Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

28
VOLVO QUER ZERAR ACIDENTES COM SEUS ÔNIBUS NO PAÍS Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 203 20 de Julho de 2014 VOLVO VENDE MAIS 155 CHASSIS PARA O BRT TRANSMILENIO Ampliação do BRT de Bogotá, na Colômbia, receberá mais carros Volvo VOLVO VENDE MAIS 155 CHASSIS PARA O BRT TRANSMILENIO

description

 

Transcript of Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

Page 1: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

VOLVO QUERZERAR ACIDENTESCOM SEUS ÔNIBUSNO PAÍS

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 203 20 de Julho de 2014

VOLVO VENDE MAIS155 CHASSIS PARA OBRT TRANSMILENIO

Ampliação do BRTde Bogotá, na Colômbia,

receberá mais carros Volvo

VOLVO VENDE MAIS155 CHASSIS PARA OBRT TRANSMILENIO

Page 2: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

VENHACONHECER!

WALKBUS

www.apolloonibus.com.brRUA MÁRIO JUNQUEIRA DA SILVA, 1580

JARDIM EULINA - CAMPINAS/SP

FONE: (19) 3395-1668NEXTEL: 55*113*14504

VENHA CONHECER DE PERTO OSPECIAL! DURABILIDADE, RESISTÊNCIA

E ALTA QUALIDADE!

VENHACONHECER!

Page 4: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

Página 17

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Londres extinguepagamento depassagem emdinheiroTransporte público londrinopassará a aceitar apenascartão para pagamento de passagem 11

MAIS VOLVO PARA A COLÔMBIA

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Licitação deSalvador tem três consórcios e avolta da VibemsaOs três consórcios são formadospor empresas que jáoperam na cidade 10

155 chassis da marca vão equipar o Transmilenio

Page 5: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 17

ANO 5 • Nº 203 • DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 00h26

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraAs reclamações contra a Via Sul 26

EDITORIALÔnibus queimados, de novo! 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

MAIS VOLVO PARA A COLÔMBIA

PÔSTERMarcopolo Viale BRS 14

Fábio Tanniguchi

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniPolícia acha elo entre cooper e PCC 22

| Test-Bus

Os ótimosarticuladosoperados pelaA. V. Ouro VerdeTodas as 32 unidades possuemcarroceria Comil Doppio BRT eestão em excelente estadode conservação 12

| Deu na ImprensaZF Ecolife estarámaciçamentepresente no BRTdo RecifeCerca de 96% dos articuladosVolvo e Scania vãoreceber a caixa da ZF 19

TEST-BUSComil Doppio BRT de Sumaré/SP 12

155 chassis da marca vão equipar o Transmilenio

Page 6: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Diante de uma situação completa-mente vexatória pela qual passamos na últi-ma terça-feira, quando a Seleção Brasileira foi humilhada no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, no jogo com a Alemanha válido pelas semifinais da Copa do Mundo, não poderíamos de deixar de fazer esse reg-istro neste espaço. Paralelamente à esse fato patético, outra ridicularidade já estava sendo preparada para as ruas, que foi o ataque a ôni-bus em algumas cidades do país. A péssima Seleção perde, e o povo quebra ônibus. Ainda é muito difícil entender qual a relação entre uma coisa e outra. O fato mais grave aconteceu em São Paulo, onde vários ônibus foram queimados dentro de uma garagem. Por sorte, os veículos incinerados total ou parcialmente faziam par-te de um lote que já estava desativado, porém representa prejuízo do mesmo jeito já que os mesmos provavelmente seriam vendidos. Houve registro de depredação de coletivos em diversas cidades. Enquanto os jogadores estão banhando em dinheiro, pouco se impor-tando com a derrota histórica, a população

depreda o seu meio de locomoção. Será que as pessoas quebrariam seus próprios carros de passeio em um protesto? Com certeza não, e por isso é totalmente repudiável um acontec-imento desse. Como sempre, os ônibus são vítimas de criminosos que se aproveitam de convulsões sociais para agir e destruir o pat-rimônio alheio. Para a maioria dos bandidos que depredam ônibus, a ideia é de que não há prejuízo público, pois como os veículos são de propriedade de empresários que teorica-mente seriam milionários, em caso de perda de um ou mais veículos, basta o empresário fazer a compra de outros tantos novos, porém não é bem assim que a coisa funciona. Quan-do há a queima de um ônibus, além de al-guma determinada linha que opera na cidade ser desfalcada no dia seguinte, esse prejuízo não fica com empresário, e sim é repassado para o usuário pagante da tarifa na catraca, pois quando há a apresentação da planilha de custos ao poder público, procedimento ne-cessário para a avaliação de reajustes, esses veículos destruídos também fazem parte da

Brasil perde e ônibus sãoqueimados. Até quando isso?

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial conta, ou seja, o próprio usuário que muitas

vezes destroem esses ônibus acabam pagando o rateio do prejuizo, enquanto o empresário, que para eles seria o prejudicado, continua com seu lucro normal garantido por lei e con-tratos assinados com o poder público. A conscientização sobre o uso do transporte público é algo que deveria ser ensinado na escola, para que desde o início as pessoas tenham a ciência da importância do uso desse meio de locomoção, fazendo com que haja uma melhora contínua dos serviços, e não necessariamente com uma tarifa alta, como muitos ainda equivocada-mente pensam. Para a maioria, ônibus bons e confortáveis só podem existir com tarifa cara. Se todos usarem o transporte coletivo com ciência, que consiste no pagamento cor-reto das tarifas, manutenção dos veículos em bom estado, sem vandalismo, racionalização das linhas, é possível manter uma tarifa mais baixa, porém isso acontece muito pouco, já que não há essa noção de qualidade entre a maioria dos brasileiros. A pergunta é: e se o transporte fosse municipalizado, com os veículos sendo com-prados e operados pelas prefeituras ou outros governos locais, a população iria continuar destruindo o patrimônio, já que assim passa-ria a ser público, uma vez que a justificativa para destruir veículos é o patrimônio particu-lar, não?

REVISTAINTERBUSS Expediente

Page 7: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

• A Tarde [email protected]

Apenas três consórcios - Jaguaribe, Plataforma e Salvador Norte - apresentaram propostas para operar as linhas de ônibus de Salvador, em sessão realizada nesta segunda-feira, 14, na sede da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes (Semut), na Fed-eração. Na terça, 15, às 8 horas, segundo o titular da Semut, Fábio Mota, a comissão jul-gadora do processo licitatório - formada por técnicos da secretaria e por um representante da Procuradoria Geral do Município (PGM) - reuniu-se para analisar a documentação ent-regue pelos interessados. O resultado da concorrência será divulgado em até oito dias, estima Mota. O critério de escolha dos vencedores é o valor da proposta financeira (outorga). Depois, questões estruturais e de documentação serão levadas em conta. Fábio Mota preferiu não divulgar as empresas que compõem cada consórcio e o teor das propostas feitas pelos concorrentes. Questionado sobre a transição entre as atuais e as novas empresas, Fábio Mota disse ser “precipitado” falar sobre o assunto. “Precisa-mos analisar a documentação e verificar se os consórcios estão dentro das exigências”, diz. Mota minimizou o esvaziamento do processo licitatório. Disse não considerar fracasso a participação de apenas três consór-cios. “Não sabemos ainda quantas empresas compõem cada consórcio. Seria um fracasso se ninguém aparecesse”, frisou.

Protesto Em frente à sede da Semut, uma manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) criticou a licitação, acompanhada por ostensivo policiamento militar. A principal crítica dos ativistas é quanto à forma de escolha do vencedor da concorrência. Assim como o governo do es-tado, que na semana passada enviou à pre-feitura um ofício pedindo a suspensão do processo licitatório, o MPL defende que o critério utilizado deveria ser o menor valor da tarifa - e não a maior proposta apresentada pelas empresas.

A S E M A N A R E V I S T ADE 13 A 19 DE JULHO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 20/07/14 07

BA: Com volta da Vibemsa, licitação tem 3 consórcios

A Tarde

NADA MUDA • Ao que tudo indica, nada mudará na composição empresarial da cidade “Da forma que está sendo feita a licitação, a prefeitura enche os cofres e de-pois o empresário vai repassar na tarifa o valor pago”, analisou Walter Takemoto, mili-tante do MPL e ex-diretor da Companhia Mu-nicipal de Transporte Coletivo de São Paulo (CMTC-SP).

Silêncio Apesar do silêncio em torno das em-presas que participam da disputa, A TARDE apurou que os grupos que atualmente operam os ônibus em Salvador devem seguir atuando na capital baiana. Contatada, a Boa Viagem, uma das cinco empresas do Grupo Evangelista, infor-mou que disputaria a licitação com as coir-mãs Axé, Praia Grande e Joevanza. Este seria o consórcio Plataforma, pois as quatro em-presas já atuam na região de mesmo nome. Também contatadas, Capital, Ilha Tropical e Rio Vermelho confirmaram par-ticipação no processo licitatório, mas não revelaram em qual consórcio se encaixaram.A assessoria das empresas São Cristóvão e Modelo, do mesmo grupo empresarial, afir-mou que não pode divulgar informações sobre o assunto. Já a Central pediu que A TARDE procurasse o sindicato das empresas

(Setps) para falar sobre o assunto. Questionados, o superintendente e o assessor de relações sindicais do Setps, Horá-cio Brasil e Jorge Castro, afirmaram que a en-tidade só vai se pronunciar após o resultado final da licitação. As outras cinco empresas que atuam na cidade - BTU, Vitral, Expresso Vitória, Ondina, Transol - não responderam à reporta-gem. Apesar do silêncio em torno do nome das concorrentes, uma fonte ligada às empresas - que não quis ser identificada - rev-elou com exclusividade à reportagem de A TARDE a provável composição dos três con-sórcios. Além do Grupo Evangelista, há outra presença certa entre os concorrentes da licitação. É o antigo Grupo Vibemsa, que já foi considerado a maior força do país no ramo do transporte público. Agora sob o nome Salvador Norte, o consórcio da Vibemsa é composto pelas empresas Rio Vermelho, Verdemar, Central, Ondina e BTU. O outro provável consórcio participante é uma associação das empresas Expresso Vitória, Modelo, São Cristóvão, Transol, Vitral e União. Esta última também faz parte do Grupo Evangelista.

Destaque/Salvador

Page 8: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

Quatorze linhas trocam deempresa hoje em Salvador

CRISE • Capital e Ilha Tropical devolveram linhas, que serão remanejadas hoje

A S E M A N A R E V I S T A

• Correio da Bahia@terra. com.br A partir deste domingo (20), qua-torze linhas de ônibus passarão por mudan-ças - haverá uma troca entre as empresas BTU, Central, Rio Vermelho e Verdemar. De acordo com a Superintendência de Trân-sito e Transporte de Salvador (Transalvador), o motivo da mudança é operacional, com o objetivo de otimizar o trabalho das empresas. “Isso não interfere na rotina dos usuários des-tas linhas”, afirma o diretor de Transporte da Transalvador, Eládio Gomes. Além disso, as linhas Villamar x Tro-bogy e Mata Escura x Comércio/ Lapa passam por duas modificações: trocam de empresas e de código de identificação da linha. Confira as mudanças nas tabelas ao lado.

Onze linhas de ônibus da Capital e IlhaTropical também passam por mudanças Ainda a partir do dia 20, onze linhas de ônibus sob concessão das empresas Capi-tal e Ilha Tropical Transportes serão operadas por outras empresas. Segundo o secretário municipal de Urbanismo e Transportes, Fábio Motta, as empresas alegam que estão com dificuldades para manter o funcionamento das linhas. “Eles estão passando por uma crise financeira e estavam tendo problemas na frequência dos ônibus, com reclamações dos usuários. Por isso, pediram para devolver es-sas linhas, para que os veículos e funcionários delas reforcem as outras”. As linhas que serão transferidas saem da Estação Pirajá e têm aproximada-mente 15 veículos. No mês passado, 55 linhas operadas pela empresa Barramar foram dis-tribuídas para outras 15 concorrentes, depois que a empresa fechou as portas.

Problemas financeiros As empresas de ônibus Capital e Tropical tinha se comprometido a resolver os problemas financeiros até o dia 11 de julho. O prazo foi sugerido por Fábio Mota, secretário municipal de Urbanismo e Transporte, em re-união com os diretores das duas empresas e que contou com a presença de membros do Sindicato dos Rodoviários e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Steps). Segundo o Sindicato dos Rodoviári-

20/07/14 • REVISTAINTERBUSS08

os, cerca de 1 mil funcionários da Capital e Tropical não estão recebendo diversos di-reitos trabalhistas, incluindo itens acordados no acordo coletivo feito na última greve da categoria. No início do mês, os rodoviários das duas empresas se recusaram a deixar as garagens, tirando de circulação 46 linhas que operam em diversos bairros de Salvador. A paralisação começou às 4h30 e foi encerrada

por volta de 9h. Os rodoviários afirmam que as em-presas não estão depositando o Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço (FGTS) há sete meses, nem pagando as horas extras. Segundo Secretaria Municipal de Urbanismo e Trans-porte de Salvador (Semut), por enquanto, a possibilidade de encerramento das atividades das empresas está descartada.

Nordeste

G1

Page 9: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

REVISTAINTERBUSS • 20/07/14 09

Táxis-lotação cobram maiscaro que ônibus em São Luís O serviço de táxi-lotação, oferecido de forma irregular por condutores de carros particulares, em São Luís, está custando mais caro que o de transporte coletivo, operado pelas empresas que têm autorização da Pre-feitura de São Luís para explorar o serviço. Enquanto o usuário de ônibus paga R$ 2,40 (a mais cara das três tarifas), quem prefere o táxi-lotação precisa desembolsar R$ 2,50. Durante a greve dos rodoviários, a Prefeitura de São Luís anunciou que intensificaria a fis-calização ao serviço irregular de táxi-lotação. No entanto, passado quase um mês e meio do fim da greve, os chamados ‘carrinhos’ con-tinuam circulando livremente pelas ruas e avenidas da capital. Segundo o condutor Carlos André Pinheiro, que transporta moradores da Vila Nova, na área Itaqui-Bacanga, para o Centro, o reajuste aconteceu ainda durante a greve dos rodoviários. “Como a cidade ficou muitos dias sem ônibus, as pessoas começaram a recorrer aos carrinhos e o preço da passagem aumentou. Com o fim da greve, muitos motoristas decidi-ram manter o preço mais alto. Agora todo mun-do cobra R$ 2,50. Antes, o preço era R$ 2,00”, informou o condutor, que há 10 meses explora o serviço de táxi-lotação. Ainda segundo os condutores, mesmo com o preço um pouco mais caro, o número de usuários não diminuiu. A operadora de caixa Caroline Barros, que mora na Vila Mauro Fe-cury I, disse que prefere o táxi-lotação por causa da demora dos coletivos nos pontos de ônibus do bairro. “Eu não ando de ônibus desde que os carrinhos começaram a rodar. Antes, eu ficava quase uma hora esperando um ônibus. Além disso, até o trajeto é mais rápido”, afirmou. No dia 6 de junho, a prefeitura con-cedeu reajuste de R$ 0,30 nas tarifas do trans-porte público (que passaram de R$ 1,30 para R$ 1,60; R$ 1,60 para R$ 1,90; R$ 2,10 para R$ 2,40). Com isso, a greve dos rodoviários chegou ao fim, após 15 dias. As novas tarifas passaram a valer a partir do dia 8, domingo, quando também foi extinta a tarifa social (conhecida popularmente como dominguei-ra), que cobrava apenas meia-tarifa, aos do-mingos, para todos os usuários de ônibus de São Luís.

Fiscalização

• G1 [email protected]

IRREGULAR • Mesmo sem permissão, carros circulam pela cidade e ainda cobram mais

A intensificação da fiscalização ao serviço de táxi-lotação foi outra das condições para que os empresários do setor de transporte coletivo de São Luís pudessem entrar em acor-do com os rodoviários. Mas de acordo com os motoristas de táxi-lotação existem espaços lib-erados na cidade onde eles podem ficar esta-cionados à espera de passageiros. “A secretaria [de Trânsito e Transportes] conversou com a gente e sinalizou áreas em que a gente não pode estacionar, mas liberou espaços nas áreas próximas, para que a gente possa trabalhar”, disse José Carlos Amorim. A região central de São Luís é a prin-cipal área de atuação do serviço. O Anel Viário já se transformou em um verdadeiro terminal de passageiros para táxi-lotação. No local, dezenas de veículos se revezam ao longo do dia na disputa por passageiros. Apesar de ter proibido a permanência dos veículos na via paralela à Avenida Senador Vitorino Freire, em frente à área onde é montada a Passarela do Samba, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) liberou o ponto em fr-ente à calçada lateral esquerda da Passarela do Samba para que os carrinhos fiquem estacio-nados. O mesmo acontece nas proximidades

da Praça Deodoro. Duas das baias de ônibus na Avenida Gomes de Castro foram liberadas para os condutores irregulares.

Insuficiente Diariamente, cerca de 740 mil pes-soas utilizam o sistema de transporte cole-tivo em São Luís, segundo dados da SMTT. A frota de ônibus da cidade tem 1.107 cole-tivos, distribuídos em 174 linhas. Com uma média de 668 passageiros a serem atendidos por veículo, o sistema de transporte coletivo da capital tem se mostrado insuficiente para atender à crescente demanda de usuários que passaram a buscar meios alternativos para se deslocar pela cidade. Situação que está pro-vocando a expansão do serviço de transporte irregular de passageiros feito por carros par-ticulares em diversos bairros da cidade.Os táxis-lotação se multiplicaram pela ci-dade, sobretudo nos últimos dois anos. Na área Itaqui-Bacanga, principal área de atua-ção desse tipo irregular de transporte, há pelo menos duas cooperativas que somam cerca de 400 veículos, que transportam os moradores dos bairros dessas localidades até o centro de São Luís.

Norte

Page 10: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

A S E M A N A R E V I S T A

20/07/14 • REVISTAINTERBUSS10

Plamo de Mobilidade de Joinville prioriza pedestres e ônibus• A Notícia@terra. com.br Ideias extravagantes de engenharia, por enquanto, são exceção nas opiniões col-hidas nas consultas públicas realizadas pelo Ippuj em relação à mobilidade em Joinville. O que se percebeu após oito audiên-cias realizadas em diferentes regiões da ci-dade foi preocupação especial por parte de quem anda a pé ou de bicicleta, além do inter-esse em melhorias no transporte coletivo. As consultas foram realizadas entre o dia 1º de julho até segunda-feira, mas con-tinuam até o próximo dia 24 pela internet.A pesquisa é parte do processo de elaboração do Plano Setorial de Mobilidade e Acessibi-lidade da cidade, o PlanMob, um instrumento complementar ao Plano Diretor de 2008. Pedidos de travessias de pedestres, calçadas e ciclovias, na avaliação do diretor-presidente do Ippuj, Vladimir Constante, coincidem com os planos do Executivo em priorizar os deslocamentos por meios não motorizados e pelo transporte coletivo nos próximos anos. — A maioria dos pedidos está dentro de um mote, que é a moderação do tráfego, a acessibilidade para quem anda a pé ou de ônibus — aponta. Quanto ao transporte coletivo, a preferência é por maior oferta, fluidez e custo acessível. Intervenções menos complexas, como rotatórias e semáforos, também foram lembradas em grande número na pesquisa popular.

Entre os pedidos pontuais, diz Vlad-imir, há o apelo por um elevado entre a rua Tuiuti e a avenida Santos Dumont, na zona Norte. Moradores da região do Costa e Silva pediram atenção à rua Almirante Jaceguay (era prevista a abertura dela em obras do Es-tado, mas a obra parou nas desapropriações). Visão de longo prazo partiu de mo-radores da região Sul, que questionaram o aproveitamento da área da linha férrea para quando os trilhos do trem forem retirados do perímetro urbano. — Não foi o pedido mais recorrente,

mas talvez o mais representativo da região — aponta o diretor-presidente do Ippuj. Como as pesquisas de opinião ainda têm sido preenchidas, os resultados são organiza-dos diariamente e não há dados consolidados da participação popular. Eles serão conhecidos em detalhes nas próximas etapas do PlanMob. A Prefeitura pretende encerrar a fase de elaboração com uma audiência pública final, agendada para o dia 17 de novem-bro. E no dia 1º de dezembro encaminhar o plano com suas diretrizes para a Câmara de Vereadores de Joinville.

PEDESTRES • Uma das prioridades do plano de mobilidade de Joinville

Sul

Biarticulado incomoda moradores de Blumenau• Blog do Panchoom.br A foto foi feita em junho, mas ontem à noite este ônibus biarticulado ainda estava estacionado na rua Zenaide Santos de Souza, no bairro Velha. A via fica ao lado do Parque Ramiro Ruediger e dá acesso ao Fórum de Blu-menau. Também é muito usada para estac-ionamento por quem frequenta os eventos do Parque Vila Germânica, como a Festitália e SC Gourmet, que ocorrem até o fim de semana. Por isso mesmo, muita gente tem reclamado do fato de o veículo estar parado no mesmo local por semanas. Afinal, ele ocupa cerca de cinco vagas para automóveis. O diretor de Trânsito do Seterb, Fábio

Campos da Silva, diz que já recebeu reclama-ções da comunidade. Há mais de um mês veri-ficou que a documentação do veículo estava irregular. Entrou em contato com o dono que imediatamente regularizou a papelada. Silva diz que nada impede o veículo

de permanecer em via pública: — Legalmente, nada podemos fazer. O diretor diz que vai conversar com o proprietário do ônibus novamente nesta sexta-feira solicitando que ele retire o veiculo do lo-cal. Em breve saberemos se ele será ouvido.

Page 11: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

REVISTAINTERBUSS • 20/07/14 11PERIGO • Bancos também estão ruins

Londres extingue pagamento de tarifa de ônibus em dinheiro• Viagem Livre [email protected] Os ônibus londrinos não aceitam mais o pagamento das passagens em dinheiro vivo. A medida, que começou a valer há cerca de dez dias, visa à modernização dos bilhetes. Agora, somente os cartões pré-pagos são uti-lizados na cidade. Segundo a Transport for London (TfL), empresa responsável pelo transporte londrino, os efeitos da nova forma de paga-mento são mínimos para os turistas, que já a grande maioria costuma utilizar os chamados “Oyster cards” (uma espécie de Bilhete Úni-co utilizado em São Paulo). Apesar de ter recebido algumas críticas, o fato de as máquinas de recarga substituírem os cobradores permite que os transporte público funcione 24 horas por dia. Além disso, para as emergências, foi criada a solução de permitir que, quando o saldo do cartão for insuficiente, o passageiro possa fazer mais uma viagem. Há dez anos, aproximadamente 25% das passagens eram pagas em dinheiro no momento do embarque. Hoje, este número é de 0,7%. “O modo como nossos clientes pa-gam por bens e serviços evoluiu, então temos que garantir que nossa forma de vender tick-ets evolua também”, afirma Mike Weston, diretor da TfL responsável pelos ônibus. OYSTER • Cartão já é utilizado pela absoluta maioria dos passageiros londrinos

Internacional

Ônibus é flagrado circulando sem porta em BH• O Tempoom.br Passageiros da linha 2290 (Nacio-nal-Contagem/Belo Horizonte) presenciaram o momento em que uma das portas do coleti-vo se soltou, na tarde dessa quinta-feira (17). De acordo com um dos usuários da linha, a viagem continuou mesmo até o ponto final, como se nada tivesse acontecido. “A porta se soltou do veículo e o motorista seguiu viagem normalmente até o ponto final, e ainda teve a audácia de pedir aos passageiros para que segurassem a porta. Ab-surdo. Total imprudência, insegurança e desre-speito com os usuários do transporte público”, afirmou uma mulher que usa a linha há 7 anos e estava no ônibus durante o incidente. Problemas com os ônibus que fazem o trajeto são frequentes segundo os usuários. Veículos circulam com cadeiras quebradas e

até sem campainhas. “A prestação do serviço é péssima”, contou um outro usuário. Por meio de sua assessoria de im-prensa, o Departamento de Estradas de Ro-dagens (DER/MG) informou que o ônibus da linha 2290 que apresentou problemas na porta, foi convocado pela fiscalização do órgão para realizar uma vistoria. Nesta visto-ria outros aspectos ligados a segurança serão verificados. Ainda, o departamento explica aos usuários que quando ocorrer algum problema nas linhas metropolitanas, devem indicar o horário, o número do ônibus ou placa. “Quan-to mais rápida for realizada uma denúncia, mas eficiente será a ação da instituição. Por este motivo, o DER/MG disponibiliza em seu site o serviço “Fale Conosco” e o número de telefone 155, opção 6”, destaca a nota.

Minas Gerais

Page 12: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

20/07/14 • REVISTAINTERBUSS12

T E S T B U S

A ANÁLISE DE CARROCERIAS E CHASSIS, FEITA POR QUEM USACOMIL DOPPIO BRTAUTO VIAÇÃO OURO VERDESUMARÉ/SPConservação e operacionalizaçãoexcelente. Exemplo a ser seguido Quando as primeiras unidades da atual fase do Svelto, carroceria urbana fabri-cada pela encarroçadora Comil, houve quem criticasse por conta de seu acabamento su-postamente mal feito, o que teria gerado uma depreciação muito rápida do produto. O articulado da mesma linha, o modelo Dop-pio BRT, supostamente teria o mesmo prob-lema, porém não é bem isso que é visto nas ruas de Campinas e de algumas cidades de sua região. No ano de 2012 o grupo Belarmino Marta fez uma aquisição grande de carroce-rias da Comil e distribuiu as unidades por al-gumas empresas da região, entre elas a Auto Viação Ouro Verde, que faz linhas intermu-nicipais entre Campinas, Sumaré, Hortolân-dia, Nova Odessa, Americana e Santa Bár-bara D’Oeste. Na ocasião do recebimento das várias unidades da Comil, a Ouro Verde havia acabado de ser adquirida pelo Grupo por ocasião da venda realizada pela família Bendilatti, fundadora da viação. Com quase dois anos de operação, os articulados Dop-pio BRT, que operam em quase todas as linhas da Ouro Verde que ligam Campinas a Sumaré, estão em um estado de conservação incrível. Na semana passada tivemos a opor-tunidade de viajar em alguns deles e os mes-mos estão impecáveis. Não há ruídos na car-roceria e nem peças soltas, algo até comum em veículos que transitam por vias com as-falto ruim, que é o caso das linhas da Ouro Verde já na cidade de Sumaré. Levamos em consideração também que esses articula-dos não circulam o dia todo, permanecendo parados durante o entrepico e fazendo ap-enas duas ou três viagens nas horas de pico e aos sábados direto até às 14 horas. Ao contrário de alguns Svelto que fazem as mesmas linhas, os elevadores dos

Doppio BRT não batem. Não há grandes ruídos e não há problemas estruturais. A conservação e a limpeza estão sempre pre-sentes, tanto interna quanto externamente. Também não há registro de problemas nas portas desses veículos, já que são as mesmas do Svelto e algumas unidades até mais novas que estão em operação em outras cidades do país já mostram problemas de regulagem. Um problema que é muito comum em ônibus articulados é o desgaste das ar-ticulações, por conta dos passageiros e/ou da má condução do veículo. Nos articula-dos da Ouro Verde, isso não acontece. In-ternamente a área da articulação continua muito bem conservada, mesmo com alguns passageiros insistindo em encostar na parte sanfonada. Na parte externa, a conservação também é excelente, sem o problema da san-fona ‘raspando’ no chão por conta de even-tual má condução. Antes da renovação da frota, es-tavam em operação 31 articulados dos anos 90, em péssimo estado de conservação e que sofriam com as constantes quebras. Havia quem colocasse a culpa nos motoristas por conta das quebras do veículo e havia tam-bém um sério problema estrutural nas car-rocerias, por conta da abertura de portas à esquerda para operação no Corredor Metro-politano Noroeste, então recém-inaugurado. Algumas unidades estavam inclusive com a carroceria torta por conta disso. Porém, com a chegada dos veículos novos provou-se que o grande problema era mesmo a idade avançada dos ônibus, e não uma suposta condução ruim. Os motoristas da empresa estão de parabéns pela excelente condução dos articulados Doppio BRT. Deixamos aqui registrados os nos-sos parabéns à direção da Auto Viação Ouro Verde pelo excelente trabalho realizado.

Page 13: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

REVISTAINTERBUSS • 20/07/14 13

A ANÁLISE DE CARROCERIAS E CHASSIS, FEITA POR QUEM USA

Page 14: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

REVISTAINTERBUSSFÁBIO TANNIGUCHICAMPINAS/SP • VB TRANSPORTES

Page 15: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014
Page 16: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

20/07/14 • REVISTAINTERBUSS16

• Do Site da Transpo [email protected]

Agrale Marruá é usada emoperação severa em SC

As viaturas Agrale Marruá 4×4, re-centemente adquiridas pelo governo de Santa Catarina para o Corpo de Bombeiros, estão sendo aplicadas em uma severa operação de socorro na cidade de Benedito Novo, que tem

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

TranspoOnline

A empresa australiana De Bortoli Wines está observando melhores resultados operacionais em seu centro de distribuição de Melbourne, após a compra de dois caminhões UD dos modelos Condor MK 11 250 e PK equipados com transmissões totalmente au-tomáticas da Allison – modelos 2500 e Série 3000, respectivamente – para seu centro de distribuição de Melbourne. “As transmissões automáticas Al-lison são perfeitas para os centros urbanos e para a entrega de vinhos na região de negó-cios do centro de Melbourne, onde os motor-istas enfrentam o anda e para do trânsito, ruas estreitas e congestionamento”, disse John Briers, gerente do CD. “As transmissões automáticas permitem que os motoristas se-lecionem a posição ‘Drive’ e se concentrem em conduzir o caminhão da melhor maneira no tráfego. As manobras também são facilita-das pela precisão proporcionada pelo acio-namento dos botões de marchas na seletora

Transmissão automática daAlisson é aprovada na Austrália• Do Site da Transpo Online

sofrido com fortes chuvas e o transbordamen-to do rio Benedito, que cruza a cidade. O rio Benedito superou seu nível máximo em 8 metros, provocando uma de suas maiores enchentes da história. Dessa forma, o veículo comercial leve tem superado

os obstáculos, permitindo o acesso aos locais mais complicados. “A comunidade demon-strou satisfação com as novas aquisições, pois está vendo as características dos veículos que nos têm ajudado”, disse o 2º Tenente BM Filipe Daminelli.

Allison”, completou. A companhia familiar, dundada em 1928 por Vittorio e Giuseppina De Bortoli, está em sua terceira geração. A De Bortoli opera uma frota de seis caminhões UD em seu CD de Melbourne, transportando cerca de 50.000 caixas (400 mil garrafas) de vinho para atacadistas, restaurantes e lojas por toda Victoria e Tasmânia mensalmente. “Sempre tivemos caminhões com transmissões manuais, mas agora que incluí-mos as automáticas fica óbvio que as (caixas

automáticas) Allison são melhores em todos os sentidos. Elas são mais simples para dirigir e diminuem a pressão sobre os motoristas, já que eles podem se concentrar no tráfego a seu redor e não passar o dia inteiro trocando de marcha”, confirmou Briers. “As transmissões automáticas Allison são ótimas na cidade e os custos operacionais durante a vida útil do caminhão são menores, o que facilitou bas-tante nossa decisão. Além disso, confiabili-dade também é um fator de grande importân-cia no nosso negócio”, finalizou.

Page 17: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

REVISTAINTERBUSS • 20/07/14 17

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Transmilenio recebe mais155 chassis da Volvo

O Transmilênio, sistema BRT de Bogotá, na Colômbia, receberá mais 155 ônibus da Volvo, sendo 72 articulados e 83 biarticulados, em uma transação de US$ 28 milhões fechada por empresas que integram o Consórcio Express (60 biarticulados e 52 articulados) e a Gmovil (23 biarticulados e 20 articulados). Bogotá está investindo na ampliação do BRT com cinco novas estações de embarque e desembarque que aumentam a extensão do sistema para outras cidades da Região Metropolitana. Todos os veículos são equipados com caixa de transmissão automática, freio a disco e EBS, um sistema de controle eletrôni-co dos freios que oferece mais eficiência e estabilidade às frenagens.Os articulados pos-suem 18,5 metros de comprimento e capaci-dade para 160 passageiros; e os biarticulados têm 27 metros e transportam 250 passageiros. “Um sistema de transporte urbano

TranspoOnline

de qualidade é prioridade para os gestores pú-blicos de Bogotá. Além de decidirem colocar em circulação veículos mais amigáveis com o meio ambiente, como os nossos híbridos,

há um planejamento para a expansão dos cor-redores do BRT da cidade”, afirma Luis Car-los Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

Page 18: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

D E U N A I M P R E N S A

20/07/14 • REVISTAINTERBUSS18

• Do Site da Transpo Online / Por José Augusto Dantas

[email protected]

Artigo: Você pode ser vítima do roubo de óleo diesel Eu já havia escrito um artigo ano passado ressaltando a importância de acom-panhar de perto as notícias e acontecimentos vindos da Europa, já que mais cedo ou mais tarde, o Brasil seguirá o mesmo caminho em função da igualdade de equipamentos. Somos um “espelho” desta Europa, sendo um camin-ho natural em que acabamos introduzindo as tecnologias que lá são usadas. Na edição 339, de junho de 2014, da Transporte Professional, a reportagem “ASÍ ‘TRABAJAN’ LOS LADRONES DE GAS-ÓLEO”, fala sobre o problema do roubo de combustível na Europa e suas consequências para as empresas operadoras de transporte. O IRU (The International Road Transport Union) calcula que as perdas cheg-uem aos 13,5 milhões de litros de Diesel ao ano, e que devido ao fato de que muitas em-presas não denunciarem, estas perdas podem facilmente dobrar. O prejuízo é bastante significativo – por lá o preço médio do litro do Diesel é de 1,43 € – o que significa quase 20 milhões de Euros, levando em consideração apenas o que é denunciado. Os roubos acontecem normalmente nos postos de parada ou nas zonas frontei-riças, e são praticados na maior parte das vezes por desempregados, sendo a Espanha e a França os países onde mais casos ocorrem. Grande parte destes roubos são praticados furando os tanques com objetos pontiagudos, introduzindo um pequeno cano ligado a uma bomba, enchendo então reser-vatórios que ficam dentro de furgões. O rep-aro no tanque custa hoje em torno de 1.000,00 €, o que eleva ainda mais o prejuízo. O Diesel roubado é vendido a pro-prietários de postos, a quadrilhas que reven-dem o combustível a fazendeiros da Europa Oriental para utilização em máquinas agrí-colas, bem como para indústrias, que usam como combustível para geração de calor e energia, com preços inferiores aos praticados nos diversos países europeus. Na reportagem, é possível ainda observar inúmeros anúncios de produtos des-tinados a coibir esta prática, inclusive com alarmes sonoros que identificam a perfuração do tanque.

TranspoOnline

Divulgação

Como no texto anterior, aqui no Brasil ainda engatinhamos no que diz respeito à apu-ração dos números referentes a roubo do Diesel, já que não existem estudos sobre o tema. Consideração minha experiência neste assunto, os problemas que enfrentei foram, na quase totalidade, causados por motoristas mal intencionados que desviaram desde pequenas até grandes quantidades em benefício próprio. Consegui apurar em uma empresa que eu recém havia assumido e que usa CTF, um abastecimento de cerca de 500 litros às 23h00 em um Mercedes Benz Axor, e outro abastecimento de outros quase 500 litros às 7h00 do dia seguinte sem sequer ter havido movimentação do veículo. Isso só acontecia em função de que ninguém gerava os relatóri-os e analisava as informações. Em curto espaço de tempo, foi possível diminuir o “consumo” de combustível em mais de 20% mantendo a mesma distância percorrida pela frota. Estes números não são levados em

conta para a formação dos valores dos fretes, mesmo porque, na grande parte dos casos, os desvios são de pequenas quantidades, que acabam causando pequenos desvios levando em consideração os tanques cada vez maiores. Já que ainda estamos longe da Eu-ropa nas informações, e nas consequentes ações, acredito que controle ainda é o melhor remédio. Qualquer alteração, por menor que seja no consumo, deve ser cuidadosamente analisada e corrigida. Premiação para os motoristas que atingem e mantém a média proposta, comprar somente Diesel de qualidade superior e de fontes confiáveis, ter um plano de manuten-ção preventiva eficiente, cuidado com a cali-bragem dos pneus, manter eixos alinhados e rodas balanceadas, cuidar dos filtros e ter um gestor que se preocupe com os resultados é essencial. * José Augusto Dantas é especialista em transportes. Contato do autor: [email protected]

Page 19: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

REVISTAINTERBUSS • 20/07/14 19

• Do Site da Transpo [email protected]

ZF Ecolife estará em 96% dos ônibus do BRT do Recife Ao todo, 96% dos ônibus que irão operar no BRT de Recife serão equipados com a transmissão automática ZF Ecolife de seis velocidades. Tal volume é represen-tado por 100 chassis da Scania e 88 da Volvo distribuídos entre as empresas Mobi Brasil, Rodotur, Itamaracá e Cidade Alta. “Engatamos a sexta marcha na capital pernambucana com a transmissão au-tomática da ZF, a única a estar presente em ambas as marcas de ônibus do sistema BRT da capital, com 100% da frota Scania e quase a totalidade nos ônibus Volvo”, confirma Alexandre Marreco, gerente de Desenvolvi-mento de Negócios de Sistemas de Trans-missão da ZF. A Mobi Brasil iniciará sua operação pelo Corredor Leste/Oeste com 20 ônibus Scania. “Para a escolha final, nos baseamos nos serviços de assistência técnica de boa qualidade, além dos testes que nos trouxeram resultados positivos em consumo e eficiên-cia”, afirma Tarcísio Sitônio, diretor de Su-primentos da Mobi Brasil. O BRT de Recife possui 14 estações prontas das 25 previstas pelo projeto. A pre-visão é de cerca de 126 mil sejam transporta-das pessoas diariamente por 12 quilômetros de corredores, possibilitando o deslocamento entre as regiões Leste e Oeste da região met-ropolitana de Recife, contemplando os mu-nicípios de São Lourenço da Mata, Camara-gibe e a capital Recife. O corredor Norte/Sul, que liga a PE-15 ao centro do Recife, será concluído em setembro. O Norte/Sul, com 27 estações in-

TranspoOnline

TranspoOnline

A Lufthansa Bombardier Aviation Services (LBAS) contratou a TNT Express para a realização dos serviços de transporte de peças e componentes críticos para aviões na Alemanha. Dessa forma, a operadora logística será responsável pelo recolhimento

diário das peças da Bombardier no armazém da cidade alemã de Groß-Gerau, entre as 22 e as 23 horas, e por entregar aos engenheiros e mecânicos da Lufthansa no aeroporto de Schoenefeld em Berlim, antes das 6h do dia seguinte. Segundo a empresa, a operação é importante para prevenir ocorrências

chamadas de “avião em terra (AOG)”, termo que significa que um determinado problema é grave o suficiente para impedir que uma aeronave voe. O serviço da TNT Express prevê o transporte e handling simultâneo de mercadoria com várias dimensões e pe-sos, inclusive materiais classificados como perigosos.

TNT Express fará transporte para a Lufthansa na Alemanha• Do Site da Transpo Online

staladas em uma extensão de 33 qulômetros, e contemplará os municípios de Igarassu, Ilha de Itamaracá, entre outros. “Os benefícios de uma caixa au-tomática para ônibus urbanos são inúmeros. Temos o maior conforto aos passageiros e condutores, além de vantagens operacionais aos transportadores, na forma de economia de combustível, redução da manutenção do trem

de força e no aumento da vida útil dos compo-nentes do sistema de freios”, explica Marreco. Os frotistas também terão con-tato com serviços ZF. “Dois treinamentos já foram ministrados aos motoristas pernambu-canos em março, por meio das concession-árias locais. Com isso, os motoristas poderão extrair o melhor desempenho possível das transmissões automáticas”, finaliza.

Page 20: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

20/07/14 • REVISTAINTERBUSS20

R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

SÉRGIO CARVALHOBusscar Urbanus MBB OF-1620 - Auto Viação MarchioriPublicada no perfil pessoal do autor

O Top 3 do OCD Holding pertence a apenas um colecionador, que é o paulistano Wesley Araujo. A primeira foto foi feita em São Paulo, e as duas últimas, foram feitas em Campinas, interior de São Paulo.

Page 21: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

REVISTAINTERBUSS • 20/07/14 21

1º • Ônibus daItapemirim queimado

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Um dos novos Marcopolo Paradiso G7 da Viação Itapemirim, que sofreu umproblema e acabou sendo destruído porum incêndio, foi um dos assuntosmais comentados nas redes sociaisna semana passada. O veículo começoua pegar fogo na beira da rodovia,causando um grande susto em todosque estavam por perto. Várias especulações para o incidente foramfeitas, como sempre acontece emincêndios desse tipo, principalmentequando envolve determinados chassis.

2º • Escalada de vendas da VolvoO anúncio da venda de dezenas de novoschassis da Volvo para o BRT Transmilenio,de Bogotá, na Colômbia, foi um dosassuntos mais comentados nasredes sociais. Ligado a isso, acrescente venda dos chassis da marcano Brasil também foi assuntocorrente na semana passada. A Volvo temcrescido a passos largos na América Latina.

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

O Top 3 do OCD Holding pertence a apenas um colecionador, que é o paulistano Wesley Araujo. A primeira foto foi feita em São Paulo, e as duas últimas, foram feitas em Campinas, interior de São Paulo.

Foto da GaleraTERE-BUS ENTREGA AGASALHOSA ENTIDADE ASSISTENCIAL

Na foto acima, os colecionadores e administradores do site Tere-Bus, de Teresópolis/RJ, Fluiz Barreto e Roger Pires, entregam agasalhos ao LarTia Anastácia. Mais um grande exemplo no hobby!

Page 22: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

20/07/14 • REVISTAINTERBUSS22

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Na operação mais recente contra a facção criminosa PCC, que atua dentro e fora de presídios no Estado de São Paulo, a Polí-cia Civil encontrou mais indícios de supostas ligações entre o grupo organizado e donos de veículos das cooperativas de transportes na cidade de São Paulo. Segundo as interceptações telefôni-cas, o elo entre a facção e as cooperativas se-ria Marivaldo Maia Souza, apelidado de Tio.Dono de uma concessionária de veículos, se-gundo a Polícia, ele é responsável pela venda de micro-ônibus de transporte coletivo para membros do PCC que atuariam nas coopera-tivas. Ele também teria cedido espaço para reuniões do grupo em concessionárias e gara-gens. Ainda segundo a Polícia, ele comprava os micro-ônibus para os integrantes da facção criminosa e registrava os veículos em nomes de laranjas para despistar as investigações. Marivaldo foi um dos 40 presos na “Operação Bate Bola” contra a atuação do PCC, que apreendeu 102 kg de cocaína, 40 kg de maconha, além de armas (um fuzil en-

Dono de concessionária vendia micro-ônibus para membrosda facção que operam transportes na Capital, segundo investigações

Polícia Civil em nova investigação vê elo entrePCC e cooperativas de ônibus em São Paulo

ÔNIBUS QUEIMADO EM SÃO PAULO • Polícia encontra mais um elo entre o PCC e cooperativas de transportes na Capital Paulista. Homem apontado como negociador de micro-ônibus para a facção criminosa também aparece nas investigações sobre incêndios a ônibus de empresas municipais. Folha Presstre elas) e carros (como um Porsche). Houve apreensões na loja de Mari-valdo. O nome dele também apareceu nas in-vestigações sobre ataques a ônibus de empre-sas municipais de São Paulo. Ainda segundo a Polícia Civil, ele seria chefe de João dos Santos Souza, conhecido como Dão.

Dão é suspeito também de ligação com o PCC e foi flagrado na reunião dentro da Transcooper em março, com supostos membros da facção, onde participou também o deputado Luiz Moura, eleito pelo PT, com outros 17 investigados. Os acusados negam ligação com o grupo criminoso.

Um micro-ônibus de alto padrão, luxuoso, confortável, ágil no trânsito em com-paração aos ônibus maiores, mas sem perder o conforto oferecido pelos modelos Double Decker. Essas são as principais propostas do JetBus que pretende ser uma espécie de “jato sobre rodas” no quesito sofisticação. O veículo foi apresentado pela Truckvan, empresa especializada em uni-dades móveis especiais, que pretender revo-lucionar o mercado de transportes de alta cat-egoria. O Jetbus é destinado a empresários, autoridades, esportistas e artistas e possui recursos multimídia que permitem entreteni-mento ou mesmo a execução de trabalhos a bordo, como explica, em nota, o sócio-diretor da empresa, Alcides Braga. Trata-se de um Volare, empresa per-tencente ao grupo da Marcopolo, adaptado pela Truckvan. O micro-ônibus tem 7,2 metros de comprimento e a capacidade é para apenas 10 passageiros. Há quatro poltronas, sendo duas com massageadores, dois sofás, dois moni-tores de TV LED Full HD, um de 32 polega-das e outro de 50 polegadas, um videogame

Micro-ônibus Volare passou por adaptação feita por empresa especializada

JetBus promete revolucionar transportes de alta categoria

PlayStation 3, dois frigobares, uma adega, cafeteira e, segundo a nota, “outros itens de entretenimento, como a Apple TV, que per-mite reproduzir o conteúdo que uma pessoa tem no computador, iPad, iPhone ou iPod Touch direto na TV.” O veículo é destinado a pequenos deslocamentos, já que não há sanitários, a ca-pacidade de transportes é limitada e a potên-cia e torque do motor são menores que dos ônibus de grandes dimensões. A empresa adaptadora acredita que o modelo deve preencher uma lacuna no mer-cado. Os ônibus maiores são de difícil mano-

bra no trânsito das cidades e em casas de shows e centros de convenções empresariais e as vans não conseguem atender plenamente às exigências dos passageiros de serviços de alto padrão. Por fora, o veículo é discreto, não chama a atenção, o que preserva a privacid-ade dos passageiros. É semelhante a um mi-cro-ônibus comum de fretamento. “O Jetbus veio para impactar o mer-cado e ser mais um serviço complementar às ações dos Camarins Móveis”, destaca a co-ordenadora do Departamento de Produção e Eventos da Truckvan, Lia Braga.

Page 23: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

REVISTAINTERBUSS • 20/07/14 23

A meta é ousada e aparentemente utópica, mas vale pelo aperfeiçoamento dos profissionais de transportes e pela busca da diminuição no número de acidentes no trân-sito das cidades e estradas. A Volvo no Brasil, a exemplo do que foi lançado na Europa, quer no futuro “zerar” os acidentes envolvendo veículos da marca. Não há uma data para a meta ser alcançada. Para isso, criou o PVST -Programa Volvo de Segurança no Trânsito que consiste numa série de ações envolvendo os trabalha-dores da fábrica, das concessionárias e autor-izadas e profissionais do transporte. No Brasil, o foco é aumentar a segu-rança nos transportes de cargas e coletivo de passageiros, áreas de atuação da fabricante. “É uma meta bastante ousada e de-safiadora, que traduz e reforça o compromis-so da marca com a segurança no transporte comercial. No Brasil, com o Programa Volvo de Segurança no Trânsito, fomos pioneiros em reunir a sociedade para desenvolver ações que contribuam com o aumento da segurança, e este objetivo se mantém com uma visão ai-nda mais ousada”, afirma em nota a gerente de comunicação corporativa do Grupo Volvo América Latina, Solange Fusco. A Volvo pretende envolver também agentes públicos em diversas esferas do gov-erno. A técnica responsável pelo Pro-grama Volvo de Segurança no Trânsito, Anaelse Oliveira, destacou na mesma nota que a qualificação dos profissionais, desde a fabricação até a operação dos caminhões e ônibus é tão importante quanto a qualidade dos veículos. “Mesmo com os veículos consid-erados os mais seguros do mercado, sabe-mos que eles, isoladamente, não podem evitar todos os acidentes. Queremos somar esforços. Para atingir este ideal de futuro é importante contar com o envolvimento das empresas e entidades do setor de trans-portes, que serão diretamente beneficiadas pelo aumento da segurança e redução de prejuízos humanos e financeiros decorren-tes dos acidentes” Para atingir ou se aproximar da meta, que deve ter resultados gradativos, a Volvo diz que vai investir em eventos nacio-nais e regionais, como concursos, palestras e ações de conscientização, tudo voltado para a segurança envolvendo os transportes comer-ciais: ônibus e caminhões. Entre as ações que devem ganhar reforço está o Prêmio Volvo de Segurança

Empresa vai adotar no Brasil programa semelhante ao da Europa. Entre as açõesestão trabalhos de qualificação dos profissionais de transportes

Volvo quer zerar acidentes com veículos da marca

no Trânsito que reconhece e valoriza práticas que possam reduzir os acidentes nas cidades e estradas. O programa de segurança também vai enfatizar estudos e levantamentos es-tatísticos que possam mapear as principais causas e como evitar as ocorrências no trân-sito. Um exemplo é o recém lançado Atlas de Acidentalidade. Ver matéria em: http://blog-pontodeonibus.wordpress.com/2014/05/14/acidentes-com-onibus-falta-de-atencao-e-a-maior-causa/ O programa TransFormar também faz parte das ações. Por ele, a Volvo quer ca-pacitar os motoristas de ônibus e caminhões, através de instrutores de empresas, não so-mente à condução segura, mas transformá-los em “gerenciadores de risco”. Ainda na nota, a Volvo explica como

contribuir com o Programa de Segurança no Trânsito e também diz que a iniciativa vem ao encontro da meta da ONU de reduzir em até 50% o total de mortes em acidentes de trân-sito em todo o mundo. “A promoção do Zero Acidentes é ainda uma contribuição da Volvo/PVST para a Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela Or-ganização Mundial de Saúde (OMS), que tem o objetivo de reduzir em 50% a taxa mundial de fatalidades no trânsito até 2020. Informa-ções relacionadas à visão Zero Acidentes e di-cas sobre como cada um pode contribuir para atingir esta meta pode ser acessado no por-tal e no Facebook do PVST pelos endereços www.volvo.com.br/pvst e www.facebook.com/pvstbr”

ZERO ACIDENTES • Logotipo oficial do PVST -Programa Volvo de Segurança no Trânsito que pretende zerar os acidentes com os veículos da marca. Divulgação

Page 24: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

20/07/14 • REVISTAINTERBUSS24

A S F O T O S D A S E M A N AOCD Holding • www.ocdholding.com

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

ADRIANO MINERVINOMascarello Gran Via Midi MBB OF-1721 E5 • Fabios

JOSÉ FRANÇAComil Svelto Volksbus 17 230 OD • Atalaia

ADRIANO MINERVINOMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Ideal

ADRIANO MINERVINOMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • Ideal

ADRIANO MINERVINOCaio Apache Vip Midi MBB OF-1721 E5 • Novacap

JOSÉ FRANÇAComil Svelto Volksbus 17 230 OD • Atalaia

Page 25: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

REVISTAINTERBUSS • 20/07/14 25

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G6 1800DD Scania K380 • Zanchettur

JOÃO VICTORComil Campione 3.45 Vision Scania K310 • Lontra

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B380R • Aparecida

RAYLLANDER ALMEIDABusscar Vissta Buss MBB O-400RSD • Rápido Girassol

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1600LD Scania K380 • João Victor

RAYLLANDER ALMEIDAComil Campione 3.45 Scania K310 • Camurujipe

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

Page 26: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

20/07/14 • REVISTAINTERBUSS26

Via Sul é a empresa com maior número de reclamações da cidademas parece não usa essa importante contribuição do usuário a seu favor

Reclamações

Há cerca de suas semanas, o jor-nalista Ádamo Bazani divulgou em seu blog uma reportagem sobre um levantamento feito repórter Léo Arcoverde, do jornal “Agora São Paulo” a respeito das empresas de ônibus paulistanas que mais recebem reclamações. Neste levantamento, a Via Sul Transportes foi a campeã em número de reclamações. A classificação foi feita através da divisão entre a quantidade de reclamações pela média do número de passageiros transportados diari-amente. Ela teve o quociente de 52 reclama-ções, enquanto a segunda colocada, VIP da área 7, teve 52,3. E das 10.714 reclamações referentes à Via Sul, 41% (ou 4.372 queixas) referem-se a atrasos. E eu, como usuário fre-quente de uma das linhas da empresa, tenho motivos de sobra para concordar com os números apresentados. Sou usuário diário da linha 477P/10 Ipiranga-Rio Pequeno, uma das maiores linhas da cidade. Ela sai do bairro do Ipiran-ga, na zona sudeste paulistana, e termina no Rio Pequeno, bairro às margens da Rodovia Raposo Tavares próximo à divisa com Osas-co. E é essa enorme extensão que é o maior problema. A maior reclamação que ouço dos usuários da linha é a frequência irregular dos veículos. E isso é causado justamente pelo seu longo trajeto. No período da manhã,

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

José Euvilásio Sales Bezerra

ÔNIBUS DA LINHA 447P • Viagens estimadas em 140min mas que podem chegar fácil à três horas devido à ex-tensão e tran-sito existente no trajeto da linha

a Rodovia Raposo Tavares tem um trânsito intenso e com muito congestionamento, o que acaba gerando “comboios” e, conse-quentemente, longos intervalos em alguns horários entre veículos. E isso, para quem usa a linha especialmente no sentido Ipiranga, é um grande problema. Quem quer ir, por ex-emplo, da Saúde para o Ipiranga, no período da manhã, acaba sendo prejudicado porque nesse horário a linha tem alguns gargalos no trajeto. Além da Raposo Tavares, a linha ai-nda cruza duas vezes a Av. dos Bandeirantes, onde os semáforos para quem quer cruzá-la tem um tempo muito curto. E, por conta dis-so, a fila de veículos para cruzar a Avenida pode chegar a mais de dez minutos. Além disso, os ônibus podem pegar algum trânsito também na Avenida Brigadeiro Faria Lima e por dentro da Vila Olimpia. Nesta semana que passou, passei apuros com essa linha. Enquanto um ônibus estava próximo ao Metrô Praça da Árvore, o seguinte, de acordo com o Olho Vivo, apli-cativo da SPTrans que mostra a posição dos ônibus na linha, estava na Rua Vieira de Moraes, no Campo Belo. Do Campo Belo até a Saúde, onde eu estava, seria pelo menos mais meia hora. Era mais fácil pegar o Metrô até a Estação Vila Mariana e, lá, e pegar outro ônibus do que esperar o 477P chegar. Seccionamentos – Em meados de

2013, a área 5, onde opera a Via Sul teve uma série de seccionamentos e alterações de linhas. Curiosamente, a 477P passou ilesa por todos os cortes e/ou alterações. E, a meu ver, seria a linha que mais precisava de um ajuste. Não dá para entender como uma linha com mais de 40km de extensão e quase três horas de viagem, ainda resista a estes tempos de in-tegração temporal. Cortes, como o que ocor-reu com a linha 577T/10 Jardim Miriam-Vila Gomes, que, depois de reduzida, melhorou muito para o usuário da zona sul. Poderia ter sido bom também para quem a usa na zona oeste, não fosse a falta de planejamento da SPTrans. Linhas longas não são ruins. O que é ruim é ela dar esse enorme número de voltas que a 477P dá justamente por fazer diversas mini-conexões. As reclamações que os usuários fa-zem são um termômetro importante para as empresas observarem onde estão os erros na operação. Infelizmente, poucas delas sa-bem usar essa iniciativa do usuário de for-ma mais proveitosa. Por conta disso é que sempre vemos os problemas se repetirem e poucos deles serem de fato solucionados. E muitos desses problemas passa pelo re-dimensionamento de linhas que, em outra realidade, eram essenciais. Mas, hoje, são apenas mais um problema no transporte da cidade.

Page 27: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

ESTÁ COM DIFICULDADE PARA VER ESTE TEXTO? NÃO DEIXE

SEUS PASSAGEIROS PASSAREMPELO MESMO. ANUNCIE NA

REVISTA INTERBUSS E CRESÇA!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected]

E SAIBA COMO ANUNCIAR!

Page 28: Revista InterBuss - Edição 203 - 20/07/2014

ESTE ESPAÇO ESTÁRESERVADO PARA VOCÊ E PARA O SEU PRODUTO! ANUNCIE NA REVISTAINTERBUSS E ENTRE NA CASA DE MILHARES DEPESSOAS DIARIAMENTE!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected] SAIBA COMO ANUNCIAR!É RETORNO GARANTIDO!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS