Revista Em Forma

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Corra, veja como caminhar faz bem a saúde e a mente Seja radical, faça escalada e sinta essa emoção Os onze melhores de todos os tempos para Marconi Perillo

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Revista criada para a conclusao de curso de um grupo de jornalismo.

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Corra, veja como caminhar faz bem a saúde e a mente

Seja radical, faça escalada e sinta

essa emoção

Os onze melhores de todos os tempos para Marconi Perillo

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Espaço reservado

para anúncio

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Espaço reservado

para anúncio

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É com imenso prazer que apresento a todos os leitores a revista esportiva Em Forma. Fico feliz porque, antes mesmo de se tornar uma revista, esse foi um projeto que surgiu através de uma conversa entre eu e o Ruben, que também faz parte deste projeto. Este projeto inicial era para ser um blog, mas constatamos que falta no mercado goiano uma revista esportiva.

Tenho muito orgulho em falar desta revista, pois mesmo com as dificuldades encontradas pelo grupo para sua execução, o trabalho foi concluído com êxito. Muitos dizem que falar de esporte é algo fácil, mas nossa maior dificuldade foi justamente fugir do comum. Buscamos falar de temas esportivos ligados ao nosso dia-a-dia. Te-mas que ajudam o goiano e a todos os leitores a cuidarem de sua saúde e seu corpo.

Esporte e bem estar andam de mãos dadas e um não existe sem o outro. Devemos nos exercitar e melhorar nossa forma física e nunca esquecer nossa mente. Vamos hoje celebrar o nascimento de uma nova ferramenta de divulgação do que há de bom e de novo no mun-do do esporte.

Alcides AlvesEditor Geral

ExpEdiEntEEditor:Alcides Alves

Conselho Editorial:Ruben Dantas, Milena Machado, Amanda Pires

Diretor de Futebol: Ruben DantasDiretora de Planejamento e Controle: Milena MachadoDiretora de Publicidade: Amanda PiresAtendimento ao Leitor: Alcides Alves

Repórteres: Alcides Alves, Amanda Pires, Milena Machado e Ruben Dantas

Produção Gráfica:Alcides Alves, Amanda Pires, Milena Machado e Ruben Dantas

Projeto Gráfico: ZebraBold.com

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sumário

capaExercício físico em forma de diversão

Ponto positivo para Dunga

Um novo enfoque nas aulas de abdominais

100% natural

Só caindo é que se aprende

No balanço do berimbau

O jovem de 75 anos

Torcedores Estrangeiros

Tabela doBrasileirão

Charge

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Deixe o estresse para trás e corra

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Suba pelas paredes

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Os 11 melhores de Marconi

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Na contramão do que se vê pelas ruas (Dunga burro, cadê o Neymar? Cadê o Ronaldinho?), o técnico Dunga acertou na es-calação da seleção brasileira para a disputa da Copa de 2010. Usando de uma metáfora que o próprio Dunga usou, cada joga-dor que está hoje convocado para a Copa do Mundo construiu seu caminho até lá.

Claro que é inegável o talento dos meninos da vila, e do Ronaldinho, mas, nos colocando no lugar do nosso técnico, po-demos imaginar como seria absurdo levar para uma Copa do Mundo, dois garotos que despontaram esse ano, e que nunca foram para a seleção. Vale ressaltar mais uma vez, não estamos negando os talentos dos garotos, que muito provavelmente es-tarão como os craques do país em 2014, mas pra 2010 não é, é precoce demais.

Já na questão de Ronaldinho, poderia ser uma boa peça, para amedrontar nossos adversários. Vinha jogando muito, real-mente, mas Dunga, mais que ninguém, sabe de seus motivos de não levá-los. Só nos resta torcer.

Agora, entrando na questão Adriano, que nos desculpe a na-ção flamenguista (alguns até concordarão conosco), mas o joga-dor fez de tudo e mais um pouco para não ir à Copa. Escândalos, bebedeiras, faltas, indisciplina, um quesito desses já pesaria para um jogador ir à Copa, imagine todos juntos.

Avaliando esses fatores, chegamos a conclusão de que nosso técnico foi muito sábio em não escalar uma seleção pelo povo, já que sabemos muito bem o filme que deu isso em 2006. É claro que algum desses jogadores nos deixam com a pulga trás da orelha, mas melhor que agora, é torcer, e quem ganha com isso é a seleção, e mais 190 milhões de torcedores.

ponto positivo para dungaCarta ao lEitor

Luiz Felipe

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Malhação o ano inteiro, muitos abdominais, es-forço, suor e dieta balanceada e aquela barriguinha insiste em incomodar? Desespero? Nada disso! Para tudo existe solução. As Academias estão com aulas especificas para quem não aguenta mais a tal barriguinha estufada. Muitas academias já estão trabalhando o programa Power ABS, uma aula ino-vadora e eficaz de abdominais.

Essa aula traz uma nova abordagem aos estímu-los abdominais dados nas aulas convencionais. A principal diferença está no equilíbrio e na forma de estimular esses músculos. “Em aulas convencionais, o reto abdominal, oblíquo externo e interno estão muito bem contemplados e por serem uma muscu-latura de contorno, os praticantes conseguem enxer-gar seus resultados, um deles o tanquinho, tão alme-jado, que motiva os praticantes a fazer um grande volume de repetições”, diz a professora de muscu-lação, Simone Santiago, 29. Ela é pós-graduada em Treinamento de Força e Musculação e é professora da modalidade ABS da Corpo Academia Brasil.

Simone afirma que existe um músculo nada fa-moso, mas muito importante e que tem sido dei-xado de lado por não ser tão fácil de trabalhá-lo e muitos não saberem qual sua importância: os trans-versos. Os músculos transversos do abdômen são responsáveis pela estabilidade do quadril, equilí-brio, controle e manutenção da coluna ereta. Para exercitar esta musculatura são necessários exercí-cios diferentes daqueles que são praticados nas au-las convencionais. Foi pensando em trabalhar estes músculos que foi desenvolvido esta nova modalida-de para academias.

“Não será difícil ver nessas novas aulas os pra-ticantes em pé ou em posição invertida (de barriga para baixo), pois diferente do que muitos pensam, para trabalhar a musculatura abdominal não neces-sariamente precisamos estar deitados. Principal-mente para trabalhar os transversos, existem dife-rentes formas de estimulá-los e uma delas é em pé”, comenta Simone.

um novo EnfoquE nas aulas dE abdominais Alcides Alves

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O Power ABS utiliza equipamentos como mini trampolins (jump), bolas de diferentes tamanhos, fle-xi bar, step e anilhas. Com a utilização destes equipa-mentos, o corpo vai trabalhar em conjunto e os mús-culos serão estimulados em cadeias, o que transfere mais resultados para um melhor desempenho coti-diano dos praticantes em atividades comuns.

Os exercícios são realizados em bases instáveis ou com a base diminuída, isso é para que os múscu-los transversos entrem em ação involuntariamente. Este músculo também é trabalhado quando enco-lhemos a barriga ou colocamos o quadril para frente.

A estudante de Educação Física Ana Paula Gár-cia, 21, prática esta atividade há aproximadamente um mês e meio e diz que já sente os resultados na primeira semana de aula. “É muito bom você fazer uma atividade que mexe diretamente com uma das áreas que mais preocupa as pessoas que malham. Melhor ainda é depois de alguns dias você visualizar estes resultados”, conclui a estudante.

A prática dessas aulas está indicada aos adultos de qualquer idade como complemento de treina-mento e deve, como qualquer outra atividade mus-cular, respeitar os limites de cada um. Dê ao seu corpo pelo menos um dia de descanso entre os estí-mulos. O valor desta atividade é a partir de R$ 25,00.

Se você tem interesse em ficar com a barriga di-vida conhecida como barriga tanquinho, não perca tempo e procure essa nova modalidade.

Corpo Academia Brasil: Rua C-268, Setor Nova Suíça, Fone: (62) 3095-1020

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Agilidade, força, resistência, equilíbrio. Treinar essas quatro características exige tempo e uma ma-trícula na academia, certo? Não mais. Febre na Fran-ça e nos EUA, o parkour tem conquistado adeptos também no Brasil.

Derivado do francês parcours (percurso, em tra-dução livre), o parkour é basicamente, correr, esca-lar, saltar e fazer manobras sobre obstáculos. Vale praticamente tudo: muros, canteiros, carros e qual-quer outro objeto da paisagem urbana.

“É o esporte mais democrático que existe. Utili-zamos o próprio corpo e a capacidade dele em se superar”, fala Maikonvytson Andrade, membro da equipe PKGYN, de Goiânia. “Além disso, não é ne-cessário nenhum local de treino. Nosso estádio é a rua e seus obstáculos naturais.”

Em Goiânia, há locais de encontro como o Par-que Vaca Brava. Lá, jovens e adultos correm, esca-lam muros e se equilibram nas árvores do local. As manobras são radicais e exibem bom senso. O risco de se machucar é grande. Por isso, há versões mais leves do parkour, como o “miniparkour”, no qual o praticante faz o exercício no caminho para escola

ou para o trabalho. “O problema é a polícia achar que estamos fugindo de alguém. Essa desconfiança nem é tão rara assim”, brinca o estudante de publi-cidade Pablo Felipe Peixoto, de 27 anos, que foge do trânsito estacionando o carro longe do seu trabalho e pratica o parkour até lá.

Há um código de ética que une os “traceurs”, como são chamados os praticantes do parkour. Não pular o carro ou a casa dos outros é o principal. Ou-tro lema é deixar o obstáculo exatamente do jeito em que estava antes do parkour. “Não se pode co-locar em risco os objetos públicos, nem invadir o espaço do próximo”, prega o código dos “traceurs”.

Ficou interessado? Saiba que o exercício é puxado, exigindo mús-

culos do corpo todo e as principais articulações. A chance de ficar dolorido no começo é grande, mas, segundo os “traceurs” experientes, pessoas sem grande condicionamento físico podem também pra-ticar. Tênis com amortecimento e roupas levem são imprescindíveis, assim como se alongar e aquecer antes das atividades.

100% NATURALDemocrático e simples, parkour oferece ótima condição física usando apenas o próprio corpo

Alcides Alves da Silva.

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Quer conhecer a modalidade com a trilha sonora da grande diva pop? Pro-cure pelo clipe Jump, este é um clipe todo temático com cenas e manobras do parkour. A canção é de 2006, do álbum Confessions on a Dance Floor.

O parkour foi criado pelos france-ses Georges Hébert (educador físico) e David Belle (bombeiro). Inspirados por Hébert, soldados da França no Vietnã inventaram o parkour do com-batente. Desde então, a modalidade foi ganhando fama até tornar-se popu-lar por oferecer uma constante busca por auto-conhecimento, concentração e coordenação motora.

Conheça a história do parkour

madona usou o parkour em um de seus clipes

origEm militar

Ela também salta

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Conheça os benefícios da atividade física que tem

atraído a atenção de muitos e ganhado cada vez

mais espaço em academias em Goiás

Milena Machado

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A escalada esportiva é uma prática que utiliza as técnicas e movimentos de montanhismo e que tem como objetivo exigir o máximo de força e concentra-ção do atleta.

Como em todo esporte de risco e aventura, na escalada a avaliação das condições do meio e a to-mada de decisões são fundamentais para sucesso ou não de uma empreitada.

Não menos importante, o conhecimento técnico, tanto da utilização de materiais, como técnicas de evolução e segurança também fazem parte do uni-verso de “responsabilidades” do praticante. A esca-lada esportiva é considerada uma atividade comple-ta, pois agrupa vários aspectos importantes para o desenvolvimento de qualquer pessoa.

Segundo Renata Teixeira, 32 anos, psicóloga, praticante de escalada há 3 anos, a escalada é uma atividade que livra do estresse do dia a dia ,e se tor-na uma ótima maneira de manter o preparo físico e cuidar da saúde.

A escalada pode ser também praticada em um bloco de pedra ou em uma estrutura artificial.

È um esporte baseado não ação de subir, seja uma rocha, montanha ou parede com garras artifi-ciais, onde os desafios físicos e psicológicos são os fatores de motivação.

Roberta Wendorf, 30 anos, nutricionista, diz pra-ticar esportes desde a infância e que quando esca-lou pela primeira vez foi paixão a primeira vista “ A escalada para mim é tão importante quanto neces-sidades básicas, e se eu não fosse escaladora prova-velmente estaria trocando de esporte até descobrir a escalada”, relata a nutricionista.

Quase todos os finais de semana, escaladores

de Goiânia se reúnem para escalar em rocha. Geral-mente vão para Pirenópolis, onde há um lugar pró-prio e conhecido para a prática do esporte: o Morro do cabeludo. Para Roberta Wendorf, conciliar rotina (trabalho) e treinos é o mais difícil. No entanto, ela enfatiza que a paixão pelo esporte é maior e sempre dá um jeito de viajar ou treinar na academia. “Iniciei meus treinos em Goiânia com o escalador Rodrigo Mariani, no ginásio Sloper. Ele me ensinou todas as técnicas básicas a ao longo do tempo, conforme minha evolução, fui realizando treinos com esca-ladores profissionais e me aperfeiçoando gradati-vamente”, conta ela, que hoje treina sozinha. “Às vezes peço auxílio aos instrutores do ginásio onde me exercito atualmente. Mas normalmente monto meus treinos”.

Já Marianne Pontes, 30 anos ,bióloga, também é adepta ao esporte e afirma que a “escalada é um estilo de vida cheio de aventuras, desafios, viagens interessantes, convívio direto com a natureza e su-peração de limites. Uma boa forma de trabalhar o corpo, a mente e o espírito”.

O esporte pode ser praticado tanto individual como em grupo. Existem dois grandes tipos de es-calada: escalada de bloco (ou boulder) e escalada de falésia (ou via). Segundo o Educador físico Rodolfo de Lima, para a evolução no esporte se faz necessá-rio intercalar seus treinos na rocha e no ginásio in-door. “É no ginásio onde o praticante aprimora suas valências físicas como resistência , força, flexibilida-de, equilíbrio , coordenação motora e na rocha onde o praticante coloca em pratica o que foi treinado no ginásio, verificando se o treino está de acordo com sua individualidade.”

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Para aqueles que estão começando, Rodolfo dei-xa um conselho em duas palavras: persistência e força de vontade. “Como profissional da educação física digo que é um dos esportes mais completos e interessantes na lista dos melhores”, afirma.

O cenário da escalada brasileira está crescendo a cada dia, principalmente com o destaque de alguns escaladores como: Belezinha, Felipe Camargo, Rafi-nha. Em Goiás existem alguns lugares ótimos para a pratica da escalada, com destaque para o município de Cocalzinho, “região repleta de boulders com po-tencial impressionante”, como destaca o educador físico Rodolfo Lima.

“Muitos escaladores se doam tão intensamente a essa prática porque intuem que através da escalada podem transcender a sua condição humana, chegar a estados de dissolução do próprio ego e viver a in-tensidade absoluta que nossas vidas são capazes de viver. Claro, dificilmente isto ocorre, mas no seu in-terior o escalador intui isto e persegue este “estado de consciência”.

O ciclo de eventos de escalada no Centro-Oeste vêm aumentando consideravelmente nos últimos anos, devido também, ao aumento no número de praticantes. Novos centros de escalada surgem, e com o passar do tempo, despertam-se a atenção de quem quer aliar adrenalina à atividade física.

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Com muito equilíbrio e disposição ralar pernas e braços é possível aprender a fazer manobras sobre essa pequena prancha sobre rodinhas

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Amanda Pires

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Ollie, flip, shove-it, kickflip, Noseslide, half-cab, nosebluntslide, noseslide shove-it out são alguns nomes estranhos de manobras que skatistas fazem diariamente para aquecer suas habilidades em cima de uma prancha de quatro rodas que originou um esporte muito praticado, o skate.

Acredita-se que o esporte tenha surgido na déca-da de 60, na Califórnia, com skates rudimentares. Mas já a partir de 1965 foram comercializados os primeiros skates fabricados industrialmente e co-meçaram as primeiras competições. Cada vez mais popular, a atividade se fortalece e se mostra pre-sente não só nas ruas, mas também na mídia e na moda. Um skate é composto por: shape, lixa, truck, roda, rolamentos e parafusos.

São diversas modalidades que um skatista dis-põe para a prática do esporte: Vertical (é praticado em “half pipes”, rampas em formatos de ‘U’, ou em pistas. As paredes chegam a 90º e as manobras aéreas são as de maior destaque); Street (é prati-cado nas ruas, escadas, corrimãos, bancos e vários outros obstáculos urbanos); Down Hill (é praticado em ladeiras, com skates do tipo longboard e de rodi-nhas macias); Long Board (é praticado pelos menos abilidosos no esporte, pois é um skate maior e mais fácil de andar); Pool Board (é praticado em piscinas, ou melhor, em pistas de formato de bacias, é tida como a modalidade mais ousada de skate); e Mini Rampas (é praticado em mini rampas e suas mano-bras são praticadas mais facilmente).

Os irmãos Daniel Atássio e Renata Atássio são donos de um estabelecimento chamado Ambiente Skate Shop, um lugar próprio para quem gosta de praticar e estar ligado em tudo relacionado ao skate.

Eles oferecem as melhores marcas do surf e street wear e tudo relacionado ao skate. Além disso, uma mini-rampa, um quiosque para fazer um lanchinho rápido, um estúdio de tatto com o profissional Giu-liano Maia e ainda aulas de skate com o professor Maurício Magalhães. “Cheguei de uma viagem que fiz para os Estados Unidos com a ideia fixa de que queria muito abrir um espaço com a minha cara. Esse esporte é a minha vida, não poderia ter tido outra idéia a não ser essa”, afirma Daniel.

O skate é um esporte radical, onde a melhor op-ção para não se machucar é utilizar os equipamen-tos de segurança. “Pratico skate há 22 anos e até hoje não deixo de cair, esse esporte só se aprende assim, caindo”, exclama Daniel.

O estudante Antônio Neto, 12 anos, adora fre-qüentar a ambiente e pratica aulas de skate duas ve-zes por semana. “Não tem lugar melhor pra conver-sar com os meus amigos e ficar treinando algumas manobras que o meu professor me ensina. Adoro os campeonatos que acontecem lá de vez em quan-do”, diz.

No Brasil esse esporte vem sendo muito bem representado por skatistas como Bob Burnquist, Karen Jones, Lincoln Ueda e Sandro Dias “Mineiri-nho”. São esses e vários outros ídolos que tornam esse esporte cada vez mais conhecido e praticado pelos jovens.

Embora ainda exista muito preconceito por parte de alguns conservadores, acredita-se que esse es-porte tornou-se um dos mais praticados na atuali-dade. O skate hoje, é considerado um esporte para todas as idades, trabalha coordenação, velocidade, força, resistência e equilíbrio.

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Ela pesa pouco e nem é das maiores. Mas previne problemas de saúde, preserva o ambiente, evita o estresse do trânsito e proporciona bem-estar e qua-lidade de vida. Uma simples bicicleta oferece tudo isso e muito mais,

Ideal para quem busca fôlego e músculos defini-dos, as duas rodas seduzem homem e mulheres que aproveitam as agradáveis temperaturas para se exer-citar. É possível derreter até 500 calorias em uma hora de pedaladas. “Tudo depende da carga e da ve-locidade do exercício, mas a média é mesmo esta”, afirma Felipe Alves de Paula, professor de educação física e especialista em fisiologia do esporte.

São inúmeros os benefícios de usar a bicicleta como forma de treinamento; há também maneiras e maneiras de se otimizar o exercício e evitar que le-sões musculares ou ósseas sejam agravadas. Hoje são oferecidas diversas formas de se pedalar – nas ruas, academias (como aulas de spinning) e até em piscinas com bicicletas submersas. Todos os gos-tos e exigências encontram opções para se exercitar. Afinal, o corpo humano foi feito para se mover, e o normal é que ele seja submetido ao esforço. O se-dentarismo, no caso, é que é anormal.

Peixe fora d’água – Pedalar nas ruas é algo cada vez mais perigoso, por causa do trânsito intenso e a incompatibilidade das vias, principalmente das capitais. Quem opta pela bike em detrimento ao carro precisa de cuidados óbvios, como o uso de capacete. O exercício na rua também não é tão rico por conta das pausas em semáforos e cruzamentos.

“Tenho carro, mas me estresso muito com o trân-sito”, admite o administrador de empresas Bruno Cortês da Silva, 29 anos, que mora aproximadamen-te há 35 quilômetros de distância de seu emprego e vai pedalando todos os dias para seu trabalho. “Quando comecei a usar a bicicleta para ir para meu emprego, meu estilo de vida mudou completamen-te. Chego mais disposto e o dia passa até mais rá-pido, fora que é o único momento do dia que tenho para fazer uma atividade física”.

Ele, claro, diz que evita ruas mais movimentadas e usa todos os equipamentos de segurança. Quem mora em locais inviáveis para as pedaladas pode optar sem medo pelos modelos “indoor”, como as ergométricas. Não há prejuízo nenhum para o exer-cício, com os grupos musculares sendo ativados de maneira muito semelhantes.

Pedalar distrai e melhora fôlego e músculos, sendo ótima opção a quem quer treinar o corpo e aliviar a mente

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ExErCíCio físiCo Em forma dE divErsão

Alcides Alves da Silva

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Para quem não tem tempo de andar de bicicleta durante a semana, pode optar pelos grupos de bike que existem aos fins de semana. Em Goiânia existe um site para os interessados em pedalar. O intuito do grupo Pedal do Cerrado é fazer com que as pes-soas possam fugir do alvoroço da cidade grande e de sua rotina diária. O grupo se reúne com freqüência em vários pontos da cidade para planejar seu próxi-mo destino de fim de semana sobre duas rodas.

Foi pensando em aumentar o interesse da so-ciedade para a pratica do ciclismo, principalmente para os que não tem tempo de praticar este esporte durante a semana, que o website “Portal do Cerra-do” nasceu. Idealizado por Marden Gontijo, o web-site tenta unir o hobby ao meio ambiente e a saúde, pois todos as trilhas se encontram nos arredores de Goiânia, para que haja além de uma fuga da rotina da cidade, uma avaliação das lindas paisagens do cerrado goiano.

Para quem ficou interessado é só acessar o site: www.pedaldocerrado.com e se informar onde será o próximo encontro e sair pedalando por este imen-so cerrado.

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diCa EspErta

por que pedalar é bom para a saúde

proteja sua saúde com as seguintes atenções

bEnEfíCios Cuidados

Evita e trata hiperten-são, infarto do miocár-dio e colesterol alto, entre outras doenças.

Aumenta a capacidade cardiorrespiratória e reduz o peso corporal.

Não tem Impacto e pode ser usado sem restrição por pessoas com sobrepeso, desde que praticada com constância

Trabalha principalmente músculos inferiores, da coxa, glúteo e pantur-rilha

Possibilita a socializa-ção em aulas de acade-mia como o spinning, cuja produção chega parecer uma balada

A altura do selim preci-sa ser posta de maneira em que a perna esteja levemente flexionada mesmo com o movi-mento mais distante. E a distância entre o selim e o guidão deve ser a soma do antebraço mais a mão estendida

Quem tem lesão no jo-elho, quadril ou coluna deve evitar à pratica pela postura envolvida no exercício

É seguro sempre ficar atento aos níveis de poluição; se for pedalar com sol, não dispense o protetor

Na bicicleta vertical, cuidado extra com a postura da coluna, que pode causar estresse ou na hérnia de disco

Quem quer emagrecer deve usar frequencí-metros para pedalar sempre na zona alvo. E quem pretende usar a bike como meio de transporte não pode abrir mão de todos, simplesmente todos, equipamentos de segu-rança, como capacete e roupas que favoreçam a visualização

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Para quem quer ter desafios, fazer amigos, emagrecer e aliviar o estresse do dia-a-dia; corrida. Isso mesmo corra. Não é exagero dizer que, assim que aprendemos a andar, também aprendemos a correr, é algo natural do ser huma-no. Mesmo sendo uma prática tão comum, por obrigações profissionais, por excessos com o corpo, ou por pura preguiça deixamos de correr, e esquecemos o que aprendemos na infância.

O cenário está mudando, e cada vez mais, pessoas são fisgadas pela magia que envolve as corridas, sejam elas competitivas ou lúdicas. Certamente você deve ter ouvido alguém comentar que começou a correr, e você já passou em frente a uma academia lotada de esteiras em funcionamento ou cruzou com algum corredor dando passadas na própria rua, ao lado de carros e motos.

Esta, aliás, é uma das principais “iscas” que a corrida oferece: a facilidade. Seja perto ou muito longe de casa, em um ambiente coberto ou ao ar livre. Correr é muito fácil e acessível, exige equipamentos simples. E abre um novo mundo à atividade física e, por que não dizer, à vida. Não há no Brasil modali-dade que ofereça tantas competições aos seus praticantes.

Correr é uma boa prática de exercício físico principalmente para quem deseja perder peso. O relações públicas Enrique Anderson Boaventura, 28 anos, afirma que não existe coisa melhor que chegar em casa depois de um dia estressante de trabalho e correr em um parque ou em uma praça. “Correr me ajuda a aliviar a tensão e a perder peso. Eu corro todos os dias há 4 anos, Goiânia tem muitas praças e parques, o que ajuda na hora de correr, pois é muito bom correr em meio a natureza”; afirma ele.

Para começar a correr, o primeiro passo sempre envolve um belo check-up médico. Engana-se quem pensa que os exames são só para corredores de ida-

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Deixe o estresse para trás e corra Alcides Alves da Silva

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de avançada. Homens, mulheres e crianças devem passar pela verificação antes de começar a atividade. “Essa providência pode identificar fatores de risco e evitar o pior”, diz Paulo Jose Malheiros Fialho, espe-cialista em cardiologia e em medicina do Esporte. “A prevenção é sempre o melhor caminho para a saúde e a qualidade de vida”, ressalta o médico.

Só assim a atividade física passa a ser segura e com parâmetros de referência para comparar a evo-lução. Depois, os benefícios vêm na forma da re-dução da gordura corporal, no fortalecimento dos músculos, na prevenção da osteoporose e na dimi-nuição do colesterol, entre outros.

Qualquer atividade de longa duração exige disci-plina, concentração, foco. E correr, de uma maneira ou outra, acaba exercitando também esses atribu-tos que podem ser levados para a vida pessoal. Ou seja, se há benéfico físico da atividade, há também o ganho em maturidade: o de perceber que qualquer meta no cotidiano exige planejamento e paciência. “Passei a ter mais comprometimento depois que comecei a correr”, conta a Nutricionista Patrícia Ferreira Correia, 23.

“Eu era inquieta, muito agitada, e a corrida pas-sou a me deixar mais metódica, mais calma em si-tuações que exigiam longa espera. Transportei essas qualidades para o meu trabalho, e este foi um dos meus principais ganhos em adotar a corrida como um dos meus esportes”, conclui.

A corrida é um esporte individual, embora estejam crescendo cada vez mais as provas de revezamento,

na qual equipes de dois a oito integrantes são forma-dos. Mas, se a atividade é isolada, ela permite que as pessoas sejam colocadas em um ambiente saudável e propício a novas amizades, com gostos semelhantes.

Antes de começar a correr, o programador de in-formática Luís Fernando Júnior, 33, sentia-se reclu-so. “Dedicava muito tempo ao trabalho e isso não contribuía no convívio social. Sempre fui um pou-co tímido, também”, conta. “Conheci a corrida na academia como forma de melhorar minha postura, pois ficava o dia todo sentado na frente do compu-tador. Mas acabei fazendo muitas amizades, gente que passou a frequentar minha casa e a fazer trei-nos juntos. É sempre muito melhor assim.”

Além do beneficio da atividade física em si, a corrida traz vantagens indiretas ao cotidiano. Ela exige que o praticante tenha uma boa alimentação e passe a descansar para suportar o esforço que a atividade física exige. Resultado: o sono melhora e a produtividade aumenta, ente outros ganhos.

“É impossível comer um alimento muito pesado e ter uma corrida prazerosa. Dá congestão, acaba criando um desconforto. E como correr é algo que também dá satisfação, mas que exige hábitos saudá-veis, a pessoa troca um prazer por outro”, diz Frede-rico Bispo de Oliveira, 26, fundador da equipe Run Cerrado. “Conheço muitas pessoas que, para aliviar o estresse, terminavam o expediente e corriam para o bar. Hoje, elas correm para viver melhor.”

Ter corrida como hábito trás diversos benefícios ao corpo, à mente e ao convívio social. Mas manter a

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atividade, nem que seja na forma de moderada, me-lhora consideravelmente o fôlego do praticante, seja qual for o sexo e a idade. A corrida mexe com todo o organismo, especialmente os músculos, exigindo oxi-gênio, que transforma glicose do corpo em energia.

Um dos grandes prazeres da corrida é compe-tir contra os próprios limites. Estabelecer recordes pessoais, medir novos parâmetros. Mas a atividade oferece também um outro prazer, a “concorrência externa”. Para quem usa a competitividade para se motivar a fazer exercícios, a corrida em empresas, condomínios, academias – ou seja, os parâmetros de competição podem mudar de acordo com o gos-to do corredor.

Francisco Das Chagas Felix Sousa, campeão da 8º Mini Maratona de Goiânia, diz que “é esta riva-lidade que acaba servido de impulso para obtenção de boas marca, tempos que o corredor vai se orgu-lhar para o resto da vida”.

Parar com a atividade repentinamente é algo que desmotiva e dificulta o retorno. Uma estima-tiva adotada pelos treinadores mostra que, a cada semana de inatividade, você precisa de duas para readquirir a forma física anterior à parada. “Se a pessoa precisar parar, por motivos de lesão ou por razões profissionais, é imprescindível que ela faça uma outra atividade, que ela não corte o exercício abruptamente”, pondera Adriana Domingues, Per-sonal Trainer. “Se a pessoa engordar e ver que o ganho que ela teve com atividade desapareceu, ela desanima para voltar.”

Se deu aquela desanimada, saiba que parar de correr por um mês exige, no retorno, cuidados de iniciante. “É um erro achar que a forma física an-terior foi mantida. Essa é uma quase certeza de le-sões”, segue Adriana Domingues.

Foi o que ocorreu com a jornalista Kátia Barra-chesi, 25. Na ânsia de ficar em forma para o verão passado, retomou a atividade com esforço indevido. Resultado: estiramento na panturrilha e três meses de tratamento. “Foi terrível. Uma lição aprendida da pior maneira. A ansiedade não combina com a ativi-dade física”, conta.

“É importante checar o estado clínico do atleta que pára para detectar possíveis problemas postu-rais, cardiovasculares, de diabetes e pressão”, com-pleta Adriana.

Caminhar ajuda a liberar substâncias naturais no corpo como a endorfina e a noradrenalina. Essas substâncias naturais produzidas pelo cérebro aju-dam a relaxar o corpo e evita as dores fazendo com que a caminhada seja algo prazeroso. A endorfina ajuda também a melhorar a disposição física e men-tal além de ajudar nosso sistema imunológico. Para quem pensa que correr apenas auxilia a queima de calorias se engana, a endorfina e a noradrenalina re-movem superóxidos do nosso organismo causando um efeito antienvelhecimento melhorando a apa-rência e o estado de espírito (bom humor).

E se depois destas informações, você realmente se interessou por está modalidade física, coloque em prática essas dicas e comece a correr.

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A capoeira é realmente apaixonante, pois reúne atividade física exigente junto com aspectos ar-tísticos e musicais, aliando movimentos de força, coordenação, destreza e equilíbrio dinâmico. Além de se caracterizar por um vigoroso exercício cardio-vascular.

O exercício da capoeira exige participação dos grandes músculos do corpo, uma particular coor-denação motora com movimentos delicados e bas-tante rigorosos, como saltos mortais para a frente e para trás.

Com tantas vantagens, a capoeira tem tudo para realizar uma futura revolução no campo da atividade física. Segundo Paula Rios, educadora física, “a ca-poeira é envolvente, trabalha seu corpo e sua alma”.

Somente a vigorosa atividade de desempenho cardiovascular, seria o bastante para fazer desse es-porte uma das atividades físicas mais significativas. Por ter sido trazida pelos escravos africanos e ter assolado primeiramente a região Nordeste, possui um lado cultural muito significativo.

Paula Rios, que pratica a atividade há 15 anos, diz que com treino é possível se aprofundar na ativida-de e até adquirir um nível de excelência. “A capoeira vai de uma simples brincadeira na areia, até comple-xas acrobacias próprias de ginastas olímpicos, esta é a sua grandeza, afirma a educadora física.

Paula conta que a capoeira foi durante muito tempo a atividade mais importante para ela. “Eu co-mecei a praticar, depois a ensinar, ministrar cursos, viajar,..e por muito tempo ela preencheu a minha vida, além de ser a minha profissão e lazer, ela é importante na manutenção da minha saúde.”

A professora garante que o que a motiva é o pra-zer de jogar, mas também ressalta a prática de exer-cício, a modelagem do corpo, os benefícios para a saúde e para a mente. Paula afirma que capoeira pode ser uma “porção de coisas, depende do que

Trazida da África pelos negros escravizados, prática exige força, destreza, coordenação motora e muita ginga

Milena Machado

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você quer dela”. Pode ser um esporte, pode ser um instrumento de inclusão social, pode ser uma arte, uma dança... “Para quem mergulha na capo-eira, como eu fiz, ela acaba se tornando um estilo de vida.”

As técnicas de uma boa capoeira são muitas: o gingado, que é o movimento ritmado de todo o cor-po acompanhando o toque do berimbau, com a fina-lidade de manter o corpo relaxado; os pés apoiados prontos para esquiva, ataque, contra-ataque ou fuga.

Característica importante é o vai-e-vem do corpo, ora ensaiando um passo para adiante, ora para trás; outras vezes esboçando giros sobre um pés, movi-mentos descendentes e ascendentes descrevendo espirais que não se concretizam; sempre procuran-do esquivar das aproximações do parceiro enquanto tenta abordá-lo sob ângulos diversos à procura de pontos indefesos.

Durante o gingado o praticante deve manter-se em movimento permanente, simulando tentativas de ataque, contra-ataque, executando movimentos para atrair ou distrair a atenção do parceiro; “sem-pre vigiando as intenções do parceiro”, diz Bruna Breda, capoeirista.

Já a nutricionista Rebeca Coelho, 30 anos, diz que a capoeira trabalha todas as capacidades físicas do nosso corpo, como coordenação motora, equilíbrio, lateralidade, visão periférica , noção espaço-tempo, agilidade, e flexibilidade, além de definir os múscu-los e queimar gordura, o que é bom esteticamente.

Para aqueles que estão iniciando na capoeira, Bruna Breda dá uma dica: “Para cuidarem do seu corpo com carinho, atenção e disciplina, para quem quer se dedicar â capoeira, tanto como forma de la-zer ou profissional, a prática de musculação é extre-mamente importante para se evitar lesões.” A lição é simples: treine, mas se cuide, porque a capoeira exige muito do seu corpo.

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Um desafiador de limites, assim pode ser defi-nido Geracino Marques Bonfim. Aos 75 anos, ele é sem dúvida um dos mais antigos praticantes de judô do Brasil, segue uma rotina de atleta profissio-nal e compete em alto nível.

No esporte há mais de 40 anos, ele tem em seu currículo diversos títulos nacionais e internacionais. Natural de Caratinga-MG, foi em Goiás que ele co-nheceu e se apaixonou pelo judô.

Tudo começou em 1968, quando, já em Goiânia, ele foi convidado pelo irmão, boxeador, para assistir um campeonato de judô. A partir daí, mesmo com idade avançada para o início de uma carreira espor-tiva (33 anos), ele se interessou, dedicou e cresceu na modalidade.

Geracino conta que um dos motivos que o leva-ram aos tatames foi a busca pelo equilíbrio mental. Segundo ele, quando mais novo, não costumava le-var desaforos para casa. “Eu era muito agressivo e explosivo. O judô me possibilitou essa reeducação de evitar brigas”, destacou.

A dedicação foi essencial. Em determinado mo-

mento da carreira, ele chegou a treinar 10 horas por dia. Em 1972, apenas 4 anos após ter iniciado na modalidade, Geracino conquistou a faixa preta.

Ano passado, ele foi “promovido” ao 4º dan - uma graduação para os que já alcançaram a faixa preta, divididas em uma escala de 1 a 10 em ordem crescente -, o que mostra seu nível de aprimoramen-to das técnicas e de desenvolvimento dos conheci-mentos sobre o esporte.

Entre as glórias de Geracino, recentes êxitos in-ternacionais: bicampeão pan-americano máster (Santo Domingo, na República Dominicana, em 2008 e Milford, nos Estados Unidos, em 2009); dois vice-campeonatos do Mundial Máster de Judô (São Paulo 2007 e Bruxelas, na Bélgica, em 2008); e terceiro lugar no Campeonato Mundial Máster de Judô (Alemanha 2009).

Atualmente, Geracino treina três vezes por dia e segue morando na capital goiana, onde divide sua rotina de empresário e esportista: “O Judô me man-tém com a cabeça em dia e com uma boa memória. Me sinto um jovem de 25 anos”, se orgulha.

No esporte há mais de 4 décadas, parar é uma palavra que não existe no vocabulário do judoca: “Acredito que quando estiver com 100 anos ainda vou continuar lutando, esporte não tem limite. Hoje tenho certeza que sou um exemplo para os jovens. Tenho esse vício, é um estilo de vida”.

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Geracino com a equipe brasileira de Judô,

no Mundial da Alemanha, em 2009.

Geracino após treino com fã mirim: “Tenho certeza que sou um exemplo para os jovens”

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Descubra o porquê de torcidas de times de fora do estado serem tão grandes em Goiás e muitas vezes levarem mais público ao serra Dourada do que nossos próprios clubes

torCEdorEs EstrangEiros Ruben Dantas

“Corinthians, Corinthians minha vida, Corinthians minha his-tória, Corinthians meu amoooor”, esse era o grito que ecoava no Estádio Serra Dourada na tarde de 4 de dezembro de 2005. Na-quela ocasião a torcida do Corinthians dividiu o Serra Dourada meio-a-meio com a do Goiás, na expectativa do clube conquistar mais um Campeonato Brasileiro. Na verdade, dividir meio-a-meio é apenas uma forma de dizer que o número de torcedores co-rintianos presentes em um jogo contra o Goiás em Goiânia era muito grande. Ligeiramente, a torcida do Corinthians era maior. Era a última rodada do Brasileirão 2005 e a posição do Goiás já não podia ser alterada. O clube goiano, 3º. colocado, já não po-dia mais ser alcançado pelo 4º, e também não tinha chances de alcançar o Internacional, que estava na 2ª. posição. Era um mero amistoso para o Goiás. Já para o Corinthians, era um jogo de vida ou morte, valia o título. Sendo assim, a torcida alvinegra compare-ceu em massa. As organizadas do clube, sediadas em São Paulo, mandaram ônibus e mais ônibus para Goiânia. Isso sem contar os torcedores fanáticos de todo o país, que pegaram seus carros, ou até mesmo embarcaram em algum ônibus, e vieram pra Goiâ-nia por conta própria. Valeu a pena. Apesar de ter perdido o jogo, o Corinthians levou o campeonato.

Mas, o Corinthians ter sido campeão não interessa nada à essa reportagem. O que interessa é o fato da torcida corintiana ter superado a do Goiás em pleno Serra Dourada. Muitos podem pensar: “É porque o Corinthians estava decidindo o título e para o Goiás, o jogo não valia nada”, ou ainda: “Muitos torcedores do Vila Nova se somaram a torcida do Corinthians, e além do mais, vieram torcedores de todas as partes do país”. Tudo isso é verdade, mas essa verdade não é tudo. Não se pode esquecer que todas as vezes que Goiânia foi palco de jogo do Goiás com alguns times grandes de São Paulo ou do Rio de Janeiro, o Serra Dourada foi “dividido ao meio”. Mesmo não sendo nenhuma decisão de título, e mesmo não havendo um êxodo de torcedores de todo o país para Goiânia, o número de torcedores dos times de fora presentes nestas partidas é impressionante. E não é só em jogos do Goiás não! O mesmo “fenômeno” acontece em jogos do Vila Nova. Sempre que o Tigrão enfrenta algum time grande do cená-rio nacional, vemos as arquibancadas do Serra Dourada repletas de torcedores estrangeiros”.

Uma conclusão óbvia que pode ser tirada então, é que em Goi-ânia há muitos torcedores de clubes de fora. Deixando o Serra

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Dourada de lado, essa afirmação pode ser per-

cebida também nas ruas. O número de pes-soas usando camisetas de clubes de fora é aproximadamente o mesmo do de pessoas usando camisetas de clubes locais. Em lojas de artigos esportivos, não é difícil ver ma-nequins vestidos com o uniforme do Corin-thians, do São Paulo, ou do Flamengo.

Mas por quê isso acontece? Por quê pes-soas nascidas e criadas em Goiás preferem torcer para clubes de fora? Paulo Roberto, 19 anos, estava presente naquele jogo en-tre Goiás e Corinthians. Ele foi ver o seu time ser campeão brasileiro e justifica: “Sou goiano, sei disso, mas desde pequeno tor-ço pelo Corinthians. Eu tremia quando via o Corinthians pela televisão”.

O fato do Estado de Goiás não ser um dos principais centros do futebol brasileiro também pesa muito. Torcedor gosta de ser campeão, de ver o seu clube entre os pri-meiros. Em âmbito nacional, os clubes não possuem grandes êxitos. Isso colabora para que clubes grandes de fora ganhem torce-dores no nosso estado. Romeu Marques, 40 anos, usou estes argumentos para justificar

sua paixão pelo Vasco: “Acompa-nho o Vasco desde minha infân-cia. Meu irmão é flamenguista e a rivalidade lá em casa era muito gostosa, tanto o Vasco como o Flamengo sempre estavam ga-nhando títulos. Nossos ídolos eram Roberto Dinamite e Zico. O patamar é outro se compara-do com o futebol local”.

Olhando dessa forma e levan-do em consideração que o fute-bol pode ser considerado como uma arte, a opção por clubes de fora é aceitável. Com a mesma li-berdade que as pessoas podem escolher quais são suas músi-cas, seus filmes, e seus artistas favoritos, independentemente de serem eles de suas regiões ou não, elas também podem es-colher um clube de futebol. Até porque, na verdade, paixão não se escolhe, paixão brota e cresce dentro das pessoas. E futebol é pura paixão.

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Ruben Dantas

na véspera da Copa, senador escala sua seleção de todos os tempos apenas com jogadores técnicos que fizeram história com a amarelinha. sem volantes e com três atacantes, time jogaria no ataque, pra cima dos adversários! “Alguns craques ficaram de fora como

Falcão, Jairzinho e Rivelino, o que daria para formar outra seleção com a mesma catego-ria. Como não poderia ser diferente, minha

equipe é ofensiva e aposta tudo no talento dos três atacantes, com a chegada dos meias”.

Júnior Zico

Ronaldinho Gaúcho

PeléLúcio

Bellini

Taffarel

Grarrincha Romário

Ronaldo

Carlos Aberto Torres

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Goleiro

Taffarel – “Era um goleiro de bom posicionamento e se-guro. Foi fundamental na conquista do Tetracampeonato”

Laterais

Carlos Alberto Torres, na direita – “O capitão do Tri era símbolo de liderança, além de ter uma técnica apurada”

Júnior, na esquerda – “Sempre primou pela técnica e ha-bilidade. Teve uma bela história no Flamengo”.

Zagueiros

Lúcio – “Em 2002 deu a volta por cima após falhar con-tra a Inglaterra. Hoje é nosso capitão e tem uma garra que contagia”.

Bellini – “Nosso capitão na primeira conquista, em 1958. Postura de capitão e elegância dentro da área”.

Meias

Garrincha, caindo pela direita – “Um dos maiores da his-tória. Era pura genialidade e nenhum marcador foi capaz de segurá-lo”.

Zico, pelo centro – “Um meio-campista completo. O verdadeiro maestro de um time. Marcava gols como um atacante”.

Ronaldinho Gaúcho, caindo pela esquerda – “Seus anos de ouro no Barcelona vão ficar na memória para sempre. Um jogador mágico e eficiente”.

Atacantes

Pelé – “Pelé reinventou o futebol e é símbolo de toda a magia do esporte. Seus lances na Copa de 70 são inesque-cíveis”.

Ronaldo - “O maior artilheiros das Copas não pode ficar de fora. Ronaldo foi exemplo de superação na Copa de 2002”.

Romário – “Na área, Romário foi o maior finalizador de todos os tempos. Foi o principal responsável pelo Tetra em 1994”.

Técnico

Luiz Felipe Scolari - “Felipão é líder por natureza. Um téc-nico que consegue unir os jogadores em busca do objetivo, além de conhecer taticamente o futebol como poucos. Na Copa de 2002, escalou três atacantes: Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, surpreendendo o mundo”.

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Para você não perder os jogos da serie A do Brasileirão 2010, fique por dentro da data das próximas partidas até julho de 2010.____________________________________02/06 – Quarta-feira19:30 Atlético-PR x Botafogo19:30 Fluminense x Vitória19:30 Prudente x Atlético-GO21:00 Ceará x Avai21:50 Palmeiras x Flamengo21:50 Goiás x São Paulo21:50 Cruzeiro x Santos03/06 – Quinta-feira21:00 Grêmio x Atlético-MG21:00 Vasco x Guarani21:00 Corinthians x Internacional____________________________________05/06 – Sábado18:30 Avai x Fluminense18:30 Flamengo x Goiás18:30 Vitória x Atlético-PR06/06 – Domingo16:00 São Paulo x Grêmio16:00 Santos x Vasco16:00 Botafogo x Corinthians16:00 Atlético-MG x Ceará18:30 Internacional x Palmeiras18:30 Guarani x Prudente18:30 Atlético-GO x Cruzeiro____________________________________14/07 – Quarta-feira19:30 Grêmio x Vitória19:30 Atlético-PR x Cruzeiro19:30 São Paulo x Avai21:00 Flamengo x Botafogo21:50 Guarani x Internacional21:50 Goiás x Vasco21:50 Ceará x Corinthians15/07 – Quinta-feira21:00 Palmeiras x Santos21:00 Atlético-MG x Atlético-GO21:00 Fluminense x Prudente

17/07 – Sábado18:30 Vitória x São Paulo18:30 Vasco x Atlético-PR18:30 Cruzeiro x Goiás18/07 – Domingo16:00 Corinthians x Atlético-MG16:00 Atlético-GO x Flamengo16:00 Avai x Palmeiras16:00 Internacional x Ceará18:30 Santos x Fluminense18:30 Botafogo x Guarani18:30 Prudente x Grêmio____________________________________21/07 – Quarta-feira19:30 Atlético-MG x Internacional19:30 Vitória x Goiás19:30 São Paulo x Prudente21:00 Flamengo x Avai21:50 Atlético-PR x Santos21:50 Grêmio x Vasco21:50 Atlético-GO x Corinthians22/07 – Quinta-feira21:00 Fluminense x Cruzeiro21:00 Guarani x Ceará21:00 Palmeiras x Botafogo____________________________________24/07 – Sábado18:30 Avai x Atlético-MG18:30 Vasco x Atlético-GO18:30 Prudente x Vitória25/07 – Domingo16:00 Santos x São Paulo16:00 Cruzeiro x Grêmio16:00 Internacional x Flamengo16:00 Goiás x Atlético-PR18:30 Ceará x Palmeiras18:30 Corinthians x Guarani18:30 Botafogo x Fluminense____________________________________31/07 – Sábado18:30 Fluminense x Atlético-PR18:30 Atlético-GO x Guarani18:30 São Paulo x Ceará01/08 – Domingo16:00 Palmeiras x Corinthians16:00 Vitória x Botafogo16:00 Avai x Goiás16:00 Internacional x Grêmio18:30 Atlético-MG x Cruzeiro18:30 Prudente x Santos18:30 Flamengo x Vasco

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