Revista Digital Passear Nº 44 Versão Gratuita

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passear Nº. 44 . Ano IV . 2015 . PVP: 2 € (IVA incluído) sente a natureza DESTINO MIRANDA DO DOURO CASTRO DAIRE TRANSUMÂNCIA Caminhadas Caminho do Tejo BTT SKYTRAIL

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passearNº. 44 . Ano IV . 2015 . PVP: 2 € (IVA incluído)

sente a natureza

DESTINOMIRANDA DO DOURO

CASTRO DAIRE

TRANSUMÂNCIA

Caminhadas

Caminho do Tejo

BTTSKYTRAIL

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Registada na Entidade Reguladorapara a Comunicação Socialsob o nº. 125 987

Capa Fotografia

Castro DaireTransumância

(pág.12)

Correspondência - P. O. Box 242656-909 Ericeira - PortugalTel. +351 261 867 063www.lobodomar.net

Director Vasco Melo GonçalvesEditor Lobo do MarResponsável editorial Vasco Melo GonçalvesColaboradores Catarina Gonçalves, Luisa Gonçalves....

Grafismo

Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países

Publicidade Lobo do MarContactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041e-mail [email protected]

Contacto +351 965 510 041emal: [email protected]/lobodomardesign/comunicar

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O valor do Turismo de ExperiênciasO Turismo de Experiências tem vindo a ganhar um espaço importante na oferta das empresas de animação turística e de entidades públicas. Este tipo de turismo tem como finalidade recuperar atividades económicas e culturais das regiões e que perduram no imaginário das pessoas que vivem, essencialmente, nas grandes cidades. Nestes últimos meses aprendi a confecionar a famosa cataplana algarvia, trabalhei o barro na roda, aprendi a fazer cestaria, construi um bastão em cana, fui à apanha da cereja do Fundão, aprendi a fazer queijo e, por umas horas, acompanhei um rebanho de ovinos e caprinos... Foram experiências gratificantes e que me marcaram tanto ou mais do que a caminhada ou passeio que fiz nas respetivas regiões. A integração das experiências na proposta turística das empresas e das regiões parece-me ser uma ideia inteligente, valoriza a oferta e estreita os laços com as comunidades locais recuperando, por vezes, atividades em vias de extinção.

Veja os eventos sempre

actualizados em www.passear.com

Boas férias e bons passeios.

[email protected]

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Sumário04 Atualidades

07 Passatempo

TSJ & Steiner Aproveite!

12 Reportagem:

Castro Daire

A última rota da Transumância

16 GR12 Caminho do Tejo (2º Dia)

22 BTT: Skytrail,

Lousã-Açor-Estrela (2ºDia)

30 Equipamentos

34 dormidas : comidas : bebidas

40 Apresentação de artigos

do Passear (versão paga)

42 ASSINATURA Passear

44 Destino:

Miranda do Douro

Trás-os-Montes no seu melhor!

58 Passeio:

Porta do Mezio, Um exemplo.

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Edição Nº.44

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Tenha acesso à versão completa da revista passear por apenas 1€

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NOVO PORTAL DEDICADO AO ARQUIPÉLAGO DAS BERLENGASO projeto LIFE Berlengas lança esta se-mana um site inteiramente dedicado ao arquipélago das Berlengas (www.berlen-gas.eu). Este novo sítio web tem como principais objetivos esclarecer os visitantes acerca do que podem encontrar ao visitar a ilha da Berlenga e as espécies que tor-nam este local especial.Num mundo cada vez mais informati-zado, onde a Internet funciona como fonte de informação de eleição, é muito importante concentrar e disponibilizar in-formação atualizada acerca dos valores naturais deste arquipélago. Com um visu-al moderno e apelativo, disponibilizando informação em português e em inglês, o Berlengas.eu irá funcionar como a primei-ra porta de entrada para as Berlengas.Como chegar à ilha, as espécies-alvo do projeto e quais as ameaças que enfren-tam, quais as atividades que podem ser praticadas pelos visitantes, são algumas das informações que podem ser encon-tradas neste novo endereço.Joana Andrade, coordenadora do projeto salienta que “quando estávamos a prepa-rar a candidatura do projeto, detetámos que a informação que existia na Internet sobre as Berlengas se encontrava disper-sa e por vezes desatualizada. Foi aí que

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decidimos que mais do que criar um site alusivo ao projeto, era importante criar um site sobre as Berlengas que além de apre-sentar o que a ilha tem de melhor, infor-masse sobre as ações do LIFE Berlengas que estão a ajudar a melhorar este lugar tão particular pela sua beleza única e va-lores naturais”.O arquipélago das Berlengas, situado ao largo de Peniche e classificado como Reser-va Mundial da Biosfera pela UNESCO, acolhe habitats sensíveis, plantas únicas e várias espécies de aves marinhas ameaça-das. O seu rico ecossistema marinho en-volvente, bem como a sua geomorfologia única, fazem das Berlengas um local ainda mais especial. Com este novo portal, es-pera-se que os visitantes cheguem à ilha mais informados e conscientes da sensi-bilidade desta Reserva Natural, agindo em prol da preservação da sua riqueza natural. Por outro lado, irá seguramente contribuir para o incremento da qualidade da oferta turística, podendo ser igualmente utilizado pelas empresas locais como meio de informação ou de divulgação das suas atividades.O Berlengas.eu irá ainda concentrar toda a informação recolhida no decorrer do âmbito do LIFE Berlengas. Serão disponi-

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FEIRA RAIANA EM IDANHA-A-NOVAA Feira Raiana assume um papel central na região em que se insere, constituindo um pólo de progressiva integração das realidades sócio-económicas das duas regiões que se tocam nesta zona da fron-teira de Portugal e Espanha, a Beira Baixa e a Extremadura, cuja organização é con-junta entre ambas as regiões.Este ano, Idanha-a-Nova recebe a XIX Feira Raiana de 29 de Julho a 2 de Agos-to. Nesta edição, a temática volta a ser os “Produtos da Terra”. Visamos continuar a promover os produtos regionais de quali-dade de Idanha-a-Nova, do Geoparque Naturtejo, da Beira Baixa e da Extrema-dura Espanhola. No momento actual, a opinião pública está especialmente sensi-bilizada para a valorização dos produtos endógenos de qualidade DOP, Biológi-cos, Naturais, entre outros. Esta é, mais uma vez, uma excelente oportunidade para os nossos territórios, para os nossos produtos e para a nossa economia.A Feira Raiana traz a Idanha-a-Nova uma grande mostra dos sectores Agrícola, Ani-mal, Agro-Alimentar, Floresta, Turismo e Cultura, proporcionando ainda magnífi-cos escpectáculos musicais, corridas de

toiros, largadas, gastronomia e muita outra animação, com a participação de muitos espanhóis e portugueses.Tendo em consideração as dificuldades sócio-económicas que o País atravessa, a organização coloca mais uma vez à dis-posição dos expositores as melhores con-dições de participação, para continuar a contar com a sua presença e alcançar o sucesso e a qualidade desejada. Fonte: C.M. de Idanha-a-Nova

bilizadas regularmente notícias acerca da evolução dos trabalhos a decorrer bem como de futuras atividades abertas ao público. Entre tantas outras surpresas, espera-se em breve difundir imagens em direto de um ninho de cagarra.O projeto LIFE Berlengas pretende con-tribuir para a gestão sustentável desta importante Zona de Proteção Especial da Rede Natura 2000, e é coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas

(ICNF), a Câmara Municipal de Peniche, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e conta com a colaboração da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, do Instituto Politécnico de Leiria.O projecto, que teve início a 1 de junho de 2014, será implementado até 30 de setem-bro de 2018 e tem um investimento total orçamentado em cerca de 1,4 milhões de euros com o apoio do Programa LIFE+ da União Europeia. Fonte: SPEA

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INAUGURAÇÃO DO CENTRO DE BTT DE FRÓIA

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Os ciclistas que se quiserem associar à in-auguração (26 de Julho) do Centro de BTT da Fróia estão desde já convidados a fazer um dos percursos disponíveis – a escolher de acordo com a sua condição física – e participar na festa às 11h00. O Centro de BTT da Fróia é uma infraestrutura com balneários, bike point com zonas de lav-agem de bicicletas e reparações, e ainda com uma área interativa para ver infor-mações sobre os quatro percursos de BTT existentes no concelho, homologados pela Federação Portuguesa de Ciclismo, e fazer o seu download para GPS. Os percursos têm vários níveis de dificuldade: o verde tem 6,4 km, o azul 18,7 km, o vermelho 31 km e o preto 73,7 km e passam por alguns pontos turísticos do concelho, como a praia fluvial da Fróia, onde todos se ini-ciam, ou a aldeia de xisto da Figueira. Iní-cio 8h com inscrições: Posto de Turismo e Penevês. Fonte: C.M. de Proença-A-Nova

XII ENBA 2015 BURINHOSA

A décima segunda edição do ENBA começa a “pedalar” logo no dia 25 de Julho de 2015 com a abertura do secretariado às 14H00 e fecho às 20H00.Depois no dia do evento às 8H30 tem a abertura do secretariado, pequeno almoço, fotografia no mural do evento, VII bicimo-bilia (todo o dia), exposições temáticas e mercado particular (todo o dia) - 10H30 partida para o passeio (ciclo via da estrada atlântica) - 13H00 chegada do passeio, almoço - 14H00 fotografia no mural do evento, VII bicimobilia (todo o dia), ex-posições temáticas e mercado particular (todo o dia).Mais informações em:www.enbaburinhosa.comwww.facebook.com/meninbike.enba

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Aceite o desafioHabilite-se a ganhar um binóculo Steiner 10x26 da gama Skyhawk 3.0 vocacionado para a Observação de Aves

A MELHOR FRASE GANHA!Como participar? Construa uma frase que contenha os seguintes elementos: Tudo Sobre Jardins , Steiner, Observação de AvesE envie para [email protected] até ao dia 15 de Agosto 2015 com os seguintes elementos: nome completo, morada, nº de telefone e e-mail. A Seleção A escolha da melhor frase será feita por um elemento da revista Tudo Sobre Jardins e por um elemento da Nautiradar, distribuidor da Steiner em Portugal.Os Resultados O vencedor deste passatempo será anunciado na revista impressa Tudo Sobre Jardins de Outono (a ser editada em Setembro). O Prémio Binóculo 10x26 da gama Skyhawk 3.0 PVP de €241,00 c/iva

Passatempo

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LIVRO “CONVENTO DA SENHORA DA ESPERANÇA” No final do mês de Junho foi apresentado o livro “Convento da Senhora da Espe-rança (sécs. XVI-XVIII) contributos para a sua história”, da autoria de Nuno Grave, com apresentação da Prof. Antónia Fialho Conde. Este evento foi integrado na XVIII Se-mana Cultural de Alcáçovas.“Na freguesia de Alcáçovas, na sua cota mais alta encontra-se o Convento de Nossa Senhora da Esperança, que dista pouco mais de 2 km da localidade. É sobre esse cenóbio que incide o presente estudo, que se posiciona cronologicamente a partir de 1541, ano em que a ermida e o conjunto primacial aí existente passaram para a pos-se da Ordem Dominicana. As terras foram doadas pelo donatário da Vila de Alcáço-vas, D. Fernando Henrique, a uma comuni-dade de religiosos que nunca terá ultrapas-sado os 12 indivíduos e que nos anos iniciais prestaram devoção à Senhora da Graça. O culto e devoção à Senhora da Esperança só surgirão 15 anos mais tarde, com a entrada do religioso Frei José Bezerra no Convento, sendo este religioso um dos que a mando de D. João III (o Piedoso), veio de Castela para reformar a Província Dominicana em Portugal. Apesar das doações feitas a esta comunidade pelo 3º Senhor da Vila de Al-cáçovas, a vida destes religiosos no alto da

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serra nem sempre terá sido fácil, no entan-to a evolução do culto à Senhora da Espe-rança prestado pelas comunidades vizinhas como Évora, Montemor-o-Novo, Viana do Alentejo, Alcáçovas, São Cristóvão, Torrão e outras, irá obter uma enorme projecção ao nível das romarias que passados mais de 459 anos ainda se verificam, embora com menor influência, mas o suficiente para que o culto romeiro e as constantes visitas à Senhora da Esperança ainda per-sistam. Propriedade particular desde o séc. XVIII, o Convento não possui qualquer tipo de classificação ou protecção legal no que respeita à Lei 107/2001, que estabelece as bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural. Este trabalho surgiu no seguimento de uma in-vestigação que iria culminar no meu traba-lho final de licenciatura em História, ramo Património Cultural no ano de 2008, tendo como base um manuscrito do século XVII. Este documento está actualmente na posse da Junta de Freguesia de Alcáçovas e é o único documento encontrado, até à data, que fornece informações com algum deta-lhe sobre as vivências dos dominicanos no Convento da Senhora da Esperança, entre os séculos XVI e XVIII”.

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6ª CONCENTRAÇÃO DE BICICLETAS ANTIGAS “PASTELEIRAS”O Clube de Cicloturismo LousadaBTT vai pelo 6º ano organizar a tradicional con-centração de bicicletas antigas “Pastelei-ras”, no dia 25 de Julho.A concentração terá lugar na Av Sr. Aflitos, em Lousada, e o passeio pelas ruas da po-voação terá o seu inicio por volta das 15 horas. Inscrições no site: www.lousadabtt.netNo final do passeio a organização oferece um lanche típico a todos os participantes e será eleito o melhor traje feminino e mas-culino.

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PERCURSO PEDESTRE “O CAMINHO DA DIABÓLICA” EM MONSANTO

Na madrugada do dia 2 de Agosto de 2015, às 3h45 em Monsanto. A visita noturna irá abordar as lendas, mitos e medos deste local tão místico, com algumas surpresas pelo meio!O ponto de encontro é na er-mida de S. Pedro de Vir-a-Cor-ça e termina no Castelo Tem-plário de Monsanto, mesmo a tempo de assistir ao nascer do Sol.Mais informações em:[email protected]

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UMA “AVENTURA” NA SERRA DA ESTRELA...

CASTRO DAIRE A ÚLTIMA ROTA DA TRANSUMÂNCIA

NO PASSADO DIA 27 DE JUNHO DE 2015, O MUNICÍPIO DE CASTRO DAIRE PROMOVEU A RECRIAÇÃO DA ÚLTIMA ROTA DA TRANSUMÂNCIA, NO TROÇO DE RIBOLHOS ATÉ AO LARGO DA FEIRA DAS VACAS, NA VILA DE CASTRO DAIRE. ESTA INICIATIVA ATRAIU UMA MULTIDÃO DE PESSOAS SENDO QUE ALGUMAS DELAS ACOMPANHARAM TODO O TRAJETO E OUTRAS ESPERARAM PARA VER O ESPETÁCULO QUE É O DO REBANHO ENTRAR E DEAMBULAR PELA VILA.

Texto e fotografia: Vasco de Melo Gonçalves

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A Transumância é a forma de assegurar a alimentação dos animais e de garantir os rendimentos, numa altura do ano em que os criadores não dispunham de recursos face à escassez de pastagens, consequên-cia dos rigores do clima.Na pesquisa que fiz sobre o tema encontrei um trabalho muito interessante elaborado por Joaquim Soares de Sousa, Jorge Oli-veira, Lúcia de Jesus e Vítor Martinho da Escola Superior Agrária do Instituto Supe-rior Politécnico de Viseu onde, vem referen-ciada a “...derradeira rota de transumância para a Serra de Montemuro consta de uma versão mais reduzida da praticada antiga-mente. Os gados que a compunham, so-bretudo ovinos, mas também caprinos, deslocavam-se durante o Verão para essa área montanhosa quando os pastos começavam a escassear nas terras baixas, seja pela diminuição do seu desenvolvi-mento vegetativo ou pelo seu sobre pas-

toreio. Acontecia igualmente nessa altura que os seus habitantes se ocupavam com as colheitas aí existentes...”. Foram mais de 500 cabeças de gado ovino e caprino que deram corpo a esta recriação, acompanhados pelos cães da raça Serra da Estrela e os pastores trajados a rigor pois, a ocasião era solene!Umas horas antes da largada, a azáfama era grande em Ribolhos com os pastores a cuidarem dos seus rebanhos mantendo-os à sombra e proporcionando água pois a temperatura era elevada. Alguns dos pas-tores dedicavam-se também a enfeitar os seus rebanhos não só por uma questão es-tética mas também de identificação. Nestas andanças e com as misturas de rebanhos os cães, muito ciosos dos seus rebanhos, afirmavam a sua autoridade perante rivais e curiosos através do ladrar e de um rosnar vigorosos.Neste tempo de espera, os pastores recor-

Um dos rebanhos permaneceu na sobra até à hora da partida rumo a Castro Daire.

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davam antigas jornadas e de como era dura a vida no campo e, mais concreta-mente, na pastorícia. Alguns dos interveni-entes tinham participado na última grande transumância ocorrida em 1999 e com-paravam com a vida de hoje mais fácil e onde os grandes rebanhos deram lugar a pequenos rebanhos. Alguns dos atuais pas-tores apenas têm o rebanho por gosto e tradição...Com o aproximar da hora de largada rumo a Castro Daire, os pastores e respetivos cães começaram numa azáfama. Assobios, ordens, gestos faziam parte da coreografia

na tentativa de colocar o vasto rebanho em marcha. Não é um trabalho fácil devido à dimensão do rebanho e ao calor que se fazia sentir mas, aos poucos o rebanho ru-mou a Castro Daire. É um espetáculo digno de se ver e foi isso que fizeram as centenas de pessoas que acorreram a Ribolhos para participar na Transumância.Se orientar o rebanho não é uma atividade fácil, se juntarmos as centenas de curiosos, o trabalho quase duplica. Os animais são muito sensíveis à presença humana e facil-mente se desviam do caminho traçado pelos pastores. O diálogo entre pastores,

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mOs pastores vestiram-se a rigor.

O momento de o rebanho se por em marcha. O cão é um elemento importante na condução do rebanho.

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Os pastores enfeitam o seu rebanho como forma de distinção.

acompanhantes e rebanho foi constante!Com mais ou menos dificuldade e após cer-ca de duas horas de caminhada o grande rebanho chega à Vila de Castro Daire. Foi impressionante observar as centenas de pessoas que saudaram a entrada dos re-banhos na povoação. A Vila parou para ver o rebanho avançar paulatinamente pelas ruas estreitas do centro histórico até ao Largo da Feira das Vacas. Recolhido o gado, os participantes foram convidados a experimentar a gastronomia local.Nunca tinha tido uma experiência como esta e a recriação da Transumância pode

funcionar como um fator potenciador de um turismo de experiência onde a tradição se mistura com a gastronomia e com o de-senvolvimento da raça de cães Serra da Es-trela. Face à sua característica geográfica a Transumância exige um trabalho conjunto, entre municípios, no sentido de potenciar este produto de uma forma consistente através da criação de massa crítica. Ao ser desenvolvido um trabalho em rede, o visitante pode ter uma experiência de mais de uma semana nas regiões serranas e fi-car a conhecer com mais profundidade o

A passagem do rebanho pelas povoações.

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Castro Daire já está no horizonte.

A entrada dos rebanhos em Castro Daire.

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A Transumância atraiu todo o tipo de público.

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UMA “AVENTURA” NA SERRA DA ESTRELA...

CAMINHADA (2º DIA) GR12 CAMINHO DO TEJO

Texto e fotografia: Caminhantes

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daO CAMINHO DO TEJO É UM PERCURSO GR (GRANDE ROTA) LINEAR, COM CERCA DE 45 KM, LIGANDO CONSTÂNCIA A ALVEGA, NO EX-TREMO ESTE DO CONCELHO DE ABRANTES. O TRAÇADO, MARCADO NOS DOIS SENTIDOS, ACOMPANHA O RIO TEJO E DESENVOLVE-SE MAIORITARIAMENTE EM CAMINHOS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS DE TERRA BATIDA.A PAISAGEM É MARCADA PELOS EXTENSOS CAM-POS AGRÍCOLAS QUE OCUPAM OS TERRENOS MAIS PLANOS E FÉRTEIS E POR OLIVAIS E ALGUMAS FLORESTAS DE SOBREIROS E EUCALIPTOS NAS ENCOSTAS MAIS DECLIVOSAS, ASSUMINDO-SE NITIDAMENTE COMO UMA ZONA DE TRANSIÇÃO

ENTRE A BEIRA BAIXA E O RIBATEJO. A RIQUEZA PATRIMONIAL DENUNCIA A IMPORTÂNCIA ESTRA-TÉGICA QUE O RIO SEMPRE TEVE AO LONGO DOS TEMPOS, MATERIALIZADA NAS ESTAÇÕES ARQUEOLÓGICAS, EDIFÍCIOS DE QUINTAS, CAIS DE ACESSO AO RIO E OUTRAS EDIFICAÇÕES QUE AQUI EXISTEM.

2ºDIAPara aproveitar o pequeno-almoço da pou-sada, que foi servido às 8:30h, iniciamos a etapa já passavam das nove horas, e foi sempre a subir, passando pela Igreja de S. João, seguimos até à fortaleza do Castelo

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de Abrantes que contornamos em direção à Igreja de S. Vicente. Do castelo é pos-sível desfrutar de belas vistas para a ci-dade e para o rio. Calcorreando as ruas do centro histórico e de seguida as largas ruas da parte nova dirigimo-nos para o Parque Urbano de São Lourenço e daqui para o lugar de Casal da Preta, onde é possível avistar do outro lado da margem Tramagal. O percurso faz-se sensivel-mente à cota do rio entre vastos campos de cultivo. Passamos na zona limítrofe do pequeno aglomerado do lugar da Capela e chegamos a Rio de Moinhos, onde aproveitamos para fazer uma pausa para almoço no Café Central. Entre o que levávamos e as especialidades da região (empadas de galinha e queijadas) retem-peramos forças para o resto do caminho. Seguimos o trilho para o cais de acosta-gem de Rio de Moinhos, ai chegados per-corremos alguns metros da margem norte

do Rio Tejo, reparando que o percurso esta-va errado voltamos para trás e retificamos o caminho – tínhamos de subir aos campos de cultivo de cereais e percorrer a sua berma ao longo de alguns quilómetros, à nossa esquer-da os caraterísticos canaviais e manchas de salgueiros e choupos, caraterísticos das zonas ribeirinhas, à nossa direita os vastos campos de cultivo. Voltamos a descer à margem do rio. Mais à frente voltamos a subir aos cam-pos de cultivo até encontrar caminho de ci-mento que nos conduziu à zona ribeirinha de Constância (Parque Ribeirinho de Pomteze), local de término da GR12 e de interceção da GR33 – Zêzere. Aqui chegados, fizemos uma pausa para umas cervejas fresquinhas, o dia estava quente. Já com as gargantas hume-decidas seguimos a GR33, acompanhando por alguns metros o Rio Zêzere, para junto ao Parque de Campismo de Constância subir para a ponte da N3 que nos permitiu passar para a outra margem. Finda a ponte

Cais de acostagem em Rio de Moinhos Campos de cultivo

Capela de São Lourenço Casa memória de Camões

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Fortaleza de Abrantes

Campos de cultivo

Casa memória de Camões

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Igreja de S.João

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viramos à esquerda e pouco depois corta-mos à direita por um caminho de terra que atravessa o lugar da Portela, descemos até à margem direita da Foz do Zêzere, onde seguimos um trilho de BTT dos Ninjas do Tejo até à localidade da Praia do Ribatejo e à estação de comboio, onde, no dia an-terior, tínhamos deixado o carro.

FICHA DO PERCURSOEtapa 2: Abrantes-Castelo-Parque Urbano S. Lourenço-Casal da Preta-Cardelas-Capela-Rio de Moinhos-Quinta da Légua-Parque Ribeirinho Pomteze-Constância-Portela-Praia do Ribatejo Distancia: 24,2 km Marcha efetiva: 6:15 horas

TRILHA EM: W

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Rio Tejo

Zona ribeirinha de Constância

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SKYTRAIL, LOUSÃ-AÇOR-ESTRELA

2º DIA, DO FAJÃO A ALVOCO DA SERRA

Crónica: António José Soares / http://coimbrasantiago.blogspot.pt/ Fotografia: JOPARESI

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A FADIGA ACUMULADA AO FIM DO PRIMEIRO DIA COMEÇAVA A FAZER ALGUNS ESTRAGOS NO SEIO DO PELOTÃO, COM ALGUNS DOS CICLOTURISTAS A RES-SENTIREM-SE DE UM ESFORÇO A QUE NÃO ESTÃO NORMALMENTE HABITUADOS, O DESTAQUE VAI, POR INTEIRO, PARA O RUI SALGADO, SEM DÚVIDA O ELEMENTO QUE APRESENTAVA AS MAIORES QUEIXAS.

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Com a sala Fajão-Cultura, da Junta de Freguesia, transformada num autêntico al-bergue, à imagem dos Caminhos de San-tiago, a noite antevia-se animada, aqui e ali abrilhantada por música de percussão original e de bom nível, com artistas exí-mios na execução.Na verdade não foi fácil tranquilizar os rebeldes do pelotão, no entanto a fadiga acabou por falar mais alto, e, mesmo com a persistência de alguns ruídos, a quietude da noite instalou-se quase por completo.Pouco tempo depois de surgirem os primeiros raios de sol, prepararam-se as bicicletas com os alforges e seguimos em romaria até ao único café aberto na lo-calidade.O que se pedia para a segunda jornada, era, no mínimo, que igualasse a excelên-cia da primeira. O sol radioso que se fazia sentir, perspectivava um dia magnífico. As coisas não começaram por correr muito bem, com o pequeno-almoço a decorrer com alguma lentidão, foi mesmo pre-

ciso dar ajuda à simpática Senhora, septua-genária, proprietária do único café aberto naquele Domingo de manhã.Antes de partirmos importava ainda con-seguir algumas fotos da bonita povoação do Fajão, especialmente do seu casario, maiori-tariamente em xisto.Finalmente o início da segunda jornada, com a subida em asfalto a pedir algum empenho. À medida que nos afastávamos, aldeia que fi-cava para trás, acomodada sobre a encosta, fazia lembrar um presépio. Interessante, pela sua dimensão e localização, é uma enorme vieira que preenche parte de um enorme penedo, a fazer lembrar os Caminhos de Santiago. Na verdade o conhecido geógrafo árabe, da Idade Média, Al-Idrisi, assinalava uma das rotas de Santiago a passar próximo desta sub-região. Depois de pedalarmos cerca de 4 km por uma via em asfalto, enveredámos por um fantástico estradão de terra, com as encostas pintadas de roxo aqui e ali mescladas com flores amarelas, que nos iria levar ao pon-

Sala transformada em albergue

Fajão - casario em xisto

Fajão - Aldeia de Xisto

A vieira no penedo do Fajão

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to mais alto do Açor, o Pico do Cebola. Em qualquer dos pontos da serra a vista é sublime. Daqui pode avistar-se a Estrela, a Lousã e o Caramulo.A subida, suave, permitia pedalar a bom ritmo. Quando finalmente encontrámos o cruzamento para o “Cebola”, o caso mudou de figura. Pela frente uma terrível subida, com muitas pedrinhas soltas e uma percentagem de inclinação bastante assi-nalável.Contudo todos cumpriram a sua parte, e, com maior ou menor esforço, o destaque vai inteirinho para o pelotão, que subiu compacto, excepção feita a dois elemen-tos, que no entanto não se atreveram a deixar a equipa.O prémio da subida foi, sem dúvida, a sa-tisfação da chegada ao ponto mais alto. A captação de imagens que permitem lem-brar ou perpetuar mais tarde os momen-

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tos inesquecíveis, são instantes em que nos sentimos recompensados de todo o esforço despendido.Seguiu-se uma descida alucinante que teria o seu termo na pequena e pitoresca aldeia de Sobral de São Miguel. Como não fui dos primeiros a partir tive oportunidade de ver os meus companheiros a rodar em fila, a uma velocidade incrível, apenas abrandando no momento de subir o pescoço de uma ou outra elevação. Contudo, logo que coloquei a bicicleta no caminho e me senti empurra-do a pedalar, não me apeteceu abrandar nas pequenas elevações e resolvi imprimir um ritmo forte, para manter a velocidade. Não há dúvida que sentir o vento a favor é extremamente agradável, e assim fo-mos, rolando a bom ritmo pela cumeeira, até começar a descer para Sobral de São Miguel, internando-nos por um pequeno bosque de farta vegetação, por um percurso

A predominância da urze na vegetação

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onduloso, ao qual resolvi responder com pouco travão, só ouvindo o barulho de pedras a serem projectadas. Absorvido neste percurso, tortuoso e rápido, sem me dar conta, cheguei de forma inesperada à bonita e acolhedora povoação de Sobral de São Miguel, onde parecia que já nos aguardavam o Virgílio e a Carla. De facto, mal cheguei, perguntei a um grupo de pessoas que aproveitavam o Domingo soalheiro para trocar uns dedos de conversa, onde poderia encontrar sítio para comer. Respondeu-me o Virgílio que teria de ser na povoação mais próxima, 8 km a subir. Perante o espectro de um bom empeno, que já se adivinhava, eis que o Virgílio e a sua companheira Carla, resolvem salvar o pelotão, oferecendo-nos na sua moradia, junto ao rio, aquela que viria a ser uma excelente refeição. Os breves momentos

que aqui passámos ficam eternizados pela marca de generosidade e lição de humildade dada por esta gente de bem, pessoas que labutam com estoicismo no seu dia a dia, e que desta forma, simples e desinteressada, nos ofereceram o que é seu, sem pedir nada em troca. E foi assim, sentados à mesa, junto ao rio, que disfrutámos da generosidade da famí-lia destes novos amigos. E, caso raro até a “Pequenina” e seu marido, um casal de suínos castiços, desceram umas escadinhas e vieram lá da outra margem confraternizar connosco. Fantástico! A história do percurso de Sobral para Alvoco da Serra, quase ficou ofuscada, perante a singularidade dos momentos atrás descritos. A paisagem continuou na linha da anterior, com a novidade de seguirmos por estrada em asfalto. A anteceder a chegada a Alvoco, tempo para usufruir de uma descida rápida, com as

Subida ao Pico do Cebola

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TJunto ao marco geodésico 1418m

Açor

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Sobral de São Miguel

Casario em xisto

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vertentes das encostas pintadas de roxo. A esperar-nos, nesta bonita vila serrana, en-contrava-se a Senhora Presidente da Junta, com a sua amabilidade, permitiu que nos acomodássemos em instalações da Junta de Freguesia. O dia não podia terminar sem uma incursão pela povoação, que aconteceu depois do jantar, nas instalações do Centro Cultural e Recreativo de Alvoco.

À espera do almoço.

A Pequenina Em confraternização

Alvoco da Serra

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Alvoco da Serra

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equipamentos100% recomendado

Aquapac: Novo Duffell DoubleA Aquapac soma e segue com os seus produtos a serem recomendados pelas revistas mais conceituadas ligadas às atividades de ar livre. Desta vez a Outside Magazine elegeu os novos sacos Duffel Double que aparecem recomendados no seu Guia do Comprador. Feitos em vinil 500 e 100% à prova de água, são robustos e também muito práticos até pela sua simplicidade. Ótimos para o paddle, vela, raft e para todas as utilizações em expedições. 3 Tamanhos: 40 L, 70 L e 90 L / Saiba como adquirir o seu, consulte o importador Nautiradar para: [email protected]

A simplicidade deste Timberland revela a complexidade de uma escolha – ser livre. Com um estilo adaptável a um mundo em mudança, Pinkerton propõe que estejamos sempre prontos para a aventura. Do trabalho à diversão, da noite para o dia e do sol para a chuva, seja em que momento for não deixa espaço para dúvidas – é um Timberland. Com janela de data, fundo do mostrador a simular madeira e bracelete em pele castanha, pode ser descoberto nas principais relojoarias do país com um PVP de 109€.

Timberland lança novo modelo - Pinkerton

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SPC inova com novo smartwatch Smartee Watch 2A SPC, fabricante de soluções tecnológicas avançadas disponíveis ao melhor preço, apresentou recentemente em Portugal o Smartee Watch 2, o novo smartwatch da marca que oferece todas as funcionalidades para controlar o teu bem-estar diário e interagir com o smartphone diretamente do pulso. Perfeitamente integrável com smartphones Android, este smartwatch inclui Pulsómetro, Pedómetro, Cronómetro e permite controlar a câmara e o leitor de música do telemóvel, assim como consultar todas as notificações e rejeitar chamadas diretamente no teu relógio, enviando mensagens como “ligo mais tarde”. O equipamento tem um potente processador Ingenic SoC 1.0GHz e vem munido de um ecrã LCD táctil de 1.55’’ com uma resolução de 240x240px, que lhe permite uma fácil visualização de toda a sua informação. Resistente ao pó e à água (segundo o standard IP54), o smartwatch possui Acelerómetro para controlar de forma fiável todas as tuas ações. O equipamento está preparado para funcionar com equipamentos Android, sendo também compatível com iPhone, mas apenas no que se refere às notificações.O Smartee Watch 2 é o seu companheiro perfeito também para as atividades físicas. O relógio tem Pulsómetro, para medir as tuas pulsações, e Pedómetro, para contabilizar todos os passos que dá, podendo estabelecer metas para atingir e controlar a tua atividade no decorrer do tempo. O equipamento tem uma autonomia em stand-by de até quatro dias. Se estiver sempre a utilizar o smartphone com o ecrã iluminado, poderá contar com uma autonomia de até 10 horas. Quando ligado ao smartphone, o smartwatch poderá servir de controlo remoto para a câmara fotográfica e leitor de música, oferecendo uma maior conveniência no manuseamento do telemóvel. Para nem sequer tirar o telemóvel

do bolso, o Smartee Watch 2 permite que vejas as notificações de emails, das chamadas a entrar e das perdidas, as notificações do Whatsapp, a previsão do tempo e as horas e data diretamente no visor do smartwatch. O equipamento permite também rejeitar chamadas diretamente no teu relógio e enviar mensagens pré-definidas, como “ligo mais tarde” ou “estou em reunião”, entre outras.O equipamento está preparado para funcionar com equipamentos Android, tendo funcionamento comprovado com os seguintes modelos: XPERIA Z1, XPERIA Z2, XPERIA M2, HUAWEI ASCEND P7, HTC ONE, GALAXY S5, GALAXY S4 MINI, GALAXY S3 NEO, GALAXY TREND PLUS, GALAXY CORE PLUS, LG NEXUS 5, MOTOROLA MOTO G, WIKO WAX.Está já disponível no mercado português a um preço de venda ao público de 129,90 euros (IVA incluído)

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32100% recomendado

Novas câmaras de ação GarminA Garmin International Inc., uma unidade da Garmin Ltd. (NASDAQ: GRMN), anunciou os novos modelos VIRB® X e VIRB® XE. A próxima geração de câmaras de ação HD é compacta, tira fotografias e grava vídeos de alta qualidade e definição. Com uma grande capacidade zoom, oferecem mais opções de montagem e são resistentes à água até 50 metros. O design dos novos modelos consegue ser ainda mais robusto sem necessitar, tal como os modelos anteriores, de uma caixa externa para a fotografia subaquática.A VIRB® X e a VIRB® XE vêm melhorar a capacidade de fotografia, filmagens e áudio, oferecendo ainda uma nova experiência de utilizador com G-Metrix™. Usando uma infinidade de sensores embutidos e opções sem fios, o G-Metrix™ captura informações como velocidade e força-g e transforma estes dados em animações sobrepostas, criando assim uma experiência de utilização mais rica. Os softwares gratuitos da Garmin para smartphone e desktop permitem ao utilizador catalogar as suas aventuras de uma forma mais organizada e detalhada com vídeos repletos de ação e tudo isto de uma forma muto intuitiva.G-Metrix™ funciona perfeitamente dentro do ecossistema Garmin, independentemente da atividade, ou seja, se o utilizador está a andar de bicicleta ou de mota, a fazer parapente ou a descer uma ravina a pé. Os utilizadores podem analisar a sua performance através da animação sobreposta dos dados, oferecida pelo G-Metrix™;, ao usarem as novas câmaras interligadas com outros equipamentos Garmin como o Vector™ (ciclismo) ou o fénix® 3 (montanhismo e outras aventuras outdoor), entre outros dispositivos da empresa. Com o G-Metrix™, as VIRB® X e VIRB® XE

transformam-se nas câmaras de ação da próxima geração do mercado outdoor.

DESENHADA PARA A AÇÃOCom capacidade para fotografias e vídeos de alta definição e zoom de grande alcance, a VIRB® XE foi desenvolvida para filmagens profissionais HD com 1440p / 30fps e 1080p / 60fps com câmara super lenta, estabilização de imagem e diferentes níveis de zoom. A VIRB® X capta imagens nítidas em HD com 1080p / 30fps e 720p / 60fps com câmara lenta e várias opções de zoom. Com o sensor estável de imagem, ambas as versões captam fotografias de elevada nitidez e em modo foto bursts (captura de imagens em modo sucessivo) com uma qualidade até 12MP. Além disso, a VIRB® XE possui um Modo Pro com ajustes manuais de câmara avançados, como controlo de balanço de brancos, de nitidez, de perfil de cor, limite de ISO e compensação da exposição.Desenvolvida para resistir aos ambientes mais difíceis, tanto a VIRB® X como a VIRB® XE são à prova de água até 50 metros e não necessitam de caixa externa. Graças à sua lente de vidro hidrofóbico, as fotografias tiradas debaixo de água oferecem uma nitidez cristalina e sem gotículas mesmo com as normais transições dentro e fora de água. Os novos modelos trazem um microfone com elevada qualidade áudio, que pode ser usado tanto fora como dentro de água, e conectividade Bluetooth® para microfones e auscultadores compatíveis com esta tecnologia. Os novos modelos apresentam melhorias também ao nível das opções de montagem, agora mais variadas e de qualidade profissional, com um sistema

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de encaixe antiderrapante para cabeça, oferecendo segurança e estabilidade máximas contra impactos e vibrações.O G-MetrixTM usa as informações gravadas pelos vários sensores embutidos e conectados das novas VIRB® para carregar o próximo vídeo de ação com mais emoção e realismo. Com o G-Metrix®, os novos modelos colocam em ação sensores internos como o GPS de alta sensibilidade, acelerómetro e giroscópio, assim como outros dispositivos compatíveis e acessórios como o HRM-Run, o relógio multidesporto fēnix 3 ou Vector™, o sistema de pedal com medidor de potência, com o objetivo de obter informações mais precisas sobre o desempenho do utilizador e em tempo real. As VIRB® X e VIRB® XE são ainda compatíveis com ferramentas OBD com Bluetooth® para captar dados do veículo (bicicleta, mota, carro, e até do próprio utilizador em corrida, por exemplo) como velocidade, RPM e posição do acelerador.Através do Wi-Fi embutido nas câmaras, os utilizadores podem agora ligar as novas VIRB® à App VIRB® Mobile em ambos os seus equipamentos móveis, smartphones e tablets. Com a App VIRB® Mobile, os utilizadores podem ver através do seu

smartphone o que a VIRB® está a gravar, controlar e exibir múltiplas câmaras, ou mesmo editar rapidamente os dados de sobreposição G-MetrixTM, tornando mais fácil do que nunca o upload e a partilha dos vídeos. Além disso, quando conectados à App, os utilizadores nunca perdem a funcionalidade de tracking da sua câmara, uma vez que o GPS regista a última posição reconhecida pela VIRB®.Compacta e intuitivaAs VIRB® X e VIRB® XE acabam com todas as dúvidas sobre o que se está a gravar e se está a ficar com ou sem qualidade. O ecrã de uma polegada permite uma configuração ótima da câmara para a frente e para trás e, com controlos de um único toque, os utilizadores podem facilmente despertar o dispositivo – iniciar e parar a gravação – com um simples toque. Há também um botão dedicado para tirar fotos mesmo enquanto a câmara está a gravar.As VIRB® X e VIRB® XE oferecem até duas horas de duração de bateria quando o utilizador usa a câmara em 1080p e armazena vídeos e dados em cartões microSD. As baterias são removíveis e recarregáveis.A VIRB® X e a VIRB® XE estão disponíveis a um preço recomendado de venda ao público de 299 euros e 399 euros, respetivamente.

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O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, presidiu à inauguração da Casa dos Xarês, acom-panhado de Isabel Lencastre, do presi-dente da Junta de Freguesia de Rosman-inhal, Joaquim Chambino, e do diretor da ADRACES, António Realinho.“Esta é uma excelente unidade de turismo que vende produtos de grande qualidade. É um projeto que representa muito bem o caminho que queremos para o nosso con-celho. Cá estaremos sempre disponíveis para colaborar”, afirmou o autarca de Idanha-a-Nova.

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CASA DOS XARÊS É A NOVA APOSTA EM TURISMO RURAL

A Casa dos Xarês é um novo conceito de turismo rural que acaba de nascer no con-celho de Idanha-a-Nova, mais concreta-mente no lugar do Couto dos Correias, na freguesia de Rosmaninhal.É composta por três habitações com aces-sos independentes. Tem seis quartos devi-damente equipados e disponibiliza aos hóspedes um conjunto de atividades que permite usufruir da localização privilegiada no Parque Natural do Tejo Internacional.Esta área de grande interesse cinegético, paisagístico e faunístico pode ser explorada em atividades como passeios pedestres ou passeios a cavalo. A companhia dos vea-dos, que passeiam pelos bosques em redor, é um dos grandes atrativos da Casa dos Xarês. W

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dasCASAS DE JUROMENHA COM PACK 5 NOITES E

OFERTA DE PASSEIO PELO ALQUEVA

A unidade de turismo rural Casas de Ju-romenha tem em vigor um pack promoção de cinco noites e a oferta de um passeio pelo Alqueva numa jangada com pic-nic a bordo.Os passeios de jangada são a grande novi-dade da oferta deste espaço para o Verão 2015, um autêntico safari aquático pelo Alqueva.Trata-se de uma aventura pelo lago gigante e a descoberta dos recantos ribeirinhos e das ilhotas numa jangada com todas as co-modidades necessárias, incluindo pic-nic a bordo e música ambiente.As Casas de Juromenha nasceram no con-celho do Alandroal em 2012 e trazem à memória o monte típico alentejano, num ambiente de tranquilidade de uma aldeia ribeirinha.Com uma oferta de cinco casas e uma

suite, estão decoradas com a simplicidade que convida ao ambiente rural, mas como todo o conforto e elegância.Um dos destaques da unidade hoteleira vai para a uma “forte ligação com a Albufeira de Alqueva, que caracteriza todo o meio envolvente a este empreendimento turís-tico”.A unidade disponibiliza, por isso, serviços de lazer e entretenimento e actividades de animação turística e marítimo-turística, no-meadamente, passeios pedestres com ex-plicações sobre a fauna e flora do local, descidas de Kayak ou cursos de Windsurf e, agora, uma jangada para uma aventura pelo Alqueva.

Todas as informações e reservas em:

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CENTRO DE PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DE PRODUTOS LOCAIS DA PORTA DO MEZIOEncontra-se praticamente concluída a em-preitada do Centro de Promoção e Val-orização de Produtos Locais, da Porta do Mezio.Esta empreitada teve como objetivo a re-cuperação e ampliação de um edifício (an-tiga casa dos serviços), localizado na Porta do Mezio, para instalação deste Centro, o qual terá por função valorizar produtos lo-cais através da criação de um espaço para exposição e venda, bem como de um local para degustação das iguarias tradicionais. Este local de exposição das Artes e Ofícios Tradicionais também irá complementar a oferta de serviços da Porta do Mezio.Trata-se de uma intervenção que virá val-orizar ainda mais este espaço que, ano após ano regista um número maior de visi-tantes.Esta obra, adjudicada por 284.861,70 € (sem IVA), faz parte integrante da Op-eração designada “Naturminho - Projeto Ancora Turismo de Natureza”, constituída por vários parceiros com o objetivo comum de promoção e valorização do turismo e produtos locais, sendo financiada pelo ON.2 - Eixo 2 - Valorização Económica de Recursos Específicos (PROVERE – MinhoIN), contando com um Investimento elegível total de 241.874,15 € e comparticipação comunitária total no valor de 205.593,03 € (85%).

SOLAR DOS LILASES CERTIFICADO “GREEN KEY”

A unidade turística de Mora, Solar dos Lilas-es, foi distinguida com o programa Green Key”, certificação internacional que recon-hece as boas práticas ambientais e sociais.O empreendimento é um dos sete alenteja-nos premiados, entre os 64 que obtiveram esta certificação em todo o país.O galardão reconhece ainda a valorização que o Solar dos Lilases faz da gestão ambi-ental e a sustentabilidade.O mais recente equipamento turístico daquela vila alentejana, o Hotel Solar dos Lilases é o maior investimento privado de Mora (€1,5 milhões) com 16 quartos.Trata-se de um antigo solar recuperado com três níveis e vista panorâmica para um vale tipicamente alentejano e oferece activi-dades como Bird Watching, caminhadas, passeios de bicicleta e de balão, pesca e caça são algumas das opções.

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FOTOGRAFIA DO MONTE DAS SERRAS RECEBEU MENÇÃO HONROSA NO CONCURSO “PAISAGENS E TERRITÓRIOS”

A fotografia do produtor de vinho Monte das Serras, de Reguengos de Monsaraz, re-cebeu uma Menção Honrosa no concurso de fotografia “Paisagens e Territórios”, pro-movido pela Associação de Municípios Por-tugueses do Vinho no âmbito do Concurso Internacional “La Selezione del Sindaco”. Este concurso premeia fotos que retratem aspetos referentes à vinha, paisagem e ter-ritórios dos produtores de vinho.A fotografia da Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico (Município Madalena do Pico – Açores) foi a grande vencedora do con-curso, tendo recebido a Grande Medalha de Ouro. A Adega Cooperativa de Ponte da Barca (Município de Ponte da Barca) ganhou a Medalha de Ouro, enquanto a de Prata foi entregue à Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima (Município de Ponte de Lima). O júri do concurso atribuiu ainda

duas Menções Honrosas, nomeadamente ao Monte das Serras (Município de Reguen-gos de Monsaraz) e à Vinicolavenz (Municí-pio de Flores da Cunha – Brasil).O Monte das Serras é um dos produtores de vinho oficiais da Cidade Europeia do Vinho 2015, em conjunto com a CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, Esporão, Ervideira, Monte dos Perdigões, Adega José de Sousa, Quinta da Várzea, Luís Duarte Vinhos e São Lourenço do Barrocal.Reguengos de Monsaraz é a Cidade Eu-ropeia do Vinho 2015, distinção atribuída pela RECEVIN - Rede Europeia de Cidades do Vinho. Durante este ano, o Município de Reguengos de Monsaraz está a realizar um conjunto de iniciativas e eventos para pro-mover a nível nacional e internacional os vinhos produzidos na região.

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PRIMEIRO IOGURTE DE CEREJA DO FUNDÃO COM ASSINATURA DA YONEST

A Yonest aceitou o desafio da Câmara Mu-nicipal do Fundão e criou o ‘Yonest Cereja do Fundão’, o primeiro iogurte grego feito a partir das verdadeiras Cerejas do Fundão, utilizando uma cremosa e suave polme re-tirada do fruto. A Yonest, marca de iogurtes gregos à moda antiga, 100% naturais e isentos de aditivos industriais, promete neste iogurte a mesma frescura, textura suave e baixo teor calórico de sempre, permitindo a todos desfrutar de um momento saboroso e sem qualquer sentimento de culpa. O ‘Yonest Cereja do Fundão’ já está à venda no El Corte Inglés, no Caffe Yogurtman, no Saldanha, e em todos os revendedores Yon-

est por 2,75€, preço de lançamento.“A Cereja do Fundão é, há muitos anos, um produto de excelência nacional e muito versátil. O município do Fundão está em-penhado na constituição de parcerias que elevem o valor da cereja e que prolonguem o seu consumo ao longo de todo ano, estan-do presente nas mais diversas formas. Esta parceria é uma mais-valia para o produto e seus derivados, para os produtores, para o Fundão e toda a região”, afirma Paulo Fernandes, Presidente da Câmara Munici-pal do Fundão.

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