Revista O Comércio - Maio de 2012

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Luciene Moretto ................. 7 Luiz Sarai............................ 8 Mara Gimenez .................... 9 Eduardo Fidelis Santos .....10 Vana Simões.....................11 Márcia de Oliveira.............12 Marcus Galassi..................18 Gustavo Andretto .............19 Verusca Scandarolli ..........22 José Coneglian .................28 Guerino Telli .....................29 Marcelo Albuquerque.......30 Maria Luiza Barbosa .........36 Leia + A Serviço da Comunidade. REVISTA Lençóis Paulista Maio de 2012 R$ 5,00 Ano 2 Edição Nº 27 Agrifam Lençóis Paulista recebe feira de agricultura pela primeira vez Página 3 Caixa Econômica Federal Agência inaugura novo prédio na Avenida 25 de Janeiro Página 6 Dia das Mães Acilpa sorteia mais de 20 vale- compras; confira os ganhadores Página 5 Escola de Negócios Centro do Empreendedor e CMFP firmam parceria Página 10 Paulistão 2012 O Comércio traz pôster grátis do Santos, tricampeão paulista Página 40 A Mulher da Capa Página 23 Andresa Campanari Médola Radicchi é O mês mais feminino Nesta edição de maio, a Revista O Co- mércio lança o ensaio fotográfico sob o título ‘A Mulher da Capa’. É a apos- ta para retratar a beleza das mulheres que já deixaram de ser garotas para se tornarem mães, esposas, empresárias, donas de casa... É o reflexo do poder fe- minino que se estampa nas ruas e que aquece o coração da humanidade com seus dons exclusivos: ser mulher e mãe.

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Edição de Maio de 2012 da Revista O Comércio

Transcript of Revista O Comércio - Maio de 2012

  • Luciene Moretto .................7Luiz Sarai............................8Mara Gimenez....................9Eduardo Fidelis Santos .....10Vana Simes.....................11Mrcia de Oliveira.............12Marcus Galassi..................18Gustavo Andretto .............19Verusca Scandarolli ..........22Jos Coneglian .................28Guerino Telli .....................29Marcelo Albuquerque.......30Maria Luiza Barbosa .........36

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    AgrifamLenis Paulista recebe feira de agricultura pela primeira vez

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    Caixa Econmica FederalAgncia inaugura novo prdio na Avenida 25 de Janeiro

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    Dia das MesAcilpa sorteia mais de 20 vale-compras; confira os ganhadores

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    Escola de NegciosCentro do Empreendedor e CMFP firmam parceria

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    Paulisto 2012O Comrcio traz pster grtis do Santos, tricampeo paulista

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    A Mulher da CapaA Mulher da CapaPgina 23

    Andresa Campanari Mdola Radicchi

    O ms mais femininoNesta edio de maio, a Revista O Co-mrcio lana o ensaio fotogrfico sob o ttulo A Mulher da Capa. a apos-ta para retratar a beleza das mulheres que j deixaram de ser garotas para se tornarem mes, esposas, empresrias, donas de casa... o reflexo do poder fe-minino que se estampa nas ruas e que aquece o corao da humanidade com seus dons exclusivos: ser mulher e me.

  • 2 Utilidade Pblica Lenis Paulista Maio de 2012

    TRANSPORTE

    CAAMBAS

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    MEDICAMENTOS

    CARIMBOSAOUGUE

    DOCESGUA E GS

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    LANCHES RAES

    BORDADOS

    RAES

    USADOS

    AUTO PEAS

  • Lenis Paulista Maio de 2012 3Acontece :: Cidade

    Agricultura familiarRecinto da Facilpa receber edio da Agrifam em 2012

    A 9 edio da Agrifam (Feira da Agricultura Fa-miliar e do Trabalhador Rural) ser realizada em Lenis Paulista, no recin-to Jos Oliveira Prado, on-de tambm realizada a Facilpa e a Expovelha. O evento ocorrer entre os dias 3 e 5 de agosto, com entrada grtis. A exposio apresenta o que h de no-vidade em insumos em im-plementos agrcolas, crdi-to para produtores, oferece seminrios tcnicos e ou-tras atraes, como o con-curso do inventor rural.

    O anncio foi feito em

    abril, no gabinete da pre-feita Bel Lorenzetti, com a presena de Braz Albertini, presidente da Fetaesp (Fe-derao dos Trabalhadores de Agricultura do Estado de So Paulo), responsvel pela realizao da Agrifam, de Jos Ulisses dos Santos, presidente da Associao Rural, que realiza a Facil-pa, e do coordenador da fei-ra, Jos Oliveira Prado.

    A justificativa da trans-ferncia para Lenis Pau-lista a estrutura a ser oferecida pelo recinto e o apoio da prefeitura. Tere-mos condies de ampliar

    a Agrifam atravs da exce-lente estrutura que o cen-tro de exposies oferece, esclarece Albertini. As se-te ltimas edies foram realizadas em Agudos no Itetresp (Instituto Tcni-co Educacional de Traba-lhadores do Estado de So Paulo), e a primeira edio, em Presidente Prudente.

    A Agrifam uma das maiores feiras do Brasil voltadas agricultura fami-liar. Na edio passada, re-cebeu mais de 25 mil pesso-as e movimentou cerca de R$ 17 milhes em negcios gerados a partir da feira.

    A Livraria Ramblas, prin-cipal estabelecimento do segmento na Cidade do Li-vro, foi destaque da Revista ANL (rgo Oficial da As-sociao Nacional de Livra-

    rias), na edio de maro.A matria intitulada Vi-

    rando a mesa conta a traje-tria da empresria Daniela Ruiz, que assumiu o coman-do da livraria em dezembro

    de 2010 e promoveu uma grande reformulao no es-tabelecimento. O texto com-pleto est disponvel no link http://anl.org.br/web/pdf/re-vista/informativo_ed47.pdf.

    Ramblas destaque em revista da ANL

    No dia 4 de abril, o pre-sidente da Associao dos Servidores Pblicos de Ma-catuba, Murilo Carpanezi, e outros diretores, estiveram reunidos com Jonadabe Jos de Souza, presidente da ASP (Associao dos Servidores Pblicos de Lenis Paulis-ta) para entender como fun-ciona a entidade lenoense e quais os principais projetos desenvolvidos. A diretoria macatubense acaba de ser

    Associao de Macatuba visita Lenis Paulista

    O Sicoob lanou no dia 25 de abril uma atualiza-o do seu aplicativo que possibilitar a impresso de extratos e comprovan-tes diretamente de celula-res e tablets. O Sicoob a primeira instituio finan-ceira do pas a oferecer es-se servio no mercado. Pa-ra ter acesso funcionali-dade necessrio atualizar o aplicativo Sicoob, gra-tuitamente, nas lojas vir-tuais App Store (Apple) e Android Market (Google).

    Sicoob disponibiliza acesso em celulares e tablets

    No Estado de So Paulo, as filiadas da j podem uti-lizar a inovao tecnolgi-ca. A lista completa de im-pressoras compatveis com a nova funcionalidade pode ser obtida no site do Sicoob (www.sicoob.com.br).

    FGTSDesde o dia 4 de abril, as

    cooperativas do Sicoob ini-ciaram o recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Servio), um dos ltimos convnios de

    grande porte que faltava no sistema - entre as taxas federais e estaduais, Sim-ples Nacional, o INSS, que j so recolhidos no siste-ma Sicoob. O convnio foi celebrado entre o Bancoob e a Caixa Econmica Fede-ral, possibilitando o rece-bimento da guia de reco-lhimento do FGTS nos ca-nais de atendimento das singulares, no SicoobNet Empresarial, SicoobNet Pessoal, SicoobNet Celu-lar e caixas automticos.

    eleita, tem projetos para oti-mizar os servios e benef-

    cios e considera a ASP um modelo a ser seguido.

    Jonadabe Jos de Souza com Murilo Carpanezi e diretores macatubenses

    Foto: Revista O Comrcio

    Quem quiser conferir a matria na ntegra pode acessar o endereo da ANL

  • EDITORA RESPONSVEL: Gazeta Paulista Empreendimentos Editoriais Ltda. | CNPJ: 01.782.039/0001-70. COMERCIALIZAO E PRODUO: Bistr Servios de Publicidade Ltda. - ME. Rua 13 de Maio, N 1.347, Centro, Lenis Paulista, CEP: 18683-370, CNPJ: 10.744.028/0001-97. TIRAGEM: 5.000 exemplares. CIRCULAO: Agudos, Borebi, Lenis Paulista e Macatuba. DIRETORES: Anderson Prado de Lima e Breno Medola. EDITORA CHEFE: Ktia Gisele Sartori (MTB 46.650). REVISTA O COMRCIO: (14) 3264-8187 e 3263-6886 | [email protected] | www.revistaocomercio.com.br. Artigos assinados so de responsabilidade de seus autores, portanto, podem corresponder ou no opinio desta revista.

    Opinio4 Lenis Paulista Maio de 2012

    Editorial

    Marcos Ap. de ToledoAdvogado, empresrio e telogo

    O ms do aniversrio de Lenis Paulista, abril, j pas-sou, mas os motivos para co-memorar no cessam. A Re-vista O Comrcio de maio traz notcias que apontam para uma economia cada vez mais aquecida, de uma co-munidade engajada em tor-nar o municpio melhor em todos os aspectos possveis.

    No campo econmico, a prefeita Bel Lorenzetti, o presidente da Associao Rural, Jos Ulysses dos San-tos, e o presidente da Fetaesp (Federao dos Trabalhado-res de Agricultura do Estado de So Paulo), Braz Alberti-ni, anunciaram a realizao da Agrifam (Feira da Agri-cultura Familiar e do Traba-lhador Rural). Para Lenis Paulista, de extrema im-portncia receber um even-to deste porte. A Agrifam uma das maiores feiras do Brasil voltadas agricultura familiar. Na edio passada, recebeu mais de 25 mil pes-soas e movimentou cerca de R$ 17 milhes em negcios gerados a partir da feira.

    Ainda falando sobre eco-nomia, tem novidade na rea de formao profissional. O municpio acaba de ganhar a Escola de Negcios, pro-jeto que vai funcionar no Centro do Empreendedor e vai oferecer cursos de tc-nicas de artesanato, prepa-

    ro de alimentos - que envol-vem a produo de pes, do-ces e salgados -, e a oficina de costura e moda, ligada rea de confeco e modelagem.

    Em ritmo de festa, fala-mos sobre a trajetria da Ade-filp (Associao dos Deficien-tes Fsicos de Lenis Paulis-ta), que em maio comemora 15 anos. A entidade comeou pequena, aos poucos foi cres-cendo, em nmero de pesso-as atendidas e importncia, passou por maus bocados, e hoje tem motivos para cele-brar: a nova sede, a reabilita-o de pessoas e incluso por meio do trabalho e do espor-te. Vida longa Adefilp.

    A Revista O Comrcio se-gue recheada de informaes sobre sade, comportamento, cultura, prestao de servio. Nos ltimos meses redobra-mos os esforos para melho-rar o contedo editorial e gr-fico. Reforamos nossa pro-posta de cada vez mais, mos-trar a atuao da comunidade para um mundo ideal.

    por isso, caro leitor, que a cada edio a Revis-ta O Comrcio ganha mais a cara da cidade. Lembra-mos que a opinio de todos com sugestes, indicaes de fontes, ou mesmo recla-maes, se for o caso se-ro bem-vindas. Por isso, o canal entre nossa equipe e o leitor estar sempre aberto!

    Existem duas maneiras de se enxergar as pessoas. A primeira olhando com os olhos carnais, escarafun-chando sua vida, trazendo luz seus problemas, com intuito de julg-las A segunda olhando para ela com os olhos espirituais, usando do mesmo amor e miseri-crdia que Deus usa para com a humanidade.

    Conta uma lenda que um pai e seus quatro filhos viaja-vam de trem. As crianas no paravam um minuto, causan-do incmodo aos passageiros, at que um senhor mais ido-so no se contendo, chamou o pai: Qual o seu problema? Voc no consegue controlar os seus filhos?. O pai com os olhos marejados, respondeu quele senhor: Eu sinto mui-to, pois, acabamos de sair do hospital, e a me deles, minha esposa, acabou de falecer. O silncio foi total, todos muda-ram o seu paradigma em relao quela famlia. Ao invs de crticas, comearam a abra-los, consolando-os pelo in-fortnio. O paradigma mudou de uma avaliao pejorativa, para olhares de compaixo pelo sofrimento daquela famlia.

    O mesmo acontece com certas pessoas ao lerem textos b-blicos que tm como paradigma uma luta entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Uma anlise mais consent-nea est em ver a humanidade com os olhos de Cristo, com amor e constante generosidade. Evitando julgamento ante-cipado. Se no olharmos a humanidade como enlutada e perdida, aps a queda do homem no Jardim do den, soa desumano estabelecer o bem versus mal e o certo versus er-rado. Analisar a Bblia partindo de uma luta entre o bem e o mal, o certo e o errado, ou ainda, analisar as pessoas par-tindo de uma viso superficial, negligencia o carter amo-roso de Deus. A verdade que s o amor de Deus em Cristo por todos no calvrio pode ajudar. Precisamos tomar cuidado. O correto ver tudo e todos com os olhos amorosos de Jesus.

    Olhar atento de Jesus

    As comemoraes continuam Jd. das NaesrPadaria Padoka: Av. Estados Unidos, n 289 Jd. Nova LenisrPadaria Qually: Rua das Araras, n 481 Ncleo H. L. Zillo rPadaria Padoka: Av. Vereador Dr. Hermnio Jacon, n 624 rFarmcia Ludovico: Rua Luiz Baptistella, n 287 rPadaria Padoka:Av. Naes Unidas, n 117 Pq. Rondon r Padaria Padoka: Rua Momo Tranqilo, n 194 rAzulo Supermercados: Rua Luiz Ferrei-ra, n 168 rPadaria Po de Mel: Av. Prefeito Jcomo Nicolau Paccola, n 254 Jd. Jlio FerrarirMercado Bom Jesus: Rua Emlio Rossi, n 358 rPadaria Nativa: Av. Maestro Oliveira Capucho, n 295 Vi-la Santa Ceclia rASP: Rua Csar Giacomini, n 241 Jd. Cruzei-ro rMercado Avenida: Av. Cruzeiro do Sul, n 276 Jd. Alvorada rPadaria Alvorada: Rua Bahia, n 468 Jd. So Joo rMercadinho do Rachid: Rua Camilo da Cunha, n 20 Vila Contente rMerca-do Fontes: Rua Rodrigues Alves, n 241 rMercado Econmico: Rua Regente Feij, n 114 Vila Mamedina rPadaria Nova Sensao:Rua Dr. Gabriel de Oliveira Rocha, n 397 Jd. Primavera rMerce-aria VM: Av. Luiz Boso, n 110 rMercearia Primavera: Av. Luiz Bo-so, n 214 Cecap e regio r Padaria Trigo de Ouro: Rua Henri-que Losinskas Alves, n 554 r Padaria Trigo de Ouro: Av. Procpio Ferreira, n 557 r Padaria Trigo de Ouro: Rua Bandeira Tribuzi, n 330 r Padaria Po de Mel: Rua Henrique Losinskas Alves, n 1.234 rVita Farma: Rua Henrique Losinskas Alves, n 1.312 Jd. Prnci-pe r Padaria Primcias dos Pes: Rua Luiz Vaz Pinto, n 451 Jd. Monte Azul rPadaria Nossa Senhora Aparecida: Rua Guaianazes, n 669 rAzulo Supermercados: Rua Guaianazes, n 585 Jd. Ca-ju I e II rPadaria Hot Po: Av. Jcomo Augusto Paccola, n 76 r Su-permercado Placa: Rua Joaquim Gomes Machado, 224 Jd. Bela Vista rMercado Pag Menos: Rua Jalisco, n 93 Jd. Ubirama rPa-daria Cantinho do Po: Rua Marechal Dutra, n 420 r Padaria Art Po: Av. Marechal Castello Branco, n 415 r Padaria Trigal: Av. Pe. Salstio Rodrigues Machado, n 994 Centro e regio rArmazm Supermercado: Av. Pe. Salstio Rodrigues Machado, n 206 rPada-ria Po & Opo: Av. Brasil, n 810 rPadaria Art Po: Rua 7 de Se-tembro, n 484 rRevistaria Marquinho Correa: Rua Dr. Antonio Te-desco, n 663 rDidtica Papelaria: Rua Dr. Antonio Tedesco, n 252 r Farmais: Rua Igncio Anselmo, n 846 r Cntia Fotografias: Rua Anita Garibaldi, n 1.127 rQuitanda Avenida III: Rua Pedro Natlio Lorenzetti, n 729 rAcilpa: Rua Piedade, n 161 rPadaria Trigal: Rua Geraldo Pereira de Barros, n 697 rChurrascaria Estncia Grill: Rua Geraldo Pereira de Barros, n 1.054 r Farmais: 15 de Novembro, n 812 rLenis Revistas: Rua Igncio Anselmo, n 189 rVivo: Rua Ig-ncio Anselmo, n 100 rChiquinho Sorvetes: Rua 15 de Novembro, n 534 rRamblas Livraria e Papelaria: Rua 15 de Novembro, n 216.

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  • DEPOIMENTO:: INFORME PUBLICITRIO ::

    Lenis Paulista Maio de 2012 5Acontece :: Capacitao

    Entrei no CCAA no curso para crianas (Ki-ds 5) e sa ao terminar o curso avanado (High-Ad-vanced 4). Em 2011, des-cobri que existia a possibi-lidade de estudar nas me-lhores universidades do mundo, nos EUA, e come-cei a correr atrs de todos os requerimentos da appli-cation. Devido aos exames de admisso em universi-dades brasileiras, s co-mecei a application mes-mo no final do ano e tive que fazer o SAT e o TO-EFL. Mesmo sem ter ter-minado o curso e estando um ano parado sem es-tudar Ingls, consegui ti-rar notas bem altas nes-sas provas, o que foi fun-damental para minhas ad-misses em Harvard Uni-versity e Duke University.

    Tive tambm que es-crever inmeras redaes e fui entrevistado por 6 universidades. Os entre-vistadores sempre me per-guntavam como eu apren-di Ingls to bem, de on-de vinha minha fluncia e sotaque americano, e res-pondia que tinha feito 9 anos de curso de Ingls no CCAA. Um dos entrevista-dores, Michael Royster, es-tadunidense nato, quando ouviu essa resposta me dis-se alegremente: H mui-tos anos atrs fiz as grava-es das vozes das lies, drills (exerccios de fixa-o oral) e LCPs (exerc-cios de compreenso audi-

    Joo Aquino

    OCentro do Empreende-dor ofereceu curso so-bre como montar uma vitrine vendedor. O consul-tor do Sebrae Bauru, Mrio Srgio Capelloza, ensinou como preparar uma loja pa-ra vender mais. Cerca de 40 lojistas participaram do vento realizado no dia 19 de abril. No apenas uma vi-trine bonitinha que vai ven-der, tem todo um contexto, enfatiza Capelloza.

    De acordo com o consul-tor, quando o consumidor olha uma vitrine, tem a pri-meira impresso do estabe-lecimento e do produto ex-posto. H quem acredite que seja garantia de 50% da venda, enquanto outros au-mentam esta porcentagem para 85%, j que o ser hu-mano compra pela emoo

    e no mais pela necessidade. As cores e formas dos

    produtos devem ser simples para a percepo do consu-mir ser rpida. No adian-ta montar uma vitrine com muita informao, cheia de texto e produtos. D impres-so de desorganizao, diz Capelloza. A regra do me-nos mais deve ser seguida na produo de uma vitrine.

    Espao, visualizao, cir-culao, destaque de produ-tos, acesso, mveis, climati-zao e iluminao tambm foram fatores ressaltados pe-lo palestrante, que, segundo ele, so fundamentais para o sucesso de um comrcio. In-dependente do segmento de atuao de uma loja, im-prescindvel que exista espa-o suficiente entre as araras ou gndolas, para permitir a

    tiva) das lies do CCAA. Muitas vozes que voc ou-viu eram minhas. Fiquei extremamente emociona-do de conhecer o dono das vozes que eu tanto ouvia. Eu realmente lembrava da voz dele, no estava acre-ditando naquela situao e pedi um autgrafo!

    O CCAA foi to im-portante para mim que me causa esses tipos de sentimento, de ficar real-mente emocionado ao co-nhecer aquele entrevista-dor e de sentir muita sau-dade dos tempos em que eu ainda tinha lies pa-ra entregar e LCPs (exer-ccios de compreenso au-ditiva) atrasados para fa-zer. Acredito que meu In-gls slido e fluente foi fru-to de 9 anos de dedicao ao CCAA, que tem o mto-do de ensinar uma lngua estrangeira ao aluno atra-vs do contnuo uso nas aulas e da repetio, sem que esse tenha que deco-rar listas interminveis de verbos ou de vocabulrio.

    primeira vistaSimplicidade na vitrine fundamental para chamar a ateno do consumidor

    circulao dos clientes. su-gerido que os mveis e equi-pamentos (gndolas, araras, displays) no ocupem mais do que 40% da rea de ven-das. D prioridade para m-veis modulares que possibili-tam a mudana de seu layout. O acesso loja deve ser o mais simples possvel, explica.

    importante evitar de-graus e outras barreiras que dificultem o acesso dos

    clientes no estabelecimento e manter uma boa climati-zao no interior da loja. A temperatura ambiente in-fluencia diretamente no tem-po de permanncia e satisfa-o do consumidor e, para-lelamente, no resultado das vendas. Utilize sempre uma boa iluminao para desta-car as mercadorias, decorar espaos e acompanhar o esti-lo de sua loja, conclui.

    O consultor do Sebrae Bauru, Mrio Capelloza, ensina montar vitrine

    Foto: Revista O Comrcio

    O concurso cultu-ral realizado pela Acilpa sorteou 22 vale-compras de R$ 200 para os consu-midores que realizaram as compras pelo Dia das Mes nas lojas que parti-cipam da promoo.

    r$FMTP7JFJSBr$MBVEJB.BSJB"OUVOFTr$MFPOJDFEB4JMWBr$MFPOJDF1BDDPMBr$MFVTB5VSDBSFMMJr%BMWB"OUVOFT

    Acilpa sorteia vale-comprasConfira a lista de premiados:

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    Aos 18 anos, vai deixar a Zona Oeste do Rio de Janeiro para estudar em Harvard, nos EUA.

  • Acontece :: Economia6 Lenis Paulista Maio de 2012

    Silvio MedeirosContabilista e Educador Financeiro

    Estou h anos no ramo contbil percebo a dificul-dade que algumas empresas encontram todo incio de ano, com a queda nas vendas, quando se veem obriga-das a suportar as presses comerciais rotineiras, toda-via, com mais intensidade devido escassez do dinheiro.

    Empiricamente, posso dizer que o empresrio deve acostumar-se com tal fato, pois o ciclo se repete iniciando em meados de novembro, quando o consumidor aque-ce o mercado com a renda extra do 13 salrio, que se finda em janeiro, em seguida as frias, viagens, carna-val e a maior feira agropecuria da regio (a Facilpa), absorvem o dinheiro e, justamente nesse perodo, v-rios segmentos comerciais j esto sentindo os reflexos do desvio do consumo, o qual gera uma instabilidade em suas receitas, retomando uma ligeira alta somente nas vsperas do inverno, em meados de maio ou junho.

    Muitas empresas tm que se desdobrar para manter o equilbrio e a sade financeira. Mas como? O que fa-zer em pocas como essa? Vou usar a metfora da ci-garra e da formiga esta ltima trabalhou duro no ve-ro para armazenar seu alimento e consum-lo no in-verno, enquanto a cigarra no d a mnima para o tra-balho rduo da formiga. Trazendo para nossa realida-de, a cigarra o empresrio desprevenido, o alimento o dinheiro, e a formiga o empresrio que planeja, pois sabe que as vendas vo cair, por isso, ele armazena o chamado capital de giro - capital de giro significa ca-pital de trabalho, ou seja, o capital necessrio para fi-nanciar a continuidade das operaes da empresa, co-mo recursos para financiamento aos clientes (nas ven-das a prazo), recursos para manter estoques e recursos para pagamento aos fornecedores (compra de matria--prima ou mercadorias de revenda), pagamento de im-postos, salrios e demais custos e despesas operacionais. Esta estratgia, aliada a outras, como a melhoria da efi-ccia na cobrana de devedores e inadimplentes, promoes de pro-dutos em estoque e um bom mo-nitoramento financeiro, ajudaro bastante neste perodo do ano.

    Ciclo comercial

    O certificado Etanol Verde, concedido s trs unidades da Zilor Bar-ra Grande, So Jos e Qua-t foi renovado. Firma-do em parceria com as se-cretarias estadual do Meio Ambiente e Agricultura e Abastecimento e com a Unica (Unio da Indstria de Cana-de-Acar), o cer-tificado atesta que a empre-sa compromete-se a cum-prir todas as diretrizes do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro.

    De adeso voluntria, o Protocolo Agroambiental prev uma srie de prin-cpios e diretivas tcnicas, com foco em preservao ambiental, a serem obser-vados pelo setor. Entre as diversas diretrizes, se des-

    taca aquela que antecipa os prazos legais para o fim da colheita da cana-de-acar com o uso prvio do fogo nas reas cultivadas pelas usinas. Essa prtica agr-cola, denominada queima controlada da palha da ca-na necessria para a sua colheita manual, sem o em-prego de mquinas.

    A Zilor foi pioneira na assinatura do protocolo e j na safra 2010/2011 atin-giu 100% de colheita me-canizada na unidade agr-cola de Quat. Com os seus parceiros agrcolas, buscou aprimorar as boas prticas e antecipar o fim da queima da palha da cana-de-acar nas reas mecanizveis para 2014 e nas demais reas para 2017, conforme o protocolo.

    100 mil para o teatroA Zilor destinou mais

    R$ 100 mil para a constru-o do Teatro Municipal de Lenis Paulista totalizan-do, desde 2007, o valor de R$ 1,904 milho repassado pela empresa. Toda a destinao da Zilor acontece por meio da Lei de Incentivo Cultural, chamada Lei Rouanet.

    O Teatro Municipal de Lenis Paulista ter 592 lugares e ser o centro de um complexo de cultu-ra e lazer em uma rea de dois mil metros quadra-dos. Parte do oramento foi obtida com a iniciativa privada e outra parte cus-teada pela prefeitura, por meio de projeto aprovado pelo Ministrio da Cultura.

    Segundo o diretor de Fi-

    nanas da prefeitura, Jlio Antonio Gonalves, o pro-jeto est na primeira etapa, referente construo civil.

    Haver ainda uma se-gunda etapa, j aprovada, visando os recursos mate-riais cinotcnicos, tambm mediante a Lei de Incentivo Cultural, esclarece Gonal-ves, que tambm diretor da Alic (Associao Leno-ense de Incentivo Cultu-ra), entidade que capta os recursos para a obra.

    A Zilor se orgulha de participar da construo desta obra, que vai enrique-cer a vida cultural da comu-nidade de Lenis Paulista e regio, afirma Jos Car-los Morelli, Diretor de Rela-es com Acionistas e Ad-ministrativo da Zilor.

    Combustvel ecolgicoZilor conquista renovao do certificado Etanol Verde; empresa pioneira

    CEF inaugura nova agncia em Lenis Paulista

    A Caixa Econmica Fe-deral est em novo endereo em Lenis Paulista, na ave-nida 25 de Janeiro, esquina com a rua So Paulo. A ceri-

    mnia de inaugurao teve a presena superintendente geral, Geraldo Luiz Macha-do de Oliveira. Esse banco alma do povo. Aqui vidas

    sero mudadas e talentos multiplicados, disse, Olivei-ra, em forma de boas-vin-das. De acordo com o geren-te Fabiano Simioni, as no-

    vas instalaes vo garantir mais conforto aos clientes. Na foto, a equipe da Caixa em Lenis Paulista reuni-da em dia de festa.

    O superintendente geral da Caixa Econmica Federal esteve em Lenis Paulista, no dia 4 de maio, para a inaugurao das novas instalaes

    Foto: Cntia Fotografias

  • Lenis Paulista Maio de 2012 7Jovem Empreendedor

    Aimagem na tela do computador de Lu-ciene Moretto reflete o sucesso. Aos 30 anos, ela administra com o marido a empresa True Info, espe-cializada em diversos ser-vios no segmento de in-formtica.

    A escolha profissio-nal teve influncia fami-liar. Meu pai sempre tra-balhou no ramo da infor-mtica e meu irmo, co-mo programador. Inevita-velmente, segui o mesmo caminho. Primeiro, fiz um curso tcnico e como gos-tei, resolvi fazer a faculda-de de Sistemas de Infor-mao. Lembro que com 18 anos entrei como es-tagiria em uma empresa para aprender a parte bu-rocrtica. Ali permaneci por 10 anos, conta.

    Na faculdade, Luciene conheceu Willerson Or-si Moretto. Os dois esto casados h oito anos. Ela conta que a vontade de abrir a empresa nasceu no corao do marido. Des-de quando namorvamos, ele falava que tinha vonta-de de ter o prprio neg-cio. Eu abracei a ideia, re-sume. Surgiu ento a opor-tunidade de serem repre-sentantes de um sistema de informao no municpio. Nesse momento, Luciene e o marido se desligaram das empresas em que trabalha-vam para comear um no-vo ciclo em suas vidas.

    Luciene acredita que as dificuldades do incio da empresa foram superadas com a vontade de apren-

    VontadeCom a audcia, dedicao de me e garra de empresria, Luciene Moretto conquista o mercado da informtica

    de vencerde vencer

    der, que tpica de jovens. Creio que os jovens so mais flexveis e tm desejo de sempre adquirir conhe-cimento. No comeo tudo era novo, mas com persis-tncia, aprendi na prtica. No tem faculdade melhor que o dia a dia de uma em-presa, afirma.

    Com apoio de toda a fa-mlia Luciene segue entu-siasmada. A empresa es-t h dois anos no merca-do, porm j reconheci-da por clientes da regio e de outros estados, como o Rio de Janeiro. Hoje temos infraestrutura para atender grandes empresas, e es-tamos vivenciando coisas novas. gratificante quan-

    do atendemos novos clien-tes por indicao. O melhor de tudo que toda famlia torce e tenho meu marido como companheiro em to-dos os aspectos, comenta.

    A empresria me de dois filhos. Ela busca pas-sar o esprito empreende-dor e a vontade de ven-cer para eles. No imagi-no o fracasso. Meu sonho que quando olhar para frente possa ver meus fi-lhos com sade, desfrutan-do das conquistas que eu e meu marido conseguimos, com esforo e dedicao ao trabalho, e que eles possam dar continuidade empre-sa que ainda tem muito que crescer, conclui.

    Luciene abraou o sonho do marido Willerson e juntos criaram a True Info

    Foto: Revista O Comrcio

  • Empresrio do Ms8 Lenis Paulista Maio de 2012

    Desde criana o pau-listano Luiz Sarai apaixonado por car-ros. Quando tinha oito anos adorava ficar na cala-da, contando quantos car-ros de cada marca passava, lembra. Hoje, aos 53 anos, proprietrio de dois postos de combustvel em Lenis Paulista. Ele confessa que, de todas as funes existen-tes nesse tipo de estabeleci-mento, a mais atrativa a de frentista. Gosto de estar na linha de frente, declara.

    O empresrio chegou em Lenis Paulista h aproximadamente dois meses. A vida mais tran-quila do interior e a sim-patia da populao atra-ram Luiz. Com a correria de So Paulo, o relaciona-mento entre as pessoas frio. Aqui no interior pos-svel ter contato, se entro-sar, alm da qualidade de vida. Fui conquistado de fa-to por essa cidade, afirma.

    Lder apaixonadoLuiz Sarai chegou em Lenis Paulista h dois meses, como empreendedor, mas confessa que foi acolhido pela cidade

    Antes de se decidir por ter a prpria empresa, Luiz trabalhou por 31 anos para a Ford. Ele conta que desde pequeno aprendeu a conju-gar o verbo trabalhar. Por necessidade financeira, ar-rumei meu primeiro em-prego aos 12 anos. Levan-tava s 6h e ia dormir por volta de meia-noite. Conci-liava estudo com trabalho. Aos 21 anos, fui trabalhar na Ford e tive oportunida-de de crescer na empresa. Entrei como desenhista e sa como gerente de quali-dade. Sempre tive vontade de crescer, conta.

    A oportunidade de comprar os postos de combustvel surgiu com a aposentadoria. H uns 10 anos alimentava o de-

    sejo de ter um posto, re-sume. Com a assessoria de um amigo, fez um mapea-mento e enxergou em Len-is Paulista a perspectiva de bons negcios. A cida-de est me acolhendo mui-to bem. Pensei que no pri-meiro ms teria dificulda-des por ser de fora, mas at conseguimos aumentar as vendas, comemora.

    O projeto de Luiz para empresa nobre. Nosso sonho fazer com que os colaboradores sejam feli-zes, diz. Hoje posso co-locar em prtica a filoso-fia que a empresa onde trabalhava como funcio-nrio me privava: a de ser lder e no chefe. Somos uma famlia, adotei os co-laboradores como filhos.

    Agradeo o apoio de cada um deles, dos amigos e dos lenoenses, completa.

    Outra caracterstica in-teressante de Luiz que ele escolheu Lenis Pau-lista depois de ter rodado o mundo. S para ter uma ideia, ele fala ingls e fran-cs e visitou 11 pases, in-clusive a China. No en-tanto, ele ressalta que no existe lugar melhor que o Brasil. As viagens que fiz foram emocionantes, pas-sei por lugares maravilho-sos como Paris (Frana), mas no tem nada com-parvel s paisagens natu-rais brasileiras. No existe lugar melhor que o Brasil, pas que tem um cantinho especial chamado Lenis Paulista, conclui.

    Luiz Sarai e uma de suas grandes paixes: os carros; empresrio chegou em Lenis Paulista h dois meses

    Foto: Revista O Comrcio

  • Lenis Paulista Maio de 2012 9Empresria do Ms

    com discrio que Ma-ra Cristina Marchet-ti Gimenez, 41, assume o papel de empresria. Re-servada, ela prefere ficar nos bastidores da administra-o dos negcios da fam-lia: as trs franquias da rede de farmcias MultiDrogas. So duas lojas em Lenis Paulista e uma em Areipo-lis. Mais do que administrar, ela gosta de exercer a funo de me e esposa. Minha fa-mlia minha alegria, meu sucesso, ressalta.

    Mara nasceu em Francis-co Alves, cidade do interior do Paran, e comeou a tra-balhar bem jovem. Quan-do era pequena, ajudava minha me em seu salo de beleza, lembra. Com ape-nas 17 anos, casou-se com Jlio de Almeida - a quem considera o amor de sua vi-da. Eles compartilham a vi-da matrimonial e adminis-tram as farmcias juntos. Alm de ser um pai e um

    Equipe unidaPara Mara Gimenez, unio fundamental para o sucesso profissional e um bom ambiente familiar

    marido maravilhoso, o J-lio meu mentor. Em nos-sa relao profissional, cada um tem sua funo determi-nada, por isso, d certo. Eu no ultrapasso o limite dele e nem ele o meu, comenta.

    Com quatro anos de ca-sados, montaram a primei-ra unidade. Mara conta que nessa poca decidiu fazer a faculdade de Farmcia, para compreender melhor o seg-mento. Antes de fazer o cur-so, eu apenas gostava de ficar na farmcia. Depois, eu me apaixonei pela rea de farma-cologia. Quando recebi o di-ploma foi muita emoo, diz.

    Por 11 anos o casal mo-rou em Curitiba. Na capital paranaense, aprenderam na prtica a enfrentar exigncias comerciais, como competivi-

    dade e atendimento ao pbli-co. Samos de Curitiba for-mados em farmcia, resu-me. H seis anos, mudaram--se para Lenis Paulista e ela afirma que foi muito bem re-cebida. Quando inaugura-mos a farmcia, na poca era Net Farma, no imaginva-mos que a aceitao seria to boa. A cidade estava carente de perfumaria, atendimento diferenciado e variedade de produtos. Conseguimos ofe-recer esse servio ao cliente e deu certo, avalia.

    De acordo com Mara, a unio entre equipe e chefia fundamental para uma empresa ter xito. Ela leva o ttulo de mezona pelos colaboradores, com quem compartilha momentos pessoais e profissionais. O

    meu lado me aflora conti-nuamente, sempre que pos-so procuro dar apoio para os meninos e meninas que trabalham com a gente. O crescimento da empresa, que foi uma boa surpresa, para ns se d por trs mo-tivos: primeiro, ter Deus no corao. Segundo, uma fa-mlia unida, e terceiro, uma boa equipe, expressa.

    No comeo, eram cinco colaboradores. Hoje a equipe composta por 30 pessoas. Todas, de acordo com Mara, esto focadas no primordial, que ela classifica como uma lio de amor e ateno. O pblico da farmcia dife-rente. Ele chega geralmente com emocional abalado por estar doente, por isso, o aten-dente tem que ter pacincia para receber o cliente.

    A paranaense no dei-xa de citar o apoio daque-les que considera extre-mamente importante na sua vida: a irm, os cunha-dos, a me Irene Marchet-ti, e o pai Vicente Gimenez. Desde o comeo e at ho-je eles me apoiam. mara-vilhoso poder contar com eles, confessa.

    Ao estilo me coruja, Ma-ra compartilha a maior sa-tisfao da sua vida. No tem coisa mais gostosa que estar junto com minhas trs filhas e meu marido. Sou apaixonada por eles.

    Mara assume o papel de empresria e me durante o tempo todo

    Foto: Revista O Comrcio

  • Emprego & Carreira10 Lenis Paulista Maio de 2012

    O empresrio Edu-ardo Fidelis Santos, 33 anos, nasceu no munic-pio de Praia Grande. Ain-da conserva as caracte-rsticas de quem nasceu no litoral paulista: tro-ca o pronome voc por tu e puxa o s no final das palavras. Mas j est se acostumando a puxar o r tambm. H 11 anos ele trocou a praia pela Boca do Serto apeli-do histrico conferido a Lenis Paulista. Atual-mente, administra a Vi-draaria Esquadrias Len-is, um sonho realizado. Sempre tive vontade de ter uma vidraaria, resu-me. Com os sete funcio-nrios de sua empresa, compartilha as lembran-as do primeiro emprego, trouxe grandes e aprovei-tveis lies em sua vida. E foi assim em todas as funes que exerceu. Ele conta que comeou a trabalhar aos 15 anos de idade, como ajudante de servente de pedreiro. Eu queria trabalhar, ter meu prprio dinheiro, diz. As tarefas desempenhadas na construo civil so em grande maioria re-alizadas manualmente e requerem bastante es-foro fsico, sobretudo. Aprendi na raa que pa-

    Foto: Revista O Comrcio

    Eduardo Fidelis Santos proprietrio da Vidraaria Esquadrias Lenis

    ra conquistar algum ob-jetivo tem que se esfor-ar, se animar, enfatiza. O primeiro emprego com carteira assinada foi em uma grande rede de su-permercados. At ento no era registrado. Fazia bicos como ajudante de servente de pedreiro, de pintor, e outras reas da construo civil. A for-malizao no mercado de trabalho me propor-cionou muita alegria, lembra. Eduardo tam-bm trabalhou em peixa-ria e aougue. Vontade de trabalhar sempre tive. No supermercado, apren-di a cumprir horrio, ter compromisso com o ser-vio. No aougue, tinha que orientar, ajudar o cliente a escolher a car-ne e a forma de corte, por isso, desenvolvi caracte-rsticas que no tinha, co-mo pacincia, capacida-de de concentrao e en-tendimento das solicita-es dos clientes.

    Dentro do cronogra-ma pela comemora-o dos 154 anos de Lenis Paulista, a admi-nistrao inaugurou a Es-cola de Negcios, no dia 18 de abril. O projeto vai fun-cionar no Centro do Em-preendedor. O diretor de Desenvolvimento, Gerao de Emprego e Renda, Al-tair Toniolo, o Rocinha, fa-lou sobre o objetivo do pro-grama. O que queremos capacitar pessoas tecni-camente, passar conheci-mento e informaes so-bre o empreendedorismo. Transformar conhecimento em prosperidade, resumiu.

    A Escola de Negcios possvel graas a uma par-ceria com o CMFP (Centro Municipal de Formao Profissional), o Senai (Ser-vio Nacional de Apren-

    Projeto Escola de Negcios comea a funcionar no Centro do Empreendedor com cursos tcnicos e conhecimento para quem desejar abrir prprio negcio

    Riqueza e oportunidadeRiqueza e oportunidade

    Foto: divulgao

    ServioAs oficinas so gra-

    tuitas, com durao de 3 a 6 meses, e dirigida a quem busca iniciar um negcio prprio, mas tambm para quem quer aperfeioamento em sua profisso. Para mais informaes, ligue para (14) 3263-2300 ou pelo endereo Rua Co-ronel Joaquim Gabriel, n11, Centro.

    dizagem Industrial), o Se-brae (Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas) e Etec Cidade do Livro. Sero oferecidos cur-sos de tcnicas de artesana-to, preparo de alimentos - que envolvem a produo de pes, doces e salgados -, e a oficina de costura e moda, ligada rea de con-feco e modelagem. No tem como dar errado, vai oferecer o que existe de me-lhor, comentou Rocinha.

    O diretor do Senai de Lenis Paulista, Marce-lo Adriano Pereira Porto, recm- chegado cida-de, disse estar empolga-do com o projeto. Esta-mos orgulhosos por par-ticipar dessa iniciativa, avalia. uma satisfao participar desta veia em-preendedora que favorece

    o raciocnio. A nosso ver, esse tipo de educao pioneira na regio, com-pleta Lcia Helena Tra-gante, analista de Educa-o do Sebrae-Bauru.

    Na prtica, a Escola de Negcios vai orientar o aluno sobre a parte tcni-ca de um empreendimen-to e aperfeioar o compor-tamento e planejamento empresarial. Para a prefei-ta Bel Lorenzetti, a opor-tunidade de qualificao de mo de obra para vagas que ainda esto disponveis no PAT (Posto de Atendimen-to ao Trabalhador), mas que no foram preenchi-das por falta de qualifica-o. Lenis est chegan-do a quase 65 mil habitan-tes. As necessidades so di-ferentes do passado. De fe-vereiro de 2011 a feverei-

    ro deste ano houve um au-mento de 1.500 novos em-pregos, ou seja, crescimen-to em oferta de trabalho. Temos que comemorar es-se projeto pois estamos in-do direto ao ponto: oferecer populao o que ningum pode tirar, a qualificao.

  • Amor e sabedoriaLenis Paulista Maio de 2012 11Personagem

    Oorgulho de dona Va-na ver suas meni-nas bem encaminha-das, felizes e vencedoras na vida. As garotas em ques-to so as adolescentes en-tre 14 e 16 anos que passam pela Legio Mirim Femini-na de Lenis Paulista, on-de ela atua como coordena-dora. Atualmente so duas mil meninas. Elas so co-mo filhas adotivas. Dou ri-sada e choro junto, me en-volvo com os problemas delas, diz. Por causa de seu grande corao, dona Vana homenageada pe-la Revista O Comrcio no ms das mes.

    O nome de batismo da lenoense Adevanir Ma-ria Simes. J me disse-ram que esse era o nome de um dos soldados da cruz que levava Cristo. Mas sou conhecida pelo apelido carinhoso que minha no-na colocou comenta. Ela nasceu em frente hist-rica estao de trem da ci-dade e pode aproveitar a Lenis de 50 anos atrs. Naquela poca sim, to-do mundo conhecia todo mundo, era possvel andar nas ruas de madrugada. Tinha os lugares que eram pontos de encontro da ga-lera como o Bar do Chopp, o cinema e a sorveteria do Rock, lembra.

    Dona Vana tambm tem

    Vana Simes referncia para adolescentes que passam pela Legio Feminina

    uma veia artstica. Ela so-brinha neta do maestro J-lio Ferrari e tocou por qua-tro anos numa banda mar-cial. Amo ouvir orquestra sinfnica. No vejo a ho-ra que o teatro municipal fique pronto para assistir grandes espetculos l, co-

    menta. Alm do gosto pe-la msica, dona Vana ado-ra ler, fazer artesanato, gi-nstica, viagens com a tur-ma da melhor idade, pre-parar salgados para ajudar em campanhas solidrias da Igreja Jesus de Nazar, e claro, conversar bastante.

    Foto: Revista O Comrcio

    Eu no paro. Se for poss-vel, quero viver at os 200 anos, brinca.

    Aos 69 anos, ela recorda de quando comeou a tra-balhar e como chegou Le-gio Feminina. Desde os oito anos eu trabalho. As-sim que aprendi a ler, fui ajudar meu pai no aou-gue da famlia, era muito bagunceira, ele me queria por perto. Aos 20 anos, pa-rei de estudar e me casei. Passei 10 anos em Araa-tuba com meu marido, mas sentia que ali no era o lu-gar ideal para criar meus fi-lhos. Na Legio Feminina entrei como voluntria pa-ra cobrir frias da secret-ria e acabei ficando. J se passaram 20 anos, conta.

    Os anos de experincia profissional transforma-ram Vana em uma mulher sbia. Os olhos por trs dos culos de aro redondo bri-lham quando ela fala so-bre as legionrias ou sobre a famlia. Ver as meninas trilhando o caminho certo minha maior satisfao. Quando alguma segue a di-reo errada me sinto co-mo se tivesse perdido uma batalha, expressa. Tenho quatro filhos, e sou agra-ciada com netos e bisnetos. Eles so meu porto seguro, sempre esto a meu favor. No tenho mais o que pedir a Deus. Ele j me deu tudo.

    Legionrias mirins so como filhas adotivas para dona Vana Simes

  • Miss simpatiaCampe de Vendas12 Lenis Paulista Maio de 2012

    Tento decifrar o gosto do clien-te e mostrar o que lhe agrada, sempre atentando para a quali-dade do produto. E sempre com sorriso no rosto.Mariana Mattos;Chinelos & Cia.

    Tratamos o cliente como se fosse da famlia. Aqui no salo atendemos da mesma forma que gostaramos de ser recebidos em qualquer lugar. Por isso temos clientes h anos.Camila Soares;Salo Elen Bruno.

    Boa vontade para atender o cliente a caracterstica principal do bom vendedor. Procuro apre-sentar as qualidades do produto e variedades que a loja tem com simpatia a educao.Gabriela Rodrigues;H & Cia. Kids.

    Com simpatia, agilidade, ex-clusividade e profissionais bem treinados, atualizamos o nosso pblico sobre o que est em alta. Apresentamos o material e damos dicas ao cliente.Douglas Favero;King Studio Photo.

    Prezamos pelo bom atendimen-to, visando a satisfao do cliente e a sua fidelizao.Gabriele Cavalcante P. da Silva;Ponto i9.

    Fotos: Revista O Comrcio

    Acampe de vendas desse ms representa inmeras mulheres brasileiras que tm o poder de transformar as 24 horas do dia em 48 para dar con-ta dos afazeres profissionais e pessoais. Mrcia Cristina de Oliveira, 39, gerente da loja Lindolar Mveis e De-corao, me de trs filhos, esposa e dona de casa. Ela enfrenta a rotina cansativa com sorriso no rosto, con-quistando, definitivamen-te, antigos e novos clientes.

    Mrcia conta que nas-ceu em Lenis Paulis-ta e comeou a trabalhar com 14 anos. J se lanou no ramo comercial por ser comunicativa. Na po-ca de escola fui com mi-nha turma fazer um traba-lho em uma imobiliria. A dona gostou do meu jeito e me chamou para trabalhar com ela. Eu aceitei, lembra.

    Quando saiu da imobili-ria, conseguiu seu segun-do emprego, na loja de m-veis Lindolar. Comeou co-mo vendedora e hoje ge-rente. Tenho 10 anos de casa na Lindolar. Nunca passou pela minha cabea ser gerente, eu s queria ser reconhecida como vende-dora. Alis, quando meus

    Miss simpatiaO carinho de Mrcia Cristina pelos clientes imenso; como gerente da Lindolar, acredita na transparncia como base da venda e fidelizao dos consumidores

    superiores fizeram a ofer-ta, estava decidida pedir demisso, para ficar mais tempo com meus filhos. Mas os planos de Deus fo-ram outros e aceitei a pro-posta, compartilha.

    O atendimento ao p-

    blico sempre foi o diferen-cial de Mrcia. Ela diz que o bom vendedor aquele que tem amor, respeito e transparncia como mar-cas de seu trabalho. Sem-pre saio de casa com o ob-jetivo de atender o clien-

    te da melhor forma poss-vel, diz. Amigos de traba-lho comprovam a dedica-o da vendedora. A Mr-cia bem-humorada, es-pontnea e atenciosa, no s quando est atenden-do, mas na maior parte do tempo. Com certeza essas caractersticas fazem toda diferena na hora de aten-der, ela conquista mesmo e fica amiga de cada clien-te, afirma Deivid Pedroso, colaborador da loja.

    Adoro a agitao do meu trabalho, o contato com as pessoas. At tentei seguir outra profisso, mas no consegui, expressa.

    Apaixonada pelo que faz, Mrcia agradece o apoio de pessoas que esto ao seu lado. fato que a rotina comercial no fcil, ainda mais quando se tem que cuidar de casa e filhos. Mas Deus, minha famlia, meus amigos e meu mari-do, que minha alma g-mea, me do suporte para continuar, retribui. Con-sidero os demais colabora-dores da loja como filhos. Ser me tudo de bom. A coisa mais gostosa do mun-do chegar em casa e poder beijar e abraar os filhos. uma bno, conclui.

    Mrcia sempre esbanja simpatia como forma de conquistar os clientes

    Foto: Revista O Comrcio

  • Praga digitalLenis Paulista Maio de 2012 13Informtica & Tecnologia

    Uma mensagem na tela do computador apare-ceu informando que o computador da minha me estava infectado. Gra-as ao antivrus, percebi o rombo, conta aliviado o es-tudante Tiago Oliveira. Ele recebeu um Trojan, popu-larmente conhecido como Cavalo de Troia. Esse tipo de vrus corrompe arqui-vos e pastas do computa-dor. capaz de roubar da-dos, senhas, e-mails, entre outras informaes pesso-ais que podem ser utiliza-das para fraude.

    Praga digitalConfira algumas recomendaes de um especialista que podem salvar seu computador de ataques de vrus

    Confira os antivrus mais indicados e segurosOs gratuitos AVG, Norton, Avira e Avast.

    Os pagosKarpersky, Panda, Bitdefender e NOD32.

    Normalmente, a invaso do Cavalo de Troia aconte-ce por e-mail. O remeten-te sugestiona o destinat-rio a clicar num link que libera o vrus, mediante a promessa de uma mensa-gem bonita, ou do acesso a fotos comprometedoras.

    O endereo do remeten-te pode confundir. Muitas vezes esses trojans so dis-parados por endereos de amigos, que no sabem que esto infectados. Ou-tras vezes, se apresentam em nome de bancos ou mesmo instituies ofi-

    ciais. bom estar ligado. Por exemplo, a Justia Elei-toral nunca faz atualizao de dados dos eleitores por meio de e-mail. O mesmo alerta serve para clientes de bancos e outras insti-tuies financeiras.

    Nunca abra arquivos anexados, sobretudo se o remetente for desconhe-cido. E nunca instale pro-gramas piratas adquiridos na rede, alerta o analista de suporte, Nicolas Peres.

    CriatividadeExiste um nmero infi-

    nito de programas criados para apagar o contedo do disco rgido, roubar infor-maes, capturar senhas de acesso e causar outros tipos de danos para o com-putador e o proprietrio.

    Nicolas cita os mais pe-rigosos. Spywares, que um tipo de programa es-pio, o Keyloggers, que monitora o que digita-do no teclado e o Rootkits, considerado o mais perigo-so, porque tem a capacida-de de se infiltrar nos pro-gramas de antivrus.

    A soluo para evitar que a mquina seja infec-tada, que os vrus se es-palhem pelo sistema, ou mesmo outros prejuzos, como ser vtima de frau-de, so os antivrus. Pa-gos ou gratuitos, eles uti-

    lizam as mesmas bases de dados para realizar as var-reduras e aplicar as vaci-nas em arquivos suspeitos ou maliciosos. A diferen-a dos dois que os pro-gramas gratuitos so ofe-recidos apenas para usu-rios domsticos e pos-suem menos recursos que as verses pagas. O prin-cipal manter o antivrus atualizado e tambm usar softwares originais como

    o Windows, por exemplo, que o sistema operacio-nal do computador, basi-camente o principal, ex-plica Nicolas. As pesso-as devem tomar cuidado tambm com os falsos an-tivrus. So desenvolvidos pelos mesmos programa-dores que criam os vrus, por isso, a recomendao usar sempre softwares de empresas de segurana re-conhecida, complementa.

    Spam enviado com assinatura do Bradesco; internauta que recebeu o e-mail jamais teve conta na instituio

    Muitas invases acontecem atravs de e-mails infectados; hackers se disfaram de bancos e outras instituies

    Foto: Revista O Comrcio

    Foto: ilustrao

  • Automercado14 Lenis Paulista Maio de 2012

    Ford T

    Primeiro carro produzido em

    srie a partir de 1908, o Ford T

    marcou a indstria automobils-

    tica no sculo 20 com mais de 15

    milhes de unidades produzidas.

    Ford Mustang

    Tambm lanado em 1964, o

    Ford Mustang virou sinnimo

    de robustez para os amantes dos

    muscle cars. At hoje bastan-

    te apreciado por colecionadores.

    VW Beetle (Fusca)

    Desenvolvido por Ferdinand

    Porsche com o apoio de Adolf

    Hitler, o Volkswagen Beetle, lan-

    ado em 1938, tem a maior se-

    quncia de produo da histria.

    AMC Eagle

    Pai dos crossovers, o AMC Ea-

    gle foi lanado nos Estados Uni-

    dos em 1980 e virou exemplo de

    carro de passageiro com carac-

    tersticas de aventura.

    Jaguar XK120

    Lanado em Londres em 1948,

    o Jaguar XK 120 foi o primeiro

    carro da marca produzido aps a

    Segunda Guerra Mundial e virou

    veculo de celebridades.

    Jeep Cherokee

    Jeep Grand Cherokee, apresen-

    tado em 1974 com duas portas,

    1977 com quatro e em 1984 rees-

    tilizado, marcou a fora dos utili-

    trios esportivos em vrios pases.

    Trabant

    Produzido na Alemanha Orien-

    tal a partir de 1958, o Trabant foi

    smbolo do regime comunista,

    com mais de 3 milhes de unida-

    des manufaturadas em 30 anos.

    Dodge Caravan

    O modelo Dodge Caravan che-

    gou em 1984 nos Estados Uni-

    dos e se tornou o carro ideal pa-

    ra grandes famlia, com capaci-

    dade para sete passageiros.

    Porsche 911

    Porsche 911, produzido desde

    1964, o veculo esportivo que

    acumula mais tempo em linha

    de montagem no mercado dos

    Estados Unidos.

    Toyota Prius

    Toyota Prius, com motor hbrido

    (a combusto e eltrico), mostra

    a tendncia dos veculos com re-

    duo no consumo de combus-

    tvel. Foi lanado h nove anos.

    Os 10 carros que mudaram a histriaA relao de automveis que mudaram a histria vai desde o centenrio Ford T, que iniciou a produo em srie da montadora, at o hbrido Toyota Prius, uma referncia em reduo de emisso de poluentes. Ranking foi elaborado pela Revista Forbes

  • Lenis Paulista Maio de 2012 15Automercado

    Carros com ar condi-cionado so cada vez mais populares entre os brasileiros. O equipa-mento que garante confor-to est virando item de s-rie. Mas para garantir um ambiente agradvel dentro do veculo, sem prejudicar a sade, no se pode esque-cer de fazer a manuteno e higienizao peridicas.

    O mecnico Reginal-do Sipliano, da Gold Car, explica que o filtro do ar condicionado acumula v-rios tipos de sujeira. Ge-ralmente, quando se usa o ar condicionado os vidros ficam fechados. Ele suga toda poeira de fora, que fi-ca acumulada no filtro. Es-sa poeira, aliada ao ar seco e frio do ar condicionado, favorece as doenas respi-ratrias, esclarece.

    O primeiro passo da hi-gienizao aspirar todo o carro por dentro. Em segui-da, por meio de um vapo-rizador, injeta-se um pro-duto especifico que elimi-na bactrias e fungos o mesmo produto utilizado para esterilizao hospitais. como se fosse uma re-ciclagem, transforma o ar sujo em limpo. O produto no para deixar o carro com cheiro gostoso, como as essncias, mas para ma-

    Ar puro Se o ar condicionado provoca tosses e espirros, precisa de limpeza

    tar qualquer tipo de bact-ria, comenta. O filtro anti-plen tambm trocado.

    A higienizao deve ser feita uma vez por ano. Pa-ra os motoristas que usam frequentemente estradas de terra, Reginaldo alerta que a limpeza deve ocorrer a ca-da seis meses. O procedi-mento simples e rpido, leva no mximo duas ho-

    ras, diz. Atualmente, al-guns carros esto saindo de fbrica com ar condi-cionado com filtros anti-caros, mas nada substitui a manuteno regular.

    De acordo com Reginal-do, a higienizao custa em torno de R$ 140. Ele acre-dita em sobre a importn-cia da manuteno do car-ro em todos os aspectos. O

    preo justo pelos benef-cios que ele traz aos moto-ristas e passageiros do car-ro. Voc no imagina o que um ambiente sem higiene proporciona. J peguei al-guns filtros com baratas e outros que, de tanta sujei-ra, dissolveram nas mos. A higienizao do ar condi-cionado um investimento para a sade, conclui.

    Conforto do ar condicionado s estar relacionado sade caso proprietrios de veculos realizem a limpeza e manuteno periodicamente

    Fotos: Revista O Comrcio

  • Ambiente & Decorao16 Lenis Paulista Maio de 2012

    Dicas de decorao ge-ralmente so para quem mora em uma casa prpria. Nessa lgica, todas as benfeitorias agre-gam valor ao imvel e vo-c no gasta dinheiro toa.

    Mas muita gente mo-ra em casa ou apartamen-to alugado. Pensando nes-sas pessoas, o designer de interiores Marcel Steiner tem algumas solues pa-ra deixar um imvel alu-gado mais gostoso e com a cara do inquilino.

    As luminrias de apar-tamentos alugados nem sempre so as mais ba-canas. Nesse caso, vale a pena troc-las. O resulta-do surpreendente. E vo-c ainda pode levar embo-ra quando tiver que entre-gar o imvel.

    Geralmente, os aparta-mentos tm mais pontos de luz do que o necess-rio. Por que no arrancar as luminrias em excesso e guard-las para a devo-luo do imvel? No lugar, coloque plaquinhas cegas e brancas. O ambiente fica mais limpo e harmnico.

    Troque as lmpadas frias (odeio quando uma casa s tem luz fria) por luz quente. Isto signifi-ca tirar todas as lmpa-das brancas e substitu--las por amarelas. E fique

    Sinta-se em casaAprenda dicas de decorao para deixar o imvel alugado mais parecido com voc

    atento quanto intensida-de luminosa. Sua casa no um campo de futebol ou set de filmagem. Logo, pre-fira um ambiente no to claro (e mais acolhedor).

    Cor muito pessoal. E inquilinos e proprietrios costumam divergir bastan-te. Voc no precisa convi-ver com o azul beb que o dono do imvel resolveu colocar na sala de jantar. Nem com o verde gua na cabeceira da cama. Se a si-

    tuao for essa, no hesite em pintar. Se a grana esti-ver curta, compre as tintas e pinte voc mesmo.

    Se possvel, tente entrar no imvel ainda sem a no-va pintura. muito me-lhor receber o apartamen-to com a pintura antiga, do ex-inquilino, e voc esco-lher as cores da sua casa. Coloque no contrato que voc recebe sem pintar e entrega sem pintar.

    Se voc mora de alu-

    guel porque ainda no jun-tou dinheiro suficiente pa-ra a aquisio de um im-vel, invista em design. Se a casa no prpria, pelo menos ela pode ser bonita.

    Boas peas de mobili-rio tm o poder de escon-der acabamentos feiosos. Elas captam a ateno das pessoas. No por-que seu piso feio que o sof tambm precisa ser. Alis, se seu piso for hor-roroso, compre um gran-

    de tapete e tente escond--lo ao mximo.

    Se a casa tiver um jar-dim ou um ptio exter-no, use e abuse de vasos. Depois do vencimento do contrato, basta coloc-los no caminho de mudana.

    Trocar armrios velhos faz bem a qualquer im-vel. Tente negociar um desconto com o propriet-rio e providencie a reforma com seu marceneiro. Mes-mo se ele for duro na nego-

    ciao, s vezes o caso de trocar, sim. Faa contas (do quanto voc paga de alu-guel e quanto tempo pre-tende ficar no imvel) e ve-ja se vale a pena.

    Geralmente, o que es-t pior em um imvel so as reas molhadas. Reves-timentos de banheiros e cozinhas antigos tendem a ser um desastre. Pintar azulejos (com uma tinta especial para esta finali-dade) pode no ser uma m ideia. Converse com seu locador.

    Outra dica boa a tro-ca do vidro do box. Deixa o banheiro novo com pou-co dinheiro. E se voc ain-da quiser levar embora, s desparafusar.

    ManutenoSe voc proprietrio

    de um imvel, cuide da manuteno e respeite o inquilino. O ideal usar acabamentos neutros e fa-zer reparos peridicos para no deixar o imvel cado.

    Banheiros e cozinha devem ser reformados a cada 20 anos, no mximo. Um piso de madeira pre-cisa de raspagem e trata-mento a cada cinco anos. Deixando tudo em ordem, o valor do aluguel aumen-ta e voc ainda zela pelo seu patrimnio.

    Tapetes, cortinas e moblia dizem muito a respeito de quem vive no imvel; especialista tambm recomenda que pintura seja feita pelo locatrio

    Foto: ilustrao

  • Lenis Paulista Maio de 2012 17Casa & Construo

    Ducha quenteSaiba como escolher o chuveiro que atenda as suas expectativas; modelos oferecem desde ducha potente at relaxamento

    Ahora do banho est mais sofisticada. Os principais lanamen-tos de chuveiros priorizam o design de linhas retas e so feitos de ao inox, em verses de parede e de teto. Os mais sofisticados acres-centam cromoterapia ao banho. E existe poca me-lhor que o inverno para es-trear um chuveiro novo?

    Entre as novidades no mercado, est o modelo de chuveiro flex, que permite ser instalado com aqueci-mento a gs ou com boiler eltrico, o que ajuda na eco-nomia de energia.

    Para garantir a qualida-de do banho, deve-se pres-tar ateno ao sistema de funcionamento, que que pode ser solar, a gs ou el-trico. E ainda voltagem da fiao da casa, de 110 volts ou 220 volts.

    Verifique qual a fiao que chega ao equipamento. Em geral, uma fiao de seis milmetros suporta chuvei-ros com maior potncia el-trica, ou seja, que esquentam mais a gua, afirma Alexan-dre Tambasco, gerente de marketing da Lorenzetti.

    Tambasco lembra que, para calcular o consumo

    dirio de energia de um chuveiro, preciso multi-plicar a potncia pelo tem-po de uso. Geralmente conforto e economia no andam juntos. Quanto mais gua quente, maior ser o consumo de energia.

    A diferena entre um chuveiro e uma ducha est no sistema de aquecimento de gua. O eltrico j possui o sistema de aquecimento dentro do chuveiro, en-quanto a ducha precisa de um sistema de aquecimen-to antes que a gua chegue no equipamento, segundo Bruno Antonaccio, gerente de marketing da Deca.

    Camilla Yasmin, coor-denadora de marketing da Corona, lembra que os chuveiros eltricos geral-mente no oferecem ba-nhos com alta presso de gua. preciso adquirir o modelo de chuveiro pres-surizado ou optar pela ins-talao de um pressuriza-dor na hora de fazer a ins-talao do equipamento.

    Ela acrescenta que importante saber que, quanto mais distante a ducha estiver da caixa dgua, mais intensa ser a presso da gua.

    Chuveiro Croma, da Metalbagno Spazi, com trs jatos, sendo um para fazer massagem, outro para relaxamen-to e mais um para o banho tradicional.

    O chuveiro de parede Raindance Air, com um jato, pos-sui a tecnologia QuickClean, que remove a sujeira e o calcrio depositados nos misturadores e nas duchas. Pa-ra isso, vem com travas de silicone flexveis.

    O modelo Vintage Circular, com dimetro de 200 mm, possui ducha redonda de teto.

    O chuveiro Superior, da linha PuraVida, da marca ale-m Hansgrohe, com 400 mm de dimetro, tem as ver-ses de teto e de parede e pode ser encontrado na Ibiza.

  • Viagem & Aventura18 Lenis Paulista Maio de 2012

    Para quem gosta de lu-gares bonitos e est a fim de aprender sobre culturas diferentes, uma tima dica o Canad. O relaes pblicas Mar-cus Vincius Galassi Mon-tanhero, 25 anos, passou os ltimos quatro meses desvendando as belezas e curiosidades de Toronto.

    Marcus viajou para aperfeioar o ingls. Esco-lheu o Canad devido re-putao do pas. Sempre fiquei na dvida entre o Ca-nad e os Estados Unidos, mas escolhi o Canad pelo fato de ouvir que as pesso-as de l nos acolhem me-lhor. E tambm queria co-nhecer a cultura, as cida-des, que sempre disseram

    Rota para TorontoMarcus Galassi passou os ltimos quatro meses desvendando as belezas do Canad e retorna para o Brasil com histrias

    Fotos: arquivo pessoal

    Marcus Galassi viu a neve e enfrentou temperaturas negativas Infraestrutura e limpeza das cidades foi destacada pelo estudante Paisagens como a dos Grandes Lagos tambm marcaram a viagem

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    que eram maravilhosas.A aventura comeou em

    janeiro e Marcus acabou de retornar ao Brasil, cheio de histrias para contar e um lbum de fotografias reple-to de lindas imagens. A re-ceptividade dos canaden-ses, felizmente, correspon-deu s expectativas. Mar-cus ficou hospedado na ca-sa de uma famlia em To-ronto. A famlia que foi muito receptiva, educada, comunicativa. Eles sem-pre se preocupavam com os estudantes, procura-vam fazer o melhor, mas ao mesmo pude perceber que eles no criavam mui-to um vnculo afetivo. Ha-viam muitas regras tam-bm. Por exemplo, um li-

    mite de horrio para as re-feies, para o banho. Eles eram bastante rigorosos em relao a isto.

    Mudar de pas, de acor-do com Marcus, pode ser um pouco difcil no come-o. preciso se adaptar a um novo idioma, a um no-vo cardpio. preciso ad-ministrar a saudade de quem ficou no Brasil. No incio da viagem, mesmo tendo feito cursos de ingls no Brasil, d aquela sensa-o de voc estar comple-tamente perdido, de no entender praticamente na-da. Mas tudo apenas uma questo de costume. Con-forme o tempo vai passan-do, voc aprende a lidar com o idioma. Ficar longe

    da famlia foi muito difcil e um grande desafio, visto que eu nunca tinha viaja-do para o exterior, avalia.

    Outro grande obstcu-lo, principalmente para os brasileiros, a adapta-o ao novo cardpio. H tambm o clima. A neve, o frio, so uma surpresa pa-ra quem est acostumado ao calor dos trpicos. A comida preparada na casa onde eu fiquei hospedado era bastante saudvel, mas nada pode ser comparado nossa comida brasileira, da qual eu senti muita fal-ta. L a carne de boi mui-to cara, por isso pouco consumida. Quanto ao cli-ma, foi sofrvel para mim. Nunca gostei de frio tive

    de suportar vrias tempe-raturas negativas. Quando chegou a Primavera, tive-mos temperaturas de 23 graus. Mas foram dias ra-ros. O clima gelado real-mente tomou conta, lem-bra o aventureiro.

    A infraestrutura e as belezas naturais do pas tambm so incompar-veis, de acordo com Mar-cus. A cidade era um brin-co de to limpa, nada de li-xo no cho, bastante cuida-da, uma infraestrutura ma-ravilhosa. Nesse ponto no havia do que reclamar. As paisagens tambm eram belssimas. Na Primave-

    ra tudo ficava ainda mais bonito, visto que no frio a neve cobriam tudo. Os par-ques durante a Primavera ficaram perfeitos.

    Para Marcus, quem ti-ver a oportunidade de co-nhecer outros pases, no deve desperdia-la. Alm de ter valido a pena pelos estudos e por ter conheci-do uma cultura nova, mi-nha cabea mudou com-pletamente. Voltei com outra percepo de mun-do, me desprendi, cresci. E tambm fiz amigos ma-ravilhosos - todos brasilei-ros por sinal -, dos quais eu j sinto bastante falta.

  • Lenis Paulista Maio de 2012 19Meu Melhor Amigo

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    Amigo? Envie um e-mail para: [email protected].

    Oadvogado Gustavo Andretto, 43 anos, estabeleceu uma in-tensa relao de afeto com os habitantes de seu aqu-rio. Como todo animal do-mstico que recebe amor, ateno e cuidado, os pei-xes retribuem a dedicao. De certa forma, eles reco-nhecem o dono. s eu co-locar a mo no aqurio que eles mordiscam como for-ma de carinho, explica.

    Gustavo profundo co-nhecedor do assunto. Ele possui um aqurio de ci-cldeos. Para quem no sabe muito sobre peixes e

    Do fundo do marAqurio do advogado Gustavo Andretto envolve em sensao de paz com o colorido dos peixes; amor pelos animais comeou quando ele ainda era criana

    outros animais marinhos, trata-se de um aqurio com cascalhos e gua com ph al-to, sem plantas, no qual so-bressai a beleza dos peixes.

    Atualmente, Gustavo cria nove espcies de pei-xes, mas j chegou a ter 60. Isso quando ele montou o aqurio plantado um tan-que mesmo, com plantas naturais. J fui bem fan-tico por peixes, hoje mais um hobby, confessa.

    A paixo por aqurios e pela vida embaixo dgua comeou ainda criana, in-centivada pelos pais. Sem-pre tive animal de estima-

    o, se no era peixe, era cachorro, passarinho. Meu pai sempre gostou, at hoje ele gosta, e minha me me levava nas lojas em Bauru para ver os peixes. Eu gos-tava de criar animais de gua doce, que tm bas-tante variedade de cores e tamanhos, lembra. O pri-meiro peixe de Gustavo foi o Kinguio, espcie japone-sa. Aquele que toda crian-a j teve. O dourado, do saquinho plstico, explica.

    Existe um aqurio apro-priado para cada tipo de es-pcie, assim como o trata-mento do tanque. De acor-

    do com Gustavo, oxigena-o, filtragem, limpeza ma-nual pelo menos a cada 10 ou 15 dias, alimentao duas ou trs vezes ao dia, so cuidados fundamen-tais. Quem ama, cuida. O interessante que, quanto maior o aqurio, mais fcil a manuteno, comenta.

    Para Gustavo, os peixes proporcionam uma es-pcie de higiene mental, transmitem paz. Quan-do pego uma cadeira e fi-co contemplando o aqu-rio, passo horas viajando. muito bom, diz.

    Quem gosta de peixes, e acabou de iniciar a cria-o, pode seguir alguns conselhos importantes de Gustavo. Compre o pei-xe em um estabelecimen-to onde o vendedor tenha conhecimento, para trans-mitir informaes neces-srias sobre a espcie que escolher. Fique atento pa-ra aparncia e comporta-mento do peixe, se ele es-tiver com o ventre enco-lhido ou algumas man-chas nas escamas, prova-velmente est doente.

    Amor de coNa casa e no corao de

    Gustavo tambm tem amor de sobra para a pastora ale-m Tila, de apenas oito me-

    ses. O advogado, que ado-ra sempre estar cercado por animais, acredita que a inocncia dos animais se-ja sua caracterstica mais marcante. Eles so to pu-ros e o que pedem para ns to pouco, perto do que do em troca, finaliza.O aqurio colorido de Gustavo Andretto; observar o vaivm dos peixes capaz de trazer sensao de paz

    Fotos: Revista O Comrcio

    O advogado com a mais nova melhor amiga, a pastora alem Tila

  • Beb Show20 Lenis Paulista Maio de 2012 21Lenis Paulista Maio de 2012 Beb ShowFotos: Cntia Fotografias

  • Beb Show20 Lenis Paulista Maio de 2012 21Lenis Paulista Maio de 2012 Beb ShowFotos: Cntia Fotografias

  • Mural Artstico22 Lenis Paulista Maio de 2012

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    Ela sorocabana de re-gistro, barretense de raiz e lenoense de co-rao. Tem 36 anos, le-onina, descendente de ita-lianos, argentinos e por-tugueses. Apaixonada por ces e perfeccionista. For-mada em Educao Arts-tica e com cinco mil ami-gos no Facebook. Ela Ve-rusca Scandarolli, artis-ta, tatuadora, sempre em busca de inovao.

    Sempre em busca de inovao, a artista plstica Verusca Scandarolli quer imprimir tatuagem um outro conceito

    Estdio de tatuagem foi inaugurado h trs anos e dia a dia conquista mais clientes

    A relao de Verusca com a arte de total de-pendncia Respiro arte, no consigo viver sem ela, diz. Quando era pequena, copiava os desenhos da te-leviso. Foi minha primei-ra forma de comunicao. Hoje, a necessidade de de-senhar a mesma de comer algo substancioso ou beber gua. Se no desenho, me sinto mal, completa.

    H trs anos ela inaugu-

    rou o Verusca Tattoo Art Studio, em Lenis Paulis-ta. O trabalho como tatua-dora tem atrado homens, mulheres, jovens e idosos da cidade e da regio. Re-centemente tatuei uma se-nhora de 70 anos. Isso que bacana na tatuagem, acessvel a todos, sem pre-conceito, comenta.

    O apoio de trs pessoas foi essencial para que Verus-ca comeasse traduzir seu pensamento de artista em imagens sobre a pele. Nasci em Sorocaba, mas ainda pe-quena fui morar com meus pais em Barretos. Em 1986, nos mudamos para Lenis. Teve um momento em que briguei com a arte, pois fi-nanceiramente ficou difcil. Por cinco anos tive um ate-li onde dava aulas de dese-nho pr-vestibular, escultu-ra, pintura, mas a situao ficou complicada. As pesso-as no tm hbito de con-sumir arte. Nesse momen-to de desnimo, meu mari-do Fernando Laz, meu pai Luiz Carlos e minha ami-ga Paulinha Maciel me es-timularam a trabalhar com tatuagem. Eles diziam: vo-c tem embasamento arts-tico, s se aprimorar. Eu

    curti a ideia. Se eles no existissem, nunca seria ta-tuadora, resume.

    A crise com a arte ge-rou consequncias. Mui-to boas, enfatiza Verusca. Comecei a prestar concur-so pblico para o judici-rio. Viajei ento de nibus para Cuiab, Mato Grosso e Belo Horizonte. Duran-te as viagens, prestei aten-o na vegetao e produzi um trabalho chamado Bi-cho do Cerrado. Quis me li-vrar da arte, mas no con-segui, recorda com alegria. O trabalho ganhou meda-lha de ouro em um festival na cidade de Catanduva.

    Decidida a se tornar ta-tuadora, Verusca procurou a renomada Mallu Santos para se especializar. San-tos tem tradio em tatua-gem. Procurei a Mallu, pois ela tem anos de experincia

    e ama o que faz. Ela meu chafariz. Na hora em que es-tou com sede profissional, a primeira pessoa a quem re-corro a ela, expressa.

    De acordo com o Esta-tuto da Criana e do Ado-lescente apenas maiores de 18 anos podem fazer tatua-gem. Menores precisam de consentimento dos pais. Verusca alerta ser funda-mental o tatuador seguir um manual de biossegu-rana e ter o estdio com a higiene de uma clnica, j que a falta de cuidado pode causar inflamaes e o risco de doenas infecciosas, co-mo hepatite. Meu primei-ro papel como tatuadora informar o cliente para des-mitificar os mistrios que por falta de pesquisa cer-

    cam a tatuagem E tambm tratar muito bem a base do meu trabalho, no caso, a pe-le do cliente, explica.

    Realizada, Verusca con-sidera seu trabalho con-temporneo e desafiador. Sempre procuro conven-cer o cliente a me deixar criar o desenho para ele. Alm de ser uma forma de me aperfeioar, a pessoa te-r algo exclusivo em sua pe-le e carregar meu trabalho por onde for. Isso muito gratificante. Tudo na mi-nha vida mudou depois da tatuagem, por isso, procuro tratar com muito carinho tudo que a envolve. Quan-do o cliente olha no espelho e fica feliz com o que v, me sinto preenchida, uma sen-sao de aplauso.

    Arte na peleArte na peleFoto: Revista O Comrcio

    Foto: arquivo pessoal

    Paixo de Verusca pelos desenhos comeou quando ela era criana; trabalho agora fica marcado na pele

  • Lenis Paulista Maio de 2012 23Moda & Estilo

    Carolina Ferreira

    Foi o tempo em quem mulheres grvidas ves-tiam apenas macaces imensos ou roupas extre-mamente largas. A mo-da gestante est a para comprovar que no mo-mento mais importan-te da vida da mulher existem peas de muito estilo.

    As roupas desta edi-o, ainda em clima de Dia das Mes, so da Prn-cipe Shopping. A propos-ta mostrar que moder-nidade, tendncia e con-forto andam juntos quan-do o assunto um estilo adequado s grvidas. Os sapatos so da nova cole-o da Impacto Calados. Paulinha Maciel cuidou da produo da modelo.

    A Mulher da Capa a belssima Andresa Cam-

    panari Mdola Ra-dicchi. Ela j

    tem o Gui-

    lherme, de cinco anos, e aguarda a chegada da Maya. Seja bem-vinda, princesa! Andresa mos-tra nas fotos looks indi-cados para as semanas fi-nais de gestao.

    Aos oito meses de gra-videz, ainda possvel sim usar jeans, camisas e ma-caces ajustados ao corpo. Sem riscos para a mame ou o beb. Ainda temos al-gumas dicas para as grvi-das para as mulheres se sen-tirem ainda mais lindas.

    Vale lembrar que exis-tem tecidos modernos e modelagens adaptadas ao corpo, que muda du-

    rante a gestao, como jeans extras macios e cs com reguladores em els-tico para barriga.

    Saiba que peas com muito tecido do sensao de volume e acabam escon-dendo a forma do corpo da grvida, que est lindo!

    E uma ltima dica. Aparea com a barriga des-coberta apenas em sesses de fotos ou na piscina. No h nada mais deselegante do que uma mulher grvi-da de top na rua.

    Dia das mes todo dia. Um beijo especial para to-das quelas que sempre prestigiam a editoria Mo-da & Estilo. Um super beijo tambm para minha me!

    A moda acompanha as necessidades e os estilos no perodo dos nove meses mais esperados da vida da mulher; confira algumas dicas no ensaio deste ms

    Linda mulherLinda mulher

    Macaco mais ajustado ao corpo com o decote mais arrumado uma tima pea para ocasi-es mais casuais.

  • Moda & Estilo24 Lenis Paulista Maio de 2012

    Prefira combinar as leggings de malha com rendas e tecidos mais sofisticados.

  • Lenis Paulista Maio de 2012 25Moda & Estilo

    t/PNF

    Andresa C. Mdola Radicchi

    t"OJWFSTSJP

    29 de Janeiro (34 anos)

    t4JHOP

    Aqurio

    t.F

    Maria Stella C. Mdola

    t1BJ

    Wanderley Mdola

    t1SPTTP

    Empresria

    t'JMNF

    Decises Extremas

    t1FSGVNF

    212 Sexy;Carolina Herrera

    t-JWSP

    cio Criativo;Domenico De Masi

    t)PCCZ

    Andar de bicicleta

    t.TJDB

    Eddie Vedder

    t1SBUP

    Risoto com Salmo

    t7JBHFNEPT4POIPT

    Esquiar em Whistler;Canad

    t'BDFCPPL

    Andresa Campanari Medola

    A Mulherda CapaMaio de 2012

    Cintos sempre abaixo da barriga so as me-lhores opes para um visual mais moderno e jovem. Combine sem-pre com sapatilhas.

  • Moda & Estilo26 Lenis Paulista Maio de 2012

    Sobreposies de cami-setas e camisas so ti-mas opes para variar o guarda-roupa infantil. D preferncias para camisas xadrez em tons invernais.

    Maxi trics so timas peas para serem usadas como vestidos para a gr-vida que j est no final da gestao. O sapato evidencia a tendncia do glittermania.

  • Lenis Paulista Maio de 2012 27Moda & Estilo

    r3PVQBTFBDFTTSJPTPrncipe Shoppingr4BQBUPTImpacto Caladosr$POTVMUPSBEF.PEBCarolina Ferreirar$BCFMPF.BRVJBHFNPaulinha Macielr'PUPHSBBCntia Fotografias

    Uma tima variao de calado para as grvidas so as botas montaria para serem usadas com jeans skinny.

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  • Melhor Idade28 Lenis Paulista Maio de 2012

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    Pela primeira vez na his-tria de Lenis Pau-lista, a cidade sediou os Jori (Jogos Regionais dos Idosos), que tm como objetivo promover sade, bem-estar e a autoestima dos participantes. Muitos atletas locais entraram na disputa mostrando dispo-sio e esprito de compe-titividade. Entre, Jos Fer-nandes Coneglian, mais co-nhecido como Fernando.

    O atleta uma das prin-cipais referncias da equi-pe lenoense de vlei adap-tado atualmente. No passa-do, tambm defendeu as cores da equipe lenoense de vlei e ajudou a imor-talizar o esporte na cidade. Fernando concedeu en-trevista como se fosse pro-fissional mesmo, enquan-to esperava para entrar em quadra no Csec (Clube So-cial, Esportivo e Cultural). Aos 69 anos, sou feliz, sou realizado, resume.

    O esporte sempre este-ve presente na vida de Fer-nando. Se somar o tem-po que estive em quadra, jogando vlei, d uns 27 anos. Foram 19 anos na minha juventude e ago-ra oito na melhor idade, calcula. um hobby de-

    Disposio no falta para Jos Fernandes Coneglian; aos 69 anos, continua em busca de medalhas para o vlei lenoense, defendendo o time da melhor idade

    Saque de mestreSaque de mestre

    licioso, que me permite es-pairecer e manter a forma fsica, completa.

    Ele participou dos me-lhores momentos do time de vlei adaptado. Cole-ciona quatro medalhas de ouro nos Jogos Regionais do Idoso incluindo a edi-o realizada em Lenis Paulista - e um vice-cam-peonato. Alm disso, al-canou segundo, terceiro e quarto lugares em cam-peonatos estaduais.

    Natural de Lenis Pau-lista, Fernando escolheu o mundo das finanas pa-ra atuar profissionalmen-te. Hoje, bancrio aposen-

    tado, vivencia a evoluo da cidade que tem orgu-lho de representar em qua-dra. Teve um tempo que trabalhei fora de Lenis, mas a famlia ficou aqui, ento sempre vinha visi-tar, sempre voltava. Pos-so dizer que a cidade evo-luiu muito, est organiza-da, boa para visitar e mo-rar, por isso sinto orgulho de ser lenoense, expressa.

    Com mais uma meda-lha de ouro no peito, ele avalia que o atleta, mais do que conquistar ttulos,

    tem um importante papel social, que vai alm do am-biente de competio. Es-tudar importante, assim como ficar longe de dro-gas e qualquer outro tipo de vcio. Saber respeitar o prximo, diferenas e, so-bretudo ser bons filhos e filhas. Para Fernando, a famlia a maior ale-gria da sua vida. Compe-tir, ganhar, muito bom, mas nenhum sentimento comparado ao de olhar ao redor e ver que constituiu uma maravilhosa famlia.

    Fotos: Revista O Comrcio

    Durante a 16 edio dos Jogos Regionais do Idoso, os lenoenses faturaram mais uma medalha de ouro

  • Lenis Paulista Maio de 2012 29Vida de Professor

    Dcada de 60, perodo de muitos acontecimen-tos: Brasil bicampeo mundial com Garrincha e Pel, primeira transmisso em cores da televiso bra-sileira pela TV Tupi, incio do Tropicalismo (importan-te movimento cultural bra-sileiro) e tambm a primei-ra vez que o professor Gue-rino Telli Jnior, nascido em Tibiri, pisou em uma sa-la de aula. Fiquei nervoso, tenso, inseguro, mas no fi-nal, consegui transmitir pa-ra os alunos o conhecimen-to e a segurana que um pro-

    Mestre do raciocnioPara o professor Guerino Telli, ensinar a raciocinar o seu principal legado na vida

    fessor deve ter, lembra. Da-quele momento em diante, circulou em vrias escolas estaduais da regio e mar-cou a histria de muitos es-tudantes da escola estadual Virglio Capoani.

    A escolha da profisso foi incentivada por um pro-fessor que mostrou como a Fsica (por meio dos fen-menos naturais) faz parte do nosso cotidiano. mui-to lindo, expressa. Foi as-sim que descobri aptido pelo campo de exatas. En-to fiz o cientfico e habili-tao em Matemtica, Qu-

    mica e Cincias, completa. Comunicativo, o pro-

    fessor Guerino mantinha excelente relacionamen-to com os alunos. Alm de ser procurado para resol-ver problemas matem-ticos, era requisitado pa-ra dar conselhos pesso-ais. Muitas vezes sentei com alunos para conver-sar sobre seus problemas. Era muito tempo de con-vivncia, impossvel no se envolver, comenta. Como mestre, sempre buscou a perfeio, por isso, era co-nhecido pela rigidez, or-

    ganizao e respeito. En-sinava os alunos a racioci-narem. Se a lmpada acen-de e dois mais dois so qua-tro, tem que ter um porqu. No adianta decorar, tem que entender, enfatiza.

    TransformaesO professor divide a car-

    reira de 43 anos em duas fases. A primeira foi an-tes da dcada de 80, ain-da durante o regime mili-tar. Com a redemocratiza-o do pas, a partir da d-cada de 90, na avaliao de Guerino, o aluno passou a procurar a escola s para ter frequncia, a busca pe-lo conhecimento cessou. O adolescente no tinha ca-bea feita, no conseguiu assimilar a mudana para o bem. Perante a tanto desin-teresse e desqualificao da minha profisso, me senti inerte, compartilha.

    Mas para quem apai-xonado pela educao, fi-cam sempre as boas lem-branas. O professor Gue-rino alegra-se toda vez que encontra ex-alunos bem encaminhados para o mercado de trabalho e que so gratos pelos ensi-namentos que receberam em sala de aula e fora.

    Em 2001, professor Gue-rino se aposentou, porm,

    no parou de trabalhar. Em parceria com uma empresa da cidade, ficou seis meses em Quat lecionando para filhos de trabalhadores ru-rais que no tinham opor-tunidade, mas queriam aprender. Ofereceu tam-bm cursos para funcion-rios de usinas da regio que nunca mais tinham pegado no caderno. Voltei a ser o professor da dcada que co-mecei minha carreira. Foi sensacional, emociona-se.

    At hoje, aos 64 anos, ele continua dando aulas. De vez em quando tiro dvi-das dos alunos que me pro-curam e leciono no supleti-vo, diz. O motivo pelo qual nunca parou o amor que nutre pela profisso. Sin-to falta dos colegas, dos di-retores, de alguns alunos e das brincadeiras saudveis. Para ser professor, tem que ter pacincia e amor. Sou grato por carregar esses dons no corao, completa.Professor Guerino e os estudantes da escola estadual Virglio Capoani realizam Feira de Cincias na unidade

    Professor Guerino est aposentado, mas ainda tira dvidas dos alunos

    Foto: Revista O Comrcio

    Foto: arquivo pessoal

  • Craque do Ms30 Lenis Paulista Maio de 2012

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    No apenas a bola e os gramados que fazem a cabea dos meni-nos. O lenoense Marcelo Aparecido Leite Albuquer-que escolheu a luta como prtica esportiva. Ele en-fatiza a importncia do esporte em sua vida. Por meio do esporte me reabi-litei socialmente, destaca.

    Marcelo comeou a lu-tar aos 18 anos. Iniciou pelo jiu- jtsu, arte marcial bra-sileira, voltada para o ata-que e autodefesa. Marcelo conta que devido a com-plicaes pessoais era di-fcil se manter nos treinos. Eu comeava e parava, re-sume. H 18 meses ele est firme na rotina de um atle-ta. So quatro horas di-rias de treino. A disciplina fundamental. Tem que dor-mir bem, se alimentar cor-retamente e no se esforar em nenhuma atividade fo-ra do esporte, diz.

    O lutador faz parte da equipe Tribo PL- Atos, co-mandada pelo professor Elton Paulino. Na acade-mia, no escolhemos clas-se social ou cor. Todo mun-do igual, aceitamos pes-soas de todas as tribos. O PL a inicial do professor Paulo Ledemas, de Bauru,

    Peso pesadoO MMA considerado o segundo esporte do pas; em Lenis Paulista, modalidade tem representantes como Marcelo Albuquerque, que corre atrs de medalhas

    responsvel pela minha ca-pacidade tcnica, explica o professor. A equipe for-mada por 25 alunos, entre eles um lutador de jiu-jt-su que foi campeo inter-nacional. A academia co-mo uma grande famlia.

    H dois meses Marcelo decidiu trocar de modali-

    dade, passando do jiu-jt-su para o MMA (sigla para Artes Marciais Mistas), lu-ta conhecida no Brasil pe-lo desempenho de atletas como Cigano e Anderson Silva, o Spider. Sempre as-sistia vdeos e tive vontade de lutar MMA, comecei en-to a treinar para partici-

    par do evento DFC - Des-truction Fighter Cham-pions, em Barra Bonita, conta. Marcelo voltou do desafio com um segundo lugar e a classificao para o prximo combate, agen-dado para agosto.

    Assim como em outros esportes, o MMA exige de-dicao extensiva dos atle-tas para se manter na luta.Marcelo diz que comum sentir dores diariamente, por conta dos treinos pesa-dos. A falta de patrocnio outro desafio. O patrocnio como um amparo. Temos o sonho de mudar a sede da academia para um prdio novo, mais espaoso e am-pliar um projeto social j realizado dentro da igreja Batista de Salm. Precisa-mos de apoio. Os lutadores do aulas, voluntariamen-te, para 30 crianas caren-tes da comunidade.

    Aos 26 anos, Marcelo sonha conquistar muitos ttulos e at mesmo ficar famoso. Afinal, todo atle-ta espera reconhecimen-to por seu esforo. Mas principalmente, quer, por meio do esporte, reabilitar pessoas. Por isso, com a tcnica, vem sempre uma mensagem de f.

    Marcelo Albuquerque se prepara para o prximo desafio, em agosto

  • Lenis Paulista Maio de 2012 31Voluntrios do Bem

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    AAdefilp (Associao dos Deficientes Fsi-cos de Lenis Pau-lista) est comemorando 15 anos de trabalho em prol da incluso social no ms de maio. A entidade desenvolve diversos pro-jetos, capazes de transfor-mar a vida de deficientes fsicos. emocionante ver como a vida das pessoas pode ser mudada quando lhes oferecida uma opor-tunidade, resume o presi-dente da Adefilp, Antonio Carlos Taioque.

    A associao nasceu com a proposta de ser uma entidade filantrpica, sem fins lucrativos, para pres-tar assistncia diversifica-da s pessoas com defici-ncia, de acordo com su-as necessidades, sem res-trio de sexo, cor, reli-gio, classe econmica ou qualquer outra caracters-tica que os diferencie dos demais. Na prtica, mui-to maior. A capacidade de transformar vidas, no po-de ser medida em palavras.

    Jos Carlos Oliveira, o Baixinho, atualmente vi-ce-presidente da Adefilp, um dos fundados da en-tidade. Ele lembra que foi preciso trabalhar com de-terminao para conquis-tar a confiana da popula-

    15 anos de superaoAdefilp comemora no ms de maio 15 anos de trabalho pela incluso dos deficientes, reabilitao e valorizao da vida

    o. Quando voltamos no tempo, podemos perceber o quanto crescemos. Con-seguimos parcerias com grandes empresas da ci-dade, hoje temos uma se-de prpria e um significa-tivo aumento no nmero dos associados. A con-cretizao do sonho foi maior do que esperva-mos, no imaginvamos que ia ser to pleno. Nos sentimos realizados, or-gulhosos e agradecidos populao, expressa.

    Para promover a inclu-so social, a Adefilp desen-volve programas em vrias frentes. Um dos projetos pioneiros o Transfor-mando Lixo Reciclvel em Moeda Social, que, alm de ser uma oportunidade de trabalho para aqueles que atuam como catado-res, tambm ajuda a cons-cientizar a populao sobre a importncia do reapro-veitamento de materiais. Somos pioneiros nesse tipo de projeto. Contamos com a parceria da Diretoria do Meio Ambiente, mas te-mos muito que melhorar, diz o presidente.

    Novos rumosHoje, todas as pesso-

    as envolvidas no trabalho da Adefilp podem come-

    morar. A associao mos-trou que tem fora para transformar vidas e virar o jogo sempre que apare-cem adversidades.

    A associao comeou funcionando numa pe-quena sala, no estdio Ar-chngelo Brega. Em pouco tempo, o espao ficou pe-queno para atender tantas pessoas e abrigar os proje-tos. Posteriormente, a en-tidade se mudou para um imvel na Vila So Joo. Em 2005, um incndio des-truiu completamente a se-de. Foi preciso muito tra-balho e determinao para reconstruir tudo do zero.

    Os ltimos dois anos, em especial, foram de con-quistas importantes. Em 2010, foi inaugurada a no-va e definitiva sede, na Vi-la Cruzeiro. Trata-se de um complexo que atende a co-munidade em todos os as-pectos. O Centro de Espor-tes e Reabilitao Jos Car-los de Oliveira foi constru-do em um espao acess-vel e adequado com pisci-na, vestirios e academia de ginstica para pessoas com deficincia, idosos e quem esteja em fase de reabilita-o fsica. Baixinho j che-gou a classificar a estrutu-ra, da qual um dos idea-lizadores, como uma mini

    AACD (Associao de As-sistncia Criana com De-ficincia), presente em qua-se todo o pas.

    O projeto foi possvel graas a recursos da Secre-taria de Estado dos Direi-tos da Pessoa com Deficin-cia, a Prefeitura de Lenis Paulista, do Grupo Lwart e dos esforos do empresrio Edmilson Grecca.

    A diretoria convida a populao para conhecer a sede e projetos da Ade-filp para ver como inves-tido o dinheiro e tambm para colaborar da manei-

    ra que puder. Procura-mos ser o mais transparen-tes possvel. Estamos che-gando maturidade, mas ainda somos uma criana que ajuda vrias pessoas, garante Taioque.

    Pelo esporteCom parcerias com o

    poder pblico e a iniciati-va privada, a Adefilp tam-bm descobriu que tam-bm possvel fazer a in-cluso social por meio do

    esporte. A equipe de atletis-mo PCD (Pessoa com defi-cincia), que comeou a ser formada em 2006, hoje referncia em todo o Es-tado. Alm de estabelecer novas metas para pessoas com deficincia, o esporte promove a interao com atletas de outras cidades. Alm disso, a equipe cole-ciona dezenas de medalhas em Jogos Regionais, Jogos Abertos e circuitos espe-ciais de atletismo.

    Projeto de reciclagem considerado pioneiro e trouxe nova perspectiva de vida para os associados Adefilp

    Foto: Revista O Comrcio

  • Culinria & Gastronomia32 Lenis Paulista Maio de 2012

    Ingredientes para o peixe:

    Ingredientes para farofa:

    Modo de Preparo:

    Ademir Elizeu SebrianCozinheiro e proprietrio do Bichano Pescados

    Peixe assado recheado

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    Rendimento:tQPSFT

    Tempo de preparo:tI

    Modo de preparor$P[JOIFPNBDBSSPDPOGPSNFBTJOTUSVFTEBFN-CBMBHFN/PTMUJNPTEPJTNJOVUPTEFDP[JNFOUPBDSFT-DFOUFPCSDPMJTDPSUBEPFNCVRVTQFRVFOPTr&NVNBQBOFMBBRVFBPB[FJUFEPVSFPBMIPFSF-GPHVFPGSBOHPBUEPVSBSr"DSFTDFOUFPMFJUFDSFNFEFMFJUFPDSFBNDIFFTFFNDPMIFSBEBTPRVFJKPQBSNFTPSBMBEPPTBMFBQJNFO-UBFEFJYFOPGPHPQPSDJODPNJOVUPTr&TDPSSBPNBDBSSPDPNPCSDPMJTFNJTUVSFOPNP-MIP4BMQJRVFBTBMTBFTJSWBFNTFHVJEBDica: se preferir, substitua o brcolis por ervilhas frescas.

    Macarro ao cremede frango e brcolis

    IngredientesrHEFNBDBSSPOJOIP0STJrNBPEFCSDPMJTGSFTDPMBWBEPrDPMIFSFTTPQBEFB[FJUFrEFOUFEFBMIPQJDBEPrLHEFQFJUPEFGSBOHPDPSUBEPFNDVCPTQFRVFOPTrYDBSBDIEFMFJUFrMBUBEFDSFNFEFMFJUFrFNCBMBHFNEFDSFBNDIFFTFrHEFRVFJKPQBSNFTPSBMBEPr4BMFQJNFOUBBHPTUPr4BMTBQJDBEBBHPTUP

    Foto: ilustrao

  • Lenis Paulista Maio de 2012 33Planeta Sustentvel

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    Para uma cidade limpa, cada coisa deve ter o seu lugar. Os materiais que podem ser reaproveita-dos devem ser separados pa-ra reciclagem. O lixo orgni-co vai para o aterro e o en-tulho vai para os Ecopontos.

    Os Ecopontos consti-tuem uma srie de caam-bas implantada em diversos pontos da cidade. A inicia-tiva da Direotira de Agri-cultura e Meio Ambien-te de Lenis Paulista e foi implantada h aproximada-mente quatro meses.

    O diretor do Meio Am-biente, Benedito Luiz Mar-tins, explica que h muito tempo a Prefeitura notou a dificuldade de organizar o descarte irregular de resdu-os em determinadas reas perifricas da cidade. O cos-tume da populao de lanar indevidamente restos de po-das de jardins, mveis, eletro-domsticos usados