcionando mais qualidade, rendimento e economia.

O procedimento proporciona economia inclusive para a próxima safra

Por Fabrício Adrian David | Analista Técnico Cocapece Roberto Maegawa | Engenheiro Agrônomo Cocapec

TÉCNICa

Nutriente Níveis encontrados (%) Total reciclado (kg)

N 3,00 222,00

P 1,70 8,90

K 0,12 125,00

Níveis médios e total reciclado de NPK em uma lavoura de café Catuai vermelho IAC 144 irrigada, Pirapora - MG (Adaptação de MATIELLO et al., 2010).

O rastelo/soprador também pode ser utilizado na etapa de esparramação

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Gestão estratégicada cafeicultura, façaseu planejamento

Com o término da safra, fecha-se o ano agrícola. Ano marcado por dificuldades, desafios e muito aprendizado. Iniciava-se este o mesmo ano, em um cenário de

preços um tanto mais otimistas, momento em que produtores investiam em suas lavouras, expandiam áreas com novos plantios e incrementavam as estruturas físicas da fazenda. Assediados por crédito e bons preços de café o momento parecia ideal para tais decisões, investir e crescer. Com o decorrer do ano o mercado alterou-se para patamares bem aquém do esperado o que de fato altera o resultado da atividade. A safra predominantemente menor em relação a passada, somada à colheita difícil referindo-se a preço, fazem o cafeicultor neste momento rever projeções e tomadas de decisões para o ano que se inicia. O mercado quer seja de café, crédito e insumos, e também cooperativas e órgãos governamentais, no momento também trabalham com afinco no objetivo de adequar-se às necessidades e realidades dos produtores, que por sua vez demandam serviços diferenciados que lhes façam reduzir os riscos que a atividade por hora apresenta. No objetivo de contribuir para que as tomadas de decisões sejam mais pertinentes com a atual realidade, é hora de colocar a “caneta no papel” e desenhar a realidade de nossa empresa rural, quais seus desafios, sua capacidade de investimento, seus débitos e sua capacidade de pagamento. Percebe-se que produtores que possuem conhecimento profundo de sua fazenda em termos financeiros, ou seja,

Por Saulo de Carvalho Faleiross | Engenheiro Agrônomo/Uniagro

NeGÓCIoS

conhecem seus custos e dentro deste, sabe os gargalos cruciais que o fazem ter mais ou menos dificuldade na atividade, têm tido mais sucesso nos resultados, utilizando melhor, recursos e ferramentas importantes, disponíveis no mercado que proporcionam minimização do risco de preços baixos. Quando pensamos em adotar gestão na fazenda, mais importante que o custo de produção, acredito ser o orçamento, pois este norteia os desembolsos da fazenda. O orçamento anual deve ser feito agora, momento em que iniciamos o ano agrícola para a próxima safra. Esta ferramenta pode ser muito simples para sua confecção e será mais precisa e real quanto maior for o conhecimento da fazenda, por parte de seu proprietário ou gestor. A precisão dos dados depende de cada fazenda e do tipo e informação que a mesma busca.

De posse dos apontamentos das despesas e com a expectativa da produção começamos então a simular situações que se adéquam a nossa realidade. È possível então ter uma ideia (muito aproximada e real) do custo que será a saca de café. Assim conseguimos entender o negócio e chegar a um número que atenderia às expectativas, ou seja, poder-se-ia conhecer o preço do café que resulta em lucros, preços que apenas mantém a atividade honrando seus compromissos ou ainda poder enxergar e assim traçar planos para evitar números que resultam em reais prejuízos. Na próxima edição trataremos de forma simples e didática, de como realizar um orçamento que possa embasar tomadas de decisões, uma vez que cada dia mais estas atitudes têm que ser tomadas rapidamente e refletem diretamente na saúde financeira dos negócios.

“Acertar nas vendas de cafénão é somente vender o produto

físico nos melhores preços, mas queisso é realizar vendas nas mais

diversas modalidades que o mercado oferece, minimizando os riscos da

atividade e produzindo resultados satisfatórios, ou seja, lucro”...

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14 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

TratamentoFitossanitário durantea Florada do cafeeiro

Antes de pensarmos nos tratamentos pré e pós-floradas, vamos recapitular, dedicando um pouco de tempo para analisar e discutir

as doenças que atacam esta fase da cultura.

Mancha-de-Phoma Este fungo penetra nas folhas e ramos do cafeeiro através de lesões causadas pela colheita do café, pela ação de ventos fortes e frios e até mesmo pelo ataque de insetos. É importante destacar que entre os meses de maio a agosto, a disseminação do patógeno aumenta, devido ao aumento dos ferimentos e rachaduras causadas pela colheita manual ou mecanizada. Em contato com as condições ideais para sua reprodução, temperaturas em torno de 19°C, alta umidade relativa do ar e altitude geralmente acima de 900m, o fungo começa a se desenvolver rapidamente, provocando, a partir deste momento, os sintomas da doença que se iniciam através de manchas circulares de cor escura, chegando a lesões de tamanhos variados. Este fungo ataca o tecido vegetal, gerando perdas na produção, pois causa desfolha, queda de botões florais devido à necrose dos ramos e rosetas, mumificação e queda dos chumbinhos, além da seca de ponteiros e ponta de ramos. Ascochyta A Mancha de Ascochyta (Ascochyta coffeae) doença considerada secundária na cafeicultura, causa desfolha na planta e, por isso, vem recebendo maior

Por Antônio Carlos de Oliveira Cintra |Engenheiro Agrônomo/Uniagro - Mestre em Ciência do Solo

TÉCNICa

Incidência de doenças nos chumbinhos

Ataque de Phoma spp. na folha do cafeeiro

atenção. As condições favoráveis para seu desenvolvimento são semelhantes àquelas descritas para a Mancha-de-Phoma. Os sintomas são mais evidentes nas folhas mais velhas, caracterizando-se por lesões escuras e com anéis concêntricos. No ataque a frutos, ela geralmente esta associada a outros fungos, particularmente à Phoma.

Antracnose

Outros fungos como Colletotrichum spp., também conhecidos

como Antracnose, ocorrem nesta época do ano, pois se desenvolvem nas mesmas condições de umidade e temperatura que a Mancha-de-Phoma. A antracnose também ataca as folhas, flores e frutos, pode estar associada à seca de ponteiros, e também a mumificação dos chumbinhos. Fator muito importante que também deve ser levado em consideração é a nutrição equilibrada das plantas. Lavouras mal nutridas, com excesso de adubação nitrogenada associada à deficiência de cálcio

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15SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

TÉCNICa

Mancha aureolada em ramo de cafeeiro

A Florada é uma das fases mais importantes do ciclo reprodutivo do cafeeiro

e micronutrientes, com alta carga pendente submetida a déficit hídrico ou excesso de água, ficam mais predispostas ao ataque de doenças, e neste caso, nossa atenção, principalmente com as acima citadas, deve aumentar. O produtor precisa estar ciente que estas doenças são oportunistas, assim, o controle preventivo deve ser iniciado na fase mais jovem da cultura. Ao realizar o planejamento para implantação da lavoura de café, devemos evitar áreas sujeitas a ventos frios e, se necessário implantar quebra-ventos provisórios ou definitivos.

A florada

Sendo esta uma das fases mais importantes para o ciclo reprodutivo do cafeeiro, os botões florais podem sofrer ataque de patógenos, devido às condições propícias de clima para o desenvolvimento dessas doenças, que ocasionará a queda ou posterior mumificação dos frutos no estádio inicial de desenvolvimento. Diante deste fato, o controle através de pulverizações foliares com fungicidas específicos se faz necessário. Várias pesquisas na cultura do cafeeiro, visando o controle do complexo de doenças como Mancha-de-Phoma, Ascochyta e Antracnose nas fases de pré e pós-colheita e pré e pós-florada, mostram resultados satisfatórios em relação à produção de café, principalmente em lavouras que apresentam alta incidência de ataque desses patógenos, quando feito um acompanhamento e controle sistemático. No pós-colheita, fungicidas cúpricos são bem-vindos, pois atuam nas folhas e ramos, formando uma barreira química protetora que dificulta a entrada destes fungos oportunistas no tecido vegetal. É bom lembrar que o cobre é um fungicida/bactericida que não atua dentro do tecido foliar e, portanto, se a doença já estiver instalada no tecido vegetal, outros fungicidas de controle sistêmico deverão ser adotados.Na pré e pós-florada, principalmente em áreas com histórico de ocorrência sistemática destas doenças, deve-se fazer o controle preventivo através de fungicidas específicos,

com o objetivo de se ter um maior pegamento da florada e consequentemente uma maior produtividade. Além dos motivos citados, o apodrecimento de flores durante a florada pode acontecer ainda, por outros fatores como o déficit hídrico deficiências de boro e zinco e altas temperaturas, que afetam a fisiologia da planta e, consequentemente

vem ocasionar o aborto dessas flores. Assim, o corpo técnico da cooperativa está à disposição para analisar a ocorrência e aconselhar qual a atitude mais adequada a ser tomada. Entre em contato com o Engenheiro Agrônomo que lhe assiste e discuta sobre as reais necessidades da sua lavoura.

“Fator muito importante que

também deve ser levado em

consideração é a nutrição equilibrada

das plantas”

“Áreas comhistórico de

ocorrência sistêmica desta doença,deve-se fazer

o controlepreventivo”

Page 16: Revista Cocapec 87

16 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

Poda do cafeeiro:cuidado para não errarO procedimento deve ser orientado por um técnico para ver sua real necessidade

Por Felipe de Carlos Ferreira | Engenheiro Agrônomo/Uniagro

TÉCNICa

C aro cooperado, estamos encerrando uma etapa tão importante que é a colheita do café. Com um cenário bastante adverso no tocante aos baixos

preços e aos elevados custos de produção, principalmente em relação ao item mão-de-obra, torna-se necessário aprofundar os conhecimentos a respeito da gestão da propriedade rural. Uma forma que, as vezes passa desapercebida em relação a condução da lavoura, é a prática de podas, que também tem a finalidade de racionalizar a produção e os custos, ou seja, uma lavoura que apresenta carga baixa apresenta um alto custo de colheita, principalmente se esta for realizada manualmente, enquanto que uma com carga alta apresenta elevado rendimento até mesmo se colhida manualmente. A poda do cafezal deve ser aplicada somente após observar sua real necessidade, o que deve ser feito com a ajuda de um técnico. Podar desnecessariamente acarreta perda de produção, sem falar no custo adicional.

Resumindo: A viabilidade da poda deve ser definida com foco na rentabilidade do cafeicultor.

Na edição 80 da RevistaCocapec (2012), abordamos os vários tipos de podas existentes, a ocasião de sua aplicação e as maneiras corretas deexecutá-las. Já nesta, iremos retomar o assunto sobre os tipos de podas. Lavoura após um ano da poda

Crescimento mês a mês dos ramos do cafeeiro. Foto: Adubação de Lavouras Podadas – Alysson Vilela Fagundes – Eng. Agr. Fundação Prócafé.

Page 17: Revista Cocapec 87

17SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

Lavoura sendo podada

Fagundes, A. V., Garcia, A. W. e Matielo, J B., Anais do 34º CBPC,MAPA/Procafé, 2008, p. 71.

A poda tem como principal finalidade manter ou recuperar a estrutura produtiva (ramagem) dos cafeeiros, promovendo bons níveis de produtividade nos cafezais, visando paralelamente facilidades de manejo e menores custos na execução dos tratos nas lavouras. Os tipos de podas são:

1) Esqueletamento\Desponte2) Decote3) Recepa

A decisão sobre a necessidade de uso e a escolha do tipo de poda a empregar, em uma determinada lavoura de café, deve ser tomada após uma análise detalhada dos fatores relacionados com as condições dos cafeeiros que estejam influindo negativamente na produtividade ou operacionalidade das práticas de manejo da lavoura. É preciso uma verificação prévia para identificar se a lavoura tem condições de responder a este trabalho, analisando o vigor da variedade, a idade das plantas, o estado do sistema radicular, a presença de falhas, etc. Existe uma concepção de diminuir os tratos culturais das lavouras que vão ser podadas logo após a colheita mas, com isso a recuperação pós-poda fica prejudicada, com maior número de ramos não brotando após o procedimento. A poda auxilia no aproveitamento da infraestrutura da propriedade, ou seja, ela ajuda o cafeicultor a nivelar sua produção, evitando que ele colha pouco em um ano e muito em outro, sem afetar a sua produtividade média, sobrecarregando toda sua estrutura de pós-colheita, como: terreiro, secador, beneficiamento, etc. Outro fator importante de sucesso na poda é a época em que é realizada, pois aí está o ganho de produtividade. Devem ser efetuadas sempre após uma safra alta ou na perspectiva de uma baixa no ano seguinte.A época ideal para o procedimento é no período entre o término da colheita e o reinício das chuvas.

Produtividade em cafeeiros, nas 2 primeiras safras pós-poda, sob efeito de diferentes épocas de esqueletamento. Varginha-MG, 2008

“A necessidade de uso e a escolha do tipo de poda a empregar, em

uma determinada lavoura de café, deve

ser tomada após uma análise detalhada”

“A poda auxilia no aproveitamento

da infraestrutura da propriedade, ou

seja, ela ajuda o cafeicultor a nivelar

sua produção”

TÉCNICa

Épocas de esqueletamentoProdutividade (scs/ha)2007 2008 Média

Julho 91 a 21 d 56

Agosto 87 a 19 d 53

Setembro 62 b 41 c 52

Outubro 33 c 64 b 49

Novembro 22 c 88 a 55

Desembro 16 c 96 a 56

Testemunha, sem esq. 103 a 7 e 55

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18 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

Desbrota: O excesso de ramos no cafeeiro prejudica principalmente o manejo mecanizado da lavoura

A importância dadesbrota no cafeeiroO procedimento deve ser orientado por um técnico para ver sua real necessidadePor Fabrício Adrian David | Analista Técnico Cocapec

TÉCNICa

A cultura do café passa constantemente por mudanças em seu manejo, particularmente devido aos elevados custos de sua

produção. Neste cenário, a mão de obra, que é muitas vezes fundamental, se destaca por ser cada vez mais escassa. Com a mecanização observamos que a desbrota sofre algumas alterações, principalmente, devido a colheita. Este processo mecânico agride um pouco mais a região do tronco da planta, promovendo

uma maior indução no aparecimento de brotações. Os novos espaçamentos utilizados, que passaram de 2000pl/ha para 4000pl/ha, também induzem um maior número de hastes por hectare necessitando de um controle adequado de podas e também de desbrotas para uma boa condução da lavoura. Este contexto demanda alguns cuidados que permitirão maior vida útil para esta planta, diluindo assim, o custo de implantação desta lavoura por mais anos. As plantas de café da espécie

arábica são, naturalmente, unicaule, ou seja, crescem em sua maioria, com a dominância de um único tronco ou haste. Mas com a exposição do tronco ao sol, por conta de desfolha de plantas jovens, machucaduras no tronco, pragas/doenças e ao corte do ponteiro, que quebra a dominância apical das plantas, apresenta maior ocorrência do número de brotações. Com mais hastes, elas se desenvolvem mais finas, fazendo com que os ramos laterais produtivos, fiquem menores, assim como os frutos. Em decorrência, há uma maior tendência de

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19SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

Em lavouras com espaçamentos antigos, que serão renovadas em 5 anos, não se aconselha a desbrota, pois afetará muito pouco a produção, permitindo economizar o valor desta operação que geralmente é feita de 2 a 3 vezes ao ano e varia a um custo de R$ 400,00 a R$ 700,00, cada procedimento. Nas áreas recepadas a quantidade de brotos mantida por tronco está relacionada ao espaçamento existente. Menores que 0,8 m deve-se deixar um broto por tronco. De 0,8 m até 1 m, manter dois. E, em espaçamentos maiores que 1m deixar de dois a três. É indicado realizar a operação quando os brotos atingirem 15 a 25 cm, selecionando os que saem na parte da altura média do tronco recepado e os que estão na mesma linha. Esta prática facilita a mecanização, pois origina ramos laterais com mais vigor e melhor produtividade, além de promover uma saia mais baixa, corrigindo o problema da lavouracom pouca “barra”.

TÉCNICa

Controle de brotos “ladrões” diminui a perda de saia das plantas

perda de saia das plantas e de tombamento para o meio da rua. No caso do manejo, este excesso se mostra prejudicial nas áreas mecanizadas, já que os ramos pendem para o meio da rua, atrapalhando os tratos e a colheita mecânica. Outro fator observado é que o plantio mais denso na linha (0,5m), em regiões quentes e sob irrigação, induz maior crescimento das hastes, sendo útil a “capação” do ponteiro, que reduz este desenvolvimento, promove o engrossamento das hastes (troncos) e evita o seu vergamento para o meio da rua. A altura excessiva também causa a morte da saia sendo necessária esta modalidade. Culturalmente ao se fazer a “capação” deixava-se em torno de 2 hastes na copa para crescimento, porém alguns estudos indicam eficácia se deixarmos todas as brotações na copa da planta e efetuarmos somente a desbrota ao longo do tronco, pois aumenta o rendimento da operação e não modifica a produção.

Page 20: Revista Cocapec 87

20 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

S erá realizado no ano de 2013 o “10º Concurso de Qualidade de Café COCAPEC – Seleção Senhor Café – Alta Mogiana, com o objetivo de premiar os

cooperados cafeicultores que produzem café arábica de alta qualidade. O Conselho de Administração, usando da competência que lhe é atribuída pelo art. 43 do Estatuto Social, estabelece:

Artigo 1º - A comissão organizadora deste concurso será composta pelos seguintes

membros: Sr. Anselmo Magno de Paula e Sr. Airton Rodrigues Costa.

Artigo 2º - Somente poderão participar do Concurso, cooperados que estejam com o café depositado em armazéns da Cocapec ou em local por ela indicado ou credenciado.

Artigo 3º - Serão aceitos no concurso somente lotes de café da espécie Coffea arabica, safra comercial 2013/2014 preparados por via seca (café natural) e por via úmida (cereja descascado ou

despolpado), com tipo 4 para melhor de acordo com a tabela oficial brasileira de classificação de bebida dura para melhor, nas peneiras 16 e acima, com vazamento de no máximo 2% da peneira 16. O teor de umidade deverá ser de, no máximo, 11%, tanto para os cafés naturais como para descascados ou despolpados. Cafés fora destas características serão desclassificados.

Artigo 4º - Amostra de café preparado por via seca (café natural) que apresente característica de mistura com grãos

Capa

10º Concursode Qualidade deCafé - SeleçãoSenhor Café Alta Mogiana distribuirá30 mil em prêmios

Chegou a hora de mostrar seu valor.A 10ª edição do Concurso de Qualidade de Café – Seleção Senhor Café –Alta Mogiana confirma sua importância ao reconhecer e prestigiar os cooperados por seu empenho e dedicação na pro-dução do melhor café. Prepare-se, leia atentamente o regulamento e participe mais uma vez desta grande celebração.

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21SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

preparados por via úmida (cereja descascado ou despolpado) será desclassificada a critério da Comissão Julgadora.

Artigo 5º - Cada participante poderá concorrer com apenas 1 (um) lote de café, dentro de cada categoria de preparo, representando lotes de, no mínimo, 30 sacas, preparados e/ou equivalentes conforme o percentual de peneira da amostra representativa do referido lote, e de no máximo 100 sacas, juntamente com a ficha de inscrição devidamente preenchida e

Capa

assinada até o dia 21/9/2013.

Artigo 6º - A comissão julgadora será formada por técnicos em classificação de café, não pertencentes ao quadro de funcionários da Cocapec, indicados pela comissão organizadora, devidamente habilitados junto à Associação Comercial de Santos.

Artigo 7º - Todos os lotes inscritos passarão por análises da comissão julgadora, a qual escolherá os 20 (vinte) melhores lotes

preparados por via seca e os 20 (vinte) melhores lotes preparados por via úmida. Os 5 (cinco) primeiros lotes classificados de cada categoria, produzidos em propriedades no Estado de São Paulo, serão encaminhados ao 12º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo.

Artigo 8º - Não poderão participar deste concurso membros da comissão organizadora e julgadora.

Artigo 9º - Dúvidas de interpretação e omissão deste regulamento serão resolvidas e decididas pela comissão organizadora.

Artigo 10º - As decisões das comissões julgadoras e organizadoras serão finais e irrecorríveis, cabendo aos participantes, ao assinar a FICHA DE INSCRIÇÃO, a concordância plena com as condições gerais de participação estipuladas neste regulamento.

Artigo 11º - Os nomes dos 20 (vinte) primeiros classificados de cada categoria serão anunciados pelos meios próprios de comunicação da Cocapec no dia 01/10/2013.

Artigo 12º - Os 5 (cinco) primeiros classificados, dos cafés preparados por via seca (café natural), serão contemplados com os prêmios (vale compras) abaixo relacionados, a serem utilizados nas lojas da Cocapec:

1º LUGAR: R$ 10.000,002º LUGAR: R$ 8.000,003º LUGAR: R$ 6.000,004º LUGAR: R$ 4.000,005º LUGAR: R$ 2.000,00

Artigo 13º - A premiação será realizada em cerimônia oficial de encerramento do concurso em data e local a serem definidos e divulgados pela Cocapec.

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22 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

eSpeCIaL

Como evitar acidentesno trabalho ruralPor Alda Batista de Souza | Assistente de Segurança do Trabalho Cocapec

A aplicação das medidas de prevenção de acidentes para o trabalho rural são as mesmas das outras atividades, e compreende os princípios de

segurança, higiene e medicina do trabalho, sendo normas regulamentadas e, portanto, passíveis de inspeções. Entretanto, em virtude da característica específica do trabalho rural, nem sempre este pode ser supervisionado, o que torna difícil a coordenação e a vigilância de medidas prevencionistas de segurança. Daí, a importância da conscientização através de treinamentos e orientações, visando a prevenção de acidentes e doenças no trabalho agrícola.

Condições Inseguras São as más conservações, irregularidades técnicas, falta de dispositivos de segurança e as condições do meio em que o trabalho é realizado, exemplo:• ferramentas manuais mal desenhadas e inadequadas; • falta de dispositivos de segurança e de proteção em máquinas e veículos agrícolas; • excesso de ruído e vibrações nos veículos, máquinas e equipamentos agrícolas;• pulverizadores com vazamentos; • falta de cabine ou chassi de segurança nos tratores agrícolas; • transportes de trabalhadores em veículos que não reúnam condições mínimas de segurança como falta de bancos, sinalização e outros.

Ato Inseguro É o comportamento inseguro ou excesso de confiança na forma como o

trabalhador se expõe ao executar uma tarefa. Especialistas afirmam que essas condutas representam 80% das causas de acidentes, exemplo:• excesso de velocidade nas operações com veículos e máquinas agrícolas; • falta de cuidado no abastecimento e carregamento de veículos; • retirar ou alterar os dispositivos de segurança dos equipamentos, modificando suas finalidades; • fumar, beber ou comer, durante a aplicação de produtos químicos;

• trabalhar descalço ou de chinelos; • passar ferramentas para outras pessoas sem o devido cuidado e atenção, entre outros.

Fator pessoal inseguro É a limitação pessoal do indivíduo, relativa à sua condição de saúde, de ordem fisiológica, como o alcoolismo, epilepsia, problemas emocionais, limitações de raciocínio, inteligência, habilidade, deficiências físicas em geral, entre outras. Os cuidados para evitar acidentes, em muitos casos, são práticas simples como

É importante manter os dispositivos de segurança para proteger de acidentes e manter o correto funcionamento dos equipamentos

“Cerca de 98% das ocorrências podem

ser previstas e eliminadas a tempo”

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23SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

ter mais atenção na execução das tarefas. Cerca de 98% das ocorrências podem ser previstas e eliminadas a tempo, basta pequenos cuidados como:• utilizar chapéu abas largas;• andar sempre com o calçado apropriado para cada tipo de serviço;• em dias de tempestades, abrigar-se em lugares seguros;• quando fumar, procure ficar bem longe de materiais inflamáveis;• os serviços e consertos em instalações elétricas devem ser feitos por pessoas treinadas; • usar sempre o Equipamento de Proteção Individual (EPI).

eSpeCIaL

Orientar os funcionários para não alterarem os equipamentos utilizados

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24 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

eSpeCIaL

Reserva Legal e sua obrigatoriedadeSetor de Comunicação Cocapec

Na primeira quinzena de agosto a ministra Izabella Teixeira, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), emitiu ofício com parecer referente à obrigatoriedade da Averbação de Reserva Legal, em resposta ao deputado federal Valdir Colatto de Santa Catarina e repassado à Cocapec pelo Deputado Estadual de Minas Gerais, Antônio Carlos Arantes, que também é Presidente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa. A ministra disse entender que, no caso do agricultor que está sendo forçado a realizar o pagamento para averbar suas reservas legais, esta obrigatoriedade está em desacordo com a legislação federal enquanto o Cadastro Ambiental Rural – CAR não é implantado pelo MMA, pois a subsequência de lei federal suspende a eficácia de lei estadual. Ela destacou que o CAR está em fase operacional de implantação, com a capacitação dos técnicos dos órgãos estaduais de meio ambiente para o uso das imagens de satélite disponibilizadas pelo MMA. Diante do exposto pela ministra, o deputado Colatto entende que a exigência da Averbação de Reserva Legal em cartório é indevida e ilegal e, diante disso, recomenda, para aqueles que foram induzidos a fazer a ARL arcando com o prejuízo, que busquem o ressarcimento via judicial.

Promotorias do interior de SP dificultam a implantação da nova lei Notícias Agrícolas No interior do estado de São Paulo, as promotorias não têm aceitado a

forma de comprovação de reserva legal para produtores com até quatro módulos fiscais. O gestor ambiental, Fabrício Hermini, explica que as promotorias querem que com os agricultores façam a comprovação baseado no antigo Código Florestal. “Ou seja, uma lei que foi revogada. Chegaram ao absurdo de entrar com ações civis públicas contra os produtores rurais e está exigindo que sejam cancelados aqueles que já fizeram a chancela positiva do órgão ambiental”, afirma o gestor. Por outro lado, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) que estava dificultando a implementação da nova lei para os pequenos proprietários, lançou em agosto um edital interno concordando com a lei e permitindo a comprovação da reserva legal por meio da inscrição do CAR (Cadastro Ambiental Rural). “Agora, o produtor que tem licenciamento ambiental junto ao órgão poderá no prazo de 6 meses comprovar a sua reserva legal, através da inscrição do CAR. E no cadastro deverá indicar a área de atendimento a reserva, ou seja, não precisa ser 20% e sim a área que computada como

APP”, diz Hermini.

CAR é suspenso temporariamente para receber ajustesFAEG O Ministério do Meio Ambiente suspendeu, temporariamente, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) que estava disponível para inscrição de produtores no site www.car.gov.br. Em nota, o Ministério do Meio Ambiente explica que o site do CAR ficará fora do ar, provisoriamente, para que melhorias sejam implantadas. A previsão é de que o prazo necessário para finalizar o sistema seja de três meses. A nota também esclarece que, durante esse período, novas inscrições estarão suspensas, mas que todos os dados dos Cadastros já inscritos não serão perdidos. Após a conclusão dos trabalhos de adequação do Cadastro, um Ato da Ministra de Estado do Meio Ambiente estabelecerá a data a partir da qual o CAR será considerado, oficialmente, implantado no país para que os produtores possam cumprir a Lei 12.651/2012 e o Decreto 7.830/2012.

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25SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

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26 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

Você sabiaque naCocapec...

voCê SabIa?

1 - O peso de entrada do café é garantido no momento da comercialização?

Com isso, o cooperado quando vende o seu café, não corre o risco de receber menos por conta das alterações naturais de peso que acontecem no armazenamento.

2 - As lojas da cooperativa possuem cerca de 10 mil itens?

Além das máquinas, implementos, insumos e defensivos agrícolas para o café, tem produtos para pecuária, veterinário dentre outros. Devido à quantidade, são necessários dois dias para realizar o balanço anual obrigatório.

3 - Todos os pedidos de financiamento são analisados por um Comitê?

Assim que o pedido é corretamente preenchido pelo agrônomo, ele vai para o apoio comercial que monta o processo de análise, e a partir daí os documentos são analisados pelo Comitê formado por vários setores da cooperativa.

4 - Você pode consultar pelo site (www.cocapec.com.br) os seusextratos de títulos em aberto e relaçãode lotes de café?

Esta ferramenta permite o cooperado acompanhar as suas movimentações e se planejar melhor. Para ter acesso a mais este benefício entre em contato com o Setor de Cadastro – (16) 3711-6254.

6 – Nas cafeterias da matriz enúcleos, são servidos cerca de 110 litros de café por dia? Somente na matriz em Franca são consumidos 50% desta quantidade. As cafeterias da cooperativa são pontos de encontro entre cooperados, fornecedores, colaboradores e clientes. Nelas são servidos os cafés Cocapec e Senhor Café, este último na versão espresso.

5 - O convênio médico (Unimed/Regional) também é estendido aos cooperados a preços vantajosos?

O benefício é estendido a família (esposa[o]) e filhos até 24 anos que estejam fazendo faculdade. Para aderir, basta procurar o Setor de Cadastro. Vale lembrar que o Hospital Regional permite que os funcionários registrados dos cooperados também possam fazer parte.

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27SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

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28 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

Cursos do Senar/MGfocam na mecanizaçãoPor Raquel Cintra Rosa | Assistente Administrativo Senar/MG

No mês de julho, foram realizados sete cursos em Ibiraci, Claraval e Capetinga. Os 72 participantes aprenderam mais sobre Operação de

Colhedora Tratorizada, Operação de Colhedeira Automotriz e Terreireiro. O curso de Terreireiro aconteceu no início do mês em duas oportunidades. A primeira delas foi na Fazenda Santa Bárbara do cooperado Renato Antônio Cintra, no município de Claraval/MG. Já a segunda aconteceu na Fazenda Cafeeira São Judas Tadeu do produtor José Marcos Chicaroni, em Ibiraci/MG. Já os de Operação de Colhedeira Automotriz ocorreram vários no decorrer de julho. Em Ibiraci foi no Sítio Oliveira do cafeicultor Mamede de Oliveira Rodrigues e na Fazenda Ribeirão do Chapéu. Em Capetinga no Sítio Pereira, de Sebastião Eurípedes Pereira e na Fazenda Santa Fé do Roberto Engler. Já Claraval recebeu o curso Operação de Colhedora Automotriz, que aconteceu na propriedade do cooperado Evaldo Carrijo, na Fazenda Aterradinho.

Cursos do Senar começam a dar frutos No mês de fevereiro, em Ibiraci na Comunidade Aterradinho, um grupo de mulheres participou do curso de Bordados Básicos quando aprenderam a confeccionar os 16 pontos principais. Elas ficaram tão motivadas que passaram a se reunirem para bordar várias peças que foram doadas para o leilão da Quermesse que é realizada na região no mês de agosto. O gesto simples teve intenção de agradecer ao padre Norival Sardinha Filho que trabalha muito pela região e sempre disponibilizou o barracão para as artesãs.

Participantes do curso de bordado da Comunicado Aterradinho

O diretor secretário Ricardo Lima de Andrade participou da celebração dos 20 anos do Senar/MG

Senar/MG comemora 20 anos Para celebrar seus 20 anos, o Senar Minas promoveu uma grande festa no mês de junho. Cerca de 1,2 mil pessoas estiveram presente no Minascentro e acompanharam a solenidade repleta de homenagens. O diretor da Cocapec, Ricardo Lima de Andrade, representou a cooperativa, estreitando ainda mais esta importante parceria com a entidade que proporciona capacitação aos produtores da nossa região. Ao longo destes anos, o Senar/MG aplicou aproximadamente 88 mil cursos gratuitos, contemplando 260 tipos de ocupações rurais, um benefício que chegou a mais de 1 milhão de pessoas em todo o estado.

Cursos programadosSetembro:Artesanato de fibras naturais – 16 a 20 – Claraval/MGManutenção de trator – 23 a 27Claraval/MG

Outubro:Manutenção de trator – 1º a 4 – Ibiraci/MGJardineiro – 22 a 25 – Ibiraci/MG

Informações: Ibiraci(35) 3544-5000 (Raquel)Claraval(34) 3353-5257 (Dinei)Capetinga(35) 3543-1572 (Joana)

SoCIaL

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29SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

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30 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

CURTaS

Curtas

Agendamento das mudas da Associação Florestal começa em outubro

Tour de Qualidade – Cocapec e Nucoffee

Reunião de Novos Cooperados dá asboas vindas aos associados

Receita Federal lança plataformapara declaração ITR

A Associação de Recuperação Florestal do Vale do Rio Grande está se preparando para iniciar o seu ano agrícola em meados do mês de novembro. Para este período a entidade irá distribuir cerca de 500 mil mudas de eucalipto, das espécies citriodora e urograndis e 7 mil árvores nativas, de diversas variedades. Elas serão doadas para os mais de 50 produtores que, nos anos de 2012 e 2013, já fizeram a reserva, mas para quem ainda não fez ainda é possível solicitar. A partir do mês de outubro, é necessário fazer o agendamento para a visita prévia do agrônomo da Associação na área a ser reflorestada. Mais informações ligue (16) 3711-6290 - Bruna Durães ou (16) 3711-6243 - José Roberto.

A Cocapec e o programa Nucoffee da Syngenta realizaram no mês de julho o “Tour de Qualidade” através de 6 encontros nas cidades da região nos dias 9, 10 e 11. Ao todo foram reunidos aproximadamente 140 cooperados que receberam as informações do Dr. Eder Isquierdo (Ufla – Universidade Federal de Lavras) sobre as boas práticas no terreiro, secagem e beneficiamento. O objetivo do evento foi auxiliar os produtores na melhoria da qualidade, otimizar espaço de terreiro, conhecer novas técnicas de secagem, e, com isso, se tornarem cada vez mais sustentáveis na cafeicultura, podendo assim minimizar as perdas e agregar valor ao seu negócio.

Motivados pelos inúmeros benefícios que a cooperativa oferece como, armazenagem de café, análise de folha e solo, comercialização, financiamentos, possibilidade de troca de café por insumos, entre outros, mais produtores participaram da reunião de novos cooperados, nos dias 10 e 12 de agosto e 12 de setembro, conduzida pelo diretor secretário Ricardo Lima de Andrade, e conhecerem mais sobre a cooperativa, seus direitos e deveres como associados.

Já está disponível no endereço <www.receita.fazenda.gov.br> o programa para a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR 2013). O contribuinte deverá baixar o Programa Gerador da Declaração (PGD) e, após o preenchimento, encaminhar a declaração por meio do aplicativo Receitanet. O prazo para apresentação da declaração vai até as 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 30 de setembro.

Page 31: Revista Cocapec 87

31SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

E spetáculo

CHAPEUZINHOVERMELHOCia . Le Plat Du Jour

Apresenta

SE XTA-‐FE IRA

20/0920H NO TE ATRO MUNICIPAL

JOSÉ CYRINO GOULART

AV. SETE DE SETEMBRO, 455

BA IRRO SÃO JOSÉ -‐ FRANCA

INGRESSOR$5 ,00 ou 2 L i t ros de ó l eo pa ra o

Fundo Soc i a l de So l i d a r i edade

POSTOS DE TROCACOCAPEC S ICOOBCRE D ICOCAPECCOONA IOL INTO CAFÉAGRO J

INFORMAÇÕES:COCAPEC ( 16 ) 371 1-‐6200 /371 1-‐6285

S ICOOB CRE D ICOCAPEC ( 16 ) 3712-‐6600 /

3712-‐6630

COONA I ( 16 ) 9214-‐6394 / ( 16 ) 3664-‐9700/

Ol into Café ( 16 ) 3701 6001

Agro J ( 16 ) 3409-‐3446

www . ses coopsp .o rg . b r/hots i tes/mosa i co

www .fa cebook . com/mosa i coteatra l

RealizaçãoApoio

Page 32: Revista Cocapec 87

32 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

1 – Cocapec, Tulha Velha e Senhor Café2 – Franca, Pedregulho, Claraval, Capetinga e Ibiraci

TURmINha CoCapeC

Divirtam-se!

Vamos colorir

Charadas1 - Quais são as 3 marcas

de café da Cocapec?2 - Quais são as cidades

onde tem a Cocapec?

Causinhoso mentiroso!

manhê!— O que é meu filho?

— Lá na escola os meus coleguinhas estão dizendo que eu sou o maior

mentiroso!— Larga de bobagem, garoto. Você não

está na escola ainda…

nota Polo norte!A Mariazinha vira para o Juquinha e diz:

- Eu fui ótima nas provas: tirei 10 em tudo! E você, como foi?

- Como no Polo Norte – respondeu Juquinha.

- Como assim?- Tudo abaixo de zero.

Você conhece as cores do logotipo da Cocapec? Pinte e deixe a marca da nossa cooperativa igualzi-nha a verdadeira!Dica: são 3 cores

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33SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

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34 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

Sicoob Credicocapec escolhe novo conselheiroPor Tassiane Vaismenos | Analista de Comunicação Sicoob Credicocapec

Em 1º de agosto, o Sicoob Credicocapec realizou, nas dependências da Cocapec, Assembleia Geral Extraordinária com o objetivo de eleger um

novo Conselheiro Administrativo para ocupar a vaga existente. Este permanecerá na função até a próxima eleição em 2014. De acordo com o estatuto da cooperativa, o processo para eleição do membro do Conselho Administrativo iniciou com a divulgação do edital de convocação. Os interessados no cargo, Bernardo Antônio Salomão e Gabriel Afonso Mei Alves de Oliveira compareceram à sede da Credicocapec e efetuaram a inscrição dentro do prazo previsto. A AGE contou com a presença de aproximadamente 400 cooperados. A eleição foi realizada através do voto secreto, sendo que, após a apuração dos votos, os candidatos inscritos obtiveram o seguinte resultado: • Bernardo Antônio Salomão com - 300 votos • Gabriel Afonso Mei Alves de Oliveira -94 votos A posse de Bernardo Antônio Salomão ocorrerá após a homologação do Banco Central do Brasil. Maurício Miarelli, presidente do Sicoob Credicocapec também comunicou a Assembleia que a vaga, deixada por José Amâncio de Castro, será substituída por Ednéia Aparecida Vieira Brentini de Almeida que passará a ocupar o cargo de Diretora Administrativa. A função de Diretor de Crédito Rural será ocupada por Divino de Carvalho Garcia, antes, membro do Conselho de Administração. A Diretoria do Sicoob Credicocapec agradece aos cooperados que compareceram na Assembleia.

Nova composição do Conselho de Administração do Sicoob Credicocapec

Apuração dos votos

Participação ativa dos cooperados

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35SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

Sicoob Credicocapec é destaque em repasse de Funcafé

Fonte: Revista SICOOB, adaptado por Ednéia Ap. Vieira Brentini de Almeida

O Sicoob Credicocapec foi destaque no Portfólio dos produtos e serviços do Bancoob nacional, como a cooperativa que mais repassa Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira). Também é importante destacar a pulverização deste recurso entre os cooperados, atendendo 100% dos produtores de café que nos apresentam demanda. Tal destaque na Revista Sicoob, confirma a importante atuação do Sicoob Credicocapec na região em que atua, demonstrando a forçada cooperativa movimentando e impulsionando o desenvolvimento econômico da cafeicultura.E, para esta safra, conforme disponibilização pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), o Sicoob Credicocapec, já começou a liberar os recursos para estocagem, o que possibilita ao produtor aguardar uma possível melhora do mercado físico do produto, já que os leilões para os contratos de opções de venda de café arábica estão agendados conforme já foi publicado. Nos próximos meses também serão liberados os recursos para custeio, conforme verba disponibilizada pelo referido órgão.

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36 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

Valores referente ao mês de julho de 2013

PRODUTOS UNID. Preço unitário SP Preço unitário MG Relação de Troca SP Relação de Troca MG

Sulfato de Amônio t R$ 930.00 R$ 880.00 R$ 3,15 R$ 2,98

Ureia t R$ 1,250.00 R$ 1,300.00 R$ 4,24 R$ 4,41

Super Simples Pó t R$ 850.00 R$ 850.00 R$ 2,88 R$ 2,88

Super Simples Gr t R$ 890.00 R$ 920.00 R$ 3,02 R$ 3,12

Cloreto de Potássio Gr t R$ 1,300.00 R$ 1,310.00 R$ 4,41 R$ 4,44

Adubo 21.00.21 t R$ 1,150.00 R$ 1,200.00 R$ 3,90 R$ 4,07

Nitrato de Amônio t R$ 1,120.00 R$ 1,140.00 R$ 3,80 R$ 3,86

BICHO MINEIRO

PRODUTO KG/L/HA PREÇO UNITÁRIO PREÇO - (R$)/HA

Abamectina Nortox 0,4 R$ 23,50 R$ 9,40

Curyon 0,8 R$ 61,10 R$ 48,88

Danimen 0,2 R$ 87,00 R$ 17,40

Fastac 0,2 R$ 25,00 R$ 5,00

Karate Zeon 250 CS 0,04 R$ 44,50 R$ 1,78

Nomolt 0,4 R$ 89,00 R$ 35,60

Rimon 0,3 R$ 55,30 R$ 16,59

Vertimec 0,4 R$ 50,00 R$ 20,00

CERCOSPORA

PRODUTO KG/L/HA PREÇO UNITÁRIO PREÇO - (R$)/HA

Priori xtra 0,75 R$ 118,00 R$ 88,50

Amistar 0,1 R$ 480,00 R$ 48,00

Cuprozeb 3 R$ 20,25 R$ 60,75

Tutor 2 R$ 25,76 R$ 51,52t

COMET 0,4 R$ 122,97 R$ 49,19

Opera 1,5 R$ 76,26 R$ 114,39

Supera 2 R$ 23,00 R$ 46,00

FERRUGEM

PRODUTO KG/L/HA PREÇO UNITÁRIO PREÇO - (R$)/HA

Alto 100 0,75 R$ 62,40 R$ 46,80

Opera 1,5 R$ 75,53 R$ 113,30

Envoy 1 R$ 62,60 R$ 62,60

Tilt 1 R$ 80,09 R$ 80,09

Priori xtra 0,75 R$ 118,00 R$ 88,50

Supera 350 SC 2 R$ 23,00 R$ 46,00

HERBICIDAS

PRODUTO KG/L/HA PREÇO UNITÁRIO PREÇO - (R$)/HA

Glifosato 3 R$ 11,29 R$ 33,87

Zapp QI 2,1 R$ 16,12 R$ 33,85

Gramocil 3 R$ 19,68 R$ 59,04

Aurora 0,08 R$ 315,00 R$ 25,20

Flumizim 0.1 R$ 342,50 R$ 34,25

Roundup WG 1.5 R$ 23,35 R$ 35,03

PHOMA

PRODUTO KG/L/HA PREÇO UNITÁRIO PREÇO - (R$)/HA

Amistar 0,1 R$ 480,00 R$ 48,00

Tebufort(Tebuconazole) 1 R$ 22,70 R$ 22,70

Cantus 0,15 R$ 568,70 R$ 85,31

BROCA

PRODUTO KG/L/HA PREÇO UNITÁRIO PREÇO - (R$)/HA

Lorsban 1,5 R$ 23,50 R$ 35,25

Trebon 1,5 R$ 27,60 R$ 41,40MANCHA AUREOLADA

PRODUTO KG/L/HA PREÇO UNITÁRIO PREÇO - (R$)/HA

Cobre Recop 3 R$ 17,00 R$ 51,00

Cuprozeb 2,5 R$ 20,25 R$ 50,63

Supera 2 R$ 23,00 R$ 46,00

Kasumin 1 R$ 64,50 R$ 64,50

Tutor 2 R$ 25,76 R$ 51,52

INSETICIDAS DE SOLO

PRODUTO KG/L/HA PREÇO UNITÁRIO PREÇO - (R$)/HA

Verdadero WG 1 R$ 368,00 R$ 368,00

Counter 35 R$ 14,97 R$ 523,95

Actara WG 1,4 R$ 229,73 R$ 321,62

HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE PARA CAFÉ

PRODUTO KG/L/HA PREÇO UNITÁRIO PREÇO - (R$)/HA

Galigan Ce 2,5 R$ 45,90 R$ 114,75

Goal 2,5 R$ 45,90 R$ 114,75

CUSTO (R$/HA) por segmento

RELAÇÃO DE TROCA DE CAFÉ

boLeTIm - ReLaÇÃo De TRoCa

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37SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

Índice pluviométrico* de Capetinga nos últimos 5 anosAno Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2009 354 249 286 165 54 21 17 24 128 156 193 389

2010 327 95 206 51 12 6 0 0 87 116 302 235

2011 399 120 538 136 0 8 0 0 8 186 161 306

2012 523 80 245 103 50 134 19 0 55 104 265 198

2013 321 254 222 91 142 67 0 12

Média Mensal 384.8 159.6 299.4 109.2 51.6 47.2 7.2 7.2 69.5 140.5 230.3 282.0

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec de Capetinga, MG

550

500

450

400

350

300

250

200

150

100Jan Fev Mar

2009 2010 2011 2012 2013

Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov

Fonte: Esalq/BM&F

Dez

550

500

450

400

350

300

250

200

150

100Jan Fev Mar

2009 2010 2011 2012 2013

Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov

Fonte: Esalq/BM&F

Dez

Média mensal do preço de Café Arábica* índice Esalq/BM&F

2012 2013

R$ US$ R$ US$

Janeiro 485.04 271.39 341.17 168.18

Fevereiro 441.31 256.93 317.72 164.56

Março 387.53 216.18 303.46 152.94

Abril 379.53 204.47 300.59 150.15

Maio 382.65 192.69 297.25 145.91

Junho 360.31 175.76 285.71 131.49

Julho 408.06 201.05 287.57 127.68

Agosto 378.48 186.63 286.18 122.07

Setembro 385.92 190.38

Outubro 374.98 184.75

Novembro 355.23 171.64

Dezembro 341.40 164.16

MÉDIA ANUAL 390.04 201.34 302.46 144.92*Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

Média mensal do preço* de Milhoíndice Esalq/BM&F

2012 2013

R$ US$ R$ US$

Janeiro 31.08 17.39 32.75 16.15

Fevereiro 28.40 16.54 32.34 16.39

Março 28.89 16.11 30.71 15.48

Abril 25.83 13.92 26.41 13.19

Maio 24.91 12.54 26.02 12.76

Junho 24.13 11.77 26.45 12.17

Julho 28.80 14.19 25,03 11,11

Agosto 33.25 16.39 24,04 10,25

Setembro 32.23 15.90

Outubro 31.35 15.45

Novembro 34.09 16.46

Dezembro 34.96 16.81

MÉDIA ANUAL 29.83 15.29 27,97 13,44Fonte: Índice Esalq/BM&F

Índice pluviométrico* de Franca nos últimos 5 anosAno Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2009 382 228 282 53 58 32 21 30 137 262 77 382

2010 461 158 274 16 17 12 1 0 110 102 339 221

2011 328 145 365 146 1 29 0 24 32 115 135 274

2012 317 158 150 125 28 115 28 0 67 69 196 159

2013 297 246 296 130 125 55 7 8

Média Mensal 357.0 186.9 273.3 94.1 45.9 48.60 11.4 12.4 86.5 137.0 186.9 259.0

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec Matriz - Franca, SP

Média Mensal do Preço do Café Arábica - Comparativo dos últimos 5 anos (R$)

boLeTIm - ReLaÇÃo De TRoCa

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38 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

Dicas para cuidar da saúde de seu cãoPor Paulo Correia | Médico veterinário Uniagro/Cocapec,Mestre em medicina veterinária e professor universitário

Q uem possui um cão sempre tem a preocupação de mantê-lo com saúde, tornando-o um amigo fiel, alegre, obediente, prazeroso e econômico.

No caso de filhotes, uma das providências a serem tomadas é a vacinação, para que o bichinho adquira imunidade contra doenças virais e bacterianas evitando, assim, várias enfermidades. Apesar desses filhotes mamarem o colostro nos primeiros dias de vida, recebendo 90% de anticorpos da mãe, nos três meses depois do nascimento eles necessitam das vacinas, pois suas defesas imunológicas ainda estão em desenvolvimento. A vacina V8 (óctupla) estimula a produção de anticorpos contra oito tipos de doenças: cinomose, parvovirose, coronavirose, parainfluenza, leptospirose (2 tipos) e hepatite (2 tipos). A aplicação deve iniciar após 45 dias de vida em 3 doses (de 21 em 21 dias ou conforme o laboratório). O cão somente será considerado protegido pela vacina, após um período de 15 dias depois de ter recebido a última dose. Lembrando que, é necessário a dose de reforço uma vez ao ano. Existem ainda as V10, V11 e V12 que incluem outras variedades da bactéria causadora da leptospirose. A antirrábica deve ser administrada após o quarto mês de vida e reaplicada anualmente. No mercado existem, ainda, outras vacinas para cães. Estão disponíveis as contra giardíase, pneumonia ou gripe canina, dentre outras enfermidades. Além da vacinação, o cãozinho deve tomar vermífugo logo após a desmama (entre 20 a 30 dias de vida) para combate de parasitas intestinais.

Entre 5 e 11 meses, o cão geralmente está na fase da “adolescência” dando algum trabalho, destruindo objetos e tudo que pega para brincar. Além da idade, o animal pode também estar estressado por ficar sozinho na maior parte do dia ou ainda devido a pouco espaço que tem. O indicado para o animal agitado é oferecer brinquedos de borracha que imitam pneus de carro, bolas maciças de borracha, ossos de nylon ou até mesmo de boi (defumados ou crus), fazendo o cão gastar energia. Outro cuidado necessário é a atenção com a incidência dos ectoparasitas: pulgas, carrapatos e sarnas. Eles causam coceiras e também queda de pelo. As picadas de pulgas podem ainda causar alergias. É importante saber que 90% desta praga estão, na forma de larvas e pupas, no ambiente, em áreas externas onde o cão fica e precisam ser pulverizadas. As lojas da Cocapec dispõe de produtos que combatem os ectoparasitas

tanto no ambiente como no animal. Para donos de cadelas que não desejam que elas fiquem gestantes, existem várias marcas de anticoncepcionais no mercado, com diferentes períodos de aplicação. Todos eles têm efeitos colaterais dependendo do princípio ativo e da frequência do uso, sendo os mais comuns: tumores de mama, de ovários e piometra (processo inflamatório do útero). Mas a melhor solução ainda é a castração. Este tema é amplo e voltaremos a ele em outra oportunidade. No entanto, para terminar é importante falarmos sobre as rações. Este é o melhor alimento para o seu cão, pois é completo, contendo todos os nutrientes necessários para a saúde do animal, deixando-o com pelos macios e brilhantes. A ração oferecida deve ser de boa qualidade. Já a suplementação a base de cálcio, fósforo e vitaminas A e D somente deverá ser utilizada com orientação do veterinário.

pRoDUÇÃo aNImaL

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39SETEMBRO/OUTUBRO 2013 Revista CoCapeC nº 87

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40 Revista CoCapeC nº 87 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

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Av. Presidente Vargas, 2.500, Jd. Petráglia – Franca – SP

10a EDIÇÃO