Revista Mercado Empresarial - Feicon

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Distribuição gratuita Ano 5 - Edição nº 28 - Abril de 2010 Especial Feicon Batimat 2010 Acesse o portal: Sustentabilidade: impermeabilizar para preservar Produção industrial aumenta em 13 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE Gestão Economia Publicação CONSTRUÇÃO CRESCIMENTO MANTÉM VIGOROSO Boa governança: uma exigência crescente Panorama

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A Mercado Empresarial também faz a sua parte, dedicando esta edição a universo da construção. Confira nas próximas páginas os números, as novidades e a tendências do setor.

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ano 5 - Edição nº 28 - abril de 2010

Especial Feicon Batimat 2010

Acesse o portal:

Sustentabilidade: impermeabilizar para preservar

Produção industrial aumenta em 13 dos

14 locais pesquisados pelo IBGE

Gestão Economia

Publicação

CONSTRUÇÃOCRESCIMENTO

MANTÉM

VIGOROSO

Boa governança: uma exigência crescente

Panorama

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expediente

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expedienteCoordenação: Mariza SimãoDiagramação: Lisia LemesArte: Vladimir A. Ramos, Ivanice Bovolenta, Cesar Souza, José Francisco dos Santos, José Luiz Moreira, Edmilson Mandiar, Gustavo Monreal.Redatora: Sonnia Mateu - MTb 10362-SPcontato: [email protected] nesta edição: Irineu Uehara e João LopesDistribuição: Feicon Batimat 2010 - 18ª Feira Internacio-nal da Indústria da Construção

Araçatuba - Rua Floriano Peixoto, 120 1º and. - s/ 14 - Centro - CEP 16010-220 - Tel.: (18) 3622-1569 Fax: (18) 3622-1309Bauru - Centro Empresarial das Américas Av. Nações Unidas, 17-17 - s 1008/1009 - Vila Yara - CEP 17013-905 - Tel.: (14) 3226-4098 / 3226-4068 Fax: (14) 3226-4046Piracicaba: Sisal Center: Rua 13 de Maio, 768, sl 53 - 5ª andar - Cep.: 13400-300 - Tel.: (19) 3432-1524 - Fax.: (19) 3432-1434Presidente Prudente - Av. Cel. José Soares Marcondes, 871 - 8º and. - sl 81 - Centro - CEP 19010-000 Tel.: (18) 3222-8444 - Fax: (18) 3223-3690Ribeirão Preto - Rua Álvares Cabral, 576 -9º and. cj 92 - Centro - CEP 14010-080 - Tel.: (16) 3636-4628 Fax: (16) 3625-9895Santos - Rua Leonardo Roitman, 27 - 4º and. cj 48 - Santos - SP - CEP.: 11015-550Tel.: (13) 3224-9326 / 3232-4763São José do Rio Preto - Rua XV de Novembro, 3057 - 11º and. - cj 1106 - CEP 15015-110 Tel.: (17) 3234-3599 - Fax: (17) 3233-7419São Paulo - Rua Martins Fontes, 230 - Centro CEP 01050-907 - Tel.: (11) 3124-6200 - Fax: (11) 3124-6273

O editor não se responsabiliza pelas opiniões expres-sas pelos entrevistados.

Mercado Empresarial

construção MantéM crEsciMEnto vigoroso

cenário sinaliza tempos prósperos para a vasta cadeia produtiva que com-põe a indústria da construção, apontando para um crescimento contínuo e vigoroso. Sem dúvida, o impacto da crise financeira mundial foi bastante

ameno no setor e o ritmo das obras seguiu aquecido em razão, sobretudo, das políticas anticíclicas implantadas pelo governo.

Segundo Eduardo Zaidan, diretor de Economia do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), as obras já iniciadas, com financiamento alocado, foram continuadas, e a crise não impediu que os trabalhos avançassem e que a demanda por empreendimentos reagisse novamente.

E a melhor comprovação disso é a taxa de emprego. Se no final de 2008 o número de demissões tinha batido em um patamar acima da sazonalidade, já no começo de 2009 houve reação positiva na oferta de vagas, ascendente nos meses subsequentes. O resultado foi que, em todo o ano passado, houve um incremento de 7,5% no nível formal de emprego, na comparação com 2008 (ano de “boom” no setor, é bom frisar), com a criação de 213 mil novos postos.

Outros dados significativos são o consumo de cimento, que se manteve, a grosso modo, nos mesmos níveis de 2008, e a fabricação de materiais de cons-trução, que elevou-se 2,5% frente a igual período do ano anterior.

É claro que há gargalos a enfrentar, como a falta de mão de obra qualificada, mas na opinião da economista Amaryllis Romano, sócia da Tendências Consul-toria, o setor desfruta de todas as condições para decolar, tirando proveito das carências habitacionais e estruturais do País. No entanto, é imprescindível que sejam efetivamente garantidos investimentos de longo e que o cenário macroe-conômico positivo perdure.

Um vetor essencial de expansão, o programa Minha Casa, Minha Vida, no entender de Eduardo Zaidan, vem finalmente preencher a lacuna deixada pelo antigo BNH (Banco Nacional da Habitação) – desde que se corrijam os defeitos desta iniciativa e seja implantada uma política abrangente e de longa duração.

Paralelamente, a onda de governança está começando a ganhar densidade no gigantesco setor de construção civil. As construtoras pesos-pesados saíram na frente e sinalizaram o fortalecimento desta tendência ao abraçar práticas e padrões de gestão mais eficazes e transparentes, com reflexos diretos nas operações do dia-a-dia.

O desdobramento inevitável das transformações nos processos de gestão é o foco crescente na sustentabilidade socioambiental, tanto nas estratégias e no planejamento das corporações quanto nas rotinas de trabalho diárias.

Uma vitrine de todo esse cenário é a mega Feicon Batimat 2010 - Semana Internacional da Indústria da Construção e Iluminação, de 6 a 10 de abril, em São Paulo. A Mercado Empresarial também faz a sua parte, dedicando esta edição a universo da construção. Confira nas próximas páginas os números, as novidades e a tendências do setor.

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editorial 3mercado empresarialmercado empresarial

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sumário

Tempos próspe-ros para o setor da construção

Panorama do setor

tendências

vitrine

releases

Mercado

gestão

Evento

sustentabilidade

Economia

cases & cases

Meio ambiente

Feicon Batimat e Expolux 2010 Soluções inovadoras, tendências e conhecimento em alta

Demolição sustentável

Empregos na indústria cresce 0,3%

Pisos ecologicamente corretos

Produção industrial au-menta em 13 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

Tudo azul em 2010 - Céu californiano será a cor deste ano

Edifícios com consciênciagerontológica

Sistemas de automaçãovalorizam o imóvel

dicas de leitura

Produtos e lançamentos do setor da construção

Sustentabilidade: imperme-abilizar para preservar

Grandes construtoras sofrem com falta de empregados

Armacell prevê aumento das vendas

Humanização dos ambientes de saúde

Garrafas no lugar de tijolos

Amazônia produz telha ecológica de qualidade e baixo custo

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Cenário aponta para um crescimento contí-nuo e vigoroso

Fascículo Meio Ambiente - Vol. 2 Os perigos que rondam o planeta

A lista negra da agressão ambiental

Nesta edição:

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Os perigos que rondam o planeta

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panorama do setor

e houve um setor da economia brasileira em que o impacto da crise fi nanceira foi relativamente ameno, este foi, sem

dúvida, o da construção civil. A despeito da retração na demanda registrada na fase mais aguda da tormenta, o ritmo das obras seguiu aquecido, em razão sobretudo das políticas anticíclicas implantadas pelo governo. Hoje, o cenário sinaliza tempos prósperos para a vasta

cadeia produtiva que compõe esta indústria, apontando para um cres-cimento contínuo e vigoroso.

De acordo com estimativas do Sinduscon-SP (Sindicato da Indús-tria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV (Fundação Getulio Vargas), a construção civil brasileira cresceu cerca de 1% em

2009. Trata-se de um grande recuo frente aos 11,7% de expansão contabilizados em 2008, mas ainda assim pode ser considerado

um resultado satisfatório se cotejado com os demais indicadores do conjunto da atividade econômica, com destaque para as contrações de 0,2% no PIB (Produto Interno Bruto) e de 5,5% na indústria do País no ano passado, conforme divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatísticas).

Cabe notar que, em meio às estatísticas sobre o PIB, o IBGE calculou uma queda de 6,3% na construção civil em 2008. Os especialistas ouvidos por Mercado Empresarial, no entanto, enfatizam que esse número está longe de refl etir o real desempenho do ramo.

Explica-se: o Instituto elabora seus dados a partir da produção física de materiais de cons-trução, a qual de fato encolheu expressivamente a partir dos últimos meses de 2008. Para se ter uma ideia do baque, os volumes de aço produ-zidos diminuíram em aproximadamente 15% no calor da crise. Além do mais, por causa do clima de incerteza, muitas famílias adiaram a compra

Cenário aponta para um cresci-

mento contínuo e vigoroso

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TEMPOS PRÓSPEROS PARA O SETOR DA CONSTRUÇÃO

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panorama do setor

ou reforma de imóveis, afetando negativamente a performance do chamado “mercado formiga” ou de autoconstrução.

Entretanto, o dado real, segundo contrapõe Eduardo Zaidan, diretor de economia do Sin-duscon, é que os canteiros seguiram operando a todo vapor, consumindo os elevados estoques acumulados, o que induziu o declínio na fabrica-ção de materiais, com refl exos negativos no PIB. “As obras já iniciadas, com fi nanciamento alo-cado, foram continuadas. A crise não impediu que os trabalhos avançassem e que a demanda por empreendimentos reagisse novamente”, garante ele.

O melhor argumento para comprovar que os projetos se mantiveram de pé e se multipli-caram é, sem dúvida, a taxa de emprego. Se no fi nal de 2008 o número de demissões tinha batido em um patamar acima da sazonalidade, o fato é que já no começo de 2009 houve reação positiva na oferta de vagas, a qual foi ascen-

dendo nos meses subsequentes. O resultado foi que, em todo o ano passado, houve um in-cremento de 7,5% no nível formal de emprego, na comparação com 2008 (ano de “boom” no setor, é bom frisar), com a criação de 213 mil postos a mais.

Tomando-se isoladamente o mês de de-zembro último, nele houve um aumento de 10% no índice de ocupação sobre igual mês de 2008, fazendo com que o total de vagas com carteira assinada batesse nos 2,298 milhões, de acordo com Ana Maria Castelo, economista da FGV e consultora do Sinduscon-SP. Para 2010, antecipa-se uma nova subida no estoque de empregos, na casa dos 8%. “Um fato a destacar neste panorama favorável é que a formalização continua avançando”, afi rma ela.

Outro dado signifi cativo é o consumo de cimento, que se manteve, a grosso modo, nos

mesmos níveis de 2008. Os próprios números do IBGE sobre o PIB do quarto trimestre do ano passado, por sinal, mostraram que a fabrica-ção de materiais de construção elevou-se 2,5% frente a igual período do ano anterior, revelando mais um indício de retomada.

Por esse leque de motivos, o diretor do Sinduscon-SP prevê que o IBGE, cedo ou tarde, fará uma revisão no índice referente à atividade construtora de 2009, incorporando novos indicadores e dando com isso uma ideia mais acurada de sua performance.

Políticas de estímulo à produção

Fazendo uma breve retrospectiva, alguns fatores chaves explicam por que a construção logrou passar pela crise sem maiores sobres-saltos. Em primeiro lugar, como se trata de uma indústria que se pauta por ciclos longos, que duram de 18 a 24 meses, as empreitadas seguiram adiante mesmo no transcorrer dos momentos mais adversos, buscando atender aos pedidos velhos feitos previarmente.

Eduardo Zaidan, diretor de economia do Sinduscon

“As obras já iniciadas, com fi nancia-mento alocado, foram continuadas.

A crise não impediu que os trabalhos avançassem e que a demanda por em-

preendimentos reagisse novamente”

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panorama do setor

É verdade que, em fi ns de 2008 e no começo de 2009, o agravamento da conjuntura deixou em suspenso a contratação de novos projetos, em razão do escasseamento do crédito e dos investimentos. “O cenário desfavorável inibiu as vendas de casas e os lançamentos de empreen-dimentos, contendo o crescimento rápido que vinha caracterizando os períodos anteriores”, nota Ana Maria.

Outro desdobramento negativo “foi a des-valorização do mercado acionário, rebaixando o valor das ações das empresas que operam no segmento e haviam aberto o capital nos últimos anos”, adiciona Felipe Ayoub, líder de serviços para o setor de engenharia e construção da PricewaterhouseCoopers.

Foi então naquela altura que entraram em cena as medidas anticíclicas implementadas pelo governo, procurando, de modo genérico, expan-dir o crédito, favorecer o consumo e aumentar o nível de emprego. O ramo de construção, um dos grandes pilares da economia brasileira pela magnitude de sua cadeia produtiva e pelos volumes de postos de trabalho nela abrigados, foi contemplado por uma série de incentivos.

Na prática, as autoridades buscaram criar mecanismos de apoio à produção e à compra de casas. Assim, a CEF (Caixa Econômica Federal), em 2009, tornou disponíveis R$ 3 bilhões para formar capital de giro nas empresas do segmen-to, além de outras linhas de crédito direcionado. Também foi instaurada uma política de renúncia fi scal, que benefi ciou os materiais de construção com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Outra tacada fundamental foi o lançamento do programa ofi cial Minha Casa, Minha Vida, que visa possibilitar a aquisição de moradias por parte da população de baixa renda, colocando em pé um milhão de domicílios. Para este programa, o governo alocou R$ 7,3 bilhões do Orçamento da União de 2010. “Mesmo sem liberar todos os recursos, o Minha Casa trouxe ânimo e gerou expectativas positivas no setor”, constata Amaryllis Romano, economista e sócia da Tendências Consultoria.

O manancial de obras a realizar nas etapas futuras é imenso: o défi cit habitacional no País é calculado em 6,273 milhões de residências, com base na PNAD (Pesquisa Nacional por

Ana Maria Castelo, economista da FGV e consultora do Sinduscon-SP

Amaryllis Romano, economista e sócia da Tendências Consultoria.

“Um fato a destacar neste panorama favorável é que a formalização conti-nua avançando”

“Mesmo sem liberar todos os recur-sos, o Minha Casa trouxe ânimo e gerou expectativas positivas no setor”

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panorama do setor

Amostra de Domicílios) de 2007. Por seu tur-no, o Sinduscon-SP e a FGV estimam que este montante, em 2008, caiu para 5,572 milhões de domicílios, ressaltando que as famílias com renda de até três salários mínimos respondem por 80% do déficit.

As demais cifras à mão ilustram bem o esforço de irrigar o setor com o redimensio-namento da oferta de crédito imobiliário. Os recursos somados das cadernetas de poupança e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) totalizaram R$ 53,5 bilhões em 2009, o que representou uma elevação de 32% sobre os R$ 40,4 bilhões arrolados em 2008. “Se antes ninguém emprestava, começou a haver abundância de crédito no mercado”, resume Felipe Ayoub.

Este elenco de medidas acabou por rede-senhar o quadro do segundo semestre do ano passado, injetando fôlego às atividades. “Criou-se um horizonte favorável para as empresas da área, que trabalham, como já vimos, com ciclos prolongados. As perspectivas de longo prazo são fundamentais para orientar as ações de todas elas”, lembra Ana Maria.

De seu lado, Amaryllis Romano entende que a virada positiva se configurou em especial a partir do último trimestre do ano. “O cenário se transformou completamente no período em questão, com a retomada do mercado e dos níveis de liquidez”, indica ela.

Pac e megaeventos esportivosO PAC (Programa de Aceleração do Cres-

cimento) também deverá ter, obviamente, impactos sobre o segmento. “Ele representa a garantia de inversões em infra-estrutura, com a consequente reação do nível de emprego”, pondera Ana Maria. Já Eduardo Zaidan declara que o Programa, em que pesem os problemas de gestão e as possíveis “maquiagens” nos números relativos à execução, tem o mérito de “permitir um melhor alinhamento dos inves-timentos e uma coordenação mais eficaz dos projetos”.

A quantidade de dinheiro amealhada é respeitável e vem aumentando. Só no primeiro bimestre de 2010, os gastos com obras do PAC somaram R$ 2,267 bilhões, 122% a mais que o R$ 1,021 bilhão do mesmo período de 2009, conforme a organização não governamental Contas Abertas, com base em dados do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financei-ra do Governo Federal).

Da mesma forma, aguardam-se bons resul-tados da realização dos megaeventos Copa do

Mundo 2014 e Olimpíadas 2016. “A partir de 2010, os primeiros efeitos se farão sentir, num movimento que vai ganhar força nos próximos anos, não só na infra-estrutura como nas áreas hoteleiras e de transportes, por exemplo”, ob-serva Ana Maria.

Complementando, Ayoub, da Pricewa-terhouseCoopers, antevê um efetivo “boom” a partir do ano que vem em decorrência dos eventos esportivos. “São projetos lentos no início, que exigem um tempo de maturação. Mas já há muita coisa em processo licitatório”, assinala ele, dizendo não ser possível ainda estimar os volumes de recursos que poderão ser alocados.

Colocando-se todos esses elementos na balança e em vista da aceleração da marcha que o setor vem imprimindo, a projeção para 2010 é auspiciosa: o Sinduscon-SP e a FGV esperam uma expansão de 8,8% no ramo de construção, índice superior ao avanço que se calcula para toda a economia brasileira neste ano – o gover-no trabalha com uma taxa ao redor de 5% de alta para o PIB.

Em 2010, ainda conforme o Sinduscon-SP e a FGV, o crescimento será impulsionado pela ampliação das inversões públicas e privadas. A expectativa é de que a taxa de investimentos gire em torno de 20% do PIB, com o montante saltando 31%, indo de R$ 476 bilhões em 2009 para R$ 625 bilhões em 2010. Nesse sentido, os setores que deverão captar mais recursos serão o imobiliário residencial e o energético. Só os investimentos imobiliários deverão passar de R$ 170 bilhões em 2009 para R$ 202 bilhões neste ano, um acréscimo de 18,8%.

só no primeiro bimestre de 2010, os gastos com obras do Pac somaram

r$ 2,267 bilhões, 122% a mais que o r$ 1,021 bilhão do

mesmo períodode 2009.

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panorama do setor

otimismo no empresariadoNão é para menos, portanto, que a 41ª Sondagem Nacional

da Construção, elaborada pelo Sinduscon-SP e pela FGV em novembro com uma mostra qualifi cada de 235 construtoras de todo o Brasil, já detectava o otimismo com respeito ao desem-penho das empresas da área. Os resultados mostraram que se havia dissipado a inquietação ocasionada pela crise fi nanceira internacional. E os construtores revelaram-se satisfeitos com a performance atual, manifestando uma expectativa ainda melhor para o futuro.

Adicionalmente, os entrevistados disseram, no estudo, acreditar que o crédito imobiliário crescerá, bem como as captações no mercado de capitais. Avaliaram que o número de lançamentos imobiliários aumentará, com realce para em-preendimentos voltados para as famílias de média e de baixa renda, também incentivados pelo programa Minha Casa, Minha Vida. De resto, aguardam melhoras nos investimentos em infraestrutura em 2010, considerando, aliás, que se trata de um ano eleitoral. Por fi m, a infl ação não foi identifi cada como um problema premente, embora tenha voltado a crescer a preocupação com os custos setoriais.

Os bons ventos devem soprar igualmente para as cons-trutoras de menor porte. Segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), as pequenas e médias deverão responder pela maior parte das habitações previstas pelo Minha Casa. A entidade prevê que essas empresas serão responsáveis por 550 mil dos 750 mil apartamentos e casas contratados pela Caixa Econômica Federal até julho deste ano.

Entretanto, falando do segmento como um todo, Ana Maria pondera que nas regiões metropolitanas os grandes players levam vantagem, entre outros motivos por deterem escala e a posse de amplos espaços para construir. Desse modo, “as empresas de pequeno porte deverão atuar mais densamente nas cidades médias e pequenas”, conclui ela.

iante do ímpeto com que as obras vêm se multiplicando dos últimos anos para cá, tudo indica que está fi cando para trás o

quadro de estagnação e instabilidade que marcou o segmento de construção por décadas. A perspectiva que agora se coloca é de crescimento sustentável, apesar dos gargalos existentes, que difi cultam um maior deslanche dos negócios.

No entender de Ana Maria Castelo, economista da FGV e consultora do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), o ramo construtor deu início a um verda-deiro “ciclo virtuoso de expansão” a partir de 2004, graças a uma conjunção entre bons fundamentos macroeconômicos e mudanças institucionais. Esse fato lhe permitiu acumular até o momento uma taxa de crescimento superior a 34%. “Antes deste ciclo favorável, o setor vinha alternando altos e baixos em seu desempenho. O período de 2001 a 2003, particularmente 2003, foi muito ruim”, rememora ela.

De seu lado, Eduardo Zaidan, diretor de econo-mia do Sinduscon-SP, nota que, a partir sobretudo de 2006, a indústria da construção deixou de me-ramente reagir frente ao que se passa no conjunto da economia, dando início a um crescimento autô-nomo, hoje até maior do que o do PIB (Produto Interno Bruto) do País.

“Com isso, rompeu-se um período de 25 anos no qual a atividade construtora foi sendo sucateada, devido à prevalência de uma visão curta, com po-líticas de juros altos e crédito escasso”, ilustra ele, lembrando que, de 2005 em diante, o crédito habi-tacional, por exemplo, cresceu muito, alicerçando a consecução de projetos.

Em linha com a opinião de seus colegas, Ama-ryllis Romano, economista e sócia da Tendências Consultoria, acrescenta que o segmento, doravante, desfruta de todas as condições para decolar, tirando proveito das carências habitacionais e estruturais do País. “Mas é imprescindível que sejam efetiva-mente garantidos investimentos de longo prazo que possam consolidar as tendências favoráveis. E o cenário macroeconômico positivo precisa perdu-rar”, condiciona ela.

Um vetor essencial de expansão, o programa Minha Casa, Minha Vida, a juízo de Eduardo Zai-dan, vem fi nalmente preencher a lacuna deixada pelo antigo BNH (Banco Nacional da Habitação), banco público brasileiro, criado em 1964 e extinto

As empresas de pequeno porte deverão atuar mais densamente nas cidades médias e pequenas.

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panorama do setor

em 1986, atuante no fi nanciamento e produção de empreendimentos imobiliários. “No entanto, cabe corrigir os defeitos desta iniciativa. Mais do que um plano de poucos anos, é preciso na verdade implan-tar uma política abrangente e de longa duração”, preconiza ele.

As parcerias público-privadas, por sua vez, ainda não conseguiram traduzir-se em novos negócios. Felipe Ayoub, líder de serviços para o setor de en-genharia e construção da PricewaterhouseCoopers, pondera que tais empreitadas poderiam fomentar expressivamente o nível de atividades, mas não desabrocharam até agora. “O conceito começa a amadurecer, mas não da forma como poderia. As empresas estão dispostas a aderir, porém há entraves burocráticos a transpor”.

Completando, Amaryllis nota que, nas grandes obras públicas e privadas, “é indispensável impor maior agilidade nas licitações e na concessão de licenças ambientais”. Ao mesmo tempo, ela ressalva que, em tempos recentes, houve importantes avan-ços no front jurídico-institucional que aplainaram o terreno para o business das construtoras.

A sócia da Tendências enumera alguns exem-plos de conquistas: 1) A criação do SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário) em 1997, tendo por fi nalidade promover o fi nanciamento imobiliário em geral, regulando a formação dos fundos específi cos; 2) A lei sobre o patrimônio de aceitação, promulgada em 2004, permitindo que cada empreendimento imobiliário tenha contabilidade separada da con-tabilidade da construtora; 3) A regulamentação dos pagamentos de controversos; 4) A instituição do Regime Especial de Tributação em 2005, por meio da Medida Provisória conhecida como “MP do Bem”, que promove desonerações fi scais sobre alguns setores da economia, incluindo a cadeia da construção civil.

Mão de obra insufi cienteAperfeiçoamentos à parte, a falta de mão de obra

qualifi cada é um dos gargalos que vêm brecando a expansão desta seara, de modo semelhante, aliás, ao que ocorre em outros ramos da economia. “Esta é uma das dores do crescimento e também é resultado dos anos de estagnação. Mas, de qualquer forma, temos de agir rapidamente”, analisa Zaidan.

A situação é inquestionavelmente preocupante: para manter canteiros em regiões como o Distrito Federal e Minas Gerais, as empreiteiras atualmente

estão sendo obrigadas a trazer operários de outros Estados brasilei-ros. Agora, se cogita até de “importar” recursos humanos de outros países da América do Sul.

Sondagem efetuada em dezembro último pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que, por ordem de importância, o segundo maior entrave enfrentado pelos empresários em 2009 foi justamente a carência de trabalhadores qualifi cados.

Esta percepção é reforçada pela pesquisa elaborada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada em março. De acordo com ela, a construção fi gura entre os quatro setores da economia brasileira que terão escassez de mão de obra qualifi cada em 2010, com um défi cit de 38.403 trabalhadores.

Em face deste panorama, empresas e entidades da área vêm se empenhando na formação de quadros, nos mais diversifi cados níveis e funções, celebrando convênios com escolas profi ssionalizantes como a do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Porém, tão cedo não haverá solução para a questão, pois não é viável gerar profi ssionais de imediato.

Para Zaidan, um trabalhador que execute tarefas menos complexas pode ser treinado em 1,5 ano ou dois anos. O desafi o maior, a seu ver, é capacitar engenheiros na escala necessária, pois tais técnicos requerem pelo menos 10 anos de janela, atuando em três ou quatro obras, para consolidar seu know-how.

Por seu turno, Felipe Ayoub observa que as boas universidades não estão diplomando engenheiros na velocidade desejável, o que demanda medidas específi cas para agilizar a formação. No que con-cerne aos funcionários braçais, ele considera que, além de valorizá-los mais, é preciso adestrá-los para que assimilem as novas tecnologias de construção e assim se tornem mais efi cientes. “O grau de retrabalho nas obras de hoje é enorme, com desperdício de tempo e recursos”, lamenta ele.

Está-se diante, enfi m, de uma defi ciência estutural que pede um esforço global no sentido de mitigá-la. “As autoridades caminham na direção correta para contornar este obstáculo, mas poderiam fazer muito mais”, assinala o diretor do Sinduscon-SP. No âmbito das relações de trabalho, ele critica, por exemplo, a proposta de reduzir a jornada e postula que os contratos deveriam ser menos rígidos: “Quem tem maior qualifi cação merece ganhar mais”, sugere.

ciclo Prolongado dE ExPansão À frEntE

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panorama do setor

onda de governança está começando a ganhar densidade também no gigantes-co setor de construção civil, replicando,

por sinal, o que se verifi ca no conjunto do mun-do corporativo. As construtoras pesos-pesados saíram na frente e sinalizaram o fortalecimento desta tendência ao abraçar práticas e padrões de gestão mais efi cazes e transparentes, com refl exos diretos nas operações do dia-a-dia.

Efetivamente. visto como um todo, a esmagadora maioria do segmento construtor – estimada em 95% - é composta por empre-sas de médio e pequeno portes que, no mais das vezes, empregam métodos tradicionais de produção e gerenciamento. Mas a pers-pectiva, conforme avaliam os especialistas entrevistados por Mercado Empresarial, é que o amadurecimento do mercado, os novos requisitos de competitividade, a abertura de capital e o advento de imposições regulatórias cada vez mais severas demandem uma adesão maior aos procedimentos gerenciais mais profi ssionalizados.

“A adoção de boas práticas de governança é uma exigência que veio para fi car, abarcando não só as construtoras propriamente ditas, mas também seus parceiros na cadeia produtiva”, ressalta Ana Maria Castelo, economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e consultora do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).

De seu lado, Felipe Ayoub, líder de serviços para o setor de engenharia e construção da Pri-cewaterhouseCoopers, recorda que, até recen-

temente, os esforços de gestão eram pautados pela informalidade. Esse quadro vem mudando desde que começou a venda de ações na Bolsa, compelindo dezenas de empresas a aprimorar a administração interna e imprimir transparência aos seus balanços.

“Compradores e investidores exigem mais segurança para aplicar seu capital. Não pode existir mais caixa-preta na direção das organiza-ções, que estão se adequando aos novos reque-rimentos, contratando, por exemplo, auditorias independentes”, situa o líder de serviços. Ele julga que, sob o aperto regulatório vigente, será mais difícil a reedição de fenômenos negativos como o da Encol, a poderosa construtora que faliu em 1997, deixando centenas de obras ina-cabadas e lesando mais de 40 mil famílias em todo o País. Como se noticiou naquela altura, seus diretores foram fl agrados em ilícitos como manipulação contábil, uso de caixa dois e desvio de dinheiro.

Do ponto de vista das garantias de trans-parência, enfatiza Ayoub, o Brasil está dando mostras de avanços importantes. Nossas empreiteiras, prossegue ele, caminham para adotar as normas internacionais de contabi-lidade, adaptadas à nossa realidade, que vão formatar a publicação das demonstrações financeiras. “Desse modo, os investidores poderão acompanhar os resultados usando os mesmos critérios e parâmetros utilizados no Exterior”, ilustra ele, observando que até o fi m do ano as empresas brasileiras terão de estar aderentes às novas exigências.

A

BOA GOVERNANÇA:uMa ExigênciacrEscEntE

12

Page 13: Revista Mercado Empresarial - Feicon

panorama do setor

De resto, órgãos como TCU (Tribunal de Contas da União) e CVM (Comissão de Va-lores Mobiliiários), além de legislações rígidas como a Sarbanes-Oxley em alguns casos, estão impondo a fi xação de controles sobre todas as movimentações das empreiteiras, de sorte a reduzir os riscos. “Contratos com grandes cor-porações como a Petrobras e Vale, por exemplo, pressupõem que os prestadores gerenciem corretamente os riscos”, salienta Ayoub.

Na realidade, completa o líder de serviços da PricewaterhouseCoopers, como nem todas as organizações estão em condições de dar conta desses novos requerimentos gerenciais, a tendência é de que boa parte delas sejam engolfadas pela onda de consolidação (fusões e aquisições) que está em curso na área.

Sob a óptica da modernização operacio-nal, Eduardo Zaidan, diretor de economia do Sinduscon-SP, afi rma que, diferentemente do que ocorria no passado, o incremento da produtividade é a saída para as construtoras se manterem à tona, em uma cena marcada pelo avantajado número de players e pelo uso de tecnologias comuns a todos.

“O desempenho na execução das obras tem de ser melhorado ao mesmo tempo em que se reduzem os custos com manutenção. Quem quiser sobreviver tem de ser produti-vo”, argumenta Zaidan, para quem as políticas de gestão estão realmente se aperfeiçoando. “Após décadas de atraso, ainda se cometem vários erros em muitas frentes, mas estamos avançando”, arremata ele.

Por fim, Ayoub destaca que o grau de sofi sticação gerencial e produtiva alcançado pelas empreiteiras nacionais há tempos as cre-dencia a competir de igual para igual com suas concorrentes no mundo inteiro. “Empresas como Odebrecht e Andrade Gutierrez, por exemplo, estão presentes em vários países”, menciona ele.

sustentabilidade socioambiental

O desdobramento inevitável das transfor-mações nos processos de gestão do ramo cons-trutor é o foco crescente na sustentabilidade socioambiental, objetivo a ser contemplado tanto nas estratégias e no planejamento das corporações quanto nas rotinas de trabalho diárias.

Vem-se tornando mandatório, desta manei-ra, que as construtoras detenham selos verdes, comprovando por exemplo o manuseio de material renovável, reduzindo emissões de poluentes e conferindo melhor tratamento aos resíduos sólidos (processamento e destinação), sem esquecer do uso racional da água.

E mais: além de preencher as exigências ambientalistas, os projetos tocados buscam simultaneamente atender os aspectos sociais. “Hoje, em uma obra situada em regiões remo-tas, uma empresa não só obedece as normas traçadas pelo Ibama, mas também constroi escolas e creches para as comunidades locais”, exemplifi ca Felipe Ayoub.

Um caso concreto de divulgação de políti-cas de sustentabilidade vem do Sinduscon-SP, que, por meio de seu Comitê de Meio Am-biente (Comasp), procura introduzir o tema entre as empreiteiras e os demais agentes envolvidos (órgãos públicos, ambientalistas, pesquisadores e projetistas), tencionando, de forma pró-ativa, encontrar as melhores soluções ME

Felipe Ayoub, líder de serviços para o setor de engenharia e construção daPricewaterhouseCoopers,

“Compradores e investidores exigem mais segurança para aplicar seu capital. Não pode existir mais caixa-preta na direção das orga-nizações, que estão se adequando aos novos requerimentos, contratando, por exemplo, auditorias independentes”

13mercado empresarialmercado empresarial

Page 14: Revista Mercado Empresarial - Feicon

evento

e 6 a 10 de abril, o Pavilhão de Ex-posições do Anhembi, em São Paulo, será palco da versão 2010 da Feicon

Batimat (Feira Internacional da Indústria da Construção), o maior e mais importante evento do setor na América Latina e o terceiro do mundo. A Feira, que acontece junto com a Expolux (12ª. Feira Internacional da Indús-

tria da Iluminação) compõe a Semana Internacional da Indústria da Construção e Iluminação de São Paulo, e contará com a participação de 480 expositores nacionais e 249 internacionais e cerca

de 172 mil visitantes, entre arquitetos, enge-nheiros, decoradores, construtores, lojistas de materiais para construção, incorporadores, representantes de home centers e compradores do exterior, além de consumidores interessa-dos em construir ou reformar.

O visitante especializado do setor, ávido por produtos e soluções inovadoras, encon-trará na feira não só lançamentos mas tendên-cias baseadas em perpectivas positivas para a área de construções e reformas. Na edição passada, a Feira foi o espaço escolhido para a apresentação de aproximadamente 2.500 diferentes lançamentos voltados ao segmento da construção.

Entre as empresas participantes da Feicon Batimat, estão: Lorenzetti, Eternit, Tramon-tina, Komeco, Bosch, Corona, Stam, Pado, Ebel, Votorantim, Sicmol, Kelly Metais, Es-teves, Soletrol, Transsen, Vonder, Universo, Lukscolor, Fortlev, Vedacit.

Na Expolux, que conta com área cerca de 30% maior nesta edição, o brilho fi ca por conta da Bella Iluminação, Bella Luce, Bronzearte, FLC, Interlight, Intral, Itaim, Legrand, Man-tra, Munclair, New line, Osram, Philips, Pier, Revoluz, Sil, Steck, Dimilux, Taschibra, entre outras.

A procura dos expositores para o evento foi tão grande que cerca de 100 empresas que fi caram na fi la de espera já reservaram espaço para edição 2011 da Feicon Batimat.

núcleo de conteúdoSimultaneamente às Feiras, será realizado

o Núcleo de Conteúdo, no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi e no Palácio das Convenções do Anhembi, com diversos eventos paralelos, tais como: Seminário Brasileiro de Material de Construção Anamaco 2010; Seminário Gestão de Custos e Produção de Empre-endimentos Imobiliários, Metodologias de Trabalho para um Novo Ciclo de Crescimento da Construção Civil; VI Simpósio Sincomavi; II Conferência Internacional de Arquitetura

D

Evento terá 480expositores nacionais e 249 internacionais

soluções inovadoras, tendências e

conhecimento em alta

FEICON BATIMATE EXPOLUX 2010

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evento

feicon 2009 - vista Parcial

feira prevê cerca de 172 mil visitantes para edição de 2010

Feicon Batimat; Seminário Green Building Council: Construindo um Brasil Sustentável e XI Simpolux (Simpósio Brasileiro de Iluminação Eficiente). Ou seja, esse importante pólo de negócios para expo-sitores e compradores da área de construção que é a Feicon Batimat também é a oportunidade para reciclar conhecimento.

Os debates que acontecem durante as apresenta-ções do Núcleo de Conteúdo vão colocar em xeque o quanto as cidades brasileiras estão preparadas para proporcionar formas sustentáveis de vida para seus habitantes, algo relacionado à própria viabilidade futura da urbis. As discussões serão travadas por especialistas brasileiros e internacionais de renome. Entre eles, está o brasileiro Valério Gomes Neto, em-presário catarinense e idealizador do projeto “Cidade Pedra Branca”, uma espécie de condomínio verde, no qual as pessoas possam viver, trabalhar, estudar e se divertir, igualmente em harmonia com o meio ambiente, a ponto de abrigar um shopping aberto totalmente integrado à natureza.

Dentro da II Conferência Internacional de Ar-quitetura Feicon Batimat, o grande destaque é o Seminário Green Building Council, Construindo um Brasil Sustentável, do qual participam estrelas como o holandês Jan Tilmas, consultor com portfólio em projetos de arenas esportivas em diversos locais do mundo, que mostrará como as cidades brasileiras po-dem se preparar para a Copa de 2014, sem qualquer impacto ambiental.

Estará o Brasil preparado para subir ao podio da organização e re-estruturação das Cidades Sede, para os dois mega eventos esportivos que terá pela frente - Copa do Mundo de Futebol, em 2014 e as Olimpíadas, em 2016? Buscar soluções e ganho para a sociedade brasileira é a meta de especialistas das áreas de construção e urbanismo que estarão reunidos na Conferência.

Das obras civis à ocupação ordenada do espaço urbano, adequação do sistema viário e mapeamento de toda a infraestrutura das cidades, o evento é a oportunidade para os profissionais passarem a limpo novas técnicas, aprimorar o olhar estratégico e ampliar a rede de relacionamentos. Em alguns setores, a bola já está rolando. Para se ter uma idéia, São Paulo – leia-se cidade e Estado – destinarão R$ 34 bilhões para preparar a infraestrutura para a Copa, e a hotelaria nacional já separou R$ 11 bilhões de seu cofre, nos próximos quatro anos, para contemplar a demanda prevista para o grande evento esportivo ME

A Semana Internacional da Indústria da Construção e Iluminação de São Paulo é or-ganizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado

e tem o apoio das principais e mais representativas entidades do setor: Abilux (Associação Brasileira da Indústria da Iluminação), Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos), Abmaco (Associação Brasileira de Materiais Compósitos), Abrafati (Asso-ciação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), Afeaço (Associação Nacional dos Fabri-cantes de Esquadrias de Aço), Amessp (Associação de Metais Sanitários de São Paulo), Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), Anicer (Associação Nacional da Indústria Cerâmica), Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Sia-mfesp (Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo), Sincomavi (Sin-dicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo), Sindilux (Sindicato das Indústrias de Lâmpadas, Aparelhos Elétricos e Iluminação do Estado de São Pau-lo), Sinducon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).

15mercado empresarialmercado empresarial

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gestão

ustentabilidade: tema que atinge neste momento uma fase onde o assunto deixa ser um modismo ou simplesmente explo-

rado comercialmente e passa a fazer parte de um cenário onde a preocupação com segurança, meio ambiente, conforto e, principalmente longevidade, se torna tão importante quanto o tamanho, a localização, e o valor de um deter-minado empreendimento.

Como toda mudança gera desconfi ança e apreensão, não será diferente neste caso. Porém, se voltarmos um pouco na história, veremos que ocorreram mudanças em diversos setores, produtos, normas e legislações, que acarretaram quebra de paradigmas e conceitos e que hoje fazem parte do cotidiano de cada um de nós e não mais conseguimos conviver sem eles.

É o caso da tão conhecida ISO 9000, que causou semelhante apreensão inicialmente e apostas em seu desuso, mas que hoje em dia,

aplicada de forma correta, tem se tor-nado uma excelente ferramenta para manutenção da qualidade, bem como para melhoria contínua de produtos, processos e serviços.

Entende-se por sustentabilidade aquilo que supre as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias neces-

sidades (“Nosso Futuro Comum”, Editora FGV). Sendo assim quando pensamos em sustentabilidade na impermeabilização, cer-tamente estaremos pensando não somente na

garantia do conforto e estanqueidade da obra, mas também no impacto ambiental causado pela aplicação de determinado produto, na longevidade do mesmo após aplicado, na preservação da estrutura como um todo e também na destinação fi nal do mesmo quando da necessidade de sua remoção.

Dessa forma, devemos assumir uma res-ponsabilidade que vai além simplesmente da garantia da estanqueidade, mas da responsa-bilidade sobre o ciclo completo de vida do produto. Como disse Philip Kotler, professor de Marketing Internacional da Kellog School of Management na Northwestern University-USA, “os consumidores julgarão, cada vez mais as companhias por seu desempenho com respeito ao uso sábio e efi ciente dos materiais e dos processos de produção”.

A equação é clara, a maioria das empresas ainda não despertou ou não sabe como trabalhar essa nova exigência do mercado consumidor, es-pecialmente no Brasil onde 92% da população se diz preocupada com as consequências das mudanças climáticas.

De um lado, consumidores exigentes e preocupados com as mudanças climáticas do planeta. Do outro, empresas buscando inova-ção, resultados positivos e novos mercados. Mas, na questão da impermeabilização, qual a preocupação que as indústrias, construto-ras, engenheiros e aplicadores devem ter em relação aos produtos e serviços relacionados com a preservação das estruturas contra a infi ltração e vazamentos no aspecto da sus-tentabilidade?

Por Adilson Munin*Por Adilson Munin*

iMPErMEabilizar Para PrEsErvar

S

Cabe à indústria a consciência na utilização de recursos através do aperfeiçoamento de

tecnologias

iMPErMEabilizar SUSTENTABILIDADE:

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Page 17: Revista Mercado Empresarial - Feicon

gestão

1. Reconhecer a necessidade de mudanças, quebra de paradigmas e conceitos pré-estabe-lecidos em relação ao assunto.

2. Canalizar recursos para pesquisa e de-senvolvimento de novas tecnologias visando a melhoria de produtos e processos para o atendimento das novas solicitações.

3. Estabelecer um planejamento a curto, mé-dio e a longo prazo com o objetivo de envolver todo o ciclo de vida do produto.

4. Avaliar as possibilidades para uma maior utilização de insumos reciclados e recicláveis.

5. Diminuir a produção de itens à base de solventes, preferindo os produtos à base d’água, alto sólidos e até mesmo os híbridos.

6. Aperfeiçoar as tecnologias para utilização dos produtos pré-fabricados ou pré-moldados com o objetivo de viabilizar a sua utilização de forma mais ampla.

7. Buscar por fornecedores cada vez mais próximos às instalações industriais.

8. Dar preferência às especifi cações voltadas à sustentabilidade.

9. A rotulagem dos produtos deve conter todas as informações necessárias com relação ao produto, isto é, o consumidor deve ser in-formado e ter a possibilidade de escolha pelo melhor produto.

Implementar a ecoefi ciência como para-digma de atuação.

Os produtos destinados à impermeabiliza-ção em sua grande maioria são derivados de fontes oriundas do petróleo, como o asfalto, solventes, polímeros e aditivos e também de

iMPErMEabilizar Para PrEsErvar

*Adilson Munin é Técnico responsável pelo setor

de Pesquisa e Desenvol-vimento na Unidade de

Asfaltos da Viapol, es-pecializada em soluções

para a impermeabilização e proteção das obras da

construção civil.

recursos esgotáveis como água e madeira e, certamente, estes mesmos produtos ainda serão por muito tempo produzidos através destas fontes. No entanto, cabe à indústria e ao formulador a consciência na utilização destes recursos através do aperfeiçoamento de tecnologias visando cada vez mais a dimi-nuição da agressão à natureza e ao próprio ser humano.

Outro aspecto de igual importância e pre-ocupação está na redução das emissões dos compostos orgânicos voláteis (COV), pois tais emissões são responsáveis de forma direta pela agressão à camada de ozônio. Podemos dizer que o setor de impermeabilização já possui uma vantagem com relação ao tema sustentabilidade, pois numa simples refl exão concluímos que a impermeabilização é prote-ção e, proteção contra degradação, portanto, a sustentabilidade já é uma característica inerente do processo, embora talvez ainda não tenhamos parado para pensar sobre este ponto de vista.

Neste aspecto sentimos que estamos um passo à frente de muitos segmentos, porém, ainda nos falta uma longa jornada para que um dia possamos olhar para um determi-nado produto e conhecer todo o seu ciclo de vida, podendo até prever o seu reúso ou reciclagem, motivo pelo qual o empenho, dedicação e sentimento de preservação do meio ambiente devem nos impulsionar a al-cançar estes objetivos para que o setor possa colaborar na melhora da qualidade de vida em nosso planeta ME

recursos esgotáveis como água e madeira e,

SUSTENTABILIDADE:

1. Reconhecer a necessidade de mudanças, quebra de paradigmas e conceitos pré-estabe-

1

2. Canalizar recursos para pesquisa e de-senvolvimento de novas tecnologias visando

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atendimento das novas solicitações.3. Estabelecer um planejamento a curto, mé-

dio e a longo prazo com o objetivo de envolver 3

todo o ciclo de vida do produto.4. Avaliar as possibilidades para uma maior

utilização de insumos reciclados e recicláveis.4

utilização de insumos reciclados e recicláveis.5. Diminuir a produção de itens à base de

solventes, preferindo os produtos à base d’água, 5

6. Aperfeiçoar as tecnologias para utilização dos produtos pré-fabricados ou pré-moldados

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forma mais ampla.7. Buscar por fornecedores cada vez mais

próximos às instalações industriais.7

próximos às instalações industriais.8. Dar preferência às especifi cações voltadas

à sustentabilidade.8

9. A rotulagem dos produtos deve conter todas as informações necessárias com relação

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melhor produto. Implementar a ecoefi ciência como para-

digma de atuação.10

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mercado

O problema da falta de trabalhadores quali-ficados, o segundo mais citado na Sondagem da Construção Civil divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), é mais signifi-cativo entre as grandes empresas. Segundo o gerente executivo de pesquisas da CNI, Renato da Fonseca, o fato de as grandes companhias es-tarem crescendo mais gera maior demanda por mão-de-obra. A dificuldade para encontrar pro-fissionais qualificados, no entanto, surpreende a CNI, já que é bem maior que a normalmente citada pela indústria de transformação.

De acordo com a Sondagem, a falta de trabalhador qualificado fica atrás apenas da

elevada carga tributária entre os principais problemas enfrentados pelo setor no quarto trimestre de 2009. Os empresários citaram ainda as condições climáticas adversas e as taxas de juros elevadas.

O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Cons-

trução (CBIC), José Carlos Martins, afirmou que a questão da mão-de-obra qualificada está ligada ao fato de que a indústria da construção está inovando mais. Ele ressaltou, porém, que estão sendo desenvolvidos trabalhos de treina-

grandEs construtoras sofrEM coM falta dE EMPrEgados

O problema é a não-qualificação

profissional.

mento, como o programa de capacitação, para a construção civil, de 180 mil pessoas oriundas do Bolsa Família.

Programa habitacionalMartins afirmou ainda que o grande pro-

pulsor do otimismo do setor de construção é o programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”. De acordo com a Sondagem, os empresários do setor estão com o otimismo elevado para os próximos seis meses.

Segundo Martins, o programa represen-tou uma mudança de paradigma na forma de atacar o déficit habitacional, estimulando o crescimento da indústria da construção em 2009. O vice-presidente da CBIC disse que o otimismo da indústria está relacionado também aos estímulos ao investimento, proporcionados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e à redução dos juros.

De acordo com Martins, desde 2003 o setor tem contado com maior volume de financia-mentos, que cresceu dez vezes. Para ele, isso ocorreu porque, ao longo dos últimos anos, fo-ram adotadas medidas para dar maior segurança jurídica aos financiamentos imobiliários.

Fonte: Agencia Estado

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo inves-tirá R$ 580 milhões em obras em 2010, menos do que os R$ 961 milhões aplicados no setor em 2009 como parte do Pro-grama de Combate à Crise. Os números foram divulgados pelo governador José Serra e pelo secretário da Educação, Paulo Renato Souza, em evento no dia 3 de fevereiro, no Palácio dos Bandeirantes.

Dos R$ 580 milhões previstos, R$ 190 milhões estão reservados à construção de 37 novas unidades em todo o Estado, com capacidade para atender a 46.410 mil estudan-tes. Haverá outras 1.813 intervenções, como a cobertura de quadras, ampliação do número de salas de aulas em unidades já existentes e reformas.

cai invEstiMEnto EM obras na árEa da Educação

Em 2010, também serão realizadas 84 in-tervenções por meio de convênios Estado/Muni-cípio, assinados no final do ano passado e que contabilizam um investimento total de R$ 164 milhões. Os repasses são destinados a obras de construção, ampliações e reformas de escolas em 65 cidades e representam a criação de 57 mil novas vagas na rede estadual de educação.

Fonte: Portal Obra24horas

Em 2009 foram aplicados no setor R$ 961 milhões, em 2010 serão apenas R$ 580 milhões.

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mercado

A Eluma, segunda maior produtora brasilei-ra do setor de semi-elaborados de cobre e suas ligas, está lançando sua linha de Cabos Flexíveis com seis opções de espessuras para atender o mercado de construção civil. O objetivo é atender os profissionais do setor e atingir o público que se abastece em lojas de materiais de construção e homecenters.

É a primeira vez que a empresa investe em um produto voltado para o consumidor final, apostando na qualidade e na força da sua marca no ponto-de-venda. Com essa iniciativa, a companhia marca seu ingresso no competi-tivo mercado de cabos flexíveis, oferecendo uma linha de cabos antichama, super flexíveis, extradeslizantes, com dupla camada e com a mesma tradição e qualidade que transformaram a marca Eluma em uma das líderes do setor de construção civil. .

Segundo Luis Carlos Massucato, super-visor de vendas da Eluma, com esse lança-mento a empresa quer aproximar a marca do consumidor final e aproveitar sua força de vendas e canais de distribuição para ampliar sua participação no mercado de construção civil. “Nossa intenção é reforçar a marca e oferecer para o consumidor final um pro-duto de qualidade, com alto grau de pureza e com eficiência comprovada na condução de energia elétrica. A partir dos resultados e do sucesso desta linha, queremos desenvol-ver e lançar outros produtos com a marca Eluma”, revela.

Os Cabos Flexíveis Eluma 450/750V são encontrados nas espessuras de 1,5 mm2, 2,5 mm2, 4,0 mm2 e 6,0 mm2 nas cores preto, branco, vermelho, verde e azul-claro e nas espessuras de 10,0 mm2 e 16,0 mm2 nos tons preto, verde e azul. Todos os cabos de cobre apresentam grau de pureza de 99,9% e são oferecidos em rolos de 100 metros acondicio-nados em embalagens diferenciadas que facili-

EluMa ingrEssa no MErcado dE cabos flExívEis Para expandir sua

participação no segmento da cons-trução, produtora de cobre e ligas investe no lançamento de

uma nova linha para o consumidor final

tam a identificação de cada produto no varejo. Os produtos são indicados para instalações de luz e força, fiações inter-nas de painéis, quadros e cubículos.

Constituída em 1943, a Eluma, em-presa do Grupo Paranapanema, é uma das maiores produtoras brasileiras do setor de semi-elaborados de cobre e suas ligas, desenvolvendo e fabricando tubos sem costura, laminados, barras, arames e conexões para as mais diversas aplicações. Em 2008, a empresa obteve 34% de participação de mercado em volume de vendas, consolidando sua posição como a segunda maior produtora brasileira de semi-elaborados. Em 2008, seu volume de produção foi de aproximadamente 64 mil toneladas de semi-elaborados de cobre, passando para cerca de 72 mil toneladas em 2009, face a projetos de expansão.

A Eluma emprega, hoje, mais de 1.400 colaboradores distribuídos em três unidades, sendo, duas fábricas em Santo André (SP) e uma terceira em Serra (ES), que juntas totalizam uma área de 500.000 m2.

Em 2009 foram aplicados no setor R$ 961 milhões, em 2010 serão apenas R$ 580 milhões.

19mercado empresarialmercado empresarial

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mercado

A Armacell, a única empresa fabricante de isolamento térmico em espuma elastomérica que produz no Brasil os produtos que comercializa, fechou o ano de 2009 com um volume de vendas 13,7% superior ao de 2008 e acredita que 2010 será melhor que 2009.

Segundo Arnaldo Basile, diretor de vendas e marketing da Armacell Brasil, as projeções para as vendas na América Latina “apontam um crescimento de pelo menos 15%

em 2010. Esse resultado deverá ser obtido com novos investimentos na empresa do Brasil e com o lançamen-to de novos produtos”.

Em 2009, as atividades da em-presa foram favorecidas pelos inves-timentos em lançamento de novos produtos e pela consolidação do Centro de Distribuição Nordeste.

Mas também foram relevantes para seu crescimento, a continuidade do investimento em formação de mercado e de profissionais do setor, além dos investimentos em eventos e feiras, que não foram descontinuados nem sequer reduzidos em função da crise global, aponta o diretor de marketing.

No entanto, Basile observa que, mesmo com aumento nas vendas, a empresa registrou redução de lucratividade, devido a mudanças de planos de seus clientes, protegendo-se da crise financeira mundial: “Os principais segmentos de atuação da empresa, fundamentalmente Ar Condicionado

e Refrigeração, foram significativamente afe-tados pela crise global, provocando a retração de vendas com redução das margens. Temos aqui três grupos distintos, com características específicas. Para alguns, essa retração foi direta, provocada por redução na atividade. Outras empresas e segmentos da economia tiveram os investimentos restringidos por definição das matrizes. Houve ainda os que tiveram de seguir planos contingenciais das matrizes, inde-pendentemente de terem de rever seus planos de atuação”.

Em alguns setores da economia este impac-to ainda não foi plenamente superado. Apesar disso, de maneira geral, a empresa trabalha com um cenário otimista de recuperação de seus segmentos de atuação em 2010, principalmente porque eles ainda estão abaixo do crescimento do País. “Acredito que em 2010, Ar Condiciona-do e Refrigeração acompanharão a recuperação do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro”, afirma Basile.

Se tivesse que desenvolver um ranking de potencial geração de negócios, Basile diz que Ar condicionado ficaria em primeiro lugar com 60%, Refrigeração, em segundo com 35% e Outros, 5%.

Falando sobre a atuação da empresa em 2009, a mensagem de Basile para o mercado é que as empresas de setores como Refrigera-ção e Ar Condicionado já são suficientemente maduras para planejar e vivenciar suas ações, com interferências estratégicas cada vez mais diminutas de suas matrizes. “Tivemos inúmeras comprovações durante este ano. Aprendemos que tão importante quanto planejar, é estar atento para acreditar nas oportunidades.”

Com sua fábrica localizada na cidade paulista de Pindamonhangaba, a Armacell está presente no mercado latino-americano desde 1995 via fábricas localizadas na Europa. No Brasil, fun-dou sua unidade em março de 2001 e iniciou sua produção local em setembro de 2002. Na seqüência, a Armacell Brasil assumiu a distri-buição para o Mercosul. Atualmente, conta com distribuidores em todas as regiões brasileiras e um Centro de Distribuição para o Nordeste, na Região Metropolitana do Recife. Líder mundial na fabricação de isolamento térmico flexível, a Armacell nasceu da Divisão de Isolamentos da Armstrong World Industries, que iniciou suas atividades em 1860, como fábrica de cor-tiça na cidade de Pittsburgh, na Pennsylvania. Hoje, registra faturamento mundial superior a 400 milhões de Euros e conta com 20 fábricas distribuídas em 13 países.

arMacEll PrEvê auMEnto das vEndas

Resultado deverá ser obtido com novos investimentos e

lançamentos

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21mercado 21mercado empresarialmercado empresarial

A italiana Emmeti projeta um crescimento de 15% no Brasil, em 2010. As expectativas baseiam-se no aumento de suas vendas em 10% no ano de 2009, bem acima da média do mercado nacional, e no início das vendas do GasPex, seu sistema de instalação e distribuição de gás residencial e comercial (GN e GLP), produto já consagrado na Europa e em outros mercados. Com muitas vanta-gens em relação ao cobre (mais usado no Brasil), como durabilidade, segurança, instalação mais rápida e menor custo, o Sistema GasPex Emmeti trará ganhos expressivos ao setor de Construção Civil e, consequentemente, aos consumidores de gás em geral, ou seja, toda a sociedade.

As primeiras remessas do sistema chegaram ao Brasil em janeiro, o que permitiu atender a muitos pedidos, já que o novo sistema tem des-pertado grande interesse do Setor desde o seu pré-lançamento, na última Feicon (Feira Internacional da Indústria da Construção), em março do ano passado. A comercialização do GasPex Emmeti no Brasil decorre, principalmente, de aceitação da Comgás, publicada na Vendor List (Lista de for-necedores de materiais e serviços para a Comgás e para seus clientes), de 24 de setembro de 2009, já que no Brasil ainda não existe norma específica para a aplicação do produto.

Além disso, o uso do sistema GasPex Emme-ti também foi aprovado no Itália, com a recente criação de norma no País para a aplicação do tubo multicamadas na instalação e distribuição de gás residencial e comercial. “Esta é a maior novidade do mercado mundial”, acrescenta o gerente de vendas da Emmeti Brasil, André Braga. Até então, o produto era comercializado em outros países da Europa e EUA com base em norma americana.

GafisaPara avaliar o GasPex Emmeti, a Comgás

considerou sua ampla aceitação por normas in-ternacionais e também realizou teste piloto, que mediu o desempenho e a velocidade de aplicação do produto. O teste foi realizado em empreendi-mento da construtora Gafisa, na cidade de São Paulo, entre maio e junho passados. “O produto

apresenta qualidade e grande desempenho, prin-cipalmente se utilizado de modo aparente, onde ganharemos tempo de execução, qualidade de entrega e estaremos praticamente eliminando a possibilidade de vazamentos durante o tempo de vida das instalações”, avalia Ernesto Matuzo Ianaguivara, coordenador de instalações da área técnica da Gafisa. Segundo ele, a Gafisa pretende passar a utilizar o GasPex Emmeti em seus em-preendimentos residenciais.

vantagens“O GasPex Emmeti permite mais agilidade e rapidez na instalação, pois

é maleável, faz trajetos com curvas e desvios, por isso dispensa soldas, emendas e possíveis vazamentos decorrentes. Assim, confere muito mais segurança e durabilidade. Sem contar a redução de custos, já que o nosso produto é consideravelmente mais barato”, explica o diretor comercial da Emmeti Brasil, Marcos Pelizzon. Outra vantagem importante do Gas-Pex é que não oxida, já que a camada de alumínio é revestida interna e externamente por polietileno reticulado (tipo de plástico de engenharia muito resistente), unidas por uma cola especial, compondo o total de 5 camadas.

O Tubo e as conexões de prensar que compõem o sistema GasPex Emmeti são praticamente idênticos aos usados para hidráulica, com o Tubo Multicamadas Emmeti para água quen-te e fria. As únicas diferenças entre os dois tubos (água e gás) é que a camada de alumínio do Tubo Gás é mais espessa (0,4mm contra 0,2mm no de água) e a ca-mada externa de polietileno é amarela (a do tubo água é branca).

As conexões de prensar contribuem para uma instalação mais rápida e ainda oferecem mais segurança que as de roscar. Dessa maneira, as ferramentas necessárias à instalação do GasPex e Mul-ticamadas Água Emmeti são as mesmas. O fabricante também oferece orientações técnicas aos instaladores e participa de constantes ações de treinamento.

O GasPex Emmeti pode ser usado na distribuição do gás desde o medidor de entrada da residência ou prédio (botijão ou registro de gás encanado) até o local de con-sumo, como fogão, aquecedor de água, etc., sem emendas. Isso porque o Tubo é vendido em bobinas de até 100 m de extensão. O sistema GasPex Emmeti está à venda, desde janeiro de 2010, nas principais lojas de materiais hidráulicos do País.

Expectativa otimista deve-se

em parte ao início das vendas do

GasPex, sistema inovador para a

instalação e distri-buição de gás (GN e GLP).

EMMEti ProjEta crEsciMEnto dE 15%

Page 22: Revista Mercado Empresarial - Feicon

A indústria de São Paulo, por meio do SESI-SP e do SENAI-SP, proporciona educação e qualidade de vida para seus profissionais e dependentes. Da criança ao adulto, do lazer à formação técnica em novas tecnologias,

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cases & cases

fortE aliada nocoMbatE ao aQuEci-MEnto global E ao cÂncEr dE PElE

cobertura de sombreamento, projetada, inicialmente, para estacionamentos e lava rápido, torna-se a nova “coque-

luche” em pontos residenciais e comerciais das cidades. Na capital e no interior de São Paulo, milhares de capas são instaladas com o objetivo de reduzir a temperatura, prevenir contra os raios ultravioletas UV-A e UV-B e as chuvas ácidas, bloquear a luminosidade, além de contribuir com a decoração do ambiente, uma vez que podem ser adaptadas e desenha-das conforme a arquitetura do local.

Segundo Alex de Novais Chaves, diretor de projetos da Alfa Coberturas, empresa especia-lizada na elaboração de projetos, confecção e instalação das coberturas, o baixo investimento aliado à rápida instalação são fatores determi-nantes para a boa aceitação deste produto. “Nos últimos meses, a procura aumentou intensa-mente por conta das chuvas de granizos, res-ponsáveis pela degradação da lataria de muitos automóveis”, comenta o executivo.

Em se tratando de residências, clubes e áreas de lazer, Chaves acredita que o produto passou a ser mais adquirido, uma vez que a preocupação com a incidência do câncer de pele se intensifi cou. “A redução da tempe-ratura, a proteção contra os raios solares e o fato da cobertura contribuir com a decora-ção, atraem o consumidor”, explica ele que destaca a comprovação do Instituto Nacional

de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para o bloqueio de até 99% dos raios ultra-violetas A e B através da tela de sombreamento.

A empresa é responsável pela venda de mais de 9 milhões de metros quadrados de telas de sombreamento em todo o território nacional. “Vale destacar que a tela também é utilizada para a cobertura de telhados, uma vez que possibilita a redução da temperatura em até 10ºC. No ano passado, adaptamos o nosso produto para atender algumas solicitações neste sentido”, relembra ele.

A linha de produtos da empresa inclui soluções de sombreamento para estacionamento, indústria, lava rápido, playground, piscinas, jardins, quadra de tênis, quadra po-liesportiva em geral, entre outros. “A tela de sombreamento também colabora para evitar o aquecimento global, uma vez que o produto auxilia na redução da temperatura do solo”, destaca Chaves.

sobre o produtoAs telas de controle solar e temperatura (UV) são produzi-

das em monofi lamentos de polietileno de alta densidade, trama tipo “raschel” apresentada em 200gr/m2, o que lhes dá uma excelente resistência mecânica.

A coloração da tela de sombreamento é feita na alma do polímero com pigmento de origem orgânica. Tal pro-cedimento a torna atóxica e mantém sua cor intacta por mais tempo. O material também permite a circulação do ar, não acumula calor e reduz a temperatura em aproxi-madamente 10OC.

cobErtura dEsoMbrEaMEnto: cobErtura dEsoMbrEaMEnto:

A

23mercado empresarialmercado empresarial

Produto surge como opção contra fatores

provenientes das constantes mudan-ças de temperatura, além de ser um for-te aliado à proteção do meio ambiente e do câncer de pele

Page 24: Revista Mercado Empresarial - Feicon

cases & cases

s normas para os edifícios de saúde são rigorosas. A principal delas e mais abrangente é a RDC-50, da ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, re-

gulamento técnico que, desde 2002, normatiza o planejamento dos edifícios de saúde em âmbito nacional, complementado por normais específicas e estaduais. Essa legislação desem-penha papel importante no desenvolvimento de projetos de empreendimentos de saúdes.

Portanto, quando a edificação é de saúde, além de seguir as normas, o arquiteto deve usar bom senso ao projetar. A arquiteta Ana Carolina M. Tabach, diretora de projetos da C+A Arquitetura e Interiores, concorda. “Nos setores de uso social, como a recepção e a sala de espera é possível trabalhar com mais liberdade. Além da escolha dos materiais de acabamento, pode-se explorar os recursos do design, principalmente no detalhamento dos mobiliários, de luminotecnia e de luz natural para dar mais riqueza e humanizar os espaços, evitando com-posições monótonas ou excessivas”, destaca Ana Carolina.

Nos edifícios de atenção à saúde, onde é freqüente a ocorrência de situações críticas e estressantes, envolvendo relações interpessoais e indivíduos com algum grau de so-

frimento físico e/ou psíquico, os fatores ambientais que definem as condições de conforto assumem responsabilidade significativa du-rante o desenvolvimento do projeto arquitetônico, pois estão diretamen-te relacionados com a recuperação do paciente. “Enquanto espera pelo

atendimento, é muito importante que o paciente esteja acomo-dado num local confortável, para evitar que o seu mal estar e a sua ansiedade aumentem”, defende a profissional.

A sala de espera de um consultório deve ser projetada de forma a oferecer “algo a mais” para seus usuários, neste caso, o foco é oferecer conforto ao paciente e aos acompanhantes. “Ao

invés da TV em um volume alto e incômodo e com uma programação que nem sempre agrada a todos, é importante ter luz natural, vista para o skyline da cidade, ou, se possível para um jardim externo. Também podemos criar um suporte adequado e diferenciado para oferecer folhetos explicativos e matérias com informações sobre programas de saúde preventiva, de preferência na especialidade do profissional de saúde. Estes detalhes do projeto fazem toda a diferença”, diz a arquiteta.

Uma alternativa para quem optar pela colo-cação da TV na sala de espera do consultório é fazer um vídeo educativo de curta duração com cirurgias e/ou exames preventivos. Para boa leitura na sala de espera, os fôlderes po-dem informar, por exemplo, a utilização das novas tecnologias, além de trazer diferentes informações sobre doenças – causas, sintomas, diagnóstico e, principalmente, tratamento.

Para amenizar a esperaAlém de uma iluminação adequada, o pro-

jeto de luminotécnica nos ambientes de saúde deve contemplar também o estudo do impacto dos efeitos biológicos e psicológicos da luz sobre os usuários do prédio. “Devemos con-siderar ainda as características específicas das atividades e procedimentos, dos equipamentos e tecnologias utilizados no consultório e as suas demandas de luminosidade”, explica a arquiteta Ana Paula Naffah Perez, também diretora de projetos da C+A Arquitetura e Interiores.

O clima tropical do Brasil proporciona condições para um maior aproveitamento

HuManização dos aMbiEntEs

dE saúdE

A

Salas de espera mais aconchegantes fazem

parte do projeto

24

Page 25: Revista Mercado Empresarial - Feicon

cases & cases

da luz natural no interior das edificações. “A iluminação natural traz diversos benefícios para a saúde, além de proporcionar a sensação psicológica de tempo, tanto cronológico quanto climático. A luz artificial, necessária à noite e nos dias nublados, deve ser vista sempre como uma complementação e nunca como uma subs-tituição da luz natural”, destaca Perez.

um pouco de corAs pesquisas e estudos sobre o uso das

cores nos ambientes de saúde têm reforçado o quanto estes elementos podem contribuir para o conforto e recuperação dos pacientes. “A cor pode ser entendida como uma poderosa linguagem que afeta não apenas as sensações psicológicas, mas também desperta os senti-dos e a percepção do espaço, influenciando o estado de espírito das pessoas. A utilização de referências cromáticas na ambientação dos espaços de saúde é uma prática incontestável”, informa Ana Paula.

As diferentes sensações provocadas pelas cores podem ser utilizadas para valorizar ou mesmo incrementar um ambiente. “As cores mais suaves e neutras podem trazer sensações de tranqüilidade e conforto. Por outro lado, cores mais intensas e quentes podem dar mais vida e energia ao ambiente. Também é possível utilizar cores combinadas, criando ‘brincadeiras’ com listras, arabescos ou formas geométricas, tornando os espaços mais alegres e divertidos”, explica Perez.

Como vivemos numa era de hiperconectivi-dade, a sala de espera pode oferecer computa-

dores com acesso à internet, com o site da clínica como página inicial, ou mesmo uma rede wireless. “A tendência é que as salas de espera de consultórios e clínicas tenham espaços exclusivos para os pacientes e acompanhantes acessarem a Internet. Por isso, procuramos criar um local adequado para acesso à rede em nossos projetos, optando por mobiliários especialmente destinados a esse fim, adequados aos espaços reduzidos, mas ergonômicos”, informa a arquiteta.

servir ou não servir um cafezinho?A rigor, nenhuma clínica ou consultório é obrigado a servir

bebidas ou comidas para os pacientes. Entretanto, a partir do momento em que esta opção é feita, tudo o que for servido deve refletir a preocupação e o cuidado do profissional de saúde – em alguns casos da instituição – com os seus pacien-tes. Consultórios e clínicas que atendem pacientes diabéticos, gestantes e idosos devem contar com um estoque de alimentos apropriados, que possam ser oferecidos, apesar da dieta restrita destes pacientes.

A escolha da água, do café, do chá, do suco ou de um lanche rápido deve ser feita levando em conta a qualidade destes produtos e o público alvo. O cuidado, aqui, se esten-de às louças, copos, bandejas, tudo deve ser escolhido para reforçar o lado positivo desta prestação de serviços. “Para acomodar de maneira convidativa água e café, procuramos sempre projetar uma bancada ou um carrinho que comporte uma bandeja e os demais acessórios necessários, sempre com fácil acesso aos pacientes e acompanhantes”, diz a arquiteta Ana Paula Naffah Perez.

A C+A Arquitetura e Interiores está em São Paulo, capital. Desenvolve projetos de arquitetura criativos e inovadores, com foco nas áreas residencial, comercial, saúde e interiores. Há dez anos, tem como valores fundamentais que norteiam sua atuação o profissionalismo e o comprometimento com a entrega de projetos com alto nível de qualidade técnica ME

Além de uma iluminação adequada, o projeto de luminotécnica nos ambientes de saúde deve contemplar também o estudo do im-pacto dos efeitos biológicos e psicológicos da luz sobre os usuários do local.

Ana Carolina M. Tabach e Ana Paula Naffah Perez, arquitetas e diretoras da C+A

Arquitetura e Interiores.

25mercado empresarialmercado empresarial

Page 26: Revista Mercado Empresarial - Feicon

meio ambiente

magine construir um telhado de uma casa com um pro-duto de qualidade e durabilidade comprovadas em labora-tório, que ao mesmo tempo contribui para a preservação

do meio ambiente e custa 60% menos que o valor de um telhado convencional. Isso é o que a empresa amazonense Telhas Leve – LM da Amazônia pretende desenvolver com o projeto “Inovação de processos de reciclagem de garrafas PET (Politereftalato de etileno) para aplicação em sistemas de cobertura ecológica”, com financiamento do Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Micro e Pequenas Empresa (Pappe Subvenção Finep AM), primeira edição (2008).

O programa, que consiste em apoiar, com recursos financeiros não-reembolsáveis, micro e pequenas em-presas interessadas no desenvolvimento de produtos e processos inovadores, é desenvolvido pela Fundação de

Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com apoio da Secretaria Estadual de Ci-ência e Tecnologia (Sect), da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas (Seplan), da

Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM).

Para o proprietário da empresa, Luis Antonio Pereira Formariz, a questão da reciclagem é importante em todo o

mundo, e o Brasil está atrasado nesse campo. “Por conta desse atraso, a nossa empresa, que é a única no País a trabalhar o telhado ecológico, procura transformar o que seria lixo em um produto útil. Para isso, mantemos cerca de 40 pontos de coleta de garrafas PET, em Manaus nos quais procuramos fazer a coleta seletiva para obter um material limpo, puro e o mais importantes proporcionando um retorno social impor-tante”, revela Luis.

Atualmente a empresa recolhe, apenas por meio da coleta seletiva, aproximadamente 13 toneladas de garrafas PET por semana, material que seria despejado no meio ambiente, mas que é transformado em telhas de plástico e tubos de rede esgoto similar ao PVC.

Para produzir a telha leve ou telha ecológica, a em-presa promove o processo inverso ao necessário para se obter a telha de barro produzida com argila. “Ao invés de degradar o meio ambiente para conseguir a matéria prima, a empresa está contribuindo para a preservação do mesmo, retirando Pets que levariam anos para se de-compor na natureza e que prejudicariam o meio ambiente em diversos aspectos”, ressalta o consultor Edmar Lopes Magalhães, da Seplan.

Qualidade do produtoO Pappe está contribuindo em duas áreas importantes

da empresa, uma delas diz respeito ao aumento da quali-dade do produto. Para isso amostras foram enviadas a uma universidade de São Paulo para a realização de testes. “A necessidade de analisar e ampliar a qualidade do produto é fundamental para que a telha tenha uma vida útil mais longa e garanta aos usuários os mesmos resultados obtidos com outros materiais. Hoje é mais econômico para nós executar

Empresa do Amazonas aumenta qualidade da

telha ecológica produzida a partir da

reutilização de garrafas PET.

I

aMazônia Produz tElHa

Ecológica dE QualidadE E baixo custo

26

Page 27: Revista Mercado Empresarial - Feicon

meio ambiente

Garrafas PET podem ser reaproveitadas de muitas maneiras, mas dá para pensar que elas seriam o material principal na construção de uma casa? A residência sustentável, batizada de La casa de botellas, foi criada pela família Santa Cruz e fica em Puerto Iguazú, na Argentina.

Paredes, móveis, colunas, varanda... Tudo é feito de material reutilizado. Apesar de não serem profis-sionais da arquitetura, os membros da família criaram uma forma de estruturar as garrafas, sem perder a simetria. Além disso, Alfredo Santa Cruz, o chefe da família, construiu uma casa parecida, mas em versão menor, para sua filha brincar na área externa.

No projeto, foram utilizadas 1200 garrafas de plástico para as paredes, outras 120 para os sofás e mais 200 para as camas. A família também reapro-veitou 1300 caixinhas tipo Tetra Pak para o teto e 140 capas de CDs para as portas e janelas.

Como se tudo isso não fosse suficiente, os Santa Cruz ainda oferecem cursos para famílias pobres, ensinando as mesmas técnicas de construção.

Fonte: Revista Casa e Jardim

Foto: Envolverde

garrafas no lugar dE tijolos

Fotos: Casa e Jardim

Casa na Argentina é construída com

milhares de garrafas PET recicladas

alguns testes de durabilidade, resistência e flexibilidade na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar- SP), mas alguns estudos também serão feitos em Manaus”, explica o proprietário da empresa.

A outra vertente do projeto, que está dependendo da assi-natura de um convênio com a Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões (UniSol/Ufam), prevê o desenvolvimento de um telhado para casas populares. A proposta é acabar com a estrutura pesada do telhado e conseqüentemente, baixar o custo final da cobertura pronta, substituindo telhas de barro e madeira por uma estrutura metálica, cabos de aço e a telha leve.

Mesmo antes da assinatura do convênio, a empresa já se antecipou e expõe diversos experimentos que mostram a idéia. A expectativa é quem, no futuro, o interessado compre um telhado informando o tamanho da cobertura e a empresa vai entregue o produto acabado em módulos, de acordo com a necessidade de cada cliente e até 60% mais barato. O preço de um telhado que atualmente chega a R$ 10 mil nos padrões atuais, por exemplo, cairia para R$ 3,5 mil.

“Esse projeto está sendo imprescindível tanto para a me-lhoria da qualidade do produto final quanto para a possibili-dade de ampliação de clientes interessados num produto mais barato. Nosso maior interesse hoje é viabilizar um produto para que possamos contribuir com a construção de casas populares”, finaliza Luiz Formariz.

As visitas técnicas às empresas que recebem financia-mento do Pappe/Subvenção continuam nesta semana em Itacoatiara e no Careiro, ambos municípios do interior do Amazonas ME

Fonte: Ulysses Varela, da Agência Amazônia/Envolverde

Produto custa 60% menos que o valor de um telhado convencional.

27mercado empresarialmercado empresarial

Page 28: Revista Mercado Empresarial - Feicon

meio ambiente

s mais novos defensores do meio ambiente têm cérebros eletrônicos e um corpo feito de aço e concreto. Embora alguns deles possam medir mais de 100 metros de altura,

procuram causar o menor impacto possível nos enormes terrenos onde estão instalados. Os edifícios ecológicos, que já começam a aparecer nas cidades brasileiras, usam múltiplas tecnologias para economizar energia e água. Nem por isso são menos eficientes ou confortáveis do que os prédios tradicionais. Ao contrário.

A multiplicação de construções que levam em conta a sua sustentabilidade se tornou uma tendência mundial. Até abril, havia 2 706 edifícios em todo o planeta com certificação Leed — sigla para Leadership in Energy and Environmental Design,

que pode ser traduzida como Lide-rança em Energia e Design Ambiental —, uma das mais conceituadas nessa área. Outros 22 863 prédios aguarda-vam a análise do U.S. Green Building Council (USGBC), organização não lucrativa responsável pela concessão do título.

Depois que o órgão ganhou repre-sentação oficial no Brasil, em 2007, houve um boom de pedidos de avaliação no país. Por enquanto, há apenas quatro

pequenos prédios certifi cados, mas mais de 40 já estão na fila de espera. O processo é rigoroso e demorado. “A construção desses edifícios pode eventualmente sair mais cara, mas a economia gerada

faz que o gasto extra se pague a curto ou médio prazo”, diz Nelson Kawakami, diretor-executivo do GBC Brasil. Entre os que aguardam resposta está o Eldorado Business Tower, inaugurado em outubro de 2007 em São Paulo. Localizado na Marginal do Pinheiros, o arranha-céu de 32 an-dares adota controles automatizados para poupar eletricidade. Um computador monitora cada uma das evaporadoras de ar-condicionado distribuídas pelos andares. “Com essa precisão, há grande economia de energia”, diz Luis Bueno, diretor de operações da Gafisa, incorporadora responsável pelo empreendimento. É possível determinar, online, a temperatura dos pavimentos.

vidros à prova de calorA climatização do ambiente também conta

com a ajuda dos vidros, feitos com material especial. Apesar de não serem espelhados, eles deixam passar 75% da luz e só 28% do calor. “A economia gerada equivale a 700 aparelhos de ar-condicionado de janela”, afirma Bueno. Na ponta do lápis, os vidros saíram 50% mais caros do que o normal. Na prática, porém, eles colaboram para baixar a conta de luz. Os andares possuem ainda cortinas inteligentes, que sobem e descem de acordo com a incidência de sol. A economia também está presente nos 29 elevadores. Para usá-los, é necessário digitar em um painel o andar para onde se deseja ir. Em seguida surge a indicação

cérEbros ElEtrônicos E uM corPo fEito dE aço E concrEto

Os edifícios ecológicos, que já começam a

aparecer nas cidades brasileiras, usam

múltiplas tecnologias para economizar energia e água

O

28

Page 29: Revista Mercado Empresarial - Feicon

meio ambiente

do aparelho que chegará primeiro e que, conse-quentemente, gastará menos eletricidade. Sempre que freiam, os elevadores produzem energia, que nos prédios em geral acaba desperdiçada. No Eldorado, ela é armazenada e usada nas partidas. Além disso, o edifício emprega apenas água de reuso para serviços de limpeza e irrigação no térreo e nos subsolos.

Engana-se quem imagina que apenas a pre-ocupação com o meio ambiente tem levado as empresas a se interessar por prédios ecológicos. “Não estamos investindo nisso por marketing. Operamos os edifícios depois de prontos. E, para que sejam competitivos, eles precisam ser extremamente econômicos”, diz Luiz Henrique Ceotto, diretor de Design e Construção da incor-poradora Tishman Speyer no Brasil. A companhia é corresponsável por dois empreendimentos ecológicos recentes, que aguardam avaliação do GBC: o Ventura Corporate Towers, no Rio, e o Rochaverá Corporate Towers, parcialmente concluído, em São Paulo.

Muitos dos sistemas usados são semelhantes aos do Eldorado. No ar-condicionado, a água resultante da condensação é captada e bombeada para a torre de refrigeração. “Isso economiza 60% da água usada pela torre”, afirma Ceotto. Os prédios adotam também rodas entálpicas, equi-pamentos que auxiliam as trocas de calor: com sua ajuda, o ar que entra é resfriado pelo que sai do prédio. Há ainda sensores que medem o teor de gás carbônico em todos os setores. Isso evita que o ar seja trocado sem necessidade — nem todas as salas ficam o tempo todo ocupadas e existem áreas com pequeno número de pessoas, com baixo consumo de oxigênio.

Sensores fotoelétricos também cuidam para que a iluminação seja apagada de fora para dentro, sempre que a luz exterior for suficiente. Locali-zado em São Paulo, bem próximo do Eldorado, o WTorre Nações Unidas também está à espera da certificação Leed. Além de contar com vários sistemas automatizados que melhoram a efici-ência do consumo de energia, o edifício adota um telhado verde na sua cobertura. O jardim também está presente nas torres do Ventura e do

Rochaverá. O WTorre aproveita ainda a água da chuva nas torres de resfriamento do ar-condicionado, e sua arquitetura foi pensada para facilitar a entrada de luz natural.

Não são só os arranha-céus que dispõem de tecnologias para preservar o meio ambiente. Na nova loja do Wal-Mart situada no bairro do Morumbi, em São Paulo, um cérebro eletrônico controla a iluminação, a refrigeração e a temperatura interna. O Energy Ma-nagement System, ou EMS, cuida para que todas as máquinas de ar-condicionado mantenham o ambiente a24 graus. Todos os com-pressores que levam frio a algum lugar do hipermercado também fi cam sob a sua responsabilidade. Com isso, evita-se o desperdício de energia. Para mudar a programação, é necessário conectar um laptop ao sistema.

luz na medida certaJá a parte interna da loja precisa receber sempre a mesma quan-

tidade de iluminação. E é a entrada de luz natural no prédio que determina a intensidade das lâmpadas artificiais — quanto mais claro o dia, menor a quantidade de luz elétrica usada. A economia, nesse caso, chega a 40%. Há baixo consumo de energia também em um dos pisos do estacionamento, que possui iluminação por LEDs. Perto da rua, um poste é alimentado por painéis fotovoltaicos.

Nos jardins, o sistema de irrigação é automatizado: funciona em horários determinados e durante o tempo definido. Medidores de umidade, contudo, detectam se choveu e, aí, impedem seu aciona-mento. Nos vasos sanitários, as descargas funcionam a vácuo, como as dos aviões. Com isso, gasta-se apenas 1 litro de água, enquanto modelos tradicionais chegam a consumir de seis a doze vezes mais. Com esses e outros sistemas, a empresa trabalha com a meta de que o prédio gastará 25% menos energia e 40% menos água. “A ideia é que a gente replique essa loja e acrescente outras iniciativas”, diz Elisabete Freitas, diretora de construções do Wal-Mart.

apartamentos verdesAinda são raros os empreendimentos verdes residenciais no Bra-

sil. Entre os que buscam certificação está o Ecolife Independência, que está sendo construído pela Ecoesfera no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Lá, a ecologia é garantida por itens como coleta da água da chuva, tratamento de esgoto de pias e chuveiros, torneiras com temporizador e aquecimento solar.

A empresa inova no método construtivo para não repassar esses gastos extras. Durante a obra, os pavimentos são moldados em alumínio e recheados de concreto. “Ganhamos em produtividade”, afirma Luiz Fernando Lucho do Valle, presidente da Ecoesfera.

Não é só o mercado imobiliário que corre atrás da sustentabilida-de. Em 2011, a Universidade de São Paulo também terá um edifício ecológico na Cidade Universitária, em São Paulo. “Será o primeiro prédio de energia zero do Brasil e, talvez, da América Latina”, diz Alberto Hernandez Neto, professor da Escola Politécnica da USP. Por meio de uma série de tecnologias, como módulos fotovoltaicos, o local vai produzir uma quantidade maior de eletricidade do que consumirá e abrigará três grupos de pesquisa. Os resultados de alguns dos estudos ali desenvolvidos poderão facilitar a instalação de sistemas que ajudam a preservar o meio ambiente. O planeta agradece.

Fonte: Maurício Moraes, revista Info Exame

Fotos: Site Planeta Sustentável

29mercado empresarialmercado empresarial

Page 30: Revista Mercado Empresarial - Feicon
Page 31: Revista Mercado Empresarial - Feicon

Meio AmbienteMeio Ambiente2

or cerca de 4 bilhões de anos o balanço ecológico do planeta esteve protegido. Com o surgimento do homem, há me-ros 100 mil anos, o processo degradativo

do meio ambiente tem sido proporcional à sua evolução. Nos países colonizados, os nativos, que sobreviviam explorando de forma sustentável os recursos naturais, foram praticamente elimina-dos, seus territórios devastados e as riquezas na-turais utilizadas extenuada e desordenadamente, causando sua degradação. A partir da descoberta do petróleo em 1857 nos EUA, o homem saltou para uma nova era: o mundo industrializado, que trouxe como uma das principais consequências a poluição. Ou seja, além de destruirmos as reser-vas naturais, temos dia após dia sobrecarregado e agredido o meio ambiente com poluentes, colo-cando o Planeta e nossas vidas em risco.

P

o Planetao Planetao Planetaque rondamque rondam

Os perigos

Meio AmbienteMeio Ambiente2Fascículo

Page 32: Revista Mercado Empresarial - Feicon

M e i o A m b i e n t e

da agressãoda agressãoambiental

A Poluição dos EcossistemasA poluição é geralmente consequência da atividade humana. É

causada pela introdução de substâncias (ou de condições), que nor-malmente não estão no ambiente ou que nele existem em pequenas quantidades. Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele in-troduzidas. Exemplos? As fezes humanas e o gás carbônico (CO2).

O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas. O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido “efeito-estufa”. Fezes humanas que são jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas por microorga-nismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.

da agressãoA lista negra

A Inversão Térmica que sufoca as cidades

O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante frequente em grandes cidades, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes de que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspen-são. Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.

O ar frio, mais denso, não sobe; por isso, não há circulação verti-cal e a concentração de poluentes aumenta. Se houver, além disso, falta de ventos, um denso “manto” de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.

Page 33: Revista Mercado Empresarial - Feicon

Vo l .2

A lista negra

A Contaminação da ÁguaO petróleo derramado nos mares prejudica a fotossíntese, por

interferir na chegada de luz ao fi toplâncton, afetando, dessa forma, as cadeias alimentares marinhas. Por sua vez, o acúmulo de certos detritos inertes, como poeiras e argilas, também interfere na trans-parência da água do mar, de rios e de lagoas, comprometendo a realização da fotossíntese.

O despejo de esgoto no mar pode tornar as praias impróprias para o banho, transformando-as em fontes de contaminação por vírus e bactérias. Esgoto orgânico, doméstico ou industrial, lançado nas águas de rios ou lagoas, pode acabar “matando” o ecossistema. Por outro lado, a água quente usada em usinas atômicas, quando lançada nos rios ou nos mares, diminui a solubilidade do O2 na água; isso afeta os organismos sensíveis à diminuição do oxigênio.

O despejo de substâncias não-biodegradáveis, como detergentes, não sofre ataque dos decompositores e permanecem muito tempo

nos ecossistemas. Formam montanhas de espuma em rios poluídos. Sais de chumbo, de níquel, de cádmio, de zinco ou de mercúrio despejados pelas indústrias propagam-se pelas cadeias alimentares aquáticas, intoxicando os organismos e, eventualmente, o homem.

A Chuva ácidaA chuva ácida é uma das principais consequências da poluição do

ar. As queimas de carvão ou de derivados de petróleo liberam re-síduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.

Os poluentes do ar são car-regados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países. O solo se empobrece e a vegetação fi ca comprometida. A acidifi cação prejudica os organis-mos em rios e lagoas, compro-metendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.

O Desmatamento e a extinção de espécies

Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A ciência identifi cou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfi a-se que devam existir 30 milhões ainda por identifi car, a maior parte delas em regiões como as fl orestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies a cada dia, por causa do desmatamento.

“A chuva

ácida é uma

das principais

consequências

da poluição

do ar”

Efeito da Inversão Térmica que sufoca as cidades.

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M e i o A m b i e n t e

As Mudanças ClimáticasAs alterações que ocorrem no clima geral da Terra são verifi ca-

das através de registros científi cos nos valores médios ou desvios da média, apurados durante o passar dos anos. São produzidas em diferentes escalas de tempo em um ou vários fatores meteorológi-cos como, por exemplo: temperaturas máximas e mínimas, índices pluviométricos (chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc, e provocadas por fenômenos naturais ou por ações dos seres humanos.

Atualmente as mudanças climáticas têm sido alvo de diversas dis-cussões e pesquisas científi cas. Os climatologistas verifi caram que, nas últimas décadas, ocorreu um signifi cativo aumento da tempera-tura mundial, fenômeno conhecido como aquecimento global. Este

fenômeno, gerado pelo aumento da poluição do ar, tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares e o aumento no nível de água dos oceanos. O processo de desertifi cação também tem au-mentado nas últimas décadas em função das mudanças climáticas.

A Superlotação do PlanetaA cada segundo, nascem três novos habitantes em nosso pla-

neta. Hoje, existem 6 bilhões de habitantes. A população huma-na está crescendo em 100 milhões de pessoas por ano, o que signifi ca mais um bilhão de pessoas para a próxima década. 90% desses nascimentos ocorrerão nos países subdesenvolvidos. Até o ano 2150, estima-se que chegaremos a quase o dobro da população atual.

• Maior necessidade de energia:A queima de combustíveis como petróleo e carvão para gerar

energia leva a um aumento da poluição e à destruição de ecossiste-mas (construção de hidrelétricas) ou, ainda, a riscos de contaminação por radiação (usinas atômicas).

• Mais bocas para nutrir:Isso implica em maior produção de alimento e, portanto, neces-

sidade crescente de terras agriculturáveis, muitas vezes às custas de mais desmatamento. Hoje, o planeta perde um hectare de solo apro-veitável para a agricultura a cada 8 segundos. Buscar um aumento na efi ciência da produção de alimentos, através de maior mecanização da agricultura, levaria à degradação maior do solo. Além disso, a utili-zação intensiva de adubos e pesticidas aumentaria a poluição do solo e dos lençóis de água.

• Maior pressão de consumo:Gera maior demanda de recursos naturais não-retornáveis, como

os metais e o petróleo. Além do esgotamento precoce desses re-cursos, mais resíduos serão produzidos, intensifi cando a poluição: o homem poderá afogar-se no seu próprio lixo!

• Buraco na camada de ozônio:Detectou-se nos últimos anos, durante o inverno, um grande “bu-

raco” na camada de ozônio, logo acima do Pólo Sul; este buraco vem aumentando a cada ano, chegando à extensão da América do Norte. Foi verifi cado que a camada de ozônio está também diminuindo de espessura acima do Pólo Norte.

O crescimento das populações humanas aumenta terrivelmente a gravidade dos problemas que a Terra já enfrenta. Eis alguns deles:

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Vo l .2

Em volta da Terra há uma frágil ca-mada de um gás chamado ozônio, que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emiti-dos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a polui-ção do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um fi ltro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.

um escudo no céu

Camada de

um escudo no céuozônioozônio

Page 36: Revista Mercado Empresarial - Feicon

M e i o A m b i e n t e

O que está acontecendo com acamada de ozônio?

Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um adelgaçamento ou rarefação da Camada de Ozô-nio, notadamente sobre a Antártida quando da primavera austral, o que acabou sendo chamado de “buraco do ozônio”, termo tecnica-mente incorreto, mas que dá bem uma idéia à opinião pública so-bre a dimensão e gravidade do fenômeno. Observações e estudos científi cos levados a efeito nas últimas décadas, principalmente pela NASA, ampliaram esse conhecimento e vêm acumulando registros de que a camada está se tornando mais fi na em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recen-temente, do Pólo Norte.

A teoria aceita é a de que diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias con-tribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozô-nio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fós-seis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos des-trutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofl uorcarbonos, os CFCs, muito estáveis e que permanecem na atmosfera por dezenas de anos. Estima-se, inclusi-ve, que uma única molécula de CFC teria a capacidade de destruir até cem mil moléculas de ozônio, razão pela qual uma substância de uso relativamente tão restrito concentra tamanho poder de des-truição. Substâncias sintéticas coadjuvantes neste processo seriam algumas outras contendo cloro, como o metil clorofórmio, além dos halons e compostos de bromo.

Como os CFCs destroem a camada de ozônio?

Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozô-nio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.

A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de for-mação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio.

Raios ultravioletas são ondas semelhantes a on-das luminosas, que se encontram exatamente aci-ma do extremo violeta do espectro da luz visível. Na atmosfera, a presença da radiação ultravioleta desencadeia um processo natural que leva à con-tínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo:

Page 37: Revista Mercado Empresarial - Feicon

Vo l .2

Quais os problemas causados pelos raios ultravioleta?

Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radia-ção ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultra-violeta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.

Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha também está seriamente amea-çada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópi-cos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minús-culos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.

“A vida marinha

também está

seriamente ameaçada,

especialmente o

plâncton (plantas e

animais microscópicos)

que vive na superfície

do mar”

Page 38: Revista Mercado Empresarial - Feicon

M e i o A m b i e n t e

O que é exatamente o buraco nacamada de ozônio?

Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a

Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do

ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um bura-

co na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas ob-

servaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm

se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado

uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas

de pele e visão.

O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos,

a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já per-

deram 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações

Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1%

de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de

câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados

por catarata, em todo o mundo.

Fontes: WWF-Brasil, Webciência, EcolNews, Terra Brasil

No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do seu tamanho original, de acordo com os ins-trumentos medidores do Instituto de Pesquisas Espa-ciais. O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não detectou nenhuma variação signifi cante, provavelmente pela pouca produção de clorofl uorcarbono no Brasil em comparação com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerossóis utilizam clorofl uor-carbono, já que uma mistura de butano e propano é signifi cativamente mais barata, funcionando perfeita-mente em substituição ao clorofl uorcarbono.

Na próximaedição:

Efeito Estufa eAquecimento

Global

Page 39: Revista Mercado Empresarial - Feicon
Page 40: Revista Mercado Empresarial - Feicon

sustentabilidade

emolição ecológica e sustentável? Sim, isso já está sendo feito no Brasil. Atu-ando há 30 anos no setor da construção

civil, a Craft Engenharia, através de sua Divisão de Desmontes Técnicos, inova e traz ao merca-do um sistema de demolição que promete ser ecologicamente correto. Após investimento em maquinário e equipamentos de última geração, torna-se a primeira empresa no país a oferecer o crusher hidráulico – máquina que demole o concreto e corta as ferragens simultaneamente – e a única a oferecer o reciclador móvel de resíduos da construção civil. O equipamento,

que trabalha em conjunto com o cru-sher hidráulico tem a capacidade de processar 200 toneladas de concreto armado/hora, transformando-as em agregado reciclado, com característi-cas que se assemelham as da brita, no próprio canteiro de obra.

O resultado da reciclagem é um material que pode, em muitos casos, cumprir as funções da brita, sendo reutilizado na própria obra para aterros, reforço de subleito e construção de sub-base de pavimentação. A economia para o construtor vai mais além, uma vez que se elimina o custo de transporte do entulho para as áreas de descarte. Outra vantagem do

equipamento é a sua agilidade que não exige nenhum tipo de montagem especial, podendo ser movido, colocado ou retirado do canteiro de obra em qualquer momento, oferecendo, portanto o benefício de ser utilizado em obras das mais diversas dimensões.

Atenta as disposições do Conama (Conse-lho Nacional do Meio Ambiente) que dizem respeito à destinação dos resíduos da cons-trução civil, a empresa se encarrega de todo o processo, de acordo com a teoria dos três “Rs”, Reciclar, Reutilizar e Reduzir. Assim, todo o resíduo resultante da demolição é separado e os materiais passíveis de reciclagem tais como ferro, vidro, cobre, alumínio e outros, encami-nhados para esta fi nalidade. Madeira, portas, janelas e o que mais for possível ser reapro-veitado é vendido para posterior reutilização. Todos esses procedimentos signifi cam redução do desperdício.

“Um dos maiores problemas que era o des-carte do concreto, hoje está solucionado através da utilização de nossos recicladores”, comenta o engenheiro Carlos Henrique Navaes, gerente de Divisão. “Estamos agregando valor ao que antes era lixo”, completa. A Craft Engenharia também conta com um reciclador estacionário, criado por seus próprios técnicos.

O sistema da Craft recicla, reutiliza e

reduz

DSUSTENTÁVEL SUSTENTÁVEL

DEMOLIÇÃO

40

Page 41: Revista Mercado Empresarial - Feicon

sustentabilidade

Os equipamentos da Divisão de Desmon-tes Técnicos da Craft Engenharia, aliados aos seus serviços e cumprimento das normas de respeito ao meio ambiente já proporcionaram a empresa recordes de agilidade Um exemplo é a recuperação e entrega, ao estado do Rio de Janeiro, de um trecho de 37 metros da Linha Vermelha - elevado que liga as zonas norte e sul da cidade - destruído por um incêndio, adiantando em quinze dias o prazo exigido em contrato.

Além da demolição mecanizada de concre-to a empresa realiza serviços especializados como desmontagem industrial e desmonte de rocha a frio e a fogo, demolições cuidadosas e descontaminação de áreas industriais a serem desativadas, com equipes com grande experi-ência no tratamento dos passivos ambientais produzidos.

A Craft Engenharia atua nas áreas de cons-trução pesada, terraplenagem, pavimentação, locação de equipamentos e demolições espe-cializadas. Tem sua sede no distrito de Campo Grande e escritório técnico comercial no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. É a pri-

meira empresa brasileira a aplicar a técnica para estabilização de solos moles por vibrocompac-taçao. Na área de pesquisa mantém longa par-ceria com o Setor de Pavimentos e Geotécnica da COOPE/UFRJ, disponibilizando sua usina de asfalto e sua tecnologia para testes de campo dos pesquisadores da universidade.

trução pesada, terraplenagem, pavimentação, locação de equipamentos e demolições espe-cializadas. Tem sua sede no distrito de Campo Grande e escritório técnico comercial no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. É a pri-SUSTENTÁVEL

41mercado empresarialmercado empresarial

Page 42: Revista Mercado Empresarial - Feicon

m tempos de fortes chuvas e enchentes, a permeabilidade do solo tem sido um fator de grande relevância no pla-nejamento de uma construção. Além de ser uma medida obrigatória para que se obtenha uma licença da Prefeitura,

é uma opção que atende a uma fatia do mercado, cada vez mais preocupada com a sustentabilidade. Em Curitiba, por exemplo, para que um projeto de construção seja aprovado, é necessário ter pelo menos 25% de área permeável, segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo.

Com o surgimento das grandes cidades iniciou-se um processo de impermeabilização do solo, explica o arquiteto e paisagista Benedito Abbud, um dos consultores técnicos da

cidade do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016. “Dessa forma, as águas da chuva correm para as chamadas bocas de lobo, que são buracos para escoamento e levam a água até os rios.”

Para ele, a drenagem do solo é um desafi o. “As cidades precisam crescer, mas de uma maneira que não afete o meio ambiente. Por isso solicitei a empresa Braston, de Campinas,

que desenvolvesse um piso que fosse drenante, ecologicamente correto”, diz Abbud.

Depois de três meses de pesquisa, o empresário Georges Rusalim, da Braston, e sua equipe desenvolveram um piso dre-nante feito de areia, predrisco, pó de pedra, argila expandida, cimento e fi bra de coco. O piso é conhecido como megadreno e, segundo Rusalim, pode drenar até 94% da água de chuva. O produto custa em média 30% mais caro do que os pisos

tradicionais. “O tema sustentabilidade está em alta. Mesmo o piso drenante sendo mais caro, a venda tem crescido 40% ao ano”, comenta.

O engenheiro civil Andrey Slavik de Freitas, da construtora San Remo, optou pelo piso drenante para concluir o edifício Maison Classique, em Curitiba. “Além de o piso drenante ser ecologicamente correto, é mais resistente e antiderrapante. Isso traz mais segu-rança aos moradores do prédio.”

O desafi o da sustentabilidade depende de cada cidadão, argumenta Vanderlei John, pro-fessor da área de edifícios e o meio ambiente da Universidade de São Paulo (USP). “Um piso de concreto pode ser parte do problema urbano ou fazer parte da solução com o uso do piso dre-nante. Sob o ponto de vista ambiental, esse piso seria uma boa solução para diminuir o risco de enchentes urbanas.”

O uso desses pisos segue o conceito segmen-tado, muito parecido com os antigos pavimentos de paralelepípedo, com a diferença de a superfí-cie ser regular e as peças serem industrializadas, é o que afirma Cláudio Oliveira Silva, gerente de indústria da Associação Brasileira de Cimentos Portland (ABCP). O espaço entre a colocação de uma pedra e outra é de sete milímetros, em média. Segundo ele, seria importante a cons-cientização da população sobre a drenagem nas grandes cidades. “Um bom ponto de partida

sustentabilidade

É imprescindível a conscientização so-bre a necessidade da drenagem nas grandes cidades

E

PisosEcologicaMEntE corrEtos

42

Page 43: Revista Mercado Empresarial - Feicon

para isso, seria as prefeituras darem descontos no IPTU para quem utilizar pisos drenantes”, opina Silva.

Pisos de plástico A empresa curitibana PBI Plásticos e Borrachas

trouxe para o Brasil um produto chamado Plastfl oor, um piso que promete a permeabilidade de 90% da água que cai sobre ele, por ter um formato vazado. Segundo Suelen Oliveira, gerente de marketing da empresa, “esse piso é usado há mais de dez anos em diversos países da Europa e teve sua tecnologia desenvolvida na Alemanha”, diz.

O produto é fabricado com plástico de engenha-ria e tem uma resistência a cargas de até 100 ton/m² sem abalar sua estrutura. Não gera resíduos de construção, porque todo o material pode ser reci-clado, aponta Suelen.

“Trata-se de um piso é recomendado para áreas que necessitem permeabilidade e resistência a cargas, como: estacionamentos verdes, parques e campos de golfe”, diz a arquiteta e paisagista Lu-ciana Brandão. A facilidade de limpeza do piso, diz Luciana, é uma vantagem para clientes residenciais que querem ter um quintal ou jardim mais limpos.

sustentabilidade

“Esse piso drenante pode ser totalmente coberto por grama. Dessa maneira, há várias possibilidades de se pensar o paisa-gismo do local.”

A engenheira de alimentos Carolina Ferreira Leite Aquino sempre teve problemas na hora de limpar seu jardim. Os seus cachorros cavavam buracos na grama e com a chuva o excesso de lama era inevitável. Carolina pesquisou por cinco meses uma maneira de manter o espaço limpo mesmo com os cachorros soltos. Nesse período a grama foi replantada quatro vezes. “Conheci o piso ecológico Plastfl oor em uma visita à Casa Cor PR 2009. Foi a solução que precisava”, diz. Ela colocou o piso em todo o jardim e plantou grama por cima dele. “Agora, meus cachorros não conseguem mais cavar buracos e o piso fi ca mais fi rme.” Fonte: Gazeta do Povo ME

Suelen Oliveira, gerente de marketing da empresa, “esse piso é usado há mais de dez anos em diversos países da Europa e teve sua tecnologia desenvolvida na Alemanha”, diz.

ria e tem uma resistência a cargas de até 100 ton/

EcologicaMEntE corrEtos

43mercado empresarialmercado empresarial

Page 44: Revista Mercado Empresarial - Feicon

economia

mercado de trabalho industrial iniciou o ano no mesmo ritmo de reação lenta que marcou o fi nal de 2009. A ocupa-

ção do setor avançou 0,3% em comparação a dezembro e continuou em queda (-1,1%), como ocorre há 14 meses, na comparação com igual período do ano anterior. A folha de pagamento, sob infl uência dos pagamen-tos de férias e participações nos lucros, vem registrando alta.

O economista da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo, avalia que os dados mostram “continuidade de uma recuperação gradual do emprego”. Segundo ele, a ocupa-ção no setor tem reagido de forma bem mais

branda do que a produção porque as contratações envolvem custos e, por isso, as decisões de abertura de vagas sempre chegam depois do aumento do nível da atividade.

O número de vagas de janeiro ainda ficou abaixo de janeiro de 2009. Mas a distância entre os resul-tados de um ano e outro vem caindo mês a mês. O mesmo raciocínio vale para o número de horas pagas aos

trabalhadores.As horas pagas vêm registrando diminuição

há 15 meses, segundo observou Macedo. Para ele, a variação negativa de 0,3% apurada nesse indicador em janeiro ante dezembro é “uma acomodação natural depois de crescimentos sucessivos”. Ante mês anterior, as horas pagas

O

Embora em ritmo lento, emprego e

folha de pagamen-tos na indústria continuam a se

recuperar

registravam resultados positivos há sete meses.Para o analista da Tendências Consultoria,

Bernardo Wjuniski, a recuperação do emprego na indústria “deve se sustentar com a perspec-tiva de recuperação da produção industrial ao longo deste ano”.

O economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) Ro-gério Souza avalia que o mercado de trabalho da indústria mostrou ainda “um ritmo fraco” em janeiro, mesmo que em continuidade do processo de reação aos efeitos da crise. Ele lembra que é positivo o crescimento ante mês anterior após a queda apurada em dezembro (-0,6%), mas ainda assim considera que “essa retomada pode ser considerada tímida e passa a requerer um monitoramento mais de perto da ocupação na indústria”.

Mesmo com a lentidão na retomada, Souza está otimista. “Apesar da indicação não tão favorável para o emprego na indústria nesse início de ano, a perspectiva para 2010 mantém-se positiva”, disse.

No que diz respeito à folha de pagamento, os bons resultados de janeiro foram atribuí-dos por Macedo, do IBGE, a pagamentos de férias e participações nos lucros e a uma base de comparação deprimida do ano passado. A folha registrou alta de 5,9% em janeiro ante dezembro - o primeiro resultado positivo ante mês anterior após 10 meses de queda - e de 2,4% ante janeiro de 2009.

Fonte: Estadão

crEscE 0,3% EMPrEgo na indústria

44

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economia

economia brasileira terá um cres-cimento robusto, de cerca de 4,8% em 2010 e 4,5% em 2011, segundo

projeções divulgadas pela OCDE (Organiza-ção para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos). Já o México, segundo a instituição, se recuperará da forte recessão com um aumento de 2,7% de seu Produto Interno Bruto a partir deste ano. Para o Chile, no entanto, a OCDE previu um crescimento de 4,1% em 2010 e 5% em 2011.

O México é o único membro latino-americano da OCDE, mas Brasil e Chile são candidatos à adesão ao clube, que reúne os 30 países mais industrializados do mundo. De acordo com o último informe da OCDE, o PIB do México crescerá 2,7% em 2010 e 3,9% em 2011, após um brutal retrocesso estimado em 8% este ano.

“O México sofreu sua pior recessão desde a crise cambial de 1994”, destacou a OCDE, afirmando que a queda de 9,7% do PIB anual no se-gundo trimestre de 2009 em consequência dos baixos preços do petróleo e das baixas exportações, a crise sanitária pela gripe H1N1 e menos turismo e remessas. No entanto, este panorama muito desfavorável começou a se reverter graças a uma alta dos preços do petróleo e mais exportações para os EUA, que fizeram com que a queda na atividade desacelerasse e começasse a se recuperar. “Com os estímulos monetários e fiscais entrando em ação, a recessão deveria chegar a seu ponto mais baixo no terceiro trimestre de 2009 e o crescimento do PIB seria retomado de forma gradual em 2010”, acrescenta a OCDE.

Por sua vez, a economia do Brasil terá forte taxa de desenvolvimento nos próximos dois anos em virtude do crescimento vigoroso da demanda interna desde o último trimestre de 2009 e também em 2010, apoiada por uma série de políticas flexíveis.Segundo a OCDE, o governo brasileiro pode começar a retirar seu plano de reativação orçamentária desde o início de 2010, caso a recuperação econômica continue, conforme esperado.

Chile, por sua vez, foi duramente atingido pelo colapso do comércio mundial, particularmente por sua condição de pequena economia aberta com forte dependência das exportações de minérios e produtos agríco-las. “Se para 2009 esperamos uma queda do PIB, o crescimento deve se acelerar gradualmente em 2010 até alcançar dados acima do potencial em 2011”, disse a OCDE.

A reativação econômica será modesta nos países desenvolvidos, que terão um crescimento médio de 1,9% em 2010 e de 2,5% em 2011 e devem lidar com fortes ventos contra em termos de emprego, segundo as projeções da OCDE. (AFP)

A atividade da indústria brasi-leira registrou expansão em ja-neiro na comparação com dezembro de 2009 em 13 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com dados divulgados em 10 de março último, somente no Amazonas a produção fabril ficou estável. Na média nacional, a indústria teve crescimento de 1,1%.

Na passagem de um mês para o outro, as maiores expansões foram observadas no Es-pírito Santo (5,6%), no Ceará (5,4%), em Per-nambuco (5,4%) e no Paraná (4,0%). Também houve crescimento da atividade acima da média nacional no Nordeste (3,7%), no Rio Grande do Sul (3,2%), em São Paulo, no Pará (3,0%), na Bahia (2,5%), em Goiás (2,2%) e em Minas Ge-rais (1,7%). Ainda com aumento, porém igual ou inferior à média do país, aparecem Santa Catarina (1,1%) e Rio de Janeiro (0,3%).

Já na comparação com janeiro de 2009, a atividade industrial cresceu em todas as 14 regiões observadas. De acordo com o docu-mento do IBGE, esse movimento refletiu “a ampliação do ritmo produtivo e a baixa base de comparação, por conta das férias coletivas e das paralisações não programadas em vá-rios setores em janeiro de 2009”. Na média nacional, a indústria teve alta de 16,0%. Os principais avanços foram verificados no Espí-rito Santo (48,5%), no Amazonas (33,9%), em Minas Gerais (28,8%), na Bahia (23,6%), no Rio Grande do Sul (20,9%), em Goiás (19,8%) e no Ceará (16,7%).

Também houve expansão em São Paulo (15,6%), na Região Nordeste (11,5%), no Rio de Janeiro (10,7%), no Paraná (10,4%), em Santa Catarina (7,9%), no Pará (5,8%) e em Pernam-buco (1,2%). Fonte: Agência Brasil

bons vEntos Para o brasil EM 2010 E 2011

Brasil crescerá 4,8% em 2010

e 4,5% em 2011A

Produção industrial auMEnta EM 13 dos 14 locais PEsQuisados PElo ibgE

Na média nacional, a indústria teve crescimento de

1,1%

45mercado empresarialmercado empresarial

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46

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epois de um período de turbulência em 2009, o próximo ano promete ser mais azul. Ao menos é o que apontam as principais pesquisas sobre as cores. Segundo o Colour

Futures 2010, estudo mundial sobre tendências e desenvolvimento de cores, o Céu Californiano será a cor deste ano.

Esta cor foi apontada pelo estudo publicado no Brasil pela Tintas Coral e simboliza horizontes infi nitos, novos começos e energias renovadas. O tom “Céu Californiano” pode ser associado a um céu amplo, ao frescor da brisa e ar puro. É caracterizada pelos especialistas como uma cor otimista e com capacidade de oferecer sensação de pureza e bondade. “Tons de azul claros e etéreos como a cor de 2010 são reconhecidos por serem refrescantes, reconfor-tantes e liberadores, além de oferecerem grande auxílio no combate à tensão, cansaço físico e exaustão”, explica Paola Vieira, Gerente Global de Cores da AkzoNobel e integrante do time internacional de oito especialistas do Colour Futures.

As características da cor “Céu Californiano”, considerada a melhor representante do estado de espírito do próximo ano, estão associadas à mensagem-chave do Colour Futures 2010: Recupe-ração. A palavra remete ao atual estado de espírito da sociedade, que se direciona a um papel mais ativo do indivíduo. “Acreditamos que em um momento de incertezas quanto à economia, política e meio ambiente, a ideia é que as pessoas passem a valorizar mais os amigos, a família e as comunidades locais, além de cuidarem do planeta em prol de um futuro saudável”, diz Benito Berretta, Diretor de Marketing da AkzoNobel.

Segundo o estudo, “Recuperação” oferece a todos a oportuni-dade de rever, criar melhor, aperfeiçoar o que já existe, recuperando o sentimento de sabedoria coletiva para o futuro. E é justamente dentro desse contexto que a equipe de especialistas do Colour Futures identifi cou cinco temas predominantes em 2010 – e suas respectivas coleções de cores: Espaço Silencioso, Fantasia Fluida, Convicção Fundamental, Espírito Livre e Doce Lembrança.

Espaço silenciosoO tema aponta uma nova tendência de consumo dirigida ao que

realmente tem valor em contraposição ao modismo – a sociedade já não se sente mais tão atraída pelas ilimitadas possibilidades de escolha. Este novo enfoque dado ao consumo realça conceitos e

Dcéucaliforniano

sErá a cordEstE ano

tendências

céu

Tudo azul em 201048

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tendências

que possuem caráter e personalidade, quase além da moda, são atemporais, descontraídas e harmoniosas.

Espírito livreEste tema simboliza individualidade, enfrentar sozinho a

multidão, ousar ser diferente ou até mesmo um pouco rebelde. Os verdadeiros artistas e aqueles na vanguarda da moda sempre demonstraram um sentido peculiar de expressão pessoal e de pen-samento à frente dos demais. Na medida em que nos empenhamos na recuperação da verdade contra as estereotipias, o nosso desejo de ser diferente volta a emergir.

Estas atitudes não-convencionais resultam numa paleta com atitude e afi rmação – combinações de cores surpreendentes desafi am nossa percepção de coordenação usual e acomodada. Plásticos brilhantes se misturam tranquilamente e sem restrições com tonalidades terrosas; cores claras em tons pastéis se juntam a tons reduzidos e sutis. O resultado é uma combinação que sugere atmosfera e imagem alternativa de cultura popular urbana e uma vitalidade alegre e otimista.

doce lembrançaHoje estamos no processo de revisitar os clássicos a fi m de

recuperar nossa cultura e história e compreender melhor onde nos encontramos no momento presente. Precisamos achar um contexto para nossas vidas e para nossa criatividade que possa ser direcionado para a fl exibilidade criativa. Brincar com ícones do passado, reeditando e recontextualizando-os, trazendo-os ao presente, faz com que consigamos compreender e expressar melhor nossa herança cultural. Esta recuperação histórica do design nos fornece uma oportunidade de reformular nosso futuro e seguir em frente com humor e graça.

O calor desta paleta bem feminina é reconfortante, tranquili-zante e refl ete uma imagem de suave elegância – enquanto recebe vivacidade e um foco atual através da soma de tons profundos e icônicos, como cinza estanho, bronze esverdeado, vermelho laca e ouro velho ME

O Colour Futures 2010 é um estudo mundial sobre tendências e desenvolvimen-to de cores e fruto de uma pesquisa sobre diversos fatores da sociedade como arquitetura, design, artes, cultura, moda, realidades política e econômica global.

manifestações até então deixadas de fora, em um período de busca pelas manifestações mais óbvias do luxo, como poesia e mistério. Segundo o Colour Futures, esta nova independência de estilo deve recuperar um sentido real de beleza criativa e de escolha pessoal.

A característica predominante desta paleta é uma alquimia esfumaçada – sutil, subentendida e plena de cores atmosféricas que intrigam o olhar e alimentam a alma. Em contraste a uma paleta de tons espaciais de azuis escurecidos, verdes-azulados e cinzas minerais, cores individuais podem tornar-se um foco bem defi nido dentro do ambiente.

fantasia fluidaO esgotamento dos recursos do planeta está

nos encorajando a procurar materiais não-naturais de maneiras inovadoras. Para essa nova atitude, bastante sintética, torna-se essencial a colaboração entre as diferentes indústrias. Segundo o estudo, este estado de fl uxo é uma característica que defi ne o presente – a sensação de movimento constante, de transição e de trabalho em andamento. A rápida evolução da tecnologia e a construção gerada a partir da informática permitem que as mais com-plexas formas e superfícies sejam criadas por meio dos mais modernos processos de fabricação, antes desconhecidos.

Esta paleta é de tons frescos e acres que pa-recem cintilar, fl uir e brilhar, como também se movimentar de uma maneira alegre e desenfreada. Aqui as tonalidades são intensas, efervescentes e futurísticas – vermelhos sólidos e saturados fazem contraponto com rosa-pink, amarelo e turquesa em tons luminosos e pulsantes. Tons pastéis vívidos e quase fl uorescentes, de energéticos efeitos óticos, explodem e irradiam.

convicção fundamentalO estudo notou uma realidade na qual a dife-

rença entre o falso e verdadeiro está se tornando cada vez mais confusa, provocando uma carência imensa no sentido de recuperar a noção de con-fi ança. Inocência e razão estão sendo redescobertas num momento em que os valores existentes são desafi ados. A mesa de refeições tornou-se uma metáfora visual para um novo desejo por verdade e simplicidade – qualidades que estão sendo vistas como universais e duráveis em um mundo de mu-danças cada vez mais frenéticas.

Paleta de cores: os tons nos fazem lembrar grãos, ervas e fl ores medicinais – tons sutis que evocam um estilo de vida autêntico. Tons como o pálido da rosa selvagem, o dourado da casca da árvore, o verde musgo, e argila suave fazem alusão aos corantes naturais e aos pigmentos da terra. Cores

período de busca pelas manifestações mais óbvias do luxo, como poesia e mistério. Segundo o Colour Futures, esta nova independência de estilo deve recuperar um sentido real de beleza criativa e de escolha pessoal.

A característica predominante desta paleta é uma alquimia esfumaçada – sutil, subentendida e plena de cores atmosféricas que intrigam o olhar e alimentam a alma. Em contraste a uma paleta de tons espaciais de azuis escurecidos, verdes-azulados e cinzas minerais, cores individuais podem tornar-se um foco bem defi nido dentro do ambiente.

fantasia fluida

Tudo azul em 201049mercado empresarialmercado empresarial

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tendências

comum o desejo por mudanças. O número de projetos de reformas e decoração vem tendo um aumento consi-derável, conforme apontam profi ssionais do setor. Para

renovar os ambientes, a iHouse, empresa líder em inovações tecnológicas e na criação de equipamentos inteligentes com design arrojado, oferece uma linha completa de produtos que alia tecnologia, conforto e luxo.

“Transformamos residências tradicionais em casas do futuro, onde o celular assume o papel do controle remoto, tor-nando a vida das pessoas mais fácil”, afi rma Leonardo Senna,

sócio e fundador da empresa. Para o executivo, uma reforma de atualização proporciona uma valorização expressiva do imóvel.

As soluções da iHouse foram criadas para integrar todos os ambientes da casa, garantindo praticidade e beleza. Com o Smartdoor, não é mais preciso carregar chaves para abrir a porta da casa. Um leitor biométrico, que identifi ca a impressão digital, controla a fechadura. Desta forma, para entrar no apartamento é necessá-

rio apenas colocar o dedo no leitor. O equipamento possibilita também programar os dedos para acionar outras funções, como acender e apagar as luzes e ligar o ar condicionado, e ainda tem uma memória para armazenar os dados do usuário, a data e horário dos últimos 64 acessos, informando assim, quem entrou na residência no período.

No banheiro, a experiência futurística de preparar o banho à distância, pelo celular (via Internet), torna-se realidade. O Smartshower é um misturador inteligente para chuveiro que armazena as informações das preferências de banho, como

temperatura e fl uxo de água. Com a Smarthydro, a banheira inteligente da iHouse, é possível progra-mar temperatura e quantidade de água, velocidade dos jatos, quantidade de espuma e, ainda, acionar a função de autolimpeza. Os dois produtos ainda se destacam pela beleza e pelo luxo. Uma tela de cristal substitui as torneiras no Smartshower, enquanto que a Smarthydro é um objeto de decoração que combina materiais nobres, sendo fabricada com vidro curvo nas laterais, dois braços de alumínio, encostos anatômicos em plástico moldado e corpo em acrílico.

Em projetos diferenciados, outra opção é a Smartsauna. Seu termostato digital evita as oscila-ções das saunas convencionais ao ajustar a potência necessária para nivelar a temperatura. Outra vanta-gem é que a Smartsauna prepara a luz do ambiente para tornar o banho ainda mais agradável.

Mesmo com tantos recursos tecnológicos, a praticidade dos produtos iHouse é um dos grandes diferenciais da empresa. O Smartcontrol controla todos os equipamentos inteligentes do apartamento, como luzes, persiana e ar condicionado, com apenas um toque. Este sistema pode ser acessado de três diferentes maneiras: nos interruptores inteligentes (pulsadores), em um painel gráfi co touchscreen instalado no apartamento ou pelo celular (via Internet).

Também é possível economizar energia elétrica com o Smartboiler, produto que, por ser controla-do pelo Smartcontrol ou à distância pelo celular, permite seu desligamento em longos períodos sem uso. Na falta de água quente, o Smartboiler também avisa a Smarthydro e o Smartshower que, por sua vez, informam o usuário.

A tecnologia da iHouse também garante co-modidade e efi ciência, até mesmo na necessidade de uma manutenção dos produtos. Na maioria das vezes, o proprietário não precisa nem ligar para a assistência técnica. Por estar conectado via Internet com a central da iHouse, os equipamentos fazem um autodiagnóstico e um chamado é enviado automati-camente para a assistência técnica. Assim, o tempo de reparo é reduzido, pois o técnico já se dirige ao local pronto para realizar a manutenção.

Outro destaque da iHouse, principalmente em um momento de reforma, é que a instalação dos equipamentos não é tão invasiva. “Diferentemente da prática adotada por empresas de automação con-vencional que precisam criar novos cabeamentos, aproveitamos ao máximo as instalações elétricas já existentes para o funcionamento dos produtos iHou-se”, destaca Senna. Fonte: Portal Obra24horas ME

sistEMas dEautoMação

valorizaM oiMóvEl

É

SmartDoor é acio-nado pela leitura

biométrica da impressão digital

do morador

sistEMas dEautoMação

valorizaM o

sistEMas dEautoMação

valorizaM o

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tendências

egundo dados do Instituto Brasileiro de Ge-ografi a e Estatística (IBGE), indivíduos com mais de 60 anos vão representar, em 2025,

15% da população brasileira, ou seja, 32 milhões de pessoas. Não é de se estranhar, portanto, que diver-sas empresas têm voltado sua ação para a criação de produtos específi cos para idosos, tais como objetos de consumo pessoal, como calçados e vestuário, por exemplo, até o planejamento de automóveis com tecnologia para facilitar a direção de idosos.

O mesmo está acontecendo na área de habitação e urbanismo: a construtora Tecnisa, por exemplo, se antecipou ao mercado e criou o projeto “Construin-do com Consciência Gerontológica”, que busca atender os anseios e necessidades deste público.

Para montar o projeto, a empresa começou a estudar em 2008 as necessidades da terceira idade, levando em consideração requisitos para construção de moradias adequadas para qualquer fase da vida. O trabalho foi conduzido por um grupo multi-disciplinar formado por professores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), arquitetos, engenheiros, gerontólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.

Como resultado, a partir deste ano de 2010, os

novos empreendimentos da construtora terão áreas comuns de convivência, menos escadas, mais rampas, escadas submersas para facilitar o acesso às piscinas, fechaduras invertidas, pisos opacos e antiderrapantes, eliminação de cantos vivos, áreas de circulação e portas mais largas, entre outros detalhes. O primeiro empreendi-mento a incorporar as características da arquitetura inclusiva foi lançado no segundo semestre de 2009, na Água Rasa, em São Paulo (SP).

Segundo a arquiteta Patrícia Valadares, gerente de Projetos da Tecnisa, atitudes que incluam o idoso representam uma quebra de paradigma e uma mudança de cultura na construção civil. “O estudo serviu para entendermos que um prédio pode incluir os idosos, ao mesmo tempo em que agrada pessoas de outras faixas etárias. São pequenos detalhes, mas que vão fazer toda a diferença para os idosos”, explica.

“Para os idosos, a moradia e o ambiente são particular-mente importantes devido a fatores como a acessibilidade e a segurança. É fato reconhecido que uma moradia satisfatória pode trazer benefícios para a saúde e o bem-estar”, afi rma Naira Dutra Lemos, coordenadora do Programa de Assis-tência Domiciliar ao Idoso (UNIFESP) e uma das autoras do Projeto de Consciência Gerontológica da Tecnisa. Fonte: Portal da Terceira Idade ME

SNovos projetos na

construção civil levam em conta as

necessidades da terceira idade

Edifícios coM consciênciagErontológica

Divulgação Tecnisa

51mercado empresarialmercado empresarial

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tendências

uso de energia solar térmica já é bem aceito no mercado brasileiro para aquecimento de água de piscinas e outras aplicações em residências. A tecnologia do sistema é

simples e basicamente utiliza tubulações de cobre, instaladas sobre uma lâmina também do mesmo material, sendo este conjunto encaixilhado e protegido por painel de vidro. Com bons resultados técnicos, mas sem atrativos estéticos, esses painéis passaram a ocupar partes escondidas das coberturas. Agora, a novidade são os painéis solares para aquecimento de água em edificações, de alta eficiência e aparência estética mais atrativa, que já podem ser vistos em fachadas, sacadas, terraços ou coberturas envidraçadas de edifícios europeus. São produtos que, além de elevado desempenho técnico, ganharam atrativos estéticos para atender a diferentes propostas arquitetônicas.

Segundo a empresa alemã Schüco, fabricante dos painéis, os coletores podem ser montados sobre lajes planas de cobertura, em telhados inclinados ou soluções periféricas de captação da luz solar, como painéis de fechamento de varandas e terraços, que também funcionam como protetores contra o excesso de incidência de luz solar no interior das edificações. A nova tec-nologia de transferência de calor se compõe de absorvedores planos, feitos em chapa de alumínio grossa, com superfície revestida com isolante térmico, que otimiza e aumenta a efici-ência da transmissão de calor para a tubulação.

Os produtos desenvolvidos pela Schüco têm um novo processo de produção de alta pressão, que permite junções consistentes e duradouras entre a tubulação (serpentina) e o absorvedor, por meio de chapas de transferência de calor, por onde passam os tubos. Além dessas características, os coletores de energia solar térmica podem ter suas funções e o desempe-nho controlados por meio de um indicador de temperatura e por um regulador que faz o cálculo de rendimento.

Os perfis e a parede posterior da placa solar são fabricados em alumínio; a superfície de vidro tem espessura de quatro milímetros, sem emendas, com absorção seletiva e área de 2,69 metros quadrados. O sistema hidráulico também foi otimiza-do para permitir que os coletores alcancem potência térmica nominal de 2 quilowatts. O acumulador possui isolamento térmico interno e na tampa de 120 milímetros, composto de resina melamínica. O isolamento do captador é feito com lã mineral de 40 milímetros. Com tubulação tipo serpentina e alta

proteção contra corrosão, o coletor é fabricado de acordo com os parâmetros da norma europeia EN 12975II. A Schüco também oferece kits solares para aquecimento, que já vêm com instalações modulares, compostos de coletores, boiler, estação solar, bomba e regulador. As vantagens dos kits residem na aquisi-ção de componentes compatíveis entre si, oferecidos com bomba solar eficiente, o que contribui para o baixo consumo de energia elétrica.

aplicaçõesA energia solar térmica pode ser empregada

tanto em construções novas como em projetos de reforma. O sistema funciona conforme os raios solares incidem nos coletores solares instalados no telhado ou outro local. Eles esquentam o fluido por-tador de calor que circula dentro da tubulação dos coletores e que é transportado para o acumulador solar, onde o calor esquenta a água que será utilizada em chuveiros e torneiras, ou na calefação, no caso de países de clima frio. A integração em uma insta-lação existente com geração central de água quente pode ser feita em qualquer tipo de edificação sem nenhum problema.

Na Europa, particularmente na Alemanha, com os programas de subvenção do governo que contemplam o uso da energia solar térmica e da fotovoltaica (que gera energia elétrica por meio dos raios solares), o mercado de energia solar vem cres-cendo. Com uma instalação solar térmica, é possível atender até 70% das necessidades de aquecimento de água em uma residência. Se for utilizada também para dar apoio, pode cobrir até 30% do total de energia necessária para aquecer os ambientes. Isso significa um grande passo em direção à redução da dependência do petróleo e do gás natural, que agravam as emissões de CO2 no planeta. Fontes: Arcoweb e Finestra ME

Painéis colEtorEs dE EnErgia solar

agora taMbéM nas facHadas

O

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dicas de leitura

Estruturas dE aço - diMEnsio-naMEnto prático - 8. Ed

O trabalho destina-se aos estudantes dos cursos elementares de estruturas de aço e tam-bém aos engenheiros projetistas. Os assuntos abordados são introduzidos com uma breve apresentação dos conceitos teóricos e dos desenvolvimentos em pesquisa que fundamen-tam os procedimentos adotados atualmente no projeto de estruturas de aço de edificações.

Os critérios de projeto são apresenta-dos focalizando-se a norma brasileira NBR 8800/2008 e, em alguns casos, referindo-se às normas americana aisc e européias eurocode 3 e eurocode 4.

Todos os capítulos incluem uma série de problemas resolvidos, em ordem crescente de dificuldade e com aplicações práticas dos critérios de projeto expostos no texto. E cada assunto é encerrado com uma série de problemas propostos e/ou perguntas para reflexão e verificação de assimilação de conteúdo.

autores: Walter pfeil e Michèle pfeil

Editora: Ltc (Grupo GEn)/ 2009

número de páginas: 380

pErfuração dirEcionaL - 2. Ed

Este livro foi desenvolvido para diversos tipos de leitores desde aqueles interessados em aprender os conceitos básicos da perfuração, até os que desejam aprofundar seus conhecimentos nas mais avançadas técnicas utilizadas na indústria do petróleo. Nele você encontrará: diversas aplicações de poços direcionais,

com definições básicas, classificações dos vários tipos de poços direcionais e conceitos sobre sistema de referências; conceitos sobre o planejamento de poços direcionais e seus principais aspectos; desde os tipos básicos de coluna de prefuração empregadas em poços direcionais até os equipamentos mais recentes empregados pela indústria do petróleo; tipos de equipamentos de registros direcionais, diferentes métodos usados no acompanhamento dire-cional e métodos de anticolisão; tópicos complementares mais específicos como poços multilaterais e de grande afastamento em águas profundas.

autores: Luiz alberto s. rocha, denise azuaga e renata andrade

Editora: interciência /2008

número de páginas: 324

concrEto arMado, Eu tE aMo

Depois do sucesso do Volume 1, que cuida do dimen-sionamento de lajes, vigas, pilares, escadas e sapatas de prédios de até quatro andares, a pedido dos leitores surge o Concreto Armado Volume 2, abordando vários assuntos essenciais, tudo em obediência à norma NBR 6118/2003 da ABNT e a boas práticas da engenharia. Dirigido a estudantes de engenharia,

arquitetura e jovens profissionais de projeto e construção de obras de con-creto armado. E o que é muito importante: em linguagem acessível.

autor: Manoel Henrique campos Botelho

Editora: Edgard Blucher/2007

número de páginas: 280

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fundaMEntos dE EnGEnHaria dE pEtróLEo 8. Ed

Estamos vivendo a era do petróleo. De origem natural, não renovável e de ocorrência limitada, o petróleo movimenta bilhões de dólares diariamente em uma atividade industrial gigantesca, empregando milhares de trabalhadores, técnicos e cientistas. Re-

cursos consideráveis são alocados para o seu desenvolvimento e pesquisa, fazendo surgir, a cada dia, tecnologias e equipamentos mais sofisticados para a descoberta de novas jazidas, extração e refino de petróleo. Neste livro, o autor trata desse tema sob o ponto de vista da engenharia.

autor: José Eduardo thomas

Editora: interciência /2004

número de páginas: 272

GEstão dE MatEriais

O conteúdo deste livro vai além dos principais conceitos aplicados à área de materiais. Ele aborda estratégias que vêm sendo aplicadas pelas grandes organizações e que vêm contribuindo de forma positiva para aumentar a competitividade, redu-zindo o custo do produto e aumentando o market

share através da prática de preços de venda mais competitivos. Esses conhecimentos serão úteis aos estudantes de administração,

administradores, engenheiros, gerentes e todas as pessoas que atuam na gestão de materiais e que queiram contribuir de alguma forma para os resultados de suas organizações. Outro público-alvo são os fornecedores de materiais, insumos e serviços destas organizações, para que conheçam este nicho de mercado e busquem uma parceria com os seus clientes.

autor: João caldeira Lélis

Editora: Brasport /2007

número de páginas: 140

paviMEntos dE concrEto

Pavimentos de concreto em placas encontram vastas aplicações na construção civil e industrial - em pisos e pátios, em instalações e

pistas de aeroportos e rodovias. O autor nos oferece uma obra moderna e abrangente sobre o tema. Seu objeto são pavimentos de concreto simples aos de concreto armado; os com armadura contínua que dispensam juntas de contração, os pavimentos de concreto protendido para delgadas placas de grandes dimensões. Visando à manutenção, aborda as placas pré-moldadas, fabricadas com elevada precisão, para rápida substituição em pavimentos de concreto deteriorados e recuperação com Whitetopping convencional ou ultradelgado.

A obra trata também dos aspectos tecnológi-cos dos concretos, análise de tensões das placas e pavimentos, dimensionamento e análise estrutural, avaliação, diagnóstico e manutenção e, fechando o ciclo, reciclagem do concreto.

O autor José Tadeu Balbo possui um vasto conhecimento sobre cada um dos temas discutidos na obra. É professor Livre-docente da Escola Poli-técnica da USP e pesquisador do CNPq; é professor visitante das Universidades de Illinois e Minnesota, EUA. É também diretor da Sociedade Internacio-nal para Pavimentos de Concreto em Maryland e consultor de pavimentos de concretos aplicados a rodovias, aeroportos e portos.

autor: José tadeu Balbo

Editora: oficina de textos /2009

número de páginas: 472

dicas de leitura 55mercado empresarialmercado empresarial

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vitrine

Em toda casa e em toda obra exis-te uma caixa repleta de parafusos e bu-

chas. E todos nós conhecemos alguém que cultiva o hábito de guardar qualquer parafuso que encontra. Afi nal, um dia

poderá ser útil. No entanto, essas peque-nas peças nunca encontram um destino

satisfatório, e o consumidor está sempre à procura da broca certa para o parafuso ou

bucha guardada há tanto tempo.Para atender plenamente a todas as

necessidades do consumidor, e evitar que o conteúdo da caixa de ferramentas aumente com sobras inutilizáveis, a

Fischer Brasil lançou o Kit Hobby, um solucionador de problemas em

fi xação. Kit Hobby é apresentado em três

versões, identifi cadas por três diferentes cores: Drywall, com cartela na cor azul e

contendo produtos adequados para fi xação em paredes de gesso acartonado; Concreto, com

cartela na cor amarela e produtos para fi xação em superfícies de concreto; e Universal; com cartela na cor verde, contendo buchas e parafusos universais, que atendem à fi xação em paredes de tijolo maciço ou oco, placas de gesso acartonado

ou aglomerado. “Adotamos a padronização em cores para facili-tar a identifi cação pelos usuários”, informa Leandro Aguilar, do Departamento de Marketing da Fischer Brasil.

Embalagens encarteladasKit Hobby é apresentado em prática embalagem encartelada,

ideal para lojas com sistema de vendas auto-serviço, supermercado e home centers. Cada cartela contém uma broca, 4 buchas e 4 parafusos, todos compatíveis. Para as linhas Concreto e Universal, a empresa inclui opções com 8 parafusos e 8 buchas.

Todas as embalagens trazem no verso informações gerais sobre as cargas compatíveis para as diferentes medidas de buchas e parafusos, a medida compatível das brocas, dados completos da empresa e ilustrações esclarecendo os procedimentos para insta-lação correta. “Nosso maior objetivo, ao desenvolver este novo produto, é oferecer ao mercado uma solução viável e fácil para os problemas mais comuns em fi xação. É indicado principalmente para o público feminino, jovens e hobbistas, que buscam agilidade nos trabalhos manuais”, explica Leandro Aguilar.

De acordo com Aguilar, ao adquirir o Kit Hobby, o consumi-dor não está comprando apenas uma ferragem. Está adquirindo uma solução prática e que garante redução de tempo na escolha, compra e aplicação do produto.

Kit Hobby estará disponível para toda a rede varejista de material de construção do Brasil, home centers, supermer-cados, magazines, lojas de utilidades em geral e produtos de conveniência.

fiscHEr brasil lança solucionador dEProblEMas EM fixação

vitrine

Em toda casa e em toda obra exis-te uma caixa repleta de parafusos e bu-

chas. E todos nós conhecemos alguém que cultiva o hábito de guardar qualquer parafuso que encontra. Afi nal, um dia parafuso que encontra. Afi nal, um dia

poderá ser útil. No entanto, essas peque-nas peças nunca encontram um destino

satisfatório, e o consumidor está sempre à procura da broca certa para o parafuso ou

bucha guardada há tanto tempo.Para atender plenamente a todas as

te uma caixa repleta de parafusos e bu-chas. E todos nós conhecemos alguém que cultiva o hábito de guardar qualquer parafuso que encontra. Afi nal, um dia

Para atender plenamente a todas as necessidades do consumidor, e evitar que

o conteúdo da caixa de ferramentas aumente com sobras inutilizáveis, a

Fischer Brasil lançou o Kit Hobby, um solucionador de problemas em

fi xação. Kit Hobby é apresentado em três

versões, identifi cadas por três diferentes cores: Drywall, com cartela na cor azul e

contendo produtos adequados para fi xação em paredes de gesso acartonado; Concreto, com

cartela na cor amarela e produtos para fi xação em superfícies de concreto; e Universal; com cartela na cor verde, contendo buchas e parafusos universais, que atendem à fi xação em paredes de tijolo maciço ou oco, placas de gesso acartonado

Para atender plenamente a todas as necessidades do consumidor, e evitar que

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Fischer Brasil lançou o Kit Hobby, um solucionador de problemas em

fi xação.

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vitrine

Hoje em dia, o vidro é parte integrante e fundamental nos projetos arquitetôni-cos. O material contribui para valorizar a vista, tem forte infl uência na estética e no bem-estar, além de auxiliar na economia, quando bem aplicado. As coberturas de vidro e claraboias, por exemplo, são ideais para aproveitar a luz natural e, desta forma, poupar energia tanto no aquecimento como na iluminação.

A Weiku do Brasil, uma das três maiores fabricantes de esqua-drias de PVC do país, está lançando uma novidade que promete conquistar engenheiros, arquitetos e os consumidores: coberturas de vidro e claraboias equipadas com toldos automatizados. O sistema oferece todas as vantagens da aplicação do vidro aliado à proteção solar ideal para os ambientes residenciais e comerciais. Com ele, é possível determinar qual a quantidade de luz neces-sária no ambiente, sendo permitida a abertura total ou parcial do toldo. O equipamento também protege contra o calor no interior do ambiente.

Por meio de acionamento automatizado, o mecanismo conta com um sistema de sensores para ventos, chuvas e luminosidade, que auxiliam na proteção do equipamento, oferecem proteção solar e proporcionam conforto aos moradores. O toldo pode ainda ser personalizado com tecidos à escolha do cliente, permi-tindo ampla variedade de aplicações, de acordo com a decoração do ambiente.

jardins de inverno e piscinas cobertas A empresa também produz jardins de inverno equipados

com os toldos automatizados. A área é projetada com estruturas de PVC devidamente reforçadas e vidros duplos ou simples, que proporcionam uma temperatura agradável e permitem a entrada de luz natural cuidando do jardim na medida certa. A piscina também pode ser coberta, permitindo o controle da temperatura do ambiente.

Incorporado ao conforto dos toldos automatizados, as co-berturas de vidro, jardins de inverno e claraboias produzidas pela Weiku contam com todos os benefícios das esquadrias de PVC, como resistência à corrosão, ao desbotamento, ao amarelamento, ao descascamento e às manchas, entre outras ações das intempé-ries. Outra vantagem relevante do PVC é a eliminação de gastos com manutenção e pintura, assegurando a melhor relação custo x benefício entre os materiais utilizados em esquadrias. As câmaras de ar e vidros duplos dos perfi s de PVC Weiku proporcionam também isolamento termoacústico e vedação hermética.

cobErturas dE vidro Ejardins dE invErno daWEiKu têM ProtEção solar

quando bem aplicado. As coberturas de vidro e claraboias, por exemplo, são ideais para aproveitar a luz natural e, desta forma, poupar energia tanto no aquecimento como

jardins de inverno e piscinas cobertas

57mercado empresarialmercado empresarial

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vitrine

Com objetivo de atender cada vez mais o mercado de casas populares, a UBV (União Brasileira de Vidros) acaba de lançar a Linha Econômica de vidros com preços de 5% a 7% menores que os tradicionais. A linha econômica, composta pelos vidros UBV Mini-Boreal, Pontilhado, Trama, Astral e Quadrato, na espessura de 3mm e dimensão 1,80m x 2,20, mantém caracte-rísticas importantes de outros vidros da UBV como a qualidade, a privacidade e o design diferenciado e exclusivo.

Os vidros UBV normalmente são aplicados nas áreas de ser-viço, portas e janelas, onde se requer privacidade para que não se veja o interior de um ambiente da casa. A linha Econômica cumpre essa função e ainda tem a vantagem de dispensar o uso de cortinas, o que torna a economia ainda maior para o consumidor.

A linha foi criada pela UBV com o foco no mercado popular, especialmente diante das expectativas de aumento de demanda na construção civil com a criação do programa do governo que prevê a construção 1 milhão de casas até o fi nal de 2010. “Queremos reforçar nossa presença nesse mercado e mostrar que casa popular pode ser construída com material de qualidade e design diferenciado. Os vidros estão sendo bastante procurados não apenas pelas construtoras e empreiteiras para uso em casas populares, mas por outros segmentos, como a indústria moveleira, que aprovou a ideia e passou a utilizá-los em seus projetos. Os resultados estão acima da nossa expecta-tiva. Com a chegada da Linha Econômica, a empresa já registra um aumento de 10% nas suas vendas”, comemora Caroline Sanchez, gestora de produtos da UBV.

Fundada em 1957, a União Brasileira de Vidros, empresa brasileira no segmento de vidro impresso, é a maior fabricante do produto na América Latina. A companhia produz cerca de 240 toneladas por dia, detém 60% de participação no mercado nacional e exporta vários países, marcando presença nos cinco continentes. A empresa, que possui atitudes sustentáveis, está em processo de obtenção da ISO 14001, a certifi cação do meio ambiente.

A linha Moulding, da Duratex, recentemente lançada para atender a demanda dos profi ssionais da construção civil, dos designers de interiores e consumidores fi nais que buscam itens diferenciados para acabamentos de ambientes residenciais e comerciais, tem um novo produto. Depois dos rodapés agora é a vez das Guarnições - perfi s para acabamento de portas - chegarem ao mercado.

Resistentes à umidade (suportam molhamentos eventuais), as guarnições são compostas por um kit com três peças: dois montantes verticais e um horizontal, que foram desenvolvi-dos para serem instalados em portas com altura de 2,10 m e quatro medidas de largura (até 620 mm, até 720 mm, até 820 mm, até 920 mm).

Assim como os rodapés Duratex Moulding, as novas guarnições para portas também estão disponíveis nos modelos Casual e Essencial. Formam-se assim duplas de guarnição + rodapé. O resultado é um “casamento” perfeito, já que os acabamentos e os detalhes do design de uma e de outra linha estão presentes nos dois produtos.

Produzidos a partir do MaDeFibra (MDF fabricado pela Duratex), as guarnições e os rodapés da linha Moulding, além de serem ecologicamente cor-retos, garantem charme especial aos ambientes, principalmente quando aplicados com pisos que foram revestidos com porcelana-to, mármore, granito, cerâmica, assoalhos de madeira e pisos laminados. As guarnições Duratex Moulding che-gam ao mercado aca-badas e prontas para serem utilizadas. São revestidas no padrão Branco Polar.

ubv inova coM linHaEconôMica dE vidros Para Habitação PoPular

A linha tem comodiferencial o baixocusto e mantémcaracterísticas

como qualidade eprivacidade

duratEx aPrEsEntaguarniçÕEs Para Portas QuE rEsistEM À uMidadE

laminados. As guarnições Duratex Moulding che-

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vitrine

A Esteves, que há mais de cinquenta anos fabrica pro-dutos voltados a instalações hidráulicas e metais sanitários, traz ao mercado mais uma linha de produtos. Formada por 19 itens, a linha Delta C35 destaca-se pelo design e pelo custo competitivo, unindo funcionalidade e beleza, dentro da linha econômica.

Desenvolvida para os consumidores que preferem modelos mais clássicos, a linha Delta C35 é composta de misturadores de lavatório (bica alta e bica baixa); torneira de lavatório (bica alta e bica baixa); ducha higiênica; torneiras e misturadores para cozinha (versão para mesa e parede); conjunto de acabamento para regis-tro (com ¼” e ½”, para acabamentos grandes e pequenos); e torneiras para uso geral, jardim, lavatório, tanque com derivador para lavadora de roupas; cozinha – com e sem arejador – e filtro de ABS.

Todos os itens da linha Delta foram desenvolvidos segundo os critérios estabe-lecidos pelas normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os produtos são fabricados totalmente em metal (liga de cobre), o que confere maior segurança e durabilidade, e estão disponíveis no acabamento cromado.

Qualidade e baixo custoAssim como nas demais linhas de produtos fabricados

pela Esteves e voltados ao segmento econômico, a linha Delta

promete qualidade em todo o seu conjunto. Tem como diferencial não apenas atender às tendências de mercado e de decoração, mas aliar estes aspectos ao baixo custo. “Os profissionais do nosso Departamento de Desenvolvimento projetaram uma série de metais sanitários que atendem às necessi-dades de um segmento que exige produtos

bons e bonitos e que tem crescido muito nos últimos anos”, afirma o diretor comercial da empresa, Ricardo Chiurco.

Destaca-se ainda o acabamento superficial que cada item recebe, o que garante resistência e contribui para a durabilidade dos componentes. A Esteves oferece a garantia permanente contra defeitos de fabricação.

Os produtos da nova linha Delta C35 são

fabricados totalmen-te em metal (liga de cobre), para maior segurança e durabi-

lidade

EstEvEs aMPlia linHa dE MEtais sanitários

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vitrine

Empresa 100% brasileira e líder no mercado nacional de pisos maciços de madeira tropical, a IndusParquet acaba de lançar sua nova linha de produtos: a Antiquity. Customizados, os novos pisos prometem conforto e sofi sticação, ao passar por um tratamento manual (handscraped). Nas confi gurações Assoalho Rústico, Taco Rústico, Demolição e Customizado, a nova coleção acompanha as tendências mundiais. Confi ram as características:

Assoalho do tipo Demolição Peroba Mica: é uma opção sofi s-ticada com largura de 14,5 cm x 1,9 cm de espessura em peças de 2 a 5 m de comprimento. É o Assoalho tradicional da IndusParquet, e o seu diferencial está no fato de a madeira ser escovada para ganhar um aspecto de demolição e um visual de piso antigo. Com a mesma qualidade e secagem das outras madeiras, apresenta a vantagem de passar por um tratamento completo contra fungos e bactérias. Tem cinco anos de garantia e opções em madeira Cumarú, Ipê e Sucupira.

Taco Rústico Peroba Mica Old Floor: feito cuidadosamente à mão com madeira de Peroba Mica Old Floor, o piso Antiquity do tipo Rústico é resultado de uma aliança entre um visual antigo e uma madeira nobre. Este Taco chega pronto à casa do cliente, tratado e seco em estufa. Possui ainda tingimento nas laterais e nos veios das réguas – responsável pelo efeito diferenciado de rusticidade. – e está disponível tanto na medida 6,5 cm de largura x 1,8 cm de espessura x 39 cm de comprimento, como na de 9,5 cm x 1,8 cm x 38 cm.

Assoalho Customizado Peroba Mica: fácil de instalar e de cuidar, o Assoalho Customizado Peroba Mica apresenta um acaba-mento especial. Leva esse nome por suas réguas serem exclusivas - elas apresentam ondulações e são tingidas manualmente nas laterais e na superfície. Outro diferencial do Assoalho Customizado está na aplicação do verniz, que ocorre durante a obra. Este piso está disponível na medida 14,5 cm de largura x 1,9 cm de espessura

em peças de comprimento de 0,4 m a 2,8 m.

Assoalho Multistrato Sucupira do tipo Demoli-ção: combina conforto e sofi sticação, seguindo uma tendência européia, e o aproveitamento quase total da madeira utilizada. Isso porque 1,4 cm da estrutura de cada régua são com-postas por madeira maciça reaproveitada, enquanto somente 0,4 cm são de madeira maciça nova. Com esta confi guração, o piso se enquadra como ecologicamente correto. Possibilita a raspagem caso necessário. Apresenta-se com peças de 0,4 a 2,2 m de com-primento em opções de 14 cm de largura x 1,8 cm de espessura ou 19,5 cm x 1,8 cm.

Assoalho Multistrato com Pátina e Pátina Lavada: com 14 cm de largura x 1,8 cm de espessura em peças de 0,28 a 2,2 m de comprimento, possuem a resistência dos pisos lisos e os atributos do tipo Demolição, com o visual de madeira antiga.

1,4 cm da estrutura é formada por madeira de reaproveita-mento, enquanto apenas 0,4 cm são de madeira maciça nova. Isto torna a exposição e tráfego adequados.

respeito ao meio ambienteA IndusParquet mostra sua preocupação com o meio ambiente

desde o planejamento da extração das árvores, passando por áreas de refl orestamento, além de aproveitar 100% de toda a madeira que chega à fábrica. A empresa possui, desde 2001, o certifi cado do Forest Stewardship Council (FSC), selo que identifi ca os pro-dutos feitos com madeira provenientes de fl orestas manejadas, respeitando os aspectos ambientais, sociais e econômicos da região. Mantém também um programa de refl orestamento com respaldo da parceria a ESALQ/USP e certifi cação do Ibama.

indusParQuEt tEM nova linHadE Produtos, antiQuitY Customizados, os

novos pisos prome-tem conforto e

sofi sticação, ao passar por um tratamento

manual

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vitrine

A Sasazaki amplia o portfólio de produtos de alumínio com o lançamento da Porta de abrir com lambri vertical da Linha Alumi-nium e Porta de abrir com lambri horizontal da Linha Alumifort. Os produtos atendem os consumidores que buscam soluções que valorizem seu projeto e tenham opções de medidas. Estas versões estão disponíveis nas lojas de todo o Brasil com 88 ou 98 cm de largura, o que facilita a passagem entre os ambientes e o contato com o exterior.

As novas portas possuem duas opções de pintura de acaba-mento: acetinado natural (anodizado) ou pintura eletrostática a pó na cor Branca. Desta forma, os lançamentos não precisam de pintura de tempos em tempos e estão pronta para serem instaladas em ambientes de cozinha, banheiros, depósitos, corredores e áreas de serviço, entre outros, sendo ideais para residências, construções verticais ou litorâneas e para atender aos gostos requintados de especifi cadores, construtoras e consumidores.

Para as linhas Aluminium e Alumifort, a Sasazaki desenvolveu perfi s especiais e exclusivos, que permitem que os produtos tenham

um design diferenciado e uma alta resistência contra esforços de uso e de cargas aplicadas ao produto. Essa característica é definida pela aplicação inteligente de perfi s mais robustos em partes do produto onde existe maior exigência de resistência mecânica.

As portas de abrir com lambri têm um sistema de vedação mui-to completo. As guarnições de borracha EPDM permitem maior fl exibilidade, durabilidade e excelente desempenho à exposição solar, ao ozônio e às variações de temperatura. Além disso, pos-suem maçanetas de alumínio, chumbadores e parafusos especiais de aço inox. Uma embalagem especial protege os produtos até o acabamento fi nal na obra.

A Porta de abrir com lambri vertical da Linha Aluminium é encontrada com 1 folha, batentes de 8 cm e está disponível com abertura para direita ou esquerda nas seguintes medidas (alt. x larg. cm): 217x88; e 217x98. Já a Porta de abrir com lambri hori-zontal Alumifort tem 1 folha, batentes de 5,4 cm, possui abertura para direita ou esquerda e as seguintes medidas (alt. x larg. cm): 216x88; e 216x98.

A Sasazaki conta hoje com cerca de 1.250 funcionários e um parque industrial com tecnologia própria, instalado em 73 mil m2 de área construída e localizada em Marília, cidade do interior do Estado de São Paulo. Produz em torno de 1,2 milhão de peças ao ano, divididas em suas linhas de portas e janelas de aço e de alumínio. Com altos investimentos em tecnologia, a Sasazaki foi a primeira empresa do setor de esquadrias me-tálicas a obter a certifi cação NBR ISO 9001, pelo seu Sistema de Gestão da Qualidade.

indusParQuEt tEM nova linHadE Produtos, antiQuitY

sasazaKi ofErEcE Portas dE abrir coM laMbri vErtical E Horizontal

Os modelos, que ampliam os portfólios das linhas Aluminium e Alumifort, têm medidas variadas

e estão disponíveis com duas opções de pintura de

acabamento

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sistEMa abrE E fEcHa coM Estilo E corA Cobermec, fabricante de coberturas

com estrutura abre e fecha com mais de 10 anos de experiência no segmento, acaba de lançar a linha Aero Poli, cobertura de-senvolvida em policarbonato e alumínio anodizado. Com acabamento robusto, o novo produto permite cobrir grandes áreas com segurança e durabilidade. As coberturas Aero Poli são montadas com peças de fixação em aço com tratamento anti-corrosivo e possuem um sistema formado por guias deslizantes em nylon grafitado, proporcionando ao mecanismo um movimento silencioso e leve.

O sistema Aero Poli permite controle de abertura e entrada parcial ou total de luz solar, conforme preferência ou ne-cessidade do cliente. São seis opções de cores (cristal, branco, verde, azul, fumê e

bronze), que permitem uma maior adequação de acordo com a decoração do ambiente. Inde-pendente da escolha da cor, todas já vêm com proteção UVA de fábrica. É possível também optar pelo policarbonato refletivo, que reduz em até 60% a incidência de calor.

Além do Aero Poli, a Cobermec possui calhas, rufos e outras estruturas em alumínio. Com uma equipe especializada e experiência no segmento, a empresa garante que todos os produtos seguem as normas e que os materiais utilizados possuem um rígido padrão de quali-dade em toda a linha de produção.

www.cobermec.com.br(11) 2084-1156

rua fausto cleva, 100 - vila Prudente - sP

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tubonil – dEsdE 2006A Tubonil está no mercado desde

2006, uma empresa nova, mas com profissionais com muitos anos de ex-periência no mercado de tubos de aço carbono sem costura e com costura, de pequenos e grandes diâmetros, comer-cializando também a linha de Tubos Especiais de 12” a 24” SCH 40 A SCH 160, Tubos Mecânicos ST52 de 50,00mm a 650,00mm paredes grossas, padrão e fora de padrão.

Localizada no município de Guaru-lhos – SP, numa área de 2.500m2, tem instalações modernas e funcionais que lhe permitem atender, com alto nível de qua-lidade, todas as demandas de seus clientes e fornecedores em todo o Brasil.

A maior preocupação da empresa é com a satisfação de seus clientes e com o cumpri-mento qualitativo de suas atividades: assim, dedica-se à melhoria contínua de seus produtos e serviços.

Tudo isso faz da Tubonil mais que um distribuidor de tubos de aço, um parceiro de negócios preocupado em atender seus clientes de forma diferenciada, orientando e prestando suporte técnico.

tubonil comercial de tubos de aço ltda.fone/fax: (11) 2406-7494

www.tubonil.com.br • [email protected]

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release

tudo Para ElEvação, MoviMEntação E aMarração dE cargas

A Acro é um grupo de empresas com sede em São Paulo que atua oferecendo soluções e projetos de elevação, amar-ração e movimentação de cargas. Conta com uma linha completa de cabos de aço, plastificação de cabos, acessórios, laços,correntes, cordas, cabos navais e cintas de poliéster.

Esses produtos são distribuídos através de uma rede que compreende sua matriz e mais 5 empresas do grupo. Dentro de sua estratégia de constante crescimento, em junho de 2009, a Acro abriu uma nova filial em Santa Catarina,

atendendo aos principais portos e empresas da região. Dando continuidade ao seu plano de expansão, em abril de 2010 a Acro contará com uma nova filial em São Paulo, localizada no bairro Parque Novo Mundo, com amplas instalações e uma gama cada vez maior de produtos e serviços, sempre com o objetivo de atender seus clientes e parceiros com mais rapidez e eficiência.

www.acrocabo.com.brfone: (11) 3299-5400

rua nilton coelho de andrade, 1326 - sP

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índice de anunciantes

AM Pisos e Revestimentos ................................................... 61

ACMW Indústria e Comércio ................................................. 39

Acro Cabos de Aço ................................................................. 65

Aguiafix Com. de Fixadores e Ferramentas ........................ 64

AM Cofres e Móveis para Escritório ..................................... 64

Beerre Assessoria Empresarial ............................................. 55

BR Tubos ................................................................................. 51

Bras-Movel .................................................................... 2ª Capa

Cabos de Aço São José .......................................................... 63

Cardan Central Leste ............................................................. 57

CIESP ........................................................................................ 30

Cobermec Ind e Com de Coberturas .................................... 68

D & D Manufatureira ............................................. 4ª Capa / 5

Display Escritórios Planejados .............................................. 62

Elevadores União ................................................................... 66

Engemac de Jundiaí ............................................................... 58

Feital ....................................................................................... 46

Fonte Mirante......................................................................... 64

Foxtubos ................................................................................. 46

Histec Comercial .................................................................... 65

JM Locações e Terraplenagem ............................................. 59

MC Elevadores........................................................................ 46

Metalúrgica Lopes ................................................................. 64

Minelli Andaimes ................................................................... 57

Miranda Lynch & Kneblewsk ................................................ 46

Mix Sinall Acrílico e Serigrafia .............................................. 51

Multi Gesso ............................................................................. 56

MV Madeireira Vimar ............................................................ 61

N&R Construções e Restaurações ........................................ 54

Partel Parafusos ..................................................................... 54

Pedra Bela Vista ..................................................................... 64

Pekon Condutores Elétricos Ind e Com. ............................... 63

Protelimp Produtos de Limpeza e Descartáveis ................. 59

Rima Móveis .......................................................................... 55

Senai - SP ............................................................................... 22

Sol Design ............................................................................... 47

Tekno S/A Indústria e Comércio .......................................... 65

Tropical Tendas ...................................................................... 56

Tubonil Comercial de Tubos de Aço ..................................... 43

Wfix Indústria e Comércio de Fixadores .............................. 63

Wimaq Industrial .................................................................... 41

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