Revista Mercado Empresarial - Usinagem

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O segmento de máquinas-ferramenta e usinagem segue crescendo expressivamente em 2008, beneficiado pelos bons ventos que vêm impulsionando a produção industrial e o conjunto da economia brasileira.

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06 Máquinas-Ferramentaseguem com altademanda

16 O treinamento do líder gestor de pessoas

18 Indústria paulista cresceacima da média brasileira

20 Alta de estoques preocupa fornecedores de monta-doras

22 Super Finishing: líder no mercado anti-corrosão e abrasão

24 Usinagem limpa: cada vez mais uma realidade

30 Cemaço: unidade de Gua-rulhos terá capacidade de oxicorte dobrada

31 Dormer e Engenharia da USP São Carlos firmam par-ceria

33 Caderno Especial - dados técnicos de produtos indus-triais.

46 Economia brasileira cresce 6% no primeiro semestre

55 Reviravolta na eletrônica orgânica viabiliza produção em escala industrial

56 Importações dos produtos chineses cresceram de US$ 1,3 Bi para US$ 12,6 Bi

57 Dicas de leitura sobre o setor de Usinagem

61 Munte desenvolve solução em concreto para ponte rolante.

62 MWM internacional investe US$ 36 milhões em nova linha de usinagem

65 Releases - Empresas eServiços

48 Retração não reduz otimis-mo das pequenas empre-sas paulistas

52 FINEP vai financiar cerca de R$ 4 bilhões em inovação até final do ano

54 DNA modificado será usado para o desenvolvimento de nanomáquinas

78 Índice de anunciantes

50emprego industrial

cresce 0,7%

12 USINAGEN 2008: feira e congresso em plena expansão

sumário 3mercado empresarialmercado empresarial

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editorial

expediente

Mercado Empresarial

Segmento de máquinaS-ferramenta e uSinagem mantém creScimento

em altaCoordenação: Mariza SimãoDiagramação: Lisia Lemes e Felipe ConsalesArte: Ivanice Bovolenta; Cesar Souza; Silvia Naomi Oshiro, José Francisco dos Santos, José Luiz Moreira, Edmilson Mandiar; Alice Tomoko; Leonid Chyczy.Ilustrações: Gustavo Casari MonrealCapa: Silvia Naomi OshiroRedatora: Sonnia Mateu - MTb 10362-SPColaboraram nesta edição: Irineu Uehara e João LopesCaderno Especial: Daniela de Pádua Dias Gomes e Natália Paganini Ferrantecontato: [email protected]ção: Feira e Congresso Usinagem 2008

Araçatuba - Rua Floriano Peixoto, 120 1º and. - s/ 14 - Centro - CEP 16010-220 - Tel.: (18) 3622-1569 Fax: (18) 3622-1309Bauru - Centro Empresarial das Américas Av. Nações Unidas, 17-17 - s 1008/1009 - Vila Yara - CEP 17013-905 - Tel.: (14) 3226-4098 / 3226-4068 Fax: (14) 3226-4046Piracicaba: Sisal Center: Rua 13 de Maio, 768, sl 53 - 5ª andar - Cep.: 13400-300 - Tel.: (19) 3432-1524 - Fax.: (19) 3432-1434Presidente Prudente - Av. Cel. José Soares Marcondes, 871 - 8º and. - sl 81 - Centro - CEP 19010-000 Tel.: (18) 3222-8444 - Fax: (18) 3223-3690Ribeirão Preto - Rua Álvares Cabral, 576 -9º and. cj 92 - Centro - CEP 14010-080 - Tel.: (16) 3636-4628 Fax: (16) 3625-9895Santos - Av. Ana Costa,59 - 8º and. - cj 82- Vila Ma-tias - CEP 11060-000 - Tel.: (13) 3232-4763 Fax: (13) 3224-9326São José do Rio Preto - Rua XV de Novembro, 3057 - 11º and. - cj 1106 - CEP 15015-110 Tel.: (17) 3234-3599 - Fax: (17) 3233-7419São Paulo - Rua Martins Fontes, 230 - Centro CEP 01050-907 - Tel.: (11) 3124-6200 - Fax: (11) 3124-6273O editor não se responsabiliza pelas opiniões expres-sas pelos entrevistados.

segmento de máquinas-ferramenta e usinagem segue crescendo expressi-vamente em 2008, beneficiado pelos bons ventos que vêm impulsionando

a produção industrial e o conjunto da economia brasileira. O faturamento do setor deverá bater este ano nos R$ 2,3 bilhões, o que representa uma elevação de 10% sobre os R$ 2,1 bilhões registrados em 2007.

Segundo Roberto Michael Schaefer, presidente da Câmara Setorial de Má-quinas-Ferramenta (CSMF) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), no que diz respeito ao nível de demanda especifica-mente, os números são igualmente animadores. Várias empresas estão registrando um aumento da ordem de 30% ou superior nos pedidos em comparação com 2008. Alguns clientes, em especial, podem ser apontados como responsáveis pelo salto na demanda de equipamentos, que teve início, na verdade, em fins de 2006. Em primeiro lugar, desponta a indústria automotiva, a qual, como se sabe, vivencia um enorme boom no País, em decorrência da ampla oferta de crédito, do alongamento dos prazos para aquisição de veículos e da melhoria do nível de renda da população. Para o corrente ano, a projeção é de uma elevação de pelo menos 8,9% na produção automobilística. Outras áreas responsáveis por pedidos volumosos são a indústria pesada, em especial a petrolífera, e o ramo sucroalcooleiro.

O setor, porém, enfrenta a explosão das importações e começa a sentir os efeitos do aperto monetário efetuado pelo governo, com conseqüente aumento da inflação e juros altos. Como não poderia deixar de ser, as políticas oficiais de financiamento continuam decisivas para viabilizar negócios em toda a indústria nacional de bens de capital. Daí a relevância também de outras modalidades de incentivos, como o Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional (Modermaq), o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger) e o leasing. Assim, os fabricantes de máquinas-ferramenta ainda aguardam a concretização dos benefícios prometidos após o lançamento oficial das novas diretrizes. Mas a principal medida que poderia potencializar efetivamente os investimentos, seria corrigir as distorções tributárias, afinal, ainda somos o único país que taxa bens de capital, aplicando um índice de aproximadamente 48%.

Além disso, a explosão de importações de máquinas e equipamentos vem causando enorme preocupação aos fabricantes nacionais. Fatores como a ex-cessiva apreciação do real, a carga tributária incidente sobre a produção local e a concorrência desleal dos produtos trazidos de fora estão por trás desse fenômeno e são motivo de queixas recorrentes no setor, que adverte até para o risco de desindustrialização do País.

Para 2009, o segmento antevê, a grosso modo, a manutenção dos investi-mentos e do crescimento, mas certamente isso dependerá também dos caminhos que o Governo e o Banco Central vão trilhar.

Neste cenário acontece, de 6 a 8 de outubro, na capital paulista, a feira e congresso Usinagem 2008, o mais representantivo evento do setor na América Latina. Que todos façam bons negócios e viabilizem seus objetivos é o nosso desejo. Nós também estaremos lá participando desse grande acontecimento.

o

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panorama do setor

máquinaS-ferramentaSeguem com alta demanda

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indústrias automoti-

va, sucroalcooleira

e pesada puxam

encomendas de má-

quinas-ferramenta e

de usinagem, que

mantêm fortes taxas

de crescimento.

enefi ciado pelos bons ventos que vêm impulsionando a produção industrial e o conjunto da economia brasileira, o

segmento de máquinas-ferramenta e usinagem segue crescendo expressivamente em 2008, embora já se avistem sinais de arrefecimento no ritmo de atividades, devido às restrições conjunturais ligadas às altas da infl ação e da taxa de juros.

De acordo com projeções recentes da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta (CSMF) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o faturamento do setor deverá bater nos R$ 2,3 bilhões em 2008, o que representaria uma elevação de 10% sobre os R$ 2,1 bilhões registrados em 2007.

No que diz respeito ao nível de demanda especificamente, os nú-meros são igualmente animadores. “Várias empresas estão registrando um aumento da ordem de 30% nos pedidos em comparação com 2008, com algumas delas até superando este índice”, segundo informa Ro-berto Michael Schaefer, presidente da Câmara e diretor-presidente da Cross Hueller.

Uma estimativa corrente no setor é de que, para cada ponto percentual de subida do Pro-duto Interno Bruto (PIB), há um incremento de cinco pontos percentuais ou mais nas aqui-sições de máquinas-ferramenta. A expectativa de mais bons contratos se viu então reforçada pela robusta taxa de crescimento do PIB no segundo trimestre, que alcançou a marca de 6,1%, fazendo com que o governo revisasse para cima sua previsão para todo o ano, que agora é de aproximadamente 5,5%.

Porém, Evandro Luciano Orsi, vice-pre-sidente da CSMF e gerente comercial da TM Bevo, ressalva que boa parte das encomendas atualmente em carteira ainda refl etem o vi-goroso desempenho de 2007, ano em que o faturamento nominal do segmento já havia avançado 7,3% em relação a 2006. A seu ver, “no primeiro semestre de 2008 continuamos apresentando melhora em relação ao ano passado, mas o segundo semestre mostra uma tendência de estabilização, embora com bons números”.

Alguns clientes, em especial, podem ser apontados como responsáveis pelo salto na demanda de equipamentos, que teve início, na verdade, em fi ns de 2006. Em primeiro

b

lugar, desponta a indús-tria automotiva, a qual, como se sabe, vivencia um enorme boom no País, em decorrência da ampla oferta de crédi-to, do alongamento dos prazos para aquisição de veículos e da melhoria do

nível de renda da população. Para o corrente ano, a projeção é de uma elevação de pelo me-nos 8,9% na produção automobilística.

“Todas as montadoras, tanto as já estabele-cidas quanto as novas que instalaram plantas no País, estão investindo no reforço da capacidade”, assinala Schaefer. Essa expansão nas atividades mobiliza, por tabela, todo o restante da cadeia produtiva em torno daquelas empresas, o que inclui, por exemplo, a área de autopeças, tam-bém usuária pesada de máquinas-ferramenta.

aquisiçÕes MaciçasCorroborando esta avaliação, Alfredo

Ferrari, vice-presidente da CSMF e diretor de vendas da Ergomat, nota que as encomendas estão sendo estimuladas tanto pela produção de automóveis como pela de caminhões. Mas acrescenta que “o bom ritmo também se deve às vendas de outros produtos de consumo, fazendo com que as compras de máquinas-ferramenta e de usinagem aumentassem maciçamente nos últimos dois anos, além de atingir positivamente as indústrias do setor metal-mecânico em geral”.

Outra área que se vem pautando pelos pedidos volumosos é a indústria pesada, na qual sobressai a petrolífera,

panorama do setor

“o bom ritmo também se deve às vendas de

outros produtos de consumo, fazendo com

que as compras de máquinas-ferramenta e de usinagem aumentas-

sem maciçamente ...”

para cima sua previsão para todo o ano, que agora é de aproximadamente 5,5%.

Porém, Evandro Luciano Orsi, vice-pre-sidente da CSMF e gerente comercial da TM Bevo, ressalva que boa parte das encomendas atualmente em carteira ainda refl etem o vi-goroso desempenho de 2007, ano em que o faturamento nominal do segmento já havia avançado 7,3% em relação a 2006. A seu ver, “no primeiro semestre de 2008 continuamos apresentando melhora em relação ao ano passado, mas o segundo semestre mostra uma tendência de estabilização, embora com bons números”.

Alguns clientes, em especial, podem ser apontados como responsáveis pelo salto na demanda de equipamentos, que teve início, na verdade, em fi ns de 2006. Em primeiro

máquinaS-ferramenta

na verdade, em fi ns de 2006. Em primeiro

apontados como responsáveis pelo salto na demanda de equipamentos, que teve início, na verdade, em fi ns de 2006. Em primeiro

Seguem com alta demanda

alfredo ferrari, vice-presi-dente da cSmf e diretor

de vendas da ergomat

às vendas de outros produtos de consumo, fazendo com que as compras de máquinas-ferramenta e de usinagem aumentassem maciçamente nos últimos dois anos, além de atingir positivamente as indústrias do setor

divulgação

7mercado empresarialmercado empresarial

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podendo-se mencionar, por exemplo, a inicia-tiva recente da Petrobras no sentido de adquirir 140 navios. Vale ressaltar igualmente o ramo sucroalcooleiro, que está construindo ou refor-

mando usinas de porte avantajado, particularmente no interior de São Paulo. De resto, estão em curso projetos de fôlego em verticais diversificadas como mineração, construção civil, indústria aeronáu-tica e produção de componentes para geração eólica destinados à exportação, entre outras.

Bons contratos à parte, no en-tanto, já estão sendo detectados, segundo Schaefer, sinais de relati-vo desaquecimento, em razão das

altas constantes dos juros (a taxa Selic foi para 13,75% na mais recente reunião do Copom, em setembro) e da implementação de políticas de contenção de crédito, com redução nos prazos nas linhas de fi nanciamento. Em razão desses

fatores, Evandro Orsi destaca que as próprias vendas de automóveis, embora ainda ocorram em altos volumes, já acusaram um recuo de 15% em setembro, gerando, entende ele, incertezas sobre o futuro.

O ramo de máquinas-ferramenta, costuma-se dizer, é o primeiro a sentir os efeitos de uma retração econômica e, ao mesmo tempo, é o que mais demora a reagir à recuperação das ativida-des. “Os clientes só retomam as encomendas quando percebem que existe sustentabilidade no crescimento, que não se trata de fogo de palha”, comenta Schaefer.

Sem contar, é claro, os demais entraves crônicos que o setor produtivo vem enfrentan-do, como a elevada carga tributária, o câmbio desfavorável – que vem provocando uma ava-lanche de importações (ver a respeito o quadro “Explosão de importações preocupa o setor”) – e a seletividade das instituições bancárias na concessão de crédito.

Orsi, aliás, salienta que o predomínio dos

Com as encomendas impulsionadas, em forte medida, pela robusta expansão dos ramos automoti-vo e de autopeças, os centros de usinagem e prensas fi guram no rol dos equipamentos atualmente mais requisitados do portfólio dos fabricantes da área de máquinas-ferramenta.

As montadoras, investindo pesadamente, bus-cam sair do tradicional sistema de máquinas transfer e adotam ambientes de produção mais fl exíveis, nos quais em sua grande maioria são utilizados os centros de usinagem. Na fabricação dos variados componentes de um automóvel são empregados, genericamente falando, centros, tornos, retífi cas, brunidoras, prensas e máquinas especiais.

Vale lembrar que os centros de usinagem já fi gu-ravam em segundo lugar nos segmentos que tiveram melhor desempenho econômico em 2007, conforme o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatísticas (IBGE). Trata-se de máquinas CNC de alto rendi-mento dedicadas a usinagens de peças prismáticas, como por exemplo o bloco de um motor a explosão ou um molde para injeção de plásticos.

Para Alfredo Ferrari, vice-presidente da Câ-mara Setorial de Máquinas-Ferramenta (CSMF) e diretor de vendas da Ergomat, uma conjugação de fatores propícios explica o aquecimento nos pedidos destas máquinas: “A demanda reprimi-da por centros de usinagem no País foi muito

grande no passado recente. Além disso, houve uma expressiva evolução tecnológica e foram criadas mais possibilidades de fi nanciamentos”.

Em termos de tendências, prossegue o diretor, cada vez mais aumenta a procura por máquinas-ferramenta CNC de alto rendi-mento, elevada capacidade de operações e maior número de eixos controlados. “O objetivo da indústria de manufatura é produzir economicamente através da efetuação de ciclos de usinagem mais rápidos e eliminação de operações secundárias, realizando usinagens completas. Isso tudo além da execução de preparações de máquinas em curto tempo e utilização de ferramentas de corte de alto rendimento”, pormenoriza Ferrari.

Também no que se refere à modernização do segmento, Ro-berto Michael Schaefer, presidente da Câmara e diretor-presidente da Cross Hueller, observa que “os avanços técnicos hoje são mais voltados a englobar recursos de modularidade, de sorte a incor-porar numa mesma máquina o que existe em várias”.

Justamente para aprimorar a tecnologia embutida em seus produtos, o setor vem fi rmando convênios específi cos, procuran-do atuar junto com o governo e com as entidades de fomento. Ademais, muitas empresas já aplicam, de forma permanente, pelo menos 3% de seu faturamento em atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), renovando linhas completas em pouco tempo. Assim, novos produtos – passando pelas fases de concepção, projeto, protótipo e conclusão – podem ser lançados em meses, em virtude de medidas como estruturação de corpo técnico, gestão tecnológica integrada, capacitação permanente e parcerias com institutos e universidades.

Com as encomendas impulsionadas, em forte medida, pela robusta expansão dos ramos automoti-vo e de autopeças, os centros de usinagem e prensas

grande no passado recente. Além disso, houve uma expressiva evolução tecnológica e foram criadas mais possibilidades de fi nanciamentos”.

oS equiPamentoS maiS ProcuradoS

michael Schaefer, presidente da cSmf e diretor-presidente da cross hueller.

vo e de autopeças, os centros de usinagem e prensas fi guram no rol dos equipamentos atualmente mais requisitados do portfólio dos fabricantes da área de máquinas-ferramenta.

As montadoras, investindo pesadamente, bus-cam sair do tradicional sistema de máquinas transfer e adotam ambientes de produção mais fl exíveis, nos quais em sua grande maioria são utilizados os centros de usinagem. Na fabricação dos variados componentes de um automóvel são empregados, genericamente falando, centros, tornos, retífi cas, brunidoras, prensas e máquinas especiais.

Vale lembrar que os centros de usinagem já fi gu-ravam em segundo lugar nos segmentos que tiveram melhor desempenho econômico em 2007, conforme o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatísticas (IBGE). Trata-se de máquinas CNC de alto rendi-mento dedicadas a usinagens de peças prismáticas, como por exemplo o bloco de um motor a explosão ou um molde para injeção de plásticos.

Para Alfredo Ferrari, vice-presidente da Câ-mara Setorial de Máquinas-Ferramenta (CSMF) e diretor de vendas da Ergomat, uma conjugação de fatores propícios explica o aquecimento nos pedidos destas máquinas: “A demanda reprimi-da por centros de usinagem no País foi muito

Com as encomendas impulsionadas, em forte medida, pela robusta expansão dos ramos automoti-vo e de autopeças, os centros de usinagem e prensas

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vo e de autopeças, os centros de usinagem e prensas fi guram no rol dos equipamentos atualmente mais requisitados do portfólio dos fabricantes da área de máquinas-ferramenta.

cam sair do tradicional sistema de máquinas transfer e adotam ambientes de produção mais fl exíveis, nos quais em sua grande maioria são utilizados os centros de usinagem. Na fabricação dos variados

medida, pela robusta expansão dos ramos automoti-vo e de autopeças, os centros de usinagem e prensas

oS equiPamentoS maiS ProcuradoS

centros de usinagem. Na fabricação dos variados componentes de um automóvel são empregados, genericamente falando, centros, tornos, retífi cas, brunidoras, prensas e máquinas especiais.

ravam em segundo lugar nos segmentos que tiveram melhor desempenho econômico em 2007, conforme o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatísticas (IBGE). Trata-se de máquinas CNC de alto rendi-mento dedicadas a usinagens de peças prismáticas, como por exemplo o bloco de um motor a explosão ou um molde para injeção de plásticos.

mara Setorial de Máquinas-Ferramenta (CSMF) e diretor de vendas da Ergomat, uma conjugação de fatores propícios explica o aquecimento nos pedidos destas máquinas: “A demanda reprimi-da por centros de usinagem no País foi muito

centros de usinagem. Na fabricação dos variados componentes de um automóvel são empregados,

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8 panorama do setor

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interesses dos bancos na economia constitui imenso empecilho aos negócios do segmento: “Enquanto a vantagem for maior em aplicações fi nanceiras do que na indústria, o que podemos esperar deste país?” Outro fator negativo, a seu juízo, é a baixa qualifi cação da mão-de-obra, obrigando os empresários a investirem inten-sivamente em treinamento.

PolÍtica industRialNeste cenário, a nova política industrial,

elaborada pelo Governo Federal e lançada em

oS equiPamentoS maiS ProcuradoS

maio último, trouxe alento ao setor. Entre as diretivas, fi gura a ampliação de 5 para 10 anos dos prazos de fi nanciamento da Agência Es-pecial de Financiamento Industrial (Finame) e a desoneração parcial dos investimentos, além da redução dos juros praticados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Como não poderia deixar de ser, as políticas ofi ciais de fi nanciamento continuam de-cisivas para viabilizar negócios em toda a indústria nacional de bens de capital. Daí

exportação de máquinas-ferramenta por país de destino - Jan. a Julh de 2007-08

Cuba 0 43.421 —Egito 1.827.322 38.952 -97,87%Guatemala 22.206 25.329 14,06%República Dominicana 14.221 21.374 50,30%Indonésia 1.524 15.439 913,06%Guine Equatorial 0 15.381 —Austrália 14.661 11.566 -21,11%El Salvador 13.490 10.944 -18,87%Croácia 2.523 10.265 306,86%Suriname 13.862 7.357 -46,93%Turquia 164.563 7.300 -95,56%Honduras 22.862 6.568 -71,27%Israel 18.976 6.090 -67,91%Eslovaca, República 65.222 4.280 -93,44%Uganda 0 4.000 —Grécia 52.918 3.878 -92,67%Nigéria 5.125 3.592 -29,91%Panamá 353.768 2.782 -99,21%Bosnia-Herzegovina 2.446 1.840 -24,78%Jordânia 0 1.804 —Taiwan (Formosa) 0 1.623 —Coréia, República da (Sul) 7.460 1.353 -81,86%Líbano 0 1.230 —Congo, Rep. Democrática 3.081 1.119 -63,68%Nicarágua 9.745 887 -90,90%Trinidad e Tobago 0 510 —Haiti 0 482 —Paquistão 0 436 —Guiana 24.701 420 -98,30%Cabo Verde 0 333 —Porto Rico 748 326 -56,42%Argélia 0 316 —Djibuti 0 279 —Moçambique 2.311 222 -90,39%Nova Zelândia 89.772 156 -99,83%Bahrein 192 0 -100,00%Mauritânia 5.448 0 -100,00%Guiné-Bissau 4.556 0 -100,00%Martinica 105.260 0 -100,00%Lituânia 62.720 0 -100,00%Líbia 7.404 0 -100,00%Rep. Centro-Africana 720 0 -100,00%S. Vicente e Granadinas 25 0 -100,00%Jamaica 83 0 -100,00%Dinamarca 10.934 0 -100,00%

Estados Unidos 12.593.875 24.690.512 96,05%Alemanha 25.626.858 13.988.260 -45,42%Argentina 5.589.330 13.744.821 145,91%México 4.417.719 10.985.123 148,66%China 9.736.448 8.389.301 -13,84%Angola 4.109.740 4.394.389 6,93%Itália 1.066.913 2.332.440 118,62%Reino Unido 1.009.398 2.171.294 115,11%Chile 771.290 2.018.729 161,73%Venezuela 1.011.488 1.844.303 82,34%Bolívia 450.040 1.456.314 223,60%Bélgica 1.354.219 1.131.841 -16,42%Paraguai 500.160 1.102.268 120,38%Paises Baixos (Holanda) 322.160 1.093.683 239,48%Peru 565.610 1.065.601 88,40%Finlândia 141.195 714.640 406,14%Equador 368.371 580.302 57,53%Colômbia 966.127 486.250 -49,67%Hong Kong 6.818 480.691 6.950,32%Malásia 124 423.666 341.566,13%Uruguai 227.650 381.136 67,42%Quênia 0 324.394 —Noruega 0 319.340 —África do Sul 124.996 258.136 106,52%Cingapura 34.776 231.734 566,36%Polônia 44.592 210.320 371,65%Emirados Árabes Unidos 616.990 201.261 -67,38%Índia 224.404 196.089 -12,62%Portugal 205.564 188.647 -8,23%Irã, República Islâmica do 52.852 161.436 205,45%Costa Rica 80.080 149.412 86,58%Tcheca, República 735.690 147.004 -80,02%França 1.734.806 128.653 -92,58%Eslovênia 16.841 118.970 606,43%Hungria 103.843 114.242 10,01%Canadá 127.153 112.658 -11,40%Senegal 0 111.820 —Espanha 218.294 97.503 -55,33%Suécia 35.387 85.055 140,36%Romênia 591.500 62.344 -89,46%Tailândia 1.785 61.078 3.321,74%Japão 114.013 58.751 -48,47%Suíça 191.339 58.266 -69,55%Rússia, Federação da 410.847 57.881 -85,91%Áustria 8.711 50.069 474,78%Arábia Saudita 4.812 45.919 854,26%

País de origem Jan-Jul 2007 Jan-Jul 2008 variação País de origem Jan-Jul 2007 Jan-Jul 2008 variação

fonte: deee/abimaq (a partir de dados da SeceX).

Jan-Jul 2007: 79.445.657

Jan-Jul 2008: 97.278.400

variação: 22,45%

total exportado: !

valores em uS$ fob

9mercado empresarialmercado empresarial panorama do setormercado empresarial

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a relevância também de outras modalidades de incentivos, como o Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional (Modermaq), o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger) e o leasing.

Evandro Orsi afi rma que os fabricantes de máquinas-ferramenta ainda aguardam a con-cretização dos benefícios prometidos após o lançamento ofi cial das novas diretrizes. Mas a principal medida que poderia potencializar efe-tivamente os investimentos, segundo ele, seria corrigir as distorções tributárias: “Continuamos

sendo o único país que taxa bens de capital, aplicando um índice de aproximadamente 48%”.

Para 2009, o segmento antevê, a grosso modo, a manutenção dos investimentos e

do crescimento. Orsi, contudo, pondera que “isso dependerá também dos caminhos que o governo e o Banco Central trilharão”. Da mesma forma, para os anos seguintes, completa Alfredo Ferrari, “qualquer previsão é incerta, pois tudo depen-derá muito das políticas econômicas internas e internacionais”.

Seja como for, o fato concreto, conforme os entrevistados, é que grande parte das empresas do ramo está aumentado os investimentos e a capacidade produtiva, construindo plantas mais avançadas e desenhando novos produtos, além de aplicar constantemente verbas em pesquisas. A própria Cross Hueller, por exemplo, está er-guendo uma moderna instalação na região de São Paulo e se prepara para lançar uma linha de centros de usinagem.

O mercado brasileiro recebe hoje uma verdadeira en-xurrada de equipamentos importados, o que vem causando enorme preocupação em meio aos fabricantes nacionais de máquinas-ferramenta e de usinagem, bem como na indústria de bens de capital como um todo. Fatores como a excessiva apreciação do real, a carga tributária incidente sobre a produção local e a concorrência desleal dos pro-dutos trazidos de fora estão por trás desse fenômeno e são motivo de queixas recorrentes no setor, que adverte até para o risco de desindustrialização do País.

As estatísticas mais recentes elaboradas pela Associa-ção Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) falam por si sós. De janeiro a julho deste ano, as importações de máquinas-ferramenta avançaram nada me-nos que 80,14%, totalizando US$ 806,39 milhões, contra os US$ 447,65 milhões contabilizados em igual período de 2007. Os países que mais venderam para o Brasil foram, pela ordem, Japão, Alemanha, Itália, Formosa e China.

Em contraste, houve também nos meses de janeiro a julho deste ano, um incremento de 22,45% nas exporta-ções, que somaram U$ 97,27 milhões, contra US$ 79,44 milhões obtidos no mesmo intervalo de tempo em 2007. Lideraram a lista de nossos compradores, pela ordem, EUA, Alemanha, Argentina, México e China.

De acordo com Alfredo Ferrari, vice-presidente da Câ-mara Setorial de Máquinas-Ferramenta (CSMF) e diretor de vendas da Ergomat, a atual situação do câmbio, ao mesmo tempo em que favorece as compras externas, acirrando a competição com os equipamentos importados, provoca a perda de rentabilidade das exportações: “O exportador

não pode aumentar os seus preços para não perder compe-titividade, muitas vezes conquistada num esforço realizado há muitas décadas”.

As exportações, acrescenta Roberto Michael Schaefer, presidente da Câmara e diretor-presidente da Cross Hueller, estão diminuindo proporcionalmente em relação à produção. “Além da demasiada valorização do real, a carga tributária incidente é maior do que em qualquer outro país. Esses fatores geram uma concorrência desigual com os produtos importados, que pagam menos impostos lá fora”, critica. De resto, frisa o executivo, “a produção de máquinas tem de ser desonerada porque geramos valor e empregos no País”.

Schaefer faz alusão, em especial, às importações da China, as quais vêm experimentando as maiores taxas de cresci-mento, chegando ao País com preços, segundo ele, aviltados, quatro ou cinco vezes menores que as máquinas nacionais. Ademais, prossegue o executivo, as máquinas-ferramenta adquiridas lá fora ostentam um conteúdo tecnológico pobre: “Cerca de 85% delas não são melhores do que as nossas”, garante.

Batendo na mesma tecla, Evandro Luciano Orsi, vice-presidente da CSMF e gerente comercial da TM Bevo, salienta que o Brasil tem capacitação para produzir tudo internamente e para exportar. “Desenvolvemos tecnologia embarcada de ponta e o mercado externo poderia ser ótimo para nossas em-presas se o câmbio estivesse a nosso favor. Ocorre que 90% das indústrias não querem nem ouvir falar em exportações neste momento, e com toda razão. É uma lástima. Estamos caminhando para desindustrialização”, lamenta ele.

Com tradição em exportações fi rmada desde a década

O mercado brasileiro recebe hoje uma verdadeira en- não pode aumentar os seus preços para não perder compe-

eXPloSão de imPortaçõeS PreocuPa o Setor

principal medida que poderia potencializar efe-tivamente os investimentos, segundo ele, seria corrigir as distorções tributárias: “Continuamos

sendo o único país que taxa bens de capital,

10 panorama do setor

Page 11: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

de 40 do século passado, o setor conta, de acordo com informações da CSMF, com produtos padrão world class, que estão em conformidade com as mais rigorosas normas e certifi cações internacionais. Os componentes empregados (eletrônica, elétrica, hidráulica e pneumática) são de última geração e acessíveis em qualquer mercado, sem contar o nosso reconhecido domínio da mecânica fi na e de precisão.

de 40 do século passado, o setor conta, de

eXPloSão de imPortaçõeS PreocuPa o Setor

valores em uS$ fob - fonte: deee/abimaq (a partir de dados da SeceX).

importação de máquinas-ferramenta por país de origem - Jan. a Julh de 2007-08

País de origem Jan-Jul 2007 Jan-Jul 2008 Jan-Jul 2008 Jan-Jul 2007total 447.655.277 806.392.284 80,14%

Japão 66.901.077 159.809.696 138,87%Alemanha 96.388.428 136.604.918 41,72%Itália 57.341.789 100.889.854 75,94%Taiwan (Formosa) 39.841.988 91.087.822 128,62%China 30.853.039 62.049.290 101,11%Estados Unidos 40.867.949 58.706.556 43,65%Suíça 27.107.066 57.949.273 113,78%Coréia, República da (Sul) 10.698.823 20.931.252 95,64%Espanha 28.877.126 17.786.201 -38,41%França 7.293.480 16.621.734 127,90%Turquia 4.928.952 12.535.284 154,32%Áustria 3.210.120 11.267.476 251,00%Tcheca, República 2.738.942 11.096.947 305,15%Reino Unido 2.555.548 11.049.622 332,38%Cingapura 2.675.932 6.286.084 134,91%Suécia 2.476.970 3.980.430 60,70%Bélgica 5.339.755 2.884.501 -45,98%Israel 1.933.217 2.737.955 41,63%Portugal 1.809.885 2.498.421 38,04%Argentina 2.137.750 2.279.105 6,61%Coréia, Rep. Pop. Democrática (Norte) 1.101.527 2.235.799 102,97%Finlândia 1.351.338 2.080.338 53,95%Canadá 594.220 2.014.083 238,95%Índia 2.271.233 1.698.523 -25,22%Brasil 16.927 1.614.044 9.435,32%Tailândia 854.139 1.237.300 44,86%Austrália 1.115.660 1.161.424 4,10%Dinamarca 1.601.156 837.562 -47,69%Hong Kong 465.000 782.799 68,34%Ucrânia 0 699.099 —Polônia 98.533 542.918 451,00%Paises Baixos (Holanda) 317.686 509.196 60,28%Bulgária 526.284 395.113 -24,92%Malásia 198.535 299.844 51,03%Eslovênia 22.341 286.365 1.181,79%Indonésia 0 220.867 —Noruega 163.173 160.992 -1,34%África do Sul 162.392 112.652 -30,63%Hungria 1.070 111.742 10.343,18%Uruguai 78.246 93.480 19,47%Romênia 5.310 51.376 867,53%Emirados Árabes Unidos 0 45.825 —Eslovaca, República 7.631 27.000 253,82%Cuba 0 25.303 —Bahamas 0 22.751 —Rússia, Federação da 639.883 18.912 -97,04%Irlanda 7.465 14.113 89,06%México 38.682 10.610 -72,57%Chile 0 8.378 —Luxemburgo 5.186 8.267 59,41%Argélia 0 7.285 —Panamá 30.013 3.860 -87,14%Costa Rica 523 1.505 187,76%Malta 24 427 1.679,17%Croácia 0 111 —Filipinas 120 0 -100,00%Geórgia 122 0 -100,00%Paquistão 301 0 -100,00%República Dominicana 979 0 -100,00%Síria, República Árabe da 117 0 -100,00%Vietnã 1.625 0 -100,00%

divulgação

11mercado empresarialmercado empresarial panorama do setor

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evento

rganizado pela Reed Exhibitions Alcan-tara Machado em parceria com a Aranda Eventos, acontece de 6 a 8 de outubro, no

Expo Center Norte – Pavilhão Azul, a 5ª edição da Feira e Congresso Usinagem 2008, um dos mais representativos eventos do segmento. Para apresentar, difundir e debater o que há de mais atual no campo da tecnologia de usinagem e afi ns, a iniciativa reúne usuários do processo, fabricantes e fornecedores de máquinas-ferra-menta, ferramentas, fl uidos de corte, acessórios, periféricos, hardware, software, indústrias auto-mobilísticas, autopeças, aeronáutica, ferramen-tarias, consultores, pesquisadores, importadores e prestadores de serviços.

Cerca de 130 fabricantes nacionais e inter-nacionais, distribuídos em 10 mil metros qua-drados de área, vão expor seus lançamentos e inovações a mais de 8 mil visitantes do Brasil e exterior. Segundo Evaristo Nascimento, diretor de feiras da Reed Exhibitions Alcantara Ma-chado, “novas ferramentas de marketing foram implementadas no evento, dentro de uma ótica mundial de feiras de negócios”.

Segundo Monica B. Carpenter Ferreira, gerente da Aranda Eventos, houve um cresci-mento de 20% na área de exposição em relação a 2006. Importantes empresas do setor, como DebMaq, Mello, Zema, Ergomat, Taurus / Wo-tan, Intertech, AtlasMaq , Milacron, Fobrasa, Andorinha, Cosa, Iscar, Aços Villares e Castrol estão presentes na feira.

Uma das indústrias que mais consome máquinas-ferramenta no Brasil é a automotiva. De acordo com a Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), pesquisas mostram que 66% das indústrias

automobilísticas deverão comprar máquinas no transcorrer deste ano, visto que o setor espera um aumento de pelo menos 8,9% na produção de veículos.

“Já temos previsões de um crescimento de 10% do faturamento no nosso setor”, come-mora Roberto Schaefer, presidente da Câmara. Segundo ele, o faturamento do segmento de máquinas-ferramenta em 2007 foi de R$ 2,1 bi-lhões. Para este ano, estima-se R$ 2,3 bilhões.

Os principais produtos para o setor auto-motivo são as máquinas com aplicações no chamado sistema “powertrain”, que é represen-tado pelo motor e caixa de transmissão que, em última palavra, são os responsáveis por gerar e transmitir a força necessária para movimentar o veículo.

Atualmente, as montadoras estão inves-tindo pesadamente neste segmento de pro-dução, porém, saindo do tradicional sistema de máquinas transfer e partindo para sistemas de produção mais fl exíveis, nos quais em sua grande maioria são utilizados os centros de usinagem. De maneira geral, na fabricação dos variados componentes de um automóvel são utilizados centros de usinagem, tornos, retífi cas, brunidoras, prensas e máquinas es-peciais.

Cerca de 130

fabricantes nacio-

nais e internacio-

nais, distribuídos

em 10 mil metros

quadrados de

área, vão expor

seus lançamentos

e inovações a

mais de 8 mil visi-

tantes do Brasil e

exterior.

O

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FEIRA E CONGRESSO EM PLENA EXPANSÃOFEIRA E CONGRESSO USINAGEM 2008

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conGResso: PRoGRaMação abRanGente

Com a realização simultânea de várias palestras, o Congresso Usinagem possui uma programação abrangente e totalmente voltada para as necessidades concretas dos profi ssionais da área, incluindo apresentação de trabalhos técnicos, estudos de casos, painéis de deba-tes, análise de novas tecnologias e soluções.

Entre as seções previstas, estão: processos de usinagem; torneamen-to, fresamento, retifi cação, eletroe-rosão, furação/rosqueamento, corte de engrenagens, não-convencional; manuseio, preparação e estocagem do material; ferramentas de corte; dispositivos, acessórios e periféricos; medição e software.

O enfoque se concentra em: usi-nagem a seco, altas velocidades, no-vos desenvolvimentos, materiais endurecidos, parâmetros de processo, refrigeração e lubrifi -cação, automação e controle, revestimento.

evento

usinagem 2006vista Parcial

13mercado empresarialmercado empresarial

uSinagem 2008

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gestão

o treinamento do lÍder geStor

de PeSSoaS* Por Sílvio celestino

ogério Ceni, goleiro do São Paulo, é conhecido por marcar gols por meio de cobrança de faltas e de pênaltis. Uma habilidade admirável e conquista-

da através de muito empenho. Qualquer pessoa que se interesse em saber como ele consegue fazê-lo não irá surpreender-se ao vê-lo treinar essas cobranças por horas a fi o todos os dias após o treinamento regular de goleiro. Michael Jordan, o maior ídolo do basquete mundial de todos os tempos, fazia um treinamento singular: fi lmava todas as partidas que participava, depois assistia demora-damente e respondia à seguinte pergunta: “o que eu não

r

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mercado empresarial gestão

o treinamento do lÍder geStor

de PeSSoaS

estou fazendo?”. Ou seja, olhava as jogadas e os comportamentos bem sucedidos dos demais jogadores e que não faziam parte de seu reper-tório e deste modo defi nia o que iria incorporar em seus treinamentos diários. Apesar de ser surpreendente este método de se descobrir o que treinar, o resultado é que Michael tornou-se o mais completo jogador de basquete de seu tempo. O que você não está fazendo como líder gestor de pessoas?

A vida dos esportistas em diversas modali-dades são semelhantes: ao contrário do que a maioria percebe, para ser bem sucedido em sua carreira você deve ter conhecimento sobre qual é a rotina que está por trás dela. Por exemplo: para ser um jogador de tênis a pessoa deve gostar muito de “treinar tênis”, pois 95% do tempo de um tenista são treino e preparação para a partida. Um jogador de futebol a mesma coisa. Treinos e mais treinos em uma repetição se fi m.

Entretanto, quando o assunto é liderança, ocorrem idéias diametralmente opostas. Ou seja, a mesma pessoa que não considera estra-nho neste exato instante um atleta preparar-se para seu próximo desafi o, considera desneces-sário e improdutivo que um líder treine com freqüência suas habilidades de liderança. Habili-dades como gestão de pessoas, feedback, follow up, motivação de equipes, descrição de propósitos, comunicação, administração do tempo, alto desempenho e resiliência entre outras. A lógica por trás deste pensamento: “ou você é líder ou não é”. Felizmente os nadadores não aprendem seu esporte deste jeito – ou não teríamos com-petições de nadadores, mas de “sobreviventes”. Hoje em dia, é aceita a tese de que menos de 10% da população mundial não têm condições de ser líder devido a problemas psicológicos, mentais ou físicos. Todos os demais são aptos a aprenderem as competências de liderança. É evidente que do mesmo modo que se você de-cidisse treinar futebol todos os dias seria pouco provável que se tornasse um craque, caso treine liderança diariamente também é improvável que se torne um Ghandi, mas pode a cada dia ser um líder melhor.

Não são apenas os atletas, todo ser humano aprende por repetição. Ninguém pergunta à Daiane dos Santos porque ela treina o mesmo

salto todos os dias. Mas há executivos que acham desperdício de tempo participarem de treinamentos e workshops de liderança ao menos a cada 3 meses. Seu pensamento é que deveriam aprender uma única vez e para sempre. Acredi-tam que com isso estão economizando recursos orçamentários. Todavia, as empresas pagam todos os dias os custos por não treinarem seus executivos. Quer seja por não conseguirem extrair desempenho de seus times, quer seja por seus hábitos de liderança provocarem um eleva-do turn over, ou ainda um clima organizacional desmotivador. Em suma: baixos resultados. Se um jogador de futebol não está tendo um bom desempenho ninguém considera estranho que treine mais. Contudo, quando o líder não performa, as empresas nem pensam em treina-mento. Quando o jogador vai bem, as pessoas acham normal ele treinar mais e mais. Quando o líder vai bem as empresas consideram o treinamento des-necessário. Não é de admirar que enfrentem pro-blemas no longo prazo.

O que assegura o crescimento e o futuro de uma empresa são o ta-lento e as habili-dades extras de seus profi ssionais, em especial seus líderes. Pois se todos fazem somente o que a empresa precisa hoje e não sabem fazer nada além, não há como abocanhar novas oportuni-dades por falta de visão, competência, idéias e novos líderes. Mas talentos e habilidades extras não surgem do nada. Eles são lapidados e de-senvolvidos a partir dos treinamentos.

*Sílvio celestino é coach e diretor da enlevo – treinamento para

líderes e [email protected]

da enlevo – treinamento para

[email protected]

não são apenas os atletas, todo ser hu-mano aprende por repetição. ninguém pergunta à daiane

dos Santos porque ela treina o mesmo salto

todos os dias.

o que você não

está fazendo

como líder gestor

de pessoas?

17mercado empresarialmercado empresarial

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mercado

São

Paul

oSã

o Pa

ulo

nível de atividade da indústria seguiu positivo em julho último com elevação de 2,8% na passagem mensal, e alta de

1,4% no dado dessazonalizado, segundo o CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Chama atenção a taxa de 8,9% de crescimento acumulado no ano – a maior desde 2004 (12,5%) -, o que expressa o bom desem-penho da indústria paulista de transformação comparativamente ao ano passado, avaliou Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da entidade.

“O resultado de julho veio contrariar – positivamente – a nossa expectativa anunciada em maio, que era de acomodação da taxa de crescimento”, disse.

A pesquisa também indicou que a indústria de São Paulo vem se destacando em

relação ao resto do país, movendo-se a uma taxa próxima de 9% no acumulado em 12 meses – enquan-to a média do Brasil é de 6,7% e, excluindo o estado paulista, gira em torno de 5%, segundo dados da PIM/IBGE. “Nos setores em que o peso de São Paulo é maior do que 50%, o desempenho em relação a outros segmen-tos é melhor”, considerou Francini.

coMPonentes

Dentre as variáveis que compõem o índice, desta-que para o total de salários nominais, que cresceu 10,1% de janeiro a julho,

e o total de horas pagas, com elevação de 5,8% no período. O único componente negativo é o salário real médio (-0,2%) que, segundo Fran-cini, “é um fruto virtuoso do crescimento do emprego” – em função do aumento das vagas cujos salários são inferiores às médias das em-presas, sem prejuízo dos salários já existentes.

O nível de utilização da capacidade instalada fi cou em 84,2% no mês – 1,3% acima do resul-tado de julho de 2007. Com ajuste, o resultado foi de 84%, o mais alto da série dessazonalizada, desde 2001.

setoRes

Celulose, Papel e Produtos de Papel foi um dos destaques positivos em julho último (4,3%), com expressivo crescimento de 22,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. O acumulado do ano também é forte, com elevação de 12,6%. O bom desempenho explica-se pelas exportações em alta, em função do bom nível dos preços no mercado internacional.

O setor de Edição, Impressão e Reprodução de Gravações também passa por uma boa fase, estimulado principalmente, pela atividade do ano eleitoral. A alta na margem foi de 5,3%, e de 14,6% em relação ao mesmo mês de 2007. O acumulado do ano está em 9,4% também acima do INA total da indústria.

Já o segmento de Produtos Químicos, Petro-químicos e Farmacêuticos registra uma taxa de crescimento inferior à média da indústria, com elevação de apenas 0,7% no mês, e variação de 0,6% no acumulado em 2008. “É um setor mui-to ofendido pelo câmbio, com as exportações caindo 30%, e as importações subindo a 12%”, avaliou Paulo Francini.

a indústria paulis-

ta de transforma-

ção apresenta um

bom desempenho

comparativamente

ao ano passado.

creSce acima da média braSileirao

indúStria PauliSta

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mercado

São

Paul

o

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mercado

m meio aos sucessivos recordes de vendas de automóveis no país, um fato novo, o aumento dos estoques, começou a pre-

ocupar a cadeia de fornecimento da indústria automobilística. Nos últimos dias, a quantidade de veículos disponíveis para venda passou de médias de 216 mil a 218 mil para um volume próximo de 250 mil unidades.

Não se trata de uma alteração que possa mudar o desempenho de vendas no curto ou médio prazos. O desempenho positivo continua a surpreender a própria indústria. E até o fi m do ano não deverá haver redução no ritmo da pro-dução. Os pedidos estão fi rmes para setembro, outubro, novembro e dezembro. Com médias de mais de 15 mil veículos produzidos por dia, um acréscimo de mais de 30% na comparação com o ritmo de um ano atrás.

Mas, estoques mais elevados trazem um sinal de alerta, um aviso de que o início de 2009 poderá ser menos festivo. Essa inquietação ainda se restringe aos bastidores da indústria de autopeças. Serve, porém, para indicar que algo mudou no cenário dessa indústria. Se na primeira metade do ano havia falta de carros para atender à demanda, a indústria automobilística entrou no segundo semestre com mais produção, sustentada por um aquecimento também de produção na indústria de autopeças, que não pára de investir

para acompanhar o fôlego das linhas de monta-gem. E ainda: a segunda metade de 2008 chega com o lançamento de uma série de modelos de automóveis e com 15 mil empregados a mais do que em meados de 2007.

Soma-se a isso o aperto ao crédito. O fi nancia-mento é a principal forma de vendas na indústria de carros. E esse mercado de veículos é sensível a cada medida de restrição. Para fugir do IOF, no primeiro semestre parte dos consumidores se deslocou para o leasing. Com isso, a participação do leasing subiu de 30% para 38% nas vendas dos carros até junho, segundo dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Mon-tadoras (Anef). No mesmo período, a fatia das vendas por meio do crédito direto ao consumidor recuou de 38% para 25%. As ameaças do governo de taxar o leasing podem alterar o ritmo de um setor cujo fôlego tem sido quase que totalmente sustentado pelo mercado interno.

A produção de veículos no Brasil saiu de 2,6 milhões de unidades em 2006 para 2,97 milhões, em 2007. A previsão é chegar a 3,425 milhões em 2008. No mesmo período, os volumes exportados caíram de 842 mil há dois anos para 789 mil, em 2007. Para 2008 os fabricantes esperam exportar um pouco menos: 780 mil unidades.

As montadoras têm uma extensa agenda de mudanças nas linhas de produtos, com diversos lançamentos ainda este ano. Os consumidores mais atentos aos planos de renovação de produ-tos aguardam a chegada dos lançamentos para trocar o carro. Por conta disso, a indústria ainda vive momentos de euforia. O mercado interno acumula avanço de mais de 28% nos primeiros sete meses do ano, um percentual com o qual ninguém contaria há um ano. Dentro da projeção da Anfavea de produção de 3,425 milhões de veículos em 2008, o mercado interno responderia por 3,060 milhões.

Mas as dúvidas em torno do que vem pela frente já preocupam fabricantes de autopeças que se mostravam otimistas há alguns meses. A TRW, um dos maiores fornecedores de autopeças reviu metas. “Chegamos a prever uma produção de 3,6 milhões de veículos este ano. Mas agora achamos melhor contar com uns 3,5 milhões”, diz o diretor Wilson Rocha.

Fonte: Valor Econômico.

alta de eStoqueS PreocuPa fornecedoreS de montadoraS

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unidades em 2006

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visão é chegar a

3,425 milhões em

2008.

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case

mpresa 100% nacional, em seus 15 anos de existência a Super Finishing desen-volveu capacitação técnica do mais alto

nível, obtendo com isso o reconhecimento do mercado, tornando-se líder em proteção contra

corrosão e abrasão de peças metálicas, inclu-sive de grandes proporções. Sua trajetória vem sendo marcada por uma evolução constante. Comprometida sempre em oferecer as melhores soluções aos seus

clientes, a Super Finishing inaugurou em 2007 uma nova planta com

4.800 m2 em São Bernardo do Campo – que funciona como

matriz do grupo – sem, con-tudo deixar de operar nas

demais instalações fabris. Com essa expansão, a empresa desenvolverá

a nova linha de banhos em peças de formatos ainda

maiores.Especializada em tratamento de superfí-

cies - com tecnologia de ponta na aplicação de níquel duro-químico - para a proteção de peças metálicas contra corrosão e abrasão, e também em pinturas de PTFE com o mesmo objetivo anticorrosivo e antiabrasivo, a Super Finishing desenvolve ainda outros trabalhos.

Um deles é o de fabricação e recuperação de cilindros de calandra usados nos processos de produção de laminados plásticos: trata-se de um processo denominado de Bimetalização em cilindros espelhados.

Outro é a aplicação do Nífl on – níquel quí-mico com micro-partículas de PTFE (Tefl on) misturadas. É um tratamento de superfície que pode ser utilizado sobre aço, aço inox, ligas de ferro, cobre e ligas de cobre. O processo combina propriedades do níquel químico com fl uocarbonos, resultando em melhorias nas seguintes propriedades: alta dureza, alta resis-tência à corrosão e ao desgaste, baixo coefi -

cientes de fricação, facilidade na desmoldagem, eliminando a necessidade de posterior retífi ca, camadas uniformes e dimensões precisas. Sua aplicação se dá nos setores mecânicos, engenha-ria de precisão para indústria automobilística, de embalagem, aeroespacial, naval, alimentícia e farmacêutica, mineração, gráfi ca, eletrônica, vítrea, agrícola, papeleira, plástica, petroquímica e petroleira

E, ainda, especifi camente para as indústrias que tenham equipamentos onde existam peças que sofram grande atrito (roscas, engrenagens, canaletas, anéis) a Super Finishing também ofe-rece o serviço de aplicação de prata com pureza de 99,9% (prata industrial): dessa forma, os materiais ganham excelente resistência química a ácidos, sabões e solventes.

instalaçÕes ModeRnas e PRoFissionais altaMente qualiFicados

Além da nova planta em São Bernardo do Campo, a empresa mantém instalações fabris no bairro da Vila Vermelha, próximo ao km 11 da Via Anchieta, onde também dispõe de uma infra-estrutura moderna e equipamentos de alta tecnologia para atender as exigências do mercado. No quesito recursos humanos, a Super Finishing conta com profi ssionais qualifi cados para atender as necessidades de uma clientela com alto nível de exigência, treinados e capacita-dos a cumprir as normas impostas pelo sistema de gestão de qualidade ISO 9001:2000, do qual possui certifi cação aprovada desde agosto de 2000 pela Lloyds Quality Assurance, a mais respeitada empresa de qualidade total.

Além de modernas instalações, sofi sticados equipamentos e o rigoroso controle de qua-lidade, a companhia mantém ainda em suas instalações um efi ciente laboratório onde todo o material recebido é previamente analisado e posteriormente enviado para as ofi cinas de tratamento, com todas as especifi cações técnicas detalhadas para cada produto.

SuPer finiShing: líder no mercado anti-corrosão e abrasão cresce e

amplia suas instalações fabris

soluções completas no tratamento e revestimento de superfícies, com tecnologia de ponta na aplicação de níquel duro-químico em metais ferrosos e não ferrosos.

corrosão e abrasão de peças metálicas, inclu-sive de grandes proporções. Sua trajetória vem sendo marcada por uma evolução constante. Comprometida sempre em oferecer as melhores soluções aos seus

clientes, a Super Finishing inaugurou em 2007 uma nova planta com

4.800 m2 em São Bernardo do Campo – que funciona como

matriz do grupo – sem, con-tudo deixar de operar nas

demais instalações fabris. Com essa expansão, a empresa desenvolverá

a nova linha de banhos em peças de formatos ainda

maiores.Especializada em tratamento de superfí-

corrosão e abrasão de peças metálicas, inclu-corrosão e abrasão de peças metálicas, inclu-sive de grandes proporções. Sua trajetória vem sendo marcada por uma evolução constante. Comprometida sempre em oferecer as melhores soluções aos seus

clientes, a Super Finishing inaugurou em 2007 uma nova planta com

4.800 m2 em São Bernardo do Campo – que funciona como

matriz do grupo – sem, con-tudo deixar de operar nas

em peças de formatos ainda maiores.

[ [e

case22

Page 23: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

case 23mercado empresarialmercado empresarial

ResPonsabilidade aMbiental“A Super Finishig é uma empresa galvânica

que mais investe na preservação do meio-ambiente. Acredito que esse seja, realmente, o nosso maior diferencial face à concorrência. Na nossa nova fábrica, 30% do total da obra foi destinada a recursos e equipamentos de tratamento de água, efl uentes e ar, visando a proteção do meio ambiente, pois estamos nos direcionando para a certifi cação ISO 14000, que trata da ecologia”, afi rma Alberto A.Silva, Diretor Comercial da empresa.

eVolução do seGMentoA proteção de peças industriais no Brasil

teve um grande desenvolvimento com a ex-pansão da indústria do plástico nos últimos 30 anos, impulsionada também pela evolução na fabricação nacional de máquinas injetoras e extrusoras.

“Nos próximos cinco anos, com a evolução na extração de petróleo, teremos aqui na Super Finishing uma ampliação dos processos de fa-bricação: vamos triplicar o volume produzido. Estamos equipando e preparando nosso corpo técnico para atender o mercado de peças de grande porte”, enfatiza Alberto A.Silva.

A empresa é uma grande parceira dos departamento de projetos e de manutenção das ferramentarias e das grandes indústrias de injeção e extrusão de plásticos que possuem seu próprio departamento de ferramentaria. No Brasil, há pólos de ferramentaria, como é o caso de Caxias do Sul (RS), Joinville (SC) e Jundiaí (SP).

Dentro de sua política de atender as necessidades do mercado com qualidade superior, a Super Finishing dispõe de for-nos destinados às peças que necessitam o níquel com maior dureza, algo como 68 a 70 HRC.

Nas indústrias extrusoras de plásticos, os itens que necessitam de maior prote-ção são os cabeçotes, roscas de extrusão, pinos e matrizes – ou seja, naqueles onde surgem maiores problemas de corrosão e di� culdade de desmoldagem e, con-seqüentemente, onde o revestimento com níquel aparece como solução. Já nas indústrias que trabalham com injeção de plásticos, são os porta-moldes, cavidades e bicos injetores os que mais utilizam a técnica.

O níquel é um sal com o qual se pre-para um banho a uma temperatura de 80 graus Celsius e a partir do qual se dá uma reação na superfície aplicada, não importando quão complexa ela seja. É um tipo especial de revestimento que aumenta a resistência à abrasão e corro-são e que não requer corrente elétrica, reti� cadores ou ânodos para que ocorra a deposição do metal. A deposição da liga se dá através da reação química ou auto-catalítica entre os agentes dissolvi-dos (Sulfato de Níquel + Hipofos� to de Sódio) em solução aquosa onde a peça é mergulhada, daí o nome, Níquel Químico ou auto-catalítico.

Todas as superfícies da peça quando imersas na solução aquosa de níquel se-rão revestidas com camadas totalmente uniformes da liga de níquel-fós-foro, independente da forma geométrica que possuam. Até mesmo em peças de geometrias complexas e irregulares deposita-se com uniformidade em cantos vivos e furos, sem a necessi-dade de retí� ca e polimento posterior.

grandeS fornoS

uniformes da liga de níquel-fós-foro, independente da forma uniformes da liga de níquel-fós-foro, independente da forma geométrica que possuam. Até mesmo em peças de geometrias complexas e irregulares deposita-se com uniformidade em cantos vivos e furos, sem a necessi-dade de retí� ca e polimento posterior.

uniformes da liga de níquel-fós-uniformes da liga de níquel-fós-foro, independente da forma geométrica que possuam. Até mesmo em peças de geometrias complexas e irregulares deposita-se com uniformidade em cantos vivos e furos, sem a necessi-dade de retí� ca e polimento posterior.

a Super finishing

atua sugundo

as normas de

qualidade iSo

9001:2000, do

qual possui certi-

ficação aprovada

desde agosto de

2000 pela lloyds

quality assurance,

a mais respeitada

empresa de quali-

dade total.

case 23mercado empresarialmercado empresarial

Page 24: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

meio ambiente

s processos de usinagem encontrados nas indústrias utilizam os fl uidos de corte como meio de lubrifi cação e refrigeração

da peça produzida e para o transporte de ca-vaco gerado no processo. Apesar dos efeitos danosos que o fl uido pode causar ao ambiente e à saúde do operador da máquina, ele ainda é largamente usado. Porém, a tendência mundial é produzir peças cada vez mais sofi sticadas, com elevado grau de tolerância geométrica, dimensional e acabamento, com baixo custo, mas sem poluir o meio ambiente e afetar a saúde dos envolvidos.

Sendo assim, a usinagem a seco e com Mí-nima Quantidade de Fluido de corte (MQF) tem despertado a atenção de pesquisadores e técnicos da área de usinagem como alternativas aos métodos tradicionais o que realizam estu-dos buscando avaliar os efeitos causados pela redução ou eliminação do fl uido de corte no processo de furação.

Um desses pesquisadores é o professor Anselmo Eduardo Diniz, do Departamento de Engenharia de Fabricação da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Unicamp, que trabalha há mais de 22 anos na área de usinagem de materiais. Diniz explica que, direcionadas para uma usinagem limpa, duas linhas de pes-quisa se revelam bastante fortes. Primeiro, o desenvolvimento de novos fl uidos de corte, ecologicamente corretos, que não prejudiquem a saúde do operador, que durem mais tempo na máquina e que não precisem ser trocados

com tanta freqü-ência. Segundo, o desenvolvimento de processos que não precisem de fl uidos de corte ou que o utili-zem em menor quantidade. “Mi-nhas pesquisas se orientam nesta

segunda linha, ou seja, desenvolvimento de processos que não precisem de fl uido de corte ou que diminuam muito seu uso sem diminuir signifi cativamente a vida da ferramenta, ou até em muitos casos, aumentam sua vida útil sem prejuízo para a peça”.

bons ResultadosO pesquisador exemplifi ca: “Temos obtido

bons resultados. Se em muitos casos não há o que fazer, em vários outros tivemos signifi cativo suces-so como no caso da Embraer, que precisa fresar um tipo de aço inoxidável utilizado na aeronáutica e usa fl uido de corte em abundância (injeção de 40 litros por minuto da mistura óleo/água)”.

Como a ferramenta entra e sai da peça con-tinuamente, esquenta e resfria em ciclos muito rápidos, esta alternância faz com que a vida da ferramenta caia quando comparada com o corte a seco. Mas a Embraer não aceita o corte a seco porque a peça não pode sofrer nenhum dano térmico passível de gerar tensões no material, intoleráveis em peças destinadas à aeronáutica. “Na impossibilidade do corte a seco, tentamos outras soluções como o uso da mínima quan-tidade de fl uido (MQF), que corresponde a vaporizar pequena quantidade de óleo integral em fl uxo de ar comprimido (10 a 60 ml de óleo integral por hora). Essa mistura não tem quase capacidade de refrigeração e não gera ciclos de aquecimento/resfriamento. Além disso, quando fora da peça, a ferramenta recebe o fl uxo de óleo que a lubrifi ca e, ao fazê-lo, aumenta sua vida útil em relação ao uso a seco. Estabelecendo uma comparação grosseira, diria que se o corte com fl uxo em abundância dá à ferramenta uma vida de dez minutos, o corte a seco daria uma vida de 15 minutos e o corte com MFQ levaria a uma vida de 20/25 minutos”, explica Diniz.

Motivado pelo sucesso dessa tentativa, o pesquisador resolveu utilizar óleo integral em quantidade bem pequena, sem atingir o goteja-mento, eliminando o fl uxo de ar comprimido, que torna o funcionamento do equipamento

o s processos de usinagem encontrados segunda linha, ou seja, desenvolvimento de

cada vez maiS uma realidadecada vez maiS uma realidadecada vez maiS uma realidadecada vez maiS uma realidadeuSinagem limPa:

“na impossibilidade do corte a seco, ten-

tamos outras soluções como o uso da mínima quantidade de fluido

(mqf)...”

divulgação

24

Page 25: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

meio ambiente

muito barulhento. A quantidade de óleo injetada passava a ser maior do que no MQF, mas ainda incomparavelmente menor do que no fl uido em abundância.

O professor comparou os resultados dessas duas tentativas com o que a Embraer faz hoje, que é o de utilizar o fl uido em abundância, e com o corte a seco. Ele concluiu que, em termos de vida útil da peça, “a injeção de óleo integral com vazão pequena deu melhores resultados, seguido do MQF, do corte a seco e, por último, do fl uido em abundância”. Com base nesses resultados Anselmo Diniz pondera: “A Embraer está preocupada com a qualidade da peça e com a segurança, e não com o custo da ferramenta. A empresa não pode correr riscos. Imagine uma peça que sofra uma trinca. Isso não pode ocorrer. Estamos em processo e vamos fazer uma apresentação dos resultados para a Embraer. As decisões dependem ainda de muitos outros testes a serem realizados pela empresa. Trata-se de uma peça de avião, o que envolve uma situação muito delicada, e exige uma quantidade enorme de estudos e análises antes de qualquer alteração no processo”.

aMPliando a PesquisaOs trabalhos desenvolvidos pelo professor

Anselmo Diniz revelam outros elementos quan-do se considera o conjunto de suas pesquisas. No torneamento, para testar o corte a seco, que em geral prejudica a peça e a ferramenta, já testou mudanças no material da ferramenta, utilizando ligas bastante resistentes ao desgaste e às variações de temperatura.

Testou também modifi cações nas condições de usinagem, variando a velocidade de rotação da peça, a velocidade de avanço da ferramenta, de maneira a não aumentar o tempo de corte e de produção, e de forma a conseguir que o corte a seco produza os mesmos resultados do fl uido de abundância. E esclarece: “Mesmo que o ren-dimento da ferramenta, sem o uso do fl uido de corte, seja 15 a 20% menor, talvez seja melhor não utilizá-lo. Por quê? Porque o que se vai gastar com o fl uido, com o cuidado diário que ele exige na eliminação das bactérias e fungos e na sua reciclagem, talvez seja menos do que seria gasto a mais na substituição mais intensa das ferramentas. Esses novos parâmetros se mostram positivos em alguns casos e negativos em outros. Cada caso exige uma solução mais adequada”.

Aponta nessa mesma direção o trabalho que o professor havia feito anteriormente para a Embraer envolvendo usinagem de aço inoxidável. Na ocasião, a empresa solicitara

que se mantivesse o uso de fl uido de corte em abundância e que se estudasse o efeito de outras variáveis como tipos de ferramentas mais adequados, uti-lização de materiais alternativos nas ferra-mentas, condições de corte, entre outras, sempre com o objetivo de diminuir tempo e custos da produção. Depois de sua conclusão, o pesquisador sugeriu estudos referentes a modifi cações naquilo que conside-rava principal, que eram aquelas referentes ao uso do fl uido de corte.

Anselmo Diniz explica ainda que “a usina-gem de uma matriz de forjamento constitui um processo muito caro e este é um campo em que o Brasil ainda está muito atrás de países como Portugal, um dos centros de ponta na produ-ção de matrizes. Pesquisa-se muito na área de usinagem de matrizes, de confecção de matrizes e tenho trabalhado nessa área também, não só em relação ao fl uido de corte, como testando ferramentas e condições de corte diferentes, sugerindo modifi cações nas geometrias das ferramentas. Nossos estudos têm propiciado modifi cações nas geometrias e na funciona-lidade das ferramentas, implementadas pelos fabricantes, e têm permitido que o MQF fosse implantado na usinagem de matrizes, em ambos os casos por subsidiárias de multinacionais”.

usinaGeM ecolÓGicaNa Universidade Federal de Santa Catari-

na (UFSC), essa linha de pesquisa surgiu por iniciativa do Prof. Walter L. Weingaertner, que incentivou e promoveu trabalhos nesse sentido. Um deles é a tese de doutorado em ‘Usinagem Ecológica’ de Cleiton Rodrigues Teixeira, Professor do Departamento de Materiais e Construção da Fundação Universidade Federal do Rio Grande e doutorando em Engenharia Mecânica da UFSC.

Para o Prof. Teixeira também é perfeita-mente viável a implantação desse sistema na indústria metal-mecânica no Brasil. Segundo ele, existe uma exigência em nível mundial de se reduzir e eliminar substâncias que agridam o meio ambiente e, em nosso país, a preocupação de usinar de forma limpa já surge em pequena escala, com empresas do setor implantando planos de redução do uso de fluidos de corte nas linhas de usinagem. Fontes Unicamp, UCS e UFSC.

integral com vazão pequena deu melhores resultados, seguido do MQF, do corte a seco e, por último, do fl uido em abundância”. Com base nesses resultados Anselmo Diniz pondera:

cada vez maiS uma realidade

passava a ser maior do que no MQF, mas ainda incomparavelmente menor do que no fl uido em abundância.

O professor comparou os resultados dessas duas tentativas com o que a Embraer faz hoje, que é o de utilizar o fl uido em abundância, e com o corte a seco. Ele concluiu que, em termos de vida útil da peça, “a injeção de óleo integral com vazão pequena deu melhores

e com o corte a seco. Ele concluiu que, em termos de vida útil da peça, “a injeção de óleo integral com vazão pequena deu melhores

uSinagem limPa: “a usinagem de uma matriz de forjamento constitui um processo muito caro e este

é um campo em que o brasil ainda está muito atrás de países como Portugal...”

divulgação

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meio ambiente

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empresa destaque

a empresa oferece

chapas grossas

e extragrossas,

cortadas a frio em

máquinas de serra

fita de grande

capacidade, que

possibilitam redu-

zir os tempos com

usinagem.

unidade de guarulhoS terácaPacidade de oXicorte dobrada

lém do oxicorte de chapas grossas e extragrossas, produzidas em máquinas dotadas de CNC e plasma, o principal di-

ferencial da Cemaço está na oferta de materiais originários da linha de relaminação da Usiminas. São chapas extragrossas com espessuras que vão desde 80 a 250 mm que, dependendo da espessura fi nal, podem chegar até 3 200 mm de largura. A empresa também oferece chapas grossas e extragrossas, cortadas a frio em má-quinas de serra fi ta de grande capacidade, que possibilitam reduzir os tempos com usinagem, revertendo em ganhos de produtividade para o nosso cliente.

Direta ou indiretamente, a Cemaço é uma grande fornecedora do mercado sucroalcoo-leiro com produtos destinados à fabricação de equipamentos industriais, caldeiras, mancais etc.; além dos rodetes, as chapas especiais utili-zadas na fabricação de caldeiras e vasos de pres-são. A empresa dispõe, também, de materiais para a linha de desgaste, que são chapas com elevada resistência próprias para a fabricação dos picadores das usinas de açúcar.

Planos de eXPansãoEstá em curso o processo de ampliação das

instalações na unidade da Cemaço, em Guaru-

lhos, São Paulo, com a incorporação de uma nova área de 12 mil m², contígua ao espaço já ocupado. A primeira etapa do projeto, que já está pronta, contempla uma área construída de 1 800 m² e dobrará a capacidade de oxicorte da unidade, que atingirá a marca de 1 500 toneladas mensais. Dentre os equipamentos incorporados à nova planta estão uma fresa com 5 eixos e 3 cabeçotes; equipamentos para acabamento totalmente automatizados; mesas de corte da última geração Messer Cutting System e ainda toda movimentação interna por eletroímãs, o que garante mais efi ciência e segurança na movimentação de nossa matéria-prima.

A Cemaço já esta realizando a segunda etapa, com a construção de mais um galpão de 2 400 m², com nova alavancagem de produção prevista para o primeiro semestre de 2009.

Quanto ao crescimento do mercado, a em-presa está otimista, pois os projetos nas áreas de mineração, siderurgia, energética e indús-tria naval, já anunciados, estão prenunciando muita demanda no próximo ano. Os novos equipamentos de extração de minérios, grandes moinhos, geração de energia e tratores pesados prometem dar um grande salto. Quase todas as usinas siderúrgicas, em suas várias unidades, já iniciaram planos de expansão para atender à demanda mundial de aço que está muito aquecida.

Há, também, inúmeros projetos em anda-mento na linha do agronegócio, principalmente na indústria sucroalcooleira, que também vêm apresentando bom desempenho e que pro-metem fechar seus ciclos com altos índices de crescimento.

Mesmo com restrição na obtenção de algu-mas matérias-primas com especifi cação mais detalhada tem sido superada, pois é preciso considerar que tais produtos têm difi culdade de abastecimento no mundo todo em vista de sua demanda elevada.

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unidade de guarulhoS teráunidade de guarulhoS terácemaçocaPacidade de oXicorte dobrada

unidade de guarulhoS terácaPacidade de oXicorte dobrada

unidade de guarulhoS teráunidade de guarulhoS terácemaço

unidade de guarulhoS terácemaço

unidade de guarulhoS terá

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cases & casesdestaque

Dormer Tools firmou em 2008 uma parceria através de trabalho técnico com a EESC-USP (Escola de Engenharia de

São Carlos - Universidade de São Paulo) sob a orientação do Prof. Dr. Reginaldo Teixeira Coelho* do Departamento de Engenharia de Produção Mecânica da USP.

O objetivo da parceria é desenvolver ferramentas, geometrias e processos que possam ser usados futuramente no mercado metal-mecânico. Para isso, a empresa propõe projetos de pesquisa investigativa buscando resolver problemas reais, cujas soluções, em sua maioria, resultam em importantes ino-vações. A Dormer patrocina aluno e cede as ferramentas e material necessário para esse desenvolvimento.

A aplicação das teorias estudadas nas salas de aula ao ambiente industrial desperta cada vez mais o interesse dos futuros engenheiros pela busca de soluções inovadoras sempre objeti-vando maior produtividade, redução de custos e sustentabilidade para o setor metal-mecânico. As inovações trazidas ao setor aumen-tam a satisfação pessoal e profi ssional dos envolvidos.

A Dormer vem ampliando o seu foco em profissionalizar e capaci-tar estudantes de escolas técnicas e universitários, tanto que sua área de treinamento já contabiliza 600 estu-dantes treinados somente em 2008. Os treinamentos acontecem tanto na planta da Dormer, que conta com auditório para 60 pessoas e centro de treinamento equipado com Máquina CNC, assim como nas escolas técnicas e universidades.

Esta parceria entre USP e Dormer será cada vez mais estimulada pelo Laboratório de Otimi-zação de Processos de Fabricação – LOPF, insta-lado no prédio NUMA/IFM em São Carlos.

As instalações incluem um laboratório com diversas máquinas CNC (3 centros de usinagem, 2 tornos, 1 retifi cadora cilíndrica e 1 centerless), máquinas convencionais, além de estrutura para reuniões e um anfi teatro para conferências com 72 lugares. Toda essa estru-tura é disponibilizada às empresas parceiras como um espaço do setor produtivo dentro da Universidade.

dormer e engenharia da uSP São carloS firmam Parceria

dormer - tradicional empre-sa de ferramentas de corte, a dormer se converteu em um dos maiores fabrican-tes de ferramentas de cor-te em aço rápido e metal duro. hoje, a empresa, certificada há alguns anos pela iSo 9001 e iSo14000, e contando com cerca de 1300 funcionários, têm escri-tórios em mais de 40 países e sua linha de produtos é comercializada em mais de 100 países. a dormer brasil está sediada em São Paulo (SP), no bairro de interlagos.

Esta parceria entre USP e Dormer será cada

!a dormer tools classificou todos os materiais a serem usinados em 9 grupos,

chamados de grupos de materiais para aplicação (amg). os grupos foram subdivididos de acordo com a dureza, resistência e tipo de cavaco. cada produto foi testado de acordo com a sua usinabilidade em cada um desses sub-grupos.

uma tabela foi preparada para cada produto de acordo com a amg, que mostra um quadrado preto em cada sub-grupo onde o produto terá excelentes resultados de usinagem e um círculo vermelho, quando os resultados forem bons. essas tabelas auxiliam a escolher a ferramenta correta para a operação. no cd Product Selector escolhas mais detalhadas podem ser encontradas, e também maiores informações sobre velocidades, avanços, comparativos de custos de operação, etc.

escolhendo a ferramenta certa

* Engenheiro Mecânico, 1987 e Mestre, 1991, ambos pela EESC-USP, PhD pela The Univer-sity of Birmingham – Inglaterra (1995), Pós- doutorado pela McMaster University, Canadá (2005). Atualmente Professor Associado no Depto. de Engenharia de Produção Mecânica na EESC-USP, desde 1996 e coordenador do Lab. de Otimização de Processos de Fabricação – LOPF. Pesquisador do NUMA e IFM, desde 1996.

a

31mercado empresarialmercado empresarial

dormer e engenharia da uSP São carloS firmam Parceria

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Page 33: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

Este caderno é dedicado aosprodutos e equipamentos

do setor industrial.

Ex.:

Para obter informações adicionais

sobre os produtos, ligue para

0800 12 03 33e informe o código a ser

pesquisado

Page 34: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

34 caderno especial

O Turbo Precleaner Ultra Clean é um produto para ser acoplado no tubo de admissão de ar dos motores em geral. Muito utilizado por

mineradoras, construtoras e no setor agrícola. Ele impede que 98% da sujeira, tal como: pó, folhagem, água de chuva, insetos, entrem pelos filtros de ar. Isso aumenta o tempo de vida útil dos motores, dos filtros de ar e do óleo lubrificante e ao mesmo tempo reduz o consumo de combustível e o tempo gasto com paradas não programadas dos equipa-mentos. Construído a partir de um desenho inteligente que permite que suas lâminas, através da força centrífuga, removem 98% das impurezas contidas no ar (sujeira em geral, pó, insetos, água, etc.), antes que esse ar chegue aos filtros sendo possível aumentar a vida útil dos filtros em pelo menos 75%.Com a utilização do Turbo Precleaner, haverá uma redução de 70% de sílica e outros contaminantes indesejáveis no lubrificante dos motores, ampliando a vida útil dos lubrificantes em, pelo menos, 25% e os motores, que poderão ter sua vida útil estendida em até 20%. O trabalho eficaz executado pelo Turbo Precleaner permite que os motores realizem seu trabalho com mais eficiência e sem esforço extra, melhorando sensivelmente seu desempenho, proporcionando uma economia entre 5% e 15% do combustível utilizado. É auto limpante, não requer nenhum tipo de manutenção, é fácil de instalar e de longa durabilidade.

Turbo Precleaner Ultra CleanProteção para Motores deCombustão Interna

US 08 056-02Para mais informações use o código EPIL:

O sistema de anéis de fixação une somente por pressão, eixos com qualquer tipo de cubo, em substituição as chavetas e seus rasgos. As vantagens na utilização do sistema de anéis de fixação são: fácil instalação, montagem e desmontagem; perfeito assentamento entre

eixo e cubo eliminando folgas; não é afetado por reversões de rotação, choques e esforços dinâmicos; facilidade de posicionamento; transmissão de torques elevados. Alguns modelos disponíveis: RFN 7012 – transmitem altos torques e cargas axiais. Diâmetro de 19 a 1000 mm; RFN 7013.0 e RFN 7013.1 – por serem auto-centrantes, são indicados para casos em que se exige um alto grau de concentricidade. Diâmetros de 19 a 150 mm; RFN 7015.0 e RFN 7015.1 – são anéis auto-centrantes de precisão para torques elevadíssimos. Diâmetros de 100 a 600 mm; RFN 8006 – caracterizam-se por ocuparem um espaço mínimo entre o eixo e o cubo, e por proporcionarem um selamento hermético. Diâmetros de 6 a 500 mm; RFN 2061 – Diâmetros de 6 a 50 mm; RFN 1012 – Diâmetros de 25 a 600 mm; RFN 1015.0 e RFN 1015.1 Diâmetros de 70 a 600 mm.Os segmentos de mercado como papel e celulose, alimentícia, plásticos, siderurgia, mecânica, mineração, retrofitting, automobilístico, etc., já vêem utilizando este sistema de fixação.

Anéis de FixaçãoSolução para conexão eixo-cubo

Transdutores lineares de posição

US 08 064-01Para mais informações use o código EPIL:

Alargadores são ferramentas rotativas para uso em máquina ou também manual, cuja finalidade é melhorar a qualidade de um

furo, previamente feito em uma peça metálica.A qualidade de um furo relaciona-se com o acabamento superficial, a dimensão final desejada, a faixa de tolerância e sua variação geométrica em relação à circunferência (ovalização). Na furação com broca resultam, muitas vezes, furos mais ou menos ovalizados, acabamento superficial grosseiro e tolerâncias muito largas em relação a uma necessidade específica. O alargador é usado então, para corrigir todos esses fatores, melhorando o acabamento, eliminando a ovalização e mantendo tolerâncias mais apertadas (normalmente, qualidade sete na escala da norma ISO).O alargador portanto, é uma ferramenta a ser usada numa segunda (ou terceira) operação após a operação de furar com uma broca. A dimensão do pré-furo (furo feito com a broca) deve, portanto relacionar-se com a dimensão final desejada após a operação de alargar.

Alargadores

US 08 065-01Para mais informações use o código EPIL:

Os transdutores lineares são a solução ideal para aplicações onde o controle de posição se faz necessário. O sistema de funcionamento dos transdutores lineares (magnetostritivo) permite um sensoreamento sem contato (sem atrito) com excelente precisão e repetibilidade, garantindo a melhor opção do mercado. Os diversos modelos de transdutores foram projetados para oferecer soluções ideais para as mais diversas aplicações do mercado. A linha possui opções de saídas analógicas de tensão e corrente, digitais de pulso e protocolos de redes industriais. Transdutores de posicionamento com baixo custo e livre de manutenção.

Micropulse®

US 08 050-02Para mais informações use o código EPIL:

O CNC M70 é uma unidade compacta de 64 bits, que controla até 7 eixos NC, estando preparado para controlar dois sistemas independentes de eixos. A comunicação com os Drives/Spindle é totalmente digital com fibra óptica, o que permite um tempo de ciclo reduzido, aliando alta precisão e velocidade com interpolação realizada na escala de 10 nanômetro. Comporta 256/256 pontos de entrada e saída máximo, podendo o módulo de I/O controlar um Spindle analógico ou inversor. Tem interface para cartão compact flash, conexão ethernet 10/100 MBPS e PLC com tempo de varredura 75% menor que os sistemas convencionais. O monitor de cristal líquido de 8,4” (opcional 10,4”), pode ser customizado através do programa NC Designer, o que permite o desenvolvimento de máquinas especiais.

CNC M70 Series

US 08 075-02Para mais informações use o código EPIL:

Operação Simples e Tempo de Set- up Reduzido

Page 35: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

35mercado empresarialPara mais informações ligue: 0800 12 0333 caderno especial

O microscópio METALVERT é um instru-mento ótico de qualidade profissional, montado sobre estativa robusta com mecânica fina de alta precisão. Revólver porta objetiva, para quatro objetivas, de montagem básica com objetivas planacromáticas do tipo O.G. de 10X, 20X, 40X e de 100X retrátil e imersão. Possui tubos de ob-servação binocular, com inclinação de 45o, ajuste da distância interpupilar entre 55 – 75mm, um par de oculares de 10X plana de campo amplo de 18mm de diâmetro, um par de oculares de 12X plana de campo amplo de 14mm de diâmetro, uma ocular de 10X plana de campo amplo de 14mm de diâmetro, com retículo, aumentos configuráveis entre 100X e 1000X. Contempla também platina mecânica com superfície de 180x155 mm, com percurso de 75x50mm, suporte de platina com platinas números 1, 2 e 3, para área de trabalho, ajuste coaxial da focalização micrométrica e macrométrica com knobs independentes, com controle da pressão (torque) exercida no ajuste grosso, com altura de 35mm de faixa do foco, divisão mínima do ajuste fino de 0,002mm, iIluminador com lâmpada de halogê-nio de 6V/30W, com ajuste da intensidade de luz, filtros de Polarização (polarizador e analisador). Opcionais: Objetivas de 2,5X e 4X; Adaptador para Fotos, etc; cabo de força com dupla isolação e plug com três pinos, dois fases e um terra. Acompanha manual de instruções.

Metalvert - Microscópio Metalográfico Invertido

US 08 078-01Para mais informações use o código EPIL:

Modelo: Q730MIP

Com 3 castanhas Autocentrantes e encaixe serrilhado, chavetado ou sistema de tro-ca rápida. Completamente vedada contra entrada de cavacos e líquido refrigerante,

“Proofline™”, sendo assim, não necessita que seja engraxada freqüen-temente, resultando em baixa manutenção. Com ou sem compensação de força centrífuga. É aplicada em todo tipo de usinagem, principalmente em ferro fundido. Possui diâmetro de placa de 170 a 400 mm.

Placas Automáticas

US 08 045-01Para mais informações use o código EPIL:

Modelo AP/NT

As Brocas Anelares SST ICECUT superam as expectativas da indústria na furação de

chapas em furadeiras de base magnética e furadeiras de coluna ou radiais. Sua elevada vida útil e rapidez de corte permite a substituição de diversas brocas helicoidais, uma vez que faz furos de grandes diâmetros em uma só aplicação, eliminando a necessidade de pré-furos.

SST ICECUT

US 08 097-01Para mais informações use o código EPIL:

Brocas Anelares para furação

Programação gráfica e interativa off-line de robôs. Atende aplicações de solda, usinagem, colagem, polimento, rebarbação, pintura, corte jato d´água, etc... Suporta os fabricantes tradicionais, simulando

exatamente cada modelo de robô, indicando colisões e células comple-tas. Trabalha até 7 eixos, e é totalmente integrado ao ambiente do CAD/CAM Mastercam.

CAD/CAM RobotMaster

US 08 049-02Para mais informações use o código EPIL:

Contando com quarto eixo, a 4020 FX tem Comando Numérico Fanuc 0i, com

dimensões da mesa de 1220x508mm. Sua carga é de 1651 kg, com faixa de rotação do fuso de 10.000 RPM / 15.000 OPC. Dimensões da máquina (CxLxH): 2330x2960x2460 mm. Peso: 4.990 kg. O motor é de 16 hp. Outras características: Curso Eixo X - Longitudinal (1016 mm), Curso Eixo Y - Transversal (508 mm) e Curso Eixo Z - Vertical (508 - 711OPC – mm). Magazine para 21 ferramentas. O avanço de trabalho (X/Y/Z) é de 20,32 m/min e o avanço rápido (Eixos X/Y) é de 25,4 m/min. O Centro de Usinagem Vertical Fadal está disponível também em outros dois modelos: 3016 FX com Comando Fanuc 0i e 4525 D3 com Comando Fanuc 18i.

US 08 058-01Para mais informações use o código EPIL:

Centro de Usinagem Vertical 4020 FX.

Possui capacidade de dobra em chapas de aço de até 135 toneladas em 3050mm de

comprimento, CNC Color Gráfico 2D marca Cybelec modelo Mod’Eva 10 a 6 eixos: Y1-Y2, X, R, Z1-Z2 com possibilidade de configuração de até 11 eixos. Mesa compensadora controlada pelo CNC,paralelismo entre mesa e prensador através de sistema Synchro. Com unidade hidráulica compacta, simples e de fácil manutenção.Cavas laterais que permitem a execução de dobras com grandes abas,componentes móveis protegidos para segurança do operador.Várias configurações e opcionais disponíveis e ainda óleo hidráulico incluso.Assistência técnica especializada em todo o Brasil e exterior

Prensa Dobradeira Hidráulica Synchro

US 08 076-01Para mais informações use o código EPIL:

mod.PSH-13530-IV

Page 36: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

36 caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]

Sistema de eixos lineares com velocidade de 60 m/min, que permite reduzir os tem-

pos improdutivos, e extensa seleção de tipos de spindles, que imprime plena potência mesmo para usinagens em baixas rotações sendo algumas das principais características do centro de usinagem horizontal MA-500. Conta também com sistema de refrigeração com dupla camisa que otimiza a estabilidade térmica e dimensional do conjunto motor spindle assegurando, com isso, a extrema precisão, inclusive em ambientes críticos. Apesar de seriada, a MA 500H permite agregar uma série de opcionais, o que a torna ideal para atender as mais diversas necessidades do chão-de-fábrica das indústrias de manufatura.A máquina apresenta volume máximo de usinagem de 1.000x900x1.000(mm), pallet rotativo de 630x630 (mm) e opera com velocidade máxima do spindle de 6.000 min-1 (apresentando opção de 8.000, 12.000, 15.000, 20.000, 25.000 e 35.000 min-1). A potência do spindle é de 30 kW. A MA 500H conta ainda com magazine de 40 ferramentas (podendo ser oferecida também com 60, 100, 150, 200, 240 e 320).Esse centro de usinagem foi desenvolvido com o conceito Thermo Friendly que permite compensar as variações dimensionais causadas pelas mudanças de temperatura. Com isso, o equipamento pode operar em qualquer ambiente, mesmo nos mais adversos, sem que isso altere sua performance.

Centro de Usinagem horizontal MA 500H

US 08 055-03Para mais informações use o código EPIL:

Com refrigeração de dupla camisa

Os inversores de freqüência da série L7, de-senvolvidos pela matriz japonesa e que foram dimensionados para aplicação em elevadores de prédios residenciais e comerciais. No caso dos hospitais, onde os elevadores transportam

também pessoas em macas e em cadeiras de rodas, é empregado o inversor com realimentação, permitindo parada mais devagar ao chegar ao andar solicitado, o que assegura posicionamento mais preciso e com o menor desnível possível, facilitando o embarque e o desembarque. A série L7 também permite que o elevador seja acionado por baterias e geradores, além de oferecer várias funções de proteção.

Inversores série L7

US 08 084-01Para mais informações use o código EPIL:

Tornam elevadores mais seguros

Estágio único, processo a frio, sem enxágüe, sem efluentes, sem lamas. Instalações compactas, custo operacional reduzido, dispensa controle analítico diário, ecologicamente correto. Trata simultaneamente Aço Carbono, Ferro Fundido,

Chapa Zincada, Alumínio e Latão com um único produto e num único banho, oferece Proteção a corrosão de cerca 300 hs de Salt-Spray, camada protetiva de 3 a 5 microns, confere a pintura maior adesão e resistência ao impacto e a dobra, proteção temporânea da peça sem pintura por algumas semanas. Aplicação por imersão: tanque ou barca, aplicação por spray: túnel com um estágio, sem descarte do banho e dispensa tratamento de efluentes.

Fosfatização Orgânica

US 08 067-01Para mais informações use o código EPIL:

Para aplicação direta em superfícies metálicas oleadas

Com base duplo magnetismo medindo 50x39x19 cm, ajustável em cerca de 60o para ângulo de rotação e 8mm no sentido longitudinal. Força de

atração de 12.000 N . Luz indicativa no painel quando eletroímã ativado. Furadeira para brocas cone morse e mandril para brocas anulares com lubrificação interna. Pode ser utilizado mandril B 16 com adaptador. Furadeira com motor de 1200 w e 220 Volts, rotação variável de 0 à 350 rot/min. CAPACIDADE DE FURAÇÃO: Brocas anulares = de Ø 12 mm à Ø 45 mm. Brocas cone morse CM2 = de Ø 6,5 mm até Ø 23 mm. Brocas helicoidais ( comum ) = de Ø 3 mm até Ø 16 mm. Percurso máximo = 180 mm. Usos em Indústrias metalúrgicas, fabricantes de caldeiras, fabricantes de estruturas metálicas, empresas de engenharia e montagens industriais, departamento de manutenção de indústrias em geral.

Furadeira de Base Magnética-fe-45

US 08 072-01Para mais informações use o código EPIL:

Fixação por atração eletromagnética

Termômetro sem contato de alta precisão para medida entre 60oC e +1000oC, com sistema ótico perfeito para objetos pequenos e afastados, devido a relação distância foco de 50 : 1 e determinação da área medida, e emissividade regulável para cada

tipo de material. Ideal para profissionais de manutenção preventiva para detecção de sobrecargas, curto-circuitos, equipamentos com problemas de alinhamento ou lubrificação. Possui ainda as funções MÁX, MÍN, DIF, MÉDIA, Alarme HI / LO, desligamento automático, congelamento da leitura e entrada para termopar tipo K.

MT- 390

US 08 074-01Para mais informações use o código EPIL:

Termômetro Infravermelho

Page 37: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

37mercado empresarial caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]Para mais informações ligue: 0800 12 0333

A MDC 305ED é uma fonte retificadora monofásica com Tecnologia Eletrônica Digital DSP (Digital Signal Processor),

para soldagem com Eletrodos Revestidos AD/DC e processo TIG DC. Foi criada com foco na agilidade, versatilidade e eficiência do tra-balho em pequenas indústrias e serralherias. Leve e compacta, ope-ra com qualquer tipo de eletrodo soldando todo tipo de metal (aço carbono, aços ligados, aços inoxidáveis, ferros fundidos, alumínio e suas ligas, cobre e bronze). Solda chapas com espessura a partir de 0,61mm (nº 24) pelo processo TIG (exceto alumínio e suas ligas).Apresenta alta precisão no pré-ajuste da corrente de solda por meio do IHM (interface homem máquina). A MDC 305ED apresenta abertura do arco suave e estável, com ajuste automático a capacidade do eletrodo. Resiste as intempéries da rede elétrica, com controle de corrente constante independentemente das variações de energia em até ±10%. Consome cerca de 30% menos energia que as equivalentes do mercado. Corrente de soldagem: 10-250A. Fator de trabalho: 30%.

Fonte para Soldagem MDC 305ED

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Eletrodo Revestido (SMAW)

Totalmente configurável, a rede IO-Link reduz custo com cabeamento enquanto possui um sistema inteligente de con-figuração de sensores. Baixos custos

aliados a uma troca rápida e eficiente otimizam a manutenção. Suas vantagens compreendem a utilização de cabos comuns de sensores, possibilidade de utilização de sensores comuns ou sensores IO-Link (parametrização on-line), diagnóstico, facilidade de instalação, entre outras.

Dotado de mesa de 3100 x 1300 mm, capaz de suportar 10.000 Kg, o modelo TL- 3016 desenvolve cursos de eixos de 3100 mm, 1600 mm e 800 mm sendo respectivamente X, Y e Z. Equipado com eixo árvore com velocidade máxima de 6000 rpm, fixação de ferramenta I SO 50, 32 de trocador automático, distância entre coluna e árvore de 430 mm e distância entre colunas de 1700. Seu motor de eixo atinge 18,5/22 Kw permite avanços rápidos de 12000 mm/min nos eixos X e Y e 15000 mm/min no eixo Z. Ocupa aproximadamente 9780 x 5355 x 4043 mm/ área com peso de máquina de 27.500 Kg.

Máquina destinada para usinagens super pesadas, que carrega a tecnologia e qualidade da parceria do grupo com a fabricante Veker. Com estrutura do barramento fundida em uma única peça, o torno é equipado com torre hidráulica de 8 posições, diâmetro máximo torneável de 1200 mm, furo do eixo árvore de 255 mm, e duas gamas de velocidades com trocas rápidas para usinagens pesadas. Possui barramento com duas guias em V e duas planas, que proporcionam uma construção rígida, com largura de 1000 mm.As guias retangulares da máquina suportam grandes esforços de corte e o painel CNC é independente e de fácil operação. O equipamento apresenta volteio sobre o barramento de 1.500 mm, largura do barramento de 1.000 mm, distância entre centros de 2.250 a 6.250 mm e motor do eixo árvore 60 HP. A capacidade de carga da máquina é de 10.000 kg centro a centro sem lunetas de suporte, 15.000 kg centro a centro com uma luneta e 1.500 kg para peças presas na placa para usinagens curtas e faceamento. Entre os equipamentos standard estão o monitor LCD de 10,4”, motor principal de 60 HP, torre hidráulica vertical de 8 estações, bomba e sistema de refrigeração, luz de trabalho e bandeja recolhedora de cavacos. Comercializa ainda, os modelos Fel 6080 , 60120, 60160, 60200 e 60240, todos CNC.

Io-Link

Centro de Usina-gem “Portal” modelo TL-3016 Travis

Torno Fel 6080 para usinagens super pesadas

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US 08 055-01Para mais informações use o código EPIL:

US 08 053-01Para mais informações use o código EPIL:

Utilizadas especificamente para soldagem Mig/Mag de aplicações robotizadas e automatizadas, as tochas apresentam uma construção flexível, que propiciam combinações que facilitam o

acesso aos mais difíceis locais de união. Fabricadas com metais nobres, que proporcionam maior durabilidade e melhor condutibilidade elétrica, mesmo operando em altas correntes, têm design inovador e atendem a aplicações técnicas na soldagem à arco. As tochas são amplamente usadas nas indústrias automobilísticas e de construção.

Tochas Mig/MagApresentam construção flexível, que proporciona váriascombinações

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Projetado para operar em ambientes de alta produção, como na usinagem de componentes de máquinas, aeronaves,

moldes, máquinas agrícolas, bem como em ferramentaria, o centro de torneamento LT-20 Classic, também equipado com CNC Fanuc, tem capacidade máxima torneável de 370 mm (diâmetro), 670 mm (compri-mento) e capacidade de passagem de 63 mm de furo.

Centro de torneamento LT-20 Classic

US 08 042-02Para mais informações use o código EPIL:

Page 38: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

[ LANÇAMENTOS ]38 caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]

Fonte multiprocesso para soldagem total-mente compatível com a linha de alimenta-dores de arame OrigoFeed e com cabeçote para arco submerso A2T. Possibilita ainda a conexão com 02 alimentadores de arame.

Apresenta alto fator de trabalho e possui sistema de ventilação por demanda. Ideal para utilização em soldagem MIG, arames tubulares, arco submerso, eletrodos revestidos e goivagem com eletrodos de grafite.

US 08 057-01Para mais informações use o código EPIL:

Fonte 653 CVCC

Tem por finalidade reduzir o custo substancial de investimento na instalação, dispensando a utilização da válvula redutora de pressão e o dessuperaque-cedor de vapor. Aplicações: A válvula VRPTS tem especial aceitação em áreas de utilidades para o condicionamento de vapor auxiliar e de processo, como também “by pass” para turbinas em geração

de energia elétrica. Possui uma particularidade em cada dimensionamento, respeitando e atendendo as condições especiais de processo, sendo assim, traz na sua forma construtiva de projeto, uma rangeabilidade nas variadas aplicações.

Válvula Redutora de Pressão e Temperatura

US 08 044-01Para mais informações use o código EPIL:

SÉRIE VRPTS Condicionadora de vapor

O CPS é um software de gestão voltado para o segmento metal-mecânico (Ferramentaria - Usinagem - Moldes - Manutenção industrial - etc), tendo como destaque o módulo de orçamento, controle apurado da produção com apontamento de produção, horas estimadas e realizadas, estoque, compras, financeiro, inspeção, RNC (Relatório de Não conformidade), faturamento, etc. Anos de experiência em empresas de Produção não seriada fizeram com adquiríssemos Know how suficiente para gerar uma solução fácil, precisa e rápida voltada para esse mercado, afim, de evitar desperdícios, reduzir custos e aumentar sua segurança e tranqüilidade para honrar seus prazos de entrega e melhor aproveitar todos os recursos da sua empresa.

Controle de Processo e Serviços

US 08 060-01Para mais informações use o código EPIL:

Software para o mercado metal-mecânico, com foco em produção não seriada

Formulado com óleo mineral de primeiríssima qualidade mais aditivos de base semi-sintética que conferem ao produto as seguintes caracte-rísticas: Resistência contra a degradação pois a sua composição são adicionados bactericidas e fungicidas, proporcionando alto poder de bio-

estabilidade; ausência de nitritos e fenóis, que são tóxicas ao operador; ausência de formação de espuma; não solta fumaça acarretando menor formação de névoa devido ao baixo teor de óleo; elevado poder de re-frigeração; lubrificação e umectação; proteção anticorrosiva nas peças usinadas; ausência de manchas nas peças de metais não ferrosos e ligas de cobre, em especial, durante e após as operações de usinagem; alta-mente resistente a ações bacterianas; ausência de irritação cutânea; total compatibilidade com componentes das máquinas operatrizes, tais como elastomeros, tintas e revestimentos; facilidade no preparo da emulsão, dispensando a necessidade de forte agitação ou uso de equipamentos especiais; facilidade no controle da emulsão através de procedimento simples para a verificação da sua concentração e de seu pH. Produto solúvel em água, indicado para todas as operações de usinagem de metais ferrosos e não ferrosos. Disponível em baldes de 20 litros e tambores de 200 litros.

Fluido de Corte Solúvel de Base Semi-Sintética

US 08 069-01Para mais informações use o código EPIL:

AXXON SOL SS PLUS

Impede a entrada de contaminantes em todos os sistemas fechados, de tanques de armazenamento a transformadores. Forma uma barreira para proteger óleos e fluídos lubrificantes (não aquosos), filtros, válvulas, capaz de refletir positivamente na produtividade e nos custos, já que, com menos paradas não programadas, a indústria economiza na reposição de peças e não perde tempo de produção. Trata-se de uma solução real utilizada em cerca de 80% das indústrias dos EUA e da Europa devido a sua eficiência e resultados comprovados: os Respiradores Ultra Clean, são capazes de impedir a entrada de partículas sólidas de até 2 micra em qualquer tipo de equipamento industrial ou automotivo. Sua função não para por aí. Eles também são capazes de remover o vapor d´água, que se forma na parte interna dos equipamentos e tanques de armazenagem, ajudando a reduzir o desgaste dos componentes, além de duplicar a vida útil dos filtros e fluídos lubrificantes reduzindo em 50% os gastos com manutenção. Classificados segundo a ISO 9001 e ISO 14001, os Respi-radores Ultra Clean garantem aos seus usuários expressivos benefícios imediata e ininterruptamente, demonstrando assim que a relação Custo X Benefício é muito favorável para todos que o utilizam.

Respiradores Ultra CleanControle da Contaminação de Todos os SistemasFechados

US 08 056-01Para mais informações use o código EPIL:

Page 39: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

39mercado empresarial caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]Para mais informações ligue: 0800 12 0333

Possui garfos com comprimento útil de 1150 mm, os quais atingem 85 mm baixados e 200 mm elevados. Dispõe de 2 rodas fixas em poliuretano com diâmetro de 75x100 mm nos tipos TP2-SP1 TO ou 4 rodas fixas em poliuretano com diâmetro de 75x100 mm nos tipos TP2-TP1 TO, além de 2 rodas direcionais de 170x50 mm de diâmetro com rolamento de blindagem dupla. A plataforma para o operador e o controlador de velocidade garantem maior segurança ao operador. Com alimentação a bateria automotiva recarregável que permite autonomia de 4 horas o transpalete tem comprimento de 1650 mm, largura de 680 mm e altura de 676 mm.

A Série LBB de transdutores LVDT para medição dimensional foi projetada para aplicações em metrologia e controle dimensional que requerem alta precisão e superior repetibilidade. Sua construção interna emprega rolamentos lineares que minimizam as folgas radiais e o atrito durante o movimento, requisitos necessários para execução de medições ultra precisas. A montagem do rolamento linear interno emprega duas fileiras circulares de esferas, mantidas em posição por um retentor. As esferas deslizam sobre uma haste não-rotativa com tratamento superficial em cromo-duro e retificação de precisão, para obtenção de superior repetibilidade e resistência ao desgaste. Disponível com campos de medição: ±0,5 mm, ±1,0 mm, ±2,5 mm e ±5,0 mm, avanço do êmbolo por mola ou pneumático, diâmetro do corpo de 8 mm e 9,5 mm.

Utilizada principalmente para sacar pinos e rolamen-tos a Prensa Hidráulica é robusta e garante grande durabilidade. Com capacidade de 150 toneladas, comprimento interno de 895 mm, largura interna de 220 mm, comprimento da base de 750 mm,

largura da mesa interna/externa de 255/300 mm, distância entre mesa e pistão interna/externa de 70/625 mm e curso de pistão de 140 mm a Prensa Hidráulica permite o uso em objetos dos mais variados tamanhos. Também disponível com prensa auxiliar de 15 toneladas, tem comprimento de 1200 mm, largura de 296 mm e altura de 1795 mm.

A série D de inclinômetros possui a nova geração de transdutores de posição angular de alta precisão. Insensíveis à umidade e capacitância parasita, estes transdutores condutivos possuem excelente repetibi-lidade de zero e resolução livre de histerese. Encapsulados em caixa de alumínio com classe de proteção IP67, a série D foi projetada para suportar situações de extrema vibração e choque mecânico, normalmente presentes em ambientes fabris. Sensor individual para cada eixo resulta em elevada exatidão e reduzem erros de cross-axis. Um microprocessador é utilizado para correção de erros por desvio térmico e não-linearidades, produzindo saída altamente exata e linear em toda faixa de temperatura de trabalho. Modelos disponíveis com saída RS232, 4-20mA, 0,5-4,5V, PWM e contato seco. Cada inclinômetro acompanha certificado de calibração individual.

Transpalete Tracioná-rio com Plataforma do Operador

Transdutor/Apalpador linear LVDT série LBB

Prensa Hidráulica

Inclinômetro biaxial de preci-são série D

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US 08 073-02Para mais informações use o código EPIL:

US 08 071-01Para mais informações use o código EPIL:

US 08 073-01Para mais informações use o código EPIL:

Capacidade de até 2 toneladas

Resolução máximo de 0,0001 mm

Capacidade de 150 toneladas

Resolução angular de 0,001º, proteção IP67

Apresentamos ao mercado uma nova fa-mília de fresas de topo e fresas de facear,

ajustáveis, para usinagem em Alta Velocidade(HSM). A nova linha melhora a usinagem de alumínio, materiais não metálicos, ferro fun-dido e aço temperado, especialmente em aplicações automotivas e aeroespaciais. As fresas, dinamicamente balanceadas,foram projetadas especificamente para trabalhar com pastilhas de diamante poli-cristalino (PCD) ou nitrato cúbico de bóro (CBN), protegendo suas arestas e oferecendo acabamentos de superfície surpreendentes. Elas também acomodam pastilhas de metal duro Helimill, classificada para HSM. Tanto nas fresas de topo, como nas fresas de facear, os furos de refrigeração internos garantem uma face de corte resfriada, melhorando a expulsão de cavacos e a resistência à aresta postiça. Os alojamentos da pastilha nas fresas oferecem um apoio traseiro flexível, que pode ser ajustado por um parafuso inclinado, permitindo o posicionamento axial da aresta de corte a 0,002 mm. As fresas de topo, denominadas E90AD, estão disponíveis com hastes HSK A63 em quatro diâmetros de 25 a 50 mm. As fresas de facear, denominadas F90AD, cobrem a gama de diâmetro de 50 a 80 mm, também em quatro tamanhos. Quando utilizadas com as pastilhas de metal duro Helimil, as fresas HSM ajustáveis oferecem uma ação de corte extremamente suave com forças de corte baixas. As arestas de corte helicoidais das pastilhas Helimill entram suavemente no trabalho, reduzindo o impacto das cargas na face de corte.

Fresas ajustáveis para usinagem em altavelocidade

US 08 066-01Para mais informações use o código EPIL:

Page 40: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

[ LANÇAMENTOS ]40 caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]

A série P900 de transdutores de pressão oferece desempenho excepcional para a medição precisa de pressão absoluta, referencial ventilada e referencial selada, em ampla faixa de temperaturas (-54ºC a +120ºC). A versão padrão da série emprega dia-fragma de aço inoxidável e é adequada para trabalho em meios agressivos (versões especiais estão disponíveis para ambientes altamente corrosivos). A deflexão do diafragma é transferida para uma ponte dupla cantiléver onde quatro strain gauges transformam a deformação em sinal elétrico. Toda estrutura é soldada, garantindo repetibilidade e estabilidade das medições. Dispõe de alta resistência a sobrecarga de pressão, vibração e choques mecânicos, sendo ideal para aplicações exigentes onde alta confiabilidade é desejada.Modelos disponíveis com diversas opções de saída: 0-20mA; 0-5V; 0-2,5V e 4-20mA.

Sensor de pressão industrial série P900

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Campo de medição de 0-10psi a 0-10.000psi

O equipamento faz principalmente engrenagem (pequena, com até de 500mm ou mais de di-âmetro), qualquer outro tipo de peça que uma fresadora faz e, por possuir uma mesa de trabalho

com capacidade de girar em 45 graus e eixo horizontal com capacidade de girar 360 graus, também produz engrenagens helicoildal. A máquina é desenvolvida com exclusividade pela empresa. ISO - 40. Dimensões da mesa 1320x320mm, cabeçote 360 graus Huron com distância do Mangote até a mesa de 620 mm de altura. Rotação doze velocidades de 45 a 1660 rpm. Avanço automático nos três eixos, tendo no avanço de subida 450mm. Mesa com ângulo de 45 graus e peso 2150kg.

Fresadora Universal X 6432 W

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Solução para grandes indústrias

A Serie Mill inclui máquinas flexíveis para pequena e média produção. Graças à escala diversa de opções, podemos adaptar nossos centros de usinagem para atender as aplicações específicas de cada cliente. As poderosas colunas de movimentação das máquinas Mill Series oferecem soluções perfeitas para operações com grande arranque de material, sendo altamente produtivas. Uma das maiores vantagens destes centros de usinagem termicamente estáveis, confiáveis e de baixa manutenção, é sua alta capacidade de fresamento, bem seguras para o usuário, acessíveis e possuem a área de trabalho totalmente protegida.A fim de executar várias operações de usinagem, os centros de usinagem MILL estão disponíveis com um curso de até 8000mm no eixo X, até 840mm no eixo Y e de até 550mm no o eixo Z. A operação com sistema palletizado pode ser executado a partir do mo-delo Mill 2000. Na versão de alta velocidade, Mill oferece velocidades do eixo de até 20000rpm e velocidades de movimentação rápida de até 60m/mim.

Mill Series - Aplicabilidade universal com excelente perfor-mance de fresamento

US 08 048-01Para mais informações use o código EPIL:

Solução eficiente e econômica para usinagem multitarefa de componentes e muito utilizado na linha aeroespacial

Graças à sua construção robusta e estável o Centro de Usinagem de 3 eixos MIKRON HPM 600 se adapta excepcionalmente aos trabalhos de Alta Performance (HPM - High Performance Machining).Com sua construção modular a MIKRON

HPM 600 está preparada para cada tipo de aplicação: desde a fabricação de protótipos até a produção completamente automatizada, passando pela fabricação de moldes e ferramentas, tudo isso graças ao seu grande número de opções e capacidade de combinações.Dispõe de várias possibilidades de automatização, de sistemas para extração de cavacos e de gerenciamento da refrigeração do spindle e das ferramentas de alta potência. Todos os componentes mecânicos harmonizam-se de maneira lógica e permitem uma utilização eficiente da máquina, sem interrupções.

Mikron HPM 600

US 08 046-01Para mais informações use o código EPIL:

Projetado para identificar excesso de impactos em embalagens, os indi-cadores de impacto ShockWatch, monitoram a ocorrência de impactos inadequados durante o transporte. O indicador é um tubo transparente, o qual possui capilares (cor branca) e um líquido (cor vermelha) em tensão superficial, como se fosse uma gota d’água numa superfície encerada. Quando um impacto ocorre, a tensão é quebrada e o tubo é tingido (cor vermelha), indicando o mal manuseio. Esse Indicador de Impacto reeduca as pessoas do processo logístico e certifica que o transporte foi desempenhado corretamente. Os indicadores de impacto Shockwatch são recomendados para embalagens de 1 a 1500 kg.

ShockWatchIndicador de Impacto

US 08 047-01Para mais informações use o código EPIL:

Page 41: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

41mercado empresarial caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]Para mais informações ligue: 0800 12 0333

O Edgecam é um software completo de fabricação para todas as necessidades

de programação CNC. Permite vários tipos de usinagem, tais como fresamento, torneamento, eletroerosão a fio e usinagem de superfícies. Com ele, é possível criar facilmente geometrias 2D e superfícies 3D. Possui módulos para fresamento de até 5 eixos, usinagem de superfícies, torneamento 2 eixos, ferramentas acionadas, duas torres, eixos C & Y, eixo B, sub-spindle, eletroerosão a fio, entre outros. Baseado no sistema operacional Windows, atende as necessidades de usinagem de produção e moldes e matrizes, trazendo benefícios para a fabricação desde peças seriadas a projetos especiais, tanto em máquinas simples de dois eixos até máquinas complexas que requerem programação avançada. Oferece total integração com sistemas CAD e possui diversas ferramentas de automação, que ajudam a acelerar a produção e melhorar a qualidade do produto final. Banco de ferramentas completo e personalizável, assistente para desenvolvimento de pós-processadores, comunicação flexível com a máquina-ferramenta e simulador de usinagem são alguns dos recursos do Edgecam.

Com certa freqüência é necessária a prepa-ração das ferramentas para uso em centros de usinagem, mandriladoras e fresadoras

CNC, seja durante a fixação ou substituição da ferramenta de corte, ou na colocação e retirada do pino de fixação ou tubo de refrigeração nos cones HSK. É muito importante, que seja utilizado um dispositivo adequado a tais procedimentos, de forma que seja preservada a superfície cônica da porta-ferramenta, bem como seja ergonômica e facilite a rotina de trabalho dos preparadores de ferramentas. A nova morsa, permite uma fixação rígida da porta-ferramenta através do diâmetro externo do flange, independentemente dos rasgos ou outros detalhes do cone, necessários ao seu acoplamento no fuso da máquina-ferramenta. Com exclusivo sistema de fixação por roletes, permite a utilização de diferentes tipos de cones, fixando-os através do diâmetro externo do flange; quanto maior a força aplicada na fixação da ferramenta de corte, proporcionalmente maior será a força de fixação dos roletes aplicados na fixação do cone junto a morsa. O sistema é muito fácil de se utilizar, seguro e muito robusto. Estão disponíveis em diferentes tamanhos, para todos os tipos de porta-ferramenta, e em diferentes posições angulares de trabalho, conforme a necessidade.A morsa é facilmente fixada em bancada através de parafusos.

As prensas de briquetagem foram desenvol-vidas para compactação de metais leves, altamente confiável e totalmente automática. As prensas de briquetagem processam cavacos curtos, soltos, derivados do processamento de usinagem de metais, peças de alumínio, latão, cobre, aço, etc; peças fundidas e forjadas, assim como muitos outros materiais em forma de pó ou de granulados.Com a redução do volume através da briquetagem, permitem uma economia de espaço, menor volume, peso e custo de transporte, além da melhoria na limpeza e economia direta de custos e proteção do meio ambiente.

Com capacidade máxima de 1”. Sistema de transmissão de potência com 5 eixos

de engrenagens helicoidais, especialmente projetada para trabalhos de manutenção e utilização em lugares de difícil acesso graças a sua cabeça compacta. A altura na região de rosqueamento é a menor do mercado. Inversão eletrônica de rotação para reduzir o peso e maximizar a portabilidade.

Especificações Técnicas:- Capacidade de ¼ a 1” – BSPT/NPT- Peso: 4,9 kg- Compacta e de fácil manuseio- Kit em maleta plástica- Composição do kit: suporte fixa tubos, cabeças de ½, ¾ , 1”- Sistema de reversão eletrônico- 12 meses de garantia contra defeitos de fabricação- Lançamento simultâneo Europa / Brasil

Edgecam

Morsa Giratória

Briquetadora para Cavaco de Materiais Ferrosos e não Ferrosos

Supertronic 1000Rosqueadeira elétrica portátil

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Software CAM para usinagem de produção, moldes e matrizes

Fixação por Roletes

O modelo JMMF 40 consiste de um aquecedor indutivo acoplado com mesa hidráulica giratória de 4 posições com a finalidade de proporcionar elevada produ-

ção. Dependendo da bitola de aquecimento é possível alcançar produção de 500 a 800 peças/hora para forjamento parcial. Este equipamento é de 40kW e indicado para fabricantes de parafusos, auto-peças, etc. Utiliza uma tecnologia IGBT que proporciona dimensões reduzidas aliadas a um excelente rendimento, além do melhor custo x benefício do mercado.

Aquecedor indutivo

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Page 42: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

[ LANÇAMENTOS ]42 caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]

Os transmissores universais PR4114 são configuráveis via display e têm possi-bilidades de entrada PT100, termopar, resistência linear, potenciômetro, mA, V

e mV. As saídas podem ser em mA e V. Um único equipamento atende aplicações de transmissão de temperatura, isolação de sinais, conversão e indicação de valores.

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Transmissor Universal PR4114

Chaveteira Universal TM 200 é uma máquina com acionamento eletrônico com curso de 200 MM,

com capacidade sobre a mesa de Ø 450 MM, projetada para abrir rasgos de chavetas internos e externos, infinitamente variáveis, de acordo com os cursos, X e Y. Com base em seu sucesso e também a fim de atender uma necessidade de mercado, já está em desenvolvimento, com previsão de lançamento para Maio/2009 na Feimafe, a Chaveteira Universal TMH 350, com curso 350 MM e com capacidade sobre a mesa de 1.200 MM.

A vibração durante a usinagem é uma variável extremamente indesejável em uma operação de fresamento , pois compromete o acabamento

superficial e a vida útil da ferramenta. Outro efeito que deve ser anulado é a extração da ferramenta para fora da fixação (conhecido como “saca-rolha”), que ocorre fundamentalmente em fresas de elevado ângulo de hélice. Para fazer face a essas variáveis, desenvolvemos a linha Ratio RF 100. São fresas helicoidais com ângulos espirais crescentemente desiguais. O aumento desigual dos ângulos de hélice anula esses efeitos e proporciona vida útil maior da ferramenta. Outro ganho de produtividade são os avanços até 60% mais elevados em relação as fresas convencionais. Linha RF 100 (composta por RF 100 F , para Inox; RF 100 SF , indicadas para semi-desbaste e acabamento; RF 100 A para usinagem de Alumínio e RF 100 U de uso Universal) oferece enfim uma solução simples mas altamente eficaz para uma máxima estabilidade durante a usinagem.

Chaveteira Universal TM 200

Fresas Ratio RF 100

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Máquina com acionamento eletrô-nico para abrir rasgos internos e externos

Hélice com ângulos desiguais para elevada estabilidade e maior produtividade

Nova por suas características, as insta-lações para têmpera vertical por indução tipo TVT têm uma grande versatilidade, permitindo o tratamento de diversos tipos

de peças. Lançamos um novo modelo com vários opcionais, tais como sistemas apoiadores pneumáticos, supervisório completo GH, dois tanques de recolhimento do líquido de têmpera, intercambiáveis permi-tindo assim, uma mudança rápida do líquido de têmpera (concentração de polímero).Neste tipo de máquina, a peça gira sobre seu eixo, enquanto que o indutor se desloca ao longo da peça realizando a têmpera.A máquina possui um desenho compacto que permite múltiplas opções para tratar peças rotossimétricas de diversos tipos: eixos, cremalheiras, cubos de roda, entre outras.A carga e a descarga desta máquina podem ser facilmente automatizadas mediante sistema robotizado.

Principais Características:- Potência: 150kW a 400kW- Freqüência: 5 a 20 kHz- Comprimento Máx. Peça: 1500 mm a 2000 mm- Peso Máx.: 50 a 150 kg

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T V T

As prensas PHC Modular tem capacidades de 3 até 15 toneladas e é montada em estrutura de aço-carbono. Essa prensa pode ser montada sobre uma bancada onde são instalados os módulos tipo “C”. Cada módulo pode ser fixo ou móvel através de guias lineares ou articulado com base giratória, a quantidade de módulos sobre a bancada pode ser alterado de acordo com as necessidades do cliente, assim como suas dimensões,

capacidade, curso do pistão e velocidade. Os itens de série dessa prensa são: Acionamento manual para troca de ferramentas, regulagem de curso com fim de curso/pressostato. Possui itens de segurança categoria 4: Acionamento bimanual/automático (com simultaneidade) e calço de segurança. A PHC Modular pode ser equipada com itens opcionais como almofada e extrator, cortina de luz, grade de proteção, bloco manifold com válvulas monitoradas e CLP de segurança. A PHC Modular pode ser usada para repuxo, dobra, corte, compactação, montagens, desmontagens e etc.

Prensa Tipo “C” Modular

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Page 43: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

43mercado empresarial caderno especial

[ LANÇAMENTOS ]Para mais informações ligue: 0800 12 0333

As parafusadeiras pneumáticas possuem várias configurações para trabalho, ex.:

máquinas retas com acionamento por contato , retas com acionamento por alavanca, máquinas tipo pistola e máquinas com cabeçotes angula-res. Fabricadas com materiais que beneficiam o peso e a ergonomia da ferramenta, elas são revestidas com uma empunhadura de borracha que evita o contato da mão do operador com peças metálicas. Possui faixa de aperto de 0,05 a 30,0 Nm. em suas diversas configurações, onde totalizam mais de 100 modelos diferentes .Possuem um sistema de escape de ar composto por elementos de bronze sinterizado, onde reduz bastante o nível de ruído no momento da operação, tornando uma das ferramentas mais silenciosas do mercado. Possuem ótima reptibilidade de torque , uma vez que é regulado sem a necessidade de chaves ou acessórios, pois esta regulagem é feita de forma prática e externa.

Determinadas aplicações deixam vestígios de queimaduras e de material derretido. Cavacos incandescentes derretem o termoplástico,

aderem a esteira porta-cabos e muitas vezes até ficam incrustados no material. Foi concebido junto com o “Igumid HT”, um novo material em que cavacos quentes com até 850oC ressaltam na esteira porta-cabos. Todos os tubos porta-cabos E2 e E4, que fazem parte do programa normal e podem ser agora fornecidos imediatamente também no novo material destinado a temperaturas elevadas. O sistema proporciona divisórias modulares de todo gênero, os mais diversos elementos de ligação, fixadores integrados, calhas guias e acessórios. A pedido, os tubos porta-cabos resistentes a cavacos, são também confeccionados como “ReadyChain”, com cabos e tubos flexíveis fornecidos diretamente para a máquina.

Parafusadeira Pneumática

Cavacos quentes

US 08 070-01Para mais informações use o código EPIL:US 08 063-01Para mais informações use o código EPIL:

Solução integrada para Centros de Usina-gem 2 a 5 eixos, Centros de Torneamento, Erosão a Fio e roteadoras, e 14 anos inin-terruptos líder mundial em quantidade de

cópias instaladas. Ganhos de produtividade tanto aos usuários menos experientes que necessitam de máxima automação, quanto aos usuários experientes ao controlar cada um dos pequenos detalhes com total controle da usinagem. Usinagens otimizadas com a variação automática de avanço com base no volume de material removido, traz ganhos efe-tivos e mensuráveis de tempo na máquina CNC. Integração direta com softwares de CAD 2D ou 3D tradicionais como SolidWorks, SolidEdge, Inventor, Mechanical, Autocad, Rhino, Catia, UG e Pro-e. Ampliou-se a associatividade entre as geometrias (convertidas ou criadas no Mastercam) e todo o processo de usinagem, tais como ferramentas e parâmetros, inclusive em 5 eixos. Software e manuais em português e acesso 24h a comunidade de usuários Mastercam através de um fórum.

CAD/CAM Mastercam - Lançamento

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Composto por 3 elementos filtrantes distintos sendo 2 em microfibra de borosilicato de densidade graduada.

Primeiramente o de menor densidade com granulometria de 10m e posteriormente o de maior 0,01m, estas microfibras de borosilicato estão dispostas aleatoriamente formando um labirinto, permitindo a permanên-cia de vazios, que tem a função de garantir a baixa resistência ao fluxo e impedir a rápida obstrução do elemento. O sentido de vazão do filtro coalescente é de dentro para fora do elemento. Já o terceiro elemento é o carvão ativado que promove a remoção residual de vapores e odores e hidrocarbonetos associados com o sistema de ar comprimido com grau de filtragem de 0,003ppm.Faixa de Pressão : 0,5 a 10,0 kgf/cm²Fluido: Ar comprimidoFaixa de Temperatura: - 5 ~ +60ºCVazão: 2000 ~ 4000l/min

Filtros laboratoriaisMáxima eliminação de sólidos e Líquidas

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para informações adicionais

0800 12 03 33para informações adicionais

0800 12 03 33Ligue para:

Page 44: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

[ LANÇAMENTOS ]44 caderno especial

[ PRODUTOS ] PG.[ PRODUTOS ] PG.

ÍNDICE DE

PRODUTOS

Veja Seção de Lançamentos

Máquina de Corte a Laser Amada, modelo LC 3015F1NT, de avançada tecnologia, concepção e design, cuja movimentação é feita por motores lineares que permitem aceleração interpolada de 3G, altíssima velocidade (120 m/min) e exatidão de posicionamento.Com estrutura monobloco de ferro fundido, capaz de absorver vibrações que ocorrem em condições de alta velocidade, a Corte a Laser Amada tem cabeçote que garante um melhor acabamento de corte; potência máxima de 4000 W; cursos dos eixos de 3070 mm (X), 1550 mm (Y) e 100 mm (Z); velocidade de corte de até 60 m /min (nos eixos X e Y) e velocidade de posicionamento de 120 m / min (nos eixos X, Y e Z); capacidade de corte de chapas até 22,0 mm (aço carbono), 12,0 mm (aço inox) e 10,0 mm (alumínio) de espessura. Uma de suas principais vantagens técnicas são os acessórios consi-derados standard: o HS – WACS cooling cut (névoa refrigerante pulve-rizada na superfície do material para reduzir a temperatura e possíveis deformações na qualidade de corte, além de facilitar cortes estreitos e pequenos diâmetros de furos em chapas grossas); sensor HS-2007 no eixo Z (compensa a variação de altura da chapa); Sensor de Plasma; NC gás control (controle automático da pressão de gás pelo CNC para diferentes tipos de materiais); ótica dupla adaptável (permite o uso de apenas um cabeçote e uma lente (7,5”) para toda gama de espessura); ajuste focal automático; etc.

Corte a Laser LC 3015F1NT:

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Aceleração interpolada de 3G e altíssima velocidade

Os redutores planetários Bonfiglioli série 300, operam com torque de saída de 1.000

a 450.000Nm; possuem fixação por flange, pés ou pendular; potência de entrada de até 450KW; versões coaxial, angular e unidades combinadas; disponibilidade com flange de entrada para motores elétricos (IEC) e hidráulicos. Alta capacidade de torque; eixos de saída com grande capacidade de carga radial e axial; rendimento elevado; carcaça em ferro fundido nodular de alta resistência; acoplamentos internos através de perfil estriado.A morsa é facilmente fixada em bancada através de parafusos.

Redutores Planetários Bonfiglioli

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Série 300

Alargadores ............................................................................................................ 34Anéis de Fixação .................................................................................................... 34Aquecedor indutivo ................................................................................................ 41Briquetadora para Cavaco de Materiais Ferrosos e não Ferrosos ........................... 41CAD/CAM Mastercam - Lançamento ..................................................................... 43CAD/CAM RobotMaster ......................................................................................... 35Cavacos quentes .................................................................................................... 43Centro de torneamento .......................................................................................... 37Centro de Usinagem horizontal MA 500H .............................................................. 36Centro de Usinagem “Portal” modelo TL-3016 Travis ............................................ 37Centro de Usinagem Vertical 4020 FX. ................................................................... 35Chaveteira Universal TM 200 ................................................................................. 42CNC M70 Series .................................................................................................... 34Controle de Processo e Serviços ............................................................................ 38Corte a Laser LC 3015F1NT: .................................................................................. 44Edgecam ................................................................................................................ 41Filtros laboratoriais ................................................................................................ 43Fluido de Corte Solúvel de Base Semi-Sintética ..................................................... 38Fonte 653 CVCC .................................................................................................... 38Fonte para Soldagem MDC 305ED ......................................................................... 37Fosfatização Orgânica ............................................................................................ 36Fresadora Universal X 6432 W ............................................................................... 40Fresas ajustáveis para usinagem em alta velocidade .............................................. 39Fresas Ratio RF 100 ............................................................................................... 42Furadeira de Base Magnética-fe-45 ........................................................................ 36Inclinômetro biaxial de precisão série D ................................................................. 39Inversores série L7 ................................................................................................. 36Io-Link ................................................................................................................... 37Metalvert - Microscópio Metalográfico Invertido .................................................... 35Mikron HPM 600 ................................................................................................... 40Mill Series - Aplicabilidade universal com excelente performance de fresamento .. 40Morsa Giratória ...................................................................................................... 41MT- 390 ................................................................................................................. 36Parafusadeira Pneumática ...................................................................................... 43Placas Automáticas ................................................................................................ 35Prensa Dobradeira Hidráulica Synchro ................................................................... 35Prensa Hidráulica ................................................................................................... 39Prensa Tipo “C” Modular ....................................................................................... 42Redutores Planetários Bonfiglioli ........................................................................... 44Respiradores Ultra Clean ........................................................................................ 38Sensor de pressão industrial série P900 ................................................................ 40ShockWatch ........................................................................................................... 40SST ICECUT ........................................................................................................... 35Supertronic 1000 ................................................................................................... 41Tochas Mig/Mag .................................................................................................... 37Torno Fel 6080 para usinagens super pesadas ....................................................... 37Transdutor/Apalpador linear LVDT série LBB .......................................................... 39Micropulse® ......................................................................................................... 34Transmissor Universal PR4114 .............................................................................. 42Transpalete Tracionário com Plataforma do Operador ........................................... 39Turbo Precleaner Ultra Clean .................................................................................. 34T V T ...................................................................................................................... 42Válvula Redutora de Pressão e Temperatura ........................................................... 38

Page 45: Revista Mercado Empresarial - Usinagem
Page 46: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

economia

economia brasileira cresceu 6% no pri-meiro semestre de 2008, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação ao segundo trimestre de

2007, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 6,1%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE).

O crescimento de 6% verifi cado no primeiro semestre é o maior nesse tipo de comparação desde 2004. No período, a indústria cresceu 6,3%, o setor de serviços, 5,3% e a agropecu-ária, 5,2%.

Em valores, o PIB do segundo trimestre alcançou R$ 716,9 bilhões, o que representou ainda um crescimento de 1,6% no trimestre, em relação ao mesmo período imediatamente anterior. O crescimento do PIB foi puxado pelo setor agropecuário, que avançou no segundo tri-mestre 3,8%. Os outros destaques são serviços (1,3%) e indústria (0,9%).

Em relação aos componentes da deman-da interna, no segundo trimestre deste ano destaca-se a alta de 5,4% na Formação Bruta de Capital Fixo, que já crescera oito trimestres consecutivos nessa base de comparação. A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 1,0%, seguida da Despesa de Consumo da Administração Pública (0,3%). No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresce-ram 8,5% e as Importações de Bens e Serviços 8,4%.

O PIB a preços de merca-do cresceu 6,1% no segun-do trimestre de 2008, em relação a igual período de 2007. O Valor Adi-cionado a preços básicos apresentou um aumento de 5,7%. Já os Impostos sobre Produtos cresceram 8,5%, com o desempenho das Importações de Bens e

Serviços que provocaram um aumento no vo-lume do Imposto sobre Importação.

Entre os setores que contribuem para a ge-ração do Valor Adicionado, destaca-se a Agro-pecuária (7,1%), seguida pela Indústria (5,7%) e pelos Serviços (5,5%), sempre na comparação com o mesmo trimestre de 2007.

O crescimento da Agropecuária pode ser explicado em grande parte, pelo desempenho de alguns produtos importantes que possuem

o crescimento de

6% verificado no

primeiro semestre

é o maior nesse

tipo de compara-

ção desde 2004.

economia braSileira

creSce 6% no Primeiro

SemeStrea

economia46

Page 47: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

economia

safra relevante no trimestre. Esse é o caso, por exemplo, do café em grão, do milho, do arroz em casca e da soja, com estimativas de cresci-mento na produção para 2008 de 27,7%, 12,8%, 9,6% e 3,6%, respectivamente.

Na Indústria, o destaque foi a Construção Civil (9,9%), beneficiada pelo aumento de 5,0% da população ocupada no setor e pelo crescimento nominal de 26,7% de operações de crédito para o setor de habitação. A Indús-tria Extrativa cresceu 5,3%, em grande parte decorrência do aumento de 5,1% da produção de petróleo e gás e de 7,3% da produção de minério de ferro. Em seguida vieram a Indústria da Transformação (4,8%), Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,5%).

O setor de Serviços cresceu 5,5% em re-lação ao mesmo período do ano anterior, seu maior desempenho nessa comparação desde o segundo trimestre de 2004 (5,9%). Os maiores destaques foram para Intermediação Financeira e Seguros (12,7%); Serviços de Informação

(9,7%); Comércio (atacadista e varejista) com uma taxa positiva de 8,9%; seguida por Trans-porte, Armazenagem e Correio (4,4%) e Outros Serviços (4,0%). Os outros subsetores tiveram os seguintes desempenhos: Administração, Saúde e Educação Pública (2,3%) e Serviços Imobiliários e Aluguel (1,9%).

Entre os componentes da demanda interna, destacou-se o crescimento de 16,2% da For-mação Bruta de Capital Fixo. A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 6,7%, décima nona alta consecutiva nessa comparação. Já a Despesa de Consumo da Administração Pública cresceu 5,3% no segundo trimestre de 2008, em relação ao mesmo período de 2007.

Pelo lado da demanda externa, as Expor-tações de Bens e Serviços cresceram 5,1% no período, após uma queda no trimestre anterior. As Importações de Bens e Serviços (25,8%) tiveram o décimo nono crescimento seguido nesta comparação, desde o quarto trimestre de 2003.

Gráfico I.I - PIB e setores (com ajuste sazonal)Taxa (%) do trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior

Agropecuária Indústria Serviços Vapb PIB

2008 II2008 I2007 IV2007 III

8

6

4

2

0

-2

-4

-6

(%)

5,7

1,1

-1,3

3,8

1,91,2

1,70,9 1,3 1,6 1,2 1,3

1,9 1,5 0,9 1,41,9 1,8

0,81,6

O setor de Servi-

ços cresceu 5,5%

em relação ao

mesmo período

do ano anterior,

seu maior desem-

penho nessa com-

paração desde o

segundo trimestre

de 2004

47mercado empresarialmercado empresarial

Page 48: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

pequenas & médias

mesmo registran-

do retração, em-

presários estão

mais otimistas

com relação aos

rumos da econo-

mia e à melhora

do faturamento

nos próximos 6

meses.

s micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentaram em julho de 2008 uma queda de 3% no faturamento real na comparação

com julho do ano passado, descontada a infl ação no período. Apesar deste resultado, o otimismo entre os empresários, em agosto, continuou em alta: 58% dos entrevistados acreditam numa melhora no seu faturamento nos próximos seis meses (contra 45% no mês anterior). Entre os empresários ouvidos, 57% esperam uma melhora da economia brasileira no próximo semestre, sobre 43% no mês de julho de 2008.

Parte dessa melhora nas expectativas dos em-preendedores pode ser atribuída à movimentação da economia para atender às vendas de fi nal de ano e ao crescimento da economia. Além disso, o Pro-duto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 6% no primeiro semestre deste ano, na comparação com mesmo período do ano passado.

Estas foram as principais constatações da pes-quisa Indicadores Sebrae-SP, realizada mensalmente pela entidade, em parceria com a Fundação Seade, e que monitora mensalmente o desempenho das MPEs em todo o Estado, medindo as taxas de faturamento pessoal ocupado, gastos com salários, rendimento médio do trabalhador e expectativas dos empresários. O relatório também apresenta dados para quatro regiões: capital (cidade de São Paulo), Grande ABC, Região Metropolitana de São Paulo (39 municípios) e Interior.

Na comparação de julho de 2008 contra julho do ano passado, o comércio foi o único setor a apre-sentar estabilidade no faturamento real (+0,1%), enquanto os serviços (-8,2%) e a indústria (-4,2%) apresentaram queda.

Regionalmente, o Grande ABC foi onde se verifi cou a maior queda (-15,1%) na comparação de 12 meses. A seguir, vem a capital, com -6,2%, a Região Metropolitana de São Paulo, com -4,3% e o Interior (-1,8%).

O nível de pessoal ocupado (média por empresa) apresentou queda de 5,7% em julho de 2008 sobre julho de 2007. A saída de familiares e de sócios das empresas para o mercado de trabalho formal tem liderado a redução do número médio de pessoas ocupadas nas MPEs. Em julho do ano passado havia 4,32 pessoas em média, por empresa. Em julho de 2008 a média de pessoas ocupadas caiu para 4,07 pessoas por empresa.

O rendimento real dos empregados teve queda de 1% em julho de 2008 na comparação com julho de 2007. Trata-se da primeira queda no indicador desde janeiro de 2008.

No mesmo período, o total gasto pelas MPEs com salários apresentou queda de 7,7%, refl exo da redução no número médio de pessoas ocupadas nas MPEs e da redução do rendimento médio real dos empregados.

Segundo o coordenador do Observatório das Micro e Pequenas Empresas do Sebrae-SP, Marco Aurélio Bedê, “nos últimos 12 meses, o faturamento dessas empresas cresceu 4,3% em termos nominais, portanto, abaixo da infl ação de 7,56%, medida pelo INPC calculado pelo IBGE. A correção dos preços das micro e pequenas empresas abaixo da infl ação do período e o fato de julho do ano passado ter sido o melhor mês de julho desde 2003, ou seja, a base de comparação é alta, explicam o resultado nega-tivo neste último mês, em termos de faturamento real”, conclui.

a micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas Regionalmente, o Grande ABC foi onde se a

retração não reduz otimiSmo daS PequenaS emPreSaS PauliStaS

48

Page 49: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

retração não reduz otimiSmo daS PequenaS emPreSaS PauliStaS

Page 50: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

emprego

emprego industrial subiu 0,7% em julho no confronto com um mês antes, na série com ajuste sazonal. Foi o avanço

mais expressivo desde maio de 2004 (1%). Além disso, foi a segunda taxa positiva seguida, destacou o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE).

Tanto no acumulado do ano como na com-paração com julho de 2007, houve acréscimo de 2,8%. Em 12 meses, a alta correspondeu a 2,9%.

No comparativo com julho do ano passado, a expansão no contingente de pessoal atingiu 11 das 14 localidades analisadas pelo organismo. Vale mencionar os casos de São Paulo, onde o emprego na indústria subiu 4,3%, Minas Gerais, com elevação de 6,6%, e região Norte e Centro-Oeste (2,8%).

Considerando o total do país, 13 dos 18 se-tores investigados ampliaram o quadro de pes-soal ocupado, como máquinas e equipamentos (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,6%) e produtos químicos (11,1%). Corta-ram funcionários os segmentos de calçados e artigos de couro (-9,8%), vestuário (-4,7%), têxtil (-6,2%) e madeira (-8,2%).

De janeiro a julho, 11 locais e 12 ramos tiveram impacto no crescimento no nível de em-prego na indústria. As contribuições mais im-portantes vieram de São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, com avanço de 4,2% cada, e dos

setores de máquinas e equipamentos (12,6%), meios de transporte (10,6%), máquinas, apa-relhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,8%) e alimentos e bebidas (2,9%).

O IBGE mostrou que o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu 1,3% em julho perante o mês anterior e 6,9% ante um ano atrás. Nos sete primeiros meses de 2008, houve aumento de 6,6%. Em 12 meses, o avanço foi de 6,4%.

Com relação ao número de horas pagas aos trabalhadores, o organismo verifi cou cresci-mento de 0,9% frente a junho, na série livre de infl uências sazonais, e de 2,7% no confronto com julho de 2007, “sustentado, em grande parte, pelo aumento observado em 12 dos 14 locais e em 12 dos 18 ramos pesquisados”. O índice também subiu 2,7% de janeiro a julho deste calendário e acumulou 2,6% de expansão em 12 meses.

Em nível nacional, o pessoal ocupado au-mentou em treze dos dezoito setores, frente a julho de 2007, com máquinas e equipamentos (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,6%) e produtos químicos (11,1%) respon-dendo pelos impactos positivos mais impor-tantes. Na direção contrária, as contribuições negativas mais signifi cativas vieram de calçados e artigos de couro (-9,8%), vestuário (-4,7%), têxtil (-6,2%) e madeira (-8,2%).

No indicador acumulado no ano, o nível de

De janeiro a

julho, 11 locais e

12 ramos tiveram

impacto no cres-

cimento no nível

de emprego na

indústria.

empregoemprego

EMPREGO INDUSTRIAL

CRESCE 0,7%O

Pessoal Ocupado Assalariado 0,7 2,8 2,8 2,9

Indicadores Conjunturais da Indústria

Mês/mês Mensal Acumulado Acumulado 12 mesesVariáveis

Número de Horas Pagas

Folha de Pagamento Real

0,9

1,3

2,7

6,9

2,7

6,6

2,6

6,4

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria * série com ajuste sazonal

Brasil - Julho de 2008

(12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,6%) e produtos químicos (11,1%). Corta-ram funcionários os segmentos de calçados e artigos de couro (-9,8%), vestuário (-4,7%), têxtil (-6,2%) e madeira (-8,2%).têxtil (-6,2%) e madeira (-8,2%).

De janeiro a julho, 11 locais e 12 ramos tiveram impacto no crescimento no nível de em-prego na indústria. As contribuições mais im-portantes vieram de São Paulo e Minas Gerais, portantes vieram de São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, com avanço de 4,2% cada, e dos por exemplo, com avanço de 4,2% cada, e dos

Fonte:

Considerando o total do país, 13 dos 18 se-tores investigados ampliaram o quadro de pes-soal ocupado, como máquinas e equipamentos soal ocupado, como máquinas e equipamentos (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, (12,3%), meios de transporte (9,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,6%) e produtos químicos (11,1%). Corta-(11,6%) e produtos químicos (11,1%). Corta-ram funcionários os segmentos de calçados e artigos de couro (-9,8%), vestuário (-4,7%), têxtil (-6,2%) e madeira (-8,2%).têxtil (-6,2%) e madeira (-8,2%).

De janeiro a julho, 11 locais e 12 ramos De janeiro a julho, 11 locais e 12 ramos tiveram impacto no crescimento no nível de em-prego na indústria. As contribuições mais im-portantes vieram de São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, com avanço de 4,2% cada, e dos

emprego50

Page 51: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

emprego

emprego na indústria foi 2,8% maior que em igual período do ano passado, resultado apoiado no crescimento de onze locais e doze ramos. No total do país, as pressões positivas mais relevantes, em termos de participação, vieram de máquinas e equipamentos (12,6%), meios de transporte (10,6%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,8%) e alimentos e bebidas (2,9%). Entre os locais, São Paulo e Minas Gerais (ambos com 4,2%) e região Norte e Centro-Oeste (3,9%) foram as contribuições positivas mais im-portantes, enquanto Santa Catarina (-0,5%) exerceu a principal pressão negativa. Entre os segmentos, as influências negativas mais signi-ficativas no total do país foram observadas em calçados e artigos de couro (-10,7%), vestuário (-5,0%), têxtil (-5,5%) e madeira (-7,2%).

Em síntese, com base na evo-lução do índice de média móvel trimestral, o nível do emprego in-dustrial, que vinha mantendo pata-

109

108

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105

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103

Pesso

alOcupa

do

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

2007 2008

130128126124122120118116114112110

Produção

Física

Pessoal Ocupado Assalariado Produção Física

Pessoal Ocupado Assalariado x ProduçãoMédia Móvel Trimestral*

(base: média de 2002= 100)

mar estável ao longo de 2008, registrou variação positiva de 0,4% em julho. Esse movimento guarda relação com a trajetória de crescimen-to da produção que, neste mesmo indicador, mostrou aumento de 0,8% entre os trimestres encerrados em maio e junho e acentuou o ritmo de expansão em julho (1,1%).

Fontes: IBGE, Valor Online e Agência Brasil.

emprego 51mercado empresarialmercado empresarial

Page 52: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

pesquisa

fineP vai financiar cerca de r$ 4 bilhõeS em inovação até final do ano

o valor é oito

vezes maior que o

aplicado pela en-

tidade em 2000

(r$ 500 milhões)

em atividades

para desenvolver

a competitividade

das empresas.

Financiadora de Estudos e Projetos (Fi-nep), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, deve investir até o

final do ano cerca de R$ 4 bilhões em recursos de inovação. O valor é oito vezes maior que o aplicado pela entidade em 2000 (R$ 500 mi-lhões) em atividades para desenvolver a com-petitividade das empresas – segundo a Agência Indusnet de notícias.

“Houve uma evolução no orçamento da Finep, com a criação de mais linhas de atuação e de 15 fundos setoriais”, afirmou o presidente da instituição, Luis Manuel Rebelo Fernandes. Segundo Fernandes, a Finep quer aumentar as atividades de inovação e competitividade das empresas por meio da aplicação direta de recursos públicos não-reembolsáveis. Trata-se de um novo programa de injeção de capital nas empresas cuja aprovação obedece critérios rígidos de seleção.

O executivo disse ainda que os setores prioritários para receberem recursos neste ano são Tecnologia da Informação e Comu-nicação, Biotecnologia, Saúde, Programas Estratégicos, Energia e Desenvolvimento Social.

RecuRsosA Finep foi criada em 1967 para institucio-

nalizar o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, criado em 1965, de acordo com informações do site entidade.

Posteriormente, a Finep substituiu e am-pliou o papel até então exercido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu Fundo de Desenvolvi-mento Técnico-Científico (Funtec), constituído em 1964 com a finalidade de financiar a im-plantação de programas de pós-graduação nas universidades brasileiras.

Na década de 70, a Finep promoveu intensa mobilização na comunidade científica, ao finan-ciar a implantação de novos grupos de pesquisa, a criação de programas temáticos, a expansão da infra-estrutura de C&T e a consolidação institucional da pesquisa e da pós-graduação no País. Estimulou também a articulação entre universidades, centros de pesquisa, empresas de consultoria e contratantes de serviços, produtos e processos.

a

52

Page 53: Revista Mercado Empresarial - Usinagem
Page 54: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

tecnologia

dna modificado Será uSado Para o deSenvolvimentode nanomáquinaS

colocada em um

novo contexto, a

cadeia molecular

modificada do

dna servirá para

a criação de

nanoferramentas.

DNA, biomolécula que armazena as in-formações genéticas em todas as criaturas vivas, vem sendo otimizado pela natureza

ao longo de milhões de anos. Agora, um projeto de pesquisas coordenado pelo Dr. Jens Müller, da Universidade de Dortmund, Alemanha, colocou essa longa cadeia molecular em um novo contexto. Arrancada de sua origem bio-lógica, hélices duplas de DNA artifi cial foram modifi cadas de tal forma que a biomolécula evolucionariamente otimizada pode também ser utilizada como um elemento estrutural chave para a organização de íons metálicos.

Há inúmeras aplicações potenciais para os resultados desta pesquisa básica. Com esta técnica, por exemplo, fi os moleculares ou mi-núsculos ímãs poderão ser desenvolvidos para uso em nanotecnologia, em robótica e para o desenvolvimento de nanomáquinas. Além disso, os cientistas estão pensando em utilizar essas moléculas de DNA metálico como catalisado-res, em biomedicina e até como sensores.

dna coMo nanoFeRRaMentaDepois de cinco anos de pesquisas, os cien-

tistas conseguiram desenvolver vários tipos dos

chamados “pares de base mediados por íons metálicos”. Selecionando a seqüência de DNA - a confi guração dos elementos estruturais in-dividuais - os cientistas podem infl uenciar com precisão as características desse DNA artifi cial “metalizado.”

Vários grupos de cientistas ao redor do mundo estão tentando utilizar o incrível po-tencial do DNA como nanoferramenta, para o armazenamento de dados e até para a subs-tituição dos transistores em um computador molecular.

Fonte: Site Inovação Tecnológica.

o

nanotecnologia

divulgação

54

Page 55: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

tecnologia

reviravolta na eletrÔnica orgÂnica viabiliza Produção em eScala induStrial

cientistas dos

eua e da coréia

do Sul consegui-

ram colocar o

transístor orgâni-

co de pé, poden-

do, assim, viabili-

zar sua produção

em larga escala.

tualmente, a eletrônica orgânica é um dos campos mais promissores da tec-nologia. Mas ainda há desafi os a serem

vencidos. E o principal deles é a performance. Os transistores de plástico continuam sendo muito lentos.

Segundo o portal Inovação Tecnológica, grupos de pesquisadores vêm sintetizando pe-quenas moléculas orgânicas com propriedades que virtualmente equivalem às propriedades dos semicondutores tradicionais, como o silício e o germânio. O problema é que é muito difícil depositá-las de maneira uniforme sobre uma superfície, construindo os chamados fi lmes fi nos semicondutores, a partir dos quais os componentes eletrônicos são montados. Ocor-reu, então, aos cientistas construir moléculas orgânicas grandes, que seriam mais fáceis de se manipular. Mas elas não resultaram em bons semicondutores.

O esforço, entretanto, não foi perdido, pois eles descobriram como usar as moléculas grandes para forçar as pequenas - que são ótimas semicondutoras - a se estruturar em fi lmes fi nos.

de cabeça PaRa baiXoQuando tudo parecia ir bem,

novo problema: os transistores resultantes só funcionavam de cabeça para baixo. O fi níssimo fi lme semicondutor tinha que fi car na parte de cima para que o transístor orgânico funcionasse. Isso torna praticamente impos-sível fabricá-los em larga escala, porque os danos ao fi lme fi no seriam inevitáveis.

Mas, eis que surge a boa nova: cientistas do NIST (Estados Unidos) e da Universidade de Seul (Coréia do Sul) conseguiram colocar o transístor orgânico de pé. Eles descobriram como ajustar uma nova classe de moléculas orgânicas para que elas se movam sozinhas da parte superior para a parte inferior do compo-nente, formando o fi lme fi no semicondutor na base do transístor, o que poderá viabilizar sua produção em larga escala.

Ainda segundo o portal Inovação Tecnoló-gica, a chave da descoberta está na substituição das moléculas semicondutoras por outras com maior massa molecular, o que literalmente faz com que elas “afundem” no polímero, fi cando protegidas na parte inferior do dispositivo. Montar essa região ativa do fi lme na base do dispositivo é essencial para o progresso dessa linha de pesquisas porque isto abre a possibilida-de da construção dos transistores em processos em escala industrial.

As portas do transistor - coletor, emissor e base - poderão ser montados primeiro e o deli-cado fi lme poderá ser aplicado por último, não correndo o risco de ser danifi cado nos outros passos do processo de fabricação.

divulgação

divulgação

a

55mercado empresarialmercado empresarial

Page 56: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

internacional

de uS$ 1,3 bi Para uS$ 12,6 biindústria chinesa parece estar dominando o mundo, com uma penetração assustado-ra em termos de exportações. Segundo o

Comtrade, banco de dados de estatísticas sobre o comércio internacional das Nações Unidas, as exportações de produtos manufaturados do país asiático saltaram de US$ 220 bilhões em 1997 para US$ 976 bilhões em 2006.

Não por acaso, a participação das exporta-ções chinesas nas exportações mundiais passou de cerca de 7,58% em 1997 para 11,76% em 2006. Enquanto isso, a participação das expor-tações brasileiras cresceu de 1,08% para 1,25% no mesmo período.

MeRcado doMéstico bRasileiRoO crescimento econômico acelerado da

China tem assustado os empresários brasileiros. De acordo com o estudo “Análise da Penetração das Importações Chinesas no Mercado Brasilei-ro”, realizado pelo Decomtec (Departamento de Competitividade e Tecnologia), da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), no Brasil, as importações de produtos chineses cresceram de US$ 1,3 bilhão, em 1997, para US$ 12,6 bilhões em 2007.

Houve aumento também da participação relativa do país asiático, de 2% para 10,5%, entre 1997 e 2006. O resultado não foi influenciado apenas pelo crescimento da economia chinesa, mas também pela valorização do real perante o dólar.

PRodutos PassaRaM a teR alta qualidade

Outro dado da pesquisa da Fiesp chama atenção, uma vez que revela o fim do paradigma de que os produtos chineses são de qualidade duvidosa. Assim como aconteceu nas exporta-ções da China para o mundo, também no Brasil as mercadorias de alta tecnologia passaram a ser predominantes na pauta de importação brasileira de produtos chineses.

A importação de alta tecnologia chinesa cresceu de US$ 400 milhões em 1997 para

US$ 3,9 bilhões em 2006. Em termos relativos, a alta tecnologia passou de 20% para 49% do total de importados da China.

Naquele ano, 61,3% das importações bra-sileiras de produtos de alta tecnologia chineses eram eletrônicos, aparelhos e equipamentos de comunicações, com destaque para com-ponentes para aparelhos de transmissão/ recepção, e 21,9% eram de máquinas para escritório e equipamentos de informática, principalmente componentes e periféricos para computadores.

PenetRação no MeRcado bRasileiRo

Do ponto de vista da penetração dos produtos no mercado brasileiro, observamos que o principal avanço recente ocorreu em atividades em que a penetração de produtos importados já era grande e nos quais a China vem se especializando. São eles: eletrônicos, aparelhos e equipamentos de comunicações, máquinas para escritório e equipamentos de informática, equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação indus-trial, cronômetros e relógios.

No setor de eletrônicos e aparelhos e equi-pamentos de comunicações, a penetração dos produtos importados aumentou de 32,5% em 1997 para 45% em 2006. Foi a alta mais signi-ficativa de todas, de 12,5 pontos percentuais. Os produtos chineses avançaram de 1% para 11,7%, o que denota um crescimento de 10,7 pontos percentuais. Também aqui o avanço foi o maior entre todos os setores.

Curiosamente, um setor, o de máquinas para escritório e equipamentos de informática, apresentou queda no grau de penetração dos produtos importados em geral. Os motivos dessa redução não foram analisados no estudo, podendo refletir uma tendência de queda do valor desses produtos de uma maneira geral ou a concorrência por preço dos produtos chineses. Fonte: InfoMoney.

a

no setor de eletrô-

nicos, aparelhos e

equipamentos de

comunicações, a

penetração dos pro-

dutos importados

aumentou de 32,5%

em 1997 para 45%

em 2006.

imPortaçõeSdoS ProdutoS chineSeS creSceram

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Page 57: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

dicas de leitura

Atualmente, todos os aspectos que envolvem projeto e fabrica-ção estão sendo virtualmente infl uenciados pela nanotecnologia, por meio de conceitos inerentes a dimensões submicrométricas, componentes com tolerâncias e acabamento superficial na escala nanométrica e máquinas com precisão de movimento e de posicionamento nessa escala dimensional. Essa revolução tecnológica, como ilustra esta obra, abre novos horizontes para a fabricação de peças miniaturizadas ou de peças grandes com elevada precisão dimensional de forma e superfície, voltadas às áreas de computação, médica, de comunicação, automobilística e óptica. Dentro desse contexto, a usinagem de ultraprecisão se destaca como ferramenta indispensável para a produção de artefatos com economia e baixo custo relativos.

A Engenharia Mecânica, por sua vez, com toda a sua interdis-ciplinaridade, contribui em paralelo para que os nanotecnologistas da atualidade, como os autores deste livro, possam realizar essa transformação tecnológica extraindo das multidisciplinas que dominam com mestria confi ança para projetar e fabricar com segurança. Esta obra, que mostra a primeira parte das pesquisas do grupo em usinagem de ultraprecisão, disponibiliza para a sociedade tecnológica brasileira informações importantes, por intermédio dos meios acadêmico e empresarial e, certamente, para além de nossas fronteiras.

FICHA TÉCNICA !

Usinagem de Ultraprecisão

Organizador: Arthur Jose Vieira Porto/FAPESPEditora: Rima/2004Páginas: 276Editora: Rima/2004Páginas: 276Páginas: 276

57mercado empresarialmercado empresarial

Page 58: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

dicas de leitura

O objetivo da obra é apresentar os fenômenos inerentes ao processo de usinagem de uma forma tal que não seja nem excessivamente prática, como se fosse um manual, nem excessivamente teórica, na forma de um compêndio científi co.

Em seus dois primeiros capítulos apresenta resumos das normas brasileiras de Movimentos e Grandezas de Usinagem (capítulo 1) e Geometria da Ferramenta (capítulo 2), para que desde o início se es-tabeleça o vocabulário técnico que vai ser utilizado no transcorrer do livro. No terceiro capítulo é apresentada a fenomenologia de formação do cavaco e de geração de calor na usinagem. Nos capítulos 4, 6 e 7 discorre-se sobre todas as infl uências e fenômenos relativos aos esfor-ços de usinagem, desgaste e vida da ferramenta e rugosidade da peça. Antes de se começar a falar sobre desgaste e vida da ferramenta (capí-tulos 6 e 7), aborda-se o tema “Materiais para ferramentas” (capítulo 5), pois o conhecimento das propriedades do material da ferramenta é fundamental para que se entenda o mecanismo de desgaste. No capítulo 8, discorre-se sobre toda a metodologia para defi nição das condições econômicas de usinagem. Atenção especial ao material da peça em usinagem é oferecida no capítulo 9, onde também se comenta a relação das características do material e parâmetros como força de usinagem, desgaste da ferramenta e rugosidade da peça. No capítulo 10 é a vez de abordar os fl uidos de corte, o corte a seco e o corte com a mínima quantidade de fl uido. Como na maioria dos exemplos utilizados nos capítulos anteriores o torneamento foi a operação mais utilizada, nos capítulos 11, 12 e 13 aplicam-se todos os conhecimentos adquiridos nas operações de furação (capítulo 11), fresamento (capítulo 12) e retifi cação (capítulo 13).

tecnologia da usinagem dos materiais

FicHa técnica !autores: anselmo eduardo diniz, francisco carlos marcondes e nivaldo lemos coppinieditora: artliber/2002Páginas: 244editora: artliber/2002Páginas: 244Páginas: 244

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Page 59: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

Trata-se da primeira obra, escrita originalmente em portu-guês, que aborda esta tecnologia. É uma coletânea de artigos sobre os principais aspectos da HSM/HSC, mesclando textos de acadêmicos, profi ssionais que convivem com a usinagem no cotidiano e jornalistas. O resultado é uma obra abrangente, compatível com a realidade brasileira, e útil para as empresas que ainda não se decidiram pela aplicação da tecnologia. Para as que já a aplicam, aborda aspectos que vão ajudar a otimizar seus resultados. É indicada para estudantes, profi ssionais e en-genheiros que desenvolvem atividades relacionadas à usinagem e também para gerentes e administradores de empresas que tomam parte nas decisões sobre os investimentos em máquinas e equipamentos.

A obra trata dos conceitos fundamentais, as principais teorias e dados experimentais que possibilitam o conhecimento e a utilização racional dos processos de usinagem, bem como suas implicações econômicas. Enfatiza a parte dos ensaios e seus aparelhamentos.

FicHa técnica

FicHa técnica

!

!

usinagem em altíssimas velocidades

autor: aldeci vieira dos Santos, alexandre araújo bezerraeditora: Prentice hall/2003Páginas: 214

autor: dino ferraresi tradução: editora edgardblucher/11ª ediçãoPáginas: 751

fundamentos da usinagem dosmetais

editora: Prentice hall/2003Páginas: 214Páginas: 214

dicas de leitura 59mercado empresarialmercado empresarial

Page 60: Revista Mercado Empresarial - Usinagem
Page 61: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

vitrine

munte deSenvolve Solução em concreto Para Ponte rolante em nova unidadeinduStrial da liebherr

Solução é ino-

vadora mundial-

mente e foi fruto

de parcerias e

desenvolvimentos

especiais para o

cliente

Liebherr, uma das maiores fabricantes mundiais de máquinas e equipamentos, fechou contrato com a Munte para a

construção de sua nova unidade, em Guara-tinguetá SP, que irá produzir escavadeiras para mineração. A obra acabou se transformando num desafi o para a Munte que, para atender às necessidades da Liebherr, precisou desenvolver uma solução construtiva inédita em unidades industriais: um sistema de ponte rolante tipo console apoiado em estrutura de concreto.

Tradicionalmente as estruturas desse tipo de ponte rolante são montadas em aço. Mas, com o objetivo de reduzir custos para seu cliente, a Munte, fabricante de pré-moldados de concreto, desenvolveu esta nova solução que, inclusive já foi patenteada como um sistema construtivo próprio.

A obra já passou pelas etapas de monta-gem da estrutura pré-fabricada, execução dos capeamentos e montagem de quase todas as 26 pontes, dando início ao processo de colo-cação das peças metálicas que possibilitam a ligação com os trilhos das 26 pontes rolantes de concreto. Estas pontes já foram testadas e aprovadas.

Segundo o gerente geral de Operações da empresa, Laércio Souza Gil, a Munte elabo-rou toda a concepção do sistema, atendendo

às tolerâncias exigidas com a adoção da es-trutura de concreto. “Enfrentamos o desafi o do tamanho da obra, que possui pilares de 23,5 m de altura pesando 72 toneladas cada, produzidos no canteiro de obras”, diz. Já as vigas de seção especial, 65 cm x 170 cm, pesam 25 toneladas cada e foram moldadas com uma série de chapas metálicas incorpo-radas, obedecendo a tolerâncias dimensionais rigorosas que, em alguns casos, chegam a 1mm para instalação dos perfi s metálicos e trilhos de rolamento.

Na fase fi nal, foram vencidos todos os obstáculos. “Aprendemos muito e agora possuímos conhecimento para as próximas obras de sistema industrial pesado”, come-mora Laércio.

As pontes rolantes foram fornecidas pela alemã Abus, importante parceira da Munte no projeto, que colaborou na concepção do sistema. Também participaram desta realização a Schwark Construções, a Remac - que instalou as peças metálicas - e a Medabil, que executou a cobertura metálica e fechamentos laterais da nova unidade industrial da Liebherr.

A Munte Construções Industrializadas é líder no mercado paulista de pré-fabricados de concreto e também especialista em obras com perfi l industrial.

a

61mercado empresarialmercado empresarial

Page 62: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

MWM International inaugurou em agosto último uma nova linha de usinagem em sua fábrica de Santo Amaro, na Grande

São Paulo. Com investimentos de US$ 36,8 milhões, a unidade passa produzir os blocos em ferro grafi te compactado dos motores Big Bore MaxxForce de 11 e 13 litros a serem ex-portados para os Estados Unidos – segundo o portal Canal dos Transportes.

Os blocos usinados produzidos na nova linha da MWM serão enviados para a fábrica de motores da Navistar em Huntsville, Alabama, nos Estados Unidos. Lá, irão equipar os cami-nhões pesados WorkStar, TranStar e ProStar, fruto do acordo fi rmado no ano passado com a montadora norte-americana. Inicialmente, o volume de produção será de 10 mil blocos no primeiro ano - com previsão de 20 mil no segundo ano e 30 mil no terceiro.

A nova linha de usinagem, uma das mais modernas do mundo, segundo informou o pre-sidente e CEO da MWM International, Waldey Sanchez, ao portal Canal dos Transportes, foi construída em 18 meses. “Todo o processo de desenvolvimento foi bem planejado, estudado e analisado rigorosamente. Escolhemos os forne-cedores criteriosamente para atender à demanda com a qualidade esperada”, explicou.

O CEO da MWM International ressalta que a linha é totalmente informatizada. “Arrisco dizer que nenhuma empresa da área automo-tiva gerencia o sistema dessa forma, ou possui um sistema como o nosso”, afi rma. O Robô Portal, por exemplo, movimenta o bloco na linha durante o processo de usinagem. Neste sistema, o operador coloca o bloco em uma esteira rolante para que o robô pegue o bloco e o movimente por uma esteira suspensa - passando por todas as etapas necessárias para concluir o procedimento.

Já o MES (Manufacturing Execution Sys-tem/Sistema de Gerenciamento de Manufatu-ra), estrategicamente planejado para coordenar a linha e capaz de identifi car individualmente as peças, os equipamentos e seus operadores, reconhece cada parâmetro do processo, ga-rantindo o perfeito funcionamento da linha e evitando possíveis falhas de seqüência, medição e aprovação. O sistema armazena todos os dados necessários para a total rastreabilidade do processo e das peças, além de comunicar-se com o sistema central da empresa e disparar ações de logística e manutenção.

De acordo com o diretor de Manufatura, Ru-bens Marquezini, os 25 profi ssionais envolvidos no processo produtivo receberam mais de 4,2

inicialmente, o

volume de produ-

ção será de 10 mil

blocos no primeiro

ano - com previ-

são de 20 mil no

segundo ano e

30 mil no terceiro.

a

vitrine

mWm international inveSteuS$ 36 milhõeS em nova linha de

uSinagem em Santo amaro

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Page 63: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

mil horas de treinamento. “Hoje, as fabricantes brasileiras possuem tecnologia para concorrer com outros países oferecendo excelente quali-dade com vantagens competitivas”, destaca.

O diretor explica que o processo de usina-gem tem como objetivo fornecer as caracterís-ticas técnicas e específi cas que o motor precisa como fresamento, furação, alargamento e man-drilamento. Já os motores diesel MaxxForce 11 e o MaxxForce 13, que atendem a norma de emissões EPA 07, serão os primeiros de serviços pesados na América do Norte com avanços em tecnologia industrial a oferecer um bloco de motor com fundição em CGI (ferro grafi te compactado).

Criado por um procedimento de muita precisão, que envolve a adição de magnésio ao ferro cinza fundido num ponto específi co do processo de fundição, o CGI promete signifi ca-tivas vantagens sobre o ferro cinza tradicional. Entre elas, 70% mais resistência e 40% mais rigidez, além do dobro do limite de fadiga do ferro cinza e resistência a fraturas. “A utilização desse material nos permite oferecer um bloco de alta resistência sem peso extra, um valioso atributo para os nossos clientes de caminhões”, informa Marquezini. Fonte: Canal do Transporte

FatuRaMento lÍquido de 1 bilHão de dÓlaRes PaRa 2008

A MWM Internacional Motores, líder no desenvolvimento de tecnologia diesel no Mercosul, prevê atingir US$ 1 bilhão de fatu-ramento líquido em 2008, um número 27% maior do que em 2007 e um recorde na história da companhia. A conquista de novos negócios aliada ao aquecimento do mercado propiciaram a antecipação desse desempenho que estava previsto para 2010.

Hoje, as exportações de propulsores e com-ponentes representam 26% do total das vendas

da companhia, devendo passar dos US$ 178 milhões atingidos no ano passado, para US$ 263 milhões em 2008. A produção de motores também superou a meta prevista, ultrapassando 145 mil unidades neste ano, um aumento de 18% comparado a 2007, que teve produção de 123 mil unidades.

Os novos negócios conquistados fazem parte da estratégia de globalização da empresa. “Quando planejamos o crescimento da nossa operação foi justamente com a expectativa de expandir a MWM Internacional para o mun-do. Confi amos nos produtos e na tecnologia brasileira e mesmo com a presença de fatores econômicos desfavoráveis, estamos exportando cada vez mais”, ressalta o presidente e CEO da MWM Internacional, Waldey Sanchez.

Os investimentos vão acompanhar o cresci-mento. A previsão anterior de US$ 72 milhões deve ser superada, atingindo US$ 76 milhões, que serão aplicados principalmente em ações de desenvolvimento tecnológico, capacitação dos colaboradores e novos equipamentos para aumento da capacidade de produção até o fi nal deste ano.

De acordo com o diretor de Vendas e Marketing da MWM Internacional, José Edu-ardo Luzzi, a companhia tem capacidade para atender a demanda do mercado e adianta novas metas de investimentos. “Esta-mos expandindo nossos negócios para o mundo e estimamos investir US$ 233 milhões nos próximos cinco anos”.

vitrine

recorde da em-

presa é resultado

da liderança no

mercosul e do de-

senvolvimento de

novos negócios

aumento da capacidade de produção até o fi nal deste ano.

De acordo com o diretor de Vendas e Marketing da MWM Internacional, José Edu-ardo Luzzi, a companhia tem capacidade para atender a demanda do mercado e adianta novas metas de investimentos. “Esta-mos expandindo nossos negócios para o mundo e estimamos investir US$ 233 milhões nos próximos cinco anos”.

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release

metalúrgica ibedal – a melhor oPção em uSinagem

Empresa consolidada no mercado desde 1965, possui um moderno parque fabril, composto principalmente por tornos au-tomáticos e manuais aptos para atender a pequenas e grandes quantidades de peças em qualquer tipo de material.

As peças são produzidas nos mais diver-sos tipos de materias como: latão, alumínio, aço chumbaloy, nylon entre outros; fabri-cadas sob encomenda, utilizando amostra ou desenho.

Os principais produtos fabricados são: peças usinadas especiais; Guia de Vál-vulas; Conexões; Pinos; Uniões; Porcas; Adaptadores; Buchas; Eixos; Bujões, entre outros.

metalúrgica ibedal - www.ibedal.com.brr. cabo elizeu Pinhal, 430/444

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65mercado empresarialmercado empresarial

Page 66: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

release

durazzo: inovação e tecnologia hidráulica mundial

Levantando, empurrando, puxando, curvando, espalhando, cortando, baixando, pressionando, pun-cionando... este é o mundo real da Enerpac. Coloca à disposição dos profissionais ferramentas hidráulicas para que trabalhem e sejam lucrativos.

Os produtos Enerpac têm mais uma coisa em comum; eles são projetados por peritos. O que isto significa? Sendo a companhia líder mundial em hidráulica de alta pressão, a Enerpac teve de aprender através de sua experiência. Começou do zero, já que não havia nenhum gabarito padrão no ramo a ser seguido. Cada novo projeto foi um pro-cesso de aprendizado. Desenvolvendo experiência pelo trabalho próprio com a fabricação de novos produtos. Adaptando nossas idéias para desenvolver soluções e serviços sob medida para o novo mundo industrializado.

A Enerpac é grata e orgulhosa pela maneira como se tornou reconhecida como líder do mercado mundial em hidráulica de alta pressão.

Hoje pode-se trabalhar, aprender, entender e aplicar as novas tecnologias existentes. Nossos clien-tes podem estar sempre seguros de que os cilindros, ferramentas e bombas da Enerpac são projetados por engenharia especializada — eles funcionarão de maneira soberba para as tarefas para as quais foram projetados, por toda a vida útil..

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fone/fax: (11) 5090-0711

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Page 67: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

feltran – eXcelÊncia em feltroS induStriaiS

O Atendimento Customizado é o grande diferencial oferecido pela Feltran. Os pro-fi ssionais tratam cada cliente como se fosse o único. Desenvolvem novos cortes, novos formatos, novas composições têxteis e novos processos de fabricação. Tudo para atender em cada detalhe a melhor especifi cação dos seus clientes.

A Feltran desenvolve os mais variados arte-fatos em feltros como: Sintéticos, Moletons e Agulhados Feltros de Lã em Rolo, Anéis, Tiras, Adesivados, fabricamos peças especiais sob medida e desenvolvemos feltro especial para aplicação preferencial em vedações, absorção de impacto e forração. A melhor estrutura do mercado para atender demandas técnicas por artefatos.

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www.feltran.com.br

release 67mercado empresarialmercado empresarial

Page 68: Revista Mercado Empresarial - Usinagem

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tubonil – deSde 2006, uma nova oPçãoA Tubonil está no mercado desde 2006,

uma empresa nova mas com profissionais com muitos anos de experiência no mercado de tu-bos de aço carbono sem costura e com costura, de pequenos e grandes diâmetros, comerciali-zando também a linha de Tubos Especiais de 12” a 24” SCH 40 A SCH 160, Tubos Mecâ-nicos ST52 de 50,00mm a 650,00mm paredes grossas, padrão e fora de padrão.

Localizada no município de Guarulhos – SP, numa área de 2.500m2, tem instalações modernas e funcionais que lhe permitem atender, com alto nível de qualidade, todas as demandas de seus clientes e fornecedores em todo o Brasil.

A maior preocupação da empresa é com a satisfação de seus clientes e com o cumpri-mento qualitativo de suas atividades: assim,

tubonil comercial de tubos de aço ltda.e-mail: [email protected]/fax: (11) 2406-7494

dedica-se à melhoria contínua de seus produtos e serviços.

Tudo isso faz da TUBONIL mais que um distribuidor de tubos de aço, um parceiro de negócios preocupado em atender seus clientes de forma diferenciada, orientando e prestando suporte técnico.

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açoecolÓgicoA Açoespecial está lançando no mercado brasileiro

um novo conceito no fornecimento de aços para moldes. A Açoespecial torna-se o primeiro Centro de Excelência em distribuição de aços para moldes do Brasil.

O Centro de Excelência foi formado para que dentro desta categoria de aços para moldes, os seus clientes pos-sam encontrar o que há de melhor nas Usinas mundiais em aços para moldes, em um só lugar.

Através de controle próprio e diferenciado da libe-ração de seus produtos com ensaios de dureza e ultra-som, a Açoespecial alia a qualidade dos produtos por ela fornecidos com toda a sua experiência em prol do melhor resultado que seus clientes podem esperar dessa classe de materiais.

Hoje a AÇOESPECIAL tem exclusividade de distri-buição dos aços das mais renomadas usinas européias no cenário internacional, tais como a Italiana LUCCHINI SIDERMECCANICA, nos blocos forja-dos e materiais ESR; a Alemã Dillinger Hute nas chapas de P20(DIMO 2311)(DIMO 42M), com excelente acabamento superfi-cial e baixíssimo sobre metal (neces-sário para se obter a espessura final da peça) e de sua última aliada exclusiva; a Francesa Industeel, assim como a Dillinger, também pertencente ao enorme grupo Arcelor Mital, trazendo a patenteada família Superplast ao mercado brasileiro. O Departamento de Engª de Materiais está apto a auxiliar o cliente na melhor aplicação de cada produto.

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açoeSPecial - 11 3392-6700acesse nosso site

www.acoespecial.com.br

Tudo isso fica fortalecido com as linhas de dois grandes parceiros nacionais: - em primeiro lugar, há muitos anos, a parceria forte com a Aços Gerdau, onde o desenvolvimento conjunto de ligas para moldes com lançamento previsto para o segundo semestre deste ano, já se insere no contexto de AÇOECOLÓGICO revo-lucionando o enfoque da futura produção de aços para moldes; - e finalizando a mais recente parceria na-cional com a empresa Villares Metals, que dispensa apre-senta-ções, e não poderia faltar em um Centro de Exce-lência em aços para moldes.

Com todas essas inovações a Açoespecial continua buscando novidades nesse seguimento de aços para moldes visando melhores rendimentos em termos de usinabilidade, troca térmica (inseridos no contexto de Açoecológico e acabamento, sempre trazendo vantagens aos seus clientes,mesmo no quesito preço. Solicite maiores informações ao Departamento de Engenharia da Açoespecial.

Sandra Cominotti Garrido

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classificados

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acmW indústria e comércio .............................................. 57

açoespecial comercial ....................................................... 75

aço alumínio metalteccop .................................................. 73

aços Premium Produtos Siderúrgicos .................................. 64

aços radial indústria e comércio......................................... 71

aguiafix comércio de fixadores e ferramentas ................. 57

ami metalúrgica .................................................................. 69

anglo americana coml de ferro e aço ................................. 72

befran .................................................................................. 76

btW comercial e importadora de ferramentas ................... 75

cemaço centro manufatureiro do aço ............................... 45

cieSP .............................................................................. 26/32

chaperfur ............................................................................ 75

cld rolamentos .............................................................. 21/74

cobrasmaq máquinas industriais ...................................... 47

cofibam condutores elétricos ............................................... 19

comercial de borracha cantareira ....................................... 59

comércio de balanças torres me ........................................ 74

cupecê telas ....................................................................... 66

d & d manufatureira ........................................................... 03

de carlo usinagem e componentes .................................. 54

disc Saúde .......................................................................... 49

eletroplasma indústria e comércio de aços ........................ 75

epil ..................................................................................... 28

erg eletromotores ............................................................... 76

escriart locação de bens móveis ....................................... 68

etroc ferramentas especiais de corte ................................ 57

extretec indústria e comércio de trefilados ....................... 70

fanuc robotics do brasil .................................................... 53

fnm filtrans indústria e comércio ...................................... 76

genesis facas industriais e usinagem ................................ 76

grupo feital ........................................................................ 13

guia empresarial ............................................................... 68

indústria e comércio metalúrgica moniz ............................. 74

injetamak indústria e comércio de Peças ........................... 67

inox-Par indústria e comércio .............................................. 27

Java Peças diesel ................................................................ 75

Je vedações ind e com ...................................................... 73

Juntec eletro mecânica ....................................................... 73

limp Start com. de Prods de limpeza e descartáveis......... 65

lunametais comércio de aços e metais............................... 15

m & m tec desentupidora .................................................. 77

magnetix brasil .................................................................. 74

med company corretora ..................................................... 60

mudras comercial e industrial ........................................... 74

nova King Steel ................................................................... 71

nova limp ............................................................................ 14

novo rumo comércio de Parafusos e ferragens ................ 75

novoaço.............................................................................. 75

organizações King de contabilidade ................................ 73

P.a. Produtos associados marcas e Patentes ...................... 51

Phetra comércio e manutenção ......................................... 58

Pontabrás abrasivos industriais .......................................... 73

qualystamp estamparia .................................................... 47

r a S motoboy ................................................................... 73

ramc telecom...................................................................... 76

risasprings amortecedores de vibração ........................... 54

ronemak máquinas operatrizes ........................................ 52

Salgueiro indústria e comércio de aço .............................. 76

Samaro informática ............................................................. 71

Steel Widia comercial importadora de ferramentas .......... 75

Super finishing do brasil .................................................... 05

tec-mol ................................................................................ 76

tectron metal duro ............................................................. 74

treficap ............................................................................... 57

tubonil comercial de tubos de aço ................................... 69

tubos oliveira ..................................................................... 70

ultrametais com de Sucatas ............................................... 76

vent norte Sistemas e equipamentos .................................. 71

vibra-Stop ........................................................................... 73

Xetrans indústria e comércio .............................................. 52

Widia centro comércio de metal duro ............................... 58

índice de anunciantes78

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