Revista PlásticoSul #92
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e 2008 não chega a ser o ano em que gostaríamos
de apagar da nossa memória, não deixou de ser
difícil. Apesar de números positivos em alguns
segmentos, pelo menos nos três primeiros trimestres, não
resta dúvida que a crise econômica internacional afetou
sensivelmente a economia e deixou uma legião de empre-
sários tensos e sem saber como se comportar.
Por via das dúvidas... dinheiro embaixo do colchão. Até poderia ser
esse o comportamento, pois com medo da dificuldade em conseguir vender,
ou investir em qualificação, a medida mais sensata parece mesmo a cautela:
guardar uma reserva técnica em dinheiro para alguma eventualidade. Mas
isso é perigoso.
Assim, 2008 chega ao fim trazendo tensão e incerteza, mas também,
como ressaltou um executivio otimista: “pode ser o momento de uma grande
oportunidade, Afinal, é na época difícil que se revelam os líderes, os vence-
dores e os determinados. Vencer em uma fase deste tipo é um fato que
credencia os líderes.
Nossa edição, assim, procurou pelo lado otimista dos temas. Desta for-
ma temos uma bela entrevista com Francisco Weffort, que destaca a liderança
da Rhodia em plásticos de engenharia, mas também fala de pesquisa, de
investimentos e sustentabilidade. Há também espaço para as principais em-
presas comentarem sobre plásticos de engenharia.
Como destaque reservamos espaço para a valorização dos Sistemas de
Controle Térmico. Confira as respostas interessantes. E outras notícias de
mercado, como a Braskem confirmando a fábrica de PE Verde e saindo do
negócio de PET. Boa leitura.
Julio Sortica - Editor
Otimismo, mesmo emfinal de ano complicadoS
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///Carta ao leitor
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pertinentes à área, entidades representati-
vas, eventos, seminários, congressos,
fóruns, exposições e imprensa em geral.
Opiniões expressas em artigos assinados
não correspondem necessariamente àquelas
adotadas pela revista Plástico Sul. É
permitida a reprodução de matérias
publicadas desde que citada a fonte.
Tiragem: 8.000 exemplares.
Filiada à
ANATEC - Associação Nacional
das Editoras de Publicações Técnicas,
Dirigidas e Especializadas
Plástico SulConceitual Press
www.plasticosul.com.brAv. Protásio Alves , 3032 / 303
CEP 90.410-007 - Porto Alegre - RS
Fone: 51 3062.4569
Fax: 51 3383.1098
Diretora:
Sílvia Viale Silva
Editor:
Júlio Sortica - DRT/RS nº 8.244
Jornalista Responsável:
Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844
Departamento Financeiro:
Rosana Mandrácio
Departamento Comercial:
Bruna Rosa, Débora Moreira,
João Zanetti e Sandra Tesch
Representante em Nova Iorque
(EUA): Rossana Sanchez
Representante em Caxias do Sul:
Nédy Conde (54 9126.9937)
Design Gráfico & Criação Publicitária:
José Francisco Alves (51 9941.5777)
Plástico Sul é uma publicação da editora
Conceitual Press, destinada às indústrias
produtoras de material plástico
de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos
Estados da Região Sul e no Brasil,
formadores de opinião, órgãos públicos
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ANATECPUBLICAÇÕES SEGMENTADAS
Um dos segmentos na área de matéria-
prima que mais se valorizou foi o deplásticos de engenharia. Versáteis,
eficientes e com ótima resistência, jáconquistaram espaços em diversos
setores, do agronegócio ao automotivo
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03 Editorial
/// Carta ao Leitor
06 Entrevista
/// Francisco Weffort
• Rhodia e a poliamida
18 Destaque
• Plásticos de Engenharia
ganham espaço
22 Especial
• Valorização dos Sistemas
de Controle Térmico
29 2a Geração
• Braskem confirma PE
Verde, mas sai do PET
30 Mercado
• Lanxess avança na
integração da Petroflex
• BDP aumenta
faturamento
32 Tecnologia
• Aptiv da Peek
para isolamento
34 Plástikos
• Por Júlio Sortica
35 Bloco de Notas
• Novidades variadas
38 Galeria
• A festa do plástico
em destauqe.
43 Agenda & Anunciantes
/// Plástico Sul # 92Novembro de 2008
/// Plástico Sul # 92Novembro de 2008
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Capa desta edição: imagem alusiva aotema do especial desta edição.Capa desta edição: imagem alusiva ao
tema do especial desta edição.
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Rhodia, dostecidos aosautomóveis
Francisco Weffort está no comando da Rhodia Engineering Plastics
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Dedicada à poliamida
6.6, a Rhodia revela as
estratégias que a levam
à liderança no mercado,
dominando setores
importantes da
indústria como o têxtil
e o automobilístico.
erceiro maior grupo de espe-
cialidades químicas do mun-
do e o segundo maior produ-
tor de poliamidas, a Rhodia Engineering
Plastics é referencia de mercado quan-
do o assunto é plástico de engenha-
ria. A empresa é uma divisão do grupo
Rhodia, especialista em poliamida 6.6.
Na América do Sul, a Rhodia detém forte
posição na cadeia poliamida, também
conhecida como nylon, a partir da rota
do fenol e da adiponitrila, assim como
na parte final desta cadeia produtiva,
nos filamentos e fibras têxteis e indus-
triais. Estruturado em sete empresas, o
grupo Rhodia é parceiro dos maiores
players mundiais em diferentes merca-
dos. Na América Latina, o conglomera-
do atua em importantes segmentos,
tais como agroindústria e automotivo;
beleza e cosmética; calçados e couro;
construção civil; eletro-eletrônico; far-
macêutico; higiene e cuidados pesso-
ais; industrial; pneus; produtos de con-
sumo e têxtil. O grupo emprega 15.500
pessoas no mundo e obteve fatura-
mento de 5,1 bilhões de euros em 2007.
As ações da Rhodia são cotadas na bolsa
de valores de Paris.
Para desbravar o universo dos
plásticos de engenharia a repórter
Melina Gonçalves, da Revista Plástico
Sul, conversou com o diretor da Rhodia
Por Melina Gonçalves – Especial de São Paulo
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Engineering Plastics América do Sul,
Francisco Weffort. Na entrevista, o exe-
cutivo revela dados de mercado da
empresa, tendências e perspectivas do
setor e sobre o próspero futuro da
poliamida. Engenheiro Mecânico for-
mado pela Escola de Engenharia Mauá,
pós-graduado em Administração de
Empresas pela Fundação Getúlio Vargas
– SP, Weffort iniciou sua carreira pro-
fissional na empresa em 1984, como
estagiário do departamento de Enge-
nharia e Projetos na unidade da Rhodia
em Santo André. Um ano depois, tor-
nou-se trainee na Rhodia Engineering
Plastics. Atuou em diferentes áreas da
poliamida, tais como plásticos de en-
genharia e fios industriais e fibras. No
período de 1999 a 2003 foi o geren-
te-geral da Rhodia Sílica Systems Amé-
rica e ocupava deste então a direção
da Rhodia Industrial Yarns & Fibers.
Plástico Sul - Um breve perfil pro-fissional?
Francisco Weffort - Sou engenheiro
Mecânico e trabalho há 24 anos na in-
dústria química. Já atuei em diversos
setores, como de pneus e química mi-
neral. Também trabalhei na estratégia
do Grupo Rhodia, mas de forma geral
sempre dentro da química, plásticos de
engenharia e polímeros.
PS - Quais são os dados de merca-do do Brasil da Rhodia EngineeringPlastics?Weffort - A Engineering Plastics é
uma empresa do grupo Rhodia que
em 2007 vendeu 250 mil toneladas
de plásticos de engenharia no mun-
do. Nossa presença é global. A Rhodia
é uma empresa francesa, porém, te-
mos operações significativas na Ásia,
Coréia e na China. Temos também uma
posição muito forte na América Lati-
na e América do Sul, em particular
com o Brasil, onde temos unidades
produtivas, laboratórios de desenvol-
vimento de produto e todo o serviço
de pós-venda e suporte técnico para
este mercado. Temos também uma
operação na América do Norte, que é
baseada no Canadá, e com isso co-
brimos o globo.
No Brasil, somos um fabricante que
tem a força da verticalizão na ca-
deia. A Rhodia plásticos de enge-
nharia e polímeros é integrada desde
o cumeno e construímos nossos
plásticos de engenharia em São
Bernardo do Campo (SP) e Santo
André (SP).
PS - Quais são os números do Brasil?Weffort - A Rhodia é uma empresa no
Brasil de US$ 1.3 bilhões de fatura-
mento e o plástico de engenharia re-
presenta aproximadamente 20% da
empresa no país.
PS - Qual share de mercado?Weffort - A Rhodia é líder no mercado
de plástico de engenharia. O Nylon é o
plástico de engenharia mais usado no
mercado e a Rhodia é líder nesse pro-
duto. Isso acontece graças a um pa-
cote competitivo, uma oferta compe-
titiva, que engloba produtos fabrica-
dos localmente, serviços de apoio e
assistência técnica para o desenvolvi-
mento de novas aplicações e também
de pós-venda e estoque local.
PS - A Rhodia tem grande envolvi-mento com a indústria Têxtil, quetambém utiliza o nylon na produção.A poliamida é produzida na RhodiaTêxtil ou na divisão de plásticos deengenharia da empresa? Como fun-ciona esta produção da poliamida?Weffort - A cadeia Nylon toda perten-
ce a uma divisão, que se chamada Di-
visão Poliamida. É uma divisão global
e os ativos industriais são comparti-
lhados nesta empresa. Os ativos que
produzem polímeros pra aplicações têx-
teis, fios industriais, fibras e plásticos
de engenharia são comuns na medida
do possível, por que isso gera uma eco-
nomia de escala e competitividade.
PS - E é produzido onde?Weffort - Nós temos duas fábricas que
produzem os polímeros: uma em Santo
André (SP) e outra em São Bernardo
do Campo (SP). Fabricamos por ano,
hoje, aproximadamente 70 mil tonela-
das de polímeros e dedicamos estes
polímeros a diversas aplicações.
PS - Quanto a indústria têxtil repre-senta para Rhodia?Weffort - A indústria têxtil e amplo
senso, que inclui fios industriais, fi-
bras e fios têxteis, representa a ori-
“...A Engineering Plastics...
em 2007 vendeu 250 mil
toneladas de plásticos de
engenharia no mundo...”
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gem do nosso negócio. Começamos
no Brasil a produzir fios têxteis nos
anos 50. Fomos a primeira empresa a
fabricar polímeros de poliamida para
fazer fios têxteis em Santo André, pro-
dução nacional e desde então este
negócio foi o grande motor do cres-
cimento da cadeia poliamida até os
anos 90, quando esta cadeia se esta-
bilizou e o plástico de engenharia
começou a tomar vulto e ter um cres-
cimento muito forte. Então o têxtil
foi o motor de crescimento e inves-
timento na cadeia poliamida. Foi o
carro chefe. Já hoje ele compartilha
com plásticos e polímeros as fábri-
cas e as capacidades.
PS - Quanto, da produção de poliami-da da Rhodia, é destinado aos plásti-cos de engenharia?Weffort - Das aproximadamente 70
mil toneladas de produção total, um
pouco mais da metade hoje vai para fi-
bras amplo senso e o resto é dedicado a
plásticos e polímeros. Isso por que nós
vendemos também polímeros, o expor-
tamos para outras regiões. Eu não te-
nho os números exatos porque estas
informações alteram-se com freqüência.
PS - Como o senhor vislumbra o fu-turo da poliamida no Brasil?Weffort - Como tem sido na história,
é um mercado em ascensão. O nosso
ramo de plásticos de engenharia cres-
ce movido particularmente por duas
características: a excelente performance
do Nylon em aplicações técnicas, já que
é um polímero que aceita modificações
e que amplia muito seu espectro de uso
e sua facilidade em substituir materi-
ais como metais, onde se tem um gran-
de espaço de crescimento. Sempre bus-
camos reduzir peso, aumentar a facili-
dade de design para os projetistas e a
redução, por exemplo, do conteúdo
energético no produto final ou no con-
sumo de energia no produto acabado.
A poliamida tem um futuro reservado
na indústria dadas as características
físico químicas e de perfomance.
PS - O segmento automobilísticosempre respondeu de 40 a 45% doconsumo de poliamida. Esta tendên-cia persistirá? Que setores poderi-am alterar este quadro?Weffort - Se sairmos desta crise que o
mundo está passando hoje, a questão
da mobilidade das pessoas é muito
importante. A indústria de transpor-
tes, não só automobilística, mas de
motos, de ônibus, de caminhões, de
trem, etc, continua crescendo e o mun-
do vai continuar se desenvolvendo. Vai
mudar o perfil provavelmente dos pro-
dutos finais, os produtos vão ser mais
inteligentes, menos consumidores de
energia. A minha visão é de que esta
indústria vai continuar sendo neces-
sária, por que existe a necessidade de
deslocamento das pessoas, existe a
necessidade de cobrir os espaços, etc.
E no Brasil as pessoas precisam se des-
locar, precisam de meios transportes.
A poliamida é um parceiro da indústria
de transportes, seja de caminhões, de
ônibus, de automóveis, ou de motoci-
cletas. Então nós vamos continuar ten-
do a demanda por produtos que trans-
portem pessoas.
PS - Além do setor automobilísticoquais são os outros mercados dapoliamida e as tendências futuras deaplicações?Weffort - A Rhodia é líder na poliami-
da 6.6. Esta poliamida é a que nós
fabricamos no Brasil e é muito usada
dadas as suas características térmicas,
pois trabalha em temperaturas mais
elevadas. É muito utilizada em aplica-
ções na substituição de cobre, latão,
alumínio, no compartimento do mo-
tor dos veículos. Além disso, também
é aplicada em componentes estrutu-
rais como suporte de espelhos retrovi-
sores, maçanetas, alavancas de cha-
ves de seta, direção do veículo, tudo
que precisa ter resistência mecânica
similar ao alumínio, o aço e o design
adequado e redução de peso.
Fora isso, os componentes elétricos e
eletrônicos também têm um apreço
pela performance da poliamida. Então
quando você pega conectores e cai-
xas de fusíveis, por exemplo, no au-
tomóvel, você encontra poliamida de
forma crescente. Podemos falar tam-
bém de outras indústrias, como de ele-
trodomésticos, eletroeletrônicos,
construção civil, e outros setores onde
existe a necessidade de gerar peças
com formas sofisticadas, com cores,
“O Nylon é o plástico
de engenharia mais usado
no mercado e a Rhodia
é líder nesse produto.”
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com baixo peso e alta resistência me-
cânica ou uma rigidez de eletro que é
interessante.
PS - Como funciona a política de dis-tribuição da Rhodia?Weffort - Essa é uma pergunta
interessante.A Rhodia é uma empre-
sa que no Brasil, no segmento de
plásticos de engenharia e polímeros
opera com dois distribuidores e aca-
bamos de incorporar um novo distri-
buidor. Nós temos então a oportuni-
dade de, desde o segundo semestre
de 2008, trabalhar com a Ravago, que
é um distribuidor global e passou a
fazer parte da distribuição regional
da Rhodia, substituindo um antigo
distribuidor nosso. É uma oportuni-
dade para ambos já que somos par-
ceiros em outras regiões do mundo,
em particular na Europa e na América
Central e no México.
PS – E como funciona essa polí-
tica de distribuição na Américado Sul?Weffort - Em cada país importante
temos pelo menos um distribuidor
focado em nossos produtos. Então se
você for para a Argentina tem um dis-
tribuidor específico que nos apóia,
se você for para outros países impor-
tantes também existem alguns dis-
tribuidores que operam conosco. Mas
não temos um distribuidor único para
América Latina.
PS - Existe exclusividade na distri-buição de produtos, ou seja, quemdistribui Rhodia em plásticos de en-genharia é exclusivo, só pode distri-buir Rhodia, ou existe uma certa fle-xibilidade?
Weffort - Existe uma flexibilidade,
não muito grande, porque se ele dis-
tribui Nylon 6.6, ele só distribui
Rhodia, porém ele pode distribuir
policarbonato de uma empresa,
Poliacetal de outra empresa etc. Nylon
6, poliamida 6, Nylon 6.6 ele tem que
distribuir só Rhodia, porque a Rhodia
é líder e é importante que ele esteja
focado em nosso produto.
PS - Além das poliamidas, poliéstere PBT e do poliacetal, a Rhodia teminteresse em outros polímeros?Weffort - Nós já tivemos plantas de
PBT no Brasil e fechamos pois não era
mais rentável operar. Eu diria hoje que
nosso foco é a poliamida. A Poliamida
representa 41% do negócio da Rhodia
Mundial. E a Rhodia Mundial é classi-
ficada hoje como o segundo maior fa-
bricante de poliamida 6.6 e como o
terceiro maior fabricante de plástico
de engenharia poliamida no mundo.
Para nós é muito importante manter
esta liderança e desenvolvê-la. E no
Brasil somos o número 1.
PS - O poliéster e o poliacetal sãoproduzidos onde?Weffort - Nós hoje os mantemos na
nossa gama, como um complemento
apenas, não como estratégia principal
em nossa linha de produtos. Porém,
não produzimos internamente a molé-
cula, apenas compramos e fazemos o
composto. A origem é diversa, nós te-
mos fornecedores globais que são nos-
sos parceiros. Importamos de parcei-
ros, que são competentes, competiti-
vos e tem escala elevada. E fazemos a
terminação do produto.
PS - Qual a representatividade quetem estes dois produtos no segmentode plástico de engenharia?Weffort - Para Rhodia é muito peque-
na, não chega a 10%.
PS - Em cenário de crise, qual a pers-pectiva da Rhodia para 2009?Weffort - O ano de 2009 é um dilema
tanto para nós quanto para todo mun-
do. O período de 2008 foi o melhor do
ponto de vista de volume. O mercado
foi muito positivo para Rhodia.
“...hoje nosso foco é
a poliamida. A Poliamida
representa 41% do negócio
da Rhodia Mundial.”
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Peça automotiva fabricada
com TechnylXcell, da Rhodia
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PS - E quais as perspectivas para osetor de plásticos de engenharia?Weffort - Estamos entrando em uma
fase de incertezas. Nós temos uma for-
te dependência do automóvel, então
nós vamos seguir o ritmo deste setor.
Não consigo afirmar hoje qual é a es-
cala que a indústria automobilística
opera em 2009, nós temos como a hi-
pótese de que o ano terá volumes si-
milares ao de 2008, portanto com cres-
cimento pequeno. Porém será um ano
extremamente invertido. Se 2008 foi
muito forte até o terceiro trimestre e
apresentou um quarto trimestre muito
fraco em função da crise global, para
2009 teremos como cenário provável
um primeiro trimestre fraco e depois
haverá a retomada a partir do incenti-
vo e do estímulo que todos os gover-
nos do mundo estão dando para resol-
ver os seus sistemas financeiros, apoi-
ar a indústria e apoiar o consumo.
A demanda reduziu hoje principalmen-
te pela crise de confiança e falta de cré-
dito e estamos otimistas de que isso
vai se reverter. Nós já passamos por
Coletor produzido com Technyl Aspecto Metalizado, um dos produtos da Rhodia
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momentos difíceis, ou seja, esse não vai
ser o último momento difícil para a in-
dústria e para economia. Demanda um
tempo para se reagir, então, nós estamos
imaginando seis meses, reorganização
e recuperação de confiança.
PS - Vocês manterão os planos de in-vestimentos?Weffort - Eu não posso falar sobre
isso, só o nosso presidente fala so-
bre investimentos. Eu só falo em in-
vestimentos já realizados.
PS - E quais foram os principais in-vestimentos de 2007 e 2008 feitospela Rhodia?Weffort - A Rhodia acabou de fazer o
desgargalo do Fenol, um investimento
importantíssimo que representou o
maior investimento da Rhodia em 2008
em unidades industriais. Isso foi feito
aqui no Brasil, em Paulínia. O fenol é
um dos blocos de construção do Nylon.
Ele constrói uma parte da nossa molé-
cula e o desgargalamento do fenol nos
apóia no crescimento da cadeia toda.
Nós também desgargalamos recente-
mente nossa capacidade de compos-
tos e de polímeros, isso já foi anun-
ciado em 2008 no Brasil. Desta for-
ma, nós acreditamos hoje que temos
uma capacidade suficiente pra man-
ter o mercado abastecido na taxa de
crescimento que ele vinha manten-
do no últimos três anos, que era de
dois dígitos. E nós crescemos tam-
bém dois dígitos nos últimos três
anos em capacidade.
PS - Qual a política de pesquisa edesenvolvimento da Rhodia no Bra-
“A pesquisa na Rhodia Brasil
é integrada no grupo de
pesquisa global, porém com
o foco em inclusão.”
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Dos laboratórios de pesquisa e
desenvolvimento da Rhodia Brasil saiu
a mais recente inovação no segmento
têxtil. Trata-se de Emana, um fio têx-
til de poliamida, na gama dos produ-
tos inteligentes, com a incorporação
em seu “DNA” de cristais bio-ativos,
capazes de imprimir aos artigos têx-
teis características terapêuticas. Os
cristais interagem com a pele através
do infravermelho em um comprimen-
to de onda capaz de proporcionar uma
melhoria da microcirculação sanguí-
nea na área do corpo em contato com
a roupa, oferecendo vários benefícios
ao organismo. Os destaques são a
melhoria na termorregulação e na pro-
dução de energia, retardando a fadi-
ga muscular, além da melhoria na elas-
ticidade da pele.
A inovação, desenvolvida nos la-
boratórios da Rhodia no Brasil, pode
ser empregada na confecção de uma
ampla linha de peças de vestuário para
diversos segmentos. Emana baseia-se
em uma tecnologia patenteada pela
Rhodia e recebeu a certificação inter-
nacional OEKO-TEX, classe I, que trata
da Ecologia Humana no têxtil e atesta
que nenhuma substância potencial-
mente perigosa para o consumidor es-
teja presente no produto.
[Tecnologia exclusiva] – A
tecnologia Emana demandou da Rhodia
três anos de intensos esforços de pes-
quisa, unindo equipes de diferentes
locais, coordenadas pela equipe de P&D
brasileira. A novidade da Rhodia inte-
gra a gama de produtos têxteis inteli-
gentes, com uma tecnologia que é pa-
tenteada e exclusiva da empresa.
[Cadeia produtiva valori-zada] – A inovação criada pela
Rhodia coloca a indústria têxtil brasi-
leira em um novo patamar tecnológico
e reforça a atuação da empresa no seg-
mento de filamentos têxteis em
poliamida com características especi-
ais. “A Rhodia mantém-se na dianteira
desse processo”, diz Elizabeth Haidar,
lembrando o pioneirismo da empresa
no setor têxtil: foi a introdutora dos
filamentos têxteis artificiais e sintéti-
cos no Brasil, foi a primeira a criar e
produzir microfibras, supermicrofibras
e fios têxteis inteligentes no País e
tem uma participação histórica no de-
senvolvimento da indústria moda bra-
sileira, que hoje já é reconhecida in-
ternacionalmente.
Laboratório brasileiro cria Emana
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sil? Vocês têm uma política separa-da do resto do mundo, alguma pes-quisa ou estudo feito no Brasil?Como funciona esta parte de P&D?Weffort - A pesquisa na Rhodia Brasil
é integrada no grupo de pesquisa glo-
bal, porém com o foco em inclusão. O
mercado brasileiro é um dos mercados
que nós consideramos de inclusão,
onde os produtos demandados pelo
consumidor têm características espe-
cíficas, ligadas a custo-benefício.
Então, nós temos pesquisadores no
Brasil dedicados ao desenvolvimento
de produtos adequados à nossa de-
manda, inspirados nos produtos glo-
bais, mas por vezes adaptados. Por
exemplo, um produto que lançamos na
Europa pode ser muito sofisticado para
a demanda local, então seguindo o
mesmo princípio, adaptamos a um
custo regional e uma performance re-
gional. A nossa pesquisa é focada na
demanda do mercado.
A Rhodia não faz pesquisas sem ter um
parceiro na ponta da cadeia precisan-
do daquele produto. São raros os ca-
sos em que a Rhodia desenvolve um
produto e depois vai procurar para
quem serve. Desenvolvemos muitos pro-
dutos no Brasil, vou citar um exemplo,
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Uma peça fabricada com plástico de engenharia da Rhodia apresentada na K 2007
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desenvolvemos um produto em Nylon,
que substitui o termofixo na produ-
ção corpo de disjuntores elétricos es-
pecífico para o mercado brasileiro. Nós
tínhamos soluções para a Europa, para
a Ásia que eram sofisticadas demais ou
não adequadas as normas locais.
Nós então desenvolvemos um produto
extremamente compatível com o dese-
jo dos clientes brasileiros que são
multinacionais, mas que tinham espe-
cificações regionais.
De forma geral nossa pesquisa é focada
nas necessidades regionais, que não são
exatamente iguais as globais. O Dire-
tor de Pesquisa do plástico de enge-
nharia é o mesmo diretor do fio têxtil
por que os dois trabalham em Nylon,
então ele tem uma equipe que pensa
na molécula e como modificar essa mo-
lécula. As equipes são comuns. E essa
tecnologia toda está ligada a tecnolo-
gia do Nylon.
Temos liberdade de pesquisa e temos
equipes extremamente competentes.
Um dos quatro centros de pesquisa do
mundo está no Brasil. Possuímos uma
equipe de pesquisadores no Brasil bus-
cando idéias inovadoras. A Rhodia
domina a técnica de modificar a molé-
cula no reator e transformá-la num pro-
duto útil com performance específica,
em função da demanda.
PS - A Rhodia tem ações voltadas paraa sustentabilidade?Weffort - Algo que é muito importan-
te para nós é o desenvolvimento sus-
tentável. Trabalhamos muito, de forma
muito consciente e estruturada mun-
dialmente na busca do desenvolvimen-
to sustentável. A Rhodia recentemen-
te recebeu o certificado de empresa
verde na Bolsa Americana. Isso para nós
é motivo de muito orgulho. No Brasil
temos focado também em ampliar o
conceito em todas as equipes e com
nossos parceiros. Temos ampliado a
oferta com produtos reciclados, redu-
zido de maneira significativa e cons-
ciente o consumo de energia por to-
“A Rhodia domina a técnica
de modificar a molécula
no reator e transforma-la
num produto útil...”
Div
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PS nelada produzida, a emissão da empre-
sa tem baixado consistentemente. Ape-
sar de já estarmos dentro das normas,
nós temos um programa de redução
contínua de emissões.
Quer dizer, a Rhodia é adequada às
normas locais, mas estamos trabalhan-
do para frente. Porque a Rhodia acre-
dita no conceito de desenvolvimento
sustentável como a única forma de man-
ter uma empresa química viável nos pró-
ximos vinte anos. Temos diversas ati-
vidades como por exemplo em Santo
André (SP), onde nossa unidade indus-
trial não gera mais resíduo líquido,
tudo é tratado dentro da própria em-
presa. Essa é uma informação que nor-
malmente não divulgamos no merca-
do, mas nossa matriz energética foi
toda trocada, nossas caldeiras todas
hoje operam com gás e não mais com
óleo combustível. Nós investimos na
cadeia poliamida num abatedor de ga-
ses efeito estufa. Isso são dados que
eu estou compartilhando com você e
que demonstram nosso foco.
Outro exemplo de peça automotiva fabricada com um dos produtos da Rhodia
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PS – E como funciona esse sistemade compensação com a natureza?Weffort - Nós plantamos milhares de
árvores, por exemplo, em Paulínea (SP),
na nossa unidade industrial. Em São
Bernardo do Campo (SP), na unidade
de plásticos de engenharia, nós plan-
tamos trezentas árvores como parte do
programa de cooperação para um mun-
do mais verde e sustentável.
Temos também programas de inserção
social em todas as cidades onde nós
operamos e temos programas com a
comunidade. A Rhodia não faz muito
alarde na mídia, mas investe de manei-
ra contínua em programas de inserção
social, de redução de contaminação,
de poluição, redução do consumo de
energia, buscando sustentabilidade.
O índice de empresa verde Dow Jones
que recebemos, apenas três quími-
cas estão lá dentro e a Rhodia Fran-
cesa é uma delas.
Na empresa temos um programa que se
chama Rhodia Way, o programa é glo-
bal, monitorado pelo CEO da compa-
nhia, que envolve todos os stakeholders
(partes interessadas) que estão liga-
dos ao nosso negócio. São 44 elemen-
tos que nós seguimos. Temos um pro-
grama de melhoria contínua baseado
numa grade mundial para todas as uni-
dades e somos avaliados também pelo
acionista dentro desta grade. É um
programa de crescimento sustentável
verdadeiro, por que ele envolve o aci-
onista, a comunidade, os fornecedo-
res, os clientes, os empregados e o
governo também. O programa é recen-
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Francisco Weffort destaca várias ações da Empresa na área da sustentabilidade
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te, já que tem três anos, e foi pilotado
na divisão de plásticos de engenharia
do Brasil. E ele foi lançado a partir de
um piloto que foi experimentado na
Ásia, no Brasil, nos Estados Unidos
em algumas unidades de negócio e
hoje começa a ser um programa glo-
bal, verdadeiramente global. Todas as
pessoas da Rhodia no mundo e to-
dos os negócios e unidades indus-
triais falam a mesma língua.P S
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Um segmento em As tendências para utilização de resinas como poliamida, ABS, PU e PBT são de crescimento nas mais
variadas aplicações, principalmente nos automóveis. Além disso, as empresas não perdem o foco na
sustentabilidade e investem no futuro do planeta
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íder em aplicações no setor
automotivo, os plásticos de en-
genharia são fundamentais
quando se comenta sobre redução de
peso dos veículos e a conseqüente eco-
nomia de combustível, adaptação de
design e a facilidade de substituir ma-
teriais como metais. Aplicados em pára-
lamas, lentes, máscara, refletores e
absorvedores de energia, acabamentos
internos e externos, estas resinas au-
mentam a cada ano sua participação
nesse importante setor da indústria e
também cresce expressivamente em
outros segmentos como eletroeletrô-
nicos e telecomunicações.
Os plásticos de engenharia sur-
giram durante a década de 1960, como
materiais de alto desempenho, que
começam a desafiar materiais tradicio-
nais, como o aço, em diversos tipos de
aplicações: poliamidas, poli(óxido de
fenileno), ABS, poliamidas, polisulfo-
nas, policarbonatos (PC), poli (terefta-
lato de butila) (PBT), poli (tereftalato
de etileno) e (PET).
Dados de mercado sugerem que
em 2007 o consumo estimado de es-
pecialidades foi de aproximadamente
500 mil toneladas. E para o futuro há
expectativa de crescimento maior, já
que as tendências de aplicações são
diversas: segundo os principais fabri-
cantes em breve veremos plásticos de
engenharia no Brasil substituindo os
vidros em janelas e painéis transparen-
tes (glazing), por exemplo.
O ano de 2008, apesar do baixo
crescimento da indústria automobilís-
tica, foi positivo para os fabricantes
de plásticos de engenharia. Para 2009,
mesmo com a crise que impactará os
resultados, a expectativa é de que o
mercado continue em ascensão. Pre-
parados para isso, os principais fa-
bricantes investem em novas tecno-
logias, apostam na preservação am-
biental, através de produtos susten-
táveis e ações conscientes, e opinam
abaixo sobre o potencial mercado
dos plásticos de engenharia.
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ascensãoInvestindo em novos materiais
A gama de atuação da Sabic
Inovative Plastics é extensa quando o
assunto é plástico de engenharia. A
empresa produz resinas como: Cycolac*
(ABS) com fluidez, brilho e resistência
ao impacto; Cycoloy* (PC/ABS), com
resistência térmica e ao impacto com
processabilidade; Geloy* (ASA ou ASA/
PC), que possui resistência a intempé-
rie e cores e Geloy* XTW, com resis-
tência a intempéries 3 a 5 vezes maior
que as resinas ASA convencionais.
Acompanhando o ritmo do setor,
o maior mercado da SABIC é o
automotivo, que responde por 35% das
vendas mundiais da companhia. As
principais aplicações nesse segmento
são pára-lamas, componentes de farol
como lentes, máscara e refletores e
absorvedores de energia, acabamentos
internos e externos. Outros setores de
grande destaque para o mercado de
plásticos de engenharia são os de
eletro-eletrônico e telecomunicações.
Conformeo diretor de marketing
para a América Latina, Edson Simielli,
as aplicações mais recentes no mun-
do, que estarão futuramente no Brasil,
são janelas e painéis transparentes
(glazing), volante, isolamento dos chi-
cotes elétricos, porta traseira e com-
ponentes sob o capô na área automo-
tiva. “Aplicações com requisitos estru-
turais e que eliminam a necessidade de
pintura em outros segmentos também
são tendências”. Para Simielli, o setor
automotivo continuará respondendo
por grande parte do consumo de plás-
ticos de engenharia. “Além das vanta-
gens ambientais que essas resinas ofe-
recem sobre os materiais convencio-
A Sabic Innovative Plastics tem plásticos de engenharia valorizados na indústria
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nais, como vidro e metal, os projetos
concebidos desde o início em plástico
podem oferecer uma economia
sistêmica muito grande”, avalia.
O executivo completa que ca-
racterísticas importantes dos plásti-
cos de engenharia, como redução de
peso dos carros e a conseqüente eco-
nomia de combustível, também se-
rão levadas em consideração pela in-
dústria automotiva, principalmente
num momento de crise. Mesmo com
esse novo cenário de turbulências
econômicas, a expectativa da Sabic
é de que o mercado continue cres-
cendo, no entanto, em menor inten-
sidade do que ocorreu nos últimos
três anos.
[Investimentos] - A Sabic
Innovative Plastics investe, mundi-
almente, em torno de US$ 200 mi-
lhões em inovação por ano. Uma das
principais preocupações da empresa
é o investimento contínuo em novos
materiais, já que a meta é manter a
liderança em inovações em plásticos
de engenharia. “Vários lançamento,
como as Resinas iQ e o Extem são fru-
tos de anos de pesquisas e testes.
Temos um centro de tecnologia em
Campinas que está em constante con-
tato com as áreas de pesquisa e de-
senvolvimento globais”, diz.
De olho no futuro do planeta, a
Sabic está alinhada com as necessida-
des globais de sustentabilidade e lan-
çou diversos materiais que ajudam a
minimizar os impactos ambientais,
como: Materiais reforçados com fibras
vegetais; Resinas iQ: esta linha de PBT
e PBT/PC é obtida a partir da
despolimerização e repolimerização de
garrafas PET pós-consumo. Cada 1 kg
de resina Valox iQ* utiliza 870g de PET
pós-consumo, que pode retirar de 30-
60 garrafas PET usadas, ou seja, reduz
o resíduo sólido e evita o consumo de
petróleo para fabricação do PBT; Mate-
riais anti-chama não halogenados: diver-
sas linhas de produto da Sabic
Innovative Plastics oferecem materiais
anti-chama, sem a utilização de
aditivos halogenados, nocivos ao meio-
ambiente; Filme de PC Lexan anti-
embaçamento – este filme evita o emba-
çamento das portas de freezers e gela-
deiras expositores de alimentos, elimi-
nando a necessidade do uso de resis-
tências elétricas para aquecimento das
portas, reduzindo, assim, o consumo
de energia; Chapa de PC Lexan IR – esta
chapas transparente de PC permite a
passagem de luz e impede a passagem
de raios infravermelhos. O uso em
construções,reduz a energia neces-
sárias para iluminação e condiciona-
mento do ar ambiente; Materiais para
eliminação de pintura: várias linhas
foram desenvolvidas para eliminar a
necessidade de pintura de peças. Es-
tes materiais oferecem resistência a
intempéries, alta qualidade estética,
efeitos visuais especiais. A elimina-
ção de pintura reduz o uso de água e
a emissão de voláteis na produção
de peças coloridas.
Olhos atentos àsustentabilidade
A Bayer também leva as mudan-
ças do clima mundial a sério. A empre-
sa, que fornece resinas para os merca-
dos de mídia ótica, automobilístico,
de tecnologia de informação, constru-
ção e calçadista, vê como um grande
desafio a preservação ambiental, tan-
to do ponto de vista ecológico, como
econômico. Com o slogan: “Science for
a better life” (“Ciência para uma vida
melhor”) a Bayer ressalta o papel como
cidadãos corporativos, destacando a
responsabilidade social e ética.
O crescimento da Bayer Material-
Science, como uma empresa bem suce-
dida, baseia-se, entre outras caracte-
rísticas, na capacidade de dar as res-
postas às perguntas da mudança cli-
Plásticos de engenharia no eXasis da Rinspeed e Bayer, um exemplo de aplicação
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mática, com seus produtos para a fa-
bricação de sistemas de isolamento
térmico de alto desempenho e para a
produção de componentes para a in-
dústria automobilística, os quais redu-
zem o consumo de energia.
Segundo informações da empre-
sa, com o uso de seus produtos, os
consumidores podem economizar um
múltiplo de gases de efeito estufa emi-
tidos durante o nosso processo de pro-
dução. Dentro do programa de prote-
ção ao clima, até 2020, a Bayer Material-
Science deve reduzir em até 25% a
emissão de CO² por tonelada de pro-
duto vendido.
A Bayer MaterialScience inves-
te mais de 3% do seu faturamento
anual em pesquisa e desenvolvimen-
to. A maioria é destinada para o cres-
cimento futuro da empresa, visando
produtos e serviços de valor agre-
gado aos clientes.
[Otimismo] - Quando o as-
sunto é crise econômica, a empre-
sa tem uma postura otimista e crê
nos seu portfólio único, combina-
do com um conhecimento de mer-
cado e experiência para superar os
desafios. “A Bayer aplicará estas
forças para sair da crise ainda mais
forte do que entrou”, revela espe-
cialistas da empresa.
A companhia fabrica diversas re-
sinas para os setores da indústria que
buscam alto desempenho. São elas: Re-
sina de policarbonato (marca registra-
da Makrolon®); Blenda PC-ABS (marca
registrada Bayblend®); Blenda PC-PBT
e PC-PET (marca registrada Makro-
blend®); Resina de policarbonato re-
sistente a alta temperatura (marca
registrada Apec®); Filmes de policarbo-
nato (marca registrada Makrofol®);
Chapas de policarbonato (marca re-
gistrada Makrolon®); Poliuretano
termoplástico (marca registrada
Desmopan e Texin®).
Atenção voltadapara a energia
A Lanxess fabrica poliamida 6 e
6,6 e PBT em todas as suas variáveis
de composição de reforços e junto
com a Ineos (joint-venture) produ-
zem ABS, ABS/PA. As resinas da em-
presa podem ser conferidas no merca-
do automotivo e de linha branca/ele-
trônicos. Peças de painel e acabamen-
to interno, conectores, peças de mo-
tor, acabamento em lavadoras e refri-
geradores são exemplos de aplicações
com os produtos Lanxess.Conforme o
representante Técnico de Vendas,
Fernando Pallesi, existe uma tendên-
cia da substituição de plásticos mais
convencionais em função de acaba-
mento e resistência mecânica a ten-
dência atual é de substituições de
plásticos mais convencionais.
O segmento automobilístico
sempre respondeu por grande parte
do consumo de plásticos de enge-
nharia. E esta tendência persistirá,
segundo o executivo, sendo o res-
ponsável pela maior fatia de merca-
do. “Acreditamos na manutenção dos
volumes 2008 sem crescimento ex-
pressivo em 2009”, afirma.
Nos últimos tempos, o principal
investimento da Lanxess foi a cons-
trução de uma usina de co-geração de
energia que usa como combustível o
bagaço da cana, um combustível
renovável e ecológico e que permitirá
que a produção seja totalmente neu-
tra de CO2, uma vez que a quantidade
de gás emitida será a mesma que as
plantas consumirão mais tarde, no pro-
cesso de crescimento.P S
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Equipamentos melhoramcondição do processo
importância de haver confiabilidade
nos equipamentos adquiridos. Da
mesma forma os termoreguladores
também desempenham uma função
vital, assim como o controlador de
temperatura, ideal para aplicações
onde seja necessário um controle
exato de temperatura e operação sim-
ples, geralmente, sem nenhuma fun-
ção adicional ou interfaces.
Os termoreguladores e as uni-
dades de água gelada controlam a
temperatura do molde e fornecem,
por meio da troca térmica entre o
líquido circulante (água) e o mol-
de, a energia suficiente para aque-
cê-lo, resfriá-lo e manter a tempe-
ratura aos níveis pré-programados,
fator de grande importância na bus-
ca da qualidade. Afinal, de nada
adianta ter uma máquina injetora,
extrusora ou sopradora de última
geração se ao seu redor não houver
um sistema de controle térmico efi-
ciente e que garanta a produtivi-
dade. Confira como atuam algumas
das principais empresas fabricantes
de equipamentos deste setor.
Mecalor buscamais produtividade
Com sede em São Paulo (SP), a
Mecalor – Soluções em Engenharia
Térmica, tem um amplo conhecimen-
to do setor e dos benefícios do sis-
tema ao processo. Conforme o dire-
tor János Szegö, PhD, o resfriamento
de moldes de injeção e sopro com
A cada ano os equipamentos que integram os chamados Sistemas de
Controle Térmico ganham conceito no meio industrial. São termoregu-
ladores, desumificadores, unidades de água geladas, centrais e torres de
resfriamento, controladores de temperatura, chillers, ventiladores, capas
térmicas, resistências, termopares etc. Em um determinado momento
eles se tornam vitais para garantir um bom desempenho da máquina,
preservar a vida útil e reduzir riscos à manutenção.
mais importante é que es-
tes equipamentos, dos mais
simples aos mais sofistica-
dos, garantem benefícios às indús-
trias transformadoras de plástico em
geral, independente do processo. Ge-
ralmente de custo acessível, têm,
entre outras aplicações, a função de
estabilizar as condições de fabrica-
ção do produto e podem ser
acoplados a outros equipamentos. As-
sim, os desumificadores, por exem-
plo, são equipamentos essenciais no
Brasil, onde a umidade relativa do ar
pode atingir os 70%.
Ocorre que a umidade é facil-
mente absorvida pela resina e pode
resultar em problemas de acabamen-
to no produto injetado, como man-
chas, aspecto opaco, empenamento
etc. Os desumificadores refletem na
qualidade do produto final, daí a
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água gelada garante principalmente
redução de ciclos e conseqüentemen-
te maior produtividade. “Além dis-
so, são notáveis os ganhos de qua-
lidade, por exemplo, estabilidade
dimensional das peças e diminui-
ção de rejeitos”, explica.
János acrescenta que recente-
mente a Mecalor desenvolveu a UAS
(Unidade de Ar Seco), que sopra ar
desumidificado na clausura de inje-
ção, reduzindo o ponto de orvalho
desta região e eliminando indesejá-
veis gotículas de água na superfície
externa do molde. Isto permite a uti-
lização de água a temperaturas ain-
da mais baixas no molde. “Só para
citar um caso, temos um cliente na
região sul do Brasil que utiliza um
chiller Mecalor dimensionado para
solução de resfriamento a -5ºC, as-
sociado a uma Unidade de Ar Seco, e
obteve ganhos de mais de 50% de
produtividade”, exemplifica.
O diretor da Mecalor ressalta que
há riscos para quem não utiliza esses
equipamentos de forma adequada. “A
empresa vem aprimorando continua-
mente a linha de produtos, acompa-
nhando as mais novas tecnologias
disponíveis mundialmente e isso nos
permite ter equipamentos mais efici-
entes, confiáveis e com maior dura-
bilidade”, revela. Além destes fato-
res, János diz que é muito importan-
te o cuidado na fase de dimensio-
namento, por isto a Mecalor mantém
uma equipe dedicada de Engenharia
de Aplicação.
Segundo o executivo, a seleção
de uma central de água gelada ou
unidades dedicadas, condensação a
ar ou água, vazão e pressão de água,
dentre outras variáveis devem ser
analisadas com muito critério. “Um
equipamento mal selecionado pode
significar maior consumo de energia
elétrica, alto índice de manutenção,
Mecalor desenvolveu a
unidade de ar seco (UAS)
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menor produtividade e um maior va-
lor de investimento”, revela.
[UAF, novidade] - Como in-
dústria de vanguarda a Mecalor está
sempre inovando e János conta que
a empresa desenvolveu a UAF (Uni-
dade de Ar Frio), um novo sistema
de resfriamento para extrusão de ba-
lão de filmes plásticos, pioneiro no
Brasil. “Ele garante altíssima preci-
são de temperatura para o anel de ar
e IBC das extrusoras e possibilidade
de operar com temperatura de até
5ºC, proporcionando ganhos de pro-
dutividade de até 30%”, ressalta.
E mais, conta János: “Avança-
mos bastante em chillers de grande
porte para co-extrusão cast film (fil-
mes planos) e chapas plásticas. Ou-
tro produto muito bem aceito na in-
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dústria de transformação plástica é
o DryCooler para substituição da Torre
de Resfriamento Convencional no
resfriamento da água industrial com
reduzido consumo de água e trata-
mento químico”. Além disso, os
Termoreguladores para água até 130ºC
são amplamente utilizadas na indús-
tria de injeção e sopro, para moldes
que não podem operar com tempera-
turas muito baixas, por exemplo, no
processamento de ABS e PA.
[2009 imprevisível] –Segundo János, os movimentos do
mercado em 2009 são imprevisíveis.
“No entanto, estamos mantendo to-
dos nossos investimentos em manu-
tenção do alto índice de satisfação
dos clientes, atendimento pós-ven-
da e lançamento de novos produtos
o que demonstra nossa solidez e o
compromisso com o cliente”. E apro-
veita para marcar um novo lançamen-
to, desta vez, na área de marketing.
“Acabamos de investir também em um
novo site (www.mecalor.com.br). Vale
ressaltar que teremos muitas novida-
des para a edição da Brasilplast em
maio deste ano”, finaliza.
Aspó já prepara os seuslançamentos para Brasilplast
Apesar da crise econômica glo-
bal, o diretor presidente da Aspó, de
São Paulo, o maior fabricante de as-
piradores industriais do Hemisfério
Sul, Ladislau Caldas, confia na recu-
peração do mercado em 2009.
“Estamos indo razoavelmente bem e
a tendência é melhorar no decorrer
do ano”, projeta.
O mix da Aspó contempla cole-
tores, aspiradores, alimentadores,
central de aspiração e lava rápido.
Direcionado à indústria do plástico
Ladislau destaca a importância dos
alimentadores para injetoras,
extrusoras e máquinas de embalagens
de alimentos. Caldas está otimista
quanto a uma recuperação do merca-
do “porque nossos equipamentos não
são caros e não pesam muito no or-
çamento”, ressalta. Os valores variam
de R$ 10 mil a R$ 100 mil.
Caldas informa que acredita tan-
to no mercado que vai estar presen-
te em duas importantes feiras no pri-
meiro semestre: a Feimafe, em mar-
ço e a Brasilplast em maio, no
Anhembi. “Vamos apresentar uma
novidade na Brasilplast, um equipa-
mento para colher café. Vamos aspi-
rar o café depois de seco e joga-lo
em um silo”, antecipa. Quanto ao
mercado da Região Sul, o empresá-
rio diz que está “meio parado, pre-
cisamos retomar negociações, mas a
estiagem no Rio Grande do Sul pre-
judicou um pouco”, disse.
Qualiterme: questãode confiabilidade
O experiente empresário Neimar
Holz, diretor da Qualiterme, de Novo
Hamburgo (RS) fabricante de equi-
pamentos para Sistemas de Controle
Térmico, como unidades de água ge-
lada, chillers, torres de resfriamento
e outros, destaca as vantagens para
a indústria. “Há muitos benefícios
em se ter um controle térmico. Al-
guns são mais significativos que
outros. Em se tratando de unidade
de água gelada (chiller) Qualiterme,
que é um equipamento onde se con-
trola a temperatura a qual o proces-
so exige”, ressalta.
O empresário explica que são equi-
pamentos que geram benefícios como
maior produtividade, melhor acaba-
mento entre outros. “De uma maneira
geral um controle térmico efetuado de
forma exata gera lucro, pois hoje se
trabalha com margem mínima de lucro.
Se for possível adequar sua produção,
seja ela com um ciclo menor ou até
mesmo um acabamento de material de
forma que este se torne mais apresen-
tável ao cliente, os ganhos de sua em-
presa estará garantido”, acrescenta.
Holz diz que outro fator impor-
tante a destacar é o controle de tem-
peratura na ferramenta. “Isso faz com
que se tenha menos desgaste, menos
problemas com vedação, também fa-
zendo com que os óleos lubrificantes
tenham uma vida útil mais longa,
pois não perdem a viscosidade”, en-
sina. “Com tudo isso, podemos con-
cluir que os equipamentos geram lu-
cro, pois haverá menos gastos com
manutenção e menos horas de per-
das de equipamentos”, justifica.
Quanto aos riscos em não im-
plantar um sistema adequado de con-
trole de temperatura será de ter me-
nos lucros. “E obviamente, ter per-
das de produção, ter um desgaste
mais rápido de ferramentas alem de
A Qualiterme tem tradição
em unidades de água gelada
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se perder negócios quando entrar
junto à concorrências em que os ri-
vais tenham um controle exato de
temperatura”, compara. Quanto aos
itens para importantes para o pro-
cesso, e que não podem faltar, Holz
relaciona a unidade de água gelada
e torre de resfriamento
[Confiabilidade] – O em-
presário gaúcho ressalta que, aci-
ma de tudo para uma indústria ter
um controle térmico é preciso ins-
talar equipamentos que façam este
controle e que sejam confiáveis.
“Por isso, a Qualiterme busca ino-
var sempre, fabricando equipamen-
tos competitivos com tecnologia de
ponta para que nossas unidade de
água gelada, chiller, torres de
resfriamento sejam confiáveis, pois
sabemos que quando se opta por ter
um controle térmico exato, seremos
responsáveis pelo andamento dos
demais equipamentos que estarão
sendo monitorados pelos equipa-
mentos da Qualiterme”, revela.
Holz destaca que sua empresa
sempre busca novos conceito para
melhor poder atender seus clientes.
”Para tanto, estaremos participan-
do da Brasilplast com nossa linha
completa de equipamentos com al-
gumas novidades que lá apresenta-
remos, sempre com o objetivo de
melhor atender à indústria do plás-
tico”, completa.
Piovan e as vantagensda automatização
O controle térmico pode ter di-
ferentes objetivos nos mais diversos
processos produtivos, destaca
Ricardo Prado, vice-presidente da
Piovan, especialista em equipamen-
Ricardo Prado, da Piovan,destaca os benefícios do setor
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///Controle Térmico
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tos para este segmento. “No caso da
transformação de plásticos”, ressal-
ta, “o objetivo primário é a refrige-
ração de moldes ou trocadores de
calor. Além disto, o condicionamen-
to térmico destes moldes pode ter
função importante, quando necessi-
tamos garantir temperaturas especí-
ficas durante o resfriamento, com o
intuito de manter a peça injetada,
por exemplo, em sua temperatura de
transição vítrea, evitando deforma-
ções, variações dimensionais ou ten-
sões internas”, explica.
Segundo Prado, “a vantagem do
controle térmico automatizado
(chiller, termocontrolador ou outro)
é que ele permite se ter sempre um
processo constante com repetibili-
dade, evitando variações ao longo do
tempo ou de lote para lote, indepen-
dente das habilidades do operador
da máquina”, exemplifica. A indús-
tria, atualmente, não pode mais sim-
plesmente ignorar o sistema diante dos
riscos a que estaria sujeita se não tiver
equipamentos adequados. Ricardo Pra-
do adverte que sistemas de refrigera-
ção ou controle térmico de processos
de transformação de plásticos devem
ser calculados minuciosamente para se
obter todo o benefício do investimen-
to. “Implementar sistemas inadequados
ou mal calculados, levam a riscos que
vão desde o mal funcionamento, im-
possibilitando o processo correto de
transformação, até o excessivo consu-
mo de energia e água”, explica.
Segundo Prado, um mau projeto
deste tipo de sistema coloca uma car-
ga perpétua de desperdício energético
na empresa, reduzindo a competitivi-
dade e o fluxo de caixa, em volumes
muito maiores que se pode imaginar.
“Definitivamente, falamos de muito di-
nheiro desperdiçado com uma aplica-
ção inadequada”, alerta o executivo.
[Novidades] – A Piovan in-
veste para aprimorar e agregar novos
produtos ao seu mix. Ricardo Prado
destaca que os itens mais importantes
dos catálogos da Piovan, neste caso,
“são as modernas unidades de água
gelada de baixo consumo energético,
os termocontroladores de alta preci-
são que tem variação de temperatura
de +/- 0,4C e consumo energético de
até 30% menos que os equipamentos
tradicionais e como novidade, a
novíssima linha de Dry Coolers (conhe-
cidos também como torre seca).
O executivo explica que esses Dry
Coolers incorporam a última tecnolo-
gia de economia de água (trabalham
em circuito fechado) com um altíssimo
rendimento, graças à exclusiva tecno-
logia de micro-pulverização, onde em
casos em que a temperatura necessita
de uma redução adicional, se lança mão
de uma evaporação de pequena quan-
tidade de água para reduzir a tempera-
tura do ar antes da passagem nos tro-
cadores. “Esta nova tecnologia permi-
te um rendimento muito superior aos
sistemas atualmente no mercado, com
risco zero de contaminação dos troca-
dores pela umidade”, acrescenta.
Prado faz questão de ressaltar
que a Piovan se especializou na área
de soluções para controle térmico in-
dustrial, contando com engenheiros
e técnicos especializados em proje-
tar soluções completas que visam um
alto rendimento com um baixo con-
sumo energético. “Estas soluções
garantem ao usuário, uma grande
economia de gastos de energia, e uma
recuperação do investimento em pra-
zo muito reduzido”, explica.
Airus ofereceuma linha ampla
Com larga experiência no segmen-
to, José Suriá, Diretor Geral da Airus,
empresa especializada em equipamen-
tos de aquecimento e controle elétri-
co, destaca os benefícios de investir
nesta área. “O Sistema de Controle de
Temperatura é fundamental em todos
os processos de transformação de plás-
tico, pois contribui na estabilidade da
temperatura ao não permitir variações
bruscas de tensão nos sistema de aque-
cimento, aumentando enormemente a
vida útil das resistências, garantido a
qualidade uniforme do produto e eco-
nomia de consumo de energia elétri-
ca”, ressalta. Para Suriá, há muitos ris-
cos para que não usa um sistema ade-
quado de controle térmico/elétrico.
“São três os principais fatores que acar-
retam instalações inadequadas de Con-
trole de Temperatura: falta de informa-
ção, orientação profissional equivoca-
da ou por intenção de economia”, re-
vela. Mas adverte: “Um sistema impró-
prio de controle de temperatura com-
promete totalmente o processo de
Airus reforça que o
sistema é fundamental
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transformação bem como a qualidade
do produto, além de onerar o custo
pelo consumo exagerado de matéria pri-
ma, alto índice de refugo e tempo de
ciclo de produção que também dimi-
nui a produtividade”.
O empresário não destaca um ou
outro item do catálogo como “mais
importante” e valoriza todos os pro-
dutos. “Em aquecimento todos os com-
ponentes do sistema de aquecimento
são importantes e fundamentais. São
eles: Unidade de aquecimento (resis-
tência); Sensor de temperatura
(termopar) e Controlador de Tempera-
tura”, afirma. A Airus tem sede em São
Paulo e filiais em Belo Horizonte (MG)
e Caxias do Sul (RS).
[Lançamento] – Suriá con-
ta que a Airus desenvolveu um
Controlador de Temperatura o CRTI
3000 ou 5000 para controle geral no
processo de injeção. “Constituído por
2 microprocessadores, um dos quais
está dedicado única e exclusivamen-
te em conseguir o auto-ajuste de
temperatura o mais suave e rápido
possível”, revela. E deixa um recado
aos que tentam economizar onde não
é aconselhável. “É sempre importan-
te salientar: Investir em qualidade de
processo promove economia no cus-
to final de produção além de garan-
tir a qualidade do produto”, define
com a voz da experiência.
Wittmann: custo-benefícioé a principal vantagem
Como multinacional de alto con-
ceito, a Wittmann é um dos maiores
fabricantes mundiais de periféricos
e Sistemas e Controle Térmico. No que
se refere a benefícios, Reinaldo Carmo
Milito, Diretor Geral da empresa no
Termoregulador Tempro PlusDirect 120 da Wittmann
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///Controle Térmico
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Brasil, explica que “o controle da tem-
peratura do molde é responsável pe-
las propriedades mecânicas e estéti-
cas do produto final injetado, além
de participar diretamente no compor-
tamento do fluxo do material para
dentro da cavidade do molde duran-
te a fase de injeção, ou seja, quanto
maior a temperatura mais facilmente
o material chegará ao ponto final de
preenchimento”.
O executivo ressalta, porém, que
nem sempre o molde necessita estar com
temperaturas acima de 40ºC. “Às ve-
zes, é necessário trabalhar com tempe-
raturas em torno de 5ºC para que o ci-
clo de injeção seja reduzido através da
‘aceleração do resfriamento’ do materi-
al dentro do molde”, esclarece Milito.
Segundo o diretor da Wittmann,
“há necessidade de se estudar cada
matéria-prima/molde/processo/propri-
edades, visando atingir um ponto óti-
mo, ou seja, a temperatura do molde
ideal para aquele produto, trabalho
executado pela empresa”, informa. E
acrescenta que a definição de uma tem-
peratura ideal para o molde evitará a
utilização de pressões e forças exces-
sivas por parte da injetora, evitando
desgastes prematuros ao mesmo.
[Peças defeituosas] – A
opção de usar ou não equipamentos
de controle térmico de qualidade é
opção do industrial. Mas quem não se
alinha corre sérios riscos, como ressal-
ta Milito. “Se a temperatura do molde
não for devidamente controlada have-
rá o risco de serem produzidas peças
fora de especificação. Haverá casos de
não-conformidade, que poderão ser de-
tectados imediatamente após a produ-
ção da peça; em outros casos - princi-
palmente quando se reduz o tempo de
durabilidade no uso da função princi-
pal do produto -, esta percepção po-
derá ocorrer somente após algum tem-
po de produção da peça – por exem-
plo, dimensional fora de especificação,
redução da resistência mecânica, etc”,
alerta.
Os principais equipamentos for-
necidos pela Wittmann, de acordo
com Milito, são os Termoreguladores
para molde, também chamados de
Controladores de Temperatura ou de
“aquecedores de molde”, pois os mes-
mos trabalham com temperatura aci-
ma de 12°C. Os modelos existentes
atendem a várias necessidades exis-
tentes no mercado.
[Novidades/custo] – O exe-
cutivo destaca que as principais novi-
dades da Wittmann “são os equipamen-
tos que monitoram a pressão e a vazão
do fluxo do fluído de trabalho, o que
permite um controle mais apurado do
processo, pois em caso de redução na
vazão ou aumento na pressão do fluxo
do fluído - que afetará a eficiência da
troca térmica -, o equipamento avisará
através de sinal sonoro”, explica. Ge-
ralmente esse problema é causado por
uma eventual obstrução nos canais de
refrigeração do molde, acrescenta.
Outra novidade, segundo Milito,
é o uso dos mostradores em LCD com
função gráfica o que facilita a interface
homem / máquina, sua visualização e
interpretação.
O diretor da Wittmann fez ques-
tão de esclarecer que hoje existem no
mercado modelos de Termoreguladores
com custo-benefício acessível e que
realizam o monitoramento e controle
da temperatura do molde de maneira
simples e rápida. “Sendo essa uma va-
riável muito importante, o uso dos
Termoreguladores evidencia as solu-
ções de problemas durante todo o
processo de fabricação de peças plás-
ticas”, informa.
Milito ressalta que os Termore-
guladores da Wittmann, além da fun-
ção de controlar a temperatura do
molde, fazem circular água pelo circui-
to de refrigeração, mantendo-o na tem-
peratura previamente programada. “Os
nossos produtos, em seus diversos
modelos e tamanhos, permitem traba-
lhar com os moldes em temperaturas
que vão de 90º a 250º C”, finaliza.
[Ineal/Heatcon] - Outras
empresas tradicionais do setor que tam-
bém fabricam produtos para controle
térmico são a Ineal, de Santo André (SP),
que tem desumificadores e secadores, e
a Heatcon, de Osasco (SP), que oferece
capas de proteção térmica para
extrusoras, injetoras e sopradoras.
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///Novidades do Setor
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AÇÃ
O
mpresa líder em resinas termo-
plásticas na América Latina e
terceira maior produtora
petroquímica das Américas, a Bras-
kem anunciou em dezembro a apro-
vação pelo Conselho de Administra-
ção do Projeto PE Verde. Este pro-
jeto, com investimento aprovado de
R$ 500 milhões, visa à produção de
eteno e polietileno a partir de etanol
de cana-de-açúcar, com início das
operações previsto para 2011 no
Pólo de Triunfo (RS).
A Braskem já concluiu a etapa
conceitual e de projeto básico e está
previsto para o início de 2009, a fase
de detalhamento e início das obras. A
empresa já fez a reserva firme dos equi-
pamentos críticos do projeto, como o
compressor de gás de carga e compres-
sor de trem frio. São equipamentos de
alta tecnologia que precisam ser enco-
mendados com antecedência para ga-
rantir o cumprimento do cronograma.
Para financiar o que será con-
siderada a primeira operação em es-
cala comercial no mundo para pro-
dução de polietileno a partir de ma-
téria-prima 100% renovável, a
Braskem planeja utilizar 30% de re-
cursos próprios e buscar financia-
mento para os 70% restantes.
[Demanda] - Tendo demanda
já identificada de aproximadamente
600 mil toneladas, oriunda principal-
mente do mercado externo, o polie-
Braskem aprova Projetode Polietileno VerdeDois momentos distintos no final de 2008: confirmação de investimentos
no Projeto do PE Verde e anúncio da saída do mercado de PET.
tileno verde comandará um prêmio en-
tre 15 e 30% sobre o preço do polie-
tileno de origem não-renovável. Esse
projeto pode ser o primeiro de ou-
tros de maior escala que estão sendo
analisados e tem um retorno estima-
do em US$ 200 milhões, em valor pre-
sente líquido.
Sobre o projeto, o presidente
da Braskem, Bernardo Gra-
din,comentou: “A aprova-
ção desse projeto pelo
Conselho demonstra a
confiança da Braskem no
potencial de criação de
valor do projeto e o cui-
dado da Administração
com a disciplina financei-
ra, investindo seletivamente em pro-
jetos de alto retorno. Um projeto
como esse abre perspectivas muito
positivas para o desenvolvimento de
produtos plásticos feitos a partir de
matérias-primas renováveis, um cam-
po em que o Brasil possui vantagens
competitivas naturais e com grande
potencial de demanda”.
E
Empresa sai do negócio de PETFoi uma surpresa para o merca-
do no final de 2008: a Braskem anun-
ciou em maio de 2007 a desativação
da unidade de produção de DMT e a
suspensão temporária da produção de
PET, ambas instaladas no Pólo Petro-
químico de Camaçari. Na época, foi
iniciado um estudo para a eventual
retomada da produção de PET a par-
tir de uma nova rota tecnológica que
garantisse custos competitivos para
cadeia de poliéster no Brasil. Mas isso
não aconteceu.
A conclusão desses estudos de-
monstrou a inviabilidade da reati-
vação da produção de PET em bases
competitivas. Por essa razão, a
Braskem decidiu pela desmobilização
da unidade, encerrando suas ativi-
dades nesse negócio.
A decisão está fundamentada no
foco da Braskem em priorizar inves-
timentos que proporcionem retorno
acima do seu custo de capital e que
estejam alinhados com a sua estraté-
gia de negócios. Essa resolução im-
plicará a constituição de uma provi-
são contábil (sem efeito caixa) de
cerca de R$ 125 milhões.
A desativação da unidade de PET
em Camaçari não causará nenhum tipo
de demissão na empresa. Além disso, a
Braskem irá assegurar o fornecimento
de resina PET até pelo menos o mês de
abril de 2009 a todos os seus clientes
por meio de um contrato firmado com
a M&G Polímeros Brasil S.A.
Gradin: vantagens do PEgarantem investimentos
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Lanxess avança nareorganização da PetroflexA Petroflex possui cerca de 500 funcionários
em suas três unidades em Duque de Caxias
(RJ), Cabo (PE) e Triunfo (RS).epois de anunciar a compra da Petroflex junto à
Braskem, reforçando seu perfil no segmento de bor-
racha, o grupo de especialidades químicas Lanxess
AG avança no processo de reorganização e integração de sua
subsidiária brasileira. Como parte do programa de eficiência,
as operações de produção, bem como os vários serviços
terceirizados da fabricante latino-americano de borracha sin-
tética, serão readequadas no primeiro trimestre de 2009. As
medidas, que serão implementadas de maneira gradual, afe-
tarão cerca de 50 funcionários da Petroflex e, aproximada-
mente, 350 posições ocupadas por provedores externos de
serviços. Segundo Marcelo Lacerda, presidente da Lanxess no
Brasil, o momento é de estudos. “Em vista da crise econômi-
ca global, estamos realizando os alinhamentos necessários na
Petroflex e implementando nosso programa contínuo de efi-
ciência”, disse.
Desde que adquiriu a participação majoritária em abril
de 2008, a Lanxess iniciou e implementou várias medidas de
aperfeiçoamento da eficiência na Petroflex, a fim de aumen-
tar a competitividade da empresa. Isto incluiu uma mudança
em parte da produção para a Europa e a realocação da sede
da empresa. Atualmente a Petroflex possui cerca de 500 fun-
cionários em suas três unidades em Duque de Caxias, Cabo e
Triunfo. A empresa integra a unidade de negócios Performance
Butadiene Rubbers, que faz parte do segmento Performance
Polymers da Lanxess. Em 2007, este segmento teve um
faturamento de •2,68 bilhões.
Sinplasr/RS faz campanha pelodescarte de material plástico
O Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Esta-
do do RS (Sinplast) realiza até março uma campanha infor-
mativa de verão em prol do descarte adequado de materiais
plásticos. A iniciativa, que integra o Projeto Sinplast de Cons-
ciência Ecológica, tem como objetivo informar a comunida-
de gaúcha acerca da utilidade do plástico e seu potencial
para reciclagem, se descartado corretamente. A campanha
acontece no trajeto ao Litoral Norte, na Estrada do Mar, du-
rante o período do veraneio.
São frontlights informativos que alertam os veranistas
para o tema até o dia 15 de março. Com a campanha, o
Sinplas/RS pretende informar à comunidade que o plástico é
um material 100% reciclável e, que se ele for descartado de
forma correta, é possível evitar danos ao meio ambiente. Ou
seja, o Sindicato mostrará que o plástico está presente no
dia-a-dia da comunidade, em todas as áreas, sendo um mate-
rial que proporciona muitas facilidades e avanços.
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///Logística
BDP mais do que dobra ofaturamento em 2008Na contramão da crise, empresa amplia a carteira de clientes Brasil, expande
negócios na América Latina, e cresce mais de 100% em faturamento.
oi um ano positivo, mas tam-
bém atípico, e enquanto a con-
corrência perdeu mercado, a
BDP International, empresa que atua
no gerenciamento logístico, mais que
dobrou o faturamento em 2008, na con-
tramão da maioria das empresas. Se-
gundo o Gerente Geral da companhia
para o Mercosul, Jose Roberto Croce, a
BDP irá faturar US$ 30 milhões este
ano, contra US$ 12 milhões em 2007.
Mesmo diante de um cenário
mundial adverso, a empresa já projeta
um crescimento de 30% no fatura-
mento em 2009, devido aos novos con-
tratos já fechados e que ampliarão os
negócios ano que vem. As novas con-
quistas da companhia abrem espaço
para o crescimento da BDP, não só no
Brasil, mas também na América Latina,
ampliando negócios na Argentina, Co-
lômbia e Chile.
Assim, com esse crescimento, a
BDP também ampliou seu quadro de
funcionários. Em dezembro do ano
passado, a empresa contava com ape-
nas 63 colaboradores diretos e cerca
de 50 indiretos - terceirizados. Ago-
ra registra em seus quadros mais de
130 colaboradores diretos e mais de
100 indiretos. Já no início do ano
que vem, a BDP prevê contratar mais
40 profissionais para compor os no-
vos quadros que atenderão os clien-
F
tes recém conquis-
tados.
Em janeiro será
inaugurado o novo
escritório de Santos
(SP) para atender a
grande movimenta-
ção na região. A es-
trutura será monta-
da para comportar 80 profissionais. Em
2009, a BDP inaugura seu escritório
no Rio de Janeiro.
[Abrangência] - A BDP
International é uma empresa familiar,
de capital fechado, com sede na Fila-
délfia (EUA) e conta com operações em
113 países. No Brasil, a sede brasileira
fica em São Paulo (Capital) desde sua
abertura no ano 2000. A empresa con-
ta hoje com escritórios em Santos (SP),
Belo Horizonte (MG), Recife (PE) e
Porto Alegre (RS). Também conta com
representantes em pontos estratégicos,
como Guarulhos e Viracopos.
A empresa conta com um modelo
de gestão muito estratégico para agre-
gar valor aos clientes e, principalmen-
te, reduzir custos operacionais. Segun-
do Croce, o BDP Smart, como a tecno-
logia foi batizada, é uma plataforma
que consolida toda a informação da
cadeia logística do cliente.
[Outros dados] - No Brasil a
BDP oferece uma série de serviços como
o agenciamento de frete aéreo e marí-
timo, transporte rodoviário; análise,
desenho e gerenciamento de procedi-
mentos logísticos; logística de proje-
tos; e sistemas de acompanhamento e
controle via web.
A companhia opera nos modais
marítimo, aéreo e rodoviário, sempre
no transporte internacional de carga e
não investe em ativos fixos, preferin-
do o modelo de parcerias.
Legenda em uma única linha - Legenda em uma única linha - Legenda
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///Inovação
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Aptiv™ em sistemas deisolamento de aeronavesO filme em PEEK™,
da Victrex atende às
exigências contra incêndio
“burn-through” da FAA
endo por objetivo cumprir a
nova exigência da FAA ameri-
cana sobre barreira contra in-
cêndio da fuselagem de todos os avi-
ões fabricados após primeiro de setem-
bro de 2009, os fabricantes de aero-
naves comerciais e dos sistemas de iso-
lamento estão desenvolvendo novos
sistemas gerais de isolamento termo-
acústico de pouco peso (TAB - thermal
acoustic blanket) cobrindo a manta
com o filme Aptiv™ baseado no
polímero Peek™. “Este filme envolven-
do a manta fornece uma solução em
isolamento que cumpre as novas exi-
gências de desempenho da FAA ao dar
às companhias aéreas uma solução de
peso mais leve do filmes tradicionais
de PVF,” disse John Getz, gerente co-
mercial de negócio dos filmes Aptiv™.“A Victrex está satisfeita em prestar
suporte nesta nova área de aplicação e
estamos bem preparados o aumento da
demanda sobre o material.”
Tradicionalmente, os sistemas de iso-
lamento consistem em uma manta de
fibra de vidro encapsulada em uma
coberta plástica como uma fronha de
almofada. O isolamento termo-acústi-
co padrão deveria retardar a propaga-
ção do fogo em ambientes térmicos
da baixa-intensidade, entretanto, a
nova exigência da FAA americana de-
termina que o isolamento que cerca o
compartimento de carga deve ser re-
sistente a incêndios em ambiente tér-
mico intenso como o resultante de
fogo por combustão. Esta mudança
necessária à reformulação dos proje-
tos dos sistemas atuais de isolamento
dos aviões.
[Teste] - “As lâminas do filme
Aptiv™ atendem ao teste do painel lu-
minoso FAA FAR 25.856 (a) que orde-
na o aumento da resistência das man-
tas isolantes termo-acústicas à propa-
gação do fogo,” disse John Walling,
diretor global de aplicações
aeroespaciais da Victrex. “Além disso,
os filmes citados podem ser laminados
nos sistemas de barreira especiais
“burn-through” que atendem a FAA FAR
25.856 (b) tendo por resultado um sis-
tema completo que cumpre as novas
exigências da FAA.”.
O filme Aptiv™ tem pouco peso,
o que é um fator importante na redu-
ção de peso das aeronaves e na conse-
qüente economia de combustível. “Com
o aumento crescente dos custos de
combustível, a indústria aeroespacial,
em geral, procura aproveitar o combus-
tível dos aviões ao máximo e de ma-
neira mais eficaz”, Walling explica. O
executivo diz que o filme Aptiv™ “pode
ser produzido na espessura de 6µm
(micra) oferecendo redução significa-
tiva de peso em comparação aos siste-
mas de isolamento PVF existentes de
12µm. Além disso, por ser mais fino, o
filme APTIV™ tem um peso específico
mais baixo (1.26) do que a apresenta-
do pelo filme PVF (1.38-1.72) o que
resulta em um filme com uma redução
de peso maior que 50% e que mantém
todas as características mecânicas e de
resistência necessárias ao fogo.”
O filme Aptiv™ é produzido com
o polímero Victrex® Peek™ e oferece
todas as propriedades em um formato
flexível, incluindo a propriedade ine-
rente de barreira à permeação, baixa
absorção de umidade, resistência ao
desgaste e resistência à abrasão exce-
lentes em comparação ao PVF, resis-
tência química abrangente, baixa emis-
são de fumaça e gases tóxicos e livre
de halogênio. “Quando se trata de bai-
xas emissões de fumaça e gases tóxi-
cos, o polímero Victrex® Peek™ é co-
nhecido como um dos polímeros de
melhor desempenho do mundo, o que
faz o filme Aptiv™ adequar-se perfei-
tamente às necessidades do mercado
em geral”, cometa Walling.
O filme Aptiv™ tem pouco peso, fator
importante na construção de aeronaves
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PLÁSTIKOS Por Julio Sortica
Schmitt assumecomando do Sinplast/RSAlfredo Schmitt, sócio-diretor da em-
presa FFS Films, assume a presidência
do Sindicato das Indústrias de Materi-
al Plástico no Estado do RS (Sinplast/
RS). Schmitt, que atuava como 1° vice-
presidente da entidade nesta gestão
2006-2009, assume o comando no lu-
gar de Jorge Cardoso, que renunciou
oficialmente ao cargo por ter mudado
de segmento profissional, afastando-
se do setor plástico.
“Daremos continuidade ao trabalho
desenvolvido na primeira parte dessa
gestão, principalmente, em relação à
atuação dos Comitês Temáticos. Pre-
tendemos continuar também dialogan-
do com o governo do Estado, visando
conseguir os ajustes tributários que
são necessários para o desenvolvimen-
to do setor”, ressalta Alfredo Schmitt,
que participa pelo segundo mandato
da diretoria do Sinplast.
Pólo petroquímicode Pernambuco IO Pólo Petroquímico de Pernambuco
passa por um processo de reformulação.
Com a saída da Vicunha, o último só-
cio privado, a Petrobras reorganizou
seus negócios no complexo que está
sendo construído no Estado. Empresas
independentes, a Companhia Integra-
da Têxtil de Pernambuco (Citepe) e a
Petroquímica Suape ficarão sob a mes-
ma gestão, unidas por uma holding.
Richard Wald, diretor-superintenden-
te do complexo, explicou que a medi-
da tem como objetivo a racionaliza-
ção de recursos em áreas como admi-
nistração e compras, que estão sendo
unificadas.
Pólo Petroquímicode Pernambuco IIOutra meta é buscar maior sinergia nas
linhas de PTA (ácido tereftálico purifi-
cado), PET e filamentos têxteis, já que
todas fazem parte da mesma cadeia de
produção. É com essa nova estrutura
que a Petroquisa, subsidiária de Petro-
bras, procura um novo sócio para o
projeto, para substituir a Vicunha que
até setembro detinha metade da Petro-
química Suape e 60% da Citepe. Ago-
ra, novos acionistas terão uma fatia
de uma holding que controla ambos os
negócios, além da parte de PET. Entre
as empresas com que a Petroquisa ne-
gocia está a indiana Reliance, que até
o início de fevereiro deve definir se
participa ou não do empreendimento.
Petroquisa querparticipação altaBraço direito da Petrobras na área de
derivados de petróleo, a Petroquisa
projeta deter 40% do complexo
petroquímico de Pernambuco. Assim,
pode se tornar necessária a entrada de
um terceiro sócio para fechar o quadro
acionário da companhia. Para isso, a
Petrobras vem mantendo negociações
com fundos de pensão e bancos de
investimentos brasileiros. O complexo
todo entra em operação até o segun-
do semestre de 2010.
Aspó: solidariedade para SCA exemplo da Fiesp, Sinplast e outras
entidades, a Aspo, maior fabricante
de aspiradores industriais do Hemis-
fério Sul, procurou ser solidária com
os industrais de Santa Catarina afeta-
dos pela enchente. O empresário
Ladislau Caldas disse que fez contato
e ofereceu máquinas e dinheiro, “mas
eles recusaram”. Caldas, no entanto,
acha que o Governo Federal deveria
abrir uma linha de crédito com juros
mínimos, “sem nada de spread, para
ajudar mesmo quem não tem dinhei-
ro”, disse. Belo gesto.
Presente deNatal... PET e arteA soma da criatividade com a consci-
ência ecológica resultou em arte. O
que para muitos pode ser lixo, nas mãos
do artista plástico Eduardo Srur é ma-
téria-prima para a construção de duas
árvores de Natal, feitas de resina PET.
As árvores têm 12 metros de altura e a
iluminação noturna de todo o conjun-
to é feita por energia solar captada por
um sistema por fotocélulas. A propos-
ta é conciliar arte e cuidado com o
meio ambiente, despertando a noção
da importância para a reciclagem.
Essa ação, realizada em Salvador (BA) e
mais sete cidades brasileiras, faz parte
do projeto “Feliz Brasil Pra Você”, cri-
ado pela Natura em 2003 com o obje-
tivo de resgatar e valorizar o jeito bra-
sileiro de festejar o Natal. As árvores
ficarão em exposição até o dia 9 de
janeiro, quando todo o material utili-
zado será retirado, reprocessado e en-
viado para reaproveitamento por ONG’s
e cooperativas.
Schmidt: continuidade à
gestão iniciada por Cardoso
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///Bloco de Notas
PIC rompe acordo e Dowquer indenização bilionáriaO que era para ser o maior negócio
do ano no setor petroquímico, foi
desfeito. E de forma litigiosa. As-
sim, a Dow Chemical planeja pleite-
ar mais de US$ 2,5 bilhões do
Kuwait pelo cancelamento da par-
ceria com a estatal Petrochemical
Industries Co e irá analisar novas
oportunidades para investir em seu
setor de plásticos básicos. No final
de dezembro, o Kwait decidiu rom-
per o acordo entre as duas empre-
sas, que daria origem a uma
petroquímica de US$ 17,4 bilhões.
O negócio fazia parte da estratégia
da Dow de angariar recursos para a
compra de sua concorrente Rohm &
Haas, acertada em julho por US$
15,3 bilhões.
Duas outras entidades procuraram a
Dow a fim de adquirir uma partici-
pação na petroquímica, maior fabri-
cante mundial de plástico de
polietileno, informou presidente do
Conselho de Administração e CEO da
companhia, Andrew Liveris. O exe-
cutivo disse esperar que pelo menos
seis possíveis parceiras façam suas
propostas, e um novo acordo deve-
rá ser anunciado este ano. A nova
parceria e a venda de algumas uni-
dades devem captar pelo menos
US$ 7,5 bilhões e a Dow não aban-
dona o plano de comprar a Rohm &
Haas, acrescentou Liveris.
Recuo no preço da naftaOs preços da nafta, uma das princi-
pais matérias-primas da indústria
petroquímica brasileira, segundo
registrou o Leia!, boletim do
Siresp, tiveram forte recuo em de-
zembro, atingindo recuo de 28,8%,
segundo dados do Índice Geral de
Preços (IGP-DI), medido pela Fun-
dação Getulio Vargas. A redução é
semelhante à queda de 28% que
havia sido registrada em novembro.
Nestes dois meses, a nafta, que é
vendida pela Petrobras às compa-
nhias petroquímicas brasileiras,
acumula redução superior a 56,8%,
na esteira da queda do petróleo no
mercado internacional.
Ainda não há projeções sobre o
preço da nafta para janeiro, mas
existe tendência de estabilidade. “A
nafta já caiu o que tinha de cair.
Ela deve ficar neste patamar em
janeiro, exceto se houver um fator
inesperado”, disse João Luiz
Zuñeda, sócio da consultoria
MaxiQuim, que acompanha os pre-
ços dos principais indicadores da
indústria petroquímica.
Segundo dados da MaxiQuim, a
nafta era cotada em dezembro de
US$ 291 a US$ 295 por tonelada, o
que dava, incluindo PIS/Cofins, um
valor entre R$ 703 e R$ 713. Em
novembro, a nafta era vendida a R$
1.154 a R$ 1.169 por tonelada. A
Petrobras não faz o repasse imedia-
to no País das alterações de preços
da nafta no mercado internacional.
Ela utiliza uma fórmula baseada nos
preços praticados na Europa.
Nova opção de clarificantespara embalagens plásticasGraças às pesquisas, agora os
fabricantes brasileiros de embala-
gens plásticas contam com mais
uma opção para produzir potes
transparentes de boca larga, um
mercado até então dominado pelo
policarbonato (PC) e pelo
polietileno tereftalato (PET). A
Milliken Chemical, fabricante
mundial em clarificantes e
nucleação de poliolefinas, e a Aoki,
fabricante de máquinas para
processamento de termoplásticos,
comprovaram, através de testes as
vantagens oferecidas do
polipropileno (PP) aditivado no
processo de injeção-estiramento-
sopro-moldagem (ISBM - injection-
stretchblow-moulding) em substi-
tuição às resinas convencionais e
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ao PP com os aditivos atuais.
O material testado foi a resina de
polipropileno da Quattor aditivada
com a nova geração de clarificantes
da Milliken, o Millad® NX8000. Os
testes realizados em parceria com a
Aoki avaliaram vários parâmetros
entre eles índice de fluidez da
resina, temperaturas de processo e
velocidades de injeção. Outra
característica importante, especial-
mente no caso de embalagens que
precisem de esterilização, como
mamadeiras, é a resistência a altas
temperaturas.
Foi comprovado que o novo
material também possibilita o
envase a quente (até 1000C) de
produtos como bebidas isotônicas
e molhos e utilização em forno de
microondas. Os testes realizados
pela Milliken também confirmaram a
redução de peso da embalagem de
PP clarificado com NX8000 em
cerca de 20% em comparação às
embalagens PET usadas em produ-
tos que requerem o envase a
quente,.
Revestimento plástico dáproteção extra à corrosãoNos EUA, pesquisadores da Univer-
sidade de Illinois estão criando
revestimentos plásticos que
protegem os metais da exposição
aos efeitos ambientais e que se
“autoconsertam” quando danifica-
dos. Um risco na pintura de um
carro novo é algo desagradável
mesmo o mais desapegado dos
consumidores. Já a corrosão é o
principal inimigo dos equipamentos
e das ferramentas. Os novos
revestimentos poliméricos
anticorrosão poderão ser usados
para proteger uma infinidade de
peças metálicas que hoje são
protegidas por tintas, vernizes e
até mesmo por revestimentos
emborrachados mais grossos.
Plastivida revelaqueda no consumode sacolas no superA Plastivida Instituto Nacional dos
Plásticos obteve uma média de 12%
na redução do consumo de sacolas
plásticas em supermercados de São
Paulo, Porto Alegre e Salvador,
participantes do Programa de
Qualidade e Consumo Consciente de
Sacolas Plásticas. A ação será
ampliada para outras capitais em
2009 e tem apoio de redes como
Pão de Açúcar, Zaffari e outras.
Segundo o presidente da
Plastivida, Francisco de Assis
Esmeraldo, o Brasil consome 18
bilhões de sacolas plásticas por
ano. “A meta do programa, que hoje
já conta com as parcerias das
associações supermercadistas de
várias capitais, além da própria
Associação Brasileira de Supermer-
cados Abras, é de reduzir em 30% o
consumo de sacolinhas”.
Adutor Orós-Feiticeirocom tubos da AmitechPouco mais de 3,5 km de tubos de
poliéster reforçado com fibras de
vidro (PRFV) da Amitech foram
instalados no sistema adutor Eixo
de Integração Orós-Feiticeiro, no
Ceará. A obra, de responsabilidade
do governo cearense, através da
Secretaria de Recursos Hídricos
(SRH), beneficia diversas localida-
des entre os municípios de Cariri e
Jaguaribe, permitindo a transfe-
rência da água do açude de Orós
para o açude de Feiticeiro – ao
todo, o sistema adutor conta com
18,4 km.
Com diâmetros entre 800 mm e
1.200 mm, os tubos da Amitech
deslocaram os de ferro fundido. “A
leveza das tubulações de PRFV foi
determinante para a escolha da
Amitech. Para se ter uma idéia,
nossos tubos apresentam as
mesmas características hidráulicas
Assis (esq.): projeto do Plastivida vem conquistando muito sucesso
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7
e mecânicas de projeto, só que
pesam menos da metade das
tubulações de ferro fundido”,
afirma Rodrigo Almeida, coordena-
dor comercial para a Região
Nordeste da empresa.
A Galvão Engenharia respondeu pelo
assentamento dos tubos. André
Brayner, gerente de contrato da
transposição das águas de Orós-
Feiticeiro da companhia, avalia
como positivo o desempenho dos
produtos da Amitech. “Além do
baixo peso, o sistema de união ou
junta dessas tubulações facilitou
bastante o nosso trabalho”. Denomi-
nada Junta Elástica Integrada (JEI),
é um mecanismo de acoplamento
especial desenvolvido pela Amitech
que torna mais prática e rápida a
instalação dos tubos.
DS Solid Works fazevento em OrlandoA Dassault Systèmes SolidWorks
Corp. (DS SolidWorks), líder mundial
em tecnologia de CAD 3D, anuncia
a realização do SolidWorks World
2009, evento que ocorre de 8 a 11
de fevereiro de 2009, em Orlando,
Flórida, EUA. O encontro desse ano
tem como destaques a apresentação
de casos de sucessos de grandes
companhias mundiais que venceram
seus maiores desafio de engenharia
com o CAD 3D e a revelação
exclusiva de alguns detalhes do
software SolidWorks® 2010 3D CAD,
que oferecerá um conjunto de
recursos novos e aprimorados,
juntamente com soluções associa-
das de gerenciamento, análise e
documentação de dados.
“O SolidWorks World melhora a cada
ano à medida que incorporamos as
sugestões dos participantes”, conta
Efrat Ravid, Diretor de Marketing e
Alianças da DS SolidWorks
Novo IPI ajuda PET aganhar espaço de latasUma recente mudança no regime
tributário das bebidas frias (cerve-
jas, refrigerantes, águas e outros),
ajuda o PET a ganhar mas espaço. É
que a nova carga do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) e
das contribuições PIS e Cofins foi
reduzida em 0,21%, na média, para
os refrigerantes vendidos em
garrafas de plástico (PET). No caso
da lata, o sentido foi oposto, com
um salto médio de 33,7% no peso
desses três tributos.
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Encontro Nacional reúnepersonalidades do setor
1 - Eli Kattan, presidente da AFIPOL
2 - Evento reuniu centenasde personalidades do setor
em clima de confraternização 3 - Orlando Marin, presidente
do Sindicato das Indústriasde Material Plástico do Nordeste
Gaúcho (Simplás) e sua espos 1
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Cerca de 550 convidados
prestigiaram o XXV Encontro
Nacional do Plástico, realizado no
dia 05 de Dezembro de 2008, na
Mansão França, em São Paulo. O
evento contou com a presença de
inúmeras personalidades do setor
e do governo que participaram de
uma noite agradável de alegria e
descontração. O evento foi
promovido pelas entidades
Abiplast (Associação Brasileira da
Indústria do Plástico), Abief
(Associação Brasileira da Emba-
lagens da Indústria de Embala-
gens Flexíveis), Abrafilme (Asso-
ciação Brasileira da Indústria de
Filmes Biorentados), Afipol
(Associação Brasileira dos
Produtos de Fibras Poliolefínicas)
e Abraflex (Associção Brasileira
dos Fabricantes de Embalagens
Laminadas).
A idéia de reunir as festividades
das entidades em um só encontro,
conforme o Presidente da Abief,
Rogério Mani, “foi mostrar que o
processo de integração de todos
os elos da cadeia produtiva do
plástico continua a pleno vapor.
A Revista Plástico Sul participou
do encontro e registrou os
melhores momentos do evento.
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4 - Premiação pela atuação em proldo setor de embalagens feito pelo
Instituto de Embalagens aosdirigentes Rogério Mani, Merheg
Cachum e José Ricardo Roriz Coelho5 - Wilson Cataldi, sócio-diretor
da Nova Piramidal6 - Osvaldo Cruz, diretor da Ravago
no Brasil, e sua esposa7 - Paulo Marques, gerente de
negócios, e Cesar Ortega, diretor
comercial da Cromex
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8 - José Ricardo Roriz Coelho,presidente da Abrafilme
9 - Presidente da Abiplast, MerhegCachum ao lado de Melina Gonçalves,
da Revista Plástico Sul e FernandoAntônio Pinheiro Araujo, do Sindicato
da Indústria de Material Plástico deEstado de Pernambuco (SIMPEPE)
10 - Jaime Utrera e Fernando SergioMartins Fontes, da Unipar Comercial
11 - Francielo Fardo e Amarildo
Bazan, da Colorfix, com suas esposas
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12 - Miguel Bahiense, diretor doInstituto do PVC, entre sua
esposa e Sílvia Viale (à direita),da Revista Plástico Sul
13 - Carlos Belli, da SPP Resinas(segundo da esquerda para direita),
entre outros convidados14 - Paulo Stephano, da
Cristal Master (esquerda)15 - Rogério Mani,
presidente da ABIEF
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By Eng. # Pág. 33
Cermag # Pág. 35
Deb’Maq # Pág. 07
Heatcon # Pág. 27
Itatex # Pág. 25
JMB Zeppellin # Pág. 21
Mainard # Pág. 33
Mecanofar # Pág. 33
Megacal # Pág. 23
Met. Wagner # Pág. 33
Minematsu # Pág. 35
Momesso # Pág. 25
Moynofac # Pág. 33
Mulri-União # Pág. 27
Nazkon # Pág. 33
Nicoplas # Pág. 30
Plastech # Pág. 11
Plást. Vem. Aires # Pág. 33
Previsão # Pág. 44
R. Pieroni # Pág. 17
Ravago # Pág. 02
Resinet # Pág. 43
Rone # Pág. 23
Rulli # Pág. 13
Seibt # Pág. 33
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///Anunciantes da Edição
BRASIL
Fiema 2008
Feira Internacional de Tecnologia
para o Meio Ambiente
De 29 de outubro a 01 de
novembro de 2008 no Parque de
Eventos em Bento Gonçalves/RS
Site: http://www.fiema.com.br
Feiplar Composites
& Feiupur 2008
Feira e Congresso Internacional
de Composites, Poliuretano
e Plásticos de Engenharia
11 a 13 de novembro de 2008
Pavilhão Vermelho do Expo Center
Norte, em São Paulo (SP), Brasil
Site: http://www.feiplar.com.br
Fimma Brasil 2009
Feira Internacional de Máquinas,
Matérias-primas e Acessórios para
Móveis
De 23 a 27 de março de 2009
Local: Parque de Eventos de Bento
Gonçalves, RS, Brasil.
Site: http://www.fimma.com.br
Outros Países
Emballage 2008
Emballage World Packagind
Exibition 2008.
17 a 21 de novembro de 2008.
Paris, na França
Site: http://www.emballageweb.com
Plast 2009
Feira da Indústria do Plástico
AG
EN
DA
///Programe-se para 2008/2009
ihvcwshdvcsdvcudbvcsjh
Milão, na Itália
Div
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PS
De 24 a 28 de março de 2009
Pavilhão Internacional
em Milão, na Itália.
Site: http://www.plast09.org