Revista Sincaesp - Edição 61

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revista sincaesp - outubro de 2015 revista AUMENTO DO RATEIO INFLAÇÃO TPRU QUEDA NO CONSUMO VENDAS EM BAIXA TPRU QUEDA NO CONSUMO AUMENTO DO RATEIO INFLAÇÃO DÓLAR DÓLAR VENDAS EM BAIXA sincaesp sincaesp EDIÇÃO 61 OUTUBRO DE 2015 CRISE AFETA COMERCIALIZAÇÃO NO ETSP CRISE AFETA COMERCIALIZAÇÃO NO ETSP

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Edição 61 - Outubro 2015

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revista sincaesp - outubro de 2015

revista

revista sincaesp - outubro de 2015

revista

AUMENTO DO RATEIO

INFLAÇÃO TPRU

QUEDA NO CONSUMOVENDAS EM BAIXA

TPRU

QUEDA NO CONSUMO

AUMENTO DO RATEIO

INFLAÇÃO

QUEDA NO CONSUMODÓLAR

INFLAÇÃODÓLAR

VENDAS EM BAIXA

sincaespsincaespEDIÇÃO 61 OUTUBRO DE 2015

CRISE AFETA COMERCIALIZAÇÃO

NO ETSP

CRISE AFETA COMERCIALIZAÇÃO

NO ETSP

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revista sincaesp - outubro de 2015

Mensalidades dos associados do SincaespProprietários de um módulo (inclui varejão, quiosques, lancheiros e � ores) R$ 50

Proprietários de dois módulos ou meio boxe R$ 70

Proprietários de três a cinco módulos ou de um a dois boxes R$ 100

Proprietários de mais de seis módulos ou de mais de três boxes R$ 200

E X P E D I E N T E

www.sincaesp.org.br

Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo

Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 - 05316-900 – São Paulo – SP Edi� cio Sede II - Sala 22 - www.sincaesp.org.br - Tel.11 3643 8888

DIRETORIA EXECUTIVADiretor Presidente: José Luiz Batista [Batista Com. de Legumes]

Diretor Vice-Presidente: Claudio Furquim [Cobrasil Comercial Agr. Brasil] Diretor Tesoureiro: Osvaldo Batista [Iguape Com. Legumes]

Diretora Administrativa: Aderlete Maçaira [Maçaira & Cia Ltda]Diretor de Relações Públicas: Thiago Freitas [Agro Horta Comercial]

Diretora Secretária: Carina Fortes [Frutícola Progresso]

SUPLENTES DA DIRETORIA Valdir da Silva Resende [Agrociro Distribuidora de Hortifrutis], Antonio Saldanha [Agro Comercial Porto], Ciro M. Takamori [Agro Comercial Ciro], José Aparecido R. da Silva [Comercial Agrícola Guaraçai], Pedro Simão de

Lima [Agro Comercial de Legumes Monte Alegre], Alexandre C. Ravagnani [Castor Alimentos].

CONSELHO FISCAL Mário Benassi [Benassi São Paulo Imp. Exp.]

Suplentes: Donizete dos Santos [Doni Comercial Agrícola], Baltazar Damião F. Pereira [Frugal Imp. e Exp], José Teixeira de Azevedo Jr [Agro Comercial Teixeira].

CONSELHO DE PERMISSIONÁRIOS AM - Atacadistas: Vicente Antonio Simone [Jaguaré Bananas - AMG/4]; AP-A-/ AP-C/AP-E: Rejane Pacheco

[Com. de Legumes Cristal Azul - APE/182]; AP-B / AP-D / AP-F: Antonio Batista [Canelas Com. Agrícola - APA/85]; BPs: Luiz Antonio Deggerone (Gaúcho) [Gaúcho Com. Batatas - BPD/85]; Edifícios e outros: Adilson Calix Jr

[Embalagens Calix e Souza]; HFs Nacionais: Caetano Albieri Jr [Frutícola Spectrus - HFN/51]; HFs Importadas: Pedro Fernandes Barrocal Jr [Frutart Com. Agr. - HFG/129]; MFE-A: Sergio Monteiro [Sergio Monteiro Frutas - MFE--A/241]; MFE-B: Luiz Fernando M. Carvalho (Prego) [Agrocomercial Barão - MFE-B/600]; MFE-C: Paulo Henrique Borella [PHB Com. Frutas - MFE-C/67]; MLP: Sergio Yuji Minakata [Kentisa Com. Verduras e Legumes - MLP/144];

MLP: Leandro Braga Fraga [Rio Acima Com. Agrícola - MLP/125]; MSC Abóboras: Luiz Heleno Vieira de Carvalho (Dadá) [MSC/24]; Quiosques: Alexandre das Neves [Próximo ao APA]; MLP-Flores: Waldemar Koga.

CONSELHO FISCAL (Fundo de Arrecadação do TCU)Altair Nicola (Altair Nicola Lanchonete), Antonio Batista (Canelas Com. Agricola), Fernando da Silva (TFA Com.

de Abóboras), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Com. Agrícola), Luiz Fernando M. de Carvalho (Agrocomercial Barão), Onivaldo Comin (Dallas São Paulo), Terezinha de Jesus A. Sanches (Com. de Frutas RS Sanches).

COMISSÃO DE TRÂNSITOAderlete Maçaira (Maçaira & Cia Ltda), Antonio Marcio Tavares (Irmãos Tavares), Arnaldo Silva (Agro Com.

Ethos), Baltazar Damião (Frugal Importadora e Exportadora), Bruno Junco (Citrícola e Legumes Junco), Clau-dio Furquim (Cobrasil - Com. Agrícola Brasil), Dionisio Calegario (Varejão), Eduardo Haiek (Com. de Frutas Joraik), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Com. Agrícola), Luiz Antonio Deggerone (Gaucho Com. Batatas), Luiz Fernando (Frutália Com. Frutas Atibaia), Rafael da Silva Pacheco (Com. de Legumes Minas Douradas),

Rejane Pacheco (Com. de Legumes Cristal Azul), Roberto Olmedo Consul (Frutícola Consul), Sergio Minakata (Kentisa Com. de Legumes e Verduras), Vicente Antonio Simone (Com. Frutas Jaguaré), Vitor Ueda (Varejão).

COMISSÃO DE RATEIOAderlete Cristina Maçaira (Maçaira & Cia Ltda), Arnaldo Silva (Agro Com. Ethos), Baltazar Damião (Frugal

Importadora e Exportadora) Rafael da Silva Pacheco (Com. de Legumes Minas Douradas), Claudio Furquim (Cobrasil - Com. Agrícola Brasil), Dionisio Calegario (Varejão), Hilson Gomes (Itimirim Com. Agrícola), João

Carlos Barosi (Agro Com. Campo Vitória), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Com. Agrícola), Luiz Antonio Deggerone (Gaucho Com. Batatas), Mauricio Del� ol (Apesp), Nelson Hirano (Caxiense Fruttin Box Com. Imp),

Rafael Pacheco (Com. de Legumes Minas Douradas), Valdir Watanabe (Watanabe Com. Ltda).COMISSÃO DE MANUTENÇÃO

Coordenador: José Carlos (Confruty Alimentos), Marco Antônio (HP Comércio de Frutas), Ivanilde Ribeiro (Frutas Roseira), Itamar Savoia (Comercial Agrícola Tamanduá),

Leandro Braga Fraga (Rio Acima Comercial Agrícola)

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINCAESP PRODUZIDO PELA ENEPRESS COMUNICAÇÃO LTDA

Editor: Eduardo Nogueira (MTB 12.733) [email protected] de redação: Leandro Fabiano. Apoio: Antonio Aparecido

Drago, Carlos Maziero, Fabiana A. Penha, Henrique Mota da Silva, José Roberto Graziano, Josiel Gomes de Lima Sousa, Rogério dos Santos, Silvio Aparecido Ramos e Suzana Cristina Pagani. Distribuição: José

Geraldo de Oliveira, Roberto Luiz da Silva, Valdemir Souza Cavalcante e Waldir Pinheiro dos Santos.

Salvo outra indicação, as fotos são de Eduardo Nogueira.

revista

N O S S A S A Ç Õ E SDurante agosto e setembroo Sincaesp realizou as seguintes ações:[Dia 4] - AGOSTOReunião da diretoria do Sinca-esp para discutir sobre as difi cul-dades impostas pela Ceagesp no relacionamento com a entidade.

[Dia 6]Reunião para falar sobre o pro-cesso do TCU e fundo TCU, desti-nado à ação judicial

[Dia 11] Reunião na Brastece, localizada na Ceasa do Rio de Janeiro, para conversar sobre a situação do se-tor e entender o funcionamento da Central carioca.

Reunião entre diretores do Sin-caesp sobre a conquista de novos associados e sobre o ofício envia-do para Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu.

[Dia 19]Assembleia no Auditório Nel-son Loda com permissionários para esclarecer sobre os proces-sos contra os abusos da Ceagesp.

[Dia 25] Reunião no Ibrahort (Brasília)

Jurídico: todas as terças-feiras da segunda e quarta semana do mês, com a assessoria jurídica do Sincaesp. Esclareça suas dúvidas trabalhistas gratuitamente.Segurança alimentar e higiene sanitária: dias e horários fl exíveis, em função de agendamento com a empresa O2 Alimentos. Todos os atendimentos precisam ser previamente

agendados com Suzana, no Sincaesp:Tel.: 3643-8888 ‒ [email protected]

Atendimento aos permissionáriosTel. 3643-8888 - [email protected]

para discutir sobre o processo de autogestão

[Dia 26] Reunião da diretoria do Sinca-esp para discutir a questão da licitação para a plataforma de descarga de empilhadeiras no E2.

[Dia 31]Reunião do Conselho Fiscal do TCU para tomar decisões relacio-nadas ao fundo do TCU.

[Dia 1] - SETEMBROReunião na Fecomercio para refl etir sobre o momento atual da economia brasileira.

[Dia 9] Reunião geral no Auditório Nel-son Loda para conversar sobre a licitação da plataforma do E2.

[Dia 15] Diretoria se reuniu com o jurí-dico do Sindicato e diretores da Apesp para conversar sobre os processos.

[Dia 17]Reunião com a empresa Em-brase.

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P A L A V R A D O P R E S I D E N T E

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Diálogo interrompidoChegamos a uma situação crítica! As reuniões e os diálo-

gos com a Ceagesp foram interrompidos por decisão deles.

Com isso, as pautas da Comissão de Manutenção não foram

atendidas, foram simplesmente ignoradas. A Comissão de

Trânsito também não tem obtido êxito em suas reivindica-

ções. A única conquista foi a volta do sistema viário antigo.

Seguimos enfrentando todos os problemas diários. O furto de caixas e assaltos aos

usuários são constantes. Nunca nos sentimos tão inseguros, apesar de pagarmos por

volta de RS 1.400.000 por isso, todos os meses.

Catadores seguem pegando os alimentos das caçambas, muitas vezes embalando e

revendendo para consumidores. Sem falar da limpeza, algo que deixa a desejar.

Por outro lado, como é do conhecimento de todos, ganhamos o processo o qual

solicitávamos a apresentação dos documentos relacionados ao rateio mensal. Porém, a

Ceagesp apresentou parcialmente esses papéis. Queremos os contratos e documentos

que demonstram todas as despesas do condomínio.

Vamos continuar cobrando para analisar onde e como é gasto o dinheiro de todos

nós, permissionários, e o mais importante: queremos os serviços de qualidade.

Devido a essa interrupção do diálogo entre Sincaesp/Apesp e Ceagesp, está difícil

debater e resolver os problemas do ETSP, que não são poucos.

Queremos um mercado melhor, mais organizado, onde todos serão benefi ciados, e

isso conseguiremos com a nossa união.

José Luiz BatistaDiretor Presidente

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E S P E C I A L

A crise bateu na porta do Brasil e entrou, mesmo sendo uma convida-da indesejada. Com a chegada dela, muitos setores do país sofreram um baque, inclusive o de abastecimento alimentício. Em janeiro, o dólar esta-va em R$ 2,69. Hoje, chegou aos R$ 4 e há quem diga que pode chegar a RS 4,50. Empresas paulistanas sofreram o

refl exo dessa crise. Segundo dados da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), entre janeiro e agosto

deste ano foram registrados 262 pedidos de falência na cidade, sendo que no mesmo período, em 2014, registrou-se 228. O aumento foi de 14,9%. No meio disso, está a Ceasa de São Paulo, maior central da Amé-rica Latina, que sente os efeito da grande crise pela qual passa o país. E a maioria dos especialistas acredi-ta que essa crise não é passageira. “Sem dúvidas, esse é o pior momento para o setor”, diz Ronaldo Quintieri, sócio-administrador da Secchi Agrí-

cola. Ele está na empresa há cinco anos, mas trabalha no setor alimentício faz 30 anos. “Nunca vi uma crise como essa”, salienta.A crise atingiu em cheio

as empresas de frutas im-portadas, como a Secchi, já que o dólar tem um valor di-ferente a cada semana. “Ao fechar um pedido, o dólar custa um determinado va-lor quando transformado em real. Na hora de pagar-

mos, custa outro, o que prejudica, e muito, as contas”, afi rma Ronaldo.Além da difi culdade em comprar

mercadoria, existem problemas na venda. Afi nal a crise atinge também o consumidor, o qual não tem o po-der de compra de outros anos. “Afeta toda a cadeia. Por isso essa crise é tão ruim”, lamenta o permissionário.É difícil achar um empresário que

não reclame dos prejuízos que a cri-se traz. Cristiano Mincarone, sócio da Frutícola Cacique, não esconde a

Crise econômica afeta comercialização na Ceasa-SP

Alta do dólar, in� ação, baixa nas vendas, se junta ao aumento excessivo das contas nos últimos meses e afeta as empresas da Ceasa de São Paulo

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Ronaldo Quintieri da Secchi Agrícola

Variação do Dólar no ano

janeiro R$ 2,634fevereiro R$ 2,816

março R$ 3,139abril R$ 3,043maio R$ 3,061

junho R$ 3,111 julho R$ 3,223

agosto R$ 3,514setembro R$ 3,906

(Valor médio compra)

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frustração ao comentar sobre a atu-al situação do país. “Do meio do ano para cá que as coisas foram fi cando mais insustentáveis, até pela manei-ra que o câmbio começou a subir. A gente vive uma situação na qual não existe projeção positiva do dólar. Por

isso estamos no vermelho. Não há fruta que dê resul-tado”, diz Cristiano.As pessoas que im-

portam buscam em tudo quanto é lugar, não é só mais aqui na Ceagesp. Isso faz com que haja uma ofer-ta muito grande de fruta e os preços não conseguem subir. “A gente termina precisando vender, já que as frutas são perecíveis, precisa vender a preço de mercado. E, muitas ve-zes, o preço de mercado

é abaixo do preço dos custos”, diz o resignado Cristiano.O permissionário, hoje, não tem

onde se segurar. Dólar alto de um lado, o excesso de frutas por outro, mercado encolhido... “Todos os la-dos do nosso negócio são negativos. Fora o custo que a empresa tem hoje men-salmente”, ressalta o sócio da Frutícola Cacique. Cristiano tocou em

um ponto importante. Se não bastasse o problema externo, os permissioná-rios têm de encarar todas as difi culdades por ter uma empre-sa na Ceagesp, já que a Companhia vem difi cultando, e muito, a vida dos empresários que decidem inves-tir por aqui. O TPRU, por exemplo, aumentou, em apenas três meses, 21,28% (alta referente ao período 2000 e 2003) mais o reajuste anual

E S P E C I A L

do INPC, na faixa de 5,58%. Somado a essa taxa está o au-

mento expressivo do rateio nos últi-mos anos. Segurança, por exemplo, aumentou 113% de maio de 2013 a maio de 2015, números que não refl etiram em aumento de vigilantes. Aliás, nunca nos sentimos tão inse-guros. A Limpeza também teve uma alta expressiva no mesmo período: 62%. “A gente observa que nos últi-

mos dois anos todos os custos que compõem o pagamento aqui do box cresceu no mínimo 40%. Fora au-mento de salário dos funcionários. Os custos não param de crescer.” Já o lucro...”, diz Cristiano.Fica difícil falar de futuro quan-

do o presente é tão nebuloso. Por isso, as previsões não são nada po-sitivas, pelo menos para Cristiano. “A mudança não é em curto prazo. Vivemos uma crise forte. Crise, eco-nômica, política, crise de confi ança. Enquanto não houver uma mudança efetiva, o quadro tende a piorar.”

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Cristiano Mincarone da Frutícola Cacique

Edson da Distribuidora de Produtos Agrícolas Gois

Julho

R$ 608.283.574,63 236,371,05 t

R$ 2.573,43 Agosto

R$ 585.861.673,74 278.038,74 t

R$ 2.107,13

Preço médio da tonelada

Preço médio da tonelada

Movimentação e preço médio por tonelada

(Em agosto o ETSP comercializou mais que em julho, mas ganhou menos)

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E S P E C I A L

Campinas, sediou, de 23 a 26 de setembro, o 29º Congresso Anual da União Mundial de Mer-cados Atacadistas (World Union of Wholesale Markets/WUWM). Foi a segunda vez que o Brasil re-cebeu um encontro desse tipo ‒ a primeira foi em 2006, na capital São Paulo. O evento foi organizado pela

Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (ABRACEN). A en-tidade reúne 23 centrais de abaste-cimento, que são responsáveis pela gestão de 56 entrepostos atacadis-tas instalados em todo o país.Além do Brasil, outros 26 países

participaram do evento: África do Sul, Alemanha, Austrália, Bélgica,

Evento discute o abastecimento mundial Encontro, sediado em Campinas, contou com delegações de 26 países e painéis para re� etir sobre o setor

Chile, China, Colômbia, Honduras, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Índia, Méxi-co, Itália, Polônia, Reino Unido, Rús-sia, Turquia, Peru, Nepal, Uruguai, Costa Rica e Sérvia.Entre os destaques está o pai-

nel “Desafi os para a modernização

e construção de novos mercados atacadistas na América Latina”. Moderado por Manuel Estrada-Nora Rodriguez (Mercasa/Espa-nha), o debate contou com a presença de Julio César Serna Chávez (FICEDA/Mé-xico), Mauricio Arturo Par-ra (Corabastos/Colômbia), José Antonio Luna Bazo

(EMMSA/Peru) e Carlos Colacce Mo-linari (UAM/Uruguai).Vale destacar a Corabastos, da

Colômbia, a qual possui gestão com-partilhada, ou seja, uma parte é ge-renciada pelo poder público e outra pela iniciativa privada.

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“As vendas caíram muito”

Não é só quem trabalha com frutas importadas que está com di-fi culdades. Todos os outros setores da Ceagesp perdem com a atual si-tuação econômica brasileira. “O giro diminuiu muito. As vendas caíram drasticamente”, relata Edson Gois, gerente administrativo da empresa que leva o nome da família, do setor BPE. “Repare nisso: segunda-feira, 15h, e o mercado está parado. Isso nunca acontecia”, ressalta. Realmen-te, a crise é visível, basta caminhar no mercado e será possível ver as pessoas paradas, sem trabalho.

Para Edson, as vendas estavam boas até março de 2015 e ele tinha bom retorno fi nanceiro, já que os preços dos produtos se mantinham levemente altos. Hoje, ele teve de diminuir o preço e, para compensar, teria de aumentar as vendas. Porém, elas caíram, junto com os lucros. “Aquele cliente que pedia produto de 15 em 15 dias, hoje pede de 30 em 30”, exemplifi ca Edson, que já está na Ceasa há oito anos.Sem a necessidade de pergunta,

Edson ressalta o aumento das con-tas. “TPRU, rateio, tudo aumentou. Não sei números exatos agora, mas aumentou bastante.”

Vladmir Ferraz, gerente fi nan-ceiro da empresa Branco ‒ Batata e Cebola, do setor BPD, afi rma que de julho para cá a situação começou a piorar. “Nós não tivemos prejuízo ainda porque a empresa estava en-xuta. Estamos absorvendo as des-pesas. Mas a tendência é piorar”, lamenta Ferraz. Ele acredita que esse ano já não

haverá nenhuma melhora signifi cati-va. Porém, mantém certo otimismo quanto a 2016. “A gente que traba-lha no comércio tem de ser otimista. Ano que vem, talvez melhore a situ-ação.”

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N Ú M E R O S

Fonte: SEDES/Ceagesp

Produtos mais comercializados no ETSP em Agosto de 2015

Destino JULHO/15 AGOSTO/2015 SETEMBRO/2015 OUTUBRO/2015

TPRU E AU 2.695.000,00 2.818.000,00 3.117.000,00 3.112.000,00

Água 599.000,00 544.000,00 430.000,00 500.000,00

Energia Elétrica 1.267.000,00 1.252.000,00 1.235.000,00 1.181.000,00

Limpeza 2.180.000,00 2.165.000,00 1.926.000,00 2.028.000,00

Segurança 1.501.000,00 1.511.000,00 1.488.000,00 1.334.000,00

Fiscalização 541.000,00 568.000,00 556.000,00 614.000,00

Administração 302.000,00 298.000,00 353.000,00 397.000,00

Manutenção 2.000,00 166.000,00 180.000,00 159.000,00

IPTU 882.000,00 883.000,00 882.000,00 881.000,00

Seguro 71.000,00 70.000,00 70.000,00 71.000,00

Ambulância 78.000,00 78.000,00 78.000,00 78.000,00

Portaria 754.000,00 802.000,00 827.000,00 834.000,00

Outros 37.000,00 37.000,00 48.000,00 68.000,00

Total 10.909.000,00 11.192.000,00 11.190.000,00 11.257.000,00

Saiba o que você paga todos os meses para a Ceagesp

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10Fonte: SEDES/Ceagesp

V E R D U R A S

Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg

Milho Verde 4.957.520 0,75

Repolho Verde 3.725.736 0,63

Alface Crespa 1.815.648 1,72

Alface Americana 1.717.982 1,29

Couve-Flor - 990.096 1,90

Couve Manteiga 913.044 1,41

Brócolis Ramoso 841.200 2,17

Acelga - 792.360 0,91

Brócolis Ninja 693.310 1,97

Escarola - 444.072 1,60

Produto

Milho

Repolho

Alface

Alface

Couve-Flor

Couve

Brócolis

Acelga

Brócolis

Escarola

D I V E R S O S

Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg

Batata Lavada 15.339.900 1,37

Cebola Nacional 5.239.060 3,98

Cebola Est. Espanhola 3.263.100 3,61

Batata Asterix 2.089.050 1,76

Batata Escovada 2.000.350 1,82

Coco Seco 1.315.980 1,47

Cebola Est. Holandesa 951.200 -

Ovos Branco 890.322 3,96

Alho Est. Chinês 851.180 11,00

Cebola Estrangeira 471.120 4,39

Produto

Batata

Cebola

Cebola

Batata

Batata

Coco

Cebola

Ovos

Alho

Cebola

L E G U M E S

Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg

Tomate Comum 24.220.504 2,59

Cenoura - 7.721.220 1,88

Chuchu - 5.134.404 1,03

Batata Doce Rosada 5.068.756 1,24

Abobrinha Italiana 3.527.200 1,36

Mandioca - 2.605.878 0,74

Beterraba - 2.353.452 1,46

Berinjela Comum 2.327.922 2,62

Pepino Comum 2.297.218 1,30

Pimentão Verde 2.300.331 1,99

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Produto

Tomate

Cenoura

Chuchu

Batata Doce

Abobrinha

Mandioca

Beterraba

Berinjela

Pepino

Pimentão

F R U T A S

Produto Variedade Kg (Total) R$/Kg

Laranja Pera 21.701.350 1,12

Mamão Havai 8.427.612 1,78

Melancia Red./Comp. 7.989.830 1,36

Limão Taiti 7.971.375 2,22

Tangerina Poncan 6.756.112 2,44

Maçã Gala 6.027.372 3,89

Abacaxi Perola 5.263.333 2,60

Tangerina Murcot 5.003.752 1,47

Mamão Formosa 4.859.871 1,85

Laranja Lima 4.842.125 1,23

Mês R$ Toneladas

Set/14 565.532.055,63 265.802,08

Out/14 597.101.203,47 298.516,15

Nov/14 594.101.202,47 266.763,55

Dez/14 649.949.067,73 299.270,09

Jan/15 453.866.572,66 285.396,96

Fev/15 412.212.986,15 247.519,09

Mar/15 641.110.753,27 288.854,86

Abr/15 612.253.633,64 275.132,67

Mai/15 579.762.858,16 260.209,94

Jun/15 586.304.713,34 265.963,94

Jul/15 608.283.574,63 236.371,05

Ago/15 585.861.673,74 278.038,74

Movimentação ETSP

Fonte: SEDES/CeagespFonte: SECOB/Ceagesp

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E N T R E P O S T O

O dia 16 de outubro marca a data em que foi criada a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO ‒ Food and Agri-culture Organization), em 1945.Esse dia já é reconhecido em

mais de 150 países, e é considerado importante para informar e cons-

cientizar a opinião pública quanto às questões relacionadas à nutrição e à alimentação em todo o mundo, destacando a luta contra a fome, que atinge diversas populações. O Dia da Alimentação também

tem por objetivo chamar a atenção da sociedade sobre a importância da

segurança alimentar e garantir uma alimentação adequada para todos e o combate a fome. O setor de hortifrutis, através das

Ceasas e seus permissionáros fazem parte da cadeia agroalimentar e con-tribuem para que uma alimentação saúdavel seja acessível para todos.

16 de outubro - Dia da Alimentação

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revista sincaesp - outubro de 2015

P A R C E I R O S

Espaço reservado para

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