Revista InterBuss - Edição 129 - 27/01/2013

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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 3 • Nº 129 27 de Janeiro de 2013 Cidade também deverá ganhar ônibus com ar condicionado e piso rebaixado SANTOS PROÍBE DUPLA FUNÇÃO SANTOS PROÍBE DUPLA FUNÇÃO FORD CARGO 2842 FORD CARGO 2842 Chegou o extra-pesado da Ford

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Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 129 27 de Janeiro de 2013

Cidade também deverá ganharônibus com ar condicionado e piso rebaixado

SANTOS PROÍBEDUPLA FUNÇÃOSANTOS PROÍBEDUPLA FUNÇÃO

FORD CARGO 2842FORD CARGO 2842

Chegou o extra-pesado da Ford

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Astrônomo cria sistema demonitoramento para o transporteCidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, implantou o sistema criado ejá está ajudando bastante apopulação local 13

SANTOS PROÍBE DUPLAFUNÇÃO E TERÁ PISO BAIXO

Mudanças são anunciadas pelo novo prefeito da cidade; Piracicabana se prepara

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Acidente comônibus da 1001 teve falhahumana, diz peritoApesar dos vários problemas no carro, o acidente poderia tersido evitado com uma manobra 11

SANTOS PROÍBE DUPLAFUNÇÃO E TERÁ PISO BAIXO

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ANO 3 • Nº 129 • DOMINGO, 27 DE JANEIRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 23h56 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraSantos proíbe dupla função 20

EDITORIALO exemplo de Santos 6

SEU MURALA seção especial do leitor 23

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzPasseio pelo centro de SP 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo, excepcionalmente, não é publicado nesta edição.

COLUNISTAS Adamo BazaniO passeio de trólebus em SP 26

SANTOS PROÍBE DUPLAFUNÇÃO E TERÁ PISO BAIXO

Atenção leitor: a 15ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss será feita no dia 7 de julho. Envie sua foto [email protected] e participe!

Mudanças são anunciadas pelo novo prefeito da cidade; Piracicabana se prepara

PÔSTERMarcopolo Viale BRT 14

Guilherme Rafael

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Deu na Imprensa

Ford lança o seu extra-pesado no Brasil para baterconcorrênciaNovo caminhão da montadora americana chega para brigar na linha dos extra-pesados; Novidadesestão chegando 18

| Deu na ImprensaIveco relança o Vertis, agora como HD, completando sua linhaO Vertis foi o último a chegar à linha da Iveco após a chegada doEuro 5 17

SANTOS PROÍBE DUPLAFUNÇÃO E TERÁ PISO BAIXO

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Caio Induscar pelo envio da matéria que informa sobre seu novo certificado ISO 9001 e ao Bruno Freitas pelas informações sobre o BRT mineiro.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A cidade de Santos, no litoral paulista, deu o primeiro passo para melhorar o atendimen-to aos usuários do transporte coletivo. Depois de anos de monopólio e conivência de governos locais, o novo governo já deu mostras de que muita coisa poderá mudar para melhor em pouco tempo. Na semana passada, a prefeitura deter-minou a proibição da dupla função nos ônibus urbanos que circulam pela cidade. O prazo para a Viação Piracicabana se adequar à nova norma é de 90 dias. Também foi determinado que a em-presa adquira ônibus com ar condicionado e piso baixo, para facilitar o embarque e o desembarque dos passageiros. Quando o grupo do empresário Nenê Constantino, através da Viação Piracicabana, começou a comprar as mais diversas empre-sas no litoral paulista para constituir um quase monopólio no setor de transportes na região, o início foi promissor e chamou a atenção pela ousadia: ônibus com motor traseiro, alguns ar-ticulados em caráter experimental e até veículos com ar condicionado foram comprados para as linhas municipais e para as metropolitanas, ge-renciadas pela EMTU que acabava de chegar por lá. Porém, com o tempo, a realidade foi se mostrando mais perversa. Ônibus com motor dianteiro e sem ar condicionado, com as con-figurações mais simples possíveis, começaram a chegar. Em pouco tempo, toda a frota estava

padronizada dessa forma. O que mais chama a atenção em tudo isso é que no caso das linhas metropolitanas, a EMTU leva em consideração apenas os níveis de poluentes e a idade da frota, deixando o conforto do usuário em segundo ou até em terceiro plano. Tem sido muito comum as empresas que operam suas linhas, em todas as regiões, substituírem veículos com motor traseiro e ar condicionado por outros mais simples, com motorização dian-teira, apenas pelo fato de terem idade menor. Isso porque a EMTU sempre deu mostras de que tem técnicos competentes, mas parece que a política e os interesses escusos estão prevalecendo ante o conforto e o bem estar da população. Mas voltando ao caso de Santos, a Via-ção Piracicabana já deu um jeitinho para contor-nar essa nova determinação da prefeitura local. A partir de abril não será mais aceito dinheiro nos ônibus urbanos. Quem quiser cruzar a cidade em um dos ônibus da empresa, deverá adquirir cartões que estarão em cerca de 100 pontos de venda (hoje são cerca de 30) espalhados pelo município. Essa decisão é, no mínimo, equivo-cada e deveria ser rechaçada pela prefeitura. Como que uma cidade turística pode não aceitar dinheiro nos seus ônibus? Os turistas terão que procurar lugar para comprar um cartão e fazer o embarque? Para uma cidade com o porte de San-tos, 100 postos de venda é muito pouco. Seria

Os avanços em SantosA N O S S A O P I N I Ã O

| Editorial necessário, no mínimo, um número cinco vezes maior que esse, sobretudo em pontos considera-do turísticos e em locais de chegada e saída de turistas. Quanto a compra de veículos com piso rebaixado, isso não deverá ser problema, uma vez que outras empresas do mesmo grupo já receberam carros com essa configuração, porém apenas após exigência do poder público, como em Uberaba, por exemplo. Um artifício usado por alguas empresas é o enaltecimento de alguns itens nos ônibus que hoje são obrigatórios e comuns, como a “redução de poluentes” e a “acessibilidade”. Hoje, todos os ônibus urbanos só saem de fábrica com aces-sibilidade (piso rebaixado, ou elevador para ca-deirantes). Isso não pode ser apresentado como uma vantagem, e a Viação Piracicabana mostra esse lado, além de falar sobre os baixos níveis de ruído e da redução de emissão de poluentes. Ora, se chegou o Euro V, a redução de poluentes acontece em todos os ônibus fabricados desde o ano passado, isso não é uma vantagem exclu-siva. O poder público poderia visualizar isso com mais atenção para que a população não seja mais ludibriada com certas informações apresentadas como vantajosas. Se fossem apresentados ônibus com motor traseiro, suspensão a ar, ar condicio-nado e outros itens de conforto, aí sim seria uma larga vantagem para o passageiro. Não sendo isso, o passageiro continua utilizando um trans-porte público ruim, com pouco ou quase nenhum conforto, e caro. Parabéns à prefeitura de Santos pela iniciativa.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• G1 Santos [email protected] O prefeito Paulo Alexandre Barbo-sa (PSDB) anunciou, na última quarta-feira (23), o fim da dupla função dos motoristas das linhas municipais de ônibus em Santos, no litoral de São Paulo. Com a medida, os condutores deixarão de exercer o trabalho de cobradores. De acordo com a decisão, a Viação Piracicabana, empresa responsável pelo ser-viço, terá 90 dias para se adequar a norma. Para atender as determinações, a concession-ária irá triplicar o número de locais de venda de bilhetes. Hoje existem oito postos da com-panhia para a compra de passagens e outros 32 pontos de vendas terceirizados para o co-mércio de bilhetes, cartões múltiplos e recar-ga. Outra novidade é a compra do cartão pela internet. Na segunda quinzena de fevereiro, os usuários poderão fazer o cadastro pelo site e solicitar o cartão, que será enviado pelos correios em até cinco dias úteis. O primeiro cartão será gratuito. A partir de 1º de março, a compra dos créditos do cartão transporte poderá ser feita por boleto bancário ou cartão de crédito, via internet. O uso do telefone está em estudo e poderá ser implementado nesse período. Barbosa também falou sobre a elab-oração do Plano de Melhorias do Transporte

Fim do dinheiro nos ônibus

TODA A FROTA • É composta por ônibus como esse: simples e motor dianteiro

A S E M A N A R E V I S T ADE 20 A 26 DE JANEIRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 27/01/13 07

Santos proíbe dupla função e Piracicabana se prepara

(PMT), que inclui prazos para renovação da frota, instalação de ar-condicionado nos ôni-bus, piso baixo para facilitar o acesso nos cole-tivos e sistema sonoro para deficientes visuais.

Por fim, o prefeito informou que não há possibilidade de discussão de reajuste da tarifa com a Viação Piracicabana sem que as medidas sejam atendidas.

Luciano Roncolato

Tarifa de ônibus em São Paulo vai poder ser paga com um celular• Tecmundo [email protected] Em breve deve ser possível pagar as passagens de ônibus usando o aparelho celular, deixando o Bilhete Único e o din-heiro de lado. A ideia, um tanto quanto ousada, está sendo analisada desde dezem-bro de 2012 pelo SPTrans, órgão respon-sável pelo transporte da cidade. Para pagar, o usuário vai encostar o celular e movimentá-lo próximo ao vali-

Tecnologia

dador na catraca, assim como já é feito com o cartão. A validação vai acontecer graças a um chip especial, acoplado no celular, que ainda não foi fabricado. O técnico da Supervisão de Aten-dimento e Comercialização da SPTrans, José Aécio de Sousa, afirma que, para que o projeto dê certo, é necessária a viabili-zação de um ecossistema. Ou seja, o órgão precisa do interesse também da Prefeitura, dos fabricantes de aparelhos celulares, das

próprias operadoras, do comércio e dos bancos.

Dados atuais do transporteem São Paulo Segundo dados do SPTrans, são 22 milhões de cartões de Bilhete Único ati-vos desde 2004. Enquanto isso, o número de linhas de celular, habilitadas na área de código 11, chega a aproximadamente 33,9 milhões de acordo com a Anatel.

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Região de Teresina passa a ter transporte com escolta policial

27/01/13 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T ACriminalidade

• 180 Grausa@terra. com.br

Desde sexta (25/01) os ônibus que fazem a linha Cidade Leste, bairro da na zona Sudeste de Teresina, circulam com es-colta policial. Foi o que ficou decidio durante Audiência Pública na sede do Ministéiro Pú-blico do Piauí. Um TAC (Termo de Ajuste e Con-duta) foi assinado na quinta (24/01) pelo Co-mandante do Policiamento da capital coronel Alberto Menezes, acompanhado do Coman-dante do Ronda Cidadão major Diego ede um representante do SETUT, além de um membro da Associação dos Moradores do bairro. A reunião foi presida pelo Promotor de Justiça Fernando Santos. O motivo é que os moradores se queixam do alto índice assaltos, principal-mente na chegada ou saída dos coletivos na parada final.Pelo que ficou acertadao, os ônibus serão es-coltados a partir do momento em que chega-rem a entrada do bairro. Uma viatura do Ron-da Cidadão fará a escolta e permanecerá até a saída do transporte com os passageiros.

ASSALTOS ROTINEIROS Os assaltos no bairro Cidade Leste

Divulgação

CRISE • Violência determinou medida extrema para garantir o transporte da população

Sesc realiza atividadesesportivas diárias no Terminal Metropolitano

Campinas

• G1 Campinas@terra. com.br Monitores do Serviço Social do Co-mércio (Sesc) realizam atividades esportivas gratuitamente desde a última sexta-feira (25) no Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira, em Campinas (SP). A programação ocorre todos os dias da sema-na, das 12h às 20h. As atividades envolvem tabuleiros gigantes de jogos de damas e xadrez, modabilidades que visam trabalhar a inteligência e o raciocíonio lógico dos joga-dores. A ação faz parte do projeto “Sesc Verão” e o tema desse ano é “Esporte para

todos, em todos os lugares”. As atividades no Terminal Metropolitano Prefeito Magal-hães Teixeira são uma parceria entre o Sesc e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).

Serviço O quê: SESC Verão - “Esporte para todos, em todos os lugares” Quando: a partir de sexta (25) das 12h às 20h Onde: Terminal Metropolitano Pre-feito Magalhães Teixeira Endereço: Av. Lix da Cunha, 101, Bairro Bonfim - Campinas

já fazem parte da rotina no dia a dia dos mo-radaores. Só que agora chegou ao ponto de extrema preocupação porque passaram a ser feitos diariamente, à luz do dia e à toda hora.

SEGURANÇA PRIVADA Antes do TAC assinado na quinta,

organziações privadas como distribuidoras de bebidas, cigarros, alimentos e até o Sedex já utilizavam segurança particular para entrar no bairro Cidade Leste. Como a situação se agravou, a As-sociação de Moradores recorreu ao MP para tentar resolver o problema.

Garoto morre ao pendurar em porta de ônibus

Londrina

• G1 Paraná@terra. com.br O menino de seis anos, que foi at-ropelado por um ônibus na manhã de quinta-feira (24), em Londrina, na região norte do Paraná, morreu pouco antes do meio-dia no Hospital Universitário (HU) da cidade, tam-bém na quinta-feira. De acordo com o hospital, o garo-tou já chegou ao local em estado gravíssimo e não resistiu à cirurgia. Ele entrou na sala cirúrgica por volta das 11h. O garoto brincava na rua e foi at-ropelado após tentar se pendurar nas portas do veículo em movimento. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança sofreu ferimentos graves na região pélvica e fratura no fêmur.

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REVISTAINTERBUSS • 27/01/13 09

Ex-motorista de biarticuladocria sandálias quadradas

DEPOIMENTO • Motorista que causou o acidente prestou depoimento: em estado de choque

Novo ramo de atuação

• G1 [email protected] Há cerca de um ano, um sinal vermel-ho de trânsito causou uma reviravolta na vida de Moisés Dias Pena, de 54 anos, despertando-lhe uma ideia que o tornou empresário após 18 anos de trabalho como motorista de ônibus na cidade de São Paulo. Parado no farol, ele viu uma mul-her andando com chinelos tradicionais, mas que deixavam os dedos escaparem para fora do calçado. Para evitar a situação, ele teve a ideia de fabricar chinelos “quadrados”, e criou a Kuatro Kantos. “Eu dirigia aqueles ônibus biarticula-dos. (...) Estava parado no farol, tinha um monte de pessoas passando em direção ao shopping, em direção ao trabalho. Naquela hora, ia pas-sando uma moça, ela estava com uma sandália no pé. O dedo dela estava para fora”, explica. Foi quando ele teve a ideia: “já pensou se no pé daquela moça tivesse uma sandália quadrada?”, conta o empreendedor. De acordo com Moisés, o chinelo “quadrado” é bem confortável porque o pé fica “completamente distribuído pelo so-lado”. Um ano depois, com patente do produ-to e marca registrada, a empresa viu a produção mensal saltar de 80 para 800 pares, fora as 5 mil unidades vendidas durante feira de calçados e acessórios de moda que aconteceu na semana passada, em São Paulo, a Couromoda. Antes do evento, os modelos já eram vendidos em quatro lojas espalhadas pela Grande São Paulo, além de comercializados por 15 sacoleiras. Na feira, contudo, foram fecha-dos negócios com aproximadamente 30 lojistas de diferentes estados e do interior de São Paulo. “Essa feira foi a maior abertura de portas”, diz o empresário. Moisés, entretanto, relata que o caminho até a venda do primeiro par não foi fácil. Após ter a ideia do produto, ele diz que não via a hora de chegar em casa para contar à esposa. “Ela falou, ‘sandália quadrada? Mas não tem’”, revela. “Eu falei, é claro que não tem, se tivesse, Deus não tinha me dado a ideia” - muito religioso, o empresário faz questão de ressaltar, o tempo todo, que foi graças a Deus que criou a sandália. “Ele direcionou tudo, e só designou Moisés para que ele colocasse em prática.” O primeiro protótipo foi desenvolvido com borracha de pneu. O empresário conta que não tinha dinheiro para comprar uma placa in-teira de E.V.A, que custava R$ 60 (o pedaço da borracha do pneu foi R$ 8). “Cheguei em casa,

peguei o estilete, cortei quadrada do jeito que Deus me deu a ideia, peguei a furadeira, furei os três furos em cada pé, fui na feira, com-prei um par de alças e montei. Quando minha esposa chegou do trabalho e viu, ela falou, ‘é esse tribufu?’”, relata. “Eu falei, calma, é só um modelo.” Ele foi atrás de patentear a invenção e também registrou a marca Kuatro Kantos. A inspiração para o nome surgiu certa noite, antes de dormir. “Eu estava deitado na minha cama e aí olhei para o teto. Pensei, o teto é quadrado e minha sandália é quadrada, aí pensei, são quatro cantos”, explica. A grafia com K foi escolhida para diferenciar a marca. “Desenvolvendo o projeto, a minha esposa depois que viu que a sandália ficou boni-ta no E.V.A. Aí. ela pegou uma florzinha e colo-cou na alça. Ela disse, ‘vai ficar legal se a gente customizar, dá um dinheiro a mais, agrega valor ao produto”, explicou. “Ela e a minha cunhada começaram colocando as flores, misturando cores, tanto da alça como o solado.” Com o projeto pronto, o então mo-torista de ônibus se deparou com um impasse: não tinha o dinheiro necessário para comprar as máquinas. “Eu corri atrás, patenteei, registrei a marca (...), deu tudo certo, mas não tinha um centavo para desenvolver.” O empresário revela, porém, que con-seguiu o dinheiro logo em seguida, quando uma notícia que era para ter sido ruim veio em mo-mento certo: ele foi mandado embora da empre-sa de ônibus e recebeu a indenização. Moisés

garante que não havia comentado nada com o chefe sobre a ideia de abrir a fábrica e também diz que não pediu para ser mandado embora. “A demissão veio, comprei o maquinário e uma tonelada de borracha.’ O investimento foi de R$ 12 mil. Desde então, o empresário dedica todo o seu tempo para a fabricação dos chinelos de dedo quadrados. As vendas começaram no boca a boca e depois surgiram as sacoleiras e as lojas. Do salário de R$ 1,4 mil que ganha-va como motorista, Moisés viu o faturamento chegar a R$ 8 mil em dezembro. Só na feira, foram vendidos R$ 32 mil em produtos. O modelo mais simples custa, no preço final ao consumidor, R$ 27. As sandálias femininas customizadas saem por até R$ 50 cada (há modelos com flores, pedrinhas e até pelo sintético). De lá para cá, a esposa do empresário também abandonou o emprego que tinha há anos como bancária para se dedicar à administ-ração da empresa. O filho do casal, de 21 anos, é responsável pela parte de tecnologia e a cun-hada, pela parte comercial e de marketing. A empresa familiar, inclusive, está de mudança. Do fundo do quintal da casa de Moi-sés, na Penha, Zona Leste de São Paulo, gan-hará um espaço comercial no mesmo bairro, com direito a escritório e loja de fábrica. De acordo com Wanesca Batista, a cunhada do empresário, é preciso aumentar a produção, já que foram fechados muitos negó-cios com lojistas de diferentes estados e interior de SP durante a feira do setor. “A feira mudou o cenário, a gente já teve que sair correndo para contratar mão de obra”, afirma. O empreendedor acabou de contratar o primeiro funcionário para ajudá-lo na fab-ricação. Além disso, estão sendo contratadas mais artesãs para confeccionar os adereços das sandálias femininas. “Já falamos com o conta-dor e vamos mudar o registro para empresa de pequeno porte”, diz. O cadastro inicial é de Mi-croempreendedor Individual (MEI). Cearense, Moisés revela que chegou a São Paulo com 23 anos e sempre foi motorista de ônibus, até abrir a Kuatro Kantos. “Eu amo o que eu faço, mas eu também amava ser motor-ista de ônibus”, diz. Hoje, ele afirma que espera que a empresa continue crescendo. “Eu só peço que Deus continue a abençoar do jeito que tem abençoado até hoje”.

G1

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A S E M A N A R E V I S T A

27/01/13 • REVISTAINTERBUSS10

Justiça determina que empresas paguem direitos autorais por som

Músicas em ônibus

• G1 Ceará@terra.com.br

A Justiça determinou que as em-presas de transporte público do Ceará de-verão pagar direitos autoriais de músicos e artistas por retransmissão de programação de rádio nos veículos coletivos. Em 2012, o Sindicato das Em-presas de Transportes de Passageiros Ter-restres do Ceará e o Sindicato das Empresas de Transporte Interestadual e Intermunici-pal do Estado haviam pedido que fosse considerado “indevido” o pagamento dos direitos autorias por usar músicas de rádio em transporte público. O Escritório Central de Arrecada-ção e Distribuição (Ecad), responsável pelo cálculo dos valores que devem ser pagos aos detentores de direitos, recorreu e de-fendeu ser “regular” a cobrança. O órgão sustentou que o uso de rádio nos ônibus tem objetivo de obter lucro e proporcionar maior conforto aos passageiros. A desembargadora Maria Iracema Martins do Vale, de Fortaleza, julgou im-procedente a ação dos sindicatos, com base na Lei de Direitos Autorais, que assegura

Jangadeiro Online

DETERMINAÇÃO • Empresas recorreram para não pagar os direitos autorais

o pagamento. Os sindicatos pediram que o caso fosse julgado por um grupo de juízes, invalidando a decisão da desembargadora. Ao relatar o caso, a desembargado-ra destacou que “não poderão ser utilizadas

composições musicais em meios de trans-porte de passageiros terrestres sem a prévia e expressa autorização do autor ou titular”, conforme a interpretação da lei de direitos autorais.

Três pessoas ficam feridas em colisão entre dois ônibus em BH

Acidente

• Estado de [email protected]

Pelo menos três pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo dois ônibus na madrugada de quarta-feira no Centro de Belo Horizonte. Segundo o Bat-alhão de Trânsito da Polícia Militar, um ônibus da empresa Útil e um coletivo da linha 1390 (Bairro Amazonas-Belo Hori-zonte) bateram no cruzamento das ruas Rio Grande do Sul e Tamoios. Uma das vítimas feridas fraturou uma das pernas. O coletivo foi parar de-baixo da marquise de um dos prédios mas, aparentemente, não houve danos na estru-tura. As vias precisaram ser interditadas para os trabalhos da perícia no início da manhã. Os veículos foram removidos rapi-damente.

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REVISTAINTERBUSS • 27/01/13 11

Para peritos, acidente com 1001 podia ter sido evitado com manobra

15 Mortos

• Diário de [email protected] Peritos concluíram que, apesar de um pneu dianteiro estar careca e de o freio motor não estar funcionando, o ônibus da Vi-ação 1001 que despencou num barranco em outubro do ano passado, na BR-116 (Rodovia Rio-Teresópolis), poderia ter sido parado pelo motorista com o sistema normal de freios. Por isso, o laudo da perícia realizada pela Polícia Civil, de acordo com informa-ções do site G1, não descarta a possibilidade de uma falha humana ter sido a causa do aci-dente, que deixou 15 pessoas mortas. Para chegar à conclusão que consta do documento, os peritos fizeram testes num ônibus similar ao da tragédia. De acordo com os exames, o freio de serviço do veículo consegue con-trolá-lo mesmo que o freio motor não esteja operando. O inquérito sobre a tragédia está na 67ª DP (Guapimirim) e deverá ser concluído nos próximos dias. De acordo com um trecho do laudo, “afirmam os peritos que o veículo (...) possuía capacidade de frenagem, mesmo na ausência do freio motor, não tendo el-ementos materiais para identificar os motivos que levaram o condutor a não efetuar a fre-nagem, não descartando a hipótese de falha humana do condutor”. Procurada pelo G1, a Viação 1001 disse que ainda não havia rece-bido o laudo e que não ia se pronunciar sem ter acesso ao documento. De acordo com a perícia feita no lo-cal da tragédia dois dias depois, o ônibus, que fazia a linha Itaperuna-Rio, estava a 80km/h no momento do acidente, velocidade acima da permitida naquele trecho, que é de 60km/h. Para fazer essa constatação, especialistas do Instituto de Criminalística Carlos Éboli recol-heram o tacógrafo, equipamento que registra a velocidade do ônibus. Outra constatação da

Globo

ACIDENTE • Ônibus bateu em árvore e deixou quinze passageiros mortos em 2012polícia foi que não havia marcas de frenagem na pista. De acordo com testemunhas, o veí-culo descia a serra com o pisca-alerta ligado e bateu em outro carro antes de cair no barran-co. Levantou-se a hipótese de que o motorista teria passado mal. Essa tese, no entanto, foi descartada por três testemunhas, como infor-mou o delegado Alan Luxardo, titular da 67ª DP. O ônibus deixou Itaperuna às 9h do dia 22 de outubro com 29 passageiros. Mas é possível que mais pessoas tenham embarcado pelo caminho. O acidente ocorreu por volta das 14h30m, no quilômetro 102 da Rio-Teresópo-lis, em Guapimirim. A sete quilômetros dali, o ônibus chegou a parar num trecho em que o tráfego estava em sistema de pare e siga - o que mostra que o sistema de freios até então

estava funcionando. Antes de despencar na ribanceira, o veículo derrubou árvores. Com a força do im-pacto, dois corpos foram lançados pela jane-la. Entre os mortos estava o próprio motorista do coletivo, Eduardo Fernandes.

Ônibus bateu em carro A técnica de enfermagem Sônia Maria Rodrigues seguia para Teresópolis de carro com o marido quando o ônibus desgov-ernado invadiu a pista de subida e acabou se chocando com a lateral de seu veículo. “Ele bateu na gente e entrou direto no mato. Foi um susto terrível.” contou ela no dia da tragédia. Também no dia, Leandro Passareli, morador da região que ajudou os bombeiros a resgatarem as vítimas, disse ter ouvido rela-tos de que o ônibus estava sem freio.

• G1 SC [email protected]

Golpe

Dois ônibus são incendiados em Joinville Dois ônibus de uma empresa de turismo foram incendiados na madrugada de quinta-feira (24) em Joinville, no Norte de Santa Catarina. As placas dos veículos são da cidade de União da Vitória (PR), porém o dono reside no Norte do estado. Os ônibus faziam viagens para o

Paraguai estavam estacionados em uma rua do bairro Jardim Paraíso quando foram incendiados. Os vizinhos perceberam a fu-maça e correram para apagar as chamas com baldes e mangueiras. Quando os bombeiros chegaram no local, o fogo já estava contro-lado. De acordo com a 4ª Delegacia de Polícia Civil, o dono dos ônibus não quis

registrar boletim de ocorrência e nem expli-cou os motivos. Mas um B.O. foi feito por um dos policiais que atendeu o chamado. A polícia segue investigando o caso e uma das linhas de investigação é a possibilidade do golpe do seguro. Ainda segundo a Polícia Civil, o motorista será intimado a prestar depoimen-to na tarde desta quinta-feira.

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• G1 Paraná [email protected]

27/01/13 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T ANovidade

Empresários articulam criação de linha “interbares” em Curitiba Empresários de Curitiba apresenta-ram à prefeitura um projeto para a criação de uma linha de ônibus coletivo que passe pelas ruas da cidade que têm concentração de bares. Por trás da proposta, está a nova lei seca que diminuiu em 20% o movimento nos bares da cidadde que recebem 300 mil pessoas por fim de semana. “Nossa intenção é ser um braço do poder público e dar uma alternativa para as pessoas se locomoverem dentro da cidade, com dignidade, e aproveitando o que tem de melhor na cidade que é o entretenimento”, afirmou o Fábio Aguayo, presidente da As-sociação Brasileira de Bares e Casas Notur-nas do Paraná (Abrabar). De acordo com o projeto, a linha Interbares percorreria 25 quilômetros, com dez paradas nas principais regiões de bo-emia da cidade: no Centro, no bairro Batel e na Rua Itupava, no Alto da XV. A ideia é que a linha funcione de quinta-feira a domingo, das 21h às 4h. A previsão é atender, inicial-mente, 1.200 passageiros por fim de semana. Mas a meta prevista no projeto é chegar a 10 mil usuários. O novo ônibus teria padrão turísti-

Parana Online

CIRCULAR • Curitiba tem várias linhas temáticas e poderá ter mais uma em breve

PF escoltará sacoleiros no PR• G1 Bom dia Brasil No Paraná, o grande número de as-saltos a ônibus nas rodovias levou a polícia a adotar medidas de emergência. A partir de agora, a Polícia Rodoviária Federal e Estad-ual vão escoltar os comboios de ônibus pelas estradas onde os bandidos agem com mais frequência. O principal alvo dos ladrões são os

Segurança

ônibus de sacoleiros, que saem de todo o país para fazer compras no Paraguai. No ano pas-sado, 62 ônibus foram assaltados foram as-saltados nas estradas do Paraná. Em 2013 já foram 5 assaltos. O mais recente foi na região de Maringá. O motorista reserva, que dormia no bagageiro, levou um tiro e morreu. Um homem acusado de participar dos assaltos foi preso e integrantes de duas quadrilhas já foram identificados pela polícia.

Motoristas e cobradores de ôni-bus de duas garagens da Viação Transpass paralisaram suas atividades na madrugada de terça-feira (22), em São Paulo, para rei-vindicar aumento salarial. Das duas garagens saem 366 ônibus que atendem 52 linhas nas regiões Oeste e Centro da capital. Por volta das 6h30, havia pontos de ônibus lotados na região da Rodovia Raposo Tavares. Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi acionado por volta das 3h30, segundo a SPTrans, para atender as 35 linhas de maior demanda. Uma frota de 225 ônibus foi colocada em circulação para ameni-zar os impactos da paralisação. De acordo com o Bom Dia São Paulo, funcionários afirmam que a empresa teria suspendido pagamento de horas extras há cerca de 6 meses.

• G1 SP

Transppassem greve

São Paulo

co com poltronas confortáveis, ar-condicio-nado e sistema de som com informações em português, inglês e espanhol. Com isso, a passagem custaria R$10, quatro vezes mais do que a tarifa paga atualmente pelos usuári-os do transporte público do Paraná. A proposta já tem adeptos. O coor-denador de compras Gustavo Vidal contou

que quando vai a bares tenta fazer um grupo que tenha um “caroneiro”, alguém que não vá ingerir bebida alcoólica e possa levar os amigos para casa. O preço da passagem não seria em-pecilho, na avaliação do veterinário João Henrique Perotta. Segundo ele, o gasto com estacionamento ou táxi ultrapassa os R$ 10.

25 mortos em acidente• G1 Mundo Pelo menos 25 pessoas morreram e 30 ficaram feridas na quarta-feira (23) em um acidente de um ônibus cujo motorista estava embriagado, informou a Polícia de Trânsito de Potosí, no sudoeste da Bolívia. O major Rufo Muñoz explicou que

Bolívia

o acidente foi provocado pela falta de visibi-lidade em uma curva. Não se sabe ainda se o motorista está entre os mortos. Os feridos estavam sendo socorridos em um hospital de Potosí, a 574 quilômetros ao sul da capital La Paz. Alguns ainda es-tavam no local do acidente. O ônibus ia de Potosí à capital.

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• Terra [email protected]

Pelotas

Astrônomo cria sistema de monitoramento em tempo real Usar o transporte público na cidade de Pelotas, a 259 km de Porto Alegre, deve ficar mais fácil. Um sistema idealizado pelo astrônomo Fernando Duran deve diminuir o tempo de espera na paradas de ônibus da cidade, simplesmente indicando quão longe está a condução do usuário. Trata-se do Cade Meu Ponto, um app para celular que monitora em tempo real a localização dos coletivos na ci-dade e informa qual a distância do veículo em relação à próxima parada ou local onde ele está. A ideia começou a ser desenvolvida em fevereiro de 2012, quando a empresa de Duran iniciou o mapeamento de pontos de ônibus da cidade. Com a ajuda de profission-ais de informática, foi criado o aplicativo uti-lizado nos veículos e montado o site (em Java e HTML5). Na semana passada começaram os testes em campo com os primeiros pas-sageiros acessando a página que disponibiliza as informações. “A gente sabe que algumas cidades, tanto do Brasil, como de fora, já possuem sistemas parecidos com esse. Mas o diferen-cial é que esse deixa o usuário visualizar em tempo real a aproximação e a localização dos ônibus. Os outros sistemas mostram o tempo aproximado de chegada até o ponto onde a pessoa se encontra ou as distâncias percorri-das”, explica Duran. Como funciona O sistema funciona através de um smartphone, com GPS integrado, que é insta-lado em cada um dos veículos. Os dados são repassados para a central que disponibiliza a localização em uma página da internet. A pes-soa pode ver qual a distância do ônibus em relação ao ponto mais próximo ou em rela-ção à sua localização. A precisão é garantida, promete Duran, uma vez que os dados são atualizados a cada segundo. “Um smartphone é colocado dentro de um ônibus e, pelo fato do aparelho pos-suir GPS e internet, ele vai nos fornecendo todos esses dados que precisamos. A facili-dade de se usar um smartphone, em relação a um GPS comum, se dá pelo fato de que o sistema de GPS e internet já estão integrados, ele funciona como GPS físico e como sistema de AGPS, que é a triangulação da rede de ce-lular, então a eficácia dele é muito maior em relação aos demais sistemas que já existem”,

Terra

diz Duran. A empresa planeja desenvolver no futuro aplicativos voltados para o usuário das plataformas Android e iOS, para que não precisem mais entrar no site para acessar as informações. Duran acredita que essas in-formações mais precisas devem estimular as pessoas a deixarem seus carros em casa, já que saberão com mais precisão os horários dos ônibus. “Vendo que o gerenciamento é eficaz, o usuário começa a utilizar o trans-porte público”, diz. As empresas de ônibus, segundo Duran, se mostraram dispostas a fazer os in-vestimentos necessários para a implantação do sistema em Pelotas, mas cobram algum tipo de isenção fiscal e, principalmente, se-gurança jurídica, para evitar que problemas políticos futuros possam atrapalhar o inves-timento. Após o recesso, deve ocorrer uma audiência pública na Câmara dos Vereadores de Pelotas, onde será apresentado o sistema. “Os legisladores devem alinhavar alguma coisa para que a gente possa fazer a implantação do sistema o mais breve possível (...) as empresas querem mais uma segurança jurídica do que qualquer outra coisa para pod-er investir, porque elas estão dispostas a fazer esse investimento”, afirma. O custo da mensalidade dos ônibus seria de R$ 40, por veículo. A frota de ônibus da cidade é de aproximadamente 270 veícu-los. Segundo Duran, os smartphones a serem implantados nos veículos devem ser forneci-dos pelas operadoras ou por meio de como-

dato com as empresas de ônibus. Outros usos A simplicidade de implantação tem feito com que a empresa seja procurada por seguradoras interessadas em dar descontos para segurados que adotassem o sistema. O monitoramento pode, inclusive, ser feito a partir do próprio smartphone do usuário, sem a necessidade de comprar um aparelho novo. A mensalidade do serviço varia entre R$ 20 e R$ 40. Segundo Duran, o sistema será utiliza-do até em eventos esportivos. “Já estamos tra-balhando com esportes, Rallys e essas coisas, que precisam de um serviço de rastreamento e monitoramento bastante eficiente”. Essa diversificação dos negócios fez com que a Cade Meu Ponto, uma pequena empresa montada com investimento quase nulo, fosse absorvida pela TrackerNet, já vis-lumbrando parcerias com o poder público. Duran conta que já foi apresentado até um projeto de implantação de pontos de ônibus inteligentes, que pode ser implantado com recursos do PAC da Mobilidade Urbana, do governo federal. “Será não somente o sistema de ger-enciamento mas também uma adequação das paradas de ônibus. Tanto é que nós desen-volvemos um projeto com sistema de visual-ização. São totens com tablets para as pessoas possam ter acesso à mesma informação que está sendo vista no computador, e com ilumi-nação e alimentação feita por placas solares totalmente autossustentável”, vislumbra.

MONITORAMENTO • O astrônomo Fernando Duran e a sua criação, o Cade Meu Ponto

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REVISTAINTERBUSSG U I L H E R M E R A F A E LC A M P I N A S / S P • I T A J A Í

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• Do Site da Transpo [email protected]

Ford homenageará Henry Forddurante o Salão de Detroit Para marcar o início das comem-orações pelos 150 anos de Henry Ford, a Ford está exibindo o modelo A no Salão de Detroit, nos Estados Unidos. Um ator car-acterizado como o fundador da montadora permanecerá com o veículo durante todo o evento, além de atuar como mestre de cerimônias e guiar o público por todas as atrações e os mais de 65 veículos expostos no estande de 5.500 metros quadrados. O roteiro começa com um Mod-elo A original, um dos primeiros veículos produzidos por Ford, e avança para a linha atual: novo Fusion, New Fiesta, Focus, Es-cape, Transit, Mustang e Série F, além de conceitos e modelos especiais, incluindo uma picape de bombeiros e os policiais Ford Police Interceptors. Um simulador de direção do Focus ST e uma estação de

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

Divulgação

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As novidades da Rely

• Do site da Transpo [email protected] Além da Rely Pick-Up, o port-fólio de veículos da marca será reforçado com outros lançamentos ao longo de 2013. Em março, a Rely apresentará a Van de 07 lugares, com motor de 4 cilindros, DOHC, 16 válvulas e 64 cavalos de potência, além de ar condicionado e direção hidráulica de série.

colagens musicais com as palavras “Eco” e “Boost” (que podem ser compartilhadas nas mídias sociais) também são atrações que prometem maior interatividade com o público. Henry Ford foi apontado pela re-

vista Fortune como sendo o “Empresário do Século”, por ter revolucionado a indústria automobilística mundial com a introdução da linha de montagem, entre outras inova-ções que mudaram o perfil das cidades e colocaram o mundo sobre rodas.

Em abril será a vez do modelo Link, van para 07 passageiros, com motor de 1.3 litro, que gera 84 cavalos de potência. Du-rante o segundo semestre deste ano, a Rely lançará os modelos Pick-Up CD [cabine du-pla], Pick-Up EX [caçamba estendida com 3 metros no comprimento] e a van H13, com motor de 2.0 litros, 170 cv, gasolina, para 14 passageiros.

O executivo Sandro Beneduce as-sumirá a presidência do Grupo Continental a partir de fevereiro. O posto é ocupado por Maurício Muramoto desde 2008, que vai se aposentar. Com passagem pela MWM, Valeo e General Motors, o executivo esta no grupo há 13 anos e chega à presidência com o de-safio de alavancar as metas de crescimento na região. A multinacional investiu mais de € 400 milhões no Brasil desde 2007. Com um faturamento previsto de € 32.7 bilhões em 2012, o Grupo Continental é um dos líderes mundiais no fornecimento de componentes para a indústria automo-bilística. Seu portfólio disponibiliza sistemas e componentes de freios, motores e chassis, instrumentação, soluções de infotainment, eletrônica, pneus e elastômeros técnicos que contribuem para maior segurança no trânsito e respeito ao meio ambiente. O Grupo conta globalmente com aproximadamente 170.000 pessoas, em 46 países.

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Continentalsob novo comando

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Iveco relança o Vertis, como HD Parece que a geração anterior, com Euro III, nem existiu, apesar das mais de 3,5 mil unidades vendidas. Ocorre que a Iveco, aproveitando a entrada da motorização Euro V, deixou a linha Vertis por último em sua cronologia de atualização e ficou sem oferec-er o produto por quase sete meses. Em com-pensação, aproveitando bem o tempo extra, corrigiu ainda alguns detalhes que podiam ser melhorados. A linguagem da comunicação destacou os mesmos valores de sempre, como durabilidade, desempenho, economia de combustível e baixos custos de manutenção, mas trabalhou cuidadosamente a introdução de uma série de diferenciais técnicos e com-ponentes que garantem versatilidade e facili-dade de implementação. O Vertis HD chega em duas versões: 9 toneladas, só com cabine simples, e 13 toneladas, agora só com cabine estendida. Esse recesso forçado, segundo interlocutores da Iveco, custou cerca de 1% na participação da companhia em 2012. Com ele, a montado-ra prevê ampliar para 7% seu market share no segmento de caminhões de 8 a 15 toneladas de PBT, considerando um universo que deve atingir a marca de 45 mil unidades comercial-izadas apenas em 2013. Mercado - O varejo brasileiro, que tem crescido como poucos ao longo dos úl-timos anos, é o alvo de mercado do Vertis. Analistas do setor acreditam em um cresci-mento de aproximadamente 7% neste ano. O bom prognóstico é resultado direto do au-mento do poder de compra dos brasileiros, as-sim como de incentivos específicos ao setor, como desoneração de folha de pagamento e alíquotas diferenciadas para a tributação de determinados produtos. Hoje, as vendas de caminhões de 8 a 15 toneladas de PBT já representam mais de 20% do total da frota acima de 2,8 tone-ladas. A maior parte desses veículos circula em cidades de médio e grande porte, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte. “O dia a dia do varejista é feito de seguidas entregas de mercadorias. Por isso, ele precisa de um caminhão confiável e durável, que possa rodar continuamente, con-suma pouco combustível e tenha manutenção a custo reduzido. Além disso, o veículo deve ter facilidade de implementação, para que possa atender à infinidade de negócios con-tida no mercado de varejo”, explica Alcides Cavalcanti, diretor Comercial da Iveco.

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O chassi do Vertis HD já revela sua estrutura reforçada e diferenciada, dire-tamente inspirada no Iveco Tector. Além de forte, ele demonstra a versatilidade do novo veículo, com bitolas conforme padrão de mercado, possibilitando qualquer tipo de im-plemento. O basculamento também foi facil-itado por um novo sistema, que também torna mais simples o travamento da cabine. Na adaptação para a tecnologia Euro V, os motores ganharam redução de até 5,5% no consumo de combustível em relação à versão Euro III, valores dentro da média do mercado. Mas em 100 mil km de testes comparativos, feitos em estradas e trechos ur-banos, a engenharia Iveco alega que o novo Vertis HD conseguiu economia de até 11% em relação a concorrentes diretos. Prazer - Em ambos os veículos, a alta disponibilidade de torque em baixas rotações gera maior prazer em dirigir em aplicações urbanas, evitando constantes tro-cas de marcha e contribuindo também para o consumo reduzido de combustível. Para fazer do Vertis HD um dos caminhões mais silenciosos e confortáveis do segmento em sua faixa de utilização, a Iveco desenvolveu um novo sistema de suspensão da cabine, com quatro pontos de fixação e novas molas e amortecedores. A suspensão primária tam-bém recebeu novas molas, amortecedores e suportes, além de uma nova barra estabiliza-dora. Essas devem ser as modificações mais notadas em comparação com a versão Euro III. Também para aumentar conforto e dirigi-bilidade, foi introduzido um novo sistema de direção, coxim de amortecimento e ajustador de tensão. Destaque da versão 13 toneladas, a cabine estendida comporta 862 litros, ca-pazes de armazenar utensílios de uso pessoal

do condutor e aumentar a sensação de espaço na cabine. “Sabemos que os motoristas deste mercado transitam continuamente durante o dia. A cabine, além de ser um grande diferen-cial competitivo nesse segmento, reflete nosso zelo pelo bem estar desses profissionais”, de-clara Alexandre Serretti, diretor da Plataforma de Veículos Leves e Médios da Iveco. Além de todos os componentes mecânicos e demais diferenciais estruturais, as duas versões do Vertis HD contam com um grande número de itens de série, que res-saltam ainda mais a excelente relação custo benefício do novo caminhão da Iveco. A lista inclui faróis de neblina, volante com regula-gem longitudinal e de altura, vidros elétricos, banco do passageiro duplo com dois apoios de cabeça, para-sol externo translúcido, escotilha de teto com regulagem, regulagem de altura dos farois, cabine estendida (13 toneladas), ar-condicionado (13 toneladas), predisposição para rádio (antena e alto-falantes), assoalho da cabine revestido com material sintético, além de vários porta-objetos. Em relação aos principais concorren-tes da categoria, o preço do novo Vertis HD também se mostra muito atraente. A versão 9 toneladas chega às concessionárias com preço público sugerido inicial de R$ 115 mil. Para a versão 13 toneladas, os valores começam de R$ 135. O novo Iveco Vertis HD vem com dois anos de garantia, sendo 1 ano total e mais 1 ano para o trem de força (motor, caixa de câmbio e diferencial). Como promoção de lançamento, a Iveco oferecerá gratuitamente aos clientes que adquirirem o novo Vertis HD todas as trocas de filtros e óleos do motor pelo período de 1 ano ou 90.000 Km, com mão de obra inclusa. Essa promoção será válida para todas as com-pras realizadas até 31 de março de 2013.

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

2842: o extra-pesado da Ford Já se vão longe os tempos do L9000, que a Ford quase produziu no Brasil, ou mes-mo da marca Sterling, que desapareceu junto com a venda das operações americanas para a Freightliner/Mercedes-Benz, no final dos anos 80. A Ford Caminhões, ensejando uma retomada internacional da trajetória da marca com caminhões extra-pesados, mostrou pela primeira vez, em São Paulo, um novo camin-hão para o segmento, com capacidade de até 56 toneladas. Mas não se trata ainda do tão aguar-dado lançamento. Foi apenas uma apresenta-ção prévia, realizada simultaneamente com a Ford Otosan na Turquia, onde o modelo 2842 também será produzido. Mas há diferen-ças, inclusive na própria nomenclatura, que poderá ser alterada para o Brasil. Enquanto as vendas na terra das locações de “Salve, Jorge” começam de imediato, o lançamento efetivo no Brasil fica para julho, quem sabe, agosto. Com esse caminhão, a Ford passará a competir numa faixa de mercado nova para a marca, a de extra-pesados, o segmento de maior crescimento do mercado brasileiro. A plataforma é global, desenvolvida em conjunto pelos times de design e engen-haria da Ford do Brasil e da Turquia, que chegaram à quebra de importantes paradig-mas, como a substituição da tradicional mo-torização Cummins por um FPT Cursor 11. Além disso, os mercados desses dois países guardam diferenças culturais e de car-acterísticas. Por exemplo, o desenvolvimento de uma futura versão do motor FPT de treze litros, com 460 cv, é iniciativa brasileira. O desejo de ter essa alternativa foi confirmado por Oswaldo Jardim, diretor de Operações de Caminhões para a Ford América do Sul, durante o último IAA, na Alemanha. A opera-ção de veículos comerciais é estratégica para a Ford América do Sul, pois sempre foi ren-tável, mesmo na época em que a companhia operou por muitos anos no vermelho. Produto - O extra-pesado Ford vem com um novo conjunto motriz desenvolvido especialmente para proporcionar máxima eficiência operacional, não só em consumo de combustível, mas também em performance e capacidade de carga, com a tradicional con-fiabilidade dos caminhões Ford. Apesar de faltar uma confirmação oficial, sabe-se que o trem de força é composto pelo trio motor FPT Cursor 11 de 420 cv/ caixa mecânica Eaton

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de 13 velocidades, com opção automatizada/ eixo Meritor de dupla velocidade. O veículo foi extensamente testado no Campo de Provas de Tatuí, no interior paulista, o único na América Latina equipado com laboratórios e pistas para o desenvolvim-ento de caminhões. Rodou também milhares de quilômetros nas estradas da América do Sul. A cabine do modelo é uma das mais confortáveis do mercado. Seu projeto segue as linhas modernas do novo Cargo e usa a linguagem de design Kinetic da Ford para unir funcionalidade, ergonomia e eficiência aerodinâmica. A criação do seu design ex-terno foi liderada pelo Estúdio de Design da América do Sul, com sede em Camaçari, na Bahia. Classe mundial - O segmento extra-pesado tem registrado uma grande expansão nos últimos anos e, em 2012, foi responsável por 24,6% das vendas (33.700 unidades). Em 2009 ele tinha 20,9% (22.500 unidades),

chegando em 2011 a 23% (39.600 unidades). 0 segmento é quase totalmente formado por cavalos-mecânicos, com 95% de participa-ção, enquanto os rígidos representam apenas 5% das vendas. Com o Novo Cargo, em 2011, a Ford registrou um grande avanço nas ven-das do cavalo-mecânico Cargo 1933, com capacidade de 46 toneladas, que passou de 8,2% em 2010 para 18,7% em 2012. O 2842 é um 6x2, configuração de maior demanda com essa capacidade de car-ga. O 6x4 começa a se viabilizar para bitrens, a partir de 58 toneladas. O seu desenvolvimento conjunto com a operação de caminhões da Ford na Eu-ropa permitiu uma estreita parceria entre as engenharias da Ford no Brasil e na Turquia, em sintonia com a Ford Motor Company mundial. Phil Collareno, diretor da linha de Veículos Comerciais Globais da Ford, de-stacou a importância do lançamento em um depoimento gravado para a apresentação no Brasil.

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2842: o extra-pesado da Ford

Divulgação Estado de M

inas

• Do Site da Transpo [email protected]

JAC fará T140 no Brasil

Tradicional fabricante de veículos comerciais na China desde os anos 60, a JAC Motors começa a ampliar sua oferta de produ-tos no Brasil, com o lançamento do comercial leve T140, uma camionete enquadrada como VUC que promete brigar com Hyundai HR e Kia Bongo. Com estrutura física de um veículo para 5 toneladas, o T140 se posiciona em uma posição intermediária na categoria, com preços pouco acima dos concorrentes coreanos e bem abaixo dos chassi cabinados como Sprinter, Master ou Transit. O volume de vendas dessas camionetes ou chassis cabinados deve alcançar cerca de 30 mil unidades no ano. Encontrar justificativas para um caminhãozinho desses é fácil. Sergio Habib, presidente da JAC Motors, conhece muito bem o mercado brasileiro e aposta no aumento das restrições à circulação de caminhões de grande porte. E a logística de transporte urbano é um ponto crucial na elaboração dos custos e no desenvolvimento dos negócios de pequenos e médios empresários. O produto é robusto, tem prós e con-tras no lado técnico, mas oferece condições de cair no agrado dos consumidores. Habib elegeu o operador individual como seu público-alvo, deixando o frotista para outro momento. O em-presário promete oferecer, mais para a frente, caminhões de 6t, 8t e 10t, todos produzidos no Brasil. Aliás, promete inaugurar a planta de Ca-maçari com um T140, já Euro V e com air bag para o motorista, ficando o automóvel para al-guns meses depois. Mas essa operação da JAC brasileira exige a leitura e compreensão de algumas en-trelinhas. Para começar, a oferta do T140 se inicia com um lote de 500 unidades ainda em configuração Euro IV. Os veículos já estão no Brasil e devem ser todos vendidos até agosto deste ano. Depois, a marca viverá um recesso

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de praticamente um ano, até retomar as vendas, mas nesse caso já com a versão Euro V produ-zida em Camaçari. Para Habib, a decisão de iniciar as vendas agora faz parte de uma estra-tégia de reservar espaço no mercado, tornando o produto comercial tão conhecido quanto os veículos de passeio. Mesmo sem o Faustão...

Fábrica da JAC Motorstambém prevê veículos comerciais Com a decisão de produzir veículos comerciais, o programa de investimentos da JAC Motors será ampliado em R$ 100 milhões, chegando ao valor total de R$ 1 bilhão. Com as alterações previstas, a capacidade produ-tiva anual do Complexo Industrial de Camaçari prevê 100 mil automóveis de passeio e 10 mil veículos comerciais. O início das obras ocorreu em 28 de novembro último, com a cerimônia de pedra fundamental e já foram iniciados os trab-alhos de terraplenagem do terreno. O Complexo Industrial JAC Motors deverá ficar pronto no final de 2014 e vai gerar cerca de 3,5 mil em-pregos diretos e 10 mil indiretos De acordo com Sergio Habib, a ideia é aproveitar boa parte da estrutura já desenhada para também incluir a produção de caminhões. “Estamos prevendo fabricar veículos de até 10 toneladas, que é o limite físico para aproveita-mento da cabine de pintura”, explica. Quando estiver operando com capacidade plena, a plan-ta irá produzir até 10 mil unidades de veículos comerciais ao ano, sem contar os 100 mil carros de passeio. Outro segredinho muito bem guarda-do está nos entendimentos entre JAC Motors e Navistar, que também pretende trazer produtos da JAC chinesa. As conversações podem de-saguar em uma divisão de mercado adequada, evitando-se um canibalismo entre as marcas. Sergio Habib define seu relacionamento com Waldey Sanchez como “excelente”.

“O Cargo extra-pesado é um camin-hão de classe mundial desenvolvido pelos melhores engenheiros que temos no Brasil, trabalhando junto com o time europeu. Este produto amplia a sua capacidade para até 56 toneladas, com um motor econômico, excep-cional conforto e silêncio.” A Ford já produziu mais de dois mil-hões de veículos comerciais na América do Sul, em mais de cinco décadas de operação. Na década de 80, com a linha Cargo, trouxe o primeiro caminhão mundial ao Brasil. A Fá-brica de Caminhões Ford em São Bernardo do Campo, SP, opera em turno único, com um ritmo de produção atual de 166 caminhões por dia. Seu processo de montagem se car-acteriza pela flexibilidade para a produção de diferentes modelos e conta com o Mod Cen-ter, instalação que facilita o fornecimento de veículos customizados. A linha de montagem está totalmente pronta para a produção do novo modelo, que será iniciada em breve.

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Só com bilhete

Como alternativa à proibição da cobrança de passagem pelos motoristas de ônibus, a Prefeitura de Santos anunciou a extinção da cobrança de passagem dentro do veículo. Para compensar, a Prefeitura so-licitou à Viação Piracicabana, operadora das linhas municipais santistas, que triplique o número de postos de revenda de passagens e de formas de aquisição de créditos. Para tanto, a empresa terá 90 dias se adequar à norma. Dentre as iniciativas para o aumen-to da oferta de postos de venda de passagem, está o aumento do número de postos de ven-da e recarga dos bilhetes – atualmente são 40 postos (oito próprios e 32 terceirizados). Também será disponibilizada a compra do cartão pela internet. Esse modelo de venda de cartões estará disponível a partir da se-gunda metade de fevereiro. E, por fim, em março a venda através de boleto bancário ou cartão de crédito, via internet, também es-tará disponível para a população. Cultura – Na verdade, o grande de-safio da implantação desta forma de bilheta-gem eletrônica é a cultura do usuário. Quan-do iniciativa semelhante foi feita na cidade de São Paulo, no fim da década de 90, houve um aumento na evasão de receita. Usuários quando entravam nos ônibus em terminais urbanos ou fora deles, ignoravam a existên-cia das catracas e simplesmente as pulavam, gerando um enorme prejuízo às empresas. Por conta disso, rapidamente as empresas recontrataram os cobradores e o serviço ex-clusivamente eletrônico foi extinto. Apesar da recontratação, a mod-ernização no recebimento de passagens através de cartão magnético está tornando cada vez mais obsoleta a função do cobra-dor. Nas linhas urbanas de São Paulo não é difícil encontrar linhas onde praticamente toda a receita vêm do recebimento através de cartões magnéticos. Os cobradores, hoje, atuam mais como auxiliares dos motoristas em funções como dar sinal de braço em caso de mudança de faixas da esquerda para a di-reita, passar informações a usuários desin-formados ou mesmo operar elevadores ou rampas para o acesso dos cadeirantes aos ônibus, entre outras funções importantes, que parecem não justificar a presença de mais um operador dentro do ônibus. Em Sorocaba, cidade do interior de São Paulo, antes mesmo da adoção do cartão eletrônico, a função de cobrador já estava extinta. Desde meados dos anos 90, toda a venda de passagens é feita fora do veículo

José Euvilásio Sales Bezerra

SEM DUPLA FUNÇÃO • Viação Piracicabana terá de investir em novas formas de venda de passagens fora dos ônibus para compensar a ausência da cobrança de passagem dentro do veículo; Posto do cobrador: sucesso da retirada da cobrança de dentro dos veículos depende muito da cultura dos passageiros

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

Cidade de Santos extingue o recebimento de tarifa em seus ônibus urbanos

e o motorista não faz nada além daquilo que deve fazer – dirigir. Além dos terminais de ônibus, bancas de jornal, casas lotéricas e outros pontos comerciais são responsáveis pela venda desses bilhetes. Sindicatos – Do lado dos trabalha-dores, os sindicatos sempre exigem a realo-cação desses funcionários em outras fun-ções. No entanto, dificilmente as empresas conseguem funções para todos esses trabal-hadores, devido ao elevado número. Além do mais, se a idéia é reduzir os custos que o posto gera, não há como manter todos, já que, fosse assim, não haveria necessidade de

se acabar com a função. De todo o modo, o que o poder pú-blico, os sindicatos e as empresas têm de fazer é ajudar esses profissionais a se reco-locarem profissionalmente, estimulando a participação deles em programas de reco-locação profissional e aperfeiçoamento. Por mais que a função esteja se tornando obso-leta, isso não justifica mandar o trabalhador na rua e deixá-lo virar-se por si só. E também torçamos para que a extinção deste posto resulte mesmo em redução ou, ao menos, manutenção do valor da passagem para o usuário.

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REVISTAINTERBUSS • 27/01/13 21

PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

Campinas tem um dos melhores sistemas de consulta de informações do transporte público, através do site da gestora EMDEC. É um sistema bastante interessante e organizado. Pode-se consultar o itinerário e o horário de linhas de ônibus, consultar linhas de ônibus por endereço, consultar tra-jetos usando o transporte público colocando o endereço de origem e de destino, entre outros. E ainda melhorou consideravel-mente nos últimos meses, ficando mais rápido e ganhando agora um mapa com o itinerário e os pontos de parada na página de cada linha de ônibus. Entretanto, de nada adianta o órgão gestor ter toda essa tecnologia se as informa-ções que alimentam o sistema são desatual-izadas. Linhas criadas não são colocadas no sistema de consulta, horários alterados de-moram pra serem atualizados no site, alguns pontos de ônibus simplesmente não existem no mapa, itinerários aparecem incompletos no mapa, entre outros problemas. E aqui serão dados exemplos:• Aslinhas271.1(atendimentoLeroyMerlin Anhanguera) e 369.1 (atendimento Alphaville Dom Pedro) foram criadas há meses e não aparecem no site para consulta. Houve diversas atualizações em outras linhas no sistema nesse intervalo de tempo, mas nada de colocarem as linhas referidas.

• O itinerário da linha 212 apareceincompleto no mapa (não aparece itinerário e pontos de parada a partir da Rua Sales de Oliveira)

• Jáoitineráriodalinha376nomapanão tem pontos de parada no Polo II de Alta Tecnologia. Aparece apenas o ponto final, mas os demais pontos na frente das empresas do polo não aparecem, como se simplesmente a linha não fizesse parada nesse trecho.

• A linha 312, que era alimentadorada Estação de Transferência Amarais, foi es-tendida até o Centro há mais de um mês. En-tretanto, no site a linha aparece ainda como alimentadora.

Como um órgão gestor gasta din-heiro público para fazer um sistema de con-sulta de itinerários e linhas para depois sequer atualizá-lo? E ainda quer que todos utilizem e confiem no sistema. Também não adianta colocar as alterações meses após ocorrerem, o que dá a impressão de que o único canal de comunicação realmente atualizado são papéis sulfite colados nos ônibus falando dessas mu-danças.

Um bom sistema não basta...

Ou seja, os órgãos que contratam sistemas para disponibilizar informações ao usuário do transporte público precisam

ter o mesmo comprometimento para manter o sistema atualizado. É preciso colocar em mente que é um trabalho contínuo.

212 • EMDEC apresenta itinerário incompleto

369.1 • Itinerário ainda não consta no sistema

312 • Itinerário já mudou, mas sistema ainda não foi atualizado

271.1 • Linha não consta em sistema

376 • Erros no itinerário

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Caminhando pelo centrono aniversário de São Paulo

Nesta última sexta-feira, a cidade de São Paulo fez 459 anos e havia muitas comemorações em vários locais no centro de São Paulo, entre eles, shows no Vale do An-hangabaú, gastronomia na Praça Ramos de Azevedo, e também o tradicional passeio de trólebus, além de inúmeras outras atrações. A novidade veio com seis Caio Mil-lennium BRT movidos a eletricidade sobre chassis Scania K270, numerados entre 4 1501 e 4 1506. Por serem trucados (três eix-os), com a pintura mais recente do sistema e com design moderno, os trólebus chamaram a atenção de todos que estiveram e presti-giaram não só o evento como também camin-har observando essas máquinas pelas princi-pais ruas do centro de São Paulo. Apareceram também os carros 4 1820 e 4 1821, Caio Mil-lennium III sobre Mercedes O-500 U. A atração contou inclusive com o trólebus San Remo II fabricado em 1982 so-bre chassi Scania BR116 produzido em 1979, reformado pela extinta Eletrobus e mantido pela atual concessionária de rede de trólebus do ABC paulista, a Metra. Era o único veícu-lo antigo adaptado somente para exposições e eventos como este. A empresa trouxe também os veículos 7202 e 7205, dois Busscar Urba-nuss sobre chassi HVR. Não compareci em 2012, mas ob-servando em fotos, desde o ano passado os Torinos não fazem mais parte do passeio, por serem antigos e ainda não serem modelos raros, como aquele San Remo citado. Mas pelo menos, a frota do passeio aumentou para 11 veículos contados por mim, e quem sabe a partir do ano que vem a frota aumente ainda mais e na próxima vez eu chegue antes das 8h30 para eu evitar fila. Caminhar pelo centro no dia do an-iversário de São Paulo é ver quanta alegria espalhada pela cidade, olhando rostos e ex-pressões positivas, voltas de pedalada de bicicleta nas ruas tradicionais, e também ver um monte de fotógrafos não entusiastas (in-clusive veículos de órgãos públicos) regis-trando a entrada de participantes ao passeio dos trólebus. Fui andar a pé com dezenas de en-tusiastas a vários pontos do centro da cidade, inclusive pude observar o famoso prédio que era alugado pelo Mappin, hoje ocupado pelas Casas Bahia. O prédio ficou irreconhecível, apesar das ações do projeto Cidade Limpa implementado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, sobrou somente aquele tradicional relógio localizado na entrada. Em seguida, observei do Viaduto

Marisa V

anessa N. Cruz

do Chá o palco abaixo onde teve inúmeras atrações musicais e andamos até a região do Largo de São Francisco, fotografando diver-sos veículos inclusive um Top Bus, e mesmo com muita variedade de ônibus, as linhas es-tavam aparentemente rodando com a tabela de sábado. Ainda bem que esse feriado munic-

ipal caiu em uma sexta-feira, que tornou um feriadão para maioria dos paulistanos que puderam emendar. E quem pôde aproveitar o dia 25 no centro, fez bem! Tomara que, para continuar o sucesso do passeio de tróle-bus, terá que atender a demanda aumentando ainda mais a frota e evitando criar grandes filas.

O PASSEIO • Após uma volta nos dois trólebus do tradicional passeio de aniversário, uma volta pelo Centro da cidade. Acima, o clássico edifício do hoje falido Mappin

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REVISTAINTERBUSS • 27/01/13 23

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM JUNHO DE 2012O colecionador Danilo Morandi durante sessão de fotos na garagem da Itajaí Transportes Coletivos.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

26,38% • Volvo

33,07% • Scania

Em Campinas

QUANDO TUDO ATRAPALHA

É muito comum se perder fotos de ônibus, sobretudo quando corredores são instalados em canteiros centrais de avenidas, como é o caso do BRT Transoeste, no Rio de Janeiro. Nesse caso da foto acima, a passagem de uma réplica do “Herbie”, do filme homônimo, ofuscou um pouco o objeto principal.

21,79% • M. Benz 6,38% • MAN/Volks

1,95% • Agrale9,42% • Outras

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27/01/13 • REVISTAINTERBUSS24

A S F O T O S D A S E M A N A

KLEISSON GONÇALVESMascarello Gran Via Volvo B270F • Novo Retiro

EMERSON HENRIQUE SILVÉRIOBusscar Jum Buss 380 Volvo B10M • Banda Rhaas

GIOVANI ALENCARCaio Top Bus PB Volvo B9Salf • Cidade Dutra

DIVULGAÇÃO WINDY SILVA DOS SANTOSCaio Gabriela Volvo B58 • Peru

JOÃO DONIZETE SANTOSMarcopolo Paradiso G4 Volvo B58 • Presidente

DIVULGAÇÃO ANDERSON RIBEIROCiferal Dinossauro Volvo B58 • Cruzeiro do Sul

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634

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REVISTAINTERBUSS • 27/01/13 25

Comunidade Scania Bus L.A. no Facebook • www.facebook.com/groups/123769764390312

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

KLEISSON GONÇALVESMarcopolo Paradiso G6 1550LD MBB O-500RSD • UTIL

DIVULGAÇÃO MARCOPOLOMarcopolo Viale BRT Scania K310 • Visate

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook • www.facebook.com/groups/129417520494728/

CAIO FERREIRACaio Apache Vip MBB OF-1721 • VIP Imperador

MATEUS C. BARBOSAComil Campione 3.25 MBB OF-1417 • Gardenia LUIZ WAGNER RODRIGUES LIMA

Irizar Century MBB OH-1628 • Santa Rita de Itatiba

EMERSON HENRIQUE SILVÉRIOMarcopolo Viaggio G4 Scania K112 • Crystal Tur

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

PASSEIO • Encontro de gerações. Pessoas de diversas épocas e idades trocaramexperiências e histórias sobre São Paulo. O passeio também foi um encontro de gerações de veículos. Os modernos Millennium BRT de 3 eixos desfilaram ao lado do charmoso San Remo de 1982. Os trólebus sempre foram sinal do desenvolvimento de São Paulo. Foto: Roberto Carlos Camargo

Passeio de trólebus permitiu sentir uma São Paulo que às vezes não deixamos entrar no coração

São Paulo pelas janelas de um autêntico paulistano Uma coisa é viver em São Paulo. Outra coisa é sentir São Paulo. E no dia do seu aniversário, quando a cidade se deu uma folguinha, mas que não parou, diversos de seus moradores tiveram a oportunidade de sentir São Paulo. Em tantos eventos para comemo-rar os 459 anos da Metrópole foi possível ter uma dimensão de que a cidade não é só trabalho, mas é diversão. Não é só insegu-rança, mas também é sorrir ao próximo. Não é só números, mas vidas. É futuro sim, mas é história. E um dos símbolos da cidade de São Paulo sem dúvida nenhuma é o trólebus. Apesar de hoje ter uma rede redu-zida, frente aos 474 veículos elétricos que a cidade já teve, os trólebus ainda são caracter-ísticos de São Paulo, que com certeza, seria menos cinza se houvesse mais deles, já que não poluem nada em sua operação. Um passeio de trólebus, com veícu-los cedidos pela Ambiental Trans, operadora da Capital, e Metra, que presta serviços met-ropolitanos entre a Capital e o ABC Paulista, levou milhares de paulistanos nesta sexta-feira, dia 25 de janeiro de 2013, a redescobri-rem São Paulo, a perceberem sua beleza e a conhecerem sua história. Foi o encontro de gerações. Cri-anças e pessoas mais vividas trocavam ex-periências e histórias enquanto os ônibus elétricos seguiam por marcos da cidade de São Paulo como Mosteiro de São Bento; Ed-ifício Martinelli, primeiro edifício construído em São Paulo; o Viaduto do Chá, o qual fun-ciona como ponto de transição entre o centro antigo e o chamado ‘centro novo’; Theatro Municipal, fundado em 1911 na Praça Ramos de Azevedo, a Praça da República; o Edifício Itália, que por muitos anos foi o mais alto da cidade; Biblioteca Municipal Mario de An-drade restaurada em 2009; Academia de Di-reito de São Paulo; o Edifício Altino Arantes e a Catedral da Sé, marco zero da cidade. O passeio foi uma oportunidade para ensinar e apreender. O educador Roberto Carlos Ca-margo, que também é apaixonado por ônibus, levou 06 crianças do Abrigo Solidário da IV Liga Solidária. Pequenos em medida de pro-teção, acolhidos, e que nesta sexta-feira se sentiram mais abraçados por São Paulo. Roberto diz que as crianças ficaram com um gostinho de “quero mais” “Apropriar-se do espaço da cidade, sentir a cidade onde vivem e sua pulsação, ver e sentir a cidade onde vivem, enfim eles adoraram, inclusive um dos meninos chorou porque queria andar de trolebus de novo. Ad-

ivinha? Vou ter que fazer outro programa de passeio só para andar de trolebus com ele e outros que agora querem ir. Eu estou emo-cionado e com a sensação de que ganhei meu dia” – disse Roberto que acompanhou 3 me-ninos e 3 meninas com idades entre 04 e 13 anos. Se o programa foi um encontro de gerações entre as pessoas, o mesmo pode ser dito em relação aos veículos. Os modernos Caio Millennium BRT com chassi Scania de 15 metros e sistema Eletra desfilaram ao lado do charmoso Mar-

copolo San Remo Scania Tectronic, fabri-cado em 1982 e restaurado pela operadora do Corredor ABD, Metra, que também cedeu outros dois veículos, modelo Busscar Urba-nuss Pluss, LF, que estão em operação. O primeiro trólebus em São Paulo começou a circular comercialmente em 1949. Os modernos veículos elétricos para época, aliás, muito mais confortáveis que diversos modelos de ônibus de hoje em dia, davam um recado claro: São Paulo rumava para o desen-volvimento e parte deste progresso passou pela força dos trólebus.

APRENDIZADO •Oportunidade de ensinar e aprender. Assim foi também o passeio de trólebus em comemoração ao aniversário de São Paulo. O educador Roberto Carlos Camargo levou crianças abrigadas e em medida de proteção que, no evento, se sentiramabraçadas por São Paulo.

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