Revista Destaque
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2011 chegou e com ele vieram
muitas promessas a serem cumpridas. A lista
de desejos e promessas é extensa, e tem de
tudo. Emagrecer, praticar atividades físicas,
viajar, casar, trocar de carro, sair do aluguel,
ser promovido, entre muitas outras.
Para quem pensa no tempo como
algo que vai muito além do ciclo de 365 dias,
a dica é simples: investir. Com baixo risco e
boa rentabilidade investir em imóveis pode
ser um grande negócio. Pensando nisso a
Revista Destaque Imobiliário, do mês de ja-
neiro, reuniu informações sobre diversos em-
preendimentos de conceituadas construtoras
da região.
As reportagens foram preparadas
com as informações mais importantes para
Promessas para um novo ano
seus próximos investimentos. Motivos e cui-
dados para investir em imóveis, financiamen-
tos habitacionais, condomínios clubes e van-
tagens para comprar imóveis na planta estão
entre os temas abordados nesta edição.
De pequenos a grandes investi-
mentos, temos uma entrevista exclusiva com
um empreendedor de peso: Almeida Junior.
O presidente do Grupo Almeida Junior, maior
empresa de shopping centers de Santa Cata-
rina, fala sobre os atuais e futuros investimen-
tos do grupo no estado.
Para começar o ano com boas
energias vamos falar sobre Feng Shui Tra-
dicional, uma corrente milenar originária da
China, que por meio de cores, formas, e tex-
turas da decoração promete harmonizar os
ambientes influenciando a vida e as relações
entre as pessoas. Conheça mais sobre o as-
sunto na matéria “Em busca de boas ener-
gias”.
Boa Leitura.
Acontece
No mês de dezembro o designer
Marcelo Rosenbaum lançou o livro “Entre
sem Bater”. A publicação conta a história da
reforma de sua primeira casa, que durou cer-
ca de um ano. O livro tem 12 capítulos e traz
relatos do antes e depois da reforma, percor-
rendo as memórias de Rosembaum desde
sua infância.
O objetivo é mostrar para os leito-
res o que significa uma reforma e também as
dificuldades e frustrações que este processo
pode causar para qualquer pessoa. O livro é
da editora abril e o preço sugerido é de R$
90.
Marcelo Rosenbaum lança livro
De acordo com a Associação de
Investidores Estrangeiros em Mercado Imo-
biliário (Afire, na sigla em inglês), o Brasil
superou a China na preferência dos inves-
tidores estrangeiros no setor imobiliário. A
entidade internacional do setor, que tem
sede em Washington, concluiu que o Bra-
sil é o mercado emergente mais promissor
de 2011, e ocupa o quarto lugar no ranking
geral dos países com mais chances de va-
lorização.
Os EUA, que teve os preços dos
imóveis abalado com a crise econômica,
Brasil supera China na preferência de investimentos imobiliários
lideraram a lista, com mais de 65% das
opiniões dos investidores, que se revela-
ram mais entusiasmados com o futuro da
economia americana.
Os participantes da pesquisa
controlam mais de US$ 627 bilhões em
ativos imobiliários em todo o mundo. Em
2009 foi a primeira vez que o Brasil foi ci-
tado na pesquisa, ficando atrás da China,
entre os mercados emergentes, empatado
com a Índia.
14
Cinco cidades, entre os 100 municípios brasileiros com maior Produto Interno Bruto
(PIB), estão em Santa Catarina. Joinville ocupa o topo da lista estadual e está em 30ª colocada
no ranking nacional. É a terceira no Sul do país (atrás das capitais Curitiba e Porto Alegre).
As outras quatro cidades destaques na lista nacional são: Itajaí (39ª), Florianópolis
(50ª), Blumenau (56ª) e Jaraguá do Sul (92ª).
Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em
dezembro, são de 2008 e revelam também que o estado é o único do país em que a capital
não é pioneira em receita.
Catarinenses entre as 100 cidades mais ricas do País
O Índice Nacional da Constru-
ção Civil (INCC), medido pela Fundação
Getúlio Várgas, registrou em 2010 uma
alta acumulada de 5,36% no custo dos
materiais. Já a mão-de-obra da constru-
ção civil subiu quase o dobro, 10,41% no
ano. A elevação do gasto com a mão-de-
-obra é a maior desde 2003, quando a
variação foi de R$ 16,21%. Comparado
com 2009 (8,03%), o resultado de 2010
foi superior em 2,21%.
Custo de mão-de-obra é o que mais sobe na construção civil
A segunda etapa do programa
habitacional Minha Casa Minha Vida vai am-
pliar, de 500 para até 4 mil, o número de uni-
dades por projeto.
O aumento de moradias por pro-
jeto vai diminuir o custo das obras para as
construtoras e deve também levar o progra-
ma ainda mais para a periferia, já que poucos
terrenos comportam tantas unidades.
Governo ampliará projetos do Minha Casa Minha Vida
A meta de 1 milhão de contratos do
programa foi atingida no governo de Luiz Iná-
cio da Silva. No governo de Dilma Rousseff
o objetivo é adicionar 2 milhões de unidades,
até 2014.
O programa habitacional ganhará
novas regras neste mês.
BRUNO TIMMERSNS NEVES
Diante de inúmeros detalhes da
legislação acerca da incidência do ICMS
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços), este se torna muitas vezes compli-
cado e de difícil compreensão.
Para melhor entendimento, é im-
portante saber que as empresas de constru-
ção civil, prestadoras de serviços, não estão
sujeitas à incidência de ICMS quando há
execução por administração, empreitada ou
subempreitada - reparação, conservação ou
reformas - sem fornecimento de material, ou
quando a movimentação do material ocorre
entre estabelecimentos do mesmo proprietá-
rio. Entretanto, se houver o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços fora do local da prestação de ser-
viços, como o fornecimento de peças pré-
-moldadas, por exemplo, incidirá o ICMS.
Bruno Timmermans Neves é advogado
(OAB/SC 30.771) e presta consultoria tribu-
tária e administrativa para construtoras.
Jurídico
Construtoras e o ICMS A substituição tributária é um re-
gime em que a responsabilidade pelo reco-
lhimento do ICMS devido é atribuída a outro
contribuinte. Este regime foi criado para fa-
cilitar a fiscalização do fisco, já que todo o
ICMS é cobrado por antecipação, sem apli-
cação desse regime, o ICMS é cobrado na
sequência das vendas aos revendedores,
até chegar ao consumidor final.
Para aplicação da substituição é
utilizada uma tabela que contém a margem
de valor agregado (MVA) de cada produto,
que tem como base a média dos preços
usualmente praticados no mercado. Como
exemplo, tubos e acessórios de plástico
para construção civil, possuem no estado de
Santa Catarina um MVA de 30,74%, ou seja,
quando o fabricante vender tubos e acessó-
rios para um revendedor, a base de cálculo
para pagamento do ICMS será o valor da
operação mais o MVA.
Haja vista que a construtora utiliza
o material para uso ou consumo, ou seja, é
consumidor final, não haverá incidência de
ICMS, e é este detalhe que passa muitas
vezes despercebido. Quando a construtora
compra o material direto do fabricante não
se aplica a substituição tributária, o que dimi-
nui o custo. Agora cabe ao comprador e ao
vendedor estarem atentos aos detalhes da
legislação, sendo que a nota fiscal deve ser
preenchida com o código adequado a situa-
ção tributária do ICMS.
16
Exemplo da tabela de Margem de Valor Agregado:
Imobiliária Engetec
www.engetecimoveis.com.br
Giro Imobiliário
As altas temperaturas do verão es-
quentam também as vendas na região litorâ-
nea de Santa Catarina. Um exemplo de que
os negócios neste período tem crescido ano
após ano vem da construtora FG Empreendi-
mentos, de Balneário Camboriú.
Verão esquenta negócios em Balneário Camboriú
As ações de marketing também
entram no clima da estação promovendo os
imóveis de luxo da FG Empreendimentos. Em
parceria com o comércio local a empresa
trouxe um dos três maiores veleiros do sul do
Novidades para conquistar o público no verão
22
O gerente comercial da empresa,
Antônio José Roncáglio, calcula que os ne-
gócios fechados no verão representam cer-
ca de 65% do volume total de vendas da FG
durante o ano. “Para a temporada de verão
2011 nossa expectativa é que se registre um
aumento de 10% nas vendas. Isso se dá em
razão das novas oportunidades na economia
e novos lançamentos da construtora”, apon-
ta.
Brasil que vai circular por Balneário Cambo-
riú até o dia 7 de março de 2011. O passeio
exclusivo é um presente para os clientes da
construtora e para aqueles que adquirirem
mais de R$ 3 mil em compras nas lojas San-
dra Duwe, Vive La Vie e Original By Vanel, e
dá direito a um acompanhante.
Antônio José Roncáglio, gerente comercial da FG Em-
preendimentos.
O Recanto das Águas Resort e
Spa, localizado exclusivamente à beira da
Praia dos Amores, distante cerca de cinco
minutos da área central de Balneário Cambo-
riú, será totalmente revitalizado.
O empreendimento, já reconheci-
do como um dos melhores resorts e spas do
país, ganhará muito mais requinte e sofisti-
Atualmente, o Recanto das Águas
conta com 118 apartamentos e esse número
será quase quadruplicado através das obras
de reestruturação. “Serão cerca de 400 apar-
tamentos espaçosos para uso hoteleiro com
áreas de no mínimo 50 metros quadrados
cada, oferecendo todo o conforto necessário
aos hóspedes, desde os detalhes de acaba-
mento, mobiliário, eletrônicos, estilo, arqui-
tetura, até os recursos tecnológicos como
O projeto
cação. As atividades de reestruturação co-
meçarão a partir do dia 20 de maio de 2011
quando passará oficialmente para a direção
do grupo Embraed, sob o comando do presi-
dente-fundador, o empresário Rogério Rosa.
Durante esse processo, as suas atividades
continuarão funcionando normalmente.
A proposta é transformar o Recan-
portas e paredes anti-ruídos, sistema de au-
tomação e outros”, explica o empreendedor.
O complexo de lazer é outro des-
taque. Será concentrado especialmente à
beira da Praia dos Amores, incluindo op-
ções para todas as faixas etárias. Em frente
ao mar, serão implantados bistrôs, áreas de
descanso e de eventos. Segundo o empre-
sário, será o melhor centro de diversões no-
turnas do sul do Brasil, incluindo áreas temá-
ticas e reservadas, camarotes equipados e
espaços amplos para a realização de shows
e de festivais nacionais e internacionais.
O grupo vai realizar um investi-
mento de aproximadamente R$ 200 milhões
ao longo dos próximos cinco anos. Além da
equipe atual do resort, composta de 150
colaboradores, o empreendimento irá gerar
cerca de outros 400 novos empregos diretos.
Recanto das Águas Resort Spa será 100% revitalizado
to das Águas em um resort aos moldes dos
melhores do mundo no gênero. “Temos um
projeto ousado para o Recanto das Águas
que irá transformá-lo em um resort único, de
padrão internacional”, diz Rogério Rosa.
Rogério Rosa, presidente do Grupo Embraed Imagem atual do resort. Reformas pretendem transformar hotel em um resort de padrão internacional.
ALFREDO PIERITZ NETTOMarketing
Muitas reflexões nos são apresen-
tadas sobre os clientes de forma geral. Te-
mos casos positivos aos negócios, em que
os clientes foram valorizados, e casos ne-
gativos em suas mais diversas formas. Esta
semana escutei uma frase muito interessante
para quem trabalha em vendas e atendimen-
to aos clientes que diz o seguinte: Uma ven-
da somente termina quando tiramos o próxi-
Reflexões sobre clientesEste artigo traz algumas informações importantes para os gestores das empresas em relação ao seu
bem mais importante: o seu cliente. Trabalhe este texto com sua equipe de atendimento e vendas,
além de todos os profissionais que trabalham com seu principal bem.
mo pedido com o cliente.
Reflita sobre esta afirmação e ve-
rifique se a sua empresa e seus funcionários
realmente estão cuidando bem do seu maior
patrimônio: o cliente. Revise as suas ações
de relacionamento, ligue para seus clientes
e peça uma opinião, faça com que o pós-
-venda realmente funcione e cative, ofereça
algo a mais, entenda o seu cliente.
Alfredo Pieritz Netto é consultor em gestão
para resultados e vendas, professor univer-
sitário, pós-graduado em Marketing e mestre
em Administração.
Tom Peter em um de seus livros es-
creveu que “o cliente é o bem mais escasso
de um negócio”. Ainda assim vejo empresas
que ficam desdenhando seus clientes, aten-
dendo mal, colocando profissionais pouco
preparados para atendê-los, atrasando en-
tregas, descumprindo acordos, entre outros
pontos mais.
Para que isto não ocorra em seu
negócio, reflita sobre os seguintes pontos
apresentados por Paul Hanna no livro “Você
Pode”, lançado em 2010:
24
Reflita sobre estas informações, interaja com a sua equipe, revise os processos, e cuide bem
dos seus clientes.
GUSTAVO ARRUDAImóveis
Por todo o Brasil casas e edifícios,
tanto residenciais quanto comerciais, surgem
aproveitando o bom momento do mercado
da construção civil. Para quem deseja in-
vestir na área, há bons motivos para apostar
na aquisição de imóveis, principalmente na
planta.
Assim como o financiamento de
automóveis, quem optar pela compra terá a
disposição um volume de crédito inédito no
país. Com valores de entrada baixos e par-
celamentos que podem chegar até 30 anos,
o comprador pode ter - além do fator moradia
- uma espécie de aplicação financeira com a
valorização do imóvel quando estiver pronto.
Para a presidente da Associa-
ção de Corretores Imobiliários de Balneário
Camboriú, Marli Dallamaria, a compra de um
apartamento na planta é um dos melhores
investimentos financeiros disponíveis atual-
mente. “Da aquisição até a entrega das cha-
ves o imóvel pode valorizar de 20% a 30%.
Algumas pessoas conseguem vendê-los até
50% acima do valor pago” comenta. “Além
disso, a manutenção e a taxa de condomínio,
Apartamentos na plantaValorização, facilidade na reforma e pagamentos parcelados estão entre as vantagens de comprar
esse tipo de imóvel
30
Vantagens
• Condições de pagamento – Na maioria das vezes o comprador paga uma parte do valor
do imóvel até a entrega das chaves e consegue financiar o restante com algum banco, ou
quitar o valor.
• Instalações modernas e condomínio baixo – Os novos projetos trazem alternativas susten-
táveis como reutilização da água e tecnologias para economizar energia, o que reduz o valor
do condomínio.
• Documentação descomplicada – Como nunca foram habitados, em geral existem menores
chances de ter problemas com documentação deste tipo de imóvel.
• Facilidade de reforma - A personalização do ambiente, conforme a vontade dos proprietá-
rios, reduz problemas futuros com reformas que são feitas com mais facilidade e menor custo.
• Valorização - Da aquisição até a entrega das chaves o imóvel pode valorizar de 20% até
50%.
que tendem a serem menores nos prédios
novos, também atraem os compradores”, diz.
A utilização de novas técnicas de
construção permite a interatividade do pro-
prietário na customização do imóvel. É pos-
sível escolher quantos quartos, salas e ba-
nheiros um apartamento terá de acordo com
a necessidade dos clientes e disponibilidade
da construtora. Para a arquiteta Angela Fer-
rari, a adaptação do ambiente conforme a
vontade dos proprietários reduz problemas
futuros com reformas e também o custo de
mão-de-obra. “A definição de como será o
apartamento ainda na planta faz com que o
proprietário encontre o imóvel pronto para
o uso assim que as chaves são entregues,
evitando reformas que nem sempre ficam de
acordo com a expectativa do morador”, diz a
arquiteta.
O conforto dos novos condomínios
também influencia na decisão. Boa parte das
novas construções oferece serviços que vão
além das tradicionais áreas de playground e
piscina. Espaços gourmet, cinema, lavande-
ria e até mesmo restaurantes são oferecidos
para a comodidade dos moradores. Uma
forma de fazer de tudo, sem sair de casa.
Comprar imóvel na planta é vanta-
joso, mas exige alguns cuidados:
• Procure informações sobre a cons-
trutora e visite outras obras realizadas
por ela.
• Confira a documentação do empre-
endimento. Alvarás, licenças e registros
devem estar em conformidade com a
legislação.
• Avalie o contrato de compra e guar-
dar todas as informações, incluindo os
materiais promocionais. Você pode pre-
cisar no futuro.
Investimento imobiliário
Para quem colocou a compra de
um imóvel na lista de resoluções para o ano
novo, as notícias são boas. O ano de 2011
deve seguir o mesmo caminho de 2010, que
foi muito generoso com aqueles que preten-
diam adquirir um imóvel. Apesar da alta nos
preços, a oferta de crédito abundante e lon-
ga, os juros baixos e os programas de incen-
tivo federal, fizeram de 2010 o ano em que o
“boom” imobiliário se espalhasse por todos
os cantos do Brasil.
A tendência é que este ano o mer-
cado sofra pequenas alterações, mas que
continue crescendo em decorrência do dé-
De casa nova em 2011? Motivos não faltam para o sonho se tornar realidadeEconomia favorável, crédito facilitado e valorização estão entre os principais motivos para se adquirir
um imóvel
FRANCINE MIRELE
36
ficit habitacional do Brasil, que chega a seis
milhões de unidades.
Para avaliar este mercado e listar
os motivos e cuidados que você deve ter ao
investir em imóveis conversamos com o en-
genheiro civil e doutor em Administração e
Conheça os principais motivos para comprar um imóvel neste ano
Direção de Empresas, Carlo Enrico Bressiani.
Bressiani, que estuda o mercado
imobiliário há mais de oito anos, explica que
os ciclos imobiliários costumam durar entre
cinco e 15 anos. “Nem sempre é bom investir
em imóveis, mas neste momento ainda é um
bom negócio. No Brasil o ciclo começou em
2005, não dá para saber com certeza quan-
do vai terminar, mas deve durar mais alguns
anos”, afirma.
1Economia propícia
Ao longo da última década o Brasil passou por uma intensa transforma-
ção econômica e social. Mais de 30 milhões de brasileiros entraram para a classe
média e o desemprego, em 2010, fechou em apenas 5,7%. Nos últimos 16 anos a
taxa básica de juros da economia (Selic) caiu de 54,51% para 10,44%.
O poder de consumo dos brasileiros subiu, de acordo com dados do Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) este consumo cresce desde o final
de 2003, o que estimulou os setores produtivos. Em termos imobiliários, a classe C
tornou-se a maior compradora de imóveis.
O bom momento do país deve continuar, em 2011 o Produto Interno Bruto
(PIB) do Brasil deve crescer 7,5%. Em geral, economistas do mundo inteiro concor-
dam que o Brasil entrou em um ciclo de desenvolvimento sustentado e que deve
se tornar uma das maiores potências econômicas nas próximas décadas. Assim,
a estabilidade econômica do país cria um ambiente favorável para investimentos
imobiliários.
2Valorização maior que outros investimentos
“Nos últimos dois anos
os imóveis tem representado
ganhos muitos maiores que as
outras aplicações” diz Bressiani.
“Em média a bolsa de valores ga-
nhou três por cento e a renda fixa
9%, enquanto os imóveis valoriza-
ram em até 50% na planta e cerca
de 25 % para imóveis prontos”,
compara.
É claro que a valoriza-
ção não acontece de um dia para
o outro. É preciso saber o que
está comprando e aguardar o mo-
mento certo para vender. “Inves-
tir em imóveis é algo que requer
mais do que dinheiro. É preciso
ter vontade, tempo para conhecer
o mercado e paciência”, diz.
Além da valorização o
investimento em imóveis ainda
pode gerar renda por meio dos
aluguéis.
3Crédito e juros
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou, dia 9 de
janeiro, que o crédito habitacional brasileiro seguirá em alta em 2011. Para o pre-
sidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança
(Abecip), Luiz Antonio França, a estimativa é que haja crescimento entre 40% e
50% na liberação de recursos para a casa própria até o fim de deste ano. Com este
cálculo seria possível financiar a compra de 1,2 milhão de imóveis novos e usados
no país.
Por conta da grande concorrência entre os bancos, o BC acredita que os
juros para financiamentos imobiliários devem manter-se estáveis durante o ano. Os
financiamentos foram os grandes responsáveis pelo crescimento do mercado imo-
biliário. “Até financiar para investir pode valer a pena. Quem financia por programas
de habitação tem juros menores que a inflação. Não é um juro real, pois o governo
subsidia”, explica.
5Sustentabilidade
Para quem pretende cola-
borar com o meio ambiente, novos
empreendimentos prometem ser
cada vez mais sustentáveis. Desde
a arquitetura, até o convívio no am-
biente, é possível ter ações susten-
táveis. Novos projetos, em geral,
são pensados para aproveitar me-
lhor a luz do dia, economizar ener-
gia, reutilizar água da chuva, entre
muitos outros itens. Tais ações
representam futuramente uma eco-
nomia nos custos do condomínio.
4Qualidade e comodidade
Os novos empreendi-
mentos aliam cada vez mais qua-
lidade e novas tecnologias. Com a
concorrência entre as construtoras
é possível comprar produtos de
alta qualidade a preços competiti-
vos. O objetivo de agradar e con-
quistar o cliente tornou-se o foco
principal dos negócios, trazendo
a ele o que se deseja e precisa.
Conforto, lazer e segurança são os
principais desejos dos consumido-
res. A partir daí surgiram também
os condomínios clubes, que agre-
gam novos conceitos de moradia.
6Mercado em alta, pre-ços também
O mercado imobiliário
apresentou o maior crescimento
em 24 anos, em 2010 o PIB se-
torial ultrapassou os 11%, o que
comprava a força do setor na eco-
nomia do país.
A consolidação do
“boom” imobiliário nos últimos
anos fez com que o valor dos imó-
veis disparasse. Para Bressiani
não se trata de uma bolha imobi-
liária (supervalorização) e sim da
atualização dos valores em rela-
ção aos demais mercados. “Se
você fizer um comparativo com
outros países o valor do imóvel no
Brasil era muito baixo. Há alguns
anos atrás era possível trocar um
carro por um terreno. Um aparta-
mento tinha o mesmo valor de um
carro zero”, analisa.
O valor dos imóveis não
deve baixar já em 2011, mas na
medida em que a oferta começar
a acompanhar a demanda, os pre-
ços tendem a se estabilizar.
38
Encare seu imóvel como um investimento e saiba o que é pre-ciso observar para que ele gere retorno:
77 Demanda
Como o déficit habitacional do Brasil é de seis milhões de moradias deve
levar algum tempo para que haja um equilíbrio entre oferta e demanda. Para o enge-
nheiro o mercado imobiliário ficará mais estável daqui a alguns anos. “A pressão da
demanda ainda é muito maior que a oferta, este ano muitos empreendimentos serão
aprovados, mas serão entregues apenas daqui a três ou quatro anos”, explica. “Por
isso hoje ainda é um bom momento para comprar imóveis”, completa.
Segundo as perspectivas apresentadas por ele, embora o preço dos imó-
veis tenha subido muito nos últimos anos, em média 21,5% por ano, e a construção
civil esteja aquecida, o país ainda está longe de uma bolha imobiliária. “Só há bolha
quando o preço não está equilibrando a oferta e demanda”, explica. “Antigamente
não havia crédito e um número muito pequeno de pessoas eram capazes de com-
prar imóveis. Hoje a base de pessoas com poder de compra aumentou, e muito”,
completa.No Brasil o preço dos imóveis sobe porque a demanda ainda é muito maior
que a oferta.
8Baixo risco
“É muito difícil perder dinhei-
ro investindo em imóvel”, afirma o
engenheiro, dando como exemplo
a recente bolha imobiliária dos
EUA. “Em média o preço dos imó-
veis caiu 8%, quando se imaginava
que ia despencar”, comenta.
De acordo com ele, mesmo
nos ciclos de baixa no mercado
imobiliário, os preços dos imóveis
tendem a ficar estabilizados, nes-
te caso a liquidez (facilidade de
transformar o bem em dinheiro)
despenca.
É claro que não é este o
momento. “Para se ter uma ideia,
em 2003 demorava em média 44
meses para vender um apartamen-
to em Blumenau.
Hoje em dia este período
cai para quatro meses”, compara.
• Saiba o que você está comprando, passe
no local várias vezes, em diferentes horas do
dia. Se possível fique uma noite no imóvel.
• Conheça o entorno. Saiba que atividades
acontecem ao redor do imóvel e estude o
plano diretor da cidade e saiba para onde
ela vai crescer.
• Avalie a rentabilidade, o risco e a liquidez
antes de adquirir um imóvel.
• É preciso avaliar as características inter-
nas: planta, materiais utilizados, acabamento
etc., assim como as características externas:
infraestrutura e conectividade física (localiza-
ção) e virtual.
• Verifique a incidência de luz, ventilação
e iluminação do local, isso pode valorizá-lo
depois.
• Verifique se atende as suas necessida-
des, ou as de um possível locatário. Tem
garagem? Possui bom isolamento térmico e
acústico?
• Não aplique todo o seu dinheiro em um
único bem. É mais seguro ter um imóvel co-
mercial e um residencial, do que dois iguais.
Melhor ter dois imóveis pequenos do que um
grande.
• Invista quando é possível investir. Não ne-
gocie em muitas prestações.
Entrevista
Construir e administrar Shoppings
Centers, este é o negócio do catarinense Jai-
mes Almeida Junior, por meio do grupo que
leva seu nome. Nascido em Florianópolis,
tornou-se morador de Blumenau e em 1993
inaugurou na cidade o primeiro shopping do
Grupo Almeida Junior, o Neumarket Blume-
nau. No ano seguinte a sede da empresa foi
levada para São Paulo na intenção de ficar
perto dos grandes varejistas e crescer cada
vez mais.
A estratégia deu certo. Hoje, o Gru-
po Almeida Junior está entre os oito maiores
grupos brasileiros empreendedores deste
setor. Seus investimentos são focados em
Santa Catarina, onde é líder no segmento,
responsável por 55% dos shoppings do Es-
tado.
Além de contar com mil colabo-
radores a empresa gera oito mil empregos
diretos nos três shoppings que já estão em
operação (Neumarket, Balneário Camboriú
Shopping e Joinville Garten). Possui um sho-
pping em construção (Blumenau Norte Sho-
pping, que será inaugurado este ano), e ou-
tro em fase de lançamento (Continente Park
Shopping, com inauguração prevista para
Jaimes Almeida Junior
44
2012) no município de São José, na Grande
Florianópolis. Juntos, esses empreendimen-
tos somam 1.138 lojas e 167 mil metros qua-
drados de Área Bruta Locável (ABL).
Nos últimos quatro anos a Almei-
da Junior registrou crescimento real de 40%
ao ano em seus principais índices. Entre os
anos de 2006 e 2010, a empresa investiu R$
380 milhões em Santa Catarina. E não para
por aí, até 2014 o Grupo deve investir mais
R$ 450 milhões no Estado. A meta é possuir
um shopping em cada principal cidade de
Santa Catarina.
Conheça algumas ações e planos
da empresa nesta entrevista concedida por
Jaimes Almeida Junior à Revista Destaque
Imobiliário.
RDI: O que as pessoas querem de um Sho-
pping Center?
Almeida Junior: Hoje as pessoas querem se
divertir e consumir com segurança, mas fo-
gem do “modelo caixote” de shoppings. A
tendência é procurar lugares que ofereçam
opções em compras, lazer, gastronomia de
qualidade e entretenimento, mas que sejam
agradáveis.
RDI: O que a Almeida Junior faz para entrar
nesta tendência?
Almeida Junior: Nossos projetos estão em
sintonia com esta tendência, os chamados
life style centers. Tudo é pensado para trazer
o máximo de agradabilidade. Muita luz natu-
ral, corredores amplos, paisagismo, lounges
modernos e confortáveis, cafés e praças
gourmets com restaurantes, espaço VIP es-
tacionamentos com manobrista, family room
(espaço para toda a família como carrinhos
de bebê, locais para amamentação, fraldário
etc). Enfim, um projeto pensado para atender
esta tendência e fazer com que o cliente se
sinta à vontade em nossos shoppings.
RDI: Como vocês escolhem a cidade para
a construção de um shopping? A empresa
cuida de tudo, desde a escolha do terreno
até a administração?
Almeida Junior: Sim, a Almeida Junior se
envolve em todo o processo. Somos uma
empresa full service, o que significa que es-
tamos presentes em todas as etapas, des-
de a escolha do terreno até a operação do
shopping. Eu faço questão de acompanhar
tudo isso de perto. Temos como meta estar
presente em cada cidade pólo das principais
regiões de Santa Catarina, até 2014.
RDI: Quais os planos da Almeida Junior para
os próximos anos?
Almeida Junior: Temos planos para o Oeste,
Sul e Planalto, mais especificamente nas ci-
dades de Chapecó, Criciúma e Lages.
Entendemos que a região Norte e todo o Alto
Vale do Itajaí e Litoral estão atendidos com
os cinco empreendimentos desta região.
RDI: Em Blumenau a empresa já possui o
Neumarkt, por que construir outro shopping
na cidade?
Almeida Junior: Temos bem claro que a ci-
Hoje as pessoas querem se divertir e consumir com segurança, mas fogem
do modelo caixote de shoppings.“ ”
dade comporta dois empreendimentos de
qualidade como o Neumarkt e o Blumenau
Norte Shopping. Os dois atenderão públicos
diferenciados. Enquanto o Neumarkt está
consolidado como shopping da cidade, pela
sua localização central, o Blumenau Norte
Shopping atenderá uma população de apro-
ximadamente 1 milhão de habitantes das
cidades vizinhas como Indaial, Pomerode,
Taió, Timbó, Rio do Sul e também de Jaraguá
do Sul, além dos bairros da Região Norte de
Blumenau.
RDI: Escolheram o local motivados pelo
crescimento dessa região do município?
Almeida Junior: Sim. Esta região irá crescer
muito nos próximos anos. Existe um projeto
da prefeitura, o Blumenau 2050, que estimula
todo o planejamento urbano para o Norte da
cidade e temos o nosso empreendimento em
sintonia com este projeto.
RDI: Nos empreendimentos já existentes o
grupo está agregando produtos e serviços
inovadores, como os cinemas 3D e salas de
cinema VIP (com serviço de garçom e poltro-
nas de primeira classe) que virão para Blue-
menau. O segredo deste ramo é a inovação?
Almeida Junior: Neste segmento em que
atuamos não podemos parar. A Almeida Ju-
nior está constantemente investindo em seus
shoppings. Este ano concluímos um projeto
amplo de modernização e revitalização do
Neumarkt, no qual investimos R$ 6 milhões.
Todo o pavimento superior está de cara nova
e buscamos operações que atendam o perfil
de um público mais exigente que vem fre-
quentando o shopping.
RDI: A expansão do Balneário Camboriú
Shopping também já está programada. O
que será feito?
Almeida Junior: Nossos empreendimentos já
são concebidos pensando na ampliação. Em
2011 é a vez do Balneário Camboriú Shop-
ping. Vamos começar o projeto de expansão
a partir da ampliação do estacionamento e
posteriormente da ampliação da área com a
construção de um pavimento superior.
RDI: De todos os empreendimentos do gru-
po, qual é o mais ousado e por quê?
Almeida Junior: Acredito que a cada empre-
endimento inaugurado a Almeida Junior se
supera. No entanto, todos os shoppings têm
características próprias e foram planejados
para atender as regiões nas quais estão in-
seridos. O Neumarkt, nosso primeiro empre-
endimento, tem as características regionais
que atendem bem ao mercado de Blumenau,
especialmente à região central. Já o Blume-
nau Norte Shopping será um power center
regional. O Balneário Camboriú Shopping
inaugurou a geração dos shoppings horizon-
tais, verdadeiros life style centers, mesmo
padrão que foi seguido pelo Joinville Garten
Shopping e que será feito o Continente Park
Shopping, mas sempre tendo características
regionais e inovações. O Continente Park
com certeza terá a ousadia que seu tamanho
permitirá. Será o maior shopping de Santa
Catarina, com 100 mil metros quadrados de
área construída e 44 mil de ABL.
O Continente Park com certeza terá a ousadia que seu tamanho permitirá. Será
o maior shopping de Santa Catarina. “ ”
46
Aonde está o Grupo Almeida Junior
Shoppings em operação
Neumarkt Blumenau
Inaugurado em 1993 é o primeiro shop-
ping da Almeida Junior. Com 34 mil metros
quadrados de Área Bruta Locável (ABL), o
empreendimento está localizado no Centro
de Blumenau e foi reposicionado em 2010.
Foram R$ 6 milhões em investimentos para
a modernização do empreendimento, com
reforma, ambientação, criação de novos es-
paços, entre outros. Ganhou também novas
lojas, algumas de marcas inéditas na região
como a Calvin Klein e a Collins.
Balneário Camboriú Shopping
Apesar de novo, inaugurado em 2007, o sho-
pping de Balneário Camboriú já é referência
entre os shoppings da região. Com ambiente
moderno e amplos corredores possui 24 mil
metros quadrados de ABL e será ampliando
ainda este ano.
Joinville Garten Shopping
Inaugurado em abril de 2010, em Joinville,
possui 30 mil metros quadrados de ABL,
com mais de 200 operações e ainda praça
gourmet com terraço externo, cafés bouti-
ques, estacionamento com manobrista, entre
outros.
Shopping em construção
Blumenau Norte Shopping
Está sendo erguido às margens da BR 470
e tem inauguração prevista para o primeiro
semestre deste ano. Já possui cerca de 60%
dos 32 mil metros quadrados da ABL comer-
cializados. Entre os destaques estão sete sa-
las de cinema Multiplex Stadium, sendo dois
com tecnologia 3D.
Shopping em lançamento
Continente Park Shopping
A construção será no município de São José,
na Grande Florianópolis, e foi anunciada ano
passado. Com 44 mil metros quadrados de
ABL será um dos maiores shoppings do Sul
do Brasil e o maior de Santa Catarina. O em-
preendimento será erguido às margens da
BR 101 e da SC 407 e deve inaugurar em
2012.
Costa Esmeralda, em SC, é o novo destino do resort Txai
O que já é sucesso em Itacaré (BA)
também vai se tornando sucesso no sul do
país, mais precisamente em Santa Catarina.
A BHG (Brazil Hospitality Group), em so-
ciedade com Lindencorp Desenvolvimento
Imobiliário S.A. (“Lindencorp”) e Cipasa De-
senvolvimento Urbano S.A. (“Cipasa”), acaba
de lançar em Governador Celso Ramos (SC)
uma nova unidade Txai, o Txai Ganchos.
Região brasileira única de mar verde como a pedra esmeralda é a escolhida
pelo empreendimento Txai Ganchos
Região de natureza única no Brasil
Localizado no continente e distan-
te apenas 45 minutos do aeroporto de Flo-
rianópolis, o município de Governador Celso
Ramos está localizado na região conhecida
como ‘Costa Esmeralda’, ao norte de Floria-
nópolis. O local é privilegiado pela natureza
e famoso por suas belas praias, baías, pe-
nínsulas e reservas ecológicas. O projeto,
um dos mais sofisticados do litoral brasilei-
ro, está localizado num trecho paradisíaco
do litoral catarinense cujo tom verde do mar
como a pedra esmeralda dá nome à área de
belas praias e areia branca finíssima, onde
pode-se frequentemente observar o balé
dos golfinhos. Poucos lugares no mundo
possuem a mesma tonalidade de mar verde,
como a Sardenha, na Itália, Golfo do México
e Pensacola, na Flórida.
Para esta porção de terra e mar
abençoados pela natureza, o Txai pensou
num empreendimento hoteleiro único que
Em apenas 30 dias, 50% das uni-
dades disponibilizadas para venda na pri-
meira fase foram vendidas, antes mesmo do
lançamento oficial. Quem conhece o local e
o empreendimento não se surpreende com
o sucesso. Com o início das obras previsto
para meados de janeiro de 2011, a entrega
das unidades será realizada em 2013.
Mercado de luxo
Modelos das unidades e arquitetura
As 132 unidades do empreendi-
mento refletem alto padrão em conforto, sim-
plicidade e sustentabilidade, características
da marca Txai Resorts. Pensando neste mo-
delo, a empresa contratou os conceituados
arquitetos paulistanos Patrícia Anastassiadis
e Marcelo Montoro para projetarem os qua-
tro tipos de unidades para venda – Residen-
ces, Lofts, Studios e Bangalôs. Patrícia é a
Responsabilidade socioambiental
As unidades hoteleiras do Txai
Resorts são concebidas e preparadas para
operar em bases de sustentabilidade ecoló-
gica, desenvolvimento social responsável e
respeito pela cultura e comunidade local, co-
locando sempre como princípio, a harmonia
do homem com a natureza.
O Txai desenvolve programas que
auxiliam e integram as comunidades da re-
gião onde o resort está instalado. A unidade
de Itacaré, por exemplo, situada na Área de
Preservação Ambiental (APA) Itacaré/Serra
Grande, é reconhecida pela excelência na
estrutura de hospedagem oferecida e man-
tém projetos em favor da sustentabilidade
que já renderam diferentes prêmios, como o
de “Hotel Mais Sustentável do Ano”, em 2008
Mais informações sobre o empreendimento:
www.txaiganchos.com.br
Loja Beira Mar: Av. Rubens de Arruda
Ramos, 2082 - sala 2
Telefone: 48 3322-1700
reforce o conceito Txai de hospedagem de
bem estar e bem receber, que alia serviço
impecável, preservação ambiental e respeito
às comunidades locais. Ao todo serão 132
unidades hoteleiras implantadas em um ter-
reno de 530.000 m², ocupando apenas 6,6%
da área e preservando todo o restante. As
praias que circundam o Txai Ganchos são
Praia Thomaz, Praia do Abricó, Praia do En-
genho, Praia da Velha, Praia das Conchas,
Praia de Fora e Praia da Árvore.
“A existência de um local com na-
tureza exótica e pouco conhecido são fatores
fundamentais na hora de escolher um destino
para a implantação de uma unidade do Txai
Resort. E a cidade de Governador Celso Ra-
mos reúne todas essas qualidades”, explica
José Romeu Ferraz Neto, vice-presidente da
BHG, uma das sócias do empreendimento.
responsável pelo projeto dos Residences,
Lofts e Studios, além do design de interiores.
Já os Bangalôs são assinados por Marcelo
Montoro.
“Cada uma de nossas unidades é
única, mas elas oferecem a mesma inspira-
ção, o desejo de conduzir nossos hóspedes
pelos autênticos locais, sabores e experi-
ências capazes de traduzir o coração e a
alma de cada região do Brasil, combinando
a sofisticação de ser simples e despojado
com o objetivo de oferecer que cada pessoa
desfrute de uma experiência de proximidade
com a natureza com o aconchego de nossa
infraestrutura”, explica José Romeu Ferraz
Neto.
pelo Guia Quatro Rodas.
O Txai Ganchos também já traba-
lha em conjunto com a população local em
benefício dos moradores. Em dezembro de
2010, o resort fechou parceria com o SENAI/
SC para oferecer à comunidade do município
Governador Celso Ramos 130 vagas para a
realização de cinco tipos de cursos profissio-
nalizantes tais como eletricista residencial,
costura industrial, mecânico de motores ma-
rítimos, manutenção de computadores e pe-
dreiro-alvenaria. Todos os cursos possuem o
início programado para janeiro de 2011 com
duração que varia entre 80 e 120 horas.
“A nossa preocupação foi oferecer
cursos que as pessoas da região tivessem
interesse em fazer, que pudessem ajudá-
-las a se recolocarem profissionalmente, e
não apenas cursos que fossem interessantes
para o Txai”, afirmou Ferraz Neto.
As políticas de administração do
resort também favorecem a compra de pro-
dutos agrícolas e pescados necessários
para o consumo dos hóspedes e colabora-
dores. A região é conhecida por seu cultivo
de ostras.
Job: RenatoSIMOES -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 23986-039-TXAI-PONTA-DOS-GANCHOS-DESTAQUE-IMOBILIARIO-404X266_pag001.pdfRegistro: 12947 -- Data: 19:03:59 14/01/2011
Job: RenatoSIMOES -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 23986-039-TXAI-PONTA-DOS-GANCHOS-DESTAQUE-IMOBILIARIO-404X266_pag001.pdfRegistro: 12947 -- Data: 19:03:59 14/01/2011
Financiamento
Deixar a dependência dos pais,
parar de pagar aluguel, ter seu próprio can-
to. Este é um desejo compartilhado por mi-
lhares de brasileiros que buscam concretizar
seus sonhos e garantir sua independência
com a casa própria. Um número cada vez
maior de pessoas atinge este objetivo atra-
vés dos financiamentos habitacionais.
A economia aquecida, taxas e
planos mais atrativos para o consumidor e
maior estabilidade financeira da população
são fatores que contribuíram para alavancar
o crescimento do setor imobiliário. Neste ce-
nário, a participação de jovens com até 30
anos de idade também está aumentando.
São em geral recém-casados, a procura do
seu primeiro imóvel. Ambientes mais popu-
lares, com em média dois quartos e cerca
de 60 metros quadrados de área privativa,
financiados por 20, 30 anos.
Para se ter uma ideia, só o Minha
Casa Minha Vida da Caixa Econômica Fe-
deral (CEF) fechou 2010 com cerca de R$
70 bilhões em contratos de financiamentos
habitacionais realizados ao longo do ano.
A perder de vistaPrestações em até 30 anos concretizam o desejo de muitos brasileiros: comprar a casa própria
JANARA NICOLETTI
56
“O programa Minha Casa Minha Vida foi um grande
alavancador dos financiamentos imobiliários”, comen-
ta Roberto Carlos Ceratto, superintendente da Caixa
Econômica Federal em Florianópolis.
O programa federal lançado em 2009 per-
mite financiar até 100% do imóvel, utilizar o
dinheiro do Fundo de Garantia (FGTS) para
dar entrada no imóvel, refinanciar prestações
atrasadas e taxas de juros de no máximo 8%
ao ano. Oferece ainda subsídios sobre imó-
veis novos que custem até R$ 130 mil. O va-
lor financiado, dos descontos, quantidade de
parcelas e as taxas de juros cobradas variam
de acordo com a renda do comprador, que
pode atingir, no máximo, R$ 4.900 ao mês.
De acordo com as projeções da
CEF, em todo o país devem ser disponibiliza-
das pelo programa federal mais de 2 milhões
de unidades até 2014. Perspectiva de cerca
de 500 mil por ano. “O programa foi um gran-
de alavancador dos financiamentos imobiliá-
rios. Em um mês fazemos o mesmo número
de novos contratos que se fazia no período
de um ano, a sete anos atrás”, comenta Ro-
berto Carlos Ceratto, superintendente da
Caixa Econômica Federal em Florianópolis.
Segundo o executivo, a maior procura é por
imóveis na planta. “Apesar de ter que espe-
rar mais, o custo benefício é maior”, explica.
Cuidado na hora da escolha
Quem busca um imóvel para
comprar deve ficar atento a todos os
detalhes. O superintendente da Caixa
Econômica Federal de Santa Catarina,
Roberto Ceratto, explica que os imó-
veis financiados pelo banco federal
possuem seguro que garantem conti-
nuação na obra e a entrega dentro do
prazo previsto. “Este é um detalhe im-
portante que precisa ser observado na
hora de fechar o contrato de qualquer
financiamento imobiliário, pois oferece
segurança ao comprador”.
Outra dica importante é
quanto a procedência do construtor.
É necessário investigar bem o históri-
co da empresa responsável pela obra,
verificar o padrão de outros empreen-
dimentos dela, ou seja, verificar se re-
almente é de confiança.
A escolha da localização
também precisa ser feita com cautela.
“As pessoas às vezes escolhem o imó-
vel pela proximidade com o local do
trabalho, mas esse é um fator que pode
variar muito. A pessoa deve escolher o
local pela característica, ou seja, aque-
la região que mais agrada o compra-
dor”, aconselha Guilherme Danzer.
Quando há muita procura
A demanda é grande, mas a ofer-
ta deste perfil de imóvel é cada vez menor
em regiões como a Grande Florianópolis. O
crescimento habitacional, considerado um
dos maiores de Santa Catarina nos últimos
anos, faz da região um local pouco animador
para aqueles que buscam um imóvel barato,
novo e com área privativa razoável. “Como
trata-se de uma região muito valorizada, às
vezes não é rentável operar com este tipo de
imóvel. Por isso, muitas construtoras optam
em trabalhar com imóveis com um padrão
um pouco mais elevado, mas que garantirão
maior retorno”, explica Ceratto.
Há seis anos no mercado imobili-
ário, o corretor de imóveis Guilherme Danzer
ressalta a valorização de terrenos e áreas
disponíveis como um limitador para empre-
endimentos de até R$ 130 mil. “Neste ano eu
só consegui vender um imóvel deste tipo e
não foi por falta de cliente. O que faltou foi
imóvel disponível. O custo mínimo por metro
quadrado é muito alto, além disso, os terre-
nos também estão supervalorizados”, anali-
sa.
Sandra Pereira é advogada e está
entre aqueles moradores da Ilha de Santa
Catarina que decidiram investir na compra
do primeiro imóvel em 2010. Aos 34 anos
de idade percebeu que era hora de deixar
a casa dos pais para morar em um imóvel
próprio. “Eu não estava interessada em pa-
gar aluguel porque julgo ser um dinheiro in-
vestido que jamais retornará, por isso, decidi
comprar”, comenta.
A advogada assumiu compromis-
so de 30 anos com o pagamento de um apar-
tamento localizado no Norte da Ilha. Apesar
de não ser o local desejado, considera um
bom começo. “Morar em uma cidade pró-
xima fica muito ruim, por causa do trânsito,
mas é muito complicado você que é autôno-
mo comprovar a renda, demora muito para
aprovar e como não era um apartamento
novo, eu não consegui o subsídio do Minha
Casa Minha Vida”, declara.
Mesmo com os contratempos na
hora da aprovação do crédito, Sandra se
diz satisfeita. Foi morar no apartamento em
abril e desde lá já percebeu valorização do
imóvel. Apartamentos semelhantes no mes-
mo condomínio - com cerca de 63 metros
quadrados de área privativa - já foram ven-
didos a preços superiores ao cobrado da
advogada. “Isso significa que a região está
valorizando e é um bom sinal. Para começar
já está valendo, mais pra frente eu dou esse
como entrada em outro numa região mais
próxima do centro”, planeja.
JANARA NICOLETTIHome Club
Condomínios clubes aquecem mercado imobiliário
Comodidade, conforto, segurança e muitas áreas de socialização estão
entre os desejos de quem procura um condomínio clube
60
Os “condomínios clubes” ou “con-
domínios temáticos” nasceram da necessi-
dade de valorizar as áreas comuns e também
oferecer uma gama maior de serviços que
garantissem a comodidade dos moradores.
Sem sair de casa, o morador vai à academia,
faz natação, oferece grandes festas e conse-
gue ter maior integração com os vizinhos em
áreas de lazer e desportivas. Para garantir a
preferência do público, as construtoras in-
vestem cada vez mais nos espaços comuns
dos condomínios.
A procura por este tipo de empre-
endimento aumenta a cada ano. Mesmo sem
haver uma pesquisa estatística do setor, o
presidente do Sindicato da Construção Ci-
vil (Secovi) Florianópolis/Tubarão, Fernando
Willrich, explica que esta é uma tendência
que iniciou há cerca de oito anos e cresce de
forma exponencial. “Oferecer áreas de lazer
mais equipadas é quase como uma commo-
dity que agrega valor e diferencia o empreen-
dimento dos demais”, diz.
Esses condomínios oferecem itens
como salão de festas amplo e todo equipa-
do, até espaços compartilhados como aca-
demia, quadras esportivas, saunas, cinemas,
piscinas com raia, sala de jogos e de brinque-
dos para crianças etc. Alguns condomínios
possuem área específica para instalação
de equipamentos musicais, com isolamento
acústico e instalação elétrica adequada.
As opções são inúmeras e variam
de acordo com o perfil do público-alvo de
cada empreendimento. “O público que mais
procura este tipo de construção são casais,
famílias com filhos ou casais de idosos”, indi-
ca Cláudia Dutra Ferreira de Araújo, empre-
sária e engenheira civil. Em geral são pesso-
as das classes média e alta devido o valor de
um imóvel com essas características.
Um apartamento de 100 metros
quadrados, por exemplo, num condomínio
com este perfil pode custar entre R$ 400 mil
e R$ 600 mil ou mais, em uma cidade como
Florianópolis (SC). Isto significa que o valor
do metro quadrado varia entre R$ 5 mil e R$
6 mil. “Mas até os empreendimentos mais
voltados para um público com menor renda
aquisitiva já se preocupa em oferecer algum
item comum. O mais frequente é o salão de
festas equipado e área de parque para crian-
ças”, conta Willrich.
Como trata-se de condomínios
com itens extras na área comum e que de-
pendem de manutenção, geralmente paga
pela cota condominal, algumas construtoras
desenvolvem estratégias para evitar que este
valor seja abusivo. A empresária e enge-
nheira civil, Cláudia Dutra Ferreira de Araújo,
comenta que uma das formas de garantir o
preço do condomínio acessível é construir
empreendimentos com maior número de re-
sidências para diluir o valor da manutenção
entre um número maior de moradores. “Fize-
mos uma pesquisa de mercado em 2010 e
constatamos que as duas maiores preocu-
pações dos interessados pela compra de um
imóvel deste perfil é o valor do condomínio
e a segurança oferecida por ele”, destaca
Cláudia.
De acordo com Willrich um ele-
mento que é bastante valorizado pelos mo-
radores é a questão de segurança. “Por isso,
esses empreendimentos em geral primam
em oferecer sistema monitoramento e porta-
ria com alta tecnologia”. São itens que ofere-
cem maior conforto e tranquilidade aos mora-
dores e acabam se tornando um diferencial
de mercado cada vez mais decisivo na hora
da escolha da compra.
Para garantir maior segurança ou
praticidade, muitas pessoas resolveram dei-
xar suas antigas casas e trocá-las por apar-
tamentos. Esta é uma tendência crescente,
segundo a engenheira civil Cláudia Araújo e
é considerada fator determinante para a ex-
pansão de condomínios clubes. “Como as
pessoas estão migrando mais de casas para
condomínio, elas buscam áreas livres para
ficar com a família de forma segura, com
maior conforto e qualidade de vida”.
Esse perfil de público busca muito
mais do que um lugar para morar, procura
imóveis que tenham valor agregado e facili-
tem suas atividades diárias. “Hoje não é mais
preciso sair de casa para ir à academia, fazer
festas, nadar ou ir ao cinema. A pessoa faz
tudo dentro do próprio condomínio”, afirma
Fernando Willrich, presidente do Secovi Flo-
rianópolis/Tubarão.
“No meu caso, a convivência com
outros moradores vai desde o chimarrão até
o torneio de tênis”, comenta o empresário
Jaime Luiz Sotoriva. Natural de Itatiba do Sul,
no Rio Grande do Sul, mora há 11 anos em
Santa Catarina e há três decidiu mudar para
um condomínio clube. Para ele, este tipo de
empreendimento reúne segurança, qualida-
de de vida e bom custo-benefício. “O valor
Mesmo neste padrão de condomí-
nio é possível agregar as vantagens de com-
prar um imóvel na planta e a facilidade de
pagamento. Um exemplo é empreendimento
Nautilus, em Penha, que pode ser financia-
do na planta pela Caixa Econômica Federal
(CEF). Lançado em fevereiro 2009, são 450
apartamentos, de dois até quatro quartos,
distribuídos em 10 torres e um terreno de 35
mil metros quadrados.
Próximo do mar, o empreendimen-
to conta com mais de 30 opções de lazer e
Característica de casas em apartamentos
Facilidade de pagamento
do condomínio é um pouco maior que o co-
brado em outros prédios onde morei, mas é
uma diferença que compensa pelas vanta-
gens”, analisa. No local onde mora, a área
comum possui piscinas sem cloro (infantil e
adulto), bosque, praça, viveiro, dois salões
de festas isolados dos blocos de residências,
pista de caminhada, segurança 24 horas etc.
confirma a aceitação e procura dos consu-
midores por este tipo de condomínio. A pri-
meira e segunda etapas do projeto, com 270
apartamentos, estão totalmente vendidas.
“A aceitação do Nautilus foi além das nos-
sas expectativas. Um sucesso de vendas”,
comemora o diretor da Rôgga Construtora e
Incorporadora, Vilson Buss. A terceira etapa
foi lançada recentemente e a conclusão total
do empreendimento está prevista para abril
de 2013.
62
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JOSÉ PAIM DE ANDRADEMercado
Liberdade e atitude: um novo estilo de morar
Pesquisas mostram que os pa-
drões familiares estão em constante transfor-
mação em um modelo bem distante àqueles
dos antigos comerciais de margarina. Não
me refiro aos valores e a importância da famí-
lia, mas sim do formato tradicional que está
ficando ultrapassado, criando uma grande
lacuna entre as incorporadoras e o indivíduo
que procura uma casa ou um apartamento na
medida certa, seja no tamanho, nas divisões,
na arquitetura, no design, adequando o seu
estilo de vida ao seu espaço.
São pessoas conectadas e inde-
pendentes, público da terceira idade, casais
modernos que já criaram os filhos - ou não os
tiveram – e não querem algo pré-estabeleci-
do.
Com o aquecimento da economia
e a maior abertura nos financiamentos imobi-
liários esse é um imenso nicho a ser explora-
do e o desafio é investir nesses novos grupos
de grande crescimento que vêem na flexibili-
dade uma maneira de transformar a sua casa
em um lugar, definitivamente, para chamar
de seu.
64
Hoje, o Brasil está integrado com
as mais recentes tecnologias e o mercado
necessita dessa atualização constante e,
principalmente, da aproximação maior com
os seus consumidores. As pessoas não
querem mais uma empresa que produza
apartamentos iguais. Estamos na era da cus-
tomização e ainda existe um caminho a ser
estudado e praticado pelo setor imobiliário
para gerar maior abertura aos clientes que
desejam fazer absolutamente tudo do seu
jeito.
Quando alguém busca ou adquire
um imóvel, ainda se depara com plantas pou-
co flexíveis e, muitas vezes - para configurar
aquela área conforme as suas necessidades
e idéias - surgem inúmeros transtornos como:
quebra de paredes, vigas no meio dos am-
bientes, e assim por diante. O que na hora da
compra deveria ser um bom negócio pode se
transformar em um investimento bem acima
do orçamento previamente estipulado.
A combinação de tecnologia, téc-
nica, qualidade, planejamento e pesquisa
resulta em soluções e estratégias inovadoras
e, o melhor, sem onerar o bolso dos consumi-
dores, e possibilita a geração de grandes ne-
gócios tanto para o comprador quanto para o
vendedor.
Estamos em um momento que,
para a realização de negócios sustentáveis,
é necessário e fundamental a valorização do
indivíduo e, especialmente, focar naqueles
que são cada vez mais numerosos em nossa
sociedade. Eles têm seus próprios valores,
senso crítico, ousadia, atitude para sair da
rotina e querem criar a sua própria história.
O segredo é interagir, compartilhar
valores e se integrar à era atual. É enxergar o
mundo com os olhos do seu público propor-
cionando uma experiência única.
José Paim de Andrade é Presidente da
incorporadora MaxCasa e idealizador do
projeto arquitetônico MaxHaus e do conceito
ArquiteturAberta®.
Tendência
A vez do Retrô
Enquanto a onda das tevês está
nas gigantes de plasma, LCD e com sinal
tecnologia 3D, a LG decidiu atender pedidos
dos mais conservadores e lançou o modelo
Retrô. Com tela plana e 14 polegadas pode
ser assistida a cores, preto e branco, ou sé-
pia. É claro que o mais legal está no design,
que segue o estilo dos anos 60 e torna a
tevê um produto fashion para a decoração.
As pernas são cromadas e o controle remo-
to também possui design próprio. Custa R$
499.
Decoração em 14
A Tramontina também se inspirou
na onda retrô e lançou uma linha inteirinha
de produtos com este conceito, a My Lovely
Kitchen. Tem panelas, chaleiras, frigideiras,
assadeiras, etc. Tudo para lembrar a cozinha
da casa da vovó. Os produtos são de alumí-
nio com revestimento interno em antiaderente
Starflon e externo em poliéster.
O valor é variável para cada item.
A chaleira custa R$ 64,90.
Um amor de cozinha
O mini refrigerador Brastemp Retrô
é inspirado nos anos 50. Irreverente e diver-
tido, segue a a tendência Vintage inclusive
nas cores, disponível em amarelo e azul cla-
ros e vermelho. Os pés palitos são cromados
e não riscam o chão.
Retrô por fora, moderno por den-
tro. Além de alegrar a decoração o produto
é compacto, tem capacidade para 76 litros,
porta-latas, separador de garrafa e congela-
dor. Custa R$ 899.
Frigobar com estilo
* Valores pesquisados no mês de dezembro nas lojas virtuais submarino.com e ricardoeletro.com e podem sofrer alterações.
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Sustentabilidade
5 ideias ecológicas para a sua casa
Na hora de colorir sua casa opte
pelas tintas ecológicas, que são recicladas,
biodegradáveis e produzidas à base de leite.
Caso utilize tintas tradicionais, opte por aque-
las com base de água, bem menos agressiva
que as de solvente. Para ajudar ainda mais,
evite usar tintas em spray, prefira os pincéis
e rolinhos.
Colorido ecológico
A Tinta Solum é produzida com pigmentos minerais
de terra e está disponível em 15 cores diferentes. Sua
base não tóxica é livre dos metais pesados encontra-
do nos pigmentos sintéticos. É uma das poucas tintas
livres de substâncias poluentes derivadas do petróleo
e que agridem a camada de ozônio.
Verifique a procedência dos mó-
veis e objetos de decoração e prefira aqueles
que possuem selo verde. No caso de utilizar
madeira na composição do ambiente, como
no chão, escolha as sustentáveis, como o eu-
calipto e o bambu, ou substitua por similares,
como a madeira plástica.
Madeira
Na hora de equipar a casa com
eletrodomésticos prefira os que possuem o
selo A do Programa Nacional de Conserva-
ção de Energia Elétrica (Procel), estes produ-
tos são os que menos consomem energia.
Eletrodomésticos
Hábitos simples como economizar água, energia e separar o lixo doméstico para
reciclagem, são atitudes que colaboram com a natureza e devem fazer parte do dia a dia das
pessoas. Pequenas atitudes, tomadas por muita gente, fazem a diferença. Por isso, seleciona-
mos cinco ideias para deixar a sua casa mais amiga do meio ambiente.
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O plástico, em geral, não é biode-
gradável. Sempre que puder escolha outros
produtos. Utensílios de cozinha, cadeiras e
objetos decorativos podem frequentemente
ter a mesma função. Opte por itens artesa-
nais feitos com material natural ou até recicla-
do.
Diga adeus ao plástico
Assim como outros produtos desta linha, este moder-
no centro de mesa é fabricado em alumínio reciclado.Caixas de papelão que seriam descartadas são pro-
cessadas e transformadas neste centro de mesa de
formato orgânico, produzido artesanalmente com pa-
pel Kraft reciclado e pigmentos naturais.
Atenção também aos produtos que
aquecem e confortam o seu lar. Prefira toa-
lhas, lençóis, travesseiros, tapetes etc. feitos
de materiais orgânicos ou reciclados. Algu-
mas opções são o algodão, lã, fibras naturais
como o sisal, fibra de coco, entre outros.
Têxteis
O Ecofriendly, da Altenburg, é o primeiro travesseiro
ecologicamente correto do Brasil. Em percal 200 fios e
100 % algodão, as fibras do recheio são 100% recicla-
das de garrafas pet. Sua produção não utiliza compo-
nentes de alvejamento e estamparia, além de consu-
mir menos água em seu processo de beneficiamento.
Feng Shui
Em busca de boas energias
FRANCINE MIRELE
Com mais de quatro mil anos o Feng Shui procura harmonizar ambientes,
equilibrar energias e promete trazer muito mais do que uma bela decoração
70
O objetivo do Feng Shui é integrar o homem e o espaço, trabalhando as energias que os ambientes, objetos e pessoas possuem.
Vento e água. Este é o significado
da palavra Feng Shui, uma corrente milenar
originária da China. Para muitos ocidentais
é apenas mais uma crença ou misticismo na
hora de decorar ambientes. Para quem es-
tuda o assunto, é algo que influencia a vida e
as relações entre as pessoas.
O objetivo do Feng Shui é integrar
o homem e o espaço. É possível trabalhar as
energias que os ambientes, objetos e pesso-
as possuem, para que evitem problemas de
saúde, financeiros e brigas trazendo prospe-
ridade para os lugares”, explica a consultora
de Feng Shui, Raquel Pereira Reis.
Por meio do ano de construção de
uma casa, da data de nascimento das pes-
soas que moram ou trabalham nela e da dire-
ção eletromagnética do imóvel, apontada por
uma bússola chamada Lo Pan, os consulto-
res conseguem avaliar a energia dos locais.
Anualmente também é necessário ajustar es-
Lo Pan, bússola utilizada para identificar a direção das energias dos ambientes.
sas energias, pois elas mudam a cada ano.
A partir daí, indicam quais dos cin-
co elementos devem fazer parte de cada es-
paço, harmonizando as energias. “A supra-
energia (Chi) invade e circula livremente os
espaços, cada objeto ou elemento também
possui suas energias de acordo com sua cor,
forma ou textura”, afirma.
Os cinco elementos e os seus ci-
clos são a base do Feng Shui bem como da
Medicina Tradicional Chinesa. É por meio de-
les que as energias vão circular de forma po-
sitiva ou negativa. Por isso, não basta dispor
cores e objetos em qualquer lugar, é preciso
que cada elemento esteja no local certo. “As
pessoas misturam cromoterapia com Feng
Shui. Nem sempre o verde ou o vermelho
trazem saúde e prosperidade, vai depender
das outras energias”, ensina Raquel.
O Feng Shui tradicional, que Ra-
quel estuda há mais de dez anos, tem muito
mais a ver com os cálculos realizados do que
com a decoração final do ambiente. Quan-
do termina um trabalho, a consultora entrega
para o seu cliente um relatório técnico com
o tratamento e a planta baixa do imóvel to-
Cinco Elementos
Madeira, fogo, água, terra e metal são os
cinco elementos (movimentos ou ener-
gias) do Feng Shui. São as diferentes
manifestações do “Chi” (supra-energia).
Cada elemento possui suas relações
com as cores e formas dos locais e obje-
tos. Conheça algumas delas:
FogoCor: vermelho
Formas: triangulares, pontiagudas, côni-
cas
Itens: tudo aquilo que ilumina, candela-
bros, velas, incensos
TerraCor: amarelo e marrom
Formas: quadradas ou retangulares hori-
zontais
Itens: vasos, cerâmicas, esculturas em
pedra
MetalCor: branco
Formas: redondas e ovais
Itens: elementos em metal, como escultu-
ras ou ornamentos
ÁguaCor: azul ou preto
Formas: assimétricas
Itens: aquários, fontes d’água, piscinas,
vidros, espelhos
MadeiraCor: verde
Formas: cilíndricas
Itens: plantas vivas, flores e objetos de
madeira
Consultora de Feng Shui
Há mais de dez anos a profissão
de Raquel Reis, de Blumenau, é analisar a
energia dos ambientes e das pessoas que
vivem neles em busca de harmonia. Formada
em engenharia civil, sempre gostou muito de
decoração e percebeu que poderia trabalhar
os espaços de forma diferenciada Fez vários
cursos de aperfeiçoamento e hoje dedica-se
ao Feng Shui.
Raquel presta consultoria residen-
cial e corporativa para todo o Brasil além da
assessoria imobiliária que ajuda as pessoas
a encontrarem o melhor local para seus esta-
belecimentos comerciais e empresariais.
talmente mapeada. Cada pessoa decora
sua casa da maneira que preferir, seguin-
do as instruções dadas por ela. “O relatório
de Feng Shui Tradicional juntamente com
o layout serve como um pré-anteprojeto de
decoração de interiores. Não é necessário
encher a casa de objetos orientais. Muitos
ambientes nem parecem que foram harmoni-
zados”, diz.
Neste espaço a consultora indicou o uso dos elementos metal e madeira. O projeto, executa-
do pela Espaço Único Interiores, trouxe formas redondas e espelhos (metal) e bambu mussô
(madeira).
Uma antiga casa e um desafio:
transformá-la em um moderno e atual consul-
tório odontológico.
Para cumprir a proposta o espaço
sofreu muitas transformações. Ganhou mais
altura e imponência com a retirada de todo o
telhado antigo, assim as platibandas e facha-
da puderam subir. Algumas paredes internas
Arquitetura comercial
Da antiga casa ao moderno consultório
74
foram quebradas e outras novas foram cons-
truídas para conseguir um layout que aten-
desse as necessidades do consultório.
Por último todo o muro frontal da
casa foi quebrado, dando mais visão, ampli-
tude e integração à rua.
CREDITO FOTOS: Daniel Krepsky
Andressa Dalmarco
é Arquiteta e Urbanista
de Jaraguá do Sul, SC
E-mail:
Por ser um imóvel de esquina, a sala de es-
pera ficou voltada para ela, dando maior visi-
bilidade ao cruzamento das ruas que se for-
mam em frente, e foi marcada por um pórtico
de entrada com a logomarca do consultório
O brise de madeira merece destaque. Ele
esconde as janelas dos banheiros que estão
voltadas para a fachada.
As salas de atendimento foram projetadas
com amplas janelas voltadas para a rua.
76
As floreiras embelezam a fachada e foram usadas como artifício para nivelar o terreno no nível do passeio.
A sala de espera é um espaço amplo e agradável que proporciona conforto e tranquilidade
para os pacientes e acompanhantes.
Detalhe: painel para TV e cantinho das crian-
ças.
As janelas receberam molduras que foram elevadas acima do limite da janela para dar a
impressão de que são alongadas. Assim, ficam visualmente melhor distribuídas com os
volumes da fachada.
Para dar mais privacidade, o espaço das atendentes na sala de espera foi se-
parado por uma parede de vidro.
Decorar a casa com quadros mos-
tra um pouco da personalidade do proprietá-
rio do imóvel. Os quadros decorativos ficam
bem em qualquer ambiente, seja na sala de
estar, sala de jantar, quartos, biblioteca, es-
critório, cozinha e até na área de festas.
Aquela parede branca e sem vida
pode ser bem vestida com telas e painéis.
Mas não vale sair pendurando qualquer coi-
sa sem antes fazer uma análise do ambiente.
É preciso escolher os melhores locais para
cada peça e observar a distância entre elas
Artes plásticas
Sua casa bem vestida
para criar um resultado harmonioso.
Escolha as peças com cuidado. As
imagens devem ter uma ligação entre si para
que não poluam visualmente o espaço. Os
quadros devem ser dependurados à altura
da vista. Quando o quadro é muito grande,
deve ser colocado mais alto para maior hori-
zonte visual.
Na sala, por exemplo, o sofá é o
móvel de maior destaque do ambiente e
geralmente a parede deste móvel é a mais
atraente para pendurar todo tipo de peça. Contudo, as peças precisam se adaptar ao
ambiente, suas dimensões devem ser pro-
porcionais às paredes, mobiliário e tamanho
do local.
Por isso, os quadros devem ser
comprados somente depois que o ambiente
estiver pronto e mobiliado, pois o instinto vai
sugerir quais paredes necessitam decora-
ção. Paredes com papéis ou pinturas murais
não necessitam quadros, pois já estão deco-
radas.
Quando as cores do quadro e suas
dimensões fornecem a combinação das co-
res da sala, eles precisam ser comprados an-
tes. Os quadros nunca devem ser adquiridos
somente para encher uma parede vazia, mas
ANA DARLI
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para que exista a satisfação pessoal do mo-
rador e visitante na contemplação de cada
peça.
O mais importante é comprar o que
você gosta, pois um quadro é para ser visto
por muitos e muitos anos. Lembre-se, a sua
casa é seu espaço e quem faz as regras é
você.
Cuidados com os quadros
Os quadros são objetos de decoração que merecem muitos cuidados. Por isso,
se você mora em locais onde há bastante umidade a atenção precisa ser redobrada.
Fique atento se ao retirar o quadro existirem manchas na parede, pois isso é sinal de
concentração de umidade e até de infiltrações. Cuidado também ao pendurar os quadros
em paredes que recebem luz do sol diretamente, isso pode provocar o desbotamento das
cores e ressecamento das tintas.
Ana Darli Forlin é artista plástica, professora
de pintura e proprietária do atelier de pintura
Ana Darli, em Jaraguá do Sul.
(47) 3273-2176
Arquitetura comercial
Donna Anna boutique
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CREDITO FOTOS: Franco Giovanella
Combinando linhas retas e deta-
lhes retrôs, a boutique Donna Anna foi pro-
jetada aproveitando a grande intuição e con-
fiança na relação entre o arquiteto e cliente.
Localizada em uma das avenidas
centrais de Jaraguá do Sul, a nova loja tem
vários pontos ao seu favor: boa visibilidade,
estacionamento próprio, pé-direito duplo, en-
tre outros.
O projeto buscou a versatilidade
do espaço graças ao desenho funcional das
araras feitas com barras metálicas sob base
de madeira com rodízios. A mobilidade das
araras faz com que o layout da loja possa ser
alterado de acordo com a necessidade do
82
momento como promoções, lançamentos e
desfiles.
O rebaixo de gesso revestido com
papel de parede listrado nas cores da loja faz
uma moldura na lateral da mesma, sendo fi-
nalizada pela cortina do mesmo padrão que
desce pelos seis metros de altura da vitrine.
Painéis de vidro servem de apoio de vitrine e
podem receber adesivos sazonais como na-
tal, páscoa, dia dos namorados, etc.
A bancada do atendimento e cai-
xa, assim como os provadores, seguem o
mesmo tom marrom escuro das duas torres
de nicho do corpo da loja, executados pela
LH Móveis.
Mesa e aparadores de demolição,
assim como cabides bandejas e acessórios
de decoração do atelier Andrea Vieira com-
põem todo o espaço da loja garantindo um ar
acolhedor e intimista aos clientes.
DG Arquitetura
Daniella Vedana
Gilson Postai
Hotel
O Hotel Butique Quinta das Videi-
ras nasceu quando os proprietários adquiri-
ram um terreno na Lagoa da Conceição ,em
Florianópolis, com o desejo de fazer uma
pousada aconchegante.
O projeto tinha algumas limitações
que iam além dos recuos legais, como ár-
vores e videiras que deveriam ser mantidas
intactas. Assim, algumas ideias foram se
consolidando, como criar um clima históri-
Um encanto de hotel
co trabalhando com materiais de demolição,
de restauro, madeiras de assoalho, tacos e
afins.
Estilos e tecnologias formaram
uma obra clássica e requintada, com uma lin-
guagem universal, onde o conceito estético
de arquitetura se justifica a partir da beleza e
atmosfera tranquila.
Hoje, o empreendimento é um su-
cesso para os hóspedes, muitos deles es-
trangeiros que acabam adorando ainda mais
ainda a Ilha de Florianópolis, e também para
a comunidade local, que tem simpatia pelo
projeto.
No ano de 2009 ganhou do res-
peitado Guia 4 Rodas o Escudo de Hotel de
Charme do Brasil e já se encontra entre os
Hotéis Boutique do Circuito Elegante.
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Silvana Pretto
Arquitetura
Com apenas três anos de funcionamento o empreendimento sentiu necessidade de ampliação de áreas de
lazer e serviços para seu público exclusivo.
O SPA oferece banhos de ofurô e espaço de massagem, onde os futons para descanso, executados pela CH
Marcenaria, tornam-se macas de massagem.
A construção acompanha os moldes da Pousada e faz o coroamento da piscina. O conjunto de banheiros compõem o cenário e conferem ainda maior sofisticação .
Preocupados com os pequenos hóspedes a piscina tem uma prainha alimentada pela cascata
de marmoglass executada pela Kraisch Granitos, de Guaramirim.
O espaço para lanche recebe uma sutil cobertura, de-
talhada por nosso escritório e executada pela Ferraria
Artística de Joinville.
Detalhe do Banheiro: bancada em mármore de Carrara, pela Marmoraria Kraisch.
Aqui as linhas retas das molduras, por Casa Leve, ganham atenção com a pintura dourada.
A recepção dá o tom da preocupação com os detalhes, a riqueza da decoração acontece por conta de
tapetes persas, peças exclusivas como o aparador, vindo do Hotel Copacabana Palace, peças do Império
garimpadas pelos proprietários por todo o Brasil.
A construção da recepção é toda em ferro e vedada com vidros martelados coloridos. A cobertura é em telha de cobre.
O ambiente externo é coberto pela videira sustentada em mãos francesas de ferro. As vigas de baldrame neste local foram suspensas garan-
tindo assim a saúde da planta .
Estas videiras foram mantidas e resguar-
dadas por toda obra e deram origem ao
nome da Pousada, que atrai muitos ca-
sais em lua de mel e artistas que passam
pela Ilha, por conta do seu clima român-
tico e tranquilo.
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