Revista da APM Regional Piracicaba - Edição 71

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AGOSTO 2012 ANO 07 [impresso] REVISTA Benefícios da consulta pré-anestésica. | Novas técnicas de aplicação. Anestesia sem Medo: porque pacientes têm medo deste procedimento? ANESTESIAS: A evolução da medicina deixou o procedimento mais eficaz e seguro.

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A revista traz matérias sobre anestesias: os tipos, como são aplicada, mitos e os medos por trás deste procedimento.

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REVISTA DA APM - REGIONAL PIRACICABA | A SUA REVISTA DE MEDICINA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA | 2012 |

AGOSTO 2012ANO 07

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REVISTA

Benefícios da consulta pré-anestésica. | Novas técnicas de aplicação.Anestesia sem Medo: porque pacientes têm medo deste procedimento?

ANESTESIAS:A evolução da medicina deixou o procedimento mais eficaz e seguro.

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EXPEDIENTE

SERÁ NECESSÁRIO PARAR? Os médicos de São Paulo realizam plenária estadual no próximo dia 9 de agosto, às 19h, na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), e nesse encontro podem deliberar pela suspensão do atendimento eletivo aos planos de saúde. Esse é mais um desdobramento do movimento de mobilização pela revisão dos honorários pagos aos médicos que atendem os planos, iniciado em 25 de abril. A decisão ocorrerá após avaliação das respostas das empresas às reivindicações de reajustes em consultas/procedimentos, de inclusão de cláusulas de reajustes periódicos nos contratos de prestação de serviço e de fi m das pressões para reduzir exames, internações e antecipar altas, que acarretam riscos aos pacientes. A data da plenária foi defi nida durante reunião realizada com lideranças da APM, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Sindicatos dos Médicos do Estado, Academia de Medicina de São Paulo, Regionais e Sociedades de Especialidade atualizaram o balanço das negociações. O movimento é claro na intenção de manter o atendimento às urgências e emergências. Por isso, no caso da decisão pela paralisação, a orientação é para que consultas e procedimentos sejam remarcados para datas oportunas. Na verdade, em nenhum momento a classe quer prejudicar os pacientes. Mas as lideranças médicas discutem a possibilidade de suspensão por causa da lista de difi culdades apresentada para o atendimento aos pedidos de revisão de honorários. Em Piracicaba, a Comissão de Honorários já fez reuniões com os representantes de todos os planos de saúde e avançou alguns passos, infelizmente ainda insufi cientes para se chegar às metas iniciais propostas. Como ainda estamos em negociações, temos expectativas de receber contrapropostas que atendam ao menos parte das reivindicações, esperamos que os gestores consigam conosco chegar a um consenso. Nossa esperança é que os profi ssionais tenham a pretendida valorização, que ela ocorra progressivamente e, principalmente, que não precisemos chegar à descontinuidade no atendimento.Aproveito para convidar nosso leitor a ler nesta edição matérias sobre o tema anestesia. Convidamos especialistas para falar sobre os tipos disponíveis, benefícios, mitos e também dos medos.

Boa leitura!

PALAVRA DO PRESIDENTE

Dr. Osmar Antonio Gaiotto JuniorPresidente da APM Piracicaba

EDITORIAL

PRIME - EDITORIAL E DESIGN

Diretor Executivo: Marcelo J. [email protected]

Diretora Financeira: Elisangela R. Casarotofi [email protected]

Jornalista Responsável: Fabio Moretti (MTB: 41668) [email protected]

Diagramação: Caio Siqueira [email protected]

Publicidade:[email protected]

Os artigos e conteúdo técnico científi co das maté-rias são de responsabilidade de seus autores.

APM Seção Regional PiracicabaAv. Centenário, 546 - Piracicaba,SPCEP 13416-000Fone: (19) 3422-5444www.apmpiracicaba.com.br

Presidente: Dr. Osmar Antonio Gaiotto JuniorVice-presidente: Dr. Antonio Ananias Filho1º Secretário: Dr. Dair Bicudo Piai2º Secretário: Dr. Juliano Borges Barra1ª Tesoureira: Dra. Maria Inês O. Schultz2º Tesoureiro: Dr. João Paulo A. J. Mainardi1º Orador: Dr. Pedro Leandro Z. Bertolini2º Orador: Dr. Ary de Camargo Pedroso JuniorCientí� co: Dr. Ricardo Tedeschi Matos Biblioteca: Dra. Ana Claudia de OliveiraDefesa de classe: Dra. Celise A. Sobral Denardi Defesa de classe: Dr. Pedro Arnô C. Barbosa Defesa de classe: Dr. Sergio Bruno BarbosaConselho Fiscal (titular): Dr. Alvaro Pereira PintoConselho Fiscal (titular): Dr. Renato Cavallini Junior Conselho Fiscal (titular): Dr. Segirson de Freitas JuniorConselho Fiscal (suplente): Dr. Dairo Bicudo Piai

Conselho Fiscal (suplente): Dr. Luis Poggi Filho Conselho Fiscal (suplente): Dr. Eduardo L. Nicolela JuniorDelegado: Dr. Legardeth Consolmagno Delegado: Dr. Sergio José Dias Pacheco Delegado: Dr. Jurandyr R. de Carvalho FilhoCultural: Dr. Rodrigo Ribas Dias dos ReisEsportes: Dr. Rafael Guena Jardim de CamargoMarketing: Dra. Graziela Roberta CaproniAções Comunitárias: Raimundo C. Cabral de Castro

Representantes:Águas de São Pedro / Santa Maria da Serra: Dr. João Valcir PratiCharqueada: Dr. Gilmar Antonio B. FernandesSão Pedro: Dr. Raul Luiz Zambello Rio das Pedras: Renan AndreuccettiCerquilho; Dr. Paulo ReginatoTietê: Dr. Mauricio Keidel CunhaLaranjal Paulista: Djalma Sampaio Filho

Convidamos nosso amigo leitor para desfrutar de todo conteúdo da Revista APM, que nesta edição vai abordar

os procedimentos Anestésicos. Especialistas falam sobre tipos de anestesias, benefícios

e qual as mais indicadas para cada procedimento.

Aproveitamos também esta edição de Agosto para Parabenizar a Cidade de Piracicaba que acaba de

completar 245 anos de histórias e Conquistas.

Ser jovem é um privilégio, ser formosa um patrimônio, ser encantadora tua melhor virtude.

Parabéns!

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ANESTESiA SEM MEDO Por que a maioria dos pacientes tem medo deste procedimento.

DiSCiPliNAA chave para o melhor aprendizado.

ANESTESiA NA HORA DO PARTOAlertas para as futuras mamães.

PROSA & SEXO“Ele não pode ver um rabo de saia”por Jô Francetto.

QuAl ANESTESiA VOu TOMAR?Dra. Maria Luiza explica como é realizado e os principais risco do procedimento.

CÉREbRO“Você é um profi ssional do futuro?” por Juliana Casarin.

22 AGENDAFique por dentro do que acontece naAPM - Regional Piracicaba.

AVAliAÇãO PRÉ ANESTÉSiCAAvaliação e preparo do paciente.

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ERRATA:Na Edição de Julho de 2012, os nomes dos integrantes da equipe do Hospital Unimed (página 12) foram publicados de forma incorreta, ocultando os nomes de Maria Aparecida Maluf, Dr. Renato Cavallini Jr., Narciso Milhorini, Dr. Rodrigo Chorilli, Dr. José Rogério Nicola e Dr. Luis Kanhiti.

CAPA:SAIBA TUDO SOBREANESTESIAS

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Quem nunca ouviu de um amigo ou um parente prestes a passar por procedimento cirúrgico que seu temor maior recai sobre a anestesia, e não no procedimento em si? Essa é uma situação comum alimentada pelo desconhecimento por parte do paciente do que acontecerá com seu corpo durante a anestesia.

Acabar com o medo da anestesia (como de qualquer outro desafi o em nossas vidas) condiciona-se a quebrar as barreiras do desconhecido. Para isso, é fundamental que o paciente entenda qual é o papel do anestesista durante o procedimento cirúrgico, tendo nele um porto seguro. Afi nal, as responsabilidades do anestesista envolvem bem mais do que “fazer dormir” e “fazer acordar”.

Cabe ao médico anestesista acompanhar os sinais vitais de pressão sanguínea, batimentos cardíacos, “quantidade” de oxigênio no sangue, função respiratória do paciente além de outras funções como decidir administrar transfusões de sangue, por exemplo. A clareza por parte dos pacientes sobre as responsabilidades do médico anestesista torna esse profi ssional um aliado do paciente durante o procedimento cirúrgico.

É interessante verifi car que há cerca de 10 ou 15 anos, quando a consulta pré-anestésica era prática incomum, a própria fi gura do anestesista era uma incógnita para grande parte da população. Os pacientes frequentemente tinham dúvidas se esse profi ssional, ao qual eram apresentados alguns momentos antes de serem operados, possuía formação em medicina.

O aumento da procura por consultas pré-anestésicas nos últimos anos, tanto pela valorização das mesmas pelos colegas cirurgiões quanto por exigência dos pacientes cada vez mais bem informados sobre os benefícios da mesma para o sucesso da cirurgia, mostra que o desconhecimento da população acerca da anestesiologia tende a diminuir cada vez mais e, com isso, o temor em relação a ela.

É nesse primeiro encontro com o médico anestesista que o paciente terá a chance de saber sobre os tipos de anestesia possíveis para o seu próprio caso, os riscos envolvidos e os benefícios de cada uma das técnicas propostas. Além disso, esta é a oportunidade de o anestesista conhecer um pouco melhor o estado de saúde do paciente e suas expectativas em relação ao procedimento cirúrgico-anestésico.

Grandes avançosA anestesia que é feita hoje nos hospitais não se compara às técnicas utilizadas no fi nal do século XIX e início do século XX. O aperfeiçoamento das drogas, equipamentos e das próprias técnicas tornaram os procedimentos cirúrgicos mais confortáveis e seguros. Hoje, realmente é possível fazer com que o paciente acorde como se nada tivesse acontecido, mas nem sempre foi assim.

Nos primórdios da anestesia como ela é conhecida hoje, a única preocupação dos médicos da época era manter o paciente inconsciente para que se pudesse “não sentir dor” durante uma cirurgia.

Com o crescimento da especialidade como ciência médica o anestesista passou a oferecer muito mais do “dormir e acordar”. Segurança, proteção e conforto passaram a ser palavras de ordem.

Surgiu o entendimento de que na maioria das vezes o ato cirúrgico ( como cortar a pele, por exemplo) é uma agressão aos tecidos do corpo. Esta agressão externa provoca diversas reações do organismo que podem ser exacerbadas e danosas. É aqui que entra uma das principais funções da anestesia: controlar estas reações para proteger o organismo da injúria cirúrgica, muitas vezes inevitável.E não é só: permitir que o paciente sai da cirurgia e continue

ANESTESIA SEM MEDO

Segurança, proteção e conforto passaram a ser

palavras de ordem.‘ ‘

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no período pós operatório sem dor também é uma nobre função do anestesista, assim como evitar os temíveis vômitos e tremores após uma cirurgia.

Enfi m, ao contrário da crença popular que vê a anestesia como um grande perigo, as pessoas aos poucos tem percebido acertadamente que a anestesia deve ser encarada como algo bom, que existe para proteger o paciente.

Medo de não acordar ou fi car paraplégico depois de uma anestesia correspondem muito mais a mitos populares do que o que se vê na pratica diária e na literatura médica.Evidentemente, como em todos os campos da medicina - e porque não na vida - a execução de um procedimento médico envolve riscos dos mais diversos, mas que felizmente na maioria das vezes são muito pequenos comparados às chances de sucesso de uma cirurgia.

É fundamental que o paciente entenda qual é o papel do anestesista

durante o procedimento cirúrgico, tendo nele um porto seguro.

Alguns fatores podem fazer aumentar os riscos, como cirurgias de urgência e emergência, pacientes gravemente doentes, extremos etários (recém-nascidos e pessoas muito idosas) e cirurgias de grande complexidade.

Diante disso, lembre-se que ao ser submetido a uma cirurgia você poderá contar com este verdadeiro guardião, o anestesista.

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Dr. Edirson Pereira Jr. CRM 112570 Médico Anestesiologista TSA/SBA

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A avaliação pré-anestésica faz parte do procedimento anestésico, sendo a sua etapa inicial. É utilizada pelo anestesiologista para preparar o paciente para o ato

anestésico. Concomitantemente, o anestesiologistas também se prepara para a realização do ato anestésico, pois ao conhecer profundamente o estado de saúde do paciente e a extensão do procedimento cirúrgico, ele consegue planejar, de forma individualizada, o ato anestésico e os cuidados necessários para o período pós-operatório. A execução do ato anestésico por um anestesista que conhece os detalhes clínicos do paciente acarreta redução da morbi-mortalidade perioperatória. A redução da morbi-mortalidade perioperatória e a redução da ansiedade do paciente são os dois principais objetivos da avaliação pré-operatória. Até o advento da cirurgia ambulatorial, a avaliação pré-anestésica era denominada de visita pré-anestésica e era realizada, em geral, na véspera da cirurgia, após o paciente ocupar um leito hospitalar. Este curto espaço de tempo entre a avaliação pré-anestésica e a realização do procedimento anestésico nem sempre era sufi ciente para o devido preparo do paciente, daí o alto índice de adiamentos ou cancelamentos de cirurgias, o que gerava enormes transtornos para todos. Além disso, como o paciente só conseguia interagir com o

anestesiologista no momento da internação, ele convivia com a ansiedade até este primeiro encontro, ocasião em que era possível ter suas dúvidas sanadas e sua ansiedade amenizada. Atualmente, a maioria dos procedimentos cirúrgicos é realizada em regime ambulatorial. Neste regime, o paciente chega ao hospital momentos antes do procedimento cirúrgico e tem alta hospitalar no mesmo dia. É um regime que diminui o custo total do procedimento, provoca menos infecção hospitalar, mas que só pode ser utilizado para pacientes e procedimentos selecionados, ou seja, pacientes com bom estado de saúde e procedimentos que permitam que os cuidados pós-operatórios possam ser oferecidos fora do ambiente hospitalar. A chegada do paciente ao hospital momentos antes da cirurgia inviabilizou qualquer possibilidade de avaliação pré-anestésica, mesmo nos

Avaliaçãopré-anestésica

econsultório depré-anestesia

Uma história clínica detalhada facilita a tomada de decisões e evita erros e

enganos grosseiros como a administração de medicamentos para os quais o paciente possui alergia conhecida.

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paciente que atendiam ao critério de “bom estado de saúde”. A solução para este problema foi a criação do consultório ou dos ambulatórios de pré-anestesia. Nestes locais, é possível realizar a avaliação com a antecedência necessária. Esta nova prática foi responsável pela redução do índice de cancelamentos de cirurgias (só pacientes devidamente preparados têm a sua cirurgia agendada), pela redução do número de testes laboratoriais e pela melhora na relação entre paciente e anestesiologistas. O consultório de pré-anestesia propiciou uma série de vantagens e por essa razão a prática foi estendida também para pacientes que se internariam na véspera da cirurgia. A avaliação pré-anestésica nada mais é do que uma consulta médica tradicional, na qual o anestesiologistas executa interrogatório e exame físico dirigidos para o planejamento anestésico. Uma história clínica detalhada facilita a tomada de decisões e evita erros e enganos grosseiros como a administração de medicamentos para os quais o paciente possui alergia conhecida. Não existem testes laboratoriais para defi nir qual anestésico o paciente pode receber. Em geral, os anestésicos são seguros, mas quanto mais informações o anestesiologistas tiver sobre o paciente, sobre os medicamentos que utiliza, sobre as experiências com anestesias anteriores, mais perfeito será o planejamento do ato anestésico futuro. Existe polêmica sobre quais pacientes devem passar, obrigatoriamente, pela avaliação pré-anestésica, pois muitos pacientes apresentam bom estado de saúde e não há o que o que ser corrigido, devendo,

portanto, ser dispensados desta etapa. Isso teria razão de ser se a avaliação pré-anestésica tivesse como único objetivo a preparação do paciente, mas ela serve também para discutir, com o paciente, o plano do ato anestésico. Este plano só será executado se o paciente estiver de pleno acordo com ele. Ao fi nal da avaliação pré-anestésica, o paciente, em geral, tem dúvidas sobre os riscos de cada procedimento e sobre as vantagens e as desvantagens de cada técnica. É este o momento para dialogar com o anestesista e discutir cada detalhe do plano anestésico. Este diálogo para o esclarecimento de dúvidas e diminuição de angústias é tão ou mais poderoso do que a prescrição de qualquer medicação para redução da ansiedade. Pacientes que tiveram esta oportunidade aguardam, com maior tranquilidade, o dia do procedimento cirúrgico.

Dr. Luís Vicente Garcia CRM 54687•Professor Livre Docente da Disciplina

de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP

•Diretor do Serviço de Anestesiologia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto

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Muitas vezes o paciente chega no consultório do Anestesiologista relatando estar mais temeroso com a anestesia do que com a cirurgia em si. É

uma preocupação compreensível, mas que pode e deve ser eliminada. É compreensível porque em geral o paciente sabe pouco sobre o assunto e sobre o médico anestesiologista, e entende a anestesia como uma perda do controle sobre si mesmo. Além disso, esta é uma área cercada de mitos e estórias - todo mundo sempre “ouviu falar” de um caso em que a anestesia não foi tão bem... Eliminar essas preocupações fantasiosas e esclarecer o paciente com fatos baseados em evidencias é necessário, esclarecendo sobretudo que os cuidados com o paciente anestesiado são redobrados e constantes, e que as estatísticas mostram que as complicações são extremamente raras e contornáveis em sua imensa maioria.

A consulta pré-anestésica realizada com hora marcada no consultório do anestesiologista tem suma importância para maiores explicações quanto aos riscos de cada técnica, além de ser excelente oportunidade para sanar dúvidas e conhecer a equipe que lhe irá anestesiar.Abaixo, serão abordados os “tipos mais comuns de anestesia”, de maneira resumida e simplificada, e em que situações cada uma delas está indicada.Pode-se dizer que há três tipos de anestesia: sedação, geral

ou regional.A SEDAÇÃO consiste em administração endovenosa de medicamentos que colocam o paciente num estado de sono mais leve do que uma anestesia geral, mantendo sua respiração espontaneamente. Nesta técnica, o paciente provavelmente acorda quando é chamado pelo nome ou tocado no braço, por exemplo, e é necessária a realização de anestesia local ou bloqueio regional, porque a sedação não objetiva abolir a sensação de dor ou anestesiar a região a ser operada. Ao término da operação, o paciente permanece com algum grau de sonolência por mais alguns minutos. Exemplos de cirurgias em que empregamos esta técnica são retiradas de lesões de pele, cirurgias superficiais de mama e catarata.

A ANESTESIA GERAL é por definição um estado reversível de inconsciência, produzido por medicamentos, durante o qual o paciente não se move, não sente dor, nem percebe movimentos ao seu redor, sendo sua respiração auxiliada ou controlada por aparelhos.A Anestesia Geral tem três fases: a indução (dose inicial que faz o paciente dormir), a manutenção (administração contínua de medicamentos durante toda a cirurgia, para que o paciente se mantenha dormindo) e o despertar. A indução pode ser venosa (medicamentos aplicados diretamente na veia, junto com o soro) ou inalatória (em que o paciente respira uma mistura de oxigênio e anestésico em forma de gás até dormir

MAS DOUTOR, QUAL ANESTESIA VOU TOMAR?

Ao agendar uma cirurgia, uma das maiores preocupações dos pacientes é esta:

Qual anestesia vou receber? Como ela é feita? Quais os riscos e complicações?

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R-OK-0243-11-07_ANUNCIO CLASSICOS 20X14.pdf 1 6/29/12 3:08 PM

- esta última quase exclusivamente utilizada em crianças).Para manter o paciente dormindo, podem ser utilizados anestésicos contínuos na veia ou gasosos. Este processo só será interrompido quando a cirurgia terminar, e durante todo o tempo os sinais vitais do pacientes são monitorizados (frequência cardíaca, pressão arterial, eletrocardiograma, respiração). Quando a cirurgia termina, as medicações são desligadas e o paciente leva de 10 a 15 minutos para estar consciente novamente. Alguns medicamentos podem ser administrados para facilitar ou acelerar o despertar, dependendo da indicação. Frequentemente o paciente não se lembra do momento do despertar, mas só é levado à sala de recuperação pós anestésica quando for capaz de respirar adequadamente e obedecer a comandos.

Exemplos de cirurgias realizadas com anestesia geral: colecistectomia por vídeo (retirada da vesícula), gastroplastia por vídeo ou aberta (cirurgia de redução do estômago), artroscopia de ombro, cirurgias plásticas extensas, tumores cerebrais, etc.

O termo “ANESTESIA REGIONAL” engloba inúmeras técnicas,

sendo as mais utilizadas a RAQUIANESTESIA (ou raquidiana), a PERIDURAL e o BLOQUEIO DE PLEXO.

A raqui e a peri, como são conhecidas, tem muitas características em comum. Ambas são bastante empregadas para cirurgias de abdômen e membros inferiores, e são feitas

através de uma punção (a famosa “picadinha”) no eixo da coluna vertebral, seja na região lombar (no caso da raqui) ou em qualquer nível (no caso da peri). Nas duas técnicas, o anestésico é administrado dentro do canal medular, mas nunca diretamente na medula (ou “espinha”), porque o que buscamos é que o anestésico se difunda até os nervos que queremos anestesiar.

Existe uma diferença em termos de profundidade na

execução destas anestesias, sendo que a raqui é cerca de 0,5 cm mais profunda que a peri, porém essa pequena distância causa grande repercussão, tornando a raqui uma anestesia mais intensa, com alto grau de bloqueio das sensações, ao contrario da peri, em que algum grau de percepção aos estímulos táteis pode persistir.

Cabe lembrar que a cefaléia pós raqui é uma complicação

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Médico Responsável:Dr. Norio IkariCRM 24789

possível em ambas as técnicas, porém infrequente e de fácil tratamento. As agulhas de grosso calibre de antigamente foram substituídas por agulhas muito mais finas, fato que, aliado a experiência do médico anestesista, diminui grandemente a chance do paciente apresentar dor de cabeça.

Exemplos de cirurgias que podem ser realizadas com raquianestesia: cesáreas, parto normal com analgesia, varizes, hérnias inguinais e umbilicais, apendicectomia aberta, histerectomia (retirada do útero), entre outras...

Dentre as cirurgias que podem ser realizadas com peridural, as plásticas costumam ser ótimas indicações (mama, lipoaspiração e abdominoplastia, sempre associada à

sedação); ela também é muito utilizada em uma técnica que chamamos de “combinada”, quando a associamos a uma anestesia geral, o que melhora a qualidade da anestesia durante a cirurgia e proporciona maior conforto ao paciente no despertar. Exemplos dessa situação são grandes cirurgias de estômago ou intestino, como retiradas de tumores abdominais.

O bloqueio de plexo braquial visa anestesiar os nervos que inervam os membros superiores, e é realizado através de punção na região do pescoço ou na região axilar. O paciente perde temporariamente a capacidade de movimentar o braço, que fica totalmente anestesiadotornando possíveis cirurgias de mão, punho, cotovelo e até ombro. A esta técnica, associamos anestesia geral ou sedação para maior conforto do paciente, e o paciente fica sem dor por várias horas após o término da cirurgia.

A anestesia é uma área de constantes inovações, particularmente em termos de medicamentos e aparelhagem, que visam sempre aumentar a acurácia da técnica escolhida, com o máximo de qualidade e segurança e o menor tempo possível para a plena recuperação do paciente.

Dra. Maria Luiza Miayesi BarraCRM 113002

• Membro do Serviço de Anestesiologia - CLINEST

• Anestesiologista do HFC e do Hospital Independência de Piracicaba

• Vice Diretora clínica do HFC Piracicaba.

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Nova Piracicaba: 3421.9666Independência: 3402.2871

Cidade Alta: 3434.4580Paulista: 3432.3969

Jardim Elite: 3426.2536Cidade Jardim: 3035.8189Petrópolis: 3041.1450

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Nova Piracicaba: 3421.9666Independência: 3402.2871

Cidade Alta: 3434.4580Paulista: 3432.3969

Jardim Elite: 3426.2536Cidade Jardim: 3035.8189Petrópolis: 3041.1450

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A anestesia está entre os maiores medos e incertezas das mulheres grávidas, por isso é fundamental conhecer todos os procedimentos na hora do parto.

A dor é uma sensação que varia de pessoa a pessoa. Durante o trabalho de parto a dor depende de muitos fatores desde o tamanho e posição do bebê até a força e frequência das contrações uterinas.É importante destacar que existem dois métodos utilizados em obstetrícia: a analgesia, para o parto normal e a anestesia para o parto cesareana.A analgesia promove um alívio da dor, sem adormecimento ou perda de movimentação. Os analgésicos não eliminam completamente a dor, mas conseguem diminuí-la e controlá-la. A anestesia é o bloqueio de toda a sensibilidade e movimentação. Há diversos tipos de anestesia: local, regional e geral.A anestesia regional é a mais utilizada no parto cesareana; inibe a sensação dolorosa e motora de uma região do corpo, mas mantém a consciência. Durante o parto este tipo de anestesia permite que a mãe não tenha nenhum tipo de dor, mas ao mesmo tempo possa acompanhar o nascimento do fi lho podendo vê-lo imediatamente após o nascimento e a avaliação inicial do pediatra.

O que fazer para aliviar as dores do trabalho de parto? Para um parto normal podemos utilizar somente métodos de analgesia. No parto normal a gestante precisa colaborar para o parto auxiliando as contrações uterinas. Portanto a analgesia permite um maior conforto para a mãe, controlando a dor, mas ao mesmo tempo evitando o bloqueio dos movimentos das pernas. A analgesia pode ser realizada de duas formas:

• Analgesia sistêmica • Analgesia regional

Os analgésicos sistêmicos são medicações que a paciente recebe pela veia e tem ação em todo o organismo diminuindo a dor. Geralmente este método é pouco utilizado, pois a medicação que é dada para a mãe também irá para o bebê e pode ter efeitos colaterais como levar a diminuição da frequência cardíaca do bebê ou até mesmo fazer com que o bebê ao nascimento não esteja respirando e precise de auxílio para respirar. Esta técnica só é utilizada quando a mãe não pode receber a analgesia regional. Por exemplo, uma mulher que precisa tomar anticoagulantes ou que tem alguma alteração de coagulação conhecida.A analgesia regional é o método mais efi caz para o controle da dor durante o trabalho de parto, com poucos efeitos colaterais e pode ser realizada com três diferentes técnicas:• Peridural • Subaracnóidea ou Raquianestesia • Duplo bloqueio (uma combinação das duas anteriores)

Técnica peridural É realizada através de uma punção nas costas, na região lombar, com a passagem de um cateter para administrar medicações para controle da dor durante todo o trabalho de parto em baixas doses, portanto, ela não leva a bloqueio motor, ou seja, paralisia das pernas, mas promove um bom controle da dor. A anestesia geralmente é realizada na posição sentada, com a cabeça abaixada e mantendo as costas bem relaxadas para facilitar a identifi cação do espaço correto. Uma anestesia é feita na pele no local da punção e a paciente sente a sensação de pressão neste local. A anestesia não é dolorosa, a única sensação desconfortável é a anestesia da pele com uma picada e uma sensação de ardor durante a injeção do anestésico local; semelhante a uma “picada de formiga”.

Técnica Subaracnóidea ou Raquianestesia É bem semelhante à técnica peridural. Realizada através de uma punção nas costas, na região lombar. A diferença é que na raquianestesia só conseguimos dar uma dose de analgésicos. Não passamos um cateter como na peridural, portanto a duração da analgesia pode ser menor. Geralmente é utilizada para trabalhos de parto numa fase mais avançada, onde o nascimento do bebê não irá demorar e a paciente precisa de um alívio rápido para a dor. A raquianestesia pode promover anestesia também quando a dose de anestésico utilizada é maior. O procedimento é o mesmo, no entanto a paciente apresenta bloqueio motor e perda total da sensibilidade tátil e dolorosa da região inferior do corpo durante 3 horas - tempo de duração médio da raquianestesia.

Duplo Bloqueio O duplo bloqueio tem sido a técnica mais utilizada para analgesia de parto nos últimos anos. Ela combina as vantagens da anestesia peridural - como a passagem do cateter e longa duração da analgesia com o alívio rápido promovido pela raquianestesia. O procedimento é o mesmo. A paciente recebe somente uma punção nas costas, na região lombar. A agulha da raquianestesia é mais fi na e passa por dentro da agulha de peridural.

Fonte: Serviços Médicos de Anestesiawww.sma.com.br

ANESTESIA NAHORA DO PARTO

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Resp. Técnica:Dra. Alcione

Moya AprilanteCRM 16294Rua Guaporé, 79 - Conjunto 3 - CEP 13417-290 - Piracicaba-SP

Fones/Fax: (19) 3426 1470 - 3411 1215

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Médico Responsável:Dr. Adalberto José

F. ZanelloCRM 12466

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Médico Responsável:Dr. Hamilton A.

Bonilha de MoraesCRM 51466

Jô FrancettoPsicopedagoga e Educadora sexual

[email protected]

PROSA & SEXO

“No berçário, o menininho “assedia” a menininha:- Olá, você vem sempre aqui?

- Só quando eu nasço! - Eu também! - e pouco depois: - Eu sou um menino!

- Como você sabe? - Espera só a enfermeira sair que eu te mostro.

Assim que a enfermeira sai: - Pronto, ela já saiu - diz a menina.

- Agora me mostra como você descobriu que é um menino! O menino levanta a coberta e diz:

- Olha aqui pra baixo... - Tô olhando, o que é que tem?

- Tá vendo meu sapatinho? É azul!”

Adorei essa historinha que ilustra bem sobre as diferenças de gêneros, é que tal fato deixa ainda muitos pais constrangidos, então quero levar esse papo com leveza, descontração, porém com informação e reflexão teórica séria e importante para a convivência, pois quando há respeito nas diferenças individuais de meninos e meninas, haverá mais integração e respeito entre homem e mulher na vida adulta.Desde que a criança nasce e é apresentada a sociedade como menina ou menino, ela é tratada de modo especial, ou seja, é dispensado um tratamento mais carinhoso às meninas e mais firme aos meninos. As diferenças entre os meninos e as meninas são, portanto, muito mais culturais do que naturais.As crianças não estão nem um pouco preocupadas com as regras que definem papeis diferentes para eles ou elas. O que querem é brincar.Sou a favor de um tratamento igual para meninas e meninos, Marco Ribeiro enfatiza que se uma menina gosta de subir em árvores ou se um menino acha um barato usar brinco, não devemos nos preocupar, porque eles não vão ser mais fracos ou corajosos por causa disso, e muito menos mudarão suas personalidades, vão sim ter uma visão mais sadia, humana, e harmoniosa sobre ser homem e ser mulher.

Desde cedo os meninos são incentivados a agir como machões, a quem tudo é permitindo, inclusive namorar. Conversava com um garoto de nove anos que dizia com precisão que já namorava desde os três anos, com direito a presentear a “namorada” no dia dos namorados. Geralmente as famílias de meninos acham bonito, incentivam e até compram presentes para as “namoradas”, é como se estivessem dizendo:-Ufa! Meu filho é homem! Certo dia desses,uma mãe me falava assim:-Ah! Ele não pode ver um rabo de saia!Já presenciei casos onde a torcida , por parte da família do menino,era tão grande ,que a menina sentia-se constrangida não querendo mais participar de aniversários porque na hora do parabéns tinha que casar -se com determinado menino, os adultos apoiavam, desconsiderando quase que totalmente o desejo dela, não querer, em não estar amadurecida pra entender essa brincadeira, a qual futuramente pode lhe ficar “na cabeça “com a seguinte mensagem “tem que...”, sabem quando existem as várias crenças que a sociedade nos incutem, como se aquele que não for como a maioria, estivesse burlando regras ou até mesmo condenado a ser infeliz se não conseguir o que a sociedade lhe impõe, como por exemplo: tem que casar, tem que ser magro, tem que ter a roupa de tal marca, enfim...se é que tem que alguma coisa...que seja a ideia de que tem que ser feliz, independente de que forma isto ocorra!Independente de ser menino ou menina!!Como diz na letra da música:“Até que um dia aprendi que ser um homem feminino, não fere o meu lado masculino;se Deus é menina e menino, sou masculino e feminino...”Os namoricos são importantes para o desenvolvimento infantil e até certo ponto , saudáveis, porém é preciso atenção, orientação e acompanhamento dos pais e educadores para que a brincadeira não se torne um problema. A família deve se preocupar com a questão para que o sexo não seja visto como um “bicho papão” e sim como um processo natural da vida, vivido com muito diálogo e compreensão.Procurem conversar, pesquisar e trocar ideias, ninguém tem a verdade absoluta!

Até mês que vem!Abraços,

Ele não pode ver um “rabo de saia”.

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Resp. Técnica:Dr. Alcione

Moya AprilanteCRM 16294

O resultado do estudo é o aprendizado do conteúdo, porém adquirir e fixar conhecimentos exige, além de inteligência, uma boa dose de disciplina.

Disciplina é o conjunto de regras para atingir um objetivo. Hoje, nas escolas, a maior preocupação dos professores é justamente a disciplina de estudos do aluno, pois ele recebe o conteúdo nas aulas, mas, se não fixar esse conhecimento em casa, boa parte do que ele recebeu é esquecido. Esse é um dos motivos do baixo aproveitamento escolar.

Ter disciplina de estudo é:

• Estudar todos os dias com vontade de aprender, dedicação e objetivos definidos;

• Estabelecer um horário para o estudo;

• Planejar e organizar as tarefas a serem realizadas;

• Descobrir qual é a melhor maneira de estudar que leva ao

aprendizado, pois cada um desenvolve o seu jeito – aquele com que se aprende com maior facilidade;

• Ser independente, ou seja, trabalhar sozinho, só pedindo auxílio depois de ter esgotado todos os recursos.

A disciplina, portanto, é a melhor chave para que o aluno obtenha melhores resultados na escola e na vida.

Fonte: Informativo Kumon

Disciplina - A Chave para o melhor aprendizado.

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Juliana Santiago CasarinPedagoga e Diretora do Supera

Ginástica para o Cé[email protected]

O mundo dos negócios e o mercado de trabalho estão com um ritmo cada vez mais frenético, o que tem exigido profissionais mais preparados e atentos para garantir resultados positivos em uma época de economia tão instável. Por isso, tornou-se indispensável que o profissional esteja sempre se atualizando, estudando, desenvolvendo suas habilidades e competências, a fim de aumentar o seu potencial, trazer resultados para a empresa em que já trabalha ou demonstrar que é o candidato certo para a vaga de emprego. Hoje, dentre as competências mais valorizadas no mercado de trabalho, podemos citar: a compreensão correta de contextos e tendências, saber priorizar desafios e gerenciar mudanças, ter flexibilidade diante de novos desafios, criatividade e agilidade na solução de problemas, capacidade de relacionamento, ou seja, trabalhar em equipe, inclusive, sob pressão.Além disso, a capacidade de raciocínio é uma habilidade de grande diferenciação, que está diretamente ligada ao desempenho das atividades, independente da profissão e área de atuação.A capacidade de raciocínio lógico e estratégico será importante para identificar as tendências de mercado, elaborar novas táticas de captação de clientes e melhorar a habilidade de

argumentação, que são muito importantes no convencimento de clientes e na convivência dentro de uma empresa.Para aqueles que ainda estão buscando uma vaga de emprego, um estudo realizado pela Catho On-line (publicado no site UOL/Empregos em 15.05.12), revelou que 52% das organizações praticam algum tipo de teste no processo admissional, sendo que o teste mais aplicado é aquele que visa identificar a personalidade, aptidões e competências dos candidatos. Há empresas, inclusive, que já utilizam jogos como Sudoku e Lógica para avaliar candidatos.Palavras Cruzadas, Jogos de Tabuleiro, Livros, Sudoku e Problemas de Lógica, entre outros, são ferramentas indicadas por neuropsiquiatras e terapeutas para exercícios que eles chamam de “Ginástica para o Cérebro”. De um lado, ajudam a diminuir o stress da sobrecarga da rotina; de outro, a ativar a aprendizagem, a memória, o raciocínio lógico, a autoestima e a criatividade.Portanto, profissionais que apresentam habilidades com diferencial às transformações do mundo corporativo certamente irão chamar a atenção das empresas e garantir sua vaga no mercado. E você, já saiu da zona de conforto e está se preparando para ser esse profissional do futuro?

VOCÊ É UM PROFISSIONAL DO FUTURO?

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AGENDA AGOSTO 2012PROGRAMAÇÃO SUJEITA À ALTERAÇÕES

06/0820 horas REuNiãO DA DiRETORiA

09/0820 horas SOCESP REGiONAl PiRACiCAbA

Apneia Obstrutiva do Sono e Doenças CardiovascularesDr. Luciano

Ferreira Dragher

15/0819 horas DEPARTAMENTO DE RADiOlOGiA

Discussão de CasosDr. Rafael de Carvalho Pacagnella

21/0820 horas DEPARTAMENTO CiENTÍFiCO

Simpósio do SonoDr. Henrique Mendes

30/0820 horas DEPARTAMENTO DE ENDOSCOPiA

Uso das Próteses auto - expansíveis em Endoscopia Gastrointestinal

Dr. Welington Gomes de Assis

PARABÉNS PIRACICABA.245 AN S!

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REVISTA DA APM - REGIONAL PIRACICABA | A SUA REVISTA DE MEDICINA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA | 2012 | 24*Novos contratos de pessoa física, na faixa de 0 a 18 anos, categoria Unimed Vida.

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