Revista Cosan edição 61

13
Publicação bimestral da Cosan I maio-junho 2013 COM A PALAVRA Luis Henrique Guimarães, diretor presidente da Comgás CAMPANHA Conheça o movimento Rumo Melhor para Todos Artigo de Marisa Moreira Salles A cofundadora do Arq.Futuro fala sobre cidades e cidadania • P23 MAIS

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Publicação bimestral da Cosan I maio-junho 2013

com a palavra Luis Henrique

Guimarães, diretor presidente

da Comgás

campaNHa Conheça o movimento

Rumo Melhor para Todos

artigo de marisa moreira Salles A cofundadora do Arq.Futuro fala sobre cidades e cidadania • P23MAIS

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2 I revista I MAI-JUN 13 MAI-JUN 13 I revista I 3

expedienterevista

Veículo de comunicação voltado para os funcionários da Cosan, sob supervisão editorial do departamento de Comunicação Corporativa

redação: Equipe de Comunicação Corporativa da Cosan e Novacia projeto Gráfico e Editorial: Novacia Marketing e ComunicaçãoFotos: Alaor Filho, Celso Doni e arquivo CosanImpressão: Laborgraf Tiragem: 1.700 exemplares

A reprodução e o uso de todo e qualquer conteúdo deste material (textos, fotos, ilustrações e logos) dependem de prévia autorização da Cosan S.A. Indústria e Comércio.

NOSSA CAPAA ilustração traz uma nuvem de palavras que permeiam os negócios da Cosan e envolvem a cha-mada principal

marcos marinho lutzDiretor PresiDente Da Cosan

a palavra do prESIdENTE

canalaberto

coNTrIbuíram para ESTa EdIção

cybeli alves de oliveiraEngenheira agrônoma da Radar

milena britoGerente de Marketing da Cosan LE

maio-junho

2013

edição 61

www.cosan.com.br

aINda NESTa EdIção

com a palavra5

Luis Henrique Guimarães, diretor presidente da Comgás, fala sobre

a estratégia da companhia

rumo16

Empresa lança Rumo Melhor pra Todos, movimento que valoriza as pessoas e implementa cultura na arte de servir

artigo23

A cofundadora do Arq.Futuro, Marisa Moreira Salles, reflete sobre

qualidade de vida nas cidades brasileiras

conteúdo

cIclo 2012/2013 PÁGina 8Números do período mostram uma Cosan cada vez mais forte em sua estratégia

E maIS

• para curTIr Está no ar a fanpage da

Cosan no Facebook! Curta a página e acompanhe todos os movimentos da organiza-ção nos setores estratégicos para o desenvolvimento do país. Acesse: facebook.com/

cosanbrasil

tá na rede • app para INvESTIdorES Já é possível acessar informações

financeiras e operacionais da Cosan pelo iPad. Basta fazer download do aplicativo da companhia na App Store. Com dados precisos e atuali-zados, esse app lançado pela equipe de Relações com Investidores é uma importante ferramenta de consulta

A Cosan é uma empresa associada à

Écom orgulho que destacamos nossos resultados referentes ao ano fiscal 2013, encerrado em 31 de março deste ano. Como você verá nas próximas páginas, os números compro-

vam que evoluímos em nossa estratégia de crescimento nos segmentos de energia e infraestrutura. Com receita líquida de R$ 30 bilhões, entre outras demonstrações positi-vas, reafirmamos a conquista de estar entre as maiores empresas do Brasil. Além disso, todos os nossos negócios apresentaram um ótimo desempenho, focados na eficiência de suas operações. Foi um ano muito bom e as perspectivas são ainda melhores! Nesta edição, você poderá conhecer mais sobre a visão da Comgás para os próximos anos, em entrevista com Luis Henrique Guimarães, diretor presidente da empresa. Também po-derá conferir outras realizações da compa-nhia, que confirmam a capacidade da Cosan de manter um olhar sempre à frente. Lembro aqui que um novo ciclo já está em curso. E que o compromisso com os resultados e iniciativas capazes de construir valor perma-nece firme. Temos competência para surpre-ender e excelência para concretizar nossos objetivos. Conto com cada um de vocês. Vamos em frente e boa leitura!

canal aberto 3 dois pontos 4 Infográfico 12 Negócios 14 Zoom 20 você viu? 21 Entre aspas 22

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MAI-JUN 13 I revista I 54 I revista I MAI-JUN 13

com a palavraLuis Henrique

Guimarães

dois pontosum mesmo tema,

duas visões

a ComGÁs tem Planos auDaCiososPara o futuro. saiBa quais são e Como a ComPanhia PretenDe CheGar lÁ

Empresa certa,

momento

cErTo

perfil

luIS HENrIquE GuImarãESé diretor presidente da Comgás

quais os princípios de uma boa governança? GuILHERME – uma boa go-vernança tem como premissa perpetuar as melhores práti-cas corporativas, convertendo princípios em recomendações objetivas e alinhando inte-resses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização. É fundamental que os papéis de atuação dos diversos departamentos estejam claros para todos os funcionários. Outra questão importante é garantir trans-parência nas informações para o investidor de forma que ele possa tomar suas decisões com segurança. Essa disponibilidade com todos os públicos e em diversos canais gera credibilidade. A gover-nança é um processo, nunca acaba. Por isso, é preciso estar pronto para agregar novos valores o tempo todo.

perfil

carloS albErTo lESSa braNdão é conselheiro de administração do instituto Brasileiro de Governança Corporativa (iBGC)

perfil

GuIlHErmE macHado é gerente de Relações com Investidores. Está na Cosan desde 2009

u m dos maiores desafios das empresas hoje é cuidar para que to-dos os interesses internos sigam para uma mesma direção – a do crescimento e da eficiência – embasados pelas melhores práticas e pelos valores da companhia. uma boa governança corporativa é o que garante o alinhamento desses objetivos com os interesses dos acionistas, pautado pela máxima transparência nas informa-

ções. O resultado? uma organização altamente confiável, valorizada por todos os públicos de relacionamento. Guilherme Machado, nosso gerente de Relações com Investidores, fala mais sobre esse tema essencial para os negócios. Convidamos também um especialista referência no assunto: Carlos Alberto Lessa Brandão, con-selheiro de administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

as melhores práticas

BRANDãO – A “transparên-cia”, como autêntico desejo de informar fatos positivos e negativos, financeiros e não financeiros aos diversos públicos da organização. A “equidade”, ou seja, o tratamento justo a todos os sócios e às demais partes interessadas. A “prestação de contas”, com os agentes da governança assumindo as consequências de seus atos e omissões. Por fim, a “responsabilidade corporati-va”, que zela pela longevida-de da organização, levando em conta aspectos de ordem social e ambiental na definição dos negócios.

como os funcionários podem ajudar a fortalecer a cultura da boa governança? GuILHERME – Todos temos que dar o exemplo e, dessa forma, reforçar os valores

da companhia. A governança corporativa está em manuais, nas políticas da empresa e no código de conduta. Entretanto mais do que a obrigação de in-formar é o desejo de disponi-bilizar, para as partes interessa-das, as informações que sejam de seu interesse. Não apenas aquelas impostas por disposi-ções de leis ou regulamentos. Resumindo: a boa governança só existe se cada um de nós formos seus guardiões.BRANDãO – Ela deve estar atrelada à missão da orga-nização e ser conhecida e incorporada por todos. Cabe ao Conselho de Adminis-tração a função de orientar a relação da gestão com as demais partes interessadas, incluindo os funcionários. As regras devem ser claras, transparentes e acessíveis. Cada pessoa deve estar ciente do seu papel.

governança

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MAI-JUN 13 I revista I 76 I revista I MAI-JUN 13

a comgás é uma empresa de sucesso, centenária, com 1,3 milhão de clientes em mais de 70 cidades paulistas. como um negócio vencedor pode ficar ainda melhor? Podemos agregar bastante na parte comercial, buscando oportunidades para crescer. Isso significa ter par-ceiros e testar novas aplicações para o gás natural. Também precisamos trazer o gás para o centro da discus-são: comunicando de forma mais efetiva seu valor, seus benefícios e trabalhando a mudança de percep-ção do mercado como um todo. O gás deve ser uma das prioridades do governo e das agências. Tudo isso, preservando os valores de quali-dade, segurança, zelo e eficiência operacional.

Em que está embasada a es-tratégia da comgás para os próximos anos?Em escala e crescimento. Dos 8 milhões de domicí-lios na nossa região, 1,3 milhão são nossos clientes. Dos 177 municípios em que podemos atuar, apenas 70 têm nosso gás. Temos um enorme potencial para crescer no comércio, nas residências, em cogeração e também no Gás Natural Veicular (GNV). Para isso, ampliamos as conversas com vários segmentos, buscando novas oportunidades de negócios junto com parceiros. Estamos testando fornos de pizza e alguns eletrodomésticos a gás, por exemplo. Além de opções mais acessíveis de aquecedores a gás, para garantir qualidade ao banho das classes C, D e E. Afinal, o gás é um produto democrático. Também batalhamos por incentivos para o GNV, assim como acontece com outros combustíveis.

reduzir custos de conexão faz parte da estratégia? Sim. Prevemos reduzir nossos custos de conexão na ordem de 10%. Para isso, investimos em residências piloto, espécie de laboratório de novos tipos de ins-talações. Comércios parceiros tes-tam aplicações diferenciadas do gás, caso do forno de pizza que comentei anteriormente. Sempre aprendemos com as boas práticas dos mercados internacionais para o constante aperfeiçoamento.

quais os maiores desafios da companhia?Acho que um dos maiores desa-fios é mostrar o quanto o gás é importante para o país. Temos de deixar claro para todos que ele é um combustível mais limpo e efi-ciente. Outro desafio é fazer com que nossas equipes acreditem que

podemos ter sonhos maiores. Temos uma ótima estrutura, mas podemos fazer mais e melhor. Para isso, estamos com uma agenda específica, que reforça a cultura da Comgás.

a comgás atua em um mercado regulado. Isso também é um desafio?Nós somos inquilinos do Estado. Se você alugar o apartamento para alguém, espera ter um bom inquilino. O mesmo acontece com a Comgás. A cada cinco anos, existe uma revisão tarifária – isso faz parte do negócio. O desafio é sempre ser melhor do que está em contrato. Ter qualidade e garantir a entrega dos nossos serviços, de forma a deixar o regulador cada vez mais tranquilo e confiante com a companhia. Outra questão é a

expectativa do mercado. A sociedade quer uma empresa mais eficiente, que pense em crescer.

como está o mercado brasileiro e internacional de gás natural?O mundo tem muito gás. A Bolívia certamente tem bastante e todos acham que o Brasil possui o suficiente também. Isto é, na nossa visão, o supri-mento não será problema. Como o gás vive de altos investimentos, talvez tenhamos alguns momen-tos mais críticos. Mas a indústria de gás vive hoje um momento global muito positivo do ponto de vista de descoberta e desen-volvimento.

pensando nos concorren-tes, quais os diferenciais da comgás?Temos muitos competidores: o gás de botijão, o gerador a diesel e por aí vai. Estamos muito bem e o próprio produto é um grande diferencial, superior ao da con-corrência. Além disso, nossa mar-ca reflete qualidade e segurança e foi construída com atitude, ação e resultados práticos. Os índices de satisfação dizem por si: estão na casa dos 93%. Em resumo, nossos diferenciais são marca forte, qualidade do atendimento e do produto.

como o item “segurança” é trabalhado na companhia?A Comgás está toda mobilizada em torno da segurança – ela é fundamental. Não apenas os funcionários, mas também nossas equipes ter-

ceirizadas trabalham com a meta da segurança, do acidente zero, com remuneração variável atrelada a isso. Temos reuniões periódicas sobre o tema. Também incentivamos o envolvimento de todos, dando liberdade ao time para apontar questões vulneráveis. Tudo para termos uma empresa cada dia mais segura.

como você vê a empresa daqui a dez anos?Queremos ter o gás em todos os municípios que estão na nos-sa área de concessão e, assim, conectar 8 milhões de residências. Isso vai depender da nossa capaci-dade de baixar custos de conexão, otimizar investimentos e achar outros canais de vendas. Vejo também uma Comgás com zero acidentes, mais focada no cliente e com funcionários cada vez mais motivados.

passados alguns meses da aqui-sição, qual o balanço da chega-da da cosan na comgás?O balanço é muito positivo, fizemos um ótimo negócio. A Comgás é uma empresa de

enorme qualidade, com processos, controles e, principalmente, pessoas competentes, que recebe-ram muito bem nossa chegada. Vejo um time com as energias renovadas, orgulhoso por fazer parte dessa história com a Cosan. São pessoas abertas a mudanças, prontas para fazer mais e melhor. Temos muito o que construir, mas estamos na empresa certa, no momento certo. É uma combi-nação perfeita. Só depende de nós.

com a palavraLuis Henrique

Guimarães

a maior empresa brasileira de distribuição de gás natural não se acomoda em sua posição de liderança. Ao contrário: nos pla-nos da Comgás, agora uma empresa Cosan, está o crescimen-to baseado na escala e na eficiência. Além disso, a companhia quer aprimorar cada vez mais o atendimento, a qualidade dos produtos e a segurança. Como atingir todos os objetivos e ter

a equipe ainda mais motivada? Confira a entrevista de Luis Henrique Guima-rães, diretor presidente da Comgás.

a ComGÁs é uma emPresa CoM GRANdES PersPeCtivas e

Com uma equiPeorGulhosa Por fazer Parte Des-sa história. são funCionÁrios

aBertos a MUdANçAS.

Prontos Para FAzER MAIS E

MELHoR.”

aCho que um doS MAIoRES

Desafios é MoSTRAR o

quanto o GÁs é imPortante Para o País.

(...) é um ComBustível mais limPo e EFICIENTE.”

Page 5: Revista Cosan edição 61

os Bons resultaDos Do ano fisCal De 2013 Confirmam: A CoSAN CRESCE dE FoRMA CoNSISTENTE, CoM NEGóCIoS CAdA VEz MAIS FoRTES, EFICIENTES E GERAdoRES dE VALoR

antecipando o futuro, entregando no presente

institucional

MAI-JUN 13 I revista I 9

matéria de capabalanço

8 I revista I MAI-JUN 13

Foco, ousadia e eficiência. Carac-terísticas que, na Cosan, se tradu-zem em movimento e evolução. Assim, a companhia tem feito mais do que diversificar seu portfólio. Ela se antecipa ao mer-

cado e avança nos setores de energia e infra-

estrutura. A prova do sucesso dessa estratégia está nos resultados referentes ao ano fiscal de 2013 (período entre 1° de abril de 2012 e 31 de março de 2013).Mesmo em um momento difícil para a econo-mia do país e do mundo, todos os índices da organização registraram crescimento. A receita

líquida teve acréscimo de 28,3%. As ações da empresa subiram 63%. As unidades de negócios da Cosan registraram resultados positivos.“O menor crescimento econômico e a crise internacional este ano refor-çaram o foco na eficiência de nossas operações. Evoluímos em vários aspectos do portfólio de negócios e seguimos nossa estratégia de expan-são nos segmentos. Eles são es-senciais para o desenvolvimento do país”, explica Marcos Marinho Lutz, diretor presidente da Cosan.

ESTE FoI o ANo do AMAdURECIMENTo dA CULTURA Cosan, que ComBina DisCiPlina finanCeira e foCo na efiCiênCia oPeraCional.”marcos marinho lutzDIRETOR PRESIDENTE DA COSAN

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10 I revista I MAI-JUN 13

2012 2013

r$ 23 bi

r$ 30 bi

28,3%

2012 2013

r$ 2,1 bi

r$ 3,1 bi

48%

Ano fiscal 2013

*Foram considerados 50% dos resultados dos segmentos Raízen Combustíveis e Energia e 100% dos resultados da Comgás, Rumo, Radar e do segmento ou-tros negócios. Para a Comgás, foram somados somente cinco meses. entenda os termos financeiros em “Saiba Mais”

rESulTadoS coSaN

Receita líquida

r$ 30 bilhões (+ 28,3%)

Ebitda

r$ 3,1 bilhões(+ 48%)

raízenEm combustíveis, a expansão da rede Shell foi um dos destaques do ano. Já em energia, os resultados foram impulsionados pela venda de maiores volumes de açúcar e de energia elétrica, vinda do processo de cogeração

rumoCresceu mais de 75% no volume transportado. Hoje, é responsável pelo movimento de 48% de todo açúcar exportado no Porto de santos (sP)

comgás Apenas nos três primeiros meses deste ano, foram conectadosquase 900 mil medidores. No seg-mento residencial, 41,8 milhões de me-tros cúbicos de gás foram distribuídos

cosan lEA aquisição da empresa inglesa Comma foi um dos fatores que contribuiu para os resultados positivos

radarPortfólio de terras próprias avaliado em R$ 2,5 bilhões. São propriedades distribuí-das em seis estados (são Paulo, mara-nhão, Mato Grosso, Bahia, Goiás e mato Grosso do sul), tota-lizando uma área de 107,5 mil hectares

dESTaquES

rESulTadoS por uNIdadE dE NEGócIo*

Ano fiscal 2013 / valores em reais

*Todas as informações refletem 100% do desempenho financeiro das unidades de negócio, independentemente da participação da Cosan

**Equivalente ao 1° trimestre de 2013

43,5 bilhões

1,7 bilhão

2,4 bilhão

471,5 milhões

51,9 milhões

1,4 bilhão

180,4 milhões

92,7 milhões

8,5 bilhões

2,4 bilhões

712,8 milhões

296,7 milhões

Raízen Combustíveis

Raízen Energia

Comgás** Rumo Radar outros negócios

Receita líquida

Ebitda

mudaNça Na apuração

dE rESulTadoS

A Cosan adota o ano fiscal para apurar

seu desempenho e divulgar suas demons-

trações financeiras. o período acompa-

nha a safra e vai de 1° de abril de um ano

até 31 de março do ano seguinte. A partir

de 2014, a companhia passará a atuar

no ano calendário (janeiro a dezembro).

Para isso, será feito um ano fiscal de nove

meses, de abril a dezembro de 2013, para

começar 2014 dentro dos novos padrões

de todo o açúcar exportado pelo Porto de Santos. Já os dados, divulgados pela Radar, mostram a força crescente do negócio de gestão de propriedades agrícolas. A performance da Cosan na bolsa de valores refletiu o excelente ano nos negócios. Ao compararmos o desempenho das ações da Cosan S.A. (+63%) com o índice Ibovespa no mesmo período (-0,54%), fica evidente o bom posicionamen-

to da companhia junto ao mercado e sua geração de valor aos acionistas. “Acredito que nosso crescimento se dá de forma consis-tente. Isso porque buscamos o balanço entre risco e remuneração do capital. Este ano, a Cosan avançou muito nesse equilíbrio”, diz Marcos Lutz.

crescimento sustentávelDurante esse último ano, a Cosan fez novos movimentos estratégi-cos que influenciaram positiva-mente os resultados. A integração com a Comgás foi um deles. Com a chegada da empresa, a Cosan ingressou no setor de gás natural. Outro destaque do período foi a aquisição da companhia ingle-sa Comma Oil & Chemicals, que marca a ampliação internacional da Cosan Lubrificantes e Especialidades.As unidades de negócios comemoram bons números. São frutos de um modelo de gestão que preservam a independência sem perder a sinergia. Na Raízen, o ano foi de expan-são. Seja na rede de postos Shell ou em suas iniciativas pioneiras no segmento de etanol, açúcar e bioenergia. Com os resultados posi-tivos do período, a Rumo hoje é responsável pelo embarque de aproximadamente metade

matéria de capabalanço

MAI-JUN 13 I revista I 11

Valorização de

63%das ações entre

maio/2012 e maio/2013

Entenda os termos financeiros usados na matéria

EbITda: lucro antes de juros, impostos, depreciação e amor-tização

rEcEITa líquIda: é a receita bruta menos as devoluções de pro-dutos e os impostos pagos pela empresa

SaIba maIS

Fonte: Exame.com / Infomoney.com.br

Futuro promissorOs números não deixam dúvidas: a Cosan cresce a cada ano e consolida sua estratégia de negócios. As expectativas são ainda melho-res. “Todos os segmentos estão bem enca-minhados, mas são empresas novas, que têm muito para amadurecer. No caso da Comgás, estamos juntos há apenas cinco meses. Isso significa que as bases para o crescimento estão aí, fortes. Esperamos por números ainda mais positivos em 2014”, completa Marcelo Martins, diretor vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Cosan.

coNFIraCom o leitor de qr code de seu smartphone ou tablet, aponte a câmera para o código abaixo e acesse o con-teúdo completo com os resultados da Cosan em 2013. ou confira tudo em nossa intranet

tá na rede

Page 7: Revista Cosan edição 61

infográficogeoprocessamento

a escolha das terrasradar

saiBa Como funCiona o sistema De GeoProCessamento utilizaDo Pela Área dE INTELIGêNCIA dA RAdAR, dESdE A ProsPeCção até a Gestão Do Portfólio

adquirir propriedades com potencial para o cultivo de cana-de-açúcar, de grãos e de fibras não é tarefa simples. O sistema de geoprocessamento feito por satélites é essencial para a escolha das terras da Radar. Ele assegura a compra e o arren-

damento das melhores áreas disponíveis. Veja o passo a passo do processo.

direcionamento da equipe comercial para as áreas com maior possibilidade de valorização. Isso é feito por meio do cruzamento entre potenciais produti-vos, custos de produção, logística e valores das terras. Recebimento de propostas de áreas agríco-las à venda no país

Após a compra da fazen-da, ela passa a fazer parte do portfólio da empresa. A equipe de engenheiros utiliza a ferramenta de geoprocessamento para a regularização ambiental e gestão do uso da terra. A operação dos arrendatários é monitorada remotamente e em campo, para mitigar possíveis impactos ambien-tais, sociais e nos solos

1

2os detalhes das propostas passam por um sistema de informações geográficas que cruza varias camadas de dados. Isso inclui a logística da região, as áreas restritivas ao plantio – como reservas indígenas, áreas prioritárias de con-servação ambiental e áreas quilombolas –, o relevo, uso do solo, entre outros

os engenheiros decidem se a fazenda segue em análise ou se está fora do perfil procurado. Caso de-cidam seguir em frente, os engenheiros agrônomos elaboram um estudo climático completo da região, geralmente com mais de 30 anos de dados coleta-dos. Também fazem uma investigação em campo, principalmente para a classificação dos solos. Nesse momento, é verificada a cultura agrícola mais ade-quada e os potencias produtivos

Após essa etapa, caso o parecer seja favorável à aquisi-ção, os engenheiros preenchem os dados técnicos no modelo financeiro. Também acompanham os possíveis retornos do projeto

6Baseado nas aná-lises e nos retor-nos financeiros, o time comercial efetua a negocia-ção, a compra e o arrendamento da propriedade

7

os profissionais também trabalham nas questões jurídica e ambiental, com a espacialização das matrículas da região, o levantamento das datas de conversão da área, uso do solo no passado, respei-to às áreas de preservação permanente e à reserva legal

5

MAI-JUN 13 I revista I 1312 I revista I MAI-JUN 13

34

Page 8: Revista Cosan edição 61

aprimeira fase das obras de expansão da rede de gás natural no Grande ABC, região metropolitana de São Paulo, teve início com

o lançamento da primeira coluna de tubos no leito da represa Billings. A construção do novo gasoduto tem como objetivo atender à crescente demanda do Grande ABC com qua-lidade e segurança. Com um investi-mento de R$ 130 milhões, a Comgás prevê a instalação de um gasoduto de 27 quilômetros e 20 polegadas de diâmetro que será construído no leito da represa Billings nas proxi-midades do km 28,5 da rodovia dos Imigrantes. A etapa inicial do projeto compreende o trecho submerso da

outra extremidade da represa, com 14,3 km e previsão de conclusão até outubro de 2013.

Segurança operacionalA Comgás atende a todas as premissas técnicas, ambientais e sociais. O gasoduto está sendo construído dentro da mais segu-ra tecnologia, além de respeitar as diretrizes da lei de proteção à Billings e a legislação vigente. Para garantir a segurança durante as atividades, foi elaborado um plano específico para o projeto, detalhando as ações necessárias desde a mobili-zação iniciada em janeiro até a fina-lização das obras. Além disso, o local está sendo monitorado em tempo real durante operação do gasoduto.

represa, entre as rodovias Anchieta e Imigrantes com aproximadamente 9,8 km e com previsão de conclusão até julho de 2013. Para a instalação do gasoduto, a companhia utiliza técnicas sustentáveis, que consistem em depositar lentamente a tubulação no fundo da represa, causando baixa interferência ambiental e evitando a necessidade de deslocamento de moradias. Durante o período de obras, a pesca, o transporte pela balsa e as atividades de lazer serão realizadas normalmente. Essa im-plantação subaquática é uma prática inovadora no Brasil. A segunda etapa do projeto corres-ponde ao trecho entre a rodovia dos Imigrantes e a Empresa Metropoli-tana de Águas e Energia (EMAE), na

Expansão da rede de gás natural no Grande aBC paulista

GaSoduTo

Gasoduto de

27 km e 20 pol.de diâmetrona represa Billings

1ª etapa:

9,8 kmde extensão.

Conclusão:

julho de 2013

2ª etapa:

14,3 kmde extensão.

Conclusão:

outubro de 2013

Investimento:

r$ 130 milhões

negóciosComgás

Expansão com segurança

infraestrutura

Para melhor atenDer À reGião Do GranDe aBC, ComGÁs realiza oBras De GasoDuto suBaquÁtiCo na rePresa BillinGs

obraS

Conheça o esquema de lançamento da coluna na represa Billings

MAI-JUN 13 I revista I 1514 I revista I MAI-JUN 13

Procedimento inovador de abaixa-mento do gasoduto no fundo da represa confere eficiência e

menor impacto

Page 9: Revista Cosan edição 61

16 I revista I MAI-JUN 13

negóciosRumo

oferta de Va-lor, que está

ligado à qualidade e à precificação da prestação de serviço da Rumo

Integridade do Produto,

relacionado ao transporte e ga-rantia da integri-dade da carga

Tempo Certo, que trata da

pontualidade na entrega

Relaciona-mento com

Clientes, que visa uma relação próspera com esse público

Aliança com Transportado-

ras, em busca da melhoria contí-nua dos serviços oferecidos pelo fornecedor

Fora dE caSa

Na Escola de Marketing, diretores, gerentes e coordenadores da empresa estão desenvolvendo projetos para os clientes e fornecedores. São eles:

o negócio de logísti-ca para exportação do açúcar mudou de patamar com a chegada da Rumo no mercado, quatro

anos atrás. Em pouco tempo, a em-presa se firmou como líder mundial nesse segmento. Para toda essa história acontecer e prosseguir com novas conquistas, a Rumo conta com um time de excelência e um modelo

de gestão focado em melhoria con-tínua. Desde 2011, por exemplo, a orga-nização utiliza a metodologia da Escola de Marketing Industrial (EMI), que traba-lha conceitos como “foco do cliente”. O conceito defende uma atuação pau-tada na “arte de servir”, compromissada com a qualidade do serviço prestado e com o bom relacionamento.Assim, criou-se um ambiente propí-cio para a Rumo lançar, em maio, o

movimento “Rumo Melhor para Todos”. Esse nome foi sugerido por um funcionário que esteve presente nas reuniões da EMI. Com o mote “A Rumo é Movida por Pessoas”, o objetivo é mo-bilizar e direcionar pessoas e equipes para uma atuação que estimule atitudes alinhadas aos sete direcionadores da empresa. “Quem move uma empresa são as pessoas que nela trabalham ou que se relacionam com ela, sejam funcionários, clientes, for-necedores e a sociedade

em geral. Temos, nas pessoas, um fator de sucesso e diferencial

rumo melhor para Todos

campanha

emPresa lança movimento que valoriza as Pessoas e imPlementa uma Cultura BaseaDa na arte De servir

Funcionários da Rumo que ilustram a campanha de comunicação do movimento

16 I revista I MAI-JUN 13 MAI-JUN 13 I revista I 17

para o nosso crescimento. Por isso, queremos que a Rumo melhore como empresa e como ambiente de trabalho. Que os nossos funcionários percebam sua cota de importância em zelar pelos nossos ativos e em servir nossos clien-tes”, conta Daniel Rockenbach, diretor de Operações e Comercial da Rumo. Segundo Simone Soares, gerente de Comunicação Corporativa da Cosan, o movimento está só no começo, mas já é possível perceber uma Rumo Melhor para Todos. “Estamos criando esse ambiente com grandes peças de co-municação com a imagem de nossos funcionários. Toda a campanha segue essa linha. Afinal, as pessoas são a cha-ve para termos essa cultura enraizada em todas as ações da empresa”.Para divulgar o movimento interna-mente, foram realizados encontros de lançamento nos terminais. Além disso, um Grupo de Trabalho (GT) foi monta-do com a diretoria da empresa e com os principais representantes de cada projeto ou de ação da companhia. A ideia é garantir que o movimento seja eficiente, com ampla divulgação das novas medidas para uma Rumo Melhor para Todos.

• Pessoas fazem a diferença

• Clientes são aliados e devemos cultivar a

relação de confiança

• Lucro merecido como premissa

• ousadia e inovação para criar soluções

impecáveis

• Austeridade: utilização cuidadosa de todos

os recursos

• Atuação sustentável: econômica, ambiental

e socialmente responsável

• Valor do compromisso e entusiasmos com

o futuro

oS dIrEcIoNadorES

1 2 3 4 5

Page 10: Revista Cosan edição 61

18 I revista I MAI-JUN 13

Produção de lubrificantes nos segmentos automotivo

e industrial

Produção de lubrificantes e produtos automotivos

complementares

Produção de produtos au-tomotivos complementares (anticongelantes, coolants e

fluidos de freio)

distribuição de produtos automotivos

Importação e distribuição de óleos básicos

Pesquisa e desenvolvimento (P&D) de óleo básico reno-vável a partir da cana-de-

açúcar

aliança de sucesso

parcerias

Cosan le e exxonmoBil troCam exPeriênCias e Boas PrÁtiCas

a aquisição dos ativos da ExxonMobil no Brasil, em 2008, foi um marco na história da Cosan.Com a compra, a com-panhia mostrou sua

essência empreendedora e visionária. Desde então, a Cosan Lubrificantes e Especialidades (Cosan LE) man-tém um relacionamento próximo com a norte-americana ExxonMobil. Essa corporação licencia os direitos da marca Mobil e toda a tecnologia utilizada na produção de lubrificantes para a empresa brasileira. “Com a parceria estratégica, conci-liamos o posicionamento global da marca e sua tecnologia avançada com a agilidade e a disponibilidade de investimento da Cosan em nosso mer-cado”, afirma Renato Fontalva, diretor de Lubrificantes da Cosan LE. “Prova do sucesso dessa parceria está em nosso crescimento – somos a segunda empresa de lubrificantes em volume e a primeira em reconhecimento de marca. Também iniciamos a expansão internacional com Bolívia, Paraguai e uruguai em 2011”, avalia.

que têm contratos internacionais com a ExxonMobil. “Fazemos parte de uma rede de relacionamento glo-bal que envolve o fornecimento de lubrificantes e o desenvolvimento de tecnologias específicas para contas estratégicas”, explica Fontalva. Co-laboração semelhante acontece no esporte a motor: “Com a Cosan LE, investimos em eventos locais, caso da Stock Car, e também somos bene-ficiados pela atuação global da marca Mobil, como acontece na Fórmula 1”, diz Renato.

NegóciosCosan LE

MAI-JUN 13 I revista I 19

práticas que são exemploA Cosan LE possui uma linha direta com a ExxonMobil, para que toda inovação seja compartilhada. “Como

líderes nacionais em lubrificantes para motos e em aplicações da indústria sucroenergética, somos referência para a ExxonMobil. Eles também veem o desenvolvimento da nossa rede de distribuidores como exem-plo”, cita Fontalva. O programa Troca

NoSSa HISTórIaSaiba mais sobre a história e os movimen-tos que transformaram a Cosan: www.cosan.com.br (Cosan > Trajetória > linha do tempo)

tá na rede

o quE FaZ a coSaN lE?

Negócio

mobil*

mobil*

mobil*

Exxonmobil* (Grupos I e II)

S-Oil(Grupo III)

Comma

Novvi(Joint venture)

marca

EUA

Brasil

Inglaterra e Irlanda

Europa e Ásia

Europa e Ásia

Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai

Área de atuação

*Negócios em parceria com a Exxonmobil

reputação e tecnologiaA Cosan LE tem como uma de suas responsabilidades zelar pela integri-dade dos seus produtos e da marca Mobil. Ela segue à risca os padrões e especificações estabelecidos pela ExxonMobil, além das legislações locais. Em contrapartida, a aliança oferece aos funcionários brasileiros capacitação técnica e intercâmbio de conhecimentos. Isso faz deles uma referência no setor de lubrificantes. A Cosan LE também ganha força junto a fabricantes de equipamentos

Inteligente, da Cosan LE, também foi “exportado” por agregar à marca Mobil a preocupação com o uso sustentá-vel e eficiente do óleo automotivo. Outros pontos chamam a atenção lá fora. O laboratório e os processos de controle de qualidade da Cosan LE estão avaliados pela ExxonMobil entre os melhores do mundo. A segurança nas operações e os controles internos também aparecem como diferenciais da empresa brasileira.

Linha de produção de lubrificantes Mobil na fábrica da Cosan LE, localizada na Ilha do Governador, Rio de Janeiro (rJ)

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Anualmente, a Câmara Brasileira de Comércio na Grã-Bretanha home-nageia dois líderes com papéis fundamentais nos negócios entre Brasil e Reino unido – um de cada país. É o prêmio Personality of the Year – Personalidade do Ano. Neste ano, em maio, o brasileiro homenageado foi Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do Conselho de Adminis-tração da Cosan. Frank Chapman, presidente do Grupo BG, também recebeu o prêmio. O evento de gala aconteceu em Londres, na Ingla-terra. “É uma grande honra receber esse reconhecimento de uma insti-tuição que representa a amizade entre o ‘país do futuro’ e a nação que construiu sua história governando o mundo”, disse Rubens O. S. Mello em seu discurso de agradecimento. “Daqui a cinco anos, o país esta-rá melhor e, nossa empresa, mais forte por acreditar no potencial do Brasil”, afirmou. Com o prêmio, nosso executivo passa a integrar uma seleta lista de brasileiros agraciados, entre eles Celso Amorim, Henrique Meirelles e Luciano Coutinho.

personalidade do ano

Semeando boas relações

líDer emPresarial De Destaque munDial, ruBens o. s. mello reCeBe homenaGem em lonDres

Boas notícias marcaram o início de safra da Raízen em 2013. Foi lançado o Programa Cultivar, projeto inédito de relacionamento com os forne-cedores de cana-de-açúcar. O programa oferece apoio técnico e treinamentos sobre gestão empresarial e sustentabilidade. Filiados podem adquirir insumos, materiais e equipamentos em parceria com a Raízen, além de ter acesso a linhas de crédito negociadas pela companhia. “Quere-mos trazer resultados concretos e mais sustenta-bilidade para o processo de produção”, diz Carlos Martins, diretor de Fornecedores e Parcerias Agrícolas da Raízen.

viu?Tudo sobre a na mídia

acontecenotas gerais

Notícias da em destaque

prêmio

TodoS curTEmO jornal o dia, do Rio de Janeiro, no-ticiou o sucesso da Mobil no Facebook. A fanpage brasileira da marca, voltada aos admiradores dos esportes a motor, atingiu as 500 mil “curtidas”. Segundo a nota, a participação direta da Mobil em competições do automobilismo garantiram a boa performance na rede social

cosan lE

O Jornal brasil Econômico deu foco à produção de coge-ração de energia da Raízen durante a entressafra. A matéria diz que a gigante no setor sucroenergético manterá ativa sua operação de cogeração na unidade de Jataí, no interior de Goiás. Será um total de nove meses de trabalhos inin-terruptos. Com isso, a produção de energia na usina deve crescer 20%, diz a reportagem

cogeração de energiaoPeração Da raízen na entressafra é Destaque

raízen

Transparência na comunicação

A Cosan é referência em comunicação segundo o especial Governança Corporativa, veiculado pelo valor Econômico. Em entrevista ao jornal, o dire-tor vice-presidente de Finanças e RI, Marcelo Martins, explica que a política da companhia é a de manter uma comunicação transparente com os investidores por meio de reuniões e encontros. Só no ano passado, mais de 170 eventos fo-ram promovidos, entre eles o Cosan Day em São Paulo e Nova York. “Estamos planejando um Cosan Day também na Europa”, revelou o executivo.

campanha

Escola de líderes A Pesquisa Você Fala trouxe, entre outros resultados, a expec-tativa dos funcionários a respeito de seus gestores. A partir disso, os próprios líderes criaram o Nosso Jeito de Liderar, com atividades que guiam o compor-

tamento das lideranças da companhia. Entre as ações em andamento, está a Escola de Líderes. O evento discute os papéis exercidos na for-mação das pessoas. “Foi uma experiência enriquecedora. Recebemos orientações e refletimos sobre o cotidiano de nossa equipe”, diz Wilson Germano, coordenador de operações da Rumo.

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pessoas

app para INvESTIdorES

O lançamento do nosso aplicativo para iPad ga-nhou espaço no jornal valor Econômico.A nota explica que o objetivo da novidade tecnológica da Cosan é aproximar investidores e acionistas à companhia e abastecê-lo com as principais informações financeiras.

Institucional

Governança

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Citações de quem faz a diferença nos negócios

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perfil

Cidades e cidadaniaEm artigo exclusivo, a cofundadora do Arq.Futuro nos convida a refletir sobre o futuro das nossas cidades

NãO IMPORTA SE A CIDADE TEM

uMA NATuREzA ExuBERANTE Ou SE SuA PAISAGEM É CONSTRuíDA: O AMBIENTE Pú-BLICO, SEJA uMA

PRAIA Ou uMA PRAçA, É O LuGAR

DO CIDADãO.

artigoMarisa Moreira Salles

É possível ter qualidade de vida nas cidades bra-sileiras? Essa questão está sendo formulada por uma quantida-de cada vez maior de

pessoas: mais de 85% da população do país vive, atualmente, em áreas urbanas. Em busca de respostas, or-ganizamos, desde 2011, o Arq.Futuro, uma série de palestras e debates com profissionais do Brasil e do exterior, de diferentes áreas. O objetivo é con-versar e refletir sobre o presente e o futuro das nossas cidades.Nossa preocupação em trazer ao Arq.Futuro não apenas arquitetos e urbanistas, mas também econo-mistas, engenheiros e empresários resulta da constatação de que o debate sobre cidades é tão urgente quanto complexo, ramificando-se em incontáveis subtemas. Falar so-bre cidades é falar sobre moradia e pensar sobre qualidade da arquitetu-ra, preservação da memória, vertica-lização e adensamento dos bairros. É falar sobre mobilidade e debater o uso do metrô, dos ônibus, das bicicletas e dos carros. É falar sobre meio ambiente e sustentabilidade, sobre gestão dos recursos públicos, sobre segurança e educação.Todos esses assuntos, tão intimamente interligados, devem ser esmiuçados por especialistas, mas debatidos e compreendidos por todos nós. Eles

envolvem também decisões políticas. Para transformar a cidade é preci-so adotar novos modelos de ação, baseados na colaboração entre o setor público e o privado e abertos à participação de toda a sociedade civil. Os antiquados planos diretores, que engessam as metrópoles em uma sucessão de regras incompatíveis com a realidade atual, devem ser refor-mulados com urgência. Isso para que possamos construir espaços verdadei-ramente democráticos, em que as pes-soas não sejam confinadas em nichos de ricos e de pobres, mas se misturem, se encontrem, convivam. Não importa se a cidade tem uma natureza exube-rante ou se sua paisagem é construída: o ambiente público, seja uma praia ou uma praça, é o lugar do cidadão.O que o Arq.Futuro quer dizer é que temos de tomar para nós nossas cidades: precisamos vivê-las, ocupá-las e usufruir delas. Para isso, preci-samos saber o que queremos, o que cobraremos de nossos governantes e o que podemos fazer em nossa vida cotidiana. Trata-se, em suma, de um exercício de cidadania, um com-promisso que devemos assumir hoje, por nós mesmos e pelas gerações que nos sucederão.

Saiba mais em www.arqfuturo.com.br

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“Viver deveria ser – até o último pensamento e derradeiro

olhar – transformar-se.”lya luft

ESCRITORA (TRECHO DO LIVRO “PERDAS E GANHOS”)

“Na economia do conhecimento, tem sucesso quem conhece a si mesmo, seus pontos fortes, seus valores e suas áreas de melhor desempenho.”peter druckerCONSuLTOR (TRECHO DO ARTIGO “GERENCIANDO A SI MESMO”)

“Considero uma oportunidade incrível

participar do crescimento de uma empresa visionária,

ousada e com recursos para sonhar grande. Sinto orgulho de ser a primeira fun-

cionária ‘importada’ da Cosan. Aliás, é um privilégio trabalhar

com pessoas que me fazem sentir em casa.”

carol Ghitman Strulovic(DIRETO DA VENEzuELA

PARA O BRASIL) FuSÕES E AQuISIçÕES

LIDERANçA É DIFERENTE DE SuPERVISãO.

LIDERANçA TEM A VER COM VISãO.

É CONSEGuIR ENGAJAR AS PESSOAS

A PERSEGuIREM METAS FuTuRAS.

João arthur Souza PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO -

COSAN

“A Cosan está em um momento de expansão. Nós, funcionários, já

percebemos que a empresa está se

posicionando como líder nos segmentos

em que atua.”renata Fanin

JuRíDICO - COSAN

“A Cosan é uma em-presa em constante transformação e isso é muito bom. Temos muitas oportunida-

des e desafios.”renato Sacurai

NOVOS NEGóCIOS - RuMO

marisa moreira SallesCofunDaDora Do arq.futuro

MARISA MOREIRA SAllESé cofundadora do Arq.Futuro, princi-

pal fórum sobre arquitetura e

urbanismo do Brasil

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