Revista do Palmeiras Julho / Agosto 2009

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1 Revista Oficial do Palmeiras 95Anos de amor, glórias e conquistas Conheça Muricy, nosso comandante Basquete de volta com novo parceiro Periquitos em Revista arrecadam alimentos pg20 pg26 pg36 julho/agosto de 2009 Especialistas falam de saúde e nutrição pgs38 e 40

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Revista do Palmeiras Julho / Agosto 2009

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1Revista Ofi cial do Palmeiras

95 Anosde amor, glórias e conquistas

Conheça Muricy, nosso comandante

Basquete de volta com novo parceiro

Periquitos em Revista arrecadam alimentos

nosso comandantepg20

com novo parceiropg26

pg36

julho/agosto de 2009

Especialistas falam de saúde e nutriçãode saúde e nutriçãopgs38 e 40

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Revista Ofi cial do Palmeiras2

palavra do presIdente

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3Revista Ofi cial do Palmeiras

edItorIal AmIgo PalmeIrense,

Escrevo este editorial depois de assistir ao

vídeo da chegada do Palmeiras a Salvador, para o

jogo de domingo com o E.C. Vitória. A recepção foi

comovente, os jogadores assediados e celebrados

pelos entusiasmados torcedores baianos. Mas

posso garantir que isso é apenas uma amostra da

intensidade da afeição que sacode a alma da legião

de torcedores que o Palmeiras tem na Bahia.

Escrevo, portanto, para lembrar uma obviedade a

todos os que são responsáveis pela administração

do clube ou aqueles que estão mais próximos

de nossa sede: a grandeza do Palmeiras não se

restringe aos limites da nossa cidade, do nosso

Estado ou mesmo do nosso país.

Essa universalidade de nosso clube joga sobre

nós todos - administradores de plantão, sócios,

torcedores mais chegados – uma carga pesada de

responsabilidade. O Palmeiras enfrenta o desafio

de manter e ampliar essa condição de “clube

universal”. Para isso, na era da comunicação

de massas, o clube está desenvolvendo ações

que possam abrigar os anseios de participação

e de pertinência dos torcedores, tanto os mais

próximos quanto os mais distantes.

Esse é um trabalho constante,

que não pode esmorecer, seja qual

for a situação do time de futebol. Em

breve lançaremos nosso projeto de

sócio-torcedor que, espero, seja bem

recebido pela massa palestrina.

Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo,Presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras

A universalidade do nosso Palmeiras

3Revista Ofi cial do Palmeiras

ÍndIce95 Anos do Palmeiras

Basquete retorna

Periquitos em Revista

12 _ Nossa História

1� _ Pierre, Palmeirense

20 _ Muricy Ramalho 24 _ Vagner Love

28 _ Futsal Feminino

30 _ Tênis - Taça Itália

32 _ Arco e Flecha

3� _ Twitter

38 _ Saúde

3� _ Galerinha Verde

40 _ Nutrição

41 _ Marketing

42 _ Agenda

EXPEDIENTE: A revista oficial da Sociedade Esportiva Palmeiras é uma publicação bimestral destinada aos associados do clube, com distribuição gratuita • Presidente: Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo • Diretoria de Comunicação: Rubens Reis de Souza Junior; Valeriano Paulo Vicari • Jornalistas Responsáveis: Helder Bertazzi, MTb: 23.926/SP; Marcelo Tadeu Lia, MTb: 20.872/SP • Reportagem: Fábio Finelli (FF); Fernando Galuppo (FG); Jairo Giovenardi (JG) • Fotos: Cesar Greco; Fabio Menotti • Gestão Editorial: Líbero Comunicação; Z2 Comunicação • Publicidade: Soccer News ([email protected]) • Projeto Gráfico e Diagramação: jotac.com.br • Impressão: Grecco & Melo • Tiragem: 14.000 • E-mail: [email protected]

Foto Capa: Cesar Greco - “Torcida Palmeirense forma o “P” durante jogo no Palestra Itália”

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95 anos

A festa!

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Fotos: Fabio Menotti

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5Revista Ofi cial do Palmeiras

O Salão Nobre da Sociedade Esportiva Palmeiras foi o palco da festa dos 95 anos do clube, no dia 24 de agosto. Mais de 350 convidados comemoraram e festejaram as glórias e o orgulho de fazer parte da família alviverde. O presidente Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo recepcionou personalidades do mundo político e artístico e dirigentes de clubes co-irmãos, além dos vice-presidentes, membros da diretoria e conselheiros do clube. Confi ra nas páginas seguintes imagens da festa

A festa!

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Revista Ofi cial do Palmeiras6

95 anos

1) Convidados comemoram os 95 anos; 2) Faustino Caputo e Andrés Sanchez, presidente do S.C. Corinthians; 3) Oberdan Cattani e Ademir da Guia; 4) Cláudio Mezzarane; 5) Fernando Pizo e Affonso Della Monica Netto; 6) Coquetel de recepção; 7) Diego Souza dá seu depoimento em vídeo; 8) Presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, José Maria Marin, e o deputado federal Aldo Rebelo; 9) João Paulo de Jesus Lopes, diretor de futebol do São Paulo F.C., José Maria Marin, ex-presidente da FPF, e Domingos Sanches, diretor jurídico do C.A. Juventus; 10) João G. Raffaelli e o empresário J. Hawilla; 11) Valter Celso Teixeira Pinto e maestro Julio Medaglia; 12) Neive Conceição Bulla Andrade; 13) Convidados comemoram os 95 anos;

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�Revista Oficial do Palmeiras

14) Presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo15) Oberdan Cattani, Moacyr Franco, Francisco Busico, filho de Moacyr Franco, César, Dudu e Ademir da Guia;16) Jornalista Mauro Beting abre o evento;17) Celso José Bellini, Wladi-mir Tomanik e esposa, Sergio Roberto Granieri e esposa

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18) Francisco Gervásio Primo e Emilio Acocella e esposa;19) Paulo Pinto e esposa, Rubens Reis e Marco Polo Del Nero Filho; 20) Cláudio Mezzarane e Mustafá Contursi; 21) Ronaldo Aguiar Faria e esposa e José Reginaldo Nazello de Alvarenga Trípoli; 22) Paulo Nobre, Norberto Liotti e Mário Quaranta; 23) Henrique Guimarães, medalhista olímpico e esposa; 24) José Cyrillo Jr com esposa e fi lho; 25) Mário Frugis e família; 26) Sylvia Lucia Boggian e família; 27) Miguel Sanfi lippo e esposa; 28) O mesatenista Hugo Hoyama e João Gavioli; 29) Savério Orlandi e Toninho Cecílio; 30) José Carlos Vinite Martins e Mauricio Precivalle Galiotte;

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�Revista Oficial do Palmeiras

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Revista Ofi cial do Palmeiras10

95 anos

31) Luiz Carlos Granieri; 32) Antonio Carlos Corcione e esposa; 33) Carlos Della Monica, entre Salvador Hugo Palaia e seu fi lho; 34) Jornalista Roberto Avallone; 35) Seraphim Del Grande, Salvador Hugo Palaia, Francisco Campizzi Busico, Wladimir Tomanik, Celso José Bellini; 36) Ademir da Guia, Dudu e Cesar, e Gilberto Cipullo; 37) Paulo D’Angelo, Ebem Gualtieri, Toninho Cecílio, Francisco Campizzi Busico, e Savério Orlandi; 38) Mauro Marques, Gilberto Cipullo e Marco Pólo Del Nero; 39)Dona Luzia e amigos; 40) Edvaldo Frasson Teixeira;

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11Revista Ofi cial do Palmeiras

41) Cesar Maluco, Moacyr Franco e Reinaldo Palazzi; 42) Sr. Antonio e Luiz Gonzaga Belluzzo; 43) Luciano Solano, José Ezequiel e Rafael; 44) Carlos Facchina e familiares; 45) Professoras Cláudia e Eliana e Gilson Marques; 46) Roberto Frizzo e Arnaldo Tirone; 47) Wlademir Pescarmona, Faustino Caputo (Aikidô) e Maria Tereza Bellangero (Patinação).

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Nossa história,

nosso orgulho

95 anos

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13Revista Ofi cial do Palmeiras

Nossa história,

nosso orgulho

Neste ano comemoramos 95 ANOS de paixão pelo nosso clube. Esta caminhada, do Palestra ao Palmeiras, foi feita em meio a muitas difi culdades e lutas, mas rendeu momentos inesquecíveis. A Revista do Palmeiras não poderia deixar passar a data sem contar um pouco dos fatos que marcaram essa história. Quem a conhece sabe bem a razão e o motivo de tanto orgulho. Quem não a conhece, vai se emocionar. Nas páginas seguintes, um resumo dessa trajetória, rica como nenhuma outra entre os clubes brasileiros

13Revista Ofi cial do Palmeiras

“Torcida Palmeirense forma mosaico com as iniciais do clube no estádio Prudentão, durante o jogo Palmeiras 3 x 0 Corinthians pelo Brasileiro/2009” - Foto: Cesar Greco

Agência PalmeirasFernando Galuppo e Jairo Giovenardi

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Revista Ofi cial do Palmeiras14

95 anos

O inícioEm 1914, Luigi Cervo, Vincen-

zo Ragognetti, Ezequiel Simone e Luigi Emmanuele Marzo se encantaram com a visita dos times italianos do Torino e da Pró-Vercelli ao Brasil para jogos exi-bição. Resolveram então unir a comu-nidade italiana e seus filhos num clube voltado para a prática do futebol.

Após inúmeras reuniões no decorrer daquele ano, no dia 26 de agosto de 1914, reunidas no número 2 da rua Marechal Deodoro, Salão Alhambra, 46 pessoas fundaram o Palestra Itália. Os primeiros anos foram difíceis. A 1ª Guerra Mundial, na qual a Itália lutava, recrutou inúme-ros italianos que aqui viviam como sol-dados, desfalcando a nova agremiação.

O dinheiro arrecadado pelo clube, os réis, era doado ao Comittato Pró-Pá-tria e à Cruz Vermelha Italiana como forma de ajuda aos combatentes. No dia 24 de janeiro de 1915 o Palestra Itália fez a sua primeira partida de futebol, em Sorocaba, interior de São Paulo, diante do Votorantim. Resultado: vitória por 2 a 0 e a conquista do seu primeiro troféu, a Taça Savóia.

De Palestra a Palmeiras

Em 1940, o Palestra venceu o Cam-peonato Paulista, ao golear o São Paulo, no dia 8 de dezembro, por 4 a 1 na deci-são. Mas foi em 1942 que ocorre um dos fatos mais marcantes da história do nos-so clube: a mudança de nome. O mun-do passava por tempos conturbados, era a 2ª Guerra Mundial. A perseguição aos italianos e às suas instituições foi

enorme e as pressões po-líticas se po-s i c i o n a v a m contra a exis-tência do clu-be.

A solução seria a troca do nome. As-sim, em 16 de abril de 1942, d e c i d i u - s e pela mudan-ça de Palestra Italia para Sociedade Es-

portiva Palestra de São Paulo. Por deter-minação do governo federal, houve nova troca, precisamente na noite de 14 de se-tembro de 1942. A mudança não aplacou as pressões políticas e até esportivas e, sob pena de perder seu patrimônio para outro clube e ser retirado do campeona-to que liderava, o Palestra viu-se obri-gado a mudar novamente de nome. Nas vésperas da partida final do Campeona-to Paulista, que seria realizada em 20 de setembro de 1942, a diretoria palestri-na, em reunião tensa, mudou o nome do clube. “Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões”, afirmou, em tom profético, dr. Mario Minervino.

A partida final foi tensa. Nosso adversário foi o São Paulo Futebol Clu-be, com quem os ânimos estavam acir-rados no episódio da troca de nome, já que eram justamente eles que reivin-dicavam para si o patrimônio do então Palestra Itália. No final, vitória por 3 a 1, fuga de campo dos são-paulinos e o Palmeiras campeão. Nos jornais, as manchetes mostravam: “Morreu líder, nasceu campeão”.

Primeiro Campeão do Mundo

Em 1951, o Brasil vivia ainda a dolorosa perda da Copa do Mundo para o Uruguai, tragédia que ficou conhecida como o Maracanazo. Ape-sar da derrota, a Copa rendeu bons dividendos ao Brasil. A Copa aqui foi um sucesso de público e renda. A Fifa, então, decide organizar no país o Pri-meiro Campeonato Mundial Interclu-bes, batizado de Copa Rio.

O Palmeiras foi um dos escolhidos para representar o Brasil por ter conquis-tado o título paulista de 1950. Com jogos no Pacaembu, a chave era formada pelo Palmeiras, a Juventus da Itália, campeã italiana em 1950, o Olympique, campeão francês da temporada 1950/1951, e o Es-trela Vermelha, tricampeão da Copa da Iugoslávia entre 1948 e 1950, e campeão iugoslavo, em 1951. No outro grupo, no Rio, Vasco da Gama, campeão carioca, Nacional do Uruguai, Áustria Viena e Sporting de Lisboa, campeões de seus respectivos países.

Após se classificar em segundo na sua chave, o Palmeiras passou pelo Vasco, na semifinal, e decidiu o título novamente em jogos contra a Juventus. No primeiro jogo final, no Pacaembu, no dia 18 de julho, um gol de Rodrigues garantiu a vitória ao Palmeiras e conce-deu-lhe o direito de jogar pelo empate para conquistar o primeiro mundial in-terclubes, quatro dias depois, no Rio.

A data de 22 de julho de 1951, um domingo, entrou para a história do Brasil como o dia em que se resgatou o prestígio dos brasileiros perante o fute-bol. Palmeiras e Juventus fizeram um

Oberdan Cattani, um dos maiores goleiros da história do clube; em 2009, completou 90 anos de vida

Jogadores do Palmeiras são recepcionados nas ruas de São Paulo após vencer a Copa Rio, o 1º Mundial Interclubes, em 1951

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Jogadores do Palestra Itália comemoram primeiro gol da história do clube, de Bianco,contra o Savóia, em 24 de janeiro de 1915

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15Revista Oficial do Palmeiras

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jogo incrível, com muitas possibilidades e quatro gols, dois para cada lado. No final, empate que garantiu o 1º título Mundial. Nessa partida, nossos jogado-res traziam a bandeira brasileira bor-dada em suas camisas. Mais de cem mil torcedores no estádio gritavam “Brasil” ao final da peleja. Sim, o Palmeiras era Brasil.

De volta a São Paulo, de trem, nossos jogadores, ou heróis, chama-dos assim pelo povo, são recebidos por centenas de milhares de brasileiros de todas as torcidas, cores e raças. O jor-nal O Globo, de 23 de julho de 1951, destacava: “Campeão dos Campeões do Mundo”. Já a Gazeta Esportiva daquela segunda-feira trazia: “Palmeiras, Cam-peão do Mundo”.

Primeira AcademiaNos anos 60, um verdadeiro es-

quadrão seria o responsável por im-pedir títulos seguidos do Santos de Pelé e, também, por encantar o Brasil com um futebol vistoso e extrema-mente ofensivo.

A base, formada por Valdir, Djalma Santos, Djalma Dias, Minuca e Ferra-ri; Zequinha (Dudu) e Ademir da Guia, Gallardo, Servílio, Ademar Pantera e Ri-naldo, teve ainda Picasso, no gol, Valde-

95 anos

Palmeiras, em seu 1º jogo com novo nome, entra em campo com bandeira do Brasil, em 1942

Na inauguração do Mineirão, em 1965, Palmeiras representa o Brasil

Ademir da Guia, o maior craque da história palmeirense

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1�Revista Ofi cial do Palmeiras

mar Carabina e Vicente Arenari na de-fesa, Julinho e Gildo na ponta-direita, Tupãzinho no meio e Vavá no ataque, deu origem à “Primeira Academia”, pelo estilo de jogo cadenciado, toque de bola refinado e ataque envolvente. Em 1960, o Palmeiras conquistou pela primeira vez o título brasileiro de clu-bes, a Taça Brasil.

Em 1965, o clube foi convidado pela CBD (Confederação Brasileira de Desportos) para participar das festivi-dades de inauguração do estádio das Minas Gerais, que depois passaria a se chamar Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte. Na partida, dispu-tada numa tarde de quarta-feira, 7 de setembro de 1965, o Palmeiras vestiu a camisa amarela, foi aplaudido de pé e apoiado durante todo o jogo diante da Seleção do Uruguai.

O “Gigante das Alterosas”, como foi inicialmente apelidado o Mineirão, assistiu a um verdadeiro show. Em campo, Valdir, depois Picasso, Djalma Santos, Djalma Dias, Ferrari, Dudu, de-pois Zequinha, Valdemar, depois Procó-pio, Julinho, depois Germano, Servílio, Tupãzinho, depois Ademar, Ademir da Guia e Rinaldo, depois Dario. O coman-dante argentino Ernesto Filpo Nuñez, que treinou o Palmeiras em 154 par-tidas é, até hoje, o único estrangeiro a dirigir a seleção brasileira. Em campo, representada pela Sociedade Esportiva Palmeiras, a seleção brasileira venceu o Uruguai por 3 a 0, com gols de Rinal-do e Tupãzinho, aos 27 e 35 minutos do primeiro tempo, e Germano, aos 29 mi-nutos da etapa final.

contra o Cruzeiro. Neste mesmo ano, vence a Copa Sul-Americana Mercosul, diante do mesmo Cruzeiro. Foi dado, então, o primeiro passo rumo ao título sul-americano.

O time de Felipão foi reforçado em 1999 com a volta do volante César Sampaio e do atacante Evair, ambos símbolos do time que encantou o Bra-sil no início da década de 1990. Agora, o objetivo era a conquista da Liberta-dores da América.

Contra Cerro Porteño e Olímpia, do Paraguai, e o Corinthians, na pri-meira fase, o time conquistou a clas-sificação na última partida diante do Cerro, com uma vitória de 2 a 1 no Pa-lestra Itália.

Nas fases seguintes, três “pedrei-ras”: Vasco, Corinthians e Ríver Pla-te-ARG foram deixadas para trás. Na histórica final, realizada no dia 16 de junho, o Palmeiras passou pelo Améri-ca de Cali, tendo como o palco da de-cisão o estádio Palestra Itália. Vitória por 2 a 1 no tempo normal, e nos pê-naltis por 4 a 3, fez do time alviverde o Campeão da América.

Campeão do Século XX

Em 2000, o alviverde fora aclama-do pela Federação Paulista de Futebol e pelos jornais Folha de S.Paulo, O Es-tado de S.Paulo e a revista Placar como o Campeão do Século XX do Futebol Brasileiro, por ser o clube nacional que mais títulos conquistou no século pas-sado. Para coroar sua supremacia, ga-nhou a Copa dos Campeões e o Torneio Rio-São Paulo no mesmo ano.

Mas não só de glórias vive um campeão. Em 2002, o Palmeiras sofreu um duro golpe e teve que disputar a Série B do Campeonato Brasileiro no ano seguinte. Torcida e jogadores se uniram e lutaram bravamente para reerguer o time, que acabou campeão naquele ano.

O primeiro título importante do milênio viria só em 2008, com o Pal-meiras conquistando o título do Cam-peonato Paulista ao golear a Ponte Pre-ta por 5 a 0.

Agora, um novo horizonte de gló-rias na história da Sociedade Esportiva Palmeiras surge à frente com o sonho da construção da Arena multiuso. Com o projeto em fase final de aprovação junto à Prefeitura de São Paulo, a Arena sairá do papel a partir de 2010 para tor-nar-se o mais moderno clube do Brasil e o único estádio padrão Fifa da Amé-rica Latina. (Confira a história comple-ta do clube no site oficial do Palmeiras “www.palmeiras.com.br”).

Segunda Academia e o bi-brasileiro

Com a chegada do comandante Brandão, em 1972, passava a ser for-mada a Segunda Academia Palmeiren-se, que conquistou seu primeiro título estadual contando com o estilo disci-plinador e, ao mesmo tempo paizão, do treinador, que comandava pela quarta vez o time.

Depois do título paulista, chegava a hora de mostrar que aquela Academia poderia seguir os passos da Primeira. Nada melhor, então, do que conquistar mais um título nacional.

Com Dudu e Ademir, os resultados vieram em 1972 e 1973, com a conquis-ta do bicampeonato brasileiro. Ambos os jogadores deixaram os corações Pal-meirenses ainda mais apaixonados na formação da Segunda Academia.

O jejum e a era Parmalat

Os anos 80 marcaram momentos difíceis na nossa história. Mas os resul-tados negativos acabaram se transfor-mando num grande aprendizado, que fez com que o Palmeiras se estruturasse para voltar a ser uma das grandes po-tências do futebol.

Em 26 de março de 1992, o clube fechou um acordo de parceria com a multinacional Parmalat, com direito a um novo uniforme e novos atletas para reforçar o elenco e acabar com o jejum de títulos.

O Paulista de 1993 foi a primeira conquista da Era Parmalat, com um time formado por jovens e experientes atletas e que evoluiu dentro de campo. O dia 12 de junho, Dia dos Namorados, era um sábado nublado e frio. Quando a bola rolou, mais de 104 mil pessoas estavam presentes no estádio do Mo-rumbi. O Palmeiras deu um verdadei-ro show de bola: venceu o Corinthians por 4 a 0 e faturou mais um título es-tadual, deixando a fila que durava 16 longos e intermináveis anos. Depois disso, ganharíamos ainda mais dois tí-tulos paulistas (94 e 96), dois brasilei-ros (93 e 94) e um Rio-São Paulo (93).

Era Felipão e a Libertadores

O ano de 1997 marca a chegada de Luiz Felipe Scolari como técnico do Ver-dão. Com seu estilo combativo, o time incorporou um futebol competitivo e se sagrou campeão da Copa do Brasil de 1998, levantando a taça após dois jogos

Marcos comemora defesa de pênalti na Libertadores em 2000; em 99, goleiro foi

fundamental para a conquista sul-americana

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Revista Ofi cial do Palmeiras18

95 anos

O destIno reservou a Bianco Spartaco Gambini a autoria do primeiro gol oficial da história do Pales-tra Itália, em 24 de janeiro de 1915, na vitória contra o Savóia de Votorantim por 2 a 0. Helena Gambini e Marina Gambini, filhas do ex-jogador palestri-no, ainda se emocionam com os feitos do pai e guardam as suas memórias e medalhas com muito carinho.

Revista – Como era o Bianco Spartaco Gambini com a família e amigos?

Helena e Marina – Era uma pes-soa muito comunicativa e carismática. Ele tinha muito respeito pelas pessoas. Adorava os esportes e, acima de tudo, o Palmeiras. Praticou tênis de mesa, remo, futebol, tiro ao pombo, atletis-mo e natação. Era torcedor fanático do

Revista - Como era o seu pai, Luigi Cervo?

Lili - Meu pai era um homem muito austero e traba-lhador. Amava o Palestra. Era um grande orador e escrevia muito bem. Ele nasceu na Calábria, veio para o Brasil ainda ga-roto e morou parte da vida na região da Vila Mariana. Como perdeu o pai ainda adolescente, começou a trabalhar muito cedo, na Indústria Matarazzo.Trabalhou quase 35 anos lá, onde conheceu o Marzo (Luigi Emanuelle Marzo, um dos funda-dores do Palestra Itália). Trabalhou tam-bém com o Giuliano (Ernesto Giuliano, pai de Paschoal Giuliano, ex-presidente do Palmeiras), entre outros. Ele era muito próximo ao Conde. Papai nunca quis ser presidente. Ele sempre preferiu ajudar, dar conselhos, enfim, nunca teve apego ou interesse em ser presidente do clube que tanto amava.

Revista - O que ele lhe contava a respeito da fundação do Palestra?

Lili - Eles decidiram fundar o Pales-tra Itália pois não havia um grande clube da colônia italiana em São Paulo naquela

época. O Palestra nasceu na Matarazzo, fruto de uma iniciativa de parte de seus funcionários. Não tem nada a ver essa história de que o Palestra é dissidência do Corinthians, não sei de onde tiraram isso. Nunca teve nada a ver com o Corin-thians. Foi uma iniciativa de papai e seus colegas que tomou corpo e virou realida-de. É muito claro isso: o Palestra nasceu na Matarazzo e, quando os italianos vie-ram excursionar em São Paulo [nota: o Torino e a Pró-Vercelli, em 1914], a ideia de fundar o clube finalmente foi posta em prática. Eles já pensavam assim antes, já tinham até feito um esboço de uma ata na casa da Major Maragliano. Essa ata oficial que existe hoje, da fundação ofi-cial, é que entrou para a história, mas papai dizia que o primeiro esboço tinha sido feito num campo de várzea que ti-nha perto de casa.

Revista - Quais as suas recorda-ções a respeito do Palmeiras?

Lili - Quando eu era criança, me lembro dos jogadores indo lá em casa. Naquela época tudo era mais simples, não tinha essa estrutura que tem hoje. Eles [os jogadores] iam almoçar lá em

casa, me lembro de muitas vezes vê-los por lá. Eu sempre admirei o Oberdan. Ele foi um galã na época, um grande goleiro e um grande palestrino. Também gos-to muito do Marcos, sou fã dele, nunca abandonou o clube, mesmo nos momen-tos difíceis. Acho que nós, torcedores, sempre temos que apoiar os jogadores. Não gosto quando eles são vaiados, a torcida tem que ter paciência, pois estão dando o seu melhor.

Revista - Qual foi a reação do seu pai quando da mudança de nome de Palestra para Palmeiras?

Lili - Papai ficou triste quando mu-daram o nome de Palestra para Palmeiras. Ele não se conformava que as pessoas não entendiam que Palestra não era uma pa-lavra italiana (palavra de origem grega). Tinha muita perseguição naquela época da guerra. Meu irmão teve até de mudar de nome, de Domenico para Domingos, porque não podia mais ter nomes com alusão à Itália. Foram tempos difíceis e papai ficou muito magoado com isso. Até vá lá que tirassem o “Itália” do nome do clube, porque naquela época não podia, mas tirar “Palestra” foi um exagero.

Filhas do autor do primeiro gol vibram com o Verdão

Lili Cervo: Ela carrega o Palestra no sangue

Palmeiras. Não perdia um jogo, fosse no rádio ou no estádio. No dia seguinte, ele comprava todos os jornais. Era um tor-cedor leal. Como pai, uma pessoa sen-sacional. Uma pena que na família só nasceram mulheres e ninguém seguiu os seus passos no futebol.

Revista – Ele comentava com vocês a respeito da carreira como jogador?

Helena e Marina - Não falava muito conosco, por sermos mulheres. Era uma época diferente da de hoje. Ele se abria muito com um sobrinho nosso. Iam juntos ao estádio. Acompanhavam tudo sobre o Palmeiras. Quando ganha-va, era uma felicidade. Quando perdia, ficavam muito bravos.

Revista – O que mais chamava atenção na sua personalidade?

Helena e Marina - Ele era um idealista. Criticava as mudanças no futebol. Ficou pouco tempo na profis-são de treinador, porque não concorda-va que deveria receber dinheiro para exercer aquela função. Achava que o futebol estava cheio de mercenários e oportunistas, já naquela época. Ele fa-zia aquilo que o coração mandava.

Helena e Marina; no destaque, Bianco

Lili Cervo e o goleiro Marcos

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1�Revista Ofi cial do Palmeiras

Agência PalmeirasFábio Finelli

Itororó, Bahia. Início da década de 70. Arnol Santos Oliveira, pai do volante Pierre, tinha um sonho: fundar um time chamado Palmeiras. A idolatria pelo time do Palestra Itália havia começa-do um pouco antes, durante a década de 60.

Arnol, conhecido como Nozinho, era fã de um dos maiores pontas que o time já teve, Julinho Bo-telho. “Me encantava ver ele jogar. Eu já chorei por ele, em especial quando ele representou o Brasil em 1962, no Chile”, relembra Arnol.

Julinho deixou o Palmeiras, mas a paixão de Arnol pelo Verdão não diminuiu. Pelo contrário,

só aumentou. Como o futebol estava em desenvolvimento em Itororó, ele resolveu fundar um time com o mesmo nome e co-res do Palmeiras, em 1970.

“Nós tínhamos um time que já vinha atuando. Resolvi en-tão montar o Palmei-ras, e as cores escolhi-das foram o verde e o branco. Disputamos um campeonato Mu-nicipal com outros

sete clubes e fomos campeões”, comenta, para de-pois revelar os motivos de o Palmeiras ser conheci-do numa cidade que não transmitia jogos dos times paulistas e ficava a 1.600 km de São Paulo.

“Naquela época, só passavam partidas dos ti-mes cariocas. Mas tinha uma revista chamada ‘O Cruzeiro’, que normalmente trazia muitas notícias do Palmeiras. Foram muitas conquistas durante as décadas de 60 e 70, e a equipe acabou ficando co-nhecida em Itororó.”

Em 1970, na Academia palmeirense de Ademir da Guia e Dudu, o pai do volante Pierre colocou em prática o projeto, e o Palmeiras passou a disputar os campeonatos locais. Por motivos políticos e falta de

Pierre, palmeirense desde o berçoPai do volante tinha o ex-ponta Julinho como fã e já teve um time chamado Palmeiras no interior da Bahia

futebol

Uziel, Nilton, Néo da Jega, Zezitinho, Wilson e Mirédson;Agachados: Déo, Nozinho (em destaque, pai do Pierre), Rio do Meio, Ginaldo e Luís

incentivo local, não conseguiu profissionalizar-se. Mas revelou alguns jogadores.

“Nós passamos a fazer alguns amistosos. Em 1972, fizemos um jogo contra o Bahia e um dos nossos atacantes, o Jorge Campos, foi o melhor em campo. Depois desse dia, ele foi contratado pelo próprio Bahia e trilhou um caminho de sucesso.”

Arnol era o camisa 7 titular do Palmeiras. “Ves-tia a 7 por causa do Julinho”, admite. E ele conta que não jogava apenas por ser o dono do time. “Eu era bom jogador”, diz, aos risos. Durante os jogos, levava o seu outro filho, Júnior, como mascote. “Ele sempre me acompanhou. Mas, naquela época, nem sonhava em ter o Pierre.”

O Palmeiras do ‘seo’ Arnol encerrou as ati-vidades em 1974, ano em que o Palmeiras sagra-va-se campeão Paulista. “Os atletas do nosso time não levavam muito a sério seguir a vida profis-sional. O time acabou, mas continuei sendo pal-meirense.”

Pierre nasceu em janeiro de 1982 e, desde os primeiros anos de vida, já esboçava tornar-se um grande jogador. “Com dois anos ele já dava os pri-meiros chutes. E quando começou a ir para a escola, fugia das aulas para jogar. Eu ficava ‘doido’ com ele por isso, mas nunca o recriminei, pois queria que ele fosse jogador”, conta Arnol.

O pai do camisa 5 do Verdão disse que sempre incentivou Pierre a atuar, mas com uma condição: “Falei a ele que em primeiro lugar deveria vir os es-tudos. Ele entendeu o recado.”

O tempo passou, mas quis o destino que algo de surpreendente acontecesse: em janeiro de 2007, Pierre assinou contrato com o Palmeiras e fez Ar-nol explodir de felicidade. “Quando ele assinou com o Palmeiras, mal consegui acreditar. Com certeza veio todo um filme na memória, pois era a realiza-ção de um sonho ver meu filho vestir a camisa do time para quem eu torcia.”

Ídolo da nova geração e símbolo de garra do Verdão, Pierre falou orgulhoso sobre o “seo” Arnol. “Meu pai foi meu grande incentivador. Ele sempre me deu muita força, principalmente nas dificulda-des que eu tive no início da carreira. E ele sempre falou de Palmeiras para mim. É coisa de Deus mes-mo eu ter vindo para cá e fazer muito sucesso”.

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Sapato, calça jeans e cami-sa polo. Sempre simples, bem ao seu estilo, Muricy Ramalho, nascido em São Paulo, no dia 30 de novembro de 1955, recebeu a reportagem da Re-vista do Palmeiras em sua sala, na Academia de Futebol, para um bate-papo descontraído.

Quando batemos à porta, Muricy assistia a diversos programas espor-tivos e mudava de canal conforme algumas partidas começavam, entre basquete, futebol e tênis, o que mos-tra sua dedicação total ao esporte.

Filho de Alaíde Bolorino Rama-lho e Mário Ramalho, Muricy come-çou a gostar de futebol por “livre e espontânea pressão”, como brinca, já que “respira” o esporte, em casa, des-de os nove anos.

Seu pai jogava na várzea e sem-pre o levava para assistir às partidas. Com nove anos, Muricy começou a frequentar uma escolinha na Vila Sô-nia, zona oeste de São Paulo, onde se destacava entre os demais garotos, atuando como meio-campista, com a camisa 8 às costas.

Como a família também tinha muita amizade por Valdemar Carabi-na, zagueiro que atuou com a camisa do Palmeiras entre 1954 e 1966, de

futebol

“Aqui é trabalho e disciplina, meu fi lho”

vez em quando alguns atletas parti-cipavam de animados churrascos na casa de Muricy: “Desde garotinho já estava dentro do futebol. Minha vida era futebol o tempo todo. Não tinha outra saída”, diz.

O pai, palmeirense, levava Mu-ricy aos jogos do Verdão no Pacaembu e no Palestra Itália e, através de Val-demar Carabina, o ainda garoto co-nhecia muitos jogadores do Palmei-ras. Logo, ele passou a jogar futebol de salão no clube. “Tinha 12 anos, era de estatura média e muito habilido-so. Logo, tive a felicidade de começar a jogar no Palmeiras numa época em que o time de futebol de salão era o melhor do Brasil, com Serginho, Pin-ga Fogo e tantos outros”, recorda.

Quando chegou ao Palmeiras, neste ano, Muricy avistou as quadras de tênis no Palestra Itália e se lem-brou de quando seguia para os trei-nos do futebol de salão. “Uma época em que tudo era diferente e gostoso”, diz, e que o ajudou a decidir o que faria na vida.

O gosto pela bola aumentou no co-légio Andronico de Mello, também na Vila Sônia, pois se engana quem pensa que Muricy era daqueles garotos que faltavam às aulas para jogar futebol.

Para ele, as faltas não eram bem-vindas. Muito pelo contrário, já que o professor Ataíde, de Educação Física, não deixava os que se ausentavam tocar a bola, seja na quadra ou no campo. “Para jogar salão e campo, ti-nha de comparecer a todas as aulas”, lembra Muricy.

O dedicado aluno sempre tirou boas notas, inclusive na disciplina que ele próprio considera a “mais pu-xada e chata”: matemática. Sempre gostou de música porque era mais fá-cil e sempre tirava 10, nota que hoje muitos atribuem ao seu futebol.

Já formado no Colegial (Ensino Médio), em 1973, ano de sua primeira partida como atleta profissional, pelo São Paulo, Muricy foi emprestado ao Pontagrossense, para a disputa do Campeonato Paranaense. Em 1975, voltou a jogar pelo time paulista, sendo campeão estadual em 1975 e brasileiro, dois anos mais tarde.

Pelo time do Morumbi, ele atuou até 1979, antes de se transferir para o Puebla, do México.

A única coisa que o atrapalhou como jogador foram as seguidas con-tusões, que o fizeram abandonar o futebol aos 30 anos.

“Aqui é trabalho e disciplina, meu fi lho”Muricy:Muricy:Muricy:Muricy:

“Aqui é trabalho e disciplina, meu fi lho”Muricy:Muricy:Muricy:

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“Aqui é trabalho e disciplina, meu fi lho”Muricy:Muricy:Muricy:

“Aqui é trabalho e disciplina, meu fi lho”Muricy:

Além do profi ssional vencedor, conheça um pouco da história do aluno Muricy, que tirava boas notas até em Matemática

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Surge o treinador Muricy Ramalho

Depois da escolinha, das aulas de educação física no salão e no campo e do sucesso como jogador profissional, Mu-ricy passou a atuar como auxiliar técni-co, tendo como principal objetivo para a carreira ocupar a função de treinador.

Para isso, ele teve de se preparar. A leitura o ajuda muito. Sempre foi e continua sendo uma pessoa dedicada a tudo que possa lhe adicionar algum conhecimento.

Como faz parte de sua vida, gosta de ler livros sobre esporte, não apenas relacionados a futebol, mas esportes em geral. “Procuro ler para aprender al-guma coisa, como psicologia e medicina do esporte. Tudo o que envolve esporte me prende”, conta.

A história que não é relacionada ao futebol, mas que o marcou, foi a do acidente de avião que levava jogadores uruguaios de rúgbi, e ficou 75 dias de-saparecido nos Andes. Alguns amigos uruguaios indicaram o livro a Muricy, que fez questão de ler o “Milagre nos Andes - 75 Dias na Montanha e Mi-nha Longa Volta para Casa”, da editora Objetiva, escrito por Nando Parrado e Vince Rause.

Muricy aprendeu muito sobre a carreira de treinador com Telê Santana, de quem foi auxiliar entre 1994 e 1996, e carrega os ensinamentos de Rubens Mi-nelli, seu treinador na década de 1970, período que viu jogar um dos melhores times de todos os tempos, a Academia Palmeirense, segundo o próprio Muricy gosta de destacar: “São Paulo e Corin-thians tinham alguns jogadores diferen-ciados, como o Rivelino, no Corinthians, e o Pedro Rocha, no São Paulo, mas times como Santos, da década de 1960, e aque-le Palmeiras não existiam iguais. Eram times diferentes dos outros”, garante.

Como treinador, Muricy foi cam-peão paulista, pernambucano, gaúcho e catarinense, e três vezes, de forma consecutiva, brasileiro, algo que o faz admitir que não há fórmula para o su-cesso no futebol, mas sim, um concei-to: “Tem de ter disciplina, gostar do lugar que está, tentar permanecer, me-lhorar o lugar. Tem que se concentrar e se doar ao trabalho. Se não trabalhar um pouco mais, será igual a todos. Por-tanto, para se conquistar, tem de ter o algo a mais”, destaca.

Para que isso seja possível, Mu-

Muricy revelou à Revista do Palmeiras alguns detalhes sobre vaidade e preferência musical, algo que não o acompanha em dias de jogos, pois nestes dias se doa total-mente à concentração.

O comandante alviverde elo-giou o ambiente encontrado desde o primeiro dia de trabalho no Palmei-ras e garantiu: “Vim para ter sucesso no Palmeiras”.

Você é vaidoso, Muricy?Não sou vaidoso, não. Não me

preocupo em comprar roupa de marca para me exibir. Sou bem sim-ples nas minhas coisas. Não sou con-tra quem faz diferente. Cada um faz como acha melhor. Nas minhas rou-pas, minha casa e também na minha maneira de me portar tudo é muito simples.

Quais são os grupos musicais ou cantores que mais lhe agradam?

Tenho facilidade de ser convi-dado para vários shows e gosto mui-to de ir, quando tenho tempo. Gosto muito do Fagner, que é meu amigo particular, do Rei da minha época, Roberto Carlos, Leonardo, Exalta-samba, que meus filhos também adoram, Jota Quest, Ira...Gosto de tudo um pouco.

As músicas o acompanham em dias de jogos?

Não gosto de coisas no meu ou-vido, muito menos em dias de jogos. Nem atendo ao celular nesses dias, pois fico concentrado no que tenho que fazer. É um dia importante para todos nós.

Qual seu maior desejo no Palmeiras?

As pessoas me convenceram de que a estrutura do Palmeiras faria com que eu tomasse a decisão cor-reta e tomei. Aqui, terei sucesso. O que mais me chama a atenção são as pessoas decentes, que trabalham forte pelo clube, deixando a vaida-de de lado, pois é o que mais tem no futebol, vaidade. As pessoas que tra-balham no dia a dia no CT ajudam demais. A diferença nas estruturas são as pessoas que fazem. É um lu-gar tranquilo para trabalhar. Estou muito feliz. Não vim aqui passar pouco tempo. E, para ter sucesso, é assim, fazendo parcerias no dia-a-dia, como estamos fazendo aqui no Palmeiras.

“Aqui é trabalho e disciplina, meu fi lho”

“Sou bem simples nas minhas coisas”

ricy conta exatamente com a tecno-logia, para assistir a partidas até do Campeonato Russo, algo impensável há alguns anos. O técnico hoje não pode ser perguntado sobre um clu-be ou jogador de determinado país e simplesmente desconhecer. “É relaxa-mento”, diz Muricy. De acordo com o treinador, a informação está em todo o lugar atualmente e isso pode fazer a diferença para o seu clube.

Muricy acredita que ainda há mui-to que se aprender no futebol. Para exemplificar, ele destaca as variações em treinamentos, que melhoram o ren-dimento dos atletas e fazem com que os próprios jogadores se interessem ainda mais pelo futebol.

Como não tinha outra escolha a não ser entrar para o mundo do futebol, decisão “tomada” aos nove anos de ida-de, Muricy parece longe de se despedir do esporte e um dos motivos é a quan-tidade de amigos que fez ao longo dos anos. “Não aceito interesse individual. Também por isso, sempre fiz muitos amigos no futebol”, apontou.

Particularidades do comandante

Mesmo depois de atuar no México como jogador, foi como treinador que Muricy Ramalho passou a ficar menos tempo com a família. A obrigação o fez descobrir novas formas de “se cuidar”, como preparar pratos que lhe agradam e cuidar da aparência.

Como morou três anos em Porto Alegre, quando era treinador do Inter-nacional/RS, mas não gostava muito de sair, aprendeu a fazer muitas coisas, tudo em casa. “Gosto muito de fazer risoto, massa, arroz com frango, coisas diferentes, que passei a fazer porque não saio muito”, diz.

Por não ter muito tempo para pas-sar com a família, a melhor forma de curtir um dia de folga para o treinador palmeirense é passar o dia em seu con-domínio, em Ibiúna/SP, ao lado de sua es-posa, Roselí, dos filhos Fabíola, 27 anos, Muricy Júnior, 19, e Fabinho, 14, e os dois cães das raças maltês e yorkshire, que “também fazem parte da família”. Para ele, é o lugar mais gostoso para fa-zer churrasco e conversar. “É um lugar que dá tranquilidade e me deixa perto da família, dos amigos. Como não posso estar sempre junto, é a oportunidade de estar próximo”, finaliza. (JG)

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O amor é verde, canção de Moacyr Franco, que embala palmeirenses de todas as gerações, agora estará ainda mais presente no coração de cada torcedor, já que Vagner Love, o artilheiro do amor, está de volta ao clube.

O Palmeiras foi o clube formador do atleta, que se transferiu para o CSKA (RUS), em 2004, com lágrimas nos olhos, após marcar dois gols diante do São Paulo, em vitó-ria alviverde por 2 x 1 no Brasileirão daquele ano.

As lágrimas significavam saudade, mesmo antes de Vagner deixar para outros jogadores a missão de vestir a camisa 9 e marcar gols pelo Palmeiras, algo que ele sempre fez com muito estilo, desde as categorias de base.

“Fui para a Rússia, pois sabia que seria importante para mim e para minha família. Gosto de desafios e isso foi importante para minha carreira”, garante.

A estreia do jogador pelo clube foi em 2000, pelo Pal-meiras-B, em partida diante do Gazeta de Ourinhos, em partida válida pelo Campeonato Paulista da Série B-2, a 5ª divisão estadual.

Em 2002, Vagner Love foi campeão e artilheiro pelo time de juniores do Palmeiras. O primeiro título foi a Taça BH, competição tradicional e disputada por grandes clubes da categoria. Love foi artilheiro do tor-neio, com 12 gols.

“Sinto saudade dos juniores. Era uma época muito boa e o time do Palmeiras estava bem na categoria. Conquista-mos títulos importantes e passamos a ser respeitados pelos adversários”, lembra.

No Campeonato Paulista sub-20, ele marcou 31 gols e ajudou o time de juniores a levantar o troféu. Naquele ano, Vagner disputou sua primeira partida no time profissional do Palmeiras, contra o Paraná, em Curitiba/PR.

Em 2003, Vagner despontou como um dos grandes atacantes do futebol brasileiro. Primeiro, na Copa São Pau-lo de Futebol Júnior, em que o Palmeiras ficou com o vice-campeonato e Vagner foi o grande destaque, sendo promo-vido definitivamente para o time profissional pelo técnico Jair Picerni.

Na Copa do Brasil e na Série-B do Brasileirão, o joga-dor se destacou, marcou gols e garantiu um lugar no cora-ção do torcedor palmeirense.

Ele foi artilheiro do Brasileiro, com 19 gols, e ajudou o time a retornar à elite do futebol brasileiro em grande estilo, com exibições inquestionáveis e belos gols.

No Paulista de 2004, Vagner foi artilheiro com 12 gols e só não ocupou o primeiro posto da lista no Cam-peonato Brasileiro porque seguiu para o futebol russo, onde se tornou o principal jogador do CSKA (RUS), sendo artilheiro e campeão russo, da Copa da Rússia e da Copa da UEFA.

Agora, com a camisa 9 que o consagrou,Vagner Love quer fazer o que mais sabe: “Gols. É o que sei fazer. E, pelo Palmeiras, não tem segredo. Sei muito bem qual o caminho para as redes e para os títulos”. Amém! (JG)

Love, Love, Love...futebol

Depois de cinco anos, Vagner Love volta com o objetivo de conquistar títulos pelo Palmeiras

Revista Ofi cial do Palmeiras

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Agência PalmeirasFernando Galuppo

O basquete adulto mas-culino do Palmeiras está de volta. O Verdão firmou parceria com a cidade de Araraquara e vai jogar como Palmei-ras/Lupo/Araraquara. A equipe dividirá o mando de seus jogos entre a cidade do interior paulista e a capital. “Fecha-mos por um ano, até a próxima edição do NBB (Novo Basquete Brasil). A prin-cípio, o time deve jogar 60% dos jogos em Araraquara e os outros 40% em São Paulo”, explica o diretor comercial Lupo, Valquírio Ferreira Cabral Jr, res-ponsável pela negociação da parceria.

Quem comandará a equipe será o técnico Chuí, que dirigiu o time do in-terior no último NBB, quando ainda se

Basquete adulto retorna e forma parceria

com Araraquara

esporte amador

chamava Lupo/Araraquara. “Estamos motivados para o Campeonato Paulista, pois fizemos bons jogos na Copa EPTV [torneio preparatório], fato que nos deixou muito animados e com boa ex-pectativa. Nosso elenco é basicamente o mesmo do ano passado, com dois re-forços”, disse Chuí.

Mais do que disputar o Campeona-to Paulista, a parceria com o Araraqua-ra foi uma forma encontrada pelo Pal-meiras para disputar o próximo NBB. A Liga Nacional de Basquete, entidade que organiza o torneio nacional, vetou a entrada de equipes que não fossem suas sócias-fundadoras na competição. Segundo Valquírio, o time está pratica-mente pronto. “Renovamos com nossos jogadores por mais uma temporada, inclusive com o armador Neto e o ala-

armador Arnaldinho. As novidades são o pivô Deivisson (ex-Franca) e Caio (ex-Piracicaba)”, ressalta.

“Vamos melhorar muito e montar um time forte e competitivo. A ideia é ficar entre os quatro primeiros”, ga-rante.

HistóriaO departamento de “Bola ao Cesto”

foi fundado em 1923 pelos associados Nicolino Spina e Estevam J. Stratta, grandes pioneiros e mentores no desen-volvimento deste esporte, não apenas no clube, mas em todo o país. Este foi o segundo esporte coletivo no Palmeiras, atrás apenas do futebol.

No ranking das melhores equipes de basquete em todos os tempos divul-gado no ano de 2002 pela Federação Paulista de Basquete em conjunto com a Confederação Brasileira de Basquete, a Sociedade Esportiva Palmeiras está entre os dez primeiros colocados.

ÍdolosGrandes atletas nacionais e in-

ternacionais foram formados ou atua-ram pelo Palmeiras nestes mais de 83 anos de atividades do basquete verde e branco. A seguir, uma relação destes grandes ídolos:

- Oscar Américo Paolillo – déca-da de 30 - foi o primeiro grande ídolo do Basquete Palmeirense que alcançou projeção nacional. Era o espelho de todo garoto que pensava em um dia ser jogador de basquete.

- Claudio Mortari – década de 60 - Iniciou sua carreira como joga-dor no Palmeiras em 1961. Em 1969 tornou-se técnico das categorias Mini e Mirim do Verdão. Mortari está en-

Fotos do jogo entre Palmeiras (de branco) contra Franca

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2�Revista Ofi cial do Palmeiras

tre os maiores técnicos da história do esporte.

- Oscar Daniel Bezerra Schmidt – década de 70 - uma das maiores reve-lações do Palmeiras e do esporte nacio-nal, o “Mão Santa” Oscar é reconhecido pelo “Hall of Fame” do basquete nos Estados Unidos como o melhor jogador sul-americano. Ingressou no Palmeiras em 1974 quando tinha apenas 16 anos. Entre tantos feitos, sagrou-se Campeão Brasileiro em 1977 pelo clube.

- Leandro Barbosa – década de 90 - Leandrinho, jogador da equipe norte-americana do Phoenix Suns e que hoje faz sucesso na NBA, princi-pal liga de basquete no mundo, iniciou a sua carreira atuando nas fileiras do Palmeiras em 1999.

- Carioquinha, Mosquito, Rosa Branca, Vitor, Ubiratan, Peninha, Renzo, Edson Bispo, Paulinho Vi-las Boas, Zé Geraldo, Edvar Simões, Walter de Souza, Jathyr, Menon, Guido, Haddad, Paulinho, Chuí, Ca-dum, Marcel, Álvaro são outros tantos

grandes nomes do esporte, que defen-deram a equipe da Sociedade Esporti-va Palmeiras ao longo dos tempos.

O ex-técnico da seleção brasileira Aloiso “Lula” Ferreira trabalhou du-rante mais de uma década como trei-nador do Palmeiras revelando vários

talentos. Moacir Biondi Daiuto, Oscar Américo Paolillo, João Francisco Braz, Mario Amâncio, Wlamir Marques e Kanela são outros grandes treinadores que trabalharam no Palmeiras e que deixaram legados preciosos para o bas-quete nacional.

Equipe campeã brasileira de Basquete em 1977; Oscar Schmidt é o quarto jogador da esq. para dir. (em pé)

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“Este é um trabalho que rea-lizamos há mais de dois anos junto com parceiros e colaboradores. Nosso ob-jetivo é fazer um futsal de alto nível e a prova disso são as nossas recentes conquistas em todos os níveis. Atual-mente, o nosso time feminino é um dos melhores do Estado e nossa meta é que ele se torne o melhor do Brasil”. Quem afirma é Gilson Marques, diretor de futsal do Verdão.

Esse reconhecimento já rende fru-tos. A equipe teve sete atletas convoca-das para a seleção paulista sub-20. Na lista de 27 jogadoras, foram chamadas as alviverdes Camila (goleira), Luize (fixa), Taiane, Pâmela (alas), Débora, Lí-via (pivôs) e Jenifer - nova fixa do time, contratada após os Jogos Regionais de Praia Grande.

Além das atletas, o Palmeiras tem mais um membro na seleção: a fisiote-rapeuta Juliana Morita, que faz parte da comissão técnica.

TítulosO primeiro caneco das meninas este

ano foi o Torneio Cruzeirão, tradicional competição realizada na cidade de Soro-caba, no interior de São Paulo.

Depois, foi a vez de vencer a Fase Regional dos Jogos da Cidade de São Paulo, organizado pela Secretaria Muni-cipal de Esportes. Na final, o Verdão ba-

esporte amador

Futsal feminino tem semestrerepleto de

conquistasUma dinastia que rende títulos. Este é o futsal feminino do Palmeiras/UniSant’Anna/Osasco/Jaguaré, que venceu neste primeiro semestre todas as competições que disputou

Equipe de futsal feminino adulto

Cilene, a melhor do mundo

teu o Santa Foguense por 8 a 0. Com este resultado, as alviverdes se classificaram para a fase municipal.

Nova disputa e outras duas con-quistas. Disputando as finais da 1º Copa Capela de Futsal Feminino, no ginásio Municipal do Pacaembu, as equipes adulta e sub-17 do Palmeiras/Jaguaré ficaram com a taça.

Representando a Uni Sant’Anna, o Verdão venceu o Corinthians na pror-rogação por 4 a 3 e sagrou-se Campeão da Olimpíada Universitária Paulista. E campeão da Olimpíada Universitária Brasileira (JUBs), em Fortaleza (CE), ao derrotar a UnoChapecó (SC), atual cam-peão do mundo, por 2 a 1.

A melhor atleta do mundo joga aqui

A atleta Cilene, capitã da equipe feminina de futsal do Palmeiras/Jagua-ré/Osasco, foi aclamada com o título de melhor jogadora do mundo em 2008. Pela primeira vez em toda a história do futsal feminino, uma atleta brasileira venceu essa premiação. A ação foi pro-movida pelo site italiano Futsal Planet (www.futsalplanet.com), especializado em futsal mundial, em parceria com a marca de material esportivo Umbro, que premia os melhores do ano na modalida-de, ao final de cada temporada. Especia-

listas de todas as partes do mundo são ouvidos para determinar quem merece o prêmio. O site não poupou elogios à capitã alviverde: o técnico da Seleção Brasileira de Futsal Feminino, Marcos Sorato (o “Pipoca”), considera Cilene como “a jogadora mais completa” do futsal.

Sobre as habilidades da brasilei-ra, o Futsal Planet destaca a alta qua-lidade técnica de Cilene, além de um poderoso chute, grande habilidade no passe, na organização do jogo e alto ní-vel na marcação.

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Palmeiras representou o BrasilO ano de 1972 foi um dos mais importantes na vida do Futsal Palmeirense. Na ocasião, o time principal venceu to-

das as competições que disputou: Estadual (invicto), Metropolitano, Torneio Início (invicto) e Bi-campeão Sul-Americano (invicto). O único título que não faturou foi a Taça Brasil, sagrando-se vice-campeão.

A equipe do Palmeiras era tão boa que repetiu um feito idêntico ao alcançado pela equipe de futebol de campo do alviverde: vestir a camisa amarela da Seleção Brasileira.

O feito - único e histórico - aconteceu na Mini-Copa João Havelange, realizada em Londrina, no Paraná. Participa-ram da competição as seleções da Argentina, Paraguai e Uruguai. O Palmeiras/Brasil ganhou todas as partidas de goleada e levou de forma invicta a tão cobiçada taça, perante um ginásio lotado com 15 mil pessoas.

Os heróis Palmeirenses comandados pelo inesquecível técnico Marcos Barbosa, uma legenda na história do Futsal do Verdão, foram: Serginho, Feitiço, Fernandinho, Dailton, Robson, Sorage, Ferreira, Nelson, Dárcio, Amendoim, Pinga-Fogo, Gugu, Ramon, Claudinho, Pipa, Aécio, Tamba, Roberto Rosenthal, Sacramento e Elmo.

Em relação aos títulos de Cilene, destaques especiais para a conquista da Taça Brasil, do tricampeonato Es-tadual (ambos vencidos na prorroga-ção) e do Torneio Internacional de Lo-groño, na Espanha, todos em 2008.

O site justifica a escolha da capitã com os seguintes dizeres: “É impressio-nante a série de títulos conquistados por Cilene no ano de 2008. Completa e cam-peã, nos parece ser natural que ela se torne a vencedora da categoria de Me-lhor Jogadora do Mundo do Umbro Fut-sal Awards 2008”, afirma o italiano Luca Ranocchiari, editor do Futsal Planet.

futsal masculIno - hIstórIa

Cilene se emocionou ao receber este título. “É uma emoção muito grande receber este reconhecimen-to mundial. Vejo este momento como fruto de um trabalho que desenvol-vo há muitos anos no futsal. Mas me mantenho humilde e seguirei traba-lhando por novas conquistas em mi-nha carreira”, falou.

Além deste feito internacional, a Federação Paulista de Futebol de Sa-lão realizou a sua premiação dos me-lhores do ano em 2008, sendo Cilene aclamada a Melhor Atleta do Ano do futsal paulista.

Perfi lNome: Cilene Pereira Paranhos; Posi-ção: Fixa / Ala; Nascimento: 12/07/1984 - São Paulo (SP); Gols na temporada 2008: 66; Títulos conquistados pela Seleção Paulista: Tricampeã Brasileira de Seleções (2002/04/06); Títulos con-quistados pela Seleção Brasileira: Tricampeã Sul-americana de Seleções (2005/07/09); Títulos conquistados pelo Palmeiras/Jaguaré/Osasco: 2008 - Taça Brasil, Cruzeirão, Metropolitano Universitário, JUBs, Torneio de Logroño, Piratininga e Estadual Paulista. (FG)

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Revista Ofi cial do Palmeiras30

A hIstórIa da Taça Itá-lia, promovida pela Sociedade Espor-tiva Palmeiras, com a supervisão da Federação Paulista de Tênis, teve início em 1947, quando o clube idealizou o Primeiro Torneio Aberto Noturno in-terclubes de São Paulo.

Naquela época, este Torneio era a principal competição do tênis de São Paulo e tinha a presença de grandes atletas da modalidade. O tempo foi pas-sando e a competição evoluiu para um campeonato mais estruturado, a Taça Itália, que chega este ano à sua 30ª edi-ção e terá participantes de 11 anos, no caso da categoria 11 MB (masculino), a mais de 65 anos, na categoria M, tam-bém masculino.

Entre as mulheres, haverá com-petidoras dos 12 aos 45 anos. De 22 de agosto até 17 de outubro, a competição é disputada em 30 categorias sempre aos sábados e domingos, a partir das 13h.

Além dos associados que normal-mente circulam pela Sociedade Esporti-va Palmeiras, espera-se um público ex-tra de 2.500 pessoas durante o Torneio.

“A competição é importante exa-tamente pelo fato de ter origem no 1º torneio noturno, que foi no decorrer dos anos se desenvolvendo e se pro-fissionalizando, dando origem à atu-al Taça Itália. Nosso objetivo é fazer com que o Palmeiras esteja presente na maioria dos esportes, entre eles o tênis. Isso é importante, pois esse tor-neio tem grande visibilidade”, disse José Roberto Fidelis, diretor adjunto do Departamento de Tênis.

Participam da Taça Itália atletas inscritos na Federação Paulista de Tênis. Já os associados ao clube, não precisam ser federados para se inscreverem: “Já tivemos Taça Itália com mais de 600 inscritos e nossas expectativas para este ano são as melhores possíveis, com um grande número de participantes, também, e bons atletas do clube, já que

esporte amador

Taça Itália de Tênis chega à sua 30ª edição

Competição é disputada em 30 categorias nas dependências do clube

temos talentos aqui dentro. O nível de competidores é alto e estamos fazendo com que nossos jovens tomem gosto pelo tênis”, diz Fidelis, há 39 anos no clube.

Futuro promissorNo que depender dos resultados

dos últimos campeonatos da categoria

11MB, o Palmeiras pode apostar num de seus maiores talentos no tênis.

Gianlucca Rubio Galdi, de 11 anos, tem se destacado na modalidade. Ele treina dois dias por semana, seis horas no total, e tem o apoio dos pais para se-guir na profissão:

“Ele vem participando dos tor-neios e foi super bem no primeiro se-

Tenista participa de competição na quadra do Palmeiras

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mestre deste ano. Para nós, é um orgulho, pois ele gosta muito, se dedica. É gratifi-cante”, diz a mãe, Kátia Gal-di, fã incondicional ao lado do pai, Élcio Galdi.

Tímido, porém alegre e muito simpático, Gianlucca falou à Revista do Palmeiras sobre o amor ao tênis: “Co-mecei a jogar com meu pai e logo depois passei a treinar. Fico muito feliz em disputar campeonatos no Palmeiras”, afirmou.

O alviverde imponente no futebol se prepara para ser vibrante também nas quadras de tênis, já que o dedicado Gianlucca parece trilhar desde cedo um cami-nho de sucesso no esporte.

O tenista já alcançou resultados expressivos nes-ta temporada, chegando a cinco finais de torneios e sendo campeão do Torneio Santos Atlético Clube, dis-putado em Santos/SP, no mês de abril. (JG)

Gianlucca Rubio Galdi, de 11 anos, uma das revelações do tênis Palmeirense

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Revista Ofi cial do Palmeiras32

Não é novidade que a tradição da Sociedade Esportiva Palmeiras em es-portes amadores vem de longa data. Mas, a cada ano, as mais diversas modalida-des praticadas com muito amor e dedi-cação pelos associados ganham força em campeonatos regionais, nacionais e até mesmo mundiais. Este é o caso do Arco e Flecha, que fez do Palmeiras o campeão brasileiro na categoria curta distância.

Os arqueiros do Verdão ocuparam as três primeiras colocações na compe-tição, com o campeão, Décio Valente, o vice, Alexandre Augusto César, e os ter-ceiros colocados, Rogério Ambrósio de Lima e Miguel Antonio César.

No último mundial de Arco e Fle-cha, realizado na Coréia do Sul, a sele-ção brasileira, que teve três arqueiros, contou também com o palmeirense Ale-xandre Augusto César, um dos melho-res no ranking do país, para a disputa da categoria composto masculino.

“Foi meu primeiro mundial, num local totalmente desconhecido, com es-trutura diferente da utilizada por todos nós, no Brasil. Uma experiência incrível”,

esporte amador

Arco e FlechaArco e FlechaArco e FlechaArco e FlechaArco e FlechaCampeões no

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Arco e Flecha

esporte amador

afirmou Alexandre, que é filho do diretor do Departamento de Arco e Flecha e tam-bém competidor, Miguel Antonio César.

O pai, feliz com os desempenhos dele e do próprio filho, agradece ao Pal-meiras pelo apoio e vislumbra resulta-dos ainda melhores, já que os arqueiros do clube se preparam para a disputa de mais uma competição nacional, que acontecerá em novembro, na cidade de Bento Gonçalves/RS.

“É um orgulho muito grande como diretor e pai ter um filho fazendo parte da seleção brasileira de Arco e Flecha. O Palmeiras é um clube que sempre nos deu total apoio para a prática do espor-te, que é difícil e custoso. Temos bons talentos e a tendência é melhorar ainda mais”, garantiu.

O Arco e Flecha é um esporte que também passa de geração em geração e que, no Palmeiras, já conta com mais de 30 pessoas inscritas na fase inicial, onde se aprende os segredos vencedo-res dos arqueiros do Verdão. Um cami-nho para as vitórias que somente eles podem revelar. (JG)

Conheça mais sobre esse esporte

São realizados dois tipos de torneio, Outdoor, em campo aberto, realizado em dois dias, sendo quatro distâncias, e Indoor, local coberto, em distância de 18 metros.

As modalidades são arco recur-vo (ou olímpico) e arco composto, que são divididas nas seguintes ca-tegorias:

INFANTIL - 14 anosdistâncias - 50, 40, 30 e 20 metros.CADETE - 15 E 16 ANOSdistâncias - 70, 60, 50 e 30 metrosJUVENIL - 17 E 18 ANOSdistâncias - 90, 70, 50 e 30 metrosADULTO - 19 anos ou maisdistâncias - 90, 70, 50 e 30 metrosMASTER - 50 anos ou maisdistâncias - 90, 70, 50 e 30 metros.

Miguel Antonio César, diretor do Departamente de Arco e Flecha, terceiro colocado no Brasileiro na categoria curta distância

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33Revista Ofi cial do Palmeiras

No Intervalo do jogo entre Palmeiras e Fluminense, o atle-ta do futebol de mesa do Palmeiras Marcus Paulo Liparini Zuccato, conhe-cido como Quinho, recebeu uma justa homenagem pela conquista do título de Campeão Mundial de Futebol de Mesa, conquistado no mês de maio na cidade de Budapeste, na Hungria.

O atleta recebeu uma placa das mãos do vice-presidente de futebol Gil-berto Cipullo e foi muito aplaudido pela torcida Palmeirense quando teve seu feito anunciado pelo serviço de som do estádio.

Vale lembrar também que a equipe adulta de futebol de mesa do Verdão é a atual tri-campeão brasileira da modalidade. (FG)

Ser Palmeirense foi uma deci-são própria, uma escolha. Assim a jor-nalista Soninha Francine classifica seu ingresso à torcida palestrina. Sem fa-zer parte das tradicionais famílias ita-lianas, ou mesmo querer imitar algum ídolo na família, Soninha se tornou pal-meirense - e uma das mais fanáticas, diga-se de passagem. Tão apaixonada a ponto de traduzir esse amor escreven-do, a convite da Editora Belas Artes, o livro “Meu Pequeno Palmeirense”, em que conta as suas histórias como tor-cedora, mescladas com os principais momentos dos 95 anos da Sociedade Esportiva Palmeiras.

“Meu Pequeno Palmeirense” pas-seia pelas alegrias e tristezas vividas pelo Palmeiras em sua história, com um toque muito pessoal de uma torcedo-ra que teve como primeira lembrança alviverde o goleiro Leão, seu primeiro ídolo e assunto principal na escola, ain-da aos sete anos de idade.

O livro da Soninha, com 24 páginas e ilustrações de Eduardo Baptista, é o quinto volume da série “Meu Time do Coração”, criada pela Belas-Artes, que visa resgatar a magia do futebol para as crianças por meio da literatura e esti-mular o surgimento de novos torcedo-res. Preço sugerido: R$ 19,90. (FG)

Soninhafala de seu amor pelo

Verdão

Campeão Mundial de Futebol de Mesa é homenageado

Da esq. para dir.: João Gavioli (diretor de esportes), Narduche (diretor de futebol de mesa), Gilberto Cipullo (vice-presidente) e Quinho

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culturaesporte amador

33Revista Ofi cial do Palmeiras

O dIa 22 de agosto, um domingo, foi mais do que especial para o voleibol do Palmeiras. A decisão dos Jogos da Cidade de São Paulo foi dispu-tada no ginásio do clube, o G1, e teve os times Adulto e Master Palmeirenses como finalistas.

O time adulto venceu por 2 sets a 0 e faturou o título da competição. Logo depois da partida, a sub-prefeita da Lapa, a Palmeirense Soninha Fran-cine, entregou medalhas e troféus para as equipes, num ambiente de muita amizade e alegria entre os atletas. “Isso faz crescer nosso voleibol. Foi um jogo da amizade, algo, de fato, muito especial para todos nós”, destacou o diretor de voleibol, Mário Frugis.

Voleibol Adulto conquista jogos da Cidade de São Paulo

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Revista Ofi cial do Palmeiras34

Com maIs conforto, novos equipamentos e decoração moderna, o restaurante social do Palmeiras foi rei-naugurado e já é um grande sucesso en-tre os associados. Com uma área de 420 metros quadrados, o novo espaço foi pro-jetado respeitando todos os padrões de acessibilidade para cadeirantes.

Em relação ao antigo restaurante, houve uma ampliação de cerca de 80 me-tros quadrados. Assim, a disposição das mesas e a circulação foram melhoradas. Dois novos lavabos, banheiros reforma-dos, sistema de som, fornos e câmaras frigoríficas de última geração e amplia-ção da iluminação criam uma atmosfera de modernidade ao novo restaurante.

Onde se localizava a antiga lancho-nete, foi criada uma área de espera, com mesas e telas de plasmas da Samsung, oferecendo conforto e entretenimento aos frequentadores enquanto aguardam por uma mesa.

O presidente do clube, Luiz Gonza-ga de Mello Belluzzo, falou da importân-cia das novas instalações. “Este local é o que nós merecíamos há muito tempo.

O restaurante dos atletas e funcionários do Departamento de Futebol do Palmeiras foi reformu-lado e modernizado. Com capacidade para atender cerca de 200 atletas, o lo-cal deu um salto de qualidade.

Fornos novos, balcão térmico, ar condicionado, música ambiente, TV de plasma e decoração personalizada foram algumas das melhorias realiza-das, criando uma atmosfera alegre e harmoniosa.

Isso foi possível através de uma parceria com a empresa Lenil, que atua no ramo alimentício há 10 anos, servin-

clube

Associado ganha um novo restaurante

Refeitório dos atletas é modernizado

Estamos oferecendo ao associado e frequenta-dor do Palmeiras o que há de melhor. Espero que todos desfrutem e aproveitem”, disse.

Antonio José Joio-zo, diretor administra-tivo adjunto, que foi um dos responsáveis pela obra, falou a respeito. “O local é digno das tradições Palmeirenses. Foi feita uma mudança radical. Todos os mate-riais utilizados são de primeira qualidade. Des-de do piso em granito verde até os novos equipamentos da cozinha”, disse.

Carlos Eduardo Cavalcante, encar-regado dos serviços internos, ressalta as melhorias: “Com os novos equipamen-tos, produzimos todos os alimentos que serão servidos. Tudo isso sob a supervi-são de um novo chef de cozinha”, fala.

Domenico Carone, diretor de ser-viços internos, falou a respeito dos

horários de funcionamento. “Durante a semana, abriremos de terça à sexta, servindo pratos rápidos. Sábados e do-mingos, realizaremos um grande buffet self-service. Aos sábados, das 19h às 23h, o local se transforma numa pizza-ria. Por enquanto, os sócios ue convi-dados poderão frequentá-lo. Em breve abriremos para o público em geral”, ex-plicou. (FG)

do refeições coletivas para empresas públi-cas e privadas. Renato César Lazarini, diretor comercial e adminis-trativo da empresa, falou da importância desta parceria com o Verdão. “Participamos de uma licitação com cinco empresas e ven-cemos. Fizemos a re-forma completa do lo-cal e buscamos sempre melhorar. Temos uma boa experiência no se-

tor e estamos felizes por trabalhar com o Palmeiras. Servimos cerca de dois mi-lhões de refeições por dia”, disse.

O contrato de prestação de serviço com a Lenil Alimentos tem duração de um ano. Além disso, a empresa mantém uma churrascaria na cidade de Man-chester, na Inglaterra, onde é frequen-tada por muitos atletas brasileiros que vivem naquele país.

Thaís Toledo, assistente social do Palmeiras, avalia a iniciativa. “Faz um ano e meio que temos um trabalho vol-tado para a alimentação dos atletas, com supervisão de um fisiologista. Ago-ra, demos um salto de qualidade tanto na estrutura quanto no aspecto da nu-

trição esportiva”, falou.Hoje, são servidas cinco refeições

diárias –café, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite. Roseane Perei-ra Galdino da Silva, cozinheira dos atle-tas, fala da sua rotina de trabalho. “É muito bom trabalhar com eles. Tratam-me como se fossem meus filhos. Sinto-me em casa como se estive cozinhando para a minha família”, disse.

Lourival Silvestre, diretor ad-junto de futebol amador, inaugurou o novo restaurante cortando uma sim-bólica fita verde. “O ponto principal é que todos os atletas passam a ter uma refeição balanceada de acordo com as exigências que o trabalho de prepara-ção necessita para o desenvolvimento da massa muscular. Por outro lado, temos um parceiro que atende todas as nossas necessidades com profissionais altamente capacitados, ganhando mais agilidade na operação”, disse.

Renan Vieira, goleiro da equipe sub-17 do Verdão, comentou sobre a estrutura oferecida. “É incrível poder desfrutar de toda esta estrutura que o Palmeiras nos oferece. Sinto-me feliz por estar aqui. Foi uma das melhores coisas da minha vida”, falou o jogador, que nasceu em Cachoeiro do Itapemi-rim, no Espírito Santo, e que chegou ao Palmeiras há mais de um ano. (FG)

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35Revista Oficial do Palmeiras

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Revista Ofi cial do Palmeiras36

clube

O maIs famoso espetáculo de patinação artística sobre rodas, Periquitos em Revista, chegou ao 55º ano de atividade com o espetáculo Welcome to Hollywood, que encantou a todos os presentes nos dois dias de espetáculo, 08 e 09/08, no ginásio de esportes do estádio Palestra Itália.

Nos dois dias de apresentação o gi-násio ficou pequeno para tanta dedicação e emoção de patinadores, diretores do Departamento de Patinação e convidados e isso possibilitou a arrecadação de 1.473 quilos de alimentos, além de diversos pa-cotes de sopa, café e mostarda que serão doados para cinco entidades assisten-ciais, que vão utilizar da melhor maneira possível esses alimentos.

O grupo de 85 pessoas que trabalha para que tudo seja perfeito num espetá-culo dos Periquitos em Revista é forma-do, em sua maioria, por associados do clube. O Palmeiras, inclusive, tem dado total apoio ao departamento, para que espetáculos como este sejam realizados.

A importância deste apoio se reflete no trabalho bem feito e no bom desem-penho da patinação do Palmeiras. Dos 58 patinadores, 55 competem e elevam o nome do clube na modalidade. Tanto que, comparado a outros, o Palmeiras foi o que teve o maior número de partici-pantes no Campeonato Brasileiro inter-

Patinação encanta com os Periquitos em Revista

Nos dois dias de espetáculo foram arrecadados 1.473 quilos de alimentos

seleções, disputado em Blumenau/SC, no mês de agosto.

Já no Campeonato Sul-Americano de Talcahuano, no Chile, oito dos 30 pati-nadores convocados foram da Sociedade Esportiva Palmeiras. Eles conquistaram 21 medalhas para a patinação artística brasileira, sendo 13 de ouro, 5 de prata e 3 de bronze.

“Agradeço muito ao presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, que tem nos apoiado bastante, e tenho certeza que vamos con-seguir alguns parceiros para que possa-mos realizar mais espetáculos e também nossa turnê de Natal”, disse a diretora do Departamento de Patinação, Maria Tere-za Bellangero.

As parcerias são importantes justa-mente para que o espetáculo possa acon-tecer, já que é necessária uma estrutura adequada para o transporte da ilumina-ção e do som dos Periquitos.

“Nosso grupo paga sua própria fan-tasia, mas nossa intenção é que todos te-nham suas fantasias e possamos dar con-tinuidade a esse trabalho que já tem 55 anos. Isso acontecerá quando conseguir-mos novos parceiros e estamos engajados nesta busca”, afirmou Maria Tereza.

Trabalho pioneiroEntre os 58 patinadores do Palmei-

ras, estão cinco crianças, de fato, espe-ciais. Elas são portadoras de Síndrome de Dawn e, para elas, o Periquitos em Revis-ta é mais do que simplesmente diversão: é amor e dedicação à patinação.

Maria José Versolato, mãe do pati-nador e palmeirense, Marcelo Versolato, 19 anos, diz que o trabalho realizado foi extremamente importante para a vida do filho: “A vida dele mudou muito depois da patinação. O que ele mais gosta de fazer na vida é patinar. Aos domingos, nós al-moçamos no restaurante do Palmeiras e já ficamos para o treino. Passamos dias mui-to gostosos no clube”, afirmou.

A dedicação de Marcelinho, que trei-na 10 horas semanais, chega a impressio-nar: “Não tirei férias, porque teve treino todo final de semana e, para o Marcelo, não tem justificativa para faltar. Ele é muito dedicado”, afirmou.

Maria José aproveitou para destacar a importância deste trabalho, que somen-te o Palmeiras conseguiu desenvolver, já que, ao buscar espaço para o filho na pa-tinação, o clube foi o único que lhe abriu as portas.

“Todos os patinadores adoram, não é só o Marcelo. O Palmeiras foi o único clube que aceitou e teve essa integração, pois sempre procurei espaço para que ele pudesse realizar este sonho e nunca ha-via conseguido. O Palmeiras nos deu essa oportunidade e tenho uma eterna gratidão ao clube”, agradeceu. (JG)

Fotos do show Periquitos em Revista no G1 no mês de agosto

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3�Revista Ofi cial do Palmeiras

clube

Twitter:mania entre os PalmeirensesNovo canal de comunicação distrai, alegra e informa os internautas

Agência PalmeirasJairo Giovenardi

Para muitos ele é a mistura de Orkut e Messenger, serviços que ain-da fazem sucesso entre jovens e adul-tos. Outros, o utilizam como um diário, a fim de mostrar ao mundo o que acon-tece no cotidiano. O fato é que o Twit-ter, um site que permite a rápida comu-nicação entre as pessoas, ganha cada vez mais seguidores, inclusive muitos associados do Palmeiras, que praticam diversas atividades no clube, mas tam-bém estão ligados no site.

No Twitter é possível seguir ami-gos, clubes e personalidades. Se você segue e é seguido, seus amigos podem ler todas as mensagens postadas em apenas 140 toques, o máximo permiti-do por post.

Caroline de Oliveira Carneiro, que tem o Twitter há 4 meses e o acessa to-dos os dias, diz ter encontrado uma for-ma diferente de se comunicar com os amigos, sempre dando ênfase aos deta-lhes, já que pode mandar mensagens e obter as respostas em poucos segundos.

“Eu não queria fazer o login (cadas-tro), mas uma amiga fez para mim e dei-xei lá. De repente, passei a gostar muito, pois podemos escrever a cada segundo tudo o que acontece com a gente”, disse Caroline, que aponta, ainda, outra visão para a utilização do Twitter.

“Ele também funciona como se fosse um Google, só que as pessoas te respon-dem. Se precisamos fazer uma pesquisa para a escola, por exemplo, é só pedir aju-da, pois iremos encontrar”, afirmou.

Já Gabriela Viviane dos Reis, que tem o Twitter há pouco mais de um mês, se interessou exatamente pelos acessos da amiga Caroline. “Fiz por causa dela e passei a gostar. Para mim, funciona como um diário, onde dá pra gente falar o que pensa: se está triste,

3�Revista Ofi cial do Palmeiras

Gabriela, Caroline e Giovanna conectadas ao Twitter

alegre, etc”, disse. Além de utilizar a página para

se comunicar de forma rápida com as amigas, Maria Luiza Magalhães de Oliveira, companheira de academia de Caroline, se informa através do site: “Dá para saber tudo o que rola no mundo, com notícias sobre política, cultura e futebol”.

Futebol que também é o principal assunto no Twitter de Giovanna Frugis, que fica ligada em tudo o que rola so-bre o Palmeiras: “Sigo tudo do Palmeiras para saber as principais notícias do site oficial e de outras modalidades do clube, além de poder deixar minhas mensagens de incentivo ao Verdão, claro”, afirmou.

Essa nova comunicação dinâmi-ca entre as pessoas, pelo visto, che-gou para ficar.

Bruno na redeO Twitter tem feito muito suces-

so até mesmo entre um profissional do elenco alviverde. O goleiro Bruno, que foi um dos primeiros a aderir ao novo canal de comunicação, dá dicas

aos internautas para que todos pos-sam explorar o que há de melhor na página: “É um elo que foi criado com o torcedor, que é muito legal, pois une quem é apaixonado pelo clube”, destacou.

Para o Palmeirense, o Twitter ser-ve também para que o torcedor possa ver fotos e outras novidades que não são destacadas pela imprensa: “É mui-to legal, pois posso contar um pouco do cotidiano do clube para o torcedor e também para quem tem interesse em saber um pouco mais sobre a vida de um jogador. Gosto de falar de futebol americano, de NBA, música, filmes, programas de TV ou sobre algum acon-tecimento importante”, resumiu.

O Twitter do goleiro Bruno, com fotos de viagens e das aventuras vividas pelo goleiro, está disponível no endere-ço “http://twitter.com/brunoccardoso”. Já o Twitter oficial do Palmeiras, com muitas novidades da equipe alviver-de e de todas as modalidades do clube divulgadas em primeira mão, pode ser acessado através do endereço “http://twitter.com/sitepalmeiras”.

Page 38: Revista do Palmeiras Julho / Agosto 2009

Revista Ofi cial do Palmeiras38

Sua saúdevai agradecer

A qualIdade de vida e a saúde podem ser melhoradas e mantidas com a prática regular de atividade física. Isso você já sabe, mas nunca é de-mais repetir. Assim como nunca é demais alertar sobre o perigo do sedentarismo, que, associado ao stress do dia-a-dia, representa, sim, risco para a saúde. Por isso se você ainda não se preocupou com o seu bem-estar e com longevidade, este é um bom momento para começar.

A medicina esportiva é a especialidade que acompanha os praticantes de atividade físico-despor-tiva antes, durante e após a prática, estudando os efeitos do exercício no nosso orga-nismo. Ela não diz respeito apenas aos atletas de alto nível, mas a todos aqueles que não se entregaram ao sedentarismo.

Então, se você não faz atividade física, mas che-gou a este parágrafo, aqui vão algumas dicas para você começar. Antes de começar você deve definir um OB-JETIVO (perder peso, ficar “sarado”, correr a maratona etc). Depois é fundamental que você consulte um mé-dico. Não precisa necessa-riamente ser um médico do

esporte, pode ser o seu cardiologista ou mesmo o médico da família. Explique o seu objetivo e ele irá fazer os exames necessários para começar. Alguns laboratórios organizaram um pacote de exames para quem vai iniciar a prática esporti-va. Este pacote ficou conhecido como “check up fitness”, um conjunto de exames de sangue e do coração. Após estes testes você será considerado apto pelo seu médico. Se você for frequentar uma academia ela deve exigir o atestado.

Muito bem, agora que você já está liberado pelo seu médico, vamos ao passo seguinte: organizar o seu treino, de acordo com o seu objetivo. Agora você irá procurar um profissional da área de educação fí-sica. Ele vai montar o seu treinamento e vai ajudá-lo a atingir os seus objetivos da maneira mais adequa-da ao seu corpo e ao seu condicionamento. Treinar sem orientação especializada aumenta a chance de contusões e diminui o rendimento.

A alimentação correta também será uma aliada importante para o sucesso da sua nova empreita-da. Também é muito importante conversar com um profissional da área de nutrição para que ele pres-creva uma dieta adequada à sua atividade. A dieta dependerá da sua avaliação e do seu treinamento.

O começo muitas vezes é árduo, com dores musculares pela manhã e uma sensação de trava-mento no corpo, mas acredite, isso vai passar rápi-do. Logo você perceberá que terá mais disposição, sentirá menos cansaço, a qualidade do sono melho-ra, o seu desempenho profissional vai melhorar e o seu humor também.

Uma vez cumprido o seu objetivo inicial, bus-que outros desafios e curta novas conquistas.

A sua saúde agradecerá.

Dr. Rubens Sampaio Netoé chefe do Departamento Médico do Palmeiras.

Email: [email protected]ório: Rua Capote Valente, 432,

conjuntos 11, 12 e 13, fone: (11) 3063-2103

Antes de começar você

deve defi nir um OBJETIVO (perder peso,

fi car “sarado”, correr a

maratona etc). Depois é

fundamental que você consulte

um médico

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Dr. Rubens Sampaio Neto

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3�Revista Ofi cial do Palmeiras 3�Revista Ofi cial do Palmeiras

galerInha verde

3�Revista Ofi cial do Palmeiras

Amilly Rodrigues Pinheiro (1 ano e 7 meses)

Vitor Hugo Cadioli(7 anos)

Pedro Rocha Favilli, Cesar Rocha Favilli e Paula Rocha Favilli

Enzo Leiva Varrichio

João Pedro M. Rui (2 anos e 6 meses)

Bruno Graciano Puzzovio (4 anos)

Stella Baletta de Souza(3 anos)

Catarina Wanderley S.(9 meses)

Amanda C. Manso (7 anos)e Marcelo C. Manso (2 anos)

Victória (3 anos) eAlexander (5 anos)

Vitor Siqueira Leite(4 anos)

Laura Prando D’elia (2 anos) e Raphael Prando D’elia (5 anos)

Miguel B. Neto

Mauro Eduardo Martinelli(5 meses)

Lucas da Silva Pantaleão(2 meses) Maceió-AL

Marcos Antonio dos Santos(2 dias) Maceió-AL

Luiza Dovtartas Landucci (2 anos)

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Envie suas fotos para a secretaria do Palmeiras,

aos cuidados de Florival:rua Turiassu, 1840,

São Paulo (SP); CEP 05005-000

Page 40: Revista do Palmeiras Julho / Agosto 2009

Revista Ofi cial do Palmeiras40

Alimentação saudávelpara um clima mais quente

Com a chegada da primavera, que torna o clima mais quente, as mudanças fisiológicas que ocor-rem no nosso corpo devem ser ajustadas a uma ali-mentação diferenciada. O nosso metabolismo basal di-minui em relação às necessidades do inverno, que são mais altas para a produção de calor. Por este motivo, a quantidade calórica ingerida deve ser diminuída.

Além disso, nos dias quentes ocorre maior perda de líquidos e minerais pelo suor devido ao aumento da temperatura corporal e à transpiração excessiva. Deve ser aumentada, portanto, a ingestão de líqui-dos, como água, sucos de frutas naturais e água de coco. O ideal seria não esperar que a sede apareça, já que esse já é um sinal de desidratação tardio. Além da água, para manter-se hidratado, alguns minerais e eletrólitos são de fundamental importância, presen-tes na água de coco. As fontes destes minerais e ele-trólitos (sódio, potássio) são encontradas nas frutas e nos legumes. As verduras, os legumes e as frutas são alimentos ricos em vitaminas, minerais, fibras e água, por isso devem ser ingeridos com frequência e variedade. Quanto mais colorido o prato, mais rica é a nossa alimentação em termos qualitativos.

Cuidados Nutricionais- Evite consumir alimen-

tos muito gordurosos, tais como feijoada, carnes gordas e frituras, pois esses são de mais difícil digestibilidade e podem provocar mal-estar;

Alimentos como arroz, macarrão e açúcar devem ser consumidos com moderação, evitando desta forma refei-ções muito pesadas, pois o excesso destas pode ser trans-formado em gordura. Sele-cione cereais integrais como fonte principal de açúcares que diminuem a absorção de gorduras e do carboidrato e diminua o consumo de doces, macarrão e arroz para ter as-sim refeições mais leves;

- Dê preferência às carnes magras (peixes e aves), que de-vem ser grelhadas ou cozidas, carnes vermelhas no máximo três vezes por semana;

- Saladas de folhas verdes, legumes, assim como frutas e produtos integrais (que contêm fibras), de-vem ser consumidos à vontade, pois são ótimas fon-tes de vitaminas , minerais e fibras e ao mesmo tem-po leves e aumentam a saciedade;

- A ingestão de líquidos deve ser frequente, es-pecialmente água, sucos e chás, uma vez que é essen-cial nos dias de calor manter o organismo hidratado, repondo água e minerais perdidos através do suor. Use e abuse de água mineral, água de coco, sucos e refrescos para garantir a hidratação adequada, uma vez que no verão ocorre excessiva perda de água e minerais, principalmente através do suor.

- Prefira os sorvetes menos calóricos e mais re-frescantes, aqueles a base de água e polpa de frutas como os chamados sorbet.

- Prefira as gorduras em forma de azeite ou óleo vegetal em preparações cruas, pois o aquecimento do óleo torna-o maléfico para a saúde.

- Alimentos com leite, gordura e ovos na pre-paração necessitam de refrigeração, pois o calor au-menta a possibilidade de proliferação de bactérias que podem causar dor de cabeça, diarréia e vômi-tos. Nunca consuma estes alimentos em temperatura ambiente. Estes devem ser de preferência desnata-dos ou light.

Aproveite para caminhar, nadar, dançar e an-dar de bicicleta. Você vai curtir melhor o clima mais quente, com certeza.

Patrícia Fernandes Teixeiraé Nutricionista da equipe profissional

de futebol da Sociedade Esportiva PalmeirasEmail: [email protected]

Saladas de folhas verdes, legumes,

assim como frutas e produtos integrais

(que contêm fi bras), devem

ser consumidos à vontade, pois

são ótimas fontes de vitaminas ,

minerais e fi bras e ao mesmo tempo

leves e aumentam a saciedade

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Patrícia Fernandes Teixeira

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41Revista Ofi cial do Palmeiras

Agência PalmeirasHelder Bertazzi e Marcelo Tadeu Lia

A torcIda palmeirense ganhou de presente, no início do segun-do semestre, um novo site oficial, com vários aplicativos de interação, repleto de novidades e com muitas notícias ex-clusivas, tudo direto dos treinos, viagens e jogos do Palmeiras (no Palestra Itália e demais locais). O sucesso foi imediato. Em apenas três meses, o número médio de visitantes (unique visitors) simples-mente triplicou em relação ao primeiro semestre (fonte: globo.com).

O site oficial do Palmeiras está entre os dois mais acessados do país. A interatividade é um dos principais segredos deste sucesso. Em breve, no-vos projetos devem troná-lo o campeão absoluto de audiência e uma referência na internet.

Para deixar o torcedor bem infor-mado sobre todas as novidades do time foi criada a Agência Palmeiras, um dos destaques do novo projeto de comu-nicação do clube. Esta equipe conta com o trabalho de cinco jornalistas e dois fotógrafos, que cobrem o futebol profissional, o clube, os esportes ama-dores e todo o universo de novidades e notícias sobre a Sociedade Esportiva Palmeiras. Tudo isto 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Com uma proposta de ser um site moderno e multimídia, a equipe dispo-nibiliza diariamente textos e áudios de todos os principais assuntos relaciona-dos ao Palmeiras. A seção Verdão em

marketIng

Revolução na InternetNovo site é sucesso total de audiência e de venda online de produtos ofi ciais

O novo site em números (de julho a início de setembro)Audiência: Pageviews (páginas visitadas) - Total novo site: 25 milhões; média de 313 mil por dia e mais de 10 milhões por mês. Unique visitors (visitantes únicos): Cerca de 3,2 milhões (31% novos internautas de julho para setembro) fonte: globo.com.Dias de maior audiência: 1º lugar - 28 de agosto, dia do anúncio da contratação do atacante Vagner Love, com quase 620 mil pageviews e 102 mil visitantes únicos; 2º lugar - 27 de julho, dia da apresentação de Muricy Ramalho, com 590 mil pageviews e 68 mil visitantes.Páginas mais acessadas: 1 - Vídeo oficial da nova camisa III; 2 - Palmeiras acerta com Vagner Love; 3 - Para ver e se emocionar: 95 anos de paixão alviverde; 4 - Palmeiras.com.br agora também no Twitter; 5 - Narração da conquista do Mundial de 1951.Cidades com maior acesso: São Paulo; Campinas; Ribeirão Preto; Santo André; Apucarana (PR).Sobre a loja virtual: Mais de 7.000 pedidos entregues (agosto/09).

Destaque, que atu-almente traz entre-vistas com áudio, em breve terá uma seção de vídeos aberta a todos os torcedores – uma primeira ex-periência, na apre-sentação do atacante Vagner Love, originou 26 mil acessos.

Outro sucesso de audiência são as fotos exclusivas, que mostram imagens de locais onde nenhum torcedor tem acesso, como vestiário, concentração, viagens e treinos.

O novo site abre espaço para o torcedor interagir diretamente com todos os jogadores, através da seção Mural. Além disso, o internauta pode debater temas ligados ao futebol aces-sando o Fórum do site. E tem ainda o Bolão, com todos os jogos das rodadas – ao final de cada mês, os vencedores ganham prêmios.

Atento às novidades da internet, o novo site oficial do Verdão traz o Twitter do Palmeiras, onde o inter-nauta segue as notícias e demais as-suntos ligados ao clube. Hoje, o Twit-ter do Verdão é o mais acessado entre os clubes brasileiros, com mais de 30 mil seguidores, superando inclusive os times de maior torcida (Corinthians e Flamengo).

Quem não conhece as dependências do estádio, clube, sala de troféus ou Aca-demia de Futebol tem à disposição uma ferramenta que o leva por um Tour Vir-tual, com fotos 360 graus que mostram

em todos os detalhes e ângulos os ves-tiários profissionais, gramado e sala de imprensa do estádio Palestra Itália, além do belíssimo conjunto aquático da sede social do Palmeiras, entre ou-tras atrações.

Outra novidade é a loja virtual, a Mundo Palmeiras, sob os cuidados da NetShoes – a maior empresa brasilei-ra de venda de produtos esportivas da internet. Lá, o torcedor pode adquirir todos os produtos oficiais e licencia-dos do Verdão. Para se ter ideia do sucesso desta nova loja, a camisa 3, a azul, simplesmente acabou no primei-ro dia de vendas.

“A palavra que melhor represen-ta o novo site oficial do Palmeiras é, sem dúvida, ‘sucesso’. Sabíamos que tínhamos potencial para ser o maior portal de clubes do Brasil. O que nun-ca pensamos é que o sucesso fosse tão imediato. Temos muito o que agrade-cer a todos os integrantes da Agên-cia Palmeiras, ao grande suporte da Netshoes e, é claro, à paixão da tor-cida pelo seu clube de coração”, des-taca Ivens Lamartine, coordenador do projeto Palmeiras na ESM, empresa que administra o site oficial.

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Revista Ofi cial do Palmeiras42

Setembro18 - Jantar em homenagem aos veteranos do Palmeiras - Sa-lão Nobre do Palmeiras18 – Palmeiras x Mauá – Categoria Infantil – Campeonato Paulista de Basquete - às 09h00 - Ginásio Palestra Itália26 - XVI Torneio de Ginástica Olímpica feminino e festival - Ginásio Palestra Itália

Outubro:16,17,18,24 e 25 – Olimpíadas das Crianças – Coordenado-ria Sócio-Desportiva - Ginásio Palestra Itália

Ginástica:Taxa de inscrição R$ 31,00 até 30 de setembro e duas fotos para carteirinha. Aulas das 07h30 às 20h30, de terça a sexta-feira (programação das aulas no departamento) Aero Funk: Aula de média intensidade que trabalha o siste-ma cardio-pulmonar e a coordenação motora Aero/Step: Aula de média à alta intensidade que trabalha o sistema cardio-pulmonar e a coordenação motora Alongamento: Aula que visa melhorar a postura, aumen-tando a flexibilidade e a consciência corporalBody Combat: Aula intensa que trabalha movimentos de artes marciais numa sequência simplesCircuito: Aula de média para alta intensidade, com trabalho aeróbico e localizado alternadosCompact Class: Aula com exercícios localizados, seme-lhante a uma série de musculação Condicionamento Físico: Aula de média à alta intensida-de com exercícios combinados localizados e aeróbicos GAP: Aula com exercícios para Glúteo, Abdômen e Pernas Glúteo/Perna: Aula com exercícios localizados para Glúteo e Perna Localizada: Aula de baixa intensidade que trabalha os gru-pos musculares com ou sem sobrecarga MMII: Aula com exercícios localizados para os membros inferiores MMSS: Aula com exercícios localizados para os membros superiores Melhor Idade: Aula de baixa intensidade, com exercícios localizados e alongamento PPG: Programa Palmeiras de Ginástica, horário com aulas diversificadas programadas pelos professores

Ginástica Masculina Taxa de inscrição R$ 38,00 até 30 de dezembro (a partir de 18 anos completo). Aulas as terças e quintas-feiras em dois horários (programação das aulas no departamento)

Musculação Mensalidade R$ 31,00 e uma foto para carteirinha (a partir de 15 anos completo). Terças as sextas-feiras das 07h00 às 22h00; Sábados, domingos e feriados das 08h00 às 18h00

Natação Mensalidade R$ 31,00 até 30 de setembro e uma foto para

carteirinha. Terças as sextas-feiras das 07h15 às 21h30 (pro-gramação das aulas no departamento)

Hidroginástica Mensalidade R$ 31,00 até 30 de setembro e duas foto para carteirinha. Terças as sextas-feiras das 07h15 às 21h30 (pro-gramação das aulas no departamento)

Esportes de Quadra, Corrida e Artes Marciais • Taxa de inscrição R$ 31,00 até 30 de setembro e uma foto para carteirinha (Artes Marciais) • Taxa de inscrição R$ 38,00 até 30 de dezembro e uma foto para carteirinha (Esportes de Quadra e Corrida). Terças as sextas-feiras das 08h10 às 20h30 (programação das aulas no departamento) Modalidades desenvolvidas: Futsal, Handebol, Judô, Corrida, Karatê, Voleibol, Basquete, Futsal, Tae Kwon DoJá o departamento de Cultura e Arte possui as seguintes atividades ao associado:Yoga – (mensalidade R$ 45,00) – aulas de terça a sábado com horários disponíveis que variam entre às 07h30 às 21h. Lian Gong - Ginástica Terapêutica Chinesa – (mensalidade R$ 45,00) – aulas às quartas-feiras das 09h às 10h Tai Chi Chuan – (mensalidade R$ 45,00) – aulas - horário a confirmar Street Dance – (mensalidade R$35,00) - aulas às terças e quintas das 19h às 22h Capoeira – (mensalidade R$ 45,00) – aulas às terças e quin-tas das 18h15 às 19h00 (de 03 a 10 anos de idade) das 19h às 20h30 (a partir de 11 anos) Língua Italiana – (mensalidade R$ 45,00) – aulas de terça a sábado com horários disponíveis que variam das 09h15 às 20h30. Teatro - (mensalidade R$ 50,00) – aulas de terça e quinta das 19h às 21h (turmas iniciantes), aulas de quarta e sexta das 09h às 11h (turmas iniciantes). Violão – (mensalidade R$ 45,00) – aulas às quartas-feiras das 14h às 17h – níveis iniciantes, básico e avançado Curso de Modelo – (mensalidade R$45,00) – aulas às quartas e sextas das 15h às 16h30 e quartas-feiras das 18h às 19h30 Dança de Salão – (mensalidade R$ 45,00) - aulas às ter-ças-feiras das 21h às 22h30 (turmas iniciantes) Dança Cigana – (mensalidade R$ 45,00) – aulas às quintas e sextas das 15h às 18h45 (turmas iniciantes) e sábados das 10h às 11h15 (turmas iniciantes) Dança do Ventre - (mensalidade R$ 45,00) - aulas terças e quartas das 16h15 às 18h45 e sábados das 11h15 às 12h45 (turmas iniciantes) Microlins – Centro de Formação Profissional. Idiomas (Inglês, Espanhol, Francês e Português), Informática, Web Design, Autocad, Administração Capacitação Personalizada. Informações pelo telefone: 3672 9231 ou 7201.

Todos estes cursos possuem taxa de matrícula no valor de R$ 10,00 na primeira mensalidade. As taxas não serão devolvi-das em caso de desistência. (FG)

Programação Esportiva e Social do PalmeirasO associado do Verdão tem uma agenda recheada de atividades para interagir nos meses de setembro e outubro. Confi ra a programação

esportiva e social que será realizada nas dependências do Palestra Itália:

agenda / programação

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